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  CURSO: Ciências Contábeis SEMESTRE: 5° Semestre PROFESSOR EAD: Prof.(a). ROZANA CARVALHO TUTOR: Eddie Sousa ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA ANALISE DE INVESTIMENTO  Cleilton Alves Torres RA: 2308334191  Carlúcio dos Santos Oliveira RA: 2329415058  Magno Batista da Silva RA: 2316345335  Maria Helena Gomes de Jesus RA: 2307355027  Moises Gonçalves Pereira RA: 2306313958  Michele de Sousa Araujo RA: 4300067989 TAGUATINGA-DF Abril/2013

184873053 ATPS Analise de InvestimentosXXXXX

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Atps de Análise de Investimentos

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  • CURSO: Cincias Contbeis

    SEMESTRE: 5 Semestre

    PROFESSOR EAD: Prof.(a). ROZANA CARVALHO

    TUTOR: Eddie Sousa

    ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA

    ANALISE DE INVESTIMENTO

    Cleilton Alves Torres RA: 2308334191

    Carlcio dos Santos Oliveira RA: 2329415058

    Magno Batista da Silva RA: 2316345335

    Maria Helena Gomes de Jesus RA: 2307355027

    Moises Gonalves Pereira RA: 2306313958

    Michele de Sousa Araujo RA: 4300067989

    TAGUATINGA-DF

    Abril/2013

  • SUMRIO

    Introduo.................................................................................................................. 03

    Descrio do Investimento Pretendido .......................................................................04

    Elaborao do Fluxo de Caixa Relevante...................................................................08

    Mtodos para Avaliao de Investimentos........... .....................................................15

    O Efeito da Inflao na Anlise de investimento.......................................................21

    O Imposto de Renda e a Depreciao........................................................................24

    Concluso...................................................................................................................31

    Bibliografia................................................................................................................32

  • INTRODUO

    No Brasil observa-se que a maioria das empresas no chega a sua maturidade, ou seja,

    no consegue alcanar 5 anos de pleno funcionamento. O grande problema diagnosticado

    pelos grandes administradores/consultores a falta de planejamento em geral.

    Com isso neste trabalho ser criado um projeto de investimento no ramo de comrcio

    varejista de calados. No qual ser analisada a viabilidade econmica por meio dos critrios

    da: TIR, VPL e Payback. Onde apontaremos os aspectos favorveis de cada um.

    Para analisar quais os investimentos realmente bons e que possa dar um retorno

    favorvel temos diversas ferramentas, onde por elas tomaremos decises importantes que

    tero impacto direto no aumento/retorno do capital investido.

    No podemos trabalhar com o dinheiro do cliente de maneira leviana, ou seja, uma

    tomada de deciso errada podemos causar um prejuzo enorme.

    Atravs dessa ATPS tomaremos cincia de como no arruinar os planos de

    investimentos.

  • ETAPA 1 TIPOS DE INVESTIMENTO

    Conceito de investimento:

    Investimento um conceito originrio do campo da economia e que tem uma grande

    importncia para as organizaes;

    Investimento em seu sentido econmico significa utilizar recursos disponveis no

    tempo presente, para criar mais recursos no futuro. Investimentos so realizados por pessoas

    fsicas, empresas e pelo governo.

    A importncia dos investimentos para as organizaes:

    Os investimentos so importantes para as organizaes, porque na verdade a prpria

    sobrevivncia das organizaes longo prazo est condicionada ao volume de investimentos

    realizado por elas. Ele a influencia em dois aspectos:

    Expanso das organizaes, para poder gerar mais retorno para o investidor;

    Reposio do capital, para repor o desgaste e a obsolncia de suas mquinas e

    equipamentos;

    Os investimentos devem ser considerados em valores monetrio, normalmente em

    reais (R$) para serem comparados.

    Os tipos de investimentos:

    Os investimentos podem ser de diversos tipos, mas basicamente dividem-se em trs

    grandes categorias. Os tipos bsicos de investimentos so:

    Investimentos pblicos: so recursos disponibilizados pelos governos ou entidades

    pblicas a fim de gerar bem estar social, no tem por objetivo gerar retornos monetrios, mas

    sim retornos sociais. Alguns exemplos so: hospitais, escolas, rede de saneamento bsico,

    pavimentao de ruas, dentre outros.

    Investimentos privados: so recursos disponibilizados por pessoas jurdicas ou fsicas

    de direito privado, a fim de gerar retorno monetrio aos investidores, sendo esses os maiores

    geradores de empregos. Alguns exemplos so: fbricas particulares, empresas de prestao de

    servio particulares, lojas de varejo, shopping centers, dentre outros.

    Investimentos mistos: so recursos disponibilizados em parte pelos governos ou

    entidades pblicas, e em parte por pessoas fsicas ou jurdicas de direito privado.

    Esse tipo de investimento normalmente estrutura-se na forma de uma empresa de capital

    misto e tem objetivo de gerar tanto bem estar para a sociedade quanto retorno monetrio.

    Alguns exemplos so: Petrobrs e o Banco do Brasil.

  • A importncia dos investimentos:

    Os investimentos tm uma importncia fundamental tanto para a economia, quanto

    para as organizaes.

    A economia de qualquer pais s pode crescer com um fluxo contnuo de

    investimentos. Pois para a economia crescer, faz-se necessrio aumentar a produo das

    fabricas, empresas, fazendas, das unidades produtivas, o que se mede mais tradicionalmente

    pelo Produto Interno Bruto (PIB).

    Os investimentos tambm so fundamentais para as organizaes. Na verdade, a

    prpria sobrevivncia das organizaes a longo prazo est condicionada ao volume de

    investimentos realizado por elas. O investimento influencia a sobrevivncia das organizaes

    em pelo menos dois aspectos:

    Expanso das organizaes: as organizaes, em especial as privadas, tm por objetivo

    crescer, expandir seu mercado consumidor, de forma a poder gerar mais retorno para o

    investidor. A nica forma de viabilizar esse crescimento realizando investimentos.

    Reposio do capital: as organizaes, mesmo que no estejam em expanso,

    necessitam de um fluxo de investimento, no mnimo suficiente para repor o desgaste e a

    obsolescncia das suas maquinas equipamentos. Se essa reposio no for realizada, a

    organizao utilizando-se de maquinas equipamentos desgastados e ultrapassados, o que

    acarretar produtos e servios mais caros e de menor qualidade que o de seus concorrentes,

    comprometendo, assim, a sua sobrevivncia.

    Dessa forma, as organizaes, pelo menos as com sade financeira, mantm um

    fluxo de investimentos a fim de garantir a reposio do seu capital e seus planos de expanso.

    Tipo de Negcio

    Decidiu-se constituir uma empresa de responsabilidade LTDA, ou seja, com mais de 2

    scios. Com registro na Junta Comercial do Distrito Federal DF. Com a razo social de

    Fashion Comrcio de Calados Ltda, estabelecida no endereo Quadra 205 Conjunto 2 Lote

    01 Loja 01 , Avenida Potiguar, Recanto das Emas Braslia DF CEP: 72.300-00.

    Devidamente registrado no CNPJ n 07.583.890/0001-01 e CF/DF 07.135.196/001-

    99, tendo com Scio gerente da Sra. Ely Oliveira Alves. O capital inicial da empresa

    totalmente integralizado em moeda corrente do pas no valor de R$560.000,00 (quinhentos e

    sessenta mil reais).

    A empresa iniciar suas atividades com um total de 2 (dois) funcionrios.

  • Os produtos comercializados pela empresa ora citada acima ser de : Sapatos; Tnis,

    meias cintos e bolsas.

    Mercado

    Podemos verificar que o mercado de Calados bastante competitivo. um setor que

    pode ser interessante e lucrativo, porm o risco elevado devido a essa grande

    competitividade do mercado. A busca por novidades, visando atrair mais clientes, deve ser o

    grande diferencial nesse tipo de atividade.

    Anlise PFOA

    Potencialidades

    - Produto diferenciado da concorrncia;

    - Poltica de valorizao dos funcionrios.

    Fragilidades

    - Nome desconhecido;

    - Atendimento do pblico-alvo pela concorrncia;

    - Pouco conhecimento prtico do proprietrio;

    - Dependncias dos fornecedores.

    Ameaas:

    - Mercado de calados competitivo, principalmente no local escolhido;

    - O risco e a incerteza de um novo projeto;

    - Possvel sazonalidade;

    - Influncia das condies do tempo na demanda;

    Oportunidades

    - Falta de conhecimento tcnico de administrao dos concorrentes;

    - Sucesso da concorrncia decorrente da alta demanda, e no por suas prprias qualidades;

    - Pouca preocupao da concorrncia com os seus funcionrios (elevado ndice de

    rotatividade, pois a maioria no assina a carteira de trabalho);

    - Poucos concorrentes possuem alvar de funcionamento definitivo expedido pela Prefeitura

    Municipal;

  • Abertura da Empresa

    Na tentativa de diminuir os riscos, a abertura deste negcio no deve ser realizada na

    poca do ano na qual a populao da cidade diminui. Nos meses de janeiro e fevereiro, o

    pblico alvo do negcio no se encontra na cidade, pois a maioria entra em frias.

    Portanto a empresa ser aberta no ms de maro, considerado o ms ideal para o inicio

    das atividades, visto que retrata o retorno da populao, que se estende durante todo o ano.

    Sendo assim, possvel que a empresa se estabilize at que chegue o prximo perodo de

    frias.

    Aspectos Jurdicos Legais

    O empreendimento Fashion calados ser enquadrado como empresa de pequeno

    porte (EPP), e como tal estar habilitada a aderir ao sistema de tributao SIMPLES nacional.

    O Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e

    Empresas de Pequeno Porte (Simples) um regime tributrio diferenciado, simplificado e

    favorecido, aplicvel s pessoas jurdicas consideradas como microempresas (ME) e empresas

    de pequeno porte (EPP), nos termos definidos na Lei no 9.317, de 1996, e alteraes

    posteriores, estabelecido em cumprimento ao que determina o disposto no art. 179 da

    Constituio Federal de 1988. Constitui-se em uma forma simplificada e unificada de

    recolhimento de tributos, por meio da aplicao de percentuais favorecidos e progressivos,

    incidentes sobre uma nica base de clculo, a receita bruta. Para se enquadrar neste sistema de

    imposto, a empresa deve ter uma receita bruta nos ltimos 12 meses entre R$180.000,00

    (Cento e oitenta mil reais) e R$3.600.000,00 (Trs milhes e seicentos mil reais). Sua alquota

    ir variar de acordo com seu faturamento, e est detalhada na tabela abaixo.

  • A tabela mostra a variao da alquota do SIMPLES de acordo com o faturamento da

    empresa, e como est alquota engloba as alquotas de IRPJ (Imposto de renda Pessoa

    Jurdica), CSLL (Contribuio Social sobre o Lucro Lquido), COFINS (Contribuio para

    Financiamento da Seguridade Social), PIS/PASEP (Programa de Integrao Social), INSS

    (Instituto Nacional de Seguridade Social) e ICMS (Imposto sobre Operaes relativas

    Circulao de Mercadorias e Prestao de Servios de Transporte Interestadual e

    Intermunicipal e de Comunicao). A inscrio no SIMPLES dispensa ainda, a pessoa

    jurdica do pagamento das contribuies institudas pela Unio, como as destinadas ao SESC,

    ao SESI, ao SENAI, ao SENAC, ao SEBRAE, bem como as relativas ao salrio-educao e

    Contribuio Sindical Patronal.

    J sua composio constituir sociedade civil por quotas de responsabilidade limitada,

    composta por dois scios com quotas de igual nmero de valor, estabelecida mediante

    Contrato Social (ANEXO B) devidamente registrado na Junta Comercial do Distrito Federal.

    Para o registro e abertura da empresa, foi preparado o seguido roteiro pelo SEBRAE,

    resumindo as etapas:

    1. Passo: consulta de viabilidade, Prefeitura Municipal em que for instalada a sede do

    estabelecimento;

    2. Passo (facultativo): consulta prvia Receita Federal;

    3. Passo: registro da empresa na Junta Comercial do Distrito Federal

    4. Passo: obteno do CNPJ Receita Federal

    5. Passo: obteno de alvar e inscrio no cadastro fiscal.

    6. Passo: obteno da inscrio estadual (CF/DF): Secretaria do Estado da Fazenda.

    ETAPA 2 ELABORAO DO FLUXO DE CAIXA RELEVANTE

    Fluxo de caixa

    Para ser possvel avaliar o projeto, necessrio primeiramente que se preveja o fluxo

    de caixa para ele. Por isso, deve ser feita uma analise de conceitos neste mbito.

    Zdanowick (2004, p.40) denomina por fluxo de caixa:

    O conjunto de ingressos e desembolsos de numerrio ao longo de um perodo projetado.

    uma representao dinmica da situao financeira de uma empresa, considerando todas as

    fontes de recursos e todas as aplicaes em itens do ativo. o instrumento de programao

    financeira, que corresponde s estimativas de entradas e sadas em certo perodo de tempo

    projetado.

  • a previso de entradas e sadas de recursos monetrios, por um determinado perodo.

    Essa previso deve ser feita com base nos dados levantados nas projees econmico-

    financeiras atuais da empresa, levando porm em considerao a memria de dados que

    respaldar essa mesma previso. O principal objetivo dessa previso fornecer informaes

    para a tomada de decises, tais como: prognosticar as necessidades de captao de recursos

    bem como prever os perodos em que haver sobras ou necessidades de recursos; aplicar os

    excedentes de caixa nas alternativas mais rentveis para a empresa sem comprometer a

    liquidez.

    Resumidamente, podemos afirmar que FLUXO DE CAIXA a demonstrao visual

    das receitas e despesas distribudas pela linha do tempo futuro.

    Para a montagem da projeo do fluxo de caixa devemos considerar os seguintes dados:

    Entradas

    a) contas a receber

    b) emprstimos

    c) dinheiro dos scios

    Sadas

    a) contas a pagar

    b) despesas gerais de administrao (custos fixos)

    c) pagamento de emprstimos

    d) compras vista

    O fluxo de caixa considerado um dos principais instrumentos de anlise e avaliao

    de uma empresa, proporcionando ao administrador uma viso futura dos recursos financeiros

    da empresa, integrando o caixa central, as contas correntes em bancos, contas de aplicaes,

    receitas, despesas e as previses. As decises relacionadas a compra, venda, investimentos,

    aportes de capital pelos scios captao ou pagamento de emprstimos e desinvestimentos,

    constituem um fluxo contnuo entre as fontes geradoras e as utilizadoras de recursos. Deve e

    pode ser utilizado por empresas de qualquer porte dada a sua importncia e simplicidade.

    Entre os Micro e Pequenos Empresrios se a sua necessidade ainda no foi sentida, com

    certeza foi intuda.

    A projeo do fluxo de caixa permite a avaliao da capacidade de uma empresa gerar

    recursos para suprir o aumento das necessidades de capital de giro geradas pelo nvel de

    atividades, remunerar os proprietrios da empresa, efetuar pagamento de impostos e

    reembolsar fundos oriundos de terceiros.

  • Na projeo do fluxo de caixa, indicamos no apenas o valor dos financiamentos que a

    empresa necessitar para desenvolver as suas atividades, mas tambm quando ele ser

    utilizado. Percebemos at agora que o fluxo de caixa olha para o futuro retratando a situao

    real do caixa na empresa, no podendo ser confundido com os registros contbeis que se

    ocupam do passado e incorporam categorias relacionadas ao patrimnio fsico da empresa,

    como por exemplo, o Ativo Imobilizado. A projeo pode ser realizada ms a ms, trimestre a

    trimestre ano a ano ou at mesmo em bases dirias. Alm de permitir analisar a forma como

    uma empresa desenvolve sua poltica de captao e aplicao de recursos, o acompanhamento

    entre o fluxo projetado e o efetivamente realizado, permite identificar as variaes ocorridas e

    as causas dessas variaes.

    Projeo do Fluxo de Caixa

    O fluxo de caixa construdo a partir das informaes relativas a todos os dispndios e

    entradas de caixa j conhecidos e dos projetados. Para a elaborao do fluxo de caixa, a

    empresa precisa dispor internamente de informaes organizadas que permitam a visualizao

    das contas a receber, contas a pagar e de todos os desembolsos geradores dos custos fixos. A

    forma de obteno e organizao dessas informaes auxiliares passam pela utilizao de

    ferramentas de gesto, cuja forma depender do tipo da empresa, do seu porte e

    disponibilidade financeira. O fluxo de caixa um grande sistema de informaes para o qual

    convergem os dados financeiros gerados em diversas reas da empresa. A maior dificuldade

    para se ter um fluxo de caixa realmente eficaz gerenciar adequadamente este sistema de

    informaes. Na grande maioria das Micro e Pequenas Empresas tudo pode ser resolvido com

    a utilizao de simples planilhas.

    Do exposto, infere-se que o fluxo de caixa uma simples, mas extremamente til e

    poderosa ferramenta de planejamento financeiro. Com a observao de alguns princpios, ele

    poder trazer benefcios significativos para a sua empresa. Tambm dispensa grandes

    investimentos em informtica para poder operar satisfatoriamente. De fato, a principal

    condio para o sucesso do fluxo de caixa a existncia de uma cultura de planejamento.

    Componentes do fluxo de caixa de um projeto segundo Brasil (2002):

    Receita Bruta Operacional

    (-) Dedues

    Receita Lquida Operacional

    (-) Custos e despesas Operacionais

  • Lucro Bruto

    (-) Depreciao

    Lucro Bruto Operacional

    (-) Impostos sobre o lucro

    + Depreciao

    (-) Investimento Bruto

    (-) Variao na necessidade de Capital de Giro ( NCG)

    + Valor residual

    Receita Operacional: todas as entradas de caixa provenientes da venda de servios e

    produtos, oriundos do investimento.

    Dedues: Tributos incidentes sobre a receita bruta, como contribuio social,

    PIS/PASEP, COFINS, ICMS e IPI. As alquotas devem ser levantadas de maneira precisa.

    Receita Lquida Operacional: Diferena entre a receita bruta operacional e as

    dedues.

    Custos e despesas operacionais: Custos com operao e as despesas com vendas e

    marketing, despesas de administrao e outras despesas gerais.

    Depreciao: No item do fluxo de caixa pois no representa um desembolso efetivo.

    Est includa devido o relevante beneficio fiscal para o projeto. A depreciao a reduo do

    valor do bem com o tempo. Em geral ocorre de forma linear.

    Lucro bruto operacional: resultado operacional do investimento.

    Impostos sobre o lucro: calculados com base no lucro bruto operacional. Se o projeto

    previr prejuzos operacionais em alguns perodos, ocorrer benefcio fiscal.

    Investimentos brutos: so desembolsos na compra e instalao de equipamentos e

    outros ativos fixos que devero ser adquiridos no projeto, includos os custos com frete,

    seguro e treinamento.

    Necessidade de capital de giro: consiste na diferena entre as contas operacionais do

    ativo (muito bem representadas pelas contas a receber de clientes e pelos estoques) e aquelas

    do passivo (contas a pagar a fornecedores, salrios e contribuies a pagar, impostos sobre

    operaes a pagar, fretes a pagar, etc.).

    Valor residual: diferena entre o valor contbil do projeto no ltimo ano e o valor de

    mercado do empreendimento. Essa diferena de propriedade dos agentes financiadores do

    investimento (credores e acionistas).

    Prazo de planejamento do fluxo de caixa

  • Segundo Zdanowicz (2004, p.127), o perodo abrangido pelo planejamento do fluxo de

    caixa depende do tamanho e do ramo de atividade da empresa. Em empresas cuja atividade

    est sujeita a grandes oscilaes, a tendncia para estimativas com prazos curtos (dirio,

    semanal ou mensal), enquanto as empresas que apresentavam volume de vendas estvel

    preferem projetar o fluxo de caixa para perodos longos (trimestral, semestral ou anual).

    CLCULOS E ESTIMATIVAS

    A) Preo unitrio de venda e a quantidade mensal a ser comercializada.

    Item Descrio Qtd Unid Vlr Unit. Total (R$)

    1 Sapatos Masculino 50 Und R$ 75,00 R$ 3.750,00

    2 Sapatos Feminino 70 und R$ 120,00 R$ 8.400,00

    3 Tnis Masculino 50 und R$ 80,00 R$ 4.000,00

    4 Tnis Feminino 70 und R$ 90,00 R$ 6.300,00

    TOTAL 240 R$ 22.450,00

    Nota: A quantidade de Calados a serem comercializados mensalmente de 240.

    B) Calcular o faturamento anual, multiplicando o valor mensal por 12

    Faturamento Mensal R$ 22.450,00 Faturamento anual (12 meses) R$ 269.400,00

    R$22.450,00,00 x 12 Meses = R$269.400,00 (Faturamento Anual)

    C) Estimar o faturamento da empresa para os prximos cinco anos, repetindo os

    valores anuais obtidos no item anterior.

    Estimativa do Faturamento para os prximos de 5 anos Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Total269.400,00 269.400,00 269.400,00 269.400,00 269.400,00 1.347.000,00

    D) Estimar os custos e despesas mensais, com base na quantidade definida no item a).

    Descrio Qt Vlr Vlr Total Mensal Vlr Total Anual(R$)

  • d Unit. (R$)Pr-labore 2 678 R$ 1.356,00 R$ 16.272,00 Salrios Colaboradores 2 678 R$ 1.356,00 R$ 16.272,00 Encargos Sociais (8%) 2 54,2 R$ 108,40 R$ 1.300,80 Honorrios Contador 1 678 R$ 500,00 R$ 6.000,00 Despesas Administrativas 1 300 R$ 300,00 R$ 3.600,00 Energia Eltrica R$ 130,00 R$ 1.560,00 gua R$ 100,00 R$ 12.000,00 Custo das mercadorias Sapatos R$ 4.800,00 R$ 24.000,00 Custo das mercadorias Tnis R$ 6.000,00 R$ 25.800,00 Impostos SIMPLES (11.61%) R$ 1.000,00 R$ 12.000,00 TOTAL R$ 15.650,40 R$ 118.804,80

    O custo mensal para realizar o processo de venda de calados e de R$ 15.650,40.

    E) Estimar os custos e despesas anuais, multiplicando por 12 o valor obtido no item anterior.

    Custos e despesas anuais: R$ 118.804,80

    F) Estimar os demais valores solicitados na planilha, como: lista de investimento

    inicial, insumos (se for o caso), valor da mo de obra com os respectivos encargos

    trabalhistas, tributos e contribuies, contas do Balano Patrimonial etc.

    INVESTIMENTO INICIAL

  • DISCRIMINAO

    ORAMENTO

    Qt R$ Unit R$ Total

    1 - Projeto da Loja R$ 15.000,00 R$ 15.000,00

    2 - Funcionrios junto com os encargos trabalhistas 2 R$ 874,61 R$ 1.749,22

    3 - Mveis e Utenslios R$ 40.000,00

    4 - Veculos 1 R$ 35.000,00

    5 - Instalaes R$ 20.000,00

    6 - Publicidade R$ 15.000,00

    7 - Treinamento Funcionrios R$ 8.000,00

    8 - Outras Despesas Gerais R$ 5.250,78

    9 - Compra da loja 1 R$ 400.000,00

    9 - Capital de Giro R$ 20.000,00

    Total R$ 560.000,00

    FLUXOS DE CAIXA RELEVANTE

    Os fluxos de caixas relevantes, ou seja, aqueles que sero projetados e utilizados para analisar

    os investimentos das organizaes.

    Este formato composto basicamente por trs partes:

    1) Investimento inicial: esses investimentos podem ser tantos na forma de bens fsicos,

    quanto na forma de investimento de capital de giro para suportar o projeto;

    2) Retornos de caixa do investimento: normalmente, aps alguns perodos, o projeto se

    torna rentvel, gerando fluxos de caixa positivo para a empresa/investidor;

    3) Valores residuais: esses fluxos de caixa normalmente so positivos e ocorrem no final

    do investimento. Podem eventualmente ser negativos.

  • Pode-se analisar o fluxo de caixa relevante acima da seguinte forma:

    1) Investimento inicial: investimento no perodo zero (presente) de R$ 560.000,00;

    2) Retorno de caixa: retornos positivos, ou seja, houve gerao de caixa do ao 1 ao 5 no

    valor de R$ 269.400,00 em cada ano;

    3) Valor residual: o valor do 5 ano resultante da soma do retorno de caixa do ano 5, no

    valor de R$ 269.400,00, com R$ 430.500,00 de valor residual da venda do imvel

    junto com a marca, instalaes e demais estoques.

    ETAPA 03 - TAXA SELEC Sistema Especial de Liquidao e de Custdia

    Taxa Selic - Sistema Especial de Liquidao e de Custdia, obtida mediante o

    clculo da taxa mdia ponderada e ajustada das operaes de financiamento por um dia,

    lastreadas em ttulos pblicos federais e cursadas no referido sistema ou em cmaras de

    compensao e liquidao de ativos, na forma de operaes compromissadas.

    Esclarecemos que, neste caso, as operaes compromissadas so operaes de venda

    de ttulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante com

    compromisso de revenda assumido pelo comprador, para liquidao no dia til seguinte.

    Ressaltamos, ainda, que esto aptas a realizar operaes compromissadas, por um dia til,

    fundamentalmente as instituies financeiras habilitadas, tais como bancos, caixas

    econmicas, sociedades corretoras de ttulos e valores mobilirios e sociedades distribuidoras

    de ttulos e valores mobilirios.

  • A Taxa Selic tem impacto direto nos brasileiros, pois com ela que os bancos,

    comrcios etc, tomam como base para financiar/parcelar compras ou negociaes em atraso,

    como o cheque especial.

    Tcnicas de Anlise de Investimento

    Existem diversas tcnicas de anlise de investimentos, das mais simples s mais sofisticadas,

    porm, destacam-se trs principais, as quais so as mais utilizadas e disseminadas:

    1 -PAYBACK ( perodo de retorno);

    2 - VPL Valor Presente Lquido;

    3 - TIR Taxa interna de Retorno.

    Tcnica de avaliao 1:

    PAYBACK ( perodo de retorno)

    O mtodo do payback tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto demorar

    para retornar o total do investimento inicial.

    Assim, o payback sempre deve ser mensurado em tempo dias, semanas, meses, anos

    -, quanto menor o tempo de retorno, mais interessante ser o investimento.

    Projeto A AcumuladoInvestimento inicial R$ 160.000,00 R$ 160.000,00

    Ano Entradas de Caixa Acumulado

    1 R$ 269.400,00 R$ 269.400,00

    2 R$ 269.400,00 R$ 538.800,00

    3 R$ 269.400,00 R$ 808.200,00

    4 R$ 269.400,00 R$ 1.077.600,00

    5 R$ 269.400,00 R$ 1.347.000,00

    Podemos analisar que o investimento resgatado no 3 ano, de acordo com a tabela elaborada

    no moldes da tcnica Payback (perodo de retorno).

    O mtodo do payback , de todas as tcnicas de anlise de investimento, a mais intuitiva e

    simples, e essas so as suas grandes virtudes. Contudo, tambm por essa grande simplicidade,

    o payback pode levar a falhas graves de anlise. As principais so:

  • 1 No leva em conta o valor do dinheiro no tempo;

    2 No considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes;

    3 No considera os fluxos de caixa a ps o perodo de payback.

    Tcnica de avaliao 2:

    VPL Valor Presente Lquido

    O mtodo do Valor Presente Lquido um metido alternativo ao do payback, visando corrigir

    as principais deficincias apresentadas por este.

    Para utilizar o VLP, faz-se necessrio construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus

    principais componentes:

    Investimento inicial;

    Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno;

    Valor residual do investimento, se houver.

    A Taxa Mnima de Atratividade (TMA)

    A taxa mnima de atratividade deve representar o retorno mnimo exigido, em porcentagem,

    para o investidor concordar em realizar o projeto. Assim, ao realizar-se um determinado

    investimento, perde-se a oportunidade de se realizar um outro, ou seja, h um custo de

    oportunidade: a perda do retorno do investimento que no foi realizado.

    Com isso h algumas oportunidades bastante teis:

    Taxa de retorno da aplicao financeira: supe que o custo de oportunidade seja o de

    deixar os recursos aplicados em investimentos de baixo risco (renda fixa);

    Taxa de captao de emprstimo: supe que a empresa no possua os recursos para

    investir e, assim, ser obrigada a captar um emprstimo. Considera o custo de

    oportunidade de forma mais conservadora que a taxa de aplicao.

    Tcnica de avaliao 3:

    TIR Taxa interna de Retorno

    A taxa Interna de Retorno um mtodo similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lgica de

    clculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e no em valores monetrios.

  • Dessa forma, bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos

    em porcentagens, e no em valores absolutos.

    Para utilizar o TIR faz-se necessrio construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus

    principais componentes:

    Investimento inicial e investimentos adicionais;

    Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno;

    Valor residual do investimento, se houver.

    Clculos Elaborados

    1) TIR - Taxa interna de Retorno

    A empresa em questo apresenta a seguinte estimativa:

    Sendo que estimamos um retorno mnimo de TMA = 7,25.

    Resoluo pela planilha de clculo Excel

  • A TIR do clculo acima de 38,75% ao ano, ou seja, seria equivalente aplicar os 560

    mil em renda fixa a uma taxa de 38,75% ao ano por cinco anos. Assim, a TIR o

    equivalente a fazer uma aplicao de renda fixa de R$ 560 mil e sacar 269.400,00 mil

    reais por cada ms tendo um total de R$ 1.347.000,00 ao longo dos 5 anos.

    Neste caso deve-se aceitar o projeto, j que TIR = 38,75% ao ano, ao passo que a

    TMA de 7,25% ao ano logo:

    TIR (38,75% a.a.) maior que TMA (7,25% a.a.) aceita-se o projeto.

    2) VPL Valor Presente Lquido

    O projeto de investimento pode ser sintetizado no fluxo de caixa a seguir. A TMA do

    projeto foi estimada em 7,25% ao ano.

    Resoluo pela planilha de clculo Excel

  • Podemos interpretar que o VPL foi positivo, ou seja, o projeto foi capaz de

    recuperar o investimento inicial (560.000,00), alm de pagar a TMA (7,25%) sobre

    esse investimento, oferecendo ainda um retorno adicional de R$ 347.388,24. Portanto,

    deve-se aceitar o projeto, pois proporciona um retorno superior ao mnimo exigido

    (TMA).

    IOF e IR

    O IOF (Imposto sobre Operaes Financeiras um imposto federal, ou seja,

    apenas a Unio tem competncia para institu-lo, segundo o Artigo 153, V, da

    Constituio Federal.

    Criado no ano de 1922, o Imposto de Renda cobrado tanto de pessoas fsicas

    como de pessoas jurdicas (empresas).

    A empresa ora conceituada na etapa 01 est includa no sistema de tributao

    simplificado, ou seja, participa do SIMPLES NACIONAL. Onde recolhe uma taxa pr

    definida sobre a receita total do ms, onde j esto includos os impostos federais e

    estaduais.

    ETAPA 4 - O EFEITO DA INFLAO NA ANLISE DE INVESTIMENTO

  • Conceito de Inflao

    A inflao consiste na variao nominal e sustentada dos preos de bens e servios.

    So comuns os estudos de viabilidade econmica ser elaborados a preos constantes, com o

    pressuposto de que a inflao afeta de igual modo todos os preos e custos.

    Apesar dos preos evolurem de modo diferenciado por produtos, aspecto que deveria

    ser tido em considerao quando se estimam os fluxos financeiros a preos correntes - isto

    quando se considera o impacto da inflao no processo de estimao -, comum assumir-se,

    por comodismo ou por falta de informao detalhada, uma taxa indiferenciada de inflao

    para todos os custos e proveitos de um determinado perodo.

    A inflao, constituindo num aumento geral dos preos, tem um impacto nos cash

    flows dos projetos de investimento a trs nveis:

    Nos rendimentos nominais, que aumentam;

    Nas despesas nominais, que aumentam tambm;

    Nos juros e encargos ligados ao endividamento, que tambm aumentam.

    A anlise de investimentos em contexto inflacionrio pode ser efetuada em termos

    nominais ou em termos reais. Assim, os cash flows nominais devem ser atualizados a taxas

    nominais e os cash flows reais devem ser atualizados a taxas reais.

    A inflao medida pelos chamados ndices de preos. Esses ndices so a mdia

    ponderada dos preos de uma cesta de bens escolhidos, em determinado perodo

    (normalmente mensal) e em certas regies (no Brasil, geralmente as principais capitais). A

    inflao medida como o aumento do ndice de preos, isto o aumento dos preos da cesta

    de bens. H basicamente, dois tipos de ndices de preos:

    - ndices gerais de preos (IGP) So ndices que buscam medir a inflao como um

    conceito amplo da economia, envolvendo preos de atacado, varejo e de construo civil.

    - ndice de Preo ao consumidor (IPC) So ndices que buscam medir a inflao de

    varejo que atinge diretamente os consumidores (pessoas fsicas).

    Inflao e taxa de Atualizao

    A forma de estimar as taxas de atualizao, ajustando-as do efeito da inflao, consiste

    na seguinte relao:

    (1 ) (1 ) 1 min = + + no al real i i

    Onde a taxa de inflao.

    As causas e consequncias da inflao

  • O processo inflacionrio distorce o sistema de preos e afeta o bom funcionamento do

    mercado. As principais consequncias da inflao so:

    - Impor custos sociedade, de emisso e controle de moeda;

    - Aumentar a concentrao de renda, pois normalmente os ricos conseguem de

    proteger melhor da inflao do que os mais pobres;

    - Diminuir o crescimento econmico, pois a instabilidade econmica reduz os

    investimentos nacionais e estrangeiros.

    As causas da inflao so diversas, porm h trs tipos principais:

    - Inflao de demanda;

    - Inflao de custos;

    - Inflao crnica.

    Quando todos os custos e proveitos refletem de igual modo o impacto da inflao, a

    anlise de investimentos a preos correntes e a preos constantes equivalente. O impacto da

    inflao neutro. No entanto h um pequeno detalhe que pode alterar essa concluso. As

    amortizaes so determinadas pelo valor dos ativos subjacentes. Tendo em conta que estes

    so contabilizados permanecem ao custo histrico no balano das empresas, as amortizaes

    so uma proporo constante desse custo, como tal no devero sofrer o efeito da inflao

    numa anlise a preos correntes. Como as amortizaes so um custo no afetado pelo

    crescimento dos preos, mas os proveitos refletem esse crescimento, o impacto lquido vai ser

    um crescimento dos RAI e, por arrastamento, um aumento real dos impostos pagos. A

    rentabilidade real da empresa reduz-se por via da transferncia de riqueza da empresa para o

    Estado atravs de impostos mais elevados.

    Em pases de inflao elevada podem existir reavaliaes dos ativos possibilitando

    assim a atualizao do montante a contabilizar como amortizaes em cada perodo. Contudo

    isto no permite normalmente diluir totalmente o impacto da inflao na rentabilidade dos

    investimentos.

    Inflao e Necessidades de Fundo de Maneio

    A inflao afeta os investimentos com necessidades de fundo de maneio, ao tornar os

    produtos vendidos mais caros bem como as matrias-primas consumidas implicar um maior

    investimento na manuteno de um stock de existncias. Por outro lado se as vendas crescem

    por efeito da inflao crescero os crditos concedidos a clientes. O contraponto que a

    empresa tambm poder obter dos seus fornecedores um volume de crdito acrescido.

  • A importncia de considerar a inflao na anlise de investimentos

    A inflao sempre deve ser considerada na anlise de investimentos pois com a anlise

    de investimento utiliza, em geral, um perodo de tempo de diversos anos, a inflao

    acumulada pode distorcer totalmente a anlise se no for considerada corretamente. Uma vez

    que a inflao cumulativa em progresso geomtrica, ou seja, funciona como juros sobre

    juros, aps certo perodo de tempo, pode gerar uma inflao significativa.

    Valores nominais e reais

    Os valores nominais so os valores correntes, aqueles que incorporam a inflao, na

    prtica, so encontrados nos supermercados, lojas, salrios, dividendos e impostos. Os valores

    reais so os que retiram o efeito da inflao, tambm chamados de valores constantes, so

    efetivamente ganhos ou perdidos, j descontada a inflao do perodo. Eles medem de forma

    efetiva as mudanas de preos.

    VPL e inflao

    A fim de utilizar corretamente o VPL, sem distores de valores, faz-se necessrio

    ajustlo para completar corretamente a inflao. No caso de os valores do fluxo e da TMA

    estarem na mesma base, ou seja, ambos nominais, ou ambos reais, nenhum ajuste faz-se

    necessrio, basta aplicar o VPL. Contudo, se estiverem em bases diferentes, h duas opes:

    - Ajustar todos os valores do fluxo de caixa;

    - Ajustar a TMA.

    Em geral adota-se a segunda opo, ou seja, ajustar a TMA. Isso se deve maior

    facilidade, j que ajustar a TMA significa transformar apenas um valor, ao passo que ajustar

    os valores do fluxo pode significar ajustar 5, 10, 20 ou at mais valores, o que seria muito

    mais trabalhoso.

    TIR e a inflao

    A fim de utilizar corretamente a TIR, sem distores de valores, faz-se necessrio

    contemplar corretamente a inflao. No caso dos valos do fluxo e da TMA estarem na mesma

    base, ou seja, ambos nominais, ou ambos reais, nenhum ajuste faz-se necessrio, basta aplicar

    a TIR. Contudo, se estiverem em bases diferentes, h duas opes:

    - Ajustar todos os valores do fluxo de caixa;

    - Ajustar a TMA.

  • Da mesma forma que o VPL, em geral, adota-se a segunda medida, ou seja, ajustar a

    TMA.

    O imposto de Renda e a Depreciao

    A depreciao e o imposto de renda podem exercer um efeito positivo ou negativo

    sobre um investimento, dependendo das situaes em anlise. Esses efeitos devem ser levados

    sempre em considerao pelo investidor.

    Imposto de renda um tributo cobrado na maioria dos pases do mundo. Tem como

    base de clculo normalmente o lucro contbil, ou seja, a diferena entre receitas e

    custos/despesas. Na anlise de investimento, contudo, no estamos preocupados com o lucro

    contbil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo projeto de investimento.

    Depreciao - uma despesa contbil que reconhece que um ativo perde valor ao

    longo do tempo. Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro operacional e,

    portanto, diminui a base de clculo do imposto de renda. Contudo, essa uma despesa

    chamada de no caixa, ou seja, no h fluxo se caixa negativo, sada de dinheiro do caixa.

    Novamente, devemos nos lembrar de que a anlise de investimentos se preocupa com o fluxo

    de caixa, e no com resultados contbeis.

    A construo do fluxo de caixa tambm influenciada pelos impostos e contribuies

    a que a empresa est sujeita. Neste comeo iremos falar sobre o que imposto de renda e

    depreciao, depois abrangeremos dados sobre o nosso projeto e por fim os seus efeitos sobre

    o projeto. O Imposto de Renda um imposto existente em vrios pases, onde pessoas ou

    empresas so obrigadas a deduzir uma certa percentagem de sua renda mdia anual para o

    governo. Esta percentagem pode variar de acordo com a renda mdia anual, ou pode ser fixa

    em uma dada percentagem.

    A influncia do Imposto de renda

    Do ponto de vista de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Anlise

    de investimentos, o que se ganha aps os impostos.

    A carga tributria representa um nus real, cujo efeito o de reduzir o valor dos fluxos

    monetrios resultantes de um dado investimento. Isto ocasiona, muitas vezes, a transformao

    de projetos rentveis antes da considerao de sua incidncia em antieconmicos quando o

    imposto de renda for levado em conta. Portanto, torna-se importante a incluso do imposto de

    renda na anlise econmica de projetos.

  • O imposto de renda incide sobre o lucro tributvel da empresa que, por sua vez,

    influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciao, que visam assegurar

    condies para a reposio dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessrio

    continuidade das operaes. Por esta razo, a legislao tributria permite s empresas

    deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciao para fins de clculo do

    imposto de renda.

    Conforme legislao em vigor, o imposto de renda, em geral, apurado pela aplicao

    de uma alquota de 15% sobre o lucro tributvel da empresa. Para lucros tributveis superiores

    a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por ms) aplicada uma taxa de 10% sobre o lucro

    que excede a este limite.

    Tambm incidente sobre o lucro tributvel, a contribuio social deve ser considerada

    na anlise de investimentos. Para empresas industriais a alquota da contribuio social de

    9% sobre o lucro tributvel.

    Nem sempre o lucro contbil igual ao lucro tributvel, ou seja, aquele sobre o qual

    incide a alquota do imposto de renda. Apurado o resultado contbil, a este devero ser feitos

    alguns ajustes, chamados de incluses ou excluses.

    No Brasil, o imposto de renda cobrado (ou pago) mensalmente (existem alguns casos

    que a mensalidade opcional pelo contribuinte) e no ano seguinte o contribuinte prepara uma

    declarao de ajuste anual de quanto deve do imposto (ou tem restituio de valores pagos a

    mais), sendo que esses valores devero ser homologados pelas autoridades tributrias.

    Do ponto de vista de um indivduo ou de uma empresa, o que realmente importa,

    quando de uma Anlise de investimentos, o que se ganha aps os impostos.

    A carga tributria representa um nus real, cujo efeito o de reduzir o valor dos fluxos

    monetrios resultantes de um dado investimento. Isto ocasiona, muitas vezes, a transformao

    de projetos rentveis antes da considerao de sua incidncia em antieconmicos quando o

    imposto de renda for levado em conta. Portanto, torna-se importante a incluso do imposto de

    renda na anlise econmica de projetos.

    O imposto de renda incide sobre o lucro tributvel da empresa que, por sua vez,

    influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciao, que visam assegurar

    condies para a reposio dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessrio

    continuidade das operaes. Por esta razo, a legislao tributria permite s empresas

    deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciao para fins de clculo do

    imposto de renda.

  • Conforme legislao em vigor, o imposto de renda, em geral, apurado pela aplicao

    de uma alquota de 15% sobre o lucro tributvel da empresa. Para lucros tributveis

    superiores a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por ms) aplicada uma taxa de 10 %

    sobre o lucro que excede a este limite. Tambm incidente sobre o lucro tributvel, a

    contribuio social deve ser considerada na anlise de investimentos. Para empresas

    industriais a alquota da contribuio social de 9% sobre o lucro tributvel.

    Nem sempre o lucro contbil igual ao lucro tributvel, ou seja, aquele sobre o qual

    incide a alquota do imposto de renda. Apurado o resultado contbil, a este devero ser feitos

    alguns ajustes, chamados de incluses ou excluses.

    Conforme legislao em vigor, o imposto de renda, em geral, apurado pela aplicao

    de uma alquota de 15% sobre o lucro tributvel da empresa. Para lucros tributveis superiores

    a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por ms) aplicada uma taxa de 10% sobre o lucro

    que excede a este limite.

    Nosso IR fica assim destacado:

    IR = Lucro Tributvel X 15%

    Ano 1: IR = R$ 269.400,00 X 15% = R$ 40.410,00

    Ano 2: IR = R$ 538.000,00 X 15% = R$ 80.700,00

    Ano 3: IR = R$ 808.800,00 X 15% = R$ 121.300,00

    Ano 4: IR = R$ 1.070.600,00 X 15% = R$ 160.590,00

    Ano 5: IR = R$ 1.347.000,00 X 15% = R$ 202,050,00

    Depreciao

    A depreciao (ou subtraes do Imobilizado) dos Bens materiais do Ativo

    Imobilizado (uma vez que o Ativo Permanente divide-se em Investimentos, Imobilizado e

    Diferido) representa a diminuio do valor dos itens ali classificveis, resultante do desgaste

    pelo uso, ao da natureza ou obsolescncia normal.

    Para efeito de imposto de renda, a Depreciao no obrigatria, entretanto

    interessante que a empresa a faa para apurao do Lucro Real do exerccio (para pagar

    menos imposto de renda), apresentando um lucro mais prximo da realidade. Contudo, se o

    contribuinte deixar de depreciar num exerccio, no poder, no exerccio seguinte, faz-lo

    acumuladamente, em virtude do principio legal da independncia dos exerccios, ou

    competncia dos exerccios. A depreciao efetuada fora do exerccio em que ocorreu a

    utilizao dos bens do ativo, bem como a depreciao calculada a maior que as taxas

    permitidas, no so dedutveis como custos, ou encargos, para fins do imposto de renda.

  • A depreciao um a despesa da empresa que no corresponde a um pagamento

    efetivado na mesma poca. Por isto, ela tem um tratamento todo especial quando se apura o

    fluxo de caixa livre de um investimento.

    Os bens depreciveis so todos os bens fsicos, do ativo imobilizado, sujeitos a

    desgaste pelo uso ou por causas naturais ou obsolescncia normal.

    Na nossa empresa, fizemos os clculos necessrios e obtivemos o seguinte valor para a

    despesa com as depreciaes:

    - Mveis e utensilios/ Veculos: 10 anos

    Valor: R$ 75.000,00

    Ano 1: R$ 75.000,00 = R$ 3.00,00

    10

    Ano 2: R$ 75.000,00 = R$ 3.000,00

    10

    Ano 3: R$ 75.000,00 = R$ 3.000,00

    10

    Ano 4: R$ 23.000,00 = R$ 3.000,00

    10

    Ano 5: R$ 75.000,00 = R$ 3.000,00

    10

    - Loja/ Instalaes: 25 anos

    Valor: R$ 420.000,00

    Ano 1: R$ 420.000,00 = R$ 16.800,00

    25

    Ano 2: R$ 420.000,00 = R$ 16.800,00

    25

    Ano 3: R$ 420.000,00 = R$ 16.800,00

    25

    Ano 4: R$ 420.000,00 = R$ 16.800,00

    25

    Ano 5: R$ 420.000,00 = R$ 16.800,00

    25

  • Anlise de Sensibilidade

    Anlise de sensibilidade pode ser definida com uma tcnica que permite de forma

    controlada conduzir experimentos e investigaes com o uso de um modelo de simulao.

    Esta permite avaliar impactos associados: (a) as alteraes dos valores das variveis de

    entrada e dos parmetros do sistema, e (b) das mudanas estruturais em um modelo. Estes

    impactos so determinados por meio de anlises das variveis de sada.

    Em anlises de sensibilidade, ao se proceder vrias rodadas de simulao e avaliar os

    cenrios gerados, possvel constatar tendncias e anomalias. Para proceder-se estas

    constataes pode-se utilizar das diferentes formas de proceder anlises de resultados de

    simulao como as disponibilizados pela estatstica clssica.

    Segue abaixo algumas possibilidades estudadas no desenvolvimento do trabalho, onde

    se pensou hipoteticamente no aumento de 1% TMA, para que possamos ver a que

    porcentagem o VPL ficaria negativo.

    Frmula utilizada

    =VPL(1%;C3:C7) Fluxo de caixa data 1 a 4

    =C9+C11 resultado do VPL

  • Frmula utilizada

    =VPL(32%;C3:C7) Fluxo de caixa data 1 a 4

    =C9+C11 resultado do VPL

    Frmula utilizada

    =VPL(33%;C3:C7) Fluxo de caixa data 1 a 4

    =C9+C11 resultado do VPL

  • Interpretao do resultado

    A interpretao do VLP (VPL = -4.538,17) que esse projeto, segundo as estimativas,

    no capaz de recuperar o investimento inicial de R$ 560.000,00 e proporcionar um retorno

    de 33% a.a(TMA).Para proporcionar esse retorno, seria necessrio um retorno adicional de R$

    4.538,17.

    Podemos interpretar que o VPL foi positivo, ou seja, o projeto foi capaz de recuperar o

    investimento inicial (560.000,00), alm de pagar a TMA (32%) sobre esse investimento,

    oferecendo ainda um retorno adicional de R$ 4.573,71. Portanto, deve-se aceitar o projeto,

    pois proporciona um retorno superior ao mnimo exigido (TMA).

  • CONCLUSO

    O presente trabalho foi de extrema importncia para um entendimento mais claro de

    como iniciar um negcio. Tendo como base uma elaborao de fluxo de caixa, no qual

    relevante para analisar os investimentos.

    Observou-se os diferentes mtodos de avaliao de investimentos, no qual se destacou

    o VPL, Valor Presente Lquido. Pois ele considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o

    uso da TMA, ainda assim, pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada

    projeto. E o mais importante ele considera todos os fluxos de caixa, inclusive com

    determinao de perodo de tempo para a correta comparao em termos de custo de

    oportunidade.

  • BIBLIOGRAFIA

    SIMES, Katia; TAUHATA, Srgio; GOTARDELLO FILHO, Wilson. 50 Ideias de

    Negcios. Revista Pequenas Empresas Grandes Negcios. Disponvel em:

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