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A A D D I I F F E E N N O O T T Í Í C C I I A A S S ASSOCIAÇÃO DE DIPLOMADOS DA FACULDADE DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DO ALGARVE PUBLICAÇÃO DA RESPONSABILIDADE DA ADIFE ANO VIII – N.º 7 – ABRIL DE 2003 VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE DA FEUALG A Faculdade de Economia da Universidade do Algarve (FEUALG) dispõe actualmente de um corpo docente qualificado, onde se destacam os 19 doutorados, que ocupam funções de Professores na Faculdade. O esforço efectuado pela FEUALG, ao longo dos últimos anos, na formação dos seus docentes, constitui um dos temas de destaque na actual edição do ADIFE Notícias. ABERTURA DA NOVA LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA NA FACULDADE DE ECONOMIA ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DO CONSELHO DIRECTIVO DA FEUALG A FEUALG sofreu alterações ao longo dos últimos anos. Para dar conhecimento das principais alterações ocorridas, o ADIFE Notícias publica um excerto da entrevista realizada pelo Gabinete de Relações Externas da Universidade do Algarve ao Prof. Doutor Efigénio Rebelo, Presidente do Conselho Directivo da FEUALG. Nesta entrevista são abordados diversos temas, nomeadamente a passagem da antiga Unidade de Ciências Económicas e Empresariais a Faculdade de Economia, a criação de uma nova Licenciatura, os novos cursos de Mestrados e Pós-Graduações, a maior ligação da FEUALG com o exterior, entre outros. AINDA NESTA EDIÇÃO A Nova ADIFE O Método dos Rácios no Sector Bancário em Portugal – Avaliação da normalidade e proporcionalidade Investimento Público e Desempenho do Sector Privado nos Estados Unidos: Incidência Regional e Sectorial Outras Notícias 1

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AADDIIFFEE NNOOTTÍÍCCIIAASS

ASSOCIAÇÃO DE DIPLOMADOS DA FACULDADE DE ECONOMIA DA

UNIVERSIDADE DO ALGARVE

PUBLICAÇÃO DA RESPONSABILIDADE DA ADIFE ANO VIII – N.º 7 – ABRIL DE 2003

VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE DA FEUALG

A Faculdade de Economia da Universidade do Algarve (FEUALG) dispõe actualmente de um corpo docente qualificado, onde se destacam os 19 doutorados, que ocupam funções de Professores na Faculdade. O esforço efectuado pela FEUALG, ao longo dos últimos anos, na formação dos seus docentes, constitui um dos temas de destaque na actual edição do ADIFE Notícias.

ABERTURA DA NOVA LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA NA FACULDADE DE ECONOMIA

ENTREVISTA COM O PRESIDENTE

DO CONSELHO DIRECTIVO DA FEUALG

A FEUALG sofreu alterações ao longo dos últimos anos. Para dar conhecimento das principais alterações ocorridas, o ADIFE Notícias publica um excerto da entrevista realizada pelo Gabinete de Relações Externas da Universidade do Algarve ao Prof. Doutor Efigénio Rebelo, Presidente do Conselho Directivo da FEUALG. Nesta entrevista são abordados diversos temas, nomeadamente a passagem da antiga Unidade de Ciências Económicas e Empresariais a Faculdade de Economia, a criação de uma nova Licenciatura, os novos cursos de Mestrados e Pós-Graduações, a maior ligação da FEUALG com o exterior, entre outros.

AINDA NESTA EDIÇÃO

A Nova ADIFE

O Método dos Rácios no Sector Bancário em Portugal – Avaliação

da normalidade e proporcionalidade

Investimento Público e Desempenho do Sector Privado nos Estados Unidos:

Incidência Regional e Sectorial

Outras Notícias

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EDITORIAL Depois de um longo período de interregno, a Associação voltou à actividade. Realizou duas assembleias gerais, elegeu os seus órgãos, adoptou novos e melhores estatutos, mudou de nome, começou a reorganizar-se, voltou ao contacto com os associados, actualizou e melhorou a página da Internet, realizou uma tertúlia, elaborou e aprovou o plano estratégico para 2003, voltou a admitir novos sócios, tornou a apoiar a inserção profissional, esteve repre-sentada no 1º Encontro Nacional de Gabinetes de Apoio à Inserção Profissional de Licenciados, criou novos endereços electrónicos, restabele-ceu a cooperação entre os seus órgãos e reali-zou várias reuniões, entre outras actividades. A maior parte destas actividades têm escasso inte-resse para o associado e reduzido impacto directo terão tido sobre si. Poucas terão che-gado a captar alguma da sua atenção. Por isso, aqui está o boletim informativo da Associação, no seu número 7, com uma nova “cara” e um novo nome. Desde que a direcção do mandato de 1996-1999, a que vários de nós pertenceram, elaborou os seis primeiros boletins, nenhum outro viu a luz do dia. Esperamos agora que outros números se sigam. Mas esperamos, acima de tudo, contribuir com o novo ADIFE

Notícias para a realização de um dos mais importantes objectivos da Associação: o fortale-cimento dos laços entre os antigos alunos e a sua reaproximação à antiga “Unidade”, agora Faculdade. O novo ADIFE Notícias é um meio privilegiado para restabelecer o contacto com os associados, reconquistar o interesse que antes tinham pela Associação e aumentar a sua própria participa-ção nas actividades a realizar. Nas páginas que se seguem, divulgamos boa parte do que se está a fazer na nossa Faculdade, em termos de ensino e de investigação. Divulgamos também parte daquilo que a associação tem vindo a fazer e do que pretende realizar brevemente. Em futuras edições queremos ainda publicar os artigos de opinião dos associados e as suas próprias noticias. É pois um apelo que fazemos à sua participação, tendo em vista o objectivo acima referido. De momento, a equipa que con-cebeu o ADIFE Notícias faz votos para que encontre nele algo do seu interesse.

Carlos J. F. Cândido Presidente da Direcção da ADIFE

A NOVA ADIFE «A Nova ADIFE?? O que há nela de novo?» Para além do nome, há muitas outras coisas! Mas responde-se melhor a estas questões se se recuar um pouco no tempo. A Associação de Licenciados da Unidade de Ciências Económi-cas e Empresariais (ALUCEE) foi criada por escritura pública, em Setembro de 1995. É a primeira associação de antigos alunos da Uni-versidade do Algarve, continuando ainda a ser a única. A sua criação resultou de uma ideia nas-cida no seio da então Unidade de Ciências Eco-nómicas e Empresariais (UCEE) e de um pro-cesso em que participaram dezenas de diplo-mados pela UCEE. Nessa altura, os diplomados eram já cerca de 286 e da sua participação empenhada resultou a elaboração e aprovação da lista de objectivos da Associação, a elabora-ção e aprovação dos estatutos e a eleição de uma Comissão de Constituição da Associação.

A Associação teria como objectivos, por exem-plo, atender às necessidades dos diplomados, nomeadamente, as necessidades de ligação à UCEE, de apoio na procura de primeiro emprego, de actualização permanente de conhecimentos, de informação, e de estreita-mento de laços profissionais e de amizade. Durante o primeiro mandato dos órgãos da Associação (1996-1999), a estrutura organiza-tiva era baseada na dedicação, carolice, poli-valência e “amor à camisola”. As iniciativas de então foram quase sempre coroadas de êxito e receberam aprovação e estímulo. Algumas des-sas iniciativas incluíram cursos breves, seminá-rios, edição do Boletim, convívios, criação da Página da Internet, apoio à inserção profissional, Estudo de Saídas Profissionais dos Licenciados da UCEE e outras actividades. A Direcção era constituída por Carlos Cândido, Ana Lúcia Guer-reiro, José Paulo Gordinho, Manuel Custódio,

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Maria Anabela Neto, Carla Amado e Josiane Martins. Concluído o primeiro mandato dos órgãos da Associação, procedeu-se à realização de elei-ções, tendo sido eleitos os novos corpos geren-tes para o triénio 1999-2002. Não integraram os corpos eleitos a grande maioria dos membros do primeiro mandato, sendo toda a Direcção cons-tituída por novos membros. Objectivamente, durante este período, foram interrompidas as actividades normais da Associação. Entretanto, a UCEE mudou de nome, passando a designar-se Faculdade de Economia da Uni-versidade do Algarve (FEUALG) alargou o número de cursos oferecidos, particularmente em termos de mestrados, e criou a licenciatura em Sociologia. Em 9 de Novembro de 2002, decorreram as mais recentes eleições. Foram eleitas, por una-nimidade dos presentes, as listas únicas candi-datas. Os membros eleitos são os seguintes:

Direcção Presidente

Carlos Joaquim Farias Cândido Vice-Presidente

Ana Lúcia Cabrita Guerreiro Vogais

José Paulo Sousa Gordinho Maria Anabela Ângelo Neto Rúben Miguel Torcato Peixinho

Vogais Suplentes Josiane Guerreiro Martins Renato Nuno Varanda Pereira

Mesa da Assembleia Geral

Presidente Paulo Manuel Marques Rodrigues

Vice-Presidente Francisco José Serra Granado Cordeiro Laranjo

Secretário Sérgio Manuel Carinhas Rebola

Conselho Fiscal Presidente

Maria de Lurdes Figueirinha Varela Vogais

João Manuel Paulo Rodrigues Norberto Miguel Brito Lopes de Jesus

Vogais Suplentes Anabela Maria Pereira Teresa

Pedro Gonçalves de Meireles Coelho Para estes órgãos, o principal desafio que se coloca actualmente à Associação é reconquistar o interesse e a participação que se sentia antes nos associados, mas que acabou por arrefecer, passados estes anos. Talvez se consiga vencer o desafio com a realização do plano de activida-des da Associação (disponível em http://www.fe.ualg.pt/adife) e com um estimulo continuado, mediante a realização de iniciativas com interesse. Ainda no dia das eleições, realizou-se uma segunda reunião da Assembleia Geral. Nessa reunião, a Direcção eleita apresentou uma pro-posta de alteração dos Estatutos. A proposta foi discutida, melhorada com sugestões dos sócios presentes e aprovada por unanimidade (disponí-vel na página da Internet). Em conformidade, a Associação passou a designar-se por Associa-ção de Diplomados da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve (ADIFE). Passarão a poder associar-se todos aqueles que possuam um diploma de pós-graduação, conferido pela FEUALG e também poderão ser aceites como sócios, sem direito a voto, todos os diplomados por outras Faculdades ou Escolas da Universi-dade do Algarve ou de outras instituições oficiais de ensino superior. O órgão de “Direcção” foi substituído por uma “Direcção Geral” e por uma “Direcção Executiva” e foi ainda criado um novo órgão, não eleito, designado por Conselho Con-sultivo. As outras alterações dos estatutos são de tal forma numerosas que apenas um dos arti-gos não sofreu alterações. Foram também acrescentados vários novos artigos. Desde as eleições, a Direcção têm vindo a pro-ceder às diligências necessárias, junto das enti-dades competentes, no sentido de proceder à legalização das alterações estatutárias. Está também a proceder ao imprescindível apura-mento da situação financeira e fiscal da Associa-ção, visto que não foram submetidas à aprova-ção da Assembleia Geral as contas de qualquer dos 3 anos do mandato anterior. Simultanea-mente, a Direcção eleita procedeu a uma análise SWOT e elaborou o novo Plano Estratégico da ADIFE. Espera-se realizar brevemente a Assem-bleia Geral para discussão e aprovação de con-tas do actual mandato.

Carlos J. F. Cândido

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INVESTIGAÇÃO

A investigação é hoje uma realidade para muitos dos diplomados da Faculdade. A abertura dos recentes cursos de Mestrado, a que muitos de nós aderimos, originou um maior interesse pela investigação científica. Com o objectivo de promover essa investigação e também de divulgar trabalhos desenvolvidos na nossa Faculdade, nomeadamente no âmbito dos Mestrados e Doutoramentos, inauguramos este espaço com duas contribuições de dois diplomados. O primeiro texto, inserido na área da Gestão, foi elaborado por Ana Isabel Rita Martins e resume a sua dissertação de Mestrado. O segundo texto, inserido na área da Economia, resume a tese de Doutoramento de Jorge Miguel Lopo Gonçalves Andraz, docente da FEUALG.

O MÉTODO DOS RÁCIOS NO SECTOR BANCÁRIO EM PORTUGAL - AVALIAÇÃO DA NORMALIDADE E DA PROPORCIONALIDADE

Este documento resume a disserta-ção de mestrado em Ciências Económi-cas e Empresariais da autora.

O método dos rácios é provavel-mente um dos métodos mais fre-quentemente utili-

zados na análise de informações financeiras, não apenas por profissionais da área, mas tam-bém por outras entidades que, de uma forma simples e rápida, desejam obter algumas infor-mações-chave sobre os dados, empresa ou sector em estudo. É implicitamente assumido neste tipo de análise que os rácios utilizados possuem as propriedades estatísticas apro-priadas, nomeadamente de normalidade e pro-porcionalidade. No entanto, a evidência empírica demonstra que a não-normalidade e a não-pro-porcionalidade tendem a ser a regra e não a excepção, o que promove a necessidade de se efectuar a validade do método, antes da sua utilização. O objectivo deste estudo é avaliar a normali-dade e a proporcionalidade dos rácios mais usados no sector bancário. Após análise e caracterização deste sector, são analisadas as características das distribuições de alguns rácios, bem como dos seus respectivos compo-nentes, a fim de se avaliar a normalidade e pro-porcionalidade dos mesmos. A amostra é cons-tituída pelas demonstrações financeiras da quase totalidade dos bancos a operar em Portugal, no período de 1993 a 1999. Os resultados revelam que existe uma tendência para a lognormalidade dos componentes e con-

sequentemente para as distribuições assimétricas positivas e leptocúrticas dos rácios. Em termos gerais, a normalidade dos compo-nentes e dos rácios é rejeitada na maioria dos casos, produzindo a transformação logarítmica algumas melhorias na redução de assimetrias e promovendo distribuições mais aproximadas à normal, não sendo estas contudo eficazes ao ponto de promover normalidades significativas. Verifica-se que esta falta de normalidade, é con-sequência da existência de assimetrias positivas e distribuições leptocúrticas. Também em rela-ção à hipótese de proporcionalidade esta é rejeitada, devido essencialmente à falta de cum-primento das condições exigidas à variável resi-dual, promovendo a má especificação do modelo de regressão. São diversos os autores que comprovam a rela-ção não-linear entre os componentes. Esta rela-ção compromete as condições necessárias à existência de proporcionalidade. A proporcionali-dade é exigida a fim de eliminar o factor dimen-são. Outros tantos autores comprovam a não-normalidade. Não-normalidade que invalida a utilização da média como medida de referência sectorial. Contudo, a grande maioria de “utili-zadores” do método, pura e simplesmente ignoram estas condicionantes e continuam a guiar-se pelos ditos rácios, como se estes fossem portadores de informações preciosas e precisas. Não pretendemos de modo algum desacreditar a utilização do método. Pretendemos apenas chamar a atenção para as suas limitações e tentar compreender e tirar melhor partido da sua utilização. A resposta passa, em certa medida, por uma reformulação metodológica. É necessário compreender que os componentes e

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os respectivos rácios são fruto de processos multiplicativos e consequentemente de funções não-lineares. A evidência empírica demonstra que a lognormalidade é uma alternativa válida. Deste modo, são de esperar distribuições não-normais com assimetrias positivas.

(A dissertação, orientada pelo Prof. Doutor Efigénio Rebelo, pode ser consultada na Biblioteca Central da Universidade do Algarve)

Ana Isabel Rita Martins, Eq. Prof. Adjunta da

Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve.

INVESTIMENTO PÚBLICO E DESEMPENHO DO SECTOR PRIVADO NOS ESTADOS UNIDOS: INCIDÊNCIA REGIONAL E SECTORIAL

Esta dissertação ana-

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forma desequilibrada ao nível dos estados

lisa e identifica as rela-ções entre o investi-mento público e os agregados macroeco-nómicos do sector pri-vado, nomeadamente o produto, o emprego e o investimento. A parte teórica da dis-sertação apresenta a literatura existente

obre os impactes do investimento público no ector privado, usando dados da economia norte mericana e de vários outros países, bem como ma exposição da metodologia econométrica tilizada na dissertação. A parte empírica cen-ra-se, em primeiro lugar, na determinação o impacte total do investimento público obre a evolução das variáveis do sector pri-ado da economia norte americana ao nível gregado; em segundo lugar, na identifica-ão dos impactes ao nível dos estados fede-ais e ao nível industrial; e, em terceiro lugar, a identificação do papel do investimento úblico na promoção de um crescimento quilibrado entre os estados e entre as

ndústrias. A parte empírica apresenta duas ertentes fundamentais através das quais pre-endemos expandir a literatura existente. Na rimeira, são estimados modelos cronológi-os específicos e heterogéneos relativos a ada estado federal e a cada indústria. Na egunda, os modelos estimados são dinâmicos, que torna possível a identificação dos efei-os desfasados que ocorrem em diferentes eríodos de tempo, permitindo assim a esti-ação dos efeitos totais do investimento

úblico no sector privado.

s resultados empíricos sugerem que o inves-imento público ao contribuir positivamente ara o crescimento da economia, fá-lo de

federais. Os estados que mais beneficiam em termos do emprego e do investimento privado são precisamente os mais importantes em ter-mos do seu peso relativo nessas variáveis ao nível nacional. Em termos dos efeitos no pro-duto, o investimento público parece também contribuir para a existência de assimetrias regionais entre o estado da Califórnia e os estados da costa atlântica situados no norte e no centro do país, que captam a maior parte dos benefícios, e o resto do país, que capta apenas benefícios marginais. Os resultados ao nível industrial, sugerem igualmente que o investimento público parece ser um instrumento poderoso do cresci-mento, embora também de uma forma dese-quilibrada. De facto, o investimento público tende a deslocar a composição sectorial do emprego para os sectores da construção e dos transportes, e a composição do investimento privado para os sectores da indústria transfor-madora, comunicações, electricidade, gás e água. Adicionalmente, o investimento público tende a promover o aumento do produto nos sectores da indústria transformadora (bens duráveis) e da construção e, em menor grau, nos sectores dos transportes e do comércio por grosso.

Jorge Miguel Lopo Gonçalves Andraz, Prof. Auxiliar da Faculdade de Economia,

Universidade do Algarve, Campus de Gambelas (A dissertação, orientada pelo Prof. Doutor Alfredo Marvão Pereira, pode ser consultada na Biblioteca Central da Universidade do Algarve: Public Investment and Private Sector Performance in the United States: Regional and Sectorial Incidence)

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ENTREVISTA

A Faculdade de Eco-

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Gestão e Desenvolvimento em Turismo – e três

nomia da Universi-dade do Algarve (FEUALG) sofreu alterações ao longo dos últimos anos. A mais importante das quais foi, sem dúvida, a sua trans-formação em Facul-dade: passou da

ntiga Unidade de Ciências Económicas e mpresariais (UCEE) a Faculdade de Economia. ão se trata apenas de uma mudança de desig-ação, já que as faculdades possuem maior utonomia e capacidade de decisão, bem como esponsabilidades acrescidas. Esta transforma-ão é, pois, o reconhecimento da maturidade e a competência adquiridas no desempenho das uas missões, designadamente, de ensino, de nvestigação e de prestação de serviços à omunidade. Em paralelo com esta transforma-ão, a Faculdade criou uma nova licenciatura, ovos cursos de Mestrado e de Pós-Gradua-ões, tendo ainda aumentado o seu número de studantes. Na sequência destas transforma-ões, a ADIFE publica um excerto da entrevista ealizada pelo Gabinete de Relações Externas a Universidade do Algarve ao Prof. Doutor Efi-énio Rebelo, Presidente do Conselho Directivo a FEUALG.

ue medidas estão a ser tomadas para que a EUALG continue a ser competitiva, acompa-hando o elevado grau de exigência do osso mercado de trabalho?

FEUALG tem sabido agir, baseando a sua cção numa profunda reflexão sobre a natureza os cursos que ministra, sobre a investigação ue pratica e, em particular, sobre a sua ligação comunidade empresarial, pública ou privada, a Região.

o que diz respeito aos cursos, para além da riação de uma nova licenciatura em Sociologia, m estreita colaboração com a FCHS, a EUALG desenvolveu, desde 1999, um esforço otável de criação de novos cursos de pós-gra-uação.

ctualmente, a Faculdade oferece cinco cursos e mestrado – em Gestão Empresarial, em inanças Empresariais, em Marketing, em Eco-omia Regional e Desenvolvimento Local e em

cursos de pós-graduação que não conferem grau – em Segurança e Investigação Criminal, em Gestão e Administração em Saúde e em Administração Autárquica e Desenvolvimento Regional. O mais surpreendente, segundo alguns – muitos – tem sido o sucesso de tão diversificado pro-grama de pós-graduações. A população escolar envolvida desde 1999, maioritariamente da Região, ultrapassa já as seis centenas de estu-dantes, o que dá bem a ideia da contribuição decisiva da Faculdade para complementar a for-mação dos quadros superiores dos organismos públicos e das empresas, sejam economistas, gestores, sociólogos, engenheiros, geógrafos, autarcas, médicos, juristas, operadores turísti-cos, biólogos, professores, agentes de segu-rança, farmacêuticos, enfermeiros, radiologistas, matemáticos, físicos, informáticos, designers ou arquitectos, que vêm nestes cursos uma oportu-nidade de reciclarem, aprofundarem ou terem acesso a novas áreas de conhecimentos. A oferta dos cursos de mestrado, deliberada-mente com a excepção do MBA em Gestão Empresarial, tem tido, também, a maior aceita-ção nos nossos recém-licenciados em Economia ou em Gestão de Empresas. E este foi, sem dúvida, o passo mais decisivo que a FEUALG soube dar para tornar os seus licenciados, eles próprios, mais competitivos no mercado de tra-balho, reconhecendo que esse mercado é cada vez mais exigente, o que não é compatível com uma formação de menor duração e que por ser de menor duração não tem que necessaria-mente descurar a preparação teórica, propedêu-tica e generalista, tão decisiva para o desenvol-vimento de capacidades e de atitudes essen-ciais, onde o ‘aprender a aprender’ não deve ser substituído pelo ‘saber feito’, consagrado em manuais de referência, mas que rapidamente se tornam obsoletos, numa sociedade de informa-ção e conhecimento, em tão profunda e rápida mutação. O recurso a professores de outras universida-des, de reconhecido mérito, também explica o nível de adesão aos cursos. Por outro lado, permite que o desenvolvimento deste projecto não tenha prejudicado os níveis de investigação e a formação do próprio corpo docente da FEUALG. Não curar desses níveis seria não antecipar o futuro – certamente ainda mais exi-

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gente – e comprometer os resultados das ava-liações externas que se espera venham final-mente premiar, não o número de alunos de for-mação inicial mas sobretudo a qualidade cientí-fica e pedagógica do corpo docente. Por último, o ‘outsorcing’ tem-se reflectido, também, positi-vamente nos programas das próprias licenciatu-ras, pois a constituição de equipas mistas nas pós-graduações tem sido factor de revisão curri-cular permanente. Para além da ligação à comunidade não acadé-mica, que a simples oferta destes cursos de pós-graduação reforça, por via da formação dos alu-nos, também a participação de alguns especia-listas, não académicos, nacionais e da Região, designadamente nos Ciclos de Seminários que todos os cursos oferecem, tem sido um factor de qualificação do nível desse reforço de ligação. Uma das preocupações de qualquer Escola/Faculdade deve passar pela excelên-cia das suas relações com o exterior, quer a nível local e nacional, quer mesmo interna-cional. Que projectos (inovadores) têm desenvolvido neste sentido? Em parte já respondi a esta questão! E não foi por acaso, mas por considerar que não se pode assegurar a competitividade sem assegurar, também, a ligação às comunidades regional e nacional. Ainda neste âmbito, permito-me todavia acres-centar que os cursos de pós-graduação são ofe-recidos em colaboração com entidades regio-nais: o curso de Gestão e Administração em Saúde, com a ARS, o de Administração Autár-quica e Desenvolvimento Regional, com a AMAL, e o de Segurança e Investigação Crimi-nal, com o Ordem dos Advogados. Os respon-sáveis locais por estas entidades pertencem mesmo aos Conselhos Coordenadores dos cur-sos. Em Outubro de 2003 abrirá ainda um novo curso, em Técnicas de Apoio à Decisão, esse em colaboração com o INE. Também os cursos de mestrado têm aproxi-mado a FEUALG do ISEG, da FEUNL, da EEGUM, da UE, da UA, do ISCTE, do ISCSP, do IST, da FEP e da FEC, mas também da Complutense de Madrid, ou da Universidade de Sheffield, entre outras, e até da Comissão Euro-peia! Estas ligações, têm-se reflectido positiva-mente, também, na orientação de projectos de dissertações de mestrado e de teses de douto-ramento.

Mas o reconhecimento académico nacional e internacional, esse tem-se afirmado por via das publicações de alguns docentes em revistas internacionais de prestígio, em projectos de investigação europeus, na participação de docentes em seminários e conferências no estrangeiro, na oferta de cursos de Verão para cientistas nacionais com a participação de cien-tistas estrangeiros, na realização de duas confe-rências internacionais, uma em Econometria e outra em Economia das Pescas, ambas atraindo à UALG, em termos de investigadores, o que de melhor existe na Europa e nos Estados Unidos da América do Norte. Também o programa Erasmus tem tido um papel de relevo na internacionalização da FEUALG. Anualmente, recebemos duas deze-nas de alunos de universidades europeias. O número de alunos nossos a procurar universida-des estrangeiras tem sido menor, mas ainda assim é considerável! A nossa página na Inter-net, em língua inglesa, o nosso Centro de Lín-guas e o trabalho de apoio aos estudantes estrangeiros, para o qual contamos com a cola-boração da AIESEC, devidamente enquadrado pelo sistema de ECTS’s criado pelo nosso Gabi-nete de Relações Internacionais, têm sido determinantes. A simples existência desse gabi-nete, dá bem a ideia de que esta é, sem dúvida, uma das nossas prioridades. A taxa de sucesso é ou não elevada? Procu-ram saber/contabilizar o número de alunos que conseguem adquirir êxito/integração profissional? A FEUALG tem uma Associação de Diplomados – a ADIFE, anteriormente designada ALUCEE – sedeada nas instalações da Universidade. A mudança de designação resultou obviamente da criação da FE, anteriormente UCEE, mas tam-bém do grande impulso dado às pós-gradua-ções: uma associação de licenciados já não cor-responderia à formação ministrada na Facul-dade; uma associação de diplomados é mais abrangente, podendo acolher no seu seio, tam-bém os pós-graduados, mestres e os doutores. A então ALUCEE, em 1998, realizou um pri-meiro estudo, na altura inovador, que cobriu o período de análise de 1988-1998 e que permitiu apurar uma alta taxa de empregabilidade dos licenciados em Economia e em Gestão de Empresas. Mas permitiu também apurar outros indicadores importantes, tais como, o bom índice de satisfação dos licenciados com a natureza das suas funções profissionais, com as suas

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expectativas de promoção e com a durabilidade dos seus contratos de trabalho. Mais recentemente, talvez em reconhecimento desta experiência levada a cabo na FEUALG, a Reitoria encomendou ao Centro de Estatística Aplicada e Previsão, da FEUALG, um estudo sobre a inserção, no mercado de trabalho, de todos os diplomados da UALG que completaram o curso em 1998. Infelizmente, este projecto, que eu próprio coordenei e que contou com a colaboração de todas as Unidades Orgânicas, não foi até ao fim, por falta de financiamento, mas os dados disponíveis chegaram a ser trata-dos e foram entregues às Faculdades e Escolas. A intenção, na altura, era que este projecto tivesse seguimento no acompanhamento da inserção profissional dos diplomados, ao longo de um período de cinco anos.

Está para breve um novo estudo, encomendado pela Fundação da Juventude, com financia-mento europeu, para estudar a inserção profis-sional dos diplomados pelas diversas institui-ções de ensino superior existentes na Região, sejam públicas ou privadas. Uma vez mais a FEUALG será parceira deste projecto, fazendo jus à sua experiência neste tipo de estudos. Independentemente destes projectos, ou de outros que venham a ser desenvolvidos por outras Unidades Orgânicas, tenho vindo a expressar a opinião de que a UALG deveria criar um Observatório Permanente de Emprego, que centralize a oferta de trabalho dos seus diploma-dos e, simultaneamente, os prepare para as entrevistas e para a elaboração de currículos. Também o acompanhamento dos diplomados, pelo menos no início das suas carreiras profis-sionais, seria importante.

ACONTECIMENTOS / NOVIDADES

NOVO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SEGURANÇA E INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

Com a criação do novo curso de pós-graduação em Segurança e Investigação Criminal, a FEUALG está a dar uma contribuição que considera decisiva para a formação na área do Direito na Região. O curso é organizado em colaboração com a ordem dos advogados.

ACTUALIZAÇÃO DA BASE DE DADOS Como é do conhecimento geral, a ADIFE está a proceder à actualização da base de dados dos seus associados, pelo que, lembramos a todos que ainda não actualizaram os seus dados, que o façam o quanto antes, visto que esta constitui um dos meios privilegiados de contacto com todos. A ADIFE reforça a importância da actualização da base de dados, nomeadamente no que respeita ao endereço de correio electrónico, uma vez que é um objectivo privilegiar o contacto com os sócios através do correio electrónico. Só assim, o contacto com os sócios poderá ser mais célere, mais frequente e mais económico. O formulário de preenchimento encontra-se disponível na página da ADIFE, em http://www.fe.ualg.pt/adife. Basta preencher o formulário no Word e enviar através de correio electrónico para [email protected].

HOMENAGEM PÓSTUMA A JOÃO PAULO CAETANO

Decorreu no passado dia 24 de Janeiro, na Biblioteca Central de Gambelas a homenagem à memória de João Paulo Caetano, que muitos de nós tivemos a oportunidade de conhecer como destacado docente da nossa Faculdade e Inves-tigador do CIDER. Foi também homenageado o seu trabalho, nomeadamente através da apre-sentação da obra póstuma “Marketing dos Locais” da sua autoria. Esta monografia, relacio-nada com o seu trabalho de investigação, ser-virá certamente para que outros dêem continui-dade ao trabalho desenvolvido e que foi abruptamente interrompido com o seu desaparecimento. A referida obra está dispo- nível para consulta na Biblioteca da Faculdade.

REUNIÃO ABERTA COM A DIRECÇÃO / TERTÚLIA

Realizou-se no passado dia 7 de Fevereiro pelas 21:30 no café Aliança, a reunião aberta com a Direcção / Tertúlia, a qual foi oportunamente divulgada através de carta enviada aos sócios. A reunião teve uma fraca participação dos sócios, o que não impediu que se discutissem assuntos importantes do momento actual da associação e que se desse mais um passo em frente na revitalização da mesma.

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SEMANA ACADÉMICA 2003 Realizar-se-á durante os dias 10 e 18 de Maio a já habitual Semana Académica da Universidade do Algarve. O programa do evento será oportunamente divulgado pela Associação Académica, mas convidam-se desde já todos a agendarem a data para presenciar um dos momentos mais altos da academia, o qual constitui todos os anos um momento de nostalgia para aqueles que já finalizaram os seus cursos. É também ocasião privilegiada para o encontro de antigos colegas que fazem deste evento o local anual de confraternização.

NOVA IMAGEM DO ADIFE NOTÍCIAS Como certamente já notou, o ADIFE Notícias vem substituir o antigo Boletim Informativo, que no passado constituiu um importante veículo de contacto entre a Associação e os seus sócios. Este novo documento está diferente em vários aspectos, mas sobretudo no suporte. A decisão de tornar o documento em simples folhas de papel agrafadas, relaciona-se não só com a racionalização dos escassos recursos existentes, mas sobretudo com a rapidez que neste novo formato pode ser posto em circulação. A ADIFE está aberta a sugestões e criticas dos sócios e de todos aqueles que queiram contribuir para a melhoria do Boletim e da Associação.

ACTUALIZAÇÃO DA PÁGINA NA INTERNET A ADIFE tem estado a “arrumar a casa”. Uma das medidas implementadas para o efeito foi a actualização da página na Internet, a qual não faz sentido sem a consulta dos sócios. Na página poderão encontrar notícias actualizadas, oportunidades de emprego, entre outras informações importantes para todos os sócios. Convidam-se todos a passarem por lá! O endereço é http://www.fe.ualg.pt/adife.

ASSINATURA DE PROTOCOLO ENTRE A

FEUALG E O NERA No passado dia 13 de Março a FEUALG assinou um protocolo com a Associação Empresarial da Região do Algarve (NERA), o qual envolveu, também, os dois centos de investigação da FEUALG: o Centro de Investigação de Desenvolvimento e Economia Regional (CIDER) e o Centro de Estatística Aplicada e Previsão (CEAP). No âmbito deste protocolo, serão elaborados dois estudos tendo por objectivo final a criação de um Observatório Económico e Empresarial do Algarve no primeiro trimestre de 2004 e a realização de três seminários em preparação de uma Conferência sobre a Economia do Algarve, a agendar para o último trimestre de 2003.

BOLSAS / CONCURSOS / ESTÁGIOS

RECURSOS HUMANOS A Executive Digest elegeu alguns sites na área de recursos humanos. Estes sites podem ser importantes para todos os que procuram o primeiro emprego, para os que desejam encontrar um novo emprego e não só. Os referidos sites são:

• www.brainnet.pt; • www.tiadro.com; • www.select.pt; • www.shl.pt.

Através destes sites é possível encontrar ofertas de emprego, formação, notícias sobre o

mercado de trabalho, legislação actual, inserir currículos em bases de dados, pesquisar candidatos, entre outras funcionalidades.

ESTÁGIOS NA COMISSÃO EUROPEIA

A Comissão Europeia oferece anualmente estágios a diplomados de Universidades dos Estados-Membros. Os processos de candidatura são enviadas exclusivamente via Internet através do site http://europa.eu.int/comm/stages. Todas as informações necessárias estão também disponíveis através do site http://www.europa.eu.int/comm/stages/index_pt.htm

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FACULDADE / UNIVERSIDADE

VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE DA FEUALG

Nos últimos anos a Faculdade de Economia efectuou, e continua a efectuar, um enorme esforço na valorização do seu corpo docente, nomeadamente através do apoio à realização de Mestrados e Doutoramentos. Os doutorados da Faculdade constituem hoje um grupo de dimensão significativa (19 doutorados) e relativamente heterogéneo, abraçando diversas áreas de especialização dentro dos ramos da Economia, da Gestão, do Turismo, e até da Sociologia e da História, estes dois últimos em muito menor número. Reproduzimos na tabela abaixo os nomes dos doutores da FEUALG, os temas a que subordinaram a sua investigação e o ano em que concluíram o doutoramento.

Através da análise da tabela é possível verificar que a Faculdade conta hoje com um corpo docente cada vez mais qualificado e que boa parte deste efectuou os seus trabalhos de investigação na própria Faculdade (9 doutorados). Por outro lado, a breve prazo, com a conclusão dos doutoramentos em curso, reforçará ainda mais a sua qualidade científica. Os docentes que realizam neste momento os seus trabalhos de investigação, com o objectivo de obter o grau de doutores, são hoje 18, os quais desenvolvem a sua investigação em Portugal e no Estrangeiro. Os Doutoramentos em curso na Faculdade serão objecto de divulgação na próxima edição do ADIFE Notícias.

Lista de Docentes Doutorados da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve

Nome Tema Ano de Conclusão

Adriano Lopes Gomes Pimpão “Planeamento macroeconómico e planeamento empresarial”

1985

Ana Maria Carapelho Romão Leston Bandeira (*)

“Imagens e Representações da Ruralidade na Imprensa Portuguesa”

2002

Antónia de Jesus Henriques Correia (*)

“A Procura Turística no Algarve” 2000

António Manuel Alhinho Covas

“Les enjeux sócio-politiques de l´integration agri-cole du Portugal dans le systéme communau-

taire »

1987

Carlos Joaquim Farias Cândido “Implementation of a Service Quality Strategy – Application to the Algarve Hotel Industry”

2001

Duarte Manuel Forjaz Pacheco Trigueiros

“Neural Network Based Methods in the Extraction of Knowledge from Accounting and Financial Data”

1991

Eduardo Lopes de Almeida Casais

“Les organisations modernes à structures com-plexes : ètude des principales théories et proposi-tion d´un modèle des oefanisations modernes »

1981

Efigénio da Luz Rebelo (*)

“A gauss-Newton regression approach to tests of nonnested hypoteses in some nonlinear econo-

metric models”

1997

João Albino Matos da Silva “O Turismo em Portugal: uma análise de integra-ção micro-Económica”

1991

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João Félix Martins “Attitudes of Residents Towards Tourism in Ma-deira”

2000

João Pinto Guerreiro (*)

“Sistemas agrários do Algarve: Da exclusividade autarcica a integração pluriactiva”

1994

Jorge Miguel Lopo Gonçalves Andraz (*)

“Public Investment and Private Sector Perform-ance in the United States: Regional and Sectorial

Incidence”

2001

José Carlos Vilhena Mesquita (*)

“O Algarve no processo histórico do liberalismo português”

1997

Lisete da Encarnação Alves Medeira (*)

“Desenvolvimento Económico e estratégias Pro-dutivas: o caso da CEE”

1994

Maria Teresa de Noronha (*) “Quantative study of the effects of the european community enlargement on the processed toma-

toes market. Particular reference to the portu-guese sector”.

1994

Nélia Maria Afonso Norte (*) “Mercado de Trabalho, Sindicatos e Formação Salarial: uma Perspectiva Micro e Macroeconó-

mica” 2002

Paulo Manuel Marques Rodri-gues

“Interference in seasonal nonstationary processes” 1998

Pedro Miguel Guerreiro Pintas-silgo

“Essays on the management of high seas” 2000

Rui José da Cunha Sousa Nunes

“Assessing the economic effects of foreign tourist: expenditures in the Algarve” 1996

(*) Docentes Doutorados da FEUALG que obtiveram o respectivo grau académico nesta Faculdade. Para além dos 9 doutorados que obtiveram o grau na FEUALG e que são docentes nesta Faculdade, existem ainda mais dois doutorados pela Faculdade, que indicamos na tabela abaixo, juntamente com os respectivos temas de investigação e os anos de conclusão.

Lista de Outros Doutorados pela Faculdade de Economia da Universidade do Algarve

Nome Tema Ano de Conclusão

Cláudia Helena Nunes Henri-ques

“Turismo urbano – sua integração na prossecução do desenvolvimento económico e impacto de polí-

ticas. O caso de Lisboa” 2002

Fernando Pereira Antunes Perna “Técnicas de valorização contingencial aplicadas ao ambiente. Estudos de cenários para a Ilha da

Culatra” 2002

Esperamos com este artigo, bem como com o que será incluído na próxima edição, contribuir para a divulgação de informação útil a todos os colegas que se encontram a realizar investigação. Boa parte das teses referenciadas encontram-se na Biblioteca da Faculdade e na Biblioteca Central.

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OPINIÃO No sentido de retomar o espaço opinião presente no antigo boletim informativo, a ADIFE convida todos os sócios a enviarem via correio electrónico ou por carta, artigos de opinião, críticas e sugestões para que possa ser possível dinamizar este espaço.

ESTE ESPAÇO É VOSSO

APROVEITEM-NO BEM!!!

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FICHA TÉCNICA ADIFE NOTÍCIAS: Propriedade da Associação de Diplomados da Faculdade de Economia da Univer-sidade do Algarve. COORDENAÇÃO: Carlos Cândido. COORDENAÇÃO DE EDIÇÃO: Rúben Peixi-nho. REDACÇÃO E EDIÇÃO: Ana Lúcia Guerreiro, Carlos Cândido, José Paulo Godinho, Josiane Martins, Maria Anabela Neto, Renato Pereira, Rúben Peixinho. COLABORARAM AINDA NESTE NÚMERO: Anabela Teresa. APOIO TÉCNICO: Faculdade de Economia da Universidade do Algarve. ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO: ADIFE – Campus de Gambelas, 8000 – 117 Faro; Tel.: 289800915; Telefax: 289815937; Internet: http://www.fe.ualg.pt/adife. IMPRESSÃO: Faculdade de Economia da Universidade do Algarve TIRAGEM: 1.100 Exemplares APOIO DA FEUALG – Faculdade de Economia da Universidade do Algarve

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