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Jornal Realidade | 1 Agosto | 2014 Edição: 194 - Ano XVII - Agosto de 2014 - Paróquia Sagrado Coração de Jesus - PSCJ - Formiga-MG - Diocese de Luz JORNAL REALIDADE Vocação: servir com alegria 4 de agosto Dia do Padre Quando falamos de vocação, precisamos também falar de doação e de serviço aos outros. Antes de falar da doação, é preciso entender que a fonte de toda vocação é sempre o próprio Deus que, por primeiro, nos amou. ( I Jo 4,10). O amor é a origem e o destino do chamado que Deus dirige a cada pessoa. Somos feitos no amor e para o amor. É desse mesmo amor de Deus que cada um de nós recebeu o primeiro chamado: a VOCAÇÃO À VIDA. Antes de qualquer serviço desempen- hado na comunidade e sociedade, somos chamados a ser pessoa. Muito ligada à vocação à vida, está outro aspecto ao chamado de Deus: a VOCAÇÃO CRISTÃ. Por meio dela, somos convidados a viver a vocação humana, à luz da fé e da mensagem de Jesus Cristo. Tomamos consciência deste chamado quando assumimos conscientes o nosso Batismo. É do batismo que surgem as vocações específicas: VOCAÇÃO LEIGA – são cristãos que vivem seu Batismo diretamente nas relações sociais, no mundo da educação, política, nas indústrias ... como sal da terra e luz do mundo. Estas pessoas respondem ao chamado de Deus, doando-se como velas acesas que iluminam a vida no matrimônio, catequese, nas demais pasto- rais, serviços e associações. VOCAÇÃO SACERDOTAL: fazem parte dos cristãos que, as- sumindo o sacramento da ordem, dispõem-se a serviço a Deus e a seu povo, como anunciadores da Palavra e como pastores que conduzem, ani- mam e coordenam os diversos caris- mas na comunidade. VOCAÇÃO RELIGIOSA: par- ticipam os cristãos (as) consagrados (as) a Deus pelos votos de obediên- cia, pobreza e castidade. Colocam-se a serviço da Igreja e sociedade com total gratuidade. VOCAÇÃO MATRIMONIAL: a maioria dos homens e mulheres são chamados a formar uma família, unidos pelos laços do amor. “Deus é amor”. Tudo o que Ele criou é amor. É na família que, pela primeira vez, experimentamos esse amor. A doação do pai e da mãe consiste numa renún- cia quase total de interesse e egoísmo pessoais. O sacerdócio ministerial é um dom de Deus para a humani- dade e foi instituído por Jesus Cristo para continuar sua missão. Não é prestígio, nem poder, mas serviço humilde em favor da humanidade. O padre é sinal de Cristo no meio do povo, vive com o povo, caminha com ele e instrui. Obrigado, Pe. Ígor e Diácono João Paulo que se prepara para sua Ordenação Presbiteral, por caminhar conosco partilhando os seus dons. Que Deus, na sua infinita bondade, abençoe seu ministério e sua consagração a Deus. Parabéns ! Ó Senhor, enviai operários Para os campos da messe de Luz Nós sabemos que vossos Vigários São imagens do próprio Jesus. Não se calem nas torres os sinos, Não nos faltem as Hóstias de Amor Para a glória dos Templos sagrados Enviai operários, Senhor! Mês de Agosto - Rezemos pelas Vocações Sacerdotais.

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Jornal Realidade | 1Agosto | 2014

Edição: 194 - Ano XVII - Agosto de 2014 - Paróquia Sagrado Coração de Jesus - PSCJ - Formiga-MG - Diocese de Luz

JORNAL REALIDADEVocação: servir

com alegria

4 de agostoDia do Padre

Quando falamos de vocação, precisamos também falar de doação e de serviço aos outros.

Antes de falar da doação, é preciso entender que a fonte de toda vocação é sempre o próprio Deus que, por primeiro, nos amou. ( I Jo 4,10). O amor é a origem e o destino do chamado que Deus dirige a cada pessoa. Somos feitos no amor e para o amor.

É desse mesmo amor de Deus que cada um de nós recebeu o primeiro chamado: a VOCAÇÃO À VIDA. Antes de qualquer serviço desempen-hado na comunidade e sociedade, somos chamados a ser pessoa.

Muito ligada à vocação à vida, está outro aspecto ao chamado de Deus: a VOCAÇÃO CRISTÃ. Por meio dela, somos convidados a viver a vocação humana, à luz da fé e da mensagem de Jesus Cristo. Tomamos consciência deste chamado quando assumimos conscientes o nosso Batismo.

É do batismo que surgem as vocações específicas: VOCAÇÃO LEIGA – são cristãos que vivem seu Batismo diretamente nas relações sociais, no mundo da educação, política, nas indústrias ... como sal da terra e luz do mundo.

Estas pessoas respondem ao chamado de Deus, doando-se como velas acesas que iluminam a vida no matrimônio, catequese, nas demais pasto-rais, serviços e associações.

VOCAÇÃO SACERDOTAL: fazem parte dos cristãos que, as-sumindo o sacramento da ordem, dispõem-se a serviço a Deus e a seu povo, como anunciadores da Palavra e como pastores que conduzem, ani-mam e coordenam os diversos caris-mas na comunidade.

VOCAÇÃO RELIGIOSA: par-ticipam os cristãos (as) consagrados (as) a Deus pelos votos de obediên-cia, pobreza e castidade. Colocam-se a serviço da Igreja e sociedade com total gratuidade.

VOCAÇÃO MATRIMONIAL: a maioria dos homens e mulheres são chamados a formar uma família, unidos pelos laços do amor. “Deus é amor”. Tudo o que Ele criou é amor. É na família que, pela primeira vez, experimentamos esse amor. A doação do pai e da mãe consiste numa renún-

cia quase total de interesse e egoísmo pessoais.

O sacerdócio ministerial é um dom de Deus para a humani-dade e foi instituído por Jesus Cristo para continuar sua missão. Não é prestígio, nem poder, mas serviço humilde em favor da humanidade.

O padre é sinal de Cristo no meio do povo, vive com o povo, caminha com ele e instrui.

Obrigado, Pe. Ígor e Diácono João Paulo que se prepara para sua Ordenação Presbiteral, por caminhar conosco partilhando os seus dons.

Que Deus, na sua infinita bondade, abençoe seu ministério e sua consagração a Deus.

Parabéns !

Ó Senhor, enviai operários Para os campos da messe de Luz Nós sabemos que vossos Vigários São imagens do próprio Jesus.Não se calem nas torres os sinos, Não nos faltem as Hóstias de AmorPara a glória dos Templos sagrados Enviai operários, Senhor!Mês de Agosto - Rezemos pelas Vocações Sacerdotais.

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2 | Jornal Realidade Agosto | 2014

EXPEDIENTE: Publicação externa, produzida pela Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Equipe de Redação Editorial Pe. Ígor Valadão e Sílvia Jussiara Pereira, Colabora-dores: Agentes das comunidades, Pastorais e Movimentos. E-mail: [email protected]. Telefone: (37) 3321-2955. Jornalista responsável: Bernadete Seixas – Reg. MT11.274/MG – [email protected]. Projeto Gráfico e Diagramação: Alexandre Martins (37) 9132-1141 – Fotografias: Bernadete Seixas, Arquivos da Paróquia SCJ. Correção Ortográfica: Aparecida Guerra - Impressão: Gráfic’s (37) 3351-2623. Tiragem:2.000 exemplares.

Ser pai: desafio e grandeza

15 de agosto: Dia do Coroinha

Os pais de ontem não são diferentes dos de hoje, e o mesmo ocorre com os filhos. A dife-rença está na dinâmica social. Se ontem era estática, hoje vivemos uma sociedade plural e as muitas ideias atingem pais e filhos na mesma proporção.

Antigamente, o serviço do altar era feito pelos “meninos de coro”: meninos e adoles-centes que participavam do coro das igrejas; daí o termo “coroinha”. Coroinha ou acólito é aquela criança ou adolescente que presta ser-viço à Igreja, ao sacerdote, e, principalmente, a Deus.

É bom lembrar que o Papa João Paulo II, em

NOTÍCIAS DAS COMUNIDADES

Se ontem o papel do pai era dar uma estabilidade à sua família, hoje, além disso, é preciso estar presente, fazer-se companheiro, amigo car-regado de ternura para com os filhos.

Ser pai não é dar tudo que os filhos desejam, mas ensinar a conquistar, respeitando os va-lores da convivência humana: justiça, solidariedade, hones-tidade, aliadas à simplicidade e humildade.

Ser pai é tudo fazer para que os filhos experimentem a im-

portância e a relação de amor, que sustenta e fortifica a existência da família.

Pela sua nobre e exigente missão, Deus, que é Pai, quer fortalecê-lo na gratuidade de seu amor !

Parabéns, Pai !

março de 1994, aprovou oficialmente a pre-sença de coroinhas meninas como ajudantes nas celebrações litúrgicas.

Peçamos a São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas, que abençoe a você, coroinha, sua família e sua dedicação ao serviço da Igreja.

Parabéns pelo seu dia !

Vocação:Um Chamado de Deusa Todos Nós

“São felizes as vidas que se consumemno serviço da Igreja”

Santa Tereza Davilla.

Mês de agosto é um mês todo dedicado à vo-cação. Lembramos, neste tempo, de sempre rezar pelo nosso padre, bispo, aquele seminarista ou aquela irmã que faz parte de nossa vida, de pe-dir sempre a Deus para que sejam eles fiéis à sua missão. Missão que não é fácil, deixar tudo para trás, casa, familiares, amigos, trabalho, para seguir uma voz que nos impulsiona a ir adiante, que nos chama a sair em busca de algo que só encontramos diante de Deus e diante do próximo. Voz esta que nos chama, mas nunca desampara.

Caminho de alegria e também de renúncias e diversas são as renúncias que precisamos fazer ao longo do caminho. Em nossa vida, a renúncia acontece porque visamos a algo a mais, é sempre optar por aquilo que Deus escolheu para nós como vocação. Todo caminho vocacional é um caminho de renúncia, aquele que é chamado ao matrimônio, renuncia aos valores da vida religiosa; os que são religiosos, renunciam a constituir uma família. As vocações são diferentes: uns saem para seguir o chamado de Deus; outros ficam, para realizar a missão que Deus lhes confia.

Os problemas, as dificuldades e as tentações sempre estarão conosco, aliás, não só a vida do padre, mas a vida de qualquer ser humano passa por isso. O necessário é estar sempre pronto para o recomeço.

Não nos esqueçamos nunca de agradecer a Deus pela vida de nossos padres e religiosos, mas tam-bém de rezar por todas as vocações que surgem em nossa comunidade, pois nela temos o grande celeiro de vocações: “a família”. O Senhor só es-pera o nosso SIM, seja em qualquer lugar de nossa comunidade. Ele mesmo nos chama e nos sustenta até o final.

Conto com suasorações.

Deus o abençõe.

Meu carinho eminha bênção!

Pe. Ígor ValadãoPároco Paróquia Sa-

grado Coração de Jesus - Formiga/MG

EDITORIAL

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Jornal Realidade | 3Agosto | 2014

Catequista

10 a 16 de agostocomemora-se a Semana

Nacional da Famíliae da Vida

15 de agosto, 51 anos de história da Paróquia

Sagrado Coração de Jesus

Santa Clara: Padroeira da televisão

Você, que é chamado (a) a participar da missão catequética, como apóstolo (a) na construção do Reino.

Você, que é portador(a) da Palavra que gera vida e esperança.Você, que torna visíveis as maravilhas que Deus realiza em cada

catequizando.Nosso Deus lhe pague !Pedimos ao Deus da vida que o anime a viver continuamente a fi-

delidade e a alegria de evangelizar.

Parabéns pelo seu dia!

A Semana da Família, promovida a cada ano pela Equipe da Pas-toral Familiar da Diocese, é ocasião para valorizar a família e para propor reflexão e o debate sobre várias questões relativas à família, que continuam sendo muito importantes para a humanidade e para a própria Igreja.

Este ano refletiremos : “A espiritualidade cristã na família e no mundo de hoje.”

Participe das reflexões na sua comunidade e setores.

A história da paróquia continua ...São muitos líderes integrando, so-

mando e semeando seus dons. Todos abraçando generosamente, do seu jeito e no seu lugar, o caminho pelo qual foi chamado: comunidades pas-torais, movimentos e serviço.

É o Sagrado Coração de Jesus, abençoando e fortalecendo as famí-lias, as comunidades e a evangeliza-ção, confiando a cada pessoa, a cada equipe.

São 51 anos de evangelização, 51 anos de bênçãos!

No dia 11 de agosto, todas as emissoras do mundo comemoram o dia da televisão e o dia de sua padroeira: Santa Clara de Assis.

No fim de sua vida, doente, Clara não pode participar da celebração de Natal. Ela, que tanto desejou estar com suas irmãs neste momento, algo extraordinário acon-teceu: de seu quarto, pode assistir a toda a cerimônia. Quando suas irmãs voltaram da igreja, foi Santa Clara quem deu os de-talhes da liturgia.

Por causa deste fato tão espantoso, o Papa Pio XII declarou Santa Clara padroeira da televisão, em 1958.

Que Santa Clara ilumine quem faz acontecer a televisão, inspirando pro-gramas de mais qualidade e respeito ao ser humano, comprometidos com uma sociedade menos violenta.

Santa Clara, rogai por nós!

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4 | Jornal Realidade Agosto | 2014

Agenda do Mês de Agosto Saiba defender sua Fé Católica Como os padres podem ser pastores?

Constantemente, encontramos pessoas que não aceitam que sacerdotes tenham defeitos e limitações. Colaboram para firmar essa ideia certas revelações que pretendem colocar os sacerdotes fora da realidade de seres humanos.

Outros acham que seria uma presunção sacerdotes se transfor-marem em pastores de almas. Na verdade, não se trata nem de serem pastores e nem de serem evangélicos, sem defeitos e sem limitações humanas.

O que especifica o sacerdócio católico é a vocação ou o chama-do de origem divina, que convida alguém para colaborar com Deus na obra da salvação. Assim vemos como foram chamados os apóstolos, homens simples e carregados de defeitos, a quem Jesus confiou os segredos do reino de Deus (Mc 4,11). Rece-beram o Espírito Santo e o mandato de Pregadores do Reino (Mt 28,16-20).

Esse mesmo mandato tem valor para seus sucessores e para aqueles que cooperam com os bispos no ofício pastoral (At 20,28). Quanto a apascentar o rebanho de Deus, esta é a fun-ção que os padres receberam por intermédio da Igreja (1Pd 5,2). Exercem a função por chamado de Cristo que os habilitou pelo sacramento da ordem.

Pelo que vemos, os padres não assumem esse ofício por ini-ciativa própria, pois sabem que Cristo não lhes garantiu a imu-nidade de defeitos e erros, apenas prometeu sua assistência para que pudessem transmitir fielmente o Evangelho, que é a norma inspiradora para o pastoreio das almas.

Na verdade, o que pode ficar sem resposta é a pergunta: Por que Jesus escolheu homens tão imperfeitos para um ministé-rio tão sublime? Podemos até aventurar uma resposta dizendo que, por serem imperfeitos e cheios de defeitos, são capazes, por própria experiência, de compreender as fraquezas e misérias das pessoas.

Não podemos esquecer-nos do texto da carta aos Hebreus: “Todo sacerdote é tirado do meio do povo e devolvido ao povo para oferecer sacrifícios pelos seus pecados e pelo pecado do povo” (5,1-4).

Parece que tudo encontra seu lugar se não formos “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”. O equilíbrio é o caminho certo na convivência com os sacerdotes. Não os transformemos em an-jos, ao exigir que não tenham limitações; mas também não os tratemos com casca e tudo. O respeito faz bem para os dois la-dos e facilita o trabalho e a convivência, como também os con-forta nos momentos difíceis. Afinal, nenhum deles escolheu esse ministério, simplesmente responderam ou estão respondendo a um chamado de Deus para se colocarem a serviço dos irmãos no ministério sacerdotal.

Texto adaptado do livro:“Religião também se aprende”

Pe. Hélio Libardi