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995_Aula Do Eixo Hipotalamico Hipofisario Gonadal Uterino (1)

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Aula hipotalamico gonadal

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  • Eixo-Hipotalamico-Hipofisario-Gonadal-uterino

  • O hipotlamo e a hipfise anterior secretam protena e hormnios peptdicos, que controlam a atividade das gnadas. A adeno-hipfise (pars distalis) produz FSH, LH e prolactina, hormnios que controlam os processos reproduivos.A conexo do hipotlamo com a adeno -hipfise no envolve a passagem direta de axnio atravs da haste neural. Um sistema venoso porta conecta a EM no interior do hipotlamo adeno. Substncias hipotalmicas que controlam a adeno so carrreadas da EM do hipotalmo para a hipfise por meio de um sistema venoso porta. P.ex. O GnRH, um peptdio, produzido no ncleo pr -optico medial. e a dopamina. um aminocido produzido no arqueado. Ambas as substncias so transportadas do hipotalamo para a EM por axnios, onde so liberadas no sistema venoso porta.

  • Modificao da liberao de gonadotrofinaO principal padro secretor de gonadotrofina na forma pulstil; o padro comandado por secreo pulstil de GnRH do hipotlamo. O GnRH farmacologicamente administrado de forma continua, o sistema pode ser regulado para baixo. A ocupao contnua dos receptores de GnRH nos gonadotropos pelo GnRH interrompe o sinal intracelular para a sntese e a liberao de gonadotrofinas.Em geral o sistema gerador de pulsos para a secreo de gonadotropina aumenta na fase folicular e dimui na fase ltea do ciclo estral. O estrognio diminui a amplitude do pulso, e a progesterona diminui a frequncia do pulso de secreo de gonadotropina. Isso significa que durante a fase folicular, a frequncia do pulso aumenta devido ausncia de progesterona, e a amplitude do pulso aumenta graas `a presena de estrognio.

  • Esta combinao de aumento de freqncia do pulso e reduo na sua amplitude importante para alimentar a fase de crescimento final do desenvolvimento do folculo antral.

  • O hipotlamo e a adeno so capazes de responder a um aumento mantido na secreo de estrognio com maior secreo de gonadotropinas, relao denominada retro alimentao positiva. O aumento mantido nas concentraes de estrognio, que ocorre por um a vrios dias durante o desenvolvimento final do foliculo antral , aumenta a secreo de gonadotropina, por aumentar a frequncia da liberao pulstil de GnRH e, como resultado, a secreo de gonadotropina. reconhecido que o passo inicial na ativao de GnRH est ligado a receptores especificos nos gonadotrofos, tem-se mostrado que o nmero de receptores pra GnRH aumenta durante a metade da fase ltea e permanece relativamente alta no dia do estro. Em essncia, a frequncia da liberao pulstil de gonadotrpinas supera sua depurao metablica

  • O objetivo do pico de LH induzir modificaes no folculo que levem sua ruptura (ovulao). Por certo, tem-se estabelecido um feedback atuante entre o LH, estadiol e progesterona, com relao a secreo de GnRH. A progesterona suprime a liberao pulstil de LH, frequentemente os pulsos de LH so baixos antes da regreo do CL, com a dimuio da progesterona e desaparecimento da fase ltea, a inibio sobre o LH tirada, ento os picos de LH aumentam em frequncia, isto eleva o LH na circulao, promovendo estimulos, para que na fase folicular se incrementem a secreo de estradiol do folculo ovariano que por sua vez, via feedback positivo aumente o LH que causa ovulao e incio da fase de luteinizao. Existem evidncias de um mecanismo mediado pelo estradiol que leva a mudana do pico episdico de GnRH para uma forma continua, 16 a 24 horas aps a elevao de estradiol na circulao, o qual refletiria na dessincronizao dos neurnios GnRH que antes disparavam unidos. A durao do pico de gonadotrofina relativamente curta ( em geral, 12 a 24 horas), quem sabe devido a concentrao do principal fator que determina a resposta, o estrognio, diminua a medida que o(s) folculos (s) responda ao pico pr-ovulatrio de gonadotrofina.

  • A secreo de gonadotrofinas modificada pelos hormnios esterides ovarianos estrgenio e progesterona, em sua maior parte esses hormnios consistem em suprimir a secreo de gonadotrofinas.

    Embora haja diferenas no local de ao na supresso entre as espcies, parece que o local hipotalmico para inibio por feedback negativo de FSH e LH pela progesterona e pelo estrognio uma area imediatamente acima da EM, conhecida como nucleo arqueado.

    O local hipotalmico para estimulao por feedback positivo da liberao de gonadotrofina talvez seja mais anterior, p.ex. regio hipotalamica pr- ptica anterior.

  • A secreo de gonadotrofinas pode ser modificada por hormnios peptdicos produzidos pelo hipotalmo e pelo ovrio. A -endorfina, um peptdio opiide produzido a partir da molcula precursora hipotalmica pr-opiomelanocortina, pode inibir a secreo de LH quando administrada por via sistmica.

    Outro hormnio, a inibina , uma protena produzida pela granulosa do folculo em desenvolvimento, tambm inibe a secreo de gonadotrofina, em particular de FSH, durante os estgios finais do desenvolvimento do folculo.

    No macho no h necessidade de liberao de gonadotropinas por feedback positivo, pois os gametas so produzidos e liberados numa base contnua dentro de um sistema tubular que se abre para o exterior.

  • A prolactina o terceiro hormnio produzido na adeno, que tem importncia no processo reprodutivo, principalmente por seu efeito sobre a glndula mamria e a lactao em mamferos, sua liberao tambm pulstil, seu controle mais na inibio do que na estimulao. A catecolamina dopamina, produzida pelos neurnios do hipotalmo ventral (ncleo arqueado) um inibidor potente de prolactina. O peptidio intestinal vasoativo(PIV), um estimulador potente da prolactina, talvez desempenha um papel fisiolgico na secreo de prolactina, atravs da inibio da sntese de dopamina no interior do hipotalmo.. Os estrognios podem aumentar a secreo de prolactina pelos lactotrofos, por diminuirem a sensibilidade dos mesmos dopamina e aumentarem o nmero de receptores para o TRH

  • ENDOCRINOLOGIA do EIXO HIPOTLAMICO HIPOFISRIO OVARIANO

    GnRH

    Controle e Regulao

  • A secreo de neurohormnios, decapeptdios, ordenam a liberao dos hormnios gonadotrpicos da adeno e assim controlam a atividade funcional das gnadas. O GnRH sintetizado em neurnios do hipotalmo e liberados na vascularizao sangunea porta, atravs desta vasculaizao a EM responsvel de suprir as necessidades nutritivas da zona interna e externa da adeno, coletar e transportar os neurnios hipofisiotrpicos . A EM assume um papel de pivor (eixo) no somente como terminal de linha, pelo qual as informaes neurais so transportadas para AD, mas tambm como passagem de hormnios hipofisrios, que podem ir em sentido retrgado ter acesso ao SNC.

  • Na fase luteal os pulsos de GnRH so de amplitude maior e menor frequncia, devido ao feedback esteroidal.No entanto na fase folicular os picos se tornam mais freqentes, fortes e sustentados e no momento da onda pr-ovulatria os picos ocorrem de 30 a 45 minutos de intervalos, formando uma onda continua e sustentada.A regulao da secreo do FSH diferente do LH A liberao de FSH no esta intimamente relacionada com estmulos de GnRH, parece que o GnRH no preciso para a liberao de FSH e sim para a sntese, a liberao de FSH passiva. Evidencias mostram que o FSH regulado por efeitos direto de estradiol e inibina nvel da hipfise. Tem sido demonstrado que o FSH e LH so produzidos em clulas gonadotropas diferentes, ou seja em gonadotropas distintas e morfologicamente diferentes, as clulas no contm os dois hormnios.

  • So carbohidratos, glicoprotenas, monossacardeos contendo acido silico, o qual essencial para atividade biolgica prolongando a vida mdia das glicoproteinas inpedindo a captura e degradao pelo fgado. O acido silico no interferem e nem contribui na interao hormnio X receptor. As gonadotropinas FSH, LH, hCG e eCG) so formadas de duas subunidades e , unidas entre si por interaes no-covalentes que separam-se facilmente e no tem afinidade aos receptores, a subunidade comum a todos os hormnios e a sub -unidade especifica para cada um dos hormnios, sendo responsvel pelas propriedades biolgicas e imunolgicas distintasO peso molecular variam entre 25.200 a 33.500 daltons. O LH bovino e ovino no possuem cidos-silicos, enquanto o LH equino possuem grandes quantidades e a vida mdia de LH equino de 270 minutos e do ovino de 15 minutos.

  • O FSH bovino difcil sua obteno com pureza, O FSH e LH diferem fisio e quimicamente, porm considerando a vida mdia no plasma, a luteinizao, ovulao e a sntese de esterides podem ser iniciados por qualquer um deles.

    Nos machos o LH (ICSH) estimula a produo de andrgenos, espermatognese, junto com o FSH estimula a meise. O FSH estimula o crescimento dos tbulos seminferos e formao de ABP (Protena transportadora de andrgenos).

    Na fmea: O LH estimula a ovulao, luteinizao e produo de progesterona. O FSH estimula o crescimento e maturao folicular, aumenta a sntese de estradiol, estimula a meise, induz a formao de receptores para LH na granulosa e melhora a atividade enzimtica de produo de Colesterol progesterona.

    O hCG encontrado na urina de mulher gestante, sintetizadas pelas clulas Sinciciotrofoblasto, da placenta, tem atividade igual ao LH, acido silico 9,5 a 10,9.O eCG encontrado no soro da gua prenha, sintetizado pelas clulas dos clices endometriais, apresenta atividade similar ao FSH, acido silico 9,4.

  • NEUROENDOCRINOLOGIA DO CICLO ESTRALO hipotalmo faz a integrao das informaes do meio interno (feed-back negativo e positivo, estado nutricional ) do meio externo (fotoperiodo, presena do macho ) e subsequentemente regula a secreo de gonadotropinas hipofisrias. O GnRH sintetizado nas celulas neuroendocrinas localizadas nos ncleos pr-optico, supraquiasmtico e arcuado e transportado pelos axonios que terminam na eminncia mdia. Em respostas informaes fisiolgicas apropriadas, o GnRH secretado de uma maneira pulstil nos arredores dos capilares que drenam os vasos portais hipotalamico-hipofisrios os quais transportam o GnRH para a adenohipfise. As gonadotropinastambm so secretadas de maneira pulstil em respostas ao padro de secreo do GnRH.

    O padro pulstil de LH varia durante o ciclo estral e est relacionado com as concentraes circulante de progesterona

  • NEUROENDOCRINOLOGIA DO CICLO ESTRALO ciclo estral regulado por hormnios secretado pelo hipotalmo, hipfise, ovrio e tero.O ciclo estral dividido em tres estgio -Fase folicular (maturao do folculo pr-ovulatrio), estro e fase ltea. A fase folicular comea no momento de regresso do corpo lteo na fmea no gestante.As concentraes plasmatica de progesterona diminui, a secreo pulstil de LH aumenta ( provalmente devido a diminuio do feed-back negativo da progesterona). Concidente com o aumento do LH, as concentraes de estradiol tambm aumentam, o qual leva ao estro (exteriorizao) e a induo da onda pr-ovulatria de gonadotropina. A onda pr-ovulatria de LH inicia uma cascata de eventos intrafolicular, resultando em ruptura folicular e luteinizao.

  • A fase lutea comea aps a ovulao e termina com a luteolse. Durante a fase lutea, concentaes de progesterona esto positivamente correlacionada com alteraes no peso do corpo lteo. O padro de secreo do LH altera-se durante a fase lutea. Durante a formao do corpo lteo ou a regresso, quando a concentrao do plasma de progesterona so baixa, o padro de secreo de LH tem sido caracterizado como pulsos de alta frequncia e baixa amplitude; no entanto na metade da fase lutea ( progesterona alta), o padro pulsatil de secreo de LH caracterizado pela baixa frequncia e alta amplitude. Em bovinos, como em bubalinos a secreo uterina de prostaglandina (PGF2) aumentam durante a fase lutea para provocar a regresso do corpo lteo.

  • ENDOCRINOLOGIA do EIXO HIPOTLAMICO HIPOFISRIO OVARIANOSecreo de GnRH: controle e regulao

  • Endocrinologia da foliculogeneseA foliculognese um processo, envolvendo o desenvolvimento de um folculo primordial (ocito mais uma simples camada de clulas pregranulosas) at um folculo preovulatrio. O processo de folculognese divido em trs fases: recrutamento, seleo e dominncia. Aps o recrutamento, varios dos folculos recrutados so selecionados para escapar da atresia e continuar at a ovulao. O crescimento folicular tanto em vaca bovina como bubalina ocorrem em ondas.

  • Um aumento transitrio no FSH ocorre antes de cada onda folicular em bovinos e bubalinos e parece ser o iniciador da onda de crescimento folicular. durante a fase folicular, a maturao do foliculo pr-ovulatrio resulta de aes coordenadas da FSH e LH sobre as clulas da teca e da granulosa, respectivamente. O LH liga-se a receptores da membrana da teca interna e estimula a sintese de andrognos, os quais subsequentemente por difuso atravs da membrana basal atravessam para as celulas da granulosa. O FSH adere-se aos receptores da granulosa e aumentam a atividade de aromatase, que converte androgeno em estradiol. As concentraes circulantes aumentadas de estradiol desencadeam o comportamento de cio e induzem a onda pr-ovulatria de gonadotropina.

  • A proliferao do ocito, por diviso mittica, termina por volta de poca do nascimento na maioria das espcies mamferos. Os ocitos iniciam o processo de reduo do nmero de cromossomas por meise, aps o nascimento, sob a influencia do fator desencadeador da meise.O processo logo interrompido no diplteno, estgio I da meise, pelo fator inibidor da meise.O desenvolvimento inicial do folculo envolve o crescimento do ocito. Tal crescimento acompanhado por intensa atividade de sntese, com grande quantidade de RNA sendo sintetizada. Ao mesmo tempo clulas foliculares comeam a dividir-se e formam uma granulosa com a espessura de vrias clulas. As clulas da granulosa ento, secretam outra substancia limitante, a zona pelcida, interna granulosa, que circunda imediatamente o ocito. As clulas da granulosa mantm contato com o ocito atravs da zona pelcida, mediante o desenvolvimento de processos citoplasmtico. A interao entre as clulas da granulosa facilitada por junes intercaladas. Essa forma de comunicao importante, porque a granulosa no tem suprimento sanguneo; os vasos sanguneos so excludos no nvel da membrana prpria. A camada teca se forma em torno da membrana prpria, completando as camadas do folculo. Nesse estgio, os folculos denominam-se primrios ou pr-antrais.

  • Os fatores que controlam o crescimento inicial do folculo foram elucidados pela colorao imunohistoqumica. O fator de crescimento da teca identificado como TGF- (Fator de crescimento de transformao alfa).Clulas da granulosas apresentam receptores para EGF e TGF-, tem sido atribudo ao TGF- ao estimuladora da proliferao de clulas da granulosas, via parcrina de folculos antrais e pr-antrais. Alm desses peptidios citados acima como tambm FGF e FRP (proteina regulatria do folculo) Enquanto que o IGF-I apontado ter um efeito estimulatrio virtualmente em todos os aspectos da funo das celulas da granulosa. Esses fatores produzidos tanto pela teca e granulosa parecem modular a proliferao, diferenciao, esteroidogenese e angiogenese das celulas ovarianas ou ento modular as respostas destas celulas de outros estimulos troficos.

  • Proteina regulatria de foliculos secretada pelas celulas da granulosa de pequenos e mdios folculos de sunos, em contraste, foliculos em crescimento para tamanhos pr-ovulatrio,passam a uma reduo substancial na secreo de FRP.

    De um modo geral a FRP tem sido apresentada inibir a atividade aromatase estimulada pelo FSH na granulosa e teca interna.

    No entanto a FRP inibe a atividade aromatase em pequenos e medios foliculos, pois nos grandes foliculos no parece afetar a produo de estrogenos.

    Estudos evidenciam que FRP no somente inibe a atividade aromatase, mas tambm estimula a secreo de androgeno e a ocorrencia de nucleo picnotico,os quais so indicadores de atresia.

  • O folculo antral ovulatrio inibe a crescimento dos demais. citado que fatores intragonadais (Inibina) interagem com gonadotropinas (FSH) e esterides ovarianos(E2) para regulao de folculos antral dominante. A concentrao de Inibina diminui no crescimento do folculo dominante ovulatrio, porm aumenta no folculo dominante no ovulatrio. Tanto em bovino como em ovino, a manuteno do folculo dominante e a atresia dos subordinados, esto relacionado a um mecanismo de estimulao autcrina do folculo dominante, atravs dos fatores de crescimento (Grow Factors). O IGF1 aumenta a sensibilidade do folculo dominante ao FSH, assim como o EGF, Ativina, tambm participam desse mecanismo intra ovariano de seleo e dominncia do folculo antral ovulatrio, as clulas da granulosa produzem o IGF1 e ativina, que reforam a sensibilidade do folculo dominante ao FSH. O FSH junto com o Estradiol estimulam o IGF1 e provavelmente a ativina. Estes aumentam a atividade da enzima aromatase, ampliando a transformao de andrognios em estrognios. Os nveis altos de estradiol estimulam a produo de receptores para o LH . Assim o folculo selecionado e dominante escapa a ao da Inibina, sob os nveis de FSH basal, concentrao significativas para mante-lo at a ovulao.

  • O mecanismo de seleo proposto em ovinos sugerem que possvel que numa fase particular da foliculogenese os diferentes componentes do sistema endocrino e paracrino variam em significancia de ao. Nos primeiros estagios do desenvolvimento dos foliculos antrais e pre-antral, por exemplo, quando o foliculo pobremente vascularizado e a esteroidogenese minima, fatores autocrinos e paracrinos produzidos localmente tais como: EGF, TGF FGF e IGF-I podem ter um efeito muito significante sobre a diviso celular, do que os fatores endocrinos como o FSH. Com o desenvolvimento da cavidade antral, aumento vascular, aumento da sensibilidade do folculo ao FSH e inicio da diferenciao, o controle endcrino torna-se mais importante para a estimulao do posterior desenvolvimento folicular.

  • provavel que as gonadotropinas tenham um efeito permissivel sobre os ultimos estagios do desenvolvimento do folculo antral e que a induo da atividade da aromatase pelo FSH um fase critica no desenvovimento do folculo ovulatrio. A concentrao intra-folicular de estrogeno e IGF-I podem melhorar o efeito do FSH autocataliticamente talvez contribuindo para o estabelecimento do limiar do FSH. Uma vez o limiar esteja estabelecido, recrutamento e seleo do foliculo (s) ovulatrio possa continuar. A seleo do foliculo ovulatrio pode ocorrer como um resultado de sua pre-exposio ao FSH e estradiol e reduo na sua sensibilidade ou produo de fatores paracrinos inibitrios como FRP e EGF.

  • A inibina, causa a diminuio da produo de principalmente FSH. A fonte de inibina so as clulas da granulosas. Desde o inicio da fase luteal at a lutelise, a concentrao de inibina so variveis, e esta variao estaria associado ao desenvolvimento e atresia de grandes folculos. A inibina com sua vida longa mdia, estabelece nveis totais de feedback (-), enquanto o estradiol responsvel por flutuaes dia a dia de FSH, o qual determina o nmero de folculos ovulatrios. Este controle duplo sob o FSH modula o numero total de folculos antrais no ovrio (Inibina) e o numero selecinados ovular (estradiol).Hipotetiza existir uma diferena na expresso da secreo de Inibina em raas ou espcies de diferentes prolificidadeOutros peptdios ovarianos ,esto sendo demonstrado participar deste novo paradigma do controle do ciclo estral: (1) Folistatina citada inibir a secreo de FSH, no de LH, foi isolada do fluido folicular de sunos e bovinas(2) Protena ligada a ativina.( Ac+BP) inibe a secreo de FSH em cultura de clulas da hipfise induzida pela ativina, parece que o mecanismo de supresso da Ac+BP pode ser diferente ao da Inibina. sugerido que TGF pode ser liberado pelas clulas da teca desde os folculos pr-antrais e no inicio dos antrais e, que este fator difunde-se atravs da lmina prpria e estimula a diviso e multiplicao das clulas da granulosas. Por imunocitoquimica, foram evidenciado uma subseqente diminuio nos nveis de TGF- em folculos pr-ovulatrios.Tem sido recentemente confirmado as sugestes que os GF so importantes reguladores na funo do corpo lteo. Em culturas de clulas ou microdialises o IGF, FGF-beta estimulam a liberao de progesterona e ocitocina. Enquanto o TGF-beta inibem.

  • Endocrinologia da Ovulao

  • OvulaoA onda pr-ovulatria de LH, 24 horas antes da ovulao na maioria das espcies domsticas, incluindo a vaca bovina e bubalina, a cadela, a cabra, a porca e a ovelha, inicia alteraes crticas no folculo, que afetam sua condio de rgo endcrino e resultam na liberao do ocito. O ocito e a granulosa, so mantidos sob controle de substncias inibidoras que provavelmente, se originam da granulosa. Uma delas o fator de inibico do ocito, que o impede do retomar a meiose, e o outro o fator de inibio da luteinizao, que impede a granulosa se transformar prematuramente em tecido lteo. O impacto da onda de LH bloqueia a produo de ambos esses fatores. Na maioria dos animais, a retomada da meiose resulta na primeira diviso meitica ( meise I) ou formao do primeiro corpsculo polar, que est completo antes da ovulao. O efeito da onda de LH sobre a granulosa consiste em permetir o incio do processo de luteinizao, que transforma as clulas secretoras de estrognio em secretoras de progesterona. Tal processo j est em processo em andamento antes que a ovulao ocorra. Com o advento da onda de LH, a secreo de estrognio diminui, ao mesmo tempo que se inicia a de progesterona.

  • Outra funo da liberao acentuada pr-ovulatria de LH fazer com que a granulosa produza substncia, como a relaxina e a prostaglandina F-2 alfa que afetam a continuidade do tecido conjuntivo das camadas tecais do folculo.

    Essas e outras substncias desconhecidas desintegram a teca. Parece que o plasminognio pode estar envolvido devido a produo de plasmina(protease serina).

    Tanto a PGE2 e o FSH participam do processo , aumentando o AMPc que atua na elevao da concentrao intra e extracelular do ativador do plasminognio Este ativador no liqudo folicular o produto chave na produo de plasmina, a qual necessria na ativao da procolagenase ( forma inativa) em colagenase ( forma ativa) enfraquecendo a parede do folculo no ponto de ruptura (estigma),que avascular.

    A colagenase degrada os elementos do tecido conjuntivo.

  • CORPO LTEO:Endocrinologia do nascimento, vida e morte.

  • O CL forma-se a partir da parede do folculo, (nascimento) que se colaba e pregueia aps ovulao. Com a ruptura do folculo, os tecidos que circundam a granulosa se desintegram, em particular a membrana prpria, podendo ocorrer hemorragia na cavidade, em decorrncia do rompimento dos vasos da teca.

    As pregas de tecido que se invaginam na cavidade contm clulas da teca e da granulosa, alm de, o que de grande importncia, sistema sanguneo vascular que sustenta o crescimento e a diferenciao celular. Embora a granulosa seja a clula dominante do CL as da teca tambm contribuem significativamente para a composio de sua estrutura.

  • Prximo ao momento da ovulao, a membrana basal do foliculo pr-ovulatrio bovino rompe-se e novos capilares da teca interna penetram na granulosa (Nascimento).

  • Muito embora novos capilares tenham penetrado na granulosa em poucas horas aps a ovulao, o sistema vascular no estar completo at o nono dia do ciclo estral.

  • A funo primaria do CL (Vida) a secreo de progesterona, a qual regulada pela Hipofise,tero,ovrio e embrio.

  • A regulao de progesterona regulada por estmulos balanceados luteolticos e luteotropicos.

  • O CL apresenta dois tipos de clulas: Clulas grandes (originarias da granulosa) e Clulas pequenas (originarias da teca interna). Grandes I-Esto em menor nmeros; 22 a 35 m. II-Constitui 30% do volume do CL .

    III-Podem secretar polipeptdios e protenas, pois possuem abundante complexo de Golgi, Retculo citoplasmtico liso e rugoso, granulos secretrio e mitocrndrias.

    IV- Presena de granulos secretrio relacionado a produo de P4, ocitocina ou relaxina.

    V- Possuem muito poucos receptores para LH.

    VI-Possuem receptores para PgF2 e PgE;VII-Secretam 20x mais P4 no estado no estimulado. VIII- provvel que o Ca, Calmodulina, o sistema protena kinase C, sejam o sistema de regulao da Esteridogenese; IX-Produzem ocitocina.

  • PEQUENAS1- So mais numerosas; 12 a 22m.

    2- Constitui 16% do volume do CL .

    3- No tem granulos secretrio ligado a membrana.

    4- Maior distribuio de receptores para LH.

    5-No possuem receptores para as prostaglandina e poucos receptores para E2.

    6-O LH estimula a sntese de P4,

    7-maior quantidade de receptores para o LH.

    8- Receptores para E2 5x abundante.

    9-A esteridogenese regulada via AMPc dependente.

    10-No produz ocitocina, mas tem receptores para a ocitocina.

  • ENDOCRINOLOGIA DA MORTE DO CORPO LUTEOA ocitocina (OT) pode ser importante no estabelecimento de um padro pulstil da secreo de PG, para a morte do CL . A OT da Neurohipfise (NH) parece ser liberada em modos pulstil e deve iniciar cada secreo episdica de PG do tero, que estimula a liberao de OT do CL, que posteriormente estimula a secreo de PG do tero. A sensibildade secretria uterina OT desenvolve-se lentamente, na presena de P4. A P4 exerce dois tipos de efeitos na regulao da PG:

    (1). Exposio prolongada P4 parece promover acumulo de cido aracdonico, sntetase endoperoxidade-prostaglandin, e outras substncias necessrias para sntese de PG;(2). A P4 exerce um efeito supressivo na secreo, a qual diminu aps exposio prolongada. Estes efeitos asseguram a secreo da PG somente no momento apropriado de induzir a lutelise.

  • O E2 contribui na regulao da secreo de PG uterina e atua diretamente maximinizando a sensibilidade do tero para a OT e pode modular a secreo pulstil da OT-NH. Estas alteraes endcrinas levam a um modelo caracterstico de secreo de PG uterina. Os primeiros pulsos so relativamente baixos em magnitude e podem iniciar provalmente a regresso ltea, iniciando a lutelise, a magnitude dos pulsos aumentam, talvez devido as modificaes nas concentraes de P4 e E2, assciados a regresso ltea. Estes pulsos de alta magnitude podem completar a o processo luteoltico.