42
Aula 10 - Prof. Sérgio Mendes RETA FINAL - 1000 Questões Comentadas de Execução Orçamentária e Financeira p/ TCU - Técnico Professores: Sérgio Mendes, Fábio Dutra

AFO - E - SM - RF -A10

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Execução orçamentaria e financeira

Citation preview

  • Aula 10 - Prof. Srgio Mendes

    RETA FINAL - 1000 Questes Comentadas de Execuo Oramentria e Financeira p/TCU - Tcnico

    Professores: Srgio Mendes, Fbio Dutra

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 41

    AULA 10: Programao Oramentria e Financeira APRESENTAO DO TEMA

    SUMRIO

    APRESENTAO DO TEMA ........................................................................ 1

    1. PROGRAMAO ORAMENTRIA E FINANCEIRA ...................................... 3

    1.1 Competncias ................................................................................... 3

    1.2 Cotas Trimestrais na Lei 4320/1964 ..................................................... 4

    1.3 Decreto de Programao Oramentria e Financeira ............................... 5

    1.4 Necessidades de Financiamento do Setor Pblico ................................... 8

    2. DESCENTRALIZAO ORAMENTRIA E FINANCEIRA ............................. 10

    2.1 Descentralizao de Crditos .............................................................. 10

    2.2 Movimentao de recursos ................................................................. 14

    3. CONTROLE ........................................................................................ 17

    3.1 Consideraes Iniciais ....................................................................... 17

    3.2 Controle Interno ............................................................................... 18

    3.3 Controle Externo .............................................................................. 19

    MAIS QUESTES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................ 25

    MEMENTO X .......................................................................................... 31

    LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ...................................... 35

    GABARITO ............................................................................................. 41

    Ol amigos! Como bom estar aqui! 6y RV TXH GRUPHP RXVDP D ODPHQWDU RV VXFHVVRV GRV RXWURV (Z.A. Mundiara). ePXLWRPHOKRUDUULVFDUFRLVDVJUDQGLRVDVDOFDQoDUWULXQIRVHJOyULDVPHVPRexpondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de esprito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que QmRFRQKHFHYLWyULDQHPGHUURWD7KHRGRUH5RRVHYHOW 3URV HUURV Ki SHUGmR SURV IUDFDVVRV FKDQFH SURV DPRUHV LPSRVVtYHLVtempo (...). Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja YLYRTXHPTXDVHYLYHMiPRUUHX6DUDK:HVWSKDO

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 41

    Aps essas frases para uma breve reflexo, nesta aula trataremos de programao oramentria e financeira. Vamos l! Esta aula curta, mas igualmente importante.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 41

    1. PROGRAMAO ORAMENTRIA E FINANCEIRA 1.1 Competncias A programao oramentria e financeira consiste na compatibilizao do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando o ajuste da despesa fixada s novas projees de resultados e da arrecadao. Compreende um conjunto de atividades com o objetivo de ajustar o ritmo de execuo do oramento ao fluxo provvel de recursos financeiros, assegurando a execuo dos programas anuais de trabalho, realizados por meio do Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal - SIAFI, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela legislao vigente. O SIAFI o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execuo oramentria, financeira e patrimonial do Governo Federal. A Secretaria do Tesouro Nacional STN do Ministrio da Fazenda o rgo responsvel. A programao financeira se realiza em trs nveis distintos: Secretaria do Tesouro Nacional STN, o rgo central; Subsecretarias de Planejamento, Oramento e Administrao SPOAs (ou equivalentes, os chamados rgos setoriais de programao financeira OSPF); e as Unidades Gestoras Executoras (UGE).

    Compete ao Tesouro Nacional estabelecer as diretrizes para a elaborao e formulao da programao financeira mensal e anual, bem como a adoo dos procedimentos necessrios a sua execuo.

    Aos rgos setoriais compete a consolidao das propostas de programao financeira dos rgos vinculados (UGE) e a descentralizao dos recursos financeiros recebidos do rgo central. s Unidades Gestoras Executoras cabe a realizao da despesa pblica, ou seja: o empenho, a liquidao e o pagamento.

    1) (CESPE Administrador - Correios - 2011) O principal agente de articulao entre as unidades gestoras e as secretarias do tesouro e oramento federal so as unidades oramentrias.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 41

    O principal agente de articulao entre as unidades gestoras e as secretarias do tesouro e oramento federal so os rgos setoriais. 6mR RV PHLRV-FDPSRVHQWUHRVyUJmRVFHQWUDLV62)QDSDUWHRUoDPHQWiULD671QDSDUWHfinanceira) e as unidades. Resposta: Errada 1.2 Cotas Trimestrais na Lei 4320/1964 De acordo com os arts. 47 a 50 da Lei 4.320/1964, imediatamente aps a promulgao da Lei de Oramento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade oramentria fica autorizada a utilizar.

    o Poder Executivo que aprova o quadro de cotas trimestrais

    Imediatamente aps a promulgao da Lei de Oramento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade oramentria fica autorizada a utilizar.

    A fixao das cotas tem como objetivo assegurar s unidades oramentrias, em tempo til, a soma de recursos necessrios e suficientes a melhor execuo do seu programa anual de trabalho; e manter, durante o exerccio, na medida do possvel o equilbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mnimo eventuais insuficincias de tesouraria. Alm dos crditos oramentrios previstos na LOA, a programao da despesa oramentria levar em conta os crditos adicionais e as operaes extraoramentrias. As cotas trimestrais podero ser alteradas durante o exerccio, observados o limite da dotao e o comportamento da execuo oramentria. Esse mecanismo foi aperfeioado pela LRF, que determina a elaborao da programao financeira e do cronograma mensal de desembolso, no prazo de 30 dias aps a publicao dos oramentos. o que veremos no tpico seguinte.

    2) (CESPE Analista Administrativo - ICMBio 2014) A programao financeira um instrumento introduzido a partir da vigncia da LRF. De acordo com os arts. 47 a 50 da Lei 4.320/1964, imediatamente aps a promulgao da Lei de Oramento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade oramentria fica autorizada a utilizar.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 41

    Esse mecanismo foi aperfeioado pela LRF, que determina a elaborao da programao financeira e do cronograma mensal de desembolso, no prazo de 30 dias aps a publicao dos oramentos. Resposta: Errada 3) (CESPE - Contador Min Sade 2010) Aps a promulgao da LOA 2009 e com base nos limites que foram nela fixados, o Poder Executivo aprovou o quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade oramentria ficou autorizada a utilizar, visando execuo do programa anual de trabalho. Imediatamente aps a promulgao da Lei de Oramento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade oramentria fica autorizada a utilizar. A fixao das cotas tem como objetivo assegurar s unidades oramentrias, em tempo til, a soma de recursos necessrios e suficientes a melhor execuo do seu programa anual de trabalho; e manter, durante o exerccio, na medida do possvel o equilbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mnimo eventuais insuficincias de tesouraria. Resposta: Certa 1.3 Decreto de Programao Oramentria e Financeira Logo aps a sano presidencial Lei Oramentria aprovada pelo Congresso Nacional, o Poder Executivo, mediante decreto, estabelece em at 30 dias a programao financeira e o cronograma de desembolso mensal por rgos, observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes Oramentrias. De acordo com o art. 8 da LRF: $UW$WpWULQWDGias aps a publicao dos oramentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes oramentrias e observado o disposto na alnea c do inciso I do art. 4, o Poder Executivo estabelecer a programao financeira e o cronograma de execuo mensal de desemEROVR O mecanismo utilizado para limitao dos gastos do Governo Federal o Decreto de Programao Oramentria e Financeira, mais conhecido como 'HFUHWR GH &RQWLQJHQFLDPHQWR MXQWDPHQWH FRP D 3RUWDULD ,QWHUPLQLVWHULDOque detalha os valores autorizados para movimentao e empenho e para pagamentos no decorrer do exerccio. A base legal do Decreto decorre da Lei 4.320/1964 e da LRF, complementada pelas LDOs a cada ano. A Lei 4.320/1964 trata da necessidade de estipular cotas trimestrais para a execuo da despesa, evidenciando a preocupao com oscilaes de arrecadao que acontecem no decorrer do exerccio financeiro. A LRF traz as metas de resultado fiscal, a busca do equilbrio e a

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 41

    necessidade de transparncia. J a LDO completa os dispositivos legais, informando, entre outros parmetros, qual ser a base contingencivel, as despesas que no so passveis de contingenciamento, bem como o estabelecimento de demonstrativos das metas de resultado primrio e sua periodicidade.

    Decreto de Programao Oramentria e Financeira.

    Objetivos:

    x estabelecer normas especficas de execuo oramentria e financeira para o exerccio; x estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberao

    (pagamento) dos recursos financeiros para o Governo Federal; x cumprir a Legislao Oramentria (Lei 4.320/1964 e LRF); e

    x assegurar o equilbrio entre receitas e despesas ao longo do exerccio financeiro e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primrio.

    4) (CESPE Tcnico da Administrao Pblica TCDF 2014) A finalidade bsica do decreto de programao oramentria e financeira e de limitao de empenho e movimentao financeira garantir que a parcela do plano plurianual prevista para o exerccio em curso seja efetivamente realizada. So objetivos do decreto de programao oramentria e financeira: _ estabelecer normas especficas de execuo oramentria e financeira para o exerccio; _ estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberao (pagamento) dos recursos financeiros para o Governo Federal; _ cumprir a Legislao Oramentria (Lei 4.320/1964 e LRF); e _ assegurar o equilbrio entre receitas e despesas ao longo do exerccio financeiro e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primrio. Logo, no finalidade ou objetivo do referido Decreto garantir que a parcela do plano plurianual prevista para o exerccio em curso seja efetivamente realizada. Resposta: Errada 5) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo - SUFRAMA 2014) A programao financeira e o cronograma de execuo mensal de desembolso devem ser estabelecidos at trinta dias aps a publicao

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 41

    dos oramentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes oramentrias. Segundo o art. 8 da LRF, at trinta dias aps a publicao dos oramentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes oramentrias, o Poder Executivo estabelecer a programao financeira e o cronograma de execuo mensal de desembolso. Resposta: Certa 6) (CESPE Administrador - Polcia Federal 2014) O objetivo da programao oramentria e financeira da execuo das despesas pblicas monitorar o cumprimento das metas e objetivos estabelecidos no plano plurianual. So objetivos do decreto de programao oramentria e financeira: _ estabelecer normas especficas de execuo oramentria e financeira para o exerccio; _ estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberao (pagamento) dos recursos financeiros para o Governo Federal; _ cumprir a Legislao Oramentria (Lei 4.320/1964 e LRF); e _ assegurar o equilbrio entre receitas e despesas ao longo do exerccio financeiro e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primrio. Logo, no finalidade ou objetivo do referido Decreto monitorar o cumprimento das metas e objetivos estabelecidos no plano plurianual. Resposta: Errada 7) (CESPE Especialista Contabilidade - ANTT 2013) A programao financeira deve ser realizada em conjunto com a elaborao do plano plurianual, quando so realizadas estimativas do fluxo de recursos financeiros para os prximos quatro anos. Segundo o art. 8 da LRF, at trinta dias aps a publicao dos oramentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes oramentrias, o Poder Executivo estabelecer a programao financeira e o cronograma de execuo mensal de desembolso. Logo, a programao financeira no realizada em conjunto com a elaborao do plano plurianual. Resposta: Errada

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 41

    1.4 Necessidades de Financiamento do Setor Pblico O resultado fiscal do Governo, tambm conhecido como Necessidades de Financiamento do Setor Pblico NFSP, avalia o desempenho fiscal da Administrao Pblica em um determinado perodo de tempo, geralmente dentro de um exerccio financeiro, ou seja, de 1 de janeiro a 31 de dezembro. Este instrumento apura o montante de recursos que o Setor Pblico no financeiro necessita captar junto ao setor financeiro interno e/ou externo, alm de suas receitas fiscais, para fazer face aos seus gastos. As Necessidades de Financiamento so apuradas nos trs nveis de Governo. Em nvel federal, as NFSP so apuradas separadamente pelos oramentos fiscal e da seguridade social e pelo oramento de investimentos. O resultado GRVRUoDPHQWRVILVFDOHGDVHJXULGDGHVRFLDOUHFHEHRQRPHGH1HFHVVLGDGHVde Financiamento do Governo Central 1)*& HQTXDQWR R UHVXOWDGR GR RUoDPHQWR GH LQYHVWLPHQWRV UHFHEH R QRPH GH 1HFHVVLGDGHV GH)LQDQFLDPHQWRGDV(PSUHVDV(VWDWDLV O monitoramento do cumprimento das metas fiscais contnuo. Ocorre durante todo o processo de elaborao e de execuo oramentria. Nesse sentido, o clculo da NFGC serve como referncia para evidenciar a trajetria dos principais itens de receita e de despesa primrias. A ocorrncia de fatos supervenientes, que impliquem a alterao dos valores estimados, tem repercusso em todo processo alocativo. Isso demanda, em muitos casos, uma reviso dos limites oramentrios da programao da despesa. essencial para a elaborao do decreto de programao oramentria e financeira a definio das necessidades de financiamento do Governo central. No ciclo oramentrio, o clculo NFGC serve como guia para acompanhamento dos principais agregados de receita e de despesa pblicas primrias. Nesse sentido, a meta de resultado primrio, a previso das receitas contabilizadas e as estimativas das despesas primrias obrigatrias limitaro a fixao do nvel das demais despesas pblicas. As LDOs a cada ano dispem que a metodologia de clculo de todos os itens computados na avaliao das necessidades de financiamento estar contida na Mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Oramentria.

    essencial para a elaborao do decreto de programao oramentria e financeira a definio das necessidades de financiamento do governo central.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 41

    8) (CESPE Auditor Substituto de Conselheiro TCE/ES 2012) A mensagem presidencial por meio da qual seja encaminhado o projeto de lei oramentria anual ao Congresso Nacional deve evidenciar a metodologia de clculo de todos os itens computados na avaliao das necessidades de financiamento do governo federal. As LDOs a cada ano dispem que a metodologia de clculo de todos os itens computados na avaliao das necessidades de financiamento estar contida na Mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Oramentria. Resposta: Certa 9) (CESPE Auditor de Controle Externo TCDF 2012) As necessidades de financiamento do setor pblico, apuradas nos trs nveis de governo federal, estadual e municipal , correspondem avaliao do desempenho fiscal da administrao pblica, podendo ser denominadas necessidades de financiamento das empresas estatais caso se refiram ao resultado do oramento fiscal. As Necessidades de Financiamento so apuradas nos trs nveis de Governo. Em nvel federal, as NFSP so apuradas separadamente pelos oramentos fiscal e da seguridade social e pelo oramento de investimentos. O resultado GRVRUoDPHQWRVILVFDOHGDVHJXULGDGHVRFLDOUHFHEHRQRPHGH1HFHVVLGDGHVde Financiamento do Governo Central 1)*& HQTXDQWR R UHVXOWDGR GRoramento de investimentos UHFHEH R QRPH GH 1HFHVVLGDGHV GHFinanciamento das Empresas Estatais Resposta: Errada 10) CESPE - Tcnico de Controle Interno - MPU - 2010) No atual ordenamento legal, o decreto de programao oramentria e financeira no pode ser elaborado sem a definio das necessidades de financiamento do governo central. essencial para a elaborao do decreto de programao oramentria e financeira a definio das necessidades de financiamento do governo central. No ciclo oramentrio, o clculo NFGC serve como guia para acompanhamento dos principais agregados de receita e despesa pblicas primrias. Resposta: Certa

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 41

    2. DESCENTRALIZAO ORAMENTRIA E FINANCEIRA 2.1 Descentralizao de Crditos A Lei Oramentria Anual organizada na forma de crditos oramentrios, aos quais esto consignadas dotaes. Relembro que o crdito oramentrio constitudo pelo conjunto de categorias classificatrias e contas que especificam as aes e operaes autorizadas pela lei oramentria, enquanto a dotao o montante de recursos financeiros com que conta o crdito oramentrio. Assim, o crdito oramentrio portador de uma dotao e esta constitui o limite de recurso financeiro autorizado. Com a publicao da LOA, o seu consequente lanamento no SIAFI e o detalhamento dos crditos autorizados, inicia-se a sua movimentao entre as unidades gestoras, para que se viabilize a execuo oramentria propriamente dita, j que s aps o recebimento do crdito que as UGs estaro em condies de efetuar a realizao das despesas pblicas. Assim, publicada a LOA e observadas as demais normas de execuo oramentria e de programao financeira da Unio decretada para o exerccio, as unidades oramentrias podem movimentar os crditos que lhes tenham sido consignados, independentemente da existncia de saldo bancrio ou de recursos financeiros. As descentralizaes de crditos oramentrios ocorrem quando for efetuada movimentao de parte do oramento, mantidas as classificaes institucional, funcional, programtica e econmica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa oramentria.

    Descentralizao de Crditos Crditos Adicionais

    As descentralizaes de crditos oramentrios no se confundem com transferncias e transposio, pois no modificam o valor da programao ou de suas dotaes oramentrias (crditos adicionais); tampouco alteram a unidade oramentria (classificao institucional) detentora do crdito oramentrio aprovado na lei oramentria ou em crditos adicionais.

    Quando a descentralizao envolver unidades gestoras de um mesmo rgo, tem-se a descentralizao interna, tambm chamada de proviso. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de rgos ou entidades de estrutura diferente, ter-se- uma descentralizao externa, tambm denominada de destaque. No SIAFI, tanto a descentralizao externa quanto a descentralizao interna so realizadas por meio de nota de movimentao de crdito - NC, utilizando eventos da classe 30.0.XXX. Em ambos os casos, caso seja necessria a

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 41

    anulao, ser efetuada pela unidade concedente, utilizando NC com o evento de anulao 30.0.XXX ou por devoluo pela unidade beneficiadora utilizando o evento de devoluo 30.0.XXX. Na descentralizao, as dotaes sero empregadas obrigatria e integralmente na consecuo do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificao funcional e a estrutura programtica. Portanto, a nica diferena que a execuo da despesa oramentria ser realizada por outro rgo ou entidade. As empresas pblicas federais que no integrarem os oramentos fiscal e da seguridade social, mas que executarem as atividades de agente financeiro governamental, podero receber crditos em descentralizao, para viabilizar a consecuo de objetivos previstos na lei oramentria. Assim, a movimentao de crditos, a que chamamos habitualmente de descentralizao de crditos, consiste na transferncia, de uma unidade gestora para outra, do poder de utilizar crditos oramentrios que lhe tenham sido consignados no oramento ou lhe venham a ser transferidos posteriormente. A descentralizao pode ser interna, se realizada entre UGs do mesmo rgo (proviso); ou externa, se efetuada entre rgos distintos (destaque).

    Descentralizao de Crditos

    Destaque: Descentralizao externa de crditos, pois efetuada entre rgos distintos.

    Proviso: Descentralizao interna de crditos, pois realizada entre UGs do mesmo rgo.

    11) (CESPE Analista Judicirio Administrao e Contbeis TJ/CE 2014) A descentralizao externa, tambm chamada de proviso, ocorrer caso a descentralizao de crditos envolva unidades gestoras de rgos diferentes. A descentralizao externa, tambm chamada de destaque, ocorrer caso a descentralizao de crditos envolva unidades gestoras de rgos diferentes. Resposta: Errada 12) (CESPE Analista Administrativo - ICMBio 2014) A descentralizao oramentria que ocorre entre ministrios denomina-se descentralizao executiva.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 41

    A descentralizao oramentria que ocorre entre ministrios denomina-se descentralizao externa ou destaque. Resposta: Errada 13) (CESPE Auditor de Controle Externo TCDF 2014) Constitui operao de descentralizao interna a transferncia de crdito referente a dotao global, no consignada especificamente a nenhum ministrio ou rgo, quando efetuada de uma unidade oramentria a unidade administrativa do mesmo ministrio ou rgo. As descentralizaes de crditos oramentrios ocorrem quando for efetuada movimentao de parte do oramento, mantidas as classificaes institucional, funcional, programtica e econmica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa oramentria. Quando a descentralizao envolver unidades gestoras de um mesmo rgo, tem-se a descentralizao interna, tambm chamada de proviso. No se trata de crdito com dotao global. Resposta: Errada 14) (CESPE Analista Judicirio Administrao e Contbeis TJ/CE 2014) Um rgo poder alterar a classificao funcional se receber crdito oramentrio de outro, desde que a alterao seja justificada. As descentralizaes de crditos oramentrios ocorrem quando for efetuada movimentao de parte do oramento, mantidas as classificaes institucional, funcional, programtica e econmica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa oramentria. Resposta: Errada 15) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo - SUFRAMA 2014) Caso pretenda transferir ao Ministrio do Exrcito parte de uma de suas aes oramentrias destinadas ao recadastramento de eleitores, a fim de atingir regies do pas de difcil acesso, o Tribunal Superior Eleitoral dever efetuar uma proviso. Quando a descentralizao envolver unidades gestoras de um mesmo rgo, tem-se a descentralizao interna, tambm chamada de proviso. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de rgos ou entidades de estrutura diferente, ter-se- uma descentralizao externa, tambm denominada de destaque. Assim, caso pretenda transferir a outro Ministrio parte de uma de suas aes oramentrias, o Tribunal dever efetuar um destaque. Resposta: Errada

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 41

    16) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 Prova cancelada - 2013) Se determinada unidade gestora realizar duas cesses de crdito oramentrio, a primeira, no valor de R$ 300.000, para outra unidade gestora do mesmo rgo e a outra, no valor de R$ 200.000, para unidade oramentria de outro rgo, deduz-se que o destaque foi superior proviso realizada. Se determinada unidade gestora realizar duas cesses de crdito oramentrio, a primeira, no valor de R$ 300.000, para outra unidade gestora do mesmo rgo, tem-se a proviso. A outra, no valor de R$ 200.000, para unidade oramentria de outro rgo, denominada de destaque. Assim, deduz-se que o destaque foi inferior proviso realizada. Resposta: Errada 17) (CESPE Analista Judicirio - Administrativa STF 2013) A anulao de uma descentralizao interna de crditos inquinada ter de ser efetuada pela unidade concedente, mediante a utilizao de nota de movimentao de crdito com o evento de anulao 30.0.XXX, ou por devoluo pela unidade beneficiadora, utilizando-se o evento de devoluo 30.0.XXX. No SIAFI, tanto a descentralizao externa quanto a descentralizao interna so realizadas por meio de nota de movimentao de crdito - NC, utilizando eventos da classe 30.0.XXX. Em ambos os casos, caso seja necessria a anulao, ser efetuada pela unidade concedente, utilizando NC com o evento de anulao 30.0.XXX ou por devoluo pela unidade beneficiadora utilizando o evento de devoluo 30.0.XXX. Resposta: Certa 18) (CESPE Analista Judicirio Administrativo - TRE/GO 2015) O destaque consiste na descentralizao externa de recursos financeiros realizada no nvel de rgo setorial entre unidades gestoras de rgos ou entidades de estruturas administrativas diferentes. O destaque consiste na descentralizao externa de crditos oramentrios realizada no nvel de rgo setorial entre unidades gestoras de rgos ou entidades de estruturas administrativas diferentes. Resposta: Errada

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 41

    2.2 Movimentao de recursos A movimentao de recursos financeiros oriundos do oramento da Unio, entre as UGs que compem o Sistema de Programao Financeira, se d sob a forma de liberao de cotas, repasses e sub-repasses para o pagamento de despesas, bem como por meio de concesso de limite de saque Conta nica do Tesouro. Os limites de saque de recursos do Tesouro Nacional restringir-se-o aos cronogramas aprovados pelo rgo central de programao financeira. A primeira fase da movimentao dos recursos a liberao de cota e tambm deve ser realizada em consonncia com o cronograma de desembolso aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Assim, cota o montante de recursos colocados disposio dos rgos Setoriais de Programao Financeira OSPF pela Coordenao-Geral de Programao Financeira COFIN/STN mediante movimentao intra-SIAFI dos recursos da Conta nica do Tesouro Nacional.

    No confunda, durante o curso, as atribuies de SOF e STN

    A movimentao de recursos financeiros deve ser realizada em consonncia com o cronograma de desembolso aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

    A segunda fase a liberao de repasse ou sub-repasse. Repasse a movimentao de recursos realizada pelos OSPF para as unidades de outros rgos ou ministrios e entidades da Administrao indireta, bem como entre estes; e sub-repasse a liberao de recursos dos OSPF para as unidades sob sua jurisdio e entre as unidades de um mesmo rgo, ministrio ou entidade.

    Movimentao de

    Recursos

    Cota: o montante de recursos colocados disposio dos OSPF pela COFIN/STN mediante movimentao intra-SIAFI dos recursos da Conta nica do Tesouro Nacional.

    Repasse: p D PRYLPHQWDomR externa de recursos realizada pelos OSPF para as unidades de outros rgos ou ministrios e entidades da Administrao Indireta, bem como entre estes.

    Sub-repasse: p D OLEHUDomR interna de recursos dos OSPF para as unidades sob sua jurisdio e entre as unidades de um mesmo rgo, ministrio ou entidade.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 41

    A descentralizao de recursos realizada no SIAFI por meio da Nota de Programao Financeira (NPF), que o documento utilizado para registrar e contabilizar as etapas da programao financeira. Assim, a NPF o documento que permite registrar os valores constantes da Proposta de Programao Financeira (PPF) e da Programao Financeira Aprovada (PFA), envolvendo a COFIN/STN e os OSPF. A partir da, com recursos em caixa, ou seja, com disponibilidades financeiras, as unidades podem dar incio fase de pagamento de suas despesas. Vale ressaltar que a UG que recebe crditos descentralizados por destaque, receber recursos por repasse. A UG que recebe crditos descentralizados por proviso, receber recursos por sub-repasse. Assim, a dotao oramentria est para a cota financeira; o destaque oramentrio est para o repasse financeiro; e a proviso oramentria est para o sub-repasse financeiro. A abertura de crditos adicionais apresenta consequncias em duas programaes: financeira e a oramentria. No que se refere primeira, o efeito se far sentir na medida em que a alterao efetuada interfira no esquema de desembolso do exerccio. Quanto programao oramentria, a influncia dos crditos se faz sentir quando interfere na concretizao dos objetivos e das metas a serem alcanados pela Administrao, e que so dispostas na forma dos diferentes programas e aes. Desta forma, ainda que em segmentos diferentes da Administrao, as duas anlises se completam no sentido de dimensionar em sua totalidade as implicaes de uma abertura de crdito adicional.

    Fonte: site STN

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 41

    19) (CESPE Contador DPU 2010) O repasse ocorre quando a liberao de recursos se efetua entre unidades gestoras de um mesmo rgo ou entidade. Repasse a movimentao de recursos realizada pelos OSPF para as unidades de outros rgos ou ministrios e entidades da Administrao Indireta, bem como entre estes; e sub-repasse a liberao de recursos dos OSPF para as unidades sob sua jurisdio e entre as unidades de um mesmo rgo, ministrio ou entidade. Resposta: Errada

    20) (CESPE - Contador Min Sade 2010) A transferncia do limite de saque da Secretaria do Tesouro Nacional para os rgos setoriais do sistema de programao financeira (OSPF) ocorre por meio do repasse, enquanto a cota refere-se liberao dos recursos do OSPF para entidades da administrao indireta. A primeira fase da movimentao dos recursos a liberao de cota e tambm deve ser realizada em consonncia com o cronograma de desembolso aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Assim, cota o montante de recursos colocados disposio dos rgos Setoriais de Programao Financeira OSPF pela Coordenao-Geral de Programao Financeira COFIN/STN mediante movimentao intra-SIAFI dos recursos da Conta nica do Tesouro Nacional. Resposta: Errada

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 41

    3. CONTROLE 3.1 Consideraes Iniciais O oramento surge como um instrumento de controle. Tradicionalmente, uma forma de assegurar ao Executivo (controle interno) e ao Legislativo (controle externo) que os recursos sero aplicados conforme previstos e segundo as leis. Atualmente, alm desse controle legal, busca-se o controle de resultados, em uma viso mais completa da efetividade das aes governamentais. Segundo a Lei 4.320/1964: $UW2FRQWUROHGDH[HFXomRRUoDPHQWiULDFRPSUHHQGHUi I a legalidade dos atos de que resultem a arrecadao da receita ou a realizao da despesa, o nascimento ou a extino de direitos e obrigaes; II a fidelidade funcional dos agentes da administrao, responsveis por bens e valores pblicos; III o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetrios e em termos de realizao de obras e prestao de servios. A Lei 4.320/1964 determina a coexistncia de dois sistemas de controle da execuo oramentria: interno e externo. O controle interno aquele realizado pelo rgo no mbito da prpria Administrao, do prprio Poder, dentro de sua estrutura. O controle externo aquele realizado por uma instituio independente e autnoma. Da mesma forma, a CF/1988 trata dos dois sistemas de controle. Dispe que a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da Administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores pblicos ou pelos quais a Unio responda, ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza pecuniria.

    A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 41

    3.2 Controle Interno Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: , avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio; II comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado; III exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio; IV apoiar RFRQWUROHH[WHUQRQRH[HUFtFLRGHVXDPLVVmRLQVWLWXFLRQDO Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da Unio. Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela daro cincia ao Tribunal de Contas da Unio, sob pena de responsabilidade solidria. A Lei 4320/1964 j tratava do assunto:

    x O Poder Executivo exercer os trs tipos de controle a que se refere o artigo 75 [vimos no tpico anterior: legalidade (I), fidelidade funcional (II) e cumprimento do programa de trabalho (III)], sem prejuzo das atribuies do Tribunal de Contas ou rgo equivalente. x Ainda, ao rgo incumbido da elaborao da proposta oramentria

    ou a outro indicado na legislao, caber o controle estabelecido no inciso III (cumprimento do programa de trabalho). Esse controle far-se-, quando for o caso, em termos de unidades de medida, previamente estabelecidos para cada atividade. x A verificao da legalidade dos atos de execuo oramentria ser

    prvia, concomitante e subsequente. x Alm da prestao ou tomada de contas anual, quando instituda em lei,

    ou por fim de gesto, poder haver, a qualquer tempo, levantamento, prestao ou tomada de contas de todos os responsveis por bens ou valores pblicos. x Compete aos servios de contabilidade ou rgos equivalentes verificar a

    exata observncia dos limites das cotas trimestrais atribudas a cada unidade oramentria, dentro do sistema que for institudo para esse fim.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 41

    3.3 Controle Externo No mbito federal, consoante o art. 71 da CF/1988, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio, ao qual compete: , apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repblica, mediante parecer prvio que dever ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; II julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico; III apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta, includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para cargo de provimento em comisso, bem como a das concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio; IV realizar, por iniciativa prpria, da Cmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comisso tcnica ou de inqurito, inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, e demais entidades referidas no inciso II; V fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a Unio participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo; VI fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pela Unio mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Municpio; VII prestar as informaes solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comisses, sobre a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspees realizadas; VIII aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio; IX assinar prazo para que o rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; X sustar, se no atendido, a execuo do ato impugnado, comunicando a deciso Cmara dos Deputados e ao Senado Federal; XI representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos DSXUDGRV

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 41

    Vamos entender os incisos mais confusos:

    No que se refere s contas do Executivo federal, compete privativamente ao Presidente da Repblica prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de 60 dias aps a abertura da sesso legislativa, as contas referentes ao exerccio anterior (art. 84, XXIV, da CF/1988). Compete privativamente Cmara dos Deputados proceder tomada de contas do Presidente da Repblica, quando no apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa (art. 51, II, da CF/1988). Note que compete ao TCU apreciar (e no julgar) as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repblica, mediante parecer prvio (inciso I). Entretanto, da competncia exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da Repblica e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo. Para os demais administradores e responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos compete ao TCU o julgamento das contas (inciso II). Vale ressaltar tambm o inciso IV. De forma resumida: o aspecto oramentrio est relacionado arrecadao e aplicao dos recursos pblicos, conforme os instrumentos de planejamento e oramento previstos na Constituio Federal; o aspecto operacional est relacionado verificao do cumprimento de metas, aos resultados, eficcia e eficincia da gesto dos recursos pblicos; o aspecto patrimonial est relacionado ao controle, salvaguarda, conservao e alienao de bens pblicos; o aspecto financeiro est relacionado ao fluxo de recursos administrados pelo gestor; e o aspecto contbil est relacionado aplicao dos recursos pblicos conforme as tcnicas contbeis. No caso de contrato, o ato de sustao ser adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis. No entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de 90 dias, no efetivar as medidas cabveis, o Tribunal decidir a respeito. J no que tange aplicao de recursos pblicos, o controle abrange tanto as instituies pblicas como as entidades de direito privado. As decises do Tribunal de que resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de exequibilidade. A dvida passa a ser lquida e certa. O Tribunal encaminhar ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatrio de suas atividades.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 41

    No mbito dos demais entes, o controle externo exercido de forma semelhante, aplicando as disposies federais naquilo que couber. Nos estados, realizado pela Assembleia Legislativa, com auxlio do Tribunal de Contas do Estado. Nos municpios, exercido pela Cmara Municipal, com auxlio tambm do Tribunal de Contas do Estado ou do Tribunal de Contas do Municpio (nas cidades de So Paulo e Rio de Janeiro) ou do Tribunal de Contas dos Municpios (nos estados da Bahia, Cear, Par e Gois). No Distrito Federal exercido pela Cmara Legislativa com o auxlio do Tribunal de Contas do Distrito Federal. A Lei 4320/1964 tambm j tratava do assunto. O controle da execuo oramentria, pelo Poder Legislativo, ter por objetivo verificar a probidade da administrao, a guarda e legal emprego dos dinheiros pblicos e o cumprimento da Lei de Oramento (art. 81 da Lei 4.320/1964). De acordo com o art. 82 da Lei 4.320/1964, o Poder Executivo, anualmente, prestar contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituies ou nas Leis Orgnicas dos Municpios. As contas do Poder Executivo sero submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prvio do Tribunal de Contas ou rgo equivalente. Quando, no Municpio no houver Tribunal de Contas ou rgo equivalente, a Cmara de Vereadores poder designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

    21) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 2013) Ao rgo incumbido de elaborar a proposta oramentria, ou a outro indicado por lei, caber o controle do cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetrios e de realizao de obras e prestao de servios. Segundo a Lei 4.320/1964: $UW2FRQWUROHGDH[HFXomRRUoDPHQWiULDFRPSUHHQGHUi (...) III o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetrios e em termos de realizao de obras e prestao de servios. (...) De acordo com o art. 79 da Lei 4320/1964, ao rgo incumbido da elaborao da proposta oramentria ou a outro indicado na legislao, caber o controle estabelecido no inciso III acima. Resposta: Certa

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 41

    22) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo - SUFRAMA 2014) A avaliao do cumprimento das metas previstas no plano plurianual atribuio conjunta e integrada dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio. Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade, entre outros, de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio. Resposta: Certa 23) (CESPE Agente Administrativo MDIC 2014) O controle externo da execuo oramentria realizada pelo MDIC constitui atribuio da Controladoria-Geral da Unio, conforme previso constitucional. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio, conforme previso constitucional. Resposta: Errada 24) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo MDIC 2014) de competncia exclusiva do Congresso Nacional o julgamento das contas prestadas anualmente pelo presidente da Repblica, cabendo ao Tribunal de Contas da Unio emitir parecer prvio sobre essas contas. Compete ao TCU apreciar (e no julgar) as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repblica, mediante parecer prvio. Entretanto, da competncia exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da Repblica e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo. Resposta: Certa 25) (CESPE Analista Legislativo Arquiteto e Engenheiro Cmara dos Deputados 2012) O controle interno deve, entre outras finalidades, comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, no apenas da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e nas entidades da administrao federal, mas tambm da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado. Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio;

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 41

    II comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado; III exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio; IV apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional. Resposta: Certa 26) (CESPE TFCE TCU 2012) O controle interno realizado pelo Poder Executivo ser feito sem prejuzo das atribuies do TCU, devendo o Poder Legislativo, na realizao do controle externo da execuo oramentria, verificar a probidade da administrao e o cumprimento da lei oramentria. Na Lei 4320/1964: Art. 76. O Poder Executivo exercer os trs tipos de controle a que se refere o artigo 75 [legalidade, fidelidade funcional e cumprimento do programa de trabalho], sem prejuzo das atribuies do Tribunal de Contas ou rgo equivalente. (...) Art. 81. O controle da execuo oramentria, pelo Poder Legislativo, ter por objetivo verificar a probidade da administrao, a guarda e legal emprego dos dinheiros pblicos e o cumprimento da Lei de Oramento. Resposta: Certa 27) (CESPE - Advogado AGU 2012) Os cidados so partes legtimas para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da Unio. Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da Unio (art. 74, 2, da CF/1988) Resposta: Certa 28) (CESPE - Advogado AGU 2012) O controle interno da execuo oramentria exercido pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, com o auxlio do tribunal de contas. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de controle interno. Entretanto, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, que ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio. Resposta: Errada

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 41

    29) (CESPE Procurador ALES 2011) De acordo com a CF, os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, devem comunic-la ao tribunal de contas, sob pena de responsabilidade subsidiria. Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela daro cincia ao Tribunal de Contas da Unio, sob pena de responsabilidade solidria. Resposta: Errada 30) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo Ministrio da Integrao - 2013) Cabe ao Poder Legislativo exercer o controle da execuo oramentria com o objetivo de verificar a probidade da administrao, a guarda e o legal emprego dos dinheiros pblicos e o cumprimento da lei de oramento. O controle da execuo oramentria, pelo Poder Legislativo, ter por objetivo verificar a probidade da administrao, a guarda e legal emprego dos dinheiros pblicos e o cumprimento da Lei de Oramento (art. 81 da Lei 4320/1964). Resposta: Certa

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 41

    MAIS QUESTES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE

    31) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) A cota, o destaque e o sub-repasse representam a disponibilidade financeira. O destaque se refere movimentao de crditos. Resposta: Errada 32) (CESPE - Contador Min Sade 2010) Os crditos oramentrios podem ser descentralizados. O destaque de crdito uma operao descentralizadora de crdito oramentrio em que um ministrio ou rgo transfere para outro ministrio ou rgo o poder de utilizao dos recursos que lhe foram dotados. A movimentao de crditos, a que chamamos habitualmente de descentralizao de crditos, consiste na transferncia, de uma unidade gestora para outra, do poder de utilizar crditos oramentrios que lhe tenham sido consignados no Oramento ou lhe venham a ser transferidos posteriormente. A descentralizao pode ser interna, se realizada entre UGs do mesmo rgo (proviso); ou externa, se efetuada entre rgos distintos (destaque). Resposta: Certa 33) (CESPE Contador IPAJM 2010) Na descentralizao externa, haver necessidade de convnio ou instrumento similar quando o objetivo do programa for alterado. Na descentralizao, as dotaes sero empregadas obrigatria e integralmente na consecuo do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificao funcional e a estrutura programtica. Portanto, a nica diferena que a execuo da despesa oramentria ser realizada por outro rgo ou entidade. O objetivo do programa no pode ser alterado. Resposta: Errada 34) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) Cota, repasse e sub-repasse so figuras de descentralizao financeira de natureza oramentria. Pegadinha! Cota, repasse e sub-repasse so figuras de descentralizao financeira de natureza oramentria. Repare que a questo no diz que so figuras de descentralizao oramentria, o que estaria errado. So figuras de

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 41

    descentralizao financeira, de natureza oramentria, pois se referem a recursos que possuem dotao na LOA. Resposta: Certa 35) (CESPE Administrador IBRAM/DF - 2009) Antes da aprovao do oramento, o Poder Legislativo dever tambm estabelecer, por intermdio de um decreto legislativo, a programao financeira e o cronograma de execuo mensal do desembolso. Logo aps a sano presidencial Lei Oramentria aprovada pelo Congresso Nacional, o Poder Executivo mediante decreto estabelece em at trinta dias a programao financeira e o cronograma de desembolso mensal por rgos, observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes Oramentrias. Resposta: Errada 36) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) As transferncias de limite de saque cota, repasse, sub-repasse e pagamentos diversos entre as unidades gestoras integrantes da conta nica do Tesouro Nacional devem ser efetuadas por meio do Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal (SIAFI), independentemente de qualquer autorizao. Os limites de saque de recursos do Tesouro Nacional restringir-se-o aos cronogramas aprovados pelo rgo central de programao financeira. Resposta: Errada 37) (CESPE Contador UNIPAMPA 2009) A disponibilizao de recursos financeiros para as unidades gestoras realizada por intermdio de trs mecanismos: cota, repasse e sub-repasse. O sub-repasse corresponde liberao de recursos dos rgos setoriais de programao financeira para as unidades gestoras de sua jurisdio e entre unidades gestoras de um mesmo ministrio, rgo ou entidade. A movimentao de recursos financeiros oriundos do oramento da Unio, entre as UGs que compem o Sistema de Programao Financeira, se d sob a forma de liberao de cotas, repasses e sub-repasses para o pagamento de despesas, bem como por meio de concesso de limite de saque Conta nica do Tesouro. O sub-repasse a liberao de recursos dos OSPF para as unidades sob sua jurisdio e entre as unidades de um mesmo rgo, ministrio ou entidade. Resposta: Certa 38) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 Prova cancelada - 2013) O mecanismo de descentralizao de crditos e aplicvel s empresas publicas federais que atuaram como agentes

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 41

    financeiros de programas do governo, mesmo que essas empresas no integrem o oramento fiscal e o oramento da seguridade fiscal, em que o recebimento dos crditos em descentralizao viabiliza a consecuo de objetivos governamentais. As empresas pblicas federais que no integrarem os oramentos fiscal e da seguridade social, mas que executarem as atividades de agente financeiro governamental, podero receber crditos em descentralizao, para viabilizar a consecuo de objetivos previstos na lei oramentria. Resposta: Certa

    39) (CESPE - Tcnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A norma brasileira determina que o Poder Executivo deve estabelecer e publicar a programao financeira na mesma data da publicao da lei oramentria. Logo aps a sano presidencial Lei Oramentria aprovada pelo Congresso Nacional, o Poder Executivo mediante decreto estabelece em at trinta dias a programao financeira e o cronograma de desembolso mensal por rgos, observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes Oramentrias. Resposta: Errada 40) (CESPE Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) As empresas pblicas federais que no integram os oramentos fiscal e da seguridade social, ainda que executem as atividades de agente financeiro governamental, no podem receber crditos em descentralizao para viabilizar a consecuo de objetivos previstos na lei oramentria. As empresas pblicas federais que no integrarem os oramentos fiscal e da seguridade social, mas que executarem as atividades de agente financeiro governamental, podero receber crditos em descentralizao, para viabilizar a consecuo de objetivos previstos na lei oramentria. Resposta: Errada 41) (CESPE - Analista de Contabilidade - MPU - 2010) A movimentao dos recursos entre as unidades do sistema de programao financeira executada por meio de cota, repasse e sub-repasse. A cota a movimentao intra-SIAFI dos recursos da conta nica do rgo central para o setorial de programao financeira, enquanto o repasse a liberao de recursos do rgo setorial de programao financeira para entidades da administrao indireta. A movimentao de recursos financeiros oriundos do Oramento da Unio, entre as UGs que compem o Sistema de Programao Financeira, se d sob a

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 41

    forma de liberao de cotas, repasses e sub-repasses para o pagamento de despesas, bem como por meio de concesso de limite de saque Conta nica do Tesouro. A cota o montante de recursos colocados disposio dos OSPF pela COFIN/STN mediante movimentao intra-SIAFI dos recursos da Conta nica do Tesouro Nacional. O repasse a movimentao de recursos realizada pelos OSPF para as unidades de outros rgos ou ministrios e entidades da Administrao Indireta, bem como entre estes. Resposta: Certa 42) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) correto afirmar que dotao oramentria est para cota financeira e destaque oramentrio est para repasse financeiro, assim como proviso oramentria est para subrepasse financeiro. A dotao oramentria est para cota financeira; destaque oramentrio est para repasse financeiro; proviso oramentria est para subrepasse financeiro. Resposta: Certa 43) (CESPE - Analista - ANTAQ - 2009) O destaque, que a descentralizao das disponibilidades financeiras vinculadas ao oramento, compete aos rgos setoriais de programao financeira, que transferem tais disponibilidades para outro rgo ou ministrio. O repasse, que a descentralizao das disponibilidades financeiras vinculadas ao oramento, compete aos rgos setoriais de programao financeira, que transferem tais disponibilidades para outro rgo ou ministrio. Resposta: Errada 44) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) A dotao, o destaque e a proviso representam disponibilidade financeira. A dotao, o destaque e a proviso representam movimentao de crditos. Resposta: Errada 45) (CESPE Analista Administrativo ANTAQ 2009) Na descentralizao de crditos, a execuo da despesa oramentria realiza-se por meio de outro rgo ou entidade, no se alterando a classificao funcional e a estrutura programtica. Na descentralizao, as dotaes sero empregadas obrigatria e integralmente na consecuo do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificao funcional e a estrutura programtica. Portanto, a nica diferena que a execuo da despesa oramentria ser realizada por outro rgo ou entidade.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 41

    Resposta: Certa (CESPE Analista SERPRO 2008) Com a publicao da LOA, o seu consequente lanamento no SIAFI e o detalhamento dos crditos autorizados, inicia-se a sua movimentao entre as unidades gestoras. Acerca da movimentao de crditos oramentrios e recursos financeiros, julgue os seguintes itens. 46) So operaes descentralizadoras de crditos oramentrios a cota, o repasse e o sub-repasse. So operaes descentralizadoras de crditos oramentrios: a dotao, a proviso e o destaque. Resposta: Errada 47) A movimentao de recursos financeiros deve ser realizada em consonncia com o cronograma de desembolso aprovado pela Secretaria de Oramento Federal. A movimentao de recursos financeiros deve ser realizada em consonncia com o cronograma de desembolso aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Resposta: Errada 48) (CESPE Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) As dotaes descentralizadas so empregadas obrigatoriamente e integralmente na consecuo do objeto previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitada fielmente a classificao funcional programtica. Na descentralizao, as dotaes sero empregadas obrigatria e integralmente na consecuo do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificao funcional e a estrutura programtica. Portanto, a nica diferena que a execuo da despesa oramentria ser realizada por outro rgo ou entidade. Resposta: Certa 49) (CESPE Planejamento e Execuo Oramentria Min. da Sade 2008) No estabelecimento da programao da despesa oramentria, devem-se levar em conta no apenas os recursos provenientes dos crditos oramentrios e adicionais, mas tambm os recebidos por conta de operaes extraoramentrias. Alm dos crditos oramentrios, a programao da despesa oramentria levar em conta os crditos adicionais e as operaes extraoramentrias. Resposta: Certa

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 41

    50) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Na execuo financeira, a liberao de recursos s unidades gestoras realizada por intermdio de cota, repasse e sub-repasse. A movimentao de recursos financeiros oriundos do Oramento da Unio, entre as UGs que compem o Sistema de Programao Financeira, se d sob a forma de liberao de cotas, repasses e sub-repasses para o pagamento de despesas, bem como por meio de concesso de limite de saque Conta nica do Tesouro. Resposta: Certa 51) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) A descentralizao de crditos caracteriza-se pela cesso de crdito oramentrio entre unidades oramentrias ou unidades gestoras. A descentralizao interna denominada destaque e a externa, proviso. A descentralizao de crditos caracteriza-se pela cesso de crdito oramentrio entre unidades gestoras. A descentralizao interna denominada proviso e a externa, destaque. Resposta: Errada 52) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade - TRE/RJ 2012) Um exemplo de proviso corresponde transferncia de crdito do Tribunal Superior Eleitoral para o Ministrio da Defesa, realizada com o objetivo de custear a segurana das eleies. A movimentao de crditos, a que chamamos habitualmente de descentralizao de crditos, consiste na transferncia, de uma unidade gestora para outra, do poder de utilizar crditos oramentrios que lhe tenham sido consignados no oramento ou lhe venham a ser transferidos posteriormente. A descentralizao pode ser interna, se realizada entre UGs do mesmo rgo (proviso); ou externa, se efetuada entre rgos distintos (destaque). Logo, um exemplo de destaque corresponde transferncia de crdito do Tribunal Superior Eleitoral para o Ministrio da Defesa, realizada com o objetivo de custear a segurana das eleies. Resposta: Errada E aqui terminamos a aula 10. Na prxima aula trataremos do SIAFI. Forte abrao! Srgio Mendes!

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 41

    MEMENTO X

    PROGRAMAO ORAMENTRIA E FINANCEIRA

    Consiste na compatibilizao do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando o ajuste da despesa fixada s novas projees de resultados e da arrecadao.

    Logo aps a sano presidencial LOA aprovada pelo Congresso Nacional, o Poder Executivo mediante decreto estabelece em at trinta dias a programao financeira e o cronograma de desembolso mensal por rgos, observadas as metas de resultados fiscais dispostas na LDO.

    A Programao Financeira se realiza em trs nveis distintos, sendo a STN o rgo central, contando ainda com a participao das Subsecretarias de Planejamento, Oramento e Administrao (ou equivalentes, os chamados OSPF) e as Unidades Gestoras Executoras (UGE).

    Compete ao Tesouro Nacional estabelecer as diretrizes para a elaborao e formulao da programao financeira mensal e anual, bem como a adoo dos procedimentos necessrios a sua execuo. Aos rgos setoriais competem a consolidao das propostas de programao financeira dos rgos vinculados (UGE) e a descentralizao dos recursos financeiros recebidos do rgo central. s Unidades Gestoras Executoras cabe a realizao da despesa pblica, ou seja: o empenho, a liquidao e o pagamento.

    So objetivos do Decreto de Programao Oramentria e Financeira:

    Estabelecer normas especficas de execuo oramentria e financeira para o exerccio;

    Estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberao (pagamento) dos recursos financeiros para o Governo Federal;

    Cumprir a Legislao Oramentria (Lei 4.320/1964 e LRF); e

    Assegurar o equilbrio entre receitas e despesas ao longo do exerccio financeiro e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primrio.

    DESCENTRALIZAO ORAMENTRIA E FINANCEIRA

    Descentralizao de Crditos

    Transferncia de uma UG para outra do poder de utilizar crditos oramentrios que lhe tenham sido consignados na LOA ou lhe venham a ser transferidos posteriormente.

    Destaque: Descentralizao externa de crditos, efetuada entre rgos distintos. Proviso: Descentralizao interna de crditos, realizada entre UGs do mesmo rgo.

    Movimentao de Recursos

    Cota: o montante de recursos colocados disposio dos OSPF pela COFIN/STN mediante movimentao intra-SIAFI dos recursos da Conta nica do Tesouro Nacional.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 41

    Repasse: p D PRYLPHQWDomR externa de recursos realizada pelos OSPF para as unidades de outros rgos ou ministrios e entidades da Administrao Indireta, bem como entre estes.

    Sub-repasse: pDOLEHUDomRinternade recursos dos OSPF para as unidades sob sua jurisdio e entre as unidades de um mesmo rgo, ministrio ou entidade.

    CONTROLE

    Segundo a CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de CONTROLE INTERNO com a finalidade de:

    Avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, a execuo dos programas de governo e das LOAs da Unio;

    Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado;

    Exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio;

    Apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.

    Segundo a CF/1988, o CONTROLE EXTERNO, a cargo do Congresso Nacional, ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio, ao qual compete:

    Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repblica, mediante parecer prvio que dever ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    Julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico;

    Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta, includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para cargo de provimento em comisso, bem como a das concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio;

    Realizar, por iniciativa prpria, da Cmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comisso tcnica ou de inqurito, inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio;

    Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a Unio participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

    Fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pela Unio mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres, a Estado, ao DF ou a Municpio;

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 41

    Prestar as informaes solicitadas pelo CN, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comisses, sobre a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspees realizadas;

    Aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio;

    Assinar prazo para que o rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    Sustar, se no atendido, a execuo do ato impugnado, comunicando a deciso Cmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    Representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

    Ainda segundo a CF/1988:

    A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    As decises do Tribunal de que resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de exequibilidade. A dvida passa a ser lquida e certa.

    Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da Unio.

    CONTROLE NA LEI 4320/1964:

    Disposies Gerais

    Art. 75. O controle da execuo oramentria compreender: I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadao da receita ou a realizao da despesa, o nascimento ou a extino de direitos e obrigaes; II - a fidelidade funcional dos agentes da administrao, responsveis por bens e valores pblicos; III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetrios e em termos de realizao de obras e prestao de servios.

    Do Controle Interno

    Art. 76. O Poder Executivo exercer os trs tipos de controle a que se refere o artigo 75, sem prejuzo das atribuies do Tribunal de Contas ou rgo equivalente. Art. 77. A verificao da legalidade dos atos de execuo oramentria ser prvia, concomitante e subsequente. Art. 78. Alm da prestao ou tomada de contas anual, quando instituda em lei, ou por fim de gesto, poder haver, a qualquer tempo, levantamento, prestao ou tomada de contas de todos os responsveis por bens ou valores pblicos.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 41

    Art. 79. Ao rgo incumbido da elaborao da proposta oramentria ou a outro indicado na legislao, caber o controle estabelecido no inciso III do artigo 75. Pargrafo nico. Esse controle far-se-, quando for o caso, em termos de unidades de medida, previamente estabelecidos para cada atividade. Art. 80. Compete aos servios de contabilidade ou rgos equivalentes verificar a exata observncia dos limites das cotas trimestrais atribudas a cada unidade oramentria, dentro do sistema que for institudo para esse fim.

    Do Controle Externo

    Art. 81. O controle da execuo oramentria, pelo Poder Legislativo, ter por objetivo verificar a probidade da administrao, a guarda e legal emprego dos dinheiros pblicos e o cumprimento da Lei de Oramento. Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestar contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituies ou nas Leis Orgnicas dos Municpios. 1 As contas do Poder Executivo sero submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prvio do Tribunal de Contas ou rgo equivalente. 2 Quando, no Municpio no houver Tribunal de Contas ou rgo equivalente, a Cmara de Vereadores poder designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 41

    LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA 1) (CESPE Administrador - Correios - 2011) O principal agente de articulao entre as unidades gestoras e as secretarias do tesouro e oramento federal so as unidades oramentrias. 2) (CESPE Analista Administrativo - ICMBio 2014) A programao financeira um instrumento introduzido a partir da vigncia da LRF. 3) (CESPE - Contador Min Sade 2010) Aps a promulgao da LOA 2009 e com base nos limites que foram nela fixados, o Poder Executivo aprovou o quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade oramentria ficou autorizada a utilizar, visando execuo do programa anual de trabalho. 4) (CESPE Tcnico da Administrao Pblica TCDF 2014) A finalidade bsica do decreto de programao oramentria e financeira e de limitao de empenho e movimentao financeira garantir que a parcela do plano plurianual prevista para o exerccio em curso seja efetivamente realizada. 5) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo - SUFRAMA 2014) A programao financeira e o cronograma de execuo mensal de desembolso devem ser estabelecidos at trinta dias aps a publicao dos oramentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes oramentrias. 6) (CESPE Administrador - Polcia Federal 2014) O objetivo da programao oramentria e financeira da execuo das despesas pblicas monitorar o cumprimento das metas e objetivos estabelecidos no plano plurianual. 7) (CESPE Especialista Contabilidade - ANTT 2013) A programao financeira deve ser realizada em conjunto com a elaborao do plano plurianual, quando so realizadas estimativas do fluxo de recursos financeiros para os prximos quatro anos. 8) (CESPE Auditor Substituto de Conselheiro TCE/ES 2012) A mensagem presidencial por meio da qual seja encaminhado o projeto de lei oramentria anual ao Congresso Nacional deve evidenciar a metodologia de clculo de todos os itens computados na avaliao das necessidades de financiamento do governo federal. 9) (CESPE Auditor de Controle Externo TCDF 2012) As necessidades de financiamento do setor pblico, apuradas nos trs nveis de governo federal, estadual e municipal , correspondem avaliao do desempenho fiscal da administrao pblica, podendo ser denominadas necessidades de financiamento das empresas estatais caso se refiram ao resultado do oramento fiscal.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 41

    10) CESPE - Tcnico de Controle Interno - MPU - 2010) No atual ordenamento legal, o decreto de programao oramentria e financeira no pode ser elaborado sem a definio das necessidades de financiamento do governo central. 11) (CESPE Analista Judicirio Administrao e Contbeis TJ/CE 2014) A descentralizao externa, tambm chamada de proviso, ocorrer caso a descentralizao de crditos envolva unidades gestoras de rgos diferentes. 12) (CESPE Analista Administrativo - ICMBio 2014) A descentralizao oramentria que ocorre entre ministrios denomina-se descentralizao executiva. 13) (CESPE Auditor de Controle Externo TCDF 2014) Constitui operao de descentralizao interna a transferncia de crdito referente a dotao global, no consignada especificamente a nenhum ministrio ou rgo, quando efetuada de uma unidade oramentria a unidade administrativa do mesmo ministrio ou rgo. 14) (CESPE Analista Judicirio Administrao e Contbeis TJ/CE 2014) Um rgo poder alterar a classificao funcional se receber crdito oramentrio de outro, desde que a alterao seja justificada. 15) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo - SUFRAMA 2014) Caso pretenda transferir ao Ministrio do Exrcito parte de uma de suas aes oramentrias destinadas ao recadastramento de eleitores, a fim de atingir regies do pas de difcil acesso, o Tribunal Superior Eleitoral dever efetuar uma proviso. 16) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 Prova cancelada - 2013) Se determinada unidade gestora realizar duas cesses de crdito oramentrio, a primeira, no valor de R$ 300.000, para outra unidade gestora do mesmo rgo e a outra, no valor de R$ 200.000, para unidade oramentria de outro rgo, deduz-se que o destaque foi superior proviso realizada. 17) (CESPE Analista Judicirio - Administrativa STF 2013) A anulao de uma descentralizao interna de crditos inquinada ter de ser efetuada pela unidade concedente, mediante a utilizao de nota de movimentao de crdito com o evento de anulao 30.0.XXX, ou por devoluo pela unidade beneficiadora, utilizando-se o evento de devoluo 30.0.XXX. 18) (CESPE Analista Judicirio Administrativo - TRE/GO 2015) O destaque consiste na descentralizao externa de recursos financeiros

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 41

    realizada no nvel de rgo setorial entre unidades gestoras de rgos ou entidades de estruturas administrativas diferentes. 19) (CESPE Contador DPU 2010) O repasse ocorre quando a liberao de recursos se efetua entre unidades gestoras de um mesmo rgo ou entidade.

    20) (CESPE - Contador Min Sade 2010) A transferncia do limite de saque da Secretaria do Tesouro Nacional para os rgos setoriais do sistema de programao financeira (OSPF) ocorre por meio do repasse, enquanto a cota refere-se liberao dos recursos do OSPF para entidades da administrao indireta. 21) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 2013) Ao rgo incumbido de elaborar a proposta oramentria, ou a outro indicado por lei, caber o controle do cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetrios e de realizao de obras e prestao de servios. 22) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo - SUFRAMA 2014) A avaliao do cumprimento das metas previstas no plano plurianual atribuio conjunta e integrada dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio. 23) (CESPE Agente Administrativo MDIC 2014) O controle externo da execuo oramentria realizada pelo MDIC constitui atribuio da Controladoria-Geral da Unio, conforme previso constitucional. 24) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo MDIC 2014) de competncia exclusiva do Congresso Nacional o julgamento das contas prestadas anualmente pelo presidente da Repblica, cabendo ao Tribunal de Contas da Unio emitir parecer prvio sobre essas contas. 25) (CESPE Analista Legislativo Arquiteto e Engenheiro Cmara dos Deputados 2012) O controle interno deve, entre outras finalidades, comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, no apenas da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e nas entidades da administrao federal, mas tambm da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado. 26) (CESPE TFCE TCU 2012) O controle interno realizado pelo Poder Executivo ser feito sem prejuzo das atribuies do TCU, devendo o Poder Legislativo, na realizao do controle externo da execuo oramentria, verificar a probidade da administrao e o cumprimento da lei oramentria. 27) (CESPE - Advogado AGU 2012) Os cidados so partes legtimas para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da Unio.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 41

    28) (CESPE - Advogado AGU 2012) O controle interno da execuo oramentria exercido pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, com o auxlio do tribunal de contas. 29) (CESPE Procurador ALES 2011) De acordo com a CF, os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, devem comunic-la ao tribunal de contas, sob pena de responsabilidade subsidiria. 30) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo Ministrio da Integrao - 2013) Cabe ao Poder Legislativo exercer o controle da execuo oramentria com o objetivo de verificar a probidade da administrao, a guarda e o legal emprego dos dinheiros pblicos e o cumprimento da lei de oramento. 31) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) A cota, o destaque e o sub-repasse representam a disponibilidade financeira. 32) (CESPE - Contador Min Sade 2010) Os crditos oramentrios podem ser descentralizados. O destaque de crdito uma operao descentralizadora de crdito oramentrio em que um ministrio ou rgo transfere para outro ministrio ou rgo o poder de utilizao dos recursos que lhe foram dotados. 33) (CESPE Contador IPAJM 2010) Na descentralizao externa, haver necessidade de convnio ou instrumento similar quando o objetivo do programa for alterado. 34) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) Cota, repasse e sub-repasse so figuras de descentralizao financeira de natureza oramentria. 35) (CESPE Administrador IBRAM/DF - 2009) Antes da aprovao do oramento, o Poder Legislativo dever tambm estabelecer, por intermdio de um decreto legislativo, a programao financeira e o cronograma de execuo mensal do desembolso. 36) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) As transferncias de limite de saque cota, repasse, sub-repasse e pagamentos diversos entre as unidades gestoras integrantes da conta nica do Tesouro Nacional devem ser efetuadas por meio do Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal (SIAFI), independentemente de qualquer autorizao. 37) (CESPE Contador UNIPAMPA 2009) A disponibilizao de recursos financeiros para as unidades gestoras realizada por intermdio de trs mecanismos: cota, repasse e sub-repasse. O sub-repasse corresponde liberao de recursos dos rgos setoriais de programao financeira para as unidades gestoras de sua jurisdio e entre unidades gestoras de um mesmo ministrio, rgo ou entidade.

    03373595126

  • 1000 Questes Comentadas

    Execuo Oramentria e Financeira

    Tcnico Federal de Controle Externo

    Prof. Srgio Mendes Aula 10

    Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 41

    38) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 Prova cancelada - 2013) O mecanismo de descentralizao de crditos e aplicvel s empresas publicas federais que atuaram como agentes financeiros de programas do governo, mesmo que essas empresas no integrem o oramento fiscal e o oramento da seguridade fiscal, em que o recebimento dos crditos em descentralizao viabiliza a consecuo de objetivos governamentais.

    39) (CESPE - Tcnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A norma brasileira determina que o Poder Executivo deve estabelecer e publicar a programao financeira na mesma data da publicao da lei oramentria. 40) (CESPE Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) As empresas pblicas federais que no integram os oramentos fiscal e da seguridade social, ainda que executem as atividades de agente financeiro governamental, no podem receber crditos em descentralizao para viabilizar a consecuo de objetivos previstos na lei oramentria. 41) (CESPE - Analista de Contabilidade - MPU - 2010) A movimentao dos recursos entre as unidades do sistema de programao financeira executada por meio de cota, repasse e sub-repasse. A cota a movimentao intra-SIAFI dos recursos da conta nica do rgo central para o setorial de programao financeira, enquanto o repasse a liberao de recursos do rgo setorial de programao financeira para entidades da administrao indireta. 42) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) correto afirmar que dotao oramentria est para cota financeira e destaque oramentrio est para repasse financeiro, assim como proviso oramentria est para subrepasse financeiro. 43) (CESPE - Analista - ANTAQ - 2009) O destaque, que a descentralizao das disponibilidades financeiras vinculadas ao oramento, compete aos rgos setoriais de programao financeira, que transferem t