06 trabalho de cristologia

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    Introduo

    Para levar a crer que Jesus o Cristo, o Filho de Deus, oevangelho foi escrito (cf. Jo 20,30-31). Mesmo com essa finalidadeexplicitada na voz do narrador, o livro foi escrito, no comoum tratado de teologia, mas como evangelho. Trata-se de umgnero literrio especfico: relata o que aconteceu desde os diasde Joo Batista at ao dia em que o Senhor Jesus passou para aglria do Pai (cf. At 1,21-22). A obra se apresenta como um testemunho,

    e certo que o evanghelista quis compor um verdadeiroevangelho narrativo1.A obra segue um plano narrativo que o autor criou emvista de melhor comunicar a f em Jesus. Para isso utilizou livrementeas fontes de que dispunha, estruturando-as de maneiraprpria e enriquecendo-as com sua reflexo teolgica.

    1. Citar os sete nomes de Cristo que respondem pergunta: Quem o Cristo?

    Muitas nomenclaturas so verbalizadas no meio eclesistico e, na maioria dos casos aspessoas ficam perdidas ou num bom linguajar popular: boiando por no saber osignificado de tais palavras. Somos uma nao que, com dificuldade, conhece a lnguaportuguesa, agora, imagine, grego e hebraico. Ento temos que ter sabedoria para queseja estabelecido feedback entre emissor(pregador) e receptor(igreja), a fim de que noocorra rudos na mensagem pela dificuldade de compreenso.

    Segundo o Novo Aurlio, a palavra redeno [Do lat. redemptione] significa: 1.Ato ouefeito de remir ou redimir; 2.Ajuda ou recurso capaz de livrar ou salvar algum de

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    6) Jeov-Shamma Deus est sempre presente (Ez 48:35) - O Senhor est semprepresente, este nome significa a presena permanente do Senhor Jeov no meio do Seupovo.

    7) Jeov-Nissi Deus nossa vitria (Ex 17:15) - O Senhor a nossa bandeira;representamos a nao celestial cuja bandeira o Senhor.

    2. Que significa o ttulo: Filho de Deus?

    Ttulo messinico (Dn 7.13); refere-se humanidade de Cristo

    De todos os seus ttulos, Filho do Homem o que Jesus preferia usar a respeito de simesmo. E os escritores dos evangelhos sinticos usam a expresso 69 vezes. O termofilho do homem tem dois possveis significados principais. O primeiro indicasimplesmente um membro da humanidade. E, neste sentido, cada um um filho dohomem. Tal significado era conhecido nos dias de Jesus e remonta (pelo menos) aostempo do livro de Ezequiel, onde empregada a fraseologia hebraica ben 'adam , comsignificado quase idntico. Essa expresso, na realidade, pode at mesmo funcionar como pronome da primeira pessoa do singular, eu (cf. Mt 1.13).

    por outro lado, expresso usada tambm a respeito da personagem profetizada emDaniel e na literatura apocalptica judaica posterior. Essa personagem surge no fim dostempos com uma interveno dramtica, a fim de trazer a este mundo a justia deDeus, o seu Reino e o seu julgamento. Daniel 7.13, 14 o texto fundamental para esseconceito apocalptico:

    Embora o ttulo Filho do Homem apresente duas definies principais, so trsaplicaes contextuais, no Novo Testamento. A primeira o Filho do Homem no seuministrio terrestre. A segunda refere-se o seu sofrimento futuro (como por exemplo Mc8.31). Assim, atribui-se novo significado a uma terminologia existente dentro doJudasmo. A terceira aplicao diz respeito o Filho do Homem na sua glria futura (ver

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    Mc 13.24, que aproveita diretamente toda a corrente proftica que brotou do livro deDaniel).

    No A.T. esta qualificao aparece em Gn 6.2, tendo sido essa expresso interpretadade diversos modos; 1-jovens preeminentes; 2-anjos; 3-os descendentes de sete; 4-osdescendentes de Cain. Em J usa-se a respeito de anjos; em Osias 1.10 a respeito deIsrael espiritual. Visto que Deus se revelou a Si mesmo como Pai do povo de Israel Is63.16; 64.8; Jr31.9. so chamados filho de Deus os israelitas Ex 4.22; Dt 14.1.

    As palavras do Sl 2.7,tu es meu filho; eu hoje te gerei, so aplicadas a Jesus Cristo

    em At 13.33 e Hb 1.5. 5.5.

    No A.T. as qualificaes so aplicadas a Jesus como ttulo distintos nos evangelhossintipos, antes do nascimento de Cristo Lc 1.35; e pela voz divina do batismo e natransfigurao. Mt 3.17, 17.5; Mc 1.11, 9.7; Lc 3.22, 9.35.

    3. Que sabia Jesus de si mesmo, quando era menino?Lucas, o nico escritor que relata umincidente da infncia de Jesus, diz-nos que com a idade de doze anos (pelo menos)Jesus estava cnscio de duas coisas: primeira, uma revelao especial para comDeus a quem ele descreve como seu Pai; Segunda, uma misso especial na terra nos negcios de meu Pai.

    4. Em que ocasio ele afirmou que era Filho de Deus? Que expresso usou?

    Os relatos do Evangelho no fornecem biografias completas da vida de Jesus. Eles,contudo, do eventos relevantes, atos, declaraes ensinamentos de Jesus enquantoele vivia nesta terra. Portanto, apropriado considerar o testemunho destes registros.Ensinam eles que Jesus divindade? Nem todos os registros do o mesmo destaqueaos atos e ensinamentos que outros. Cada evangelho foi escrito por propsitopretendido e para uma audincia especial. Diferentes ngulos so considerados nosensinamentos de Jesus, e diferentes fatos so enfatizados.

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    As declaraes de Jesus. Conquanto Jesus no tenha feito nenhuma declaraoexplcita de que era Deus, ele de fato fez declaraes que definitivamente oidentificavam como Deus. Tomadas em conjunto, elas apiam uma questo para o

    entendimento de Jesus, que ele Deus.

    a. Ele declarou ter uma relao inigualvel com o Pai. Ele no declarou apenas crer ou amar a Deus; ele declarou que ele e o Pai eram um (Joo 10:30). Ele no sereferiu a si mesmo como um filho de Deus, mas o Filho de Deus. Joo 5:17-18registra uma ocasio quando Jesus tinha feito um milagre justamente no sbado.Ele disse aos judeus: Meu Pai trabalha at agora, e eu trabalho tambm . Istoenfureceu os judeus, por isso ainda mais procuravam mat-lo, porque no somenteviolava o sbado, mas tambm dizia que Deus era seu prprio Pai, fazendo-se igual

    a Deus . Eles entenderam que Jesus estava alegando ter uma relao com o Painum sentido incomparvel, e creram que isto era blasfmia, pois ele estavafazendo-se igual a Deus .

    b. Ele declarava ter autoridade para perdoar pecados . Marcos 2 registra quandoJesus, confrontado com um homem paraltico, simplesmente disse:Filho, teus

    pecados so perdoados . Os judeus pensaram que isto era errado, pois ningumpode perdoar pecados a no ser Deus somente . De modo a provar que ele tinhaautoridade para perdoar, Jesus curou o homem. O direito a perdoar pecados umdireito divino.

    c. Ele se declarou sem pecado (Joo 8:29,46; 18:23). Outras passagens bblicasapiam esta declarao (Hebreus 4:15), que pe Jesus em ntido contraste comtodos os outros, pois pecaram (Romanos 3:23).

    d. Ele declarou ter autoridade para julgar o mundo (Joo 5:25-27). Ele disse quesuas palavras haveriam de julgar no ltimo dia (Joo 12:48). Ou ele se entendiacomo Deus, ou era o homem mais convencido e arrogante que jamais viveu.

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    e. Ele declarou falar as prprias palavras de Deus. Ele disse: Minhas palavras no passaro (Mateus 24:35). Ele colocou suas prprias palavras em igualdade com aspalavras de Deus.

    f. Ele declarou ser o nico caminho para a salvao. Ele disse: Eu sou o caminho,a verdade e a vida; ningum vem ao Pai, seno por mim (Joo 14:6). No se podeficar neutro diante de uma declarao como esta. Ela estreita e exclusiva. Maistarde, os apstolos testemunharam que no h outro nome dado pelo qual podemosser salvos (Atos 4:12). Se no, a Bblia est afirmando salvao atravs de algumque no tem direito a declarar ser o nico caminho at Deus.

    g. Ele declarou ser o Autor e Doador da vida.O Filho do homem d vida a quemele quer (Joo 5:21). Ele se chamou o po da vida (Joo 6:48), e a ressurreioe a vida (Joo 11:25).

    h. Jesus exigiu a mais alta lealdade da humanidade. Ele disse que seus seguidorestm que negar a si mesmos e segui-lo (Lucas 9:23). Ele disse a seus seguidoresque eles tm que am-lo acima de tudo o mais, incluindo membros da famlia(Lucas 14:26; Mateus 10:34-39). Se Jesus no pensasse que ele era Deus, o quemais poderia ele estar pensando?

    i. Ele declarou cumprir todas as profecias do Velho Testamento a respeito doMessias. (Lucas 24:44). Considerando quantas profecias h sobre o Messias, esta uma admirvel declarao. Uma vez que, conforme j foi demonstrado, o VelhoTestamento liga o Messias a Yahweh, ento a declarao de Jesus de ser oMessias tambm uma declarao de divindade.

    j. Jesus declarou ser Deus. Ao falar aos judeus sobre Abrao, Jesus disse: Antesque Abrao fosse, eu sou (Joo 8:58). Isto levaria os judeus de volta ao tempoquando Yahweh falou a Moiss no arbusto ardente, declarando ser EU SOU OQUE SOU (xodo 3:14). Por causa desta declarao os judeus pegaram pedraspara atirar em Jesus, pois eles sabiam as suas implicaes. Nesta afirmao, Jesus

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    estava declarando existncia eterna e auto-suficincia. Se ele no fosse Deus,ento isto realmente seria blasfmia.

    Estas declaraes demonstram o ensinamento bblico que Jesus tinha uma conscinciamessinica e divina. Rejeitar todas elas como sendo sobrepostas a Jesus por discpulos ulteriores no consistente com a evidncia, e retrata os discpulosulteriores como sendo to espertos e fraudulentos que se torna difcil imaginar. Estasdeclaraes so sutis, ainda que fortes. Tomadas em conjunto, elas argumentam queJesus declarou ser Deus.

    5. Que confirmao teve Jesus acerca de sua divindade?

    No rio Jordo Jesus ouviu a voz do Pai falando e confirmando o seu conhecimentontimo (Mt 3.17), e no deserto resistiu com xito tentativa de Satans de faz-loduvidar de sua filiao (Se tu s o Filho de Deus... Mt 4.3). Mais tarde em seuministrio louvou a Pedro pelo testemunho divinamente inspirado concernente suadeidade e ao seu carter messinico. (Mt 16.15-17). Quando diante do conclio judaico,Jesus poderia ter escapado morte, negando sua filiao mpar e simplesmente

    afirmando que ele era um dos filhos de Deus no mesmo sentido em que o so todos oshomens; porm, sendo-lhe exigido juramento pelo sumo sacerdote, ele declarou suaconsci6encia de Divindade, apesar de saber que isso significaria a sentena de morte.(Mt 26.63-65).

    6. Quais as reivindicaes de Jesus quanto sua divindade?

    Ele colocou lado a lado com a atividade divina. Meu Pai trabalha at agora, e eutrabalho tambm. Sa do Pai (Jo 16.28).O Pai me enviou (Jo 20.21).Ele reivindicava uma comunho e um conhecimento divinos. (Mt 11.27; Jo17.25).Alegava revelar a essncia do Pai em si mesmo. (Jo 14.9-11).Ele assumiu prerrogativas divinas: Onipresena (Mt 18.20);

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    Mais duas palavras acerca da sede da Igreja. A palavra sede fala-nos do centro deoperaes e autoridade. A sede da Igreja encontra-se onde a Cabea est, isto , nocu. A Igreja local no pode aceitar, luz do Novo Testamento, nenhuma organizao

    dominante, como um snodo, presbitrio ou Conclio para exercer autoridade sobre umaigreja ou grupo de igrejas . Cada igreja e diretamente responsvel perante Cristo,Cabea da Igreja, e no deve aceitar nem praticar seja o que for que negue aquele fato.

    Responsabilidades

    O cristo tem certas responsabilidades em relao ao governo:

    1. O cristo deve orar pelos funcionrios do governo (1 Timteo 2:1-2).

    2. O cristo deve pagar os impostos (Mateus 22:21; Romanos 13:6-7). errado ocristo deixar de pagar os impostos que ele legalmente deve. Deus espera que ocristo aja com honestidade e integridade em todas as reas da vida.

    3. O cristo deve obedecer o governo e suas leis (1 Pedro 2:13; Romanos 13:1-2, 5).

    De fato, Deus espera que o cristo respeite e se submeta autoridade de todas asformas (Tito 3:1). Uma atitude revolucionria condenada (Provrbios 24:21-22). Noh, na Bblia, nenhuma passagem que especifique uma forma particular de governo(democracia, repblica, monarquia, etc.); o cristo deve submeter a qualquer tipo degoverno que tem o poder. Em resumo, os cristos obedecem lei.

    4. O cristo deve honrar o governo (Romanos 13:7; 1 Pedro 2:17). Tem que ser cuidadoso para no difamar os funcionrios do governo (Judas 8-10).

    Limite

    H um limite bsico para a obedincia do cristo ao governo: ele tem que obedecer aDeus antes que ao homem (Atos 5:29). O cristo no pode nunca permitir que qualquer autoridade, de qualquer tipo, suplante a autoridade de Cristo. A autoridade de Cristoest acima da autoridade do pai, do esposo, do presbtero da igreja, do chefe no

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    trabalho ou do funcionrio do governo. Nunca podemos desculpar a desobedincia aDeus baseados em alguma lei ou deciso do governo. Temos que obedecer a Deusantes que ao homem!

    Pense numa ilustrao moderna. Algumas vezes, as pessoas se valem das leis liberaisdo governo, a respeito do divrcio, para desculpar sua ignorncia do que Deus disse.Basicamente a Bblia condena o divrcio (Mateus 19:6) e diz que as pessoas que estocasadas segunda vez, esto cometendo adultrio (Mateus 5:32; Marcos 10:11-12;Lucas 16:18; Romanos 7:2-3). Uma exceo dada: aqueles que se divorciam de seuscnjuges por infidelidade sexual podem tornar a se casar (Mateus 19:9).Freqentemente, o governo permite o divrcio e novo casamento por outras razes.No podemos nunca pensar que a permisso do governo, automaticamente, significa aaprovao de Deus. Historicamente, os governos tm aprovado tudo, desde a idolatriaat o assassinato. Mas, com permisso do governo ou no, um cristo jamais tem odireito de desobedecer a Deus.

    Deus autoriza a existncia do governo civil e manda os cristos obedecerem. Mas,como em qualquer relacionamento humano, as expressas ordenanas de Cristo tmmais autoridade do que as ordens de qualquer homem ou instituio.

    8. De que maneira testificaram os seus discpulos com respeito divindade dele?

    um grupo de homens que andava com Jesus e que o viu em todos os aspectoscaractersticos de sua humanidade que , no entanto, mais tarde o adorou comodivino, o proclamou como o poder para a salvao e invocou o seu nome em orao.

    JOO, que se reclinava no peito de Jesus, no hesitou em dele falar como sendo Jesus o eterno Filho de Deus, que criou o universo (Jo 1.1,3), e relatou,sem nenhuma hesitao ou desculpa, o ato da adorao de Tom e a sua exclamao:Senhor meu, e Deus meu! (Jo 20.28).

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    PEDRO,que tinha visto o seu Mestre comer, beber e dormir, que o havia visto chorar enfim, que tinha testemunhado todos os aspectos da sua humanidade, mais tarde disseaos judeus que Jesus est destra de Deus; que Ele possui a prerrogativa de conceder

    o Esprito Santo (At 2.33, 36); que Ele o nico caminho da salvao (At 4.12); quemperdoa os pecados (At 5.31); e Juiz dos mortos. (At 10.42). Em sua Segunda epstola(3.18) ele o adora, atribuindo-lhe glria assim agora como no dia da eternidade.

    Nenhuma prova existe de que PAULOo apstolo tivesse visto Jesus em carne, (apesar de t-lo visto em forma glorificada), mas esteve em contato direto com aqueles que otinham visto. E este Paulo, que jamais perdera essa reverncia para com Deus, com

    perfeita serenidade descreve Jesus como o grande Deus e nosso Salvador (Tt2.13); apresenta-o como encarnando a plenitude da Divindade (Cl 2.9), como sendo oCriador e Sustentador de todas as coisas. (Cl 1.17). Como tal, seu nome deve ser invocado em orao (1 Co 1.2; vide At 7.59), e seu nome est associado com o do Paie o do Esprito Santo na bno. (2 Co 13.13).

    No Velho Testamento Deus disse a Moiss, "EU SOU O QUE SOU". Esse nome foiusado com freqncia por Jesus para validar sua divindade. Quando Ele comfreqncia dizia: "EU SOU", Ele estava dizendo "Eu sou Deus".

    A- "EU SOU o po que desceu do cu." Joo 6:41.B- "EU SOU a luz do mundo." Joo 8:12.C- "EU SOU a porta." Joo 10:7.D- "EU SOU o bom pastor." Joo 10:11.E- "EU SOU a ressurreio e a vida." Joo 11:25.

    F- "EU SOU o caminho, a verdade e a vida." Joo 14:6.G- "EU SOU a videira verdadeira." Joo 15:1.

    A divindade de Cristo significa que Cristo Deus. A Escritura ensina claramente queCristo Deus das seguintes maneiras.

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    A. Os atributos de Deus so usados quando a Bblia fala de Cristo.(1) Sua preexistncia. Cristo no teve um incio. Joo 1:1-3; 17:5.(2) Sua onipresena. Ele est com seus servos em todo o lugar. Mateus 28:20.

    (3) Sua onipotncia. Ele tem poder ilimitado. Apocalipse 1:18(4) Sua oniscincia. Ele tem conhecimento ilimitado. Joo 21:17(5) Sua imutabilidade "Jesus Cristo o mesmo ontem, hoje e eternamente." Hebreus13:8.

    B. As obras de Deus foram realizadas por Cristo.(1) Ele tudo criou. Joo 1:3.

    (2) Ele sustenta o universo. Colossensses 1:17.(3) Ele levantou-se dos mortos. Joo 2:19.

    C. Os ttulos de Deus so dados a Cristo.(1) Deus o Pai se dirige ao Filho como Deus. Hebreus 1:8.(2) Os homens O chamaram Deus, e Ele no recusou sua adorao. Joo 20:28.(3) Os demnios o reconheceram como Deus.Marcos 1:24(4) Ele declarou-se como Deus.Joo 10:30.

    9. Explicar de que maneira a igreja primitiva adorou ao Pai e ao Filho.

    No princpio criou Deus todas as coisas (Gn 1:1-25), e com o seu poder tambm noscriou (Gn 1:26) e nos deu flego de vida (Gn 2:7). Nos fez conforme sua semelhana, epara o seu louvor fomos criado. No h outro igual ao nosso Deus! Deus onipotente,onipresente e onisciente. Na sua infinita grandeza, sabedoria e pr-cincia, sabe de

    todas as coisas que foram, que so e que sero pelos sculos dos sculos.Falar sobre a grandeza de Deus no to difcil, pois em todas as coisas vemos amanifestao do poder de Deus, pois tudo existe por causa do seu poder. E mesmoassim, todos os adjetivos seriam ainda incapazes de traduzir tudo o que Deus . Achoque somente quando estivermos junto Ele, com nossos corpos transformados queteremos a revelao completa do seu poder.

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    Enquanto aguardamos esse maravilhoso encontro com o nosso Deus, vivemos aqui naterra que Ele deu por herana aos filhos de Abrao. E no somente vivemos, mas,

    sobretudo, buscamos fazer a vontade do Pai, em Cristo Jesus, nosso Senhor eSalvador, que uma vez tendo sido morto pelos nossos pecados, nos justificou na suamorte. E o seu sangue nos purificou de toda iniquidade. Hoje podemos ter acesso aoPai por intermdio de Jesus. No precisamos mais de um sacerdote que leve nossasofertas e sacrifcios diante de Deus. A morte de Jesus na cruz foi o nico sacrifcio, eno haver outro, que nos deu acesso direto ao Pai. No momento de sua morte o vuque separava o lugar santo do lugar santssimo, como eraa diviso do tabernculo, foi

    rasgado dando livre acesso queles que cressem na morte do Filho, e mais, na Suaressurreio.Esse livre acesso ao Pai significa que temos liberdade para nos aproximar dEle e,garantia de que Ele estar nos ouvindo: um ato de f.

    Quem louva e quem adora?

    Na longa peregrinao do povo Hebreu pelo deserto, aps o xodo do Egito pelo poder de Deus, atravs de Moiss e Aro, Deus deu as diretrizes para a construo dotabernculo, lugar onde Deus habitaria. O tabernculo era dividido em trs partes asaber: trio, lugar santo e lugar santssimo, onde Deus habitava na figura da Arca, queali ficava.No trio eram apresentados e oferecidos os sacrifcios pelos mais variados pecados. Opovo tinha acesso ao trio. No lugar santo eram apresentadas as ofertas. E tambm opovo juntamente com os levitas, e aqui entenda-se como tais, todas as classes de

    levitas e no somente os cantores e msicos, estavam presentes. J no santssimo,apenas o sumo sacerdote tinha acesso. Ele se apresentava Deus, uma vez por ano,como o intercessor do povo junto. Isso era feito com uma corda amarrada sua cintura,pois caso o sacerdote fosse consumido na presena de Deus por no estar purificado,poderia ser retirado, pois somente o sumo sacerdote poderia se apresentar Deus nosantssimo.

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    O louvor e a adorao Deus eram duas tarefas, dentre outras, exclusivas da tribo eLevi, que na diviso da terra prometida no recebeu herana de terra. A herana da

    tribo de Levi passou a ser os dzimos e as ofertas oferecidas Deus no tabernculo.

    A tribo de Levi, Aro e seus filhos, foram separados por Deus para fazerem o servio dotabernculo, onde todo o trabalho era feito em turnos devidamente estabelecidos.Durante vinte e quatro horas por dia, sete dias na semana, os levitas se revezavam emturnos e equipes, previamente estabelecidos, para que o servio, o louvor e a adoraono fossem interrompidos. Desta forma estava garantido todo o servio do tabernculo,

    sem interrupo.No antigo testamento todos os dzimos e ofertas eram, por herana, da tribo de Levi(Nm 18:21-24).Dessa parte os levitas separavam o dzimo dos dzimos (Nm 18:26), que era entregueao Sumo Sacerdote. Essa era a poro e sustento dos sacerdotes na poca do AntigoTestamento. Com a vinda de Jesus, seu ministrio, seus mandamentoe eensinamentos, essa diviso de cargos, turnos e tarefas dos levitas, no ficou bemdefinida, pois agora, o templo do Espirito Santo passou a ser o nosso prprio corpo (1Co 3:16; 1 Co 6:19; Ef 2:20-22; 1 Pe 2:5). Podemos observar, claramente, no NovoTestamento os ministrios (dons) de apstolos, profetas, evangelistas, pastores emestre. Tambm vemos as qualificaes para bispos e diconos (1 Tm 3:1-13). Pormno vemos expressamente a funo de levita. Seria o caso de ter sido extinta a funodos levitas? Se no tinham herana de terra, de onde tirariam o seu sustento (Dt 12:19;Nm 18:21-24)?Creio que essas perguntas s tero respostas se nos reportarmos ao contexto do

    Antigo Testamento, pois somente dentro de toda liturgia e cerimonial judaco do AntigoTestamento, que teremos condies de enquadrar os levitas. Mas isso j um outrotema de pesquisa que demanda uma conduta investigativa e historiadora, o que no ,e nem pretende ser o presente trabalho.

    Ento a pergunta: Quem so os levitas da igreja primitiva e de hoje?

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    A resposta parece ser bvia, porm devemos analisar sob, pelo menos, trs aspectos:1.Os levitas com a responsabilidade de louvar e adorar com instrumentos e com vozes;2.Os levitas com a responsabilidade de fazer o trabalho do templo (fsico);

    3.Os levitas espirituais.

    Sob os dois primeiros aspectos, podemos identificar melhor aqueles que, a princpio,seriam os levitas da igreja de hoje: os msicos, cantores, porteiros, zeladores,faxineiros, operadores de som, eletricistas etc, em fim, todos aqueles que, traando umparalelo com o tabernculo do Antigo Testamento, trabalham no servio do templo.Mas a igreja (fsica) contempornea, uma entidade jurdica por exigncias legais, possui

    funcionrios assalariados para exercerem vrias das funes antes delegadas aoslevitas. Mas esses aspectos legais, jurdicos e burocrticos no so nossa preocupaoagora. O que quero destacar a complexidade da igreja contempornea no que dizrespeito ao servio dos levitas. Hoje, levita sinnimo de msicos e cantores, bemdiferente do tempo do Antigo Testamento, e que, ao meu ver, o verdadeiro servio edever dos levitas de hoje deveriam ser mais elucidados por nossos lderes e pastores,principalmente, para os mais novos na f, para que no se iludam com propagandasenganosas.

    O terceiro aspecto reflete mais abrangentemente o levita de hoje, ou melhor, da igrejaprimitiva at hoje, o que veremos mais adiante.

    Agora, o templo de Deus o nosso corpo, se que estamos em Cristo. E pelo sanguede Jesus temos pleno acesso, no somente ao lugar santo, mas ao santssimo. E se assim, o louvor e adorao esto muito mais ao nosso alcance. Se os levitas do Antigo

    Testamento eram as pessoas separadas para cuidar do servio do templo, do louvor eda adorao, hoje, quem cuida do templo somos ns, digo do templo espiritual que onosso corpo (1 Co 3:16; 1 Co 6:19; Ef 2:20-22; 1 Pe 2:5).Diante dessa verdade contida na Palavra de Deus, podemos dizer que todos ns quecremos na morte e ressurreio de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, temos osacerdcio levtico, pois alm de termos acesso completo ao templo, o nosso prprio

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    corpo o tempo de Deus. Por isso muito importante entendermos bem esse privilgioe responsabilidade.

    ResponsabilidadeJ vimos que agora temos o privilgio de desenpenhar o sacerdcio levtico, implcito,uma vez que passamos a crer no Senhor Jesus. Com esse privilgio passamos a ter igualmente, responsabilidades. Podemos observar o quanto eram cobrados os levitasno Antigo Testamento (Nm 18:23). Se temos agora o sacerdcio levtico, significa quetemos um trabalho a fazer e estamos comprometidos na obra de Deus. Saiba que,mesmo que no o tenham chamado

    expressamente para participar do grupo de louvor da sua igreja, ao crer em Jesus vocse torna um levita automaticamente. Isso mesmo, um levita!

    Quando Louvar e Adorar?Em nossa vida secular trabalhamos diariamente, temos vrios compromissos, nosdedicamos a famlia, vivemos com afazeres os mais diversos. Na maioria das igrejasno h cultos dirios, e mesmo que haja, no so durante as vinte e quatro horas dodia para que possamos encontrar o melhor horrio, ou aquele que seja adequado snossas possibilidades, diante de nossa rotina secular diria.Vimos anteriormente que o nosso corpo agora o templo do Esprito Santo. Se vamosao templo (igreja) para louvar e adorar, mais ainda o poderemos fazer uma vez que otemplo o nosso prprio corpo.Deus esprito, e como tal devemos ador-Lo.Durante os cultos que oferecemos Deus quase sempre seguimos uma certa liturgiaque, muitas vezes nos faz esquecer ou desconcentrar do verdadeiro motivo pelo qual

    estamos na casa de Deus. E durante essa liturgia que passa pela abertura com orao,quase invariavelmente de splica por vrias coisas, cnticos, anncios, apresentaes,ofertas, oraes especficas, palavra e encerramento, muitos se distraem ou secansam, principalmente os visitantes, deixando de se alimentar da Palavra de Deus ede ador-lo.

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    Praticamente todos os itens anteriores so peties que fazemos Deus e,teoricamente, apenas no momento dos louvores e das ofertas (no os dzimos), queoferecemos algo Deus. Isso parece ser muito pouco, e mais, muito aqum do que o

    nosso Deus merece. claro que estamos sempre procurando melhorar, e graas Deus por sua infinita misericrdia e por seu olhar de amor. Pois vemos o aparente,porm, Ele v os nossos corao e nossas verdadeiras intenes. Sabe quandoestamos vedadeiramente O adorando, mesmo que o faamos em condies fsicasdesfavorveis, e mesmo que aparentemente no parea vista de todos. Glria Deuspor isso!!! Pois somente Deus pode saber o que est nos nossos coraes, e saber queO estamos adorando em esprito e em verdade.

    Quando louvar e adorar? Bem, eu diria que em todo o tempo.

    Onde Louvar e Adorar?Parece ser bem sujestivo que o local de louvor e adorao seja na igreja, na casa deDeus. Obviamente a igreja, casa de Deus, casa de orao, como diz na Palavra deDeus, um local de louvor e adorao a Deus. Mas seria muito limitado o poder louvar e adorar somente na igreja.

    Onde louvar e adorar a Deus?Aparentemente, parece ser uma pergunta de resposta bvia. Praticamente todos oscristos diriam que o local para louvor e adorao Deus na igreja: no templo. Comcerteza a igreja um local para louvar e adorar Deus, mas no o nico local. Nomeu entender, podemos louvar e adorar a Deus em qualquer lugar que estivermos, atmesmo naqueles lugares onde, teoricamente, no se louva Deus, como por exemplo,no sambdromo. Uma obra arquitetnica feita exclusivamente para ser o palco da festa

    carnal mais popular da cidade do Rio de Janeiro, onde anualmente acontece o desfilede carnaval. Nesse mesmo lugar so realizados eventos evanglicos que, entre outrascoisas, so para louvar e adorar Deus.

    Mesmo nos lugares mais simples e cotidianos, como em elevadores, metr, nibus,carro, escola, shopping etc, temos a oportunidade de louvar e adorar Deus, pois como

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    podemos observar claramente essa postura.

    Certamente Deus dgno de toda adorao e de todo louvor, e a Ele pertence toda a

    glria e majestade, fora e poder. Devemos ador-lo e louv-lo de todo o nossocorao, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento. Mas podemos admitir que tambm no existe somente uma, ou duas ou trs maneiras de adorar e louvar Deus.

    Isso seria uma limitao nossa criatividade e singularidade. Deus nos fez nicos, ecomo tal temos nossas prprias expresses.

    Podemos expressar nosso louvor e adorao Deus de maneira diferentes, at mesmoextravagantes. Deus nos conhece e sabe se o que estamos fazendo ,verdadeiramente, para o Seu louvor e para Sua adorao.

    10. Que significa a expresso Palavra de Deus?

    conhecida com a revelao de Deus aos homens. O que significa, portanto, aexpresso palavra revelada utilizada no ttulo deste artigo? A prpria Bblia, que aPalavra de Deus, nos permite compreender que necessria a assistncia do EspritoSanto para que o leitor possa compreender com exatido as verdades transmitidas nasEscrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamento.

    A Palavra de Deus, a Bblia, ensina haver uma diferena fundamental entre, de umlado, o conhecimento meramente racional das Escrituras Sagradas e, do outro, oconhecimento espiritual. Ao se estudar uma passagem bblica simplesmente comrecursos humanos conhecimento intelectual das Escrituras, anlise lingustica,gramatical e histrica, considerao racional no se consegue alcanar todo oconselho de Deus e o conhecimento pode ser errneo ou, na melhor das hipteses,apenas um conhecimento superficial.

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    a) A Palavra de Deus - Heb. 4: 12b) A Escritura de Deus - xo. 32:16c) As Sagradas Letras - II Tim. 3:15

    d) A Escritura da Verdade - Dan. 10:21e) As Palavras da Vida - Atos 7:38f) As Santas Escrituras - Rom. 1:2

    O uso imprpria da palavra de DeusO inimigo no tinha permisso para destruir o homem, mas tentou faz-lo destruir a simesmo. Como no havia ser humano em pecado para ser usado, Satans usou a

    serpente. Seu assunto inicial foi a prpria Palavra de Deus:Foi assim que Deusdisse?

    1- O Diabo usa a Palavra de Deus, alterando seu contedo ou seu objetivo (Mt. 4.5-6).Assim, surgem as heresias e falsas religies (1Tm. 4.1-5). Muitos usam a Bblia compropsitos malignos, inclusive em defesa do pecado.

    2- No converse com o Diabo. No dialogue com pessoas endemoninhadas. Apenasexpulse o demnio. No pea informaes aos espritos malignos. No busque guaem fontes sujas. Cuidado com o conselho dos mpios (Sl. 1; 1Co. 15.33).

    3- Precisamos conhecer muito bem a Palavra de Deus para resistirmos heresia e tentao. Precisamos saber exatamente o que Deus disse.

    11. D uma exposio do ttulo Senhor, com respeito deidade, exaltao e

    soberania de Cristo.

    1) (Propriamente dito:hebr. ADON ; gr. K YRIOS .) Ttulo de Deus como dono de tudo o queexiste, especialmente daqueles que so seus servos ou escravos (Sl 97.5; Rm 14.4-8).

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    No NT, Senhor usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo svezes impossvel afirmar com certeza de qual dos dois se est falando.

    2) (hebr. ,YHVH , JAV.) Nome de Deus, cuja traduo mais provvel o Eternoou o Deus Eterno. Jav o Deus que existe por si mesmo, que no tem princpio nemfim (x 3.14; 6.3). Seguindo o costume que comeou com a SEPTUAGINTA, a grandemaioria das tradues modernas usa Senhor como equivalente de , YHVH (JAV).A RA e a NTLH hoje escrevem SENHOR. A forma JAV a mais aceita entre oseruditos. A forma JEOV (JEHOVAH ), que s aparece a partir de 1518, no recomendvel por ser hbrida, isto , consta da mistura das consoantes de , YHVH,(o Eterno) com as vogais de , ADONAI (Senhor)

    Deidade. O ttulo Senhor, ao ser usado como prefixo antes de um nome, transmitia,tanto a judeus como a gentios, o pensamento de deidade. A palavra Senhor no grego(Kurios) era equivalente a Jeov na traduo grega do Antigo Testamento; portantopara os judeus o Senhor Jesus era claramente uma imputao de deidade. Quando oimperador dos romanos se referia a si mesmo como Senhor Csar, requerendo queseus sditos dissessem Csar Senhor, os gentios entendiam que o imperador dosromanos se referia a si mesmo como Senhor Csar, os gentios entendiam que oimperador estava reivindicando divindade. Os cristosentendiam o termo da mesma maneira, e preferiam sofrer perseguies a atribuir a umhomem um ttulo que somente pertencia a Um que verdadeiramente divino. (b)

    Exaltao. Na eternidade Cristo possui o ttulo Filho de Deus em virtude da suarelao com Deus. (Fp 2.9); na histria Ele ganhou o ttulo Senhor, por haver morridoe ressuscitado para a salvao dos homens, (At 2.36; 10.36; Rm 14.9). Ele sempre foi

    divino por natureza; chegou a ser Senhor por merecimento. Como recompensa, Cristofoi exaltado ao domnio sobre todas as criaturas uma recompensa apropriada, pois,que melhor credencial poderia algum ter para exercer senhorio sobre os homens, vistoque os amara e se entregara a si mesmo por eles? (Ap 1.5.) Esse direito j foi

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    Gn17,18 Ser descendente de Isaque Lc 3,34Is 9,6 Ser herdeiro do trono de Davi Mt 1,6Mq 5,1 Diz onde Jesus nascer Mt 1,6

    Is 7,14 Nascer de uma virgem Mt 1,18Sl 109,4 Ser um sacerdote segundo Melquisedeque Hb 6,20Is 53,3 Ser desprezado pelos judeus Jo 1,11Is 61 Plano de atividades de Jesus Lc 4,17-21

    Ser crucificado com pecadores Mt 27,38Ressureio Mt 28,9Ascenso At 1, 9-11

    O porqu de sua vinda Quem Jesus?- Jesus Cristo o prometido do Pai (ver profecias)- Jesus santo e filho de Deus (Lucas 1,31-35)- Jesus o verbo que se fez carne e habitou entre ns (Jo 1,14)- Jesus o libertador

    Por que ele veio ao mundo?- Veio fazer a vontade do Pai (Lc 4,17-21, Is 61)- Veio nos redimir com o seu sangue (Ef 1, 7-8)- Veio nos ensinar a amar (Jo 13,34)- Veio perdoar nossos pecados ( Lc 7,48 )- Veio consolar os aflitos (Mt 11, 28)- Veio nos trazer a paz (Jo 14, 27)

    - Veio curar os enfermos.- Veio nos dar a sua alegria ( Jo 15,11)

    Jesus Cristo Filho de Deus e Filho do homem- Eu sou o Filho de Deus (Jo 10, 22-38)- Tu s o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16, 15-17)

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    - E lhe deu o poder de julgar, porque o Filho do Homem (Jo 15,15-17)- Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido (Lc 19, 10).

    Jesus se confessa tambm muitas vezes Filho do Homem, pois pela sua naturezahumana, Ele descendente de homens, filho de Davi, como Ele mesmo se chama.Tornou-se homem para ser igual a ns em tudo, menos no pecado, e com isso Filho doHomem para que o homem se tornasse filho de Deus. Tornou-se ainda nosso irmo,para que os homens fossem irmos uns dos outros.

    - Veio fazer a vontade do Pai (Lc 4,17-21, Is 61)

    - Veio nos redimir com o seu sangue (Ef 1, 7-8)- Veio nos ensinar a amar (Jo 13,34)Significado dos nomes JESUS e CRISTO:

    # JESUS significa o salvador: auxilio, socorro, salvao;

    # CRISTO significa o ungido (MESSIAS em hebraico e CRISTO em grego)

    Nascimento de Jesus Nasceu em Belm de Jud Nasceu de uma Virgem (Is 7,14) Filho do Altssimo (lc 1,35; mt 1, 18-22) Deus gerou o Filho no amor do Esprito de Deus (Santssima Trindade) Por obra do Divino esprito santo, Maria verdadeira Me de Deus. Por graaespecial de Deus preservada do pecado original. Ela virgem antes e depois do parto.

    Outros fatos da infncia de Jesus:- Visita dos Reis Magos (Mt 2, 1-12);- Apresentao de Jesus no Templo (Lc 2, 22-38);- A fuga da sagrada Famlia para o Egito (Mt 2, 13-15);- Jesus aos 12 anos (Lc 2, 41-52).

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    Como viveu Jesus?- Jesus viveu em uma famlia modelo em harmonia, f e temor a Deus.- Jesus ajudava a seus pais, era obediente e zeloso (segundo o evangelista Lucas,

    Jesus crescia em graa, estatura e sabedoria Lc 2, 51-52).- Viveu entre os pobres, doentes e necessitados, colocando em prtica seuministrio, sua misso de libertador e salvador do mundo.- Amando, perdoando e libertando.- Recebendo o Esprito Santo de Deus ( Lc 4,18)- Servindo (Jo 13, 1-17)- Alimentando (Mt 6, 30-34)

    - Chamando-nos (Mt 4,18-22)- Plantando o Reino (Mt 20,1)- Libertando os homens (Lc 4,18)- Pregando (Mt 5,1-48) atravs de Parbolas, Sermes.

    Como Ele nos salvou? Pela sua paixo, morte e Ressurreio- A entrada de Jesus em Jerusalm (Jo 12,12-15)- A condenao de Jesus- A morte na cruz (Lc 23, 44-49)- A Ressurreio de Jesus (Jo 20, 11-18) Dando-nos a vida ( Lc 8, 40-55)- Libertando-nos do pecado- Dando-nos seu corpo e sangue, atravs da Eucaristia (Lc 22, 14-23)- Perdoando seus algozes e ao ladro arrependido (Lc 24,47)

    14. Que significa a encarnao?

    A Encarnao, este milagre misterioso no corao do Cristianismo histrico, pontocentral do testemunho do Novo Testamento. surpreendente que os judeus tenhamchegado a aceitar tal crena. Oito dos nove escritores do Novo Testamento, como osdiscpulos originais de Jesus, eram judeus instrudos no axioma judaica de que h

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    somente um Deus e nenhum homem divino. Todos eles, no entanto, ensinam queJesus o Messias de Deus, o filho de Davi ungido pelo Esprito prometido no VelhoTestamento ( por exemplo, Is 11.1-5; Christos, "Cristo", a palavra grega para

    Messias). Todos eles o apresentam em um trplice papel de mestre, portador depecados (dos seres humanos) e governante - profeta, sacerdote e rei. E, em outraspalavras, todos insistem que Jesus o Messias deve ser pessoalmente adorado e crido -o que significa dizer que Ele Deus no menos do que homem. Observe-se como osquatro mais habilitados telogos do Novo Testamento (Joo, Paulo, o escritor deHebreus e Pedro) falam sobre isto.

    O Evangelho de Joo emoldura as narrativas do testemunho visual do escritor (Jo 1.14;19.35; 21.24) com as declaraes de seu prlogo (1.1-18): que Jesus o eterno Logos(Palavra) divino, agente da Criao e fonte de toda vida e luz (vv.1-59), que de graa everdade, naturalmente como "o unignito de Deus" (vv. 14,18; notas de texto [da Bblia]NVI). O evangelho prdigo em declaraes "Eu sou", que tm significado especialporque Eu sou (grego: ego eimi) foi usado para traduzir o nome de Deus na traduogrega e xodo 3.14; toda vez que Joo se refere a Jesus dizendo ego eimi, estimplcita uma alegao de divindade. Exemplos disto so Joo 8.25,58, e as

    declaraes de sua graa como (a) o Po da Vida, dando alimento espiritual (Jo6.35,48.510; (b) a Luz do Mundo, banindo a escurido (Jo 8.12;9.5); (c) a porta dasovelhas, dando acesso a Deus (Jo 10.7,9); (d) o bom Pastor, protegendo do perigo (Jo10.11,14); (e) a Ressurreio e a Vida, dominando nossa morte (Jo 11.25); (f) oCaminho, a Verdade e a Vida, guiando comunho com o Pai (14.6); (g) a Videiraverdadeira, nutrindo para a fertilidade (15.1,5). Tom, com intensa emoo, adora aJesus como "Senhor meu e Deus meu!" (Jo 20.28). Jesus ento pronuncia uma bnosobre todos os que compartilham a f de Tom, e Joo insta seus leitores a juntarem-se a eles (Jo 20.29-31).

    Paulo cita o que parece ser um hino que declara a divindade pessoal de Jesus (Fp 2.6;declara que "nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade" (Cl 2.9; cf. 1.19);aclama Jesus o Filho como a imagem doa Pai e sua agente na criao e manutenode todas as coisas (Cl 1.15-17); declara ser Ele "Senhor" (um ttulo de realeza, como

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    nuanas divinas), a quem se deve rogar por salvao de acordo com a prescrio parainvocar Yahweh em Joel 2.32 (Rm 10.9-13); chama-lhe "Deus sobre todos" (Rm 9.5) e"Deus e Salvador" (Tt 2.13); e faz preces diretamente a Ele (2 Co 12.8,9), olhando para

    Ele como fonte da graa divina (2 Co 13.13). O testemunho de Jesus explcito: a f nadivindade de Jesus fundamental para a teologia e religio de Paulo.

    O escritor da carta aos Hebreus, pretendendo expor a perfeio do sumo sacerdcio deCristo, comea declarando a plena divindade e conseqente e nica dignidade do Filhode Deus (Hb 1.3,6,8-12), cuja plena humanidade ele ento celebra no captulo 2. Aperfeio, e certamente a prpria possibilidade, do sumo sacerdcio que ele assinalacumprido por Cristo depende da unio de uma vida divina infindvel e infalvel comuma experincia huma plena de tentao, aflio e sofrimento (Hb 2.14-17; 4.14-5.2;7.12-28; 12.2,3).

    No menos significativo o uso que Pedro faz de Isaas 8.12,13 (1 Pe 3.14). Ele cita averso grega (dos Setenta), estimulando as igrejas a no temerem o que ouros temem,mas a santificarem o Senhor. Onde, porm, o texto de Isaas diz "a Ele (Senhor dosExrcitos) santificai", Pedro escreve, "santificai a Cristo, como Senhor" (1 Pe 3.15).Pedro tributaria a adorao em temor devida ao Todo-Poderoso a Jesus de Nazar,seu Mestre e Senhor.

    O Novo Testamento probe a adorao de anjos (Cl 2.18; Ap 22.8,9), mas ordena aadorao de Jesus e focaliza consistentemente objeto prprio da f, esperana e amor,aqui e agora. A religio a que faltam estas nfases no Cristianismo. Que no hajanenhum engano sobre isto!

    15. Por que o Filho de Deus se fez Filho do homem?

    A verdade com respeito Pessoa do Senhor Jesus, Filho de Deus, simples eprofunda. Ela se encontra revelada na Palavra de Deus, e podemos conhec-lamediante a revelao que nos dada pelo Esprito Santo. H que se considerar que

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    esta revelao sobrepuja a inteligncia humana; a f, contudo, se apropria dasdeclaraes da Sagrada Escritura, e adora.

    O Deus eterno :- No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (Joo1:1).- ...pois ele, subsistindo em forma de Deus, no julgou como usurpao o ser igual aDeus (Filipenses 2:6).

    Desde a eternidade, antes do tempo, Deus o Filho j existia (ou era). Ele, portanto, sem incio, existe eternamente, e to elevado e digno de honra como Deus o Pai e

    Deus o Esprito Santo.

    -Ningum jamais viu a Deus; o Deus unignito, que est no seio do Pai, quem orevelou (Joo 1:18).-Tu s o cristo, o Filho do Deus vivo (Mateus 16:16).

    -. . .me amaste antes da fundao do mundo (Joo 17:24).

    Cristo Filho desde toda a eternidade. Mas o fato dEle ser Filho no implica umcomeo nem uma posio inferior do Pai. Ele , como j foi dito, igual a Deus e deuma existncia eterna. Desde a eternidade Ele era o objeto do amor do Pai - o Filhodo seu amor (Colossenses 1:13).

    CRISTO NO TEMPO SOBRE A TERRA, E AGORA NO CU

    O Filho eterno de Deus:

    -Nisto se manifestou o amor de Deus em ns: em haver Deus enviado o seu Filhounignito ao mundo (1 Joo 4:9).-A si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo (Filipenses 2:7).-E o Verbo se fez carne e habitou entre ns, cheio de graa e de verdade, e vimos asua glria, glria como do unignito do Pai (Joo 1:14).-Mas acerca do Filho[diz]: O teu trono, Deus, para todo o sempre (Hebreus 1:8).

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    Quando o Filho de Deus se tornou homem, ocultou a glria de Sua divindade. A simesmo se esvaziou; do contrrio, o homem no teria suportado Sua presena (xodo33:20). Apesar disso, permaneceu sempre como o Filho eterno de Deus. Como tal,

    eternamente onipresente (Joo 1:18), onisciente (Joo 18:4) e onipotente (Joo 18:6).Ele permanece Deus depois de Sua ressurreio e ascenso, e por toda a eternidade.

    O Filho de Deus, gerado pelo Esprito Santo:

    -Tu s meu Filho, eu, hoje, te gerei (Salmo 2:7)-Descer sobre ti o Esprito Santo, e o poder do Altssimo te envolver com a suasombra; por isso, tambm o ente santo que h de nascer ser chamado Filho de Deus

    (Lucas 1:35).

    O fato de que o Senhor Jesus tenha sido gerado por Deus o Esprito Santo tambmuma razo para que seja chamado Filho de Deus. Tal como havia sido anunciado noAntigo Testamento, Maria assim O recebeu (Lucas 1:35), Natanael O reconheceu (Joo1:49), o cego de nascimento O adorou (Joo 9:35-38), e Tom dirigiu-se a ele depoisde Sua ressurreio (Joo 20:28).

    1) Um homem que nasceu e viveu aqui na terra

    -Ela deu luz o seu filho primognito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura(Lucas 2:7).-O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido (Lucas 19:10).

    H 2000 anos, o Filho de Deus veio a ser de fato homem em Belm. Tinha umesprito humano (Joo 13:21), uma alma humana (12:27) e um corpo humano (2:2 1).

    Teve fome (Mateus 21:18), esteve cansado (Joo 4:6). Como homem, tinha queandar de um lugar para outro (Joo 4:4) por mais que, como Deus, fosse sempreonipresente. Em Marcos 13:32 est escrito que nem os anjos, nem mesmo o Filhoconhecem o dia e a hora da vinda do Filho do homem. Ele disse isso como homem naposio de Servo e de Profeta. Como Deus, contudo, onisciente. Estas coisas voalm de nosso entendimento humano, mas a f O considera como sendo perfeitamentehomem, sem esquecer jamais que , ao mesmo tempo, eternamente Deus.

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    2) Um homem semelhante a ns, mas sem pecado

    -Nele no existe pecado (1 Joo 3:5).

    Exteriormente, o Senhor Jesus no se distinguia dos demais homens, nos quaishabita o pecado (Romanos 8:3). Contudo, nEle no existe pecado. No podia pecar nem cometeu pecado algum. Por isso, o cu se abriu duas vezes sobre Ele, noprincpio e no final de seu ministrio como homem aqui na terra. Foi ouvida uma vozdos cus: Tu s o meu Filho amado, em ti me comprazo (Marcos 1:11; veja tambm9:7).

    3) Um homem que morreu e ressuscitou

    -Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir (Joo10:17).Jesus foi at o Glgota e, como homem, deixou Sua vida. Sabemos porqu! Ali

    cumpriu a obra da redeno a fim de que pudssemos ser salvos. Realmente morreu.Quanto a Seu esprito e alma, entrou no paraso (Lucas 23:43); quanto a Seu corpo, foicolocado na sepultura (Joo 19:42). Depois de trs dias, ressuscitou corporalmente.Como homem ressuscitado, foi visto por Cefas, logo pelos doze, e depois por maisquinhentos irmos de uma s vez (1 Corntios 15:5-6).

    4) Um homem no cu por toda a eternidade-Sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem (Ap 14:14).-Ento, o prprio Filho tambm se sujeitar quele que todas as coisas lhe sujeitou,para que Deus seja tudo em todos (1Corntios 15:28).

    Depois de Sua ressurreio, Jesus subiu ao cu. Agora est ali assentado, comohomem glorificado, no lugar mais elevado, destra de Deus. Como homem, voltarpara levar Consigo os Seus e introduzi-los na casa do Pai. Logo aparecera ao mundoem glria.

    Como homem, exercer o juzo (Apocalipse 14:14) e, segundo 1Co 15:28, vemosclaramente que permanecer homem eternamente. Como homem, o Filho se sujeitara Deus por toda a eternidade.

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    Sua presena maravilhosa - Mat. 17:2,5 Foi adorado pela glria da Sua posio - Mat. 2:11 A Sua glria maior que a dos profetas ou dos anjos - Mat. 12:41; Heb 1:2-14

    Tem preeminncia em tudo - Col. 1:18 NEle habita toda a plenitude de Deus - Col. 1:19; 2:9 Sua glria vista na transfigurao e nos atos sobrenaturais - Mat. 17:5; II Pedro

    1:17; Joo 2:11; Hebreus 2:4

    glorioso: graa (Ele perdoa pecados) verdade (Ele justo. Ele tudo o que foisimbolicamente revelado pela lei)

    3. Cristo possui o atributo de onipotncia. Fil. 2:6. Daniel 7:13,14; Mat. 9:6, 10:1;11:27; 28:18-20; Joo 13:3; 17:2; Col. 1:15,16,17; Hebreus 1:2,3; 4:12; Apoc 1:8,18;3:7; 17:14; 19:15,16.

    4. Cristo possui o atributo de oniscincia. Joo 6:64. Conhece os coraes dos homens - Joo 6:61 Conhece o que est no homem - Joo 2:24,25; 5:42 Conhece os pensamentos dos homens - Mat. 9:4; 12:25; Luc 6:8; 11:17; Joo

    16:19(2:25) Sabe alm do alcance do homem - Mat. 20:22,23 Conhece o estado presente do homem - Joo 8:43,44; 13:1,18,28 Conhece o estado futuro do homem - Luc 23:42,43 Conhece a Deus - Joo 8:55 Conhece a Si mesmo - Joo 8:14

    Tipificado em Apoc 5:6, "sete olhos" (sabe tudo). Ver tambm Luc 22:34,54-62 e Joo4:29.

    5. Cristo possui o atributo de onipresena. Joo 8:58

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    Mat. 1:23, "Deus conosco" Mat. 28:20, "estou convosco" Mat. 18:20; Apoc 1:8, 17,18

    Tipificado na coluna de fogo e na nuvem que estava sempre presente com o povo

    de Israel no deserto x. 13:21; Nm. 14:14; Neemias 9:19. Nunca seremos separados do Seu amor - Rom 8:37-39. Ele sempre pode "compadecer-se das nossas fraquezas" Heb 4:14-16 Em qualquer hora de tentao, Cristo pode nos socorrer - I Cor 10:13; Heb 2:18. Apoc 5:6, "Sete espritos...enviados toda a terra." Cristo sempre presente.

    17. Demonstre como as profecias relativas ao messias foram cumpridas emJesus.

    Profecia: Onde: Cumprimento:

    Como Filho de Deus Sl 2.7 Lc 1.32,35Como descendente de mulher Gn 3.15 Gl 4.4Como descendente de Abrao Gn 17.7; 22.18 Gl 3.16Como descendente de Isaque Gn 21.12 Hb 11.17-19Como descendente de Davi Sl 132.11; Jr 23.5 At 13.23; Rm 1.3Sua vinda em tempo certo Gn 49.10; Dn 9.23,25 Lc 2.1Seu nascer de uma virgem Is 7.14 Mt 1.18; Lc 2.7Ser chamado Emanuel Is 7.14 Mt 1.22,23Nascer em Belm Mq 5.2 Mt 2.1; Lc 2.4-6Grandes viriam ador-lo Sl 72.10 Mt 2.1-11Matana dos meninos de Belm Jr 31.15 Lc 2.16-18Ter chamado do Egito Os 11.1 Mt 2.15Ser precedido por Joo Is 40.3; Ml 3.1 Mt 3.1-3; Lc 1.17

    Sua uno com o Esprito Sl 45.7; Is 11.2, 61.1 Mt 3.16; Jo 3.34;At 10.38

    Ser profeta semelhante a Moiss Dt 18.15-18 At 3.20-22Ser sacerdote segundo a ordem deMelquisedeque

    Sl 110.4 Hb 5.5,6

    Sua entrada no ministrio publico Is 61.1,2 Lc 4.16-21, 43Se ministrio iniciado na galilia Is 9.1,2 Mt 4.12-16, 23Sua entrada publica em Jerusalm Zc 9.9 Mt 21.1-5

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    Sua vinda ao templo Ag 2.7,9; Ml 3.1Mt 21.12; Lc 2.27-32;Jo 2.13-16

    Sua pobreza Is 53.2 Mc 6.3; Lc 9.58Sua humildade e falta de ostentao Is 42.2 Mt 12.15,16,19Sua ternura e compaixo Is 40.11; 42.3 Mt 12.15, 20; Hb 4.15Sua ausncia de engano Is 53.9 1Pe 2.22Seu zelo Sl 69.9 Jo 2.17Sua pregao por parbola Sl 78.2 Mt 13.34,35Seus milagres Is 35.5,6 Mt 11.4-6; Jo 11.47Ter sido injuriado Sl 22.6; 69.7,9,20 Rm 15.3Ter sido rejeitado por seus irmos Sl 69.8; Is 63.3 Jo 1.11; 7.3Ser uma pedra de escndalo aos

    judeusIs 8.14 Rm 9.32; 1Pe 2.8

    Ter sido odiado pelos judeus Sl 69.4; Is 49.7 Jo 15.24,25Ter sido rejeitado pelos lideres

    judeusSl 118.22 Mt 21.42; Jo 7.48

    Os judeus e os gentios, contra Ele Sl 2.1,2 Lc 23.12; At 4.27Seria trado por um amigo Sl 41.9; 55.12-14 Jo 13.18-21Seus discpulos O abandonariam Zc 13.7 Mt 26.31-56Seria vendido por trinta moedas Zc 11.12 Mt 26.15Seu preo seria dado pelo campo dooleiro

    Zc 11.13 Mt 27.7

    A intensidade de seus sofrimentos Sl 22.14,15 Lc 22.42,44

    Seu sofrimento em lugar de outros Is 53.4-6,12 Mt 20.28Sua pacincia e silencio sob ossofrimentos

    Is 53.7 Mt 26.63; 27 12-14

    Ser esbofeteado Mq 5.1 Mt 27.30Sua aparncia maltratada Is 52.14; 53.3 Jo 19.5Terem-No cuspido e flagelado Is 50.6 Mt 14.65; Jo 19.1Cravao de seus ps e mos cruz Sl 22.16 Jo 19.18; 20.25Ter sido esquecido por Deus Sl 22.1 Mt 27.46Ter sido zombado Sl 22.7,8 Mt 27.39-44Mel e vinagre ser-Lhe-iam dados Sl 69.21 Mt 27.34

    Suas vestes seriam divididas esortes lanadas

    Sl 22.18 Mt 27.35

    Seria contado com os transgressoresIs 53.12 Mc 15.28Sua intercesso pelos Seusassassinos

    Is 53.12 Lc 23.34

    Sua morte Is 53.12 Mt 27.50Nenhum dos Seus ossos seria Ex 12.46; Sl 34.20 Jo 19.33,36

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    quebradoSeria traspassado Zc 12.10 Jo 19.34,37Seria sepultado com o rico Is 53.9 Mt 27.57-60No veria a corrupo Sl 16.10 At 2.31

    Sua ressurreio Sl 16.10; Is 26.19 Lc 2.6,31,34Sua ascenso Sl 68.18 Lc 24.51; At 1.9

    18. Descrever a esperana messinica dos judeus e como Jesus se comportouem relao a ela.

    Sobre o messianismo em Israel devemos ter algumas consideraes bsicas, queesto ligadas a sua origem: A primeira noo bsica que surge desta esperanamessinica a certeza de que ela era uma esperana escatolgica, ou seja, orientadapara o resumo da histria, para o "grande e temvel dia do senhor" anunciado pelosprofetas. O Messias deveria trazer toda a consumao esperada, quando Deusconcretizaria as suas promessas e derrotaria os inimigos resgatando os que eram

    justos sua Palavra. A segunda noo afirmava um Messias Rei. Ele deveria herdar otrono de seu pai Davi para resgatar a glria que Israel outrora havia conquistado. Daviera o smbolo de um rei perfeito, pois era o homem justo e piedoso e tambm o granderei das conquistas, que levou Israel a ser uma grande potncia.

    A figura do Messias, nascido nas profecias sobre a casa de Davi, portanto, em umambiente rgio, com o desenrolar das crises em Israel, crises motivadas pelas invasesde outros povos ou pelas necessidades impostas pela m administrao de seus reis,ganhava sempre uma conotao fortemente escatolgica e rgia.

    No Novo Testamento a graa de Deus assume uma proporo maior. Ela o reflexo doamor de Deus. No est ligada unicamente a coisas concretas, mas tambm sespirituais. Ela passa a ser algo transcendente, por esta razo que difere da graa doAT. A graa no NT relevada na pessoa de Cristo, ou seja, encarnada. A graa deDeus se revela, na viso, na obra, na atitude da cruz e ressurreio de Cristo. Jesus

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    Cristo a graa encarnada, a manifestao da Vida, a revelao da graa de Deus. Oalvo da graa de Jesus o restabelecimento dos humilhados e a valorizao dosdesprezados. A graa no para os religiosos, no para aqueles que esto dentro dos

    templos, mas sim para aqueles que esto sem religio, s margens da sociedade. Areligiosidade tem um grande poder de limitar a graa. A cruz de Cristo se tornou osmbolo da graa. A cruz e a ressurreio no podem ser para separadas da obra dagraa. No incio, os discpulos estavam preocupados apenas com a ressurreio.Fazendo uma leitura apenas espiritualista sobre a cruz e a graa, quando Pedro pregano incio de Atos, ele enfatiza apenas a ressurreio. Com o passar do tempo a cruzcomea a ser alvo da pregao paulina. Paulo enfatiza que a cruz a manifestao da

    graa. Em (Ef 1:3 14) fala das bnos espirituais, que so regenerao, justificao,santificao, reconciliao, adoo como filhos, dom do Esprito, redeno, expiao,propriao. O problema na obra paulina est em espiritualizar excessivamente a graa,criando assim uma graa mais transcendental do que concreta.O conceitotranscendental no cristianismo primitivo foi brutalmente bombardeado por uma heranafilosofia do mundo ocidental chamada de gnose, a qual define que a matria m,construindo assim uma dualidade entre a matria e o esprito. Esta cosmovisofilosfica da gnose afetou profundamente o cristianismo. Criando um dualismo entre oesprito e a matria, Moltmann argumenta que o agir do Esprito Santo, torna o ser humano mais humano, mais encarnado. A ao do Esprito Santo uma ao deencarnao. Jesus no veio libertar o homem da matria, mais sim libertar a prpriamatria, e enfatiza tambm; que quanto mais metafsicos formos mais problemas agraa de Deus ter para se manifestar, quanto mais humanos e encarnados formosmais a graa de Deus age.

    19. D ampla definio do ttulo, Messias. Explique por que o Messias teria quemorrer.

    Um conceito doJudasmo, o Messias (hebreu M, Mashach, Mashyach ouhammasiah, "O consagrado"; a forma Asquenazi Moshiach ; a forma aramaica mesiha ) refere-se, principalmente, profecia da vinda de um humano descendente do

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    http://pt.wikipedia.org/wiki/Juda%C3%ADsmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Profeciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Juda%C3%ADsmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Profecia
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    Rei David, que ir reconstruir a nao de Israel e restaurar o reino de David, trazendodesta forma a paz ao mundo.

    Os cristos, com algumas excees, consideram que Jesus Cristo o Messias, bemcomo o Filho de Deus e uma das trs Pessoas da Trindade, doutrina que foi confirmadaterminologicamente, a ttulo dogmtico, noConclio de Niceiade 325 d.C.. A palavra"Cristo" (em grego , Christs, "O Ungido" ou "O Consagrado") uma traduopara o grego do termo hebraico "mashiach".

    No Velho Testamento, a palavra especfica Messias aparece apenas duas vezes: emDaniel 9:25 e 26, quando um anjo anuncia ao profeta Daniel que o Messias surgiria e

    seria morto 62 semanas profticas aps a reedificao de Jerusalm, antes da cidade edo templo serem novamente destrudos.

    No Novo Testamento, a palavra grega (Messias) est registrada tambmapenas duas vezes: em Joo 1:41, quando o Andrcontou a seu irmo Pedro querecm haviam encontrado o Messias (que traduzido o Cristo), e em Joo 4:25, ondeuma mulher samaritana comenta com Jesus que sabia que o Messias (que se chamavaCristo) estava vindo, e que quando viesse, nos anunciaria tudo, ao que Jesusprontamente lhe respondeu: "Eu o sou, eu que falo contigo".

    20. Que significa o ttulo: Filho de Davi?

    A expresso filho de Davi um dos ttulos messinicos, entre tantos atribudos a Jesus(Mt 9,27; 12,23; 15,22). A origem e a razo desse ttulo tm duas explicaes: primeiro,a populao dos judeus, nos dias de Jesus, era conhecedora das promessas contidasno AT, onde diz que Deus prometeu a Davi e aos seus descendentes um governo semfim (2Sm 7,12-15). Ainda que essa promessa tenha sido interrompida com o fim damonarquia, em 587 anos antes de Cristo, uma boa parte da populao israelita noperdeu a esperana de que um descendente de Davi viesse cumpr-la, restaurando oreino de Israel (At 1,6). Para essas pessoas, Jesus seria o filho de Davi, poltico eguerreiro, para restaurar pela fora do exrcito o Estado de Israel.

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    http://pt.wikipedia.org/wiki/Rei_Davidhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Israelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sant%C3%ADssima_Trindadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_de_Niceiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/325http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusal%C3%A9mhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Andr%C3%A9http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Pedrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rei_Davidhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Israelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sant%C3%ADssima_Trindadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_de_Niceiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/325http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusal%C3%A9mhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Andr%C3%A9http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Pedro
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    Em segundo lugar, o povo que conheceu, ouviu e andou com Jesus foi, pouco a pouco,reconhecendo nEle, atravs de suas palavras e atos, o cumprimento da promessadivina, mas de uma forma diferenciada. Esse grupo de seguidores de Jesus continuava

    afirmar que Ele era da descendncia de Davi, mas sua origem era Belm (Jo 7,42).Essa segunda afirmao altera profundamente a primeira, pois em nenhum momentoJesus aceitou cumprir a promessa de restaurar o povo, atravs de aes guerreiras. Averdade que Jesus frustrou essa expectativa, mostrando que a Sua misso comparada a de um pastor (Jo 10,11) que socorre e leva a paz e vida para todas aspessoas (Mt 9,27-31; 15,22-28; 20,30-34; Mc 10,46-52; Lc 18,35-53). Fica muito claro,todavia, que Jesus no deu importncia, nem atribuiu a Ele prprio esse ttulo.

    Certamente, o Seu silncio deveu-se ao fato do ttulo filho de Davi ser visto, pelamaioria da populao de judeus, como uma designao pedante e exageradamentepoltica. As passagens bblicas, relativas ao nascimento de Jesus, priorizam a ligaodo recm-nascido com Belm.

    21. Que significa o nome Jesus?

    O nome Jesus vem do hebraico Yehoshua ou Yeshua Josu, que significa Jeov

    ou Iav salvao. Josu era chamado de Oshea ben Num Osias filho de Num(Nm 13.8; Dt 32.44). Moiss mudou seu nome para Yehoshua ben Num Josu filho deNum (Nm 13.16). A Septuaginta transliterou o nome hebraico por Iesous Jesus,em todas as passagens do Antigo Testamento, exceto 1 Cr 7.27, que aparece Iousue Josu.

    Jesus singular. Basta uma lida nos Evangelhos para deixar qualquer um perplexo. Aperfeio e a singularidade que encontramos na vida e ministrio de Jesus so algonunca visto na histria. No procurava status e associava-se com os pecadores:publicanos e prostitutas (Mt 11.19; 21.31,32); embora santo, perfeito e impecvel, foisubmetido aos nossos sofrimentos e provaes. Rompeu barreiras geogrficas,culturais, tnicas e religiosas (Mc 7.24-27; Jo 4.9). Eis o modelo de missionrio: Jesus de todos e para todos; o nico Salvador do mundo; dever nosso levar o seu nomepara as naes (Lc 24.47; At 1.8).

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    3 - POLITESMO.Baseia se na idia, de que o universo governado, no por uma fora s, mas sim por

    muitas, de maneira que h um deus da gua, um deus do fogo, um deus dasmontanhas, um deus da guerra, etc. Adoram antes a criatura antes que o criador. Rm1.25.

    4 - O PANTESMODeus tudo, Deus todas as coisas. Ex. pedras, pssaros, terra, gua, boi. Povo:hindustas.

    5. O MATERIALISMO.Que Deus a matria (qualquer homem pode ser Deus desde que seja bom). Ohomem apenas uma mquina.

    6. O DESMONo cr que Deus se revele ao homem, embora creia que Deus existe, (muito longe)Acham que Deus no criou a natureza. Acham que Deus deu corda ao mundo como umrelgio e deixou sem mais cuidado de sua parte.

    23. Quais so os trs ofcios de Cristo?

    O Ofcio Proftico A principal funo do profeta no AT levar ao povo a mensagem da parte de

    Deus. Ele reconhecido como homem de Deus e mensageiro do Senhor. Profeta

    algum que v coisas, isto , recebe revelaes da parte de Deus, que est a serviode Deus, particularmente como mensageiro, e que fala em Seu nome1[3].

    A Escritura clara a respeito do fato de que Cristo tem este ofcio. Moissprofetizou que Deus levantaria um profeta semelhante a ele (Deut 18.15-19); e Pedrodeclara que essa profecia se cumpriu em Cristo (At 3.22)2[4]. Tambm Ele fala de Si

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    como profeta em Lc 13.33. Alm disso alega que traz uma mensagem do Pai, Jo 8.26-28; 12.49s; 14.10,24; 15.15; 17.8,20, prediz coisas futuras, Mt 24.3-35; Lc 19.41-44, efala com singular autoridade, Mt 7.29. At o povo reconhece Jesus como sendo

    profeta, Mt 21.11,46; Lc 7.16; Jo 3.2; 9.17, entre outros textos sagrados.Cristo exerce o ofcio de profeta, revelando igreja, em todos os tempos, pelo

    seu Esprito e Palavra, por diversos modos de administrao, toda a vontade de Deus,em todas as coisas concernentes sua edificao e salvao.

    O Ofcio Sacerdotal A diferena do profeta e do sacerdote consistia no seguinte: o primeiro era o

    representante de Deus perante o povo ao passo que o segundo era o representante dopovo perante Deus.

    As verdadeiras caractersticas do sacerdote consistiam no seguinte: (a) o sacerdote tomado dentre os homens para ser seu representante; (b) constitudo por Deus, cf. Hb5.4; (c ) age no interesse dos homens nas coisas pertencentes a Deus, isto , nascoisas religiosas; (d) sua obra especial consiste em oferecer ddivas e sacrifcios pelospecados. O sacerdote tambm fazia a intercesso pelo povo (Hb 7.25) e os abenoavaem nome de Deus (Lv 9.22). interessante notar, ainda, que os sacerdotes sentravam no santurio, para fazerem intercesso pelos pecadores, depois do sacrifciofeito em seu favor; visto que s nessas condies Deus lhes poderia ser propcio. Nissofoi tambm tipificado que a obra intercessora de Cristo tem por base o seu sacrifcioexpiatrio, como ficou revelado no fato de que a cruz precedeu a sua ascenso ao cu -o posto da intercesso.

    A escritura mais uma vez clara com respeito a este ofcio de Cristo. O Velho

    Testamento prediz e prefigura o sacerdcio do Redentor vindouro3

    [9] (Sl 110.4 e Zc6.13). No Novo Testamento h somente um nico livro em que ele chamadosacerdote, qual seja, a Epstola aos Hebreus, mas ali o nome repetidamente aplicadoa Ele, 3.1; 4.14; 5.5; 6.20; 7.26; 8.1. Ao mesmo tempo, muitos outros livros no NovoTestamento se referem obra sacerdotal de Cristo

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    Cristo exerce o ofcio de sacerdote, oferecendo-se a si mesmo uma vez em sacrifcio,sem mcula a Deus, para se a propiciao pelos pecados do seu povo, e fazer contnuaintercesso por esse mesmo povo.

    O Ofcio Real

    Todo o rei precisa de um reino. No caso de Cristo, dEle o Reino dos Cus, ou,o Reino de Deus. A natureza do Reino exposta de vrias maneiras. Negativamente, indicado com clareza que o reino no um reino externo e natural dos judeus, Mt8.11s; 21.43; Lc 17.21; Jo 18.36. Positivamente, aprendemos que s se pode entrar neste reino pela regenerao, Jo 3.3,5; que ele como uma semente lanada na terra,

    Mc 4.26-29, como a semente de mostarda, Mc 4.30, e como fermento, Mt 13.33. Estnos coraes das pessoas, Lc 17.21, justia, e paz, e alegria no Esprito Santo, Rm14.17, e no deste mundo, mas um reino caracterizado pela verdade, Jo 18.36s. Oscidados desse reino so descritos como humildes de esprito, mansos,misericordiosos, pacificadores, limpos de corao e como os que tem fome e sede de

    justia. Os sditos desse reino so libertados do poder das trevas (Cl 1.13), e dessamaneira esto livres para viver retamente (Rm 14.17). O reino de Cristo um reinoeterno (2Pe 1.12), mas ainda no foi consumado ou realizado (Lc 22.16; 1 Co 15.24-28). Perante o Rei Jesus, todo o joelho se dobrar, quer em lealdade voluntria ou sob

    julgamento final (Rm 14.11; Fp 2.9-11).

    Como os outros ofcios, tambm o de Rei, Cristo o exerceu antes da suaencarnao, durante o estado de humilhao, e continua a exercer no sue estado deexaltao4[4]. Cristo exerce as funes de Rei, sujeitando-nos a si mesmo,governando-nos e protegendo-nos, contendo e subjugando todos os seus e os nossos

    inimigos.Cristo exerce o ofcio de rei, chamando do mundo um povo para si, dando-lhe

    oficiais, leis e disciplinas, para visivelmente o governar; concedendo a graa salvadoraaos sus eleitos; recompensando sua obedincia e corrigindo-os em conseqncia deseus pecados. preservando-os e sustentando-os em todas as suas tentaes e

    4

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    sofrimentos. restringindo e subjugando todos os seus inimigos, e poderosamenteordenando todas as coisas para a sua prpria glria e para o bem de seu povo; etambm tomando vingana contra os que no conhecem a deus nem obedecem ao

    Evangelho

    24. Qual foi a obra suprema que Jesus realizou?

    Cristo realizou muitas obras, porm a obra suprema que ele consumou foi a de morrer pelos pecados do mundo. (Mt 1.21; Jo 1.29). Includas nessa obra expiatria figuram asua morte, ressurreio, e ascenso. No somente devia ele morrer por ns, mas

    tambm por ns. No somente devia ressuscitar por ns, mas tambm ascender parainterceder por ns diante de Deus. (Rm 8.34; 4.25; 5.10).

    25. Por que a ressurreio de Cristo importante para o Cristianismo?

    Uma vez que estabelecida a realidade desse evento, torna-se desnecessrio procurar provar os demais milagres dos Evangelhos. Ademais, o milagre com o qual a f cristest em p ou cai, isso em razo de ser o Cristianismo uma religio histrica quebaseia seus ensinos em eventos definidos que ocorreram na Palestina h mais de mil enovecentos anos. Esses eventos, so: o nascimento e o ministrio de Jesus Cristo,culminando na sua morte, sepultamento e ressurreio. Desses, a ressurreio apedra angular, pois se Cristo no tivesse ressuscitado, ento no seria o que eleprprio afirmou ser, e sua morte no seria expiatria. Se Cristo no houvesseressuscitado, ento os cristos estariam sendo enganados durante sculos ; ospregadores estariam proclamando um erro; e os fiis estariam sendo enganados por

    uma falsa esperana de salvao. Mas, graas a deus, que, em vez de ponto deinterrogao, podemos colocar o ponto de exclamao aps ter sido exposta essadoutrina: Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primcias dos quedormem!

    26. Que significado tem a ressurreio?

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    A ressurreio de Jesus a verdade central da f Crist. A Bblia diz em 1 Corntios15:14-17 E, se Cristo no foi ressuscitado, logo v a nossa pregao, e tambm v

    a vossa f. E assim somos tambm considerados como falsas testemunhas de Deusque ele ressuscitou a Cristo, ao qual, porm, no ressuscitou, se, na verdade, osmortos no so ressuscitados. Porque, se os mortos no so ressuscitados, tambmCristo no foi ressuscitado. E, se Cristo no foi ressuscitado, v a vossa f, e aindaestais nos vossos pecados.

    Que ensina a Bblia sobre a nossa ressurreio da morte? A nossa ressurreio certa

    por causa da ressurreio de Jesus. A Bblia diz em 1 Corntios 15:12-14 Ora, se seprega que Cristo foi ressucitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vs queno h ressurreio de mortos? Mas se no h ressurreio de mortos, tambm Cristono foi ressuscitado. E, se Cristo no foi ressuscitado, logo v a nossa pregao, etambm v a vossa f.

    Os nossos corpos ressuscitados sero diferentes dos corpos que temos agora e seroeternos. A Bblia diz em 1 Corntios 15:51-53 Eis aqui vos digo um mistrio: Nem todosdormiremos mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar deolhos, ao som da ltima trombeta; porque a trombeta soar, e os mortos seroressuscitados incorruptveis, e ns seremos transformados. Porque necessrio queisto que corruptvel se revista da incorruptibilidade e que isto que mortal se revistada imortalidade.

    Por causa da ressurreico de Cristo, Ele tem poder para ressuscitar relaes pessoais

    que esto destrudas e aqueles que esto mortos espiritualmente. A Bblia diz emFilipenses 3:10 Para conhec-lo, e o poder da sua ressurreio e a e a participaodos seus sofrimentos, conformando-me a ele na sua morte. Efsios 2:1, 4, 5 Ele vosvivificou, estando vs mortos nos vossos delitos e pecados, Mas Deus, sendo rico emmisericrdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando ns ainda mortos emnossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graa sois salvos).

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    27. Que significado tem a ascenso de Cristo?

    Expresso usada para significar o ato pelo qual Jesus Cristo deixou a terra e retornouem corpo ao Pai (Lc 24.50-52; At 1.6-11)

    Valor da Ascenso para Jesus. O Verbo de Deus se fez carne em Jesus de Nazar (Jo1,14). Agora, depois da ressurreio e de um perodo de aparies aos discpulos paraconfirm-los na f, "o Senhor Jesus foi elevado ao cu e sentou-se direita de Deus(evangelho). Sua misso como revelador do Pai, como Mestre da humanidade, comoRedentor de todos os homens, est concluda, mas no terminada. Est concludanEle, como cabea, mas no est terminada no seu corpo, que a Igreja. A Ascenso, de certo modo, o ponto de chegada da misso de Jesus e o ponto de partida damisso do Esprito Santo na comunidade dos crentes em Cristo.

    Com a Ascenso Jesus ingressa como Senhor no reino de seu Pai e com Ele comea areinar glorioso com justia e amor, com misericrdia e perdo, com verdade esantidade. Reina sobre os acontecimentos da histria e sobre a vida dos homens, deum modo que ns em grande parte ignoramos e s vezes nos desconcerta. Subindoaos cus levou consigo como cativos os homens que aceitam seu reinado no corao ena existncia diria (segunda leitura), abriendo assim humanidade as portas da casado Pai, isto , a vida e a felicidade de Deus (cf CIC 661).

    Sentido da Ascenso para os Apstolos. At agora os apstolos tm praticado,sobretudo, a receptividade da pessoa e da mensagem de Jesus. Com a Ascenso ecom Pentecostes tem incio para eles uma nova etapa: a transmisso do que

    receberam de seu Mestre e Senhor. Vo exercer sua atividade transmissora mediante oanncio e a pregao da Boa Nova e de modo muito especial mediante o testemunhodo Evangelho, inclusive at o herosmo do martrio. necessrio anunciar o Evangelhoe testemunh-lo at que Cristo volte. Para esta misso prepararam-se ao longo daconvivncia com Jesus; para esta misso estaro acompanhados do Esprito de Jesus,que recebero dentro de poucos dias (primeira leitura). Esta misso est marcada pela

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    esperana, sem que se possa ter certeza do tempo e do momento fixados pelo Pai parao estabelecimento definitivo do Reino por meio da segunda vinda de Cristo. A vindaimediata ou mediata no interessa tanto. O que importa a esperana na sua vinda.

    Valor da Ascenso para ns. Assim como os Apstolos, ns temos de ser os homensda esperana, qual a Ascenso de Jesus Cristo nos estimula. Esperamos antes detudo a vinda gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. E esperamos com serenidade umfuturo melhor e mais cristo, mais impregnado pelo evangelho de Jesus Cristo, maisdcil ao desgnio de Deus sobre a histria e sua ao misteriosa. A Ascenso suscitaem ns o esforo asctico para nos dispormos ao elevadora de Deus. Despertaigualmente o interesse e o trabalho pela unidade de todos os cristos e de todos oshomens, essa unidade possvel, real, porm imperfeita, que lograr seu cumprimentono cu na unio entre os homens e com Deus.

    28. Explicar como Cristo o nosso Mediador?

    Jesus como uma ponte que elimina a separao entre ns e Deus que o pecadocriou. A Bblia diz em 1 Timteo 2:5-6 Porque h um s Deus, e um s Mediador entreDeus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual se deu a si mesmo em resgate por todos, para servir de testemunho a seu tempo.

    Jesus representa-nos diante de Deus. A Bblia diz em Hebreus 7:25 Portanto, podetambm salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive semprepara interceder por eles.

    Cristo o Mediador - I Tim 2:5,6I Cor 15:3; Gl 1:4; Heb 1:3; 9:28; I Pedro 2:24; 3:18; I Joo 2:2; 3:5; 4:10

    Cristo tem outros nomes que o revelam como Mediador: Cordeiro - Joo 1:29 (Gn. 3:21; 4:4; x. 12:3-7) Sumo Sacerdote - Heb 2:17; 7:21-28; 8:1-4; 10:7-14 Mediador do Concerto da Promessa - Heb 9:15; 13:20 Fiador do Concerto - Heb 7:22

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    3. Qual era a atitude da maior parte do povo sobre Jesus durante o Seu ministrio?Mat. 26:3-5; Luc. 23:27 e 28; Joo 11:48

    4. Qual foi um dos ltimos atos de Cristo antes de Sua morte expiatria? Qual foi osignificado desse ato? Joo 13:1-17

    5. Alm de dar aos discpulos uma lio necessria sobre humildade e servio, quelio teolgica Jesus estava ensinando pelo lava-ps? Joo 13:10

    6. Jesus entrou no Getsmani com os Seus trs discpulos mais ntimos e pediu-lhesque orassem e vigiassem, para no entrarem em tentao. Que petio Ele ento fez

    ao Pai por trs vezes? O que significava o clice? Mat. 26:36-44; Mar. 14:32-42; Luc.22:39-44

    7. O que fez o sofrimento de Cristo no Getsmani ser quase insuportvel?II Cor. 5:21 (Isa. 53:10; Zac. 13:7)

    30. Quais os valores prticos da doutrina da ascenso?

    1 - O conhecimento interno do Cristo glorificado, a quem brevemente esperamos ver, um incentivo santidade (Cl 3.1-4).2 - O conhecimento da ascenso proporciona um conceito correto da igreja. A crenaem um Cristo meramente humano levaria o povo a considerar a igreja como umasociedade meramente humana, til, sim, para propsitos filantrpicos e morais, pormdestituda de poder e autoridade sobrenaturais. Por outro lado, um conhecimento doCristo glorificado resultar no reconhecimento da igreja como um organismo, umorganismo sobrenatural, cuja vida divina emana da Cabea Cristo ressuscitado.3 - O conhecimento interno do Cristo glorificado produzir uma atitudecorreta para com o mundo e as coisas do mundo. (Fp 3.20).4 - A f no Cristo glorificado inspirar um profundo sentimento de responsabilidadepessoal. A crena no Cristo glorificado leva consigo o conhecimento de que naquele diateremos que prestar contas a ele mesmo. (Rm 14.7-9; 2 Co 5.9,10).

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    http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#mat26_3_5http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#luc23_27_28http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#jo11_48http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#jo13_1_17http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#jo13_10http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#mat26_36_44http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#mar14_32_42http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#mar14_32_42http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#luc22_39_44http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#luc22_39_44http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#2co5_21http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#isa53_10http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#zac13_7http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#mat26_3_5http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#luc23_27_28http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#jo11_48http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#jo13_1_17http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#jo13_10http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#mat26_36_44http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#mar14_32_42http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#luc22_39_44http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#luc22_39_44http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#2co5_21http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#isa53_10http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2005/vlicj612005.html#zac13_7
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    5 - Junto f no Cristo glorificado temosa bendita e alegre esperana de seu regresso. "se eu for, e vos preparar lugar, vireioutra vez" (Jo 14.3).

    No final de seu ministrio terreno, Cristo foi elevado aos cus. Lucas 24:51, Atos 1:9-11. Seu corpo estava visvel para queles que foram testemunhas oculares enquantoascendia aos cus cumprindo sua promessa de Joo 14:2-3. Ele disse "Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mimmesmo, para que onde eu estou, estejais vs tambm". Joo 14:2-3.

    Ele ascendeu para que pudesse receber sua recompensa, Joo 17:5, e continuar seuministrio por seu povo. O primeiro captulo de Apocalipse o testemunho de Joovindo de Cristo entronizado.

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    anos tarde demais. Devido a este factor a data de nascimento deve ser 4 ou 5 a.C.. Com relativa certezaa morte de Herodes pode ser datada no inicio da primavera de 4 a.C., e nessa altura Cristo j deveria ter algumas semanas ou meses de idade (ver Mt 2). Consequentemente, o Seu nascimento pode ser datadono final do outono de 5 a.C. ou no inverno de 5/4 a.C.Joo Baptista comeou a pregar "no dcimo quintoano do reinado de Tibrio" (Lc 3:1), um curto espao de tempo - talvez 6 meses (cf. Lc 1:24,26-31) -

    antes do baptismo de Jesus, a partir do qual o Seu ministrio pblico se iniciou. Jesus tinha entoaproximadamente "trinta anos de idade" (Lc 3:23) e pouco tempo depois foi dito que o Templo tinha sido"edificado em quarenta e seis anos" (Jo 2:20). Falhas no conhecimento presente tornam a coordenaoprecisa destas datas juntamente com a era Crist difcil se no mesmo impossvel, sendo apenaspossvel sugerir uma data aproximada para o incio do ministrio pblico de Cristo. Tendo em conta todosestes factores, o outono de A.D. 27 parece ser a data que mais est em consonncia com estes dados.Com base apenas nos registos dos evangelhos sinpticos (Mateus, Marcos, e Lucas) pode-se concluir que o ministrio de Jesus continuou por pouco mais de um ano, devido ao relato de eventos de apenas 2Pscoas. Joo, no entanto, menciona 3 Pscoas ( Jo 2:13,23; Jo 6:4; Jo 13:1) e uma no especificada"festa dos judeus" (Jo 5:1). O aprisionamento de Joo Baptista, ligado a eventos relacionados doministrio de Cristo, ajudam a determinar que esta festa desconhecida era provavelmente tambm umaPscoa. Quatro Pscoas tornariam a durao do ministrio de Cristo em aproximadamente 3 anos emeio.

    VIDA E MINISTRIO PBLICO

    1 - Da Infncia Vida Adulta.

    Jesus nasceu em Belm, cidade de David, a fim de que fosse identificado mais facilmente como o filhode David, e assim o Messias das profecias do Velho Testamento (Lc 2:1-7; cf. Mq 5:2). Foi circuncidadono 8 dia (Lc 2:21), sendo a circunciso um sinal do concerto e um voto de obedincia aos seusrequisitos. Jesus nasceu "debaixo da lei" de Moiss e submetido sua jurisdio (Gl 4:4). Mais tardeJos e Maria levaram Jesus ao Templo para a cerimnia da dedicao do primognito (Lc 2:22-38, 39;conformeLv 12:1-4). Desde os tempos antigos este ritual era seguido pelos hebreus em reconhecimentoda promessa de Deus de dar o Seu primognito para salvar o povo perdido. No caso de Jesus era umreconhecimento do acto de Deus em dar o Seu Filho ao mundo, e da dedicao do Filho obra que vinhacumprir. Depois da visita dos magos (Mt 2:1-12), pelos quais Deus chamou ateno dos lideres danao judaica para o nascimento do seu filho, Jos e Mariabrevemente se refugiaram no Egiptoa fim deescapar fria de Herodes (Mt 2:13-18). Ao voltar Palestina, eles foram divinamente instrudos afixarem-se na Galileia ao invs da Judeia, provavelmente a fim de evitar o estado de anarquia queprevalecia na Judeia durante o reinado turbulento deArquelau(Mt 2:19-23; Lc 2:39, 40). Com a idade de12 anos um rapaz judeu deixava de ser considerado uma criana e passava a ser um jovem. Como um"filho da lei" ele tornava-se pessoalmente responsvel em cumprir os requisitos da religio judaica, eesperava-se que participasse nos seus servios sagrados e festas. De acordo com esta tradio, com aidade de 12 anos Jesus assistiu Sua primeira Pscoa, onde pela primeira vez deu evidncias de umacompreenso da Sua prpria relao especial como Pai e da misso da Sua vida ( Lc 2:41-50).

    2 - Incio do Ministrio Pblico

    O baptismo de Jesus e uno do Esprito Santo, possivelmente na altura da Festa dos Tabernculos nooutono de A.D. 27, foi para Ele um acto de consagrao ao trabalho de toda a Sua vida e que marcou oinicio do Seu ministrio (Mt 3:13-17; cf.At 10:38). O Pai publicamente declarou Jesus como o Seu nicoFilho (Mt 3:17), e Joo Baptista reconheceu o sinal que lhe tinha sido dado para identificar o Cordeiro deDeus (Jo 1:31-34). Aps o Seu baptismo Jesus retirou-se para o deserto a fim de meditar na Sua misso.A o tentador O pressionou com tentaes concebidas para apelar aos sentidos, ao orgulho, e ao Seuprprio sentido de misso. Antes de poder ensinar os homens Ele prprio tinha de vencer o tentador (Mt4:1-11; cf. Hb 2:18). Mais tarde Jesus voltou ao Jordo onde Joo Baptista estava a pregar ( Jo 1:28-34),e pouco tempo depois reuniu sua volta um pequeno grupo de seguidores - Joo, Andr, Simo, FilipeeNatanael (Jo 1:35-51). O seu primeiro milagre , emCan da Galileia (Jo 2:1-11), fortaleceu a sua f n'Elecomo o Messias e deu-lhes uma oportunidade de testificar da sua nova f a outros.

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    Ministrio na Judeia

    Na purificao do Templo na altura da Pscoa na primavera seguinte, uns 6 meses depois do Seubaptismo, Jesus publicamente anunciou a Sua misso de limpar os coraes dos homens da corrupodo pecado (Jo 2:13-17). Desafiado pelas autoridades do Templo devido a este acto, Ele apontousecretamente para a Sua morte na cruz como o meio pelo qual se propunha a purificar o Templo do seucor