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CRISTOLOGIA Teologia Pastoral

Introdução 1 cristologia

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CRISTOLOGIA Teologia Pastoral

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• Falar de Jesus não é fácil porque Ele não é fácil, ou seja, ele é uma daquelas figuras que transcendem qualquer cultura e qualquer tipo de institucionalização acerca de sua pessoa. É inabarcável. Pois nenhuma forma de falar sobre Ele seja teologicamente – entendido como o discurso racional sobre Deus e sua relações com os homens - seja espiritualmente, seja liturgicamente, seja sociologicamente analisando os efeitos produzidos por Jesus e por seus seguidores, seja historicamente é incapaz de exaurir todo o conteúdo de suas mensagens e do seu significado.

• Ele, enquanto Deus encarnado, humanado - para usar uma expressão de Santo Anselmo – é a maior “obra de arte de Deus” e, como tal, exerce uma atração absoluta e permanente e uma rejeição absoluta e permanente nos homens.

• A ideia que fica depois de tantas investigações sobre Jesus ao longo desses séculos que nos separa dele é aquela segundo a qual até o final dos tempos a imaginação dos homens sempre procurará captar algo mais do esplendor e brilho desse mistério insondável e apaixonante. Jesus, o Cristo.

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Quem é, Jesus Cristo?

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Filho de Deus?

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Filho de Maria e José?

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Bom Pastor?

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Misericordioso?

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Revolucionário?

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Um profeta?

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Salvador do mundo?

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Rei do universo?

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Libertador?

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Falar de Jesus“ O povo católico vem sofrendo uma “fome crônica” do

Evangelho.[…] Mal alimentado com o leite ralo de uma evangelizacão frequentemente superficial e fragmentaria, o povo católico encontra-se subnutrido, também em relação ao alimento da palavra de Deus. Ainda hoje, apesar da renovação em andamento, são bastante frequentes as catequeses e pregações com orientação cristológica inadequada. Sem duvida, fala-se na pessoa de Jesus Cristo e os dogmas cristológicos são ensinados. Mas, infelizmente, apresenta-se um Cristo distante, perdido num emaranhado de palavras e de ideias incompreensíveis para imensa maioria dos nossos católicos” (RUBIO,p.06)

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Cristologia Cristologia deriva-se da juncão de duas palavras

gregas: Chisthos + Logia

Chisthos: Messias, Cristo Logia: Estudo

Cristologia, portanto, é o estudo crítico, metódico e sistemático da pessoa e obra de Jesus Cristo.

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• Estudo a respeito de Jesus em quem vemos Deus.

• Jesus não aponta o caminho. Ele e o próprio caminho.

• Em Jesus Cristo descobrimos Deus.• Jesus Cristo e sinal de comunhão com Deus.• Jesus Cristo não esgota Deus. Deus e muito

mais que Jesus .• Deus se revela no ser humano Jesus, mas ele

não esgota o mistério Divino.• Jesus jamais apresentou a si mesmo como Deus.• Jesus Cristo e o ser humano pleno.• O Deus de Jesus e Javé --- ABBA .

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•O caminho e cristocentrico ---- Jesus Cristo e o centro.

•Em Jesus Cristo o ser humano descobre que e chamado a transcender-se, a divinizar-se ----- Quanto mais humano, mais divino.

•No decorrer da historia existiram varias cristologias, cada uma buscando responder quem e Jesus a partir de sua realidade de fe.

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Jesus, pre-pascal• Jesus histórico: aproximaçao da realidade em que

viveu Jesus de Nazare.• Nasce em um contexto judaico.• Jesus não tinha consciência que era o Messias. • Conhece os dramas de seu tempo.• Aproxima-se do Batista.• Assume a missão.• Forma discípulos e discípulas.• Contesta as estruturas políticas, religiosas e

econômicas.• Acolhe, escuta e cura.• Anuncia o Rino de Deus.• E preso, julgado e condenado a morte de cruz.• Os discípulos desaparecem.

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Jesus, pós-pascal• Jesus Cristo da fe/ Cristo da fe: Jesus historico visto

atraves da fe da comunidade.• A ressurreição.• Experiencia do Ressuscitado.• Anuncio do ressuscitado – Querigma.• Pentecoste- Missao dos discipulos e discipulas . • Memoria oral da vida, morte e ressurreicao de

Jesus Cristo.• Fatos da vida de Jesus escritos / fragmentos da

vida de Jesus.• As comunidades vao unindos os realatos da vida,

morte e ressureicao de Jesus.• As comunidades eleboram a imagem de Jesus

Cristo.

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Valorização unilateral - Cristo da fé• Celebraçao liturgica desvinculada do seguimento

do caminho percorrido por Jesus.• Exaltaçao religiosa, deixando de lado o caminho

do serviço e anuncio do Crucificado.• Cristo afastado da vida cotidiana do cristao.• Cristo e visto como algo sublime, abstrato e

perdido na distancia.• Espiritualismo desencarnado.• Supervalorização do poder de Cristo.• Cristo glorificado.

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Valorização unilateral/ Jesus historico•Reduzir Jesus a um simples revolucionário.•Jesus um sábio.•O Jesus servidor passa a ser somente o

critério de fe crista.•Esquece que o anuncio do Ressuscitado

tem algo de novo em relação ao Jesus terreno.

•Jesus terreno separado do Cristo ressuscitado.

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Jesus de Nazaré / Cristo da fe•Estas duas etapas da vida de Jesus nao

podem ser entendidas separadamente. Ambas partem da fe na ressureiçao.

•“ A morte-ressurreicão une inseparavelmente as duas orientações cristologicas” (Rubio,p.18).

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Jesus terreno e Cristo da fé• “Jesus terreno e o Cristo glorificado, se tratam

de um mesmo e único sujeito. Não podemos separar um do outro. E, conforme a fe professada pela Igreja no Novo Testamento, aceitamos o único Senhor Jesus Cristo vivendo duas etapas, dois modos de existência distintos: a etapa de serviço e a etapa de glorificaçao […]

• No homem Jesus de Nazare, em sua etapa de serviço, e nesse mesmo homem glorificado pela ressurreiçao, encontramos a revelaçao plena de Deus. A fe crista confessa a encarnaçao real de Deus no homem Jesus de Nazare” (Rubio,p.21).