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1 NEWSLETTER EDITORIAL Caros leitores O ano levo aprodžima-se do fim e também a nossa Newsleer na sua úlma publicação Neste número elegemos a poesia como veículo principal das emoções que toͲ dos vivemos neste tempo de pandemia Assim os pequenos escritores e poetas deram largas à sua imaginação e voaͲ ram até aos nossos queridos leitores que nos acompanham desde o início e a quem agradecemos a companhia Boas leituras! As Coordenadoras Paula Vieira e Isabel Timóteo DESTAQUES: Em WemSoV de CoYid« um olhar um desabafo E@D poemas coletivos Para rir em tempos de COVID Receita afasta Covid 19 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VALLIS LONGUS Número ϳ - maio e junho ϮϬϮϬ 2 3 4 5 6 Como se brincava Comemorando a Língua Portuguesa Bibliotec@ em linh@ 7 8, 9, 10 11

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VALLIS LONGUS...vam a voar Quero convi r ver para matar saudades voltar ao que era a minha vida e sei que quando sair de casa me vou sen r co r mo um pássaro

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NEWSLETTER

EDITORIAL

Caros leitores,

O ano letivo aproxima-se do fim e também a nossa Newsletter, na sua última publicação. Neste número, elegemos a poesia como veículo principal das emoções que to-dos vivemos neste tempo de pandemia. Assim, os “pequenos escritores e poetas” deram largas à sua imaginação e voa-ram até aos nossos queridos leitores que nos acompanham desde o início e a quem agradecemos a companhia. Boas leituras! As Coordenadoras, Paula Vieira e Isabel Timóteo

DESTAQUES:

Em tempos de Covid… um olhar um desabafo E@D poemas coletivos Para rir em tempos de COVID Receita afasta Covid 19

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VALLIS LONGUS

Número 7 - maio e junho 2020

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Como se brincava Comemorando a Língua Portuguesa Bibliotec@ em linh@

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NEWSLETTER AVVL

A partir da pintura “Girl at a win-dow”, de Salvador Dalí, os alunos olharam, viram, observaram… e sentiram…

Ao olhar para este quadro, lembro-me de mim. Suspi-ro sempre que vou à jane-la e recordo-me que não posso sair. A quarentena tem sido monótona, aborrecida, triste… estou longe dos meus amigos. Tenho ainda o telemóvel para comuni-car e as aulas virtuais com as professoras para que-brar a monotonia. Mas não é suficiente. Gostava de sair de casa, regressar aos velhos tem-pos em que os dias passa-vam a voar. Quero convi-ver para matar saudades, voltar ao que era a minha vida e sei que, quando sair de casa, me vou sentir co-mo um pássaro fora da gaiola. Nessa altura, vou ser livre, mas por enquan-to só posso ficar a olhar para a janela e imaginar uma vista incrível, linda, que tem, no fundo, o mar! Por fim, resta-me aguar-dar e aguentar mais uns dias a olhar pela janela à espera do momento em que possa ir viver os meus sonhos. Afonso Teixeira, 7ºD

A rapariga virada para o mar

Lá estava a Maria à janela. Era uma rapariga humilde e inteli-gente, tinha cabelos compridos e castanhos e os seus olhos azuis brilhavam como pirilampos à noi-te. Acabara de ter uma aula de Português a partir da televisão. Naquele tempo, tinha aulas na telescola, devido à pandemia. Naquele dia, falaram essencial-mente sobre visões da Natureza e as suas sensações. Maria este-ve atenta à aula e, quando aca-bou, decidiu ir para a janela que tinha no quarto, apreciar a vista magnífica. Conseguia ver um bar-co à vela bem lá ao fundo, mas o que mais se destacava era o que ela mais admirava… o Mar. Ela encantava-se com a forma sere-na como as ondas se moviam e a força que ganhavam quando che-gavam junto das rochas e liberta-vam aquele cheiro agradável e húmido que lhe percorria as nari-nas. Fascinava-se de tal forma que resolveu escrever um texto sobre o que via e sentia para que, anos mais tarde, se já não pudesse lá estar, se lembrasse de como era.

Joana Moreira, 7ºD

A menina à janela

Todas as histórias bonitas começam por “Era uma vez…”, mas a minha não… vai ser diferente, uma história bonita e “leve”. Antigamente, uma linda e simpática menina vivia numa pequena aldeia e tinha muito contacto com os animais. Ela era muito especial, pois via sempre o lado bom das coisas, das pessoas, dos animais, das nuvens, do diabo, do anjo, do céu, da terra, enfim, de tudo… Porém, certo dia, a menina estava de-bruçada sobre a janela e olhava fixa-mente lá para fora. Os seus olhos viam a bonita paisagem: o mar azul e calmo; o barco à vela, distante, mas enorme; as gigantes e castanhas montanhas ao longe; o céu cheio de leveza. E ali per-manecia, quieta, ficando ali o dia todo… Até que a mãe se aproximou, passou a mão nas suas costas para a consolar e perguntou: - O que se passa? O que vês de tão es-pecial? E as duas permaneceram ali, perdidas naquela imagem, dois minutos, em si-lêncio. Mas pareciam anos… Até que a menina exclamou: - Algo de muito mau vem aí… Se ela até no inferno via o lado bom, devia ser algo de muito grave, mesmo! A mãe ficou admirada com aquela afir-mação. Ainda hoje ali permanecem… Ainda ho-je não se sabe do que a menina falava… mas há quem diga que era deste perío-do complicado que atravessamos…

Maria João Cruz, 7ºD

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NEWSLETTER AVVL

Tempos de mudança Neste momento, todo o nosso planeta

está a viver uma pandemia e estamos

em tempo de mudanças. Agora temos

que utilizar máscara, desinfetar as

mãos em todos os lugares… Estivemos

em isolamento social em casa e temos

que arranjar coisas para fazer, como

desenhar, pintar escrever, estudar,

plantar, cozinhar deliciosas sobreme-

sas, entre outras atividades.

Neste tempo de pandemia já cozinhei

o jantar várias vezes, no mínimo, uns

10 bolos, uma tarte de maçã, uma tar-

te de bolacha, panquecas… Também

tenho aproveitado para surpreender

as pessoas que vivem comigo fazendo

banquetes para o pequeno-almoço e

passar maior parte do tempo com a

minha irmã.

Tem sido um tempo de descoberta de

mim mesma. Apercebi-me que adoro

dançar e cantar e que não consigo vi-

ver sem isso.

Inês 6ºE

Liberdade em tempos de Covid19 Para mim, liberdade é poder exprimir as minhas ideias sem

ser silenciado. É poder fazer tudo aquilo que me faz feliz: ir

até à praia num dia de sol com os meus pais, andar de bicicle-

ta e sentir o vento na minha cara, estar com os meus amigos,

jogar à bola, enfim, ser livre para me deslocar, falar, pensar e

reclamar.

Neste momento com o Covid19, sinto-me sem liberdade. Es-

tou sempre em casa e não posso fazer uma grande parte das

coisas que fazia. Quando não posso fazer aquilo que quero,

sinto-me triste, mas eu sei que tudo o que estamos a viver é

para o nosso bem, é para o bem de todos nós.

Um dia, poderemos sentir-nos novamente em liberdade.

Francisco Rocha 4ºAN

Mesmo sem ser Carnaval

O Mundo está mascarado

P’ra não haver maior mal

Teve que ser confinado.

Abraços, beijos e colo

Esperem para mais tarde

Se cumprires o protocolo

Apenas cotoveladas.

Ai corona que transtorno

Trouxeste às nossas vidas…

Espero que haja retorno

De tudo aquilo que adias. Francisco Fernandes 6ºB Nº23

Maria de Lurdes (Avó)

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NEWSLETTER AVVL

Era uma vez um vírus Que nos afetou a vida a todos Mandou-nos ficar em casa E causou-nos muitos incómodos São tempos muito difíceis Temos de ficar sãos Temos de usar máscara E lavar bem as mãos Não podemos ir à escola Em casa temos de estudar Temos tantas tarefas Ficamos com a cabeça a rodar Dentro do nosso lar Muito temos de inventar Para nos animar Cozinhar,cantar,dançar,jogar... Temos de nos resguardar Para a salvo ficar Basta fazer como convém Que vai ficar tudo bem!

6ºE Era uma vez um vírus que nos veio confinar Começou na China e a Portugal veio parar

Mudou as nossas vidas em casa tivemos de ficar

Abandonámos a escola Temos de estar à frente do computador e da telescola

A videoconferência é uma nova experiência

São tempos difíceis Máscaras temos de usar As mãos desinfetar para não contagiar Juntos vamos ultrapassar e o Covid eliminar!

6ºF

Era uma vez um vírus que nos separou e na nossa vida tudo mudou. O sorriso das pessoas deixamos de ver pois uma máscara o está a esconder Lavar as mãos é o novo lema tornou-se rotina Com toda a certeza No dia 13 de março à escola deixamos de ir através da Plataforma Zoom Conseguimo-nos ver e ouvir Medo passamos a ter Restrições temos de manter Os mais idosos Temos de proteger A vida ficou mais triste Por não podermos sair Em casa pensamos Como devemos agir. Juntos vamos vencer esta batalha que nunca vamos esquecer!

6ºD

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NEWSLETTER AVVL

Em tempos de pandemia, rir é o melhor remédio.

É natural que, sendo o novo coronavírus o tema do dia (da semana, do mês e do ano), se multipli-quem memes e vídeos sobre o assunto. A maior parte consegue arrancar gargalhadas, tão necessárias para desanuviar a cabeça. Divirta-se connosco!

Joãozinho chega a casa e diz: - Mãe, eu descobri que sou mais inteligente do que a pro-fessora.

E a mãe diz: - Por que achas isso, filho? - Porque eu passei de ano e ela continuou no mesmo.

A professora pergunta aos alunos: - Se eu for à feira e comer 4 pêras, 3 bananas, 10 laran-jas e 1 melancia, qual será o resultado? Do fundo da sala, o Joãozinho grita: - Uma dor de barriga!

O Luizinho ao telefone:

-Está bem, eu tomo nota... O Luizinho não pode vir às aulas hoje porque está com gripe...

-Já agora, quem é que está ao telefone?

- É o meu paizinho Sra. Professora!

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NEWSLETTER AVVL

RECEITA AFASTA COVID 19 Ingredientes

500 gramas de máscaras cirúrgicas 500 gramas de gel desinfetante 250 gramas de atitudes conscientes 250 gramas de etiqueta respiratória 6 rodelas de esperança

Preparação Coloca-se as máscaras junto com o gel desinfetante, depois de bem misturado, junta-se a etiqueta respiratória, em seguida peneire com atitudes conscientes. Por fim, ventila-se todos os ingredientes, muito bem, durante 14 dias, até ganhar con-sistência. Retire e confine em taças individuais. Cobertura Triture as rodelas de esperança e coloque por cima do afasta Covid 19 para decorar. Após o estado de calamidade está pronto a servir.

Sérgio Branco 6ºG

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A minha mãe aceitou o desafio de ser entrevistada sobre as suas brincadeiras de infância. Assim, fiquei a aprender um pouco mais, não só da sua infância, mas do que era brincar an gamente.

Durante a tua infância, onde é que costumavas brincar?

Até aos meus 12 anos, aproximadamente, costumava brincar na rua, pois não dispunha das tecnologias que atualmente existem. Para mim foi um privilégio crescer e brincar nos campos que rodeavam a casa dos meus pais, com segurança e tranquilidade sem os excessos da vida quotidiana de hoje.

E nos dias de chuva? O que fazias?

A chuva nunca foi um motivo que me impedisse de brincar. Nos dias mais rigorosos, ficava em casa a brincar sozinha no meu quarto. Montava um balcão fictício onde comprava e vendia, era fascinante, de facto ainda hoje, já adulta, me sin-to fortemente atraída pelas vendas.

Com quem costumavas brincar?

Costumava brincar, principalmente com amigos vizinhos da mesma idade.

A escola é, por excelência, um lugar onde as crianças se so-cializam. Que tipo de brincadeiras faziam?

Nos recreios, fora do tempo de aulas, eu e os meus colegas de turma brincávamos com o pouco que tínhamos.

Exemplifica.

Corríamos uns atrás dos outros, jogávamos às escondidas e à macaca. Erradamente naquela altura havia uma distinção entre as brincadeiras de rapazes e raparigas. Os rapazes joga-vam aos berlindes e nós as raparigas íamos jogar ao elástico. Eram dois jogos que criavam grandes disputas e “guerras” entre nós, eram extraordinários.

Algum jogo de tabuleiro, em particular, que vocês jogassem e ainda esteja presente na tua memória?

Esses jogos de tabuleiro eram jogados em casa, nos dias de chuva, e recordo-me em especial de um jogo bastante didáti-co, “O Sabichão”. O jogo envolvia perguntas de cultura geral sobre história e geografia. Utilizava-mo-lo como auxílio para os testes. Havia um outro jogo, este mais comum e ainda co-nhecido nos dias de hoje, o monopólio.

Resumidamente, como avalias a tua infância?

Feita uma retrospetiva só posso dizer que fui muito feliz! Adorei ser criança, apesar das claras e nítidas diferenças en-tre as minhas brincadeiras em relação às de hoje em dia. O meu tempo era passado, na generalidade, na rua com total liberdade, o que hoje é impossível.

Muito obrigada, mãe, por nos teres dado a conhecer um pouco mais sobre a tua infância.

Eu - Olá a todos, sou a repórter Benedita Maga-lhães e estou aqui para entrevistar a minha mãe sobre a sua infância.

Eu- Olá mãe, a primeira pergunta é: tinhas bons brinquedos, na tua infância?

Mãe- Tinha poucos. A minha mãe desenhava bone-cas e as roupinhas delas, recortava-as e brincava com elas. Também tinha loucinhas e bonecas nor-mais.

Eu- Quando estavas aborrecida, criavas algumas brincadeiras?

Mãe- Sim, brincava à cabra-cega, ao ai vai aço, ia pro monte apanhar grilos, fazia piqueniques e brin-cava às casinhas.

Eu- Tinhas muitos brinquedos, na tua infância?

Mãe- Não, tinha alguns.

Eu- Última pergunta: Quais eram os teus brinque-dos preferidos?

Mãe- Eram as bonecas de papel.

Eu- Obrigada, mãe. A tua entrevista foi muito enri-quecedora.

Após a leitura e análise da obra Vanessa Vai à

Luta de Luísa Costa Gomes, um texto dramático

que aborda a luta da Vanessa, uma menina de

sete anos, em relação aos estereótipos da soci-

edade, os alunos do oitavo B resolveram fazer

uma pesquisa sobre a maneira como os pais

brincavam no seu tempo e verificar as diferen-

ças relativamente aos tempos atuais.

Foi uma experiência interessante para todos

porque chegaram à conclusão que agora vivem

mais dentro de casa do que ao ar livre.

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NEWSLETTER AVVL

Leandro, Rei de Helíria

Entre sonhos e pesadelos Deuses e Demónios Na base da emoção O futuro foi decidido Com uma expulsão O destino foi traçado E o reino partido. Confrontado com a realidade Apenas com um bobo a seu lado Vagueava sem rumo Como um tonto alienado. Num sítio improvável Onde reinava a escuridão Pelas mãos de um pastor Nasceu uma luz de esperança De um reino assente na paz e na razão. Depois de uma longa viagem A paz finalmente encontra Uma nova visão do mundo A filha expulsa lhe mostra.

Ma lde Matos 7G n:18

As estrelas são Brilhantes Lindas e constantes. Lindas e constantes São as pingas da chuva que caem Nas poças da rua. Nas poças da rua Reflete-se a lua. Quando ela aparece Percebemos que é tarde. Percebemos que é tarde Quando os pássaros Param de cantar E se põem a nanar. E se põem a nanar Quando as árvores Se põem a dançar Ao vento. Ao vento Veem-se os velhinhos A se aconchegar Para no final da tarde festejar. As estrelas são Brilhantes Lindas e constantes. Inês, 6º J

A estrela é uma luz brilhante. Uma luz é o sono da noite. O sono é o que acalma a alma. A alma é o que nos traz a paz. A paz é ouvir a chuva a cair. A chuva a cair é o pleno inverno. O pleno inverno é uma árvore despida. Uma árvore é uma rua. Uma rua é uma passagem de um pássaro. Um pássaro é uma tarde sem fim. Uma tarde é a estrela cadente. A estrela é uma luz brilhante. Salomé, 6ºJ

Poemas “ao vento”

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Já é tarde

A lua já vai alta As estrelas brilham lá no céu Tento chegar lá, mas não consigo O sono está a chegar, É hora de descansar. É hora de descansar! Já começo a ver a terra dos sonhos, Cheias de árvores verdinhas Que servem de casa para os pássaros A chilrear. A chilrear Fazem uma canção Mas de repente a chuva começou a cair E a melodia para. Estou no meio da rua Preciso de me abrigar. Preciso de me abrigar Imagino um guarda-chuva Mas como tenho esse poder Mando a chuva parar A lua já vai alta. A lua já vai alta As estrelas brilham lá no céu Tento chegar lá, mas não consigo O sono está a chegar, É hora de descansar.

André Carvalho Nº1 da turma 6ºJ

A estrela

A estrela é Um sono imaginário. Um sono é Um pássaro no céu. Um pássaro é Uma rua florida. Uma rua é A chuva da primavera. A chuva é As lágrimas da estrela. A estrela é Um sono imaginário.

Sofia, 6º J

As minhas janelas são os meus olhos. Os meus olhos mostram-me o mundo. O mundo só me mostra o seu melhor, pois o pior é demasiado horrendo para as minhas janelas . As minhas janelas são os meus olhos. João, 6º J

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Sabias que há cerca de 244 milhões de falantes de Português no mundo?

A comemoração do primeiro Dia Mundial da Língua Portuguesa ocorreu no passado dia 5 de Maio. Associando-se a essa iniciativa, o nosso agrupamento participou num desa-fio proposto pelo Plano Nacional de Leitura, o qual consistiu em responder a um inquérito digital chamado "Ainda usamos estas palavras?”, entre 23 e 30 de abril. Foi uma iniciativa muito bem aceite e considerada bastante interessante e divertida por todos quantos nela participaram, quer professores, alunos, Encarregados de Educação, outros familiares e até amigos, que quiseram responder a este desafio divulgado pelos professores de Português do Agrupamento. Eis alguns testemunhos, neste caso de alunos ou Encarregados de Educa-ção: “ Por aqui [o inquérito] foi respondido, mas não pelo R., foi por mim, mais logo fá-lo-á ele. Muito giro.”; “ Eu e o T. respondemos ao inquérito. Foi muito divertido perceber que existem palavras que estão a cair em desuso. Obrigada.”; “Aqui em casa, tanto eu como a minha mãe participámos no inquérito. Ai que palavras esquisitas! E a minha mãe também não conhecia muitas. Obri-gada.”

Uma iniciativa a repetir.

Tabacaria

Não sou nada.

Nunca serei nada.

Não posso querer ser nada.

À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,

Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é…

Fernando Pessoa

DE JOELHOS

“Bendita seja a Mãe que te gerou.”

Bendito o leite que te fez crescer

Bendito o berço aonde te embalou

A tua ama, pra te adormecer!

Florbela Espanca

Viagem

É o vento que me leva. O vento lusitano. É este sopro humano Universal Que enfuna a inquietação de Portugal. Miguel Torga

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NEWSLETTER AVVL

Com o país a viver numa situação de pandemia, as professoras Biblio-tecárias do Agrupamento Vallis Lon-gus estão online na prestação de serviços de aprendizagem, neste contexto de "Estudo em Casa".

Dia Mundial do Ambiente—5 junho

Dia do Autor Portu

guês

São muitas as iniciativas: Desafios e a Escola Azul—19 de maio

10 minutos a LER: Contributos dos alu-

nos

Concurso Perspetivas

BiblioAutor do Mês de junho

Dia Mundial da Criança 1 junho Hora do Conto - 22 de maio

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Ficha técnica:

Equipa de coordenação, redac-ção e edição gráfica:

Paula Vieira

Isabel Timóteo

Textos de alunos:

selecionados e enviados pelos Professores de Português

Origem das imagens:

Internet (sites públicos)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VALLIS LONGUS