30
27-08-2015

27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

27-08-2015

Page 2: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Revista de Imprensa27-08-2015

1. (PT) - i, 27/08/2015, Mais 81500 portugueses com médico de família em quatro meses 1

2. (PT) - Jornal de Notícias, 27/08/2015, Médico de família atribuído a 88% dos utentes 2

3. (PT) - Correio da Manhã, 27/08/2015, Hospitais vão ter de contratar mais 3

4. (PT) - Público, 27/08/2015, Médicos que aceitem mais utentes ganham incentivo de 556 a 741 euros 5

5. (PT) - Público, 27/08/2015, Governo abre concurso para contratar 12 médicos de medicina intensiva 7

6. (PT) - Jornal de Notícias, 27/08/2015, Ordem dos Médicos vai enviar casos graves para a Provedoria deJustiça

8

7. (PT) - Correio da Manhã, 27/08/2015, O caso da impressora 9

8. (PT) - Diário Económico, 27/08/2015, Imagens chocantes nos maços de tabaco para reduzir consumo 10

9. (PT) - Público, 27/08/2015, Nova lei do tabaco é demasiado light para a Direcção-Geral de Saúde 11

10. (PT) - Negócios, 27/08/2015, "Paulo Macedo prepara-se para uma guerra que vai perder" - Entrevista aArtur Osório

14

11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17

12. (PT) - Diário de Notícias, 27/08/2015, A saúde psicológica dos portugueses 19

13. (PT) - Público, 27/08/2015, Técnicos têm dúvidas sobre risco da dádiva de sangue por gays 20

14. (PT) - Sábado, 27/08/2015, Olhe lá para baixo 21

15. (PT) - Visão, 27/08/2015, Comprimido para a esperteza? 27

Page 3: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A1

Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 9,47 x 17,47 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60724012 27-08-2015

Página 1

Page 4: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A2

Tiragem: 77417

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 5,31 x 14,29 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60724248 27-08-2015

Página 2

Page 5: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A3

Tiragem: 155537

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 21,12 x 30,10 cm²

Corte: 1 de 2ID: 60724451 27-08-2015

Página 3

Page 6: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 155537

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 3,01 x 2,87 cm²

Corte: 2 de 2ID: 60724451 27-08-2015

Página 4

Page 7: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A5

Tiragem: 34268

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 25,70 x 30,97 cm²

Corte: 1 de 2ID: 60723837 27-08-2015

NELSON GARRIDO

Médicos que aceitem mais utentes ganham incentivo de 556 a 741 euros

Medida poderá ter efeitos já a partir de Novembro deste ano

O valor do incentivo varia entre os

556 euros e os 741 mensais, depen-

dendo do aumento de número de

utentes e do regime de trabalho (35

ou 40 horas semanais). A proposta

tem carácter excepcional e temporá-

rio, vigorando apenas por dois anos.

Feitas as contas, e num cenário por

muitos considerado irrealista em que

todos os médicos de família de zonas

carenciadas nas condições adequa-

das aceitem o “negócio” proposto pe-

lo Ministério da Saúde para aumen-

tar a sua lista de utentes, o Governo

espera assim dar médico de família

a 197 mil utentes.

Se o plano do Governo se cumprir,

já a partir de Novembro algumas das

zonas identifi cadas como carencia-

das vão começar a sentir os efeitos do

“negócio” que está a propor a alguns

médicos de família. Entre outras zo-

nas críticas que possam ainda vir a

ser detectadas, estarão já defi nidos

como possíveis “alvos” desta medida

os agrupamentos de centros de saú-

de (ACES) de Pinhal Litoral (na Re-

gião Centro), Cascais, Lisboa-Norte,

Loures-Odivelas e Sintra (na área da

Administração Regional de Saúde de

Lisboa e Vale do Tejo), a Unidade Lo-

cal de Saúde do Litoral Alentejano e

ainda os ACES de Algarve Barlavento

e Central. Para responder aos poten-

ciais médicos interessados e garantir

uma cobertura adicional nestes ACES

de 48%, há uma verba que ultrapas-

sa os 11 milhões de euros disponíveis

para os próximos dois anos.

Apesar das críticas e reservas de

vários representantes do sector, o

Governo vai mesmo avançar com a

proposta de um excepcional e tem-

porário regime de incentivos dirigido

aos médicos de família a trabalhar

em zonas carenciadas. Porém, esta

medida pode estar condenada ao fra-

casso e fi ca dependente da respos-

ta voluntária dos médicos. Tanto a

Associação Portuguesa de Medicina

Geral e Familiar (APMGF) como os

dois sindicatos médicos consideram

que esta é uma “proposta eleitoralis-

ta” que não será exequível, prevendo

mesmo que poucos ou nenhuns pro-

fi ssionais venham a aderir. A Ordem

dos Médicos também critica.

Os profi ssionais de saúde argumen-

tam que, nas actuais condições, já

médico, mas o médico não vai ver os

doentes”, acrescentava na mesma

altura a dirigente sindical da Fede-

ração Nacional dos Médicos (FNAM),

Merlinde Madureira.

Para que se cumprisse o objectivo

de dar médico de família a cerca de

200 mil utentes, mais de 300 clínicos

tinham de aceitar a subida máxima

de 1900 para 2260. O acréscimo de

utentes pode ser feito em parcelas

de 50 e com o critério das chama-

das “unidades ponderadas”, em que,

por exemplo, as crianças e os idosos

pesam mais.

Assim, pretende-se que cada mé-

dico consiga responder a um máxi-

mo de uma lista de 1905 (para os que

trabalham 35 horas semanais) e de

2260 utentes (para os que trabalham

40 horas semanais).

O aumento terá um carácter tran-

sitório de dois anos, com uma revi-

são anual, e a adesão dos médicos

de família é voluntária. Mantêm-se

apenas enquanto a zona for consi-

derada como carenciada.

Ontem, o ministério revelou

que que o número de utentes com

médico de família aumentou 1,4%

desde Abril, o que significa que

88% do total de inscritos no Ser-

viço Nacional de Saúde (SNS) têm

um profi ssional destes atribuído.

Segundo a Administração Cen-

tral do Sistema de Saúde (ACSS),

este é o “número mais baixo desde

que há metodologia de verifi cação

e seguimento dos utentes inscri-

tos”. Desde 2011, ano em que se

estimava que houvesse 1.838.795

utentes sem médico, “verifi cou-se

um aumento de 646.522 utentes

com médico de família atribuído”.

Ainda segundo a ACSS, “a evolu-

ção positiva deste indicador, que tem

sido consistente, demonstra que exis-

tem actualmente 8.982.846 utentes

com acesso a médico de família” nos

cuidados de saúde primários, num

universo de 10.202.732 inscritos.

A promessa de atribuir médico de

família a mais portugueses, senão a

todos, é antiga e tem sido renovada

por sucessivos governos. Em Abril,

o Governo anunciou esta proposta

de incentivos e, a dois meses das

eleições, colocou-a em discussão

pública. Agora, prepara-se para a

aprovar, o que inevitavelmente ati-

ra, mais uma vez, o cumprimento da

promessa para o próximo Governo.

com R.B.S. e A.C.

Apesar das críticas, o Governo prepara-se para aprovar proposta aos médicos de família para aumentarem a lista de utentes atendidos em troca de incentivos

SaúdeAndrea Cunha Freitas

muitas vezes é difícil conseguir pres-

tar bons cuidados de saúde, temen-

do o que um aumento da carga de

trabalho poderia representar. “Não

é sequer desejável que os médicos

de família aceitem um aumento de

listas. Não é possível dar consultas

reais”, defendeu ao PÚBLICO Rui No-

gueira, presidente da APMGF, quan-

do o documento foi colocado em dis-

cussão pública. Com esta medida,

“é possível que os doentes vejam o

Página 5

Page 8: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 34268

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Preto e Branco

Área: 5,31 x 5,03 cm²

Corte: 2 de 2ID: 60723837 27-08-2015

Valor varia entre 556 e 741 euros mensais, dependendo do aumento de número de utentes e do regime de trabalho. Proposta é temporária p8

Médicos ganham incentivo se virem mais doentes

Página 6

Page 9: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A7

Tiragem: 34268

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 15,99 x 13,71 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60723842 27-08-2015

Os hospitais do SNS vão poder con-

tratar 12 médicos da área da medi-

cina intensiva, para tentar reparar

algumas das carências nos serviços

de cuidados intensivos. Reconhe-

cendo uma carência generalizada

destes especialistas e um aumento

de doentes agudos nos serviços hos-

pitalares, o Ministério da Saúde con-

sidera urgente a abertura de 12 vagas

para as necessidades manifestadas

pelos estabelecimentos de saúde.

Trata-se de um concurso nacio-

nal dirigido aos serviços e estabele-

Governo abre concurso para contratar 12 médicos de medicina intensiva

cimentos integrados no SNS para o

preenchimento de 12 postos de tra-

balho em contratos por tempo inde-

terminado. Um passo que vai permi-

tir tapar “alguns buracos”, mas que

fi ca longe de conseguir responder às

actuais necessidades nos serviços de

vários hospitais do país que se têm

queixada das carências nesta área da

medicina. Por outro lado, ainda não

se sabe onde estas vagas serão aber-

tas. A identifi cação dos postos de tra-

balho será feita posteriormente por

despacho do ministro da Saúde.

Este mês, os ministérios das Fi-

nanças e da Saúde publicaram uma

lista de “zonas carenciadas” de

médicos. Na lista, não vem referi-

da a subespecialidade de medici-

na intensiva, que exige formação

específi ca mas pode ser desempe-

nhada por médicos de diversas es-

pecialidades, sendo sobretudo pro-

curada por médicos de medicina

interna, cirurgia e anestesiologia.

SaúdeAndrea Cunha Freitas

Ainda não se sabe em que serviços e hospitais vão abrir as novas vagas que o Ministério da Saúde classifica como urgentes

Ainda assim, o Governo apresen-

ta o Alentejo e Torres Vedras como

as zonas mais carenciadas de mé-

dicos. O despacho nota que o SNS

“apresenta ainda carências graves de

pessoal médico em várias especiali-

dades” e que são notórias as assime-

trias regionais. Defi ne, de seguida,

para a área hospitalar, quais “as zo-

nas qualifi cadas como carenciadas,

por estabelecimento de saúde e es-

pecialidade médica”.

São oito as especialidades médi-

cas, em 14 unidades de saúde do pa-

ís, onde foram detectadas “carências

mais graves”, segundo o despacho:

cardiologia, cirurgia geral, gineco-

logia/obstetrícia, medicina interna,

ortopedia, pediatria médica, psi-

quiatria e urologia. Em Junho deste

ano, o Governo publicou também

a legislação que cria incentivos aos

clínicos que trabalhem em “zonas

carenciadas de trabalhadores médi-

cos”. com Andreia Sanches

Página 7

Page 10: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A8

Tiragem: 77417

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 10,12 x 6,11 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60724292 27-08-2015

Página 8

Page 11: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A9

Tiragem: 155537

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 5,22 x 29,63 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60724444 27-08-2015

Página 9

Page 12: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A10

Tiragem: 14670

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 20,61 x 27,60 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60724926 27-08-2015

Página 10

Page 13: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A11

Tiragem: 34268

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 25,70 x 30,26 cm²

Corte: 1 de 3ID: 60723834 27-08-2015

Nova lei do tabaco é demasiado light para a Direcção-Geral de Saúde

A partir de 1 de Janeiro, os fumado-

res portugueses vão passar a com-

prar maços de tabaco com imagens

chocantes, como a de uma pessoa

amputada ou a de uma mulher a

cuspir sangue. Criticada por organi-

zações antitabagismo que a conside-

ram pouco restritiva, esta nova legis-

lação — que vem ainda regulamentar

os cigarro electrónicos e criar novas

regras para os espaços para não fu-

madores — foi publicada ontem em

Diário da República. O director-geral

da Saúde, Francisco George, assume

agora que não está satisfeito com o

diploma aprovado no Parlamento.

“Gostaria que tivéssemos ido mais

longe”, confessou ao PÚBLICO.

“Pretendia uma lei mais restriti-

va no que respeita à eliminação do

chamado ‘fumo em segunda mão’

[passivo]. Mas os deputados é que

fi zeram a lei. A lei é uma emanação

da Assembleia da República”, acen-

tua Francisco George.

Aprovada pelo Parlamento com os

votos favoráveis do partidos da maio-

ria (e o deputado socialista Manuel

Mota), além da abstenção de todos os

outros (também a deputada do CDS

Cecília Meireles se absteve), o diplo-

ma apenas contou com o voto contra

da deputada socialista Isabel Moreira.

Substituindo a anterior (em vigor

desde 2008), esta nova legislação es-

tipula que as advertências de saúde

em imagens devem ser acompanha-

das de frases de alerta, do género da-

quelas a que os portugueses já se ha-

bituaram, mas agora os avisos serão

combinados e passam a ocupar um

espaço maior dos maços de tabaco,

de 65% em ambas as faces.

Devem incluir informações para

deixar de fumar, como números de

telefone. Entre as advertências em

texto estão, por exemplo, a de que

“Fumar pode matar o seu fi lho antes

de ele nascer”, Fumar reduz a fer-

tilidade”, ou “Fumar provoca 9 em

cada 10 cancros de pulmão”. Passam

ainda a ser obrigatórias as menções

“Fumar mata — deixe já” e “O fumo

do tabaco contém mais de 70 subs-

tâncias causadoras de cancro”.

As imagens nos maços de tabaco

desencadearam grande controvérsia,

tendo os partidos da oposição ques-

tionado a efi cácia desta medida, que

já é aplicada em vários países, mas

as fotos de choque passaram e vão

mesmo ser obrigatórias.

Mas esta é apenas uma das novi-

dades da complexa legislação que

vem alargar a proibição de fumar a

quase todos os locais públicos fecha-

dos, diminuindo as excepções actual-

mente em vigor e regulamentando os

cigarros electrónicos, que até à data

benefi ciavam de um vazio legal. Os

cigarros electrónicos que possuem

nicotina vão passar a ter de exibir a

advertência de que contêm esta subs-

tância e fi cam sujeitos às mesmas

restrições que os outros cigarros.

Transpondo duas directivas da

União Europeia, a nova legislação

começa por determinar a proibição

de fumar nas áreas com serviço em

todos os estabelecimentos de res-

tauração e bebidas, incluindo os

recintos de diversão, os casinos, os

bingos, as salas de jogo, entre outras.

Só que acaba por ser fl exível, ao criar

prazos alargados para entrada em

vigor de uma série de regras e ao ad-

mitir de novo várias excepções.

Exemplos: as novas regras só en-

tram em vigor a partir de 2021 nos

estabelecimentos com áreas para

fumadores, nomeadamente restau-

rantes que investiram em sistemas de

extracção de ar e de ventilação para

poderem ter espaços para este fi m ou

até para poderem ser destinados ex-

clusivamente a fumadores, dado que

é defi nida uma moratória para adap-

tação, até 31 de Dezembro de 2020.

Acresce que estes locais poderão

continuar a ter áreas destinadas a fu-

madores, desde que estas não pos-

suam qualquer serviço (designada-

mente de bar e restauração) e sejam

“separadas fi sicamente ou totalmen-

te compartimentadas”, uma espécie

de “aquários” ou de “cabines” como

as que já existem, por exemplo, nos

aeroportos. Estas áreas devem passar

a dispor de um sistema de ventilação

para o exterior com extracção de ar

que permita “a manutenção de uma

pressão negativa de pelo menos 5 Pa

(Pascal)”. Mas tudo isto ainda terá

de ser regulamentado por portaria.

Em média, nos Estados-membros, a proporção de fumadores passou de 28 para 26%, enquanto em Portugal se v

Francisco George assume que queria “lei mais restritiva”. “Gostaria que tivéssemos ido mais longe”, diz o director-geral de Saúde. Lei foi publicada ontem em DR

Saúde pública Alexandra Campos

que evite que o fumo se espalhe às

áreas contíguas”.

Outras alterações têm que ver com

o tabaco para cachimbos de água

(narguilé). Percepcionado muitas ve-

zes como menos nocivo, o narguilé passa a ser abrangido pelas mesmas

regras de rotulagem, de forma a evi-

tar que os consumidores sejam indu-

zidos em erro. Mas também é dado

um prazo para adaptação: podem

ser vendidos de acordo com as regras

actuais até Maio de 2017 desde que

tenham sido importados até 20 de

Maio de 2016.

Os produtos do tabaco com aro-

mas distintivos passam igualmente

a ser proibidos, sendo neste caso

aplicável um período transitório até

20 de Maio de 2020, para os aditivos

usados em produtos do tabaco cujo

volume de vendas na União Europeia

seja superior a 3 %, “como é o caso do

mentol”. Os maços deixam ainda de

poder usar termos como “light”, “su-

ave”, “natural” ou “slim” para “não

induzir os consumidores em erro, em

particular os jovens, ao sugerir que

esses produtos são menos nocivos.

Fonte de facturaçãoA nova legislação já tinha sido posta

em causa por organizações não-go-

vernamentais de luta contra o taba-

gismo, que chegaram a pedir ao Par-

lamento que melhorasse a proposta

do Governo. Juntando dezenas de

organizações, este movimento re-

clamou a criação de espaços 100%

livres de tabaco, sem excepções, e

De resto, continuará a ser possível

fumar numa série de espaços. A lei

prevê que possam ser criadas salas

exclusivamente destinadas a pa-

cientes fumadores em hospitais e

serviços psiquiátricos, em centros

de tratamento e de reabilitação, em

unidades de internamento de toxico-

dependentes e alcoólicos, em lares

de idosos e em residências assisti-

das, desde que respeitem as regras

acima referidas.

Também as prisões podem ter

espaços para este fi m. Nas salas de

jogo, casinos e nos estabelecimen-

tos hoteleiros podem ser igualmen-

te reservadas áreas não superiores

a 40% para fumadores, desde que

“tenham sistema de ventilação ou

de extracção do ar para o exterior

Página 11

Page 14: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 34268

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 25,70 x 30,75 cm²

Corte: 2 de 3ID: 60723834 27-08-2015

Números do tabagismo em Portugal

25%

Fonte: Relatório A Saúde dos Portugueses. Perspectiva 2015, da DGS PÚBLICO

Consumo em alunos do secundário e universitáriosPortugal (% em 2014)

Secundário10.º ano(15,9 anos)

Secundário12.º ano(18,1 anos)

Universitário(22,3 anos)

Prevalência de consumo de tabaco na população com 15 ou mais anos, segundo estimativas dos dados recolhidos em Dezembro de 2014 para um estudo Eurobarómetro. Em 2012 esta estimativa era de 23%.

Prevalência do consumoEm %

Jovens que disseram ter experimentadoPor ano de escolaridade em Portugal (% em 2014)

TotalFemininoMasculino

201220072001

201220072001

201220072001

201220072001

201220072001

201220072001

201220072001

201220072001

201220072001

Último mês

Último ano

Ao longo da vida60,2

63,356

32,834,8

2546,248,9

40,2

36,941,840,4

19,920,3

17,728,230,9

28,8

35,140,140,1

181917,6

26,329,428,6

≤11 anos

12 anos

13 anos

≥14 anos

10.º ano 8.º ano

7,4

26,3

51,1 14,2

33,9

23,6

28,2

15,2

83,5

74,1

55,9

Grau deescolaridade(média de idades)

6,6

13,8

34,4

Nãofuma

Fuma todosos dias

exigiu que as novas regras entrassem

de imediato em vigor, sem sucesso.

A Confederação Portuguesa de

Prevenção do Tabagismo (COPPT),

o Movimento das ONG Portugue-

sas pelo Controlo do Tabagismo

(Mov.T), o Centro de Apoio, Trata-

mento e Recuperação e a Comis-

são de Tabagismo da Sociedade

Portuguesa de Pneumologia alega-

ram, na altura, que nenhuma das

organizações que “defendem os

interesses dos cidadãos” foi ouvi-

da durante o processo de discus-

são da proposta de lei, apesar de o

Governo ter consultado outras en-

tidades do sector comercial e servi-

ços, “com interesses particulares”.

Segundo declarou então Sofi a Ra-

vara, uma das coordenadoras deste

movimento, “a lei, tal como está, pre-

judica a saúde pública e reforça as

desigualdades em saúde, é uma lei

fraca, permissiva e desadequada”.

Dados de um estudo populacional

de 2012 indicam que a esmagadora

maioria dos portugueses (86%) são

a favor de uma proibição total de

fumar nos locais públicos sem ex-

cepções.

De acordo com os resultados do

último Eurobarómetro, Portugal e a

Eslovénia foram os únicos países da

União Europeia (UE) em que houve

uma aumento da proporção e fuma-

dores nos últimos anos, face a 2006

(ver infografi a).

Uma das principais causas de do-

enças graves mortais, o tabaco é

simultaneamente uma signifi cativa

verificou o contrário

SUSANA VERA/REUTERS

fonte de facturação para as empresas

do sector e para o próprio Estado,

porque permite uma cobrança anual

da ordem de 1,5 mil milhões de euros

em impostos (pelo menos era este

montante o que estava previsto para

2015). Mas tudo indica que a previ-

são não se irá concretizar porque,

até Junho, as receitas do imposto de

consumo sobre o tabaco ascenderam

a 543 milhões de euros.

Na comparação com 2012, data do

anterior Eurobarómetro sobre “As

atitudes dos europeus face ao taba-

co”, também se tinha observado em

Portugal um aumento na prevalência

de fumadores, igualmente em con-

traste com a tendência generalizada

para o decréscimo do consumo de

tabaco na UE.

Conclusões do inquérito indicam que haverá 25% de fumadores em Portugal, mas o país continua, bem longe daqueles onde o consumo de tabaco é mais elevado

O que muda na nova lei antitabagismo

Legislação entra em vigor de forma faseada

A nova lei do tabaco foi aprovada no Parlamento, com a abstenção de todos os partidos da oposição.

Onde é que vai ser possível fumar? De acordo com a lei anterior (de 2007, mas que entrou em vigor em 2008), já era proibido fumar na maioria dos espaços públicos fechados, incluindo restaurantes, bares, discotecas e espaços desportivos. Mas há excepções para locais com sistemas de ventilação especiais, que criaram espaços para fumadores ou passaram a ser só para fumadores. Agora também isso passará a ser proibido, em teoria. No entanto, tendo em conta os investimentos efectuados pelos proprietários dos espaços na instalação dos tais sistemas de ventilação, está prevista um prazo de adaptação de cinco anos, pelo que alteração só entra em vigor a partir do início de 2021. Além disso, os estabelecimentos podem continuar a ter áreas para fumadores, com regras mais estritas, do género dos “aquários” que existem aeroportos. E os casinos e os hotéis podem ter áreas para fumadores até 40% do seu espaço.

Imagens chocantesActualmente os maços de cigarro já exibem frases que alertam para os riscos do consumo de tabaco para a saúde. Com a nova lei, estas frases passam a ser acompanhadas de imagens de choque — por exemplo, um casal junto a um caixão de criança, lesões nos dentes, gengivas e pulmões. Também passa a ser obrigatória a colocação de várias frases em conjunto com as imagens, sublinhando que “Fumar mata — deixe já” e “O fumo do tabaco contém mais de 70 substâncias causadoras de cancro”.

Cigarros electrónicos Os cigarros electrónicos que contêm nicotina passam a ser abrangidos por esta lei e por isso também serão vedados nos espaços públicos fechados.

Tabaco para cachimbo de águaOs rótulos passam a ser obrigatórios também nas embalagens de tabaco para cachimbo de água. Os prazos previstos na lei estipulam que os maços com a rotulagem actual podem ser comercializados até Maio de 2017, desde que tenham sido importados até 20 de Maio de 2016.

Tabaco com aromasPassa a ser proibida a utilização de qualquer técnica que altere o odor ou o sabor do tabaco, tal como a intensidade do seu fumo. Mas há um período transitório (até 20 de Maio de 2020) para produtos cujo volume de vendas da União Europeia seja superior a 3% ou mais de uma determinada categoria de produto, caso, por exemplo, do mentol, refere a lei.

Nem “light”, nem “slim” O uso de termos que possam induzir em erro, ao sugerir que os produtos são menos nocivos, passa a ser proibido. Assim, os maços já não podem ser rotulados como “light”, “suave”, “natural” ou “slim”.

Consultas para deixar de fumarEstá prevista a criação de consultas de apoio intensivo à cessação tabágica em todos os agrupamentos de centros de saúde e hospitais do Serviço Nacional de Saúde, designadamente nos serviços de cardiologia, pneumologia, psiquiatria e obstetrícia, nos institutos e serviços de oncologia, nos hospitais psiquiátricos e nos centros de atendimento a alcoólicos e toxicodependentes.

Página 12

Page 15: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 34268

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Preto e Branco

Área: 5,24 x 3,69 cm²

Corte: 3 de 3ID: 60723834 27-08-2015

Francisco George, director-geral de Saúde, assume que queria “lei mais restritiva” p6/7

Nova lei do tabaco é demasiado light para a DGS

Página 13

Page 16: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A14

Tiragem: 12717

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 25,70 x 31,43 cm²

Corte: 1 de 3ID: 60724019 27-08-2015

Página 14

Page 17: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 12717

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 25,70 x 31,70 cm²

Corte: 2 de 3ID: 60724019 27-08-2015

Página 15

Page 18: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 12717

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,85 x 2,47 cm²

Corte: 3 de 3ID: 60724019 27-08-2015

Página 16

Page 19: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A17

Tiragem: 34268

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 25,70 x 30,54 cm²

Corte: 1 de 2ID: 60723953 27-08-2015

Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama

ERIC GAILLARD/REUTERS

Todos os anos, é diagnosticado cancro da mama a cerca de 4500 mulheres em Portugal

O desenvolvimento de um tratamen-

to efi caz para todos os doentes de

cancro é uma das empreitadas mais

difíceis da ciência. Apesar do aumen-

to das taxas de sobrevivência, ainda

há cancros que não têm cura. Nos

últimos anos, a facilidade com que se

fazem análises ao ADN tem permitido

sonhar com uma medicina mais per-

sonalizada que, em teoria, ajudará a

identifi car o melhor tratamento para

cada pessoa. Essa tecnologia está já a

dar frutos e permitiu, agora, anteci-

par em quase oito meses a detecção

de metástases do cancro da mama,

concluiu ontem um estudo na revista

Science Translational Medicine.

“Um dos desafi os-chave no trata-

mento de mulheres com cancro da

mama é distinguir aquelas que cor-

rem o risco de desenvolver cancros

secundários no futuro, depois de te-

rem sido tratadas. Se conseguirmos

identifi car as que correm este risco,

podemos tentar evitar essa reinci-

dência”, explica ao PÚBLICO Nicho-

las Turner, líder de uma equipa no

Instituto de Investigação do Cancro

em Londres, que participou neste

trabalho com cientistas de outras ins-

tituições de Inglaterra e dos EUA.

Da genética ao ambiente, passando

pelo que se consome ou pelos com-

portamentos individuais, há variadís-

simas causas para o cancro. Mas o re-

sultado é igual: há células que sofrem

mutações no seu material genético,

transformam-se, multiplicam-se e fo-

gem ao controlo do corpo, deixando

de desempenhar as suas funções e

invadindo outros tecidos.

Se o cancro não for tratado, acaba

por pôr em xeque o organismo. De-

pendendo de onde o cancro surge

ou de quais os tecidos que invade,

os efeitos são diferentes. Um cancro

pulmonar pode matar alguém que

acaba por não conseguir respirar, en-

quanto um cancro no fígado pode

alterar os níveis de cálcio no corpo

levando, no extremo, à morte.

Em Portugal, cerca de 4500 mu-

lheres são diagnosticadas com can-

cro da mama todos os anos. A taxa

de sobrevivência a cinco anos para

este cancro é alta em Portugal, de

83,4% entre 2005 e 2009, segundo

um estudo publicado na revista The

Lancet em 2014.

identifi car precocemente a doença.

E em média os testes deram resulta-

dos positivos 7,9 meses antes de as

metástases serem identifi cadas pelas

técnicas convencionais.

“Mostrámos que é possível prever

quem estava em risco de ter uma

reincidência. Temos esperança de

usar estes testes para evitar ou adiar

o aparecimento das metástases”, diz

Nicholas Turner. “Há testes de sangue

para marcadores tumorais, que po-

dem ser úteis em cancros da mama

avançados. Mas não são sufi ciente-

mente sensíveis para detectar peque-

nas quantidades de células cancero-

sas, como fi zemos neste estudo.”

As três mulheres em quem não se

identifi cou o ADN mutado, mas que

voltaram a ter cancro desenvolve-

ram-no no cérebro. Os cientistas pen-

sam que a barreira hematoencefálica

— uma barreira de células à volta dos

vasos sanguíneos que protege o cé-

rebro de substâncias perigosas, vírus

ou bactérias no sangue — impediu

que o ADN das células cancerosas no

cérebro fosse parar ao sangue.

Segundo Tilak Sundaresan e Da-

niel Haber, investigadores do Centro

de Cancro da Faculdade de Medicina

de Harvard, nos EUA, há limitações

neste estudo, escrevem num comen-

tário que acompanha o artigo cientí-

fi co. Não se sabe, por exemplo, se o

teste ao sangue funcionaria tão bem

nas mulheres que não têm, inicial-

mente, um cancro agressivo. Ainda

assim, são elogiosos: “Os resultados

impressionantes deste estudo piloto

fundamentam a utilidade da análise

do ADN para a personalização do tra-

tamento do cancro da mama.”

Para o ano haverá ensaios clínicos

mais abrangentes para se compreen-

der melhor a efi cácia do teste, diz

Nicholas Turner, citado num comu-

nicado do seu instituto. Mas é preciso

olhar para estes resultados com cau-

tela: “Ainda vão passar alguns anos

antes deste teste estar disponível nos

hospitais.”

Detecção de ADN das células cancerosas no sangue, após quimioterapia e cirurgia, feita em 55 mulheres com cancro da mama. Teste conseguiu encontrar ADN em 80% das mulheres que desenvolveram metástases

Saúde Nicolau Ferreira

cientistas foram procurar no sangue

de cada uma das 43 mulheres o ADN

com mutações. As análises foram fei-

tas após o tratamento e de seis em

seis meses, durante cerca de dois

anos. E em 13 destas 43 mulheres foi

detectado ADN mutado pelo menos

uma vez. Entre este grupo de 13 mu-

lheres, 12 desenvolveram metástases.

Já nas 30 mulheres em que os cien-

tistas não encontraram ADN mutado

após o tratamento, o cancro reincidiu

apenas em três. Ao todo, das 43 mu-

lheres com mutações ligadas aos 14

genes, 15 voltaram a ter cancro.

“Resultado impressionante”Assim, as mulheres com ADN das

células cancerosas no sangue após

o tratamento têm um risco 12 vezes

maior de uma reincidência, nos dois

anos a seguir ao tratamento, do que

aquelas em que não se encontrou

ADN mutado. Por isso, das 15 mu-

lheres que desenvolveram metásta-

ses, em 80% este método conseguiu

Dependendo do tamanho do tu-

mor e de indicadores como o pró-

prio tipo de cancro, a doença pode

ser mais perigosa nuns casos do que

noutros. Nos cancros mais agressi-

vos, além da cirurgia, há um trata-

mento de quimioterapia que ante-

cede a cirurgia. As 55 mulheres que

participaram neste estudo passaram

todas por este tratamento duplo.

Mas antes de ter iniciado o trata-

mento, a equipa analisou as células

cancerosas da mama de cada uma

das 55 mulheres, para procurar mu-

tações em 14 genes associados ao

cancro da mama. O objectivo era

permitir mais tarde, fazendo testes

ao sangue, procurar os pedacinhos

de ADN com as mutações genéticas.

Sabe-se que o material genético de

algumas das células cancerosas que

morrem acaba na circulação sanguí-

nea em quantidades mínimas.

Das 55 mulheres, 43 tinham mu-

tações genéticas em um, ou mais,

dos 14 genes. Após o tratamento, os

Página 17

Page 20: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 34268

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Preto e Branco

Área: 5,66 x 5,17 cm²

Corte: 2 de 2ID: 60723953 27-08-2015

“Um dos desafi os-chave no tratamento de mulheres com cancro da mama é distinguir as que correm risco de desenvolver cancros no futuro”, diz investigador p29

Teste antecipa em 8 meses detecçãode metástases

Página 18

Page 21: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A19

Tiragem: 28902

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 16

Cores: Preto e Branco

Área: 10,73 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60724060 27-08-2015

Página 19

Page 22: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A20

Tiragem: 34268

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 15,77 x 30,32 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60723847 27-08-2015

ADRIANO MIRANDA

Peritos propõem avaliação de um ano nas dádivas de sangue

As autoridades de saúde em Portugal

têm dúvidas se a dádiva de sangue

por homo e bissexuais apresenta ou

não riscos para os potenciais recep-

tores. A constatação aparece num

relatório entregue em Julho por um

grupo de trabalho do Instituto Portu-

guês do Sangue e da Transplantação

(IPST), organismo que coordena a

colheita de sangue. O documento, as-

sinado por oito peritos, foi entretan-

to validado pelo conselho directivo

do IPST e pelo secretário de Estado

adjunto do ministro da Saúde, Fer-

nando Leal da Costa.

No relatório, os especialistas di-

zem ter sido unânime a conclusão

de que é necessário acabar com a

actual política que proíbe a dádiva

de sangue por homo e bissexuais

(ou “homens que têm sexo com ho-

mens”, HSH, como designam os epi-

demiologistas). Recomendam que

a actual suspensão defi nitiva passe

a ser temporária, mas acrescentam

que não houve consenso quanto aos

novos “critérios de elegibilidade” a

introduzir.

Deixam três hipóteses em aberto:

os HSH apenas poderão dar sangue

12 meses após o último contacto

sexual; ou seis meses após o últi-

mo contacto; ou ainda seis meses

após um novo parceiro sexual fi -

xo, o que neste último caso implicará

uma “avaliação individual do risco”,

a fazer pelos serviços de colheita de

sangue.

Qualquer que venha a ser o crité-

rio, vai vigorar de forma provisória

durante um ano, revela ao PÚBLICO

Francisco George, responsável má-

ximo pela Direcção-Geral da Saúde

(DGS).

Actualmente, os HSH estão proibi-

dos de dar sangue em Portugal, ape-

sar de uma resolução da Assembleia

da República, de Abril de 2010, reco-

mendar ao Governo a “elaboração e

divulgação de um documento nor-

mativo” que “proíba expressamen-

te a discriminação dos dadores de

sangue com base na sua orientação

sexual”.

O relatório do grupo de trabalho

refere que o cálculo do risco que está

a ser utilizado em Portugal tem por

Técnicos têm dúvidas sobre risco da dádiva de sangue por gays

Ainda assim, José Soeiro critica

“o tom e a linguagem desiguais” do

relatório, por isso evidenciar “falta

de consenso científi co sobre esta

matéria”. Aponta o “facto extraor-

dinário” de o documento “basear

todo o raciocínio na categoria HSH

e não em comportamentos de riscos:

sexo anal sem preservativo, seja de

homens ou mulheres, por exemplo”.

“A categoria HSH não é relevante, os

comportamentos de risco é que são

relevantes”, sublinha o deputado.

Outro aspecto destacado no rela-

tório é o tempo de duração das no-

vas regras. Os peritos recomendam

a “avaliação um ano após o início da

implementação de qualquer das hi-

póteses”.

Francisco George confi rma que,

“de certa forma, é provisória” a

permissão para que os HSH dêem

sangue em Portugal. “Não há aqui

nenhuma decisão irreversível, se a

prática mostrar que, do ponto de

vista científi co, é preciso mudar,

até mesmo antes de decorridos os

12 meses, muda-se, não temos ne-

nhum problema com isso”, afi rma

o director-geral da Saúde.

Intitulado Comportamentos de Risco com Impacto na Segurança do Sangue e na Gestão de Dadores, o rela-

tório foi remetido pelo IPST ao secre-

tário de Estado adjunto do ministro

da Saúde, em fi ns de Julho. A 18 de

Agosto, Fernando Leal da Costa emi-

tiu despacho, encarregando a DGS e

o IPST de elaborarem e divulgarem

as novas normas até 31 de Outubro.

Para tanto, um comité de especia-

listas irá reunir-se “nos primeiros

dias de Setembro”, adianta Francis-

co George. Qual dos três prazos de

suspensão serão adoptados, ou se

serão os três, este responsável não

quis comentar.

base modelos teóricos desenvolvidos

por investigadores noutros países,

onde as características da epidemia

da sida são diferentes. “É inexisten-

te a evidência científi ca publicada a

nível nacional relativamente à ava-

liação do risco infeccioso VIH” que

advenha da alteração dos “critérios

de elegibilidade”, lê-se.

Os peritos acrescentam: “Apesar

de ser escassa a evidência científi ca

publicada a nível internacional rela-

tivamente à avaliação do risco infec-

cioso VIH face à alteração do critério

de elegibilidade para HSH, foi sobre

essa análise de avaliação de risco que

se elaborou o pressuposto metodoló-

gico” hoje utilizado em Portugal.

Novas regras em OutubroSe as novas regras entrarem em vigor

até ao fi m de Outubro, como deter-

mina o Governo, a avaliação do risco

de colheita de sangue contaminado

estará a ser feita sem previsão teórica

adaptada à realidade portuguesa.

É neste contexto que o grupo de

trabalho recomenda ao Governo o

“desenvolvimento de um modelo

[matemático] de avaliação do risco

infecioso VIH transfusional”.

Questionado sobre este assunto,

o director-geral da Saúde limita-se

a dizer que “o risco é conhecido”,

referindo-se, presumivelmente, aos

modelos matemáticos de outros paí-

ses. O IPST e o Ministério da Saúde

não responderam a várias tentativas

de contacto.

O deputado José Soeiro, do Bloco

de Esquerda, partido que há vários

anos contestava a exclusão de homo

e bissexuais, não vê razões para alar-

me. Considera “positiva” a recomen-

dação para que se “recolham mais

dados e se faça uma análise mais sus-

tentada” do cálculo de risco.

Saúde pública Bruno Horta

Risco de abrir a porta a dadores nunca foi estudado tendo em conta a realidade portuguesa. Autorização pode ser temporária

Página 20

Page 23: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A21

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 58

Cores: Cor

Área: 18,00 x 25,30 cm²

Corte: 1 de 6ID: 60724488 27-08-2015

Página 21

Page 24: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 59

Cores: Cor

Área: 18,00 x 24,76 cm²

Corte: 2 de 6ID: 60724488 27-08-2015

Página 22

Page 25: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 60

Cores: Cor

Área: 18,00 x 25,30 cm²

Corte: 3 de 6ID: 60724488 27-08-2015

Página 23

Page 26: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 61

Cores: Cor

Área: 18,00 x 24,54 cm²

Corte: 4 de 6ID: 60724488 27-08-2015

Página 24

Page 27: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 62

Cores: Cor

Área: 18,00 x 25,30 cm²

Corte: 5 de 6ID: 60724488 27-08-2015

Página 25

Page 28: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 7,04 x 3,30 cm²

Corte: 6 de 6ID: 60724488 27-08-2015

Página 26

Page 29: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

A27

Tiragem: 82150

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 62

Cores: Preto e Branco

Área: 18,00 x 23,60 cm²

Corte: 1 de 2ID: 60724261 27-08-2015

COMPRIMIDO PARA A ESPERTEZA? Aprovado para tratar distúrbios do sono, o modafinil popularizou-se como estimulante cognitivo. Agora acaba de ser declarado seguro para uso generalizado. Ainda assim, há quem recomende prudência... POR TERESA CAMPOS

Tanto para fazer, tão pouco tempo. Foi a pensar nisto que um medicamento para a narcolepsia se tornou o melhor amigo de quem precisa fazer verdadei-

ras maratonas sem dormir. Os militares usam-no; os atletas usam-no; os estudan-tes usam-no. No mundo dos corretores da bolsa é igualmente famoso. Entre as tecnológicas de Sillicon Valley, também. «Consigo fixar uma série de coisas de uma vez», reconhece Jesper Noehr, 30 anos, diretor informático de uma dessas start ups, citado pelo The Guardian, assumin-do que todas as manhãs, antes de ir para o trabalho, engole destes comprimidos para ficar mais concentrado, melhorar a memória e aumentar a produtividade.

É sobre um destes medicamentos que cai agora o carimbo de segurança do European Neuropsychopharmacology, a publicação ofi-cial do colégio europeu da especialidade: segundo a instituição, que analisou resul-tados de 24 estudos desenvolvidos entre 1990 e 2014, o uso de modafinil não traz riscos acrescidos – anunciando assim que estaremos perante uma verdadeira smart drug, ou um nootrópico (do grego noos para 'mente'), um composto que aumenta o desempenho cognitivo do ser humano sem ser tóxico, viciante ou com outros efeitos colaterais.

Droga-maravilha O efeito desta espécie de Viagra do cérebro de que falamos – cujo mecanismo de ação a nível neuronal ainda não é totalmente conhecido – já tinha sido descoberto nos anos 1990, primeiro no gato. O francês Michel Jouvet, da Universidade de Lyon, especialista mundial do sono e do sonho, publicou com a sua equipa um artigo em que falava do acrescido estado de vigília nos animais tratados com modafinil, e que não mostravam a excitação usual causada pelas anfetaminas. A substância atua ao nível dos recetores cerebrais do neurotransmissor chamado dopamina, que desempenha fun-ções essenciais ao nível do sono, da aten-ção, da aprendizagem e da motivação, im-pedindo que, uma vez libertada no cérebro, seja reabsorvida pelas células.

Em 1998, era aprovado pela Food and Dru-gs Administration, a agência norte-america-na que comercializa os medicamentos, para tratar a narcolepsia, essa condição neuro-lógica caracterizada por episódios irresis-

SOCIEDADE SAÚDE

Página 27

Page 30: 27-08-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · 11. (PT) - Público, 27/08/2015, Teste antecipa em oito meses detecção de metástases do cancro da mama 17 12. (PT)

Tiragem: 82150

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 63

Cores: Cor

Área: 18,00 x 23,60 cm²

Corte: 2 de 2ID: 60724261 27-08-2015

tíveis de sono, e outros distúrbios do sono. Meia dúzia de anos depois, jornais ingleses e americanos alertavam para o seu uso ge-neralizado como estimulante do cérebro – por estudantes e programadores informá-ticos, mas também camionistas ou outros trabalhadores por turnos. Por exemplo, en-tre os primeiros utilizadores da substância fora de contexto estão os pilotos norte-a-mericanos que voavam cerca de 35 horas em missões de bombardeamento no Médio Oriente e no Iraque. A seguir, apareceu na lista do controlo antidopping nos EUA, com seis atletas a serem impedidos de ir aos jo-gos, em 2004, entre eles a mais rápida do mundo, Kelly White, campeã mundial dos 100 e 200 metros.

O boom do seu consumo já tinha come-çado: só nos EUA, no primeiro ano, a Ce-phalon, empresa que comercializa a subs-tância, faturou 25 milhões de dólares, em 2005, o número estava nos 575 milhões; dez anos depois, venderam-se perto de 60 mi-lhões de unidades. Em Portugal, segundo a consultora IMS Health, nos últimos dois anos, foram prescritas menos de 300 mil

unidades. Mas a estes números escapam por completo outros canais de distribui-ção, como a internet, porventura bem mais poderosa...

Do entusiasmo à precaução Quem trabalha na área da regulação do sono, como Russel Foster, um biólogo de Oxford citado pela New Scientist, há mui-to que acreditava que em breve seríamos capazes de usar todo o tipo de farmacopeia para ligar e desligar o sono, de forma a criar dias com 22 horas de atividade seguidas, sem consequências negativas. O modafinil parece ter antecipado essa previsão. Mas nem toda a comunidade médica e científica está assim tão entusiasmada.

«Não há medicamentos sem efeitos se-cundários – ou não funcionam de todo», insiste António Vaz Carneiro, médico e professor da Faculdade de Medicina da Uni-versidade de Lisboa, onde também dirige o Centro de Medicina Baseada na Evidência, para quem «a inteligência nunca virá em comprimidos». Teresa Summavielle, neu-rocientista do Instituto de Biologia Mole-cular e Celular da Universidade do Porto, anui que poderá não ter efeitos secundá-rios visíveis, sobretudo comparando com outras substâncias usadas com o mesmo fim – mas insiste que será sempre em usos esporádicos. «Continuamos sem saber os efeitos a longo prazo e dificilmente alguma comissão de ética autorizará estudos para esse fim», acrescenta, a lembrar que o me-dicamento continua a não estar regulado como estimulante cognitivo. «Nem o aces-so é livre, porque só é vendido com receita e não acredito que algum médico o vá recei-tar para alguém ter melhores resultados em exames, por exemplo. Ou então compram pela internet.», remata a investigadora.

Acesso livre ou... condicionado A verdade é que a pressão para os médicos passarem receitas é real, confirma Tiago Reis Marques, médico psiquiatra no Maud-sley Hospital e investigador do Instituto de Psiquiatria do Kings College de Lon-dres, que dá também consultas no Centro Cirúrgico de Coimbra. No seu entender, trata-se de uma área que levanta ainda mui-tas questões éticas. «Por mais seguro que possa ser, até que ponto devemos ir além das nossas capacidades?», questiona-se, sobretudo quando se apercebe da pressão dos pais para que os filhos sejam diagnos-ticados com um distúrbio que lhes permita

obterem uma receita para comprar estes estimulantes cognitivos, já que a alternati-va é a compra online.

Mas para já parece não haver forma, nem vontade, de parar este caminho: ao boom do consumo, segue-se o aumento exponencial das biotecnológicas a tentar ganhar espa-ço neste mercado. «À semelhança do que aconteceu com as anfetaminas e os speeds das décadas passadas, com o aumento da procura destas substâncias, há cada vez mais empresas a especializarem-se no seu desenvolvimento», avança ainda Tiago Reis Marques, a lembrar, no entanto, que o número destas novas drogas cresce a uma velocidade muito maior do que a nossa ca-pacidade de as testar.

EM PORTUGAL, O MAIOR CONSUMO DESTE ESTIMULANTE É FEITO PELA POPULAÇÃO FEMININA, ENTRE OS 40 E OS 54 ANOS, NA GRANDE LISBOA. MAS A ESTES NÚMEROS ESCAPAM AS VENDAS ONLINE

SOCIEDADE SAÚDE

MITOS...

Sudoku e outros jogos

É verdade que manter o cérebro ativo é muito importante para uma boa saúde mental mas não é por fazer mais palavras cruzadas e afins que vai ficar mais inteligente.

Suplementos

O mercado está cheio de produtos – como a ginkgo biloba ou o ginseng – que prometem melhorar a inteligência mas poucos passaram por uma avaliação científica séria.

...E FACTOS

Sono

Nada parece bater os efeitos de uma boa noite de sono. Segundo as mais recentes investigações na área, o sono limpa efetivamente o cérebro e prepara-o para estar ao seu melhor nível, na manhã seguinte.

Cafeína

Depois de anos como um mau da fita, o café é a mais recente descoberta dos amantes da vida saudável. Num recente estudo da Escola de Medicina da Universidade John Hopkins, nos EUA, o seu consumo surge mesmo associado a um menor risco de desenvolver doenças do cérebro.

ESTIMULANTES CEREBRAIS

Página 28