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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de Rio

Brilhante – Mato Grosso do Sul,

Américo Vespeiro, brasileiro, casado, médico, portador do RG n.

XXXXXXXXX, inscrito no CPF n. XXXXXXXXXXX, filho de Leonora Vespeiro,

domiciliado na cidade de Dourados/MS, onde reside na Rua Guilherme O Príncipe, n.

240, bairro Colmeia, CEP XXXXX-XXX, telefone n. (XX) XXXX-XXXX, vem por

seu advogado ao final firmado, inscrito na OAB/MS sob o n. XXXXX, com escritório

localizado na Rua Pato Branco, n. 846, bairro Lindoeste, em Dourados/MS, CEP

XXXXX-XXX perante Vossa Excelência propor Ação de Reintegração de Posse com

pedido de liminar pelo Procedimento Especial, contra (XXX) cuja qualificação lhe é

desconhecida, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

Dos Fatos:

Na data de 24 de janeiro de 2011, um grupo de pessoas desconhecidas liderado

por Policarpo Intruso apropriou-se indevidamente de parte do imóvel rural denominado

Chácara Macuco, localizada no município de Rio Brilhante e de propriedade de

Américo Vespeiro.

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Na prática do ato os desconhecidos abriram parte da cerca que faz divisa com

um corredor público, derrubaram árvores nativas, abateram reses e levantaram barracos

para se alojarem, tendo assim causado prejuízos.

Ocorre que da abertura da cerca houve a evasão de 16 ovelhas reprodutoras

Santa Inês. Do mesmo modo a derrubada de árvores nativas reduziu a reserva florestal

necessária, agora abatendo ainda reses num total de 63 cabeças de gado, sendo que a

maioria não foi destinada ao consumo e sim configurando puro instinto destrutivo e

ofensivo a propriedade.

Quanto ao alojamento observa-se que os invasores ocuparam o terreno como se

deles fossem, inclusive demarcando-o, entre as barracas que construíram.

O autor e proprietário reside em Dourados/MS, tendo tomado conhecimento dos

fatos por intermédio dos vizinhos da respectiva área rural, somente duas semanas após o

acontecimento. Exercendo a profissão de médico teve este que ausentar-se de seu

domicílio durante o período em que ocorreu a invasão, porém a registrou em boletim de

ocorrência na data em que conheceu do fato, ou seja, em 07/02/2011.

No relato feito a autoridade policial não foi possível identificar os invasores vez

que estes hostilizando o autor não permitiram qualquer contato que propiciasse o

reconhecimento dos mesmos. Lembra ainda que a situação perdura até a presente data

sujeitando a propriedade a prejuízos ainda maiores.

Conhecendo os invasores da pessoa do autor embora essa situação não seja

reciproca, estes ao se depararem com a sede do local não hesitaram em vandalizá-lo

provocando além de prejuízos materiais como arrombamento de portas e quebras de

objetos pessoais e mobílias, a inutilização aparente do imóvel, visto que este foi pichadocom expressões agressoras a moral e conduta do referido autor.

Os fatos acima descritos foram ainda notícia de jornal local que na data da

invasão publicaram fotos e apontaram o possível líder do movimento, conforme consta

em documentação em anexo.

Dos fundamentos

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Da posse: “O autor é legítimo possuidor e proprietário do imóvel invadido, com

área aproximada de 80 H/A descrito em contrato de compra e venda (em anexo)

devidamente matriculado sob o n. XXXXXXXX, f. XXX, livro n. 31 do cartório de

registros de imóveis da 1ª zona do município de Rio Brilhante em conformidade com o

disposto no art. 169, I, II da lei 6.015, de 31/12/1973.

Do esbulho: Tendo um grupo de pessoas desconhecidas adentrado e ocupado

parcialmente o imóvel rural de propriedade do autor sem o consentimento ou

conhecimento do fato por este, fica totalmente claro que o autor foi esbulhado, vez que

teve sua propriedade invadida, danificada, e o seu direito de propriedade totalmente

violado, devendo não só ser restituído em relação ao esbulho, mas indenizado, também

com perdas e danos e prejuízos causados pelos réus invasores.

Assim também entendem nossos tribunais:

Apelação. Reintegração de posse e indenização. Comprovada a posse e o

esbulho, bem como que a ré causou a autora danos, correta a sentença que

impõe à esbulhadora a obrigação de indenizar. (TJSP. 11ª Câmara de Direito

Privado. Apelação 1.001.7199. voto 1824. Relator Paulo Jorge ScartezziniGuimarães. 03/10/2008).

Segundo os ensinamentos de Maria Helena Diniz, “O esbulho é ato pelo qual o

possuidor se vê despojado da posse, injustamente, por violência, clandestinidade e por

abuso de confiança” [1] 

O uso da ação de reintegração de posse está regulado nos arts. 926 e seguintes do

CPC, onde constam os requisitos necessários para o ajuizamento da ação: art. 926, o

possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado no de

esbulho. Onde neste sentido também dispõe o art. 1210, CC.

Diz-se que a situação em tela é pressuposto para ação de reintegração porque o

titular da posse dela encontra-se privado em sua integralidade. Isso porque embora

tenham ofensores, ocupado apenas uma parcela do imóvel, ocorre a perda da posse e

não a simples turbação, uma vez que estes impedem o acesso do autor até mesmo

quanto a área da propriedade que não ocuparam. Ou seja, com o esbulho é inegável a

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perda da posse do autor, mesmo que em relação a parte da propriedade rural, na medida

em que como possuidor, tem direito à proteção possessória sobre todo o terreno que

exercia a posse e de que foi esbulhado. Ademais se encontra este em face da hostilidade

apresentada pelos invasores privado do todo de sua parte.

Vale lembrar que nos termos do art. 1228 parágrafo primeiro, do CC, o autor

exercia seu direito de propriedade atendendo a função social legalmente exigida. Contra

o desenvolvimento de atividades econômicas em consonância ao respeito da fauna e

flora local, preservando assim o equilíbrio ecológico necessário.

Alegação que segundo o disposto no supracitado artigo, caput, o confere o

direito de reavê-la de quem quer que a possua ou detenha.

Da data do fato: Convém destacar que esta invasão foi noticiada pela imprensa,

conforme recorte de jornal em anexo. Sendo na data da invasão publicada as fotos,

apresentadas entrevistas que tornaram o ocorrido objeto de conhecimento público.

Ademais há que se ressaltar o registro do fato em boletim de ocorrência

(documento em anexo) e a apresentação do ocorrido pelos vizinhos do local.Lembrando que perdurando a situação até a presente data é inegável o esbulho.

Diante do exposto observa-se que o caso em questão amolda-se ao firmado no

art. 924, do CPC e consequentemente torna objeto de apreciação judiciária nos termos

do art. 926 e seguintes do mesmo código.

Da liminar:

Comprovados os requisitos impostos pelo art. 927, do CPC à legitimidade para

propositura da ação possessória modalidade reintegração de posse, e como já verificado

os réus não usufruem de qualquer direito inerente a posse violenta e clandestina que

exercem sobre o imóvel do autor. Portanto, configurando este esbulho, ensejando a

concessão da medida de reintegração de posse liminar.

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Necessário ainda, comentar que o esbulho não passa de ano e dia, conforme

verifica-se no boletim de ocorrência (em anexo) que instrui esta peça. Na realidade a

invasão ocorreu na data de 24 de janeiro de 2011, portanto a menos de ano e dia, tem o

autor direito a concessão da medida liminar de reintegração de posse, conforme

assegura o disposto no art. 928, 1ª parte do CPC , onde diz que: “estando a petição

inicial devidamente instruída o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado

de liminar de manutenção ou reintegração de posse”. 

Seguindo o disposto no art. 924, do CPC, afirma Carlos Roberto Gonçalves [2]

que “se a possessória for intentada no prazo de ano e dia, seguirá o rito especial, com

possibilidade de obtenção da liminar. Isso significa concessão de liminar inaudita

autera parte ou após a realização de uma audiência de justificação prévia da posse”. 

Perdas e danos: Conforme disposto no art. 921, do CPC, é permitido que o

possuidor possa demandar a proteção possessória e cumulativamente, pleitear a

condenação do réu em perdas e danos.

Segundo os ensinamentos de Carlos Roberto Gonçalves [3], “a cumulação é

facultativa e pode ocorrer sem prejuízo do rito especial, embora os agregados ao

possessório não tenham tal conteúdo. Esta tem de ser produzida no processo de

conhecimento, para que a sentença possa reconhecê-lo”. 

Conforme dispõe os arts. 186 e 927, do CC, aquele que violar ou causar dano a

outrem, comete ato ilícito obrigando-se a repará-lo.

Ainda segundo disposto no art. 935, do CC, a responsabilidade civil é

independente da criminal. Nesse sentido sem prejuízo de condenação concernente ao

disposto nos arts. 162, II, do CP deve ser cominados os valores da indenização nos

termos do art. 944, do CC, atendendo ao exposto no art. 952, do mesmo código segundo

os quais a indenização será medida e a cobrirá a extensão do dano.

Assim observa a súmula 562 do STF, onde reputa-se ao autor o direito de ver

ressarcido quanto aos prejuízos sofridos devidamente atualizados.

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Sumula 562, STF: na indenização de danos materiais decorrentes de ato

ilícito cabe a atualização de seu valor, utilizando-se para esse fim, dentre outros

critérios, os índices de correção monetária.

Submetendo a este fim todos os bens dos invasores em conforme prescreve o art.

942 do CC.

Prejuízos decorrentes do ilícito e pleiteados a título de indenização;

a)  Da evasão de 16 ovelhas reprodutoras raça Santa Inês, cujo valor atual de mercado

encontra-se numa média de R$ 800,00(Oitocentos Reais) por unidade, somando o

total de R$ 12.800,00 (Doze Mil e Oitocentos Reais) valor comprovado segundo

índices oficiais constando em documentação anexa e passível de atualização até a

data da efetiva apreciação da demanda.

b)  Quanto ao abate indevido das rezes de gado, cujo valor da arroba encontra-se

estipulado segundo índices oficiais estabelecidos em R$ 95,00. Ante a

impossibilidade de verificar o peso de cada animal abatido estabeleceu-se um

média, de acordo com a idade dos mesmos, de 16 arrobas por unidade. Valorando a

unidade em R$ 1.520,00. Assim tendo ocorrido o abate de 63 rezes calcula-se um

prejuízo ainda passível de atualização na quantia de R$ 95.760,00. (Documentos

anexados).

c) No tocante a reserva florestal necessária e exigida pela legislação, deixa-se a cargo

do avaliador da causa a estipulação do valor da reparação.

d) No que se refere ao prejuízo referentes à quebra de objetos pessoais que encontram-

se listados em documento anexo, firma-se a quantia de R$ 6.000,00, já quanto a

destruição das cercas limites da propriedade fixa-se o valor do prejuízo em R$ 3.200,00

calculado os gastos concernentes a mão de obra, e materiais.

Do dano moral:

Sabendo-se que como dispõe o art. 297 c/c art. 944 do CC os danos resultantes

de atos ilícitos devem ser reparados em sua integralidade. E que segundo o art. 5,V, da

CF é assegurada a indenização por dano moral.

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Sendo esta indenização nos termos do Art. 49 da Lei nº 5.250/67 devida por todo

aquele que na livre manifestação de seu pensamento violar direito de outrem lhe

causando prejuízo.

Consonante com os referidos artigos encontram-se ainda o disposto no art.953

do CC que reconhecendo o dano moral resultante da calúnia e da difamação impõem

aqueles que as cometerem o dever de repará-lo, indenizando-o quando não for possível

a prova de prejuízo material.

Assim ante o exposto verifica-se o direito do autor de ser reparado quanto ao

dano moral ocasionado pelas agressões registradas em pichações nas paredes da sua

casa localizada na chácara invadida.

É ressalvável que situação experimentada pelo autor ultrapassa os limites de um

mero dissabor. As humilhações dirigidas a sua pessoa bem como aos membros de sua

família o expôs a constrangimento inegável. E sendo este uma pessoa que no exercício

de sua profissão necessita de uma conduta idônea, as ofensas encontradas em tais

circunstâncias ferem a boa imagem necessária.

Recordando que sendo as imagens das pichações veiculadas pela imprensa

experimentou o Autor comentários desagradáveis que o expuseram a situação vexatória.

Ademais lembra ter sido diretamente ofendido durante as hostis recepções dos invasores

nas as vezes que com o grupo tentou estabelecer contato.

Partindo assim do direito e dos fatos mencionados busca o autor a devida

reparação do dano e da sua moral. Deixando a cargo do avaliador a fixação do quanto

devido ou os moldes da reparação.

Ante o exposto, pede e requer:

a) A concessão liminar da reintegração de posse, nos termos do art. 928 do CPC,

determinando-se a expedição de mandado para o cumprimento, inaudita autera

 pars. 

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b) Desde já a requisição de força policial para acompanhar o Sr. Oficial de Justiça

quando do cumprimento do mandado liminar.

c) A citação nos termos do art. 172, §2° do CPC, de todos os invasores no endereço

constante do preâmbulo para, querendo, contestarem a presente demanda, no prazo

legal, sob pena de revelia quanto a matéria de fato;

d) Ao final, julgamento totalmente procedente ratificando a liminar, condenando-se os

réus aos ônus da sucumbência, perdas e danos no valor de R$ 6.000,00 (Seis Mil

Reais), mais dano moral no valor de R$ 3.200,00 (Três Mil e Duzentos Reais), e

ambiental a valorar , reses no valor de R$ 95.760,00 (Noventa e Cinco Mil,

Setecentos e Sessenta Reais) e ovelhas no valor de R$ 12.800,00 (Doze Mil e

Oitocentos Reais).

e) Provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial, a

tomada de depoimento pessoal dos invasores, imagens e testemunhas.

Atribui à causa o valor de R$ 135.760,00 (Cento e Trinta e Cinco Mil Setecentos e

Sessenta Reais).

Pede deferimento.

Dourados, 10 de maio de 2011.

Assinatura

OAB n. XXXXX

Rol de testemunhas:

Paloma dos Santos, brasileira, solteira, veterinária, portadora do RG n.

XXXXXXXXX, inscrita no CPF n. XXXXXXXXX, filha de Gildete dos Santos,

domiciliada na cidade de Rio Brilhante/MS, onde reside na Fazenda Tupi, Zona Rural,

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localizada na Rodovia MS-280, Km 15 + 4 à esquerda, via Pedra Bonita, CEP XXXXX-

XXX, telefone n. (XX) XXXX-XXXX.

Juliano Pivetta, brasileiro, casado, tecnólogo em agronegócios, portador do RG

n. XXXXXXXXX, inscrito no CPF n. XXXXXXXXX, filho de Salete Pivetta,

domiciliado na cidade de Rio Brilhante/MS, onde reside na Fazenda Indianápolis, Zona

Rural, localizada na Rodovia MS-280, Km 15 + 3 à esquerda, via Pedra Bonita, CEP

XXXXX-XXX, telefone n. (XX) XXXX-XXXX.

Referências Bibliográficas

1-  In direito civil brasileiro, 4º vol., 18ª edição, ed. saraiva.

2- 3-