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ANNO XX Rio de Janeiro Segunda-feira, 24 de Novembro de I93ú N. 6,825 Director t Augusto de Lima Gerente t .Vusco Lima /•= Propriedade iln Sociedade Antinymu A NOITK ASBIGNATURABi For t meiet . m m . m m m m ih»ooo Por 11 meiea « v . .«.«., SfifOOO NUMERO AVULSO 100 RÉIB wwmsm «t-m-SÊP^ÇÍ0, ADMINISTRAÇAO E OFFICINAS: PRAÇA MAUÁ, 7 TELEFHONESs 4—4.3U (Hfiilo de llgoçSe» Intcrnii») ¦1--6.330 (Llgaç-Sei dlreclui) 3—1556 (Inforiniiçõei») AGENCIADO LARGO DA CA RIOCA i Tclcplionc t 2-^19 L8 A88IUNATUKAS; Por r, meiei . . A . , . . . lHtOOO Por 12 in.-/.-» ..... v v . . 3I.ÍQ00 NUMERO AVULSO 100 UÉ1H E tempo A CAMINHO DO EXÍLIO ^_^ PW.WWW—«liw ¦¦»«*«M ¦.»- .' il.iii-in ¦ iii»,» ii . ii i .m ,m Q.um ¦ l ,- .. » w». .~i,.i «, i | | S-Bmmtmmm» m0mmÊ0mmm.^mmmÊtmmm^^tu .mt ,»mii—imlni-4» Li- li.*.' nl» Parece ser de unanime consenso a òpportunidãde para o Governo Pro- vi/iorio iniciar as reformas argunicus io programma revolucionário. Estai eram do programma tia Alliança Li- beral, ratificadas e precisamente, de- Unidas na plataforma tia esplanada do Caslello, e ampliadas pelas exi- ¦jencins da campanha. lemos dita que nenhum homem ie Eslado reuniu jamais, nesle ou no mlígo regime, maior somma dc po- ieres, aiirenltuio dc confiança e pres- tigio popular, do que o Sr. Getulio Vargas. Levado o seu nome. tis ur- nas de 1" </e março, c 'seguramente eleito, se cxpungido o pleito dus fran- des e violências que deram maioria ao Sr. Julio Prestes; erguido dc vo- vo o seu nome como bandeira do mo- vtmento nacional, quc derrubou o presidente Washington Luis, c mudou a fuce politicu du paiz; depositário unico da confiança do povo riogran- dense, tornado uniu expressão po- lilira pela "união sagrada", que elle soube realisar; confirmado chefe pnr- Iodas as forças políticas, que acom- panharam a acção rcdemplora da Pa- rahgba e dc Minas Gcraes; o presi- dente Getulio Vargas pode diclar neste momento, com plena segurança, o destino do Brasil, de accordo com os compromissos assumidos na sua pia- taforma. Fora um erro dc visão e falta irre- pnriiiicl devolver a solução dos gran- des problemas políticos actuaes á de- liberação da futura assembléa consti- liiinlc. Além de que esta terá de receber ns seus poderes da mesma origem, de que proveiu o acluat presidente, da- da a extensão dominadora da sua acção, que comprchendeu todo o povo brasileiro! è bem sabido, pela amar- ga experiência quc temos, t'e como sãn tratados os negócios nas reuniões numeretas, dc que resultam muitas vezes verdadeiras monstruosidades, nu, quando menos, leis obscuras, de- ficientes, contraditórias, como obrns que são dc factura heterogênea, mui- las vezes elaborada no tumulto e confusão. As facções parlamentares, cam que se deve .sempre contar, por- que ha sempre motivos au pretextos para paixões políticas, as facções of- ferecem embaraço ao exame refle- elido das leis e deformam a melhor obra prima offerecida d deliberação Iroislativa. Temos a experiência da Constituin- le do Império, que foi dissolvida por Pedro 1, e da Constituinte da Repu- bliea, cujos tumultos determinaram, mezes depois, o golpe de Estado dc 3 de novembro, que dissolveu o Con- gressa Nacional. Responsável perante a Nação pelos compromissos que cila sanecionou por um plebiscito armado, não tarde o illustre brasileiro em assumir a res- lionsabilidadc dc os executar. A esses compromissos são prelimi- nares reformas, que constituem as ba- ses e os pilares do regime represen- talivo e da Federação:—a garantia do volo livre, a autonomia local effecti- va, solidariedade e interdependência das unidades políticas, além de ou- Irns elementos, que assegurem a cgual- dade das delegações, e entre elles o da reforma da divisão politica do pniz. Para issn se fez a Revolução, e a Revolução pelo seu órgão executivo. deve realisal-o; que para tanto lhe deu poderes nesse que repetimos cha- mar "plebiscito armado", que ou- Ira coisa não foi, a Revolução de 3 de outubro. Augusto de Lima. Os fascistas finlándezes procuram organisar seu partido HELSINGFORS, 23 (A. B.) Os ixllierentcs do movimento "Lappo", que são os fascistas finlándezes, es- tão reunidos em congresso procuran- do organisar um partido político sob bases sólidas e dirigil-o principal- mente contra os communistas. Os "lapponistas" pretendem pro- por a candidatura do ministro Svi- nhufvun para a presidência da Re- publica. A partida do Sr. Octavio Manga- beira iit.i.iai lllll Milllllll MlihiiiiiIllllllllltt iiii.iiiiiiiiaii.',,'m,,,,*',"!í'!I!I*íII"!I!'!!III!í!Im!I Dr. Octavio Mangabeira O Sr. Octavio Mangabeira, ex-minis- tro das Relações Exteriores, segue amanhã, a bordo do "Conte Verde", para a Europa. Acompanham-no sua Exma. esposa, Sra. D. Esther Pinho Mangabeira, e filha. O ex-ministro desembarcará cm Ge- nova. No "Cap Polônio" segue também para a Europa, amanhã, o Sr. Corio- lano de Góes, cx-chefe dc policia do Districto Federal As impressões do enviado especial da A NOITE a bor- do do "Alcântara" Uma sensacional entrevista com o ex-ministro da Guerra As boas disposições do Sr. Prado Júnior O menu do Sr. Washington A bordo do "Alcântara", entre os passagelrns de 1* clnnite, encantrn*se o Dr. Manoel lirrnar.llnu. nono cnmpnnhrlrn c enviado especial da A NOITE, afim dc arnmpanhnr, nn exílio, o ex-presidente dn Ilepubllca, o ex-mlnlslrti dn Guerra c o antigo prefeito dn Dlstrlrln Federal, Sr. 1'rntln Júnior. Mnnncl Ilernnrdlnn não .'¦ npt-iu.s um jf.rnnli-.ta t|ue conhece n hcii "inellrr". V.'. sobretudo, um ernnrie repórter. A primeira reporia* gem aérea que ne fer. no Hrasil fnl renllM.tln pnr elle. Cnlu dt. apparelho que o levava, nn altura de Htinta ('nthnriiii., mas kiiIvi.ii a reportagem. Us leitores da A NOITK devem lembrar-se dn quc Manncl llcrnnrttlno então escreveu. Viii.li.inl» no "Alcântara" elle noa enviou, pelo radio, suas primeiras Impressões. Kllns ahi estão, cnn- stiliiinri» um verdndelro huccchho pela oriKlnnlItlaile c ate pela rua leveza c brilho. Rrstn ricclnrar quc nân no* tlrlamos, hn mnis tempo, n iria tle Mnnncl ll.-riii.nlii.», no "Alrimti.ru", para não cmhnrnçar, dc qualquer modo, a riellcailn c rilfficll missão ile que vne Investido. Hoje, porém, não hn mais neccssirintle do slglllo. 0 Sr. Washington Luis não quer saber de entrevistas BORDO DO ALCÂNTARA, 22 (Do enviado especial dn A NOITE) Levanto-me muito cedo e encaminho-me logo para o derk. O Sr. Washington Luis gosa* va, no Rio, a fama dc inadrii- gador. Elle amava os passeios matutinos c cu estava certo que o ex-presidente não deixaria dc continuai*!»*, a bordo, aspiran- do o ai* puro do oceano largo. Mas o Sr. Washington se effe* ativamente alimentava esses ha* bitos, modificou-os na travessia que vamos fazendo. Estamos na altura de Ama* ralina e hoje ainda não lhe en* sejo de pôr-lhe os olhos. Hon* tem, avistei-o algumas vezes, quando passeava, no deck su* perior, aquelle que fica lado a lado do salão de musica do "AI* cantara". Acompanhava-o uma de suas filhas. Poucas falas. Ar apprehen* sivo. Aliás a sua physionomia também se alterou bastante. Tem as faces mais cavadas, o aspecto possivelmente fatigado, o ar de quem envelhece antes do tempo... O busto erecto e que ainda nos a impressão do homem de tempera rija, dc genio alcvimliiilo. Procurei ouvil-o, em certo momento que me pareceu aza* do. Respondeu-me com uma recusa prompta. Tão promptn e decidida que não me animei a insistir. E não insisti. E' bem provável que mais adeante, vencidos alguns dias de viagem, elle se venha a humanisnr com o jornalista. . . O jornalista, para o ex-presidente, deve re* presentar, neste instante, um papel muito pouco sympathico. Foi- comprehendendo isso que eu achei conveniente accei* tar sem resistência a sua nega* tiva. Veremos o que é possivel fa- zer mais tarde. . . 0 Sr. Prado Júnior uma creatura absolutamente feliz... BORDO DO ALCÂNTARA, 22 (Do enviado especial da A NOITE) O Sr. Antônio Pra* do Júnior não parece um exila- do politico.. . Passeia á vonta de e apparenta a physionomia de um homem feliz. Eu não lhes posso dizer, cm verdade, que esse homem te- nha qualquer peccado a ator* mentar-lhe a consciência... Se a appurcncia não mente, o quc cila, no ex-prefeito do Districto Federal, nos revela, c uma abso* lula tranquillidadc. . . Hoje, pela tarde, tentei uma entrevista. Meia dúzia de pala* vras que fossem. . . Recusa im- mediata, porém sem irritações. Recusa amável. Passeia, assiste, algumas vezes, aos banhos de mar, na piscina do "Alcântara", e gosta presenciar os sports de bordo, comquanto ainda não o tenha visto cultival-os. Emfim, exhibe o ar de uma creatura sem apprehensões. O general Sezefredo dos Pas* sos é que não apparece desde á saida da Guanabara. Vi-o reco- lher-se ao seu beliche, o de nu- mero 24, e desde então acredi- to que não saiu mais. Ouvi di- zer que passa mal a bordo. En* jôa, sem duvida. Também nãc é visitado. Nem o Sr. Washington Luis, nem o Sr. Prado Júnior foram, até agora, vel*o. A familia do Sr. Washin* gton Luis não soffre o aborre* masmm o r. ffv.-MnntHW«BM«Mwiw ¦ *r*v>- ai-BK Manoel Bernardino cimento muito communi nas viagens*transatlânticas. Os fi* lhos do ex-presidente c o seu genro fazem sport, conversam animadamente, passeiam. A Sra. Sophia Pereira de Sousa, essa é que parece mais retrai- da. Acompanha, ás vezes, o seu esposo. Todavia, é discreta. Vem pouco aos decks. Isola-se dos grupes de passageiros gente de varias nacionalidades, inglezcs, sobretudo, para quem o drama politico brasileiro, que apressou a viagem do senhor Washington, pouca curiosida- de desperta. . . 0 general Sezefredo, o Sr. Washington e o Sr. Prado Júnior BORDO DO ALCAINTARA, 23 (Do enviado especial da A NOITE) Fez hoje um bello dia, muito claro e sobretudo agradável. Parece que a Primavera co* meçu. O mar transparente. O eco esplendido, brilhante. Os passageiros amanheceram qua* si todos bem dispostos. Pro* curei os meus "affeiçoados" e observo que o general Sezefredo dos Passos permanece recluso. Não compareceu, até agora, á mesa. Faz as refeições no seu ca* marote. Não passeia. O Sr. Prado Júnior é que cada vez mais se torna um ho- mem feliz, alegre, expansivo. Ama as boas palestras e julgo que não despresa os bons pra* tos. As suas refeições não se* rão demasiado abundantes mas são tomadas com o prazer de uma pessoa que sabe estimai* as verdadeiramente.,.'. , O Sr. Washington Luis com* parece sempre ao almoço e ao jantar com sua familia». Seis pessoas e elle, sete. Fala á mesa em tom discreto. Gestos e alti- tudes moderadas. A's vezes, noto que a sua physionomia toma certos tons de melanco* lia. Hoje, está mais abatido, mais acabrunhado. Não compareceu á missa, que um sacerdote catholico ceie- brou, de manhã. (CONTINUA NA 2 Em pleno regime cia d emocracia 0 que presentemente se observa nas salas dc espera dos palácios ministeriaes 0 "sans-façon" de certos cavalheiros que exigem recompensas por serviços que não prestaram á Revolução SK9"™ HkA '-¦'¦'' t"~ P* Mo:F^^^^^^^^^mW^mm^^^M^fÀ^(ã 'r Mf* x? —'~v. i;-• ¦ - ^r***? ^mrWm ^^ÊÊ^SÊKBm\W IÍB Sfâl&ÍBBkiwySÊwH '-WÊm^^am^^mmV^ÊÊÊa^W^mmm:WK^M O Ministério 0 movimento triumpliniile de outu- bro não mudou apenas o panorama politico do paiz. Fez mais. Creou umn casta de patriotas de "papo verme- llio", opportimislas, que desejam vi- ver pnr.isitnriamcnlc á sombra dos que prepararam o advento da Repu- bliea' nova. E' fácil identifical-os: quem se der ao trabalho de percor- rer, a qualquer hora do dia, as sn- las dc espera dos ministérios c rc* partições publicas mais importantes, enconlrnl-os-á fatalmente, repimpados sem cerimonia nos "maplcs" confor- laveis, a desenvolver a loquacidatlc costumeira. Dizcm-sc* amigos dc to- tios os ministros. Falam nos contínuos com ar tle superioridade, fingindo mandar lambem o "seu pedaço" nos destinos da Ilepublica. Uns pândegos, cnifim, esses cavalheiros, de muita prosapia e poucas idéas, que frequen- Inm os gabinetes e ante-salas dos mi- nisterios, arrotando prestigio e exi- gintlo recompensas por serviços que não prestaram a Revolução... São 14 horas e 35 minutos no relo- gio do gabinete do ministro da Justi- ça. A sala dc espera, cm cujas pa- redes forain pendurados os retratos dos políticos que oecuparam a pasta, eslá literalmente cheia. Não ha uma cadeira vnsia. «Muitas senhoras, que tnmbem desejam falar ao «Sr. Os- wnltlo Aranha, conservam-sc democra- ticnmcntc dc pé. Entrai afinal o poli- tico gaúcho, c logo as portas do ga- binele se abrem, dc par cm par, en- eheiitlo tle esperanças os corações um tanto tlesilludidos dos quc vão pleitear empregos, ou solicitar oulros favores. E' raro, muito raro mesmo, entre os presentes, tlestnear-se alguém quc tenha qualquer assumpto de in- tecesse publico a tratar com o mi- nistro. São, quasi Iodos, pessoas nc- cessitadas, batidas pelo infortúnio, quc PAGINA) ali vão pedir um emprego modesto, #*>4K**M-*:*****X,*.**H,*>*M**^ «A A»**»-** »*> A A t>VJ<i**«**«J«*I«i*v v*«*** A -atou de diplomas ass oílieiaos ias Escolas k Estai ísí a I lilioia ¦ m B|B]^^ A chegada do presidente Getulio Vargas á Escola dc Estado Maior Dois aspectos da entrega dos di- plomas pelo chefe do governo Os novos offieiaes prestando compromisso Como noticiámos, realisaram-se ho- je, com a presença do Dr. Getulio Vargas, dos ministros da Guerra c da Marinha, autoridades e numerosos of- ficiaes, as cerimonias, da entrega dos diplomas dos offieiaes que con- cluiram o curso da Escola de Estado- Maior c declaração dos aspirantes da Escola dc Intcndcncia. O presidente Getulio Vnrgas che- gon á Escola de Estado-Maior do Exercito precisamente ás 9 horas, acompanhado dos ministros Leite de Castro e Isaias de Noronha e general Andrade Neves, chefe de sua casa «ni- litar, sendo prestadas a S. Ex. as continências militares do estylo por uma companhia da Brigada Militar gau'cha, sendo recebido pelo coronel Raymundo Barbosa, commandante da Escola, c generaes Borba, Pantaleão Teiles, Mariante, Aranha, Malan d'An- grogne e outras altas patentes do Exercito e da missão militar fran- ceza. Em seguida, o presidente foi con- CONTINU'A NA ULTIMA HORA da Justiça ou ás vezes o que não c raro solicitar do ministro a reparação dc injusiiças de que foram victimas nas passadas administrações. Mas ha instantes em que se quebra o ambiente cerimonioso das audien- cias publicas, com a intempestiva cn- trada de um dos taes indivíduos de muita prosapia c poucas idéas, que vac afastando bruscamente os que se installaram á porta do gabinete e marcha, sereno e convencido, com a maior calma deste mundo, em dire- cção á mesa do ministro. Ha dias, um continuo quiz barrar a entrada de um typo desses, negando- sc a annuncial-o ao Sr. Osvaldo Ara- nha. O homem gritou, esbravejou, e como dispunha de bons pulmões, fez um "mecting" em regra, dizendo que era revolucionário c que dali sai- ria quando tivesse abraçado o novo ministro. Por fim, deixaram-n'o cn- Irar. O Sr. Aranha perguntou-lhe at- tenciosamente o que clle desejava. E o cidadão anónymo, vermelho de cn- thusiasmo, gesticulando muito, fot admirável de coragem e desprendi- mento: ²Dr. Aranha, eu sou um revolu- cionario quc deseja prestar serviços ao paiz; e para mostrar-lhe a minha de- dicação, estou disposto a trabalhar como seu secretario particular, sem remuneração alguma.* ' Os assistentes riram. O ministro agradeceu a hóa vontade do "pátrio- ta" e declarou-lhe que quando tivesse necessidade de seus serviços mandaria chamal-o... .Outro episódio que merece regis- to. Uma senhora, modestamente tra- jada, procurou o Sr. Oswaldo Ara- nha, no seu gabinete. Tinha urgen- cia cm falar com o ministro. Era as- sumpto importante declarou ao continuo, que veiu attendel-a. Quan- do chegou a hora da entrevista, a ínulherzinhn, sem mais preâmbulos, disse ao que ia: ²Sou de Minas, "seu" doutor, e quero dinheiro e passagem para po- der voltar á minha terra. O Sr.. -Oswaldo Aranha deu-lhe uma cédula tle 20?000. A mulher guardou o dinheiro na bolsa e insistiu na cantilena: ²Agora quero a passagem, pois sem ella eu não posso seguir para Minas. O ministro aconselhou-a que fosse á Policia. certamente lhe arranja- riam um passe tle favor. Mas a mu- lher não achou boa a solução. E tan- lo pediu, tanto insistiu, que, afinal, para se livrarem do estafermo, os of- ficiaes de gabinete sc quotisaram e fizeram-lhe entrega da quantia ne- cessaria á compra da passagem. Essa historia de democracia é mui- to boa, mas não deixa de trazer cer- tos aborrecimentosinhos. Que o diga o Sr. Oswaldo Aranha, obrigado, por dever de officio, a receber diariamen- te algumas centenas de pessoas. Como era natural, desviada a at- tenção do ministro dos assumptos pro-' priamente administrativos para at- tender aos negócios particulares das pessoas quc o procuravam, começou a avolumar-se o expediente da pas- ta, requerendo providencias radicaes e immediatas. Uma medida se impu- nha: a limitação do numero de au- diencias. E esta o ministro da Jus- tiça acaba de tomar, annunclando que receberá cm audiência publica, ás segundas, quartas e sextas-feiras, das 14 ás 16 horas. , Ficam, pois, avisados, os cândida- tos a empregos, de ambos os sexos: o Sr. Oswaldo Aranha precisa tra- balhar e attenderá ás pessoas que o procurarem nos tres dias da sema- na e dentro do horário que estabe- leceu. A Bélgica também é vi= ctíma das cheias BRUXELLAS, 23 (A. B.) As chuvas destes últimos dias provoca- ram inundações de alguns rios. O Mosa inundou grande parte da re- gião das minas, e o Sambre invadiu parte da cidade de Charleroi que foi evacuada pelos habitantes. A fabri- ca de a.- liquido existente nesta ulti- ma cidade, também attingida pelas águas, está ameaçanda os arredores, pois temem-se explosões mais graves do que, as primeiras assignaln- das. As tropas da guarnição collaboram nos serviços de soeeorro "aos habitan- tes. giu da prisão MADRID, 24 (U. P.) Annuncia-se officialmente que o comandante Ramon Franco fugiu da prisão na madrug«*ida dc domingo. Tagore e a nova edu- cação russa Como se desenvolvem as aptidões culturaes do povo NOVA YORK, outubro (Communi- endo especial da Agencia Brasileira) T.igorc, o conhecido philnsopho e educador indiano, cnlrevlstndo por jornalistas americanos sobre os po- lilcmns cducncionnes tln Russin cnn- tcmpornnen, tlisse o seguinte: ²A Rússia realisou um milagre, em matéria educativa, F.slivc cm Mos- cou c. verifiquei que os operários o cnrnponezes russos recebem os bene- ficios de uma educação, que visa não apenas escravisal-os ás industrias, mas desenvolver-lhes as aptidões cul- turaes. Encontrei os cinemas, os museus, os thealrns c outros centros de vida cultural apinhados de gente, ansiosa de cultura. Sob o regime rio czar, *s massas eram tão estúpidas e ignoranles como as da índia. Em meu paiz, apenas 5 "|" dn popu- lação recebem os benefícios da instru- cção nem sequer os dn verdadeira educação. Observei ndeantou o notável poeta e escriptor em toda a Rus- sia nova um necentundo amor pela instrucção c uma serie indiscutível dc belleza. Antigamente os conflictos religio- sos e raciaes, na terra de Lcnínc, eram tão communs e terríveis como na índia contemporânea. Hoje, não existem mais. .ludeus, christão, armênios c nrabes aprendem a lição da cooperação. A uma nova pergunta dos intellc- ctuaes "yankees" sobre a situação politico-economica do paiz por clle visitado, assim respondeu o entrevis- tado: ²Sem duvida, as autoridades rus- sas utilisam-se de suas instituições educativas para propagar os funda- mentos de suas doutrinas políticas e econômicas. A esse respeito, porem, nada adean- tarei. Intcressava-me apenas a obra edu- ¦Ural» J BEfiSfi^v^A^-v- W^3m/lmm\^m\y- ¦'• : ¦ í <lf*;'.c-# - A. lí-i-fA iWí ^?! t> ^ *" í ; i k' / •«',' í •'»'"#¦>','¦>$• ' ' ' * i*iW&ÊÈÈÊÊmiÊ8: * mmsmm^aumismmmmMmmmwtmsammmu aa ¦- ^ ¦•"'¦^r-^ítí O poeta e philosopho Tagore cativa quc está sendo levada a effei- to, marcando o advento de uma nova humanidade. O serviço da humanidade bem pódc ser a nova religião do povo russo. A ilSia de -Oiaei^e- s@y vae ficar sem GUERNESEY, (ilha do canal da Man- cha), 24 (U. P.) Pela primeira vez em 727 annos, esta pequena ilha vae ficar sem uma guarnição militar. A' meia noite de hoje, o segundo b.talhão do regimento real de West Kent embarcará, para Aldcrshot, e não será substituído. Desde 1203 que existe cm Guernescy uma guarnição de tropas inglezas, ex- cepto num curto periodo do começo do século XVIII, durante a guerra com a Hcspanha. A partida dessas tropas representa um severo golpe financeiro para a pe- quena ilha e quando o. Ministério da Guerra annunciou que o batalhão não seria substituído, foi feito daqui um vehemente appello no sentido de que tal n.") acontecesse, mas o ministro, por "motivos econômicos", não atten- deu. A milicia desta ilha A de trezentos homens. Grande temporal causa ferimentos e prejuízos em Vienna VIENNA', 24 (U. P.) Sessenta pessoas foram feridas por destroços oceasionados por uma terrivel venta- nia é forte chuva que desabou sobre esta capital. Numerosos acroplan.s foram darhnificados no nereodromo local.

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ANNO XX Rio de Janeiro — Segunda-feira, 24 de Novembro de I93ú N. 6,825

Director t

Augusto de Lima

Gerente t .Vusco Lima

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Propriedade

iln Sociedade Antinymu

A NOITK

ASBIGNATURABiFor t meiet . „ m m . m m m m ih»oooPor 11 meiea « v „ . .«.«., SfifOOO

NUMERO AVULSO 100 RÉIBwwmsm

«t-m-SÊP^ÇÍ0, ADMINISTRAÇAO E OFFICINAS: PRAÇA MAUÁ, 7TELEFHONESs 4—4.3U (Hfiilo de llgoçSe» Intcrnii») ¦1--6.330 (Llgaç-Sei dlreclui) 3—1556 (Inforiniiçõei»)

AGENCIADO LARGO DA CA RIOCA i Tclcplionc t 2-^19 L8

A88IUNATUKAS;Por r, meiei . . A . , . „ . . lHtOOOPor 12 in.-/.-» ..... v v . . 3I.ÍQ00

NUMERO AVULSO 100 UÉ1H

E já tempo A CAMINHO DO EXÍLIO^_^

W.WWW—«liw ¦¦»«*«M ¦.»- .' il.iii-in ¦ iii»,» ii . ii i .m ,m .um ¦ l ,- .. » w». .~i,.i «,i | | S-B mmtmmm» m0mmÊ0mmm.^mmmÊtmmm^^tu .mt ,»mii—imlni-4» i- li .*.' nl»

Parece ser de unanime consenso aòpportunidãde para o Governo Pro-vi/iorio iniciar as reformas argunicusio programma revolucionário. Estaieram do programma tia Alliança Li-beral, ratificadas e precisamente, de-Unidas na plataforma tia esplanadado Caslello, e ampliadas pelas exi-¦jencins da campanha.

Já lemos dita que nenhum homemie Eslado reuniu jamais, nesle ou nomlígo regime, maior somma dc po-ieres, aiirenltuio dc confiança e pres-tigio popular, do que o Sr. GetulioVargas. Levado o seu nome. tis ur-nas de 1" </e março, c 'seguramenteeleito, se cxpungido o pleito dus fran-des e violências que deram maioriaao Sr. Julio Prestes; erguido dc vo-vo o seu nome como bandeira do mo-vtmento nacional, quc derrubou opresidente Washington Luis, c mudoua fuce politicu du paiz; depositáriounico da confiança do povo riogran-dense, tornado uniu sò expressão po-lilira pela "união sagrada", que ellesoube realisar; confirmado chefe pnr-Iodas as forças políticas, que acom-panharam a acção rcdemplora da Pa-rahgba e dc Minas Gcraes; o presi-dente Getulio Vargas pode diclar nestemomento, com plena segurança, odestino do Brasil, de accordo com oscompromissos assumidos na sua pia-taforma.

Fora um erro dc visão e falta irre-pnriiiicl devolver a solução dos gran-des problemas políticos actuaes á de-liberação da futura assembléa consti-liiinlc.

Além de que esta terá de receberns seus poderes da mesma origem, deque proveiu o acluat presidente, da-da a extensão dominadora da suaacção, que comprchendeu todo o povobrasileiro! è bem sabido, pela amar-ga experiência quc temos, t'e comosãn tratados os negócios nas reuniõesnumeretas, dc que resultam muitasvezes verdadeiras monstruosidades,nu, quando menos, leis obscuras, de-ficientes, contraditórias, como obrnsque são dc factura heterogênea, mui-las vezes elaborada no tumulto econfusão. As facções parlamentares,cam que se deve .sempre contar, por-que ha sempre motivos au pretextospara paixões políticas, as facções of-ferecem embaraço ao exame refle-elido das leis e deformam a melhorobra prima offerecida d deliberaçãoIroislativa.

Temos a experiência da Constituin-le do Império, que foi dissolvida porPedro 1, e da Constituinte da Repu-bliea, cujos tumultos determinaram,mezes depois, o golpe de Estado dc 3de novembro, que dissolveu o Con-gressa Nacional.

Responsável perante a Nação peloscompromissos que cila sanecionou porum plebiscito armado, não tarde oillustre brasileiro em assumir a res-lionsabilidadc dc os executar.

A esses compromissos são prelimi-nares reformas, que constituem as ba-ses e os pilares do regime represen-talivo e da Federação:—a garantia dovolo livre, a autonomia local effecti-va, solidariedade e interdependênciadas unidades políticas, além de ou-Irns elementos, que assegurem a cgual-dade das delegações, e entre elles oda reforma da divisão politica dopniz.

Para issn se fez a Revolução, e aRevolução pelo seu órgão executivo.deve realisal-o; que para tanto lhedeu poderes nesse que repetimos cha-mar — "plebiscito armado", que ou-Ira coisa não foi, a Revolução de 3de outubro.

Augusto de Lima.

Os fascistas finlándezesprocuram organisar

seu partidoHELSINGFORS, 23 (A. B.) — Os

ixllierentcs do movimento "Lappo",que são os fascistas finlándezes, es-tão reunidos em congresso procuran-do organisar um partido político sobbases sólidas e dirigil-o principal-mente contra os communistas.

Os "lapponistas" pretendem pro-por a candidatura do ministro Svi-nhufvun para a presidência da Re-publica.

A partida do Sr.Octavio Manga-

beira

iit.i.iai lllll Milllllll Ml ihiiiii Illlllllll ttiiii.iiiiiiiiaii. ',,'m,,,,*',"!í'!I!I*íII"!I!'!!III!í!Im!I

Dr. Octavio MangabeiraO Sr. Octavio Mangabeira, ex-minis-

tro das Relações Exteriores, segueamanhã, a bordo do "Conte Verde",para a Europa.

Acompanham-no sua Exma. esposa,Sra. D. Esther Pinho Mangabeira, efilha.

O ex-ministro desembarcará cm Ge-nova.

No "Cap Polônio" segue tambémpara a Europa, amanhã, o Sr. Corio-lano de Góes, cx-chefe dc policia doDistricto Federal

As impressões do enviado especial da A NOITE a bor-do do "Alcântara" — Uma sensacional entrevista como ex-ministro da Guerra — As boas disposições do Sr.

Prado Júnior — O menu do Sr. WashingtonA bordo do "Alcântara", entre os passagelrns de 1* clnnite, encantrn*se o Dr. Manoel lirrnar.llnu. nono

cnmpnnhrlrn c enviado especial da A NOITE, afim dc arnmpanhnr, nn exílio, o ex-presidente dn Ilepubllca, oex-mlnlslrti dn Guerra c o antigo prefeito dn Dlstrlrln Federal, Sr. 1'rntln Júnior. Mnnncl Ilernnrdlnn não.'¦ npt-iu.s um jf.rnnli-.ta t|ue conhece n hcii "inellrr". V.'. sobretudo, um ernnrie repórter. A primeira reporia*gem aérea que ne fer. no Hrasil fnl renllM.tln pnr elle. Cnlu dt. apparelho que o levava, nn altura de Htinta('nthnriiii., mas kiiIvi.ii a reportagem. Us leitores da A NOITK devem lembrar-se dn quc Manncl llcrnnrttlnoentão escreveu.

Viii.li.inl» no "Alcântara" Já elle noa enviou, pelo radio, suas primeiras Impressões. Kllns ahi estão, cnn-stiliiinri» um verdndelro huccchho pela oriKlnnlItlaile c ate pela rua leveza c brilho. Rrstn ricclnrar quc nân no*tlrlamos, hn mnis tempo, n iria tle Mnnncl ll.-riii.nlii.», no "Alrimti.ru", para não cmhnrnçar, dc qualquermodo, a riellcailn c rilfficll missão ile que vne Investido.

Hoje, porém, não hn mais neccssirintle do slglllo.

0 Sr. Washington Luis nãoquer saber de entrevistas

BORDO DO ALCÂNTARA,22 (Do enviado especial dn ANOITE) — Levanto-me muitocedo e encaminho-me logo parao derk.

O Sr. Washington Luis gosa*va, no Rio, a fama dc inadrii-gador. Elle amava os passeiosmatutinos c cu estava certo queo ex-presidente não deixaria dccontinuai*!»*, a bordo, aspiran-do o ai* puro do oceano largo.Mas o Sr. Washington se effe*ativamente alimentava esses ha*bitos, modificou-os na travessiaque vamos fazendo.

Estamos na altura de Ama*ralina e hoje ainda não lhe en*sejo de pôr-lhe os olhos. Hon*tem, avistei-o algumas vezes,quando passeava, no deck su*perior, aquelle que fica lado alado do salão de musica do "AI*cantara". Acompanhava-o umade suas filhas.

Poucas falas. Ar apprehen*sivo. Aliás a sua physionomiatambém se alterou bastante.Tem as faces mais cavadas, oaspecto possivelmente fatigado,o ar de quem envelhece antesdo tempo... O busto erecto eque ainda nos dá a impressãodo homem de tempera rija, dcgenio alcvimliiilo.

Procurei ouvil-o, em certomomento que me pareceu aza*do. Respondeu-me com umarecusa prompta. Tão promptne decidida que não me animeia insistir. E não insisti. E' bemprovável que mais adeante,vencidos alguns dias de viagem,elle se venha a humanisnr como jornalista. . . O jornalista,para o ex-presidente, deve re*presentar, neste instante, umpapel muito pouco sympathico.

Foi- comprehendendo issoque eu achei conveniente accei*tar sem resistência a sua nega*tiva.

Veremos o que é possivel fa-zer mais tarde. . .

0 Sr. Prado Júnior — umacreatura absolutamente

feliz...BORDO DO ALCÂNTARA,

22 (Do enviado especial da ANOITE) — O Sr. Antônio Pra*do Júnior não parece um exila-do politico.. . Passeia á vontade e apparenta a physionomiade um homem feliz.

Eu não lhes posso dizer, cmverdade, que esse homem te-nha qualquer peccado a ator*mentar-lhe a consciência... Sea appurcncia não mente, o quccila, no ex-prefeito do DistrictoFederal, nos revela, c uma abso*lula tranquillidadc. . .

Hoje, pela tarde, tentei umaentrevista. Meia dúzia de pala*vras que fossem. . . Recusa im-mediata, porém sem irritações.Recusa amável. Passeia, assiste,algumas vezes, aos banhos demar, na piscina do "Alcântara",e gosta dè presenciar os sportsde bordo, comquanto ainda nãoo tenha visto cultival-os.

Emfim, exhibe o ar de umacreatura sem apprehensões.

O general Sezefredo dos Pas*sos é que não apparece desde ásaida da Guanabara. Vi-o reco-lher-se ao seu beliche, o de nu-mero 24, e desde então acredi-to que não saiu mais. Ouvi di-zer que passa mal a bordo. En*jôa, sem duvida. Também nãcé visitado.

Nem o Sr. Washington Luis,nem o Sr. Prado Júnior foram,até agora, vel*o.

A familia do Sr. Washin*gton Luis não soffre o aborre*

masmm o r. ffv.-MnntHW«BM«Mwiw ¦ *r*v>-ai-BK

Manoel Bernardino

cimento muito communi nasviagens*transatlânticas. Os fi*lhos do ex-presidente c o seugenro fazem sport, conversamanimadamente, passeiam. ASra. Sophia Pereira de Sousa,essa é que parece mais retrai-da.

Acompanha, ás vezes, o seuesposo. Todavia, é discreta.Vem pouco aos decks. Isola-sedos grupes de passageiros —gente de varias nacionalidades,inglezcs, sobretudo, para quemo drama politico brasileiro, queapressou a viagem do senhorWashington, pouca curiosida-de desperta. . .

0 general Sezefredo, o Sr.Washington e o Sr. Prado

JúniorBORDO DO ALCAINTARA,

23 (Do enviado especial da ANOITE) — Fez hoje um bellodia, muito claro e sobretudoagradável.

Parece que a Primavera co*meçu. O mar transparente. Oeco esplendido, brilhante. Ospassageiros amanheceram qua*si todos bem dispostos. Pro*curei os meus "affeiçoados" eobservo que o general Sezefredodos Passos permanece recluso.

Não compareceu, até agora,á mesa.

Faz as refeições no seu ca*marote.

Não passeia.O Sr. Prado Júnior é que

cada vez mais se torna um ho-mem feliz, alegre, expansivo.Ama as boas palestras e julgoque não despresa os bons pra*tos. As suas refeições não se*rão demasiado abundantes massão tomadas com o prazer deuma pessoa que sabe estimai*as verdadeiramente.,.'. ,

O Sr. Washington Luis com*parece sempre ao almoço e aojantar com sua familia». Seispessoas e elle, sete. Fala á mesaem tom discreto. Gestos e alti-tudes moderadas. A's vezes,noto que a sua physionomiatoma certos tons de melanco*lia.

Hoje, está mais abatido, maisacabrunhado.

Não compareceu á missa, queum sacerdote catholico ceie-brou, de manhã.

(CONTINUA NA 2

Em pleno regimecia democracia

0 que presentemente se observa nas salas dc espera dos paláciosministeriaes — 0 "sans-façon" de certos cavalheiros que exigem

recompensas por serviços que não prestaram á Revolução

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O Ministério

0 movimento triumpliniile de outu-bro não mudou apenas o panoramapolitico do paiz. Fez mais. Creou umncasta de patriotas de "papo verme-llio", opportimislas, que desejam vi-ver pnr.isitnriamcnlc á sombra dosque prepararam o advento da Repu-bliea' nova. E' fácil identifical-os:quem se der ao trabalho de percor-rer, a qualquer hora do dia, as sn-las dc espera dos ministérios c rc*partições publicas mais importantes,enconlrnl-os-á fatalmente, repimpadossem cerimonia nos "maplcs" confor-laveis, a desenvolver a loquacidatlccostumeira. Dizcm-sc* amigos dc to-tios os ministros. Falam nos contínuoscom ar tle superioridade, fingindomandar lambem o "seu pedaço" nosdestinos da Ilepublica. Uns pândegos,cnifim, esses cavalheiros, de muitaprosapia e poucas idéas, que frequen-Inm os gabinetes e ante-salas dos mi-nisterios, arrotando prestigio e exi-gintlo recompensas por serviços quenão prestaram a Revolução...

São 14 horas e 35 minutos no relo-gio do gabinete do ministro da Justi-ça. A sala dc espera, cm cujas pa-redes forain pendurados os retratosdos políticos que já oecuparam apasta, eslá literalmente cheia. Não hauma cadeira vnsia. «Muitas senhoras,que tnmbem desejam falar ao «Sr. Os-wnltlo Aranha, conservam-sc democra-ticnmcntc dc pé. Entrai afinal o poli-tico gaúcho, c logo as portas do ga-binele se abrem, dc par cm par, en-eheiitlo tle esperanças os corações jáum tanto tlesilludidos dos quc vãopleitear empregos, ou solicitar oulrosfavores. E' raro, muito raro mesmo,entre os presentes, tlestnear-se alguémquc tenha qualquer assumpto de in-tecesse publico a tratar com o mi-nistro. São, quasi Iodos, pessoas nc-cessitadas, batidas pelo infortúnio, quc

PAGINA) ali vão pedir um emprego modesto,#*>4K**M-*:*****X,*.**H,*>*M**^ «A A»**»-** »*> A A t>VJ<i**«**«J«*I«i*v v*«***

A -atou de diplomas ass oílieiaos ias Escolas k Estai ísí a I lilioia

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A chegada do presidente Getulio Vargas á Escola dc Estado Maior — Dois aspectos da entrega dos di-plomas pelo chefe do governo — Os novos offieiaes prestando compromisso

Como noticiámos, realisaram-se ho-je, com a presença do Dr. GetulioVargas, dos ministros da Guerra c daMarinha, autoridades e numerosos of-ficiaes, as cerimonias, da entregados diplomas dos offieiaes que con-cluiram o curso da Escola de Estado-Maior c declaração dos aspirantes daEscola dc Intcndcncia.

O presidente Getulio Vnrgas che-gon á Escola de Estado-Maior doExercito precisamente ás 9 horas,acompanhado dos ministros Leite deCastro e Isaias de Noronha e generalAndrade Neves, chefe de sua casa «ni-litar, sendo prestadas a S. Ex. ascontinências militares do estylo poruma companhia da Brigada Militar

gau'cha, sendo recebido pelo coronelRaymundo Barbosa, commandante daEscola, c generaes Borba, PantaleãoTeiles, Mariante, Aranha, Malan d'An-grogne e outras altas patentes doExercito e da missão militar fran-ceza.

Em seguida, o presidente foi con-CONTINU'A NA ULTIMA HORA

da Justiça

ou ás vezes — o que não c raro —solicitar do ministro a reparação dcinjusiiças de que foram victimas naspassadas administrações.

Mas ha instantes em que se quebrao ambiente cerimonioso das audien-cias publicas, com a intempestiva cn-trada de um dos taes indivíduos demuita prosapia c poucas idéas, quevac afastando bruscamente os que seinstallaram á porta do gabinete emarcha, sereno e convencido, com amaior calma deste mundo, em dire-cção á mesa do ministro.

Ha dias, um continuo quiz barrar aentrada de um typo desses, negando-sc a annuncial-o ao Sr. Osvaldo Ara-nha. O homem gritou, esbravejou, ecomo dispunha de bons pulmões, fezum "mecting" em regra, dizendo queera revolucionário c que dali só sai-ria quando tivesse abraçado o novoministro. Por fim, deixaram-n'o cn-Irar. O Sr. Aranha perguntou-lhe at-tenciosamente o que clle desejava. Eo cidadão anónymo, vermelho de cn-thusiasmo, gesticulando muito, fotadmirável de coragem e desprendi-mento:

Dr. Aranha, eu sou um revolu-cionario quc deseja prestar serviços aopaiz; e para mostrar-lhe a minha de-dicação, estou disposto a trabalharcomo seu secretario particular, semremuneração alguma. * '

Os assistentes riram. O ministroagradeceu a hóa vontade do "pátrio-ta" e declarou-lhe que quando tivessenecessidade de seus serviços mandariachamal-o...

.Outro episódio que merece regis-to. Uma senhora, modestamente tra-jada, procurou o Sr. Oswaldo Ara-nha, no seu gabinete. Tinha urgen-cia cm falar com o ministro. Era as-sumpto importante — declarou aocontinuo, que veiu attendel-a. Quan-do chegou a hora da entrevista, aínulherzinhn, sem mais preâmbulos,disse ao que ia:

Sou de Minas, "seu" doutor, equero dinheiro e passagem para po-der voltar á minha terra.

O Sr.. -Oswaldo Aranha deu-lhe umacédula tle 20?000.

A mulher guardou o dinheiro nabolsa e insistiu na cantilena:

Agora quero a passagem, poissem ella eu não posso seguir paraMinas.

O ministro aconselhou-a que fosseá Policia. Lá certamente lhe arranja-riam um passe tle favor. Mas a mu-lher não achou boa a solução. E tan-lo pediu, tanto insistiu, que, afinal,para se livrarem do estafermo, os of-ficiaes de gabinete sc quotisaram efizeram-lhe entrega da quantia ne-cessaria á compra da passagem.

Essa historia de democracia é mui-to boa, mas não deixa de trazer cer-tos aborrecimentosinhos. Que o digao Sr. Oswaldo Aranha, obrigado, pordever de officio, a receber diariamen-te algumas centenas de pessoas.

Como era natural, desviada a at-tenção do ministro dos assumptos pro-'priamente administrativos para at-tender aos negócios particulares daspessoas quc o procuravam, começoua avolumar-se o expediente da pas-ta, requerendo providencias radicaese immediatas. Uma medida se impu-nha: a limitação do numero de au-diencias. E esta o ministro da Jus-tiça acaba de tomar, annunclando quesó receberá cm audiência publica, ássegundas, quartas e sextas-feiras, das14 ás 16 horas.

, Ficam, pois, avisados, os cândida-tos a empregos, de ambos os sexos:o Sr. Oswaldo Aranha precisa tra-balhar e só attenderá ás pessoas queo procurarem nos tres dias da sema-na e dentro do horário que estabe-leceu.

A Bélgica também é vi=ctíma das cheias

BRUXELLAS, 23 (A. B.) — Aschuvas destes últimos dias provoca-ram inundações de alguns rios. OMosa inundou grande parte da re-gião das minas, e o Sambre invadiuparte da cidade de Charleroi que foievacuada pelos habitantes. A fabri-ca de a.- liquido existente nesta ulti-ma cidade, também attingida pelaságuas, está ameaçanda os arredores,pois temem-se explosões mais gravesdo que, as primeiras já assignaln-das.

As tropas da guarnição collaboramnos serviços de soeeorro "aos habitan-tes.

giu da prisãoMADRID, 24 (U. P.) — Annuncia-se

officialmente que o comandante RamonFranco fugiu da prisão na madrug«*idadc domingo.

Tagoree a nova edu-cação russa

Como se desenvolvem as aptidõesculturaes do povo

NOVA YORK, outubro (Communi-endo especial da Agencia Brasileira)— T.igorc, o conhecido philnsopho eeducador indiano, cnlrevlstndo porjornalistas americanos sobre os po-lilcmns cducncionnes tln Russin cnn-tcmpornnen, tlisse o seguinte:

A Rússia realisou um milagre,em matéria educativa, F.slivc cm Mos-cou c. verifiquei que os operários ocnrnponezes russos recebem os bene-ficios de uma educação, que visa nãoapenas escravisal-os ás industrias,mas desenvolver-lhes as aptidões cul-turaes.

Encontrei os cinemas, os museus,os thealrns c outros centros de vidacultural apinhados de gente, ansiosade cultura.

Sob o regime rio czar, *s massaseram tão estúpidas e ignoranles comoas da índia.

Em meu paiz, apenas 5 "|" dn popu-lação recebem os benefícios da instru-cção — nem sequer os dn verdadeiraeducação.

Observei — ndeantou o notávelpoeta e escriptor — em toda a Rus-sia nova um necentundo amor pelainstrucção c uma serie indiscutível dcbelleza.

Antigamente os conflictos religio-sos e raciaes, na terra de Lcnínc,eram tão communs e terríveis comona índia contemporânea.

Hoje, não existem mais. .ludeus,christão, armênios c nrabes aprendema lição da cooperação.

A uma nova pergunta dos intellc-ctuaes "yankees" sobre a situaçãopolitico-economica do paiz por cllevisitado, assim respondeu o entrevis-tado:

Sem duvida, as autoridades rus-sas utilisam-se de suas instituiçõeseducativas para propagar os funda-mentos de suas doutrinas políticas eeconômicas.

A esse respeito, porem, nada adean-tarei.

Intcressava-me apenas a obra edu-

¦Ural» JBEfiSfi^v^A^-v- W^3m/lmm\^m\y- ¦'• :

¦ í <lf*;'.c-# - A. lí-i-fA iWí

• ?!> ^ *"

í ; i k' / •«','í •'»'"#¦>','¦>$• '' ' * i* iW&ÊÈÈÊÊmiÊ8: *

mmsmm^aumismmmmMmmmwtmsammmu aa ¦- ^ ¦•"'¦^r-^ítí

O poeta e philosopho Tagorecativa quc está sendo levada a effei-to, marcando o advento de uma novahumanidade.

O serviço da humanidade bem pódcser a nova religião do povo russo.

A ilSia de -Oiaei^e-s@y vae ficar sem

GUERNESEY, (ilha do canal da Man-cha), 24 (U. P.) — Pela primeira vezem 727 annos, esta pequena ilha vaeficar sem uma guarnição militar.

A' meia noite de hoje, o segundob.talhão do regimento real de WestKent embarcará, para Aldcrshot, e nãoserá substituído.

Desde 1203 que existe cm Guernescyuma guarnição de tropas inglezas, ex-cepto num curto periodo do começo doséculo XVIII, durante a guerra com aHcspanha.

A partida dessas tropas representaum severo golpe financeiro para a pe-quena ilha e quando o. Ministério daGuerra annunciou que o batalhão nãoseria substituído, foi feito daqui umvehemente appello no sentido de quetal n.") acontecesse, mas o ministro,por "motivos econômicos", não atten-deu.

A milicia desta ilha A de trezentoshomens.

Grande temporal causaferimentos e prejuízos

em ViennaVIENNA', 24 (U. P.) — Sessenta

pessoas foram feridas por destroçosoceasionados por uma terrivel venta-nia é forte chuva que desabou sobreesta capital. Numerosos acroplan.sforam darhnificados no nereodromolocal.

Page 2: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1930_06825.pdf · ANNO XX Rio de Janeiro — Segunda-feira, 24 de Novembro de I93ú N. 6,825 Director t Augusto de Lima Gerente t .Vusco

Ecos e Novidades11 **?.,,inc'',"!"' « viagem do Sr. Golu«"varia», pmldeiite da Hupulillca, asello Horizonte, rm visita no Sr. Olr-Rarlo Maciel, pn-.ldoiite rir Minas. AliJn ae ni-ha, ha dia*, o Sr. Arlhur Ik-r-nardes, preslrienl. rio p, i\ m. .a-tunl chefe dn politiea do E.tadu.

h possível i|ut* ú eorliüln gentiloeita visita presidencial, hoJud.1 a lc-gltlma pieoeetipaçfto. enlre os rinlni-ii-te» homens ile Betado, rie troi-ar Ideaisobre a .itunçâo rio pai/ e us medidasque lhe são precisas, rie aeeordo como iirogruiiimii, n quo ie compromette-rum in Kslnrio* dc Mina», ria Parahylmi ri» Hio Grande, programma vletorlo-eo na rrvolução rie 3 riu outubro

Nos meios políticos desta capital, !!•|ía-se uma grande Importância it a. aslsltn.

a _a despeitar eipeiançii.E' de molde

a creação do Ministério do Tralmlh.,(.pcclaliiifiitr dada. as circunstanciasi-ni que se encontra 0 |ml_, necessita-lio de um grande _mto rie desenvolvi-i... ni .. O modo como elle fòr organi-

liado dará ao publico n impressão ou¦J)_ otlllrinric para o fuluro econômico(Jo paiz, ou ria . ¦ i i encia rie mais umviveiro de hurocrntn*. a pesar no urça-mento.

Quando sc Irnta de um cmprchendl-mento como esse, nunca è de mais es-

3ueccr o que suecedeu oo Ministério

a Agricultura. Também elle levantoua> mnis justa* esperanças, precisandoCOItlO estava o Brasil de um órgão te-clinico que encaminhasse os nossosnegócios agrícolas, incentivando oaproveitamento das nossas riquezasr.ituraes.

Confiou-se a sua organisaçao a umhomem ric probidade comprovada _ deum intenso desejo de ser útil ao paiz.Mnl, porém, começava elle a sua ta-refa, a politicagem Interveio no caso,ontravaiirio-lhe os movimentos c for-çaurio-o a deixar o ministério. Depois,foi o que se viu. Nunca mnis o Minis-lerio da Agricultura poude preenchera sua finalidade, sempre sujeito, queVinha sendop ás oscillnçõ-s du politieapartidária que tanto devastou esla ter-ra bem digna dc melhor sorte.

Ii' o que nâo ilcvt- acontecer ao MI-nisterio do Trabalho, em tias de orga-nisação. A tcchnica, sobretudo, deveser a sua principal característica, afãs-tado sistematicamente da actividadedo novo apparelho administrativo tudoquanto se ligar á política militante.Sem a observância desse critério, oMinistério do Trabalho não passará dopura panacca burocrática.

Na ligeira palestra que entreteveçomnosco á sua chegada a esta capital,o Sr. José Américo teve opportunida-de Ue sc referir ao nordeste, affir-mando que vae tratar delle conformoos recursos á sua disposição, atacandosistematicamente as obras conlra asseccas. Já existe alguma coisa feita emtal sentido, embora não justifique onasto fabuloso de cerca de 500 milcontos no periodo do governo do se-nhor Epitacio Pessoa.

Não sc encontram as obras maisadeantadas, porém, porque a adniinis-tração publica neste paiz soffre la-mcntavol- soluções de continuidade,abandonando os governos em meio docaminho aquillo que outros haviamcomeçado. E' uma praxe, habito, ouque melhor nome tenha, que é neces-sario abolir.

O Thesouro, como bem reconheceu oSr. Josc Américo, não está em condi-ções dc gastar muilo no nordeste. Osteus. recursos são chamados para at-tender a mil difficüldãdes da admi-ni.tração. Mas pôde ir despendendo,pouco a pouco, sem interrupção, na

.continuação das obras contra as sec-cas, dc sorte a aproveitar a grande co-pia de material disperso por toda azona.

O Sr. Epitacio comprou muito ma-tcriai, llepresenta elle um dinheirofabuloso, retirado dos cofres nacionaes,Pois que se náo perca esse dinheiro, dcManeira a ser utll duas vezes, isto é,beneficiando o nordeste e proporcio-nando trabalho a grande numero dedesoecupados existentes naquella im-mensa região desprezada.

*« •_

, Ainda não foi resolvida em defini-livo a questão do horário dos funecio-narios públicos. Nota-se mesmo umacerta diversificação de tendências nosdiversos ministérios, não só quantoao numero dc horas de trabalho, comotambém relativamente á entrada esaida dos funecionarios. A correnteque avulta mais è aquella segundo aqual, seja qual for a hora de saida,os empregados públicos devem entrarás 11 horas, pois que isso lhes facili-fará o almoço em casa, dahi derivandogrande economia para elles.

_ Náo custa attender aos interessesque se manifestam de tal sorte, umavez que a sua solução, dentro dessesmoldes, vem ao encontro da nume-rosa classe dos servidores do Estado.Se o serviço publico não soffre, poisque as horas de serviço continuam asmesmas, mantida a produeção em nl-vel egual, pouco importa que os func-cionarios entrem ás 10 ou ás 11 horas.

Seja como for, o essencial é que,desde já, seja uniformisado esse casoadministrativo, que por signal é umrios menos importantes que o governotem de resolver. O serviço publico éum só, na Marinha como na Guerra,na Justiça como na Agricultura, as-

A CAMINHOAs Impressões do enviado especial da ANOITE a bordo do "Alcântara" - Uma sen-sacional entrevista com o ex-ministro daGuerra - As boas disposições do Sr. Pra-

do Júnior-O menu'do Sr. Washington(CONTINUADO OA U PÃO.} de,Unol Nfló wl nora onde

r\ Miin*. 5l,guntla-feir>, 24 át Novembro dc

10 FXIIIB ViajandopelaAme-*mW WmW ELa-f «E ni **w ¦. ..._. ._—j.uuuu.ijss5Ss™— rica Latina

SBUM-i-J—__________fl_n________i

1030

Nem elln nem nenhum doaiin -un fiimili i,

Um baile na 2 classe coma assistência do Sr.

WashingtonUOUDO DO ALCÂNTARA,

;._. (Do i-ii*. in iii, especta] ilu ANOITE) — I.lo melhora. Vu-iu.>- iiimlii nn nguns I.i-.i-il.i-ru_, com hom tempo. A viagemcorre ás mil maravilhai,

Hontem á noite, houve na 2*i-Iiixm' um haile. Um compn»nheiro veiu chamnr«me ú_ pre*-_«_.. alviçureiramentet

— O homem eslá lá. Foi as--l_tir ao hnile!

O "homem" era o Sr. Was-hington Luis. Corri para u 2*il.i-.i-. Effectívamentc, entreo„ espectadores, o ex-chefe daNução e a Sra. Sophiu Perci-ra de Sousa. O Sr. Washington*eguia, com cerla curiosidade,o» pares. Mas nem um sorriso.

Aquillo parecia, antes, ..lm.._ e ecl-o.

Todavia, demorou-se algumtempo.

0 "menu" do Sr. Washingtone a feijoada do Sr.

Prado JúniorBORDO DO ALCÂNTARA,

23 (Do enviado especial dn ANOITE) — O Sr. WashingtonLuis ainda não recompoz a phy-sionomia. Permaneço com oseu ar acahrunhado. Mns ai-moçou melhor, hoje:

Salada Jockey Chili.Medaillon de Boeuf.Beef au Maitre (.'Hotel.Fructas.Café.O Sr. Antônio Prado júnior

teve menu' especial: — Umafeijoada!

Uma authcntica feijoada,com todos os ingredientes, ab-solutamente todos, bem á mi-neira. Carne de porco, chouriço,orelhada, batatas, carne secca.

Comeu como um frade dosantigos.

Nao quero avançar muito,mas acredito que não deixoumesmo de ingerir o apperitivocondizente ao esplendido pra-to...

Depois douma creaturanha da vida,

para o

sim também nas repartições subordi-nadas, não se comprehcndendo, por-tanto, a diversidade de critério predo-íninante cm cada um delles.Entendam-se os ministros e resol-vam pelo melhor.

PENHORES 7.IB?enorJ«ro• -___... nalor 0ffertaCIA AURFÀ Avenida Passos,oia. i-un_,/iRlia 7 Setembro-,:-

11etembro, 187

DR. NICOLAÜ CIANCIOURUGUAYANA, 89

A NOITEAGENCIA: LARGO DA CARIOCA

N. 10 — SOB. — TELEPH. 2-4918Para facilidade dos nossoa clientes

e do publico em geral, a A NOITEmantém uma agencia no Largo da Ca-rioca que attende a annuncios, as.i-gaatnraa, reclamações e pequenas no-ticias.

AOS NOSSOS ASSIGNAI.TESPara qne possamos recomeçar com

preate2a a remessa da folha, agrade-criamos aos nossos Aaslgnantes a fl-neza de enviar os respectivos recibosde suas assignatura., para recompôs!-ção das nossas fichas.

Continuam os temporaes eas cheias na França

PARIS, 24 (ü. P.) - Devido aostemporaes que continuam a desabarsobre Ioda a região do norte e doeste da França, as águas dos rios delodo o districto de Champagne sobemassustadoramente,

¦ Grande numero de pessoas estãotemporariamente sem lar e cincoentabarcos de pesca foram destruídos egravemente damnificados.no porto èSBoulogne.

almoço, comoque não desde-

. passeiou-sc riso-nhamente pelo tombadilho do"Alcântara".

Mai» tarde, desceuseu camarote.

Naturalmente foi completar,com uma somneca regalada, osprazeres deste meio dia esplen-dente.

E o Sr. Sezefredo?O ex-ministro da Guerra con-tinua sem dar signal de si.O enjôo delem-o, ainda ago-

ra, no beliche.

0 Sr. Sezefred© dos Passosrecebe o redactor da

A NOITEBORDO DO ALCÂNTARA,

24 (Do enviado especial da ANOITE) — Venho do beliche24, da primeira classe, aquelleem que, á ultima hora, o com-missario do "Alcântara", de-pois de um delegado do Gover-no Brasileiro haver-se compro-mettido, em nome deste Gover-no, a satisfazer o preço da pas-sagem, até Lisboa, destinou aogeneral Sezefredo dos Passos.

E' um beliche commum. Ogeneral vae só e leva bagagemresumida. A sua ausência nosalão de refeições e a sua pro-Iongada reclusão no camarote,impressionavam-me. Indagueise seria, effectivamente, o en-jôo o que o retinha no belichee informaram-me, esta manhã,que o ex-ministro da Guerrapassava regularmente a bordo.

Resolvi, então, visital-o e to-quei-me para o 24,

A porta estava fechada.Bati de leve e uma voz res-

pondeu-me, de dentro, em por-tuguez:Entre quem é!

Fora o próprio general quefalara.Entrei. O titular da Guerra,no governo passado, estava sen-tado na sua cama e recebeu-me

com affabilidade. A minhacondição de jornalista não odeixou aborrecido. Antes, pa-receu estimar a visita. Ella vi-na quebrar, possivelmente, amonotonia de tantos dias.E passamos a conversar.Falei-lhe das suas disposições,

indaguei dos seus recursos paraenfrentar, no exilio, as necessl-<l_-!ej. de uma vida imprevista.ÍVao tenho dinheiro, nem

Hei pnravou!

Disse-me estas coisas sur-jiri-lii-iiili-iiti-H com naturulldude.I rn. dl' rc-lii. U iiml iriuari.i, doque já decinrnrn, niudu no Rio,quando checou a bordo do "Al-rmitaru", em companhia do SrWashington l.uis e do Sr. An-tonio Prado, e lhe pediram al-US-ugem.

Mas não me quedei nhi. De-licndamente, puz ;í sua disposi-ção, cm nome da A NOITE, re-cursos. Recusou-os sem jnctan-iin, recusou-os com <l<-liruilt-/_i.Este homem simples, que a ad-versidade atira, de chofre, paralonge da Pátria, sem recursos esem umigos, conquistava-me asympnthia. Falei ainda nos seuse surprchendido, nesse instante,talvez mi mais intima de suasmagoas:

Levo a grande saudadede meus quatro filhos peque-nos!

E logo a seguir:São todos pequenos! Não

me despedi delles! Não sei co-mo ficaram!

Vejo perfeitamente que temos olhos rasos de lagrimas!

Talvez ao abandono. . .Esta scena é constrangedora.

Esforço-me por desvial-o, rapi-damente, de tâo triste evoca-ção c interrogo-o acerca do quepensa fazer:

O que pôde fazer umhomem nas minhas condições?!Vou trabalhar para viver!

Depois, falo-lhe também dosúltimos instantes do governopassudo, falo do Sr. Washin-gton Luis. Que sentimentoguardaria elle em relação aoex-presidente?

Ódio?Estima?Indiffcreuça?As sua6 palavras em relação

ao Sr. Washington são de umalarga e irrestricta admiração.Elogia-lhe as attitudes, enalte-ce-lhe o patriotismo. Os der«radeiros momentos do Sr. Was-hington Luis, no Palácio Gua-nabara, quando a revolução játriumphara, elle os considera deuma dignidade sem contraste:

— O presidente honrou oBrasil! Portou-se como um ei-dadão dignissimo!

A sua solidariedade, pois, como ex-presidente persiste e é ab-soluta.

E que dirá dos geus compa-nheiros de armas?

Interrogo-o. Elle responde-me:

—- Meus camaradas erraram!Não avança uma palavramais a esse respeito. Conversa-

mos ainda um pouco. A suaattenção, ás vezes, afigura-se-me longe, distante o seu pensa-mento. A recordação dos filhos,o abandono em que os deixou,afflige-o. Menos, talvez, do quea própria sorte, do que a incer-teza^ em que caminha, sem di-nheiro e sem rumo certo, parao exilio!. ..

Condições geraespredominantes na

America do Sul(Ue Emilio Delboy, t-xclih

nico e 1'êpvcinl pnra a A!S'OITE e a North AmericaniSetespaper Alllance)

VIINOVA YOIIK, outubro dc 1030.Niío é inultu nttriictivo o aspecto

dos paizes sul-americanos que vlsl-tel entre n.i mezes dc Junho a se-lembro, sob o ponto dc vUta ccono-mico. A crise mundial, occulta arti-ii,...Im. ni, atrás do florescimentoextraordinário que trouxe o primei-ro qüinqüênio dc npót-guerra, tei-s* sentir uli de incido desastroso. Hauma dUfcrcnça dc ritmo notável en-tre o progresso observado nté doisannos atrás e o que se observa nascircunstancias actuacs e, como conse-quencia, uma depressão náo só ma-t>r.ai como espiritual.

No IJra.il, Argentina, Clillc, Peru',Bolívia, Equador, Colômbia e Cuba,principalmente nesta ultimn republi-(.., nno houve previdência durantearaelles annos das "vaccas gordas"c voltou-se aos máos tempos comoquem sae dc um sonho para entrarer pesadelo. Comparativamente, n.llnnçâo _ mais grave do que nospalies inutr.jpolitanos, cuja abun-ilnncla de dinheiro nos levou á col-locar empréstimos na America Lati-ua, porque estes se destinavam, emsua moior parte, a execução de obraspublicas que hoje estão paralysndas.Falta da equidade noa empréstimos

Não obstante, os paizes servidosdevem attender religiosamente oscompromissos contraídos com senscredores, embora as suns fontes dcrlqneza apparcçam multo diminui-das, devido á grande bnixi. dos seusproduetos dc exportação, porque <jprovável qne a assistência bancarialhes negue seu concurso. O capital serctriic nos momentos difficels, ao emvez dc apresentar-se com desinteressepara remcdlnl-os.

Por outra parte, novos empresti-mos a alsuns dos paizes da AmericaLatina, talvez levassem estes a hypo-thecarem os seus últimos recursos ede qualquer maneira a uma maiorvassalagcm econômica do que aquelladc que tentaram libertar-se por melodas recentes revoluções. Tudo issoaceusa, em principio, um pobre edeficiente s.vstemn de Icglslaçáo fi-tmnccira e úc organisaçao bancaria,

í'.u., l,s Estau°s 1'nidos, como paizcapitalista, devem tomar cuidadosanoln.Lma prova disto d a condição emque se encontram a maioria dos bo-nus da divida externa sul-america-na, circulantes na bolsa de Nova1 ork. Quando rebentou a revoluçãono Brasil, baixaram sessenta por

cento c continuam a baixar. Não habanqueiros que puSsam redimil-os?ft irônico qne podendo, apparcntc-mente, muitos desses paizes sul-americanos aproveitar essa circunj-tancia para saldar sua divida exter-na pela metade do que ella vale, te-nham que soffrer e esperar parasatlsfazel-a integralmente.Dir-se-ia que esses valores subi-riam Jogo que começassem a ser pro-curados, mas talvez não f3sse perce-blda nos primeiros momento» acausa exacta da procura.

Amplas especiativas

0 SUPREMOUm d<» ponto» do programmi dn

revuiiiçáu i,., i.i.i..-. i.!., oulnlio |>u-lillcu, rum maior lyinpatlíU, foi olançamento da tnaglitrríurn.

U _U|ii'cniQ Tribunal countillilu uopiilz, ente» ulilmo. annos, uniu dn.mal» profundai e dolorosas surpresa,paru o novo braillelrOí

i.ni.iml.i .._ outros dotl poderei cons-iiiii. ..n.i. _ lhe falhavam, «• o povo iovoltava imiiii.ii.ii-, num derradeira ap-pello, para oa juliei da iio_.ii mnltelevada corporação Judiciaria, eslava-lhe reservada a tristeza de verificarque, até lá, sc liiivla também extt-nilldoa mio do despotismo, _ que entrequem quer que fosse c o governo, oSupremo estaria sempre com este.

H. facto, nfio houve no Brasil destestempoi mais recentes, uma sú questiopolítica — umn só que fosse paru cons-titulr excepção — em que o CulU-tutivesse Interesse, e o Supremo nãohouvesse tomado, sem vacllaçõei, oseu partido.

Elle poderia ter sido no vendiivnlque vinha soprando sobre nós, e nosimpellla puni o ubysmo, um grande epoderoso anlcpnro aos abusos e aoicrimes do poder.

E' possível, mesmo, que se o PoderExecutivo nio contasse com o apoiodecidido que lhe prcslnva sempre amais alta casn da Justiça brasileira,não sc aventurasse n muitos c dosmais nocivos uetos com que ultrajoua consciência jurídica e liberal dopaiz, e acabou por nos levar ao re-curso extremo da revolução.

Cabe ao Supremo a grave culpa deter sido o consolidndor do despotismopresidencial. Essa Justiça se lho faráquando se escrever a historia do pa-pel que lhe coube nestes quarenta nn-nos de Itepubliea.

Não sou dos que advogam a dis-solução do Supremo. Essa dissoluçãoseria um erro. Além do que i ho-nesto reconhecer que existe no seuseio algumas figuras que se impõem norespeito pelo saber e pela dignidadecom que exerceram a magistratura.

Mas o governo deve cumprir semdesfalleclmcntos a promessa do pro-gramma revolucionário, no sentido dcse dispensar, qnanto antes, do serviçoda Nação as togas que não se mantl-veram im maculadas.

Heitor Monis.

Ch^o^hoje^dc^rie,o «Iiapé»

A seu tanlo viajou o ex-gcveríiadordo Maranhão

SALAS PARAESCRIPTORIOS

SEM CONTRATO

AMPLAS, AREJADAS E SERVIDAS DEAÜUA FILTRADA E GELADA

DESDE 100S0OONO

Edifício d'A NOITEInformações também na Agencia daA NOITE, no Largo dn Carioca, 10-1°,

O ex-i •vernudor Magalhães de •', Imeida. ao sePolicia Marítima

Transpoz a burra, hoje, pela manhã,o paquete nacional "Itapé", queprocedeu do norte .

A unidade nacional trouxe, a seubordo, o ex-governador do Maranhão,eommandante Magalhães de Almeida,que fo! deposto por oceasião da ceio-são do movimento revolucionário.

Quando as autoridades marítimasvisitaram o navio, o inspector, Dr.Oscar de Souza, communicou no ex-governador que tinha ordem de fu-

encaminhar para a

0 Sr. Prado Júnior diverte-se com Charles ChapplinBORDO DO ALCÂNTARA,

24 (Do enviado especial da ANOITE) — Hontem, á noite, ocinema de bordo funecionou.

Estavam quasi todos os pas-sageiros da primeira classe. Afamilia Washington Luis, exce-pção do casal, compareceu.

O ex-presidente e a Sra. So-phia Pereira de Sousa ficaramem seus aposentos.

O programma incluía umafita de Charles Chapplin. Ascreanças que vão a bordo rirambastante. As creanças, apenas,não! Houve um outro passagei-ro, este, adulto, que gosou bas-tante com as aventuras de Chap-plin:

— O Sr. Prado Júnior!O ex-prefeito do Districto

Federal não perde o seu bomhumor.

ESCRIPTORIOSClaro» e arejados

Edificio da A NOITEPraça Mauá

Rairión Franco fugiuprisão

r _.._,_ neí? tud °, e °omhr>° na AmericaLatina. O quadro tem também tonsluminosos e traços firmes, que salvamo panorama de suas expectativas navisão de conjunto. Em primeiro Io-gar, a crise é passageira; depois, senota nma forte tendência pnra a de-puraçao, para a honestidade e para oreajuste financeiro e a solução dos pro-blenuis sociaes, internacionaes e politi-cos. Nas próprias revoluções recentes(leve-se ver urna orientação, no fundopura, com essas tendências.Está muito longe de existir na Ame-rica do Sul o perigo vermelho, comose chama á invasão soviética. A vidae ali relativamente fácil para que oproletariado pense em combater as in-stituiçocs capitalistas. Dc um modo ge-ral, se pode dizer que esses movimen-tos passam despercebidos e que só seagitam, esporadicamente, por agentesextranhos e exploradores políticos.A religião tende a libertar-se t In-terfere cada vez menos na autonomiaao Estado. A ímmigração está franca-mente aberta a todas as corrente, ocei-dentaes c, em um anhelo natural quebusca a hegemonia da raça branca, serestringe, até onde é possível, a dooriente. O Japão a este respeito fazuma política subtillssima para collocarseus êxodos emigratorios no Brasil eno Peru'.

A raça negra, pode-se dizer que estácentral! sada no Brasil, representandouma pequena parte da sua populaçãonum total de 40 milhões. Na Argentina,Uruguay e nos paizes banhados pelopacifico os negros são relativamentedesconhecidos ou vão desapparecendo,absorvidos pela raça hespanhola. Masno Brasil nao existe, como nos EstadosLnidos, o problema racial. Os grandesproblemas do Brasil são o educacionale o da_ vias de communicaçõcs.

Ali o negro convive respeitado e dl-t jso, sem sentir o .despotismo do bran-co; nao porque tenha proeminencias nopaiz, senao porque sc contempla a suasituação com um critério mais humano,Poucos povos na America Latina sãomais frntcrnaes que o brasileiro e Issoexplica a sua hegemonia e a «ua grandecohesão physica dentro da fantásticavastidão de seu território.

Cinco mil pessoassem tect o!

Conseqüências do terremotode Tirana

TIRANA, 28 (ü. P.) — Cinco milpessoas ficaram sem tecto em conse-quencia do terremoto de sexta-feira,que destruiu 900 casas. Até agora sa-bc-se que morreram apenas trintapessoas. As victimas estão vivendo emtendas fornecidas pelo governo. Mascomo as cidades são distantes umasdas outras c ha falta de estradas, otrabalho de soeeorros tem sido muitodifficil. Houve um desmoronamentode terra cm Logora, ficando feridasquatro pessoas e interrompidas ascommunicações entre Mimara e Va-lona.

A lista de mortos è considerada re-{ativamente pequena, devido a que amaioria das casas era multo baixa, pa-recendo com as cubanas primitivas.

O eommandante Magalhães de Al-incida, no chegar á Policia Marítima,foi conduzido no gabinete do inspe-ctor, onde ficou, cm palestra com seusamigos, até a chegada da autoridadepolicial que o transportuu para a 4*delegacia auxiliar.Indivíduos .somados . doportados

p.!_ poücia bahianaNn "Itapé" viajaram ninda qua-

tro indivíduos, seído um recuando pe

Está á venda o Supple-mento Illustrado da ANOITE, em rotogravsira.

—• Preço: 400 réis.

A recepção do Sr. Flores daCunha em Porto Alegre

PORTO ALEGRE, 24 (D. T. M.) —Estão sendo feitos, activamente, ospreparativos para a recepção do ge-neral Flores da Cunha, intervenlo.federal no Rio Grande dò Sul, que éesperado, nesta capital, a bordo do"Conimandante Ripper", com as for-ças do seu commando.

Muitos municipios enviarão os seusrepresentantes e delegações especiaespara tomarem parte nas homenagensque serão prestadas ao bravo generaigaúcho e ás suas tropas..E' possivcl que o Dr. Borges deMedeiros, que sc encontra na sua fa-zenda- de Irapuaslnho, venha a Por-to Alegre .afim de assistir á posse dogeneral Flores da Cunha.

Os indivíduos recusado e de portados pela policia bahianazel-o desembarcar na sua lancha e dcconserval-D na repartição a seu tar-go, dc onde, então, seria transporia-do á Policia Central .

O eommandante .Magalhães de Al-meida não pppoz objecção alguma, c,tomando a lancha, veiu para terra.

Na sede da Inspcctoria da PoliciaMarítima, achavam-se aguardando asua chegada, o ex-deputado Kumber-to de Campos, um irmão do ex-go-yernador, o auditor de guerra Dr.Magalhães de Almeida .e um official(le marinha, ex-capitão do porto deSao Luiz, sendo que este, devido ádemora da chegada, não poude cum-primcntar o seu amigo.-*H**!**I-_•.••:••;>-:•.>-;..;_.;. .;.<-;.

ALUGA.SEOptimo escriptorio composto de 4salas, que poderão ser alugadas juntasou separadas, rua Iluenos Aires n 2'.í1 andar. Para tratar, na sala 508 doedifício da A NOITE, praça Mauá 7

MADRID, 20 (U. P.) — A Dire-cção da Aeronáutica Militar affirmaque realmente na madrugada dc do-mlngo fugiu da prisão militar, ondese encontrava, o aviador comman-dante Ramon Franco.

MADRID, 24 (U. P.) — O com-mandante Ramon Frnnco fugiu cmcompanhia do major Alfonso Reyes,que era aceusado de apropriação in-debita de certa somma.

Dr. Augusto Linhares °"vi'1,3S. "a-T: riz, gargan-

0s assumptos limitropheaNão é novidade afflrmar que quâsltodos os problemas limltrophes sul-americanos estão resolvidos. O mais

grave de todos foi o chlleno-pcruano,Depois de uma controvérsia amarga,

que durou mias dc quarenta annos, II-quidou-se recentemente, mercé dosbons offlclos dos Estados Unidos.Hoje as relações do Peru' e Chilesão cordlalissimas e, o que vale mais,sa i sinceras.

Não resta por liquidar senão o in-terdicto paraguayo-bollvlano e a deli-rrntaçao entre o Equador e o Peru'.Todos estes povos depois de haverempassado por crises agudas cm suas re-laçoes reciprocas, estão vivendo har-monicamente

Restam em pé as demandas da Bo-nvia para conseguir uma saida nooceano. A Bolívia, infelizmente, aocontrario do ">eru', vendeu ao Chileos seus direitos sobre a província deAntofogasta que margina o mar e quefoi oecupada por aquelle paiz duran-te a guerra do Pacifico. Nem o Chile,nem o Peru' puderam, juridicamente,dar-lhe aquella salda, mas nada pôdeimpedir-lhes que de mutuo accordonegociem essa concessão, que í vitalpara a Irmã vizinha.

trai, são uma interrogação aberta aosprincípios da doutrina dc Monroe.

Qual o futuro desses povos?Saldas as Guyanas dos dias colo-niacs, o mysterio c a lenda rodeiam,todavia, seus territórios. Como naÁfrica e na Ásia, o mappa da Amcri-ca tem pontos obscuros que intrigamo mundo, tendo não pouca responsabi-Hdade para a clvilisaão contempora-nea,

E a doutrina dt Monroe?Continuam, sempre virgens de com-mentarios na America do Sul, as in-

... ... cultas regiões das Óuvanae Inaleza.ta e gagueira. Pratica nos Hospitoes flollandeza e Fra uuí""->' »>_'eza.

da Allemanha. "" ¦¦ ¦ - •R. S. José, 69, 2-A.-.1.-e rranceza, que, com asnduras Britannicas na America Ceiv

Chego ao final destes capítulos, ten-do omittldo multo cm favor da suabrevidade; com multa coisa tratadaligeiramente, pela urgência do enca-rnr os assumptos principaes.Escrlptas, porém, estas Impressõesespecialmente para os Estados Unidos,algo resultará dellas que seja substan-ciai e construetivo. A America Latina,especialmente a America do Sul, estáaberta para a amizade, a Iniciativa, otrabalho e o capital norte-americano;nas mãos dos Estados Unidos estáo fazer bom uso desse ambiente, comas suas enormes possibilidades eco-nomlcas.

Felizmente se observa uma mndan-ça favorável, nos últimos mezes, na po-lltlca dos Estados Unidos pnra com asRepublicas do Sul. A America Latinase impressionou mui favoravelmentecom a visita do presidente Hoover ecom as declarações de Mr. CharlesEvans Hughes na Quinta ConferênciaInternacional de Havana.

Mais do que tudo, foram vistos comgrande allivio e satisfação os últimosactos do secretario de Estado, Mr.Henry L. Stimpson, no apressar-se areconhecer os novos governos popula-rcs «ul-americanos em uma forma ceom uma cordura que marca um pre-Cadente histórico na clmentaçâo dasrelações Pan-Amerlcanas do futuro

E' do desejar-se que essa politieaprospere, em beneficio da harmoniacontinental, para o próprio bem dosEstados Unidos e para que os latino-americanos vejam que neste grandepaiz não se adulterará o ideal dos fun-dadores.d. sua grande democracia.

CASA S!que V. Exia. encontra

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la policia bahiana. por não estar comseus papeis em ordem, o syrio RomeuAlabl, que havia embarcado nestacapital, e os nacionaes RaymundoUictano, que parece ser desertor do-_ batalhão de caçadores, que seachava na Parahyba, o menor de 18annos, Vicente Francisco dc Souza eRenato de Oliveira e Silva,Esses tres indivíduos, que foramdeportados pela policia bahiana, vão-ser recambiados para a Bahia, pois asautoridades marítimas cariocas ach-immm justamente aüih, que o Rio não"deve ser valhacouto de indesejáveisexpulsos das outras cidades da Rcuu-oiica, r

**t**f**-*'H*í*^0 EMBAIXADOR DE PORTUGAL

NO MINISTÉRIO DA AGRI-CULTURA

Hoje, ás 11 1|2 horas, o Sr. DuarteLeite, embaixador de Portugal, este-ve, no Ministério da Agricultura, ondeconlercnc.ou com o ministro Assis

BRANÇQ, F$ a 86s*^Mj-_-_a-_-__a______aB__B -H-J

precária sa taça©

de estradas de ro-unas

Desde outubro do anno passadonão recebem seus ordenados!Recebemos dos "conservas" das cs-Iradas de rodagem em Minas Geraesuma longa carta queixando-se de quedesde outuliro.dc 1929 não recebemos seus ordenados e fazendo um nu-

pello ao governo daquelle Estado úosentido de serem pagos.Allegam esses trabalhadores quedevido ás suas precárias condições'ate março, os negociantes de Hello'Horizonte descontavam seus ordena-dos com o ágio dc 50 °|% mas dahi nn-ra ca, nem isso 1Além de outras privações, quandoalgum desses trabalhadores adoecetem de recorrer a hervas c raizes dêplantas, por não terem dinheiro nnrncomprar remédios.Assim, esperam os trabalhadores

que o secretario da Agricultura, ten'-do conhecimento da situação em quese acham, lhes mande pagar os seuso-ipTi.-ulos em atraso.

Operação de Voronoff fel,a 6™»'u._r, ¦ hem apparèihadaV efcfu"-vãmente destinada a esse fim. Dr Bemiro Valverde. São José 84, 4» andar.

Dr. Belmiro ValverdevenÍ.eas1nd_la5,,i V11*' «><>lestia_..', ashlJa

PeI1,ü- Tr<Hamento radi--ôes no hnn,°rrhasia e suas complica-

-B limpais

Comprem a prasoCAPITAL», em 10

tações

n'"Apres-

DK. GABRÍELÜÃNDRÃDF

__-___S§Stt^AS ELEIÇÕES PO=

LONEZAS

Venceu o grupo do se-nhor Pilsudski

VARSOVIA. 24 fü P _ r,

•am ntc t. ",ara ° Senad0 incli-

Page 3: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1930_06825.pdf · ANNO XX Rio de Janeiro — Segunda-feira, 24 de Novembro de I93ú N. 6,825 Director t Augusto de Lima Gerente t .Vusco

ANNO XX Rio de Janeiro — SegHMeira, 24, de Novembro de urjt N. 6.825

PB A¦————

N l mTOMOU POSSE 0 DR. JOSÉ AMÉRICO DE AL-

MEIDA MINISTRO DA VIAÇÃO¦4i>HÍ>"*iiaivS i ** RWW HA.. t £.'<"'' HE &£¦¦'$!&* i

Y F' 'lar1 ¦! vSSȦ¦* í jSfTÜL ••¥<íí*L M "jHí Afí: '"^ •>- vfflPlàr*s"TBW 'Z*w- Ai2JX%& JfcJtv Js*»IW®k & *wÈ**vr>**¥ /&MÊ*i >wmtSm m *\*w /fMWtt? imwwm* 's if m^/í' '«BI&^B *****%**S*W • > % *W< f*' ''/:--3Mm \^ I .fe ' wâ^« li. ifeíllllll ^ &£;- 1/'¦mm MK,! w í''INlPPnfl K ||H| | ¦ tWÊZãmm : wpfl «! m

LáRS i \U JA "*m**WmmW^ mJlÉ-"¦Ba«í»»»^^^

O Or. Josd /1/ncriro, no </r/o de sua posse mi pos/n da ViaçãoNomeado hoje para o cargo de mi-

nistro da Viação pelo governo provi-sorio, o Dr. José Américo dc Almci-da esta tarde mesmo, como aliás jáhavíamos annunciado, investiu-sc das,suas altas funcçòcs, tomando posse'pon ) depois das 15 lioras.

Foi no salão de despachos que o Dr.Moraes e Barros Iransmiltiu a dire-cçüo da pasta ao novo titular, lendo,primeiramente, o decreto dc nomcii-ção do seu substituto para, em segui-da, dirigir-se a elle c ao grande nume-ro de chefes de serviço e funeciona-rios que ali se achavam, e dizer o quefoi a sua breve permanência no Mi-

nisterio dn Viação, duranlc n qunlpautou sempre os seus actos pelosidenes da Republica Nova, cujo griloprecursor dera a Pnruh}'ha heróica, alerrn de João Pcssõn, o companheirodaquelle a quem caberiam, agora, asresponsabilidades de complexos pro-lilemas.

O Dr. José Américo falou, depois,traçando cm linhas geraes o que serán sun administração', resultando que oNorte, abandonado syslciiiaticmnentc

pela falia de eqiiiiniinidade dos passa-dos administradores do paiz, teria,dentro das circunstancias do inoinen-11. lodo o seu esforço.

O ür. Moraes c liarros voltou a di-•X"!"M'í*,I«X«,!"l«!"!«>,!"!«,:"I"!":>í-í«»!":*«!«!«!

0 CANTADOR ENGANOU-SE.,Por isso, houve grosso "charivari" á

porta da Loteria

'ãÊÊ!fÉs£ÊÊÊ^¦¦*:mm^rs**m*ms**r âsiSSíAspectos do local

Esteve cm reboliço, esta tarde, aru.. Visconde de Itaborahy, nas im-mediações da Companhia LoteriasNacionaes. Tud- por causa de umengano do cantador, á hora do sor-leio.

Muita gente, interessada pelo "bi-cho", cujo numero já sairá, se retira-va; Crescido numero de curiosos, nocmtanto, ainda se matinha no localn espera do ultimo prêmio.Era este de 2:000$000 e o cantador,Sr. Benjamin Felix de Mello, enga-nando-se, ao receber, das mãos dasmeninas, a bola, gritou:75.616, 200S00O!

O referido, Sr. Antônio Paes deBarros, confirmou.

Não havia mais prêmios de 2008000a ser sorteados e a assistência protes-tou:

Isso é moamba!

0 prefeito amnis-tiou os contribuiu-tes da MunicSpa-

lidadeUm decreto permittindo, até 15

de dezembro, independente demulta, o pagamento de contri-

buições em atrazoO Dr. Adolpho Bcrgamini baixou

hoje o seguinte decreto: -"Art. 1° — Todas e quaesquer cqn-tribuições fiseaes ou de imposto ou detaxas, devidas até a data do presentedecreto, com atrazo á Prefeitura, po-derão ser pagas em dinheiro, pelos con-trihuintes, independente das multasrespectivas, desde que o pagamento seeffectue até 15 de dezembro próximofuturo.

Art. 2"—As multas tambem já devi-das por infracções ás posturas munici-paes, uma vez pagas até aquella mes-ma data, serão ainda recebidas eom oabatimento de 50 °|° quanto a dc vitloraté 2008 o 60 "|° as de valor excedente.

Paragrapho unico — No caso do scacharem ajuizadas as referidas conlri-buições fisci.es, ou as alludidas multas,o pagamento far-se-á mediante guiasexpedidas pelos cartórios do Juizo dosFeitos da Fazenda Municipal, cobertaspela metade as custas devidas aos func-ciònariós do Juizo e da Procuradoriados Feitos. . . .

Art. 3o — Fica exceptuado, para nãose comprchender no art. Io, o impostode-'transmissão de propriedade, "inter-vivos" ou "causa mortis".

0 Sr. Affonso Camargoapresentou-se

O Sr. Affonso Camargo, ex-presi-dente do Paraná, apresentou-se, A tar-tle, ao Ministério da Justiça, dccla-rando que vae fixar residência nestacapital. \

Faça-se novo sorteio!A bola foi collocada proposital-mente!E por ahi foram os populares, aexigir a ahiiullnçãò do sorteio. In-terveiu o fiscal do governo procurnn-do explicar.que fora apenas um enga-

n^ do «anlador, ao cantar o numero ca importância sorteada:Não está certo!Afihúllâ! Annulla!O fiscal recusou attender aos rc-clamanles, allegando que já dera sui-firiente explicação.

Quebra isso! — gritou um po-.pular.A policia foi chamada, compare-c ndo no local o delegado José Pintoda Silva Guimarães, do 1» districto,

cu.ia acçao foi calma, logrando resta-beleeer a ordem.E, assim, terminou tudo em paz.

Loteria de MinasDepois de Amanhã:

HMIItll!POR 308000

Jogam só 14 milharesExtracção: 4 horas da tarde.

rigir ns palavras aos circuiislantcs,afim do elogiar os seus auxiliares di-rectos, Dr.. Jayme Tavora c Bcrnar-do de Oliveira, a quem citou nominal-mente.

Anles dc receber os cumprimentosdos que ali se achavam, o novo minis-Iro da Vinç.io levou, até ao elevador,o Dr. Moraes c Barros.

Todos os chefes de serviço do Mi-nisterio da Viação apresentaram seuspedidos dc demissão, tendo o novo ti-lular dctcriiiinodo que os mesmos per-ninneçnm nos seus respectivos cargos,até segunda ordem.

0 general Rondon no CatteteEsteve, á tarde, no palácio do Cat-

tetc, sendo recebido pelo cliefe dacnsn militar do governo provisório ogeneral Cândido Mondou.

Leiam quarta fesra o Supplemen-to lllustrado daA NOITE. Preço:400 réis. Interes-santes reporta-gens de assumptos palpitantes.

ííLOTERIA DO ESTADO DO RIO

AMANHA25:0003000

Inteiro, 1?I>00 — Meio, 8800 •SEXTA-FEIRA

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TERÇA-FEIKA, 23 DE DEZEMBRO200:000$000

Inteiro, KijOOO — Vigésimo, $800Pagamentos na Companhia inte-gridade Fluminense, Rua Vis-conde do Rio Branco, 499 —Nictheroy — Em frente á Esta-

ção das Barcas.

ESCRIPTORIOSClaros e arejados

Edificio. da A NOITEPraça Mauá-

Foi condemnado em NictheroyO Dr. Joubcrt Silva, juiz criminal

do Nictheroy, por sentença de hoje;condemnou Ciccro de Azevedo Ramos,a quinze dias de prisão ccllular, co-mo incurso nas penas do art. 306 doCódigo Penal, sendo o mesmo postoem liberdade, por já ter' cumprido aalludida pena.

AMANHÃ50:000$000

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D passagem do «Alcântara»em Fernando de Noronha

BORDO.DO ALCÂNTARA, 24 (Do envia-do especial da A NOITE) - Onze horas e cin-coenta minutos. Faz um dia perfeitamenteestivai e approximamo-nos de Fernando No-ronha. O commandante do "Alcântara" des-viou-se, talvez, um pouco mais para Junto daIlha, que se avista bem, de bordo, natural-mente para que os passageiros a possamapreciar melhor.

Os inglezes acercam-se da aríiurada do va-por e tiram photographias. Eu procuro ver os"nossos exilados", busco as figuras do senhorWashington Luis, do Sr. Antônio Prado, dodeputado José Pessoa de Queiroz e não asencontro. ,

Recolheram-se aos seus beliches, é a infor-mação que me trazem.

Por que se teriam recolhido?Ignoro-o e não sei como explicar o facto.Fernando de Noronha é apenas um presi-

dio para réos de crime commum... Mas é tam-bem o ultimo ponto de terra pátria, que lobri-gamos, uma vez que dentro de algumas ho-ras estaremos longe da costa, já em águas ex-tra-territoriaes.

Teria sido por isso que elles se retiraram?A idéa de que tão cedo, que só daqui por

muito tempo, sem duvida, lhes será dado con-templal-a de novo, arrefeceu-lhes os ânimos...

O "Alcântara" singra airosamente as águasverde-claro destas alturas.

Vamos rumar para o largo, a linha de na-vegação posta sobre a boca do Tejo - o pri-meiro porto a que nos dirigiremos - e a sine-ta chama para o almoço.

- Aonde andará o Sr. Prado Júnior?...Elle teria escutado este toque alviçarefro?...Certamente... . .

0 NOVO CHEFE DA INSPECTQRIADE VEHICULOS

0 tenente Barbarls tomou posse deante de altos funeciona-rios da chefatura e de numerosos officiaes da Policia Militar

O tenente Godofredo Barbárie,ser cm

Tomou posse, hoje, do cargo deinspector geral de Vehiculos, o tenen-te Dr. Godofredo Barbarls, da Poli-cia Militar do Districto Federal.

Pouco anles das 16 horas, estava rc-plcto o gabinete de amigos daquelleofficial, que ali estavam para assistir

á solennidade c para abraçal-o. Vium-se muitos officiaes da Policia Militar,familias c funccionarios da Inspecto-ria, além de chefes dc secções.

Pouco mais tarde, deram entrada naInspeetoria dc Vehiculos o chefede Policia, primeiro delegado auxiliar,secretario geral da Policia e outrosfunccionarios.

O Dr. Baptista Luzardo falou, cn-tão, agradecendo os relevantes servi-ços prestados pelo cx-inspector, capi-tão Rogério Albuquerque, c empossan-do o tenente Dr. Godofredo Barbarls.O chefe de Policia, num discursovasado de patriotismo, teceu ao novoinspector os melhores elogios, decla-rando que o governo revolucionário,

cm nome do qual o empossava, esperavacontinuasse o tenente Barbaris sendo

o mesmo homem recto de sempre, quese fez a custo do próprio esforço.

Em seguida falou outro orador,cujo nome nos escapou, salientando,egualmcnte, as exccllcntes qualida-des do novo inspector. O capitão Ro-gerio agradeceu, tambem, as palavras

cercado de amigos e collegas, aopossado

Por fim, o Dr. Barbaris, era feliz ora-ção, agradeceu, ao chefe dc policiao que havia dito a séu respeito. E,deante das palavras desse official,quantos o ouviram tiveram a impres-sf.o dc que a Inspeetoria de Vehicu-los lucrara extraordinariamente coma sua nomeação para seu chefe.

elogiosas do Dr. Baptista Luzardo,

A entrega do edificio do Conse-lho ao governo da Republica

A assignatura do termo pelo ministr o Francisco Campos e prefeito Adolpho Be rgamini

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PtÈÊ*****m W* H '^Êk Ui Bk í - '<' Z JA*. jm%~lZAZÍ&Z********Wü***\\ ****W',. i> >^J*32Éft''A'''':'"H.'...^l:''i>'i^A Wl^Ê^ÊÊKmWk^m^^^^ aA:::, ^í^^^^^^^^^^^^M

WFt^^lFw^ im***\\i\w7mFfí ¦ Wfflnffl 1***hrt^^y,~-'3*-T*ffi^AmkW ^*miwmm V- 1

Os Drs. Francisco Campos-e Adolpho Bergamini, sihtados, no salão do Conselho, após a assignatura do4 termo de entrega do predio

Foi, hoje, á tarde, feita official-mente a entrega ao governo federal,pela Prefeitura, do palacete do Con-selho Municipal.

Foi lavrado e assignado o seguinte:"Termo de entrega provisória doedificio do Conselho Municipal doDistricto Federal e do respectivo-mo-biiiarió.ao Sr. ministro da Educaçãoe Saude Publica do governo proviso-rio da Republica dos Eílados Unidosdo Brasil.

Aos vinte e quatre dias do mez denovembro de mil novecentos e trinta,no edificio do Conselho Municipal doDistricto Feder"ah á praça MarechalFloriano, presentes o senhor doutorF anciíco da Silva Campos, ministroda Educação e Saude Publica do go-verno provisório da Republica dosEstados Unidos, .do Brasil, doutorAdolpho Bergamini, prefeito, interinodo Districto Federal, e. a commissão,nomeada pelo mesmo prefeito paraarrolar os moveis e demais objectospertencentes ao referido ConselhoMunicipal e existentes no menciona-do edificio, composta dos senhoresJulip Bueno Horta Barbosa, direelorda secretaria do. mesmo Conselho,Raul Lopes Cardoso, director da di-riloria do Patrimônio Municipal, ecapitão Aristophanes Ribeiro do Valle,superintendente do Almoxarifado ge-ral da Prefeitura, todos abaixo- assi-gnados, foram entregues ao primeirosignatário senhor doutor Francisc) daSilva Campos, ministro da Educaçãoe Saude Bublica, para installação pro-

visoria do respectivo ministério, to-das as dependências do citado edifi-cio <J° Conselho Municipal compre-hendidas no' primeiro e segundo an-dares do mesmo edificio, com os mo-veis, installações clcctricas e telepho-nicas, apparelhos de illuminação, ta-petès,1 sánefos, cortinas e demais ob-jectos constantes da relação annexa,todas em perfeito estado de conser-vaçãp, assumindo o referido minis-terio da Educação o Saude Publica,emquanto funecionar no dito edifi-cio,' a responsabilidade dessa conser-vação e das despesas decorrentes dainstallação e do funecionamento pro-wsorio do mesmo ministério, fican-

. , porém, entendido que tal conser-vação assim como a das installaçõesde luz e força, embora custeada poresse ministério, será feita pelo pes-soai da secretaria do.Conselho Muni-Lipal nclle actualmente empregado.

No dito estado dé perfeita conserva-ção se obriga, outrosim, o Ministérioda Educação e Saude Publica a resti-tuir á Prefeitura o predio e tudo omais que. ora lhe é entregue, não po-dendo fazer no mesmo predio nenhu-ma obra de adaptação ou de installa-ção de conalisações oú fios que in-frinja o critério a que obedeceu aconstrucção do edificio..

Nas dependências dó terceiro an-dar do dito edificio, oecupadás peloArçhivo e pela Bibliotheca do Conse-lho. Municipal, passará a funecionar asecretaria do mesmo Conselho', duran-te a occuDacão nrnvisoria das demais

dependências acima discriminadas pe-lo Ministério da Educação e Saude Pu-blica.Da relação antes referida fica ex-cluido, por necessário ao servjco daSecretaria do Conselho Municipal,

alem do constante das respectivas de-pendências do terceiro andar do edi-ficio (Archivo e Bibliotheca) o men-cionado na mesma relação, mais oseguinte material:' Uma (1) secretaria italo-éielga cmimbuya com a respectiva cadeira ci-ratoria. Um (1) armário archivo deperoba. Um (1) archivo de .iço. De-zeseis' (16) machinas de escrever sen-do uma de calcular e as respectivasmesas. Uma (1) prensa para copia-dor, com mesa. Um (1) molhador etnncha. Uma (1) banheira de cobrepara copia de offieios. Um (1) cofrede ferro. Tinteiros- e pastas.

E para constar foi lavrado o pre-sente termo, que é assignado pelassupra mencionadas peçsoas e pormim Alfredo Braga Piragibe, que oescrevi, ficando fazendo parte mte-grante deste mesmo termo a já allu-elida relação annexa, sendo desta en-treguc cópias devidamente rubricadasaos Srs. ministro da Educação e Sau-de Publica, prefeito do Districto Fe-deral e director da Secretaria do Con-selho Municipal.

,.SÍ° dc Janeiro, 24 de novembro de9.30/ .—D(AA'\ Francisco Campos,Adolpho Bergamini, Julio Bueno Ho*-ta Barbosa, Raul Lopes Cardoso, caio:Anstouhanes Ribeiro Valle."

0 coronelberto i

João Al-

em São PaiüloO coronel João Alberto foi nomea-

do pelo governo interventor no Esta-do de S. Paulo.

Elixir de Inhame DePura-„Fo!;taleco— Engorda

0 Dr. Francisco Campos par-te hoje para Minas

O ministro da Educação e Saude Pu-blica, Dr. Francisco Campos, parte ánoite para Minas Geraes, devendo re-gressar ao Rio depois de amanhã.

Dinheiro a longoprazo a devolver

em prestaçõesmensaes

Em parcellas de vinte a mil.contosde réis sob 'garantia de prédios situa-dos no Rio de Janeiro e em S. Paulo,pelo systema de amortizações men-saes — de sessenta a trezentas e se-tenta prestações a vontade do deve-dor, para a compra ou construcção dacasa própria, ampliação ou reconstru-cção de edifícios velhos e para cancel-lar hypothecas onerosas.

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0 CASO DOS EXAMESO decreto dos prepafato-

rianos submettido aogoverno

Pelo ministro da Educação e SaudePublica foi submettido á- assignaturado chefe do governo provisório o de-treto resolvendo o caso das? promoçõesdos preparatorianos.

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Page 4: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1930_06825.pdf · ANNO XX Rio de Janeiro — Segunda-feira, 24 de Novembro de I93ú N. 6,825 Director t Augusto de Lima Gerente t .Vusco

«BaBgw«i-i*M*-WM*i*^*^M.MM^^^____ A NOITE — .Segunria-fcira, 24 de Novembro de 193t

¦¦'¦¦'« '''¦'-•¦™ * _j_-¦'¦' """" '- '-• "- ¦¦ ' ' '—asas

CÃOO "Encyclopedlco"

Relatório do Dt. Oswaldo OrUn-d-ni, delegado da 1' eireunicri-

pçáo, etn NictheroyB* este o relatório que o delegado da• circunseripçio de Niíthcroj- enviou**••> chefe de policia do Estado do Rioiic Janeiro, acompanhando o processocontra um Joven f-ae. na dellmraencl.-i• em • titulo da "Encvclopeulcf.**.

SK ¦** .T<*r-"« destes autoi, ondlelado Jayme Vieira, que tambem•*¦ o*.B0"-" «•« Pllnin Kdm,-d tiiou,•waldo Caldas, Jayme BezerrafViei.

^***++^*^ *\\\m\\\\\*mm*m.

!_______________¦

ilSfl ir

• - _. »*-•» 3». *. .". • . W-jí

/flume V/eí-a o "Eneoclopedko"

Ultimas Noticias(¦ ii I. n | -' .,¦ _¦ u.'...——

SptivasJuiz. - e delegados paru oa jogos

de domingoBotafogo x Vasco — Primeiros qua*

dros, Virgílio Fmlrich; •.-¦-¦u.-.i- • qus-dros, Pedro Gomes de Carvalho; dele-gado, Baptista Franco.

America -*. Fluminense — Primeiro',quadroí, Diogo nangel: segundosquadros. Joio I.. Ferreira; delegado,mi-. I.. C. de Ostro.

SjtIo x Bomsuccesio — Segniirinsquadros. Joio Fonseca; delegado, i.r-nani Valentim.

Brasil s Bangu' — Primeiros qua-ilros, Oswaldo K. de Can alho; «egur-dos quadros. Júlio Silva; delegado, Er-nanf Valentim.

Andarahy x São Christovão — Pri-melros quadros, Waldemar Alves: se-(undot quadros, Leonardo Gonçalves-,

delegado, Antônio Vasconceilos Pessoa.Oe juizes para a regata ío pro-

ximo domingoPar» a regata de domínio, forani

designados os seguintes juizes:Partiria e raia — João Alves de Mon-

ra, Dr. Ângelo de Andrade e MarioFerreira.

Chegada — José Agostinho Pereirada Cunho, Antônio Costa e Hugo Ma-rir tle Figueiredo.

Policia de raia — Adolpho Macias,Ariovistó Filho, Cândido Costa, Dr.uffeney Doberty e Conrado von Er-ven.

Chronometrlstas — Dr. AlexandreGirotto e Mauricio Bekem.A Federação do Remo vae ado*

ptar a ficha sanitáriaAo presidente da C. B. D. offieiou,

hoje, a Federação do Demo. dandocont» da sna ficha sanitária. 0 officioé o seguinte:"E.tmo. Sr. presidente da Confe-deração Brasileira de Desportos.

E* com o máximo prazer que façochegar ás mãos de V. Ex. uma fichaque, nos termos dos novos estatutos,vae senrir. á partir de 1 de janeiro rie1931, para o registo dos amadorespcrlenc-ntes aos clubs que constituemesta federação.

V. Ex. eomo profundo conhecedorrie todos os ramos de sports e aindaais c.mo medico, melhor que qual-

Encerramento do anno lectivo noCollegio Salesiano de Nictheroy

quer outro avaliará das vantagens quea adopção de taes documentos traráao sport qee ora dirigimos.Com todo apreço e maior svmpathiaapresento a V. Ex. as minha*, sao-daçoes. - (a-) Ariovistó de AlmeidaRego, presidente".

de

a, etc, ete, é reincidente na praticaloa dtlietos previstos nos artigos 189338 do Cod. PenaL havendo, presen-emente, documento de fls. 92, com-nettido o delicio do art. 303. do Cc-•tigo Penal, em a Casa de. Detenção,nde se acha recluso em virtude rio cri-ne de defloramento, pelo qual foi pro-¦unciado por sentença do MM. Dr.iull da 3' Vara Criminal, desta cornar-

:a. Em vários Estados tem elle sidoprocessado e apontado como "estellio-¦íatario", •'vigarista", "scroc". "chan-ugista", fls. e fls.. vindo corroborarMes provas os documentos do fls. 97,'•i e Sl, quando, eo primeiro e segon-do, firma-se com a assignatura rie PlinioICdtvard Gioia, sendo que. ainda no se-.'ando. diz qu o scu verdadeiro noneá "Oswaldo Caídas" e, posteriormente,io de fls. 87, assiena-se "Jayme Víei-

a", nome eom que tem firnario to- Cj.nvnt».*SA ,1~ nios os termos deste preces*», c com *-omo«-Çao do Coni**U-o, qual assignou o termo de seu casa- Fundadores•ômtse^efufdastcbratocs <£ta ,f° E^SÍS C0mbinad° «**-* ° -*>esposa a í.s. 70 e 72 v. AsISTífe pS '-^rlca fT Bancu^W

"' R ?°ada a culpabilidade ou por outra, fogoF C t"r ^?pi C" B«a"

utoria do indiciado Jayme Vieira Xdm F '

C ¦ Sâri Chrúf^Ti ™r

•ne em sua vida irregular vem usando e C R V«X-.*«t«rp-**"--0™0.-*- Ç*

oK"ósta1nfitXn^1,^mpP;DerSaS: ffíSaE2s3É5S "iíwmmmmm^^ ^ar~e ?VTT" renl^à<'% ° **™á<" <-*- São ChrüTÓvã"o'A C^1 "t0?' .•3rn'5hsndo,.com dcsas- Olympio de uliveira e Sils-a- ci na-roemlT-cut ?*'$em°\VZe/r reter d0 S5° Christovão AC., Ubremnerioií da™-11r~t*

autondade a proposla apresentada pelo C. HK 1IS,ÍVT °t prr'pnoi V3SC0 *• G*™> Para que o vollevballf« pVÍL« 1 P"™\°s- No emtan- seja incluído entre os;sports faculta-to, embora pelo exposto e constante üvos, revogadas as disposicõe** èmdos autos, fique exuberantemente pro contrario- aisposiçoes

em

VlSíti* ™-'°"\.á° .indiciado "Jayme d) Reforma do art. 8S dos e-.tatu-

•im^Hi^ Pra"" a°S j,elietos ^ si tos- Da conformidade da resolução-do

deS« «1?í" ^Sir,tt^áead°-ae' C°m° < Con-selho dí Fun-tadores. em ses^o deÍ^kLÀWa f lní,:.re,.e **n a lníe-i -• de outubro, para exigir que o club?'*££, i •"?*,de,IC os ¦ nec«sí- & divisão inferior só seja admittido\t%ídefles\eaÍT/laS "l V1fÍa.S & dÍSpUUr a «>«P«tiçao1limiiJorUMhlífif.- r *l 5Íado* ~ MoD*™*- com o ultimo collocado da divisão Su-ta a-c^o n^ivf' ^

"*>*- onde i ^rio*'- ** •«*« <-" demais exigências,¦ ia a^çao nociva se fez sentir, e co-! preencher tambem a de

\m *\y **lmm¥-*w*TL. ^P^^W^mT^t^tÍ r ^*W*\ a*BP>- *>-ff^NÉM» **%¦ i~ ~~--

í" ^W BreW ULm J Tf __»^j* aíwt

K-kl Kl^^^a! l^^ul!-JBv^W.^^H i^^l >*m* "*Ê M ¦lf!aíf2 i¦ BiÍK.'«kul.

" -. .... _»'.,

Professores, atumnot e convidados presente* d solennidnde,do-te ao centro o.bitpo Ü. Heloeelo

i ..,:¦* ..-.- hontem

ven-

com rrande Após a visita á exposição, reaiisoubrilho o encerramento do anno Iecti-[se n*i salão dc actvo nesse tradicional estabelecimentode ensino.

A's 6 horas celebrou a missa paraos alumnos internos o Exmo. Sr.D. Helvécio Gomes de Oliveira, ar-cebispo de Marianna.A's 9 horas houve a missa dos ba-charelandos celebrada pelo Exmo Sr.D. Henrique Mourão, bispo de Cam-

pos.Os bacharelaDdos e o paranympho,Dr. José Duarte, assistiram em Io-

t;ar distineto a imponente cerimonia.As 13 horas, foi inaugurada a ex-

posição dos trabalhos das e*eolas pro-fisMon-.es. Presidiam o aclo o Exmo.Sr. coronel Christovão Barcellu-. e osExmos. arcebispos d« Marianna eb..po de Campos. Estiveram presen-tes muitas autoridades e distinetasfa ilias.

a cerimonia da(•.•Ilação de gráo aos que terminaramo curso seriado. Foi orador da tur-ma o bacharel Raul Pinho Filho.

O paranympho, Dr. José Duarte,p-iduziu brilhante peça or.toria.

Seguiu-se a distribuição de premiosaos alumnos que mais se distingui-ram no correr do anno de 1931. Hou-v» tambem bello» cantos, bailados ea representação de uma interessantecj media.

A's 17 horas, terminaram os fes-tejos, tendo-se retirado muitos alu-mnos com suas famílias em $oto deferias.

I Brasil sol o $e-verno revolucionário

!0 prefeito annullou bole as dis-; Suicidio de um ne-i _ __ __ - - —i —*******

I pofiluilidades dos engenheirosde Obras, as promoções decor

Nos EstadosTomou posse o interventor do

Espírito SantoVICTORIA. Í4 (A. B.) - Reaiisou-

se cita manhi, em presença de gran-rie assistência, em que se destacavamas ..ut ' Idades federaes, estadnaes emunieipaes, a cerimonia da posse dointerventor Ponaro Bley.

O novo chefe do foverno proviso-r'i do Espirito Santo reafflrmou os

rentes desses aclos e tíispen-soo 20 íiscaes das feiras

livres

os flseaes de feiras livres, eranumero de 20, admittidos discricio-na-iamente por sen antecessor.

A exposição das escolas profissio-naes Salesianas contina'a franqueadaao publico, todos os dias, rias 16 ás18 horas e aos domingos, das 9 ásIS horas.

w-*-.-'->"-x--:--:-:--:--:-x-:--i»x--:--*--*--:-;•K-K-:-

Chegou de Minas o arcepúpode Marianna

Pelo nocturno de Brllo Horizonte,enci-úu, hoje. a esta capital. S. Em.m-vma. D. Hclvc-cio Gomes de Oüvei-ra, arcebispo de Marianna.D. Helvécio hospedou-se na CasaSalesiana de Santa Rosa, em Xictbc-roy.

A FABRICA da CASA VERDE Ton".tmua vendendo pelos mais bai.-<ospreços, seus expiendidos e modernis-simos moveis, e a titulo de recUme:Dormitorioi , . . 1:000$000Salas jantar . . . 1:300$00088, Rira Senador Euzehio, 88

fé casa portngaeza).' m i *m* _. _ .

un-ma-

mo as attribuições da autoridade qne-.em presidindo este inquérito, não vãoalem do perímetro de sua juri^dieçãoart 14, parasrapho 5- do resmlamentopoiicial em vigor, determino ao Sr e--envao a remessa destes autos ao Esmo.sr. Dr. chefe de policia deste E**tadopara os devidos fin-.. — Nictheroy °'ide maio de 1929 (a.) Oswaldo Òrian-oini, delegado.'-

Esta, a lista, ate agora, dos feitosdo Encyclopcdico" rPolicia do Estado do Pará — Pro-cessado como passador do "conio dovigário em 17 de setembro ds 1913com o nome de Javm» Carvalho Viel-ra. Polícia da Par«h**ba - Processa-

1 condemnado como incurso nos?rts !S9 e 338 do CodiSo Pena), emU de acosto de 1920, com o nome de•Jscar Lima. Policia de Pernambuco— Processado pelo juiz federal, comoincurso nos art». 1S9 e 338 do Código

*aj. Policia ae Sao Paulo — Proce**-\\Í0Â0TrJ?nt0Ja ^z™" e artigo338 do Código Peftal. era 1 de feve-reiro de 191S. Policia de Minas Ge-raes„~ Processado como chantaçiMa.nome de Jarme Canalho Vieira. Po-Meu do Rio Grande do Sul — Fni dê-v.ao pari averijruaçôes em 29 de ja-neiro de 1919. com o nome de Amai-do Madeira e Dr. Plínio Edgard Gioia.Policia do Districto Federal Pro-cessado duas veiís pelo art. 33S doCódigo Pena!, em 24 de novembro de1W6 e 2s de novembro de l5l? como nome de Jayme Canalho Vieira.Policia de Nictheroy — Processadocomo incm-so nos a.-ts. 267 e 338 doCódigo Penal, em 7 de abril de 19*".com os nomes de Dr. Jayme Vieira.'Plínio Ed-vard Gioia, Oswaldo Caldase Jayme Bezerra de Menezes, sendocondemnado pelo art. 2Í7. a tres an-dos e nove mezes de prisão na»Peni-íenciana do Estado, estando para'v<a-do um processo na 1- delegacia aaxiliar como incurso no art. 33Starias e carimboi).

- ser campeão;e; Parecer do Botafogo F. C. sobreo pedido feito pelo S. C. Brasil derelevação de tres multas de 2O0ÍO00cada uma, que lhe foram impostas pe-Ia commissão executivas-f) Recurso ex-offieio da commissãoexecutiva, interposto! na fôrma do ar-ligo 50. n. 16. dos estatutos, do acto

que julgou improcedente a denunciaapresentada pelo Botafogo F. Ci, con-tra a regularidade da inscripção doamador Aprigio Rcllo Sobrinho, dosyrio Libanez A. C.;gi Recurso ex-officio da commissãoexecutiva, interposto, na fôrma do ar-tigo 50, n. 16, dos estatutos, do acto

que julgou improcedente a denunciaapresentada pelo Botafogo F. C. con-tra a regularidade da inscripção doamador Cyrillo Campello, do Banjfúh) Solicitação dos direclores e ad-ministradores do "Diário Sporth-o**,

referentemente ao referido jornal;E interesses geraes.'Soli — A reunião, a qne se refereesta nota, foi primeiramente convoca-. P*-.ra ° dia -*1 do corrente, mas mo-tivo imperioso forçou a sua transfe-rencia para o dia 2*5.

A Inglaterra prepara-se con-tra possíveis ataques

aéreosv*nLT^DRES- M CEsfWclal para AAUlli-o — Scgunao informara hojeos jornaes desta capital, o governodeu inicio a um programma recente-mente organisado pelo Ministério riaAeronáutica, afim de proteger usou.iM.000 de habitantes das ilha*.On.annicas, contra possíveis atacjue»aéreos. *

A primeira divisão das forças* ac-reas reaes. encarregada da vigilânciadiurna, esta sendo reapparelhada coninovos acroplanos de um e doi; a--sentos que se-rundo aífirraara os con-petçntcs sao os aviões de bombardeiomais rápidos que existem no mundo.Consta que o governo fez umaportante encommenda de novaschinas desse typo.

O novo progVamma aéreo foi ado-ptario de accordo com os resultadosdas recentes manobras, os quaes con-venceram as autoridades da avU--" ,br:tannica de que os apparelhos ini-migos podiam facilmente bombardearndres. Manchester, Edinbnrgo e oj-trás cidades inglezas. uma hora rie-pois da declaração de guerra.As novas machinas podem voarcom a carga completa de materialbellico mantendo a velocidade mediade JSO milhas um dos tvpoj • 220milhas o outro modelo e'a uma •-tura de 10.000 pés.Espera-se que os apparelhos agoraadoptados possam annullar as vanta-íens que actualmente offerecem osaviões destinados á offensiva contraos que sc empregam na defensiva.Us dois novo"s typos de biplaro<apresentam linhas perfeitamente ii--,-pas e comprehendem todos os aper-feiçoamentos que a experiência e oconhecimento da aviação recommcn-

Os apparelhos foram experimento-

Cansado de trabalhar, vae pas-sar 15 mezes na Colônia

Sebastião Francisco dos San'-:-*, aoque parece, cansou-me de trabalhar,passando, assim, a vida na maiarrira-gem. A policia, entretanto, nio encon-trando razões para

"que Sebastião setornasse inimigo do trabalho, nroeos-sou-o e, hoje. o juiz ria 3* Pretorl-i Cri-minai. Dr. Milton Barcellos, conde-mnon-o a residir 15 mezes na ColôniaCorreccional, como incurso no399 do Código Penal 'vadlagcml

O Dr. Adolpho Berfamiai, por actode hoje, tornou irm effeito os actosdo Sr. Antônio Prado Júnior, pelosquaes foram postos em dlsponibili-dade diversos engenheiros na Dirt-ctoria de Obras e Viação e bera assim

sineem«rop«sítM eUwcVUrTT-ntZ *•** P-*»n-oçoei decorrentes desses aclos.gramma administrativo que teve op- ,„_•?•

Ex- mandori_ tambem dispen» ri ..-'.iini.i.. :¦• d« expdr em discurso an- 'lerlor.

Ern sefnlda o interventor Bler as-si,;non as nomeações dos seus auxl-liarei, que são os seguintes:

Secretario do Interior, Affonso Ljr-rio; secretario da Instrncção. JoãoManoel de' Carvalho: secretario da,' ,.i]-•:-;.. Jose Lindenberg: scere-tario da Fazenda. Joio Tovar; dele-gado geral. Frederico Codiceira; pro-curador geral, Danton Bastos; director

Saude Publica, Álvaro Mello.PARA'

Decretos do interventor federalno Pará

BELÉM, 24 (A. B.) — O coronelJoaquim Barata, chefe do Governo Pro-visorio, na qualidade de interventorfederal, baixou um decreto, ri-.-p, ..*...-,-do cincoenta por cento do valor dosimpostos de industria e profissão a»firmas, sociedades ou empresas inõu-v-triaes que possuírem no minhno doisterços de cidadãos brasileiros no pes-soai dos seus escriptorios e fabricas.

Outro decreto baixado pelo thefe dogoverno declara extineta a Força Pu-blica do Estado, era razão ria ailualsituação econômica paraense e lambem

Leiam quarta fei-ra o Supplemen-to lllustrado daA NOITE, Preço:400 réis. Interes-santes reporta-gens de assum-ptos palpitantes.

Urna absolvição no Juízo Cri-minai de Nictheroy

O Dr. Joubert Silva, supplente, emexereicio, do jnix criminal de Xicthe-

por falta de real necessidade pratica roy, por sentença de hoje, absolveu odessa milícia. Quanto aos officiaes gra- T*o Fulgeneio Mnnlz, da aceusação quedoados qne contem mais de dez an- n" " ¦-•¦•• 'nos de serviço, serão todos aproveita-dos em funeções chis.

lhe foi intentari.i como incurso naspenas do art. 303 do Código Penal.

ígo

O Café do Brasil é o melhordo mundo e o

Café Jeremiasé o melhor do Brasil

0 ministro da Justiça e ochefe de policia em confe*

rencia com o titular daFazenda

Com o Sr. José Maria Whitaker.conferenciaram, hoje, os Srs. OswaldoAranha, ministro da Justiça, e o Sr.Baptista Luzardo, chefe de polica. So-bre o assumpto da conferência nadatranspirou.

Foi denuncladcTpor ferimentosleves

Pelo promotor da 5* Pretc-rh Çrirni-nal, foi denunciado hoje.no arligo 303 do Codimentos leves i o individdrignes da Silva.

i^S*-^

PERNAMBUCO

Um padre revolucionário qaefora condemnado á morte

RECIFE. 24 (D. T. Jl.) — O -Dia-rio da Manhã-' relata um episódio d«revolução, em que se vé envolvidoo nome do vigário de Pesqueira, nes-te Estado, rev. Alfredo Câmara.

O padre Câmara encontrava-se emRecife, qnando rebentou o movimen-to e neste tomou parte, alistando-semais tarde, na columna do generalJuracy Magalhães, que seguiu para aBahia. Em Alagolnbas, no combateali travado, foi feito prisioneiro pelastropas legalistas, e levado para SãoSalvador.

Conduzido i presença do generalSanta Crnz, foi por este generalscic-ntificado que seria passado pelasarmas e mandado aguardar, em umpresidio, a execução dessa sentença.O padre Câmara, animoso, respondeuao general:—'¦ Pode íuzilar-me agora mesmo.Estou prompto para isso. Mas a re-volução triumphari e os nossos sol-dados saberão vingar a minha morte.

Pouco depois.-chegara a S. Salva-rior a noticia de qne o movimentotriumphára no Ric, decidindo dasorte da revolução, e o povo, inva-dindo o presidio onde se ercontravao vigário de Pesqueira, libef iu. aosvivas, o sacerdote encarcerado.

Commentarios sobre os exiladospolítico*

a RECIFE. 24 (D. T. M.) — O"Diário da Manhã" commenta a at-

0 que houve, hoje,na Instrucção Pu-

blicaActo» do director geral:Edith Sampaio de Figueiredo, Anto-

nietta Ferreira Martins, Dagmnr Pr-igade Oliveira. Maria de Castro Nasci-mento Leal, Maria Fabrieio Avellar,Maria de Lourdes Peixoto, Zulmira rieMoraes Cohn — Como requerem.

Adalsina Costa Mattos, Dora Fonse-ca de Magalhães, Letitta CÓrdelia Pe-droso Neiva, Maria Luiza de GoavcaCoutinho, Severino da MotU Maia —Justifiquem-se tres faltas.

José Lourenço dos Santos — Justiíl-quem-se duas faltas.

Maria Huet de Bacellar da SilvaFonseca — Justifique-se.

Odette Winfer Vianna—Justifiquem-se as faltas de 11 e 18 de outubro: asdemais fora abonadas por deliberaçãodo meu antecessor.

Violeta de Araujo Oliveira — Justi-fique-se a falta do dia 10 e abone-se ado dia 29.

Cosette Buriamaqui Porto dos San-tos — As tres primeiras faltas }A estãoabonadas por deliberação do mc-c ante-cessei; jnstifiqne-se a do dia 31 de on-tuhro.

Maria Magdalena Torres e Silva —Abonem-se as duas faltas referidas norequerimento e informação.

Antonictia Augusta de Mattos — A'vista do regulamento, não pode ser at-tendida.

Hilda Monteiro de Barros Nunes eAdelsina Costa Mattos — Deferido, dc

gocianteMatou-te, com nm tiro, por e*tar

aborrecido da vida !Kotieiimo*. n» n'n« primeira eJiçâc,

o saleidlo do negociante Júlio Dre.v-fein. Era elle de nacionalidade suis-s,viuvo, d* 61 annos dc edade e mnraricrno Hotel Suisso. no largo da Gloria.

Cerca de 12 horas, hoje, foi llc en-eontrado, caldo, morto, no ese-iptnrioda firma eomm-íreial LeV>n A C, riaau il era soeio, á rua do Rosário n. 1RS,!• andar. Do oovido direito, ferido abala. escorria nm flietc de sangue.

O inditoso neíoeiint* disparoo o ti.ro contra o om-ido, no momento emque todos o» empregados tinham id,,almoçar, postando-se, p«ra Iss*-*. cmfrente a nm grande espelho

O eommisjario Adroaldo Soloa Ri-beiro, do 3* districto, qne compareceupromptaroente ao local, ao saber do fi.cio, encontrou, sobre a es-rrlraninnj donegociante Júlio Drerfetn um bilhete,escripto a tinta e com letra firme, cmque diria o segointe:

"Aborrecido desta vida. resolvo sui-eidar-me, sem qne alguém seja cul-pado pela minha resolncáo. Desejo icrenterrado modestamente e sem aeom-r-anhamento. — fa.) Júlio Dreyfei:*.-

Cotuegnimos saber que a esposa á<-infeliz negociante se suicidara, ha tem-pos, em Paris. Desde essa época, nuu-ea rrais elle teve alegria, mantendo-s,.em permanente tristeza.

Constantemente elle raanift*'aborrecimento pela rida.

Julgou-se, a principio, que a eausido suicidio fossem diffieultiades finar,-ceiras. No emtanto, o Sr. Letra Drcy.fein, irmão e sócio do Infeliz, decla-roa i policia que, não obstante nãoserem das melhores as condições dosnegócios, actualmente. nâo havia mo-tivos para qne sen irmão, por ellesdesse cabo da existência.

Examinados por om medico iegista olocal e o cadáver, foi este. em s-guida.remoTido para o necrotério do Instiíu-to Medico Legal.

Velhos processos

como ir.c* r**.-** •-•ude do Governo Provisório da Re- íccman com a informação.So Penal (feri !P°n!ica em relação ao exilio de po- .,T Despachos do director -Ccciliano Joaaairè'l'„>-tli-i-'05 e membros do governo depôs- *?íanano de Oliveira Cantisani, AdabirH to, dizendo que "se a revolução vi- Lcmos* Carmen Vi-i--.ii ri*? Si . -wr,..

(Por-

Convocação dos Sr*. OíwaldoCurtv. Amaro Ribeiro da Silva.

dos repetidas vezes pelos pilotos ciarorcas Reaes Aéreas e demonstrarans

raramfaciii-

serem emprega ios

f" 'mento dado peloao pedido, que, nesse sentido,aquelle elub.

Para pagamento das forçasem operações no Paraná

O ministro da Fazenda Iransmittiuão presidente do Tribunal de Contas,, .para os fina convenientes, a copia de- í designação de delegados para-•damente^-ntbemK ,; ,,,4^

par,idag da eoir^tíção eli-minatoria de Tennis

Gomo tenha o director techntco mar-io, com a approvação rio presidente,S datas para disputa da elim-tü-toria!* laum-tennis, a decidir-se n*> melhor2 tres partidas, entre o Sjtío LibanezA. C ultimo collocado no camoernatoria primeira divisão, e o Andarahy A.

_C. vencedor do campeonato ria segen-*da; o presidente, na forma do art. 51

grande efficiencia, rapidezdade de ascenção.O ministro da aviação está" tam-bem estudando os modelos de appa-relhos para o serviço nocturno qne

aV. p SCr êreferid.0*1- 0s tcchnicosdas Forças Reaes Aéreas, e**tão exa-iminanao diversos J-rpos de aeropla-Daniel Deslande, e Ernesto Lou- \ZJK2Í%&?;reiro, para nma acareação ama-

nhãO presidente convoca os Sr>. Dt.Oswaldo Curtj-, Amaro Ribeiro daSilva e Daniel Deslanries, respectiva-

mente delegado, juiz e chronometris-ta da partida de football, primeirosquadros. Andarahv x Flamengo, e heraaisim o presidente do Andaraby A. C.Sr. Ernesto Loureiro, para,, compa-recendo á série desta Associação, ama-nbá, ás 17"I;2 horas, se submetterema uma acareação, no inquérito insíau-rado para apnrar os factos oceorridosna referida partida.Essa acareação, mareada, primeira--nente. para o dia 20 do corrente, dei-xou de_ se eífecíuar por ter o ebro-nõmetrista communicadn não lhe serpassível comparecer, por motivo demoléstia.

A convocação do presidente doAndarahy A. C. é resultante do de-presidente

tei

Âbãúo-auigpado em vários ma-nicipioi gaúchos para que os

intendentes continuemPORTO ALEGRE. 24 (Serviço espe-

ciai da A NOITE) — O "Correio doPovo", em artigo sob o titnlo "Velhosprocessos", condemna os abaixo-assi-gnados que correm em aignns mtmi-cipios do Rio Grande do SuL nosquaes se advoga a permanência dos in-tendentes nos respectivos municípios,apiis a chegada do interventor federal. |Commenta o "Correio do Povo":esses moldes antigos, que não estão de _ n , ....accordo com o espirito da revolução. \ „ V. ST- **" •'•.seabra recebeusendo -»-- —*-.-* -T.*|Bah

scu punir os responsáveis pela der-roçada do Brasil, ninguém pode ap-I plaudir irrestrictamente os banimen-itos. Pois para uns. como os senho-•; re- Washington Luis. Júlio Prestes e- Antônio Prado Júnior, que possuem| fortuna pessoal, o banimento seráapenas uma villegiatura, com a im-

pu. idade dos seus crimes.""Quanto aos outros, acerescentaaquelle órgão, serí nm espeetaculotriste para o Brasil a permaneneciafora da Pátria, de brasileiros semrecursos de esistencia."

BAHIA

Doií teleggrammas recebidospelo Sr. J, J. Seabra |

Fernandes rie Azevedo — Submetiam-se á inspecçâo de saude. Exigências feitas:

_ Pela 1« secção — Albertina de Aran-jo Lemos da Costa — Declare ern qaedata se afastou do exercido.

Octavio Mendes — Compareça a estasecção para esclarecimentos.Martinha Borja Velho — Prove porattestado que, eomo requer, necessita

de 30 dias de licença e declare em qm-data interrompeu o exereicio._ Marietta Monteiro de Barros Ten*>-rio de Albuquerque — Apresenta a por-taria de sua ultima licença.

Pela 3* secção — Alice Znrasteg Fer-reira de Abreu — Compareça om ur-gencia a esta secção.

FALLENCIASBrollo * C. — O jniz da 1- Vara

Civel, attendendo ao reqnerimento deJoaquim de Oliveira, credor por109:051*200, com vista do parecer doDr. 1* curador das massas fallírias.decretou, hoje, a fallencia de Brollot C, estabelecidos á rua do Acre100-A, fixando o termo legal a rar-tir de 23 de agosto, marcando o .j-a-zo de lã dias para a habilitação riccréditos e designando o dia 25 de ja-neiro rie 1931, para a assemblén cccredores.

Thomaz k Costa — Santos, Seabr ik C, credores da quantia de réis2:92ííSCO (duplicata), reqnereraia aojuiz da 2* vara civel, a decretação dafallencia de Vhomaz & Costa, ejtàbe-leeidos á rua Visconde de Itauna, 191,

Monteiro Fontes & C. — O Dr. Hei-son Hungria, juiz da 4* vara eive!.decretou, hoje, a fallencia de Mon-teiro Fontes * C, estabelecidos á ru.-.Umgnay, 129 e 262, eom o eomrncr-cio de seccos e moinados.

O termo legal retroagia a S de ou-tnbro; marcado o prazo de 20 diaspara habilitação de créditos e desi-gnado o dia 10 de janeiro de 1931para a assembléa de cTedpres. Re-qnerente da fallencia. Ferreira Fíib.jtfe C credores por 2:518#920 fdnpli-cata).

C. A. Ribeiro — A requerimentode Fernando Moreira t C'.t credorespor 7:3764450 (duplicata), o jniz d.-,4- vara civel decretou, hoje, a fai-lencia de C. A. Ribeiro, estabelecidoá rua Oliveira Mello, 130. O termolegai retroagiu a 4 de outubro, mar-cado o prazo de 20 dias para hábil i-tação de créditos e designado o dia9 de janeiro para a assembléa de ere-dores.

Aasembléas de credoresEstá designada para amanhã, ás 13horas, a seguinte:3- Vara Civel — A. Santos.

da

mero 19.409. cie 19 do corrente, queabre, pelo Ministério da Fazenda, ncredito de 3.37ã:0OO$O00. para restituirao Bank of London 4 South Americ.-*Ltd., Banco Francez e Italiano psria America do Sul e Banco AllemV*Transatlântico as importâncias dasrequisições que lhes foram feitas pelocommandante da 5* Região Militar, pa-ra pagamento á *s forças em operaçõe>mo Par-tni.

0 Sr. Luiz Vergara é o official degabinete da Presidência dr

RepublicaO presidente Getnlio Vargas deci-

»VVUe?-Dr' L,liz Ver«ara »««-*£-ie definitivamente as funeções de ..f-ReCpubll-agiÜ>lnele dS P"5*-*1""-*- **

Até agora, o Dr. Luiz Vergara e^-tava servindo, a titnlo provisório, co-nio principal amiliar do presidentea quem acompanha desde crue o Sr."Sfíi? &«« -"«mia a presidênciaoo Hio Grande do Sul.

que esses processos nem se-1 ""^.'w*?5, s£5uln,tl 'elegrammas:qner se approximam da forma plebis-i „ bahia, Zo — Temos o grandecitaria, que è a que inais se coaduna | FIT.-J «mmn*-!f-Jf __• V-. Ex. acom o voto secreto. fundação nesta capital do Centro Po-

jlitico Dr. J. J. Seabra. obedecendo,a orientação do emÍDente chefe, sen-jdo acclamada a seguinte directoria:'presidente, Dr. Plinio Gonçalves Mar-tins: vice-presidente. Manoel Alfre-

do Queiroz e Pedro Alves Rocha:1- secretario, Francisco Alves DoriaCorrêa: 2% Edgard Urquia-, oradorofficial, Dr. Antenor Lopes Fer-reira.""BAHIA, 23 — Acaba de chegar oDr. Antônio Moniz, que foi recebidocom enthnsiastiscas manifestaçõespopulares. Affectuosos abraços —Corrêa de Menezes secretario doInterior.

Julgada improcedente, em Ni-ctfieroy, uma acção por acci-

dente no trabalhoO Dr. Oldemar Pacheco, juiz da Pri-

meira Vara de Nictheroy, por senten-ça de hoje, julgon improcedente aacção executiva por aecidente no tra-baiho, movida por Luiz Velloso eon-tra a firma Pereira Carneiro 4 Cia-,Ltda., entre ontros motivos, por nâoter a autoridade policial organisado orespectivo inquérito nos termos dalei qnc regula a espécie e por tersido negativo o exame medico proce-dido na victima.-**-**.***

to —Isabel

n. 20, designou, em data de hoje, osaeiegados qne funecionarão nessas uar-tinas, a saber:rJitJíytiÍa ~-aos

15 do correnle —TTucí? f cra*nCiSCO Sforlno N€l-°. d°

2*- partida — aos 7 de dezemhJose Gomes Lemos, do V

c K t*™03 — aos 14 de dezembro —Carlos Floriano César Burlamaq-ií, doFluminense F. C.Convocação da CommissSo "

ExecutivaO presidente, na forma do ait, 51n. 3 rios estatutos, convoca os mem-bros da Commissão Executiva para areunião que se realisarí na próxima

quarta-feira, dia 26 do corrente, As10.30 horas.

0 Dia da PátriaA exemplo do que foi feito por ai-

gumas das mais distinetas senhorasbrasileiras, constituind«-se era com-missão pritriotica, para instituir o¦*Dia da Pátria", em o qnal serão col-le.-tadas importâncias que reverterãopara o fim de contribuir em favor doresgate da divida externa do Brasil, aSra. Esteres Graff pede-nos que an-nnnciemos o convite que faz, às se-nhoras estrangeiras, para uma reuniãoegoalmente com o mesmo fim, reuniãoessa qne terá iogar. amanhã, ís 15 ho-ras. na sala de redaeção do "Diário deNoticias".

Não andem ar-mados

Pek> juiz da 3- Pretória Criminal,Dr._ Milton Barcellos, foi condemnadoa 15 dias de prisão, o individuo Será-phira___da Silva, como incurso n i arti-go T, i do Código Penal (aso de armasprohibidas).

ESTADO DO RIO

Legião Revolucionaria do Eitadodo Rio

O chefe de policia do Estado doRio, deu consentimento paraseja insfallada era Nictheroy, ada Legião Revolucionaria dodo Rio-de Janeiro.SÀ0 PAULO l

quesede

Estado

Quem terá o interventor federalem São Paulo

_S. PAULO, 24 (D. T. M.) — Oscírculos politicos desta capital conti-nuam preoecnpados com o problemada nomeação do Interventor federalpara S. Paulo, affirmando-se que essanomeação será feita antes da arisita do ^_________ -presidente Gctulio Vargas a Minas. ————— ¦

Os nomes dos Srs. Góes Monteiro, quantidade de» armas e munições queMoraes Barros e Assis Brasil reúnem, haviam sido distribuídas, por chefes

0 "Te-Denm" da Paz naFortaleza de São João

No pateo interno da Fortaleza deSão João, realisou-se, hoje, pela ma-nhã. uma tocante cerimonia religiosapela implatação definitiva da paz noterritório nacional.

Assistiram á essa missa votiva, alémda officialidade e soldados daqnelüpraça de guerra, diversas famílias emoradores daquellas redondezas.

Offieioo nesse Te-Deum" o padreDr. Alfredo de Arruda Câmara, capi-tão revolucionário da Columna JnarezTavora. acolyíado pelo terceiro aninis-ta da Escola de Guerra. Augusto PaesBarreto e pelo sargento Veras.Na predica, o padre Arruda Câmaraevocou o heroísmo dos brasileiros eenalteceu o grande movimento sociale político levado a effeito pelas forçasarmadas.Pediu a Deus que inspirasse os ho-mens públicos qne tomaram conta dogoverno, de modo que elles não seafastassem do caminho do Bem e daJustiça.Finda essa pregação, teve inicio oacto religioso, tendo a banda de mu-sica da fortaleza, ao ser elevada a hos-tia e ao terminar o santo sacrifício, to-cado o hymno nacional.

Brigoo, feriu ê fcTconííemnadoJosé Luiz da Silva, brigou e feriunm companheiro. Processado como in-curso no artigo 303 do Código Penalífenraentos leves), foi Jwje. con-demnado a tres mezes de prisão, pelojuiz da 3« Pretória Criminal, Dr Mil-ton Barcellos.

Tres denunciados em um sóprocesso

Samnel Lidemar, Aron Schnmafcer eMarcus Fuchs, foram, hoje, denuncia-a\JV.° Promoí°r Francisco Sodré.oa 6 Pretória Criminal, como fncnrsosno artigo 303 do Codgio Penal (feri-mentos leves).

COMMUNICADOS-Emilia- Eugenia Ferreira de Laet

ÍA

professora Camilla da Con-cc-íao e Maria de Lourdes Hor-

tD.daD.

ao que se affirma, as maiores pro-habilidades.Arma» e maniçõei apprehendidai

no interior paulistaS. PAULO, 24 fD. T. M.) — As

autoridades policiaes do interior doEstaco têm apprehendido grande

politicos perripistas, aos organisado-res de batalhões patrióticos.Em Ribeira, os populares encontra-ram, escondida no matto, enorme por-ção de caraninas e munições do Exer-cito, qne ahi tinha sido deixada pe-Ias tropas legalistas.

Estas armas e munições estão che-gando a esta capital.

ta, mandam celebrar missa de30- dia do íallecimenfo de «uasempre lembrada mãe pelo coração,amiga dedicada e bemfeitora muitoamada EMILIA DE LAET, quarta-íeu-a, 26 de novembro, is 9 1*} horas,no altar-mór da egreja de S. José.l^nfessam-se gratas aos crae com sua*orações assistir a este acto de reli-gia o.

D. Emüia Eogenia Ferreirade Laet

Os alumnos da professoraCamilla da Conceição, man-

ja de S. Jose, quarta-feira, às 9 12<\5**<Vara est-V-*<>. convidara as¦_ sjas de snas relações de araiz-.de.

Sflya Araujo & Cia. Ltda.Temos a satisfação de avisar aosnossos amigo, e freguezes que o to-

on? -Ü, ^?a, P€qiieDa '«•'PendênciaíwL- aUecia absolutamente aotT£*r.trnt0 da fabr-« «me esláfalhando

normalmente, estando as-mfndas cnmCnmpnr ,odas as tDe™'menuas com a mesma presteza comqRfaf«íS,t0 a,é * P««t« d?u""io, *-4 de novembro de 1930.. íi*.-*-.

L0TERU FEDERALo-S».lad°

¦** «^«íão de hoje:«3.312 .. ., .,(-.59775.61675.14311.631

* * »• a» a|20:0003000

5-OOOÍOOO2:0OOÍO0O2:000$00O1:00Ú$0Oii

Sortes grandei — Centro Loterico

20-000Líil x eÁ%- Pn-miad° ^•uw», fo» vendido na feliz

Largo Carioca. 2 _ Café \*ictoria -Amanhã: Í0^000|000^o? Upor 3Í40O. Tome nota:

d^^^o^^squias

¦MKtBat*uHM*MMii

Page 5: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1930_06825.pdf · ANNO XX Rio de Janeiro — Segunda-feira, 24 de Novembro de I93ú N. 6,825 Director t Augusto de Lima Gerente t .Vusco

-— - »:-'T ¦ i ¦ '¦-?-¦ •&^^mTmmr.. $.,-?

A NOITE — Se_fur*.«k feira, 24 de Novembro de lú30^mf^m—__P*_l*l*l*a*a*a*a***a*a*a*a^^

ULTIMAS IH«XlM/MpÕÍE5KAPI&A5 t MINUC..05A5oaToo/TAfleporrASBW

da «A NOITEiaT n a i ir —— am»»**^*^ i

0 Brasil sob o jo-lis iiino revolucionário

Mpi» mm, no ExercitoA entrega de diplomai aos officiaes dai Escolas de Estado Maior

e de Intendencia

Nos EstadosPARA*

(CONTINUAÇÃO DA !• PAO.)ilu/i.l.. nn snliln dc honra, ontle pre-sltllu a .-.iiiii.mi... ladeado pelos ge-nernrs I.elte da Castro, ministro tiaGuerra, e almirante Isnins tle Noro-nli.i, ministro tln Marinha.

Petliu, riilAo, a palavra o coronelrxtt- • j i • ''r' 'la.vmunilo Ilnriiosn, coininandan-Ottíctacs 00 bxercito com destino •• «Ia escoln, que proferiu o seguiiile

R. discurso :

10 "Rondo, em meu nome e no dn Ks-BELÉM, 24 (A. B.) - A bordo do'c,n,1 <«c Estado Maior, sinceros agra-

pequete "Joio Alfredo", embarcaram 'i"1"10"*05 ,<•" .<*'"•[<•' lust.'f. ,ln fi?*com destino no nio de Janeiro, afim .'ernn ProyUopIO da Republica, pelado aprescnlnr-sc ao Mlnislcr o _,„ honra que nos concede cm comparecer"a solennidade dn entrega do diplomasOucrra, o coronel Arlhur Coelho dcSouza, ex-commandnntc da Região Ali-lltar, o tenente-coronel Joaquim Du-arte, ex-commnndnnlc do 26" bata-Ihão. de caçadores c mnis o restanteda officialidadc da guarnição dc Be-lem que se mnntcvc em defesn da pus-sada situação federal.

RIO GRANDE DO NORTE

aos officiaes, que concluíram o cursotle estatlo mninr nn corrente nnno.

No momento cm que se Inicia nobra ingente de estabelecer no paiza pratica rigorosa tios sãos princípiosrepublicanos, sonhos queridos tios pio-pagnmllstiis tio regime implantado cmnossa pátria cm IS dc novembro de89, c tíe modelar seus costumes pelaforma rígida tle severa moralidadeadministrativa, a presença tio Exmo,Sr. Dr. (ietiilio Vargas, ncstii casn,constituo pnra totlos nos uma honrac um conforto, pois significa nndn me-

Recebemos os seguintes tclcgrnm- | _£' (l!. 1Ufl S;,**.»_ "1'» interesse pelols: | Exercito, iiistitiiiçno que sempre foi

0 governo revolucionário no RioGrande do Norte

NATAL, 21 — Tomou hoje posse dolognr do interventor do Estado, parao qual foi designado pelo chefe dogoverno provisório, o Dr. Irineu Jof-fely, que já vinha exercendo essec ar-go, por acclamação rcvolucionarln.

A permanência do Dr. Joffcl}- pro-

a gunrrin Intcinerntn c valorosa da soberanin c da honrn do Hrnsil.

0 Exercito nno é um orgnnismo es-trnnho A vidn nacional. Sem envol-ver-sc nns competições dn politieapartidária, mantém com n nossn nn-cionnlidntlc um profundo s.vnchroiis-

rSSi^i.-^K ¦ bsííhsbsb. . ara. irdo, que promoveu, nntes mesmo da i„i,„-„„,i„ „_, „__i ,i„, „„_„„i,,_. u

V*KJ|__^^te solennidade, transformada depois re, 0 uc nccclevrnu „ advento de 13em grande manifestação popular. dc mni fo, „ pionciro ,,0 movimen-Estiveram presentes totlos os mem- to rCpUblicano. que teve sun eclosãobros do directorio revolucionário, osdesembargadores da Relação do Esta-do, o funccionalismo em peso, os re-prt-sentantes das columnas revolucio-rias c grande massa popular.

0 interventor constituiu o seu go-verno, conservando na chefia dc poli.

na radiosn alvorada dc 15 dc novembro, c, finalmente, irmanado com opovo, travou as gloriosas campanhasregenerndoras dc outubro.

Meus camaradas ! Depois de afano-sn labor neste instituto, rcccbcis nestesingular c delicado momento da vidacia o Dr. João Cafc Filho, jornalista . nacional o diploma ric officiaes do Es-advogado e grande vulto revoluciona- , |ndo-Maior, o que vos confere o nn-rio no Rio Grande do Norte C na Pa- bre encargo'tle lidar e zelar pelo con-rnhyha, nomeando prefeito da capital S|an|c aperfeiçoamento do Exercito,o Sr. Dias Guimarães, chefe do parti- I ,]r modo a eslar

do revolucionário do Estado c dircclordo órgão official o brilhante jornalis-ta Fontes Galvâo.

Reina o maior enthusiasmo cm todoo Estado, dc cujo interior tèm che-gado numerosas delegações para secongratularem com o novo governo.

NATAL, 21 — 0 interventor Dr.Irineu Joffely acaba de exonerar, apedido, o Dr. Ncstor Lima do cargode secretario geral do Estado, no-meando para substituil-o o Dr. BorjaPeregrino.

A Parahyba depoisda Revolução

A organisação da LegiãoParahybana

JOÃO PESSOA, 24 {D. T. M.) —Realisou-se, hontem, á noite, no thea-tro Santa Rosa, desta capital, grandefestival afim de tornar cffeetiva afundação da Legião Revolucionaria daParahyba.

A concorrência encheu completamen-te áquella casa dc espectaculos, com-parecendo o Dr. Antenor Navarro, in-terventor federal, que patrocinou afesta, e representantes da officialida-de do Exercito, da Policia, da Mari-nha, sob cujos auspícios se organisa aLegião.

O festival, que decorreu sob extra-ordinária animação, teve ainda a col-laboração de destacados elementos dasociedade local.

Apparecimento do "Jornal

do Norte"JOÃO PESSOA, 24 (D. T. M.) —

Encetou, hontem, a sua publicação,nesta cidade, o "Jornal do Norte", di-rígido pelo Sr. Simão Patrício.

O novo órgão de publicidade abresuas columnas prestando eloqüentehomenagem ao mallogrado presidenteJoão Pessoa e ao povo parahybano,gloriosos paladinos da revolução sa-neatlora.

Os orçamentos municipaespara 1931

JOÃO PESSOA, 24 (D. T. M.) —A elaboração dos orçamentos munici-paes para o próximo exercicio estápreoecupando seriamente o commer-cio e o governo do Estado.

Afim de estudar a questão quantoao município desta cnpitnl, foi no-meada uma commissão composta dequatro árbitros: os Srs. Matheus Ri-beiro e José Cunha Lima, por parteda edilidade e os Srs. João Moraes e

sempre cm con-tliçôcs de cumprir nobremente o seudever.

Cavalleiros desta sanla cruzada depatriotismo e de honra, deveis obscr-var na vossa coiitiuctn aquelle recom-mcndavcl preceito do código dos cavai-leiros medievaes, segundo o qual dc-viam ser: "por toda a parte e sempre,o campeão do Direito c do Bem".

O movimento redemptor tle outubromarca o inicio de uma éra nova na vi-da da nossa nacionalidade, cujo porvirdesde então surge sob nova feição,illuminado pelos fulgores da justiça eamparado pelo direito.

Lidae para que sejam uma realidadeinsophismnvel os anhelos dos que tra-varam este cruento combate cm todosos pontos do território pátrio, e paraque o ideal de justiça, rie paz e de con-cordia do nosso formoso paiz:"Seja um hymno de gloria que falodc esperança de um novo porvir !Cóm visões tle triumpho embalequem por elle lutnndo surgir."

Officiaes que concluiram o cursoEis a ordem de antiguidado de posto

dos officines que concluiram o curso ereceberam seus diplomas:

Categoria D — Coronéis Cezar Au-gusto Parga Rodrigues e Álvaro Octa-vio de Alencastro.

Categoria B—Tenentcs-çoroneis Emi-lio Lúcio Estcves e Miguel de CastroAyrcs, majores Alfredo Lueio Ferreira,Salvador Cezar Obino, Fernando Lopesda Costr. c Mario da Veiga Abreu.

Categoria A (A-3) — Capitães Pe-nedo Pedra, João Theodoreto Barbosa,José Bina Machado, Bafacl DantonGarrnstazu' Teixeira, Armando VillaNova Pereira rie Vasconcellos, Edgar-dino dc Azevedo Pinta, Alkindar PiresFerreira, Gastão Augusto Grunewaldda Cunha e Decio Palmerio dc Esco-bar, primeiros tenentes EleutherioBrum Fcrlich, Olympio Mourão Filho,Olivio tle Oliveira Bastos c Annibal deAndrade.

Falou, depois, o coronel Bandeira,da Missão Franceza e lente da Escola,que proferiu um longo discurso, no

| qual salienta a intelligencia e dedica-j ção dos alumnos que acabaram de' completar o curso, felicitando todos c

ao mesmo tempo ao Exercito Brasi-leiro.

Foi, depois, feita a chamada dosalumnos, sendo-lhes entregues, pelo

aos^ aspirantes, apertando-lhes a mão.Falou enlre outros o Irnente-cnio-

nel Hene Corlll, tllreclor dó curso, emvirtude do sc achar enfermo o gene-rui lliirhflct, Encerrando essa partedn progrnmnin, produziu o coronelJuliiío Estcves, a seguinte allocuçílo:"Senhores aspirantes! Meus Jovenscamaradas! -• Ncsle momento, emque nn presença do Chefe tln Nação,dns mnis nltas autoridades civis c mi-lllnrcs c de tnntns outras pessoasgrntlns, ncahnsles dc ouvir a vossnnnmcnçãn tle nsplrnntcs a nfficinlcontador do Exercito, a promoção asegundo tenente dns dois alumnosclasslficnrlos em 1° e 2" logar e deprestar um solenne compromisso dchonra ante n Bandeira sngrndn dnnossn Pntrin, vejo-mc no dever, comovosso commnndnntc c vosso melhornmlgo, dc vos dirigir nlgumns pnln-vrns que ficarão gravadas na vossamemória.

Foi com o mais Intenso Juhilo quecumpri essas disposições regillniueii-lares c rendendo graças a llcus porme ter proporcionado a opportunldn-tle dc compartilhar tio vosso regosijo,dus vossas alegrias, pcln victorin nl-rnncntln após tnntos nnnos tle lutn.eu vos felicito com todn a ef fusão dcminha alma.

Quantos sacrifícios! Quantas vigilias! Quantas esperanças c desillu-soes! üunntos ficaram no cnmpo! Nnoimporta — vonccsles — nvnnlcl Soisaspirantes a officinl contador! Gnl-gnstes o primeiro degnio da hlerarchintle officinl c como é bello esse postonuma etlade em que tudo são flore?c o mente é povoada dns mnis docesesperanças! A conquista de tão grnn-ric posto, porém, representa n passa-gem tle uni estado militar para outro,cheio tle novas e pesadas responsabi-lidades inhcrcntes á funeção dc offi-cinl, com que d'ora avante tercis dcarcar! E ja snbcis quão árduas e fa-nosns são essas funeções, quer na pazquer na guerra! Trabalhareis sem ces-snr c nem sempre os vossos esforçosserão reconhecidos, mns reslnrvos-á aconsciência do dever bem cumprido!Não vos ntemoriscis, porém, com es-sns pesadas responsabilidades nemcom os exliaustivos trabalhos, nemcom a falta tle reconhecimento dosvossos serviços porque, apparelha-dos como eslnes, moral e inteileclual-mente, snbcreis com galhardia, hon-ramlo as insígnias tio vosso novo pos-to, vencer todas ns dlfficuldades, des-pres.-ir as injustiças c os preconcei-tos! Ficne certos tle que a vossafuneção no seio do Exercito é dc pri-mordia! importância, pois sereis oguarda, o depositário fiel tios .hnveresque a Nação colloca á disposição doExercilo para a manutenção de suavida, na paz e na guerra.

A disciplino, a força c a victoria doExercito depndcrá da vossa activi-dade, da vossa solicitude, do vosso sa-crificio. mesmo no cumprimento dosvossos devores 1

Que somma enorme e de qualidadesmoraes deve ornar o vosso caracter,quanta abnegação será exigida dcvós, quanta solicitude estenuante, pa-cientemente tereis de executar!

E' mister, pois, meus jovens ca-moradas, cultivando os mais eleva-dos sentimentos dc Honra e tle De-ver, porque só deste modo poderei*trlumpliãr nas temíveis lulas intimasna defesa dos bens nacionaes sob avossa guarda, contra a corrupção quesc apresenta, n totlos os momentos,sob as mais diabólicas fôrmas.

Para nós militares, o sentimentode honra c um refinamento do codi-go particular que rege a massa geraldos cidadãos na vida privada e emparticular para nós, intendentes deGuerra c contadores, a honestidade,a mais absoluta, deve ser a pedra detoque ou, melhor, a pedra angularsobre que repousa o arcabouço <*:oServiço de Intendencia.

Honestidade profissional — hones-t idade funccional ! Mas, não bastaser honesto, é preciso não parecer des-honesto. Dahi, a mais absoluta 'n-transigência na defesa dos interessesnacionaes, cuja guarda vos foi con-fiada, collocando sempre a verdadeacima de tudo nas operações que .i-verdes de effectuar no exercicio dasvossas funeções, para que jamais sejaposta em duvida, sequer suspeitada,a vossa honestidade.

Uma resistência inquebrantavel ástentações do dever, robustecido pelopoder da vontade, consciente c oscla-recida pela educação moral, farão dovosso caracter uma fortaleza inexpu-gnavel aos atnques polyformes dosinimigos do dever.

Cultivae, pois, no mais alto gráoos mais puros sentimentos da hon-ra e dõ dever, que a victoria serásempre certa, que a vossa conscien-cia jamais vos aceusará.

Na hora do juizo, no momento datentação, lembrae-vos do compromisso

Tribunal do Jury

Como decorreram os debatesde hoje

Sob a presidência do juiz Maga-rinoi Torre» reuniu-se, hoje, o Trlbu-nal do Jury.

Os Irai 'lios foram Iniciados anmelo tlln em ponto, nn presença denumero I-jkoI dc Jurados.

Apregoado o réo, respondeu ' Ho-rat-iii tios Santos Andrade, declarandoque o seu ndvogado era o Dr, Joãoda Costn Pinto-,

Snrítr.tlo o conselho de sentença íl-eou este assim constituído: EugênioCavalcanti dc Araujo, Américo Ri-beiro de Araujo, Jaclntho nntorls,Edgnrd Fllgueiras, Luiz Antônio Pi-mentn Bucno, Henrique Benedicto cIta nl Caracas.

O réo é aceusado tle haver, no dia2(5 dc maio dc 1030, no Interior do va-gnn dc um Irem do subúrbio dn Es-trnrin dc Ferro Cenlral do Brasil, cer-cn dc 18 -horas, desfechado tiros tlerevólver contra Manoel Tejo, produ-zindo-lhc as lesões corporaes descri-ptnr, no laudo pericial junto aos au-tos.

Lido o processo, um jurado petliun suspensão dos trabalhos, por dezminutos, pois sc sentia mal. Deferidoo requerimento, foi a sessão supensn,nté cerca tias 13 horas, quando, então,começou a falar o promotor publicoDr. Bento dc Faria que inicia a sua orn-ção pela leitura do libello, passando,cm seguida, a analysar o processo.

E, depois dc longas considerações,concilie pedindo no Jury que cxnrnsseum "veredictum" coiidcmiinntlo o réonns penai do artigo 21)4, paragrapho 2*do Código Penal, por duas vezes, cnas do artigo 306 do mesmo Código,consideradas as circunstancias'do ar-tigo 39 paragrapho 5o c do dispostono artigo fi6, paragrapho 3".

A defesa foi feita pelo advogadoJoão da Costa Pinto, que pleiteou aabsolvição pela legitima defesa.

Montes de papel . ii ii 11 ¦ ¦ -'*¦*.

em chammas!"¦a**»

Es?'fcv® alarmada uma avenida da ruaSanfAnna

0 chefe do governo esteve no local e foi ovacionado pelo povo

Suicídio de um ne-

goclante»ír**M"l"l'*H"l**l**!"H a.*»*

Suleldnu-se. hoje, o anllgo negocl-nute Júlio Drevdu, que disparou umtiro de rovolvor no ouvido direito.

Foi indeferido o requerimeh"to de licença i

J director gernl tlu Thesouro In-deferiu, por não e->lnr devidamenteJiistiflenda a necessidade 00 afasta-mento. o pedido tio collector federalem C.iiiralínlio. no Pará, Manoel Mar-eos da Luz. para sc afastar por seismezes do exercido do seu cargo.

O Tribunal do Jury, cm sua sessãodc nmanbã, julgará Augusto da Sil-veira Pimcntcl.

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Inspecção de saude, naFazenda I

Eslá sendo convidado a compare-cer na Inspectoria dc Fiscallsnçáo doExercício dn Medicina, amanha, ás12 horas, afim tle ser submcttldo asegunda inspecção tle saude pnra apo-sentatlorla, o servente da Alfândegado flio dc Janeiro, Frnncisco GaldinoBcssa.

Medicados no Ser-viço de PromptoSoecorro de Ni-

ctheroyNo Serviço de Prompto Soecorro dc

Nicthcroy foram medicadas as seguin-les pessoas, victimas de ligeiros acci-dentes:

Pedro Joanna da Silva, dc 25 annos,solteiro, morador á rua Benjamin Con-stant, 4, com ferida incisa no dorso dopé direito.

Jorge, de oito annos, filho ^deJosé Antônio, morador á rua Santo An-tonio, 52, com ferida contusa na re-giáo occipital.

Mnria de Lourdes, de tres an-nos, filha de Alfredo Lino, morador árua Carlos Nascimento, 65, com feridacontusa na região frontal occipital.

. Léa, de tres annos, filha de Mu-thiltlc Saldanha, moradora á rua Dr.March, 41, com ferida contusa na re-gião superciliar direita.

Evalrio, dc seis annos, filbo deTheopbilo Mncarsol, morador á rua Dr.Celestino 204, com' ferida frontiformenn planta do pé esquerdo.

Oscar Silva, tle 40 ann.ps, casado,carregador, residente á rua Mem de Sá,sem número, com ferida contusa no co-tovello direito.

O local doUm incêndio na rua dc SanfAnna,

numa avenida oecupada por gente po-bre, parecendo as chammas não maister fim ! Que tremendo pânico en'.reos moradores !

E, coisa suggestiva: o governo játem como chefe um homem que sc

presidente Getulio Vargas, os diplo-. .-- ¦-. -mas do curso de estado maior, foliei- <Jue açabastes de prestar e estou certo

ndo o presidente a cada um dos of- I nue jamais faitareis a fé jurada."tando o prficiaes com affectuoso aperto de mão

Terminada essa cerimonia o presi-dente Getulio Vargas, acompanhadodos generaes e autoridades presentes,deixou a Escola em direcção á QuintaOdon Bezerra, este chefe de pplicia, da Bôa Vista, onde visitou varias de

por parte do commercio.Ha grandes esperanças na acção in

teiligente desta commissão.Homenagens á memória dopresidente João Pessoa, em

CabedelloJOÃO PESSOA, 24. (Di T. M.. - Como decorreu, na Escola de Inten-

pendências do Museu Nacional, emcompanhia do Dr. Roquette Pinto,director do estabelecimento, receben-

| do S. Ex., dessa rápida visita, asi mais agradáveis impressões.

Deixando o Museu ás 10,30, o pre-. sitlente dirigiurse para a Escola de In-' tendência.

O povo da cidade littoreana de Ca-bedello prestou, hontem, grandes ho-menagens á memória do presidenteJoão Pessoa.

Foram celebradas varias cerimoniasreligiosas, cm suffragio da alma do

dencia, a investidura de aspirantesaos alumnos que concluiram o

cursoPouco depois das 10 c meia horas,

saudoso presidente, e inaugurados re- foi recebido no portão da Escola detratos seus em alguns edifícios publi- Intendencia, pelo coronel Julião Es-eos e particulares. tevês, o presidente do governo provi-

PFRNAMRIirn sorio, Dr. Getulio Vargas, sendo-iherum-AlllDUtU . prcstadns as continências do cstyio' por uma guarda de honra do 3" regi-Apuradas as responsabilidades do mento de infantarias . ,., , „

, - a n !• • i n "i" i Acompanbado peln officialidadc, o.* eX-Chete de rollCia de KeClte Ex., foi introduzido no salão de hon-RECIFE, 24 (D. T. M.) — Será

remettido ainda esta semana, á Jus-tiça, o inquérito que acaba de : :rencerrado e em que foi apurada, de-pois de terem sido ouvidos os aceusa-dos, a culpabilidade dos Srs. Euricode Souza Leão e Ramos Freitas,1 nnsaceusações que lhe foram feitas rela-tivas a actos criminosos que pratica-ram na administração da policia, du-rante o governo do Sr., Estacio Coim-bra.

Ficou apurado que o Sr. Eurico deSouza Leão adquiria objectos parauso particular, os quaes eram pagospelo Sr. Ramos Freitas com vales eestes vales mais tarde resgatados, fi-gurando as respectivas despesas comogastos feitos em dilijenclas policiaes.

Os dois aceusados encontram-sepresos na P nitenciaria do Estado. OSr. Eurico de Souza Leão solicito*!licença para ler os jornaes. Tambemahi se encontra detido o cx-scçreta-rio da Justiça, Sr. Elpidio Branco.

Todos esses presos se encontrammuito acabrunhados.

ra da escola e recebido com palmasi Tomando assento na mesa, no logar

de honra, ladeado pelos generaes ..ei-te de Castro, Francisco Roma de An-drnde Neves e Malan d'Angrogne, Ur.

i Bérgamini, prefeito municipal; alnii-rantè Isaias de Noronha, generaes

i Firmino Borba, Victoriano Aranha eÁlvaro. Mariante. Inicialmente, o co-ronel. Julião Esteves, commandanteda escola, saudou. S. Ex. a,gradecen-do-lhe a honra de sua presença áqucl-la festa.

Depois de lido o boletim dandoa classificação aos officiaes e praçasque freqüentaram os differentes cur-' sos, procedeu-se a solennidade da en-trega das insígnias aos novos aspi-rantes, que foi feita pelas madrinhasde cada um dos jovens officiaes.

I . Após receberem os seus distineti-vos, os novos intendentes, saudadospela assistência, desembanharam eiofrente á Bandeira, as suas espadas eprestaram o solenne compromisso.

Terminada esta parte, o Dr. Getu-lio fez a entrega das folhas de notas

Ãggressões, a páo,no Estado do Rio

Às victimas foram medicadas emNictheroy

Victima de uma aggerssão a páo, nologar denominado Aldeia Velha, emItaborahy, foi medicado no Serviço dePrompto Soecorro de Nictheroy e in-tornado, depois, no Hospital de SãoJoão Baptista, dessa cidade, o lavradorCyrilio de Almeida, de 27 annos, par-do e ali morador, o qual apresenta fe-ridas contusas nas regiões occipital efrontal e contusões no ante-braço es-querdo. Apresentando contusão no terçoinferior do bordo externo do ante-bra-ço esquerdo, cm conseqüência de umaaggressão a páo de que foi victima, nologar denominado Barreira, no Baldea-dor, em Nictheroy, foi medicado hoje,no Serviço de Prompto Soecorro, dessacidade, Maria de Lourdes Costa, de 44annos, branca, viuva.

Para acquisição de carvãopara a Central do Brasil ¦

O ministro dn Paacnda conimunl-eou ao seu collega tia Viação que foicmiltido pelo llniicti do Brasil, cm17 dc outubro ultimo, a cambial der 300.037.10.Oa equivalente a 14,800:9O4|800, ao cambio tle ó 2.VJ128,destinada a attcnícr á despesa coma acquisição tle 1011.000 toneladas docarvão dc pedra pnrn n Estrndn _ doFerro Ccntrnl do BrnsiL offcrccidnscm concorrência, pela "The BrasilianCoal Company Ldt."

Após esta oração o Dr. Getulio Var-gas encerrou esta parte do program-ma, produzindo um expressivo agrade-cimento, com os votos que fazia aosnovos aspirantes.

Retirando-se, em seguida, foi S. Ex.acompanhado por todos os officiaesaté ao portão, onde dc novo lhe foramprestadas ás honras militares pelacompanhia que nli se achava.

A segunda pnrte do programma queseguiu depois de haver sc retiradoo presidente, constou: do discurso pro-duzido pelo paranympho dn turma, te-nente-coronel Maisonctte; discurso doorador officinl, aspirante Brissac deLucena; o discursos do commnndnntcdn escola e do tenente-coronel RenéCorbé, da missão franceza.

A festa entretanto, sc prolongará atéá tarde, com dansa, chá etc.

Relação dos alumnos declarados. aspirantes

Os dois primeiros aspirantes JoãoMaria Linhares e Napolcão de SouzaTaquatinga- foram nomeados segundostenentes, com distineção, gráo deaproveitamento que demonstraram emtodo o curso.

Eis os nomes dos aspirantes:2° sargento, João Maria Linhares, 1",

0,273; 2" sargento, Napoleão de Sou-za Taguatinga, 2", 8,564; snrgehto aju-dante, José de Paula Dias, 3o, 8,550;1" sargento, José de Souza Pinto, 4",8,548; 3" sargento, Ruy de BclmontVaz, 5", 8,490; 1" sargento, José Perei-ra de Senna, 6", 8,105; 1" sargento, Ar-chiminio Araripe dc Azevedo, 7", 8,096;1" sargento, Oscar Silva, 8°, 8,086.; 1"sargento, José Vicgas, 9», 8,072; 1»sargento, João Carlos de Castro Fran-zen, 10", 8,026; 3" sargento, Carlos daGama Bentos, 11", 8,014; 1" sargento,Arnaud Ferreira Velloso, 12°, 7,999; 1»sargento, Rubem Cavalléro da Silva,13°, 7,868; 1° sargento, Augusto Cor-rèa Cardoso, 14°, 7,810; 2° sargento,Thingo de SanfAnna Arguello, 15",7,775; 2" sargento, Max Taddei, 16",7,741; 1" sargento, Ricardo dos SantosSilva, 17°, 7,657; 1" sargento, JoãoEvangelista da Silva Filho, 18", 7,638;3° sargento, Oswaldo José Montano,19°, 7,536; 3C sargento, Raul Ncnzi, 20",

Minas vae resgatar osbônus do Thesouro

BELLO HORIZONTE, 24 (D. T.M.) — O Sr. Carneiro de Rezende, se-cretario das Finanças do Estado, an-nuncia a suspensão da emissão debônus do Thesouro e dos vales da Pre-videncia dos> Servidores do Estado,em vista da relutância do commercioem acceital-os, declarando que o The-souro do Estado iniciará, dentro tlebreves dias, o resgate dos mesmos,em dinheiro. >—. ¦^***a,rVa**J»"> ¦

sinistroCompareceram promptamente os

bombeiros, sob o commando do capi-tão Emygdio Vieira c do tenente Lou-reiro, dando logo inicio ao combateás chammas.

Estas, encontrando fácil combustãonos fardos dc papel, mostraram-se re-bclrics, resistindo á acção dos valo-rosos inffnigos dn fogo.

Conseguiram os bombeiros circun-screver o incêndio, evitando que ellesc passasse para o deposito dos fun-tios, onric a firma diz ter cerca dc250:000? tle papel.

Acredita o chefe da firma Leão deAndrade & C. que na parte sinistra-tia existe um deposito tle 30;000í depapel, que não eslá nn seguro.

1'or BOíOOOfOOO está segurada aparte em que o deposito é de 250:000?papel.

Estiveram no local o delegado Evc-rartlo Ferraz e os commissarios Alei-des e Mario, alem dos fiscaes Lisboac Lnurindo, da guarda civil.

As nutoridatles detiveram as seguintes pessoas: Renato Leão dc Andradc, chefe da firma Leão de Andrade& Cia.; o empregado desta, AmadeuAffonso rio Rego; o dono da fundição,Manoel Joaquim Moreira, e os empre-gados deste, Antônio da Silva e Er-nesto Florimundo da Nobrcga.

Dizem todos não saber a que attrl-buir o fogo c que, na secção de mode-lagem ria Fundição Atalaya não ha-via fogo.

A policia abriu inquérito e procuraapurar as causas do sinistro.

As famílias moradoras na avenidaretiraram todos os seus moveis, rou-pus c objcctos.de uso, para a via pu-blica.

O fogo, á hora cm que escrevemos,continuava rebelde á acção dos bom-liciros, que trabalham com afincoafim de deixal-o completamente ex-tineto.

.. No momento em que lavrava o fogoe era grande o alarme, o Sr. GetulioVargas, chefe do governo provisório,passava de automóvel no local.

S. Ex. fazendo parar o carro, des-ceu e entrou a fazer indagações, infor-mando-se dc tudo com carinho e em-penho.

Quando os populares reconheceramo presidente Getulio Vargas, prorom-peram em acclamações, que perdura-r-.ai até S. Ex. desappareccr no auto'-jn que viajava.t Diziam, então, os moradores:— Como agora o povo já despertaInteresse ao chefe do governo 1 Ago-ra sim, esta Republica já não é demeia duzia: é nossa 1

O general Weigand of fe-receu um banquete aos

addidos militaresPARIS, 24 (Especial para a A NOI-

TE) — O general Wcygand offcreccuum banquete aos addidos militaresdc varias nações européas e latino-americanas, no "Ccrclc Intcrallié" c,falando aos convidados, disse:

"Apesar das grandes lições colhi-das na maior dc totlas ns guerras,continuamente estamos empenhadoscm melhorar a tr.cticn, porque os fran-cezes são pacifistas práticos, que de-sejam apenas conservar o que pro-sentemente possuem, sem aspirar áposse tio que é dos outros."

O negociante Bento Leão de An-drade

interessa pelas coisas populares, cor-rendo a averiguar, entre gente liumil-de, a causa do pânico que a põe cmagitação I

Como os tempos mudam 1

Pouco depois das 12 horas, houvealarma dc fogo na avenida n. 157 darua de SanfAnna.

Estabcicceu-sc logo pânico entre osmoradores, «em cujo numero haviamuitas mulheres e creanças.

O fogo era num grande depositode papeis da firma Leão de Andrade& C, que oecupa as casas III, IV, V eVI daquella avenida.

Entre essas casas, nos fundos, estáinstallada a secção dc modelação daFundição Atalaya, da firma Jl. J. Moreira & C.

Presume-se, no local, que algumafagulha daquella secção, tenha caidono deposito de papel, provocando oincêndio. meia üuzia: é*-H"*,***H"*'*K~K«"«*^

FÚNEBRE ENCONTROO medico legista, que examinou o

cadáver, foi dc opinião rie que se tra-ta, realmente, de um suicídio.

Foi então o corpo descido, tendoo commissario César Vieira rebuscadoos bolsos rio cadáver, nos quaes nadaencontrou que restabelecesse a iden-tidade rio infeliz.

Passou pela oceasião no local umpopulart que reconheceu o cadávercomo sendo de Antônio Marques dosSantos

O corpo foi, em seguida, removidopara o necrotério do Instituto MedicoLegal.

Funecionario da Fazenda ádisposição do governo

de GoyazO ministro da Fazenda communi-

eou ao director geral do Thesouroque poz á disposição da Junta Go-vernativa do Estado de Goyaz, o se-gundo escripturario do Thesouro Na-cional, Nero de Macedo "de Carvalho,para ser commissionado na secreta-ria das Finanças do mesmo Estado.

As conclusões da Com=missão Real de Licencia-

mentos, em Londres iLONDRES; 24 (Especial para A NOI-

TE) — "Tlic Pcoplc" diz-se infor-mado dc que a Commissão Real deLlcchceaiiicntos chegou a um accordogeral quanto ao facto tle que a Grã-Bretanha não eslá ninda preparadapara o prohibicionismo. Espera-seque a commissão apresente trcs rela-torios: o primeiro, recommendando anão interferência na presente situaçãocom relação ás bebidas alcoólicas; osegundo, recommendando a opção lo-cal, para o que o paiz será divididoem distrietos, cada um arioptando asleis que quizer sobre as bebidas; oterceiro, recommendando o controlodo Estado, por um systema idênticoao inaugurado durante a guerra.

O TEMPO

TEMPERATURA: MÁXIMA, 24°,4,MÍNIMA, 14°,S.

Boletim da Directoria dcMeteorologia

Previsões para o periodo das 18 horasde hoje ás 18 horas de amanhã

Districto Federal e Nictheroy:Tempo — bom, com nebulosidade.Temperatura — noite ainda fresca,

ligeira ascenção de dia.(Ventos — de suéste a nordeste, fres-

gos por vezes.

NAUFRAGOU OLEONARDT"

CUXHAVEN, 24 (U. P.) — Foi no-ticiado esta marihã que o vapor "l.eo-narrit" se partiu a meia-náo, acredi-tnndo-se que a sua tripulação, com-posta de trinta homens, pereceu afo-gada.JO

"Leonardt" estava cm viagemde Hamburgo para os Estados Uni-dos, com um carregamento de potassa.

7,466; 2" tenente commissionado, Co-rintho Brissac dc Lucena, 1°, 7,368; 1"sargento, Antônio Isquierdo, 22°, 7,233;2" sargento, Rosalvo de Gusmão Lessa,23°, 7,086; 2° sargento, Valentim Leãode Lima, 24", 7,033; 3° sargento, Dn-nicl Christovão, 25°, 6,525; 2° tenentecommissionado, João Petronilho dosSantos, 26", 6,294.

O ASSUCARNão se modificou ainda hoje a si-

tuação do mercado do assucar, perma-necendo os preços nominaes para osnegócios do produeto, trabalhando pae-nas o disponível.

O movimento de sabbado foi o se-guinte:

Entraram 5.000 saccos de Sergipe o300 de Natal c sairam 3.515,

A existência actual ficou cm. ......302.73 ditos.

Typo 7 cotado a 18$009O mercado do café reabriu, hoje, sem

qualquer alteração da posição cm quepermaneceu durante a ultima sema-na, funecionando, apenas, o disponi-vcl, sendo vendidas, nas primeirashoras, 2.878 saccas, e mais tarde,2.590, num total de 5.468 ditas.- -

O typo 7, foi mantido no quadroofficial, á razão de 18S0OO por arro-ba, e. o mercado encerrou-se em po-sição calma. .

O movimento do ultimo sabbado foio seguinte:

Entraram 2.313 saccas pela Leopol-dina, 3:057 pela Marítima e 8.320 pe-los Armazéns Reguladores, perfazen-do um total dc 13.788 ditas.

Os embarques foram dc 9.977 paraa America do Norte c 7.191 para aEuropa, somrhando 17.168 ditas.

A existência actual é de 305.903,contra 283.813, cm egual periodo doanno anterior.

Corte de Appel-lação

Sob a presidência do desembargadorSaraiva Júnior esteve reunida, hoje, a3" câmara da Corte, que julgou todosos processos constantes da pauta.

O ALGODÃOO mercado do algodão permanece

páralysado, notando-se pouco interessepara procura do gênero.Vigoraram os preços abaixo: os scri-dos a 34S500, os sertões a 328, o Cearáa 305, o mattas a 28S500 o os paulistasainda sem cotação.

O movimento do ultimo sabbado foieste:Entraram 337 fardos do Ceará, 4,10da Parahyba o 63 do Rio Grande doNorte, num total de 803 ditos e sairamA existência actual ficou sendo de6.a83 fardos.

Como está sendo interpreta*do o discurso de Mac Do~

naldo na ConferênciaIndiana A

BOMBAIM, 24 (Especial para ANOITE) — A imprensa extremistaestá criticando o discurso do primei-ro ministro Mac Donaltl na Conferen-cia Anglo-Indinna de Londres e diz queo mesmo foi um convite aos indianospara apoiar Gandhi e não lord Irvvine Mac Donald.

Um dos referidos jornaes, fazendouma summula do discurso, diz que, nasua essência, elle corresponde á. affir-mação de que "a revolução e a re-pressão hão de fazer a nação livre",O mesmo jornal prediz que a Confc-rencia está fracassada,

Queria "sursis" por

"habeas- f

corpus" ]'O juiz da 2* Vara Criminal Dr. Bar-

ros Barreto, por sentença de hoje, de-negou a ordem de "habeas-corpus"impetrada em favor de Francisco rcr-nandes Larais, que allegava ter-lhe si-do denegado o "sursis".

calmo

Pagamentos no ThesouroNa Primeira Pagarioria serão.pagas,

amanhã, 25, as seguintes folhas:Montepio Civil da Viação, de J

a M. ,,

5 1/4O mercado do cambio reabriu, hoje,na mesma situação que funecionoudurante a ultima semana, mantendo oBanco do Brasil o controle dos nego-cios, e fornecendo as taxas de 5 114.e5 13116, e comprando coberturas a5 1|4.As taxas officiaes oram as seguin-tes: °A' 90 dias — Londres, 5 114; NovaYork, 98420; Paris, S373

vA, V*£nr~ Londres, 5 13|16; NovaYork, 9So00; Paris, 8375; Portugal,S430; Hespanha, 18110; Itália, $500Suissa, 18850; Allcmanha, 25270; Bue-S°? .Aire^ 3S350; Montevidéo, 7S740;Bélgica, $266.

Por cnbogramma - Londres, 5 316;Nova York, 95530; Paris, $377.

Um processo de 1923, só hojecom sentença !

O juiz da í* Vara Criminal, Dr. Oli-veira Figueiredo, por sentença de hoje,julgou improcedente a denuncia apre-sentaria contra Jacintho Alvos de Vas-concellos, porque, no dia 24 de dezem-oro de 1923, offendeu uma menor.'

OS VALES OUROO Banco do Brasil fez, ainda hoje,a remessa dos vales-ouro para a Alfan-dega á taxa de 55190 por mil réis ouro

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Page 6: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1930_06825.pdf · ANNO XX Rio de Janeiro — Segunda-feira, 24 de Novembro de I93ú N. 6,825 Director t Augusto de Lima Gerente t .Vusco

A NOITE — Segonda-fefra, 24 de Novembro de 1930COMMUN1CADOSSanatório Bello Horizonte'IHATAMBNTb DA .UDBIICÜLOSR

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Depois da RevoluçãoExperimente, eu digo náo esqueça,Rejuveneça-se dos pi's A cabeça.K* feia? eslá denilludida?Venha,., será feliz na sua uida.

Ila tinturas, massagens, permanentes,Quem aqui vem, fica linda pura sem-11 . •'"*•*•Ila cremes, pá de arroz e linlo,As de cem annos, vollum eom trinta.

1IELLF.ZA... única arma feminina,Qne aos velhos e moços domina.Creia, bem certa disso a leitora fique.Ser ltndu'/ ser joven? «d na Casa

[l.ndovig,

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Francisco Ferreira Villat-BôasCarlinda Pinto Vllluieltõim.

f Moacyr c Waldemar Pinto Vlllns-l Unas, l)r. Américo Pereira da•> Silva Pinto «• esposa, Dr. Mario

da Silva Pinto a esposa, Armando daSilva Pinto c espçsn, Oscar PintoVelloso, Anlonio da 'Silva Duarte eesposa e Ircny Augusta dc Souza Pln-to, agrudccAn a tudo» que hc dignn-ram acompanhar até á ultima moradaon restos mortacs dc hcu Inesquecívelfinado marido, pae, cunlindii, tio c no-brlnho FRANCISCO FERREIRA VIL-LAS-BÔAS, c dc novo convidam a to-doa o» parente* e amliros pnra an-sistir á ml»»a de 7" dia, que para des-cani-o eterno dc sim almu mandamcelebrar depois dc amanha, qunrtn-feira, 26 do corrente, ás 10 horas, noallur-niór da egreja de Nossa Senhorada Candelária. Antecipndumente »cconfessam agradecidos a todus quecomparecerem a esse acto religioso.

A mio • • tiudsPode-se saber, pela iiiAn, do que lof-

fre uma pessoa? Levi, o grnnde endo-crliiiiliigl-tln |,.,ii-.t.ii .*. ,ii. que sim,l.iMiilirm *, de quo (|iinudu o fre-quontavamoi (Ull-nii.), na mui cllnl-ra ainliiilatiirln, nnde trabalhava rmcollaboraçfio cnm o gnrdn barão Dr,llcury HuiM-liiiii. JA ne nmipava des-ses aamimptiia delicadoii, desiui nll-granas da medicina.

Ivinqtiuiito elle se dedicava a Uno, oDr. UhI-.cIiíIiI (Irillnivu-so nn etludodns iiiiiiii. i-i*. barbadas e... dos ho-in. ii , linlici lu- I

K' quu limbos silo dois apaixonadospelos estudos das sccrcçde* Internai,"iiuilcrliil mysterloio" com que NlcnlnPende eslá tentando, nu Itália, u sonhodu I'iiiii'ii.,iii de gerações perfeitas!

A mio InvernalHa Indivíduo), cujas mãos, quando

se aporiam, dão n scnsavAn do frln cde liunildade. Esse typo do nulo temunia cnloracAo quasi violeta. Quandoso faz pressAo com a pnuta dc um de-do sobre essa mão, a coloração desnn-parece, ninR depois volta. Multa geniotem essa nulo sem n saber; mas osquo sabem, ficam tristes, aborrecidos

intrigados.Esse phiincnicno da mAo i devido A

: A circulação do sangue vcuoso e dalymplin,

l-.' causado por uma pequena Intuf-ficier.cla dn glândula thyroldo. Encon-Iru-sc mnls nns mulheres do que noshomens. Segundo Muni mui, esse dc-feito npparccc na puhordndc e se com-pV.cn com os ovarlos. Desaparece, Asvezes, com o casamento.

Achamos que a hypophysc tambemdevo ter umn parte no plienomcno,pois nós o vimos dcsapparcccr numajovem asthmatica, no qual praticava-mus injecções de um composto cm queentrava a liypophyslna.

a nwur. - -.ifinum-irirn, /.-. dr Novrnit.ro de, 1030 -—«—¦«rL.**»^*"— "Il- " ¦-

Festejando a vicloria da Revolução;0 ãMMl&f*ca ___._^._i m n jM N /f(*t A ü RS ÍW Ü1 Sm

Um fa_n.ta.ir ísiitimo na residen-cia dio Dr. Pedro Ernesto

Francisco Ferreira Villas-Bôas

ÍA

Directoria e o Conselho De-liberntivo da R. S. Club Gy-mnastico Portuguez fazem ce-lobrar, na próxima quarta-feira,

26 do corrente, ás 10 horns, no altardo S. S. Sacramento, na curcja daCandelária, missa dc 7 dia em suffra-Rio da nlmn do seu Inesquecível pre-sidente FRANCISCO FERREIRA VIL-LAS-BÔAS, convidando pnrn nssistir aesse acto piedoso os seus parentes,amigos c associados.

Francisco Ferreira Villas-Bôas. MISSA DE 7** DIA

#* Villas Boas & Cia. convidam! seus parentes c umiffoe, a assistir•*» á missa que por alma de FRAN-

CISCO FERREIRA VILLAS-BÔASmandam celebrar no altar de NossaSenhora das DorcB, da egreja dn Can-dclarln, quarta-feira, 26 do corrente,ás 10 horas, confessando-se antecipada-mente gratos a todos que comparece-rem a este acto religioso.

Francisco Ferreira Villas-BôasA. M. ROCHA & CIA. c seus

auxiliares convidam as pessoasdc suas relações e amizade paroassistir á missa de 7° dia quo

pelo descnnço eterno de scu estima-do sócio, amigo c prezado chefe FRAN-CISCO FERREIRA VILLAS-BÔASmandam celebrar quarta-feira 26 docorrente, ás 10 horns, no altnr de SãoMnnocl, na ecreja da Candelária, Poresse acto religioso ngrndccem.

Francisco Ferreira Villas-Bôas¦ff Arnnldo Marques da Rocha,

Bcnhoro e filho, convidam aspessons dc amizade para as mis-sus de 7o dia por alma do sem-

nre lembrado amigo c compadreFRANCISCO FERREIRA VILLAS-BÔAS,quarta-feira, 26 do corrente, ás 10

horas, na egreja da Candelária, noaltar de S. Miguel. Agradecem a to-dos por esse acto religioso.

Dr. Estevám José Carneiroda Cunha

A fnmilin do Dr. Eslevnm Car-neiro da Cunhn comminunica

scu fallccimcnlo e convidaos parentes c amigos para o en-

tcrrnmento, que se realisiirá, amanhã,25, ás !) 1|2 horas, saindo da ruaCosme Velho, 104, casa VII para o ce-mltcrio São João Baptista.

n"TEJ3i_-____

Fundou-se a Legião Revoluciona-ria Parahyhana

JOÃO PESSOA, 23 (Av B.) — Notheatro Santa Hosa, sob a presidênciado'chefe do governo provisório, Sr.Anthenor Navarro, realisou-se, A noi-te passada, a fúridhção da Legião Be-volucionaria Pnrahybann.

Tentaram assassinar o ministroda Saude Publica da Irlanda

DUBLIN, 24 (U. P.) - Indivíduosdesconhecidos tentaram assassinar oministro dn Saude Publica do governodo Estado Livre, general Muicaliy, do-iningo, A noite, quando o ministro ealguns amigos iam entrando na resi-dencia do presidente do Dali, profes-sor Hayes.

Foram feitos vários disparos por ei-vis armados c a guarda respondeu, re-tirando-sc os atacantes.

Um guarda ficou ferido com umabala no joelho e os meios officiaes semostram reservados.

A mio «illvilE' uma mão secca, avermelhada.

Tem caracteres justamente oppostosaos quo se encontram na mão lnver-nal. E' a mão que deu origem ao dl-lado popular:— "Mão quente, coração frlol"...

E' a mão quente,Kncontra-so no hyperthyroldismo

moderado c no "mal dc Bnscdotv".A mio hypophymla

E' a mão dos grandes dedos (damão é lambem do pé). E* devido Ahypophysc que ha mulheres com mãosdc homem (1), e homens com mãosdc mulher...

A mio supnromlNa insufflcicncia das cápsulas su-

pra-renaes ns mãos são cobertas depequenas manchas. Essas mãos, além,do pigincntndns, são muito seccas oucobertas de profuso suor. E léin ocaracterístico de apresentar os "nósdo Bouchard", (articulações maisgrossas c, ás vezes, até muito volu-niosiis, que sc attribuem geralmenteao ácido urico 1...)

Ha, além desses typos, a "mão decapinlicira" (insufficicneia da thyroi-de); a "mão de princeza", mãofina, aristocrática, (hypcrtliyroidis-mo), a "mão angelical" (perturbaçãothymo-lymphsticn); a "mão de as-sussino" (hypcrpituitarismo); a "mãopueril", a "mão de homem", etc,que correspodem á perturbação demais dc uma das glândulas de secre-ção iulcrna.

CORRESPONDÊNCIAWALMAR — Estômago, bronchlos,

dentes. Essas são as principáes cau-sas do seu incommodo.

BARROSO — E' phenomeno da cir-culação. Deve submetter-se í exame.

A. G. (Joekey) — E* que o senhorsubmetteu-se A openrção de appcndl-cite c, provavelmente, tinha, apenas,uma colite chronica. Sem examinal-onão podemos dizer mais.

MEUDO — A funeção faz o órgão...E. M. 3. — Mitigai, mudança, dia-

rin do roupa, —- por tres dias. Fervera roupa do corpo e da cama.

GIOCONDA — Ettnme. E não damosopinião sobre drogas.

PATVENSE — Depois do lavar bemcom água e sabão a parte irritada,passe um pouco de tintura de iododiluída cm água (um dedo do tinturadc iodo c encher o resto do copo comágua).

MORENA — Não -_i de que.Dr. Nicolau Ciando.

I, ___Bt______! ¦__r__f '• ^^1 '^"1^-Bfl-i. rf^**^^Bw jWj-K *¦*¦*.- ''^f^f^Om m^ lm "^CML-i^ *m~' f ^"^B^V.^h- IjlÉL^pbM^** ' ^W_? fliWIIB^n^H BÉ kfl__nH

WWWt £n$f?>&*í'J$*.*m+ ¦**¦'Tf-**»* **f, v*.'-*. ¦ *'•*.*.' •>4-0,/" ^^•¦-^StmP^ * **>''¦"'''<''-'¦'¦ •^-¦"v' /*¦ ¦* '"**.-*•&'.** ^\iypffi*$i*tfFBa

RE1LUUURAK o

Grupo feito na casa do Dr. Pedro ErnestoNo palacctc dc sua residência, A rua

Sn Ferreira, cm Copacabana, o Dr. Pc-dro Ernesto reuniu sabbado, ii noite,um grupo do amigos c companheirosde luta peln victoria dos ideacs revo-luclonarlos, nos quacs offcrcccu umJnnlar intimo, dc fraternidade.

Figuras dn mais alto relevo na cam-punha liberal foram ali participar doJustificado júbilo do Illustre cirurgiãopatrício, bem como diversos admirado-res seus.

Compareceram, entre outros, os sc-guintes senhores: general Juarez Ta-vorn, Afranlo dc Mello Franco, Os-traído Aranha, Llndolfo Collor, JoséAmcrico dc Almeida, Bnptistn Luzardo,Mario Brant,. João Neves da Fontou-ru, Solon Carneiro da Cunha, JonesRocha, Virgílio dc Mello Franco, MarioLlmu, Ncrcu Ramos, Hugo Ramos, ma-jor Seron dn Motta, capitão FclintoMlllcr, capitão Cordeiro de Farias, ca-pitfio Souza Carvalho, capitão EstillacLeal, major Leopoldo Nery, cominan-danto Amaral Peixoto Filho, commaii-dante Ary Parreiras, major Mury, ca-pltão Heitor Pedroso c capitão CarlosChcvallcr.

Ao chnmpagnc falou o Dr. Joncs Ro-chn, secretario assistente do Dr. Pc-dro Ernesto durante n campanha re-revolucionaria cm Minas," o qunl pro-nunciou este discurso:

"Meus amigos — Pedro Ernesto êa acção: quanto mais nitidamente scdesenha umu situação, quanto maisvclicmcnte é um pensamento, quantomais sente mais elle se commove omultiplica na acção I

A sua expressão são os seus actos.Nada mais. Tudo nello é movimento.Esta reunião de hoje é um movimen-to affectivo. Elle não tem palavras.Sabe apenas suggerlr que a intensacorrente affecliva que une aqucllesque se sacrificaram pela revoluçãoe os que venceram, constituo o cl-mcnlo da nossa reconstrucção. Essa

nmisndo como e muito pura, fontede água nascente dn montanha, sopoderá unir os que estão plenamentedominados pela bclleza do momentobrasileiro. Não se rata dc uma ami-zude que fosse motivada pelas cir-cunstancias apagadas da vida com-mum: alguns homens que sc cnnhe-cem num toinbudilbo dc vapor oubrasileiro. Não se trata de umu ami-zude tem as raízes bem profundasnn alma brasileira, cila vem dc Ion-ge, das aspirações immcnsar. que do-minam a nossa historia, no que cilalem de mais nobre e eterno. O mes-mo pensamento, alguma coisa demuito elevado, a aspiração do umBrasil melhor, de um Brasil, cm quetodos teriam simultaneamente a li-berdade e a força — estava e estáem cada um dc nós. Esse eslado dealma (-"11111111111 constitue justamenteo motivo dc nossa amizade.

Meus amigos, estaremos assim uni-dos como agora, emquanto o ideal,que é feito de desinteresse c de re-milícia, de bem e dc confiança, cir-culnr no ritmo dos nossos coruções:e o estaremos para sempre, mesmoqunndo já não vivermos, porque oideal náo morrerá, ao contrario, scrácada vez mais amplo e mais clarono futuro da nossa terra e da nossagente.

Não se pode viver nobremente s-mio motivo transcendente. O mal quedevorava as nossas riquezas e possl-bilidades estava no utilitarismo pes-soai. Os homens que nos dirigiameram pequenos e tristes: estavam cn-cerrados dentro do seu próprio Inte-resse. A palavra "patriotismo" tinhaum sentido jocoso. Não se podia se-parar ideal de demagogia. Os purosviviam isolado, ou escondiam as ,masaspirações. Estávamos na éra das rii-tacumbas. Em cima, sob o céo mui-to azul e o sol indifferente, o circo

Idcul de onde nasceria o Brasil nivo.A maior e a mais pura das religiões,0 Cliristiunismo, tumbem teve o seuperiodo de conspiração.

Esse motivo transcendente foi a al-ma da revolução.Oswaldo Aranha, que sc destacaentre os que rcalisariim a renovação

do Brnsil, disse muilo bem: "o ho-mem não faz a revolução, u revolu-çao_ fuz o homem".

Fi0!* n, reV(''uC«0 'tne tornou a pc-u.ade Liudolfo Collor eloqüente e iriven-cível, que fez n fraternidado politicado Itio Grundc, que emprestou á pa-lavra de Bnptistn Luzardo e de JoãoNeves esse clnnguor mclnllico que vi-bra nns monlunhns e i.o pampa ver-de, que deu a consciência gcogruplpcudo Brasil ao brasileiro, tornando oHrasil sensível, tornando o Brasil hu-mano.

l'oi a revolução que transformuuMinas numa fortaleza resistente, on-de combate com heroísmo FranciscoCampos, Afranlo de Mello Franco, Vir-gilio Mello Franco, Mario Brant, Djnl-ma e Carlos Pinheiro Chagas, OdilonBraga, Plinio Casado. A clarividenciac a tenacidade. Pedro Ernesto so or-gulha dc ter estado ao lado dessa gen-te incomparavcl, nos longos momen-tos do angustia e de esperança.

A revolução, apesar da imnicnsida-de do seu futuro, era a principio umpequeno núcleo, Siqueira Campos,Juarez Tavora, João Alberto, IsidoroDias Lopes, Pedro Ernesto.

Outros ainda. Um punhado de he-roes. Estes homens foram os primei-ros que sairam, impetuosos c trans-figurados, das mãos de aço da revo-lução.li M,c,us am-8°s> estamos aqui na in-Umidade, na mais doce intimidade,no lar de Pedro Ernesto, para estrei-tar ninda mais essa nobre amizade,que é tambem um dom da revolução

abominável, em baixo.Vml.ücbmo' sild.oT°S ^ U'm°r ° dCStÍn0 *b™*

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SEM FIOProgramma. para hojeRADIO CLUB DO BRASIL

(Onda de 320 metros):A's 10 horas — Itadlo Jornal do Ra-

dio Club do Brasil.Das 13 ás 14 horas — Discos selcc-

cionados.Das 16 ás 17 horas — Discos selcc

cionados.Das 17 ás 17.30 horas — Radio Jor-

nal do Radio Club (Secção dn farde).Das 19 ás 20.45 horas — Discos sc-

Iccclonados.Das 20.45 ás 21 horas — Radio Jor-nal do Radio Club para o interior do

paiz.Das 21 ás 22 horas — Hora Strom-

berg Garlson — Audição dc musicasregionaes do studio do Radio Club doBrasil, com o concurso da senhoritaOlgn Pragucr, Srs. Francisco Alves,Patrício Teixeira e Pixinguinlin com oseu conjuneto typlco dp flauta, cava-quinho e violão, audição esta ofíere-cida aos ouvintes do Radio Club doBrasil pelos Srs. G. N. Gends & Com-pnnhiii Limitada.

Das 22 horas em deante — Program-ma do Rudio Club do Brasil.

0 Sr. Octavio Maninaugurará

a Bibliotheca doBrasil em LisboaLISBOA, 24 (U. P.) - O "Diário

de Noticias" annuncia como provávelque quando o ex-ministro do Exterior,Sr. Octavio Mangabeira, chegar a es-ta capital, o que sc dará proximamen-te, inaugurará a Bibliotheca do Brasil,com toda a solennidade. Essa biblio-theca, que será denominada OctavioMangabeira, terá as suas paredes guar-necldas ppr varias caricaturas dc GagoCoutinho, Sacadura Cabral, OctavioMangabeira, Souza Pinto e João deBarros, todas de autoria do pintor Ca-nella.

A' portn do edificio scrá collocadaumu placa de mármore, gravada comas palavras de Olavo Biíac, enalteceu-do o licroismo.

Sócio com 20 contosPrecisa-se de um para desenvolver

uma industria de grande futuro. In- ... ...... ,,.„..,„„„„„_ „„ llrl.¦ -'n„"si" con' Atinlno., Av. Rio Bran- ritorio parnhybano; creação de mais

Os melhoramentos que o go-verno da Parahyba vae

pedir á UniãoJOAO PESSOA, 24 (D. T. M.) —

A "União", órgão do governo da Pa-rahyba, começou a publicação das thc-ses apresentadas pela commissâo espe-ciai, nomeada para estudar os váriosproblemas cuja solução vem sendo hnlongo tempo reclamada pelo povo des-te Estado.

Essa commissâo trabalhou sob apresidência do Sr. Diogcnes Caldas euma dc suas principáes thçses, agoradivulgada, solicita dos governos federale estadual a decretação de varias me-didas de amparo A economia do Esta-do.

O delegado dos Serviços do Algodão,Sr. Alpheu Domingos, disse, cm umdnquellcs trnbalhos, o seguinte:"Providencias a serem tomadas pelosgovernos federal e estadual: fundaçãodc uma estação experimental de algo-dao de fibra curta, aproveitando ostrabalhos da estação existente no RioGrande do Norte para fibras longns,cm virtude dc sua proximidade do ter

co, 90, 1» and.

FERMENTO, EM PO' "MILHORTIZ"FARINHA DE MAIZ "MILHORTIZ"

E SEMOLAS "MILHORTIZ"Vende-se em todos os armazéns

AINDA 0 ASSASSINO DO JOR-NALISTA ANTÔNIO DRUMMOND

FORTALEZA, 23 (A. B.) — O sc-cretario de policia do Governo Provi-sorio, em entrevista concedida á im-prensa u respeito do inquérito abertosobre o ussiissluio do jornalista Auto-nio Drummond — fneto oceorrido cmjunho passado — disse que esse in-querito, presidido pelo Sr. Daniel Lo-pes, revela até as mínimas partícula-ridades ligadas ao crime, inclusive cer-tos aspectos até agora ignorados dopublico.

Accresccnlou a autoridade policialque os depoimentos dos implicados riamorte dc Anlonio Drummond nbrirnmnovos rumos ás investigações, nãosendo mais licito duvidar que "osverdadeiros culpados c os legítimos co-autores do delicio serão neste* dinsentregues á jnslim"

encontro!

Um arsenal de falsificações elei-toraes descoberto em São Paulo

S. PAULO, 24 (D. T. M.) — Numabusca procedida nn secretaria da Ca-mara Municipal de Botucatu', sabbadoultimo, foi encontrada grande quanti-dade de carimbos de borracha* de car-torios de rdglstò civil de diversos Es-tados da União, e que eram emprega-dos na falsificação dc' certidões deedade e de casamento, pnra fins ciei-tornes.

Apurndo, em rápido inquérito, queos mesmos tinham sido usados, larga-mente, pelos chefes políticos locaes, omajor Stol Nogueira, das forças nenn-tonadas naquclla cidade, mandouprender todos os que de taes carim-bos fizeram uso, entre os quaes os vc-readores e funecionarios que traba-lharam nns falsificações.

Depois dc ouvidos, foram alguns dei-les postos cm liberdade, ficando, po-rém, obrigados a não se retirarem dcBotticntu', até que sejam ouvidos pelacommissâo dc syndicancia, que resol-verá, cm definitivo, acerca dos desti-nos quo terão.

m^Kl^-ii m.

Pendente de uma arvore, estavao corpo de um homem

O Sr. Etrani Brasil passava, estamanhã, pela estrada Velha da Pavu-nn, quando ali viu, pendente de umaarvore, numa elevação, o corpo dcuni homem de cor preta.Horrisndo, viu o Sr. E. Brasil queo infeliz jú não vivin c correu a daraviso á policia do lfl» districto.

Para o local partiu, immediata-mente, o commissario César Vieirade Souza, que requisitou, antes, apresença de um medico-legista, sen-do designado para fazer a pericia oDr. Gunltcr Lutz.

Trata-se dc um homem dc côrpreta, alto, nppnrentando 40 annosde edade, vestindo Calça listada e pn-letot preto e tendo á cabeça um chn-péo dc pnlhn.

O commlssnrio Ccsnr esperava oexame medico para dar busca nosbolsos do infeliz afim dc ver se con-seguia, assim, restabelecer • idènU-'I cnrbò„].__òvrqné"'s?'tornatm\ae ao «obre homem lveI o processo de ii*<*-n<-i-

casis na

Os tres aviadores ficaram com-pletamente carbonizados

3UENOS AIRES, 23 (U. P.)— "LaRazon" recebeu confirmação do scucorrespondente cm Rosnrio de queum avião boliviano "Condor", cairána ilha dc Sv-nmpy, a 20 kilometrosno norte de Villn Constitucion.

VILLA CONSTITUCION, 24 (U. P.)— O grupo dc pessons que sairá aprocura do logar onde o "Condor daBolívia" terin cnido, voltou hon-

tem, á noite, declarando ter encon-trrulo o apparelho completamentednmnificado e queimado, como tam

tres fazendas de sementes, em AlagoaMonteiro, na bacia do rio dos Peixesc na_Parahyba; campos de cooperaçãoofficiaes, cm todas ns Prefeituras, deaccordo com o pensamento do presi-dente João Pessoa, manifestado emdifferentcs mensagens de sua autoria,com delimitação dns zonas de cultu-ra dos algodociros, dividindo-se logoo Estado em duas zonas, uma dc fl-bra_ longa e outra de fibra curta; pro-Ijibição do soltar gado dentro dos nl-godones, nntes de terminndn a colhei-ta; regulamentação, da questão daprocedência das sementes destinadas aplantação no Estudo; prollihição dequalquer descaroçador funccionnl semser devidumente inspeccionado peloServiço dc Algodão; classificação obri-gatorla do algodão no mercado inter-no; collaboração (los serviços esta-duaes com os municipaes; prêmiosaos fundadores de installações moder-nas dc beneficiamento do algodão; re-gulamentação da pesagem do algodão,impedindo-sc o Uso de balanças debraços de madeiras e obrigando a pe-sagem a ser feita com pesos de metalpadrão, de accordo com o systemamétrico; medidas dc emergência paraprevenir o combato á lagarta; funda-çno de postos de expurgo dn lagartarosada, empregando-se apparclhos pc-quenos, construídos para funccioniircom suífureto dc carbono e sementevaccüm; aproveitamento da UsinaSapé, da Companhia Industrial Traja-no de Medeiros c organisação do cre-dito ngricoln pnra beneficiar directa-mente o pequeno lavrador do algodãoc não outras classes, que dcllo nãocarecem."

Serviço de navegação en?tre Philadelphia e os Es*tados do norte do Brasil

PHILADELPHIA, 24 (U. P.) __Com a partida do vapor "Biboco",sabbado Ultimo, soube-se que o ser-viço mensal entre Phll delphia e osportos do norU do Brnsil recomeç >u,

-<^«H^M«-H**H^^**M«><*M^**'{--M

As experiências doProf, Matthews

—*«:—Vae fazer tocar a campainha com

as vibrações do coraçãoCAMBRIDGE, Eng. outubro (Com-municado cpistolnr da United Press)— Uma dns experiências que rcnlisnrá

o professor Brynn H. C. Mutthews,da Universidade de Cambridge, no de-correr de uma das suhs conferências,ácercn da existência de correntes ra-dio-electrlcas no corpo humano, seráa de fazer tocar uma campainha ser-vindo-se da corrente produzida pelaspulsações do coração, devidamente am-plif içadas.

A existência de correntes electriensno coração e nos muculos do corpohumano, não foi descoberta por Mat-thews, segundo elle próprio confessa;o que elle se propõe é demonstrar aacção das pequenas correntes existen-tes no nosso corpo. Tanto a correnteelectrica existente no coração, comoas do músculos, foram descobertas cm1870.

O coração produz umn corrente bns-tante forte se compnrndn com ns ou-trás existentes no corpo; as do cora-ção tem uma voltagem de uma millc-sima de voltio e unia duração dc pou-cas centésimas de segundo, sendo tãopequena que não produz nenhum rui-do quando exposta ao mais sensívelniicrophone, motivo pelo qual é pre-ciso ampllal-a para a tornar perce-ptivel.

Legião de OutubroO secretario geral dn Legião de Ou-

tubro, que fuiirclnim pinvisorluim""A rua do Cattoto n. 100, recobou mal»ns seguintes àdheiOoi ¦nttelPMMH

Mossoró, III» Orando do Norte,,m— Peçu mc conteis inscrevei» WÍWOHfvoluclonurlii. Saudações. — •'• '""sio Mario de .Oliveira. Juiz de-alrOltOi

Bom Jiirdlin, 21 - IdentificadosIdeal revolucionar!» pedimos nossoInscrípção patriótica Legião Outubro,coiniiiunlcnndo Inicio inscrljiçim niunl-elpio Bom Jardim, (a) Miguel ;cr-niindes Carvnlho — Dr. Adaulo

"Aer-

iicrk llibciro. , „.Porto União, 21 — Tendo lido pro-

claniaçáo lançada V. Kx. desejamosser Incluídos Legião Outubro, haudu-ções. — Coronel Amazonas Pimpuo.

Petropolis, 20 — PetropoliUnosna mais pura fé destino glorioso llrn-sil crearnm hoje Legião Revoluciono-ria Pctropolltnnn com a finnlldndo po-trlollca zelar execução progriimiun li-bcral victorloso aurora radlosa 24 ou-tubro. Respeitosas saudnçôes. — Hen-rlquo Pnixáo — Paulo Gouvôa — Ar-lindo Fonseca.

Bomfim, lialtla, 20 — Patrlotlcunicn-tc cntliusinsníndos idéa creação LegiãoRevolucionaria vimos trazer sincerasolidariedade offerecendo nossos ser-vlços cffcclivar grande Idéa pura çn-grandeclmcnto nossn querida pátria.Aguardamos VOSSOS ordens. Viva oBrnsil redimido, 'nn) — He.vnnldo Mo-reira — Joaquim IVAvIIn Hibelro.

Mnccií, 21 — Accuso recebimentovosso tclcgrnnimn, que vossenein e do-mnis membros commissâo me dirigi-ram sobre n creação região dc Outubropura defesa obra construcção segundaHepublica necessária depois victorindas armas que redimiram a Nação daanimosa politlcn da parede aos direitosindivldunes c das delapidações dosdinheiros públicos. Alagoas saberáhonrar os seus compromissos com oschefes do norte c sul disposta n qual-quer sacrifício que a defesa du novaRepublica impunha ao patriotismo dosseus filhos. Saudações, (a) FreitasMelro.

Alto Rio Doce, 21 — Tenho honraconimunocar vossenein orgnnlsnçãoLegião Civica Alto Hio Doce, Inspiradonlto pensamento citado vossenein.Saudações, (a) Miguel Baptista.

Maranhão, 21 — "La revolucloni"maranhense jornada 8 Outubro tendofundado 19 corrente Legião Rcvolucio-naria rcalisará instnllução definitivaproclamando seguinte directoria: ma-jor Luso Torres e coronel Freitas, pre-sidente e vice-presidente honorários;Dr. Reis Perdigão, capitão Paes Amo-rim, legionario chefe e sub-chefe, res-pectivamente, proposta approvada una-nimidade acclamou general Tavora pa-trono Legião. Saudações, (a) Dr.Reis Perdigão.

Porto Alegre, 21 — Officiaes Legiãotenente Salvaterra que sob commnn-do saudoso Dr. Salvaterra estiveramintegrados causa redempção nacionaldesde podromos 3 Outubro applaudcmeiitliusiusticiimcntc idéa vosseneincreação lcgioniirios Outubro e incon-dicionalmcntc solidários aguardam or-dens. Attenciosas saudações, (a) AI-varo Jardim, major commandante;José Denovaro Junior, capitão fiscal;Manoel Joaquim Flores Freitas, tenen-te ajudante; Octavio Gomes, tenentequartel mestre; Dorval Cunha, tenen-te secretnrio; cnpitão José Pavão, ca-pitão João Oliveira Filho, cnpitãoAgostinho Augusto Gavioli, primeirostenentes Edunrdo Souvernl Luud, Os-waldo Machado, Olmiro Cliika, MarioSantos; segundos tenentes FranciscoOastaldoni, Heitor Almeida, HeitorPacheco, Armando Lopes, José AlvesCarneiro c Thomaz Lima.

Rio de Itaocnra, 21 — Temos subidahonra communicar vossencia fundaçãolegião revolucionaria Itaocarn tendojurado todos legionnrios trabalho diu-cturno triumplio integral espirito re-volução victoriosu afim possamos uni-dos construir a mais rica, mais forte,mais nobre das pátrias. Saudações,(aa) Presidente, Dr. José Cortes; vi-cc-presidente, capitão Jovino Lima Pi-nheiro; secretario, Dagomir SantannaQueiroz; thesoureiro, Sebastião PenhaRangel. Commissâo de propaganda:Antônio Tavcira Salles, Elpidio Àlacha-do, major João da Cruz Snllcs, cnpi-tao Jeronymo da Silva Braz, Dr. Agos-tinho Augusto Vclnsco, José Cunha,Antônio Francisco Pereira, DomingosAlves Rangel, Elias da Carvalho Gama,Adeimar Almeida, Jorge dos Santos eJosé dc Moraes Cortes,

MINAS GERAES N

A vinda do Sr. Antônio Carlosao Rio

JI*IZ DE 1'rtllA. 21 (D. T. M.) -O Sr. Anlonio Carlos, quo se encontranesln cidade, ondo veiu fn.cr Umapequena estação du repouso, seguirápnra n capital da Republica mi fim docorrente mez.

Possivelmente- S. Ex. visitará Bell,»Horizonte, iinlcs dc partir para oHio do Janeiro, onde talvez venha ,-,fixar residência,

SERGIPE

A Penitenciaria de Sergipe causa:péssima impressão

ARACAJU*, 21 (A. B.) — O "Dia.rio do Governo" registou n desegrn-davel Impressão recebida pelo coro.,nel Mnynnrd, por occnslão da sua vi,sita A Penitenciaria do Estudo.

O chefe do governo provisório oh-servou falhas multo sensíveis naqucUlc presidio, desdo a direcçâo do estu-beleclmcnto até os leitos dos detemtos, que são enxergues dc palha.

O* estado de conservação do edifício*à máo, exigindo diversas providenciasque tornem melhores as condições dí«'Penitenciária.

Em vista desse eslado dc coisas, .1coronel Mnynnrd convidou o Juiz dodireito cm disponibilidade. Sr. AlvarjFontes da Silva pura dirigir aquella,prisão.

A visita foi cffectnada cm cumpa-vnhia dos Srs. Luiz Loureiro Tavares,,chefe de policia e Carlos Menezes, mc*»!dlco lcglsta.

BAHIA

Como foi recebido o Sr. AntoníoiMoniz ' |

BAHIA, 2*1 (Serviço especial da XNOITE) — Constituiu verdadeira npo-ltheose a recepção, nqui, uo Dr. Anto-nio Moniz. O ex-senador bahiano fo?'recebido como um triuinpluidor, lon~;.do o povo feito reprcsenlar-se por to-;das tis suas classes soeiaes, manifcs-ltando livremente, graças á victoria]da revolução, sua incondicional sym-jpatbiu ii grande figura politica. que,]uo ludo do.Seabra, constituiu a base]cm que sc apoiou o júbilo popular,desta terra.

Desde cedo, o quinto armazém dasdocas regorgitava, c umn compactamultidão ngunrduva ansiosa a atra-!cação do "Itanagé", afim dc dar as,boas vindas ao viajante.

A commissâo de recepção era com-posta dos Drs. Lauro Villas Boa-s,{Lustosa Arngão, Octavio Carvalho,.Assis Sampaio, Joel Presidio, Arnal-.'do Silveira, Miguez Vnz, Liticri Larkie coronéis Álvaro Ramos, Francisco]Andrade, Germano Assis, GaudenclojCamara, Rubens Drummond, Arthur,Martins, dirigindo-se todos, cm lan-chu especial, ao paquete, muito an-*:!tes de ãtrncnr. ti

, -,¦¦¦-¦ • •" ••""- a cargo da American Brazil Line. ou.»„lnL°'L.5r.p.os__oslre.s «vi-xlores tão Charles Devlin v s\us associados co^ni-impossi- praram recentemer.ío

ii/..,,.,i ao Shippin*.'

0 general Franco não acreditaque a Hespanha esteja ás vespe-

ras de uma dictadura militarPARIS, 23 (U. P.) - O generalhespanhol Franco, falando A UnitedPress, desmentiu a noticia de que aHespanha sc acha cm vésperas de umanova dictadura militar. "Toda a gen-te sabe na Hespanha que qualquertentativa do Exercito para tomar con-tn do poder daria em resultado uma

guerra civil. O Exercito tem o deversagrado de manter-se fiel ao poderconstituído."

COGITA-SE EM ^WASHINGTON

DE ORGANIZAR UMA MISSÃOSUL-AMERICANA

WASHINGTON, 24 (U. P.) — ACamara de Commercio Internacionalplaneja constituir uma missão sul-americana, cm seguida ao CongressoMundial a reunir-se nesta capital emmaio de 1981, organisando-se com-missões estrictamente nacionaes emtedos os paizes como a quo presen-temente só o Chile possue.

O Dr. Oswaldo Aranha, ex-ministroda Justiça, recebeu do cx-intendenteAlberto Silvarcs, o seguinte telegrain-ma:"Secundando vossa iniciativa come-cei parochia Andarahy, bairro VillnIsabel, movimento patriótico ndhesão¦Legio de Outubro, formando elemen-tos prestigiaram vencendo nas urnascom nome eminente Getulio Vnrgns si-gnntario deste primeiro que apoiou se-tembro dc 1929 movimento reivindica-dor bberdndes publicas nesta parochiaAbraços. ¦— Alberto Silvarcs."

"A feijoada da Victoria"Com a maior animação e a maxi-ma cordialidade, realisou-se hontem

ii • C„2,..íl 1,*or''s- '"° restauranteHeis, a 'Feijoada da Victoria", offe-recida pelo "Centro de Defesa dosIdeaes Revolucionários" a todos osreporters, redactores c photographosdos jornaes c revistas cariocassoffrcram perseguições dopassado.

quegoverno

Ainda não foi encontrado o avião"Iroma. P^ni-SV24,<U- P--* - O ministro(Ia Marinha declarou que os tres des-troycrs que partiram á procura doavião italiano "Ironia", voltaram aloulon depois de uma busca infruti-fci*a-.Outra divisão de destroyers par-tírá immediatamente para recomeçar¦ busca.

AMAZONAS

Procurando equilibrar a vida òr-çamentaria do Estado

NOIl'n°S'n4'(;ServÍ5? especial O* A.-.OUE) _ O interventor federal estáprocurando reduzir o orçamento dadespesa, de acordo com as bases da re-ceita. De accordo com a longa exposlçno que fez, ficou demonstrado o "lc

crescimo das rendas em oito mil con-^.»ra'»d».1' orçamento insubsist" -m«aç1ó:,,dCra0mCCnUÍSniud^

PARA'

0 interventor quer que se faça acritica de seus actos

PARA', 24 (Serviço especial iU íNOITE) - A "Folha do Norle" ve,^applaudindo as nomeações de nrefeitos municipaes. »'.*>*L.*rIHoje elogia o de Camitá, dizendo serum Joven espirito "capaz de levar nhmelhor caminho os destinos da Rainhado locantins". "IUTodos os actos dp interventor conti-miam a receber applausos. Discursandona festa que lhe foi offerecida, PedlScom insistência se fizessem criticas Aseus_ erros, aos erros de sua ad minis-tração aos erros que pode con.mcUercomo homem. «-*--"uti.ui

Ao surgir na amurada do "Ila-jnagé", o Sr. Moniz foi dclirantemcn-.te ovacionado, com salvas de pai -Jmas c intermináveis vivas. Baixada]a escada de bordo, subiram os Srs..'Leopoldo Amaral, interventor federal,)acompanhado de scu ajudr.ntc dc or-'dens, os secretários dc Estado, o co*»'roncl Esteves, chefe de policia, >•)¦membros da Alliança Liberal, senho-rras, s.iihoritns, jornalistas. (

No salão dc bordo, onde se reuni-ram todos, falou o jornalista Joel.Presidio, cm nome da Legião Revolu-'cionnria Seabra, respondendo o Dr.jAntônio Moniz, cm palavras cuthit •'sinstiens, que synthctisnrnm o mo-*]vimento agora triumphante e dcrairjrealce inconfundível ás figuras pr)-(eminente, dn revolução, taes como Oc-1túlio Vaagas, Oswaldo Aranha, Au-1tonio Carlos, Liudolfo Collor, JoilVNeves, Junrez Tavora, Seabra, termi-'liando com palavras de estimulo e re-'conhecimento A Legião Revoluciona-'ria. i

Verdadeira onda inv.-.diu, então, ti"Itanagé", que foi pequeno para :»¦conter. Todos queriam abraçar, nu'pelo menos, ver a figura sympatiiicv.do grande bahiano.

Do cáes, fala cm nome do povo ri'cx-deputado Cosme Farias, que ter-minando offerece ao homenageadolinda cesta dc flores naturaes. i

Em nome do Parti<> RepublicanoDemocrata, falou o Sr. Dr. Lusto*ajArngão, que chegou a arrebatar a as*'sistencia, respondendo tambem o Dr.!Antônio Moniz, cujas palavras foraitiientrecortudas do applnusos. O home-inageado ninda respondeu a outros)!oradores. J

A residência do Dr. Antônio Mo-iniz ficou repleta dc amigos, qüachegavam a cada instante, eniquantolá fora se ouviam vibrantes acclam;i-:ções dos Srs. Seabra, Antônio Monia'c Moniz Sodré. J\Regressou a Sergipe o Sr. Manoel

Dantas \S. SALVADOR, 24 (D. T. M.) —

O Sr. Manoel Dantas, ex-governadorde Sergipe, quo sc achava preso noi4° esquadrão de cavallaria, readquirir,sua liberdade, scndo-lho concedidosalvo condueto para deixar esta capi-tal.

O Sr. Manoel Dantas seguiu puraAracaju'. /PARAHYBA

'iVoltou a circular o "0 Norte",

de João PessoaMAO PESSOA, 24 (A. B.) -Vol-tou a circular novamente o jornal "O

íMoitc que durante a recente campa-nua política foi duns vezes cmpustella**.«o por motivo dn sua tendência accen-,nitidamente reaccionnria.Iteapparecendo agora, o "Norte»

promelte ser mnis revolucionário quoparnhybana1111'05

°rga°S dtt **mprcUS**

PERNAMBUCO

Os dinheiros pernambucanos no»gn„fn ° do Sr' Estacio Coimbra

ventor1 V4, (°*T- M.)_Ointei-vlfe, niíC*CrnV),1' Carlos <*c L*™ Ca**snSl'

lAm ,lado Publicidade aos rctas 1

dns pesquizas até agora fei-com,? .

aí,m.,»i31li*ncflo estadual, bemro refeJní108 halnnc^ do Thcsou-tacioefcSer3a.a0 *V&. d° Sr* Es'

rektlvo <'e vir « Publico, o balanceteleiatuo ao empréstimo cxlerno Mmtimo externo, feito

Es e hnlnnSt<Í-0 <las obrils d° P"rto.1 MS c„2?„ectc aCC*JSa um sald0 <leado no0' 1° :i„q*Íe„.._e.v_ia <*"»• dapõsl-tnrl- -.„ '. *•"*• uuvin est

querito »2f«-P**M»' O i«-ÈxlSd_^Íd0 para descobrir arevelado „1S8?, s,omm.a- Par^<= leroulr_sd'__?Wo Clla foi disP<-ndida com

f*

^r.,:.,, .,.,.,.„,I, jíiliiíi..jíiA__i£_.'!

Page 7: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1930_06825.pdf · ANNO XX Rio de Janeiro — Segunda-feira, 24 de Novembro de I93ú N. 6,825 Director t Augusto de Lima Gerente t .Vusco

A NOITE — Segunda-feira, 24 de Novembro <le 1930 5

Os intestinosgovernam a saude;Oi M.*f* —*mm-mm'm»ttomticae-o com

...H. n b ¦ a maa u a a a m

VICIO MALD1CTO!Sob a acção do ether, ocozinheiro furtou uma

creança I

O menino JúlioVicio maldito, esse «lo uso dc tóxicos

nu entorpecentes I Quanta gente temsido levada nos estabelecimentos dcalienados, uos leitos rios hospitaes, noscárceres c ao mármore dos necrole-rios 1

Uma das campanhas mais proveito-sus ala policia c de resultados apre-ciaveis 0 a da perseguição aos vicia-rios e íios dissiminiidorcs dn morte eda loucura, isto é, aos vendedores dotóxicos c entorpecentes.

Um desses viciados teve, liontcm,pela maiiiliã, um gesto cuja eonscqucn-cia é «llfficil prever, deixando cmíorriariciro desespero os pnes dc muncreança.

Cerca de 9 horas, um indivíduo des-conhecido, passando pela casa dc npar-lamentos de propriedade do Dr. Mil-lon de Carvalho, n run Visconde daGavcn n. 18, dali furtou uma creança,

Esta se elln ma Júlio, tem um nnno emeio rie cilaric c é fllhn de KaphnclManoel Bamonte dc Aguiar, enenrre-Rado ria cnsa, e rie D. Joanna Salgadorie Aguiar, Brincava á frente ale uanilos apartamentos quando o desconhe-«•ido, de cór preta, por ali passando,arrebatou-á c saiu.

Aguiar c a esposa, ao procurarem ofilho c não o encontrando, ficarammuilo nfflictos e começaram .1 indagarile todos se não o haviam visto. Narua, um popular lhes disse:

I'ussou por aqui um creoulo, lc-vando ao collo aama creança, n qual da-va a cheirar um vidro. Toincu a dire-cção ria praça da Republica.

Ouvindo isso, Aguiar saiu a correrc, conseguindo ver, ao longe, o creou-lo, poz-se a gritar:

Segurem aquelle homem, que fur-lou meu filho 1

No encalço do desconhecido sairamum soldado do Exercito e vários po-liuliircs. Vendo que seria apanhado, ocreoulo jogou a creança ao solo e co-nicçou a correr.

Aguiar segurou o filho, que não semachucara, c o guardo civil n. 1.033prendeu o larapio da creança, levan-ilu-o á delegacia do 8° districto. Alideu elle a sua qualificação: JanuárioConstando dos Santos, brasileiro, decôr preta, cozinheiro, nctualmcntedesempregado, solteiro e morador árua Cnmcrino n. 97. A autoridadefel-o autuar e recolher ao xatlrcz.

.Mais tarde, Sanios mandou dizer aocommissario Clovis Assumpção," dcdin, que queria falar-lhe. Levado aipresença do delegado Valente doCouto, ellc contou que se dera ao vi-cio do ether.

l''iilou-Ilie a autoridade no rapto dacreança, e Santos sc poz a chorar con-vulsamentc, dizendo, afinal:

Quando estou sob a acção doether, doutor, não sei o que faço e•(iinmctlo as maiores torpezas. Quepoderia sueceder, meu Deus, se eu le-Misse cammigo essa creança I

Santos está muito acnbrunhndo, noxadrezj onde chora, a todo o momento.

ÇANAflRYPF PARA INFLUENZAE CONSTIPAÇOES

• _

0 fujão é antigo e conhecido"punguista"

O fujão Melchiades Reis AlvesNa rua Visconde de Snnta Isabel foi

preso, hontem, á noite, pelo investi-gador Pedro Rocha, do 16° districto,o nacional Melchiades Reis Alves, an-tigo o conhecido "punguista".

Levado parn a delegacia do 16° dis-Iricto, ali foi ellc recolhido ao respe-ctivo xadrez.

Na manhã dc hoje, o "promptidâo"foi saber se o preso queria tomar café.Ellc lá não estava e o xadrez achavn-se arrombado I

Duranto a noite, Alves arrombaraas grades, que são do madeira e ga-nhou n liberdade,

O faeto foi communicndo no delega-.do auxiliar dc dia.

jSal de tmcw.i«j» ¦«><£

wrrnm \ m vrsna wisavtatnsni,Um sério problemapara os paizes pro-diretores de trigoOs prejuízos das próximas j

colheitas /BERLIM, 21 (A. R.) — A noticia

aqui conhcchln, por intermédio «lo Bo-Ictlm Telcgrnphico de "La Prensa", «leIluenns Aires, segundo n qual rnnslde-ram-so perdidos dois milhões de tone-ladas «In proxlmn colheita dc trigo,causou surpresa nos círculos ccrcnlis-los. Nesses meios, ainda lin pouco, scconsiderava exngcrnilas ns versões so-bre esses prejuízos, levanrin-sc cmconta que n enlhcltn mundial «lesteanno nttlnge um "record", snmmudaá colheita iiustriillnnn.

Uni face alos contínuos c considera-veis embarques de trigo russo, princi-pnliiicnlc com destino A Inglaterra, dasenormes existências nortc-iunerleaunse o excesso dn colheita canadense, cal-ciilum-se cm onze milhões «le "bus-heis", 11 mnis «los cálculos, n qunnli-dade «le trigo que não poderá ser ven-«lírio nos mercados mundlacs, onde aplctora desse cereal é considerável.

Os paizes produetores «le trigo cn-contràm-se, pois, u braços com um sc-rio problema.

A gravidade «lesse problema se apre-senla niiiior quando se consideram nsnoticias aqui conhecidas relativas ásriifficulrindes ena que se encontra o"pool" canadense. Enlre os ccrcnlis-tas aiiemães é voz corrente que a or-ganlsiição canadense não poderá hon-rar os compromissos tomados com osbanqueiros do Canadá. A respeito fa-zem notar que ns colações do trigo cmChicago c Winnipcg differem, actual-mente, dc mais «Ie vinte centavos ou-ro, cm inoedn norte-iiniericnnai, diffe-rença essn que cru npenns tlc um ceaa-tavo c meio em começos ale outubropróximo findo,

O "pool", que pagava em 1925 nósagricultores canadenses um dollar csessenta centavos, baixava esse preçoem 1929 para um dollar, chegandoultimamente n pagar apenas meio dol-Inr ouro. Além disso n poderosa orgn-nisação econômica canadense reclamarios proriuclores n devolução do cx-cesso dc preço pago durante o annopassado.

Esses factos explicam agora a ur-gencia do "pool" cm vender, a «piai-quer preço, o seu trigo, niuximc quan-do o governo do Canadá, ao contrariorio que vinha fazendo até ha pouco ogoverno dos Estados Unidos da Ame-rica do Norte com os agricultores des-so paiz, inostrn-se pouco disposto aauxiliar a orgimisnção canadense parafins dc valorisação.

Em synthese, são por demais consi-deraveis as existências mundiaes detrigo para que a perda dc dois milhõesde toneladas desse cereal, na Argenti-na, possa provocar effeitos de alta.

ESCRIPTORIOSDesde 100Ç000

Edificio da A NOITEPraça Mauá

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Viajando como "pingente"

teve o braço esmagadoOswaldo Francisco Mossa, brasileiro,

empregado em laboratório chimico,solteiro, de 18 annos dc ednde e mora-dor á rua Maria Augusta n. 51, estamanhã, quando viajava, como "pin-gente", num trem de subúrbios, aochegar o comboio á estação «le SãoChristovão, perdeu o equilíbrio e caiuno leito do estrada, soffrendo esmaga-mento do braço esquerdo.

A victima foi soecorrida pela Assis-tencia Municipal c, depois, internadano Hospital do Prompto Soccorro.

R O S A L IN A PARA T0SSEAUilA-inA COQUELUCHE

Dolorosa revelação!Ji~ ' ~

..""•a>¦¦'¦¦"—

Desilludidà, a mocinhagolpeou os pulsos

A joven Marina Soares, brasileira,de côr branca, solteh'a e de 20 annosde edade, tem nm namorado. Tem outinha.

O "coió" é de S. Paulo c jurava ámocinha, diariamente, eterno amor.lula ia acreditando... Hoje, porém,teve um dolorosa revelação: cm cartnassignado, uma outra moça, do vizinhoEstado, diz ser noiva de Ccsar c lhepede que o esqueça.

Dolorosa revelação para um coraçãosensível 1 Marina sentiu tanto comella que, dirigindo-se ao seu quarto,na casa em que reside, á rua da Es-trella n. 74, ahi, com uma gilcltc, gol-pcou os pulsos.

Levada para o posto central da As-sistencia, ahi foi Marina conveniente-mente medicada, retirando-se, depois,para o scu domicilio.

SANATOSSEpba„roVh°i¥I

SENHORAS^.-,Cápsulas Sc-(APIOL-

SABINA-ARRUDA) nos periodosmensaes, dores menstruues, irregu-laridades o melhor. Drog. A. Ge.-teira & C. Gonç. Dias, 59-Tulfo 7$.

Sao-*-

Atiron a machina sobre o autoe o bonde

Manoel Tavares Adão, empregado daLight, não é, positivamente, um bomcyclista.

Esta manhã, passava elle, montandouma machina, pola avenida Salvador«le Sá, e em sentido contrario umcaminhão.

Pretendeu fazer uma manübrn, mas,dirigindo mal n machina, atirou-a con-tra o nutomovcl n. 2.119, que ali es-tava parado junto ao meio-fio e, de-pois sobre o honde n. 669, linha Muda,dirigido pelo motorneiro regulamento11. 3.786, José Pereira de Oliveira.

A machina ficou dnmnificnda e ocyclista ferido no frontal

Depois de medicado pela AssistênciaMunicipal, Adão se recolheu no domi-ciiio, A rua Joaquim Silva n. 44.

Tenente Djalma DutraEsteve imponente a homenagemde hontem, em Inhaúma, á me-moria do joven revolucionárioliiliítu'iiiii eu. iu".", iuliin.ii, hon-

tem, com iiiexcuillvel carinho, a me-nn. 11.1 ile lljnliiin l.nii.i. o valorosoiioliliirio «1 tic- siiccuuihlu, nos ultimo»suecessos, 111. coinl.iile de Tres Cura-ções.

Cerca de fl.floo pcssnns assistiram ásolennliliidu clvlcn que tevu n pi-rsrn»ça «lo Ur, Arioli.ho Ilorgamlul, profol»to du Dislricto Fcalernl.

Duas linnilas militares prestaramefflclcnlu concurso, executando iniisl-cas ailcquiidns A cerimonia.

Toda n fii' "Ilu dO homenageadocompareceu ,1 snlenuldndc. Houve umImponente «lesfile em que o povo cm-piinhnva bandeiras nncliinncs, eantiin-alo hymnos patrióticos. As senhorltnsentoaram o llymno a João PcssAn.

Em 111.me dos promotores dn ha-nienngem no glorioso soldado, falouo Dr, Luiz Antônio Nogueira, pronun-ciando o seguinte discurso:"Senhores.

Attcndciidn nos dlctahics de vossoscorações cheios de um claro pntrlo-Usino, qulzcstes <|.ic eu trouxesse neste rlsonhn c poético rincão dn terrncarioca n mlnhn pnlnvra, cinhnrn ales-coloridn e tosen, pnrn representar oporta-voz do vosso mnrnvilhoso bra-do ale civismo nesln tocnnte liomenn-gem que cspontnncn e sinceramentetrlhutiies á ane.norln do vnloroso sol-«Indo brasileiro Djnlma Dutra, ver-(Indeiri) synihnlo dc heroísmo e devo-tnmcnto ii Pntrin por que ellc sonhou,lutou c, flnnlnicnte, morreu...

O scu nome, porem, viverá percn-ncnicnte cm seus feilos extrnordinn-rios, marcando umn pagina luminosadc desprendimento c de glorias nnhistoria desse novo Brnsil redimido.

A vida dc Djalma Dutra foi torinelln umn jornndn gloriosa pnrn a ren-llsnção rio ideal dc uann grande pa-tria renovai «In.

Nunca descansou, Dlr-se-in que ti-nha o prcscaitlmcnlo secreto de que aexistência seria curta e prcclsnvn sernprovcitndn com soffrcguidiio em bc-ncflcio «lc scu grande sonho pntrloti-co. Foi dos primeiros n entrar paraa llça e durante quasi umn decadaviveu ao lado do Juarcz Tavora, Mi-guel Costn, Siqueira Campos c outrosgrandes vultos da Ilevolução, essnepopéia magnífica que consistiu nasnrrcmettidas de um punhado dc bra-vos, pelns amplitudes deste voslíssi-1110 território.

De um extremo no outro do paiz,infntigavel, como um cnvalleiro nn-dante dn Pátria sonharia, foi elle umdos maiores lidadnrcs do Brasil dcamanhã.

Conheceu as nostálgicas amargurasdo exílio c os alvoroços hcmdictos «Inesperança. Chegou, porém, o momen-to em que o destino se nprestou paraconduzii-o a nm como monte Moria,afim dc dahi contemplar, dn alio c dclonge, o Terra da Promjssão dc seusonho, a pátria do porvir, onde nãopenetraria com vida porque o seu sa-crificio, por altíssimo designio divi-no, ante o qunl devemos curvar ascabeças, era exigido para o obra daIledempção tão almejada...

E então o seu fervente coração deverdadeiro patriota se volve pnrn asii.imcnsidadcs vcrde-nzul-prateadas «Ies-se colosso que é o Brasil, procurandoeom ansiedade na linha indecisa doshorizontes o posto de gloria e sangue,O altar >dai transfiguração patrióticacm qne devia palpitar eom amor peladerradeira vez...

Djalma Dutra, senhores, com a suaalma sonhndora dc grande brasileiro eincomparavel idealista, procurou entãouo vasto scenario da extremeciria pa-tria um recanto mais aceeito ao seucoração, onde pudesse guardar comonum columbario dc sonhos de oiro osseus mnis enros ideacs patrioUcos,prestes n converterem-se em realidadeao primeiro toque de clarins da Revo-lução regeneradora I

E os seus olhos de mystico do amordn pátria se volveram pnra ns nlcanü-ladas montanhas mineiras, rústicas ca-thcdrnes de grnnito e ferro cm cujasamplíssimas naves soava desde os re-motos tempos coloniaes o grito souoroda liberdade...

Aos seus ouvidos attentos chega-vam ainda, rumo de seu grande cora-ção, os brados de revolta dos minei-ros dc outrora contra as tyratinias eas extorsões da metrópole.

Ninguém, senhores, melhor do queDjalma Dutra estava talhado para com-prchender e sentir a alma insr.ffridaprcliender e sentir a alinarca sc sesede jugo das populações das montanhas.

Ninguém melhor do que elle podiapenetrar o sentido profundo dessa lon-gn altivez indomável que foi a vidahistórica do grande Estado ccntrnl,donde se projectou gigantescamentepor sobre torio o futuro do paiz a fi-gura incominensuravel, n figura épica,n figura santificada pelo marlyrio dogrande Tiradent.es I

Djnlma, senhores, viveu cm seu lie-roico coração toda essa vida grandiosadc Minas Geraes c sentiu que o seupresente ern digno das suas gloriosastradições. Lá estava na cúpula do go-verno essa figura varonil, a um tem-po serena e imperterrila de OlcgnrioMaciel — o grande nortendor dos des-Unos de Minas...

E daqui Djalma abalou para as al-laneiras serranias centraes como quelevado por um prcsenlimento de queso approximava a hora do grandiososacrifício que o destino exigira desua abnegação.

Bem hajas, glorioso heroe da Revo-lução victoriosa, por teres escolhidoesse Estado onde eras anuído e venc-rado para o theatro de teus feitos im-mortaes.

A Pátria querida precisou dc leusangue para com ellc e de outros tan-tos bravos como tu cimentai' a obramaravilhosa dn sua liberdade.

Era, pois, justo que o teu ultimoalento fosse cxhalado nas campinosverdejantes dn terra da Inconfideucin,digna de receber o derradeiro suspirode grnnde heroe e martyr; heroe danova Republica dc teus sonhos a qualora se inaugura c martyr da liberdadeda Pátria idolatrada...

Recebe, pois, gradioso filho destaabençoada teri-a carioca, esta liomcna-gem espontânea c sincera dc saudade,nesta memorável romaria de civismo,em que o povo de Inhau'ma, glorificao teu nome, tu que, abnegadamente,deste a tua vida pcla Pátria e cohristede louros com o teu sacrifício o va-loroso Exercito Brasileiro...

Senhores, sonhemos felizes e deslum-brados, o dia em que, em uma dasformosas e ajardinadas praças destaScbastianopolis, contemplaremos porentre as flores, no alto de um pedestalde mármore, esculpido no bronze, aimagem de Djnlma Dutra, olympica,serena, transfigurada pela gloria, con-tando As gerações vindoui-as a historiade suas incomparnveis virtudes clvi-

ASSADURASPO* PELOTENSE CURA LOGO

Lie, S. P. N. 54 de 16-2-1918

SANA.SYPHILIS ggg|ALUGA-SE casa dois pavimentos,

enccrndn, goz e luz; optimnmente si-tuadn, villa á rua Bambina n. 110,casa IV. — Vende-se alguns moveis.Aluguel módico.

NOTICIASA "primeira" de hoje, no S, Jimé

Começam hoje, no Thentro S, Jo-si*, us primeiras reprcirnlaçiles «le"l'in hon.ein rins nnililns", adaptaçãode Vaz ri'Aln.iialll.

A dlstrliiuIçAo é 1. seguinte) Mar-cos, Manoel Durões: Miiiirlclo, Os*waldo Almeida; .Inll.., Conolilln «lcMoraes: Victoria, Mnria Qrllloi Orla-vi.., Saiu' Carvalho 1 Carvalho, Por-ii.-iiiiIii Rodrigues; I.ulzn, Ismenlii dosSnntosI Thereza, Amnilii Cnpllanl;Aurora, Olga Louro; Dr. Gusmão,Cnrlos Torres; Abel, Djalma Sar-monto.

Completará « progranamn o film"As mulheres gostam dns brutos"."O Casquinha", no Trlanon

Como a peça anterior, n nova co-media do Trlanon, "O oiisiiiiliilitt",tem feito suecesso. Mcsi|iiltlnlin, Irn-oomo du Alencar o os seus compn-aiiaelros caída. <|.iol sc esforça cm «luri'i rcprcscutiição um desempenho sn-tlsfntorlo. E o tém conseguido. Por-«iue são gemes os louvores dos que.tém assistido "O casquinha","O Bnrbndo", no Recreio

"O Barbado" ainda umn vez serárepresentado hoje, no Theatro Re-creio, nem se sabendo, nindn, quandolmvcrá mudança dc cartaz, Dasrcvlslns levadas, ultimamente, nnpopular cosa de diversões é umn dnsque se vem prolongando cm scenapor mais tempo. Diz n empresa que,nté siilibiido ultimo, mais do 70.(100pcisnns tinham assistido A divertidapeça.S. B. A. T.

Comínunlcam-nos dn S. B. A, T.:"Ilenllsii-sc niiiiiiilifi, terçn-fclrn, 25do corrente, umu reunião dn dlrecto-ria dn Sociedade Brasileira dc Auto-rei Thcnlrnes, pedindo o presidente ocompurcclmcnto «lc todos os dlrecto-resc. .

Nn proxlmn quinin-feira, 27, fis10 1|2 horos, sc rcalisnrA n assem-blén geral exlrnordinnrin, em tercei-rn convocação, pnrn a discussão eapprovação da reforma tios cslatulos.Em virtude da importância da'ditansscmhléa o presidente, pede o com-parecimento dc todos os associadosquites."A festa regional do próximo sabbado

No próximo diaa 29 (sabbado), seráIcvncla a effeito a grnnde festn orgn-nisndn cm homenagem A ruiuha dncanção brasileira, senhoritn JesyBarbosa e do príncipe «los cantores,Sr. Renato Murce.

Os convites expedidos peln secre-tariu pnrn 11 dc outubro, serão vnli-dos paru o din 29 do corrente, po-«lendo os extraviados ser substitui-dos por novos, «iuc se nchaan á «lis-posição dos interessados.Circo dos Irmãos Quelrolo

A Empresa Paulista dc DiversõesCGlitintin mantendo no Thentro Lyri-co o Circo dos Irmãos Qucirolo, quetem attrairio sempre unia grande as-sistencia, tal a variedade c encantodos números apresentados.

Annuncia-se pnra breve o "Footballfeminino", numero que agradaráplenamente.

Pnra hoje novo programmn, cm quelomn parle toda n companhia,Oa espectaculos de hoje

TRIANON — "O casquinha", ás20 c ás 22 horas.

RECREIO — "O barbado", ás19 3,4 c ás 21 314.

S. JOSÉ' — "Um homem das ara-bins", ás 15,40 c ás 20,45.

LYRICO — Circo dos Irmãos Quei-rolo, ás 20 3|4.

MUSICAsCncerto de apresentação da Asso»

ciação Brasileira dc MusicaNo dia 30 do corrente, ás 21 ho-

ms, no Instituto Nacional de Musi-ca, _a A. B. M., fará a sua apresen-tiição official, com um concerto, deque breve publicaremos o programma.

Dada a importância dessa socieda-de musical, cuja presidência é excr-cida, no momento, pela cantora An-tonietta de Souza, estamos certosque o seu concerto de apresentaçãovae constituir um dos maiores acon-tecimentos artísticos da presente cs-tação,Uma magniica festa dc arte regia-

nal, no João CaetanoFoi uma esplendida festa de arte

regional a que se rcalisou no ultimosabbado, 110 Theatro João Caetanocom a apa*escnlnção da illustre can-tera brasileira, Sra. Wanda Musso,que nos deu lindo récitul de can-ções brasileiras. O Dr. Getulio Vai*-gas, chefe do governo, a quem fôrao mesmo dedicado, não podendocomparecer pessoalmente, fez-se re-presentnr por um doj seus ajudantesde ordens. O theatro apresentavadeslumbrante aspecto com as suaslocalidades inteiramente repletas.

Não ha o que destacar do program-ma rie canções com que a Sra. Wandai.Iusso fez a sua rcupparição na noitede sabbado. A todas soube ella im-prlmir o cunho característico dc suaarte, conquistando muitos applausos.

Os acompanhamentos no violão fo-ram feitos pelo professor José deBarros.

CINEMASProgrnmmas de hoje

ODEON, "Patrulha da madrugaria",synchronisado; IMPÉRIO, "Com Byrd110 Polo Sul", sonoro; GLORIA, "Máocaminho!», sonoro; CAPITÓLIO, "Umromance em Veneza", synchronisado;PALÁCIO, "Parada das maravilhas",synchronisado; PATHÉ-PALACE, "Oref do Jazz", synchronisado; ELDO-RADO, "Flor dos seus sonhos", syn-chronisado c palco; RIALTO, "A anu-lher na lua", synchronisado; PARI-SIENSE, "Cuidado com as louras" e"O furacão", sonoros; S. JOSÉ, "Asmulheres gostam dos brutos", syn-chronisado c palco.

Está á venda o Supple-mento Illustrado da ANOITE, em rotogravura.

1 — Preço; 400 réis.

De uma delegacia para outraO investigador Manoel Castello Bran-

co, ao passar, hontem, á noite, pelarua Almirante Barroso, encontrou, naesquina da Avenida Rio Branco, ar-unido de facn, o nacionol Dario Luizde Boa Morte.

Preso o eontraventor e levado á pre-sença do delegado' Carlos Toledo, do5° districto, esta autoridade fel-oautuar e, como a delegacia não tenhaxadrez (I), mandou Boa Morte para ado 13a.

Ali, o preso não deixou os outrosdormir c o commissario Carrillo, dedia, está envergonhado, porque BoaMorte diz os ninis cabelludos pala-vrões, ouvidos pela vizinhança, que járeclama.

las-EspiÈ Santo - Estado io RioA acção da cota na do coronel Otto

Feto

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BEBAM CAFÉ

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O MELHOR E O MAISSABOROSO

Coronel Otto FeioFigura de grande relevo 110 movi-

incuto de outubro foi, incontestável-mente, o major Oito Francisco da Sil-veira, que agiu, cffienznicnte, nos Es-tados rie Minas, Rio «le Janeiro e lis-pirito Santo. Official moço ainrin, dcumn grnnde energia nlhirin á serenadecisão nos seus netos, o referido mi-lltnr é um dos veteranos da revolução,lendo tomado parte, cm posição snlicn-te, nn rebcllião de 1922, em Matto Gros-so, ao |ndo rio capitão Joaquim Fernan-«les rio Nascimento Tavora, irmão c pa-(Irinho do brilhante general Juarcz ia-vorn. Era elle, então, capitão; O p;e-nciiil Adolpho de Aranjo Familiar, com-mandante, ali, da retaguarda, enenrre-gou-o «In organlsação do 18" batalhão«le caçadores, em Corumbá, a mais hei-ln cidade mattogrosscnse.

O major Otto Feio da Silveira, queactuou, na revolução de outubro, comocoronel commandante de aama das co-lâminas nos listados referidos, está,actualmenle, doente, acaniado, em vir-turic rie um ferimento adquirido emcampanha.

Visitou-o, hn dias, .1111 de nossos re-dactores, companheiro «pie foi, em Mat-to Grosso, do valoroso militar, comoofficial alia reserva que é. O seu_ en-thusiasmo é grande pela elevução epelo campanha desenvolvida pela suacolumnn, notadamciite 110 vizinho Es-tado do Rio.

Você vae dar uma entrevista,Feio I

Não! Você sabe que sou avesso aessas exliibiçõcs...

E não houve palavras que o conven-cessem dc que se deveria deixar entre-vislnr. Coformámo-nos... apparente-mente.

E n conversa proseguiu, dando o bri-lhante militar, sem o saber, 11111:1 pa-lestrn que não pode deiar de ser di-vulgáda.

O quarto rio major Otto Feio ria Sil-veira, á rua Alfredo Pinto 11. 31; é uanaposento verdadeiramente dc revolu-cionario e de patriota: além de armas,munições c trophéos, vèem-se ali opavilhão nacional c a bandeira verme-lha e amareila rio seu quartel generalrevolucionário. Cercam o riistinclo ini-litar, companheiros «lc armas, ninigospessoaes, famílias. E elle começou afalar, sem esperar que a sun pnlcslniin ser trasladado pára estas columnas.

—• Você tinha muita gente, Feio?Os grandes olhos «lo major scinlil-

larani e elle respondeu a sorrir:Comecei com 36 homens, tendo

meu quartel general em Cárangoln...E os auxiliares?Dois delles eram nossos compa-

nheiros em Matto Grosno; o Respiciodo Espirito Sanlo c o Helvécio Mura-nháo, cujo valor você conhece. Os nu-tros eram o Barata c o Sérôa da Mot-ta, dois homens capazes de fazer cor-rer um exercito inteiro rie legalistas!Estavam, todos, commisslbnndos emninjor, commandando as forças queorganisci, em sectores que estabelecie com o objectivo de Campos. A pro-grèssão começou no riia 7 de outubro.Ainda estávamos com aquellcs 36 ho-meus, dispostos ao que désso e viesse,Éramos, então, senhores de Patrocínioe dc Cararigòla c o nosso pessoal esta-va mni armário e quasi sem munição,mas cheio rie animo c rie anseio desalvar o Brasil. Dois dias antes jú oScrôa da Mottn estava senhor rie Por-ciuncula, que faz a ligação rie Itapc-runa-Campos-Nictheroy.

A cidade de Itapcruna?Essa, sédc do município, foi to-

mada, no din 8. Isso, sem perdermos aligação com os majores Güecyr de Aze-vedo, que fazia o flanco direito da co-Iiinina: Scrôa e Respicio, que gunrne-ciam o esquerdo, procurando, a todaa força tomar. Campos. O primeirojá sc apossava de iMrncema, São Fi-delis, Itaoeara c outros pequenos lo-gares e os últimos, tinham oecupadoCachoeira rie Itapemirim. Barata, pnr-tindo dc Carangola, tomou Veado cAlegre.

E a resislenein?O major Otto Feio acha graça na

pergunta c respondeu proniptumenle:Com poucos homens, derrotámos,cm combate, as forçns dc EspiritoSanto e as do 3" B. C, apprehendenriogrande qunntiriade de armas imtoma-tiens, explosivos e outras munições. Osofficiaes •acabavam ndherindo A nossageíite, cujas fileiras ingressaram, ten-do, mesmo, confessado 11 suo falta deanimo para combater os soldados darevolução.

Desde então...As nossas fileiras foram engros-

sondo, até que, ao terminar .1 lula, jáorçava por 2.000. Achei quo o logardenominado Murundu* Unha grandeimportância para o nosso objectivo,pois é o entroncamento férreo dosEstados do Rio e Espirito Santo, edeterminei ao major Maranhão que ooccupnssc de qualquer maneira, o queellc fez, de modo brilhante, auxilia-do pelos denoriarios capitães JaymeBncellar Roscnliil Alves e tenentesAcciicio rie Carvalho e José Epitacio;estes dois últimos da Força PoliciaiMineira.

Você não receiou que as forçasde Campos cortassem as estradas ?

Novamente sorriu o major OttoFeio c disse :

O decreto 19.38. eas difficuldades do

Ocaiupámoi lloni Jesus de lin-I.i.|ioiiiiii para evllur quo o luluilg»,mio ostnvn com forles elementos emCompus, cortasse, pelns estrada* .luraidagcni ali. morro alo Coca, a. rclu-guarda dn Iropn .lu uiiijnr Murniiháu.Esto a.ffhliil, que foi «Ie uma bravu-rn nem pnr, executou, com pcrf.riluexi.cil.lú», ns ordens recebidos, ei.ro-llicrilu sohr. Villa Nova, Indo até Con-¦oltiolro .losliio, onde sun vanguar-da travou diversos ligeiros tiroteioscom us forças do coronel 1'argns 11.-rirlgurs, us quaes aiccuparam Campais,.Vasos refregas foram appre! '<nillriaasmuitas munições, Inclusive um cavai-Io-, oiisilhodo, pertencente á cnvalla-rin alo K-.iiiilii alo Rio.

Ii o serviço do ligações entre ossub .colores V

Foi o mnis perfeito, graças Aocllvltlndc o no grande conhecimentotechnico dei bravos offlclaes quo com-mondavam) o Dnrotti, o Scrõn, o Res-plciu, o Maranhão . o Guuyr do Aze-Vedo, o ale seus não menus valorososauxiliares.

K a. cessação da lula VFoi Justamente nesse momento,

quando a vlctorin JA nos sorria, querecebemos um tclcgrninma «Ia .Imiti.Governativa, mandando suspender ashostilidadesi Eu c meus con.iianhci-ros Ignorávamos o que occorrln aquie, por Isso, resolvemos pioscguir nnnossn progressão, pois só acatávamosordens «In Junta Revolucionaria dollello Horizonte, cujo chefe crn, o é,o Ur. Chrlstiano Machado, secretarioala Justiça de Minas. Este, cm tcle-gramma, havia declarado que a tutuproscgulrin, por Isso inüsmo que, doRio, não recebera qualquer coininu-nicução official do movimento aqui.

K continuaram n lutar ?Dc certo 1 Até, como houvesse

de parte do coronel Parga Rodriguesresistência cm parlamentar, mandei,por ordem do coronel Barcellos, che-fe do cstndo-mnlor, á cidade «lc Com-pos, cnm aquella» objcctlvai, o' majorRespicio do Espirito Snnto, com cre-dencines bastantes, pnra Impor as sc-guintes condições:

Ia, rendição incondicional; 2a, rc-ruo c abandono da cidade para que ai'empossemos; 3a, nenhuma condiçãopara cessnr a luta, passando nós avencedores c clles n vencidos, com to-do o respeito. Essas condições fo-ram entregues no coronel Pargas, con-tendo a mlnhn nssignnturn.

E ellc ueccitou tudo ?Espera... Antes da chegada dc Res-

piclo o Murundu' (passagem pnra Cam-pos), já o coronel Vargas Rodrigueshavia, enviado um parlamentar oo mn-jor Maranhão combinando um ponto deencontro, que seria entre Consclhci-ro Josi no c Travessão, no leito «lnesplendida estrada de rodagem. Esseparlamentar crn o capitão Lamego,que antecipou a sui. saida e, des-viando-se do ponto combinado, foi terjunto ás forçns revoluclonnrins, nãosei sc propositadamente ou por nãocjnheccr o caminho. O certo é quesurgiu cm frente á vanguarda doMaranhão. Quando se quiz retirar,viu-se cm sérias difficuldades, devidoá animosidade da tropa, que não viacom bons olhos o extravio do capi-tão, lomando-o, antes, como umespião... Emquanto isso, o Mara-nhão esperava no local combinado...

Afinal...O coronel Vargas Rodrigues ac-

certou ludinho ... Antes de abando-nar a cidade, elle pediu ao Respicioque se compromcttcssc a não hostilisara sua retirada, o que foi promcttidoe cumprido.

E vocês oecuparam a cidade,immediatamente?

Houve, antes de tudo, uma pi-lheria, gozada, feita pelo major Ba-rata: este enviara um telegramma aocoronel Vargas, dizendo que, ia cairsobre o seu flanco direito. Htiuve pa-nico entre os legalistas, «iue abando-naram o quartel atabalhoadamente,deixando-o cheio de fardamentos,mnntimchtos, pnnellas, outros trensde cozinha, garfos, facas, pratos, la-tas de biscoitos, faa*dos de xarques,clc. Na estação de Campos ainda en-encontrámos tres caixões de farda-mentos, dois de cobertores e pernei-ras, um de sapatos de couro cru' ama-rello, 50 saccos de milho, 28 fnrdos dealfaia, etc. Arrolámos tudo isso eoecupámos, logo, o telegrapho, ocorreio e a agencia do Banco doBrasil, cujos cofres.fizemos lacrar.Conimunicou-sc, então com aJunta?

A daqui, não. A esta passei umtelegramma dizendo que não accei-tava ordens suas, pois não conheciaseus intuitos, está visto. Obedecia,isso sim, á revolucionaria, Esse te-lcgramma que tinha, além de ml-nha assignatura, as dos majores Se-ròa da Motta, Respicio do EspiritoSnnto e Maranhão e demais com-mandantes do columnns, foi, aqui, re-cebido pelo tenente Costa e Silva.E agora...

Meu coro, só reconheço duas do-tns, além do nosso 5 de julho, 3 de no-luhro e 3 de novembro. Esta é a daposse do, governo revolucionário eíuiuella a do inicio do movimento.Firme, então?

Você sabe que sempre fui um sol-dado disciplinado e cumpridor demeus deveres. Na defesa das institui-ções e do nosso Brnsil, sou intransl-gente. Não me conformo, por issomesmo, com os ndhesistas do ultimahora. Estes, tanto npplaudem a nossavictoria, como bateriam palmas aonosso .fusilamento... Direi, por isso,como disse Assis Brasil, ao tomar pos-sc de sua cadeira do deputado: "Mi-nhas armas não estão ensarilhndas 1"Qual a sua impressáu pelo inte-rior ?

Viajei vários dias, durante a re-volução, pelos Estados do Rio, Minase Espirito Snnto e tive o opportunida-rie de presenciar quanta miséria reinapor lá, nnquclla sordirin c deslavadapoliticagem. Toda aquella gente, quefoi sustentada pelas situações podresdepostas, quer, agora, dc novo, se as-senhorinr dos posições que, com sa-crificio e em beneficio dn pátria cum-muni, nós conquistámos, com risco davidal A politica, nesses Estados, estáde tocaio, e, se os verdadeiros revolu-elonarios não ficarem alerta, retoma-rá seus logaa*cs.

Mos a Intervenção...Dc facto, foram collocados ho-

mens que, ao contrario do que suece-dia em outros tempos, não colloeam oestômago acima do tudo. Mus é pre-ciso que os prefeitos e os delegadosrevolucionários não abandonem suasposições, o que talvez, infelizmente, sevenha n dar, deante da luta desegualdos politicos profissionaes. Alguns da-qucllcs têm se mostrado dignos da con-fiança que lhes depositamos, como osSrs. Sady Sobral Pinto, prefeito re-volucionnrio de Itapcruna; OctavioGonçalves Ferreira, de Mimoso (hojeJoão Pessoa), no Espirito Santo; ca-pitão Adhcrbnl Rumos, cm Muríahé,Minas, e os delegados tenentes Ligo-rio Telles, Edmundo Costa e Orozim-zo Corsino, respectivamente dc Itnpe-riiiio, Natividade e de Carangola, tresofficiaes da Força Policial de Minas,além dos Srs. Osório Carneiro, deBom Jesus dc Itabapoana; Gastão deCastro Carneiro, cm Nnlividodc de Ca-rangola, c Escuíaplo Lopes Rodrigues,em Porciuncula.

Agoru....•— Muito se fnz pcla revolução, mas

commercio ex-l»JU——BO— JJ..ax-.±tM*

portadorSão geraes as lamentações dot

negociantes riograndenses! .UtTO ALEGRE, 21 (Serviço espe-

clsl da A NOITE) — Interessado* pe-alem a A NOITE dlvulgur o seguinte:Ila alguns riia», enlre eoininerrianlciquo exportou, paru o estrangelrn sovêm fazendo sentir certas queixasmiIi.-i* ilifiii-nlil.iile-. que lhes prejudi-eiiin ns triinsiieçúes oriundas dc dc-creto n. 19.3B7, baixado a 27 «Io mespassado pela Junta üovernatlvi., Tra-tando de synclicnr u respeito, o "Cor-rclu dn Povo" colheu o seguinte:

En. princípios desle n.es, o delegadofiscal reerbeu um telegramma do di-redor «Io Thesouro, dizendo que, porordem do ministro da Fazenda, sóseria pcrmitttdn uos huncos naeionaese estrangeiros realisar operações ban-carlas, oxoepto compra dò letras «loexportação, que ficariam a enrgo doDanço do llrasil, que poderia fornecernos demais bancos a cobertura neces-sarla para attender aos clientes, atéo limite dlnrlo de 1,000 libras namenrin banco, cabendo ao Banco «Io Ura-sil prefixar n taxa de cambio paruas respectivas remessas. Em vista des-so dccrelo, as rcpartlç*õe aduaneirasnão desembaraçam as mercadorias deexportação pnra o estrangeiro, semque seja apresentado, juntamente como despacho, o documento comprohn-torio dc ter sido o respectivo cnm-bio negociado com o Bnneo do Brn-sil. Essn medida tem causndo muitostranstornos em nosso commercio ex-portador, sondo, pnr isso, generalisa-dns as queixirs. Dlicm os interessa-dos que, cm muitos cnsos, se tornaincxcqulvcl o cumprimento da obriga-ção que lhe impnz, pelo referido dc-creto, a Juntn Governativo Federal.Mas desses cnsos, aliás, freqüentes,é que sc dá qunndo n vendo é feitacm moeda brasileira. Muitos casas cs-trongeiras, notoriamente argentinas,preferem fazer compras cm mil réis,e, sendo assim, não podem os im-portadores locaes vender cambio noBanco do Brasil. Semelhante ó o casodos consignações, seja por motivo deconvênio particular, seja para facl-lltnr a introducção de nossos produ-ctos cm mercados novos. Muitos cx-portadores costumam vender merca-«Iorio cm consignoçõo, e os coalsi-gnatnrios, dc posse da mesma, tratamdc vendei-a de accôrdo com as Ins-trucções dos reanettentes, os quaes,só depois da venda liquidada podemdispor do resto do produeto, c crêanque nessas condições não podem ven-der previamente letras de exportaçãono Bnneo do Brasil, c fienm, em vir-tude datmclla exigência do governo,impedidos de renllsnr embarques emconsignação. Ha Ainda um terceirocoso em que o decreto da Junta fazsentir seus effeitos prcjudiclaes aocommercio dos exportadores, e quesendo firmas estrangeiras comprado-ros abrem créditos bancários locaespara realisar o respectivo total, ouparcialmente, neste caso, pott motivosfacilmente comprchensivels, muitasfirmais não encontram, para a,brircréditos no Banco do Brasil, as mes-mns facilidades que teriam eotn ou-tros bancos com os quaes estão habi-tuados a trabalhar.

Ora, não podendo esses bnncos dis-pôr livremente das letras de exporta-ção, recusam-se a abrir créditos nbsseus antigos freguezes e, não podendoesses abril-os no Danço do Brasil,concellaam n operação, como aindahontem suecedeu com uma partida defumo, em folha, accrescontando-sc atodos esses entraves a morosidade eas complicações burocráticas queaquella medida ocensiona.

<«•; :>ca_*-': :**:«< ::<«•;: á.-í-eíií >a«!£ S3<_*< i-aes >?>

Btheatro lI RECREIO|U Empreza A. NEVES íí CIA.

HOJE — AMANHA eSEMPREA's 7 3 4 e 9 3|4

% BARBAD O... 1¦*m®tàBi9Ímg.^^

Larapio valente!.^ "

Furtou e deu trabalho para serpreso .

O nacional José Ribeiro, esta ma-dragada, passando pela. porta da qui-tanda de Francisco Antunes, A rua Cos-tn Pereira n. 137, ali sentou-se algumtempo, a ver se apparccla alguém.

Nem uma pessoa, no momento, pos-sou pelo local c ellc arrombou a porta,penetrando no estabelecimento c rou-bando diversos objectos.

Qunndo, porém, Ribeiro procuravafugir, foi prcsentldo e perseguido porpopuinres e pelos soldados n. 193, da1* companhia, e 194, da 4" companhiado 6° batalhão da Policia Militar.

Alcançado, ellc resistiu A prisão, Iu-tando descspcradanicntc e sendo pre-so só depois de grande trabalho.

Levado, afinal, para a delegacia do16" districto, ali foi autuado e> reco-lhido ao xadrez.

Vias urinariasDr. Brandino Corrêa. AssembÜca, 23,

sob. Das 14 ás 18 horas.

Uma parada de centenas demilhares de operários em

MoscouMOSCOU, 23 (U. P.) — O Conse-

lho da União do Trabalho ordenouque centenas de milhares de opera-rios façam uma parada terça-feira, átarde, depois do fechamento dns fa-líricas, em signal de protesto contraa pseuda conspiração para uma in-tervenção internacional na Rússia,coincidindo esso demonstração como inicio do julgamento dos conspira-dores.

Uma conferência do Dr.Evaristo de Moraes

Nn sédc da "Seara dos Pobres', 4Praça Marechal Deodoro *a Fonsecan. 189, o Dr. Evaristo de Moraesfará, amanhã, uma conferência so-bre o thema — "A tolerância e acoridode como suprema virtude".

muito temos de fazer para a conse-ciição dos nossos Ideaos, meu caro.Eu soffri muito c você tombem. Pre-cisomos agir eom energia para evitaro predomínio dos ndhesistas.

Nessa oceasião entrou, para visitaro major Otto Feio do Silveira, o valo-roso coronel revolucionário, mnis umafamilia, e elle teve de interromper oscu relato, que, sem sabor, seria, c è,uma entrevista...

... - . ¦;.. ¦-..,.¦ .....

: , .:¦¦¦*¦¦¦ Ai ... jC\*~Hj.«a?,

Page 8: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1930_06825.pdf · ANNO XX Rio de Janeiro — Segunda-feira, 24 de Novembro de I93ú N. 6,825 Director t Augusto de Lima Gerente t .Vusco

ir

COMMUNICADOSFelicidade Rota Mantas

ENT-IE os mos(Piirlugiil)

,7 , Anlonio du Silva Couto, filho•*í» du knmlntn felicidade Rma Mini-5 Ias, fará celebrar, amanha, terça-¦"« feira, 98 do corrente, ás 0 linr-is,nn egreja de Snnln Antônio, A rim rin»i n n lidos, miüsn por ¦„., paPgesle aeto cnnvlda pnrcnles e amigo».¦.-niif-.ssiinilo.se

profiinilnnuuile gralo.

José Cesario da Costa< L'r. Durlo Cesario dn Co»ta e-.<l seulioiu, lliiKo Cosia e senhorar convidam aos parentes e amigo»

A NOITE — Seeui.Ja-feira, 24 de Novembro de 193.

rXpara a missa que fniem reibrnr por alma rie seu Miurio.o pne ei-ogro JOSÉ' CESARIO DA COSTA,amanha, terça-feira, 2.*i rio corrente,

ns 1Q horns, na egreja rie São José.

Humberto SquilleiroPessoa de sua amizade manda

t'- rezar missa de 7" dia pelo eternodesrançn de HUMBERTO SQl-ll.-**• LEIRO, no .di.o -iiiiir dn egreja'le N. S. dn Carmo, á rua 1" de Mar-'•o, amanhã, 25 rio corrente, ás O horns,

convidando seus parentes, amigos ecollegas, e desde já agradece.

Valenano BurlierFUNCCIONARIO DA E.\F. C. B,

Srylln Hurllcr c familia, Cy-niodocéa Itousseau e neto com-

¦ muniram aos amigos quc mon-dum celebrar a missn de mez por

nlma ílc seu saudoso chefe VALERIA-NO BURLIER, nmanhS, 25 dn corren-le, ás 10 horns, no allar-mor ria egrejarie S. Francisco de Paula.

As fantasias quecorrem mundo

acerca de Rocke

fellerAi declarações feitas pelo famosomulti-millionario no dia do seu

91" anniversario

que

Plácido da Costa Paes

ÍSua

familia conviria ns parcn-*? tes c amigos para a missa rie sc-timn riia que será celebraria ama-

¦ nhã, terça-feira, 25 rio corrente,ás 0 1|2 horas, no altar-mór dn egrejarie S, Josc, á rua ria Misericórdia, cdesde já agradece muito penhorada áspessoas que comparecerem.

MISSA F.M ACCAO DE GRAÇASRibeiro, Costa & Co., convidam os

seus amigos parn assistir, amanhã,terça-feira; ás 0 1!2 horas, no altar-mór da egreja ria Candelária, á missacm acção de graças pelo restabeleci-mento dc seu presnrio chefe c amigo,¦lESPINO RODRIGUES SAMARAO.

0 depoimento deum jcsrnaSista fran-cez sobre a revo-lução brasileira

NOVA YORK, novembro (Commu-nleado especial de I). T. M.) —A vida de Roetefeller, o multl-mllllo.iiario americano, que e, para mui-Ia gente o symhnlo mal» perfeito do»argenlarlns, tem «ervldo a uma nérleincommensurnvel rie fantasia»percorrem o mundo inteiro.

Recentemente, por oceasião da pas-sagem do scu Ol" anniversario, ellefez, enlre nutras Interessante» dccla-raçócs, a» seguintes:

Nem o meu anniversario nem eulemos a menor Importância. Dou ao»outros o quc mo sobeja. Creio qucqualquer do» senhores faria a mes-mn coisa...

E como um jornalista lhe pergun-lasse se era ou sc considerava um ho-mem feliz:

Sinto-me feliz, meu filho. Avida náo mc foi ingrata. Trabalheimulto, mns com um resultado qucnunca esperava, e quc jamais prcvl-ra, mesmo quando obtive o mau pai-meiro emprego, cm uma modestagranja, ha hem setenta c cinco annos.E' verdade que offcreceu, hatempos, um milhão dc dollars porum estômago novo?

E' maravilhosa a imaginaçãopopular, Náo concebem quc um mui-li-milllnnarln possa ser, tambcm, umhomem sensato! Eu nunca offcrccicoisa alguma para conseguir impossi-Veis! O que houve — fazem já trintaannos — é quc tive uma moléstia dcestômago e offercci, não mc recordoque somma, á pessoa que conseguissecurar-nie rápida e radicalmente. Aofferta tive quc pagnl-a a mim mes-mo, quc mc curei, deixando o traba-lho c passando alguns annos a leite cbiscoitos. E estou decidido a vivercem annns!

Não pretende mais?Não mc satisfaço com menos, oquc não é a mesma coisa. E tenhofundadas razões para esperar o cen-tenario: goso optima saude c a minhavida está òrganisada de um morioseientificamente methodico.

No regime ilas 7 liorasOs effeitos do novo horário — Di.tincçóes necestarias • •¦ Buro-cracia e burrocracia — Os objectivos do governo e a cooperaçio

do funccionsliimo

} Concurso de Belleza atrazou omovimento por um mez

PARIS, novembro (Communicado es-'rcial de D. T. M.) — Maurice Wa-:'ffe, o rcdaclor de "Le Journal", quc

foi ao Brasil assistir, como scu orga-uisador na Europa, ao Concurso Inter-nacional dc Belleza, regressou do Riolc Janeiro e está escrevendo as suasnipressces para aquelle órgão dc pu-rriicidaric.

A \ revolução brasileira pegou-o na•apitai desse immcnso e bello paiz,guando Maurice voltava dc uma breve•xcursão a Buenos Aires. Elle descre-re o Rio, com a sua vida normalisada

salvo a dos bancos, que fecharamis portas —, os seus theatros funccio-ruindo e os anseios do povo cariocanela victoria do movimento.

Se S. Paulo cae, os cariocas fa-no o resto, affirmava elle. E ellerdeante acerescentava:

Sc não tomarem a iniciativa dc icsolver, de uma vez, o suecesso dariusa liberal. '_¦

Maurice Waleffe recorda o que ou-iu do ministro rio Exterior do Bra-il. O Sr. Octavio Mangabcira, que cn-ergava perfeita e claramente as coi-is: disse-lhe, certa vez:• — O concurso de belleza atrazou aevolução um mez I

O jornalista está certo que o chan-•cller brasileiro, com a sua clara visãoc o reconhecimento verdadeiro da si-inação, acertou. O concurso celebrou-se, acereseenta elle, cm setembro e arevolução rebentou nos primeiros diasile outubro.

O—.rt-0

Anemia - DebilidadeConvalescença

Febres - Paludismo

QUINIUMUBARMQUE

o mais poderosoTÔNICOReconstituinte¦jfiÊkCasa FRÈRE

19, r. Jacob, PARIS

0 trabalhos dos re-

éá^y^^^**._v v>"^s^. ^

DOENyAd DOSOLHOS

USEGollyrlo Moura Brasil

A commissão da À. C. de Pelotasdá conta de sua missão junto ao

presidente da RepublicaPORTO ALEGRE, 24 (Serviço espe-

ciai da A NOITE) — A AssociaçãoCommercial de Pelotas recebeu dacommissão que foi ao Rio entender-secom o Sr. Getulio Vargas o seguintedespacho:""Acabamos de sair da audiência es-pecial que nos concedeu o presidenteGetulio. Obtivcmos as melhores pro-messas, quanto ao ramal férreo dePelotas a São Borja e á cònstrucçãorio cáes de Pelotas, accresccnlando serpensamento do seu governo a reformado Banco do Brasil com a creação daCarteira de Emissão. O .presidentetambém está preoçcupado com o pro-blema de navegação e fretes."

MAIS UMA INICIATIVA DAUNIÃO BRASILEIRA PRO'

TEMPERANÇA

Na "Casa do Soldado" na Asso-ciação Christã de Moços

Cómmunicam-nos:"Por iniciativa rde sua incansável

secretaria,. D". Maria Guimarães, aUnião Brasileira Pró Temperança vemfazendo' um. excellente trabalho juntoaos soldados que se reúnem diária-mente na "Casa do Soldado".

Seus enviados são recebidos comprazer e cordealmente pelos soldadosque, ouvem as prelecções com a ma-xima attenção e interesse, tendo mui-tos delles assignado o compromissode se absterem inteiramente do usodo álcool, á hão ser. sob prescripçãomedica, e a combater o alcoolismo emtodo o território da grande pátria bra-sileira.

Tem sido distribuída grande quan-tidade dp folhetos dc propaganda con-tra o álcool e demais vicios que.cor-roem a nossa raça.' Trabalhos desta espécie, numa épo-ca como a que atravessamos, merecema approvação do publico em geraL."

As declarações do chefe socialis-ta Sr. Largo Caballero

MADRID, novembro (Communicadoespecial de D. T. M.) — Os republi-canos hespanhóes desenvolvem, nestemomento, a mais activa propagandacm favor dc seus ideaes, que já foiobservada cm todo o paiz.

As próprias correntes avançadas,que sempre se mostraram adversas aqualquer entendimento, parecem in-clinadas a formar ao lado dos re-publicanos, auxiliando-os no movi-mento em prol da implantação do re-gime democrático. Os socialistas es-tão nesse caso e recentemente o "lea-der" da União dos Trabalhadores, oprestigioso Sr. Largo Caballero affir-mava, em publico, o seguinte:

A crise da Hespanha tem apenasuma causa: a crise do regime. Obede-ce exclusivamente a razões de ordempolitica. E será inutil tudo o que sefizer para a remediar, sem a mudan-ça do regime.

Mais adeante, asseverou ainda oSr. Caballero:

Nós, os da União dos Trabalha-dores, creamos uma força não parafazer barulho ou escândalo, mas paraservir cfficazmente á idea da demo-cracia. O estado actual de coisas nãopôde perdurar. A vigência da dieta-dura representa o retrocesso de mui-tos séculos. E' uma situação *impro-pria de paizes civilisados.

A imprensa hespanhola, commen-tando essas declarações, entende quecilas dissipam a illusão dos que sup-punham ainda possível uma collabo-ração sincera dos trabalhadores comos monarchistas.

"O li ...ln.. ¦!.-¦- li li-.i.,-. ... Iii.iltm nle em efffclIvaçSn pelo governo. nAne, como parece, uma novidade, Tnilnsn« n .ul mu nr..- das renarllçflei fe-derae» estabelecem n dia ile seis horasnu trinta o seis pnr semana, podendon expediente »er prnrogadn por malsuma hora, sem que o serventuário i.iça Jrts a qualqurr reinuiirraçSo,"

Esln Informação noi foi rinria porum servidor antigo, que veiu noi of-ferecer o seu concurso para o encon-Iro dn formula conciliatória da dlsci-pllna nue nbjecllva o governo, das nc-i'i--.-iil.!iir\ do funecionario e do inte-resse das parles.— "Acha util a minha cnllahnra-ção ? Então me animo a offcrcccrmaior cópia de esclarecimentos."

Os effeitos do horário"N5o parece, porém, que ns effeitos

do regime generallsadn das sele horasproduzem um verdadeiro collapso naeconomia dn funecionario, e se refle-dem no Interesse publico. Prclltni-narmente ninguém se insurgiu pelahora addicional, que Já figurava cmdisposição legal; não, absolutamente.Rm gcrnl, quando nos regulamentosha faculdades dessa natureza, o fun-ecionario está dc antemão advertidoda possibilidade ou da fatalidade daprorogação. Não ha sopitaria repulsa,nem npparrnte.

lln repartições centenárias quc sem-pre funecionaram das IO ás 16 horas;a mudança "cx-ahrupto" para 11 as18 alterou violentamente hábitos ctradições. O funecionario que operavacom rendimento pela acçio subcon-sclcnte, regrede á consciência e cm-quanto não sc radica o habito, perdephosphatos, o scu esforço apresentamenos rendimento e multo mais tra-halho mental.

A entrada ás 11 e a sairia ás 18 ho-ras trouxeram essa complicação, c mo-diflearam a solução do problema dofuncclonnllsmo.

O effelto dn medida, nas repartiçõesqus a adnptnram, foi prejudicial, por-quc não satisfez os objectivos do £0-verno e creou uma situação nova. Aordem genérica só deverá ser dadaapós o conhecimento dn finalidade eco-nomicn-pnlitico-social da fundação ouinstituto do publico serviço que nttin-giu.

A policia, a estrada de ferro, cor-rclos,' telcgraphos, etc, são serviçoscontínuos, que requerem um horárioespecial.

As repartições arrecadadoras outroe as repartições consultivas c educado-ras outro. Como, pois, deteminarhorários geraes, sc ha casos especiaes?

De outra parte, para as repartições,cujo expediente sempre foi dc lfl ás16 horns, melhor fóra não se ter feitoa dupla alteração, no começo, 11 horasc, no fim, 18 horas. Antes fos.e appli-cada a faculdade dc prorogação pnruma hora, como instituem todos os rc-gulamentos. Era acertado."

Distincções necessárias"Não me arreccio da questão rie di-

reitos, já explicada pelo governo, masreconheço que a declaração do governoparece nutrir suspeitas do funeciona-lismo, pelo imprevisto ria modificaçãode horários, sem qualquer considera-ção.

Para um horário real e perfeito é ne-cessario distinguir serviços, condiçõese meio.

E' necessário comprehcnder que ofunecionario pertencente á classe me-dia está sujeito a obrigações sociacsintransferíveis. A saida ás 18 horns,embaraça o cumprimento dc deveressociaes. A classe intermediária com umhorário de 11 ás 18 horas se desarti-culou, e socialmente não cumpre a suafuneção, como formadora da sociedade,

E' obvio que o empregado do com-mercio obteve conquistas, derrocou ocarrancismo, conseguindo uma legisla-ção conciliavcl: o commercio abre asportas ás 8 horas c encerra os negóciosás 19, tendo uma hora para almoço,meia para o café e uma hora para jnn-tar. Òutrora abria ás 6 e fechava ás22 horas.

O funecionario saindo da repartiçãoás 18 horas, não pode fazer compras,não pode viver em socicrinric, porquesó poderá jantar depois das 19, liorade jantar dc rico, que almoça ás 12 ou13 horas.

O operário do Estado entra para nsofficinas ás 7 horas e sac ás 16. tendouma tolerância de 15 minutos ao en-

irar ou _nceirnr o iralmlho, unia horapnra almoço e mela pnra cate; o seuhorário regularmente . de oit.i horas,pnrém, o» próprio* regulamentai defaclo i.-ilu., m ,---., i,¦„,,,., n sele ho-rai.

Se o governo toueluna republicano,menle egualar, o liberalismo seria lor-nnr cite» eguaei aos fiiiirclnnnrlui,"

Burocracia e..,"lllo c que convém modificar, E"neceijarin evilnr 6 papelorlo, o qm-nilo depende do fiinrclomirlo mas dnorgnnlkação do serviço, Nesla e queresido o ilefeltn.O commercio abre ás B horai, come le se Inicia a vida da cidade; é ob-

y o que o horário das repartições pu-bllcas deve corresponder mnls oumenos no rins demais aclividade».O defeito . da organisação e náodo fiincclonnrlo; qualquer modifica-çao do horário, mals uma ou menosunia hora, não resolve o problema.O funecionario tem uma acção mc-canlca c uma acção consciente. A'»vezes, uni parecer, uma Informação,exige estudo, attenção de mnls dc(luns horas, lal n dellcnricza do raso.Como exigir desse espirito 7 liorasconsecutiva, dc trabalho mental emnlçrlal sem compromcttcl-o na suasaude','..,

As fl horas para funecionarios,como o 'sol a sol" para o rústico,os 12 o as 10 horas para o comniercioe ns 8 pnra o opcnirln, sc fundam cmrazoes de ordem natural, mcznlnglcase ale de hygiene.E não foi liberal, nflo foi republi-cano o neto: muitos funecionarios fc-(lemes estão cumprindo o rcglmcn,

quc afina) não attinglu os funeciona-rios estaduacs e municipaes, quc con-tinunin com 6 horas dc expediente.O regime dc 6 horas é universal.•Na Allcmanha, como cm todos os pai-zes do norte da Europa, ha horário

para inverno c verão: no inverno 5horas (11 ou 12 ás 16 c 17 horas), noverão 6 horas (9 e 10 ás 15 c 16). Orunccinnamcnto do commercio é con-linuo, Isto é, ha casas abertas de 5 ás^4 horas, com duas turmas c mnls deempresados; ha casas dc 8 ás lfl, de9 ás 20, de 10 ás 21, etc.Nas universidades e nn justiça ohorário c de 5 horas. Os lentes sãoobrigados a permanecer nas escolascom seus alumnos, corrigindo, emen-dando provas.As repartições rccehcdoras funccio-nam durante ó horas por turmas ecom jurisdicçâo circunscripcional

para nno prejudicar o publico.Na Inglaterra, obedece-se ao mesmohorário da Allcmanha. Na França,Itália e Portugal, rias 10 ás 16 horas.Aqui mesmo, no Amazonas e noPará, o expediente era das 9 ás 11 cdas_ 13 ás 15 horas.No caso do Rio de Janeiro, em gc-ral, os funecionarios são proletários,moram nos bairros afastados, orienta-ram a sua economia pela entraria ás 10horas e saida ás 16. Com este hora-rio podem os funecionarios manter ocommercio da sociedade. Com o ho-rario de 11 ás 18 não ha possibilidadesequer dc fazer compras, pois o com-mercio fecha ás 19 horas.O horário deve ser particular acada repartição. Central do Brasil,Telcgraphos, de 10 ás 16 ou 17, como

as inspectorias diversas. Repartiçõestechnicas, de 11 ás 16; Secretarias deEstado, Secção de protocollos comrelação directa com o publico de 11ás 17; recebedorias, abertura ás 10horas (ás 11 começa a receber e en-cerra ás 16) encerramento ás 17 ho-ras.

O regime das 7 horns, com a hora deentrada uniforme para todas as rc-partições, 11 ás 18, anarchisou a vidario funecionario, o serviço ria reparti-ção e até a economia domestica.

Tudo indica que a medida devia serpreviamente estudaria, para uma solu-ção compatível com o quc deseja ogoverno e o que merece o funeciona-lismo.

Fala-se na semana ingleza, com en-cerramento ás 14 horas. Ora, são qua-tro horas dc mercês, que não alterama nova situação. Por quc, não se man-teve o horário antigo, sem a semanaingleza? Outr'ora, semanalmente 36horas, com a faculdade rie prorogação,sempre que fosse necessária; agora,com a semana ingleza 38 horas, semqualquer resultado pratico, e com pre-juizo para uma enorme c! "r-.se".

As questões de re-levo entre os em-"-'•"•"¦"¦' ¦>-—i •—

Tire^ffosííocom-

mercioUm processo contra a Cata Ma-

thias e um caso com a Compa-nhia Souza Cruz

A defesa e a applicação dn» dispo-slçflcs contidas nns artigos 70, 80 e 81dn Cnrilgn Commercial, em beneficiorios nuxlllnrcs rio commercio, conti-nunm a movimentar o scrvlç( do ga-hlncte Jurídico da União dns Bmpre-gados rio Comincrcln além dc outrosrasos referentes aos códigos penal ecivil,

Uma das questões ganhas pernntca Justiça federal pela 1'nlão dos Em-p.-egndos do Commercio se refere anm auxiliar da "Casa Matlilas". doSr. Malhlas da Silva. No sentido dcnão dar Cumprimento no que deter-n.inn o artigo 81 do Código Commer-ciai, aquelle .oinmcrcinnte obriga osseus empregados a asslgnar uma dc-claraçflo Impressa, logo quo nio ad-miltirios ao trabalho, facto quc teverepercussão, chegando ao conheci-mento da mesma associação dc cias-sc.

Levado o caso a Juízo, esle deuganho de causa ao auxiliar, conde-mnnndo a "Casa Mathlas", ao paga-mento determinado pela lei, nos ca-sos dc demissão sem aviso prévio detrinta dias, nlém rins custai do pro-cesso.

Outrn questão, não menos Intcrcs-sanlo, sc refere ao Sr. Rubens Cou-Unho de Brito. F.slc associado foienvolvido cm um escândalo lornndopublico pelo jornal "Critica", c, cmconseqüência disto, soffreu umn lon-ga série de dissabores, além dc pre-juízos materiacs quc a sua modestasituação finnnccirn náo pcrmlttia. ACompanhia Souza Cruz, onde traba-lliava ha cerca dc cinco annos, gal-gando n chefia da secção de contoscorrentes "A", demittiu-o, privando-ode recursos, justamente quando cs-tes sc tornavam mnis necessários.Outras casas, em que procurou col-locar-se, allegandn que a altitude dacompanhia era significativa, fecha-ram-lhe as portes, e assim elle atra-vessou um longo periodo de dez mc-zcs, lutando contra a perfídia e asagruras da vida.

A União dos Empregados do Com-mercio, embora o Sr. Rubens Couti-nho de Brito já houvesse constituídoo Dr. André Bnrtholomcu Paganl comoseu advogado, deu-lhe assistência.Agora, verificando-se que i juiz da3' Vara Criminal, Dr. Burle dc Fi-gueiredo, reconheceu a improceden-cir da aceusaçao feita ao antigochefe dc secção ria Companhia SouzaCruz. promove junto a mesma com-panhia uma reparação ao mesmo as-soei.ido. Neste sentido, já se com-municou por éscripto com a citadaempresa, e vae enviar-lhe uma com-missão para tratar do assumpto, ba-seando-sc na rehabilitação moral doseu consocio.

Campo Graiiite ^<-

tresrue aos mal-

feitoresA policia local náo pôde ou náo

quer providenciar ?Campn Orando, o grande centro

populoso, com o seu commercio im-porlante, de rica lavoura, cm plonqprogresso. Iodos os seus inniiininnibairro» deviam merecer ila* auK *dades pollclne* um pouco <lc culriiiriono que respeita á sun ordem puiuim.

Entretanto que assim nio aconteçatemos a prova nn enrla que adeomodivulgamos, de um d"s moradoresdesse recanto suburbano,"Prosado Sr. rcdaclor do A isui-TE — Pelo presente, dirijo-me oo seuconceituado Jornal a A NOITE, afimdc pedir a V, S-, a gentilezai de. tur-nnnrin publica a fnlto de pollclani-i -to em Campo Grande, Invocar a nt-tenção preciosa do Sr. Dr. chefe dcpolicia rio Dislricto Federal. .

Ha multo, quo as ruas denoiplna-rias Ilha, Cruzes, A B C c Ma to Altovim sondo um verdadeiro ninho atvagabundagem.

Um magoto de desnccupndos poi-versos, finnrio-se na ausência da po-licia, espalham-se por cnlre essasruas a fazer toda a sorte rie lorpezasaos seus moradores; — assaltandoquem passa, forçando, á noite, a por-ta dc senhoras c dlrlgindo-lhcs obsce-nldndcs, devastando as plantações,furando os galllnheiros c até mal tra-tando ns velhos. Veja hem, Sr. redn-ctor. !•_ nãn houve ninda a menor pro-viricnclas por parle rio districto po-llcial, onde tomos riciario um mon-tão dc queixos diárias. 0 commis.n-rio ouve, coçn a nuca c sc esque-cc...

Agorn, porém, dei-mc no trabalhodc appellar\para essa redacção, cs-perando produzir os devidos effeitos,uma relação completa dos malandiosa qual servirá de bom guia no scuencalço. São os seguintes, por cogno-mes:"Bombóca", filho dc Sinhá Negra,residente á rua dos Cajueiros; "Con-go". filho dc Balbina, residente kmesma rua; "Camhéba", e "Valrii-nho", filhos dc José SanfAnna, resi-dente á Curva do A B C; c "l.uizBoi", (ou "Negrão"), residência igno-rada.

Todos estes sc conhecem c fazem abeberagom no armazém "Archanjo",Estrada do Matto Alto.

Agradecendo, Sr. rcdaclor, a publi-cação destas, com que, sem riuvirin,prestará vultoso beneficio aos meusvizinhos, subscrevo-me seu leitor c ad-miradnr. — (a) Josué- G. Monteiro.-Rua Matto Alto n. 1200 — Rio".

Alugam-se de 450$, 550$,600$, 650$ e 700, no

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sViajam-

sBi-flerciaes

APRESENTOU-SE 0 EX-DIRE-CTOR DA CENTRAL

O Dr. Romero Zander, ex-directorda E. F. Central do Brasil, apresen-tou-se, hoje, á administração dessaestrada.

*mi*m''**m9m

Com vistas ao ml-nistro da Agra-

culturaOs serviços da Pastoril, em MattoGrosso, deixam muito a desejar

DIAMANTINO (M. Grosso), 24 (Ser-viço especial da A NOITE) — Os íunc-cionarios da Industria Pastoril, desta-cados aqui, no serviço anti-rabico, na-da vêm fazendo, actualmente. Os alu-gueis de animaes estão sem pagamentodesde agosto, quando os seus proprie-tarios suspenderam o credito ao gover-no. As vaccinas fabricadas em Cuyabáafefctarami variadas cores e no inspi-ram a mínima confiança.

O Dr. Aristides Ramoa, chefe do ser-viço, sendo procurado, diz teí envidadotudo junto ao delegado Primo Pinhei-ro, chefe -geral, que usa responder eva-si vãmente. Os criadores, proprietáriosde animaes e fornecedores reclamaminsistentemente a assistência aos seusrebanhos, em pagamento do que lhes édevido, e todos appellam, confiantes,para o eminente Sr. Assis Brasil, ml-nistro da Agricultura.

girando inutilmente ?ASSIi.I como um cão dá voltas no mesmo

X"V. logar procurando em vão morder o rabo,assim as rodas do seu carro girarão inutilmentena lama ou areia sem poder adherir e fornecertracção, quando não equipadas com as famosascorrentes Weed.

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WEED—a_g^3&4«

Um aviso aos sócios em atrazoA directoria dessa importantes in-

stituição solicita-nos a publicação daseguinte nota:"Estando próximo o fim do manda-to desta directoria, que foi eleita parao periodo administrativo de 1930, cum-pre-lhe communicar aos Srs. associa-dos em atrazo de mensalidades e quo-tas para integralização de pecúlios pa-gos aos herdeiros dos sócios fallecidos,que se torna necessário providencia-rem quanto á liquidação de seus dc-bitos, evitando, assim, que a assem-bléa geral dc 28 de dezembro virídòu-ro, como fez no anno anterior, delibe-re sobre a exclusão dos seus nomes doquadro social. E. para que mais tardenão se venha allcgar ignorância, quenão aproveitará aos prejudicados, umavez que essa medida seja autorisadapela mesma nsscmbléa, foi resolvidoque, em aviso prévio, publicado pelaimprensa, se fizesse chegar ao conhe-cimento dos interessados essa oceor-rencia. Assim procedendo, visa a di-rectoria acautelar os direitos daqucllescujas obrigações já excederam do pra-zo estabelecido, pelos estatutos, salvonos casos previstos de moléstia ou mo-tivos outros dc ordem superior con-venientemente justificados. — A Dire-ctoria."

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AS innBBIBTIVEI-l~~Ê'

uma ri»»"- numero»* a mu||_,rnnhtclil», » d** mulhere» lrrni.it.v.U. Irre»l«Hv',l»* ''""i' em ,UB' l"a.prla nplnln.». Rio rri-atura» d- *i*i.mnenhum homem »» pMe •• .. ,rsem fai. r-lhc» » fArt.. Pelo menu», Hlr,o proclamam- K nSo em Itiredo, m«iiuaal Indo dlvulgal-n pelo radio. Mu,com .»»« maneira de «sir, a» im ...vel», querendo »r faier valer muito,appna» »e rrdunem a nnd». Hua Inifn.ç*n «cri» prorlsmari

"Somo» lin (nr.monas, encantadora», altralifnlc», .|UtIndo O homem i|iie de ná» „¦¦ «.crrirfira envolvido pnr no«so faarlnln. Kn.Irctanln, o que realmente dfmnnifan,,"• lltOI Infundlmn» tio poueo rrupciii,,qu,- todo o homem que no» rerr» arhinuc innira prc«» faclllma de lograr,Al lrre»l»tlvcl« devem mcdlljr r.ohr»o caso...ANNIVERSARIOS

Fazem annos hoje: o Sr. I.uU Du-Ira du Fonseca; o Dr. Gilberto Sn.guelra Nevesi o Sr. Francisco de 0||.veira Ramalho, negociante; o nossocollegn dc Imprensa Ch.lltovío Mnr.Uns nessa; o Sr. João Pereira daCruz, funecionario publico; o Sr.Kriunrrio rie Wllton Morgurio; n senho-rltn Cecília, filha rio Sr. SebastlJo Tu.rlhlo; a scnhorlln Helena, rilhn rionrgocinnlc Sr. Anlonio 1'orcira Triste;n senhora Antonia (lc Carvalho Montei-ro, Exma. esposa rin Dr. .loão rie Car-valho Monteiro.

Fnz nnnos. hoje, a senhoritaNoomla Alves ria Kncarnação. filha ,\nSr. Ililcfonso ria ICncarnuçáo, phnr-mncculico rin Drogaria Silva Araújo.

Faz annos hoje D. Cecília Fer-rclrn da Silva, esposa do negocianteSr. Manoel Ferreira dn Silva.

Transcorre hoje o nnnivcrsa-rio natalicio do Sr. João -raga Ju-nlor,»nosso collega dc Imprcnra.

O anniversariante offerece A, cmsua residência, aos seus innumerosamigos, um lauto banquete.VIAJANTES

Acompanhado rie sua Exma. familia,chega hoje a esta capital o Dr. HdioLobo, ministro do Drasll no Uruguay.O Dr. Hclio Lobo teve, cm Montevi-déo, um embarque muito concorrido,cm que sc viam presentes os ministrosdc Estado do Uruguay c Rr.inrie nu-mero rie diplomata'

MISSA'

Na egreja de S. Francisco dc Paula,foi sabbado ultimo celebrada missn,ás 9 horas, cm eommemoração ao ter-celro nnniversnrlo da morte do ma-j.n Dr. Frederico Moraes dc Nicmc-.ver, quc era chefe dc clinica cirur-glca da Policia Militar do DistrictoFederal.

Foi celebrada, hoje, ás !) ho-ras, no altar-mór da egreja da Vcne-ravcl Ordem Terceira dc N. S. doMonte do Carmo, missa dc 1° dia, peloeterno repouso de D. Zara Penna Jau-sen Mello, fnllccida cm Manaos a 15do corrente. A extineta era cunhadado nosso collega rie imprensa, Dr.Heitor Beltrão.

A archicpiscopal Irmandade deNossa Senhora das Dores, que se vcnc-ra na Policia Militar desta capital, fa-rá celebrar, ás 9 horas, amanhã, 25,na respectiva capella erecta noquartel do 4° batalhão de infantaria, árua Evaristo da Veiga n. 78, missa dc30° dia por alma do irmão major RaulMello Müller de Campos.

A mesa administrativa da Irmandadeconvida a todos os fieis c irmãos paraassistirem a essa solcnnidade religio-sa, confessando-se antecipadamentemuito grata a todos áquelles que com-parecerem.

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As colheitas de 1930 desde oMinho até o Algarve

LISBOA, novembro (Communicadoespecial de D. T. Mi, — As ultimasestatísticas publicadas acerca da pro-ducçqo agricola, desde o Minho atéo Algarve, são muito auspiciosas, edeixam, no espirito dos entendidos,uma visível satisfaçãç.

Os cereaes deram um rendimentosuperior, quasi o dobro do anno pas-

|sado. O milho e o centeio, sobretudo.A vinha e a azeitona, em algumas -;-giões do paiz, é que soffreram bas-ta ' . com o mão tempo, mas nãotanto G'"2 tenham dernnimario as U-vradores e vinicultores.

No Algarve, perderam-se as colhei-tas das oliveiras. Em com ensação, r,safra de alfarroba e de figo foi boae compensadores os preços.

As chu—rs caidas em setembro be-neficiaram, de uma manei, a geral, asvinhas, o que _á é optimo- sysi. _>tom»para o anno quc vem. As pastagensforam egualmente beneficia .as e oscastanheiros aprer' '":n-se hem -ar-regados.

Ern summa, a época, apesar de ai-gurrs contratempos, é promettednrn eo que já se obteve, até agora, vaedeixando satisfeitos, tanto quantopossível, os lavradores de toda a na-ção.

Foram transferidos: os primeiros te-nentes-contarior Onofre Andreoli, doCollegio Militar do Rio dc Janeiro pa-ra o Deposito de Remonta de São Si-mão (Rio Grande do Sul) e o de ad-ministração Saturnino de Aguiar, doserviço de intendenciá da circunscri-pção militar (Campo Grande) para oda 2* região militar (São Paulo) e o2" tenente de administração OlympioAlves de Siqueira, deste serviço paraaquelle.

Foram designados: no Departamen-to Central — auxiliar deste Departa-mento, o capitão Aristcu Catão Mazza.

Na Inspectoria do 1" grupe de re-giões: adjunto, o capitão Antônio Jo-sí de Lima Câmara, e estagiário, o Iotenente Sebastião Dalisio Menna Bar-reto.

No Departamento do Pessoal daGuerra: adjunto da 4* divisão, o Io te-nente Helvécio Pinheiro de Albuqucr-que Maranhão.

Foi mandado baixar ao HospitalCentral do Exercito o Io tenente Ma-rio Nunes da Silva que se encontrapreso na Fortaleza de Santa Cruz.

Foi mandado excluir da reserva doExercito o reservista Linneu MariaVieira por ser aspirante da ReservaNaval, onde já se apresentou.

O 2o sargento Hermes Charpnel foimandado baixar ao Hospital Centraldo Exercito afim de ser examinadopela junta superior de saude.

Foi mandado publicar em boletimdo Exercito as referencias feitas pelochefe de policia do Districto Federalao capitão-aviador Adalberto Araripeda Rocha Lima e 2" tenente pharma-ceutico Benedicto Gama, na portariaque . os dispensou a pedido daquellachefatura.

Foi mandado publicar em boletimdo Departamento da Guerra as refe-rencias feitas ao capitão José Fausti-no da Silva Filho na ordem do dia emque o general Menna Barreto conside-rou terminada a missão das forçaspacificadoras sob seu commando.

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Realisando sua viagem normal aAmerica do Sul fundeou, hoje, noporto, tendo procedido de Amster-dam e escalas, o paquete hollandez,

Zeelandia", a cujo bordo viajarampara o Rio 14 passageiros de l4 cias-se e 84 em 3* classe..

Para Santos viajam o Dr. RenatoEgydio de Luza Aranha e familia, eo cônsul inglez em Santos, Sr. Rus-sei Duncan Mac Croe.

THESOURO DO CASTELLÒpede a todos os seus freguezes parafazerem suas compras na nova Joa-lheria Monroc, á rua Uruguayana, 26,esquina 7 de Setembro onde encon-trarão um rico c completo sortimen-to de ob.iectos para, presentes ulti-mas novidades recebidas de Paris cbem assim grande variedade de lin-das jóias por preços convidativosí\ao esqueça rua Uruguayana, 26Serrmha & Batista.

insde EsfomatoSogga

Na próxima sessão falarão osprofessores Coelho e Souza e

H. C. CarpenterTerá lognr na próxima quarta-feira,26 do corrente, a 13» sessão ordináriado Instituto Brasileiro de Estomatob-

gia.Estãojnscriptos, entre outros, o pro-fessor Coelho e Souz. nos "Cinco mi-nutos de conselhos clínicos" e o pro-fessor Carpenter em continuação aoseu trabalho "Diagnostico do máoeclusao".Esta reunião terá logar na sede pro-

yisoria do Instituto, á avenida Mem d_.Sá n. 197, ás 20.30 horas. e

Sobre a fundação da Casa JoaquimTavora, que tanto enthusiasmo temdespertado entre os cearenses domi-ciliados no Rio, recebeu o Sr. Miltonde Souza Carvalho, o seguinte tele-gramma do Dr. Fernandes Tavora, in-terventor federal no Ceará:"Somente agora posso responderseu gentil telegramma felicitações noqual me communicava fundação CasaJoaquim Tavora. Profundamente sen-silnlisado lembrança distineto amigo,mando-lhe e aos demais conterrâneospromotores aquella homenagem a ex-pressão meu grande reconhecimento.— íernandes Tavora, interventor."

PAPEIS PERDIDOSPerdeu-se, do armazém 18 á rua Ca-merino, diversos documentos perten-centes a Georgina Ferreira Ribeiro,•jratifica-se bem quem entregar na

portaria deste jornal.

Homenageando osgrandes vultos domomento politicoRecebemos a seguinte carta:Bicas,. 22 — Sr. redaetor - A¦-.amara Municipal desta cidade, re-soiveu mudar os seguintes nomes deruas e praças, por indicação dos ve-

p.t,°r«:. Americ° Ribeiro Júnior.£into Octaviano e Januário Marques:£raça Dr. Vicente Bianco, para João\Í,lôa; Prafa Coronel Sousa, paran.r= t Bernardes; rua Mello Vianna,para Juarez Tavora; rua Barão de™ - fi tas* para Flores da Cunha;rua Álvaro Dias, para Caio Monteiroae Bárros e Grupo Escolar Coronel"•noza. "oara Olegarln Mael-l/*

_____________«..•._'.-¦•.•=.-• •.<•"•:¦»<.»__.

Page 9: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1930_06825.pdf · ANNO XX Rio de Janeiro — Segunda-feira, 24 de Novembro de I93ú N. 6,825 Director t Augusto de Lima Gerente t .Vusco

¦¦.„.,-»f-y„ ---,.,,-., _*,*.,. --Í---T-

V?™í-P» '

A NOITE —Segunda-feira, 24 de Novembro de 1030 ¦muaai

FOOTBALL

O movimento sportivo de wcu.etiCampeonato Carioca:Sito ChriitovAo 'i x America 0, fBotafofO -I * Bomsuccesso 3. f-Bangú 2 x Aiiilarahy 1.Rrasil & x Syrio 1.Fluminense - x Flamengo 0,Na Liga Brasileira:Mauá 4 x Municipal 3,liandelrantc 1 x Jardim 0.Na Liga Metropolitana:Hon Vlita t x Mavillis 1.S. C. America 5 x Magno 0.

Ot iogos de domingo M campeonatocarioca

Paru domingo, em proseguimento docampeonato carioca, estio marcadasoj seguintes partidas:

Botafogo x Vasco da limou — Dele-i<ndo, Dr. Angenor Baptista Franco,do S. C. Brasil.

America x Fluminense — Delegado,üthclo Qucrrciro do Castro, do Bota-fogo F. C.

Syrio Llbanez x Bomsuccesso — De-legado, Antônio Lamcirão Júnior, doAmerica F. C.

Brasil x Bangú — Delegado, ErnaniSiqueira Valenlim, do São Chrislováo\. C.

Andarahy x SSo Chrislováo — De-legado, Antônio D. Vasconcellos Pes-soa, do Bangu A. C.

Dos encontros mnreados, o primeiro,entre Botafogo x Vasco, 6, sem duvi-da, o mais Importante. Vencendo oBotafogo, sairá de campo com o ti-lulo assegurado dc campeão do cor-rente anno, mesmo empatando, nadalhe alterará n coilocação final. Sc, cn-trelnnto for derrotado, t quasi certoo campeonato ficar empatado entre osdois nntagonislns, e, neste cnsn, teremos,i melhor dns tres para obtenção dolitulo máximo.

O problema dos juizesde football

Fala a A NOITE Rubens Branco, doSão Christovão A. C.

— "Solucionar o problema de jul-/cs de football é, sem duvida, tarefaimslante difficil, porquanto factorescxlslm que o tornam por demaiscomplexo, no nosso melo sportivo.

Com medidas enérgicas, porém, quea Amea, venha a tomar, poderá sunvi-,„r a situação delicada. Na qunlida-.lc de juiz, a minha opinião que abai-xo exponho talvez possa concorrer paraque o ambiente se torne mnis clnro.Tenho arbitrado, e como simples ns-sistente, presenciado certos casos queme pcrmittcin tirar conclusão dos pon-tos que a seguir exponho. Prclimi-narmente, julgo antes dc mais, quenossos campos, devem ser cercadoscom tela dc arame numa altura nen-cn inferior a meiro c melo. A seguir,precisaríamos estudar a educação dosnossos amadores em. campo, porquantod maioria destes, commctte faltas pu-níveis e ainda se insurge' contra ojuiz porque os puniu. E não satisfei-tos com Isto quantas vezes, nos in-sulfam èm baixo calão, chamando por-tanto a attenção da assistecin, fazendocrer, que o juiz está prejudicando oelub, dc que o amador que sc insur-giu pertence. Temos tambcm a per-manencla em campo, de directores dosclubs disputantes; julgo Inopportunoa sua permanência cm campo, por-quanto, só servem para prejudicar aacção do juiz; basta uma pequena in-lerrupção dc jogo para que os Srs.directores presentes se arvorem emconhecedores de leis, do Código Spor-tivo, difficultando dessa forma as rc-soluções do juiz.

E' direito ceiclusivo do capitão dcs-de o iicio da partida tomar quaes-quer soluções que sc relacionem comos direitos de seus commandndos.

Em campo, apenas devem permnne-cer, o representante do jogo, o chro-nista, os juizes de linha, dois massa-gistns, photographos, e a policia, ca-bendo n esta, o principal papel demanter a ordem e dc em caso de ne-cessiriarie a integridade physica dojuiz, sem que os Srs. directores doelub local, ou visitnnte tenham partedirecta com o juiz; porque a maio-ria das vezes esses mesmos directo-res, terminada a partida, acompanhamo juiz na saida de campo. E no casoda derrota do seu elub sc sentem Sema elevada comprehcnsão, fingem dargarantias ao juiz, por detrás, cm si-finaes curtos dão a attender aos jáconhecidos "valientes" que o agridnmcomo o que está ultimamente aco.nte-cendo.

Logo, julgo, desde que o juiz entrana praça dc sports ntd sair, deve cs-tar sob garantia das autoridades po-liciacs, havendo dn parte destas omaior escrúpulo, na escolha, porquetemos assistido muitas dns vezes, osSrs. policiaes, deixarem de ser auto-ridades no momento, para torcerem,por um dos clubs disputantes, e dahinão contar o juiz coni elementos dedefesa, mas sim com auxiliar, de ag-gressão.

Eis os faetos qne tenho assistido, eque não têm, passado despercebido áimprensa, e que a meu ver bem me-receni a attenção dos dirigentes do nos-so sport.

Um dos feitos dos Irmãos BrownQuem recordar ti sport de antnnho,

não poderá esquecer dos celebres jo-gadores, irmãos Brown. Dotndos dcqualidades tcchnicas apreciáveis, esteselementos cm suas posições attingl-ram a uma fama universal.

Dentre os seus grandes feitos, des-taca-se o de Jorge Brown, sendo-lheattribuiria a conquista do goal maiscelebre no football mundial. Este estáassim descripto:"Em 10 de julho de 1904, com otriumpho do Southampton por 5x3,terminou dignamente c em fôrma In-esqucclvel a série de partidas dispu-tadas cm Buenos Aires pelo famosoconjunto dc profissionaes britanni-cos. Rcferimo-nos no encontro cqntrna Liga Argentina, que resultou umgrande brilhantismo pelo modo ma-gnifico com que se desenvolveu o jogoe o ambiente cntbusiasta quo se apre-sentou. Na segunda parte do jogo, asovações se suecederpm umas atrás da3outras aos jogadores locaes.

Foi nesta parte da luta, qua JorgeBrown, depois de mm ponta-pc livre,dado por Ratcliff, cmprehcnricu umarápida corrida; passando ô"s halves ebacks contrários c quando Clawley, okeeper visitante, vendo-se perdido,saiu ao seu encontro, esle deu fortetiro que, chegnndo á rede, dominou okeeper adversário. Foi este considera-do o goal mais brilhante daqüellaépoca."Mais nma victoria do A NOITE F. C.

No encontro de hontem, o team in-fantil do A NOITE F. C. obteve maisuma victoria, vencendo o de egual ca-tegoria do Moraes o Silva, pela con-tagem de 3 x 1.

O quadro vencedor era o seguinte:Brinco, Eugênio, Mario, Aldoi-y, Ja-

* guaré, Scraplão, Octacilio, Mazinho,Walter, Ary e Jorge.

Fizeram os pontos: Ary, walter eJorge.

O Botafogo definüivamenie em primeiroi.j—

logar no campeonalo da cidade

O leam do Botafogo P. C

Comquanto em sport, mormente emfootball, a lógica tenha seu logar nodescrédito geral, nós hoiiu.s dos quese coibiram dentro do crença de queo Jogo Vasco x America não terá seuresultado alterado mais, visto só fal-tarem dois minulos — ou tres — pnrao seu encerramento definitivo. Assimtambem, comquanto alguns recursosameacem tomar o logar de certas dc-nunclns, feitas Indlrectnmentc, compropósitos collImadoH, descremos emuma perda de pontos que venha tiraros concorrentes ao certame a sc fln-dar, de seus verdadeiros logares.

Assim e dentro destas hypothcsen,temos que considerar o formoso qua-dro do Botafouo Football Club, defi-nltivamentc collocado cm primeiro lo-gar na tabeliã, só sendo possível e ex-clnsivamentc ao Vasco, na mais felizdas hypothcscs, aos alvi-negros empa-relhar-se para — oh ! estrclla ao sa-bor das rendas ameanas ! — que scdefina o titulo de campeão, na melhorde tres...

Difficil para todos, impossível paramulto!., mns não deixa dc ser isto umaliypothesc, n unlca que ainda ameaça-rã os botnfouuenBcs nobre a posse dc-finltlvn do trnphco.

Como primeiro collocado jú, porém,não é demais dizer-se que essa aitun-çno da equipe de Germano c Nilo, con-stltue o mnis perfeito e justo premiudo esforço, dn persistência, do trabn-lho e (purque não dizel-o aindn ?) deselecçâo !

Justíssimo c não ha quem não este-Jn, Intimamente embora, a dizer que écnm sympnthia grande, que será rece-bidn a victoria dos botnfoguensea so-hrc o campeonato corrente, pois nãofornm os vinte nnno3 de afastamentodesse logar mais destacado motivo pa-ra que o desanimo dominasse nos quasimesmos elementos do elub desde aposse do ultimo trophéo festejado. E'que, sc nuo é o mesmo, o team quehoje sc Impõe, nenhum elemento da-quellc tempo áureo, que parece voltarcom brilho lncxcedivcl, deixou dc serum botafoguense de corpo e almn,

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0 Uruguay venceu o Bom RetiroNo campo do Engenho, dc Dentro

realisou-se hontein um festival sporti-vo. A prova principal, entre os clubsacima, foi vencida pelo Uruguay por4x1.

O quadro vencedor: Magalhães, Pe-tronio, Manoel, Scné, Gaúcho, Parnfu-so, Moreira, Velho, Bianco, Urubu' eOrlando.

Fizeram os gonls:Bianco 2, Masura 1 e Urubu' 1. , .

0 team do A NOITE F. C. prepara-seO director sportivo do A NOITE F.

C, por.nosso intermédio, marca os se-guintes treinos:

Terças, quartas-feiras c sabbados,treinos em conjunto.

Segundas, quartas e sextas-feiras,treinos individuaes. Todos estes en-saios serão levados a effeito no campoda rua Moraes e Silva.

O team principal é o seguinte, queacceita convites para jogos amistosose festivaes: Minas e Rio, Moraes, Pen-r , Jorge, Raul, Mendes, Saint-Cltúrc,Lino, Pires, Pé de Ouro. Reservas: Ar-mando, Manga II, Bahiano o Amadeu.

0 campeonato paulistaS. PAULO, 24 (A. B.) — No campo

da A. A. São Bento, realisou-se, hon-tem, a partida entre esse elub e o Pa-lestra Itália, em disputa do cnmpeonu-to da Apea.

Foi um jogo monótono na mór partedo tempo, evidenciando-se um domínioquasi absoluto por parte da turmapalestrlna, nos dois tempos,

'marcando,

no total, nove pontos,, sem' que o ad-versnrio pudesse no menos abrir acontagem.

O publico numeroso, na maior partetorcedores do Palestra, acompanhouo encontro quasi silencioso, mnnifes-tando-se uma ou outra vez.

A linha do Palestra atacou bastante,mas não fez o que poderia fazer, pou-co se esforçando, deante da fraquezado adversário. A linha média portou-sc discretamente, e a zaga agiu eomcalma.

O quadro do São Bento jogou pessi-mamente, desde o arqueiro até os cie-mentos da linha. Agiu desconjunta-(lamente, sem preparo. Os goals doPalestra foram marcados, respectiva-mente, por Ministrinho (2), Victor(1), Pepe (1), Gogliard (2), Heitor(2) e Osses (1).

S. PAULO, 24 (A. B.) — Conformevem senrio nnnunciado; domingo pro-ximo, o Club Esperia fará realisar, naPonte Grande, _ um grande festivalsportivo em commemoração á passa-gem do seu 31° anniversario de fun-dnçno.

O programma, que já foi elaborado,consta do provas do athletismo, bolaao cesto e remo. A parte mais Impor-tanto do programma será a attinenlenos pnreos de remo, nos quaes toma-rão parte todos os remadores estrenn-tes do elub, os quaes sc acham cm bomestado dc treino. Encerrará o pro-grammn de remo, que é constituído dcoito pnreos, uma interessante disputaentre yoles francas a oito remos, com-postas de remadores estreantes.

Corinthians x AmericaS. PAULO, 24 (A. B.) — Uma as-

sislencia regular compareceu honteinao campo do Parque São Jorge poroceasião do encontro de compeonatoda divisão principal da Apea, entre ogrêmio local S. C. Corinthians e oCE. America.

A partida transcorreu interessan-no seu Io tempo, cm què os conten-dores actuaram com cgualdade dccondições. Nesse tempo, o Corinthiansfez 8 pontos, aproveitando bem asopportunidndcs para esse fim.

O grêmio do Ipiranga aetuou beme com enthusiasmo nessa phase. Nasegundo, porém, o Corinthians dcs-envolveu hon actuação e mercê dodesanimo do C. Ei America, passou aexercer dominio. Foi, então, quandoconseguiu elevar n sua contagem para7 pontos, vencendo o encontro por7x0.

#¦**»-B***••--'****-»,*»»>***»,»***-"***-Da turma vencedora sobrcsalrani-sc

Guimarães c DalbeTtO, que foram osmelhose. Grane esteve num dos seusmãos dias. Rntto por vezes estevefraco. Os demais.bons. Do America otriângulo final esteve bom e, nn 11-nha atacante, Sandro c César foramos melhores.

Essa partida foi arbitrada pelo Sr.Thomaz Sigarclli. (

Syrio x YpirangaS. PAULO, 24 (A. B.) — No cnm-

po do Parque Antnrctlca, rcalisou-schontem mais uma partiria cm disputado campeonato ria divisão principal daApea, entre os primeiros e segundosquadros do S. C. Syrio e do C. A.Ypiranga.

O jogo transcorreu qunsi todo nocampo rio. Ypiranga, cujos jogadoresraramente conseguiam realisar umataque sério á meta do Syrio.

A partida foi por isso bastante nio-notona, terminando com a victoria fa-cil do Syrio por 5x0.

A nova directoria. do Paysandu' A.Ciub, de Nictheroy

Para dirigir os destinos do Paysnn-du' A. C. foi eleita a seguinte dire-ctoria:

Presidente, José Castro Alves, com11 votos; vice-presidente, Octavio Jau-sen Pereira, com 8 votos; 1° secretario,Marcilio Guimarães, com 4 votos; the-sourciro, Alberto Burkliardt, com 8 vo-tos; director dc sports, Hesiodo CastroAlves, com 10 votos; procurador, Mn-rillo Guedes, com 9 votos. Conselhofiscal: ítalo Guimarães, Mario Beltrãoc Robcldino Castro Alves.

como quem pacientemente espera quea ma chance esgote sua indisposição,para dar lognr aos insistentes esforçosque sc vão premiando agora.

Não estamos n declarar o Botafogocampeão da cidade, pois ainda isto de»pende dc um ou dois jogns que lhefultam, mas queremos (leBile ji regis-tar o cncomlo do primeiro logar con-quistnrio definitivamente, pelo esfor-eo, pelo trabalho, pela perseverança,apesar dos obstáculos da má estrclladestes últimos annos.

A situação do campeonato cariocacom os jogos de hontein, disputadospelos clubs da Amea, deu estn collo-cação:

Botafogo F. C. — 18 jogos, 15 vi-ctorias, 2 derrotas, 1 empate, .'11 pon-tos ganhos e 5 perdidos.

C. 11. Vasco da Ganiu — 18 jogos,12 victorias, 3 derrotas, 3 empates, 27pontos ganhos e 0 perdidos.

America F. C. — 17 jogos, 10 vi-ctorias, 3 derrotas, 4 empates, 24 pon-tos ganhos e 10 perdidos.^Ms^^M^v-ftAf^^nn-MN

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0 departamento feminino do Bota-fogo em actividade

O Departamento Feminino do Bota-fogo F. C. leva no conhecimento dassenhoras e senhoritas alumnas do cur-so feminino dc gyinnastica ésthoticnque as aulas serão realisadas ás «i.n.r-tas-feirns e sabbados, das 10 íis 12 ho-ras, sob o patrocínio rin Sra. VeraGabrinskn, professora russa de dansasclássicas.

0 Sr. Mussolini assistiu, hontem, uma

partida de foolballROMA, 23 (U. P.V — Um team de

football do Lazio,1 de que é captain oargentino Guilherme Stabile, bateu porcinco a zero um scratch de Gênova. OSr. Mussolini, seu irmão Arnaldo eos Srs. Arpinati c Giutiati assistiram nprova.A nova directoria do Quebra Chi-

cara F. C.A nova directoria do elub acima é a

seguinte:Presidente, Romeu Xavier; vice-pre-

sidente, Waldemar Cidnde; 1" thesotl-rciro, José Ramos; 2" thesoureiro, Se-

Bangu' A. C. — 17 jogos, 10 vicio-rins, 5 derrotas, 2 empates, 22 pontosganhos c 12 perdidos.

S. Christovão A. C. — 17 jogos,0 victorias. ti derrotas, 2 empates, 20ponlos ganhos e 11 perdidos.

Fluminense F. C. — 18 jogos, 9 vi-ctorias, 7 derrotas, 1 empate, 2l pon-tos ganhos e 15 perdidos.

S.vrio Llbanez A. C. — 18 jogos,7 vlclorins, 0 derrotas, 2 empates, 16pontos ganhos c 20 perdidos.

C. Ií. Flamengo — 18 jogos, 6 vi-ctorias, 12 derrotas, fi empates, 12 pon-tos ganhos c 21 perdidos.

Andarahy A. C. — 18 jogos, 3 vi-ctorias, 13 derrotar., 2 empates, 8 pon-los c 28 perdidos.

S. ('.. Brasil — 18 jogos, 3 victo-rias, 14 derrotas. 1 empate, 7 pontosganhos e 29 perdidos.

Bomsuccesso F. C. — 19 jogos, 2victorias. 13 derrotas, 4 empates, 8pontos ganhos e 30 perdidos.

N. B. — Nesta classificação já socomputou o jogo Vasco x America,do qunl estão faltando 2 1|2 minutos.

bastião liamos; 1" secretario, Olym-pio Kelly; 2° secretario, José Xavier;director sportivo, Aldcmar Cidade; pro-curador, Octavio Faria. Conselho deli-berntivo — Gilberto Carvalho, OrlandoPereira, Jayme Faria, Aiberico Ferrei-r.i, João Lenl, Lnfnyette Oliveira.

Notas da Liga MetropolitanaDivisão "Emmanoel Nery" — O

Conselho Dlvisionnl "Emmanoel Nery"cm sun ultima sessão, resolveu: a) —approvar a acla da sessão anterior;li) — approvar o relatório do repre-sentnnlc Sr, Bcnedicto Sarmento, jun-to no jogo Mavillis F. C. x C. A. Cen-trai; c) — tomar conhecimento dasrazões apresentadas pelo Sr. Eriuar-rio Freire, rie não ter comparecido co-mo representante no jogo Mavillis F.C. x C. A. Central, realisado em 16rio corrente, lscntnndo-o dc multa, cmvirtude de haver sido substituído; d)— approvar o parecer da Commissãorie Informações que manda archivar opedido rie inquérito solicitado pelo S.C. America sobre o arbitro Sr. Wal-domar Alves, em vista do mesmo tersolicitado e obtido exoneração do qua-dro dc juizes desta entidade; c) —approvar o seguinte jogo realisado cmlll do corrente: Mavillis F. C. x C. A.Central — Primeiros e segundos qua-dros, niarcaiido-se dois ponlos no Mn-villis F.' C. em ambos os quadros, porter vencido pelos sepres de 2.;1 c W.O., respectivamente, imiltnndo-sc o C.A, Central cm 503000, de accordo çomo artigo 24 do Regulamento de Foot-bali-; f) — advertir por escripto oamador- Antônio Jinicncz Merino, dossegundos quadros dò C. A. Central,dc accordo com a alinea a) do artigo 60

ilos estatui» devido n Irregulniiilii.ile cnnui.elliil.i na «iimiiiulii desse Jo.go lurrll,_:liiilu o artigo UI, dn llegu-lanieiiln :1c Poiillmll. g) — approviirn seguinte tabllUi ile Julze» e repre»m-i.i,i...¦¦-. pnra o illu 30 deste mez:

Magno V C. x 1'ldulgo F. C. —Primeiras quadros: Alcides Sinonoi,.Segundos qiiailnis: Manoel Pinto dnSilva. Representante: Julio Barbosa ileMoura, ilo C A. Central.

S. C. Anierlcii x Mavillis P. C. —Primeiros qundrosI Joao Alves Pe-reira, Segundos quadrost BenOUlçtuTosta Parreiras. Representante! Ho-mero Arcurl, do Magno V. C,

Conselho Superior — O presidenteconvliln us membros do Conselho Su-perlor, a se reunirem nn próxima sex-la-felrii, 28 do corrente, As 20,30 ho-ras.A próxima assembléa da A. S. Ferro

ViáriaO presidente convida os sócios qui-

tes a sc reunirem cm assembléa ge-rnl ordinária nn quarln-fclrn, 20 docorrente, As 17 horas, nflm de dcllbc-rnre nisobrc n seguinte ordem do dia:n) eleição; li) interesses geraes.

O Café do Brasil é o melhor¦ In mundo e o

Café JeremiasA o melhor do Brasil

As oceorrencias do en-contro Boa Vista x

MavillisForam lamentáveis us oceorrencias

verificadas, hontem, no cnmpo doS. C. Bon Vista, por oceasião do jogocom o Mavillis.

Náo sc justificou a attitude de Po-laço, aggrcdlndo o Juiz do encontro,qunndo dn obtenção do segundo pon-to do elub local^-

O arbitro ate se conduzin bem, nãodeixando, ein absoluto, o jogo bruto,e mesmo evitando que a assistênciasc manifestasse dc fôrma menos cor-recta, tomando, com os directores daLiga c dos clubs disputantes todas asprovidencias para aquclle fim. Dnhi,não ter justificativa a aggressão sof-frida, bem como não j sc considerarregular o abandono do jogo por.nl-guns amadores do Mavillis, dando op-port unidade, á invasão dc campo coutras oceorrencias lamentáveis dcqnc foram theatro o campo do BônVista.

A Metropolitana, cm defesa dc seusforos, vae tomar providencias energi-eis, no sentido de evitar scenas comon que vimos hontem.

São dignas dc registo, a calma e a

O "lcadcr" actual doi"goals" c Preguinlr*

W:''fâLW '¦-- S'- V*#>; iVlBIf1.--- . ¦'S.Wm'. S

PregninhoDcflnlu-se hontem a classificação

dos "scores" enrioens deste cum-peonato.

Nos jogos em que participaram oBangu' li Fluminense, os players"Prcguinho" c LndislAo decidiram alenderança, cabendo no plnycr tricô-lor o destaque por dois gonls n maisdo que o sbootador bnngueiisc. E'esln a classificação :Coelho Netlo ("Preguinho"f Flu-minense 18

Lndisláo — Bnugu' 16Sobral — America 14Nilo — Botafogo 13Carlos Leite — Botnfogo 13SniifAnun — Vasco 11Médio — Bangu' . 10Vicentino — Flamengo. . ..... 9Fragoso — America 8Telé — Anierlcu 8China — Bomsuccesso. ........ 8Doca — S. Chrislováo 7Ernesto — Bomsuccesso. ,. 7Miro — Syrio BRussinho — Vasco 6

/ÊÊÈÊ' *'*'''^__fíí'___- "'

e outros com menor numero.

EM NICTHEROY

0 festival nocturno de amanhã, nocampo do Nictheroyense

Será rcalisada, amanhã, interessan-lc reunião nocturna em que tomarãoparte nn prova principal, o Ypirangae o Barreto, devendo a preliminar serdisputada entre o Municipal, da LigaBrasileira e o Nictheroyense.

CAMPEONATO DA A. N. E. A.

Os jogos de domingoYpiranga x Odeon — Campo da rua

1° de Maio. Juiz, do Gragoatá. Repre-senta nle do Nictheroyense.

Gragoatá x Cnnto do Rio — Campoda avenida 7 dc Setembro. Juizes, doFluminense e representante do Fon-seca.

Barreto x Nictheroyense — Campo,da rua Dr. March. Juizes, do Fonse-ca. Representante, do Byron,

0 «leader» enfrentará uma equipe de soldados gaúchos

Depois de amanhã, no campo do Bo-tafogo, será realisada uma grande fes-ta sportiva nocturna, em beneficio daamortisnção da nossa divida externa.

Como "ciou" da reunião, a equipedo Botafogo, provável campeã do an-no presente, enfrentará o poderoso se-lcccionnrio de soldados revolucionáriosgaúchos, que ninda na semana trans-acta abateu nitidamente ao. Fluminòii-se. E' uma partida que realmente, des-peita interesse, tanto mais que nas fi-leirns bol.ifoguenses.hn vários gnú-chos: Octacilio, Benedicto, Martin,

A equipe gaúcha que enfrentará o Botafogoelementos de primeira grandeza. equipe do Carioca, campeão da 2' di-

O Botafogo apresentará a mesma vi..ão dn Amea e o tcani "B" dos gnú-equipe que vem, brilhando extrabrdi- chos. E' a primeira opportunidade quennriamente dc etapa em etapa, a mis- se qffcrçccrá no publico de avaliar

vencedora doma que sc consideracampeonato locnl.

E1 a seguinte: Germano, Benedictoe Octacilio; Burla, Martins e Pninplo-lia: Ariza, Paulo, Leite, Nilo c Celso.

Os gaúchos jogarão assim: Heitor,Sardinha e João; Napoleão, Fernandesc Degnmi; Zécn, Fagundes, Joãosinho,Bojudo c Ortiz.

A preliminar dn noitada reunirá a

com maior amplidão o valor do esfor-ç.->do Carioca, que está habilitado auma promoção á divisão principal, cmcontado com um conjunto onde pon-tificam 'elementos dc val-r nos cam-pos do Rio Grande.

A equipe gaúcha será a seguinte:Eliczer, Castelhano e Malhado; Mn-

ná, Vivinho c Carioca; Sucury, Brenol,Corya, Lizinlio c Babão.

Badu', que tudo' fez para tudoevitar

ordem que procuraram manter emseu quadro os irmãos Badu'. O an-tigo jogador do Bomsuccesso, foi, semduvida, o elemento do Mavillis quemelhor se conduziu, não só fora,como dentro do campo, animandoseus companheiros, pedindo-lhes quenão sc retirassem de campo, não sen-do nttendido pela maioria, entre-tanto.

O policiamento foi bom. Graças ásordens severas e á disciplina dos sol-dados, as oceorrencias não tiverammaiores conseqüências.

O juiz, Sr. Waldemar Silva, sem-pre uetuou com honestidade. A ag-<gressão de que foi victima, deve-se aelementos do Mavillis, que não sou-beram perder.0 campeonato dos segundos teams

America V. C. (campeão) — 17 jo-gos, .18 victoria, 1 derrota, 0 empate,32 pontos ganhoi, c 2 perdidos.

C. P. .Vasco da Gama — 18 jogos14 victorias, 4 derrotas, 28 pontos ga-nhos e 8 perdidos.

S. Christovão A. C. — 17 jogos,9 victorias, 6 derrotas, 3 empates, 21pontos-ganhos e 13 perdidos.

Fluminense E; C. — 19 jogos, 9 vi-ctorias, 7 derrotas, 2 empates, 20 pon-tos ganhos c 16 perdidos.

C. R. do Flamengo — 18 jogos, 8victorias, 6 derrotas, 4 empates, 20pontos ganhos c 16 perdidos.

Botafogo F. C. — 17 jogos, 8 vi-ctorias, 6 derrotas, 3 empates, 21 pon-tos ganhos c 6 perdidos.

Andarahy A. C. — 18 jogos, 5 vi-ctorias, 7 derrotas, 6 empates, 16 pun-tos ganhos c 20 perdidos.

Bomsuccesso F. C. — 18 jogos, 6victorias, 10 derrotas, 2 empates, 14pontos ganhos e 22 perdidos.

Syrio Llbanez A. C. — 18 jogos,5 victorias, 10 derrotas, 3 empates, 13pontos ganho., e 23 perdidos.

S. C. Brasil —' 18 jogos, 3 victo-rias, 11 derrotas, 4 empates, 10 pon-tos ganhos c 26 perdidos.

Bangu' A. C. — 17 jogos, 2 victo-nas, 13. derrotas, 2 empates, 6 pon-tos ganhos e 28 perdidos.

Lara não morreu!Logo após a victoria dos revoluclo-

narios, cm 24 dc outubro, telegram-mas de S. Paulo vehiculavain, de"fonte_ autorisnda", que o famosoguardião gau'cho, Lara, perecera nafrente dc Itararé, logo no inicio dashostilidades,

A imprensa daqui commcntou o fa-cto, lamentando uma perda tão sen-slvel para o football gau'cho e mes-mo do Brasil, por isso que, o "fal-lecido" cra um dos homens mais no-taveis da sun posição, cstimadlssimocm todos os Estados onde se exhibira.

Hontem,, porém, palestrando casu-almente co.n o tenente Octaviano Ca-bral, que é encarregado de sports do9o R. I., do Rio Grande, ouvimos,com prazer, o desmentido "j fatídicotelegramma. Lara está gosando per-feita saudc e apesar de combatente,nenhum arranhão soffreu capaz dejustificar o boato-noticia.

E' assim que se "morre".

CELOTEX

Notas soltas

Inscripções que já deram entradana L. A. F. C.:

Pelo Cruzeiro Cclotex, de OrlandoNovaes, nn zona de Andarahy.

Botões inscriptos: Albino, Antônio,Avelino, Batalha, Dada, Dedé, Diidú,Dante, Frota, José, João, Lolico, Loló,Ninico, Pontes, Paulo e Pinto.

Pelo Guanabara Cclotex, de AI-berto B. Coutinho, na zona de An-darahy.

Botões inscriptos: Alberto, Amen-doini, Alvariza, Barata, Borba, Cio-vis, Fortes, Gcsteira, Isola, Ivan, Laís,Moderato, Osny, Prego, Sylvio, Tele-phone, Úbirajara, Vcllozo, Xaxá 9Zezé.

Pelo Nacional Cclotex, de Ge*raldo Décourt, na zona de Santa The*reza.

Botões inscriptos: Bermudes, Bel-lestero, Cherro, Camarão, Dela Torre,De Maria, Del Debbio, Jarrita, La-greca, Pamplona, Paternoster, Pulga,Patrone, Platero, Scarone, Tarasconie Varallo.

Pelo Realengo Celotex, dc Iva-noff Conceição, na zona do Meycr.

Botões inscriptos: Amleto, Bené,Chagas, Couro, Chave, Darcy, 18, Fer-ro, Lalão, Munhoz, Marcondes, Pina,Penha, Real, Vicentino e Volponi.

Pelo Santa Thereza Celotex, dcJosé da Silva, na zona Santa There-za.

Botões inscriptos: Allemão, Bigdo-Ho, Castell ., Chatinho, Camisa, Ca-rango, Goteira, Hugo, Lcitôa, LesmnyMontanhoso, Palhinha, Stabile, Tor-pedo e Zé Leite.

Pelo Brasil Celotex, de Rami-ro Vianna, na zona dc Ramos.

Botões inscriptos: Bacchi, Chlcão,Dino, Fritoli, Filo, Gallo, Junqueira,Mlllon, Menezes, Marcos, Nery, Néco,Nono, Plndaro, Plcagli, Sérgio e Tatu. Pelo Floresta Celotex, de Os-car Vieira, na zona Lapa.

Botões inscriptos: Andrade, Argen-tino, Alicate, Bagatela, Badú, Beck,Caland: í, Chcvidini, Fausto, Mas-tcllo, Mello, Nestor, Pexincha, Rue-da, Serrote, Tuffy e Tcjcra.Pelo Barcelona Cclotex, de Ma-noel S. Estrclla, na zona Lapa.

Botões inscriptos: Bengala, Cisco,EI Tigre, Kuko, Lara, Milanezi, Mes-tres, Ministro, Pelancn, Peru, Riva-rola, Tijolo, Tedesco, Volante. Pelo Palestra Cclotex, do Or-lando Fernandes, na zona do SantaThereza.Botões Inscriptos: Amilcar, Ale-lula; p.vid, Formiga, Grane, Lucas,Mediei, Miguel, Mengato, Pepe, Pele-

ga, Serafinl. Silczio e Ventoza.(CONTINUA NA 8* PAGINA)

INSPECTORIA DE VEHIGULOSEstão sendo intimados n comparecer

á Inspcctoria dc Vehlculos, para res-ponderem pelas infracções que com-metteram os motoristas dos autos sc-guintes:

Interromper o transito — C. 5012.Não diminuir a marcha no cruza-

mento — P. 3932.Circular para angariar passageirosEstacionar em logar não permittidoP. 644.Excesso de velocidade — P. 3

54 — 2298 — 2850 — 4999 — 6990 —6922 — 7940 — 8823 — 11961 — 13713.

Desobediência ao signal — P. 1961812 — 2192 — 2407 - 2761 — 33844709 — 5894 — 6013 - 6806 — 77117897 - 8862 — 13069 - 13160 -C. 345 — 2854.

Page 10: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1930_06825.pdf · ANNO XX Rio de Janeiro — Segunda-feira, 24 de Novembro de I93ú N. 6,825 Director t Augusto de Lima Gerente t .Vusco

^T^T^w-ww"^™;*; -y***m*»: mm*v*-*-*****m. ¦ i ,»¦»rl*.*,m.lH|-|j >***

OSA NOITE — Segunda-feira, 24 de Novembro de 1930

SPORTSREMO

0 encerramento da temporada —A regaU do próximo domínio

Com a regata dn próximo domingo,promovida pelo C. R. Icarahy. en»cerra*»r a temporada de remo docorrente annn,

O programma, constante de 17 pro-vai, terá inicio ás 13 horat. Nestaregata para qunl vem reinando gran-dc enthuM.i n. .. serão disputados osclássicos "Pereira Passos". "JulioFurtado" e "Commandante Mldosl".Além deite», tambem haverá doisparcos de honra.Uma sessão agitada no C. R. Bo-

queirâo do Passeio

Na ultima sexta-feira realisou-se,no C. R. Boqueirão do Passeio, umasessão agitada do seu Conselho Ad-ministratlvo.

Ao que conseguimos apurar, cogi-tam, não só membros do Conselho,eomo grande numero de associados,alijarem alguns directores da actualgestão. Por outro Indo. alguns ele-mentos mais calmos, desejam espe-rar o próximo mez para elegerem,então, novos membros. Certo é oseguinte. Algo dc anormal vem sepassando no antigo gremio "garra-fa".

A Bola Verde na regata do dia 30A directoria do G. da Bola Verde,

leva, por nosso intermédio, ao co-nhecimento dos seus associados, quecomo de costume fretou o navio"Mocangué" para a regata da dia30 do corrente, promovida pelo ClubRegatas Icarahy.

Os sócios do Grupo terão Ingressocom o recibo do 4* trimestre e arcspcctivi*, carteira social.

Os convites para a mesma, poderãoscr encontrados na Casa Vieira Xu-nes,' Avenida Rio Branco, 142, CasaF-irtcs, Praça Tiradentcs, 9 ou aindana secretaria do Club.

A-bordo tocará a banda do Regi-mento Naval.Actos da directoria do Club de Nata-

ção e RegatasEm sessão ordinária, realisada a 18

rio corrente, a directoria do Club deNatação c Regatas resolveu o seguin-te: á) approvar as seguintes propostaspara.novos sócios: Srs. Octavio Leo-nardi Petrucci, Dorival Alves de Sou-za, José R. M. Castello Branco, JoãoMoreira, Albino Thomaz de Souza Fi-lho, Fcliciano Carreiro, José Salles,José Martins, Nelson Paredes, JoséLincoln de Mattos, Arlindo Pinto No-gucira, Oldcmar Ferreira Garcia, Ray-mundo C. Miranda, João MoreiraFróes, Geraldo Mazclla, DomingosMaia, Whitson Lopes Rodrigues e Ma-rio Frota; bi conceder as seguintes li-cenças: aos Srs. Luiz Felippe de Cas-tro Silva e Fausto Gonçalves Damasio,seis mezes; ao Sr. José Silveira Gar-cez, por tempo indeterminado; c) con-ceder demissão ao Sr. José Prado;d) tomar conhecimento dos seguintesofficios e circulares: officio do C. R.do Flamengo, communicando a eleiçãoda nova directoria; officio n. 776 daFederação do Remo, pedindo a remes-sa de dois exemplares dos estatutos;circulares ns. G3, 82, 83 e 84 da Fe-deração do Remo, sobre as próximasregatas; c) tomar conhecimento deum radio do Sr. Alaor Prata, agrade-cendo o offerecimento da sede á ForçaPublica de Minas; f) consignar emacta um voto de agradecimento ao Sr.Fausto de Andrade, pelo offerecimentode dois exemplares á bibliotheca doclub)

AUTOMOBILISMO

Um agrande prova em perspectivaLONDRES, 23 (U. P.) — O capitão

Malcolm Campbell annunciou haverdecidido tentar bater o "record" mun-dial de velocidade cm automóvel napraia de Daytons, entre 26 de janeiroe 7 de fevereiro próximos, num carro"Blue Bird" ora em construcção.

CORRIDAS

EMS. PAULOS. PAULO, 24 (A. B.) — O resul-

tado das corridas realisadas hontemno Hippodromo Paulistano foi o se-guinte:

1° parco — "Eliminatório" — Dis-tancia, 1.700 metros — Premio 8005000.Venceram: Io, Gaiato (í. Baptista); 2',Venturoso (G. Guerra). Tempo, —103" 2;ó. Poule simples, 14*100. Mo-vimento do pareô 6625000.

2' pareô — "Mixto" — Distancia,1.500 metros. Prêmios: 2:000$ e 400?.Venceram: Io, Condoleiro (G. Go-mes); 2", Turyassu' (A. Arthur); 3o,Eloa (S. Gutierrez). Tempo, 98" 4,5.Poiiles, simples 42?; dupla, 565100.Placés: 1°, lõ?600; 2', 155000. Movi-mento do pareô 10:4885000.

3° pareô — "Initium" *— Distancia,1.450" metros — Prêmios: 2:500$ e5005000. Venceram: Io, Favella (Le-mener); 2°, Gramadina (S. Bíernas-cky); 3°, Alleluia (S. Gutierrez). Tem-po, 87" 45. Poules, simples, 711100;dupla, 3475700. Placés: 1°, 32*400; 2°,26=800; 3°,"185400. Movimento do pa-reo, 14:1225000.

4° pareô — "Experiência" — Dis-tancia, 1.000 metros. Prêmios: 2:000?e 4005000. Venceram: 1», Deauville(S. Godoy); 2°, Charef (G. Guerra);3', Organa (O. Mendes). Tempo,64" 35. Poules: simples, 36$400; du-pia, 435200. Placés: 1°, 165; 2', 19$000.Movimento do pareô, 16:6765000.

5" pareô — "Progredior" — Distan-cia, 1.500 metros. Prêmios: 2:0005 e4005000. Venceram: 1°, Carinho (A.•Rodrigues); 2', Alegria (O. Mendes);3°, Mazinha (G. Guerra). Tempo,93" 2;5. Poules: simples, 135500; du-pia, 405000. Placés: 1°, 135100; 2°,145800. Movimento do pareô —19:4025000.

6° pareô — "Emulação" — Distan-cia, 1.800 metros. Prêmios: 2:000$ e4005000. Venceram: 1",- Hiemal (S.Mendes); 2°, Edda (F. Biernascky);3o, Kermesse (C. Baptista). Tempo,119" 1,5. Poules: simples, 625300; du-pia, 425000. Placés: Io, 105900; 2',115900. Movimento do pareô 22:7465000.

7° pareô — "Extra" — Distancia,1.609 metros. Prêmios: 2:000$ e réis400?000. Venceram: 1°, Jocelyn (O.Mendes); 2", Boa Viagem (G. Guer-ra); 3°, Eglatine (A. Arthur). Tempo,103". Poules: simples, 4.15600; dupla,60$900. Placés: 1°, 275400; 2», 165400.Movimento do pareô, 23:2445000.

8° pareô — "Combinação" — Dis-tancia, 1.800 metros — Prêmios: réis2:000$ e 4005000. Venceram: 1", Cer-vando (T. Baptista); 2°, Libertador(E. Gonçalves); 3o, Intcrdicto (O.Mendes). , Tempo, li8" 4|õ. Poules:simples, 525800; dupla, 855200. Pia-cés: 1°, .205900; 2', 185; 3». 23$800.Movimento do pareô, 22:9305000.

9" parco — "Exceisior" — Distan-cia, 1.650 metros. Prêmios: 2:000$ e4005000. Venceram: 1\ Taquary (S.Mendes); 2o, A. Rei (A. Arthur); 3»,Kerenskv (T. rJaptista). Tempo, 109.Poules: simples, 49*200; dupla, 705200.Placés: 1", 195000; 2°, 215500. Movi.mento do pareô, 21:7625000.

Movimento total das apostas réis142:022$000. * ¦

E*C0S DAS DE HONTEM, NODERBY

Ubi lie de perdedorReunindo sete animaes nacionaes na

distancia de uma milha, foi Iniciadao programma de hontem, deixandologo a primeira partida, muito a de-sejar.

Ubá, correndo atrai, fei sua vleto-ria quasi em cima da meta, deixandoaté a impressão de nâo ter conseguidolivrar cabeça. Monarcha, foi dirigidocom pouca calma, exgotando-se inútil-mente durante o percurso, perdendoassim energias que lhes eram preclo-sas no final.

O terceiro, a nosso ver foi o cavai»lo Perrler, embora se tenha pago oplacé de Ipé, que nio logrou mais queum 5* logar.

Alsaciano cobre a distanciaem 103 2 5

Com a retirada dos animaes Valor eJundlá, ficou reduzido o lote do"Criação Brasileira" a quatro ani-mães. Valente, um filho de Sim Rum-bo, c que no Jockey Club vem de pro-duzir optlmas carreiras, foi o favori-to, seguinrin-o nas apostas Blue Stare Alsaciano.

Ao signal de "larga". Timoneiro eAlsaciano partiram ligeiramente favo-recidos. Indo logo para a dianteira ofilho dc Pcnny. Uma vez na frente,abriu dois corpos dc luz sobre o rc-prescntnntc do Stud Lundgrcn. queperdeu esta posição para Blue Star naaltura do portão do Itamaraty. Salfatcprocurou atacar o ponteiro, mas a des-peito dos seus esforços, nunca dellesc npproximou, e assim, com a mesmavantagem dc dois corpos, Alsacianoterminou sua prova no optimo tempode 103 25.

Timoneiro foi ainda 3', e Valentegalopando muito mal, e tropeando acada instante encerrou o lote.

Lazreg trinmphon de ponta a pontaDeixando parada a égua Gaic et

Bonne, o starter funccionou o appa-reino, para a partida da segunda pro-va da tarde, destinada a animaes cs-trangeiros.

Lazreg assumindo o commando dolote, perseguido muito por Pingo, noinicio da carreira, e Tea Service, Bo-cáo c Tosca, na ultima parte, logroumanter-se na vanguarda até a meta,dirigido por Celestino Gomes. Toscaque soffrera um esbarro casual comTea Service, atrazou-se na partida masveiu ainda formar a dupla com o fi*lho dc Chand, produzindo boa car-reira.Alpina vence Tiririca em verdadeiro

"match"

Alpina e Tiririca logo apôs a parti-da se destacaram dos restantes con-correntes, indo na deanteira a filha deSim Rumbo. O piloto de Alpina,acompanhou-a sempre eom um corpodc atrazo, e na recta final deu o ata-que decisivo, logrando a melhor, po-rém tendo de empregar-se bastante,pois Tiririca offcrcccu muita resis-tencia. ficando batida apenas peladiffercna de pescoço.

Em 3o, com dois corpos de desvanta-gem entrou Valete, derrotando fácilos demais.

Tops e PrazeresEm 1.750 metros foram alinhados os

animaes nacionaes inscriptos no pre-mio "Itamaraty". Após alguma de-mora, o apparelho funccionou, fican-do parado o cavallo ITtimatum, e mui-to projudicado Solitário.

Josephus, em quem eram deposita-dos aceultas esperanças, fez o trainda carreira, sempre seguido de Fran-co, Tops, Pardal, Prazeres, Solitário eUltimatum. Esta ordem só na rectafinal soffreu alteração, quando Topse Prazeres avançaram ao mesmo tem-po, para em luta passarem pelo pon-teiro, deixando-o terceiro a um cor-po. Tops, que levou a vantagem deencontrar franca passagem, dominouPrazeres por pescoço, quasi em cimada meta.

Itarará vence em estyloDon Soares assumiu o commando

do lote do premio 17 de Setembro,dando a impressão de vender carosua derrota. Ao seu encalço foi ocavallo Itararé, acompanhado de per-to por Cabaretier c Cacolet. Na re-cta do rio, o ex-Delicioso.avançou degalope, emparelhando com o pilotadode Molina. Este; poupando sen ani-mal, não offereceu luta, esperandoser feita a ultima curva, para entãosolicitar do filho de Windsor todosos esforços, conseguindo então nova-mente' se juntar a Itararé. Emquan-to isso se registava, Cacolet atropelavalentemente, obrigando os deantei-ros a se defender de um forte ata-que. Itararé consegui isso, livrandoum corpo'de. luz, emquanto D. Soa-res, sentindo falta de recursos, ficouderrotado pelo filho de Samourai, queassim formou a dupla vencedora.

Após duas tentativas, foi dado osignal definitivo de partida, tomandoVulcain logo a vanguarda, seguido dePons, Vago, Gentleman e lyOn.

O filho de Blink correu os primei-ros 1.000 metros, com um corpo deluz, a mesma differença que manti-nham os outros concorrentes.

Pons, na recta opposta, tenta a pri-meira investida, obrigando Vulcain adestacar-se mais. Na setta dos 2.100,outro ataque do filho de Pipiolo éfeito, com mais energia, e logo deixaa impressão'de poder emparelhar cmo ponteiro, quando melhor lhe pare-cesse. Isso se deu logo aps a entrariada recta, a despeito dc levar Vulcaina vantagem de correr por dentro, c,uma vez dominado o pilotado de Car-melo, Pons mantém um corpo nafrente até a meta, onde chega sobapplausos, cobrindo a distancia em154 4|5.

Gentleman, que teve todo o percur-so um inimigo forte no cavallo Yago,foi o terceiro desta prova, ficandoIvon no ultimo posto.

0 Grande PremioAlinhados os concorrentes da prova

principal, foi levantada a fita, toman-do logar á ponta Dynamite. Este, des-garrando um pouco na primeira curva,dá margem a que Zeppelin tenha pas-sagem por dentro, para fazer o "train"da carreira. Dynamite manteve-se emsegundo, perseguido por Tuyuty e Oo-nata, que corriam agrupados, **indóatrás Guapo e Frivolo. Quando os ani-mães entraram na recta opposta, Do-nata tenta avançar por junto á cerca,o que não consegue, devido não ter 11-vrc passagem.

Tuyuty, melhorando de collocação,continua correndo pelo meio da pista.Na recta do rio, todos os animaes sejuntam, correndo uns cem metros com-pletamente emparelhados. Espera-seum desfecho lindo, pois Frivólo, Do-nata e Dynamite parecem ter domina-do o ponteiro. Um desgarro de Tuyu-ty atraza a corrida de Frivolo e Gua-po, favorecendo o seu companheiro debox. Nos últimos metros Dynamitetenta reaccionar, mas Zeppelin bem in-stigado mantem-se firme, não se dei-xando bater.

Tuyuty entra em 3», na frente deiDonata, Frivolo e Guapo.

Uraca « Umbu'A ultima carreira proporciona a

mais linda chegada da tarde. Em-quanto Neptuno e Prestigioso corriamnos primeiros postos, Uraca e Urubu',bem poupado», esperavam occasláopara atacar os ponteiros. Na entradaria recta, Neptuno te deixa bater, e en-tão aquclles dnls animaes, em lutacorrem, cabeça com cabeça, quasi todaa recta. levando nn final a pensionistadc Gablno Rodrigues a melhor por di»minuta differença.

Em 3» entroa Ebro, batendo Pretti»gloso e Neptuno.

Gaie et Bonne machucou-se té-riamente

Quando regressava hontem á VillaHipplca, soffreu um accidente a éguaGale et Bonne, machucando-se seria-mente.

Ao que nos informam, o animal fl»cará inutlllsado para as pistas.

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O ponlo de visla dos grevislas

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i——a—————a—h—u ¦um m« ,«¦¦¦¦¦————————¦Em cima — O povo assi,lindo o abandono de um bonde e grevistas intimando eollcgas a parar otrafego. Em bai.to — Grevistas ei frente d Estação dos Correios e forças que estacionavam na Praça

15 de Novembro

i que lhe vendeu a SORTE»i»;?a»e?a^>fl»og»c«<>ai^>g»o»*?

Noticias religiosasEGREJA S. DOMINGOS — Xessa

egreja será rezada no dia 27, missa,ás 8 horas com comunhão ^eral e ás9 12 com pratica ao Evangelho, peloconego Rolin e distribuição de lindaslembranças commcmorativas da pas-sagem do centenário da medalha mi-lagrosa. No dia 30, domingo, encerra-minto rom a coroação dc Nossa í«c-nhora, pelas meninas do cathccismoda confraria do Rosário nesta egreja,ás 18 horas.

MATRIZ DO SANTÍSSIMO SACRA-MENTO — Com toda a pompa, serácelebrada nesta matriz a festa com-memorativa do centenário da meda-lha milagrosa, promovida pela Con-gregação Mariana, sendo observado oseguinte programma:

Dias 27, 28 e 29, ás 7 horas, tri-duo preparatório, constando de mis-sa festiva e pratica e communhão ge-ral e imposição canonica da Meda-lha Milagrosa.

Dia 30, ás 7 1'2 horas, cântico dosPsalmos do santo nome de Maria.

A's 8 horas, missa festiva, commu-nhão geral, pela felicidade do Brasil,imposição solenne da medalha e ben-ção eom o Santíssimo Sacramento.

A's 10 horas, missa acompanhada deorchestra em louvor do Santissimo Sa-cramento.

A's 11 horas, missa solenne, sermãoao Evangelho, pelo Rv. monsenhorJosé Gonçalves dc Rezende.

No coro, grande massa coral e in-strumcntal, executará a missa de Pe-rosi, sob a regência do maestro Hen-rique da Costa.

Todos os dias, de manhã, serão dis-tribuidas medalhas milagrosas, toca-das na carieira em que a SantíssimaVirgem se sentou, quando falou a Ca-tharina Labouré, em 1830.

PORTO ALEGRE, 21 (Do correspon-dente) — A população foi surprchcii-diria, ha pouco, com a paralisação —parcial riesta vez — do trafego rie ,'v.n-des. Repete-se, assim, o que já aconte-cera a 14 do corrente. A parede rie ago-r teve os mesmos motivos que deter-minaram a outra: não ter a directoriaattendido aos pedidos que o pessoal fi-zera sete dias atrás. Nessa oceasião,explicando sua attitude, os grevista.,assim sc dirigiram ao publico:"Ao publico — Os conduetores e mo-torneiros da Companhia Carris PortoAlcgrcnse avisam ao publico desta ca-pitai que, cm vista de não terem sidoattendidos por parte da direcção geral,cm nenhuma das suas pretenções, sen-do que a primeira dellas se prende,directamente, ao bem estar dos passa-geiros, como seja a grande veloc-dadedos carros, cm virtude dos horáriosmuito reduzidos, o que os obriga a malservirem e se incompatihilisareni coma população, pois são obrigados a nãoattender aos seus pedidos dc pai áriapara embarque, como a moverem oscarros sem que os passageiros estejamdevidamente accommoriarios. resolve-ram recolher os carros e se dcclanrem greve pacifica, até que a referidaempresa se resolva a attendel-os.

Outrosim, declaram que o movimen-to ora iniciado tem por fim, exclusi-vãmente, melhorar sua situação, bem co-mo o conforto do respeitável publico,não tendo ligação alguma com qual-quer credo politico ou social.

Porto Alegre, 14 de novembro de1930 — A cómmissão."

Como se vê, o descontentamento do

pessoal do trafego era motivado porcausas diversas, mas, todas ellas, cs-treitamente ligadas entre si. Os hora-rios apertados, os salários exíguos, otempo excessivo dc trabalho, 05 riso-res impertinentes de uma fiscalisaçãonem sempre justa, tudo isso desgostoua collectividade que, esgotados osmeio; suasorios, appellou para o ahan-dono do serviço.

Baseados nesses argumentos. 05 pa-redistas esperavam a decisão da com-panhia. Ella não cede.

Recalcitrou. Collocou-se cm ponto devista diametralmente oposto. E assimpermaneceu o impasse até que, termi-nado o prazo para negociações, teveinicio, então, a paralysaçâo dos bun-des.

A população alarmou-se. Porqu? agreve estalou justamente nas horas emque o movimento da cidade é mais in-tenso: á tarde.

Assim que estalou o movimentogrevista, o Sr. Dario Barbosa. 3° de-legado auxiliar, entendeu-se com osdirigentes do movimento, fazendo-lhes ver que manteria a ordem dequalquer maneira, não consentindoem depredações de bondes ou de edi-ficios. nem de coacçáo contra os em-pregados da Carris que não quizes-sem adherir á parede.

Logo após, áquella autoridade di-rigiu-se parao deposito de carros daavenida João Pessoa, que foi guarne-cirio por uma força de 20 homens daEscolta Presidencial, sob o comman-do do tenente Antônio Rodrigues daCunha.

Outra força, dirigida pelo tenenteAdalardo Machado de Freitas, chefe

do corpo de Investigadores da Chcfa-tura de Policia, foi postada á praçaQuinze dc Novembro, ponto dc cru-zamento de todas as linhas de bon-des.

Emquanto essas providencias eramtomadas, os grevistas dividiam-se cmgrupos, indo uns para a rente daEstação Central e outros para a praçaQuinze de Novembro.

Todos os paredistas mantiveram-seem attitude pacifica, não coagindo osseus collegas que não acompanharamo movimento.

Como alguns bondes continuassema trafegar, os seus motoristas, eramvaiados pelos paredistas, que os cha-mavam de "carneiros", e "máos col-legas".

Em vista disso, o Sr. Dario Barbo-sa. a pedido dos dirigentes da Carris,resolveu mandar guarnecer os bondesem serviço pelas praças da BrigadaMilitar, com armas embaladas.

Foram feitas algumas prisões deelementos mais exaltados.

Em face ria situação, a directoriada Carris fez publicar a seguinte ad-vertencia:

"Aviso que, para a manutenção daordem, todos os agitadores estão de-mittidos. Os demais que não se apre-sentarem para o serviço, amanhã, 21,nâo serão mais considerados empre-gados."

Alguns paredistas voltaram ao tra-balho. Outros, não, permanecendoem attitude hostil. E'- essa, até estemomento, a situação, estando a poli-cia garantindo os edifícios da com-panhia e todos aquelles que queiramvoltar ao trabalho.

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Inteiro, 16|Ò00 — Vigésimo, 5800Pagamentos na Companhia Inte-gridade Fluminense, Rua Vis-conde do Rio Branco, 499 —Nictheroy — Em frente á Esta-

ção das Barcas.

Tres vezes é signalde forca...

Da ultima, o pedreiro foi presoe autoado

O pedreiro Mathias de Oliveira foi.ha dias, ao' "Café Aviador", á ruaBarão de Mesquita n. 228, e, ahi,commetteu vários desatinos, logrando,depois, fugir.

No dia seguinte, elle voltou ao ne-gocio e pretendeu virar o botequimem "frege". Chamada a policia, Oli-veira "deu o lora".

Hontem, elle voltou, á noite, come-çando a promover desordem. Comotres vezes, segundo o brocado 'popu-lar, é signal dc forca, agora, elle nãologrou fugir: foi preso pelo commis-sario Arnaud da Fonscc . e levado na-ra a delegacia do Io districto, a cujoxadrez, depois de autuado, o recolhe-ram.

Loteria de MinasDepois de Amanhã:

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0 regresso do Sr. OscarCosta

LONDRES, 23 (ÍJ., P.) — Partiucom destino a Paris, donde prosegui-rã para o Rio de Janeiro, o Sr. Os-car Costa, co-director do "Jornal doCommercio", acompanhado de suafamília. Durante a sua estadia nestacapital foi alvo de varias homena-gens prestadas pela colônia brasilei-ra, inclusive um jantar dado na em-baixada do Brasil.

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0 novo Congresso da Im-prensa Latina em AthenasPARIS, 23 (U. P.) — A Associa-

ção da Imprensa Latina acceitou oconvite da imprensa grega para es-tudar o projecto grego de cooperaçãointellectual no nono Congresso daImprensa Latina, que- se reunirá emAthenas, no próximo dia 16 de dc-zembro. A Associação offerece umalmoço ao ministro do Peru', Sr.Calderon, no dia 3 de dezembro, afimde combinar os detalhes do décimocongresso, que deverá realisar assuas sessões no Rio de Janeiro e emBuenos Aires.

Associação de Imprensa doEstado do Rio

OSr. Rubey Wanderley, presirien-te em exercício, da Associação de Im-prensa do Estado do Rio, convocou osdirectores dessa agremiação, para umareunião extraordinária, amanhã, ãs17 horas, na sede social, á rua -iaConceição, 131, sobrado.

Um telegramma doDr. Jesuino Cardo-so ao director da

A NOITEDo Dr. Jesuino Cardoso, antigo

parlamentar e actual ministro do Tri-bunal de Contas, recebeu o directorda A NOITE o seguinte telegram-ma :

"Dr. Augusto de Lima — Jardim— Ao distineto orador parlamentar,laureado poeta e valoroso paladino doLiberdade, da Justiça e da Regenera-ção_ Politica e Social, sinceras feliei-tações pelo Resurgimento da Nacio-nalidade e da Republica, e ardentesvotos pela re. lisação comp.eta das ti-nalidades revolucionárias c reconstru-etivas. — Jesuino Cardoso."

Dinheiro a longoprazo a devolver

em prestaçõesmensaes

Em parcellas de vinte a mil contosde réis sob garantia de prédios situa-dos no Rio de Janeiro e em S. Paulo,pelo systema de amortizações men-saes — de sessenta a trezentas e se-tenta prestações a vontade do deve-dor, para a compra ou construcção dacasa própria, ampliação ou reconstru-cção de edifícios velhos e para cancel-lar hypothccas onerosas.

Podeis julgar da sympathia e daconfiança que inspiramos pelos VIN-TE E UM MIL DEPOSITANTES COMQUE CONTAMOS.EMPRÉSTIMOS CON-

CEDIDOS 104.872:150*5000"Lar Brasileiro"ASSOCIAÇÃO DE CREDITO

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RIO DE JANEIRO

Explosão em umamina perto de

Aragona

No Ministerio daEducação e Saúde

Publica

Não houve victimasCALTAN1SETTA, 23 (U. P.) — Deu-

se uma explosão a 176 metros de pro-fundidade numa mina de enxofre emBono Portella, nas vizinhanças deAragona, pondo em perigo a existen-cia de centenas de pessoas. As auto-ridades, no emtanto, informam que to-das escaparam illesas. Os directoresdas minas mandaram fechar as gale-rias de entrada, pensando assim aba-far o incêndio.

Oitenta prisioneiros politicostransferidos de prisão, em

VarsoviaVARSOVIA, 24 (U. P.) — Oitenta

prisioneiros politicos foram transfe-ridos da prisão militar de Brustlitvská prisões civis de diversas localidades.O "leadcr" socialista Ribermann cnove outros prisioneiros politicos es-tão aghra internados na prisão deCrojec perto desta capital. Os ex-deputados Kiernik e Prager foram sol-tos mediante fiança.

—•-,Com quem fica o Hospicio ?

O decreto da creação do Ministerioda Educação e Saude Publica insti-tuiu-lhe o encargo do estudo e despa-cho de todos os assumptos relativosao ensino, saude publica e assistênciahospitalar. E assim sendo, foram trans-feridos rio Ministerio da Justiça e Ne-gocios Interiores, para a nova secre-taria de Estado, o Departamento Na-cional do Ensino, com os institutos quelhe são affectos; o Departamento Na-cional de Saude Publica, a AssistênciaHospitalar e o Instituto Oswaldo Cruz;e da parte do Ministerio da Agricultu-ra: á Escola Wencesláo Braz, a Supe-rintendencia do Ensino Commercial eMuseu Nacional. Isso é o que taxati-vãmente exprime o mesmo decreto.Mas dentro desse objectivo a lei am-plia o campo de acção da pasta recém-creada, dando-lhe a faculdade dechamar á si repartições não mencio-nadas nominalmente no acto do go-verno rie 14 de novembro, uma vez queeste mesmo preceitua: "podendo sertransferidos para o novo Ministérioservios e estabelecimentos de qualquernatureza".

Attendendo a essa disposição legal,e como a Assistência aos Psychopa-thas se enquadra duplamente tio espi-rito da lei, quer pela parte da instru-cção, quer pelo lado hospitalar, está-se operando um movimento no senti-do de fazel-a passar para a Educaçãoe Saude Publica, onde parece maisadequada á finalidade desse Ministe-rio.

Mas hãò está nada definitivamenteresolvido. Encontrando-nos com oDr. Juliano Moreira, perguntamos-lhe?Professor, e o Hospicio com quemfica?

Continua na Praia Vermelha!...respondeu.As audiências geraes do Dr. Pe-dro Ernesto — A imprensa tem

entrada francaHavendo necessidade de serem re-solvidos, com urgência, diversos as-sumptos de importância que dizemrespeito ao funecionamento e ao des-envolvimento dos serviços a cargo daAssistência Hospitalar do Brasil oDr. Pedro Ernesto, presidente da-

quelle departamento, organisou do se-guinte modo o horário de suas au-diencias:

A's segundas-feiras, das 14 ás 15 ho-ras, o inspector technico; das 15 ás 16horas, o assistente de medicinaA's quartas-feiras, das 14 ás 16 ho-ras, audiências publicas.A's sextas-feiras, das 14 ás 15 horaso assistente de engenharia e das15 ás 16 horas, os directores dos hos-

pitaes.Nos demais dias, por emquanto, nãoserão attendidas quaesquer outras

pessoas que não tiverem audiênciaspreviamente marcadas, excepto oschefes de serviço para os casos ur-gentes e os representantes da im-prensa que serão sempre attendidos.

Pelo Dr. Pedro Ernesto serão devida-mente examinadas todas e quaesquerreclamações que forem enviadas à sc-cretana, sobre os diversos serviços daAssistência Hospitalar do Brasil Deaecordo, porém, com o critério quevem sendo adoptado em outros de-partamentos, nenhuma carta anonvmaserá tomada em consideração. Toda ¦»qualquer denuncia ou informação de-verá ser feita claramente e legível-mente assignada, com a indicação daresidência do autor. w *

Foram lahumadoi, hontemi

No cemitério de S»o Francisco X*.vier: Fernando, filho de Daniel Fer»nandei d* Silva, Hospital de Prom.pio Soecorro: Camillo Gomes NoguP|,ra, rua Mewlei Taiares n, 52; LuiiaMari» d* Silva, ru» General Argollon, .17; João Fernandes da Coit», ru»Campos d» Pm n. 72, c«sa l. VietorNicofáo 1'erron, Hospital dos Laurni»Aurora, filha de Kulalia de Jesus, ru»Ado|pho Mott» n. fi»: Affonso CoelhoSeabra, rua Desembargador Iildro11. 1)6; Agrícola, filha de HaroldoSilv», rua Cornelln 11, 17, cas» III;Pedro Felix Marinho Falcão, Hospital.-..-...1 da Santa Casa; I.uiz Lopes Pe.canha, rua Ilelia 11. 178; Jotette, fi.lha de Waldemar Ferreira Dias, ru»Frei Pinto n. 53; Yara, Necrotério doInstituto Medi. ..•!..¦,:..-: llued» Au»gusta de B»rros, morro do Salgueiron. 142; Flavlna Gonçalves de Olhei,ra, rua General Rodrigues n. 43;Chrlspifn..!'.!, filha de Pedro Francis.co Bahia, rua Senador Alencar n. 160;Waldemar Peixoto, Necrotério do Ir,,sltuto M. .11....I .(.¦•.I; Enéas Joié Viei.ra, Hospital da Policia Mllltir. e Pe.dro José da Cunha, Hospital Sio Se.basti&o, , »

—— No cemitério de Sio Joio Ba.ptista: Manoel Pacheco da Silva, ruaSanto Amaro n. 172; Volanda, filhade Izaltina Rosa, rua do Rlachuelon. 30,1; José Miranda Góes, HospitalSão Sebastião; Alberto Cruz SantosPilho, Cluh de Regatas Botafogo, oDclphina Hortensla da Conceição, Ne-croterio da Saude Publica.

No cemitério de SSo João deMcrlty.* Jacob Cchinalb, Hospital de,Prompto Soecorro.——• Foram inhumados, hoje:No cemitério de SSo Francisco Xa«vier: Orlando de Medeiros, travessa

Sayáo Lobato; João Alves de Olivcj.ra. Necrotério da Saude Publica; Fran.cisco Leonardo Neves, rua Balivia nu-mero 3fi; Leocadia Barros Teixeira daNobrcga, rua Silva Babcllo n. 143;Altair, filho de Manoel Martins, rua*-São Luiz Gonzaga n. 541; Sebastiãoria Silva, rua Ibituruna n. 53; Paulo,filho de Manoel Cardoso, rua Vidalde Ncgrciros n. 19; Celestina, filhade Guilhcrmina de Almeida, rua Cir.cular n. 253; Euclydes Rosa de 0!i-veira. rua Uruguay n. 10; LourivalDeodoro Jorge, rua Saldanha Marinhon. 77; Helena, filha de Alulio SeixoGuimarães Branco, rua PresidenteBarroso n. 36; Armando, filho doElelvina Francisca Ferreira, rua Ba-rão dc tapagipe n. 393; Pedro Eduar.do da Silva, Hospital São Sebastião;Maria Fernandes Oliveira, Necrotériodo Instituto Medico-Lcgal.

No cemitério de São João Ba.ptista: Francisco da Silva Chaves, ruaJoão Silva n. 154 A; José Davim, ruaD. Marianna n. 53; Anna de Araujo,rua Jardim Botânico n. 443; AdeliiGuimarães de Oliveira Lima, rua Ge-neral Glycerio n. 27; Joanna Rocha,rua Eufrasia Corrêa n. 85; René Fer.reira, rua Real Grandeza n. 252,

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Estava armado efoi preso v

O negociante João Luiz da Rosa foi,hontem, em uma motocycleta, darum passeio a Magé. Na volta, ao pas-sar pela rua Visconde de Itauna, oguarda civil n. 551, ali de serviço,viu que elle estava armado de re-volver e prendeu-o.

Levado para a delegacia do 14° dis-tricto, ali foi o negociante João daHosa autuado pelo commissario Ma-no.

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Os desaparecidosPublicámos, ha dias, o pedido denoticias do joven Joaquim Ribeirovianna Filho, que desde o dia 16 deagosto estava desapparecido.Estamos agora informados de queessa pessoa appareceu e sua irmã Eu-lalia Vianna, nos communicou issn,agradecendo o concurso da A NOITE.

Augusta Pereira, residente em Cam-po Bello, escreve-nos pedindo para,por intermédio da A NOITE, colher-mos noticias de seu filho DemetrioLopes Pereira, de quem ha dois annose tanto nao sabe onde elle se encon-tra.

Demetrio desappareceu de Bebedou.ro, Sao Paulo, nâo se sabendo o des»tino que tomou.

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