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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013 2 ESTRUTURA DIRETORIA EXECUTIVA Luiz Carlos K. Brenha de Camargo Superintendente Kiara Farias Berni Diretora Administrativa e Financeira Gláucia Mattos dos Santos Gestora de Benefícios CONSELHO ADMINISTRATIVO Zélia Maria Oliveira Pereira Presidente Patrícia da Lomba Honório Vice-Presidente Valéria Cristina de Souza Camolesi Secretária Célia Regina Caetano Daniel Luiz Aparecido Paiva Edilsa Moreira de Jesus Teresa Cristina de Campos Peixoto CONSELHO FISCAL Hermes Câmara da Silva Presidente Antônio Sérgio Soares Vice-Presidente Simone Sibele de Almeida Secretária Andrea Faccioli de Moraes Silvia Aparecida Carlini

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013

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ESTRUTURA

DIRETORIA EXECUTIVA

Luiz Carlos K. Brenha de Camargo Superintendente Kiara Farias Berni Diretora Administrativa e Financeira Gláucia Mattos dos Santos Gestora de Benefícios CONSELHO ADMINISTRATIVO Zélia Maria Oliveira Pereira Presidente Patrícia da Lomba Honório Vice-Presidente Valéria Cristina de Souza Camolesi Secretária Célia Regina Caetano

Daniel Luiz Aparecido Paiva

Edilsa Moreira de Jesus

Teresa Cristina de Campos Peixoto

CONSELHO FISCAL Hermes Câmara da Silva Presidente Antônio Sérgio Soares Vice-Presidente Simone Sibele de Almeida Secretária Andrea Faccioli de Moraes

Silvia Aparecida Carlini

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013

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SUMÁRIO

Parte I

Apresentação 4

Objetivos__________________________________________________________________ 5

Mensagem da Diretoria Executiva______________________________________ 6

Conjuntura Econômica 2013____________________________________________ 7

Perspectivas para 2014__________________________________________________ 9

Parte II

Demonstrações Contábeis 10

Receitas Realizadas_________________________________________ _____________ 11

Despesas Orçamentárias________________________________________________ 13

Benefícios Concedidos___________________________________________________ 14

Parte III

Resultados Financeiros 15

Principais Indicadores___________________________________________________ 16

Rentabilidade x Meta Atuarial___________________________________________ 18

Concentração dos Investimentos Por Instituição______________________ 19

Relação dos Fundos de Investimentos _________________________________ 20

Evolução do Patrimônio _________________________________________________ 21

Política de Investimentos para 2014____________________________________ 22

Parte IV

Destaques do Exercício 2013 24

Fatos Relevantes em 2013_______________________________________________ 25

Considerações Finais_____________________________________________________ 26

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013

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Objetivos

1. Demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais do 3º quadrimestre de 2012, de acordo com o parágrafo 4º do artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

§ 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no §1º do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

2. Prestar contas da administração da autarquia, de acordo com o inciso XIV do artigo 165 da Lei Municipal 1176 de 27 de maio de 2010.

Art. 165. Ao Superintendente compete administrar os recursos do ITUPREV e conceder os benefícios previdenciários previstos nesta lei, com o auxílio dos demais membros da Diretoria Executiva, que lhe são subordinados, e,

especialmente:

XIV - prestar contas da administração da autarquia, anualmente, ao Prefeito Municipal, à Câmara Municipal e ao Tribunal de Contas do Estado.

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013

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Mensagem da Diretoria Executiva

O Relatório Anual é um instrumento legal que confere transparência na prestação de contas do ITUPREV, junto aos seus segurados e aos entes Patronais

(Prefeitura, Câmara e Agência Reguladora).

Em 2013, mais uma vez, a crise econômica global trouxe grandes desafios para os gestores das carteiras de investimentos dos Regimes Próprios de Previdência. O ano foi marcado por fortes oscilações na economia brasileira, com consequente pressão inflacionária, ajustes nas taxas de juros e muita instabilidade no mercado

financeiro.

O ITUPREV não ficou imune a essa situação e sentiu os impactos dessa turbulência na composição dos seus ativos. No entanto, a continuidade das estratégias de diversificação, buscando alocações em ativos com prazos mais curtos e atrelados às taxas de juros, bem como em papéis de renda variável, não vinculados a índices,

renderam bons frutos, reduzindo os efeitos desse impacto negativo.

Inevitavelmente, a maior exposição a ativos atrelados ao mercado de capitais aumenta a volatilidade e requer mais sofisticação nas análises dos investimentos e novas dimensões de riscos e horizontes. Por isso, a nova Política de Investimentos define critérios mais exigentes nas contratações dos fundos, define as estratégias para os investimentos e traça um claro objetivo para o alcance da Meta

Atuarial.

Apesar desse cenário, as Reservas Previdenciárias cresceram consideravelmente e alcançaram uma evolução de 37% em relação a 2012, fruto de

aumento das receitas e maior economia nas despesas administrativas.

A Prestação de Contas de 2013 encerra um período de muitas realizações e grandes conquistas no terceiro ano de gestão, como poderemos conferir nas próximas páginas, bem como conhecer os resultados alcançados no ano passado, além de saber como e onde os recursos foram empregados para garantir o retorno

desejado dos investimentos e o equilíbrio do plano de benefícios.

Boa leitura!

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013

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Conjuntura Econômica em 2013

A economia brasileira sofreu com a volta do fantasma da inflação, pressionando o Governo Federal a tomar uma atitude mais forte para conter o avanço do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, que fechou o ano com alta de 5,91%, superior a 2012. No entanto, ao longo do ano esse índice superou o teto da meta de inflação de 6,5% a.a., quando, em junho, chegou a bater 6,7%.

Para conter esse forte avanço, em abril, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu aumentar a taxa Selic para 7,5% ante 7,25% a.a.,

promovendo novas altas até terminar o ano em 10% , com viés de alta para 2014.

Meta da Selic

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Com essa situação, de alta das taxas de juros, a marcação a mercado prejudicou os títulos cujo parâmetro era o IPCA, pois os investidores se tornaram indispostos a pagarem mais por esses ativos e tendo uma oferta maior de bons títulos disponíveis no mercado. Essa marcação a mercado foi criada para mostrar as

cotações diárias para efeito de compra e venda de títulos.

As aplicações em renda fixa sofreram muito no ano passado, com os índices IMA-Geral e IMA-B, benchmarks mais utilizados pelos RPPS, que renderam respectivamente -1,42% e -10,02% no ano. Esse resultado deveu-se principalmente aos movimentos da taxa Selic que possui uma relação inversa ao preço dos títulos,

isto é, à medida que a taxa de juros sobe o preço dos títulos cai e vice-versa.

Ademais, a respeito dos títulos públicos em geral, a instabilidade do mercado financeiro e a insegurança dos investidores quanto aos próximos passos da política nacional e dos desfechos no cenário externo, tornaram as aplicações de longo prazo um problema, pois a volatilidade dos fundos tornou-se maior e sua rentabilidade não estava sendo tão atrativa. De tal forma que os investimentos de curto prazo tiveram maior aceitação pela baixa volatilidade que ofereciam.

Já na renda variável, a mudança no cenário afetou principalmente o mercado de ações. As empresas sofreram com as incertezas do mercado doméstico e com a alta do dólar que afetou as importações no país, além das greves e paralisações que afetaram vários setores da economia na metade do ano.

Outro fator de influência foi o cenário externo, com as discussões no congresso americano em relação ao impasse fiscal que paralisou por 16 dias as atividades do setor público, revelando as fraquezas do governo norte-americano e colocando em “xeque” a capacidade do presidente Barak Obama de conseguir solucionar o problema do teto da dívida do EUA.

Também foram fator de influência os dados opostos emitidos na Europa, com a recuperação modesta da zona do euro que, após seis anos, conseguiu sair da recessão, tendo a Alemanha e a França como carros-chefes, levando ânimo ao mercado.

Outra boa notícia veio da menor taxa de desemprego de países como Grécia e Portugal. Entretanto, trazendo confusão aos mercados, estes dois países juntos com a Itália, Chipre e Espanha continuaram com dívidas em níveis perigosos, com perspectivas de melhora somente para 2014 e 2015, além de que, o desemprego na zona do euro, apesar de estável, continua em seu nível recorde.

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a economia brasileira, após ter tido uma alta de apenas 0,9% em 2012, deve fechar o ano de 2013 com alta de 2,2%, demonstrando uma melhora no crescimento, porém bem abaixo da meta esperada.

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013

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Perspectivas para 2014

No cenário externo, o que se mantém no centro das atenções do mercado mundial é a expectativa de redução dos estímulos monetários promovidos pelo Federal Reserve (Banco Central Americano), que deve tomar medidas mais efetivas em 2014, diminuindo os riscos da migração de dólares dos mercados emergentes

para os EUA.

Ao que tudo indica, haverá boa surpresa em relação à China e começaremos a ver melhorias muito mais qualitativas do que quantitativas, com um crescimento mais pautado em si mesmo. O que significa uma ótima oportunidade para as empresas do mundo todo, que tem a frente um mercado consumidor de mais

de um bilhão de pessoas para explorar.

Na Europa a recuperação continua lenta e não deve haver grandes novidades quanto aos principais países em crise, no caso Espanha, Portugal, Grécia, Itália e Chipre. O que pode ser observado neles é um aumento do PIB e leve diminuição no ritmo de desemprego. França e a Alemanha continuarão liderando a

recuperação da zona do euro.

No cenário interno, a inflação continuará no centro das atenções e, de acordo com o último relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado pelo Banco Central, o IPCA fechará 2014 com uma alta de 5,8%. É uma redução em relação a 2013 e ocorre por causa das altas da Selic e das desonerações promovidas pelo

governo, no entanto, ainda muito acima da meta estipulada de 4,5%.

Em relação ao PIB, o mercado espera uma alta maior para o próximo ano,

em torno de 2,50%, mas aquém das necessidades da economia do país.

Além disso, com a saída de dólares do país, que fatidicamente acabará ocorrendo com a redução dos estímulos do FED, os preços dos insumos importados ficarão mais caros, afetando diretamente a produção nacional, além do que o “Custo Brasil” ainda incentivará a compra de produtos importados pelos brasileiros, porque mesmo em alta, os preços externos ainda são mais vantajosos.

Esse “Custo Brasil” ainda se manterá por causa da baixa produtividade das empresas, do baixo nível de infraestrutura e da alta do dólar que encarece a produção. Inclusive, a taxa de câmbio projetada para 2014 é de R$ 2,45.

Para os investimentos, tanto na renda fixa quanto na renda variável, as perspectivas para 2014 continuam desafiadoras, de tal forma, que os fundos

referenciados aos juros terão melhor rentabilidade do que os referenciados à inflação.

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013

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Receitas Realizadas

As receitas correntes, provenientes da contribuição previdenciária dos servidores ativos e da contribuição patronal, tiveram forte alta em relação a 2013, com 37% de crescimento, no total de R$ 24.158.472,00 ante R$ 17.636.815,00 de igual período. A alíquota de contribuição dos segurados permanece em 11% da base enquanto que a contribuição patronal foi de 19,30%, paga pelos entes

municipais.

As receitas patrimoniais totalizaram R$ 4.882.497,00, abaixo da previsão orçamentária, em função da conjuntura econômica do país, com aumento das taxas de juros e incertezas na economia brasileira e externa, que afetaram

diretamente os rendimentos do RPPS.

No quadro abaixo apresentamos o total das receitas realizadas, acumuladas até o 3º quadrimestre de 2013, em comparação ao que foi previsto no orçamento deste ano.

A receita realizada no período foi inferior à orçada em R$ 1.116.531,00 (Um milhão, cento e dezesseis mil, quinhentos e trinta e um reais), resultado do baixo desempenho das aplicações financeiras realizadas no mercado financeiro e das contribuições patronais abaixo do orçado, em razão de compensação previdenciária realizada pela Prefeitura.

PREVISTA REALIZADA30.157.500 29.040.969 (1.116.531) 24.157.500 24.158.472 972 16.057.500 14.626.672 (1.430.828)

8.100.000 9.531.800 1.431.800

RECEITA PATRIMONIAL 6.000.000 4.882.497 (1.117.503) 4.800.000 3.194.769 (1.605.231) 1.200.000 1.687.729 487.729

RECEITAS REALIZADAS3º QUADRIMESTRE 2013

RESULTADO

RECEITAS CORRENTESCONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIASContribuição Patronal para o RPPSContribuição do Servidor Ativo Civil

Rendimentos de Aplic. Financ. - Renda FixaRendimentos de Aplic. Financ. - Renda Variável

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013

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Tal compensação dos recursos ocorreu em função de a Prefeitura apurar que, no período de Set/2010 a Dez/2013, as contribuições foram recolhidas a maior, com base em estudo realizado, onde se apurou as devidas bases de contribuições previdenciárias, como pode ser verificado no quadro abaixo, na competência Dez/2013.

Detalhamento das Receitas Correntes

Por este quadro, podemos identificar que todas as contribuições previdenciárias foram repassadas à unidade gestora de previdência do município (ITUPREV), tanto as contribuições descontadas dos servidores quanto as

contribuições patronais, da Prefeitura, Câmara e Autarquias.

As contribuições relativas ao 13º Salário ocorrem no mês de Janeiro de cada ano, no entanto, a Câmara de Vereadores e a Agência Reguladora fizeram o repasse dentro do mês de Dezembro, antecipando a obrigação.

Segurado Patronal Segurado Patronal Segurado Patronal Segurado Patronal R. Fixa R. VariávelJaneiro 1.268.997 2.093.866 8.737 14.487 222 369 27.087 1.833 120.846 70.935

Fevereiro 666.151 1.090.240 8.118 13.461 670 1.111 21.559 1.231 47.554 13.410 Março 667.102 1.092.211 8.024 13.305 1.094 1.814 16.528 1.391 127.159 43.168 Abril 655.463 1.069.528 8.585 14.235 1.239 2.054 18.936 1.594 579.088 146.880 Maio 708.573 1.158.218 8.632 14.314 1.249 2.071 19.131 1.729 73.711 103.679

Junho 727.413 1.188.089 8.678 14.389 1.957 3.246 21.213 2.062 164.119 17.225 Julho 735.520 1.202.907 8.600 14.260 1.401 2.323 20.764 2.128 480.838 111.546

Agosto 733.996 1.272.158 8.727 11.684 1.878 3.115 17.390 2.552 77.773 42.741 Setembro 731.960 1.417.636 9.210 14.980 1.357 2.856 20.533 2.333 334.839 437.550 Outubro 744.647 1.374.780 8.882 11.130 1.433 2.645 18.893 2.262 432.584 436.522

Novembro 751.283 1.387.085 8.491 10.408 1.357 2.652 22.012 2.376 128.181 81.700 Dezembro 763.725 51.942 9.179 14.848 1.457 2.689 23.985 1.799 628.076 182.373 13º Salario 8.452 13.856 1.313 2.423

9.154.829 14.398.659 112.314 175.358 16.628 29.367 248.029 23.288 3.194.769 1.687.729

MêsPETI CÂMARA AR ITU ITUPREV Patrimonial

TOTAL 23.553.488 287.672 45.995 271.317 4.882.497 R$ 29.040.969

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013

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Despesas Orçamentárias

As despesas orçamentárias do Instituto, de R$ 3.354.060,00, representaram apenas 53% do valor orçado para o período, representando, no total, uma economia de R$ 3.366.940,00. Destaque para as Despesas Administrativas (Manutenção do Instituto), onde a economia alcançou R$

2.319.387,00.

As despesas com Benefícios Previdenciários, no montante de R$2.502.446,00, representaram 75% do total gasto pelo Instituto, enquanto que as

despesas administrativas representaram apenas 25%, no total de R$ 851.613,00.

As despesas administrativas permaneceram dentro do limite de 2% (dois por cento), atingindo o percentual de 1,11% da folha de pagamento apurada no exercício anterior, representando uma economia de R$ 689.456,55, desta forma cumprindo o que determina o artigo 17 da Portaria MPS nº 4992/99.

ORÇADA EMPENHADA PAGA3.550.000 2.503.998 2.502.446

Aposentadorias e Reformas 390.000 33.777 33.777 260.000 258.435 258.435

- - - Outros Benefícios (Aux. Doença e Sal. Maternidade) 2.900.000 2.211.785 2.210.234

3.171.000 851.739 851.613 400.000 339.850 339.850

50.000 49.505 49.505 Obrigações Patronais - Intra-Orçamentário 45.000 23.288 23.288 Material de Consumo 20.000 3.914 3.914

20.000 18.356 18.356 20.000 10.600 10.600

Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 36.000 26.370 26.370 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 559.000 182.841 182.716 Obrigações Tributárias e Contributivas 150.000 142.710 142.710 Obras e Instalações 1.000 - - Equipamentos e Material Permanente 80.000 54.305 54.305 Outros Benefícios Previdenciários 90.000 - - Aquisição de Imóveis 1.700.000 1.700.000 -

25.136.500 - - 25.136.500 - -

31.857.500 3.355.736 3.354.060

DESPESA ORÇAMENTÁRIA

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

Pensões por Morte

3º QUADRIMESTRE 2013

TOTAL - DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

Passagens e Despesas com LocomoçãoServiços de Consultoria

Salário Família

RESERVA DE CONTINGÊNCIAReserva de Contingência - RPPS

Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal CivilObrigações Patronais

MANUTENÇÃO DO INSTITUTO

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013

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Benefícios Concedidos

No exercício de 2013, o ITUPREV concedeu 03 (três) novos benefícios de Pensão por Morte do Segurado, 41 (quarenta e um) novos benefícios de Salário-Maternidade e 195 (cento e noventa e cinco) novos benefícios de Auxílio-Doença, que representam o maior volume de despesas previdenciárias.

Veja, na tabela ilustrativa abaixo, os benefícios pagos mês a mês, por

tipo de benefício concedido:

Das aposentadorias concedidas, 05 (cinco) no total, 04 (quatro) corresponde a Aposentadoria Compulsória aos 70 anos e 01 (uma) Aposentadoria

por Invalidez.

No total, 256 (duzentos e cinquenta e seis) servidores foram

beneficiados, representando um gasto de R$ 2.502.446,00.

MÊS QTD VALOR QTD VALOR QTD VALOR QTD VALOR QTD VALOR

JANEIRO - - 13 17.467,29 2 2.364,01 - - - -

FEVEREIRO 13 19.239,64 78 125.415,57 20 39.088,23 1 860,77 - -

MARÇO 13 18.275,54 67 113.354,37 18 32.697,34 1 860,77 - -

ABRIL 12 35.543,69 74 244.214,10 23 77.263,00 1 860,77 - -

MAIO 11 17.268,15 81 146.950,26 18 34.730,64 1 1.833,15 - -

JUNHO 12 26.272,66 85 142.947,04 19 34.213,28 1 776,76 - -

JULHO 12 20.822,56 78 118.820,58 13 25.095,81 1 1.087,47 3 2.774,80

AGOSTO 12 20.822,56 98 154.003,66 13 22.797,81 1 932,12 4 3.628,10

SETEMBRO 10 23.636,07 98 138.754,47 11 26.451,15 1 714,63 4 5.951,03

OUTUBRO 13 22.028,35 97 149.578,89 14 35.015,46 1 1.149,61 4 5.951,03

NOVEMBRO 13 22.028,35 111 172.526,60 15 35.951,99 1 932,12 4 5.951,03

DEZEMBRO 13 32.497,71 110 223.564,26 13 39.301,47 1 1281,67 5 9.521,01

TOTAL

PENSÃO POR MORTE AUXILIO DOENÇA SALARIO MATERNIDADE AUXILIO RECLUSÃO APOSENTADORIAS

258.435,28 1.747.597,09 404.970,19 11.289,84 33.777,00

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES – 2013

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Principais Indicadores – 2013

INDICADORES ACUMULADO - 2013

CDI 8,06%

IBOVESPA -15,50%

IBRX-50 -4,41%

IMA GERAL -1,42%

IMA - B 5 2,78%

IMA-B 5+ -17,07%

IMA B -10,02%

IRF M 1 7,44%

IRF M 1+ 0,36%

IRF M 2,61%

INPC + 6% 11,79%

Observa-se que os indicadores, tanto de renda fixa, quanto de renda variável, obtiveram retornos negativos em 2013. Somente os papéis indexados ao CDI e ao IRFM obtiveram retornos positivos, no entanto abaixo da meta atuarial

estipulada.

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Seguem, abaixo, dois gráficos que demonstram o nível de concentração

dos recursos do ITUPREV em função de cada indicador de desempenho:

Gráfico 1: Concentração por Índices

Gráfico 2: Concentração por Segmento

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Rentabilidade x Meta Atuarial

É com alívio que os RPPS se despedem de 2013. Este não foi um ano fácil para o ITUPREV, quando verificamos a decepção com o desempenho frustrante da bolsa de valores, bem como a forte volatilidade dos títulos atrelados à inflação (IMA), ocasionando rentabilidade negativa aos ativos investidos.

No período, o Instituto apresentou rentabilidade positiva em 6 meses e rentabilidade negativa em outros 6 meses. Essa oscilação fez com que a Meta

Atuarial não fosse cumprida.

A rentabilidade apresentada na carteira foi negativa em 2,62%,

enquanto que a Meta Atuarial exigiu 11,79% de retorno.

Como em 2012 o ITUPREV superou a Meta em 9%, parte do resultado negativo deste ano foi compensado pelo excelente resultado apresentado no

anterior.

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ConcentraçãodosInvestimentosporInstituição

Instituição Valor

Banco do Brasil S.A. 27.473.300,44 Caixa Econômica Federal 15.927.768,01 Banco BTG Pactual 14.855.958,29 Banco Petra S.A. 3.455.156,53 Banco Itaú Unibanco S.A. 2.780.981,24 Banco Votorantim S.A. 1.729.451,02 Banco Daycoval S.A. 1.494.113,16 Banco BNP Paribas S.A. 1.290.162,06 Banco Geração Futuro S.A. 850.062,21 Banco Santander S.A. 508.286,87 Credit Suisse Hedge Griffo S.A. 294.083,38 Banco Citibank S.A. 77.533,88

Total 70.736.857,09

38,8%

22,5%

21,0%

4,9%

3,9%2,4%

2,1%1,8%

1,2% 0,7%

0,4%

0,1%

Banco do Brasil

CAIXA

BTG Pactual

Banco Petra

Itaú Unibanco

Bco Votorantim

Daycoval Asset

BNP Paribas

Geração Futuro

Banco Santander

Credit Suisse HG

Banco Citibank

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RelaçãodosFundosdeInvestimentos

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EvoluçãodoPatrimônioLíquido

No início de 2013, o ITUPREV possuía um Patrimônio Líquido R$51.637.700,54 e, no período de doze meses, realizou um crescimento de 37%, terminando o ano com saldo de reservas no montante de R$70.736.857,09.

O gráfico a seguir demonstra a evolução patrimonial do RPPS ao longo

de 2013:

Reservas do Patrimônio Líquido - Distribuição

51,64

60,19

70,74

45.000.000

50.000.000

55.000.000

60.000.000

65.000.000

70.000.000

75.000.000

* Em milhões

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Política de Investimentos para 2014

A Política de Investimentos exerce um papel importante dentro do sistema gerencial de controle, organização e manutenção do RPPS. Tem a função de melhorar a administração dos ativos financeiros e facilitar a comunicação entre os gestores e o mercado financeiro.

Consiste em um instrumento gerencial que possibilita à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, órgãos envolvidos na gestão dos recursos, buscar uma melhor definição das diretrizes básicas e dos limites de risco

aos quais serão expostos os conjuntos de investimentos do RPPS.

A política de investimentos estabelece, ainda, o referencial de rentabilidade buscada pelos gestores, a adequação das aplicações aos ditames legais e a estratégia de alocação de recursos para o período de 01/01/2014 a 31/12/2014.

Buscando alcançar o índice referencial de rentabilidade real para as aplicações dos recursos previdenciários, a estratégia de investimento proposta prevê sua diversificação nos segmentos de renda fixa e renda variável.

As aplicações poderão ser efetuadas em mais de uma instituição financeira oficial e, preferencialmente, em fundos de investimentos organizados

para receber recursos no termos da legislação federal aplicada aos RPPS.

A administração do Instituto de Previdência, por meio da Política de Investimentos, propõe a preservação do capital do RPPS investido em níveis de baixo risco, mantendo-o dentro da taxa esperada de retorno, dos limites legais e operacionais, e da liquidez adequada dos ativos, traçando uma estratégia de

investimentos capaz de garantir a meta atuarial anual ou, se possível, superá-la.

É importante ressaltar que, seja qual for alocação dos ativos, o mercado sempre estará sujeito a períodos adversos, ao menos em parte da carteira. Desta forma, é imperativo que haja um prazo para que o RPPS possa ajustar essas flutuações, permitindo-se a recuperação em caso de perdas ocasionais.

Estratégia de formação de preços - investimentos e

desinvestimentos

De acordo com a Resolução do CMN N° 3.922 de 2010, a atividade de gestão das aplicações dos recursos do RPPS para o exercício de 2014 será realizada por meio de gestão própria e a meta a ser perseguida será de 6% a.a. mais a

variação do INPC.

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A competência para definir a aplicação dos recursos financeiros do RPPS é do Diretor Administrativo e Financeiro, em conjunto com o

Superintendente, mediante deliberação do Comitê de Investimentos.

A política de investimentos será fundamentada na diversidade de aplicações, buscando um baixo risco, que será apurado por empresa de assessoria financeira contratada pelo Instituto, observando-se o artigo 18 da Resolução do

CMN N° 3.922 de 2010.

Para receber recursos do RPPS, a Administração do Instituto deve observar as normas impostas no artigo 3º inciso IX pela Portaria Nº 519 de 2011, alterada pela Portaria Nº 440 de 2013.

Critérios de Contratação - Administração de Carteiras

Serão adotados os seguintes critérios na seleção e credenciamento das empresas para a administração dos recursos financeiros:

a) Solidez e imagem da instituição gestora e administradora; b) Credibilidade da instituição gestora e administradora junto ao mercado

financeiro; c) Verificação do enquadramento das alternativas de investimento perante a

legislação em vigor e a Política de Investimento; d) Análise do patrimônio líquido sob gestão e administração das entidades

credenciadas pelo RPPS e respectivos fundos de investimento; e) A instituição gestora deverá estar classificada, pelo ranking da ANBIMA, até

a posição de nº 200, segundo o critério de Patrimônio Líquido sob gestão; f) A instituição administradora deverá ter, sob sua administração, no mínimo,

o mesmo valor de Patrimônio Líquido do Gestor classificado na posição de nº 200 do ranking da ANBIMA;

g) Experiência positiva das entidades credenciadas pelo RPPS no exercício da atividade de gestão e administração de recursos de terceiros;

h) Segregação das atividades (chinese wall) entre gestor de recursos e a tesouraria da instituição financeira;

i) Taxas cobradas (administração, performance, gestão, custódia e controladoria);

j) Ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo Banco Central, pela Comissão de Valores Mobiliários ou órgão competente.

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Os Fatos Relevantes Os Fatos Relevantes Os Fatos Relevantes Os Fatos Relevantes dddde 2013e 2013e 2013e 2013

Muitas conquistas marcaram a trajetória do ITUPREV durante o exercício

2013. Vamos relembrar alguns desses fatos relevantes que contribuíram para

construir a história do Regime Próprio de Previdência de Itu.

Integração de Novos Servidores

A partir de 2013, em parceria a área de Recursos Humanos da Prefeitura, o ITUPREV promoveu palestra com os novos servidores que participaram da integração e, já no seu primeiro dia de trabalho receberam orientações e

esclarecimentos sobre a previdência municipal.

Conselheiros Participam de Congressos e Eventos

Investindo na qualificação dos membros dos Conselhos Administrativo e Fiscal, o ITUPREV promoveu a participação em Congressos e Seminários realizados

pelas entidades estadual e nacional de previdência própria – APEPREM e ABIPEM.

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Cursos de Capacitação dos Conselheiros

Como parte das estratégias da atual gestão do ITUPREV, cursos de capacitação foram promovidos aos servidores membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, com vistas ao desenvolvimento funcional.

Reunião com os Médicos Peritos e SESMT

Curso de Riscos para Investimentos, ministrado pela Consultoria DiMatteo

Em outubro, o ITUPREV promoveu reunião conjunta entre os médicos peritos do RPPS e os médicos do trabalho do SESMT com o objetivo de alinhar procedimentos e condutas médicas, referente aos afastamentos dos servidores municipais, em razão do tratamento de saúde e concessão dos benefícios previdenciários.

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Prestação de Contas da Autarquia

O compromisso com a transparência das ações e informações é premissa básica da gestão do ITUPREV. Alinhado a isso, o Superintendente presta contas da sua gestão aos órgãos reguladores e fiscalizadores, conforme determina a legislação.

Audiência Pública na Câmara de Vereadores – Relatório Quadrimestral

Reunião com o Tribunal de Contas Reunião com os Conselhos - Prestação de Contas Mensal

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Posse na Diretoria da APEPREM

A Associação Paulista de Entidades de Previdência do Estado e dos Municípios é uma Entidade que contribui para o fortalecimento e expansão da previdência e assistência dos servidores públicos paulistas, proporcionando continuamente o aperfeiçoamento e aprimoramento administrativo e técnico dos Regimes Próprios de Previdência.

O Superintendente do ITUPREV toma posse no cargo de Diretor Regional Central, proporcionando ao Município de Itu participar da representação dos Regimes Próprios de Previdência Social no Estado.

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Considerações Finais

Os resultados alcançados mostram que, a adequada gestão dos investimentos, baseada no conceito de balanceamento de riscos e na diversificação dos ativos, valorizou o patrimônio do Instituto, que saltou de R$ 51,6 milhões em

2012 para R$ 70,7 milhões, em dezembro de 2013.

A economia mundial começa a recuperar o fôlego, mas seus efeitos adversos se prolongam e é cada vez mais imperativo adaptar as estratégias de investimentos, gerenciando riscos e visando as melhores oportunidades de

alocação ante os compromissos atuariais com os segurados.

As taxas de juros, que ate então derivavam em uma trajetória declinante, devem ascender progressivamente neste e nos próximos anos, influenciando as diretrizes projetadas para o próximo período.

Diante das flutuações econômicas, é necessário estarmos atentos ao equilíbrio do plano previdenciário, com capacidade analítica de prever as oscilações da economia mundial e os níveis de exposição de cada oportunidade de

investimento, sempre considerando as premissas atuariais.

Neste ano que se inicia, queremos dizer, aos mais de 3.200 segurados do Instituto, que seguiremos trabalhando com o objetivo de fazer do ITUPREV motivo de orgulho, cada vez maior, em consonância com a nossa missão de promover segurança e qualidade de vida, mantendo, na gestão do patrimônio, a

ênfase no tripé ‘rentabilidade, liquidez e segurança’.

Itu, 27 de Fevereiro de 2014.

LUIZ CARLOS K. BRENHA DE CAMARGO

SUPERINTENDENTE