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ESCOLA SECUNDÁRIA ANTERO DE QUENTAL SUPLEMENTO DO AÇORIANO ORIENTAL email: [email protected] | telefone: EQUIPA EDITORIAL: BRUNO COUTO, MARIA JOÃO RUIVO, MARÍLIA PAVÃO, MÓNICA PEREIRA, PAULA MOTA JUNHO DE 1 Nº: COORDENAÇÃO: RUI FARIA Tarde Interessante sobre Educação... Recordou-se Saramago página o que se fez... Alunos e professores sobre o Parlamento Europeu dos Jovens página falando com sobre... editorial São João, São João, dá cá um balão... Junho é o mês dos Santos Populares, por excelência. Desde novos, sempre ouvimos o cantarolar de rimas e mais rimas sobre Santo António, São João e São Pedro. Para os nossos alunos, pelo menos os actuais, os do século XXI, pouco ou nada lhes dizem estas cantorias. Para eles, Junho é o mês das Férias grandes de Verão, é o mês dos exames, é o mês em que têm iní- cio as divertidas noites no Campo de São Francisco. Exceptuando uma ou outra localidade na ilha de São Mi- guel, as festividades dos Santos Po- pulares estão a perder valor e é me- lhor nem contarmos com as gerações que hoje temos para lhes darem con- tinuidade. Se para os alunos Junho é a chegada do Verão, do sol, das idas à praia ou à piscina e lá ficar de "papo p'rò ar" toda a tarde (porque a manhã é para se ficar na cama), para os professores Junho ainda é trabalho, é o tempo da burocracia "chata" que tanto se tem tentado diminuir. Junho é correcção de provas, de testes; é preparação de avaliações finais; é a redacção e en- trega de relatórios de tudo e mais al- guma coisa; é vigilância de exames; é trabalho. Para quem está fora (sem- pre…) e nos cumprimenta na rua nes- tes últimos dias, não sabe nem sonha o quanto muitos e muitos de nós, professores, preferiríamos estar, ain- da, a dar aulas. Já lá vai o tempo em que fazia sentido sermos "gozados" com o "Three good reasons to be a teacher: JUNE, JULY, AUGUST". E depois de Junho, tudo continua. Em Julho, os professores são os res- ponsáveis pelas matrículas, conti- nuam a vigiar e a corrigir exames, a ultimar relatórios e mais relatórios. Outros estão a terminar oficinas de formação, outros ainda a frequentar acções de formação. Como pode o leitor aperceber-se, resta-nos o mês de Agosto. O .º Toque vai tirar férias em Julho e em Agosto. RUI FARIA .ª Edição da Maratona Fotográfica Literária da Escola Secundária Antero de Quental 1 VISITA DE ESTUDO À ILHA TERCEIRA Alunos do .º G realizaram Viagem de Fim de Ano a Angra do Heroísmo, Cidade Património Mundial, de 1 a de Junho. A maratona Fotográfica Literá- ria da nossa escola cumpriu no passado mês de Maio a sua II edi- ção. Foi iniciadaem 2008/2009, mas apenas com alunos do Bási- co, a título experimental. Este ano, decidimos alargar a ideia também ao Secundário, aten- dendo a que foi uma activida- de bastante apreciada pelos alunos e pela comunidade esco- lar em geral. Esta maratona é uma iniciativa que pretende promover uma vis- ta real e criativa sobre o patrimó- nio histórico, cultural e natural PROFESSORA MARIA JOÃO RUIVO Promover a criatividade dos alunos, alertá-los para o património histórico, cultural e natural de Ponta Delgada. Crescer com a Literatura... A arte e a técnica de quem tira uma fotografia... conduzimos os alunos, em equi- pas de três elementos, pela cida- de. Cada equipa lê e interpreta o texto que lhe é entregue e execu- ta três fotografias que o ilustrem criativamente. Periodicamente, de 25 em 25 mi- nutos, em cada posto de controlo, os participantes marcam presen- ça e recebem nova informação, indicando o posto de controlo se- guinte, a hora de apresentação no mesmo e um novo texto. No final da Maratona, as fotos executadas são apreciadas por um júri e as seleccionadas são ex- postas para que toda a comuni- dade escolar possa apreciá-las. Esta é uma actividade que leva os alunos a descobrirem a sua cida- de e o próprio valor da poesia, de uma forma divertida e extrema- mente criativa. Só quem os acom- panha é que tem oportunidade de apreciar o seu entusiasmo e a ale- gria que os caracteriza durante todo o percurso. Quem disse que os jovens não se interessam por nada? de Ponta Delgada, fomentar o gosto pela expressão fotográfica livre e recreativa, a par da frui- ção de textos literários, e propor- cionar o encontro de admirado- res da fotografia. Desta forma,

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ESCOLA SECUNDÁRIAANTERO DE QUENTAL

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ORI

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L

email: [email protected] | telefone:

EQUIPA EDITORIAL:BRUNO COUTO, MARIA JOÃO RUIVO,

MARÍLIA PAVÃO, MÓNICA PEREIRA, PAULA MOTA

JUNHO DE 1

Nº:

COORDENAÇÃO: RUI FARIA

Tarde Interessante sobreEducação...Recordou-se Saramago

página

o que se fez...

Alunos e professores sobreo Parlamento Europeu dosJovens

página

falando com sobre...

editorial

São João, SãoJoão, dá cá umbalão...Junho é o mês dos Santos Populares,por excelência. Desde novos, sempreouvimos o cantarolar de rimas e maisrimas sobre Santo António, São Joãoe São Pedro. Para os nossos alunos,pelo menos os actuais, os do séculoXXI, pouco ou nada lhes dizem estascantorias. Para eles, Junho é o mêsdas Férias grandes de Verão, é o mêsdos exames, é o mês em que têm iní-cio as divertidas noites no Campo deSão Francisco. Exceptuando uma ououtra localidade na ilha de São Mi-guel, as festividades dos Santos Po-pulares estão a perder valor e é me-lhor nem contarmos com as geraçõesque hoje temos para lhes darem con-tinuidade.Se para os alunos Junho é a chegadado Verão, do sol, das idas à praia ou àpiscina e lá ficar de "papo p'rò ar"toda a tarde (porque a manhã é parase ficar na cama), para os professoresJunho ainda é trabalho, é o tempo daburocracia "chata" que tanto se temtentado diminuir. Junho é correcçãode provas, de testes; é preparação de

avaliações finais; é a redacção e en-trega de relatórios de tudo e mais al-guma coisa; é vigilância de exames; étrabalho. Para quem está fora (sem-pre…) e nos cumprimenta na rua nes-tes últimos dias, não sabe nem sonhao quanto muitos e muitos de nós,professores, preferiríamos estar, ain-da, a dar aulas. Já lá vai o tempo emque fazia sentido sermos "gozados"com o "Three good reasons to be ateacher: JUNE, JULY, AUGUST".E depois de Junho, tudo continua.Em Julho, os professores são os res-ponsáveis pelas matrículas, conti-nuam a vigiar e a corrigir exames, aultimar relatórios e mais relatórios.Outros estão a terminar oficinas deformação, outros ainda a frequentaracções de formação. Como pode oleitor aperceber-se, resta-nos o mêsde Agosto.O .º Toque vai tirar férias em Julho eem Agosto.

RUI FARIA

.ª Edição da Maratona Fotográfica Literáriada Escola Secundária Antero de Quental 1

VISITA DE ESTUDO À ILHA TERCEIRAAlunos do .º G realizaram Viagem de Fim de Ano a Angra do Heroísmo, Cidade Património Mundial, de 1 a de Junho.

A maratona Fotográfica Literá-ria da nossa escola cumpriu nopassado mês de Maio asuaII edi-ção. Foi iniciadaem 2008/2009,mas apenas com alunos do Bási-co, a título experimental. Esteano, decidimos alargar a ideiatambém ao Secundário, aten-dendo a que foi uma activida-de bastante apreciada pelosalunos e pela comunidade esco-lar em geral.Esta maratona é uma iniciativaque pretende promover uma vis-ta real e criativa sobre o patrimó-nio histórico, cultural e natural

PROFESSORA MARIA JOÃO RUIVO

Promover a criatividadedos alunos, alertá-los parao património histórico,cultural e natural dePonta Delgada. Crescercom a Literatura...

A arte e a técnica de quemtira uma fotografia...

conduzimos os alunos, em equi-pas de três elementos, pela cida-de. Cada equipa lê e interpreta otexto que lhe é entregue e execu-ta três fotografias que o ilustremcriativamente.Periodicamente, de 25 em 25 mi-nutos, em cadaposto de controlo,os participantes marcam presen-ça e recebem nova informação,indicando o posto de controlo se-guinte, ahorade apresentação nomesmo e um novo texto.No final da Maratona, as fotosexecutadas são apreciadas porum júri e as seleccionadas são ex-postas para que toda a comuni-dade escolar possa apreciá-las.Estaé umaactividade que levaosalunos a descobrirem a sua cida-de e o próprio valor da poesia, deuma forma divertida e extrema-mente criativa. Só quem os acom-panhaé que tem oportunidade deapreciar o seu entusiasmo e aale-gria que os caracteriza durantetodo o percurso.Quem disse que os jovens não seinteressam por nada?

de Ponta Delgada, fomentar ogosto pela expressão fotográficalivre e recreativa, a par da frui-ção de textos literários, e propor-cionar o encontro de admirado-res da fotografia. Desta forma,

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JUNHO DE 1ESCOLA SECUNDÁRIA

ANTERO DE QUENTAL

o que se fez...

Triatlo Escolar Portas do Mar

Realizou-se, no passado dia19 deMaio, durante a manhã, o TriatloEscolarPortasdoMar,organizadopelos alunos do 10ºI daEscolaSe-cundária Antero de Quental, emconjunto com aAssociação PortasdoMar.Esteeventofoidesenvolvi-donoâmbitodasactividadesarea-lizarnadisciplinadePráticasDes-portivas e Recreativas.Comestaactividade,pretendeu-seque os alunos envolvidos naorga-nização adquirissem competên-ciasrelacionadascomorganizaçãode eventos, contribuindo paraumenriquecimento de experiências edesenvolvendo nos alunos umknow-howfundamental para fu-turas organizações. Estainiciativapermitiu,também,complementaraacção educativa, técnicae peda-gógica da escola, promovendo oconvívio entre alunos, num con-texto não escolare não curricular.O evento contou com aparticipa-ção de 90 alunos daESAQ, dividi-dosporequipasfemininas,mascu-linas e mistas. Essas equipas eramcompostas portrês elementos quepraticaram natação, ciclismo eatletismo. Aequipafemininadeuinício às actividades.

PROFESSORA CIDÁLIA BOTELHO E 10. I

As equipas iniciaram a prova naBaía das Portas do Mar, onde na-daram 200 metros. Àesperaesta-vam os colegas que realizariam opercurso de bicicleta, pedalandopeloPasseioMarítimoumpercur-so de seis quilómetros. Junto aoPavilhãodoMar,esperavamosco-

legasquefinalizariamaprovacomum percurso de 1500 metros ter-minandoaprovanametaqueesta-vasituadanaBaía.Pelas 12h30, terminaram as pro-vas, dando-se início à entrega deprémioscomasubidaaopódiodasequipasfemininas,tendooprimei-

ro lugar sido alcançado pelas alu-nas AnaRitaMartins, FilipaSan-toseDulceDias,com29minutose58segundos.Emsegundo,com31minutos e 29 segundos ficaramEugénia Contente, Carlota Vivei-ros e Sofia Jarimba. Cláudia Car-reiro,AnaSofiaFurtadoeMariana

Resendes,com34minutose52se-gundo, subiram ao terceiro lugardopódio.Naprovademasculinos,João Carreiro, José Correia e RuiSoares, com o tempo de 20 minu-tose39segundos,obtiveramopri-meirolugardemasculinos.Emse-gundo, com 20 minutos e 59 se-gundos, ficaram Miguel Furtado,João Macedo e Sérgio Pinho. Emterceirolugar,ficaramAndréHen-rique, André Estrela e Rafael Ro-cha que fizeram 21 minutos e 06segundos.NaprovadeTriatloMis-ta, os vencedores foram MarianaDâmaso, Artur Martins e Bernar-doFilipecomotempode24minu-tos e 16 segundos. Flávio Reduto,Ana Sousa e Miguel Moura, com25minutose29segundos,ficaramem segundo lugar. Com 26 minu-tose12segundos,RodrigoTavares,Henrique Raposo e Vanessa Bel-buto obtiveram o terceiro lugar.Parafazeraentregadeprémiosfo-ram convidados o Presidente daAssociação Portas do Mar, o Dr.Carlos Martins, o Presidente doConselho Executivo daEscolaSe-cundáriaAntero de Quental, o Dr.Boanerges Melo, a Professora deBiologia,aDra.AnaEsperança,eoProfessor e Coordenador do De-partamento de Educação Física eEducação Tecnológica, o Dr. LuísCabral.Apósaentregadeprémios,osalunostiveramoportunidadederealizar uma aula de Cardiokickcom a coordenação do ProfessorFernando Vicente.

Morreu José Saramago, o nossoPrémio Nobel da Literatura

No átrio da entrada principal daEscola Secundária Antero deQuental, alunos do Curso de Ar-tes Visuais exibiram - e ainda es-tão em exibição - trabalhos de-

PROFESSOR RUI FARIA

“A exploração, a tirania,a hipocrisia, a falsa vivênciada religião são alguns dos temasque percorrem a sua obra”

veras extraordinários sobre Fer-nando Pessoa e José Saramago,dois dos autores que estudamem Português no 10.º ano. Malsaberiam eles que seriam os úl-timos alunos do 12.º ano a es-tudar um autor ainda vivo, poisna passada sexta-feira, dia 18 deJunho, morreu José Saramago,o nosso prémio Nobel da Litera-tura.Sobre Saramago as opiniões di-

vergem, aliás como sobre qual-quer outro escritor. Contudo,Saramago foi mais além, con-seguiu marcar as novas geraçõesnão apenas pela leitura obriga-tória integral do seu romanceMemorial do Convento, mas pe-las atitudes tomadas em diver-sos âmbitos que não exclusiva-mente a Literatura.A exploração, a tirania, a hipo-crisia, a falsa vivência da reli-gião são alguns dos temas quepercorrem a sua obra, temasque os nossos alunos viram sertão actuais como o foram há sé-culos atrás.Numa escrita que, de início,causou espanto e polémica, Jo-sé Saramago conseguiu fazerdos seus livros quase uma espé-cie de “audiolivros”, podendo oleitor, mesmo o mais jovem, tera sensação de que o narrador lhefala, de que o narrador faz aspersonagem falarem, numa au-sência quase contínua de sinaisde pontuação, numa linguagemora cuidada ora coloquial, numestilo oral e oralizante.Para todos os que o estudaram epara todos os que o ensinaram,Saramago ficará para sempre namemória. Contemos que não “seapague” dos “curricula”, conte-mos que dele se continue a falar,não o desrespeitemos como o fi-zemos com outros escritores.Ele foi o nosso Prémio Nobel daLiteratura.

Tarde Interessante como Prof. Doutor Vítor Ruas

Prof. Doutor Vítor Ruas fala sobre a Educação naAntiguidade Greco-Latina numa “Tarde Interessante”

No passado dia4 de Junho, sex-ta-feira, a actividade “TardesInteressantes com Gente Inte-ressante” trouxe àBibliotecadaEscola Secundária Antero deQuental o Prof. Doutor VítorRuas daUniversidade dos Aço-res para falar aos presentes daEducação naAntiguidade Gre-co-Latinanumarelação com osconceitos que hoje se tem deeducação, ensino e pedagogia.O tema revelou-se verdadeira-mente interessante, uma vezque permitiu aos presentes,duas turmas do 8.º e 9.º anos,aprofundar conhecimentos

ANDRÉ GIL, 9. G certamente adquiridos na dis-ciplinade História, assim comoos alertou para as diferenças esemelhantes entre um “antes”tão longínquo e o “agora” quevivem.Os níveis e ciclos de ensino, osdiferentes intervenientes e res-pectivos papéis, bem como asáreas de estudo foram algunsdos aspectos abordados peloProf. Doutor Vítor Ruas que,sempre numa espécie de con-versa, criou interacção duran-te a sua palestra.Alunos, professores e escolaemgeral agradecem ao convidadoa disponibilidade para tornarmais interessante mais umatarde na E.S.A.Q.

“Para todos os queo estudaram e para todosos que o ensinaram,Saramago ficará parasempre na memória”

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JUNHO DE 1 ESCOLA SECUNDÁRIAANTERO DE QUENTAL

Notas“à margem”do Rodrigo VazQue fim-de-semana! Eu nãoconsigo sequer organizar to-das as recordações que tenho.São tantas! Parece que sur-gem todas ao mesmo tempoe, ao escrevê-las aqui, pareceque tomaram contados meusdedos porque estou aescrevere a apagar como se fosse umbilhete de amor dos temposda primária.Bem, também não vale apena armar-me em senti-mentalão, porque eu nuncaescrevi nenhum. Mas se es-crevesse, era assim que medevia sentir.

“Aprenderbrincando”...é engraçadoNuncaum fim-de-semanadaminha vida foi tão bempreenchido. Depois disto, assaudades com que fico sãoalgo que ultrapassa, sem dú-vida, qualquer coisa que te-nha vivido antes, por seremsaudades de algo que, além deter sido estupidamente diver-tido, foi construtivo, útil. Asensação de aliar diversão auma sessão parlamentar éalgo inexplicável. Sempreachei que “aprender brincan-do” era uma balela pedagoga,…mas o que eu aprendi brin-cando!

Que o espíritonuncamorra!Todas as horas de todos osdias, literalmente todas ashoras de todos os dias foramsempre preenchidas. A ver-dade é que podia dizer sucin-tamente com quê, mas isto ésó uma reflexão pessoal de-sorganizada e impulsiva so-bre o fim-de-semana maisalucinante (e alucinado) daminha vida.Que o espírito nunca morra!

RODRIGO VAZ, 12.� N

falando com sobre...

A E.S.A.Q. no ParlamentoEuropeu de Jovens

O Parlamento Europeu dos Jo-vens (PEJ) é uma organizaçãonão governamental independen-te, fundada em França em1987que visa preparar os jovensparaserem cidadãos europeus in-terventivos.Foi tendo em contaeste objectivoque seleccionámos um grupo denove alunos para representar aescola e a região na XXII Sessãodo Parlamento Europeu dos Jo-vens que teve lugar no passadomês de Abril, em Sintra.Durante o período de interrup-ção lectiva da Páscoa, os alunosprepararam a moção que lhes foipedidasobre apossível instalaçãode Boddy Scanners nos aeropor-tos europeus.No próprio dia da partida, a nos-sadelegação apresentou o projec-to à comunidade escolar numasessão que teve lugar naBibliote-ca da Escola e que contou com apresença dos vários apoiantesdesta iniciativa: o Presidente doConselho Executivo, BoanergesMelo; o deputado da União Eu-ropeia, Paulo Alves; o presidentedo PEJ - Açores, Steven Barbosa,e o Subsecretário Regional paraos Assuntos Europeus, RodrigoOliveira.Já em Sintra, no salão nobre doPalácio Valenças, deu-se inícioaos trabalhos, com uma sessãosolene de aberturaem que estive-ram presentes, entre outras en-tidades, Fernando Seara, Presi-dente da Câmara Municipal deSintra.Deu-se, então, início às Assem-bleias em que as Delegaçõesapresentavam as suas Moções,defendendo, atacando, rebaten-do, argumentando, num verda-deiro exercício de concentraçãoem que puseram todas as suaspotencialidades a render. Foimuito interessante verificar que,à medida que o debate se ia de-senrolando, os alunos se iam en-volvendo de tal forma, que àstantas as causas alheias se torna-ram as suas causas e aquilo quepretendia ser, até certo ponto,uma simulação, um exercício,acabou por se tornar extrema-mente real.A par dos trabalhos, houve tam-bém actividades lúdicas bemcomo um espectáculo de músi-ca, dançae pequenas representa-ções. Anossa escola a fechar comum poema de Antero e de segui-daumarábulade sabor açoriano.

PROFESSORA MARIA JOÃO RUIVOE BRUNO MOREIRA, 12.� N

“Iniciativas como estatêm tendência a tercontinuidade comas gerações vindouras”

BRUNO MOREIRA, 12.� N

sar aos leitores uma breve no-ção do que foi este fim-de-se-mana em Sintra.Com algum trabalho prévio emque tivemos de defender umamoção afavor daimplementaçãodos Body Scanners nos aeropor-tos europeus, chegámos à Sessãode Selecção sem realmente sabero que nos esperava. Conhecemosentão todo o espírito do P.E.J., oque me fez sentir pessoalmenteque fazia parte de algo maior.Para além das sessões de traba-lho, que nos ajudaram a desen-volver o espírito crítico e uma re-tórica própria dos debates aber-tos, existiram momentos deconfraternização que, não só nospermitiram fazer novos amigose contactos, mas também mos-trar um pouco da cultura açoria-na, infelizmente desconhecidanalguns pontos de PortugalContinental. Entre jogos, can-ções e outros, cultivámos o es-pírito da organização dentro decada um de nós e desenvolvemosuma sociabilidade especial, aqual posso dizer que ainda nãotinha desenvolvido antes destefim-de-semana.Orgulhosos da nossa prestação,fomos convidados a represen-tar a região no contexto euro-peu, num Fórum Internacionaldo P.E.J., que terá lugar em bre-ve. Este convite motivou-nos atrabalhar ainda mais para alcan-çar esse objectivo que, contudo,não está inteiramente nas nos-sas mãos, já que estamos depen-dentes dos apoios financeirosdas entidades oficiais, nomeada-mente do PEJ - Núcleo Açorese da Direcção Regional da Ju-ventude. Porém, todos os apoiossão bem-vindos, na medida emque são elevadas as verbas que

nos permitirão participar no Fó-rum Internacional, especial-mente para cobrir gastos rela-cionados com transportes, ques-tão sempre presente nestecontexto de insularidade. Pen-so que seria, aqui, pertinentelembrar que, no presente ano, osAçores foram designados Re-gião da Europa.Quero frisar, ainda, que apartici-pação da Escola Secundária An-tero de Quental foi benéfica emvárias medidas: em primeiro lu-gar, foi positivaparacadaum dosalunos intervenientes, já que nosenriqueceu ao nível da nossaconsciência política e social; emsegundo lugar, promoveu, noContinente, o PEJ - Núcleo Aço-res, organização em franco cres-cimento e actividade desde Ja-neiro de 2009; e por último, le-vou o nome dos Açores maislonge, na medida em que fomoscapazes de representar a nossaregião a nível nacional com dis-tinção e, se tudo correr como pre-vemos, também o faremos no es-trangeiro.Para além da possível presençada nossa escola nesse Fórum In-ternacional, gostava também dechamar aatenção do leitor paraoque pode viraserarealidade aço-riana projectada na Europa. Ini-ciativas como estatêm tendênciaa ter continuidade, e se formospioneiros alevaro nome dos Aço-res a um contexto internacionalatravés do Parlamento Europeudos Jovens, poderão novas activi-dades tomarlugarno futuro, comas gerações vindouras, cada vezmais apoiadas e reconhecidaspela comunidade da região, cer-tamente.

BRUNO MOREIRA, 12.� N

O desempenho da nossaDelegação durante as sessõesvaleu-nos um convitepara participarmosnum Fórum Internacional,a ter lugar em breve

Finalmente, as “Ilhas de Bruma”a encerrarem o espectáculo.O desempenho da nossa Delega-ção durante as sessões valeu-nosum convite para participarmosnum Fórum Internacional, a terlugar em breve.Esta foi uma experiência muitoenriquecedora para os nossosalunos e julgo que a escola temrazões parase orgulhardo seu de-sempenho.Não há dúvida de que todos re-gressámos desta jornada com abagagem fortalecida: eles com aconvicção de que o esforço vale apenae eu com acertezade que, aocontrário do que tanto se ouve, osjovens têm muito para dar.

MARIA JOÃO RUIVO

No passado mês de Abril, emSintra, um grupo composto pornove alunos, da Escola Secun-dária Antero de Quental, parti-cipou na XXII Sessão Nacionaldo Parlamento Europeu dos Jo-vens (P.E.J.), uma organizaçãointernacional que se dedica àsensibilização dos jovens paraparticiparem activamente navida política e cívica da socieda-de europeia. Infelizmente, estaparticipação (que não só pro-moveu a nossa escola e a nossailha, mas também toda a regiãoautónoma a nível nacional)passou despercebida na comu-nidade. Assim, cabe-nos a nós,alunos participantes, dar o nos-so testemunho para poder pas-

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JUNHO DE 1ESCOLA SECUNDÁRIA

ANTERO DE QUENTAL

em projecto...

Escola Secundária Tomás de Borba acolhe .º Gda E.S.A.Q. em visita à ilha Terceira

MatrículasJulho de 1

Nos dias 1 e de Julho terão lugar asmatrículas e renovação de matrículaspara o ano lectivo 1/11. Devemos interessados consultar a Oferta For-mativa da nossa Escola.

AulasSuplementaresJulho de 1

Aulas suplementares de preparaçãopara os Exames de Equivalência àFrequência de final de Ciclo terãolugar em calendário próprio.

.ª Fase dos ExamesNacionais

Julho de 1

Finalizada a 1.ª Fase dos Exames Na-cionais de Acesso ao Ensino Supe-rior, os alunos têm a .ª Fase a partirdo dia 1 de Julho

Fériasdo .º ToqueJulho e Agosto de 1

Durante os meses de Julho e Agos-to, a publicação do suplemento .ºToque será interrompida. Férias!

INSTALAÇÃO REALIZADA EM ÁREA DE PROJECTORampa da Escola Secundária Antero de Quental é palco para uma instalação - Área de Projecto do 1.º J

fotoreportagemUm exemplode Área deProjecto - 1.º JNo âmbito da disciplina deÁrea de Projecto, leccionadapela professora HermíniaMedeiros, o grupo constituí-do por Eunice Franco, IsabelMelo, Maria Alice Moniz,Nanci Botelho e Sofia Jarim-ba da turma J do 12º ano docurso Científico-Humanísti-co de Artes Visuais, inaugu-rou uma instalação inseridana rampa da Escola Secun-dária Antero de Quental, oculminar de um projectodesenvolvido ao longo detodo o ano lectivo.

A execuçãodo Projecto,um desafioO nosso projecto consistiuem cobrir todas as superfí-cies do espaço em questão,à excepção do tecto, com fo-tografias de formato A4, apreto e branco e a área dasjanelas com painéis pinta-dos à mão em tonalidadesmonocromáticas, apesardisso, adicionámos detalhesde cor com o objectivo decriar ritmo, incitando a di-versas interpretações e, porconseguinte, distintas reac-ções.

“Paranóia”todostemos...A temática baseou-se porfim na palavra "Paranóia", aintenção foi retratar dife-rentes situações e pontos devista, que só seriam possí-veis de captar seguindo onosso dia-a-dia. No fundo, acaptura de momentos es-pontâneos que definem onosso próprio ser, a nossaprópria instabilidade.

EUNICE FRANCOISABEL MELOMARIA ALICE MONIZNANCI BOTELHOSOFIA JARIMBA

12.� J

De 14 a22 de Junho aturmaG do9.º ano daEscolaSecundáriaAn-tero de Quental realizou umavia-gem à ilha Terceira, uma iniciati-vadesenvolvidano âmbito dadis-ciplinade LínguaPortuguesa, soba responsabilidade do ProfessorRui Faria. Foram 19 os alunos quepartiram bem cedo a bordo doHellenicWindcomdestinoaopor-todaPraiadaVitória,acompanha-dos pelo docente de Língua Por-tuguesae pelaProfessoraMónicaPereiraque, apesar de não ser do-cente da turma, aceitou o conviteque lhe foi endereçado.

FRANCISCA FARIA E CASTRO, 9.� G

.º G visita ilha da Terceirade 1 a de Junho.Uma viagem organizadano âmbito da disciplinade Língua Portuguesa

Alunos do .º G em Visita à Cidade da Praia da Vitória,no dia 1 de Junho, o dia dos -

Duranteasemanaquepermanece-ramemAngradoHeroísmo,o9.ºGrealizou diversas visitas: aSéCate-dral,osPaçosdoConcelho(Câma-raMunicipal, Jardim e Teatro An-grense), o Alto daMemória, o Mu-seudeAngra,aIgrejadaConceição,as zonas Balneares entreruas ebe-cos. Coincidente com o início dasSanjoaninas, puderam os partici-pantesnestaactividadeassistiraosdesfiles inaugurais,assimcomoto-marparte daazáfamaque se viviaentretascaseesplanadas,concertosemúsicadealtifalante.Foi umaactividade que se reveloumuito interessante, tendo desen-volvido nos alunos competênciasrelativasàautonomia,aoconvívioeàsãcamaradagem. Alunos, encar-regados de educação, professorese Escola Secundária Antero deQuentalagradecemaosqueapoia-ramaconcretizaçãodesteprojecto.Um especial agradecimento àEs-colaBásicaeSecundáriaTomásdeBorbaeàSantaCasadaMisericór-diadeAngradoHeroísmo.

NailhaTerceira,ogrupofoigentil-menterecebidopeloPresidentedoConselho Executivo daEscolaBá-sicaeSecundáriaTomásdeBorba,emAngradoHeroísmo.Aíficaraminstalados os alunos e os professo-

resduranteumasemana.Asinsta-laçõesdoestabelecimentodeensi-nocativaramdesdelogoosvisitan-tes,sobretudoasáreasdesportivas.Trata-sedeumaescoladeverases-pectacular.