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1 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUÇÃO E PESQUISA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR COSTA VERDE APOSTILA DE SAÚDE DO TRABALHADOR DE SEGURANÇA PÚBLICA CFO I/2011 PRINCIPAIS ASPETOS DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO Th Dr. José Gualberto Muniz - 1º Ten. QOCPM Prof/Instrutor de SST/APMCV CRT/BA Nº 00194

0 - APOSTILA DE SST - CFO I - PRINCIPAIS ASPECTOS DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

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POLCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUO E PESQUISA ACADEMIA DE POLCIA MILITAR COSTA VERDE

1

APOSTILA DE SADE DO TRABALHADOR DE SEGURANA PBLICA

CFO I/2011PRINCIPAIS ASPETOS DAS CONDIES DE TRABALHOTh Dr. Jos Gualberto Muniz - 1 Ten. QOCPM Prof/Instrutor de SST/APMCV CRT/BA N 00194

O TEMPO CERTO PARA AMAR O QUE VOC ESCOLHEU PARA FAZER!

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1 ANO DO CFOAREA TEMTICA V / SENASP-MJ

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VALORIZAO PROFISSIONAL E SADE DO TRABALHADOR DE SEGURANA PBLICA

PRINCIPAIS ASPETOS DAS CONDIES DE TRABALHO

SUMRIO

Ensino e Aprendizagem..................................07 Exemplos de temas a serem abordados.........9 Palavras do Instrutor......................................17 1 AULA _21 / 04 / 2011 .....................................18 O sistema de segurana pblica. 2 AULA 21 / 04 / 2011 ....................................30 Vamos conceituar, inicialmente, Ordem Pblica e Segurana Pblica. 3 AULA 21 / 04 / 2011 ....................................45 A Misso Constitucional dos rgos da Segurana Pblica no Brasil. 4 AULA 21 / 04 / 2011 .....................................59 Atribuies das Polcias: Federais, Estaduais e Municipais.

4

Segurana Pblica 6 AULA 02 / 03 / 2011 ...............................97 A sade do trabalhador e as suas condies de trabalho 7 AULA / / ..................................107 A tendncia de cada pessoa para um ramo da atividade humana 8 AULA / / ..................................122 Os Princpios da Administrao Pblica 9 AULA / / ..................................139 Os aspectos legais sobre a questo sade e segurana do trabalhador 10 AULA / / ..................................152 Diversidade, Conflitos e Segurana Pblica 5

5 AULA 26 / 04 / 2011 ..............................80 Organizao e funcionamento dos rgos de

O SER HUMANO: UM SER BIO-PSICO-SOCIAL-ESPIRITUAL

6

*ENSINO APRENDIZAGEM O principal no o que se ensina, mas o

que se aprende!

7

*ENSINO APRENDIZAGEM A reconstituio do passado atravs do

filme histrico constitui um excelente recurso para o conhecimento e compreenso de um determinado perodo ou fato histrico, pois permite viver por dentro o ambiente de uma poca, o dia-adia das populaes e o seu quotidiano, os seus problemas, as suas preocupaes culturais e religiosas.Th Dr. Jos Gualberto Muniz, 1 Ten PM Prof/Instrutor de SST/APMCV8

EXEMPLOS DE TEMAS A SEREM ABORDADOS: - Imagem do profissional Segurana Pblica; - Condies de trabalho em Segurana Pblica; - Desempenho profissional e procedimentos e

tcnicas para proteo vida; - Conceito de sade para o profissional em Segurana Pblica; - Condies de trabalho saudvel e equipamentos adequados; - Exerccio fsico.9

1 - COMPETNCIA COGNITIVA Analisar

cenrios que possibilitem compreender a realidade brasileira em relao criminalidade, a violncia e a necessidade da preveno. Descrever o sistema de Segurana Pblica. Compreender a necessidade de uma gesto integrada e comunitria do sistema de segurana Pblica.10

Descrever o papel da instituio a que

pertence dentro do sistema de segurana pblica. Estabelecer um panorama sobre o sistema jurdico vigente no pas, essencialmente no que pertinente aos ramos do direito aplicvel atuao do profissional de segurana pblica. Relacionar a utilizao da fora e da arma de fogo aos princpios de legalidade, necessidade e proporcionalidade.11

2 - COMPETNCIAS OPERATIVAS Proteger pessoas Demonstrar controle emocional. Demonstrar segurana. Manusear armas letais e no-letais. Dominar tcnicas de autodefesa. Dominar tcnicas de primeiros socorros. Transmitir mensagens via rdio. Selecionar equipamento de acordo com o tipo

de ocorrncia. Usar equipamento de proteo individual. Manejar equipamentos12

Resistir fadiga psicofsica. Praticar exerccios fsicos. Manter condicionamento fsico. Relacionar-se com a comunidade. Prestar servios assistenciais comunidade. Trabalhar em equipe e mltiplas equipes ao

mesmo tempo. Levantar informaes sobre o local da ocorrncia. Isolar local. Prever socorro de vtimas. Tirar informaes sobre a ocorrncia. Entrevistar pessoas. Arrolar testemunhas.

13

Conduzir autoridade policial as

partes envolvidas no crime. Elaborar documentos pertinentes ocorrncia. Elaborar relatrios. Cumprir determinaes judiciais. Produzir estatstica.14

3- COMPETNCIAS ATITUDINAIS Manter-se atualizado Manter tica profissional. Cumprir normas e regulamentos internos. Agir com civilidade e respeito. Demonstrar desenvoltura. Demonstrar criatividade. Demonstrar pacincia. Demonstrar perspiccia. Demonstrar coragem.15

Demonstrar disciplina. Manter boa apresentao. Demonstrar firmeza de carter. Agir com bom senso. Agir discretamente. Agir com iniciativa. Agir imparcialidade.

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PALAVRAS DO INSTRUTOR AOS FUTUROS OFICIAIS DA POLCIA MILITAR

Imprimam em suas almas a nobreza, e o altrusmo suas vidas profissionais e, antes de mais Nada, ter conscincia de suas prprias Liberdades e prepare-se todo O tempo para exerc-las em Defesa dos valores sociais De um modo produtivo.Th Dr. Jos Gualberto Muniz Prof/Instrutor de SST/APMCV17

1 AULAO SISTEMA DE SEGURANA PBLICA: OS RGOS CONSTITUCIONAIS QUE COMPEM O SISTEMA DE SEGURANA PBLICA NO BRASIL

18

EXPRESSAR AS EMOESDE FORMA EQUILIBRADA

19

ANALISANDO O SISTEMA DE SEGURANA PBLICA: OS RGOS CONSTITUCIONAIS QUE COMPEM O SISTEMA DE SEGURANA PBLICA NO BRASIL

O conhecimento a respeito do conceito de Segurana Pblica e dos rgos que a compem, bem como a conscientizao do papel que cada profissional da Segurana Pblica representa no contexto nacional, regional e local, e ainda a busca de sinalizam para a conhecimentos, responsabilidade que cada um dos profissionais tm na manuteno de uma boa qualidade de vida para si, para sua famlia e para o trabalho.20

O Estado deve assegurar ao cidado

(brasileiro ou estrangeiro) residente no pas,o respeito a sua integridade fsica e patrimonial. Para cumprir essa funo, o Estado-Administrao tem a sua disposio os rgos de segurana pblica, que tambm podem ser denominados Foras de Segurana, ou rgos que compem o sistema de segurana pblica.

21

A Segurana Pblica deve ser garantida

pelos profissionais que atuam na preservao da ordem pblica em seus diversos aspectos, garantindo aos administrados os direitos assegurados pela Constituio Federal, e tambm nos instrumentos internacionais que foram subscritos pelo Brasil, entre eles, a Conveno Americana de Direitos Humanos (ou Pacto de San Jos).

22

Quanto mais o profissional de

segurana pblica compreender o sistema de segurana pblica e as atribuies descritas na Constituio Federal do rgo ao qual pertence, melhor poder refletir sobre sua atividade profissional, sobre suas aes, os benefcios e riscos da profisso.

23

1.1.

A PREVISO CONSTITUCIONAL DA SEGURANA PBLICA E ALGUNS CONCEITOS

A Constituio Federal do Brasil, de 1988, no artigo

144, estabelece: A Segurana Pblica, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, exercida para a preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, atravs dos seguintes rgos:

I polcia federal; II polcia rodoviria federal; III polcia ferroviria federal; IV polcias civis; V- polcias militares e corpos de bombeiros militares.24

Aps disciplinar as atividades relativas a cada

rgo policial, no pargrafo 8, do art. 144, o Constituinte acrescentou Guardas Municipais no contexto da Segurana Pblica, portanto, elas tambm fazem parte do Sistema de Segurana Pblica. Antes de estabelecermos a misso de cada

rgo, importante tratarmos de alguns conceitos que esto em torno do tema Segurana Pblica, o qu nos far entender com mais facilidade as funes relativas aos rgos de Segurana Pblica no Brasil.25

Vamos conceituar, inicialmente, ordem pblica e segurana pblica:

Ordem pblica a situao de tranqilidade e normalidade que o Estado assegura, ou deve assegurar, s instituies e aos membros da sociedade, consoante as normas jurdicas legalmente estabelecidas.

Segurana pblica a garantia relativa da

manuteno da ordem pblica, mediante a aplicao do poder de polcia, encargo do Estado.26

PLACIDO e SILVA ao conceituar

segurana, adverte que, gramaticalmente, o termo exprime a ao e efeito de tornar seguro, ou de assegurar e garantir alguma coisa, por isso que segurana tem sentido equivalente a estabilidade, garantia, firmeza.

27

Qualquer que seja a adjetivao

que o substantivo segurana receba, seu significado implcito indica o sentido de tornar a coisa livre de perigos, livre de incertezas, asseguradas de danos ou prejuzos, afastada de todo o mal .

28

O

mesmo autor conceitua Segurana Pblica como: afastamento por meio de organizaes prprias, de todo o perigo, ou de todo o mal, que possa afetar a ordem pblica, em prejuzo da vida, da liberdade, ou dos direitos de propriedade do cidado.

29

2 AULANO PODE IR ALM DA LIBERDADE ASSEGURADA

30

O vencedor est s, se passa no mundo das celebridades, onde todos querem ser vencedores.

31

A Segurana Pblica, assim,

limita as liberdades individuais, estabelecendo que a liberdade de cada cidado, mesmo em fazer tudo aquilo que a lei no lhe veda, no pode ir alm da liberdade assegurada aos demais, ofendendo- a.32

Pelo conceito acima estabelecido, percebe-se que Segurana Pblica assunto complexo, a comear pela sua disposio no texto constitucional (que nossa norma Maior): A Segurana Pblica est disciplinada no Capitulo III, do Ttulo V da Constituio Federal/88, que dispe Da Defesa do Estado e das Instituies Democrticas.

33

Por estar inserida num contexto

voltado para as garantias da Segurana do Estado (externa = Foras Armadas e interna = polcias), preciso que teamos algumas consideraes sobre as funes essenciais (ou diretas) e sobre as funes no essenciais (indiretas ou auxiliares) do Estado.

34

A coisa mais bela que podemos vivenciar o mistrio.

35

FUNES ESSENCIAIS So aquelas que se encontram ligadas prpria substncia da administrao pblica nelas se encarna a prpria fora do poder pblico. So indelegveis para particulares exerc-las. Ex. Segurana Pblica, Defesa Nacional, funo legislativa, entre outras.36

FUNES NO ESSENCIAIS So aquelas que se distribuem pelos

vrios delegados ou auxiliares da administrao pblica, a fim de que executem todos os atos que lhe so cometidos, necessrios ao cumprimento ou desempenho de suas finalidades. Ex. Sade, Educao, Transporte (que so autorizadas para o particular as exercerem).

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preciso considerar que vivemos num Estado

de Democrtico de Direito (na concepo original do termo) onde a Constituio elaborada por uma Assemblia Nacional Constituinte (como foi a nossa de 1988), representa o documento jurdico hierarquicamente superior do nosso sistema juridico-legislativo, portanto, nela que encontraremos as normas gerais relativas aos rgos encarregados de operacionalizar e realizar a Segurana Pblica, bem como a misso constitucional de cada rgo.

38

tese, nossos Constituintes representaram nossos anseios e desejos para a construo de um novo Estado e para a construo das normas mximas, sob as quais ns, povo, nos curvamos, conforme estabelece o pargrafo nico do art. 1 da CF/88: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio.39

Em

este dispositivo que legitima todo o

contedo constitucional. Da a noo de que um Estado de Direito aquele onde a organizao do poder se submete regra genrica e abstrata das normas jurdicas e dos comandos decorrentes das funes estatais, separadas embora harmnicas. A expresso Estado Democrtico de Direitos significa a prevalncia do regime democrtico e tambm a destinao do Poder garantia dos direitos.40

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REVOLUO DA ALMA

41

Por sermos um Estado do tipo

Federal, onde h descentralizao poltica e esferas de poder que no se superpem, compete Unio disciplinar, por meio de lei, a organizao e o funcionamento dos rgos responsveis pela Segurana Pblica (ela o fez por meio do Conselho Nacional de Segurana Pblica vide Decreto n 2.169, de 04/03/1997).42

Assim, podemos concluir que, num

Estado Democrtico de Direito, cuja estrutura organizacional do Estado e do Governo encontra-se estabelecida numa Constituio Federal, as funes e atividades de Segurana Pblica so desenvolvidas por todos os servidores pblicos investidos em cargos pblicos que compem os rgos da Segurana Pblica, ou seja, das vrias Polcias e guardas municipais.43

Em

outras palavras, enquanto Agentes da Segurana Pblica, eles s podem agir no estrito cumprimento daquilo que a lei estabelece; para tal, alm de ser necessrio conhecer o ordenamento jurdico nacional, tambm o conhecer a misso institucional de cada rgo que compe o Sistema de Segurana Pblica44

3 AULAA MISSO CONSTITUCIONAL DOS RGOS DA SEGURANA PBLICA NO BRASIL

45

A MISSO CONSTITUCIONAL DOS RGOS DA SEGURANA PBLICA NO BRASIL

Policiais garantir ao cidado o exerccio dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituio Federal e nos instrumentos internacionais subscritos pelo Brasil (art. 5o, 2o, da CF).46

Portanto, a misso das Foras

A misso de cada rgo

constitucional que compe o sistema de Segurana Pblica est disposta no art. 144 da CF/88, a saber:

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A) POLCIA FEDERAL 1 A polcia federal, instituda por lei como

rgo permanente, organizado e mantido pela Unio e estruturado em carreira, destina-se a: I apurar infraes penais contra a ordem

poltica e social ou em detrimento de bens, servios e interesses da Unio ou de suas entidades autrquicas e empresas pblicas, assim como outras infraes cuja prtica tenha repercusso interestadual ou internacional e exija represso uniforme, segundo se dispuser em lei;48

II- prevenir e reprimir o trfico ilcito

de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuzo da ao fazendria e de outros rgos pblicos nas respectivas reas de competncia; III- exercer as funes de polcia martima, aeroporturia e de fronteiras; IV exercer, com exclusividade, as funes de polcia judiciria da Unio.

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Despertar Espiritual

50

Constituio Federal contm pormenorizadamente a misso da Polcia Federal. Ela tem como misso principal o exerccio das funes de polcia judiciria da Unio, investigar os crimes de sua competncia, colher e documentar as provas que indiquem com a mxima segurana de que o fato ocorrido criminoso (materialidade delitiva) e quem o cometeu (autoria delitiva).

A

51

Os atos de polcia judiciria so

materializados em dois tipos de procedimentos: O Inqurito Policial ou o Termo Circunstanciado. O Inqurito serve para apurar os crimes cuja pena em tese sejam superior a 2 anos de recluso; O Termo Circunstanciado. Para crimes de Menor Potencial ofensivo.52

Os policiais federais encontram-se

subordinados ao Ministro da Justia, a quem devem respeito e obedincia. A Polcia Federal dirigida por um diretor, que poder ou no ser um integrante dos quadros da instituio, procedimento diverso do que ocorre com as policiais civis, que so dirigidas por um delegado de carreira que pertena aos quadros da corporao.

53

CONFIANA

54

Em

atendimento ao texto constitucional, os agentes federais exercem funes de polcia administrativa e de polcia judiciria, apurando os ilcitos federais, excetuadas as infraes de competncia das polcias civis e as de natureza militar.

55

B)

POLCIA FEDERAL

RODOVIRIA

2 A polcia rodoviria federal, rgo

permanente, organizado e mantido pela Unio, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. As atividades da competncia da Polcia Rodoviria Federal esto detalhadamente estabelecidas no Decreto n 1.655 de 1995.56

Porm, a misso deste rgo

federal exercer os poderes de autoridade de polcia de trnsito, na malha viria federal, inclusive o de atendimento de acidentes e salvamento de vtimas nas rodovias federais, em outras palavras, sua misso cumprida quando realizado o patrulhamento ostensivo nas rodovias federais.57

A Unio possui rodovias federais

que passam por diversos Estadosmembros da Federao, e que so fiscalizadas pelos rodovirios federais, que possuem competncia para vistoriar, aplicar multas, prender e parar veculos, exercendo funes peculiares a atividade de polcia administrativa.

58

4 AULA

Atribuies

59

Atribuies: O art. 20, da Lei 9.503, de 23 de

setembro de 1997 (Cdigo de Trnsito Brasileiro), enumera quais so as atribuies da polcia rodoviria federal, entre elas:

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Realizar o patrulhamento ostensivo,

executando operaes relacionadas com a segurana pblica, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimnio da Unio e o de terceiros; Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trnsito e dos servios de atendimento, socorro e salvamento de vtimas; Implementar as medidas da Poltica Nacional de Segurana e Educao de Trnsito;61

Fiscalizar

o nvel de emisso de poluentes e rudo produzido pelos veculos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, alm de dar apoio, quando solicitado, s aes especficas dos rgos ambientais .

62

C) POLCIA FERROVIRIA FEDERAL

3 A polcia ferroviria federal, rgo permanente, organizado e mantido pela Unio, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.63

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O SONHO

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Se esta Polcia estivesse estruturada, se

existisse de fato, sua misso seria a de polcia administrativa, devendo prevenir e reprimir a ocorrncia de infraes criminais junto as ferrovias pertencentes Unio. A privatizao das ferrovias da Unio no impede o exerccio da atividade da polcia ferroviria federal, uma vez que estas continuam pertencendo ao governo federal, sendo que a sua administrao foi concedida a particulares mediante licitao por tempo determinado.65

D) POLCIA CIVIS DOS ESTADOS

FEDERADOS

4 s policiais civis, dirigidas por delegados de polcia de carreira, incumbem, ressalvada a competncia da Unio, as funes de polcia judiciria e a apurao de infraes penais, exceto as militares.66

A

polcia civil um rgo permanente, organizado e estruturado em carreira que exerce as funes de polcia judiciria nos estados-membros da Federao brasileira. Cada estadomembro possui sua prpria fora policial civil sendo responsvel por sua manuteno. A organizao e manuteno da Polcia Civil do Distrito Federal so de responsabilidade da Unio, conforme dispe o art. 21, XIV, do texto constitucional.67

A direo da polcia civil

reservada a um delegado de polcia que seja integrante da instituio, o que impede que os governadores venham a nomear uma pessoa que no pertena aos seus quadros.

68

A atividade fim exercida pela

polcia civil a funo de polcia judiciria, ou seja, sua misso investigar para estabelecer a autoria e materialidade das infraes criminais, com o objetivo de fornecer os elementos necessrios ao titular da ao penal (Promotor Pblico ou advogado), para que estes possam propor a denncia ou oferecer a queixa contra o autor dos fatos.69

O AUTOENCONTRO AMOROSO E O TRABALHO DO BEM

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A

polcia civil encontra-se vinculada, na maioria dos Estadosmembros da Federao, Secretaria de Segurana Pblica, devendo por fora do art. 144, 6, da Constituio Federal e devem obedincia ao Governador do Estado. Em alguns estadosfederados, ela est subordinada Secretaria da Segurana Pblica e Defesa Social.71

E) POLCIA MILITAR

5 s polcias militares cabem a polcia ostensiva e a preservao da ordem pblica; aos corpos de bombeiros militares, alm das atribuies definidas em lei, incumbe a execuo de atividades de defesa civil.72

Com fundamento neste 5,

fica evidenciado que a polcia militar exerce a funo de polcia administrativa, sendo responsvel pelo policiamento ostensivo e preventivo, e pela manuteno da ordem pblica nos diversos Estados da Federao.

73

Com

a criao das polcias militares, estas passaram a ter uma esttica militar assentada em preceitos de hierarquia e disciplina, com patentes, e graduaes semelhantes as existentes no Exrcito Nacional, excetuados os postos de oficiais generais, que no existem nestas corporaes.

74

Os integrantes das polcias militares so

agentes policiais e exercem funes de segurana pblica, que diversa das realizadas pelas foras armadas que, em atendimento ao art. 142, da Constituio Federal, so responsveis pela defesa da ptria, segurana nacional, e a garantia dos poderes constitucionais, e por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. A Polcia Militar encontra-se subordinada, na maioria dos Estados, Secretaria da Segurana Pblica e, conseqentemente ao Governador dos Estados e do Distrito Federal.75

Deveis preocupar-se com os prazeres da tua alma, porque o amor no te esquece!

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F) CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

6 As polcias militares e corpos

de bombeiro militares, foras auxiliares e reserva do exrcito, subordinam-se, juntamente com as polcias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios.77

Os integrantes dos corpos de bombeiros militares, a princpio, no exercem funo de policiamento preventivo ou ostensivo. A misso desse rgo de segurana pblica a de preveno e combate a incndios, busca e salvamento e, agora, a de defesa civil, prevista no final do art. 5 (acima). Essa gama de atribuies dos Corpos de Bombeiros Militares diz respeito, isto sim, tranqilidade pblica e salubridade pblica, ambas integrantes do conceito de ordem pblica.78

Em grande parte dos Estados, os corpos de

bombeiros militares so unidades especializadas que pertencem aos quadros das polcias militares. Em regra, seus integrantes primeiro ingressam nos quadros policiais, para depois receberem treinamento especializado para realizarem assuas funes constitucionais. Em alguns Estados -federados, como Mato

Grosso, Alagoas e Braslia, o corpo de bombeiro militar uma instituio independente e separada da polcia militar, com quadros prprios e Escolas de formao de praas e oficiais.79

5 AULADO CORAO BROTAM AS QUALIDADES NECESSRIAS PARA O GUERREIRO

80

ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO DOS RGOS DE SEGURANA PBLICA

7 A lei disciplinar a

organizao e o funcionamento dos rgos responsveis pela segurana pblica, de maneira a garantir a eficincia de suas atividades.81

O rgo nacional responsvel pela

cooperao tcnica entre a Unio, os Estados e o Distrito Federal no combate criminalidade, o CONASP - Conselho Nacional de Segurana Pblica(http://www.mj.gov.br/senasp/c onselhos/conselhos_conasp.htm).Subor dinado ao Ministrio da Justia, a ele compete formular a Poltica Nacional de Segurana Pblica;82

estabelecer

diretrizes, elaborar normas e articular a coordenao da Poltica Nacional de Segurana Pblica; desenvolver estudos e aes visando aumentar a eficincia dos servios policiais e promover o intercmbio de experincias; estudar, analisar e sugerir alteraes na legislao pertinente; promover a necessria integrao entre os rgos de segurana pblicas federais e estaduais.83

H) GUARDAS MUNICIPAIS

8 Os municpios podero constituir guardas municipais destinadas proteo de seus bens, servios e instalaes, conforme dispuser a lei.84

As guardas municipais so institudas

por leis municipais, que definem seus regulamentos e nmero de integrantes e o responsvel por sua direo, devendo obedincia ao prefeito municipal. H divergncias de opinies, pelos doutrinadores da Segurana Pblica, se as guardas municipais se encontram ou no entre os rgos que so responsveis pela preservao da segurana pblica. Os que entendem que no, afirmam que as foras policiais exercem atividades de polcia administrativa e judiciria,85

enquanto que a guarda municipal

deve proteger os bens, servios e instalaes municipais. Os que entendem que sim, argumentam que, de qualquer forma, as guardas municipais tm a misso de proteger o patrimnio pblico municipal e, conseqentemente, assumem uma parcela de responsabilidade na segurana patrimonial.86

Os guardas municipais no

podem realizar policiamento ostensivo ou preventivo, que privativo dos rgos enumerados no art. 144, da C.F, mais precisamente das polcias militares, art. 144, 5o, da C.F.

87

Quanto mais eu converso com os meus anjos, mais eu aprendo

88

Por

outro lado, observando-se as guardas municipais j instaladas em algumas cidades brasileiras, percebe-se que no esse entendimento adotado porque v-se constantemente as guardas municipais com integrantes armados por fora de lei municipal, e sem o devido preparo para o exerccio de patrulhamento nas ruas e defesa da integridade fsica e patrimonial dos administrados.89

So Paulo, a capital, possui

uma guarda metropolitana armada nos moldes da polcia militar do Estado, que inclusive exerce funes tipicamente de polcia ostensiva, o que contraria o disposto neste dispositivo constitucional.

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EVOLUO ESPIRITUAL

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As guardas municipais tm a sua

atuao voltada para a proteo do muncipe e do patrimnio pblico municipal. A preservao da integridade fsica e patrimonial dos administrados que vivem nos Municpios funo dos rgos policiais enumerados no art. 144, caput, da Constituio Federal.

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As atividades voltadas para a

Segurana Publica so complexas. Para seu exerccio, exige-se preparo tico, tcnico e legal dos integrantes das Corporaes, que devem se afastar do arbtrio, da prepotncia, do abuso ou excesso de poder, em respeito lei, que deve ser observada por todos em respeito ao Estado democrtico de Direito.93

RESUMINDO Polcia Federal: Tem como misso principal o exerccio das funes de polcia judiciria da Unio, investigar os crimes de sua competncia, colher e documentar as provas que indiquem com a mxima segurana de que o fato ocorrido criminoso e quem o cometeu;94

Polcia rodoviria federal: destina-se,

na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. Polcia Militar: policiamento ostensivo e a preservao da ordem pblica; Corpos de bombeiros militares: alm das atribuies definidas em lei, incumbe a execuo de atividades de defesa civil.

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Guardas municipais: Tm a sua atuao voltada para a

proteo do muncipe e do patrimnio pblico municipal. A preservao da integridade fsica e patrimonial dos administrados que vivem nos Municpios funo dos rgos policiais enumerados no art. 144, caput, da Constituio Federal.

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6 AULAA sade do trabalhador e as suas condies de trabalho

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QUEREMOS A SADE FSICA E MENTAL DE NOSSOS PROFISSIONAIS DE SEGURANA PBLICA

NESSA DOSE

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7 AULAA TENDNCIA DE CADA PESSOA PARA UM RAMO DA ATIVIDADE HUMANA

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Esses pequenos gestos so os alicerces que sustentaro a ponte mais eficiente e mais importante da vida: A ponte do dilogo

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TRIPALUIM / TRABALHO

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8 AULAOS PRINCPIOS DA ADMINISTRAO PBLICA

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9 AULAOS ASPECTOS LEGAIS SOBRE A QUESTO SADE E SEGURANA DO TRABALHADOR

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ACIDENTES DE TRABALHO

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10 AULADIVERSIDADE, CONFLITOS E SEGURANA PBLICA

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Com

o advento da civilizao, gentes vivendo em comunidades sentiram a necessidade de alguma proteo das suas vidas e propriedades. Desde os tempos imemorveis a polcia vem realizando a tarefa de proteo populao garantindo a aplicao adequada da lei e ordem na comunidade,153

O grau de desempenho da polcia varia de

pas para pas em funo das suas condies sociais, poltica e econmica. Em pases com alto nvel de alfabetismo, a conscincia dos cidados relativamente aos direitos individuais e deveres para com o Estado tornam a tarefa da polcia mais fcil; os cidados sujeitos lei da terra e a polcia prestam assistncia aos seus concidados mantendo a lei de uma forma ordeira. Mas em pases mergulhados em numerosos problemas insuperveis, como instabilidade poltica, social, econmica, baixo taxa de alfabetismo, que resulta em pouco respeito pela lei da terra torna a tarefa da polcia muito difcil.154

Nestes pases h uma tendncia

generalizada do governo utilizar a polcia para oprimir/reprimir movimentos/opositores polticos de boa f, o que resulta no alargamento do fosso do relacionamento entre os dois importantes elementos da sociedade: A polcia e o pblico. Assim a polcia torna-se um alvo fcil de criticismo dos meios de comunicao e da populao.155

fundamental que realizemos

aes a fim de acabar com essa disposio organizada pelos funestos sistemas de idias nocivos a sociedade, e conduzamos a segurana pblica a um aprofundamento em suas bases, especialmente por meio da divulgao ampla e dos estudos srios do legado Tiradentiano.156

E

de obras subsidirias idneas, que se contrapem avalanche de obras, fruto de processos bem urdidos de mistificao, bem como de movimento que se originam de mentes, cujo objetivo obstaculizar o sistema de segurana pblica.157

Nossas

mentes so constantemente ameaadas por inimigos dispostos a devorar nosso mundo interior. Precisamos aprender a levantar trincheiras ao redor de nossas emoes, mantendo o equilbrio emocional, mental e espiritual.

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CAVANDO TRINCHEIRA PARA O COMBATE

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Voc

j pensou em construir um Quartel? Voc j sonhou ou planejou como seria o seu Quartel? E voc sabe qual a parte mais importante de um Quartel? a fundao! Por que a fundao to importante? Porque ela tem de suportar o peso e a estrutura de toda a edificao. As condies de tempo e de clima no devem afetar a fundao se voc quer um Quartel que permanea levantado por muitos anos. Comece agora mesmo a construir trincheiras ao redor de suas paredes.160

Prezado Cadete, este Quartel que voc est

construindo a sua vida. Sobre que fundao voc a est construindo? Est construindo-o sobre os preceitos da moral e ensinos de seus ilibados Instrutores e Professores guerreiros de escol, estribados no magistrio do ensino com amor ou sobre outro tipo de fundao? Sobre que tipos de fundaes a maioria dos Cadetes, constroem suas vidas? Algumas das mais comuns so: estudos, fama, sucesso, carreira, popularidade, diverso, relacionamentos, materialismo, esportes e at mesmo sexo!161

Logo,

a hierarquia e a disciplina base para consecuo dos objetivos maiores da polcia Militar; para que possamos atingir um alto nvel em nossos servios, necessrio em que cada Policial Militar aprimore sempre as virtudes e qualidades essenciais do Militar Estadual que so:162

Vocao: a tendncia de cada pessoa para um ramo da atividade humana. Integridade: Qualidade de uma pessoa sem defeitos, sem vcios, pura, no corrupta, perfeita. Disciplina: Obedincia pronta aos superiores e regulamentos. Coragem: Firmeza e energia diante do perigo, qualquer pessoa no estranha ao medo, que todos ns experimentamos com maior ou menor intensidade, e o instinto de conservao, est em ns super-lo e chegar a termo seus desgnios.

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Cortesia: o conjunto de formalidades, atenes e delicadezas, destinado a tornar agradvel o trato das pessoas entre si. Lealdade: O Policial ser sincero, franco e honesto, a fim de merecer a confiana da sociedade. Comear sendo fiel e leal para com seus superiores, colegas e subordinados. Bom Senso: Faculdade de raciocinar com acerto. Iniciativa: Pronta ao para solucionar o imprevisto que ocorrer no cumprimento de ordem e dever. um recurso de emergncia e no menosprezo da ordem e do dever.

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Energia: fora do carter. No se pode confundir energia com violncia. Autodomnio: Faculdade de dominar a si mesmo. Modstia: Consiste em no exagerar nosso prprio valor. Devemos ser modestos sem, contudo sermos tmidos ou humildes excessivamente. Esprito de Justia: Consiste em ser imparcial. Cultura Profissional: Conhecer a profisso um dever. O bom Policial Militar procurar ser tcnico com conhecimento mais profundo possvel porque diariamente o Militar Estadual estar sendo testado quer pelos seus superiores ou mesmo pela Comunidade165

CONCLUSOVocs estudaram entre a sade do trabalhador e as suas condies de trabalho. No prximo mdulo do 2 Ano, vocs iro identificar as principais doenas que afetam os profissionais da rea de segurana pblica.

Fim do Mdulo 1, espero vocs no Mdulo 2!

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TRMINO DAS AULAS DE SST/APMCV-CFO I/2011! PARABNS FUTUROS CFO II DA PMMT!!

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