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    INSPETORDE PINTURAINDUSTRIAL

    NVEL 1

    Mdulo V

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    NDICE1. SISTEMA DE GARANTIA DA QUALIDADE................................................................52. NORMA NBR ISO 9001:2000 SISTEMA DE GESTO DA QUALIDADE REQUISITOS..........................................................................................................................63. TERMINOLOGIA SEGUNDO A NORMA NBR ISO 9000:2000....................................64. HIERARQUIA DOS DOCUMENTOS DA QUALIDADE.............................................115. ORGANOGRAMA DE UMA EMPRESA.......................................................................126. CONTROLE DE PROCESSO..........................................................................................12

    6.1. Inspeo e Ensaios......................................................................................................136.2. Tratamento de No-conformidade..............................................................................156.3. Controle dos Instrumentos de Medio......................................................................176.4. Registros.....................................................................................................................196.5. Elaborao de Procedimentos.....................................................................................19

    7. EXERCCIOS....................................................................................................................205.8. Anexos............................................................................................................................28

    Anexo A - Plano de Inspeo de Pintura..........................................................................29Anexo B Procedimento Para Tratamento de No-conformidade...................................32Anexo C Plano de Calibrao de Instrumentos..............................................................34Anexo D Ficha Individual de Calibrao de Instrumentos.............................................35

    Anexo E Procedimentos de Execuo............................................................................36Anexo F Procedimentos de Inspeo..............................................................................41BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................55..................................................................................................................................................55

    LISTADE FIGURAS

    Figura 1 Pirmide dos documentos da Qualidade..................................................................11Figura 2 Organograma com rgo de controle de qualidade desvinculado da produo.......12Figura 3 Esquema de um processo.........................................................................................13Figura 5.4 Fluxograma para tratamento de uma no-conformidade......................................17

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    DOCUMENTAO

    1. SISTEMADE GARANTIADA QUALIDADE

    Com a intensificao das relaes comerciais internacionais e de forma a manter a

    confiabilidade dos produtos fabricados e a sua competitividade, surgiu a necessidade de se fazer um

    controle de qualidade mais rigoroso, mas no bastava apenas fazer uma inspeo final no produto

    produzido, uma vez que se tornava caro e improdutivo. A abordagem deveria ser em todas as etapas

    do processo produtivo.

    Para sanar este problema, surgiu uma ferramenta gerencial denominada Sistema da

    Qualidade, que estabelece a forma de organizar uma empresa, onde so definidos os recursos

    necessrios para sua implementao e identificao dos processos internos e responsabilidades.

    Com a implantao do Sistema da qualidade, torna-se necessrio formalizar procedimentos

    internos, quer sejam tcnicos ou administrativos, surgindo assim o manual da qualidade, que um

    documento emitido pela alta administrao de uma empresa, onde descrito o Sistema da Qualidade.Com a crescente opo das empresas de adotarem esta nova forma de gerenciar, surgiu a

    necessidade de se criar normas, de forma a dirimir os conflitos existentes nas relaes contratuais

    entre cliente e fornecedor.

    A ISO International Organization for Standardization uma entidade normativa

    internacional, formada por organizaes oficiais de normalizao de 100 pases, num total

    aproximado de 180 Comits Tcnicos, que busca elaborar normas de aceitao internacional,

    obedecendo a quatro princpios bsicos: economia, consenso, necessidade e dinamismo.

    Atravs do CB 25 da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), o Brasil faz parte daISO. Neste comit h representantes de diversos seguimentos e empresas do mercado brasileiro.

    A ABNT o rgo associado a ISO que tem competncia para transformar as normas ISO do

    ingls para o portugus. Estas normas so de cunho gerencial e genricas, orientam com relao a

    diretrizes e o modelo de gesto da qualidade na organizao.

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    2. NORMANBRISO 9001:2000SISTEMADE GESTODA QUALIDADEREQUISITOS

    Esta norma especifica requisitos para um sistema de gesto da qualidade que podem ser

    usados pelas organizaes para aplicao interna, para certificao ou para fins contratuais. Ela est

    focada na eficcia do sistema de gesto da qualidade em atender aos requisitos dos clientes.

    3. TERMINOLOGIASEGUNDOA NORMANBRISO 9000:2000

    AOPREVENTIVA:Ao para eliminar a causa de uma potencial no-conformidade ou outra situao

    potencialmente indesejvel.NOTA

    Podem existir mais de uma causa para uma no-conformidade potencial.

    Ao preventiva executada para prevenir a ocorrncia, enquanto que a ao corretiva executada

    para prevenir a repetio.

    AOCORRETIVA:Ao para eliminar a causa de uma no-conformidade identificada ou outra situao

    indesejvel.

    NOTA:Podem existir mais de uma causa para uma no-conformidade.

    Ao corretiva executada para prevenir a repetio, enquanto que a ao preventiva executada

    para prevenir a ocorrncia.

    Existe uma diferena entre correo e ao corretiva.

    CALIBRAO: Conjunto de operaes que estabelece, sob condies especficas, a relao dos

    valores indicados por um instrumento ou sistema de medio, ou dos valores representados por uma

    medio material ou de um material de referncia com os valores correspondentes de uma grandezadeterminada por um padro de referncia.

    CLIENTE:Destinatrio de um produto provido pelo fornecedor.

    CONCESSO:Permisso para usar ou liberar um produto que no atende a requisitos especificados.

    NOTA:

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    Uma concesso geralmente limitada entrega de um produto que tem caractersticas de no-

    conformidade dentro de limites definidos, para um perodo de tempo ou quantidade de produto

    acordados.

    CONFORMIDADE:Atendimentos a requisitos especificados.

    CONTROLEDA QUALIDADE:Tcnicas e atividades operacionais usadas para atender os requisitos para

    qualidade.

    CORREO:Ao para eliminar uma no conformidade identificada

    NOTA:

    Uma correo pode ser feita em conjunto com uma ao corretiva.

    Uma correo pode ser, por exemplo, um re trabalho ou reclassificao.

    DEFEITO: No atendimento de um requisito de uso pretendido ou de uma expectativa razovel,

    inclusive quanto segurana.

    DISPOSIODE NOCONFORMIDADE:Ao a ser implementada na entidade no conforme, de modo a

    resolver a no conformidade.

    EFICCIA: Extenso na qual as atividades planejadas so realizadas e os resultados planejados,

    alcanados.

    EFICINCIA:Relao entre o resultado alcanado e os recursos usados.

    ENTIDADE:Todo elemento que pode ser considerado e descrito individualmente (processo, produto e

    organizao).

    ERRO(ABSOLUTO)DE MEDIO:Resultado de uma medio menos o valor real do mensurando.

    ESPECIFICAO:Documento que define requisitos.

    EVIDNCIAOBJETIVA:Informaes cuja veracidade pode ser comprovada com base em fatos atravs

    de observao, medio, ensaio ou outros meios.

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    EXATIDODA MEDIO:Proximidade entre o resultado de uma medio e o valor real (convencional)

    do mensurado.

    FAIXA DE MEDIO ESPECIFICADA: Conjunto de valores, para um mensurando, dentro do qual se

    assume que o erro do instrumento de medio estar dentro dos limites especificados.

    FORNECEDOR:Organizao que fornece um produto ao cliente.

    GARANTIA DA QUALIDADE: Conjunto de atividades planejadas e sistemticas, implementadas no

    sistema da qualidade e demonstradas como necessrias para prover confiana adequada de que uma

    entidade (processo, produto, organizao ou a combinao destes) atender os requisitos da

    qualidade.

    INSPEO: Atividades tais como: medio, exame, ensaio, verificao com calibres ou padres, de

    uma ou mais caractersticas de uma entidade, e a comparao dos resultados com requisitos

    especificados, a fim de determinar se a conformidade para cada uma dessas caractersticas obtida.

    INSTRUMENTODE MEDIO:Dispositivo destinado a fazer medio, quer s, quer em conjunto com

    equipamentos suplementares.

    MEDIO:Conjunto de operaes que tem por objetivo determinar o valor de uma grandeza.

    MENSURADO:Grandeza submetida medio

    NO-CONFORMIDADE:No atendimento de um requisito especificado.

    POLTICA DA QUALIDADE: Intenes e diretrizes globais de uma organizao relativa qualidade

    formalmente expressas pela alta administrao.

    PONTODE PARADA(PONTODE ESPERA):Ponto, definido em documento apropriado, alm do qual uma

    atividade no pode prosseguir sem a aprovao de uma organizao ou autoridade designadas.

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    RE-TRABALHO:Ao sobre um produto no conforme, a fim de torn-lo conforme aos requisitos.

    SERVIO:Resultado gerado na interface fornecedor e cliente, e por atividades internas do fornecedor

    para atender as necessidades do cliente.

    SISTEMADA QUALIDADE:Estrutura organizacional, procedimentos, processos e recursos necessrios

    para implementar a gesto da qualidade.

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    4. HIERARQUIADOSDOCUMENTOSDA QUALIDADE

    A figura 1 mostra a hierarquia tpica dos documentos do Sistema da Qualidade.

    Figura 1 Pirmide dos documentos da Qualidade

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    Manualda

    Qualidad

    e(Nvel A)

    Procedimentos documentados doSistema da Qualidade

    (Nvel B)

    Outros documentos daQualidade (instrues de trabalho,

    formulrios, relatrios, etc.)(Nvel C)

    Descreve o sistema da qualidadede acordo com a poltica e

    objetivos da qualidadedeclarados e a norma aplicvel

    Descrevem as atividades dasunidades funcionaisindividuais, necessrias paraimplementar os elementos dosistema da qualidade

    Contmdocumentosde trabalhosdetalhados

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    5. ORGANOGRAMADE UMAEMPRESA

    A figura 2 mostra o organograma de uma empresa com o rgo de Controle de Qualidade da

    mesma desvinculado da rea de produo.

    Figura 2 Organograma com rgo de controle de qualidade desvinculado da produo

    6. CONTROLEDE PROCESSO

    Primeiramente devemos definir o que processo para podermos nos aprofundar em seu

    estudo, e sabermos como realizar o seu controle.Processo o conjunto de recursos e atividades inter-relacionados que transformam insumos

    (entradas) em produtos (sadas), conforme figura 3.

    Entrada Sada

    Processo

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    Figura 3 Esquema de um processo

    Para o processo de pintura temos o quadro abaixo (tabela 1) mostrando o que devemos

    medir, ou seja, realizar ensaios e testes na entrada, durante o processo e antes da entrega do produto

    acabado, devendo-se registrar cada ensaio e teste em formulrio especfico de forma a permitir a

    rastreabilidade.

    Tabela 1 Quadro resumo do processo de pintura

    Entrada Medir Processo Medir SadaMo de obra

    Tinta

    Abrasivos

    Ferramentas

    Equipamentos

    Instrumentos de

    medio

    Qualificao

    Certificados

    Ensaios/testes

    Estado de uso

    Estado de uso

    Calibrao

    Aplicao do

    esquema de pintura

    Condies climticas

    Diluio e

    homogeneizao

    Medies

    - aps o jato

    - de espessura

    Medio da

    espessura seca

    Teste de

    aderncia

    Teste de

    descontinuidade

    Inexistncia de

    falhas

    Superfcie

    pintada dentro

    das

    especificaes

    e normas

    fornecidas

    pelo cliente

    6.1. Inspeoe Ensaios

    A ISO estabelece que o fornecedor ou prestador de servios deve estabelecer e manter

    procedimentos documentados para atividades de inspeo e ensaios no recebimento do produto,

    durante o processo e ao final do processo, com o objetivo de verificar o atendimento aos requisitos

    especificados para o produto acabado.

    A inspeo e ensaios finais requeridos, e os registros a serem estabelecidos, devem ser

    detalhados no plano da qualidade ou em procedimentos documentados.

    a) ETAPASDO PROCESSODE INSPEOE ENSAIOS:

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    a.1. Inspeode recebimentode produtos

    Os produtos a serem utilizados no processo devem sofrer inspees de forma a garantir a

    conformidade do produto com os requisitos especificados. A verificao da conformidade com os

    requisitos especificados deve estar de acordo com o plano de qualidade e/ou procedimentos

    documentados. As inspees nas atividades de pintura so realizadas pelo inspetor de pintura N-I,

    sendo que o inspetor de pintura N-II participa da inspeo de recebimento de tintas analisando o

    certificado de qualidade da tinta.

    Ex.: Recebimento de tintas: recebimento de abrasivos e etc.

    a.2. Inspeoe ensaiosduranteo processo

    Durante o processo o produto deve ser inspecionado em todas as fases conforme requerido

    no plano da qualidade e/ou procedimentos documentados. O produto deve ser retido at que as

    inspees e ensaios requeridos tenham sido concludos ou os relatrios necessrios tenham sido

    recebidos e verificados.

    Ex.: Grau de Corroso; rugosidade; padro de jato; condies climticas; espessura mida;

    espessura seca; aderncia; existncia de falhas e etc.

    a.3. Inspeoe ensaiosfinais

    Devem ser executados todas as inspees e ensaios finais conforme o plano da qualidade

    e/ou procedimentos documentados.

    Ex.: Espessura seca; aderncia; existncia de falhas; determinao de descontinuidade e etc.

    a.4. Registrode inspeese ensaios

    Devem ser estabelecido e mantido registros que forneam evidncias de que o produto foi

    inspecionado e/ou ensaiado. Ser mostrado mais adiante em um item especfico sobre registros.

    Ex.: Relatrio de Inspeo de Pintura (RIP); Relatrio de No Conformidade (RNC); Mapa das

    Condies Climticas; Relatrio de Recebimento de Tintas; Relatrio de Recebimento de Abrasivos e

    etc.

    a.5. Planode Inspeo

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    O plano de inspeo um documento que especificam quais as inspees e recursos

    associados devem ser aplicados, por quem e quando, a um produto, processo ou contrato especfico.

    gerado a partir do Procedimento de Inspeo, tem como finalidade orientar todas as

    inspees que so feitas a um produto, ao longo do processo ou contrato especfico at a emisso do

    Relatrio Final (DATABOOK).

    No Anexo A temos um modelo de um Plano de Inspeo de Pintura.

    6.2. Tratamentode No-conformidade

    Deve ser estabelecido e mantido procedimentos documentados para assegurar que o produto

    no conforme com os requisitos especificados tenha prevenida a sua utilizao ou instalao no

    intencional. Este controle deve prover identificao, documentao, avaliao, segregao (quando

    aplicvel), disposio de produto no-conforme e notificao s funes envolvidas.

    No Anexo B temos um exemplo de um Procedimento para Tratamento de No-

    Conformidades.

    a) ANLISECRTICADA DISPOSIODO PRODUTONOCONFORME:

    A ISO estabelece que deve ser definida a responsabilidade pela anlise crtica e a autoridade

    pela disposio do produto no conforme . De acordo com o procedimento, o produto no - conforme

    pode ter as seguintes disposies:

    Re-trabalhado para atender aos requisitos especificados;

    Aceito com ou sem reparo, mediante concesso;

    Re-classificado para aplicaes alternativas;

    Rejeitado ou sucatado.

    b) AOCORRETIVA:

    O fornecedor deve estabelecer e manter procedimentos documentados para implementao

    de aes corretivas. Os procedimentos para ao corretiva devem incluir:

    O efetivo tratamento do relatrio de no-conformidade;

    Investigao da causa das no- conformidades;

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    Determinao da ao corretiva necessria;

    Aplicao de controles para verificao da eficcia da ao corretiva.

    c) AOPREVENTIVA:

    Os procedimentos para ao preventiva devem incluir:

    O uso de fontes apropriadas de informao;

    Determinao dos passos necessrios para lidar com quaisquer problemas que requeiram ao

    preventiva;

    Iniciao de ao preventiva e aplicao de controle para assegurar que a ao efetiva;

    Assegurar que a informao relevante sobre as aes tomadas submetida anlise crtica pela

    administrao.

    A figura 4 apresenta um fluxograma do processo de tratamento de uma no-conformidade.

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    Figura 5.4 Fluxograma para tratamento de uma no-conformidade

    6.3. Controledos Instrumentosde Medio

    O fornecedor ou prestador de servios deve estabelecer e manter procedimentos

    documentados para controlar, calibrar e manter os equipamentos de inspeo, medio e ensaios

    para demonstrar a conformidade do produto com os requisitos especificados.

    a) PROCEDIMENTODE CONTROLE:

    O procedimento deve prever ao atendimento dos seguintes requisitos:

    Determinar que as medies a serem feitas e a exatido requerida, sejam executadas por

    instrumentos selecionados e adequados;

    Identificar todos os equipamentos de inspeo, medio e ensaios que possam afetar a qualidade

    do produto e calibr-lo e ajust-lo em intervalos prescritos ou antes do uso;

    Definir o processo empregado para a calibrao de equipamentos de inspeo, medio e ensaios;

    Identificar equipamentos de inspeo, medio e ensaios com um indicador adequado (tag);

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    SIM

    NO

    EXIST

    EN.C.?

    DETECO DEIRREGULARIDADE

    COMUNICAR AOCONTROLE DA

    QUALIDADE

    PARALIZAR OSERVIO ESEGREGAR OITEM

    1

    CORRIGIR PELOPROCESIMENTOESCRITO

    EMISSO DERELATRIO

    PROPORAOCORRETIVA

    ENVIAR COPIAPARA OCLIENTE

    EXECUTARAO

    CORRETIVA

    EMITIRR.N.C. 21

    2INSPECIONAR O

    ITEMENCERRARR.N.C COM

    ASSINATURAS

    DISTRIBUIRCPIAS

    ARQUIVARR.N.C.

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    Manter registros de calibrao para os equipamentos de inspeo medio e ensaios;

    Avaliar e documentar a validade dos resultados de inspeo e ensaios anteriores quando os

    equipamentos de inspeo, medio ou ensaios forem encontrados fora de calibrao;

    Assegurar que as condies ambientais sejam adequadas para calibraes, inspees, medies e

    ensaios que estejam sendo executados;

    Assegurar que o manuseio, preservao e armazenamento dos equipamentos de medio e ensaios

    sejam tais, que a exatido e adequao ao uso sejam mantidas;

    Proteger as instalaes de inspeo, medio e ensaios.

    b) LISTADE INSTRUMENTOS:

    Devem ser relacionados todos os instrumentos de medio e ensaios necessrios as

    inspees e testes a serem realizados, informando o respectivo nmero de identificao dos

    instrumentos.

    Na atividade de pintura temos os seguintes instrumentos:

    Termmetros;

    Higrmetros;

    Termo higrmetros;

    Rugosmetro;

    Medidores de pelcula mida de tinta;

    Medidores de pelcula seca;

    Detector de descontinuidades;

    Peneiras;

    Kit para ensaio de aderncia.

    c) PLANODE CALIBRAODOSINSTRUMENTOS:

    Deve ser elaborado um plano de calibrao (veja Anexo C) com as seguintes informaes:

    Identificao do instrumento (fabricante, n de srie, n de identificao) ;

    Faixa de medio do instrumento;

    Preciso;

    Nmero do certificado de calibrao e laboratrio responsvel;

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    Data de calibrao;

    Periodicidade da calibrao;

    Data da prxima calibrao.

    Podem tambm ser utilizadas fichas individuais de calibrao de instrumentos (veja Anexo D)

    com objetivo de termos um histrico mais detalhado do instrumento de medio.

    6.4. Registros

    O fornecedor deve estabelecer e manter procedimentos documentados para identificar,

    coletar, indexar, acessar, arquivar, armazenar, manter e dispor os registros da qualidade.

    a) DETERMINAODE NECESSIDADES:

    Todas as atividades que afetam a qualidade devem ter suas inspees e ensaios registrados

    de forma rastrevel, pois no adianta emitir documentos que no permitam que seja feita uma

    regresso at a atividade em estudo.

    b) PLANEJAMENTODOSREGISTROS:

    Os registros devem ser realizados conforme preconiza o manual da qualidade, seu

    arquivamento deve permitir a rpida localizao. Deve possuir um sistema de controle de emisso de

    forma a permitir sua correlao com outros documentos.

    Os tempos de reteno dos registros da qualidade devem ser estabelecidos e registrados.

    6.5. Elaboraode Procedimentos

    A norma ISO 9000 estabelece que todas as atividades que influenciam a qualidade do

    produto ou servio devem ser detalhadas atravs de procedimentos.

    No caso da pintura no diferente, portanto todas as tarefas devem ser descritas de forma

    detalhada, os recursos necessrios para sua execuo, aspectos relativos a segurana e os pontos

    de reteno ao longo do processo.

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    No caso da atividade de pintura temos os procedimentos de execuo e inspeo.

    a) PROCEDIMENTODE EXECUO:

    O procedimento de execuo (Anexo E) para aplicao dos esquemas de pintura de

    equipamentos e partes a pintar deve conter, no mnimo, as seguintes informaes:

    Objetivo, informando a que se destina o procedimento;

    Especificao do esquema de pintura a ser usado;

    Normas aplicveis;

    Instrues de recebimento e armazenamento de tintas, diluentes e produtos correlatos;

    Seqncia de execuo do esquema de pintura;

    Processo de aplicao das tintas;

    Especificao das tintas a serem usadas, incluindo fornecedores e respectivas referncias

    comerciais;

    Instrues para retoques no esquema de pintura;

    Plano de controle de qualidade.

    b) PROCEDIMENTODE INSPEO:

    O procedimento de inspeo (Anexo F) dos esquemas de pintura deve conter, no mnimo, as

    seguintes informaes:

    Objetivo;

    Normas de referncia;

    Critrios de amostragem e inspees a serem realizadas;

    Aparelhagem e instrumentos;

    Critrio de aceitao ou rejeio;

    Formulrios utilizados para registros de resultados.

    7. EXERCCIOS

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    IDENTIFICAOE FUNDAMENTAODE NO-CONFORMIDADES

    EXEMPLODE ESTUDODE CASORESOLVIDO

    PREENCHIMENTODE RELATRIODE INSPEODE PINTURA(RIP)

    PREENCHIMENTODE RELATRIODE NO-CONFORMIDADE(RNC)

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    EXERCCIO1:

    Com base nas normas de pintura, analise cada caso abaixo dizendo se ou no uma no

    conformidade, caso positivo, fundamente as no conformidades citando o item da norma que no foi

    cumprido e escreva como ficaria escrito no relatrio:

    Exemplo: Aplicao de duas demos de Tinta N-1661 para atingir a espessura de 75 micrometros.

    R.: uma no conformidade, conforme item 7.7.1 da N-13.

    Foi aplicado duas demos de tinta N-1661 em desacordo com o item 7.7.1 da N-13.

    Caso I Aplicao da tinta de fundo na pintura interna de um tanque de armazenamento de gasolina

    cujo tratamento foi mecnico (St 3).

    Caso II Remoo da carepa de laminao de uma superfcie grau A utilizando hidrojato.

    Caso III Aplicao de tinta de fundo com umidade relativa de 89 %.

    Caso IV Aplicao da tinta de acabamento sobre tinta de fundo reprovada no teste de aderncia.

    Caso V Utilizao de tratamento mecnico padro ST 3 sobre superfcie com grau de corroso A.

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    Caso VI Aplicao de tinta sobre perfil de rugosidade mdio de 20 m.

    Caso VII Aplicao da tinta alumnio fenlica sobre superfcie com temperatura de 60C.

    Caso VIII Inspetor de Pintura Nvel I props a ao corretiva.

    Caso IX No houve inspeo de Recebimento da tinta.

    Caso X - Diluio da tinta em 5 % sem autorizao do fabricante.

    Caso XI Aplicao de demo adicional em tinta com a espessura abaixo do especificado.

    Caso XII Aplicao de tinta sem respeitar o intervalo mnimo para aplicao.

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    Caso XIII No realizao de ensaio de aderncia entre demos.

    Caso XIV Realizao de teste de aderncia em grade na tinta N-1661 com 65 m.

    Caso XV - Resultado grau. 3 do teste de aderncia da tinta N-1661.

    Caso XVI - Aplicao da Tinta N-2628 como tinta de fundo na pintura interna de um tanque de

    gasolina.

    Caso XVII - Realizao da pintura interna de uma esfera de GLP utilizando uma demo da N-1661

    com 65 m e duas demos de 150 m por demo da N-2630.

    Caso XVIII Realizao de teste de descontinuidade na pintura externa de um tanque de gasolina

    subterrneo de gasolina.

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    Caso XIX - O inspetor de pintura nvel I props a aplicao de uma demo adicional da tinta N-1661,

    na pintura externa de uma esfera sem isolamento trmico prxima a orla martima, em razo de a

    espessura inicial estar medindo 55 m.

    Caso XX - O inspetor de pintura autorizou a aplicao da primeira demo da tinta de acabamento sem

    ter medido a espessura da demo da tinta de fundo.

    Caso XXI O inspetor de pintura autorizou a aplicao da primeira demo da tinta intermediria,

    sobre a tinta de fundo que estava com a espessura medindo 80% da prevista no esquema de pintura.

    EXERCCIO2:

    Estudo de Caso: Um Inspetor de Pintura fez as seguintes anotaes das inspees que havia

    realizado em uma tubulao situada na orla martima. A tubulao no possua isolamento trmico e

    sua temperatura de operao de 40 C. As medies das pelculas secas realizadas so as

    seguintes:

    1 demo de tinta de fundo N- 1661 : 80 m - Aderncia X1Y1

    1 demo de tinta intermediria N-1202: 40 m - Aderncia Gr1

    uma demo de tinta acabamento N-2628: 190 m.- Aderncia X0y0

    Considerando que os demais parmetros para execuo da pintura esto em conformidade

    com as normas. Preencha o Relatrio de Inspeo de Pintura (RIP) e identifique as no

    conformidades existentes preenchendo o Relatrio de No Conformidades, caso voc fosse este

    inspetor de pintura.

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    EXERCCIO3:

    RELATRIODE INSPEO

    DE PINTURAINDUSTRIAL

    FOLHA: RELATRIO:

    1/1 001/06REVISO: DATA:

    10/05/06

    EMPRESA CONTRATADA: NOME DO CANDIDATO: N SEQUI:

    AVULSO JOSEDA SILVA 171

    1) PREP.SUPERFCIE:

    X L. SOLV. L. MAN. L. MEC. J. LIG. J. COM X J. Q.B.

    J. BR.

    GRAU DE CORROSO: C RUGOSIDADE: 50 m TEMPERATURA DA PEA: 30 C

    UMIDADE RELATIVA DO AR (URA): 60 % DATA: 10 / 05 / 06 HORA: 08 h 00 min

    LIBERAOPARAPINTURAINSPETOR C.Q.: FISCALIZAO:

    JOSEDA SILVA JOODA MATA

    2) APLICAO DO ESQUEMA DE PINTURA E INSPEES:

    ETAPAS DA INSPEO1 DEMO 2 DEMO 3 DEMO 4 DEMO 5 DEMO 6 DEMO

    N-1661 N-1202 N-2628 N N N

    A PREPARO DA TINTA A A A

    B ESTADO SUPERFCIE A A A

    C U. R. A (%) 62 % 65 % 70%

    D TEMPERATURA PEA 30C 37C 35C

    E REDUTOR * * *F MTODO APLICAO P.A R.A R.AG IN CIO DA PINTURA 10 / 05 / 06 12/05/06 13/05/06 ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___

    (DIA E HORA) 08:30h 09:00h 08:00h ____:____h ____:____h ____:____h

    HT RMINO DA PINTURA 10 /05/ 06 12/05/06 13/05/06 ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___(DIA E HORA) 12:00h 11:30h 13:00h ____:____h ____:____h ____:____h

    I EXAME VISUAL A A A

    J ESPESSURA SECA 80m 40m 190m

    L TESTE ADERNCIA X1Y1 Gr1 XoYo

    M T. DESCONTINUIDADE N/A N/A N/A

    INSPETORC. Q.

    DATA 12/05/06 13/05/06 14/05/06

    RUBRICA &&&& &&&& &&&&

    3) OBSERVAES: *De acordocomas recomenda esdo fabricante.

    4) RECOMENDAES:

    5) LAUDO FINAL: APROVADO R REPROVADO PENDENTE VIDE REL. N.: RNC:001/06

    INSPETOR C. Q. SUPERVISOR C. Q. FISCALIZAO CERTIFICADORAN RUBRICA N RUBRICA N RUBRICA N RUBRICA171DATA: &&&& DATA: DATA: DATA:14/05/06

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    EXERCCIO4:

    RELATRIODE NOCONFORMIDADERNCN:001/06

    DATA: 14 / 05 / 06

    NOME DO CANDIDATO: N SEQUI:

    JOSEDA SILVA 171

    DOCUMENTAO APLICVEL:

    RIP- 001/06, N-13, N-442, N-2135, ABNT NBR- 11003

    DESCRIO DA NO CONFORMIDADE::

    E UMANOCONFORMIDADE,CONFORMEPREVISTONO ITEM7.7.1 DA N-13, A TINTADE ACABAMENTODA N-2628 ESTAVA

    COMREDUODE ESPESSURAABAIXODO ESPECIFICADOE NOFOI APLICADAUMADEMOADICIONAL.

    NA TINTAINTERMEDIARIAN-1202 O ITEM6.6.3 DA N-13 ESTABELECEQUEQUANDOFORTINTASRICASEM ZINCODEVE-SEUTILIZARO TESTEEM X INCLUSIVENASDEMOSPOSTERIORES.

    CAUSAS B SICAS:

    FALTADE PROCEDIMENTO;FALTADE CONHECIMENTODASNORMAS;FALTADE TREINAMENTODA MODE OBRA.

    EMITENTE: COORDENADOR DE REA:&&&&&&&&&&& ___

    DISPOSI O:

    CLIENTE

    RESP. T CNICO: RESP. PELA DISPOSI O: PRAZO: ___

    CLIENTE ___

    A O CORRETIVA:

    IPN - II

    COORD. DA REA: RESP. A O CORRETIVA: PRAZO: ___IPN - II

    ___

    VERIFICAO APS A CORREO:

    IPN I / II

    IPN I / II RESP. VERIFICA O: COORD. DE REA COORD. QUALIDADE: ASS. DO EXAMINADOR:( ) APROVADO IPN I / II ___ ___

    ( ) REPROVADO

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    CURSO DE INSPETOR DE PINTURA

    5.8. Anexos

    Anexo A: Plano de Inspeo de Pintura

    Anexo B: Procedimento para Tratamento de No-conformidade

    Anexo C: Plano de Calibrao de Instrumentos

    Anexo D: Ficha Individual de Calibrao de Instrumentos

    Anexo E: Procedimentos de Execuo

    Anexo F: Procedimentos de Inspeo

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    AnexoA - Planode Inspeode Pintura

    29- 29 -

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    AnexoB ProcedimentoPara Tratamentode No-conformidade

    NDICE

    1. Objetivo

    2. Definies

    3. Procedimento

    4. Fluxograma para Tratamento de No Conformidade de Servio

    1. OBJETIVO

    Descrever todas as aes necessrias para controle, reteno ou no e liberao de qualquer

    item no conforme existente.

    2. DEFINIES

    Ponto de Espera ou Reteno: o estgio do servio que dever ser paralisado no aguardo da

    soluo de inspeo e aceitabilidade pelo inspetor de pintura. Os trabalhos s podero prosseguir

    mediante liberao pelo controle.

    Ponto de Inspeo: o estgio do servio onde as atividades de inspeo so realizadas afim de

    verificao da conformidade dos servios.

    No Conformidade: uma deficincia de caractersticas ou documentao exigida pelas normas ou

    procedimentos da obra ou condio contratual que sendo inaceitvel, exige ao corretiva.

    Ao Corretiva: Conjunto de medidas que visam a correo de uma no conformidade.

    3. PROCEDIMENTO

    Toda vez que o inspetor de pintura observar uma ocorrncia ou anormalidade no prevista no

    procedimento de execuo ou normas dos servios ou nas normas da empresa contratante, ele abrir

    um relatrio de conformidade (RNC) de servio.

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    Em paralelo, o inspetor abrir em um formulrio especfico, o controle de emisso de relatrios de

    no conformidades emitidas.

    Dependendo do nvel de comprometimento da no conformidade gerada, os servios devero ou

    no ficar paralisados at a emisso das aes corretivas e aprovao pela fiscalizao.

    Registrar a rea ou local de ocorrncia e se necessrio fazer um croqui do equipamento.

    Datar o dia da ocorrncia da no conformidade e se houver paralisao dos servios ou no.

    Aps a descrio da no conformidade, o registro dever ser assinado pelo inspetor de pintura e

    enviado para o Coordenador do Controle da Qualidade afim de emitir as medidas corretivas

    necessrias.

    Aps a emisso das medidas corretivas, o coordenador dever datar e assinar no local devidamente

    posicionado e enviar o relatrio para a fiscalizao com intuito de tomar conhecimento do problema e

    dar o de acordo ou no da medida corretiva proposta.

    Aps conhecimento e comentrio da fiscalizao, o documento, devidamente assinado para fiscal,

    dever voltar para o controle da qualidade onde ser registrado se a medida corretiva foi ou no

    executada. Este item ser preenchido pelo inspetor de pintura e pela Coordenao do Controle da

    Qualidade.

    Aps o fechamento do relatrio da no conformidade, o inspetor dever dar baixa, neste documento,

    no controle de emisso de no conformidade.

    4. FLUXOGRAMAPARATRATAMENTODE NOCONFORMIDADE

    33

    SIM

    NO

    EXISTE

    N.C.?

    DETECO DEIRREGULARIDADE

    COMUNICAR AOCONTROLE DAQUALIDADE

    PARALIZAR OSERVIO ESEGREGAR OITEM

    1

    CORRIGIR PELOPROCESIMENTOESCRITO

    EMISSO DERELATRIO

    PROPORAOCORRETIVA

    ENVIAR COPIAPARA OCLIENTE

    EXECUTARAO

    CORRETIVA

    EMITIRR.N.C. 21

    2INSPECIONAR O

    ITEMENCERRARR.N.C COM

    ASSINATURAS

    DISTRIBUIRCPIAS

    ARQUIVARR.N.C.

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    AnexoC Planode Calibraode Instrumentos

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    AnexoD Ficha Individualde Calibraode Instrumentos

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    AnexoE Procedimentosde Execuo

    CONTROLEDE REVISES

    REV DATA RESUMODA REVISO ELABORADO APROVADO

    0 18/05/06 Emisso para treinamento curso N II Grupo 01

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    INFORMAESNECESSRIASNO DOCUMENTO

    PROCEDIMENTODE EXECUO

    ExemploPETROBRAS

    1. OBJETIVO

    Este procedimento tem como objetivo estabelecer os critrios para a execuo dos servios

    de tratamento de superfcies de ao por meio de jateamento abrasivo e pintura interna de esfera de

    GLP.

    2. DOCUMENTOSAPLICVEIS

    Normasda PETROBRAS

    N-5, N-9 , N-13, N-1204 , N-1288, N-1375, N- 2135, N-2136, N-2137, N-2629, N-2630.

    NormasABNT

    NBR-11003, NBR-12311, NBR-15156.

    NormasISO

    ISO-8501-1.

    3. RECEBIMENTODE TINTAS

    O recebimento de tintas ser efetuado conforme Procedimento de Recebimento PR 001

    Rev 00 do grupo 1.

    4. ARMAZENAMENTO

    O armazenamento de tintas e materiais correlatos ser efetuado conforme Procedimento de

    Armazenagem PA 001 Rev 01 do grupo 1.

    5. RECEBIMENTODE ABRASIVOS

    O recebimento de tintas ser efetuado conforme Procedimento de Recebimento de Abrasivos

    PRA 001 Rev 00 do grupo 1.

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    6. PREPARAODA SUPERFCIEPARAJATEAMENTO:

    Remover das reas detectadas e demarcadas pela inspeo, todos os contaminantes por

    meio de limpeza fsico-qumica, a superfcie aps a preparao dever estar isenta de leo, graxa,

    gordura, respingos de solda, cantos vivos e outras substncias nas reas determinadas.

    7. TRATAMENTODE SUPERFCIE:

    O grau de preparao da superfcie aps o jateamento devera atender ao padro Sa 2 1/2 ,

    (Limpeza por jateamento abrasivo ao metal quase branco,conforme norma PETROBRAS N-9 e que

    corresponda ao padro fotogrfico da norma ISO 8501-1).

    Aps o jateamento, a superfcie deve ser limpa por meio de escova, aspirador de p ou jato

    de ar seco, de forma a remover da superfcie gros de abrasivos e poeira.

    8. APLICAODE TINTAS

    8.1. RecomendaesGerais

    Quando o intervalo de re pintura for ultrapassado, a demo anterior receber um lixamento leve

    (quebra de brilho) para melhorar a ancoragem da demo subseqente.

    Durante a aplicao e a secagem das tintas, ser tomado o cuidado para evitar a contaminao da

    superfcie, por cinzas, poeira e outros materiais existentes.

    Em cordes de solda dever ser aplicada uma demo de reforo antes de cada demo.

    Antes da aplicao de cada uma das demos devero ser eliminados qualquer tipo de poeiras e

    outros contaminantes existentes sobre a demo anteriormente aplicada.

    As diferentes etapas de execuo dos servios s sero executadas aps inspeo e liberao do

    inspetor responsvel.

    8.2. Mistura, Homogeneizaoe Diluio.

    Toda a tinta ou componente deve ser homogeneizado, em seus recipientes antes e durante a

    mistura e, na aplicao deve ser agitado freqentemente a fim de manter o pigmento em suspenso;

    38

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    39/55

    A homogeneizao deve ser processada no recipiente original, no devendo a tinta ser

    retirada do mesmo, enquanto todo o pigmento no for incorporado ao veculo, admitindo-se,

    entretanto, que uma parte do veculo possa ser retirada temporariamente para facilitar o processo de

    homogeneizao;

    Caso haja dificuldade na disperso do pigmento sedimentado, a tinta no deve ser utilizada;

    A operao de mistura em recipientes abertos deve ser feita em local bem ventilado e distante

    de centelhas ou chamas;

    A utilizao de fluxo de ar sob a superfcie da tinta, com a finalidade de mistur-la ou

    homogeneiz-la no permitida em nenhum caso;

    A mistura, homogeneizao e diluio s devem ser feitas pr ocasio da aplicao;

    Nas tintas de dois ou mais componentes de cura qumica, deve ser respeitado o tempo de induo e o

    tempo de vida til aps a mistura (pot-life).

    9. ESQUEMADE PINTURACONDIO4 da NormaN 1375Rev F

    9.1 - Tinta de Fundo

    Aplicar uma demo de Tinta Epxi Fosfato de Zinco de Alta Espessura ,Norma Petrobras N-

    2630, por meio de rolo, trincha ou pistola sem ar com espessura mnima de 100 m (cem

    micrometros) de pelcula seca.

    O intervalo para aplicao da demo subseqente ser no mnimo 16 horas e mximo de 48

    horas.Caso o intervalo mximo de re pintura seja ultrapassado dever ser efetuado um lixamento para

    quebra de brilho e abertura de perfil de ancoragem.

    9.2 - Tinta de Acabamento

    Aplicar duas demos de Tinta de Acabamento Epxi sem Solvente,Norma Petrobrs N

    2629, por meio de rolo ou pistola sem ar com espessura mnima de 150 m (cento e cinqenta

    micrometros) de pelcula seca por demo, sendo que a primeira de mo dever ser na cor verde

    pastel (3582) e a segunda demo na cor branca (0095). A segunda demo dever ser aplicada assim

    que a primeira demo estiver seca ao toque.

    Como alternativa a tinta de acabamento, desde que seja recomendao do fabricante poder

    ser aplicada diretamente sobre a superfcie tratada e em duas demos com espessura mnima de 200

    m (duzentos micrometros) por demo.

    39

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    40/55

    9.3 Testede Descontinuidade

    Dever ser feito o controle de continuidade com emprego de detector de descontinuidade

    (holiday detector), de acordo com a norma N-2137.

    10 - SEGURANA:

    Para a execuo dos servios de tratamento e pintura devero ser seguidos os

    procedimentos para trabalhos em ambientes confinados, conforme PS 001 e para execuo de

    servios em altura, conforme PS 002.

    40

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    AnexoF Procedimentosde Inspeo

    PROCEDIMENTOPARAREALIZAODO TESTEDE DESCONTINUIDADE

    DE PELCULASECADE TINTA

    RefernciaPETROBRAS

    OBJETIVO:

    Este procedimento visa padronizar a realizao do teste de descontinuidade de pelcula seca

    de tinta.

    APLICAO:

    Este procedimento aplicvel na execuo de teste de determinao de descontinuidade,

    sempre que a norma de pintura do equipamento ou tubulao assim exigir.

    PALAVRAS CHAVES:

    Descontinuidade;

    Teste;

    Holiday Detector;

    SUMRIO

    1.0 Documentos de Referncia

    2.0 Segurana Fsica e operacional

    3.0 Aparelhagem e materiais necessrios

    4.0 Execuo

    5.0 Registro de resultados

    6.0 Anexo

    41

  • 7/27/2019 5 - Abraco Mdulo V

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    1. DOCUMENTOSDE REFERNCIA

    1.1 Normas Petrobras

    N-13 Aplicao de tinta

    N-2137 Determinao de descontinuidade em pelcula seca de tinta

    1.2 National association of corrosion engineer

    RP-02-74 Recommended practice high voltage eletrical inspection of pipeline coatings prior to

    installation

    RP-188-88 Standard recommended practice discontinuity ( holiday ) testing of Protective

    coatings

    1.3 Pintura industrial na proteo anticorrosiva

    Laerce de Paula Nunes

    Alfredo Carlos D. Lobo

    1.4 Pintura industrial aplicada

    Ney Vieira Nunes

    2. SEGURANAFSICAE OPERACIONAL

    2.1 No permitida a utilizao de detector de descontinuidades em dias em que haja perigo de

    descargas atmosfricas.

    2.2 No caso de realizao do teste em ambiente confinado, dever ser verificado a explosividade,

    uma vez que eventuais vapores desprendidos durante a cura da tinta, podem se apresentar em

    concentraes em que haja risco de exploses.

    42

  • 7/27/2019 5 - Abraco Mdulo V

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    2.3 Durante a realizao do teste de descontinuidade, dever-se- ter o cuidado de no tocar na

    escova metlica do aparelho, pois esta se tocada causar forte choque eltrico.

    3. APARELHAGEME MATERIAISNECESSRIOS

    3.1 Para sistemas de pintura com espessura de pelcula seca at 150 micrometros.

    gua salgada (eletrlito).

    Trapo e solvente.

    Medidor de espessura seca.

    Aparelho detector de tenso constante, via mida, com 67,5 volts, com preciso de 5%.

    3.2 Para sistemas de pintura com espessura de pelcula seca maior que 150 micrometros at 1000

    micrometros.

    Medidor de espessura seca

    Trapo e solvente

    Aparelho detector de tenso varivel, via seca, com variao contnua ou com TAPS constantes de

    no mximo 500 volts, com faixa de operao de 500 a 5000 volts, com preciso de 5%.

    3.3 Para sistemas de pintura com espessura de pelcula seca acima de 1000 micrometros.

    Medidor de espessura seca

    Trapo e solvente

    Aparelho detector de tenso varivel, via seca, com variao contnua ou TAPS constantes de no

    mximo 1000 volts, com faixa de operao de 3000 a 15000 volts, com preciso de 2%.

    OBS: Qualquer que seja o aparelho utilizado, este dever estar aferido e calibrado.

    4. EXECUO

    4.1 Realizao do teste

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    O cabo terra do aparelho, dever ser alterado em uma parte do equipamento em que no possua

    revestimento e que esteja em contato direto com a superfcie pintada

    Caso no seja impossvel executar a orientao do item anterior, dever ser removido o

    revestimento de uma pequena regio, a fim de propiciar o aterramento.

    Selecionar na superfcie a ser testada uma regio isenta de falhas visuais e com espessura idntica

    especificada para o sistema de pintura.

    Lixar superficialmente a pelcula da tinta uma rea mnima de 25 cm2 de modo a reduzir a

    espessura de 20% da espessura original;

    Passar a escova metlica do aparelho detector (superfcies planas ou cilndricas de grande

    dimetro) ou a mola (superfcies cilndricas de pequeno dimetro), inicialmente com uma voltagem

    mnima, elevando-se a tenso de 500 em 500 volts at o disparo do alarme ou at um mximo de

    15000 volts.

    Diminuir a tenso de 500 volts e em seguida passar a escova ou mola nas regies lixada e no

    lixada.

    A mola ou a escova metlica dever manter contato com a superfcie pintada durante o tempo total

    em que realizado a regulagem do aparelho e o ensaio propriamente dito.

    O aparelho deve ser passado na superfcie pintada com velocidade mxima de 20 cm/s.

    O aparelho estar regulado quando o alarme soar na regio lixada e no soar na regio no lixada.

    Se no ocorrer o descrito no item anterior, diminuir gradativamente a espessura da regio lixada e

    repetir a passagem do aparelho sobre as reas lixadas e no lixadas, at atender ao item anterior.

    A R.P-02-74 seo 3 item 3.2 recomenda a utilizao da frmula abaixo, para clculo da voltagem

    de teste

    V= 248,03 t

    Ao se examinar a superfcie pintada, o soar do alarme denota a existncia de descontinuidade

    OBSERVAO: A utilizao do aparelho de alta tenso, para esquemas de pintura de baixa

    espessura, no recomendado porque a corrente pode perfurar a pelcula de tinta, por menor que

    seja a voltagem regulada no aparelho.

    5. REGISTRODE RESULTADOS

    Aps o trmino do teste, dever ser preenchido o formulrio em anexo, constante neste

    procedimento.

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    6. ANEXO

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    SUMRIO

    1. OBJETIVO

    2. NORMAS DE REFERNCIA

    3. CRITRIOS DE AMOSTRAGEM

    4. INSPEES A SEREM REALIZADAS

    5. APARELHAGEM E INSTRUMENTOS

    6. CRITRIO DE ACEITAO OU REJEIO

    7. REGISTROS DA QUALIDADE

    8. ANEXOS

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    1. OBJETIVO

    Este procedimento tem por objetivo fixar diretrizes para realizao de inspeo e ensaio de adernciaem pelculas secas de tintas.

    2. NORMAS DE REFERNCIA

    N 13 Aplicao de tinta ABNT NBR 11003 Tintas Determinao da Aderncia ASTM D1000

    3. CRITRIOS DE AMOSTRAGEM

    Para a definio do nmero de testes a serem realizados, alguns parmetros devem ser avaliados,tais como Natureza da superfcie, presena ou no de zinco e espessura da pelcula seca. Na tabela1 so definidas as condies de amostragens para cada caso especfico.

    Tabela 1 Definio da amostra a ser ensaiada

    Natureza da

    superfcie

    Tinta de

    Fundo

    Espessura da

    pelcula seca Mtodo Amostra

    Tubulao - EFS < 100mMtodo

    B1 teste a cada 100 m ou frao

    do comprimento

    Tubulao - EFS > 100mMtodo

    A1 teste a cada 100 m ou frao

    do comprimento

    TubulaoRica emZinco *

    -Mtodo

    A1 teste a cada 100 m ou frao

    do comprimentoEquipamentos ou

    estruturas- EFS < 100m

    MtodoB

    10% da rea pintada em valorabsoluto

    Equipamentos ou

    estruturas

    - EFS > 100mMtodo

    A

    10% da rea pintada em valor

    absolutoEquipamentos ouestruturas

    Rica emZinco *

    -Mtodo

    A10% da rea pintada em valor

    absoluto

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    O teste de aderncia deve ser executado na superfcie ou em corpos de prova posterior ao tempomnimo de secagem para repintura de cada demo. Para a utilizao de corpos de prova necessrio que estes sejam simultaneamente submetidos ao mesmo esquema de pintura dasuperfcie em questo.

    (*) Obs: Para tintas de fundo ricas em zinco, a base de silicatos, o teste de aderncia (mtodo A) deveser realizado para as demos posteriores, independentemente da espessura de pelcula de cadademo.

    Quando no for possvel a realizao dos testes em corpos de prova, o teste pode ser realizado nasuperfcie que est sendo revestida e a superfcie danificada deve ser adequadamente retocada.

    4. INSPEES A SEREM REALIZADAS

    Ambos os ensaios devem ser realizados temperatura de (25 + 5) C e umidade relativa mxima de70%.

    4.1 MTODO A (Corte em X)

    4.1.1Selecionar uma rea a mais plana possvel, livre de imperfeies, limpa e seca

    4.1.2 Utilizando um lpis ou marcador que no danifique a pintura, traar um retngulo com asdimenses (14 mm x 38 mm).

    4.1.3 Executar com a aparelhagem indicada em 5.1 dois cortes interligando os vrtices do retngulo.

    4.1.4 Verificar se o substrato foi atingido, com auxlio de uma lupa com aumento de sete vezes,observando-se o brilho nos cortes. Caso o substrato no tenha sido atingido, escolher outro local eexecutar novos cortes.

    4.1.5 Remover duas voltas completas da fita no incio de cada srie de ensaios e descartar.

    4.1.6 Remover para o ensaio, de maneira uniforme e contnua, mais 10 cm de fita e aplic-la nocentro da interseo, na direo dos ngulos menores.

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    4.1.7 Alisar a fita com o dedo na rea das incises e em seguida esfregar firmemente a borracha nosentido longitudinal da fita para se obter uma uniformidade na transparncia da fita aplicada.

    4.1.8 Remover a fita, decorrido 1minuto e 30 segundos da aplicao, puxando-a firme econtinuamente com velocidade de 20 cm/s e um ngulo de 180.

    4.1.9 Avaliao: Examinar a rea ensaiada, quanto ao destacamento, logo aps a remoo da fita,classificando a aderncia de acordo com a NBR 11003.

    4.2 MTODO B (Corte em Grade)

    4.2.1 Selecionar uma rea plana, livre de imperfeies, limpa e seca.

    4.2.2 Executar, com um dos dispositivos citados em 5.2 cortes cruzados em ngulo reto, de modo aalcanar o substrato, formando-se grade totalizando 25 quadrados.

    4.2.3 Verificar se o substrato foi atingido, com auxlio de uma lupa com aumento de sete vezes,observando-se o brilho nos cortes.

    4.2.4 Remover os resduos provenientes do corte, antes da colocao da fita com auxlio de um pincelcom cerdas macias.

    4.2.5 Remover duas voltas completas da fita no incio de cada srie de ensaios e descartar.

    4.2.6 Remover para o ensaio, de maneira uniforme e contnua, mais 10 cm de fita e aplic-la naregio quadriculada em um dos sentidos.

    4.2.7 Alisar a fita com o dedo na rea quadriculada e em seguida esfregar firmemente a borracha nosentido longitudinal da fita para se obter uma uniformidade na transparncia da fita aplicada.

    4.1.8 Remover a fita, decorrido 1minuto e 30 segundos da aplicao, puxando-a firme econtinuamente com velocidade de 20 cm/s e um ngulo de 180.

    4.1.9 Avaliao: Examinar a rea ensaiada, quanto ao destacamento, logo aps a remoo da fita,classificando a aderncia de acordo com a NBR 11003.

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    5. APARELHAGEM E INSTRUMENTOS

    Fita adesiva, semitransparente, de 25 mm de largura, com adesividade de (32 + 4) g/mm,conforme ASTM D 1000

    Lpis ou marcador Borracha Lupa com aumento de sete vezes

    5.1 Para o mtodo A Corte em X

    Dispositivo de corte A: Lmina de ao, de aproximadamente 10mm de largura e ngulo decorte com cerca de 17 (conforme NBR 11003)

    5.2 Para o mtodo B Corte em Grade

    Para o mtodo B Corte em grade so permitidos dois tipos de dispositivos de corte:

    Dispositivo de corte B: conjunto de seis gumes com distncia de 1mm (conforme NBR 11003). Dispositivo de corte C: conjunto de seis gumes com distncia de 2 mm (conforme NBR

    11003).

    6. CRITRIOS DE ACEITAO E REJEIO

    O resultado do teste de aderncia deve ser comparado com os padres visuais da norma ABNT NBR11003 obedecendo aos seguintes critrios:

    6.1 Para testes de aderncia realizados pelo mtodo A, abaixo os critrios tcnicos qualitativos paraaceitao:

    a) Avaliao ao longo das incises: X1 (mximo).b) Para tintas de fundo ricas em zinco: X2 (mximo).c) Avaliao na interseo dos cortes: Y2 (mximo).

    6.2 Para testes de aderncia realizados pelo mtodo B, o mximo para aceitao deve ser o GR1.

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    6.3 Para o caso de reprovao do teste, deve-se repetir em 2 pontos distanciados de 1m do testeanterior. Estes 2 testes no devem ser considerados como amostra definida na tabela1. Caso umdos testes apresentem valores abaixo do esperado (itens 6.1 e 6.2), toda a pintura correspondente esta inspeo deve ser rejeitada.

    7. REGISTROS DA QUALIDADE

    REA 001 Relatrio de ensaio de aderncia

    8. ANEXOS

    NO APLICVEL

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    BIBLIOGRAFIA

    M.E. Almeida, Guia sobre proteo anticorrosiva na indstria automvel, 2000.

    J. Fazenda, Tintas e vernizes Cincia e tecnologia, So Paulo, 2005.

    V. Gentil, Corroso, Rio de Janeiro, 2003.

    C.G. Munger, Corrosion prevention by protective coatings, Houston, 1999.

    L.P. Nunes, Pintura industrial na proteo anticorrosiva, Rio de Janeiro, 1998.

    P.R. Roberge, Protective coatings, in Corrosion basics An introduction, Houston, 2006, pp. 411-466.

    D.G. Weldon, Failure analysis of paints and coatings, Chichester, 2005.