Administração Direta e Indireta

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ADMINISTRAO PBLICA

ADMINISTRAO PBLICA

Administrao pblica

A administrao pblica, segundo o autor Alexandre de Moraes, pode ser definida objetivamente como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para assegurar os interesses coletivos e subjetivamente como o conjunto de rgos e de pessoas jurdicas aos quais a Lei atribui o exerccio da funo administrativa do Estado.

Sob o aspecto operacional, administrao pblica o desempenho perene e sistemtico, legal e tcnico dos servios prprios do Estado, em benefcio da coletividade. A administrao pblica pode ser diretaquando composta pelas suas entidades estatais (Unio, Estados, Municpios e DF), que no possuem personalidade jurdica prpria, ou indireta quando composta por entidades autrquicas, fundacionais e paraestatais.Fins da administrao

Administrao Pblica tem como principal objetivo o interesse pblico, seguindo os princpios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia.

A administrao pblica conceituada com base nos seguintes aspectos: orgnico, formal e material.

Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro o conceito de administrao pblica divide-se em dois sentidos:

"Em sentido objetivo, material ou funcional, a administrao pblica pode ser definida como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurdico de direito pblico, para a consecuo dos interesses coletivos. Em sentido subjetivo, formal ou orgnico, pode-se definir Administrao Pblica, como sendo o conjunto de rgos e de pessoas jurdicas aos quais a lei atribui o exerccio da funo administrativa do Estado".

Em sentido objetivo a atividade administrativa executada pelo Estado, por seus rgos e agente, com base em sua funo administrativa. a gesto dos interesses pblicos, por meio de prestao de servios pblicos. a administrao da coisa pblica (res publica).J no sentido subjetivo o conjunto de agentes, rgos e entidades designados para executar atividades administrativas.

Assim, administrao pblica em sentido material administrar os interesses da coletividade e em sentido formal o conjunto de entidade, rgos e agentes que executam a funo administrativa do Estado.

As atividades estritamente administrativas devem ser exercidas pelo prprio Estado ou por seus agentes.

Administrao Direta e IndiretaAdministrao Direta aquela composta por rgos ligados diretamente ao poder central, federal, estadual ou municipal. So os prprios organismos dirigentes, seus ministrios e secretarias.

Administrao Indireta aquela composta por entidades com personalidade jurdica prpria, que foram criadas para realizar atividades de Governo de forma descentralizada. So exemplos as Autarquias, Fundaes, Empresas Pblicas e Sociedades de Economia Mista.

ADMINISTRAO PBLICA

Conceito: a atividade desenvolvida pelo Estado ou seus delegados, sob o

regime de Direito Pblico, destinada a atender de modo direto e imediato, necessidades concretas da coletividade. todo o aparelhamento do Estado para a prestao dos servios pblicos, para a gesto dos bens pblicos e dos interesses da comunidade.

Sentidos (DI PIETRO):

a) Objetivo/Material ou Funcional;

b) Subjetivo/Formal ou Orgnico.

Existe consenso entre os doutrinadores de que a expresso administrao pblica deve ser enxergada sob dois sentidos (objetivo e subjetivo), vejamos ento...

Sentido Objetivo/Material ou Funcional:

Deve ser escrita com iniciais minsculas (administrao pblica). Consiste na prpria atividade administrativa exercida pelo Estado por seus rgos e agentes, caracterizando, enfim, a funo administrativa. a gesto dos interesses pblicos executados pelo Estado, seja atravs da prestao de servios pblicos, seja por sua organizao interna, ou ainda pela interveno no campo privado.

Sentido Subjetivo/Formal ou Orgnico:

Deve ser escrita com iniciais maisculas (Administrao Pblica). Consiste no conjunto de agentes, rgos e pessoas jurdicas que tenham a incumbncia de executar as atividades administrativas. No deve ser confundida com qualquer dos poderes estruturais do Estado, sobretudo o Poder Executivo, ao qual se atribui usualmente a funo administrativa. Embora seja o Poder Executivo o administrador por excelncia, nos Poderes Legislativo e Judicirio h numerosas tarefas que constituem atividade administrativa, como o caso, por exemplo, das que se referem organizao interna dos seus servios e dos seus servidores. Desse modo, todos os rgos e agentes que, em qualquer desses Poderes, estejam exercendo funo administrativa, sero integrantes de Administrao Pblica.

A Administrao Pblica se subdivide em Administrao Pblica Direta e Administrao Pblica Indireta. Vejamos ento...

Administrao Direta:

- Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios.

formada pelos rgos que esto inseridos na estrutura dos entes federativos. oportuno recordar que os rgos prestam servios pblicos de forma centralizada. Diz-se centralizado o servio pblico prestado pelos rgos porque em decorrncia da Teoria da Imputao a atuao de um rgo imputada pessoa jurdica a qual ele pertena.

Ex: Quando um servidor do TJ-RJ (rgo) causa um prejuzo a um particular este deve demandar em juzo o Estado do Rio de Janeiro (Ente Federativo Pessoa Jurdica de Direito Pblico Interno), uma vez que a conduta do servidor tida como sendo do rgo centro de competncia especializado e destitudo de personalidade jurdica (TJ/RJ), sendo certo que este ltimo faz parte da Administrao Direta do Estado do Rio de Janeiro.

A administrao direta organiza-se atravs do fenmeno da desconcentrao.

Desconcentrao o fenmeno pelo qual so criados rgos na estrutura de uma entidade da administrao direta ou da administrao indireta. Nesse caso diz-se que o servio prestado de forma centralizada, uma vez que por decorrncia da Teoria da Imputao a conduta do rgo imputada a Entidade que o criou.

Caractersticas da Desconcentrao:

1- Existncia de hierarquia entre o rgo criado e a entidade criadora

2- Existncia de subordinao entre o rgo e a entidade

3- Existncia de amplo controle realizado pela entidade sobre o rgo.

Administrao Indireta:

composta de entidades que surgem do fenmeno da descentralizao.

Descentralizao A doutrina majoritria designa descentralizao como sendo o fenmeno pelo qual os entes da Administrao Pblica Direta criam as Entidades da Administrao Pblica Indireta.

Aduzem alguns doutrinadores que a descentralizao seria a materializao do principio da especialidade.

Espcies de Descentralizao

Descentralizao Legal (Institucional) - Por ela a Administrao Pblica cria pessoas jurdicas.

Descentralizao Negocial ou Contratual (Por Delegao) - Atravs dela no ocorre criao de pessoas jurdicas e sim celebrao de contratos administrativos com pessoas pr-existentes (concesso e permisso de servios pblicos).

Descentralizao Social - Refere-se aos entes do terceiro setor (organizaes sociais e servios sociais autnomos).

OBS: Uma corrente minoritria, chama a desconcentrao de Descentralizao hierrquica. Para eles a desconcentrao seria uma descentralizao qualificada pela existncia de hierarquia entre a entidade criadora e o rgo criado.

Caractersticas da Descentralizao:

1- No h subordinao da entidade criada em relao ao ente criador (h mera vinculao)

2- O controle que o ente criador exerce sobre o ente criado restrito, em regra mero controle finalstico. No mbito federal conhecido como Superviso Ministerial.

OBS: No existe hierarquia, na descentralizao, entre o ente criador e a entidade criada, porm dentro da entidade criada h hierarquia entre seus agentes.

Autarquias: Segundo o Decreto-Lei 200/67, em seu art. 5, I; Autarquia o servio pblico autnomo, criado por lei, com personalidade jurdica, patrimnio e receita prprios, para executar atividades tpicas da Administrao, que requeiram, para seu funcionamento, gesto administrativa e financeira descentralizada.

Maria Sylvia: pessoa jurdica de direito pblico, criada por lei, com capacidade de auto-administrao, para o desempenho de servio pblico descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei.

Quanto as suas finalidades, as autarquias podem desempenhar atividades econmicas, educacionais, financeiras, previdencirias, e outras outorgadas pelo ente pblico instituidor (nunca deve desempenhar atividades industriais ou econmicas).

Caractersticas:

CRIADA por Lei Especifica (Vide art. 37, XIX da CF/88);

Oramento, patrimnio e receita prprios;

Gesto administrativa e financeira DESCENTRALIZADA;

No tem subordinao hierrquica com a entidade que as criou;

Submetem-se superviso do Ministrio competente controle finalstico:

Executam servios prprios do Estado;

Administram-se por si mesmas;

Servidores - Devem ser estatutrios (ADI 2135);

Obedecem s normas do concurso pblico;

Os contratos so realizados atravs de LICITAO;

Privilgios - imunidade de impostos (Art. 150, 2 da CF/88), prescrio qinqenal de suas dvidas, impenhorabilidade de seus bens, prazo em dobro para recorrer e em qudruplo para contestar (Art. 188 CPC), duplo grau obrigatrio de jurisdio (Art. 475, I e II, CPC);

Foro competente: questes eleitorais (justia eleitoral); causas acidentrias (justia comum) Vide Sm. 501 STF; questes trabalhistas (pessoal sob regime celetista - justia do trabalho; pessoal regime estatutrio - justia federal); demais lides (justia federal)

Exs.: CVM, Banco Central, lmprensa Oficial, IBAMA , INSS, etc.

AUTARQUIAS ESPECIAIS:

Aquela que a lei instituidora conferir privilgios especficos tais quais:

Impossibilidade de contingenciamento de verba; e

Mandato de seus dirigentes impossibilitando o controle poltico sobre suas decises.

Ex: Banco Central do Brasil, Comisso Nacional de Energia Nuclear, Agncias Reguladoras.

(*) AGNCIAS REGULADORAS

Autarquias sob regime especial, com o propsito de assegurar sua autoridade e autonomia administrativa.

Quadro de Pessoal:

Em geral, a relao de trabalho travada na intimidade institucional das autarquias subsume-se ao regime jurdico estatutrio, consubstanciado por intermdio de diplomas legislativos de vis federal ou estadual, em simetria rbita em que se encartem as entidades.

Todavia, para uma espcie de manifestao autrquica, a pertinente s agncias reguladoras, prevista a regncia pelo regime da CLT, em dispositivo da Lei 9.986, de eficcia liminarmente suspensa por deciso monocrtica do ministro do STF, Marco Aurlio de Mello, em Ao Direta de

Inconstitucionalidade proposta pelo Partido dos Trabalhadores, tendo em vista a incompatibilidade do modelo legal compleio caracterstica das mencionadas entidades.

O quadro de pessoal efetivo das agncias reguladoras federais brasileiras, dotado de poder de polcia, composto por membros da carreira de especialista em regulao, analista administrativo, tcnico em regulao e tcnico administrativo, de acordo com a Lei 10.871/2004.

Ex: Inicialmente foram constitudas 3 agncias: ANP Agncia Nacional do

Petrleo lei de criao 9.478/97; ANATEL Agncia Nacional de Telecomunicaes lei 9.472/97 e ANEEL Agncia Nacional de Energia Eltrica - lei 9.427/96. Posteriormente a estas, foram criadas a ANVS Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria e a ANS Agncia Nacional de Sade. A mais recente agncia, ainda em fase de efetivao a ANA Agncia Nacional de guas.

AGNCIAS EXECUTIVAS

Agncia Executiva uma qualificao dada s autarquias ou fundaes pblicas, que continuam a exercer atividades de competncia exclusiva do Estado, mas com maior autonomia gerencial e financeira. O objetivo revitalizar essas entidades da administrao pblica federal, com o propsito de aprimorar a gesto. A qualificao um ttulo que no altera a natureza jurdica das entidades. Por meio da celebrao de contrato de gesto entre a Agncia Executiva e o respectivo Ministrio Supervisor, espera-se imprimir uma nova maneira de gesto, baseada no controle por resultados e no cumprimento de objetivos e metas acordados.

Caractersticas Genricas:

Ex: Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) - Qualificao: Decreto Presidencial de 29/07/1998.

CONSELHOS FISCALIZADORES DE PROFISSO

Com exceo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) (Entidade paraestatal) (natureza jurdica especial e nica, sui generis, sendo pessoa jurdica de direito pblico interno, que executa servio pblico federal, porm no equiparvel autarquia), as entidades fiscalizadoras de profisso so consideradas como autarquias. Assim sendo, possuem personalidade jurdica de direito pblico.

Os referidos Conselhos atuam por delegao da Administrao Pblica

Federal (art. 21, XXIV, c/c art. 22, XVI, ambos da CF/88), luz do princpio da descentralizao do Servio Pblico. Observe-se que o munus atribudo aos Conselhos de Fiscalizao decorre do exerccio delegado do poder de polcia.

PROCESSUAL CIVIL CONFLITO DE COMPETNCIA CONSELHO DE FISCALIZAO PROFISSIONAL MANDADO DE SEGURANA COBRANA DE ANUIDADES PESSOA JURDICA DE DIREITO PBLICO PROCESSO LICITATRIO COMPETNCIA DA JUSTIA FEDERAL. 1. O Supremo Tribunal Federal, na ADIn 1.717/DF, declarou a inconstitucionalidade dos dispositivos da Lei 9.649/98, que alteraram a natureza jurdica dos conselhos profissionais por ser indelegvel a entidade privada atividade tpica de Estado, que abrange at poder de polcia, de tributar e de punir, no que concerne ao exerccio das atividades profissionais regulamentadas. 2. Mantida a natureza autrquica dos conselhos profissionais permanece competente a Justia Federal para julgar mandado de segurana. 3. Ademais, a relao existente entre o profissional e o respectivo conselho no se constitui relao de emprego, a justificar a competncia da Justia Obreira, prevista no art. 114 da Constituio Federal, com a redao dada pela EC 45/2004.

4. Conflito conhecido para declarar-se competente o TRF da 3 Regio, o suscitado. (CC 55.971/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, PRIMEIRA SEO, julgado em 14.06.2006, DJ 01.08.2006 p. 344).

Fundaes Pblicas: Segundo o Decreto-Lei 200/67 (art. 5 - IV) Fundao Pblica a entidade dotada de personalidade jurdica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorizao legislativa, para o desenvolvimento de atividades que no exijam execuo por rgo ou entidades de direito pblico, com autonomia administrativa, patrimnio prprio gerido pelos respectivos rgos de direo, e funcionamento custeado por recursos da Unio e outras fontes.

So Pessoas Jurdicas de Direito Pblico (Fundao Pblica de natureza autrquica) ou Pessoas Jurdicas de Jurdicas de Direito Privado (Art. 37, inc.

XIX da CF/88); a personalizao jurdica de um patrimnio. So institudas e mantidas pelo Poder Pblico para executar atividades de assistncia social, ou mdica e hospitalar, educao e ensino, pesquisa ou atividades culturais; todas sem fins lucrativos.

Maria Sylvia: o patrimnio, total ou parcialmente pblico, dotado de personalidade jurdica, de direito pblico ou privado, e destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade de auto-administrao e mediante controle da Administrao Pblica, nos limites da lei.

Caractersticas:

Lei Especfica Autoriza sua criao Vide art. 37, inc. XIX da CRFB/1988 (Fundao Pblica de Direito Privado) ou as criam diretamente (Fundao Pblica de Direito Pblico ou, tambm chamada, Fundao Autrquica);

Oramento, patrimnio e receita prprios;

Gesto administrativa e financeira descentralizada;

No tm subordinao hierrquica com a entidade da Administrao Direta que a criou;

Submetem-se a superviso do Ministrio ou Secretaria competente - controle finalstico;

Executam servios sem fins lucrativos;

Administram-se por si mesmas;

Servidores (quando Pessoa Jurdica de Direito Pblico Fundao Autrquica) - Devem ser estatutrios (ADI 2135).

Servidores (quando Pessoa Jurdica de Direito Privado) Admitidos pela CLT; proibidos de acumular cargos remunerados da Administrao Pblica.

Obedecem s normas do concurso publico;

Os contratos so realizados atravs de LICITAO;

Privilgios (quando Pessoa Jurdica de Direito Pblico Fundao Autrquica) imunidade de impostos (Art. 150, 2 da CF/88), prescrio qinqenal de suas dvidas, impenhorabilidade de seus bens, prazo em dobro para recorrer e em qudruplo para contestar (Art. 188 CPC), duplo grau obrigatrio de jurisdio (Art. 475, I e II, CPC);

Privilgios (quando Pessoa Jurdica de Direito Privado) imunidade de impostos (Art. 150, 2 da CF/88), prescrio qinqenal de suas dvidas;

Foro competente: questes eleitorais (justia eleitoral); causas acidentrias (justia comum); questes trabalhistas (pessoal sob regime celetista - justia do trabalho; pessoal regime estatutrio - justia federal); demais lides (justia federal) Vide Sm. 150 STJ.

Exs.: CNPq, Biblioteca Nacional, FUNAI, CESPE/UnB etc.

Empresas Publicas: Assim define o Decreto-Lei 200/67 (art. 5 - II) A entidade dotada de personalidade jurdica de direito privado, com patrimnio prprio e capital exclusivo da Unio, criada por lei para a explorao de atividade econmica que o governo seja levado a exercer por fora de contingncia ou convenincia administrativa, podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito( S/A OU Ltda).

OBS: S pode ser criada Empresa Estatal, para explorar atividade econmica, caso ocorra Imperativo de Segurana Nacional ou Relevante Interesse Pblico. O estado na atividade econmica deve atuar, em regra, como regulador. S ser executor havendo imperativo de segurana nacional ou relevante interesse publico (Art. 173 da CF/88).

Caractersticas:

Lei Especfica autoriza sua criao (vide art. 37, XIX, da CF/88);

Autonomia administrativa e financeira - o patrimnio prprio pode ser utilizado, onerado ou alienado na forma regulamentar ou estatutria;

Capital exclusivo do poder pblico 100%;

Valem-se dos meios da iniciativa privada para atingir seus fins de interesse pblico;

Ficam vinculadas e no subordinadas aos respectivos Ministrios;

So supervisionadas e controladas finalisticamente pelos Ministrios;

Contratos devem obedecer s regras de licitao, todavia podem ser realizados atravs de REGIME ESPECIAL (Artigo 173 - CF/88);

Empregados - so sempre CELETISTAS (Nunca estatutrios) e so considerados Empregados Pblicos; proibida a acumulao de cargos Pblicos remunerados (exceo: 2 cargos de professor, 2 cargos na rea da sade, com profisses regulamentadas ou 1 cargo de professor e outro de tcnico);

No tm privilgios administrativos ou processuais e pagam tributos;

foro competente: questes eleitorais (justia eleitoral); causas acidentrias (justia comum); questes trabalhistas - justia do trabalho; demais lides (justia federal)

Exs: Correios, Caixa Econmica Federal (CEF) etc.

Sociedades de Economia Mista: Pessoas Jurdicas de Direito Privado, autorizadas para a explorao de atividades econmicas, sob a forma de S/A (sempre), cujas aes ordinrias (com direito a voto) pertencem EM SUA MAIORIA (50% + 1) ao poder pblico. Lei Especfica autoriza sua criao (vide art. 37, XIX, da CF/88);

Autonomia administrativa e financeira - 0 patrimnio prprio pode ser utilizado, onerado ou alienado na folha regulamentar ou estatutria: Capital (50% + 1 das aes com direito a voto) pertencente ao poder pblico.

Destinadas s atividades de utilidade pblica, mas de natureza tcnica, industrial ou econmica em que o Estado tenha interesse prprio na sua execuo, mas resulta inconveniente ou inoportuno ele prprio realizar.

Ficam vinculadas e no subordinadas aos respectivos Ministrios; so supervisionadas e controladas finalisticamente pelos Ministrios;

Contratos devem obedecer s regras de licitao, todavia podem ser realizados atravs de REGIME ESPECIAL (Artigo 173 - CF/88);

Empregados - so sempre CELETISTAS (nunca estatutrios) e so considerados Empregados Pblicos; proibida a acumulao de cargos remunerados. No tm privilgios administrativos ou processais e pagam tributos.

Ressalvada a competncia das Justias Especializadas, o foro para as demais causas da JUSTIA COMUM Vide Sm. 556 do STF (Exceo: quando a Unio intervier com assistente ou opoente o foro ser o da JUSTIA FEDERAL Vide Sm. 517 do STF)

Exs.: Banco do Brasil, PETROBRAS etc.

Consrcios Pblicos: constitudos por pessoas federativas (Unio, Estados, Distrito Federal ou Municpios) que se unem em prol da realizao de objetivos de interesse comum.

Figura criada pela Lei 11.107/2005;

Constituir associao pblica (pessoa jurdica de direito pblico mediante a vigncia das leis de ratificao do protocolo de intenes) ou pessoa jurdica de direito privado, nesse ltimo caso, mediante o atendimento dos requisitos da legislao civil.

Destina-se realizao de objetivos comuns entre os entes Federados que o compem.

Podem ser contratados pela Administrao direta ou Indireta dos entes da federao consorciados, dispensada a licitao.

Os entes da Federao consorciados ou os com eles conveniados podero ceder-lhe servidores, na forma e condies da legislao de cada um.

O Consrcio Pblico com personalidade jurdica de direito pblico integra a Administrao indireta de todos os entes da Federao consorciados.

O Consrcio Pblico est sujeito fiscalizao contbil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas.

A organizao e funcionamento dos consrcios pblicos sero disciplinados pela legislao que rege as associaes civis, no que no contrariar a Lei n. 11.107/05.

Exs.: COMLESTE, CORESA SUL etc.