20
ANS- nº 35072-9 Profissionais do setor de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) e Auditoria da Consaúde aprimoram conhecimento técnico através de treinamento. Pág. 15 Orientar as pessoas que desejam fazer a redução de estômago é o objetivo do Programa Vida Leve. Pág. 10 Os beneficiários Ruiter e Leoni Mercer falam sobre a experiência em participar do Feliz Idade. Pág. 16 Conheça o projeto “Amigos do HBJ” e seja também um parceiro na realização de eventos e atividades beneficentes em prol do Hospital Bom Jesus. Pág. 17 1º Semestre 2019| Ed. 32 A RELAÇÃO DE AMOR E APRENDIZADO FALA MAIS ALTO: “COMO MÃES DE DOWN, NOS TRANSFORMAMOS EM PESSOAS MELHORES”

A RELAÇÃO DE AMOR ANS- nº 35072-9 E APRENDIZADO FALA … · 2019-08-28 · A fonoaudióloga Aline Raquel Sembaluk fala sobre as dificuldades escolares 18 Saiba como funciona os

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ANS-

nº 35

072-

9

Profissionais do setor de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) e Auditoria da Consaúde aprimoram conhecimento técnico através de treinamento. Pág. 15

Orientar as pessoas que desejam fazer a redução de estômago é o objetivo do Programa Vida Leve. Pág. 10

Os beneficiários Ruiter e Leoni Mercer falam sobre a experiência em participar do Feliz Idade. Pág. 16

Conheça o projeto “Amigos do HBJ” e seja também um parceiro na realização de eventos e atividades beneficentes em prol do Hospital Bom Jesus. Pág. 17

1º Semestre 2019| Ed. 32

A RELAÇÃO DE AMOR E APRENDIZADO FALA MAIS ALTO: “COMO MÃES DE DOWN, NOS TRANSFORMAMOS EM PESSOAS MELHORES”

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04Editorial

05 CapaConheça as histórias das mães que mudaram suas vidas após conceberem um filho com Síndrome de Dowm.

05

13Confira a Ação

de Páscoa 2019 da

Consaúde e a participação

da Operadora no evento

Puro Esporte

ExpedienteDiretor Técnico da Op. de Planos

Privados de Assist. à Saúde - Consaúde

Dr. Omar El. Sayed CRM- 27238/PR

Vice-Diretora da Associação Hospitalar Bom Jesus

Ir. Margarida Hlatchuk

Direção Administrativa

Ir. Anízia Horodenski

Gerente Administrativo

Monica Eidam Giovanetti

Equipe de Marketing

Jornalista responsável

Ana Caroline MachadoMTB 6223 DRT/PR

Redação/Revisão

Marlene Valsko PortesAdministrativo

Josiane BlonskiImpressão

Gráfica Vila Velha

Tiragem

1.000 exemplares

Produção Editorial

+55 (42) 3027-3021www.editoraestudiotexto.com.br

Consaúde

Av. João Manoel dos Santos Ribas, 1140Nova Rússia, Ponta Grossa - PR

(42) 3220-2750(42) 3220-2755 (Vendas)

A fonoaudióloga Aline Raquel Sembaluk fala sobre

as dificuldades escolares

18Saiba como funciona os projetos e eventos

mantenedores do Hospital Bom Jesus

14A Consaúde completa

27 anos com avanços na estrutura, equipe e número

de beneficiários

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Revista Consaúde4

Caros amigos,

Edito

rial

Falar sobre os desafios que vivenciamos muitas vezes não é tarefa fácil. Contudo, quando conseguimos externar as dificuldades relacionadas à saúde e como alcançamos

a superação, nosso coração se acalma. É um sentimento recíproco de empatia, pois a pessoa que ouve/lê o relato pode estar passando por algo parecido.

Para atingirmos os propósitos da Revista Consaúde, que é levar aos beneficiários e ao público em geral vários conteúdos relevantes sobre saúde e qualidade de vida, buscamos informações junto aos profissionais especializados nas mais diversas áreas da saúde, além de órgãos oficiais e comunidade. Além disso, damos voz aos nossos beneficiários.

Na matéria sobre cirurgia bariátrica, as pessoas entrevistadas relatam um pouco de suas vidas antes e após o procedimento. Elas falam sobre o poder da perseverança e do comprometimento, que mudou a vida delas e as tornaram mais felizes. Já na reportagem sobre a Síndrome de Down, os relatos apresentados tocam profundamente o coração. São histórias de famílias que resolveram dizer “sim” aos desafios impostos pelo amor.

E, já que o assunto é perseverança e superação, demos voz a um casal que participa do Programa Feliz Idade. Eles contam que deixam os problemas em casa e buscam a interação com os amigos nas reuniões do Grupo. Otimistas, preferem uma vida social ativa, contando histórias, fazendo exercícios, passeando e recebendo informações relevantes sobre saúde e qualidade de vida. Segundo eles, atenção e carinho não faltam.

Seja nas palavras de quem superou desafios, seja nos exemplos de amor incondicional ou de pessoas que são exemplos de dedicação, a lição que fica é: “desistir, jamais”.

Boa leitura!

Ir. Anízia Horodenski,Diretora.

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Palavra da profissional

Revista Consaúde 5

FONOAUDIOLOGIA E AS DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA

Nos dias atuais, temos co-nhecimento sobre a pos-sibilidade de atuação

fonoaudiológica nos casos de difi-culdades com leitura e escrita. Ob-servamos, também, que as escolas vêm encaminhando diversas crian-ças para o profissional de fonoau-diologia.

Nós fonoaudiólogos sempre nos deparamos com diversos casos de pacientes que chegavam com queixas de dificuldades e fracassos escolares, além do discurso desses mesmos sujeitos frente ao “não conseguir fazer” em atividades que eram propostas em sala de aula, ou ainda em tarefas enviadas para realização em casa.

Ao procurarmos sobre o fazer em terapias de fonoaudiologia com esse público, notamos que é possível trabalhar com eles, mesmo tendo a dificuldade em escrever e ler (textos curtos ou longos). Observamos em alguns relatos de fonoaudiólogos, que está se tornando cada dia mais necessário que as terapias se voltem ao trabalho com gêneros discursivos, como crônicas, textos em quadrinhos, contos, histórias, entre outros, para que, então, o processo de se inserir na

leitura e escrita de forma efetiva seja menos sofrido para esses pacientes.

Após analisar alguns relatos fonoaudiológicos, pautados em evidências científicas, observa-mos que, sobre o fazer fonoau-diológico, apresentam as carac-terísticas abaixo:

1Realização de avaliações com protocolos para localizar dis-

túrbios;

2Aplicação de provas e protoco-los prontos para melhora das

crianças que apresentam dificul-dades em ambiente escolar;

3Caracterizar e comparar difi-culdades no ambiente escolar,

porém sem apresentar propostas que ajudem nesses casos;

4Ação de Fonoaudiologia com outros profissionais, como

educadores e psicólogos, falando sobre uma atuação multi e inter-disciplinar;

5Atuação de fonoaudiologia com gêneros textuais em escolas,

mostrando que há melhores e novas técnicas de leitura e escrita, assim como, demonstra um bom funcionamento terapêutico, seja nas dificuldades de distúrbios de

linguagem ou com práticas de letramento insuficientes.

Por fim, observamos que ainda há uma prática fonoaudiológica bastante voltada para a detecção de doenças e desvios dentro das escolas ou com esse público de crianças que possuem histórico de fracasso escolar que vão até as clínicas. Ainda são poucos relatos que tratam sobre um fazer fonoaudiológico juntamente com outras profissões, o que pode nos dizer sobre a dificuldade de interação entre as profissões, mantendo algo mais clínico, e que as terapias com gêneros textuais podem favorecer muito o desenvolvimento das crianças.

Aline Raquel SembalukCRFa 3/ 10.832

Fonoaudióloga da Equipe de Promoção à Saúde Operadora Consaúde

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Revista Consaúde6

Capa

SÍNDROME DE DOWNEntre desafios e superações, estímulos e aprendizado.

Por Ana Caroline Machado e Marlene Valsko Portes

O Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, foi instituído

com a finalidade de conscientizar a sociedade a respeito do tema,

dar visibilidade a informações relevantes e reduzir o preconceito. Mais do que celebrar a data, a Revista Consaúde dá voz a duas mães que mudaram suas vidas após

conceberem um filho Down. Elas falam dos medos e angústias que já viveram, do amor que supera qualquer barreira e que constrói um mundo de afeto e sensibilidade.

ALINE FERREIRA BUENO, MÃE DA PEQUENA ALICE SOPHIA DZUBA, 1 ANO E 8 MESES

Eu descobri que a Alice era portadora da Síndrome de Down com 12 semanas de gestação. Meu primeiro ultrassom demorou duas horas e meia. Devido à demora, meu marido perguntou para o médico se havia algum problema. Ele respondeu: vários. Falou da Síndrome de Down e que a bebê teria cardiopatia e problema no estômago. Ao levar o resultado do exame para o obstetra, ele me perguntou quando iríamos marcar o aborto. Meu marido e eu nos olhamos, e comunicamos que não iríamos fazer isso. Ao explicar que seria muito difícil a criança

sobreviver, o médico também se emocionou.

Em busca de realizar exames mais específicos, fomos para São Paulo. Contudo, como alguns pro-cedimentos eram arriscados, op-tei por não fazê-los. Somente na metade da gestação decidi coletar o líquido amniótico. Nessa avalia-ção, constatou-se uma cardiopatia muito complexa no bebê. Como em Ponta Grossa não havia pedia-tra cardiopata, decidimos que o parto seria no Hospital Angelina Caron, na região de Curitiba. O diagnóstico que tínhamos era de que, ao nascer, a bebê não iria nem chorar, iria falecer. Fomos sendo preparados para isso, tanto que não fiz enxoval, pois tinha medo de precisar me desfazer.

Contrariando a previsão, Alice chorou forte quando nasceu! Na sequência, foi levada para a UTI. Eu pensei que tinha passado o pior, mas a médica informou que ela teria no máximo 72 horas de vida. Ao completar sete dias, Alice

fez uma cirurgia no estômago. E, novamente, o médico disse que eu poderia me despedir dela, pois o coração não aguentaria. Mas Alice é forte e conseguiu sobreviver! Depois disso, pegou infecção hospitalar e teve três paradas cardíacas. Meu marido, que estava em Ponta Grossa, recebeu ligação do hospital avisando que ela não iria aguentar, que deveríamos providenciar o funeral e túmulo para ela. Estava com falência nos órgãos, usava oxigênio e sonda, as perninhas estavam roxas e ela gelada. Perante a medicina, não havia mais o que fazer.

Mas, ela é um milagre! De uma hora para outra ela conseguiu respirar sozinha e aprendeu a ma-mar, não precisou mais dos apare-lhos. Voltamos para casa quando ela tinha três meses. Iniciamos uma nova fase de luta, pois ela tinha hi-potonia muscular, não conseguia nem erguer a cabeça, precisava ser estimulada o tempo todo. Embora o acompanhamento fosse realizado

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Capa

Revista Consaúde 7

em Curitiba, poder contar com o atendimento dos bons profissio-nais da Consaúde nesse momen-to foi de extrema importância. Precisamos de fonoaudiólogo, fisioterapeuta, cardiologista, gas-troenterologista.

Meu tempo hoje é de dedicação total à Alice. Com um ano e oito meses, ela está fazendo uma experiência na APAE, fica lá por meio período. Mas queremos que ela frequente o ensino regular, para aprender a conviver com outras crianças. Hoje, penso na pergunta que o médico fez. Fico imaginando se eu tivesse optado pelo aborto, como conseguiria olhar para as crianças Down, hoje? Iria me sentir culpada pelo resto da vida. Naquela época, até pessoas próximas nos aconselharam a “tirar”, pois, segundo elas, iríamos estragar nossas vidas. Outros obstetras sugeriram a mesma coisa.

Com a Alice, nossa vida passou a ter outro significado. Muitas coisas positivas aconte-ceram. Quando ela conseguiu apoiar o pescoço, sentar sem apoio, segurar a mamadeira, tudo foi motivo de comemora-ção. Só quem tem um filho es-pecial sabe dar valor para cada detalhe do desenvolvimento da criança. São muitos os proble-mas, e vêm juntos. Hoje, não sei como seria o progresso da Alice sem o plano de saúde. Temos ciência do que pode acontecer, passa pouco fluxo sanguíneo entre o coração e o pulmão dela, mas torcemos para que perma-neça bem. Só temos a agradecer a Deus por estarmos nas mãos de bons profissionais.

NAYRA IGNES VARGAS MARTINS, MÃE DA VITÓRIA VARGAS TEIXEIRA, 12 ANOS

O primeiro susto foi descobrir que estava grávida quando imaginava que já não podia mais ter filhos. Meu filho mais velho, na época, tinha 15 anos. Comecei a fazer o pré-natal e na décima semana o diagnóstico de uma ultrassonografia apontava translucência nucal alterada. Como eu trabalho na área da saúde, sabia que aquela alteração poderia estar relacionada a alguma questão cerebral. Quando a médica viu o exame, falou que havia 90% de chances dessa alteração ser Síndrome de Down (SD). Ela falou a respeito da possibilidade de aborto e orientou sobre os encaminhamentos necessários. Eu, logicamente, optei por não fazer.

Continuei com o pré-natal, tomei todas as vitaminas, fiz mais de 30 ultrassons. Esse acompanhamento era importante porque, como a criança com Down é propensa a ter cardiopatia, os médicos queriam ter a certeza de que o bebê não precisaria de cirurgia já nas primeiras horas de vida. Foi um aparato enorme para o parto, no Hospital Evangélico, em Ponta Grossa. Entrei em trabalho de parto às 16h, internei às 17h e 18h23 a Vitória já tinha nascido. Às 19h ela estava no quarto mamando.

Todo mundo esperava uma criança hipotônica (que não sustenta a cabeça, nem o tronco), mas ela surpreendeu. Desde o nascimento pode ficar perto

de mim, não precisou de UTI neonatal. Apenas nasceu com uma estenose da artéria pulmonar, que expandiu com o passar do tempo. Ao completar um ano e quatro meses, apresentou um quadro de epilepsia. Como os exames específicos não são realizados em Ponta Grossa, a Consaúde dá todo o apoio necessário para o atendimento em Curitiba. A última vez que a Vitória convulsionou foi há quatro anos.

Ela é uma criança muito ativa. Frequentou a APAE até um ano e meio, depois passou para a escola regular. Hoje, aos 12 anos, está semialfabetizada, mas achamos que não está bem assistida. Falta estímulo ao aprendizado. A escola é muito importante para a socialização, mas esse aprendizado só vai existir quando aceitarem as crianças Down nas instituições. Quando a escola não é inclusiva, acaba contribuindo para uma sociedade preconceituosa, pois o preconceito se constrói das relações sociais. Mesmo em escolas particulares, muitas vezes só se consegue o direito do filho ser acompanhado por uma psicopedagoga específica através de liminar do Ministério Público.

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Capa

Revista Consaúde 8

É notável o despreparo de muitos profissionais da educação para trabalhar certas situações. Por isso muitos pais desistem e preferem deixar os filhos em casa, até para protegê-los dos preconceitos.

Ainda há muita desinfor-

mação na sociedade. Algumas pessoas veem o Down como algo contagioso e acabam transmitin-do esse absurdo para seus filhos. Isso precisa ser desmistificado. Vemos pais tirando suas crianças de perto de nossos filhos. Sín-

drome de Down não é doença, é simplesmente um erro genético no cromossomo 21. Pessoas com SD só precisam de estímulo e de um tempo maior para se desen-volverem, de resto são pessoas normais.

A perfeição está em respeitar as diferenças

NAYRA: “A Vitória fica de castigo, é repreendida assim como o seu irmão sempre foi. Já ouvi,que crianças Down são agressivas. O Down não é agressivo. O que acontece é que os movimentos deles são mais bruscos, os abraços são mais intensos. As pessoas precisam olhar para eles de uma forma diferente e não excludente. A Vitória sofre bullying na escola a ponto de chegar em casa dizendo não querer ir mais.

Sabemos que eles têm potencial, que precisam superar as dificuldades impostas pela sociedade e encarar o futuro como qualquer um de nós. Não é uma questão de superproteger, mas de possibilitarmos a autonomia. Afinal, não somos eternos”.

ALINE: “A Sophia já sabe o significado do “não”. Eu não quero uma filha mal-educada. Se ela faz errado, precisa ser repreendida, sim. É lógico que educar uma criança Down é mais complexo, mas é preciso ter a sensibilidade de entender quando é uma birra e quando eles realmente não estão entendendo. Aí vai da personalidade da criança, como qualquer uma tem.

Como mães de Down, nos transformamos em pessoas melhores, de uma hora para outra. Nossas filhas vieram para nos ensinar a olhar

as pessoas de uma forma diferente. Elas são a forma pura do ser humano, extremamente sinceros, desprovidos da maldade e do egoísmo”.

A síndrome de Down é observada em todas as raças e em todos os países do mundo. Estima-se que no Brasil nasça uma criança com trissomia para cada 600 a 800 nascimentos, independentemente de etnia, gênero ou classe social.

É importante esclarecer que a síndrome de Down não é culpa de ninguém. Trata-se de um arranjo cromossômico natural, que sempre existiu na humanidade. O comportamento dos pais não causa a trissomia. Além disso, a síndrome de Down em si não é uma doença. O material genético extra presente em quem nasce com a trissomia pode provocar um desequilíbrio que leva a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da criança.

FONTE: Cartilha do Movimento Down

Eduardo Molotto da Silva, 24 anos, também é beneficiário Consaúde

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Ações

Revista Consaúde 9

SEMINÁRIO “EMPREENDEDOR DE ALTA PERFORMANCE”

No dia 20 e 21 de março as colaboradoras Andressa C. Soares, Milene S. dos

Santos e Monica E. Giovanetti estiveram em Curitiba participando do Seminário “Empreendedor de Alta Performance” realizado pelo palestrante Celso Garcia.

O objetivo principal do seminário é levar o empreendedor a refletir sobre a sua influência no ambiente empresarial, abordando temas específicos, como análise de desempenho, comportamento orientado para resultados, os

propósitos de empreender, o perfil do Hard e do Soft skylls, os valores pessoais, o propósito de vida e a criação de planos para o futuro baseados na efetividade.

Segundo Andressa C. Soares, responsável pelo setor de Controladoria, a empresa precisa estabelecer metas que sejam importantes para o negócio, desenvolver um plano de ação com ideias claras, seguir processos baseados em ações práticas e racionais, dividir os seus objetivos em tarefas menores

e manter o foco até alcançar o resultado final. “Essas metas precisam ser acompanhadas e aperfeiçoadas ao longo do processo para que a empresa possa obter sucesso. Porém, vale ressaltar que, todo esse processo deve estar embasado nos valores definidos pela Instituição, valores que, além de orientar as atitudes e comportamentos dos colaboradores, ainda contribui para manter uma equipe engajada com a missão e visão da empresa”, complementa.

Monica E. Giovanetti, o palestrante Celso Garcia, Milene S. dos Santos e Andressa C. Soares

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Revista Consaúde10

Saúde

CIRURGIA BARIÁTRICASaiba como o Programa Vida Leve pode

ajudar nesse processo

Por Ana Caroline Machado e Marlene Valsko Portes

A cirurgia bariátrica tem diversas repercussões na vida de quem opta pela

técnica. Além do emagrecimen-to, hábitos alimentares, exercí-cios físicos, acompanhamento médico, nutricional e psicológi-co constantes fazem parte de um conjunto de mudanças enfrenta-das. Por isso, quanto mais infor-mações sobre o processo e sobre si mesmo o paciente tiver, mais chances de sucesso ele terá com a cirurgia.

São vários os fatores biológi-cos e sociais envolvidos na ques-tão da obesidade, como ansiedade, depressão, compulsão alimentar, distúrbios alimentares (anorexia e bulimia), distorções da imagem corporal. Entretanto, outras ques-tões como sedentarismo, altera-ções endócrinas, suscetibilidade genética, contexto sociocultural também influenciam.

De acordo com a psicóloga Angélica Daniele de Souza, em seu artigo publicado no Manual Informativo para Beneficiário do Programa Vida Leve, a alteração drástica da rotina alimentar no pós-operatório por si só já exige grandes mudanças nos hábitos construídos ao longo dos anos. “A mentalidade não muda tão rapidamente, é uma adaptação,

uma reeducação que demanda do indivíduo a capacidade de lidar com situações novas”, afirma.

Alguns acompanhamentos profissionais devem ser iniciados antes da cirurgia, pois geralmente a pessoa que opta pela bariátrica já vem de uma série de tentativas frustradas de emagrecer. Pensando nisso, a Consaúde disponibiliza aos beneficiários o Programa Vida Leve, que tem como objetivo fornecer informações referentes à cirurgia bariátrica e informar os cuidados importantes em todas as fases, objetivando diminuir o risco de complicações pós-operatórias e sensibilizar os participantes a adotarem um estilo de vida mais saudável.

Além do acompanhamento de, no mínimo, seis meses no pré-operatório, os profissionais do Vida Leve orientam os beneficiários a continuarem no Programa por pelo menos um ano após a cirurgia. “O pré-operatório é muito importante, mas é depois que você muda sua vida e, para isso, precisa estar bem preparado. Nós estamos aqui para isso, orientar para que a qualidade de vida pós-bariátrica seja a melhor possível”, explica Jéssica Carvalho, do Setor de Promoção à Saúde da Operadora.

Orientar as pessoas que desejam fazer a redu-ção de estômago é o objetivo do Programa Vida Leve. A equipe mul-tidisciplinar acompanha os participantes em to-das as fases do proces-so, ajudando a superar o desafio e incentivan-do-os a adotarem um estilo de vida mais sau-dável.

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Revista Consaúde 11

Saúde

MIRIAN DE FÁTIMA LIMA, DE 46 ANOS “Quando a questão é saúde, a decisão é urgente”.

Quando comecei a praticar atividades físicas, tentando ema-grecer, surgiram os problemas no joelho, fato que me levou a uma cirurgia. Depois disso, ten-tei por quase dois anos perder

peso, com pouco sucesso. Além disso, na sequência acabei en-gordando novamente. Com isso, decidi que realmente precisava da bariátrica.

Para mim, a fase mais difí-cil foram os três primeiros me-ses após o procedimento, que é um período de adaptação. É uma mudança radical, de um dia para o outro você não come nada. O mundo não para, mas você fica restrita por um tempo. Se não estiver psicologicamente prepa-rada, é muito difícil conseguir. É preciso ter a convicção de que aquela fase é apenas transitória. Naquele momento, a ajuda da equipe multidisciplinar foi im-prescindível para que eu superas-se as dificuldades.

Agora, um ano e nove meses depois, com 44 quilos a menos, eu como de tudo sem passar mal, tomo as vitaminas necessárias e continuo fazendo os acompanha-mentos profissionais. Passei 20 anos da minha vida com obesi-dade, era uma pessoa triste desde os 25, quando comecei a engor-dar. Hoje tenho uma vida com-pletamente diferente. Para se ter uma ideia, uma coisa considerada simples pela maioria das pessoas, como escolher uma roupa, por exemplo, para mim é algo mara-vilhoso, tem gostinho de supera-ção. Agora é colher os frutos, mas não deixar de ser vigilante, pois o risco de reincidência é frequente em pessoas que se submeteram a bariátrica.

MARICILDA DE MELLO DOS SANTOS, 55 ANOS“Para combater o sobrepeso, busque ajuda profissional”.

Em minha família há histórico de obesidade e câncer, e isso para mim sempre foi preocupante. Quando cheguei à Consaúde fazia 30 anos que eu era obesa, estava com 118 quilos, pré-diabética e hipertensa. Foi quando recebi o convite para participar do Programa Viva Melhor. Nos encontros, obtive orientação da psicóloga e da nutricionista. Minha médica, então, me apresentou ao Vida Leve e, depois de um ano, chegou o dia da cirurgia.

Um ano e meio após a bariátrica, e com a ajuda dos profissionais que me acompanharam, tenho 62 quilos. Há dois meses fiz também uma cirurgia do joelho, e estou me recuperando bem.

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Saúde

Revista Consaúde 12

ELISABETE HEBERLE, 60 ANOS “Determinação pode resultar em vida saudável”.

Enfrentei a obesidade por 40 anos. Foram muitas as vezes que tentei emagrecer, sem sucesso. Com o passar dos anos, perdi as forças para lutar contra meu peso.

Apenas fiquei passiva aceitando piadas, preconceitos, olhares maldosos, risos sarcásticos. Porém, quando me aposentei e mudei de cidade, olhei no espelho e não gostei do que vi. Afinal, não conseguia cruzar as pernas, escolher roupas, fazer caminhadas. Era uma vida triste e limitada. Aí meu emocional gritou e tomei a decisão: estou viva, vou lutar!

Quando busquei o Programa Viver Melhor, recebi diversas in-formações sobre as possibilidades de tratamento. Fui, então, encami-nhada para um endocrinologista. No Vida Leve, cheguei decidida a fazer a cirurgia, mas os profis-sionais não acataram minha ideia

logo no início. Porém, eu já tinha resolvido e não mudei de opinião. Continuei o tratamento por três anos, até conseguir controlar a ansiedade. Agora, oito meses após a bariátrica, todo dia abro meus olhos e fico feliz porque enfrentei, lutei. Sinto orgulho da minha de-terminação.

Durante todo o processo fui amparada por uma equipe compe-tente e humana. Eles acreditaram em mim e me motivaram. Hoje, continuo vigilante e comprometi-da, faço caminhadas de cinco qui-lômetros diários tranquilamente. A cada passo, uma nova descober-ta. Joguei dores e frustrações lixo, em busca de viver longos anos de vida saudável.

COMO OCORRE O PROGRAMA VIDA LEVE?

Através de palestras quinzenais, monitoramento individual e em grupos (no pré, trans e pós-operatório), o Programa Vida Leve direciona os beneficiários a uma reflexão sobre os prós e contras da intervenção cirúrgica. “Não há um incentivo a fazer, pelo contrário, são apresentadas outras possibilidades. A decisão parte da pessoa”, pondera Jéssica Carvalho do Setor de Promoção à Saúde. Os beneficiários chegam ao Programa geralmente encaminhados pelo cirurgião, que já conhece os procedimentos. Nos primeiros contatos, a Equipe Multidisciplinar explica o protocolo e orienta o paciente para que busque acompanhamento com nutricionista e psicólogo, a sua escolha. Quando o beneficiário está com todos os exames e a autorização dos profissionais, esses documentos são encaminhados para a auditoria, que realiza a liberação. “Entre as diversas normas que precisam ser seguidas, está o acompanhamento mínimo de seis meses. Isso é necessário para que possamos conhecer o paciente e ter a certeza de que ele está realmente pronto para a cirurgia. Muitos já chegam decididos. Outros, após vários esclarecimentos, percebem que conseguem emagrecer sem o procedimento cirúrgico”, explica Jéssica.

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Ações

Revista Consaúde 13

AÇÃO DE PÁSCOA

A Consaúde mais uma vez realizou uma ação de Pás-coa junto a comunidade

Vila Cristina, foram distribuídos

chocolates para as crianças e fei-tas algumas atividades recreativas para elas. Os voluntários da ação eram colaboradores da Consaú-

de, que tiveram a oportunidade de conhecer um pouco do traba-lho de responsabilidade social da empresa.

CONSAÚDE PARTICIPA DO PURO ESPORTE 2019

M ais uma vez a Consaúde marcou presença no Puro Esporte RPC. A terceira edição do evento aconteceu em fevereiro deste ano

no Parque Ambiental de Ponta Grossa. A Operadora realizou algumas atividades para as crianças: cantiga de roda, peteca, pular corda, elástico, passa anel e batata quente. Foram mais de 70 atividades e modalidades esportivas diferentes.

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Porque sou Consaúde?

Revista Consaúde 14

CONSAÚDE COMPLETA 27 ANOS

A Operadora Consaúde comemorou neste ano, dia 7 de abril, 27 anos de prestação de serviços na área da saúde. A instituição foi criada com o objetivo de ajudar financeiramente o Hospital Bom Jesus e oferecer planos de saúde com preços acessíveis à população de Ponta Grossa e região.

Com quase três décadas de existência, a Consaúde cresceu e se expandiu, tendo diversos avanços em sua estrutura, equipe e também alcançando cada dia mais beneficiários. A instituição teve um grande salto, inclusive no número de clientes, iniciando com 3 mil e atualmente contabilizando 17 mil. “A Consaúde se desenvolveu muito ao longo dos anos, onde aumentamos também nosso espaço

físico, em 2008 saímos de uma sala na região central para um prédio próprio com quatro andares. E, em 2017, inauguramos o Centro de Promoção à Saúde”, declara o analista de marketing, Victor Mainardes.

Segundo a diretora da Operadora, Irmã Anízia Horodenski, a Consaúde tem o mesmo princípio desde a sua fundação: oferecer o melhor atendimento para seus beneficiários. Ela destaca que para isso conta com profissionais capacitados e uma ampla rede de credenciados altamente qualificados. “Buscamos sempre proporcionar segurança em saúde médico-hospitalar, pois de uma maneira sólida e eficaz, estamos comprometidos com nossos clientes e com a qualidade de vida de cada um deles”, conclui.

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Institucional

Revista Consaúde 15

TREINAMENTO APRIMORA SETOR DE OPME E AUDITORIA

Profissionais que atuam no núcleo interno de Órteses, Próteses e Materiais Espe-

ciais (OPME) e Auditoria da Con-saúde participaram de um treina-mento, no mês de novembro, com o objetivo de aprimorar o conhe-cimento técnico para realização de auditorias in loco.

A coordenadora de OPME, Viviane Van Beek Kunau, explica que esse processo consiste no des-locamento das equipes médica e de enfermagem até o hospital para análise dos procedimentos durante e/ou após a realização dos mesmos

com o objetivo de verificar a utiliza-ção de materiais e medicamentos. “Através da verificação das especi-ficações do material solicitado pelo médico, essa ação é realizada com o intuito de garantir a qualidade do material utilizado e a quantidade necessária para o procedimento, le-vando maior segurança aos nossos beneficiários”, afirma Viviane.

Os profissionais do setor de OPME da Consaúde, realizam cotações, negociam e compram materiais específicos e necessários para realização de cirurgias e pro-cedimentos médicos, conforme

solicitação do médico assistente. Já a auditoria analisa o prontuário de atendimento médico hospita-lar, para evitar desperdícios e ga-rantir a segurança do beneficiário, certificando a qualidade do aten-dimento prestado.

Segundo a enfermeira audi-tora, Sabrina Haremza Ciszewski, para o plano empresarial, por exemplo, esse trabalho é muito importante. “Além de atender a questão de qualidade, influencia na redução de custo, já que inter-fere diretamente na taxa de utiliza-ção individual do plano”, enfatiza.

Equipe do núcleo interno de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) e Auditoria da Consaúde

Por Ana Caroline Machado

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Interação

Revista Consaúde 16

PROGRAMA FELIZ IDADEEncontros proporcionam integração social, incentivam

hábitos saudáveis, geram confiança e otimismo

Por Ana Caroline Machado e Marlene Valsko Portes

O Grupo Feliz Idade existe há 8 anos com o objetivo de promover qualidade

de vida aos beneficiários da melhor idade. Nesta edição, a história do grupo é contada pelo casal Ruiter Mercer, de 70 anos, e Leoni Mercer, de 67 anos.

A Operadora cuida da saúde do senhor Ruiter eda senhora Leoni já há 20 anos e, durante esse tempo, ele já passou por duas cirurgias. A família também

passou por outras situações difíceis, como os acidentes que quase tiraram a vida dos filhos e, durante bastante tempo, os cuidados estiveram direcionados para mãe do Ruiter, que teve Alzheimer. Motivos para ofuscar a alegria não faltaram na vida do casal, porém, eles declaram não saber o que é desânimo ou mau-humor.

Independentemente das si-tuações impostas pelo destino,

Ruiter e Leoni, casados há 47 anos, procuram sempre uma al-ternativa para não deixar que os problemas tomem maiores pro-porções. Além da companhia da família e do convívio com muitos amigos, os encontros do Grupo Feliz Idade complementam as atividades da vida do casal e aju-dam a manter o otimismo.

Integrante do Grupo desde sua fundação, Ruiter fala sobre os benefícios da interação com

Ruiter Mercer

Leoni Mercer

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Interação

Revista Consaúde 17

os colegas. “É algo extraordiná-rio, pois proporciona a nós, ido-sos, uma vida social mais ativa. As reuniões preenchem nosso tempo, pois contamos histórias, rimos bastante, fazemos exercí-cios, viajamos juntos, vamos aos parques, fazemos lanches, en-fim, temos um novo círculo de amigos. Tudo é bem organizado, e nossa integração é muito boa. Após cada encontro, voltamos para casa satisfeitos, já pensando no próximo”, comenta.

Já Leoni ressalta a lingua-gem utilizada pelos profissio-nais envolvidos no Programa. “A maneira como os assuntos são abordados, com todo carinho e de forma apropriada para nosso grupo, atingem o objetivo e nos faz refletir sobre nossas práticas cotidianas. No caso das receitas que o Carlos, nosso nutricionis-ta, nos ensina, eu sempre faço em casa e ainda comento com fa-miliares e amigos, para que tam-bém adotem hábitos saudáveis”.

Vários dos participantes do Feliz Idade frequentam as reu-niões e passeios desde o início do Programa e, constantemente, novos integrantes são agregados. Segundo o nutricionista Carlos Augusto Stockler, isso se torna

um grande incentivo para a equi-pe, que sempre procura adequar as atividades para a realidade de seus participantes. “É muito melhor conversarmos com eles sobre uma pequena dor do que esperar o caso se tornar um in-ternamento. Por isso, durante os encontros fazemos os monitora-mentos, ouvimos os idosos e os instruímos”. Toda reunião do Fe-liz Idade é baseada em um tema previamente definido pela Equi-pe Multidisciplinar, que procura desenvolver atividades que não façam parte do cotidiano dos

participantes, envolvendo toda parte cognitiva, saúde mental, exercício físico e alimentação.

Para Ruiter, o mais impor-tante das reuniões é receber informação. “Posso dizer com certeza que a atualização de co-nhecimentos é completa. Temos a liberdade de, se não entendermos o assunto, perguntar para o pro-fissional ou mesmo para nossos colegas. Vejo as pessoas se abri-rem para o mundo. Muitos che-garam tímidos, mas hoje absor-vem tudo e têm confiança para fazer questionamentos”, avalia.

Todo beneficiário da Consaúde pode participar do Grupo Feliz Idade. A faixa etária predominante é a partir de 50 anos, mas, pessoas de outras idades que se sentirem à vontade também podem participar, não há restrições. As reuniões acontecem duas vezes por mês, sempre às sextas-feiras, no Centro de Promoção à Saúde.

As reuniões do Feliz Idade acontecem quinzenalmente sempre com atividades dinâmicas e interativas

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Hospital Bom Jesus

Revista Consaúde 18

PROJETOS E EVENTOS AJUDAM A MANTER O HOSPITAL BOM JESUS

O Hospital Bom Jesus (HBJ) desempenha seu papel na garantia do direito à saú-

de há mais de 50 anos, através do trabalho das Irmãs pertencentes à Congregação das Irmãs Servas de Maria Imaculada. Atualmente, aproximadamente 70% dos aten-dimentos são direcionados a pa-cientes do Sistema Único de Saúde (SUS), oriundos de três regionais de saúde do Paraná: Telêmaco Borba, Irati e Ponta Grossa. São 28 municípios, que somam uma população estimada em 914.158 habitantes. Em 2018, o HBJ reali-zou mais de 120 mil atendimentos através do SUS. Porém, esse nú-mero é imensurável se incluirmos, além dos pacientes, os seus fami-liares, acompanhantes e amigos, que também são beneficiados in-diretamente pelas ações desenvol-vidas pela instituição.

O HBJ é o único hospital da rede estadual de assistência credenciado para atendimento de alta complexidade em neurologia/neurocirurgia na Macrorregional

dos Campos Gerais. Também é credenciado na alta complexidade da cardiologia. Conta com mais de 500 colaboradores, treinados e qualificados para prestarem serviço de qualidade, atendendo nos 154 leitos de enfermaria e nos 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Com a escassez de recursos orçamentários e com a crise finan-ceira que assola não só o Hospital, mas em todo o País, sentimos a necessidade de captar recursos para dar continuidade ao atendi-mento à comunidade. Assim, sur-giu o “Amigos do HBJ”, um setor dentro do hospital que tem como objetivo realizar eventos, desen-volver projetos e atividades bene-ficentes em prol do HBJ.

Para tanto, precisamos contar com o apoio e parcerias de empresas, pessoas e outras instituições. Em função do volume dos atendimentos aos pacientes SUS, as ações visam suprir as despesas de manutenção do serviço, a fim de garantir para

esses pacientes um atendimento humanizado de qualidade.

Uma das ações realizadas pelo “Amigos do HBJ” aconteceu no mês de dezembro de 2018, através de um Jantar Beneficente, no Restaurante Luana. Na ocasião, os proprietários do estabelecimento, Rafael e Neuza Iurk, destinaram toda a renda do jantar em prol do Hospital.

Já em 2019, realizou-se o 1º Bazar Beneficente, na Paróquia São José, e o 1º Almoço Benefi-cente em prol do Hospital Bom Jesus, na Paróquia Transfigura-ção do Nosso Senhor. Ambos os eventos realizados a partir de várias doações da comunidade e dos colaboradores do HBJ, com parcerias de diversas empresas da região.

Mais do que eventos, essas ações representam atos de solidariedade, manifestações de amor ao próximo que vão ajudar a manter os serviços oferecidos pelo Hospital, seja na aquisição de bens de consumo, novos equipamentos ou melhorias na infraestrutura.

BAZAR AMIGOS DO HBJ

Doações de roupas e calçados se transformaram em investimento no Hospital Bom Jesus, que destina 70%

de seus leitos para pacientes do SUS. O 1º Bazar Beneficente “Amigos do HBJ” foi realizado no salão da Igreja São José, dia 23 de janeiro, com o objetivo de arrecadar recursos para melhoria na estrutura do HBJ.

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Hospital Bom Jesus

Revista Consaúde 19

SEMANA DA FISIOTERAPIA

Entre os dias 9 e 11 de outubro de 2018 o HBJ promoveu a 1ª Semana

da Fisioterapia, que reuniu várias atividades realizadas por

profissionais da área e também por convidados. A programação contou com oficinas de fisioterapia no tratamento à dor, palestras, stands e pilates.

NOVENAS DE NATAL

Em preparação ao dia do Natal, a Pastoral da Saúde do Hospital Bom Jesus, juntamente com colaboradores, o Grupo de Canto e Irmãs, organi-zou a Novena de Natal de 2018. Os encontros ocor-reram entre os dias 3 e 13 de dezembro, na Ca-pela do Hospital. No dia do encerramento, cerca de 450 pessoas estiveram presentes. Dando conti-nuidade à preparação para o Natal, no dia 17 de dezembro os Arautos do Evangelho realizaram uma linda apresentação Natalina. No dia 20, houve atendimento a confissões.

DIA MUNDIAL DO OBRIGADO

No dia 11 de janeiro de 2019, foi comemorado no HBJ o Dia Mundial do Obrigado. Na ocasião, as Irmãs e integrantes do grupo de humanização, acompanhados do gru-po de canto, percorreram os setores da instituição cantando e transmitindo mensagens de agrade-cimento a cada colabo-rador, por seu trabalho e dedicação. Como gesto de agradecimento, foram distribuídos doces aos co-laboradores, pacientes e acompanhantes.

DIA MUNDIAL DO ENFERMO

No dia 11 de fevereiro de 2019, os grupos de humanização e de canto,

acompanhados das Irmãs da Pastoral da Saúde realizaram, no HBJ, cantatas aos pacientes e acompanhantes. Nesse mesmo dia, na capela do Hospital, houve a celebração da Santa Missa, dedicada ao Dia do Enfermo.

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Laboratório Ponta-grossense de Análises Clínicas

O LAPAC conta com uma equipe de profissionais especializada e altamente qualificada, dispondo de uma infraestrutura pronta para oferecer maior conforto e comodidade aos clientes e colaboradores.

Possui também um posto de coleta central e disponibiliza coleta em domicílio. A informatização da maioria dos processos, a utilização de equipamentos de última geração, automatizados e calibrados periodicamente e a realização de controles de qualidade são a comprovação de uma Gestão da Qualidade voltada para a melhoria contínua.

A satisfação de nossos clientes e a qualidade de nossos serviços são nossas prioridades.

Matriz – Rua Dom Pedro II, 108 – Nova Rússia, anexo ao Hospital Bom Jesus - Fone: (42) 3222-9966 | Fax: 3225-1094Filial Uvaranas – Av. Gen. Carlos Cavalcanti, 2879 - Uvaranas - Fone: (42) 3089-4009

Posto de Coleta: Rua Francisco Búrzio, 872 – Centro | Fone: (42) 3225-1176