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Aula 06 RETA FINAL - 1000 Questões Comentadas de Execução Orçamentária e Financeira p/ TCU - Técnico Professor: Sérgio Mendes

AFO - E - SM - RF -A06

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Execução orçamentaria e financeira

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    RETA FINAL - 1000 Questes Comentadas de Execuo Oramentria e Financeira p/TCU - Tcnico

    Professor: Srgio Mendes

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    AULA 6: Alteraes Oramentrias. Crditos Ordinrios e Adicionais

    APRESENTAO DO TEMA

    SUMRIO

    APRESENTAO DO TEMA ........................................................................ 1

    1. INTRODUO ..................................................................................... 3

    2. CRDITOS SUPLEMENTARES ................................................................. 7

    3. CRDITOS ESPECIAIS ......................................................................... 10

    4. CRDITOS EXTRAORDINRIOS ............................................................ 12

    5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRDITOS ADICIONAIS .......................... 15

    6. VEDAES CONSTITUCIONAIS EM MATRIA ORAMENTRIA .................. 21

    MAIS QUESTES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................ 30

    MEMENTO VI ......................................................................................... 55

    LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ...................................... 59

    GABARITO ............................................................................................. 72

    Ol amigos! Como bom estar aqui! 8P GLD TXDQGR RV IXQFLRQiULRV FKHJDUDP SDUD WUDEDOKDU HQFRQWUDUDP QDporWDULDXPFDUWD] HQRUPHQRTXDOHVWDYDHVFULWR )DOHFHXRQWHPDSHVVRDque atrapalhava sua vida na Empresa. Voc est convidado para o velrio na TXDGUDGHHVSRUWHV No incio, todos se entristeceram com a morte de algum, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitao na quadra de esportes era to grande, que foi preciso chamar os seguranas para organizar a fila do velrio. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixo, a excitao aumentava: _ Quem ser que estava atrapalhando o meu progresso ? _ Ainda bem que esse infeliz morreu ! Um a um, os funcionrios, agitados, se aproximavam do caixo, olhavam pelo visor do caixo a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabea abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos, mantinham-se na fila at chegar a sua vez de verificar quem estava no caixo e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

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    A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem est nesse caixo"? No visor do caixo havia um espelho e cada um via a si mesmo... S existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOC MESMO! Voc a nica pessoa que pode fazer a revoluo de sua vida. Voc a nica pessoa que pode prejudicar a sua vida. Voc a nica pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOC MUDA! VOC O NICO RESPONSVEL POR ELA." O mundo como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus prprios pensamentos e seus atos. A maneira como voc encara a vida que faz toda diferena. A vida muda, quando voc muda". (Luiz Fernando Verssimo) Com o pensamento de que a aprovao s depende de voc, trataremos das Alteraes Oramentrias, por meio dos Crditos Ordinrios e dos Crditos Adicionais. Vamos tratar dos crditos adicionais de forma completa, pois alm do que est disposto na Lei 4320/1964 (lei prevista no edital da disciplina execuo oramentria e financeira), a disciplina Direito Constitucional traz o tpico )LQDQoDV S~EOLFDV QRUPDV JHUDLV H RUoDPHQWR S~EOLFR, o qual inclui o disposto na CF/1988 sobre crditos adicionais.

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    1. INTRODUO Por crdito oramentrio inicial ou ordinrio entende-se aquele aprovado pela lei oramentria anual, constante dos oramentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais. O oramento anual consignar importncia para atender determinada despesa a fim de executar aes que lhe caiba realizar. Tal importncia denominada de dotao oramentria. A LOA organizada na forma de crditos oramentrios, aos quais esto consignadas dotaes. O crdito oramentrio constitudo pelo conjunto de categorias classificatrias e contas que especificam as aes e operaes autorizadas pela lei oramentria, a fim de que sejam executados os programas de trabalho do Governo, enquanto a dotao o montante de recursos financeiros com que conta o crdito oramentrio. Assim, o crdito oramentrio portador de uma dotao e esta constitui o limite de recurso financeiro autorizado. J sabemos que o ciclo oramentrio da LOA comea com sua elaborao no incio do ano anterior a que ela estar em vigor. Por exemplo, a LOA-2015 j comea a ser elaborada no incio de 2014, com as unidades administrativas se planejando e enviando suas propostas s unidades oramentrias. A partir da ainda teremos as etapas que se desenvolvem nas prprias UOs, nos rgos setoriais e na Secretaria de Oramento Federal, para a consolidao final no mbito do Poder Executivo e envio do projeto de Lei Oramentria Anual ao Poder Legislativo at 31 de agosto. Por isso, para que tudo acontea at tal data, o processo j comea nas primeiras semanas do ano. Percebe-se que, por mais bem preparadas e dedicadas que sejam as equipes da rea de planejamento e oramento dos rgos, algumas despesas podem apresentar-se insuficientemente dotadas no ano seguinte. Tambm pode ocorrer a necessidade de realizao de novas despesas, portanto, que nem foram computadas na LOA. Ainda, podemos nos ver diante de uma situao imprevisvel e urgente, como uma calamidade pblica, que exige uma atitude rpida e objetiva do administrador pblico. Em outras situaes, pode ser constatado que algumas despesas no so mais necessrias. A fim de dar alguma flexibilidade ao gestor pblico, principalmente devido a esse lapso temporal entre a elaborao e a execuo do oramento anual, os crditos oramentrios iniciais podem sofrer alteraes qualitativas e quantitativas por meio de crditos adicionais. Por crdito adicional, entendem-se as autorizaes de despesas no computadas ou insuficientemente dotadas na lei oramentria. Segundo o MTO, as alteraes qualitativas e quantitativas do oramento viabilizam a realizao anual dos programas mediante a alocao de recursos para as aes oramentrias ou para a criao de novos programas, e so de

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    responsabilidade conjunta dos rgos central e setoriais e das unidades oramentrias (UO). A necessidade de alterao oramentria pode ser identificada pela UO ou pelo rgo Setorial. Em qualquer caso, a solicitao de alterao dever ser elaborada de forma a atender s condies dispostas nas portarias da Secretaria de Oramento Federal que estabelecem procedimentos e prazos para solicitao de alteraes oramentrias para o exerccio. As solicitaes de alteraes oramentrias que tiverem incio na UO devero ser elaboradas em seu momento especfico no Sistema Integrado de Planejamento e Oramento SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a solicitao para o respectivo rgo setorial. O rgo Setorial correspondente proceder a uma avaliao global da necessidade dos crditos solicitados e das possibilidades de oferecer recursos compensatrios. Aps a verificao do crdito e a aprovao da sua consistncia, os rgos Setoriais devero encaminhar SOF as solicitaes de crditos adicionais de suas unidades. Ao receber a solicitao de crdito adicional, a SOF elabora o pleito de crditos e, por meio de uma anlise criteriosa da solicitao, decide por atend-la ou no. Os Analistas de Planejamento e Oramento da SOF verificam se a solicitao est em conformidade com a metodologia utilizada e se atende aos parmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessrios e avaliam a viabilidade de atendimento da solicitao. Caso seja aprovado o pedido de crdito adicional, sero preparados os atos legais necessrios formalizao da alterao no oramento. Por exemplo, caso se trate de um crdito suplementar dependente de autorizao legislativa, caber SOF a elaborao do projeto de lei correspondente. Em outras palavras, as dotaes inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realizao dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realizao de despesa inicialmente no autorizada. Assim, a LOA poder ser alterada no decorrer de sua execuo por meio de crditos adicionais. Os crditos adicionais so alteraes qualitativas e quantitativas realizadas no oramento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, so crditos adicionais as autorizaes de despesa no computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Oramento. O ato que abrir o crdito adicional, que pode ser um decreto, uma medida provisria ou uma lei, de acordo com sua classificao, deve indicar a importncia, a espcie e a classificao da despesa at onde for possvel. Segundo o art. 46 da Lei 4.320/1964: $UW2DWRTXHDEULUFUpGLWRDGLFLRQDOLQGLcar a importncia, a espcie do PHVPRHDFODVVLILFDomRGDGHVSHVDDWpRQGHIRUSRVVtYHO

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    Os crditos adicionais classificam-se em: x Suplementares: so os crditos destinados a reforo de dotao

    oramentria. x Especiais: so os crditos destinados a despesas para as quais no haja

    dotao oramentria especfica. x Extraordinrios: so os crditos destinados a despesas urgentes e

    imprevisveis, como em caso de guerra, comoo intestina ou calamidade pblica.

    Crditos Adicionais

    O crdito suplementar incorpora-se ao oramento, adicionando-se dotao oramentria que deva reforar, enquanto os crditos especiais e extraordinrios conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas conta destes, separadamente. Nesse sentido, entende-se que o reforo de um crdito especial ou de um crdito extraordinrio deve dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos respectivos crditos ou, no caso de omisso, pela abertura de novos crditos especiais e extraordinrios. RelHPEURTXHVHJXQGRRDUWGD&)RVSURMHWRVGHOHLUHODWLYRVDRplano plurianual, s diretrizes oramentrias, ao oramento anual e aos crditos adicionais sero apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional QD IRUPD GR UHJLPHQWR FRPXP $Vsim, os projetos de lei dos crditos adicionais so apreciados da mesma forma que os projetos do PPA, da LDO e da LOA. A todo ano as LDOs determinam que cada projeto de lei e a respectiva lei de crditos adicionais devero restringir-se a uma nica espcie de crdito. Exemplificando, uma mesma lei no pode versar ao mesmo tempo sobre crditos suplementares e especiais. Pode haver a reunio de vrias solicitaes de crditos suplementares em uma lei, outra reunio de crditos especiais em outra lei, porm no pode haver uma s lei com crditos suplementares e especiais simultaneamente. No que se refere s emendas parlamentares e aos projetos de lei de crditos adicionais, so aplicadas as mesmas regras referentes ao Projeto de Lei Oramentria Anual, estudadas no Ciclo Oramentrio.

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    A SOF proceder efetivao, no SIOP, dos crditos publicados e transmitir as informaes Secretaria do Tesouro Nacional STN, para que seja efetuada a sua disponibilizao no Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal SIAFI, por intermdio de notas de dotao para que as unidades gestoras possam utilizar os respectivos crditos.

    1) (CESPE Agente Administrativo MDIC 2014) Durante o exerccio financeiro, a lei oramentria anual pode ser retificada devido a aprovao de crditos adicionais suplementares, especiais ou extraordinrios. Os crditos adicionais so mecanismos retificadores do oramento. As espcies so: suplementares, especiais e extraordinrios. Resposta: Certa 2) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo - SUFRAMA 2014) Considere que determinada ao oramentria no tenha sido prevista na lei oramentria anual e tenha sido nesta includa em momento posterior, por meio de crdito especial. Nessa situao, se for necessrio reforar a dotao da ao oramentria mencionada, dever ser utilizado um novo crdito especial. O crdito suplementar incorpora-se ao oramento, adicionando-se dotao oramentria que deva reforar, enquanto os crditos especiais e extraordinrios conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas conta destes, separadamente. Nesse sentido, entende-se que o reforo de um crdito especial ou de um crdito extraordinrio deve dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos respectivos crditos ou, no caso de omisso, pela abertura de novos crditos especiais e extraordinrios. Resposta: Certa

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    2. CRDITOS SUPLEMENTARES Os crditos suplementares so os destinados a reforo de dotao oramentria. Tero vigncia limitada ao exerccio em que forem autorizados e sua abertura depende da existncia de recursos disponveis e de exposio que a justifique. A LOA poder conter autorizao ao Poder Executivo para abertura de crditos suplementares at determinada importncia ou percentual, sem a necessidade de submisso do crdito ao Poder Legislativo. So autorizados por lei (podendo ser a prpria LOA ou outra lei especial), porm so abertos por decreto do Poder Executivo. Na Unio, para os casos em que haja necessidade de outra lei especfica, so considerados autorizados e abertos com a sano e publicao da respectiva lei. O crdito suplementar a nica espcie de crdito que exceo ao princpio oramentrio da exclusividade, o qual determina que a lei oramentria anual no conter dispositivo estranho previso da receita e fixao da despesa, no se incluindo na proibio a autorizao para abertura de crditos suplementares e a contratao de operaes de crdito, ainda que por antecipao de receita, nos termos da lei. Como exemplo, considere que os valores aprovados na LOA sejam insuficientes para a duplicao do nmero de provas do Exame Nacional de Ensino Mdio ENEM, o qual realizado pelo Ministrio da Educao. Nesse caso, o referido ministrio poder solicitar ao Poder Executivo a abertura de crditos suplementares para reforar a dotao oramentria correspondente.

    JANELA ORAMENTRIA

    $ MDQHOD RUoDPHQWiULD p XPD Pi XWLOL]DomR GR PHFDQLVPR GH FUpGLWRadicional suplementar. uma dotao simblica, na lei oramentria, em valor significativamente inferior ao custo da ao correspondente, com a finalidade de viabilizar, mediante presses polticas, futuras suplementaes (exemplo: dotao de R$ 10.000,00 na LOA de um estado para a reforma da Assembleia Legislativa). um artifcio poltico para esconder programas prioritrios cujas despesas no deveriam chamar a ateno ou at mesmo esconder uma ao do governo que ser negociada durante o ano.

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    CRDITOS SUPLEMENTARES

    FINALIDADE Reforo de dotao oramentria j prevista na LOA.

    AUTORIZAO LEGISLATIVA

    anterior abertura do crdito. So autorizados por lei (podendo ser j na prpria LOA ou outra lei especfica).

    ABERTURA Abertos por decreto do Poder Executivo. Na Unio, para os casos em que haja necessidade de outra lei especfica, so considerados autorizados e abertos com a sano e publicao da respectiva lei.

    INDICAO DA ORIGEM DOS RECURSOS

    Obrigatria.

    VIGNCIA Vigncia limitada ao exerccio em que forem autorizados.

    3) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo - CADE 2014) A lei oramentria anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de crdito destinado a atender a dotao no prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado. O crdito suplementar a nica espcie de crdito que exceo ao princpio oramentrio da exclusividade, o qual determina que a lei oramentria anual no conter dispositivo estranho previso da receita e fixao da despesa, no se incluindo na proibio a autorizao para abertura de crditos suplementares e a contratao de operaes de crdito, ainda que por antecipao de receita, nos termos da lei. Assim, a lei oramentria anual (LOA) no pode conter dispositivo que autorize a abertura de crdito especial, ou seja, aquele destinado a atender a dotao no prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado. Resposta: Errada 4) (CESPE Agente Administrativo Polcia Federal 2014) Considere que, na fronteira entre Brasil e Bolvia, incidentes envolvendo membros das foras de segurana brasileira e traficantes tenham demandado operaes extras da Polcia Federal na regio e que, apesar de o oramento prever recursos para essas operaes, eles no sejam suficientes para financi-las. Nessa situao, os recursos

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    adicionais necessrios devem ser providos por meio da abertura de crditos extraordinrios. Na situao em apreo, os recursos adicionais necessrios devem ser providos por meio da abertura de crditos suplementares, pois referem-se a reforo de dotao oramentria e no se caracterizam como imprevisveis e urgentes. Resposta: Errada 5) (CESPE Agente Administrativo Polcia Federal 2014) Na execuo do oramento, as dotaes inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realizao dos programas de trabalho, caso em que poder haver a abertura de crditos especiais destinados concluso dos programas, aps autorizao legislativa. Na execuo do oramento, as dotaes inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realizao dos programas de trabalho, caso em que poder haver a abertura de crditos suplementares destinados concluso dos programas. Resposta: Errada

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    3. CRDITOS ESPECIAIS Os crditos especiais so os destinados a despesas para as quais no haja dotao oramentria especfica, devendo ser autorizados por lei. Sua abertura tambm depende da existncia de recursos disponveis e de exposio que a justifique. Os crditos especiais no podero ter vigncia alm do exerccio em que forem autorizados, salvo se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerccio, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, podero viger at o trmino do exerccio financeiro subsequente. Nesse caso, a reabertura do crdito facultativa, limitada ao saldo remanescente, e novo ato da Administrao Pblica dever reabri-lo. So autorizados por lei especial (no pode ser na LOA), porm, so abertos por decreto do Poder Executivo. Na Unio, so considerados autorizados e abertos com a sano e publicao da respectiva lei. Como exemplo, suponha que o Ministrio da Educao planeje criar uma nova ao visando fomentar a educao profissional, a qual no estava prevista na LOA. Nessa situao, a abertura de crdito especial poder suprir a dotao oramentria do montante necessrio.

    CRDITOS ESPECIAIS

    FINALIDADE Destinados a despesas para as quais no haja dotao oramentria especfica.

    AUTORIZAO LEGISLATIVA

    anterior abertura do crdito. So autorizados por Lei especfica (no pode ser na LOA).

    ABERTURA Abertos por decreto do Poder Executivo. Na Unio so considerados autorizados e abertos com a sano e publicao da respectiva lei.

    INDICAO DA ORIGEM DOS RECURSOS

    Obrigatria.

    VIGNCIA

    Vigncia limitada ao exerccio em que forem autorizados, salvo se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerccio, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, podero viger at o trmino do exerccio financeiro subsequente.

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    Segundo o art. 168 da nossa Constituio, os recursos correspondentes s dotaes oramentrias, compreendidos os crditos suplementares e especiais, destinados aos rgos dos Poderes Legislativo e Judicirio, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica, ser-lhes-o entregues, em duodcimos, at o dia 20 de cada ms. O artigo ainda ressalta que ser na forma da lei complementar, que ainda no foi editada.

    6) (CESPE Analista Administrativo Contbeis - ANTT 2013) Um crdito especial solicitado no ms de agosto e autorizado no ms de setembro poder ser incorporado ao oramento financeiro subsequente, pelo valor do crdito ainda no aplicado. Os crditos especiais no podero ter vigncia alm do exerccio em que forem autorizados, salvo se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerccio, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, podero viger at o trmino do exerccio financeiro subsequente. Assim, se o crdito especial foi autorizado no ms de setembro, ou seja, nos ltimos quatro meses do ano, poder ser incorporado ao oramento financeiro subsequente, pelo valor do crdito ainda no aplicado. Resposta: Certa 7) (CESPE Analista Administrativo - ICMBio 2014) A alterao oramentria suplementar visa atender despesas para as quais no exista dotao especfica na LOA. A alterao oramentria especial visa atender despesas para as quais no exista dotao especfica na LOA. Resposta: Errada

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    4. CRDITOS EXTRAORDINRIOS Os crditos extraordinrios so os destinados a despesas urgentes e imprevisveis, tais como em caso de guerra, comoo interna ou calamidade pblica, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988. Os crditos extraordinrios podem reforar dotaes oramentrias (como os suplementares) ou criar novas dotaes (como os especiais), pois o que os define a imprevisibilidade e a urgncia. Sero abertos por medida provisria, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo. Os crditos extraordinrios no podero ter vigncia alm do exerccio em que forem autorizados, salvo se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerccio, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, podero viger at o trmino do exerccio financeiro subsequente. Nesse caso, a reabertura do crdito facultativa, limitada ao saldo remanescente, e novo ato da Administrao Pblica deve reabri-lo. Todas as espcies de crditos seguem o princpio da quantificao dos crditos oramentrios, o qual determina que todo crdito na LOA seja autorizado com uma respectiva dotao, limitada, ou seja, cada crdito deve ser acompanhado de um valor determinado. Mesmo o crdito extraordinrio, que decorre de uma situao urgente e imprevisvel, deve possuir uma dotao limitada, no admitindo valores indeterminados. Caso se constate que o valor foi insuficiente, um novo crdito extraordinrio deve ser aberto. Como exemplo, considere que em razo de enchentes foi decretada situao de calamidade pblica de determinada regio de nosso Pas. O crdito extraordinrio poder ser usado para a reconstruo de cidades atingidas por tais eventos da natureza.

    CRDITOS EXTRAORDINRIOS

    FINALIDADE Destinados a despesas urgentes e imprevisveis.

    AUTORIZAO LEGISLATIVA

    Independe de autorizao legislativa prvia. Aps a sua abertura deve ser dado imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

    ABERTURA

    Abertos por Medida Provisria, no caso federal e de entes que possuem previso deste instrumento; e por decreto do Poder Executivo, para os demais entes que no possuem Medida Provisria.

    INDICAO DA Facultativa.

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    ORIGEM DOS RECURSOS

    VIGNCIA

    Vigncia limitada ao exerccio em que forem autorizados, salvo se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerccio, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, podero viger at o trmino do exerccio financeiro subsequente.

    Excees ao princpio

    oramentrio da anualidade

    Vimos que os crditos adicionais especiais e extraordinrios autorizados nos ltimos quatro meses do exerccio podem ser reabertos no exerccio seguinte pelos seus saldos, se necessrio, e, neste caso, viger at o trmino desse exerccio financeiro. Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata de excees ao princpio oramentrio da anualidade.

    Vale ressaltar a jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal sobre o tema: I) Segundo o STF, a lei de converso no convalida os vcios existentes na medida provisria. Isso significa que uma medida provisria que nasceu com um vcio insanvel, no se torna vlida com a aprovao pelo Poder Legislativo e a consequente converso em lei. II) Ainda, consoante a Corte Suprema, compete ao STF verificar a imprevisibilidade ou no de um crdito oramentrio para o fim de julgar a possibilidade ou no de ele constar como crdito extraordinrio em medida provisria, dado que essa espcie normativa no pode veicular nenhum outro tipo de crdito oramentrio. Alm dos requisitos de relevncia e urgncia, a Constituio exige que a abertura do crdito extraordinrio seja feita apenas para atender a despesas imprevisveis e urgentes. Ao contrrio do que ocorre em relao aos requisitos de relevncia e de urgncia, que se submetem a uma ampla margem de discricionariedade por parte do Presidente da Repblica, os requisitos de imprevisibilidade e de urgncia recebem densificao normativa da Constituio. Os contedos VHPkQWLFRVGDVH[SUHVV}HVJXHUUDFRPRomRLQWHUQDHFDODPLGDGHS~EOLFDconstituem vetores para a interpretao/aplicao do art. 167, 3, c/c o art. , GGD&RQVWLWXLomR *XHUUD FRPRomR LQWHUQDH FDODPLGDGHS~EOLFD VmR FRQFHLWRV TXH UHSUHVHQWDP UHDOLGDGHV RX VLWXDo}HV IiWLFDV GHextrema gravidade e de consequncias imprevisveis para a ordem pblica e a paz social, e que, dessa forma, requerem, com a devida urgncia, a adoo de medidas singulares e extraordinrias. Despesas correntes que no estejam qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgncia, no justificam a abertura de crditos, sob pena de um patente desvirtuamento dos parmetros constitucionais que permitem a edio de medidas provisrias para a abertura de crditos extraordinrios.

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    A lei de converso no convalida os vcios existentes na medida provisria. Compete ao STF verificar a imprevisibilidade ou no de um crdito oramentrio para o fim de julgar a possibilidade ou no de ele constar como crdito extraordinrio em medida provisria.

    8) (CESPE Tcnico da Administrao Pblica TCDF 2014) Caso o governo federal precise realizar gasto urgente e imprevisto, decorrente, por exemplo, da necessidade de atendimento s vtimas do desabamento de uma ponte em rodovia federal, poder ser aberto crdito extraordinrio por meio de medida provisria. Os crditos extraordinrios so os destinados a despesas urgentes e imprevisveis, tais como em caso de guerra, comoo interna ou calamidade pblica. So abertos por medida provisria. Um exemplo de utilizao do crdito extraordinrio para a reconstruo de uma ponte que desabou. Resposta: Certa 9) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 2013) Os crditos suplementares tm como objetivo reforar a dotao oramentria existente e sua vigncia ser de sua abertura ao trmino do exerccio financeiro. Contudo, se a abertura se der nos ltimos quatro meses daquele exerccio, esses crditos podero ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao oramento do exerccio subsequente. Os crditos suplementares tm como objetivo reforar a dotao oramentria existente e sua vigncia sempre ser de sua abertura ao trmino do exerccio financeiro. No que tange aos crditos especiais e extraordinrios, se a abertura se der nos ltimos quatro meses daquele exerccio, esses crditos podero ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao oramento do exerccio subsequente. Resposta: Errada

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    5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRDITOS ADICIONAIS Para a abertura dos crditos suplementares e especiais, necessria a existncia de recursos disponveis para ocorrer a despesa. Ela deve, ainda, ser precedida de exposio justificada. Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para esse fim, desde que no comprometidos: , o supervit financeiro apurado em balano patrimonial do exerccio anterior; II os provenientes de excesso de arrecadao; III os resultantes de anulao parcial ou total de dotaes oramentrias ou de crditos adicionais, autorizados em Lei; IV o produto de operaes de crdito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiz-ODV

    Supervit financeiro

    um conceito estudado na Contabilidade Pblica, que corresponde diferena positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos crditos adicionais transferidos e as operaes de crdito a eles vinculadas.

    Excesso de arrecadao o saldo positivo das diferenas acumuladas ms a ms entre a arrecadao prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendncia do exerccio. Ressalta-se, ainda, que para o fim de apurar os recursos utilizveis, provenientes de excesso de arrecadao, deduzir-se- a importncia dos crditos extraordinrios abertos no exerccio.

    10) (CESPE Agente Administrativo Polcia Federal 2014) A Secretaria do Tesouro Nacional pode determinar, mediante portaria, a desconsiderao das operaes de crdito vinculadas ao saldo dos crditos adicionais, para a apurao do supervit financeiro. O Supervit Financeiro corresponde diferena positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos crditos adicionais transferidos e as operaes de crdito a eles vinculadas. Como tal

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    conceito est previsto no art. 43, 2, da Lei 4320/1964, no pode ser alterado por meio de Portaria. Resposta: Errada 11) (CESPE - Analista Administrativo Administrador - TRE/MS 2013) Os crditos especiais e os suplementares so provenientes de recursos como excesso de arrecadao, supervit financeiro, produto de operao de crdito e os resultantes de anulao parcial ou total de dotaes oramentrias ou de crditos adicionais. Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para a abertura de crditos adicionais suplementares e especiais, desde que no comprometidos: , o supervit financeiro apurado em balano patrimonial do exerccio anterior; II os provenientes de excesso de arrecadao; III os resultantes de anulao parcial ou total de dotaes oramentrias ou de crditos adicionais, autorizados em Lei; IV o produto de operaes de crdito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiz-ODV Resposta: Certa

    Temos ainda mais uma fonte de recursos, segundo o 8.o do art. 166 da CF/1988: 8. Os recursos que, em decorrncia de veto, emenda ou rejeio do projeto de lei oramentria anual, ficarem sem despesas correspondentes podero ser utilizados, conforme o caso, mediante crditos especiais ou suplementares, com prvia e especfica autorizao legislativa. O Decreto-Lei 200/1967 j definia ainda como fonte de recursos para crditos adicionais a reserva de contingncia: Art. 91. Sob a denominao de Reserva de Contingncia, o oramento anual poder conter dotao global no especificamente destinada a determinado rgo, unidade oramentria, programa ou categoria econmica, cujos recursos sero utilizados para abertura de crditos adicionais De acordo com a LRF, a LOA conter reserva de contingncia, cuja forma de utilizao e montante, definido com base na receita corrente lquida, ser estabelecida na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Poder ser utilizada para abertura de crditos adicionais, desde que definida na lei de diretrizes oramentrias. Finalmente, tem-se a Reserva do Regime Prprio de Previdncia do Servidor RPPS, a qual tambm poder ser utilizada durante o exerccio, caso necessrio, para a abertura de crditos adicionais com o objetivo de atender a

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    compromissos desse regime. Assim, uma fonte especfica para atender RPPS, que no pode ser utilizada em outras situaes. Dessa forma, temos as fontes para a abertura de crditos adicionais:

    Fontes para a

    abertura de crditos adicionais

    Supervit financeiro apurado em balano patrimonial do exerccio anterior.

    Excesso de arrecadao.

    Anulao total ou parcial de dotaes.

    Operaes de crditos.

    Recursos sem despesas correspondentes.

    Reserva de contingncia.

    12) (CESPE Analista Administrativo Contbeis - ANTT 2013) Os recursos destinados, no oramento da Unio, para a reserva de contingncia podem ser utilizados para a abertura de crditos suplementares a serem executados como despesas correntes ou de capital. Sob a denominao de Reserva de Contingncia, o oramento anual poder conter dotao global no especificamente destinada a determinado rgo, unidade oramentria, programa ou categoria econmica, cujos recursos sero utilizados para abertura de crditos adicionais (art. 91 do Decreto-Lei 200/1967). Resposta: Certa 13) (CESPE Administrador - TJ/RR 2012) vedada a realocao, mediante crditos suplementares, de recursos que ficarem sem despesas correspondentes decorrente de veto. Os recursos que, em decorrncia de veto, emenda ou rejeio do projeto de lei oramentria anual, ficarem sem despesas correspondentes podero ser utilizados, conforme o caso, mediante crditos especiais ou suplementares, com prvia e especfica autorizao legislativa (art. 166, 8, da CF/1988). Resposta: Errada Os crditos adicionais no provocam, necessariamente, um acrscimo do valor global do oramento aprovado, mas podem aument-lo. O aumento ocorre quando as fontes so excesso de arrecadao, supervit financeiro do

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    balano patrimonial do exerccio anterior e operaes de crditos autorizadas para esse fim. Quando o crdito advier das fontes anulao total ou parcial de dotao, reserva de contingncia ou recursos sem despesas correspondentes, o montante final de receitas e despesas no ser alterado, logo, o valor global da LOA permanecer o mesmo. Algumas observaes so importantes no que se refere s fontes para abertura de crditos adicionais:

    x O produto das operaes de crdito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiz-las, constitui fonte de recursos para fins de abertura de crditos adicionais. No entanto, as operaes de crdito por antecipao de receita oramentria so receitas extraoramentrias destinadas a atender insuficincia de caixa e no podem ser utilizadas para fins de abertura de crditos adicionais. x O supervit financeiro do balano patrimonial do exerccio anterior

    fonte de recurso, porm, o valor do dficit financeiro no deve ser abatido das outras fontes. x Apenas o cancelamento de restos a pagar no fonte de recursos.

    Somente poder ser utilizado como fonte no exerccio seguinte ao do cancelamento quando de tal anulao resultar supervit financeiro. x As despesas contingenciadas no so fontes de recursos. Elas se referem

    s despesas que tiveram limitao de empenho e movimentao financeira aps ser verificado que, ao final de um bimestre, a realizao da receita poder no comportar o cumprimento das metas de resultado primrio ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais da LDO. No se confunde com a reserva de contingncia, a qual seria uma fonte. x A economia de despesa, a qual ocorre quando a despesa executada

    durante o exerccio menor que a despesa fixada na LOA, no fonte de recursos. x No se confunde fonte de recursos para crditos adicionais com fonte de

    recursos para emendas LOA. Esta ltima ter como fonte apenas as anulaes de despesas, excluindo a dotao para pessoal e seus encargos, servio da dvida e transferncias tributrias constitucionais para Estados, municpios e Distrito Federal.

    14) (CESPE - Analista Judicirio - STF - 2008) Suponha a situao em que, em virtude da criao de um novo rgo, no havia recursos disponveis. Verificou-se que: _ havia insuficincia de arrecadao acumulada, durante o exerccio, de R$ 45.000,00; _ at ento, registrava-se uma economia de despesas de R$ 60.000,00;

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    _ o saldo, no balano financeiro, tinha aumentado em R$ 15.000,00 durante o exerccio. Com base nesses dados, correto concluir que seria possvel abrir um crdito suplementar de R$ 30.000,00. Nota-se que desses trs valores nenhum deles fonte para abertura de crditos suplementares. O excesso de arrecadao acumulado no exerccio fonte de recurso, porm o valor da insuficincia de arrecadao acumulada no deve ser abatido das outras fontes. A economia da despesa, que ocorre quando a despesa executada durante o exerccio menor que a despesa fixada na LOA, no fonte de recursos. O supervit financeiro do balano patrimonial do exerccio anterior fonte de recurso e no o aumento do saldo do balano financeiro do exerccio atual. Logo, com base nesses dados, correto concluir que no seria possvel abrir um crdito suplementar. Resposta: Errada Segundo o art. 4 da LRF, integrar o projeto da LDO o Anexo de Metas Fiscais, que conter as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primrio e montante da dvida pblica, para o exerccio a que se referirem e para os dois seguintes. Consoante esse dispositivo, as LDOs todos os anos dispem que as alteraes promovidas na programao oramentria tm que se compatibilizar com a obteno da meta de resultado primrio estabelecida no Anexo de Metas Fiscais. Usualmente, o crdito adicional iniciativa do Executivo. No entanto, a cada ano, mesmo que com pequenas variaes em seu texto, as LDOs preveem situaes em que o crdito adicional poder ser aberto no mbito dos Poderes Legislativo e Judicirio e do Ministrio Pblico por atos, respectivamente, dos Presidentes da Cmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas da Unio; dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Conselho Nacional de Justia, do Conselho da Justia Federal, do Conselho Superior da Justia do Trabalho, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Justia do Distrito Federal e dos Territrios; e do Procurador-geral da Repblica e do Presidente do Conselho Nacional do Ministrio Pblico. Nesses casos, so ainda maiores as restries: deve ser aberto pelas autoridades citadas, ser do tipo suplementar, autorizado na respectiva LOA, com indicao de recursos compensatrios, e observar as normas da SOF. Ainda, para esse caso especfico, as LDOs dispem que as aberturas de crditos no mbito do Poder Judicirio devero ser enviadas ao Conselho Nacional de Justia e, no mbito do MPU, ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico, com exceo do Supremo Tribunal Federal, do Conselho Nacional de

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    Justia, do Ministrio Pblico Federal e do Conselho Nacional do Ministrio Pblico.

    15) (CESPE Analista Judicirio TST 2008) Os crditos suplementares autorizados na lei oramentria de 2008, no mbito do TST, sero abertos por ato do presidente do STF, dispensada a manifestao do Conselho Nacional de Justia. Os crditos suplementares autorizados na lei oramentria, no mbito do Tribunal Superior do Trabalho - TST, sero abertos por ato do presidente do prprio TST (j que se trata de um Tribunal Superior), com a manifestao do Conselho Nacional de Justia. Os crditos suplementares autorizados na lei oramentria, no mbito do STF, que sero abertos por ato do presidente do STF. Neste caso, seria dispensada a manifestao do Conselho Nacional de Justia. Resposta: Errada

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    6. VEDAES CONSTITUCIONAIS EM MATRIA ORAMENTRIA O art. 167 da CF/1988 estabelece diversas vedaes em matria oramentria. So artigos que visam proteger a sociedade e direcionam para a gesto responsvel dos recursos pblicos. Evitam que a administrao oramentria fique merc de interesses exclusivamente de governos. Algumas dessas vedaes ns j vimos nas primeiras aulas. Vamos consolid-las: Art. 167. So vedados: I - o incio de programas ou projetos no includos na lei oramentria anual; Coerente com o princpio da universalidade, tal inciso veda iniciativas de despesas que no estejam previstas na LOA. As iniciativas dos gestores pblicos de natureza oramentria no podem ficar de fora da LOA. Caso seja necessria a realizao de uma despesa sem previso oramentria, a alternativa recorrer abertura de crditos adicionais especiais. II - a realizao de despesas ou a assuno de obrigaes diretas que excedam os crditos oramentrios ou adicionais; Se no so permitidas iniciativas de despesas no previstas na LOA, tambm h limites para aquelas previstas. O teto para a realizao de despesas, ainda que se trate apenas de assuno de obrigaes diretas, est restrito ao valor do crdito previsto na LOA ou ao crdito adicional j aprovado. Caso seja necessrio exceder o teto oramentrio, deve se recorrer abertura de crditos adicionais suplementares. III - a realizao de operaes de crditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante crditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; (VVD QRUPD FRQKHFLGD FRPR regra de ouro REMHWLYD GLILFXOWDU Dcontratao de emprstimos para financiar gastos correntes, evitando que o ente pblico tome emprestado de terceiros para pagar despesas de pessoal, juros ou custeio. No que se refere s receitas, no so todas as receitas de capital que entram na apurao da regra de ouro, so apenas as operaes de crdito. Por outro lado, no que tange s despesas, so todas DV GHVSHVDV GH FDSLWDO realizao de operaes de crditos que excedam o montante das despesas de capital

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    IV - a vinculao de receita de impostos a rgo, fundo ou despesa, ressalvadas a repartio do produto da arrecadao dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinao de recursos para as aes e servios pblicos de sade, para manuteno e desenvolvimento do ensino e para realizao de atividades da administrao tributria, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2, 212 e 37, XXII, e a prestao de garantias s operaes de crdito por antecipao de receita, previstas no art. 165, 8, bem como o disposto no 4 deste artigo; o princpio oramentrio da no vinculao de receitas, o qual dispe que nenhuma receita de impostos poder ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Foi HVWXGDGRHP3ULQFtSLRV2UoDPHQWiULRV V - a abertura de crdito suplementar ou especial sem prvia autorizao legislativa e sem indicao dos recursos correspondentes; Tal inciso versa exclusivamente sobre os crditos adicionais suplementares e especiais. A abertura dessas duas espcies est sujeita prvia autorizao legislativa. No caso dos suplementares tal autorizao pode constar na prpria LOA, pois se trata de uma das excees ao princpio da exclusividade. Tambm nessas duas espcies obrigatria a indicao da fonte de recursos. Foi HVWXGDGRHP&UpGLWRV$GLFLRQDLV VI - a transposio, o remanejamento ou a transferncia de recursos de uma categoria de programao para outra ou de um rgo para outro, sem prvia autorizao legislativa; o princpio oramentrio da proibio do estorno, o qual determina que o administrador pblico no pode transpor, remanejar ou transferir recursos sem autorizao legislativa. A exceo a tal princpio est no 5 abaixo. VII - a concesso ou utilizao de crditos ilimitados; o princpio oramentrio da quantificao dos crditos oramentrios, o qual veda a concesso ou a utilizao de crditos ilimitados. Foi estudado em 3ULQFtSLRV2UoDPHQWiULRV VIII - a utilizao, sem autorizao legislativa especfica, de recursos dos oramentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir dficit de empresas, fundaes e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, 5; vedada a utilizao, sem autorizao legislativa especfica, de recursos dos oramentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir

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    dficit de empresas, fundaes e fundos, inclusive daqueles que compem os prprios oramentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social. S permitido que recursos pblicos oriundos dos oramentos fiscal e da seguridade social sejam utilizados para suprir dficits particulares se houver autorizao legislativa. A LOA deve ter como finalidade o interesse pblico. O oramento das estatais no se sujeita a tal regra, pois, ao serem autorizados os investimentos das prprias empresas estatais no dependentes que o compe, seus recursos no poderiam ser repassados a terceiros. IX - a instituio de fundos de qualquer natureza, sem prvia autorizao legislativa. De acordo com o inciso IX, vedada a instituio de fundos de qualquer natureza, sem prvia autorizao legislativa. Complementam o tema a Lei 4.320/1964 e o Decreto 93.872/1986, ao tratarem dos fundos especiais. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam realizao de determinados objetivos ou servios, facultada a adoo de normas peculiares de aplicao. No entanto, essa lei no pode ser a LOA ou as leis de crditos adicionais, pois estas no tm o condo de instituir fundos, de acordo com o princpio da exclusividade. Constitui fundo especial de natureza contbil ou financeira a modalidade de gesto de parcela de recursos do Tesouro Nacional, vinculados por lei realizao de determinados objetivos de poltica econmica, social ou administrativa do Governo:

    x Fundos especiais de natureza contbil: so os constitudos por disponibilidades financeiras evidenciadas em registros contbeis, destinados a atender a saques a serem efetuados diretamente contra o caixa do Tesouro Nacional. x Fundos especiais de natureza financeira: so os constitudos

    mediante movimentao de recursos de caixa do Tesouro Nacional para depsitos em estabelecimentos oficiais de crdito, segundo cronograma aprovado, destinados a atender aos saques previstos em programao especfica.

    A aplicao das receitas oramentrias vinculadas a fundos especiais far-se- atravs de dotao consignada na Lei de Oramento ou em crditos adicionais. vedado levar a crdito de qualquer fundo recursos oramentrios que no lhe forem especificamente destinados em oramento ou em crdito adicional. A aplicao de recursos atravs de fundos especiais constar de programao e ser especificada em oramento prprio, aprovado antes do incio do exerccio financeiro a que se referir. Somente poder ser contemplado na programao financeira setorial o fundo especial devidamente cadastrado pela

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    Secretaria do Tesouro Nacional, mediante encaminhamento da respectiva Secretaria de Controle Interno, ou rgo de atribuies equivalentes. Salvo expressa disposio de lei em contrrio, aplicam-se execuo oramentria de fundo especial as mesmas normas gerais que regem a execuo oramentria da Unio. No ser permitida a utilizao de recursos vinculados a fundo especial para despesas que no se identifiquem diretamente com a realizao de seus objetivos ou servios determinados. A contabilizao dos fundos especiais geridos na rea da Administrao direta ser feita pelo rgo de contabilidade do Sistema de Controle Interno, onde ficaro arquivados os respectivos documentos para fins de acompanhamento e fiscalizao. Quando a gesto do fundo for atribuda a estabelecimento oficial de crdito, a este caber sua contabilizao e a remessa dos respectivos balanos acompanhados de demonstraes financeiras Secretaria de Controle Interno, ou rgo de atribuies equivalentes, para fins da superviso ministerial. O saldo positivo do fundo especial apurado em balano ser transferido para o exerccio seguinte, a crdito do mesmo fundo, salvo determinao em contrrio da lei que o instituiu. vedada a constituio de fundo especial, ou sua manuteno, com recursos originrios de dotaes oramentrias da Unio, em empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes, salvo quando se tratar de estabelecimento oficial de crdito. A lei que instituir fundo especial poder determinar normas peculiares de controle, prestao e tomada de contas, sem, de qualquer modo, elidir a competncia especfica do Tribunal de Contas ou rgo equivalente. O fundo especial inativo por mais de dois exerccios financeiros ser extinto. X - a transferncia voluntria de recursos e a concesso de emprstimos, inclusive por antecipao de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituies financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Tal dispositivo veda a entrega voluntria de recursos a outro ente da Federao para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista. XI - a utilizao dos recursos provenientes das contribuies sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realizao de despesas distintas do pagamento de benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201.

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    Tal inciso veda a realizao de despesas distintas do pagamento de benefcios do regime geral de previdncia social com recursos provenientes das contribuies sociais a seguir: do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio; e do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social. A finalidade desse inciso preservar as contribuies previdencirias, obrigando-as a serem utilizadas apenas para honrar os benefcios. A previdncia social dever ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial. Essa vedao visa exatamente permitir tal equilbrio. Os pargrafos do art. 167 ainda ressaltam que: 1 - Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro poder ser iniciado sem prvia incluso no plano plurianual, ou sem lei que autorize a incluso, sob pena de crime de responsabilidade. Tal pargrafo exige que os investimentos que ultrapassem o exerccio financeiro s podem ser iniciados se estiverem previamente includos no PPA ou, pelo menos, que haja uma lei que autorize a sua incluso. Em caso de descumprimento, sujeita o gestor pblico a crime de responsabilidade. 2 - Os crditos especiais e extraordinrios tero vigncia no exerccio financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerccio, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, sero incorporados ao oramento do exerccio financeiro subseqente. Trata-se de disposio constitucional direcionada aos crditos adicionais especiais e extraordinrios, que autoriza a reabertura dessas espcies no exerccio seguinte, pelos seus saldos, caso o ato de autorizao seja promulgado nos ltimos quatro meses do exerccio. Tal prerrogativa no alcana os crditos adicionais suplementares. Tal pargrafo foi estudado WDPEpPHP&UpGLWRV$GLFLRQDLV 3 - A abertura de crdito extraordinrio somente ser admitida para atender a despesas imprevisveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoo interna ou calamidade pblica, observado o disposto no art. 62.

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    Novamente uma disposio constitucional direcionada aos crditos adicionais, s que alcanando apenas os extraordinrios. o conceito de crdito H[WUDRUGLQiULRHVWXGDGRWDPEpPHP&UpGLWRV$GLFLRQDLV 4. permitida a vinculao de receitas prprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestao de garantia ou contragarantia Unio e para pagamento de dbitos para com esta. Trata-se de mais uma exceo ao princpio oramentrio da no afetao de receitas, direcionada aos entes subnacionais, complementando o inciso IV do art. 167. Tal pargrafo dispe que permitida a vinculao para a prestao de garantia ou contragarantia Unio e para pagamento de dbitos para com esta de receitas prprias geradas por diversos impostos previstos na Constituio Federal, oriundos das competncias estadual e municipal e de reparties tributrias que devem ser entregues aos estados e ao Distrito Federal. 5 A transposio, o remanejamento ou a transferncia de recursos de uma categoria de programao para outra podero ser admitidos, no mbito das atividades de cincia, tecnologia e inovao, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funes, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prvia autorizao legislativa prevista no inciso VI deste artigo. Vimos no inciso VI que o princpio oramentrio da proibio do estorno determina que o administrador pblico no pode transpor, remanejar ou transferir recursos sem autorizao legislativa. Entretanto, este paragrafo quinto (acrescido pela Emenda Constitucional n 85, de 26 de fevereiro de 2015) apresenta uma exceo: ato do Poder Executivo, sem necessidade da prvia autorizao legislativa, poder transpor, remanejar ou transferir recursos de uma categoria de programao no mbito das atividades de cincia, tecnologia e inovao, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funes.

    16) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo - SUFRAMA 2014) A condio necessria e suficiente para a abertura de crditos suplementares e especiais a existncia de recursos disponveis para fazerem face despesa. vedada a abertura de crdito suplementar ou especial sem prvia autorizao legislativa e sem indicao dos recursos correspondentes.

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    Assim, condio necessria para a abertura de crditos suplementares e especiais a existncia de recursos disponveis para fazerem face despesa. Entretanto, no suficiente, pois tambm necessria prvia autorizao legislativa. Resposta: Errada 17) (CESPE Analista Administrativo Contbeis - ANTT 2013) A LOA contm o programa de trabalho do governo, sendo vedado o incio de programas ou projetos no includos nessa lei. vedado o incio de programas ou projetos no includos na lei oramentria anual (art. 167, I, da CF/1988). Resposta: Certa 18) (CESPE Tcnico Judicirio Administrativa TRT/10 - 2013) Admite-se iniciar programa considerado de grande importncia nacional no includo na LOA antes mesmo da alterao na lei que determine sua incluso. vedado o incio de programas ou projetos no includos na lei oramentria anual (art. 167, I, da CF/1988). Resposta: Errada 19) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade CNJ - 2013) No caso de comoo intestina, o presidente da Repblica poder abrir crditos suplementares e especiais, mediante autorizao legislativa. No entanto, vedada a transposio, o remanejamento ou a transferncia de recursos de uma categoria de programao para outra ou de um rgo para outro. vedada a transposio, o remanejamento ou a transferncia de recursos de uma categoria de programao para outra ou de um rgo para outro, sem prvia autorizao legislativa (art. 167, VI, da CF/1988). Entretanto, no caso de comoo intestina, o presidente da Repblica poder abrir crditos extraordinrios, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo. Resposta: Errada 20) (CESPE Consultor de Oramentos Cmara dos Deputados 2014) Por meio da abertura de crdito extraordinrio, em situao emergencial, permitida a transferncia voluntria de recursos e a concesso de emprstimos pelo governo federal e pelas suas instituies financeiras para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municpios.

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    vedada a transferncia voluntria de recursos e a concesso de emprstimos, inclusive por antecipao de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituies financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios (art. 167, X, da CF/1988). No h excees. Resposta: Errada

    A Lei Oramentria Anual na Lei 4320/1964

    H vrios dispositivos sobre a LOA na Lei 4.320/1964. De acordo com o art. 2, que explicita vrios princpios oramentrios, a Lei do Oramento conter a discriminao da receita e da despesa de forma a evidenciar a poltica econmica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princpios de unidade, universalidade e anualidade. Deve integrar a LOA, obrigatoriamente, segundo os 1 e 2 tambm do art. 2 da referida Lei: _ Sumrio geral da receita por fontes e da despesa por funes do Governo. _ Quadro demonstrativo da receita e da despesa segundo as categorias econmicas; _ Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislao. _ Quadro das dotaes por rgos do Governo e da Administrao. Acompanharo a Lei de Oramento: _ Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicao dos fundos especiais. _ Quadros demonstrativos da despesa. _ Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realizao de obras e de prestao de servios. De acordo com o art. 4, a Lei de Oramento compreender todas as despesas prprias dos rgos do Governo e da administrao centralizada, ou que, por intermdio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2. Complementando o tema, segundo o art. 22, a proposta oramentria que o Poder Executivo encaminhar ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituies e nas leis orgnicas dos municpios, compor-se-: _ Mensagem: conter exposio circunstanciada da situao econmico--financeira, documentada com demonstrao da dvida fundada e flutuante, saldos de crditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigveis; exposio e justificao da poltica econmico-financeira do

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    Governo; justificao da receita e despesa, particularmente no tocante ao oramento de capital. _ Projeto de Lei de Oramento. _ Tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vrios anos, em colunas distintas e para fins de comparao. _Especificao dos programas especiais de trabalho custeados por dotaes globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos servios a prestar, acompanhadas de justificao econmica, financeira, social e administrativa. Constar da proposta oramentria, para cada unidade administrativa, descrio sucinta de suas principais finalidades, com indicao da respectiva legislao. Os arts. 23 a 26 tratam das previses plurienais. As receitas e despesas de capital sero objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicao de Capital, aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mnimo um trinio. O referido quadro ser anualmente reajustado, acrescentando-se-lhe as previses de mais um ano, de modo a assegurar a projeo contnua dos perodos. O Quadro de Recursos e de Aplicao de Capital abranger: _ As despesas e, como couber, tambm as receitas previstas em planos especiais aprovados em lei e destinados a atender a regies ou a setores da Administrao ou da economia. _ As despesas conta de fundos especiais e, como couber, as receitas que os constituam. _ Em anexos, as despesas de capital das entidades referidas no Ttulo X desta lei, com indicao das respectivas receitas, para as quais forem previstas transferncias de capital. Os programas constantes do citado Quadro, sempre que possvel, sero correlacionados a metas objetivas em termos de realizao de obras e de prestao de servios. Consideram-se metas os resultados que se pretende obter com a realizao de cada programa. A proposta oramentria conter o programa anual atualizado dos investimentos, as inverses financeiras e as transferncias previstos no Quadro de Recursos e de Aplicao de Capital.

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    MAIS QUESTES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE

    21) (CESPE Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) Segundo a Lei n 4.320/1964, do supervit financeiro apurado no balano patrimonial do exerccio anterior e a ser utilizado como fonte de abertura de um credito adicional especial devem ser subtrados os crditos extraordinrios abertos no exerccio. Segundo a Lei n 4.320/1964, do excesso de arrecadao a ser utilizado como fonte de abertura de um crdito adicional especial (ou suplementar) devem ser subtrados os crditos extraordinrios abertos no exerccio. Resposta: Errada 22) (CESPE Tcnico Cientfico Contabilidade Banco da Amaznia - 2012) O supervit financeiro apurado no balano patrimonial de 2011 fonte de abertura de crdito adicional no exerccio financeiro de 2012, conjugando-se, ainda, os saldos dos crditos adicionais transferidos e as operaes de crdito a eles vinculadas. O supervit financeiro corresponde diferena positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos crditos adicionais transferidos e as operaes de crdito a eles vinculadas. fonte para a abertura de crditos adicionais o supervit financeiro apurado em balano patrimonial do exerccio anterior. Logo, considerando o exerccio de 2012, fonte o supervit de 2011. Resposta: Certa 23) (CESPE Tcnico Cientfico Contabilidade Banco da Amaznia - 2012) Os crditos adicionais suplementares e especiais, autorizados por ato a ser promulgado em setembro de 2012, podero ser reabertos, no limite de seus saldos, sendo, ento, incorporados ao oramento do exerccio financeiro subsequente. Os crditos especiais e extraordinrios tero vigncia no exerccio financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerccio (por exemplo, em setembro), caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, sero incorporados ao oramento do exerccio financeiro subsequente. Resposta: Errada 24) (CESPE Auditor de Controle Externo Direito - TCE/ES 2012) O Poder Executivo pode abrir crdito suplementar por decreto, desde que autorizado por disposio expressa constante da correspondente lei

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    oramentria. Esse crdito pode ser reaberto no exerccio financeiro seguinte se sua abertura tiver ocorrido nos ltimos quatro meses do exerccio em que tiver sido autorizado. A LOA poder conter autorizao ao Poder Executivo para abertura de crditos suplementares at determinada importncia ou percentual, sem a necessidade de submisso do crdito ao Poder Legislativo. So autorizados por Lei (podendo ser a prpria LOA ou outra Lei especial), porm so abertos por decreto do Poder Executivo, Entretanto, apenas os crditos especiais e os extraordinrios podero ter vigncia alm do exerccio em que forem autorizados se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerccio, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, podero viger at o trmino do exerccio financeiro subsequente. Resposta: Errada 25) (CESPE Tcnico Legislativo ALES 2011) O crdito extraordinrio no constitui uma das espcies de crdito oramentrio. O crdito extraordinrio constitui uma das espcies de crdito oramentrio. uma das espcies de crdito oramentrio adicional. Resposta: Errada 26) (CESPE Analista Contabilidade - ECB 2011) A LOA poder conter a autorizao prvia para abertura de crdito adicional especial. A LOA poder conter a autorizao prvia para abertura de crdito adicional suplementar. Resposta: Errada 27) (CESPE Tcnico Legislativo ALES 2011) Se a autorizao para abertura de crditos suplementares no constar da lei oramentria, o Poder Executivo no poder utiliz-los. Os crditos suplementares so autorizados por Lei, podendo ser a prpria LOA ou outra Lei especial. Resposta: Errada 28) (CESPE Procurador ALES 2011) vedada a edio de medida provisria que tenha por contedo matria oramentria, exceto quando destinada abertura de crditos adicionais. vedada a edio de medida provisria que tenha por contedo matria oramentria, exceto quando destinada abertura de crditos adicionais extraordinrios.

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    Tal exceo no se aplica aos crditos suplementares e especiais, o que invalidou a assertiva. Resposta: Errada 29) (CESPE Procurador ALES 2011) vedada a abertura de crdito adicional sem prvia autorizao legislativa e sem indicao da origem dos recursos correspondentes. vedada a abertura de crdito adicional suplementar ou especial sem prvia autorizao legislativa e sem indicao da origem dos recursos correspondentes. Tal vedao no se aplica aos crditos extraordinrios, o que invalidou a assertiva. Resposta: Errada 30) (CESPE - Especialista - Administrao - SESA/ES - 2011) Se, em decorrncia de variaes cambiais, determinado grupo de obrigaes do governo federal, contratadas em moeda estrangeira, for majorado em um percentual superior a 10% do montante originalmente aprovado no oramento, somente a abertura de um crdito especial poder suprir a dotao do saldo restante. A questo supe que, em decorrncia de variaes cambiais, uma srie de obrigaes do governo federal contratadas em moeda estrangeira ultrapassou em 10% os valores originalmente aprovados no oramento para essa finalidade. Ou seja, a dotao j existia na LOA, no uma despesa nova. Nessa situao, para honrar tais compromissos, somente a abertura de crdito suplementar poder suprir a dotao oramentria do montante necessrio, j que ele o crdito adicional adequado para reforar dotao oramentria j existente. Resposta: Errada 31) (CESPE Tcnico Legislativo ALES 2011) O crdito suplementar o nico dos crditos adicionais que no pode ter sua vigncia prorrogada para o exerccio seguinte ao de sua abertura, independentemente do prazo de abertura. Somente os crditos especiais e extraordinrios podero ter vigncia alm do exerccio em que forem autorizados se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerccio, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, podero viger at o trmino do exerccio financeiro subsequente. Resposta: Certa 32) (CESPE - Especialista - Administrao - SESA/ES - 2011) Se um crdito especial foi aberto no dia 10 de outubro de determinado

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    exerccio e, em decorrncia de dificuldades relacionadas com os processos de licitao, os recursos correspondentes no forem integralmente utilizados at o dia 31 de dezembro, ento o crdito poder ser reaberto no exerccio seguinte, no limite do saldo remanescente. Os crditos especiais no podero ter vigncia alm do exerccio em que forem autorizados, salvo se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerccio (exemplo: 10 de outubro), casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, podero viger at o trmino do exerccio financeiro subsequente. Nesse caso, a reabertura do crdito facultativa, limitada ao saldo remanescente e novo ato da administrao pblica deve reabri-lo. Resposta: Certa 33) (CESPE Analista Administrativo - Contbeis - PREVIC - 2011) A abertura dos crditos extraordinrios no depende da existncia de recursos oramentrios disponveis. A abertura dos crditos extraordinrios no depende da existncia de recursos oramentrios disponveis, pois, nessa espcie de crdito, a indicao das fontes facultativa. Resposta: Certa 34) (CESPE - Analista Administrativo Administrador - TRE/MS 2013) O crdito adicional um mecanismo retificador do oramento que, na modalidade crdito suplementar, destina-se ao atendimento de despesas imprevisveis e urgentes, como guerra e calamidade pblica. O crdito adicional um mecanismo retificador do oramento que, na modalidade crdito extraordinrio, destina-se ao atendimento de despesas imprevisveis e urgentes, como guerra e calamidade pblica. Resposta: Errada 35) (CESPE Auditor de Controle Externo Cincias Contbeis - TCE/RO 2013) vedada a abertura de crdito extraordinrio sem prvia autorizao legislativa e sem indicao dos recursos correspondentes. vedada a abertura de crdito adicional suplementar ou especial sem prvia autorizao legislativa e sem indicao dos recursos correspondentes. Tal vedao no se aplica aos crditos extraordinrios, o que invalidou a assertiva. Resposta: Errada 36) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 Prova cancelada - 2013) A abertura de crditos suplementares depende da

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    disponibilidade de recursos, tais como, o supervit financeiro apurado em balano patrimonial do exerccio anterior; os recursos resultantes de anulao SDUFLDO RX WRWDO GH GRWDo}HV RUoDPHQWDULDV RX GHcrditos adicionais autorizados em lei; ou, ainda, o produto de operaes de credito autorizadas. Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para a abertura de crditos adicionais suplementares e especiais, desde que no comprometidos: , o supervit financeiro apurado em balano patrimonial do exerccio anterior; II os provenientes de excesso de arrecadao; III os resultantes de anulao parcial ou total de dotaes oramentrias ou de crditos adicionais, autorizados em Lei; IV o produto de operaes de crdito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiz-ODV Resposta: Certa 37) (CESPE Analista Judicirio - Administrativa TRT/17 2013) Considere que o Poder Executivo proponha a aprovao de crdito especial, para incluir, na lei oramentria anual, um novo programa de transferncia de renda. Nessa situao, o saldo de caixa apurado no final do exerccio anterior poder ser utilizado como fonte de recursos. Na situao em apreo, o supervit financeiro apurado no balano patrimonial do exerccio anterior poder ser utilizado como fonte de recursos para a abertura de crdito especial. O saldo de caixa no fonte de recursos. Resposta: Errada 38) (CESPE Tcnico Judicirio Administrativa TRT/10 - 2013) possvel que determinadas despesas no estejam contempladas na pea oramentria, que constitui um plano, uma previso. Quando autorizadas, essas despesas, no previstas no oramento, ou as que tenham dotaes insuficientes, so denominadas crditos adicionais. Os crditos adicionais so alteraes qualitativas e quantitativas realizadas no oramento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, so crditos adicionais as autorizaes de despesa no computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Oramento. Resposta: Certa 39) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto e Infraestrutura em Propriedade Industrial Gesto Financeira - INPI 2013) Os crditos suplementares e extraordinrios podem ser executados sem a

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    necessidade de justificativas adicionais, dependendo apenas da prvia existncia de recursos, diferentemente dos crditos especiais que, por sua natureza especfica, exigem justificativa para sua realizao. Quase tudo errado. Os crditos suplementares e especiais dependem da existncia de recursos, diferentemente dos crditos extraordinrias que, por sua natureza especfica, facultam a indicao da origem dos recursos. Resposta: Errada 40) (CESPE Analista Administrativo ANTAQ 2014) O rgo pblico que precisa realizar despesa no prevista na LOA dever utilizar, necessariamente, o crdito especial. Os crditos extraordinrios podem reforar dotaes oramentrias (como os suplementares) ou criar novas dotaes (como os especiais), pois o que os define a imprevisibilidade e a urgncia. Assim, o rgo pblico que precise realizar despesa no prevista na LOA poder utilizar o crdito especial, mas tambm o crdito extraordinrio, caso seja uma despesa imprevisvel e a urgente. Resposta: Errada 41) (CESPE Contador DPU 2010) Perto do final do exerccio de um ente, havia a inteno de abertura de um crdito especial no valor de R$ 5 milhes. Na poca, esse ente dispunha dos dados a seguir. < receitas e despesas oradas no exerccio . . . . . . . . .R$ 50 milhes < receita realizada no exerccio . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 56 milhes < despesa realizada no exerccio . . . . . . .. . . . . . . . . R$ 47 milhes < despesas passveis de cancelamento . . . . . . . . . . . . . R$ 1 milho < deficit financeiro no balano patrimonial do exerccio anterior............................................................... .R$ 2,5 milhes < crdito extraordinrio aberto no exerccio .. . . . . . . .R$ 0,8 milho Considerando que crditos adicionais podem ser abertos se houver necessidade de autorizao para despesas no computadas ou insuficientemente dotadas, correto afirmar que, na situao acima descrita, havia recursos para abertura de crditos suplementares e especiais no valor, em reais, de at 6,2 milhes. Vamos anlise:

    x Excesso de arrecadao = R$ 56 milhes R$ 50 milhes = R$ 6 milhes. x Anulao parcial de dotao: R$ 1 milho.

    x Crdito extraordinrio: o crdito extraordinrio aberto sem indicao de fonte de recursos deve ser abatido do excesso de arrecadao = - R$ 0,8 milho.

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    x Deficit financeiro no balano patrimonial do exerccio anterior: o superavit financeiro no balano patrimonial do exerccio anterior seria uma fonte, porm o dficit deve ser ignorado = Zero

    Total = R$ 6 mi + R$1 mi - R$ 0,8 mi = R$ 6,2 milhes. Logo, nessas condies, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de crdito suplementar ou especial no valor de R$ 6,2 milhes. Resposta: Certa 42) (CESPE Contador IPAJM 2010)

    x oramento inicial 800,00 x receita arrecadada 760,00

    x despesa empenhada 690,00 x despesa liquidada 660,00

    x superavit financeiro no balano patrimonial do exerccio anterior 130,00 x crditos adicionais reabertos 110,00

    x despesa autorizada que no ser realizada 60,00 A partir da tabela acima, que apresenta informaes, com valores em reais, referentes a determinado rgo, constatou-se necessidade de suplementao de crdito pouco antes do encerramento do exerccio. Considerando essas informaes, correto afirmar que a disponibilidade de recursos para a abertura do crdito suplementar de R$ 80,00. Vamos anlise:

    x Dficit de arrecadao = o excesso de arrecadao seria uma fonte, porm o dficit deve ser ignorado = Zero x Superavit financeiro no balano patrimonial do exerccio anterior

    = + R$ 130,00. x Anulao parcial de dotao: a dotao no utilizada admite mais de

    uma interpretao. Vamos considerar que a dotao no utilizada fonte, pois passvel de anulao = + R$ 60,00. x Reabertura de crditos adicionais (utiliza suas fontes) = - R$

    110,00 Total = R$ 130,00 + R$ 60,00 - R$ 110,00 = R$ 80,00. Logo, nessas condies, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de crdito suplementar ou especial no valor de R$ 80,00. Resposta: Certa 43) (CESPE AUFC TCU 2009) Suponha que, pouco antes do final do exerccio, seja necessrio abrir um crdito adicional em um ente que apresentou os seguintes dados:

    x a receita arrecadada ficou R$ 500.000,00 inferior prevista, mas R$ 250.000,00 superior despesa realizada; x foram abertos R$ 120.000,00 em crditos extraordinrios

    mediante cancelamento de dotaes;

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    x foram reabertos R$ 135.000,00 de crditos adicionais no utilizados no exerccio anterior; x o supervit financeiro do balano patrimonial do exerccio

    anterior foi de R$ 245.000,00. Nessas condies, correto concluir que seria possvel abrir crdito suplementar ou especial de at R$ 110.000,00. Vamos anlise:

    x Economia de despesa: no h excesso de arrecadao, que ficou R$ 500 mil abaixo da prevista. H sim economia da despesa de R$ 250 mil (fixada realizada), a qual ocorre quando a despesa executada durante o exerccio menor que a despesa fixada na LOA. Porm, economia de despesa no fonte de recursos. Zero x Crdito extraordinrio: o crdito extraordinrio aberto com fonte

    determinada deve ser ignorado, pois no deve ser descontado de nada. O crdito extraordinrio aberto sem indicao de fonte de recursos que deve ser abatido do excesso de arrecadao. Zero x Reabertura de crditos adicionais (utiliza suas fontes) = - R$ 135

    mil x Supervit financeiro do balano patrimonial do exerccio anterior

    = + R$ 245 mil Total = 245 - 135 = R$ 110 mil Resposta: Certa 44) (CESPE Oficial Tcnico de Inteligncia Contabilidade - ABIN 2010) Suponha que um ente pblico, necessitando reforar uma dotao oramentria, apresente a seguinte situao:

    x excesso (acumulado) de arrecadao: R$ 550.000,00; x economia (acumulada) de despesa: R$ 230.000,00;

    x supervit financeiro do ltimo balano patrimonial: R$ 460.000,00; x crditos especiais reabertos no exerccio: R$ 110.000,00.

    Com base nesses dados, correto concluir que o crdito pretendido pode ser aberto at o limite de R$ 1.240.000,00. Vamos anlise:

    x Excesso de arrecadao = R$ 550 mil; x Economia de despesa: economia de despesa no fonte de recursos.

    Zero x Supervit financeiro do balano patrimonial do exerccio anterior:

    vamos considerar que o ltimo seja o do exerccio anterior = + R$ 460 mil x Reabertura de crditos adicionais (utiliza suas fontes) = - R$ 110

    mil Total = 550 + 460 - 110 = R$ 900 mil

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    Com base nesses dados, correto concluir que o crdito pretendido pode ser aberto at o limite de R$ 900.000,00. Resposta: Errada 45) (CESPE Analista Administrativo ANTAQ 2009) Considere a seguinte situao hipottica. Em meados de dezembro, ao se constatar, em determinado ente, a necessidade de suplementao para a concluso de um programa, verificou-se que a arrecadao desse ente havia ultrapassado, em R$ 450.000,00, a previso inicial, que havia um saldo de dotaes de R$ 380.000,00, que no seria utilizado e um crdito especial de R$ 270.000,00, aberto em outubro, que provavelmente s seria usado no exerccio seguinte. Nessas condies, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de crdito suplementar no valor de R$ 1.100.000,00. Vamos anlise:

    x Excesso de arrecadao = + R$ 450 mil. x Anulao parcial de dotao: a dotao no utilizada admite mais de

    uma interpretao. Vamos considerar que a dotao no utilizada fonte, pois passvel de anulao = + R$ 380 mil. x Crdito adicional aberto = tambm admite mais de uma

    interpretao, mas, em geral, quando a Banca coloca que houve abertura ou reabertura de crdito, significa que foi utilizada a sua fonte de recursos. Repare que nas questes desse tipo foi adotado esse entendimento = - R$ 270 mil.

    Total = R$ 450 mil + R$ 380 mil - R$ 270 mil = R$ 560 mil. Logo, nessas condies, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de crdito suplementar no valor de R$ 560 mil. Resposta: Errada 46) (CESPE - Planejamento e Execuo Oramentria - Min. da Sade - 2008) Supondo que, pouco antes do encerramento do exerccio, a receita arrecadada (j com a estimativa final) seja de R$ 6.000.000,00; a despesa empenhada e liquidada, R$ 5.500.000,00, dos quais R$ 5.000.000,00 sero pagos at o final do exerccio; R$ 500.000,00 em dotaes devem ser cancelados; e que o oramento fora aprovado nos montantes iniciais de R$ 5.500.000,00, seria possvel, ainda, abrir um crdito especial de at R$ 1.500.000,00. Vamos anlise:

    x Excesso de arrecadao = R$ 6 milhes - R$ 5,5 milhes = + R$ 500 mil. x Anulao parcial de dotao: R$ 500 mil em dotaes devem ser

    cancelados = + R$ 500 mil. Obs: o oramento de R$ 5,5 mi, mesmo valor que foi empenhado e liquidado. Dessa forma, a anulao de

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    dotao incidir sobre o que foi empenhado e liquidado, o que atualmente vedado.

    Total = R$ 500 mil + R$ 500 mil = R$ 1 milho. De qualquer forma, a questo est incorreta porque no chegaremos ao valor de R$ 1,5 milho. Resposta: Errada 47) (CESPE Auditor Federal de Controle Externo TCU 2013) Suponha que, em meados do exerccio, tenha sido constatado a insuficincia de dotao para determinado programa e que os dados, at junho, revelem a seguinte situao, em reais. RUoDPHQWRDSURYDGR Hxcessos mensais de arrecadao com tendncia de se repetirem ao longo do ano: 20 GHVSHVDVHPSHQKDGDV FRQVWDWDomRGHTXHRXWURSURJUDPDQmRSRGHUiVHUH[HFXWDGRQHPh perspectiva de inici-lo: 75 (dotao inicial) GpILFLWILQDQFHLURQREDODQoR patrimonial do ltimo exerccio: 120 FUpGLWRH[WUDRUGLQiULRDEHUWRQRH[HUFtFLR Com base nesses dados e informaes, concluiu-se pela impossibilidade de abertura tanto de crdito suplementar como especial. Vamos anlise:

    x Excesso de arrecadao = 12 meses x R$20,00 = + R$240,00; x Anulao parcial de dotao (programa que no ser executado):

    + R$ 75,00. x Deficit financeiro no balano patrimonial do exerccio anterior: o

    superavit financeiro no balano patrimonial do exerccio anterior seria uma fonte, porm o dficit deve ser ignor