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1 Região Centro-Oeste

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Plrenópolis, ARGENTINA - - - - -1--. PR - .-:-:•.,l ~ -·-~- i GO. Adaptado de: Atlas geogrjfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.

A Região Centro-Oeste está localizada no centro do território brasileiro. Seus limites confrontam-se com

\ todas as demais regiões brasileiras, além de manter divisa com o Paraguai e a Bolívia. O território do Centro­-Oeste é dividido politicamente entre os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal. O maior estado da região é Mato Grosso, com uma área de 903.357,908 km2

; Mato Grosso do Sul ocupa uma área de 357.124,962 km2

; Goiás tem 340.086,698 km2 de área; e a me­nor unidade da Federação, o Distrito Federal, tem uma área de apenas 5.801,937 km2

A Região Centro-Oeste apresenta importantes eleva­ções em seu relevo. Destacam-se os planaltos e as chapa­das da Bacia do Paraná, o Planalto e a Chapada dos Pareeis e, ainda, os planaltos residuais sul-amazônicos.

Os planaltos e as chapadas da Bacia do Paraná são cons­tituídos por terrenos sedimentares e vulcânicos. Os terre­nos sedimentares têm sua origem relacionada à presença do mar interior, denominado mar devoniano. Nas bordas norte e noroeste, aparecem estruturas denominadas cha­padas, como a Chapada do Taquari e a Chapada dos Gui­marães, em Mato Grosso.

O relevo do Centro-Oeste apresenta os planaltos re­siduais sul-amazônicos, compostos por formações gra­níticas que remontam à gênese da Terra ou ao Período Pré-Cambriano (conforme a nomenclatura da geologia convencional). Sobre essas formações, podem ser encon­tradas formações sedimentares muito antigas, como as da Chapada do Cachimbo, localizada na porção centro-norte do estado de Mato Grosso. Ainda constituem essa forma­ção as serras dos Caiabis e Apiacás, a Chapada de Darda­nelos e as serras Moreru, Tapirapé e Jurunas, com altitudes médias de 400 a 600 metros.

Na formação planáltica dessa região, merecem desta­que os planaltos e as serras de Goiás-Minas, pertencentes à faixa de dobramentos do cinturão de Brasília. Sobre essa es­trutura, surgem a Chapada Cristalina, de Brasflia, e a Chapa­da dos Veadeiros, ambas com extensos topos aplainados.

Confrontando-se ao sul e ao norte com a Planície do Pan­tanal Mato-Grossense, estão as serras residuais do Alto Para­guai, formadas por dobramentos Pré-Cambrianos. Compõem esse cenário a Serra da Bodoquena e a Província Serrana (constituída por rochas sedimentares, calcários e dolomltos). As formações calcárias também estão presentes na Serra da Bodoquena, onde ~ão comuns as formações de tufas calcárias, de grutas e de cavernas de muita beleza, como a Gruta do Lago Azul, a 15 quilômetros da cidade de Bonito (MS).

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A Plan(clt do Rio Guaporé se forma a partir da Junção de duas depressões que se encontram em bacias hidrográ­ficas diferentes: a Depressão do Médio e Alto Guaporé (Bacia Amazônica) e a Depressão do Alto Paraguai (Bacia do Rio da Prata). Essa planície abrange parte das terras da Bolívia e, ao sul, une-se às terras da Planície do Pantanal. A Planície do Rio Guaporé tem terrenos bastante aplai­nados, com altitudes que variam em tor­no de 220 metros. / Qº,$ O.E ~ ', l• L.. Chapada da L_l Contagem

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\;do Pantanal 1i.f e.:,

A Planície do Pantanal Sul-Mato­-Grossense compõe um relevo que ainda está em formação. Materiais que provêm do processo erosivo de regiões mais elevadas vão sendo depositados durante as inundações que ocorrem anualmente. Com altitudes que variam entre 100 e 150 metros, abrange terras brasileiras, paraguaias e bolivianas. A área total dessa unidade do relevo é de 496.000 km2

• Desses, 396.800 km2 se encontram em território brasileiro, mais especificamente, em Mato Grosso do Sul.

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2. HIDROGRAFIA Adaptado de: Atlas geogr,ftco escolar. 7. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.

No relevo da Região Centro-Oeste, ocorrem também as depressões: Marginal Sul-amazônica; do Araguaia; do Alto Paraguai-Guaporé e Cuiabana. As depressões dessa re­gião foram formadas por processos erosivos ocorridos nas bordas das bacias sedimentares. A Depressão Cuiabana, localizada entre a Bacia do Paraná e as serras residuais do Alto Paraguai, tem um relevo levemente abaulado, com al­titudes próximas a 400 metros nas imediações do Pantanal. A Depressão do Alto Paraguai-Guaporé está localizada en­tre as bacias dos rios Guaporé e Jauru, coberta por sedi­mentos arenosos finos. Ao sul do Pantanal Mato-Grossense, encontra-se a Bacia Hidrográfica do Rio Miranda. Acompa­nhando o vale desse rio, está a depressão de mesmo nome, com um relevo aplainado, cujas altitudes variam de 200 a SOO metros.

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Rio Guaporé passando por ~:,i~~•.,,.;p.~:;.*" º Pontes e Lacerda, MT. Área alagada no Pantanal, MT.

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A Região Centro-Oeste é uma gran­de dispersara dos recursos hídricos brasileiros. Ali nascem importantes rios que compõem as bacias dos rios Paraguai, Amazonas, Tocantins e Paraná. Ainda que de forma remo­ta, a região também participa da formação da Bacia do Rio São Francisco. O relevo dessa parte do país tem extrema importância, pois as maiores elevações se tornam divisoras de águas, distribuindo as redes de drenagem.

O Planalto Goiano (ao sul de Goiás) e o Planalto Sedimentar do Paraná são as divisas das bacias Platina e do Tocantins. Essas elevações em Mato Grosso se caracterizam pela presença do Planalto dos Alcantilados e da Serra Azul, um prolongamen­to da Chapada dos Guimarães onde surgem vários corpos d'água que deságuam nos rios Araguaia, Xingu, Tapajós e Pa­raguai. Outro importante divisor de águas é o prolongamento do Planalto Goiano, que se desloca no sentido norte e divide as águas das bacias dos rios São Francisco e Tocantins.

A Bacia do Rio Paraguai é a maior da região. Esse rio nas­ce na Chapada dos Pareeis, uma Importante formação do relevo do estado de Mato Grosso que divide as nascentes de rios das bacias Amazônica e do Paraguai. O Rio Paraguai tem extensão total de 2.621 km, desde as nascentes até a foz, no Rio Paraná, sendo 1.693 km exclusivamente em ter­ritório brasileiro. A extensão total da hidrovia é de 1.323 km entre a foz do Rio Apa e a cidade de Cáceres. No Rio Pa­raguai, desenvolve-se a navegação internacional, uma vez que ele serve de limite entre o Paraguai, a Bolívia e o Brasil.

Outro destaque da Região Centro-Oeste é a Bacia do Rio Paraná. Em conjunto com os rios Paraguai e Uruguai, ela , compõe a Bacia Platina.

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A Floresta Amazónica ocupa o extremo norte do estado de Mato Grosso, cerca de um terço do Centro-Oeste. O Cer­rado é o segundo maior biorna brasileiro em extensão. No Centro-Oeste, o Cerrado é de fundamental importancia à biodiversidade e à manutenção dos níveis dos rios e dos aquíferos, pois funciona como uma esponja, absorvendo as águas das chuvas. Pesquisas realizadas por universidades, pela Embrapa e por empresas dos ramos de fármacos e cosméti­cos revelaram outro aspecto de relevancla do Cerrado: o valor nutricional de seus frutos e os princípios ativos que podem ser extraídos de plantas para a produção de medicamentos e dos chamados '·• . ' fitocosméticos. • •

O Cerrado ocupa regiões de so- l~~-los profundos, lixiviados, pobres em '· · matéria orgânica e ácidos, por causa das altas concentrações de alumínio. ~~ O clima é o tropical típico, com uma ~ estação de seca, associada ao outo- Pantanal. no e ao inverno, e outra chuvosa, as­sociada à primavera e ao verão.

A vegetação do Cerrado apresenta multas variações, ocasionadas em virtude da densidade das árvores que ocupam o espaço. Essas variações compreendem os Campos Limpos, os Campos Sujos, o Cer­rado Típico, o Cerradão, a Mata de Gale­ria e as Veredas. Os Campos Limpos são compostos por vegetação gramínea. Os Campos Sujos têm, aproximadamente, 15% de arbustos e árvores concentrados em "ilhas•. O Cerrado Tfpico apresenta árvores de pequeno e médio porte, e os espaços vagos são ocupados por vegetação gramínea. O Cerradão é for­mado por árvores médias e altas e vegetação herbácea e arbustiva. Acompanhando os cursos da água, aparecem as Matas de Galeria, muito semelhantes à Mata Atlântica. Ao longo de brejos e áreas mais úmldas, formam-se as Vere­das (caminhos) ladeadas por palmeiras de buritis.

Os Incêndios e o avanço da fronteira agrícola represen­tam as maiores ameaças para o Cerrado.

A vegetaç/lo do Cerrado (período seco e período úmldo) é a paisagem típica da regi/lo de Plrenópolls, GO.

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TL1iuiú.

Lobo-guará.

Jacaré.

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Cervo-do-pantanal.

A ampliação da fronteira agrícola faz com que o Cerrado sofra constantemente com o desmatamento. A topografia da reglao favorece a mecanização agrícola. Os solos tiveram sua acidez corrigida com calcário (calagem). Entretanto, esse proces­so não resolve definitivamente a questão da acidez. A infiltração e o transporte do calcário, causados pela ação das chuvas, tornam a reposição periódica desse mineral obrigatória.

A topografia do Pantanal favorece a inundação de suas terras durante boa parte do ano, diversificando, assim, a ve­getação. No Pantanal, encontram-se as diversas formas de Cerrado, as Matas Fechadas (semelhantes à Mata Atlântica) e a Caatinga. São espécies vegetais típicas do Pantanal: o jatobá, o angico, a aroeira e o cambará; além de diversas espécies de plantas aquáticas.

A flora e a fauna dessa região são ricas. Foram catalo­gadas 263 espécies de peixes, 661 espécies de aves, 132 es­pécies de mamíferos e 179 espécies de répteis. Os animais típicos do Pantanal são: lobo-guará, jacaré, garça, tu iuiú, lontra e cervo-do-pantanal.

Por causa da sua importância, a Unesco classificou, em novembro de 2000, o Pantanal como Reserva da Biosfera.

A vocação econômica natural do Pantanal é a criação de gado bovino de regime extensivo. As boiadas são trans­portadas para as regiões mais altas quando ocorrem as maiores cheias, que inundam parte dessa planície.

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A partir ?ª década de 1960, com a mudança da capital fed~ral do Rio de Janeiro para Brasília e a construção da Ro­dovia Belém-Brasília, acelerou-se o crescimento horizontal da população. Migrantes do Nordeste, do Sudeste e, em me­nor proporção, de outras partes do país se deslocaram para o Planalto Central em busca de oportunidades. O aumento no número de habitantes em Brasília resultou no surgimento das cidades-satélites (entorno da cidade), numa tentativa de distribuir o excesso populacional e amenizar o problema.

Avenida Castanheiras, Aguas Claras, DF.

Na década de 1970, a região alcançou o maior índice de crescimento demográfico do país, caracterizado pela distri­buição irregular da população: enquanto os centros urbanos recebiam excessivo número de habitantes, áreas isoladas se caracterizavam como imensos vazios demográficos.

Durante as décadas de 1970 e 1980, houve um fluxo migra­tório sulista. Paranaenses, catarinenses e gaúchos deslocaram­-se principalmente para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ocuparam grandes propriedades ricas em madeiras nobres, cujas áreas foram transformadas em pastagens após a derru­bada das árvores.

A economia regional, voltada ao agronegócio e às gran­des propriedades, impeliu para as cidades os trabalhadores rurais que perderam o trabalho por causa da mecanização ou venderam sua pequena propriedade por falta de incentivos e condições econômicas para mantê-la. O êxodo rural, somado ao elevado contingente migratório, resultou na aglomeração populacional nos centros urbanos e no surgimento de novas cidades sem os devidos investimentos em infraestrutura.

IJ. O TERRITÓRIO EM Df-BAn

A atual organização da Região Centro-Oeste passou por várias modificações territoriais.

O estado de Mato Grosso do Sul teve seu território am­pliado após a Guerra do Paraguai (1864-1870). Nessa época, ele integrava o estado de Mato Grosso. Em 1977, o presi­dente Ernesto Geisel assinou o desmembramento político, efetivado em 1979, que originou Mato Grosso do Sul.

Os estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul fazem fronteira com a Bolívia e com o Paraguai. Semelhan­temente às demais regiões que têm frontei ta ioternacionat o Centro-Oeste enfrenta problemas relacionados-com o controle do tráfico de armas, drogas e outras mercadorias contrabandeadas.

Área limítrofe entre Pedro Juan Caballero (Paraguai) e Ponta Porã (Brasil).

O atual estado do Tocantins, na Região Norte, integrou, até 1988, o território de Goiás. As ideias separatistas surgi­ram ainda no fim do século XIX; no entanto, apenas com a promulgação da Constituição de 198,8 foi concretizada a fragmentação do norte de Goiás.

7. ECONOMIA

Com base no setor primário, a economia do Centro­-Oeste se caracteriza pela elevada concentração de terras com baixa densidade demográfica. Os três estados que compõem essa grande região são referência quando se trata do agronegócio brasileiro. O setor industrial da região vem

crescendo significativamente nos últimos anos. __ ·ou_ .ADRO DEr.iíóGRÃF!Co e TERRITORIAL ~-REGIÃá c·eNTRo-oesre j] O turismo ecológico dos três estados atrai visi­

tantes brasileiros e estrangeiros. Entre os atrativos turísticos, destacam-se o Pantanal, Bonito (MS) e as

Estado População Ãrea(km2)

(hab.)

Mato Grosso do 2.449.024 357.145,532 Sul - MS

Mato Grosso - MT 3.035.122 903,366,192

Golás-GO 6.003.788 340.111 ,783

Distrito Federal - DF 2.570.160 5.779,999

Total da Regllo 14,058.094 1 .606.403,506 eentro-<>este

Crw-lZ J

Densidade demogrjfica (hab./km2

)

6,86

3,36

17,65

Total de municípios

79

141

246

chapadas. O turismo histórico e cultural é mais ex-•plorado no estado de Goiás, onde se localizam cida­des centenárias como Abadlânia, Cidade de Goiás, Cocalzinho, Corumbá, Jaraguá e Pirenópolis. No Dis­trito Federal, o~ turistas se encantam com a cidade de Brasília por causa de seu conjunto arquitetônico.

444•07 7.1, Extrativismo

8,75 467

No extremo norte, dominado pela Floresta Fonte: IBGE, 2010. Amazônica, a atividade das madeireiras é uma das

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maiores fontes de renda. A exploração de determinadas es­

pécies, como a castanheira, é proibida por lei; entretanto,

outras espécies nobres, como a imbuia, o cedro e o mogno,

são Industrialmente comercializadas em todo o país. O lá­

tex, extraído da seringueira, também contribui para a renda

dos trabalhadores locais.

Seringueira.

A caça predatória é uma atividade intensa na Planície

do Pantanal. Praticada, geralmente, de forma ilegal, pro­

voca desequilíbrio ecológico. Os principais alvos são as

aves, usadas para a comercialização de plumas; o jacaré,

para a indústria de calçados e bolsas; e as lontras e ari­

ranhas, para o comércio internacional de peles voltado à

indústria da moda. No Maciço de Urucum, são extraídos ferro e manga­

nês, materiais utilizados na indústria siderúrgica regional

e exportados para países do Mercosul e para os Estados

Unidos, A exploração mineral produz rejeitos que são de­

positados em lagoas de decantação. Essas lagoas têm tra­

zido preocupação para ambientalistas e para os habitantes

da região, pois, caso não sejam devidamente monitoradas,

pod~m causar danos irreversíveis ao ecossistema local.

Entre os minerais preciosos, o ouro e o diamante são os

mais procurados. Os garimpes, localizados principalmente

em Mato Grosso, atraem -trabalhadores de vários estados

o

brasileiros. Nessas áreas, conflitos pelo controle da produ­

ção são comuns, especialmente, em territórios indígenas.

Em Goiás, a extração de níquel, ouro, fosfato, amianto,

nióbio, calcário agrícola, titãnio, urãnio, tório, estrôncio, cris­

tal de rocha e terras raras complementa a economia local.

7.2.. rop cu · ri

Região tradicional n_a criação de gado de.corte no sis­

tema extensivo, o Centro-Oeste intensificou, nas últimas

décadas, o cultivo de cereais nas chamadas fronteiras agrí­

colas. No entanto, a pecuária ainda é predominante - a re­

gião conta com o maior rebanho bovino do país.

A partir da década de 1970, Mato Grosso recebeu in­

centivos fiscais que atraíram o interesse de grandes proje­

tos para a expansão da agropecuária. Empresas nacionais

e Internacionais investiram na modernização agrícola: uso

intensivo de agrotóxicos, maquinaria e, mais recentemen­

te, sementes transgénicas (modificadas geneticamente).

Na pecuária, a especialização em técnicas de inseminação

artificial, seleção e melhoramento genético dos animais é

cada vez mais acentuada. O estado de Mato Grosso possui

o maior rebanho bovino do Brasil. O agronegócio aumentou a produtividade e incluiu

esse estado entre os grandes produtores do setor primário.

Soja, milho, algodão, arroz, feijão, cana-de-açúcar e bana­

na compõem a lista dos principais produtos cultivados em

Mato Grosso. Além disso, ele é o segundo maior produtor

de borracha natural e de pescados de água doce d9 país.

Máquina colhendo soja.

A elevada concentração de terras mecanizadas restrin­

ge o crescimento do emprego na área rural, impelindo as

populações campesinas para as áreas urbanas. A cidade de

Rondonópolis destaca-se como o maior polo agroindus­

trial do estado de Mato Grosso. A expansão do cultivo da soja em Mato Grosso do Sul

intensificou-se na última década, mas a produção agrícola

abrange espécies variadas. Além da soja, com uma produção

anual de 7,5 milhões de toneladas, o ~stado também produz

arroz, milho, algodão, mandioca, feijão, cana-de-açúcar, café,

trigo e amendoim. O município de Dourados bem como

o seu entorno destacam-se como o maior produtor do setor

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Page 7: 1 ?,' Região Centro-Oeste · A Região Centro-Oeste está localizada no centro do território brasileiro. Seus limites confrontam-se com \ todas as demais regiões brasileiras, além

As ferrovias, em geral, transportam apenas mercadorias, principalmente, minérios. Assim como em todo o país, a região tem uma malha ferroviária que não atende à sua necessidade. Apesar de parte da malha ser privatizada, a falta de investi­mentos em ampliação e manutenção reduziu a importância das ferrovias. Na atualidade, os trajetos de maior destaque são os que Interligam o Centro-Oeste ao Sudeste e à Bolívia.

Privilegiado pela extensa rede hidrográfica em relevo de planície, o Centro-Oeste utiliza o transporte fluvial, com destaque para o Porto de Corumbá.

A maior parte da energia hidrelétrica consumida pela região é produzida pelas usinas de Cachoeira Dourada, São Domingos, Serra da Mesa e Corumbá 1, em Goiás, e pela Usina Hidrelétrica de Jupiá, na divisa de Mato Grosso do Sul com São Paulo. A disponibilidade de energia atrai o setor industrial para a região.

Normalmente, quando nos referimos à divisão político­-administrativa do Brasil, mencionamos que o país está organizado ern 26 estados e um Distrito Federal; portanto, somam-se 27 unidades administrativas nacionais. O que diferencia o Distrito Federal das demais unidades é o fato de que não se trata de um município nem de um estado.

1 : 4. (Enem-MEC)

Texto 1

O Distrito Federal tem a autonomia de um estado, elege seu governador e a Câmara Legislativa, mas não está sub­dividido em municípios, ou seja, a figura do prefeito não existe. Os investimentos públicos em saúde, educação e infraestrutura urbana são determinados pela União.

As regiões administrativas que compõem o Distrito Fe­deral são denominadas cidades-satélites. A mais importan­te unidade administrativa é Brasília, com status de capital federal. Foi uma cidade planejada e construída em tempo recorde (três anos e dez meses), no fim da década de 1950, marcando um novo período no desenvolvimento regional e nacional.

A cidade, inaugurada com cerca de 140.000 habitantes em 1960, enfrenta a aglomeração populacional equivalen­te à dos maiores centros urbanos. Segundo a estimativa do IBGE (2016), Brasília tem uma população de 2.977.216 de ha­bitantes e uma densidade demográfica de 515,08 hab./km

2•

A população do Distrito Federal tem sido fortemente caracterizada pela migração de habitantes de todas as re­giões brasileiras desde a construção de Brasília, situação ainda mantida, embora em proporção reduzida, por causa de sua função política no cenário nacional.

Ao se emanciparem da tutela senhorial, muitos camponeses foram desligados legalmente da antiga terra. Deveriam pagar, para adquirir propriedade ou arrendamento. Por não possuírem recursos, engrossaram a camada cada vez maior de jornaleiros e trabalhadores volantes, outros, mesmo tendo propriedade sobre um pequeno lote, suplementavam sua existência com o assalariamento esporádico.

Adaptado de: MACHADO, P. P. Polltlca e colonlzaçlo no Império. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999. r,xto_ll

Com a globaliz~ção da eco~omia, ampliou-se a. hegemonia do modelo de desenvolvimento agropecuário, com seus padrões tecnológicos, caracterizando o agronegóc10. Essa nova face da agricultura capitalista também mudou a forma de controle e exploração da terra. Ampliou-se, assim, a ocupação de áreas agricultáveis, e as fronteiras agrícolas se estenderam.

Adaptado de: SADER, E.; JINKINGS, 1. Enciclopédia contemporlnea da América Latina e do carlbe. sao Paulo: Boltempo, 2006.

Os textos demonstram que, tanto na Europa do século XIX quanto no contexto latino-americano do século XXI lt a-ções tecnológicas vivenciadas no campo interferem na vida das populações locais, pois ' as ª er

a) ind~_zem os jovens ao estudo nas grandes cidades, causando o êxodo rural, uma vez que formados não reto à reg1ao de origem. , , rnam sua b) impulsi?nam as populações locais a buscar linhas de financiamento estatal com o objetivo de ampliar a · lt _ ra familiar, garantindo sua fixação no campo. agricu u c) ampl~am o protagonismo d? Estado, possibilitando a grupos econômicos ruralistas produzir e impor políticas a rícolas ampliando o controle que tinham dos mercados. g ' d) aumentam a produção e a produtividade de determinadas culturas em função da intensificação da mecaniz - do uso de agrotóxicos e cultivo de plantas transgénicas. açao,

@_')desorganizam o modo tradicional de vida, impelindo-as à busca por melhores condiço· es no espaço u b Outros P

, l - • . r ano ou em a1ses em s tuaçoes muitas vezes precárias.

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