71
1 Renato Luiz Sbalqueiro Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná 03/2010 03/2010

1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

11

Renato Luiz SbalqueiroRenato Luiz SbalqueiroDepartamento de TocoginecologiaDepartamento de Tocoginecologia

Universidade Federal do ParanáUniversidade Federal do Paraná03/201003/2010

Page 2: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

22

Page 3: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

33

Page 4: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

44

Page 5: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIV – breve históricoHIV – breve histórico

HIV DETECTADO EM MEADOS HIV DETECTADO EM MEADOS DE DE 1981 1981 em Homossexuais em Homossexuais masculinos (EEUU)masculinos (EEUU)

Em Em 19821982 - aparecimento em - aparecimento em mulheresmulheres

Em Em 1982 1982 - primeiro caso no - primeiro caso no BrasilBrasil

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 6: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

AGENTE ETIOLÓGICOAGENTE ETIOLÓGICO

Vírus da Imunodeficiência Humana – HIVVírus da Imunodeficiência Humana – HIV HIV - tipos I e IIHIV - tipos I e II RNA vírusRNA vírus Retrovírus da família Retrovírus da família LentiviridaeLentiviridae Necessitam de uma enzima – Necessitam de uma enzima –

transcriptase reversa – para transcrição transcriptase reversa – para transcrição de RNA para DNAde RNA para DNA

R.L.S-R.L.S-UFPRUFPR

Page 7: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

77

Page 8: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

88

Page 9: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

99

Page 10: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

1010

Page 11: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

1111R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 12: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

1212

HIVHIV

É bastante lábil em meio externoÉ bastante lábil em meio externo Inativado por agentes físicos e Inativado por agentes físicos e

químicosquímicos Sobrevive: - um dia em partículas Sobrevive: - um dia em partículas

intracelulares; intracelulares;

- quinze dias as partículas - quinze dias as partículas

livres em temperatura livres em temperatura

ambienteambienteR.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 13: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

1313

HIVHIV - - FORMAS DE FORMAS DE TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO

SexualSexual SanguíneaSanguínea Perinatal Perinatal OcupacionalOcupacional Outras formasOutras formas

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 14: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

1414

HIVHIV - - FORMAS DE FORMAS DE TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO

SexualSexual Principal forma de transmissão Principal forma de transmissão

no mundono mundo Prevenção: uso de preservativos Prevenção: uso de preservativos

- masculino/femininos- masculino/femininos

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 15: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

1515

HIV HIV - - TRANSMISSÃO SANGUÍNEATRANSMISSÃO SANGUÍNEA

É a mais “eficaz” :É a mais “eficaz” :

TransfusãoTransfusão

TransplantesTransplantes

UDIUDI

“ “Cheirar”Cheirar”

R.L.S-R.L.S-UFPRUFPR

Page 16: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

1616

HIV HIV - - TRANSMISSÃO PERINATALTRANSMISSÃO PERINATAL

Pode ocorrer:Pode ocorrer:

Durante a gestaçãoDurante a gestação

Durante o trabalho de parto e Durante o trabalho de parto e partoparto

AmamentaçãoAmamentação

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 17: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

1717

HIV HIV - - TRANSMISSÃO TRANSMISSÃO OCUPACIONALOCUPACIONAL

Risco médio após exposição percutânea – Risco médio após exposição percutânea – 0,3%0,3%

Exposição de mucosas – 0,1%Exposição de mucosas – 0,1% Fatores favorecedores :Fatores favorecedores : > Profundidade e extensão dos> Profundidade e extensão dos ferimentosferimentos > Presença de sangue visível no> Presença de sangue visível no instrumento produtor do ferimentoinstrumento produtor do ferimento > Instrumento ser agulha colocada na > Instrumento ser agulha colocada na veia/artéria do paciente HIVveia/artéria do paciente HIV > Paciente fonte com imunodeficiência > Paciente fonte com imunodeficiência avançadaavançada

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 18: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIVHIV - - TRANSMISSÃO OCUPACIONALTRANSMISSÃO OCUPACIONAL

1818

LEMBRANDO :LEMBRANDO :Fatores favorecedores :Fatores favorecedores : > > Profundidade e extensão dos Profundidade e extensão dos ferimentosferimentos Presença de sangue visível no Presença de sangue visível no instrumento instrumento produtor do ferimentoprodutor do ferimento Instrumento ser agulha colocada naInstrumento ser agulha colocada na veia/artéria do paciente HIVveia/artéria do paciente HIV Paciente fonte com imunodeficiência Paciente fonte com imunodeficiência avançadaavançada

Page 19: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

1919

HIV HIV OUTRAS FORMAS DE TRANSMISSÃOOUTRAS FORMAS DE TRANSMISSÃO

Fluidos corporais: saliva - infectividade Fluidos corporais: saliva - infectividade dodo

HIV extremamente HIV extremamente baixabaixa

Artrópodes: não detectávelArtrópodes: não detectável Instalações sanitárias: não detectávelInstalações sanitárias: não detectável Fômites: não detectávelFômites: não detectável

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 20: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

2020

JANELA IMUNOLÓGICAJANELA IMUNOLÓGICA

Tempo entre aquisição do vírus e Tempo entre aquisição do vírus e a soro-conversão : variável, a soro-conversão : variável, podendo ser entre 15 dias (a podendo ser entre 15 dias (a grande maioria converte no grande maioria converte no primeiro mês) até 6 mesesprimeiro mês) até 6 meses

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 21: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

FASES DA INFECÇÃO PELO FASES DA INFECÇÃO PELO HIVHIV

Infecção agudaInfecção aguda Fase de latência clínicaFase de latência clínica Fase sintomática inicial ou Fase sintomática inicial ou

precoceprecoce AIDSAIDS

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 22: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

INFECÇÃO AGUDAINFECÇÃO AGUDA

Sintomas iniciam-se entre 05-30 dias Sintomas iniciam-se entre 05-30 dias da exposiçãoda exposição

Viremia elevadaViremia elevada Resposta imune intensaResposta imune intensa CD4 diminui rapidamenteCD4 diminui rapidamente Inversão CD4/CD8 < 1,0 Inversão CD4/CD8 < 1,0

Manifestações clínicas de viremiaManifestações clínicas de viremiaR.L.S-R.L.S-UFPRUFPR

Page 23: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

FASE ASSINTOMÁTICAFASE ASSINTOMÁTICA

Estado clínico básico preservadoEstado clínico básico preservado Pode apresentar Pode apresentar

linfoadenopatia indolorlinfoadenopatia indolor Período prolongado Período prolongado Depende de quadro inicial da Depende de quadro inicial da

infecção agudainfecção aguda

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 24: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

FASE SINTOMÁTICA FASE SINTOMÁTICA INICIALINICIAL

Sinais e sintomas inespecíficos: Sinais e sintomas inespecíficos:

Sudorese Sudorese

FadigaFadiga

EmagrecimentoEmagrecimento

Trombocitopenia Trombocitopenia

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 25: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

FASE SINTOMÁTICA FASE SINTOMÁTICA INICIALINICIAL

Processos oportunistas iniciais Processos oportunistas iniciais mais comuns:mais comuns:

Candidíase oral e vaginalCandidíase oral e vaginal Leucoplasia pilosa oral Leucoplasia pilosa oral Gengivite Gengivite Úlceras aftosasÚlceras aftosas DiarréiaDiarréia SinusiopatiasSinusiopatias HSV recorrenteHSV recorrente Herpes ZosterHerpes Zoster

R.L.S-R.L.S-UFPRUFPR

Page 26: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

AIDSAIDS

Presença de doenças Presença de doenças oportunistas:oportunistas:

ViraisVirais

BacterianasBacterianas

FúngicasFúngicas

ProtozoáriosProtozoários

NeoplasiasNeoplasiasR.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 27: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

2727

Page 28: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

2828

HIV - HIV - EXAMES LABORATORIAISEXAMES LABORATORIAIS

Sorologias :Sorologias : Elisa para HIVElisa para HIV Testes rápidosTestes rápidos ImunofluorescênciaImunofluorescência Western-blotWestern-blot Técnica de cultura viralTécnica de cultura viral Pesquisa do antígeno p24Pesquisa do antígeno p24 PCRPCR NASBANASBA CD4CD4

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 29: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIV - Exames laboratoriais

As amostras com resultados reagentes ou inconclusivos nesse primeiro imunoensaio (Etapa I) deverão ser submetidas a uma etapa de confirmação sorológica, composta de um segundo imunoensaio (diferente do primeiro na sua constituição antigênica ou princípio metodológico) e testes confirmatórios, tais como a imunofluorescência indireta (IFI), imunoblot ou western blot (WB) - Etapas II ou III.

HIV - Exames laboratoriais

As amostras com resultados reagentes ou inconclusivos nesse primeiro imunoensaio (Etapa I) deverão ser submetidas a uma etapa de confirmação sorológica, composta de um segundo imunoensaio (diferente do primeiro na sua constituição antigênica ou princípio metodológico) e testes confirmatórios, tais como a imunofluorescência indireta (IFI), imunoblot ou western blot (WB) - Etapas II ou III.

Page 30: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIV - HIV - EXAMES EXAMES LABORATORIAISLABORATORIAIS

A) As amostras não reagentes no

segundo imunoensaio e negativas nos testes de Imunofluorescência Indireta ou de Imunoblot terão seu resultado definido

como "Amostra Negativa para HIV-1" ou "Amostra Negativa para HIV",

respectivamente, de acordo com o ensaio realizado.

Page 31: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIV - HIV - EXAMES EXAMES LABORATORIAISLABORATORIAIS

B) As amostras reagentes no segundo imunoensaio e positivas nos testes de Imunofluorescência Indireta ou de Imunoblot terão seu resultado definido como "Amostra Positiva para HIV-1" ou "Amostra Positiva para HIV", respectivamente, de acordo com o ensaio realizado. É obrigatória a coleta de uma segunda amostra para repetir a Etapa I, visando a confirmar a positividade da primeira amostra.

Page 32: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIV - HIV - EXAMES EXAMES LABORATORIAISLABORATORIAIS

C) As amostras não reagentes ou inconclusivas no segundo imunoensaio e positivas ou indeterminadas nos testes de Imunofluorescência Indireta ou de Imunoblot deverão ser submetidas ao teste Western Blot (etapa III).

D) As amostras reagentes ou inconclusivas no segundo imunoensaio e negativas ou indeterminadas nos testes de Imunofluorescência Indireta ou de

Imunoblot deverão ser submetidas ao teste (etapa III).

Page 33: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

3333

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

PRIMEIRA CONSULTA:PRIMEIRA CONSULTA:

Avaliação clínica geral :Avaliação clínica geral :

História clínicaHistória clínica

Exame clínico geralExame clínico geral

Exame ginecológico completoExame ginecológico completo

Exame obstétricoExame obstétrico

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 34: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

3434

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

PRIMEIRA CONSULTA :PRIMEIRA CONSULTA : Avaliação laboratorial Avaliação laboratorial

Geral : ABO-Rh, Hemograma, Geral : ABO-Rh, Hemograma, Glicemia, P.Urina, Urocultura, CC, Glicemia, P.Urina, Urocultura, CC, Antibiograma, HBsAg, Anti-HCV, Antibiograma, HBsAg, Anti-HCV, VDRL, Pesquisa de Clamídia e VDRL, Pesquisa de Clamídia e Gonococo, Citologia Oncótica, USG Gonococo, Citologia Oncótica, USG Obst., PPDObst., PPD

Específico : Carga Viral e CD4+Específico : Carga Viral e CD4+ R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 35: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

3535

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

PESQUISAR CONTATOSPESQUISAR CONTATOS

NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIANOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA

VACINA PARA HEPATITE B (HBsAg VACINA PARA HEPATITE B (HBsAg neg.)neg.)

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 36: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

USG USG 1º trimestre – indispensável1º trimestre – indispensável Outras: 2º - 3º trimestreOutras: 2º - 3º trimestre

CTGCTG Paciente HIV +Paciente HIV + Paciente com AIDSPaciente com AIDS

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

HIV – Conduta prática no pré-natal

Page 37: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

Tratamento:Tratamento:

HIV -> Profilaxia da T.V.HIV -> Profilaxia da T.V. Complicações obstétricasComplicações obstétricas Prevenção da AIDSPrevenção da AIDS Complicações clínicasComplicações clínicas

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

HIV – Conduta prática no pré-natal

Page 38: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIV /AIDS GESTAÇÃOHIV /AIDS GESTAÇÃO

Patogênese da Transmissão VerticalPatogênese da Transmissão Vertical

Fatores determinantes: carga viral maternaFatores determinantes: carga viral materna

genótipo viralgenótipo viral

fatores obstétricos fatores obstétricos

resposta imune mãeresposta imune mãe

presença de DST e outras presença de DST e outras co-infecçõesco-infecções

uso de drogasuso de drogas

fatores inerentes ao RNfatores inerentes ao RN

Page 39: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Carga viral:Carga viral: BaixaBaixa : : indeterminada- 1.000 cópias/mlindeterminada- 1.000 cópias/ml Moderada : Moderada : 1.000 – 10.000 cópias/ml 1.000 – 10.000 cópias/ml AltaAlta : : ≥10.001 cópias/ml≥10.001 cópias/ml

CD4 - CD4 - > 350 céls/mm3> 350 céls/mm3

< 350 céls/mm3< 350 céls/mm3 < 200 céls/mm3< 200 céls/mm3

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 40: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

4040

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Rotina de consultas de Pré-natal Rotina de consultas de Pré-natal poderá seguir de acordo com poderá seguir de acordo com Protocolo de baixo risco, desde que a Protocolo de baixo risco, desde que a paciente não apresente qualquer paciente não apresente qualquer alteração clínico-laboratorial.alteração clínico-laboratorial.

Em qualquer complicação clínica ou Em qualquer complicação clínica ou laboratorial detectada deverá ser laboratorial detectada deverá ser readequado o agendamentoreadequado o agendamento

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 41: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

4141

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Enfatizar em toda consulta a Enfatizar em toda consulta a necessidade do uso de necessidade do uso de preservativospreservativos, , mesmo em casais soropositivosmesmo em casais soropositivos

Enfatizar em toda consulta que a Enfatizar em toda consulta que a paciente estará paciente estará impedida de impedida de amamentaramamentar

Reforçar em toda consulta a Reforçar em toda consulta a aderênciaaderência ao tratamento ao tratamento

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 42: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

4242

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Instituir terapêutica específica. Instituir terapêutica específica. Conforme orientações do Protocolo Conforme orientações do Protocolo do Ministério da Saúde. do Ministério da Saúde.

O novo protocolo de assistência à O novo protocolo de assistência à gestante soropositiva preconiza gestante soropositiva preconiza sempre sempre o usoo uso dede esquema tríplice esquema tríplice (quádruplo) com AZT+3TC - 1 comp (quádruplo) com AZT+3TC - 1 comp VO de 12/12h (Biovir) + VO de 12/12h (Biovir) + Ritonavir/Lopinavir (Kaletra ) - 2 Ritonavir/Lopinavir (Kaletra ) - 2 comp. VO de 12/12 h.comp. VO de 12/12 h.

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 43: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

4343

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Sempre que possível, iniciar Sempre que possível, iniciar terapêutica antiretroviral na terapêutica antiretroviral na 14ª semana de gestação14ª semana de gestação

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 44: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

4444

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Nas pacientes que estão em uso de Nas pacientes que estão em uso de terapêutica antiretroviral, devemos terapêutica antiretroviral, devemos reavaliar as medicações em uso, reavaliar as medicações em uso, para readequar o tratamento, para readequar o tratamento, evitando as medicações com evitando as medicações com potencial teratogênicopotencial teratogênico

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 45: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Na pacientes já em uso de Na pacientes já em uso de antiretrovirais é necessário o antiretrovirais é necessário o acompanhamento (orientações) do acompanhamento (orientações) do Infectologista para eventuais trocas Infectologista para eventuais trocas de medicações, devido resistências de medicações, devido resistências e/ou interações medicamentosase/ou interações medicamentosas

4545

Page 46: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

4646

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Drogas de contra-indicação Drogas de contra-indicação absoluta:absoluta:

EfavirenzEfavirenz Hidroxiuréia Hidroxiuréia Amprenavir Amprenavir AbacavirAbacavir Associação ddI/d4TAssociação ddI/d4T

Evitar: IndinavirEvitar: Indinavir

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 47: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

Efeitos Colaterais associados à Efeitos Colaterais associados à Terapia Anti-retroviralTerapia Anti-retroviral

Inidores de Inidores de proteases (IPproteases (IP))

Indinavir (IDV)Indinavir (IDV)

Neufinavir (NFV)Neufinavir (NFV)

Ritonavir (RTV)Ritonavir (RTV)

Saquinavir (SQV)Saquinavir (SQV)

Amprenavir (AMP)Amprenavir (AMP)Lopinavir/Ritonavir Lopinavir/Ritonavir

(LPV/(LPV/t)t)

Efeitos ColateraisEfeitos ColateraisNefrolitíase, Nefrolitíase,

hiperbilerrubinimia indireta, hiperbilerrubinimia indireta, liprodistrofialiprodistrofia

Diarreia, lipodistrofia e Diarreia, lipodistrofia e exantema, lipodistrofia.exantema, lipodistrofia.

Diarreia, nauseas, parestesia, Diarreia, nauseas, parestesia, aumento de colesteraol, aumento de colesteraol, trigliserídeos,trigliserídeos,

Dores abdominais, Dores abdominais, hiperglicemia, prova de hiperglicemia, prova de função hepatica alterada.função hepatica alterada.

Depressão, fadiga, nauseas, Depressão, fadiga, nauseas, parestesiaparestesia

Diarreia, fadiga, aumento de Diarreia, fadiga, aumento de colesterol e triglicerídeos.colesterol e triglicerídeos.

Page 48: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

Efeitos Colaterais associados à Efeitos Colaterais associados à Terapia Anti-retroviralTerapia Anti-retroviral

Inibidores de Transpcritase Reversa Não Inibidores de Transpcritase Reversa Não Nuclosídeos (ITRNNs)Nuclosídeos (ITRNNs)

Nevirapia (NVP) - exantema (Síndrome Stevens-Nevirapia (NVP) - exantema (Síndrome Stevens-Johnson), prova de função hepática alterada.Johnson), prova de função hepática alterada.

Delavirdina (DLV) - exantema (Síndrome Stevens-Delavirdina (DLV) - exantema (Síndrome Stevens-Johnson), prova de função hepática alterada e Johnson), prova de função hepática alterada e diarréia diarréia

Efaverenz (EFV) - exantema, insônia, sonolência, Efaverenz (EFV) - exantema, insônia, sonolência, distúrbio da concentração e anormalidade do distúrbio da concentração e anormalidade do sonosono. .

Page 49: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

4949

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Nos retornos, além dos cuidados Nos retornos, além dos cuidados clássicos em relação à gestação, clássicos em relação à gestação, inquirir sobre situações específicas, inquirir sobre situações específicas, como leucorréias, tosse, lesões de como leucorréias, tosse, lesões de pele, estados febrispele, estados febris

Avaliar o estado geral.Avaliar o estado geral. Observar atentamente o ganho Observar atentamente o ganho

ponderal e o crescimento uterinoponderal e o crescimento uterino

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 50: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

5050

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Acompanhamento laboratorial Acompanhamento laboratorial devido ao uso dos ARV:devido ao uso dos ARV: Hemograma Hemograma Perfil lipídicoPerfil lipídico Função hepáticaFunção hepática Provas de função renalProvas de função renal

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 51: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

5151

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Solicitar, após 2 a 3 meses de uso Solicitar, após 2 a 3 meses de uso dos antiretrovirais novo CD4 e Carga dos antiretrovirais novo CD4 e Carga Viral, para avaliarmos a eficácia da Viral, para avaliarmos a eficácia da terapêutica instituída, e a terapêutica instituída, e a necessidade ou não de a alterarmos.necessidade ou não de a alterarmos.

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 52: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

5252

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Em qualquer intercorrência clínica, a Em qualquer intercorrência clínica, a paciente deverá ter um “canal” paciente deverá ter um “canal” aberto para sua avaliação e aberto para sua avaliação e prescrição de terapêutica prescrição de terapêutica apropriada, para evitarmos a apropriada, para evitarmos a transmissão verticaltransmissão vertical

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 53: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

5353

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

Solicitar nova Carga Viral e CD4+ na Solicitar nova Carga Viral e CD4+ na 34ª (ou mais) semana de gestação, 34ª (ou mais) semana de gestação, para definirmos a via de parto.para definirmos a via de parto.

Se Carga Viral for inferior a 1.000 Se Carga Viral for inferior a 1.000 cópias/mm3 a indicação de cesariana cópias/mm3 a indicação de cesariana ficará por orientação obstétrica.ficará por orientação obstétrica.

Se Carga Viral for superior a 1.000 Se Carga Viral for superior a 1.000 cópias/mm3, a indicação será cópias/mm3, a indicação será sempre de CST.sempre de CST.

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 54: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

5454

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

A exceção ficará na situação A exceção ficará na situação de a paciente ter feito apenas de a paciente ter feito apenas o uso de AZT (monoterapia), o uso de AZT (monoterapia), no qual, obrigatoriamente no qual, obrigatoriamente deverá ser realizado a CST, deverá ser realizado a CST, independente da carga viral.independente da carga viral.

Page 55: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

5555

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

No terceiro trimestre, deveremos No terceiro trimestre, deveremos fornecer à paciente o “kit” para o fornecer à paciente o “kit” para o parto: AZT xarope 1 frasco (para o parto: AZT xarope 1 frasco (para o RN) e AZT injetável – 3 ou 4 ampolas RN) e AZT injetável – 3 ou 4 ampolas (observar o peso da paciente), para (observar o peso da paciente), para ser usado no trabalho de parto ou ser usado no trabalho de parto ou cesariana. cesariana.

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 56: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

5656

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

OBS . :OBS . :

QUANDO DO INTERNAMENTO DA QUANDO DO INTERNAMENTO DA PACIENTE PARA O PARTO, SE NÃO PACIENTE PARA O PARTO, SE NÃO FOR SOROPOSITIVA, SOLICITAR FOR SOROPOSITIVA, SOLICITAR TESTE RÁPIDO DE HIVTESTE RÁPIDO DE HIV

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 57: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal

EM PACIENTES QUE NÃO EM PACIENTES QUE NÃO FIZERAM USO DO FIZERAM USO DO AZTAZT DURANTE DURANTE O PRÉ-NATAL, INDEPENDENTE O PRÉ-NATAL, INDEPENDENTE DA RAZÃO, DEVERÁ SER este DA RAZÃO, DEVERÁ SER este ser ser UTILIZADO DURANTE O UTILIZADO DURANTE O TRABALHO DE PARTO, EV.TRABALHO DE PARTO, EV.

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 58: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

5858

HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no partoparto

Ao internar a paciente, instituir na fase Ao internar a paciente, instituir na fase ativa do trabalho de parto a terapêutica ativa do trabalho de parto a terapêutica com o AZT EV, na dose de com o AZT EV, na dose de ataque = ataque = 2mg/Kg de peso2mg/Kg de peso na primeira hora e na primeira hora e manutenção de1 mg/Kg de pesomanutenção de1 mg/Kg de peso, , infusão contínua até o clampeamento do infusão contínua até o clampeamento do cordão.cordão.

Se, em situações de indicação de CST Se, em situações de indicação de CST eletiva, iniciar a terapêutica eletiva, iniciar a terapêutica 3 h. antes 3 h. antes de realizarmos o procedimento cirúrgico, de realizarmos o procedimento cirúrgico, nas mesmas doses acima recomendadas.nas mesmas doses acima recomendadas.

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 59: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no partoparto

EM CASOS DE NÃO HAVER O

AZT ENDO-VENOSO. ADMINISTRAR VIA ORAL 2 COMP. 4/4 H

Page 60: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

6060

Esquema dose/pesoEsquema dose/peso PREPARAÇÃO DA ZIDOVUDINA PARA INFUSÃO INTRAVENOSA EM 100ML DE SORO GLICOSADO A 5%

Peso da paciente

40kg 50kg 60kg 70kg 80kg 90kg

ATAQUE(2mg/kg/h)Correr na 1ª

hora

Quantidade de zidovudina

8ml 10ml 12ml 14ml 16ml 18ml

Número(gotas/min)

36 37 37 38 39 39

MANUTENÇÃO

(1mg/kg/ h)Em infusão

contínua

Quantidade de zidovudina

4ml 5ml 6ml 7ml 8ml 9ml

Número(gotas/min)

35 35 35 36 36 36

UFPR-RLS

Page 61: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

6161

HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no partoparto

LEMBRANDO...LEMBRANDO... Recomendações MS/OMS:Recomendações MS/OMS:

< 1.000 cópias/ml = P.N.< 1.000 cópias/ml = P.N. > 1.000 cópias/ml: CST eletiva > 1.000 cópias/ml: CST eletiva Membs. Amniót. Rotas < 4 hs = Membs. Amniót. Rotas < 4 hs = CSTCST

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 62: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

6262

HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no partoparto

Avisar o Pediatra, do quadro Avisar o Pediatra, do quadro clínico materno, para que haja clínico materno, para que haja o cuidado no manuseio do RN o cuidado no manuseio do RN e instituição da terapêutica e instituição da terapêutica com AZT xarope para este, o com AZT xarope para este, o mais precoce possível.mais precoce possível.

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 63: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

6363

HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no partoparto

O parto deverá ser o mais O parto deverá ser o mais exangue possível; não exangue possível; não romper bolsa; evitar romper bolsa; evitar procedimentos invasivos; procedimentos invasivos; evitar episiotomia.evitar episiotomia.

Mesmos cuidados em relação Mesmos cuidados em relação à CST.à CST.

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 64: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

6464

HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério

Se a paciente foi submetida à Se a paciente foi submetida à CST, o uso de antibióticos CST, o uso de antibióticos deverá seguir as normas deverá seguir as normas comuns de utilização comuns de utilização praticadas no serviço.praticadas no serviço.

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 65: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

EM PACIENTES IMUNODEPRIMIDAS, COM BOLSA ROTA SUPERIOR A 6 HORAS, É PRUDENTE REALIZAR ANTIBIOTICOPROFILAXIA

HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério

Page 66: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

6666

HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério

Manter Alojamento ConjuntoManter Alojamento Conjunto Não isolar a pacienteNão isolar a paciente Proceder a inibição da lactação com Proceder a inibição da lactação com

Cabergolina, 2 comp. em dose únicaCabergolina, 2 comp. em dose única Enfaixar seios da paciente já no Enfaixar seios da paciente já no

puerpério imediatopuerpério imediato ““Precauções universais”Precauções universais”

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 67: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

HIVHIV – Conduta prática no – Conduta prática no puerpériopuerpério

Se a terapêutica antirretroviral foi instituída Se a terapêutica antirretroviral foi instituída apenas para evitar a transmissão vertical, apenas para evitar a transmissão vertical, retirar o Kaletra primeiro e 24 h. após o retirar o Kaletra primeiro e 24 h. após o Biovir.Biovir.

Em casos que as pacientes já vinham Em casos que as pacientes já vinham fazendo uso das medicações ou no início da fazendo uso das medicações ou no início da terapêutica já apresentavam CD4+ baixo, terapêutica já apresentavam CD4+ baixo, manter as medicaçõesmanter as medicações

Em ambos os casos, encaminhar para o Em ambos os casos, encaminhar para o InfectologistaInfectologista

6767

Page 68: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

6868

HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério

A anticoncepção deverá observar alguns A anticoncepção deverá observar alguns critérios: critérios:

Idade da pacienteIdade da paciente Desejo de nova gestaçãoDesejo de nova gestação Quadro imunológicoQuadro imunológico Terapêutica antiretroviral sendo Terapêutica antiretroviral sendo

utilizadautilizada ou nãoou não Quais antiretrovirais estão em utilizaçãoQuais antiretrovirais estão em utilização

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 69: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

6969

HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério

Preservativos SEMPREPreservativos SEMPRE Laqueadura OferecerLaqueadura Oferecer DIUDIU Métodos comportamentaisMétodos comportamentais ImplantesImplantes Injetáveis trimestraisInjetáveis trimestrais Injetáveis mensaisInjetáveis mensais Orais Orais

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 70: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

7070

HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério

Medicações que interferem na eficácia dos Medicações que interferem na eficácia dos anticoncepcionais:anticoncepcionais:

Nelfinavir ; Ritonavir ; Efavirenz ; Nelfinavir ; Ritonavir ; Efavirenz ; Amprenavir Amprenavir

Associados à : diminuição da efetividade Associados à : diminuição da efetividade

contraceptiva contraceptiva : aumento de sangramentos : aumento de sangramentos intermenstruaisintermenstruais

R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR

Page 71: 1 Renato Luiz Sbalqueiro Departamento de Tocoginecologia Universidade Federal do Paraná 03/2010

7171