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Prof. Leonardo Antunes Trindade Curso de Odontologia Disciplina: Cirurgia I AVALIAÇÃO PRÉ- OPERATÓRIA

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Prof. Leonardo Antunes Trindade

Curso de Odontologia Disciplina: Cirurgia I

AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

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QUAL A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATORIA?

• A avaliação pré-operatória tem como objetivo otimizar a condição clínica do paciente

• A avaliação pré-operatória é de fundamental importância para a prevenção de intercorrências transoperatórias e de complicações pós-operatórias

• Para que toda prática odontológica ocorra de forma segura e previsível, são necessários uma equipe profissional bem preparada, um diagnóstico correto e um plano de tratamento detalhado, baseado nas condições sistêmicas, locais e psicológicas do paciente

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Avaliação pré-operatória

Exame Clínico

• O objetivo do exame clínico é a colheita de dados que constituirão a base do diagnóstico.

• Para um bom exame clínico exige-se: apuro dos sentidos, capacidade de observação, bom senso, critério e discernimento, além do conhecimento básico sobre a doença

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Avaliação pré-operatória

QUAL A DIFERENÇA ENTRE SINAL E SINTOMA?

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Avaliação pré-operatória

• Sinal

– Vem do latim “signalis”, que significa manifestação, indício ou vestígio.

– Os sinais são manifestações clínicas visíveis e perceptíveis pelo profissional, através de seus sentidos naturais.

– Exs.: Mobilidade dental, tumefação na face (abcesso, tumor), úlceras na mucosa bucal (aftas), mal hálito

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Avaliação pré-operatória

• Sintoma

– Origina-se do grego “sympitien”, que significa acontecer.

– São manifestações subjetivas percebidas pelo paciente e relatadas ao profissional.

– Ex.: Dor, náusea, cansaço, prurido

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Avaliação pré-operatória

• Sintomatologia

– Representa um conjunto de sinais e sintomas presentes em uma determinada doença

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Avaliação pré-operatória

• O Exame clínico divide-se em:

– ANAMNESE

– EXAME FÍSICO

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QUAL A IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE?

ANAMNESE

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Avaliação pré-operatória

• O termo anamnese vem do grego “anamnésis”, que significa recordação, reminiscência.

• Indica tudo o que se refere à manifestação dos SINTOMAS da doença, desde suas manifestações prodrômicas (do início da doença) até o momento do exame.

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Avaliação pré-operatória

• Conduta do profissional durante a anamnese

– Diálogo franco com o paciente;

– Disposição para ouvir, deixando o paciente falar a vontade, interrompendo-o mínimo possível;

– Demonstrar interesse não só pelos problemas do paciente, mas por ele, como pessoa;

– Possuir conhecimento científico, controle emocional, dignidade, bondade, boas maneiras, a fim de obter um relato completo e poder chegar a um diagnóstico.

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Avaliação pré-operatória

• Basicamente são duas as técnicas utilizadas na anamnese:

– Técnica do interrogatório cruzado.

• O examinador conduz as perguntas: sente dor? onde? há quanto tempo?

– Técnica de escuta.

• O paciente tem a capacidade de relatar com as próprias palavras suas preocupações pessoais

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Avaliação pré-operatória • Questionário

– Nome

– Endereço

– Telefone (fixo e celular)

– Gênero

– Data de nascimento

– Profissão

– Cor

– Estado Civil

– Idade

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Avaliação pré-operatória MOTIVO DA CONSULTA / QUEIXA PRINCIPAL

• Motivo que levou o paciente à consulta

• Pode ser da evolução não satisfatória de algum tratamento realizado, que leva o paciente a procurar outro profissional ou, ainda, uma simples consulta de rotina sem sintomatologia presente.

• O relato da queixa deve ser registrado com as próprias palavras do paciente

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Avaliação pré-operatória HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL

• Resulta no histórico completo e detalhado da queixa apresentada em toda sua evolução temporal e sintomatológica

– quando se iniciou a sintomatologia;

– como eram no início os sinais e/ou sintomas;

– ocorreram episódios de exacerbação ou remissão do quadro clínico;

– algum fato que possa estar ligado ao aparecimento da doença;

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Consiste na pesquisa dos sinais da doença, que aliada à história dos sintomas obtida na anamnese, completam os elementos necessários ao diagnóstico.

O CD deve utilizar seus próprios sentidos. As principais manobras são: inspeção, palpação, percussão e ascultação.

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INSPEÇÃO GERAL: Expressão fisionômica (cor, tamanho, desenvolvimento dos ossos, expressão dos olhos).

INSPEÇÃO LOCAL: Dirigida especialmente à cabeça e pescoço (ossos maxilares, ATM, glândulas salivares)

INSPEÇÃO INTRABUCAL: lábios, mucosa jugal, língua, assoalho de boca, palato, dentes, periodonto, etc.

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Seqüência do exame intra-bucal Lábios

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Seqüência do exame intra-bucal

Mucosa

jugal

Fundo de

sulco

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Seqüência do exame intra-bucal

Rebordo

alveolar

Palato

duro

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Seqüência do exame intra-bucal

Língua

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Seqüência do exame intra-bucal

Assoalho bucal

Palato mole Dentes e gengiva

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Conduta que mostra ao paciente que as mínimas precauções estão sendo tomadas para sua segurança, valorizando a relação de confiança no profissional. - Pulso arterial - Frequência respiratória - Pressão sanguínea arterial

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O pulso arterial pode ser avaliado por qualquer artéria acessível. Comuns: carótida, radial (ventre do pulso) e braquial (linha mediana da fossa antecubital). Deve ser avaliado três indicadores: qualidade, ritmo e frequência.

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TÉCNICA

1) Paciente e profissional em posição confortável.

2) Colocar as extremidades (polpa) dos dedos médio e indicador sobre o local, pressionando o suficiente para sentir a pulsação.

3) Avaliar a qualidade do pulso, se é forte ou fraco.

4) Avaliar o ritmo da pulsação (regular ou irregular). Pulso arrítmico pode revelar alguma doença do coração.

5) Contar o número de batimentos por 1 minuto.

6) Comparar com os valores normais.

Frequência cardíaca normal: 60 a 110 batimentos por minuto.

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TÉCNICA

1) Após avaliação do pulso arterial, manter os dedos sobre a artéria carotídea.

2) Contar o número de movimentos respiratórios, dado pelo movimento do tórax a cada incursão diafragmática.

3) Após 1 minuto, anotar o número de movimentos respiratórios.

4) Comparar com os valores normais.

Frequência cardíaca normal: 16 a 18 mpm – HOMENS

18 a 20 mpm – MULHERES

20 a 25 mpm – CRIANÇAS

*mpm = movimentos por minuto

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A PA é a força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais, determinada pela quantidade de sangue bombeado pelo coração (PAS ou máxima) e pela resistência ao fluxo sanguíneo (PAD ou mínima). CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS:

1) Manter o paciente em repouso por 5 a 10 minutos.

2) Certifique-se de que não está com a bexiga cheia, não praticou exercício físico, não ingeriu café ou chá, bebidas alcoólicas ou fumou até 30 minutos antes da avaliação.

3) Explicar o procedimento que irá ser feito, para evitar hipertensão do “jaleco branco”.

4) Não falar durante o procedimento.

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TÉCNICA

1) Localizar a artéria braquial por palpação.

2) Colocar o manguito firmemente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital.

3) Coloque o estetoscópio nos ouvidos, com curvatura voltada para frente.

4) Posicione a campânula do estetoscópio delicadamente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital.

5) Inflar o manguito rapidamente, de 10 em 10 mm Hg.

6) Fazer deflação, com velocidade constante.

7) Determinar a PAS (máxima) no momento de aparecimento do primeiro som.

8) Determinar a PAD (mínima) no momento de desaparecimento do som.

9) Registrar os valores.

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Interpretação Clínica