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Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo DSPAT PLANO DE ACTIVIDADES 2007

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Administração Regional de Saúde

de Lisboa e Vale do Tejo

DSPAT

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22000077

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Plano Estratégico e Objectivos Prioritários para 2007

ÍNDICE

1. NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................... 3

2. ENQUADRAMENTO GERAL ........................................................... 4

2.1 Estrutura Organizacional............................................................................................... 6 Centros de Saúde ........................................................................................................ 6 Hospitais ...................................................................................................................... 6

3. ESTRATÉGIAS E OBJECTIVOS ..................................................... 8

3.1 Objectivos Estratégicos................................................................................................. 8 Acessibilidade ................................................................................................................ 8 Contratualização ............................................................................................................ 8 Sistemas de Informação e Comunicação na Saúde ..................................................... 9 Reorganização dos Cuidados Continuados ................................................................... 9 Reforma da ARS ............................................................................................................ 9

3.2 Objectivos Específicos, Actividades e Metas .............................................................. 10 Acessibilidade .............................................................................................................. 10

Cuidados de Saúde Primários ................................................................................... 10 Cuidados de Saúde Diferenciados ............................................................................ 10

Contratualização .......................................................................................................... 11 Sistemas de Informação e Comunicação na Saúde ................................................... 12 Reorganização dos Cuidados Continuados ................................................................. 12 Reforma da ARS .......................................................................................................... 13

Cuidados de Saúde Primários ................................................................................... 13 Reorganização da estrutura de funcionamento da ARS ............................................ 13

4. RECURSOS .................................................................................... 15

4.1 Recursos Humanos..................................................................................................... 15 4.2 Recursos Financeiros ................................................................................................. 17

5. NOTA FINAL ................................................................................... 18

ANEXOS ................................................................................................. 19

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Plano Estratégico e Objectivos Prioritários para 2007

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1. Nota Introdutória

A nova lei orgânica e novos estatutos das Administrações Regionais de Saúde, previstos

para 2007, redefinirão as suas atribuições e o desenho de uma nova estrutura que possa

responder aos novos desafios e oportunidades no sector da Saúde.

A nova estrutura deverá, entre diversas alterações, reconhecer formalmente a Agência de

Contratualização dos serviços prestadores de cuidados de saúde e proceder à

reorganização dos serviços de Saúde Pública.

A racionalização de estruturas e recursos, de simplificação e de melhoria da qualidade, que

inspiram a reforma da administração pública, têm também concretização na reforma dos

cuidados de saúde primários, designadamente com o processo de extinção das sub-regiões

de saúde e de reconfiguração dos actuais centros de saúde.

Neste quadro, pretende-se a agregação de recursos e estruturas de gestão, eliminando

concorrências estruturais, obtendo economias de escala e viabilizando estratégias regionais

ao nível dos cuidados de saúde primários que vão ao encontro das necessidades e

expectativas da população, através da criação de novas Unidades de Gestão – os

Agrupamentos de Centros de Saúde.

Foi criada, no final de 2006, a Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados

no sentido de conduzir e operacionalizar a implementação efectiva deste nível de cuidados.

A nível regional, a coordenação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados é

assegurada por equipas multidisciplinares com conhecimentos e experiência nas áreas de

planeamento, gestão e avaliação (Equipas de Coordenação Regional), que funciona junto

da ARS e articulado-se com a coordenação aos níveis nacional e local.

Feita a identificação e definição da implantação territorial das unidades que integram a

Rede, a primeira fase da sua implementação será constituída pela dinâmica das

experiências piloto.

Constitui outra das prioridades para o ano 2007 a Contratualização de Serviços de Saúde

com Hospitais e Centros Saúde.

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2. Enquadramento Geral

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), criada pelo

Decreto-Lei n.º 335/93, de 29 de Setembro, é uma pessoa colectiva pública, dotada de

autonomia administrativa, financeira e de património próprio, sob tutela do Ministério da

Saúde.

A ARSLVT desenvolve a sua actividade na área da prestação de Cuidados de Saúde,

Saúde Pública, Farmácia e Prestações Indirectas e tem como Missão promover a saúde e

prevenir a doença e prestar cuidados de saúde à população da Região, com acessibilidade,

equidade e qualidade.

A ARSLVT tem como atribuição planear, orientar, coordenar e avaliar os serviços

prestadores de cuidados de saúde e integra 3 distritos: Lisboa, Santarém e Setúbal,

correspondendo cada um a uma Sub-Região de Saúde, abrangendo uma população de

3.378.999 habitantes, de acordo com o censos 2001.

A ARSLVT apresenta o seguinte organograma funcional.

Conselho de AdministraçãoConselho de

Administração

Sub-Regiões de Saúde

Sub-Regiões de Saúde

LisboaSantarémSetúbal

Agência de Contratualização de Serviços de Saúde

Agência de Contratualização de Serviços de Saúde

Direcção de Serviços de Planeamento e

Apoio Técnico

Direcção de Serviços de Planeamento e

Apoio Técnico

Gabinete Jurídico / Auditoria

Repartição Administrativa

Direcção de Serviços de GestãoFinanceira

Direcção de Serviços de GestãoFinanceira

Recursos Humanos

Divisão de Organização

Secção de Aprovisi.to e Património

Secção de Contabilidade

Secção de Expediente Geral e Pessoal

Conselho Regional de Saúde

(Órgão de Consulta)

Núcleo de Apoio ao Investimento

Núcleo de Instalações e Equipamento

Gabinete deFormação

Gabinete de Informática

ObservatórioRegional

ObservatórioRegional

Comissões de Verificação

Técnica

Comissões de Verificação

Técnica

Centro Regional de Saúde Pública

Assessoria TécnicaAssessoria TécnicaEstrutura de Projecto para a Reforma dos

CSP

Estrutura de Projecto para a Reforma dos

CSP

Conselho de AdministraçãoConselho de

Administração

Sub-Regiões de Saúde

Sub-Regiões de Saúde

LisboaSantarémSetúbal

Agência de Contratualização de Serviços de Saúde

Agência de Contratualização de Serviços de Saúde

Direcção de Serviços de Planeamento e

Apoio Técnico

Direcção de Serviços de Planeamento e

Apoio Técnico

Gabinete Jurídico / Auditoria

Repartição Administrativa

Direcção de Serviços de GestãoFinanceira

Direcção de Serviços de GestãoFinanceira

Recursos Humanos

Divisão de Organização

Secção de Aprovisi.to e Património

Secção de Contabilidade

Secção de Expediente Geral e Pessoal

Conselho Regional de Saúde

(Órgão de Consulta)

Núcleo de Apoio ao Investimento

Núcleo de Instalações e Equipamento

Gabinete deFormação

Gabinete de Informática

ObservatórioRegional

ObservatórioRegional

Comissões de Verificação

Técnica

Comissões de Verificação

Técnica

Centro Regional de Saúde Pública

Assessoria TécnicaAssessoria TécnicaEstrutura de Projecto para a Reforma dos

CSP

Estrutura de Projecto para a Reforma dos

CSP

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2.1 Estrutura Organizacional

A ARSLVT é dirigida por um Conselho de Administração constituído por um presidente e 4

vogais e dispõe de serviços de âmbito regional e sub-regional.

Para além do Conselho de Administração, são órgãos de gestão: o Coordenador do Centro

Regional de Saúde Pública, de âmbito regional e os Coordenadores das Sub-Regiões de

Saúde, correspondentes aos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, de âmbito sub-

regional.

Centros de Saúde A rede de Cuidados Primários da ARSLVT conta com 87 centros de saúde e 414

extensões, distribuídos da seguinte forma:

Sub-Região de Saúde de Lisboa: 45 centros de saúde e 160 extensões;

Sub-Região de Saúde de Santarém: 22 centros de saúde e 174 extensões;

Sub-Região de Saúde de Setúbal: 20 centros de saúde e 80 extensões

Hospitais Com a publicação do Decreto Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, procedeu-se à

concretização da transformação em entidades públicas empresariais dos hospitais com

natureza de sociedade anónima, abrangidos pelo Decreto Lei n.º 93/2005, de 7 de Junho, e

conferiu-se a natureza de entidade pública empresarial ao Hospital de Santa Maria.

Assim, a rede de hospitais da ARSLVT integra 10 hospitais entidade pública empresarial

(EPE), 12 hospitais sector público administrativo (SPA) e um hospital com gestão privada,

como a seguir indicado:

Hospitais EPE

Lisboa

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental Hospital de Santa Cruz Hospital S. Francisco Xavier Hospital Egas Moniz

Hospital Pulido Valente Hospital Santa Maria Hospital de Santa Marta Instituto Português de Oncologia de Lisboa - Francisco Gentil

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Hospitais SPA

Lisboa

Centro Hospitalar de Cascais Hospital Condes Castro Guimarães (Cascais) Hospital Ortopédico Dr. José d'Almeida (Parede)

Centro Hospitalar de Lisboa (Zona Central) Hospital de S. José Hospital de Santo António dos Capuchos Hospital do Desterro

Centro Hospitalar de Torres Vedras Hospital Distrital de Torres Vedras Hospital José Maria Antunes Júnior (Barro)

Hospital de Curry Cabral Hospital de D. Estefânia Hospital Júlio de Matos Hospital Miguel Bombarda Hospital Reynaldo dos Santos (Vila Franca de Xira) Maternidade Dr. Alfredo da Costa Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto

Setúbal Hospital Distrital do Montijo Hospital Litoral Alentejano

Hospitais de Gestão Privada

Hospital Dr. Fernando da Fonseca

Santarém

Centro Hospitalar do Médio Tejo Hospital Rainha Santa Isabel (Torres Novas) Hospital N.ª Sr.ª da Graça (Tomar) Hospital Dr. Manoel Constâncio (Abrantes)

Hospital Distrital de Santarém

Setúbal

Centro Hospitalar de Setúbal Hospital de São Bernardo (Setúbal) Hospital Ortopédico Santiago do Outão

Hospital Garcia de Orta (Almada) Hospital N. Sr.ª do Rosário (Barreiro)

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3. Estratégias e Objectivos

A estratégia da ARSLVT para 2007 seguirá, como referencial estratégico, as orientações

para a Área da Saúde emanadas pelo Programa do XVII Governo Constitucional, as

Grandes Opções do Plano 2005-2009, a Carta de Missão do Presidente da ARSLVT e o

respectivo projecto de revisão, as Linhas de Acção Prioritárias para o Desenvolvimento dos

Cuidados de Saúde Primários do Grupo de Missão para os Cuidados de Saúde Primários e

as orientações definidas no âmbito da Comissão para o Desenvolvimento dos Cuidados de

Saúde às Pessoas Idosas e às Pessoas em Situação de Dependência.

3.1 Objectivos Estratégicos

Neste contexto foram definidos os seguintes objectivos estratégicos para 2007, nas áreas

de:

Acessibilidade

Consolidar, de forma progressiva, o funcionamento das Unidades de Saúde

Familiar aprovadas desde 2006

Promover a implementação de novos projectos de Unidades de Saúde Familiar;

Fomentar, junto dos hospitais, o crescimento das primeiras consultas nas

especialidades de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Ortopedia, bem como as

cirurgias ambulatórias nas mesmas especialidades;

Reordenamento das Capacidades Hospitalares da cidade de Lisboa

Reorganizar e Racionalizar a Rede de Urgência;

Racionalizar a rede (Hospitais e Centros de Saúde)

Contratualização

Promover, no âmbito da contratualização hospitalar, o controlo de despesa de

acordo com os limites estabelecidos pelo Ministério da Saúde;

Acompanhamento de contratos com entidades privadas;

Aperfeiçoar a contratualização.

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Sistemas de Informação e Comunicação na Saúde

Aprovar o Plano Regional de Desenvolvimento dos Sistemas de Informação dos

Cuidados de Saúde Primários;

Incrementar sistemas integrados de informação clínica, administrativa e financeira,

nos estabelecimentos de saúde da Região.

Reorganização dos Cuidados Continuados

Consolidar projectos-piloto, iniciados em 2006, no âmbito da organização de

cuidados continuados;

Operacionalizar da Rede de Cuidados Continuados Integrados.

Reforma da ARS

Organizar os Cuidados de Saúde Primários no âmbito da Reforma da ARSLVT,

nomeadamente pela reconfiguração dos Centros de Saúde;

Reorganizar a estrutura de funcionamento da ARSLVT, nas áreas financeira,

recursos humanos e aprovisionamento;

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3.2 Objectivos Específicos, Actividades e Metas

Para cada um dos objectivos estratégicos foram delineados, respectivamente, objectivos

específicos, actividades e metas a implementar até ao final do ano de 2007.

Acessibilidade

Cuidados de Saúde Primários

No que respeita a este tipo de cuidados, definem-se as seguintes actividades para apoio ao

novo modelo de prestação de cuidados na Medicina Geral e Familiar:

Divulgação/informação sobre todo o processo de implementação das Unidades de

Saúde Familiar (USF);

Recepção, análise e avaliação de candidaturas;

Acompanhamento das USF já implementadas;

Estabelecem-se como metas:

Revisão e renovação do hardware instalado ou a instalar em 20 USF´s

Revisão e renovação de software integrado de informação clínica, enfermagem e

administrativo, em 12 USF´s;

Instalação de 6 novas USF´s;

Cuidados de Saúde Diferenciados

Relativamente aos Cuidados de Saúde Diferenciados, procurar-se realizar:

O reordenamento das capacidades hospitalares da cidade de Lisboa, através da:

o Participação da ARSLVT na Comissão Técnica Interdepartamental,

incumbida de dar corpo ao desenho de uma estratégia de reordenamento

viável das capacidades hospitalares da cidade de Lisboa

o Estabelecimento de um adequado dispositivo de implementação do

reordenamento aprovado;

Reorganizar e racionalizar a rede de urgências colaborando:

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o Na elaboração dos documentos preliminares da nova Rede de

Urgência/Emergência;

o Na definição dos critérios a utilizar;

o Na determinação dos novos pontos de rede;

Estabelecem-se como metas:

Aumento em 5% do número de primeiras consultas hospitalares nas

especialidades de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Ortopedia;

Aumento em 15% de cirurgia de ambulatório nas especialidades de Oftalmologia,

Otorrinolaringologia e Ortopedia.

Contratualização

De modo a aperfeiçoar a Contratualização, estabelecem-se as seguintes actividades:

Reforçar o sistema de informação:

o Utilizar melhor os meios disponíveis, no curto prazo;

o Desenvolver soluções alternativas, no médio e longo prazo;

Melhorar os procedimentos da contratualização com os Hospitais:

o Desenvolver os sistemas de informação e de custeio;

o Clarificar os papéis dos vários intervenientes;

Dar continuidade, à medida que avance a reforma dos CSP, a contratualização

com os Centros de Saúde;

Reforçar o acompanhamento dos serviços de saúde, quer através da revisão e

actualização do instrumento de acompanhamento dos Contratos Programa, quer

através da realização periódica de reuniões com os hospitais;

Participar na negociação e acompanhamento da execução dos contratos,

protocolos, acordos e convenções celebrados pela ARS com entidades privadas,

com ou sem fins lucrativos, designadamente:

o Acordo de Cooperação com o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa;

o Acordos com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (Hospital Ortopédico de

Sant’Ana e Centro de Medicina Física e Reabilitação do Alcoitão);

o Instituto Português de Reumatologia;

o Convenções celebradas no âmbito do SIGIC, (na presente data totalizam 16);

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DSPAT 12

o Centro de Atendimento do SNS.

Como meta estabelece-se:

Vincular 95% dos hospitais da Região de Saúde, através do respectivo contrato

programa às metas fixadas ministerialmente para controlo da despesa, no que

respeita a consumos, fornecimentos e serviços, e pessoal;

Contratualizar serviços de saúde com 30 USF´s.

Sistemas de Informação e Comunicação na Saúde

Para concretização dos objectivos estratégicos definidos para esta área estabelecem-se as

seguintes metas:

18 Centros de Saúde ou USF´s com sistema de informação nas diferentes áreas,

administrativa, enfermagem e médica em produção;

Integrar no Sistema de Informação da ARS os dados necessários ao

acompanhamento e monitorização da actividade contratualizadas para as USF´s.

Reorganização dos Cuidados Continuados

No sentido de operacionalizar a Rede de Cuidados Continuados Integrados, através das

equipas de coordenação regional, em articulação com a coordenação da Rede a nível

nacional e com as equipas coordenadoras locais, pretende-se:

Garantir a equidade no acesso à rede e adequação dos serviços prestados,

realizando o levantamento de necessidades na Região;

Garantir a utilização eficaz da capacidade instalada nas unidades prestadoras

contratualizadas, designadamente o projecto-piloto na Unidade de Saúde A -

Setentrional;

Promover a qualidade no funcionamento e cuidados prestados pelas equipas e

unidades da Rede, nomeadamente através da avaliação da qualidade das

unidades de internamento com acordos já celebrados;

Fomentar a articulação dentro da Rede entre os vários parceiros que a integram e

com outras entidades entendidas pertinentes para o exercício das suas

competências.

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São metas para esta área:

Aumento do n.º de camas de cuidados continuados, sendo:

o 50% para cuidados paliativos;

o 70% para cuidados de média e longa duração;

o 50% para convalescença.

Reforma da ARS

Cuidados de Saúde Primários

No que respeita à organização dos Cuidados de Saúde Primários e no sentido de

implementar os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACS), definem-se as seguintes

actividades:

Delimitação da área geográfica e definição dos Centros de Saúde a integrar e

respectiva população abrangida em cada ACS;

Identificação dos recursos humanos a afectar e as instalações da sede do ACS;

Definição do modelo de prestação de serviços de apoio ao funcionamento dos

ACS.

Como meta estabelece-se:

Implementar, pelo menos, 2 projectos piloto de gestão integrada de Centros de

Saúde.

Reorganização da estrutura de funcionamento da ARS

Relativamente à reorganização da estrutura de funcionamento da ARS, definem-se as

seguintes actividades:

Preparar os Serviços com vista à entrada em vigor da Nova Lei Orgânica

Explicitar as funções dos diversos organismos centrais;

Criar meios expeditos de intervenção técnica, nomeadamente para os serviços que

carecem de estatuto especial:

- As Agências de Contratualização

- Os Centros Regionais de Saúde Pública

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Com vista à previsível extinção das Sub-Regiões de Saúde, criar mecanismos de

gestão dos Centros de Saúde, nomeadamente:

o Concentrar funções administrativas dos actuais centros de saúde nas Unidades

de gestão nos CSP;

o Desconcentrar funções administrativas da ARS e Sub-Regiões nas unidades de

gestão nos CSP.

Estabelece-se como meta:

Aprovar propostas de organização interna nas áreas financeira, recursos humanos

e aprovisionamento.

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4. Recursos

Para a prossecução dos objectivos definidos a ARS dispõe, nesta data dos seguintes

recursos:

4.1 Recursos Humanos

A Região de Lisboa e Vale do Tejo conta com um total de 9.679 trabalhadores

desagregados pelos Serviços Centrais e Sub-Regiões, segundo o grupo de pessoal, tipo de

relação jurídica de emprego e sexo, de acordo com os seguintes mapas:

Serviços Centrais

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Méd

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Tota

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H 5 1 0 12 3 0 2 0 1 0 3 7 0 0 0 34Total efectivos M 11 0 0 24 0 1 0 0 2 4 23 1 2 0 0 68

T 16 1 0 36 3 1 2 0 3 4 26 8 2 0 0 102H 4 2 3 4 13

Nomeação M 7 7 0 2 14 2 32T 11 0 0 9 0 0 0 0 0 2 17 4 2 0 0 45H 0

CAP M 0T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0H 0

CTTC M 0T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0H 0

CIT c/ termo M 0, T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0CIT s/termo M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0H 1 3 4

Prestação de serviços M 1 11 12T 1 0 0 12 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16H 1 2 3

Requisição ou destacamento M 3 1 2 6 12T 0 0 0 4 0 1 0 0 0 2 6 2 0 0 0 15H 1 1 8 2 1 1 14

Outras situações M 3 3 2 3 1 12T 4 1 0 11 0 0 2 0 3 0 3 2 0 0 0 26

Sub- Região de Saúde de Lisboa

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Out

ros

Tota

l

H 16 572 6 24 11 162 1 40 3 3 156 49 21 14 0 1078Total efectivos M 31 1031 39 122 1 1201 5 173 1 64 1333 78 457 1 0 4537

T 47 1603 45 146 12 1363 6 213 4 67 1489 127 478 15 0 5615H 16 451 4 10 11 59 37 3 3 122 31 13 12 772

Nomeação M 31 867 39 42 1 790 3 154 1 58 1144 66 365 1 3562T 47 1318 43 52 12 849 3 191 4 61 1266 97 378 13 0 4334H 49 2 4 6 61

CAP M 126 49 175T 0 175 2 4 0 55 0 0 0 0 0 0 0 0 0 236H 26 38 1 1 31 18 8 2 125

CTTC M 22 68 237 1 15 173 9 85 610T 0 48 0 68 0 275 2 16 0 0 204 27 93 2 0 735H 0

CIT c/ termo M 0, T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0CIT s/termo M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0H 8 8

Prestação de serviços M 1 12 1 2 16T 0 1 0 20 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 24H 2 2 4

Requisição ou destacamento M 1 3 2 1 7T 0 3 0 0 0 3 0 0 0 0 4 1 0 0 0 11H 44 2 59 2 1 108

Outras situações M 14 122 2 6 14 2 7 167T 0 58 0 2 0 181 0 4 0 6 15 2 7 0 0 275

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Plano de Actividades 2007

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Sub- Região de Saúde de Santarém

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G

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Ope

rário

Out

ros

Tota

l

H 4 141 0 11 5 53 0 23 0 3 47 27 12 4 1 331Total efectivos M 3 153 4 27 2 338 0 75 0 21 371 25 214 2 3 1238

T 7 294 4 38 7 391 0 98 0 24 418 52 226 6 4 1569H 3 135 7 5 42 21 3 47 22 9 3 1 298

Nomeação M 3 127 4 20 2 295 66 21 369 25 182 2 3 1119T 6 262 4 27 7 337 0 87 0 24 416 47 191 5 4 1417H 5 1 6

CAP M 23 2 25T 0 28 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31H 1 5 2 5 3 1 17

CTTC M 3 5 24 9 2 32 75T 0 4 0 5 0 29 0 11 0 0 2 5 35 1 0 92H 0

CIT c/ termo M 0, T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0CIT s/termo M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0H 4 4

Prestação de serviços M 2 2T 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6H 0

Requisição ou destacamento M 0T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0H 1 5 6

Outras situações M 17 17T 1 0 0 0 0 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 23

Sub- Região de Saúde de Setúbal

Diri

gent

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Méd

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H 5 215 6 4 7 77 0 14 1 2 57 35 17 6 2 448Total efectivos M 2 359 20 32 5 536 1 74 0 26 616 32 240 0 0 1943

T 7 574 26 36 12 613 1 88 1 28 673 67 257 6 4 2393H 4 190 2 2 7 30 13 1 2 47 24 11 6 2 341

Nomeação M 2 293 11 31 5 400 1 60 26 568 26 190 1613T 6 483 13 33 12 430 1 73 1 28 615 50 201 6 2 1954H 15 0 3 18

CAP M 56 2 19 77T 0 71 2 0 0 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 95H 4 2 6 0 10 11 6 39

CTTC M 5 6 30 6 43 6 50 146T 0 9 8 0 0 36 0 6 0 0 53 17 56 0 0 185H 0

CIT c/ termo M 0, T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0CIT s/termo M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0H 5 2 2 9

Prestação de serviços M 3 1 1 5T 0 8 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14H 1 1

Requisição ou destacamento M 1 1 5 7T 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 5 0 0 0 0 8H 1 38 1 40

Outras situações M 1 87 7 95T 0 2 0 0 0 125 0 8 0 0 0 0 0 0 0 135

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4.2 Recursos Financeiros

Relativamente aos recursos financeiros, a ARSLVT disporá de um orçamento de

€1.313.081.585, dos quais €12.434.043 se referem a subsídios para investimento PIDDAC e

FEDER, conforme discriminado no mapa infra.

Unidade Euro

3 Compras: 28.105.980

4 Imobilizações: 10.810.813

621 Subcontratos: 765.559.368

622 Fornecimentos e serviços: 39.396.895

63 Transf corr. concedidas e prest sociais: 52.000

64 Despesa com pesoal: 245.338.673

65 Outros custos e perdas operacionais: 92.022

68 Custos e perdas financeiras: 1.369.300

69 Custos e perdas extraordinárias: 222.356.534

TOTAL GERAL 1.313.081.585

274 Subssidios para Investimento - PIDDAC/FEDER 12.434.043

71 Vendas e Prestações de Serviços 12.110.916

74 Transferências e Subs. Correntes Obtidos

7421 IGIF 1.279.098.870

76/78 Outros proveitos 2.871.100

79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 6.566.656

TOTAL GERAL 1.313.081.585

Orçamento Ordinário

Códigode

ContasReceita Orçamental Orçamento Ordinário

Códigode

ContasDespesa Orçamental

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5. Nota Final

A reestruturação do Ministério da Saúde, no âmbito das orientações do Programa de

Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), embora constitua uma

oportunidade de melhoria em termos de eficiência, simplificação e racionalização quer de

serviços, quer de procedimentos, implicará, igualmente, ao longo do ano de 2007, um

enorme esforço de adaptação e integração na nova realidade.

Em virtude das transformações previstas, nomeadamente, extinção de centros regionais de

saúde pública e das sub-regiões de saúde existentes ao nível regional, o Plano de

Actividades agora proposto poderá não ser integralmente cumprido.

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Plano Estratégico e Objectivos Prioritários para 2007

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ANEXOS

Anexo 1 – Carta de Missão do Presidente do Conselho de Administração Anexo 2 – Projecto de Revisão da Carta de Missão do Presidente Anexo 3 – Grandes Opções do Plano para 2007 – Lei n.º 52/2006, de 1 de Setembro

(selecção relativa à saúde)

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Anexo 1

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Anexo 2

CARTA DE MISSÃO Projecto de revisão ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DE LISBOA E VALE DO TEJO Presidente do Conselho de Administração: Licenciado em Medicina António Manuel Gomes Branco Comissão de Serviço de 2 de Maio de 2005 a 1 de Maio de 2008

1. MISSÃO E ATRIBUIÇÕES A missão e atribuições da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) estão definidas no Decreto-Lei nº 335/93, artigo 2º.

2. CARACTERIZAÇÃO ACTUAL Apesar de estarem definidas desde 1993 a missão e atribuições da ARSLVT, a prática ao longo dos últimos 11 anos foi de uma aplicação prática muito irregular das mesmas. A ARSLVT recebeu, a título transitório (até à criação dos “grupos personalizados de centros de saúde”), a gestão dos Centros de Saúde, através dos seus serviços sub-regionais. Na prática, esta foi a única atribuição que se manteve inalterada desde a sua criação. Apesar de, ao longo dos anos, terem sido feitos pequenos ajustamentos na estrutura funcional, no sentido de dar resposta a atribuições que não se coadunavam com a estrutura orgânica, a ARSLVT manteve um peso predominante nas estruturas ligadas à gestão dos centros de saúde. Esta circunstância tem-se reflectido no grave desajustamento dos serviços de âmbito regional que, em Maio de 2005, não tinham nem a organização nem os recursos, particularmente ao nível de dirigentes e técnicos, que permitissem responder, de forma eficaz, às necessidades mínimas. Nos últimos três anos este desajustamento, ao que nos é possível constatar, ter-se-à agravado, por motivos que não identificámos. Num quadro que se pode caracterizar, de forma genérica, como de extrema fragilidade da organização, o novo Conselho de Administração tem sido obrigado a dedicar uma energia inesperada e desproporcionada ao reforço das capacidades instaladas para responder a aspectos vitais e imediatistas, na sua grande maioria de mera gestão corrente.

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Alguns exemplos major destas dificuldades, cuja dimensão excedeu largamente as expectativas da nova equipa, são: - A estrutura e recursos dos serviços de âmbito regional tinham um forte pendor de natureza administrativista, com muito baixa tecnicidade, em forte contradição com as necessidades que resultam das atribuições da ARS. - A Agência de Contratualização não tem uma estrutura formalmente reconhecida, facto que tem levado a acrescidas dificuldades no recrutamento e fixação de quadros técnicos. A falta de técnicos e a precariedade da sua colocação neste serviço, tem sido um factor de instabilidade. Nos últimos três anos, a prioridade da acção da Agência foi o acompanhamento dos acordos e contratos, com especial incidência para os mais complexos - o Hospital Fernando da Fonseca e o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa; a contratualização com os hospitais e com os centros de saúde foi abandonada nos últimos três anos. - Os dispositivos e serviços ligados ao planeamento estavam, praticamente, esvaziados. Excepcionando a área dos recursos humanos, em que se manteve alguma actividade, todas as outras áreas se encontravam quase inoperacionais. O Plano Director Regional e o desenvolvimento de documentos estratégicos de âmbito regional, foram áreas em que não detectámos qualquer actividade realizada nos últimos anos. - A Sub-Região de Saúde de Lisboa encontrava-se numa situação de crise grave: sem liderança, sem acompanhamento da evolução dos custos, sem mecanismos de contenção da realização de trabalho extraordinário. Ao nível do investimento em equipamentos de saúde nos cuidados primários (centros de saúde e extensões) encontrámos 26 projectos abrangidos por contratos programa com as autarquias, para além de alguns protocolos com idêntica finalidade. Nem os serviços regionais nem os da Sub-Região de Saúde de Lisboa tinham informação organizada sobre o andamento destes projectos. A maioria destes contratos programa estavam caducados; alguns deles referem-se a obras em curso com adjudicações feitas pelas autarquias por valores superiores aos contidos nos contratos programa que os suportariam. Os programas funcionais destes equipamentos levaram à realização de algumas obras com dimensões e custos faraónicos – felizmente, alguns destes programas não tiveram qualquer execução. Aliás, este problema é comum a todas as obras da Sub-Região. Nas Sub-Regiões de Santarém e Setúbal o fenómeno foi menos notório. Em suma – a nova equipa dirigente da ARSLVT foi obrigada a dedicar, nos primeiros meses da sua actividade, uma reforçada atenção e esforço a aspectos basilares da própria organização, à selecção e recrutamento de efectivos que assegurem um desempenho adequado da missão da ARS e à recolha, organização e sistematização de informação elementar.

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3. OBJECTIVOS E RESULTADOS ESPERADOS De acordo com a Missão e atribuições previstas no Decreto-Lei nº 335/93 e também com o Programa do XVII Governo Constitucional, os objectivos são: PLANEAMENTO • Dotar os serviços de âmbito regional dos meios técnicos e humanos que

permitam responder às suas atribuições, processo que deverá estar concluído até Março de 2006.

• Elaborar um documento de estratégia regional, tendo em conta o Plano Nacional de Saúde (PNS), até Junho de 2006.

• Preparar, em sintonia com a Comissão Interdepartamental criada a definição e actualização do Plano Director Regional, tendo em conta o PNS, as Redes de Referenciação Hospitalar (RRH) e outros instrumentos de planeamento nacionais, para um horizonte temporal de 5 e 10 anos.

• Participar na elaboração dos documentos estratégicos e de planeamento de âmbito nacional e na sua tradução para objectivos regionais, nomeadamente no Plano de Actividades anual do Ministério da Saúde.

• Desenvolver, em colaboração com o Centro Regional de Saúde Pública (CRSP), capacidades para monitorizar os problemas de saúde da população e os seus factores determinantes.

• Assegurar que os Planos de Actividades dos Serviços da ARSLVT e das instituições de saúde que integram a RLVT sejam coerentes com a estratégia regional.

• Assegurar que a afectação dos recursos disponíveis seja feita de acordo com as prioridades do PNS e do plano estratégico regional.

• Monitorizar e avaliar os resultados do desempenho das instituições de saúde no respeitante à gestão das primeiras consultas hospitalares (projecto P1):

o Até Março de 2006 – seis serviços hospitalares; o Até Junho de 2006 – 10 serviços hospitalares; o Até Dezembro de 2006 – 20 serviços hospitalares;

• Participar na elaboração, revisão e actualização das RRH e na sua aplicação a nível regional;

• Participar e colaborar no planeamento de interfaces com outros sectores da administração pública, nomeadamente:

o Com a Segurança Social no projecto dos Certificados de Incapacidade para o Trabalho electrónicos;

o Com os serviços do Ministério da Justiça, no cruzamento de dados de nascimentos e óbitos;

o Com o Instituto Nacional de Estatística.

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GESTÃO DE RECURSOS • Optimizar a utilização integrada dos Recursos Humanos (RH), Financeiros (RF) e

de Instalações e Equipamentos (IE) do SNS e de entidades privadas, criando as condições organizativas necessárias para o efeito.

• Actualizar a Carta Regional de Equipamentos de Saúde, em consonância com a Carta nacional.

o Hospitais – Junho de 2006 o Centros de Saúde –

1ª versão – Março de 2006 Versão final – Junho de 2006

• Criar e manter actualizada uma primeira versão de uma base de dados sobre os investimentos em curso na Região e torná-la acessível às várias entidades com competências neste domínio, até Março de 2006.

• Rever ou elaborar um plano de segurança das instituições de saúde da Região e planear medidas correctivas, até Dezembro de 2006.

• Fazer o levantamento das barreiras arquitectónicas, ou outras, no acesso dos deficientes aos serviços de saúde, até Junho de 2006.

• Tomar medidas que visem um melhor conforto para o cidadão nos seus serviços de saúde, no atendimento e orientação dos utentes, com identificação de acções que visem melhorar as amenidades, incentivando a realização de projectos nos Hospitais e Centros de Saúde da Região:

Até Março de 2006, em 2 Hospitais e 10 Centros de Saúde Até Junho de 2006, em 4 Hospitais e 20 Centros de Saúde Até Dezembro de 2006, em 6 Hospitais e 30 Centros de Saúde

• Desenvolver os mecanismos que permitam uma gestão eficaz dos Recursos Humanos (RH) na Região, incluindo a gestão previsional:

o Actualizar e melhorar a base de dados de RH da RSLVT; o Estudar e executar redistribuições dos RH, se indicado e as bases

jurídicas o permitirem; o Criar as condições que permitam o aumento da qualidade e da

capacidade formativa dos serviços com vista ao reconhecimento da sua idoneidade, em especial nas áreas mais carenciadas.

• Rever os critérios de classificação de serviços como carenciados, para colocação de novos especialistas e agilizar os mecanismos da sua colocação;

• Promover projectos de gestão integrada do circuito do doente, nos hospitais e nos centros de saúde, com início em Janeiro de 2006:

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Até Junho de 2006 – 6 projectos; Até Dezembro 2006 – 12 projectos.

Estes projectos visam desenvolver os mecanismos que permitam uma continuidade efectiva de cuidados entre os centros de saúde e os hospitais, dos serviços hospitalares entre si, entre o internamento hospitalar e o ambulatório (no hospital ou no centro de saúde), entre o internamento hospitalar e os cuidados continuados, domiciliários ou institucionais.

• Reorganização da Rede de Urgências, promovendo mecanismos de triagem e gestão informática destes serviços;

• Criar, se possível em colaboração com as autarquias, novas instalações para pequenas USFs nas zonas mais carenciadas, em especial nas áreas de maior crescimento urbano, tendo como metas:

o Metas: Em 2006 – 5 novas instalações Em 2007 – 10 novas instalações

• Desenvolver novos modelos para a prestação de Cuidados de Saúde Primários (CSP) (v.g., criação de consultórios móveis, transporte de utentes até aos CS em alternativa à manutenção de extensões com um número restrito de utentes).

• Identificar oportunidades de desenvolvimento da integração dos cuidados de saúde entre os CSP, hospitais e outras entidades, através da criação de unidades locais de saúde, nos formatos que se mostrarem mais adequados, através de uma avaliação contínua dos resultados obtidos:

Até Junho 2006 – 5 experiências Até Dezembro 2006 – 10 experiências

Estes projectos poderão levar, nomeadamente, à criação de consultorias clínicas de especialidades hospitalares nos Centros de Saúde e à gestão comum de alguns serviços de apoio;

• Em paralelo e em consonância com outros trabalhos de planeamento, nomeadamente da Comissão Interdepartamental para o Reordenamento das Capacidades Hospitalares da Cidade de Lisboa, promover iniciativas de requalificação de serviços, ao nível hospitalar e nos cuidados primários, que visem um melhor aproveitamento dos recursos e respostas de maior qualidade. Incluem-se neste capítulo vários projectos em estádios diversos de desenvolvimento:

o Criar os Centros Hospitalares de Setúbal/Outão e Ocidental de Lisboa (Santa Cruz, S. Francisco Xavier e Egas Moniz);

o Incluir o Hospital de Santa Marta no Centro Hospitalar de Lisboa (Central); o Encerramento do Hospital do Desterro; o Reordenar e aprofundar as complementaridades entre os hospitais do

Centro Hospitalar do Médio Tejo;

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o Rever o perfil assistencial dos Hospitais do Litoral Alentejano, Pulido Valente e Curry Cabral;

o Identificar oportunidades de concentração de serviços na cidade e região de Lisboa, em particular:

Urgências (incluindo “trauma room”); Unidades de Cuidados Intensivos; Cirurgia Cardiotorácica.

• Concentrar recursos nos Centros de Saúde no sentido de assegurar a plenitude da resposta assistencial em Cuidados Primários entre as 8.00 e as 20.00 de 2ª a 6ª feira. Este objectivo pressupõe a análise crítica de toda a estrutura assistencial dos Centros de Saúde da Região no que concerne aos serviços “fora de horas” (SAPs, Atendimentos complementares e equivalentes);

• Reanalisar e, eventualmente, rever todos os acordos com entidades privadas em vigor na Região;

• Optimizar a utilização dos recursos financeiros disponíveis para os investimentos, nomeadamente os integrados nos programas do QCA IV.

CONTRATUALIZAÇÃO Melhorar a afectação dos recursos financeiros do sistema de saúde • Reforçar com recursos técnicos e humanos a Agência de Contratualização.

• Desenvolver o processo de contratualização com os Centros de Saúde, visando a sua preparação para a autonomia.

• Desenvolver a contratualização com os Hospitais: o Para 2006 – acompanhar a negociação dos orçamentos programa e a sua

execução o Para 2007 – intervir na contratualização, condicionando uma fracção do

orçamento o Para 2008 – assumir a celebração dos orçamentos programa com os

Hospitais Controlar a despesa do SNS • Estabelecer dispositivos de acompanhamento da despesa nas seguintes áreas:

o Medicamentos – por prescrição em ambulatório e hospitalar, até Março de 2006;

o Convenções e protocolos, até Junho de 2006.

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• Com os dados disponíveis, promover estudos susceptíveis de melhorar uma maior racionalidade e custo-eficácia relativamente ao medicamento e aos MCDT;

• Promover a adopção, pelos Hospitais da Região, do SAM/Hospitais, designadamente na sua funcionalidade de prescrição de medicamentos e MCDT (a exemplo do que já é feito, com aparente sucesso, na Região de Saúde do Norte);

• Estudar a possibilidade de adaptar o SAM/Hospitais, na sua funcionalidade prescrição de medicamentos, ao internamento hospitalar;

• Desenvolver mecanismos de aproveitamento da capacidade instalada dos hospitais públicos pelos Centros de Saúde, em especial no que concerne aos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA SAÚDE (SICS) • Fazer um levantamento dos sistemas existentes na RSLVT, o seu grau de

implementação e operacionalidade no que respeita às SICS: o Nos Centros de Saúde – até Março de 2006 o Nos Hospitais – até Junho de 2006

• Elaborar um plano de desenvolvimento dos SICs na Região, em articulação com o IGIF, as restantes Regiões, as Unidades de Missão dos CSP e Hospitais SA e acompanhar os projectos nacionais neste domínio;

• Incrementar a instalação e utilização dos módulos relacionados com a área clínica em todos os estabelecimentos de saúde;

• Revitalizar, aperfeiçoar e reforçar o sistema de informação para a gestão da ARSLVT, em colaboração com as restantes Regiões, as Unidades de Missão dos CSP e Hospitais SA. Reformular o sistema de indicadores que fazem parte dos orçamentos-programa das instituições, facilitando a interface entre estas e as Agências de Contratualização.

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