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Contabilidade Prof. Ms. Geni Francisca dos Santos Vanzo Fundamentos de Contabilidade Gerencial

7 - Fundamentos de Contabilidade Gerencial

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ContabilidadeProf. Ms. Geni Francisca dos Santos Vanzo

Fundamentos de Contabilidade Gerencial

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Fundamentos de Contabilidade Gerencial

Objetivos da Unidade• Apresentar a Contabilidade Gerencial como instrumento de gestão das entidades;

• Demonstrar o uso da Contabilidade para fins de controle;

• Promover a visão sistêmica do sistema de informação contábil inserido no sistema de

informações gerenciais;

• Desenvolver os fundamentos necessários à análise das Demonstrações Contábeis para

fins gerenciais.

Contabilidade Gerencial como instrumento de gestão

Conceitos e definições

A Contabilidade Gerencial é o segmento da Contabilidade que reúne diversas técnicas que

se constituem em instrumentos indispensáveis ao processo de gestão das entidades.

A expressão Contabilidade Gerencial, originada do inglês management accounting é,

segundo Ricardino (2005, p.1), um termo desenvolvido, após a II Guerra Mundial, para

descrever o fornecimento, para fins gerenciais, de informações estatísticas para propósitos

de planejamento, decisão e controle.

Na sua essência, atualmente, a Contabilidade Gerencial vai muito além do simples

fornecimento de informações estatísticas. Fazendo uso das técnicas contábeis, ela consolidou

o seu papel, não só no que se refere a projeções de resultados futuros, nas fases de

planejamento estratégico e orçamentário, mas, também, como instrumento de controle do

que foi planejado, sustentando o ciclo de planejamento, decisão e controle já evidenciado.

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Iudícibus (1998, p. 21) caracteriza a Contabilidade Gerencial “como um enfoque especial

conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na

Contabilidade Financeira, na Contabilidade de Custos, na análise financeira e de balanços

etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa

forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das

entidades em seu processo decisório”.

Instrumentos da Contabilidade Gerencial

A Contabilidade Gerencial, conforme já afirmado, faz uso de várias técnicas e

procedimentos contábeis para a geração de informações úteis para a gestão das

organizações, especialmente da:

Saiba Mais

O livro Contabilidade Gerencial e Societária – Origens e Desenvolvimento, do Prof. Dr. Álvaro Ricardino, mostra várias hipóteses interessantes para o surgimento e desenvolvimento da Contabilidade Gerencial. Vale a pena conhecer!

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• Contabilidade Financeira;

• Análise Financeira e de Balanços; e

• Contabilidade de Custos

Além das técnicas e procedimentos contábeis, a Contabilidade Gerencial utiliza

conhecimentos de outras áreas para a geração de informações que possam realmente ser

úteis aos gestores como, por exemplo, matemática, estatística, economia, direito, etc.

Contabilidade FinanceiraA linha que separa a Contabilidade Financeira da Contabilidade Gerencial é tênue, uma

vez que as informações geradas pela Contabilidade Financeira podem ser o ponto inicial

para a geração de diversas informações gerenciais. Além disto, servem como parâmetro de

comparabilidade para o exercício de uma das principais funções da Contabilidade Gerencial

– o controle.

Vale ressaltar, entretanto, que as informações geradas pela Contabilidade Gerencial, ao

contrário da Contabilidade Financeira, destinam-se somente aosusuários internos das

organizações, nos seus diversos níveis hierárquicos, de acordo com a política de gestão por

estas adotada.

Análise Financeira e de BalançosA análise financeira e de balanços pode ser utilizada tanto para fins gerenciais para efeito

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de tomadas de decisões com base em dados já ocorridos (Contabilidade Financeira), quanto

para fins de avaliação de desempenho em cima desses mesmos dados ou, ainda, tomando-

se por base informações projetadas mediante premissas previamente estabelecidas. Em

qualquer das hipóteses estarão sendo aplicados conceitos contábeis para fins decisoriais, ou

seja, Contabilidade Gerencial.

Contabilidade de CustosA Contabilidade de Custos, além do registro dos custos incorridos, tem ampla utilização

na Contabilidade Gerencial, juntamente com os demais procedimentos contábeis ligados

ao orçamento das organizações, ao planejamento, ao controle e uma série de outras

informações importantes para o processo de decisão envolvendo custos da produção de

bens e serviços.

Contabilidade Gerencial e controle

Conceitos de controle

O conceito de controle pode ser estudado sob diversos aspectos, de acordo com a sua

finalidade, como por exemplo: controle interno, controle financeiro, controle orçamentário,

controle organizacional, etc. No entanto, qualquer que seja o seu fim, o controle tem como

premissa básica, segundo Frezatti (2006, p.8), “garantir que decisões tomadas realmente

ocorram”.

Na mesma linha conceitual, Atkinson et al (2000, p. 581) define controle como um

“conjunto de métodos e ferramentas que os membros da empresa usam para mantê-la

na trajetória para alcançar seus objetivos”. Considerando que a “trajetória” pode estar

representada pelo planejamento, pode-se afirmar que o controle é o meio pelo qual é

possível detectar os desvios do que foi planejado para eventuais correções, quando for o

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caso.

Contabilidade e instrumentos de controle

A Contabilidade contribui significativamente para o processo geral de controle da

organização,em suas diversas modalidades, seja por meio da Contabilidade Financeira, da

Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial ou, até mesmo, de forma indireta, pela

Auditoria.

Contabilidade FinanceiraPor meio dos registros contábeis, devidamente conciliados (conferidos), a Contabilidade

Financeira permite o exercício do controle patrimonial, seja dos bens ou dos direitos que

compõem o patrimônio da organização, do controle financeiro etc.

Contabilidade de CustosA Contabilidade de Custos, tanto no que se refere aos registros dos custos incorridos, quanto

em relação aos registros para fins gerenciais, é um instrumento indispensável para o controle

dos estoques e respectivos custos, nas diversas fases que integram o processo produtivo.

Contabilidade GerencialUtilizando as informações geradas pela Contabilidade Financeira e de Custos, combinadas

com aquelas geradas pelo sistema orçamentário, a Contabilidade Gerencial exerce um

papel fundamental no processo decisório e de controle das organizações.

Por meio da comparabilidade entre aquilo que foi planejado e o que realmente ocorreu

(controle orçamentário), da utilização de diversos tipos de análises financeiras e de

balanços, de relatórios que compilam e combinam dados de diversos tipos, da avaliação do

desempenho dos departamentos e centros de custos, entre outras técnicas, a Contabilidade

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Gerencial é um instrumento indispensável ao processo de gestão de qualquer organização.

AuditoriaAuditoria é uma técnica contábil que consiste, basicamente, no exame de documentos, livros

e registros, combinado com outras informações colhidas de diversas formas, de acordo com

os procedimentos específicos dessa técnica, com o objetivo de avaliar a adequação e a

confiabilidade dos registros e demonstrações contábeis.

Ao certificar a qualidade dos registros contábeis e, como consequência dos diversos exames

que realiza, a Auditoria estará contribuindo para o controle da própria Contabilidade,

assegurando, dentro das suas limitações, que a principal fonte das informações da

organização merece confiança.

Sistema de informações contábeis e gerenciais

Padoveze (2003, p. 43) define sistema de informação como sendo “um conjunto de recursos

humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados segundo uma sequência lógica

para o processamento de dados e tradução em informações, para com o seu produto,

permitir às organizações o cumprimento dos seus objetivos principais”.

A Contabilidade, por si só, tendo em vista que seu objetivo prático é gerar informações úteis

para o processo de gestão e o controle patrimonial das organizações, já constitui um sistema

de informações. Pode-se afirmar que, objetivamente, a Contabilidade é um sistema de

informação e avaliação.

A utilização plena do sistema de informação contábil, entretanto, requer que se combinem

seus diversos recursos, num enfoque amplo e sistêmico. Este, portanto, deve estar inserido

num sistema maior – um Sistema de Informações Gerenciais (SIG).

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A integração dos diversos dados gerados pela Contabilidade Financeira, de Custos e pelo

sistema orçamentário, requer a existência de um sistema de informação organizado, no qual

estarão inseridas todas as informações contábeis. De forma sucinta, pode-se visualizar essa

integração da seguinte forma:

Atualmente, existem diversas soluções tecnológicas que viabilizam a integração das

diversas informações utilizadas no processo de gestão. São os Sistemas Integrados de

Gestão Empresarial (SIGE), também conhecidos como ERP – Enterprise Resources Planning

(Planejamento de Recursos Empresariais).

Introdução à análise das Demonstrações Contábeis

A geração das informações contábeis, isoladamente, não atingiria a utilidade pretendida

sem a aplicação da técnica de análise e interpretação dessas informações, denominada

como Análise das Demonstrações Financeiras ou, ainda, Análise de Balanços.

Essa técnica é tão antiga quanto a Contabilidade, visto que analisar os dados contábeis é

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consequência natural para os respectivos usuários da informação. Entretanto, seu uso de

forma sistematizada se consolidou a partir do começo do século passado, a partir da sua

prática pelas instituições financeiras como exigência para a concessão de crédito para as

organizações.

Nos dias atuais, seu uso é constante, tanto por usuários externos à organização (bancos,

fornecedores, investidores, etc.), quanto por usuários internos, como importante auxiliar

no processo decisório.

Técnicas de análise

Existem várias técnicas que possibilitam analisar os relatórios contábeis. Entretanto, é

importante ressaltar que o máximo proveito das análises é, necessariamente, resultado da

combinação de várias dessas técnicas, de acordo com o objetivo pretendido pelo usuário

das informações.

As técnicas mais comuns são:

• Análise Horizontal

• Análise Vertical

• Quocientes ou Índices

Análise HorizontalConsiste na análise de itens de uma demonstração contábil, geralmente o Balanço

Patrimonial, comparando-se, de forma horizontal, mais de um período, adotando-se um

deles como referência. Em outras palavras, análise horizontal é quando se compara valores

ou índices de dois ou mais períodos, relativos a uma mesma conta do Balanço Patrimonial,

ou de qualquer outro demonstrativo contábil.

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Exemplo:

Os índices são obtidos dividindo-se os valores dos itens que se pretende comparar pelos

respectivos valores base de comparação. No exemplo: 425.000 / 350.000 = 121%

•Interpretação: normalmente, a análise horizontal é utilizada para se mensurar o

crescimento ou a diminuição de um determinado valor em relação a outro. Sua

utilização vai depender da necessidade do usuário da informação. Por exemplo: um

gestor financeiro quer manter seu caixa o mais baixo possível visando obter ganhos

financeiros com a aplicação de suas sobras. Para tanto, estabelece um índice máximo

de crescimento do caixa e acompanha o seu crescimento periodicamente, cuidando

para que não ultrapasse o limite previamente estabelecido.

Análise VerticalConsiste na análise da representatividade de um item em relação ao outro contido no

mesmo demonstrativo contábil. Aplica-se somente a um período, diferentemente da análise

horizontal.

Exemplo: Supondo-se um Ativo Circulante no valor de $ 350.000 e um Ativo Total de $

600.000, o quanto representa o Circulante dentro do total?

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Os índices são obtidos dividindo-se os valores do item que se pretende mensurar pelo valor

base de comparação. No exemplo: 350.000 / 600.000 = 58%

• Interpretação: aproveitando o exemplo dado, um gestor pode querer saber quanto

da riqueza total da empresa (Ativo Total), pode ser convertido em dinheiro no curto

prazo.

Quocientes e ÍndicesA apuração de quocientes ou índices consiste em mensurar o relacionamento entre contas

ou grupos de contas da demonstração contábil. As contas ou grupos de contas a serem

relacionados serão escolhidos, de acordo com o propósito da análise, mediante raciocínio

lógico que requer o conhecimento do conteúdo das contas envolvidas.

A análise dos demonstrativos contábeis por meio da apuração de índices permite visualizar

tendências e comparar tais índices com padrões já estabelecidos.

Diversos são os quocientes ou índices que podem auxiliar o processo decisório das

organizações, entre eles:

• Quocientes ou Índices de Liquidez

• Quocientes ou Índices de Endividamento

• Quocientes ou Índices de Rotatividade

a) Quocientes ou índices de liquidez

Liquidez pode ser definida como a capacidade que se tem para saldar as obrigações. A

liquidez das organizações pode ser analisada sob diversos aspectos, apurando-se índices

diferenciados, de acordo com os objetivos que se pretende atingir.

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a.1) Liquidez imediataRepresenta a disponibilidade imediata(caixa ou equivalentes de caixa) da organização para

saldar suas obrigações de curto prazo:

a.2) Liquidez correnteRepresenta a capacidade da organização para saldar suas obrigações de curto prazo com

ativos, também, de curto prazo:

a.3) Liquidez secaRepresenta a capacidade da organização para saldar suas obrigações de curto prazo com

ativos, também, de curto prazo, desconsiderando-se os seus estoques:

a.4) Liquidez geralRepresenta a capacidade da organização para saldar suas obrigações no longo prazo:

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b) Quocientes ou índices de endividamento

Os quocientes de endividamento relacionam as várias fontes de recursos entre si,

evidenciando a posição do capital próprio em relação ao capital de terceiros. A importância

desses índices consiste, principalmente, na indicação do grau de dependência da

organização em relação ao capital de terceiros.

b.1) Índice de participação de capitais de terceiros sobre os recursos totaisRepresenta a porcentagem do capital de terceiros em relação ao total dos recursos:

b.2) Índice de capitais de terceiros sobre capitais própriosRepresenta, também, o grau de dependência da organização em relação ao capital de

terceiros.

b.3) Índice de participação do exigível a curto prazo sobre o exigível totalRepresenta a parcela de obrigações vencível no curto prazo em relação às obrigações totais.

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c) Quocientes ou índices de rotatividade

Os quocientes o índices de rotatividade expressam a velocidade com que determinados itens

do patrimônio se “renovam” durante um determinado período de tempo. Geralmente, tais

índices são representados em dias, meses ou períodos (fracionários ou múltiplos de um ano).

O comportamento dos índices de rotatividade indicam posições que influenciam a liquidez e,

num segundo momento, a rentabilidade da organização.

c.1) Índice de rotatividade dos estoquesRepresenta o número de vezes que os estoques foram renovados em função das vendas.

c.2) Prazo médio de recebimento de contas a receber

Análise do Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial por se tratar de um demonstrativo do patrimônio da organização,

merece especial atenção em sua análise, sem, no entanto, diminuir a importância das

demais Demonstrações Contábeis que, conforme já ressaltado, devem ser analisadas em

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conjunto.

Neste tópico serão destacadas algumas decisões que envolvem a análise do Balanço

Patrimonial.

Decisões relacionadas ao Passivo (obrigações exigíveis)

Estrutura do capitalPor meio do cálculo dos índices de endividamento é possível avaliar a estrutura de

financiamento do capital de giro da organização, sua estrutura de endividamento, a origem

dos seus recursos.

Quanto maior for o Capital de Terceiros, maior será o endividamento da organização. Tal

endividamento precisa ser minuciosamente analisado, em virtude de que, geralmente tem

um custo bastante alto. A “qualidade” da dívida precisa ser avaliada em função dos seus

prazos e o valor dos juros por ela gerados.

Conforme a configuração do endividamento, a organização precisará avaliar a possibilidade

do aumento do capital próprio pela injeção de capital pelos sócios ou novos acionistas.

Situação financeiraA análise da situação financeira envolve o cálculo dos índices de liquidez e tem relação

direta com o custo do endividamento, visto que, na falta de recursos para saldar suas

obrigações, a organização precisará buscá-los no mercado financeiro, principalmente se a

deficiência financeira estiver relacionada a obrigações de curto prazo.

Bens do Imobilizado (Ativo Fixo)As organizações investem na aquisição de bens para o Ativo Imobilizado visando a existência

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de uma estrutura operacional (instalações, máquinas, equipamentos, etc.) capaz de viabilizar

o desenvolvimento de suas atividades. O custo benefício desses investimentos deve estar sob

constante observação por parte dos gestores, visto que, o ideal é que a organização consiga

o máximo de rendimento dos seus bens fixos com o mínimo possível de investimentos.

Considerações finaisNesta Unidade foi possível perceber a importância da Contabilidade no processo de

gestão das organizações, particularmente, da Contabilidade Gerencial e seus instrumentos

de análise. Foi, também, possível conhecer algumas das técnicas de análise usualmente

empregadas e algumas decisões importantes que dependem do emprego dessas técnicas.

O estudo da Unidade também possibilitou o entendimento de que a eficácia do uso da

Contabilidade como instrumento de gestão está estritamente relacionada à visão sistêmica

do sistema de informação contábil, no contexto do sistema de informações gerenciais.

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Bibliografia

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