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2017
Este almanaque quer acompanhar você por muito tempo. Vale registrar aqui parte de sua história de vida para guardar
e compartilhar com quem você ama.
CAMINHO DA VIDA
Desenhe ou cole aqui uma foto sua.
NASCIMENTO
FAMÍLIA
PRINCIPAIS OCUPAÇÕES
CONTRIBUIÇÃO PARA O MUNDO
FRASE OU PENSAMENTO
PASSADO >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> PRESENTE>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> FUTURO>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>MINHAS PRINCIPAIS LEMBRANÇAS DO PASSADO:
O QUE TENHO FEITO DE MAIS INTERESSAN-TE ATUALMENTE:
O QUE ESPERO DO FUTURO:
FATOS MARCANTES: LIVROS QUE LI, FILMES A QUE ASSISTI, MÚSICAS QUE OUVI:
SONHOS:
ÚLTIMOS PASSOS: NOVOS HORIZONTES:
NOME:
BIOGRAFIA
EXP ED I E NTE ALMANAQUE VOCACIONAL: Ano 5, nº 5, 2017 | Periodicidade: anual | PUBLICAÇÃO: Setor de Vida Consagrada e Laicato |
CONSELHO EDITORIAL Ir. Antônio Benedito de Oliveira (Irmão Benê), Ir. Cezar Cavanus, Ernesto Lázaro Sienna, João Luis Fedel Gonçalves,
Rosana da Silva Alves, Volnei Rafael Sevenhani, Irene Elias Simões, Fabíola Roes, Juliana M. Fontoura e Camilla S. e Souza. | COORDENAÇÃO EDITORIAL: Ir. Cezar Cavanus, João Luis Fedel Gonçalves, Ernesto Lázaro Sienna, Rosana da Silva Alves, Volnei Rafael Sevenhani |
EDIÇÃO E REPORTAGEM: LondonPress Marketing de Conteúdo | PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Estúdio Sem Dublê | REVISÃO: Lumos Soluções Editoriais | ESCREVA, LEIA, OUÇA, CURTA E COMPARTILHE: www.fb.com/serirmaomarista | www.vidamarista.org.br
| Av. Senador Salgado Filho, 1.651, Curitiba (PR)
Seja bem-vindo à + 1 A edição do Almanaque Vocacional.
Preparado para iniciar uma NTURA com a gente?
Sim, a leitura deste almanaque é uma VERDE DE DADEIRA aventu-ra! Afinal, as GINAS a seguir contam histórias inspiradoras, RE M respostas para várias perguntas que você com certeza já se fez, apresentam iniciativas que estão mudando o e, a partir de tudo isso (e muito mais), ajudam você a refletir sobre o caminho que está caminhando, sobre suas escolhas e sobre o que o futuro reserva para a sua vida.
NANA CANA, né?
Você vai conhecer uma que viajou para o outro lado do mundo para fazer trabalho voluntário, descobrir o que importantes persona-gens fizeram ao longo da vida, conferir dicas de filmes e muuuito legais e... Ah, o resto você por conta, combinado?
Boa leitura!
EDITORIAL
DEIXE REGISTRADO AQUI
ALGO QUE LHE MARCOU E QUE GUARDARÁ
PARA SEMPRE
POR QUE ADORAMOS A CRUZ NA SEXTA-FEIRA SANTA?
Quem nunca se perguntou por que adorar o objeto no qual Jesus foi entregue à morte, não é
mesmo? Mas a resposta é simples: a Igreja adora a Santa Cruz porque vê nela não o objeto
em si, mas o que ele signifi ca – Jesus Cristo crucifi cado.
O ato de adorar a Santa Cruz nos faz ir além da madeira que se beija e até mesmo do local onde
ela está, pois a cruz que adoramos e tocamos simboliza a mesma que recebeu em seu lenho o
corpo de Jesus. Além disso, fi ca a certeza de que Cristo venceu a morte e permanece vivo e de
que, muito embora também passemos por momentos difíceis, somos chamados à vida.
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MEMÓRIA
RT @JESUSCRISTO
NÃOENTENDO
A origem e o significado da palavra “cátedra”Na Igreja Católica, cátedra é a cadeira do bispo (também chamada de
cadeira pontifícia). Mas você sabe por que usamos especificamente essa
palavra quando queremos nos referir a esse objeto? Para entender a razão,
é preciso explicar a origem da palavra. E ela vem do latim cathedra (que, por
sua vez, nasceu de um vocábulo grego que significa “assento” ou “cadeira”),
e denomina um local de ensino e de quem ensina. Justo, não? Além disso,
a palavra “catedral”, que significa o local onde fica a cadeira do bispo, é
decorrente de “cátedra”. Que tal?
SÃO FRANC ISCO DE ASS ISNOME Giovanni di Pietro Bernardone
NASCIMENTO 5 de julho de 1182, Assis, Itália
MORTE 3 de outubro de 1226, Assis, Itália
FATO IMPORTANTE Nasceu em berço de ouro e viveu uma juventude de riqueza e ostentação. Acredita-se que o
ponto da virada em sua história aconteceu durante um retiro de meditação. Na ocasião, ao
encontrar um leproso, Francisco, que já vinha repensando seu comportamento, venceu o pre-
conceito, doou seu cobertor ao enfermo e o beijou. A partir desse dia, passou a servir aos
doentes e aos necessitados.
PRINCIPAIS OCUPAÇÕES
Antes de receber o chamado à vida Cristã, Francisco serviu o exército de sua cidade na guerra
contra Peruggia. Depois, seguindo as orientações do crucifixo de São Damião (“Francisco, repara
minha casa, pois olhas que está em ruínas”), tornou-se pedreiro e ajudou a reconstruir diversas
igrejas nos arredores de sua cidade natal. Durante uma dessas reformas, descobriu uma passa-
gem do evangelho de Mateus que orientou sua vocação. Assim, o devoto passou a ser missioná-
rio. Menos de dois anos após seu falecimento, foi canonizado pela Igreja Católica, e por conta de
seu amor à natureza, passou a ser considerado o santo patrono dos animais e do meio ambiente.
CONTRIBUIÇÃO PARA O MUNDO
Em 1209, criou a Ordem dos Frades menores (hoje conhecida como Ordem Franciscana), uma
ordem de irmãos que assumiram a missão de viver e pregar o Evangelho. Os franciscanos reali-
zam voto de pobreza, castidade e obediência e vivem em fraternidades consideradas conventos.
PENSAMENTO “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo
o impossível.”
POR QUE JESUS ESCOLHEU SOMENTE 12 APÓSTOLOS?Na Sagrada Escritura, o número 12 é uma cifra que simboliza a perfeição e a totali-
dade. São 12 os apóstolos, 12 as tribos de Israel e 12 as portas da cidade de Jerusa-
lém. Além disso, a mulher celestial, que aparece no livro do Apocalipse, levava uma
coroa com 12 estrelas.
Quando Jesus chama 12 apóstolos para enviá-los em missão e pregar o evangelho,
ele sabe que é hora de uma nova Israel. Não serão mais 12 tribos, mas uma Igreja que
terá esses 12 homens como alicerce. Ele quer, além disso, reforçar a inteireza dessa
nova Israel, onde todos são chamados a segui-lo e abrirem-se ao Reino de Deus.
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VOCÊ SABIA?
BIOGRAFIAS
NÃOENTENDO
OSCAR DA MÚSICASANTA CECÍLIA
Santa Cecília era de família romana pagã. Ela adorava estudar
música e, mesmo indo contra seus familiares, era religiosa e fez
um voto de castidade. Após se casar, contou ao marido do seu
compromisso. Ele disse que aceitaria, mas pediu um sinal. Um dia,
ao chegar em casa, viu um anjo ao lado da esposa. Após isso, ele
e seu irmão se converteram.
As autoridades descobriram que os três eram cristãos e os
prenderam. Cecília foi levada para uma câmara para ser asfi xia-
da, mas começou a cantar músicas de louvor a Deus e, assim, se
salvou da execução (por isso, fi cou conhecida como a padroeira
dos músicos). Porém, depois de algumas tentativas falhas, os ro-
manos acabaram decapitando os três.
OSCAR DA PERSEVERANÇASANTA MÔNICA
Mônica sempre fora muito religiosa, paciente e caridosa. Po-
rém, acabou se casando com Patrício, um nobre que possuía ter-
ras, escravos e boa posição social, mas era muito rude, violento
e não cristão.
Juntos, eles tiveram três fi lhos: Agostinho, Navígio e Perpétua.
Apenas a fi lha mulher cresceu religiosa, mas Santa Mônica nun-
ca deixou de rezar pela conversão do marido e dos outros dois fi -
lhos. Foram trinta anos rezando, sem desanimar, até que eles aca-
baram se convertendo a Deus. Aliás, mais do que isso: Agostinho
acabou, anos depois, sendo até canonizado pela Igreja Católica.
OSCAR DA INTELIGÊNCIASANTA CATARINA DE
ALEXANDRIA Santa Catarina era fi lha do Rei Costus e de D. Sabinela e era re-
conhecida pela grande beleza e pela inteligência. Quando seu pai
faleceu, ela e a mãe se mudaram para as montanhas da Cilícia.
Lá, conheceram Ananias, um velho sacerdote que transmitiu a
ela os mistérios do Cristianismo. Em um sonho, Catarina selou um
compromisso com Jesus. Depois disso, foi batizada e procurou se
instruir nas verdades da fé.
Após a morte de sua mãe, Catarina transformou sua casa em
um lar de acolhida e escola de formação cristã. Com apenas 18
anos, era capaz de confundir os maiores fi lósofos de Alexandria e
arredores que questionavam sua fé.
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SANTOÓSCAR
OSCAR DA CONFISSÃOSÃO JOÃO MARIA
BATISTA VIANNEYJoão Maria Batista Vianney nasceu
em uma pequena aldeia da França e só
foi alfabetizado quando tinha 18 anos.
Com vinte anos, entrou no seminário,
onde encontrou muitas difi culdades – es-
pecialmente por conta da sua falta de ins-
trução. Sua obediência, sua dedicação e
sua vontade de ajudar foram, contudo,
maiores que os obstáculos e, assim, ele
cresceu e se destacou.
Após ser ordenado sacerdote, em 1815,
foi designado para a pequena comuna de
Ars-sur-Formans, ao norte de Lion, onde
os habitantes não eram religiosos prati-
cantes e a igreja vivia vazia. Devido ao seu
espírito compassivo, caridoso, acolhedor
e piedoso e ao seu carisma de santida-
de, conseguiu fazer com que as pessoas
passassem a frequentar mais a igreja.
Em pouco tempo, todos queriam se con-
fessar para conseguir a reconciliação e
os conselhos daquele homem que era já
considerado um santo – o que o obrigava
a passar mais de 18 horas por dia no con-
fessionário. João Maria Batista Vianney
fi cou conhecido com o Santo Cura d’Ars.
OSCAR DA GARGANTASÃO BRÁS
São Brás nasceu em Sebaste, na Ar-
mênia (atual Sivas, na Turquia). Depois
de ter atuado por um tempo como mé-
dico, em certo momento de sua vida ele
começou a questionar o rumo que tinha
escolhido seguir e decidiu se dedicar a
Deus. Eremita, passou anos recluso em
penitência e oração, vivendo em uma gru-
ta no Monte Argeu, e acabou se tornando
bispo da região.
Naquela época, a igreja era muito per-
seguida pelos romanos. O próprio São
Brás foi capturado e torturado para que re-
nunciasse a Deus, mas resistiu. Foi, então,
levado para ser decapitado. No caminho,
encontrou uma mãe cuja criança estava
engasgada com uma espinha de peixe. Ele
orou aos céus e conseguiu salvar o bebê, o
que foi considerado um milagre.
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O QUE SIGNIFICA O ICTHUS (ÍCONE DO PEIXE)?Entre os anos 50 e 70 d.C., os cristãos eram perseguidos, torturados e condenados à morte pelo Império Romano. Para se unir contra essa perseguição, desenhavam na lama ou nas paredes das cavernas um icthus. A palavra icthus tem origem grega e signifi ca “peixe”, mas também é um acróstico que forma a seguinte tradução:
I – Iesous (Jesus) C – Christos (Cristo) TH – Theou (Deus) U – Uios (Filho)S – Soter (Salvador)
A palavra escrita ou o desenho de um peixe diante de um cristão fa-lavam do pertencimento ao seguimento de Jesus Cristo ao dizer: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”.
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NÃOENTENDO
JÁ PRA CAMA!
Mas será que esse ditado popular tem um fundo de verdade?Pesquisadores da Universidade de Roehampton, do Reino Unido, garantem que sim. Quer dizer, eles não garantem que “Deus ajuda”, mas que, de maneira geral, as pessoas consideradas ma-tutinas (que acordam, em média, às 6h58) são mais felizes, dispostas e saudáveis. Para chegar a essa conclusão, eles entrevistaram mais de mil adultos e analisaram seus hábitos de alimenta-ção e sono, seus níveis de felicidade e ansiedade e seu estado de saúde. Só que, como você deve imaginar, não basta acordar cedo para “vencer” essa disputa. Também é fundamental dormir cedo! Afi nal, da mesma forma que uma noite bem dormida pode trazer muitos benefícios, poucas horas de sono podem fazer o dia seguinte ser de muita preguiça e mau funcionamento do cérebro e do corpo. Quando dormir pouco vira um hábito, então, os prejuízos se multiplicam...
É verdade que cada pessoa tem seu próprio relógio biológico e que isso infl uencia na quantidade de horas de sono necessárias para o bom funcionamento do organismo, mas o que muitos especialistas recomendam é uma média de oito horas de sono por noite. Ou seja, se é para acordar antes das sete da manhã, então já pra cama! ; )
ALGUMA VEZ SUA MÃE USOU A EXPRESSÃO “DEUS AJUDA QUEM CEDO MADRUGA” PARA CONVENCÊ-LO A SAIR LOGO DA CAMA? POIS É, AS NOSSAS TAMBÉM! E COMO “MÃE É TUDO IGUAL”, PODE APOSTAR QUE ISSO TAMBÉM JÁ ACONTECEU NA CASA DA SUA PRIMA, NA DO SEU MELHOR AMIGO, NA DO SEU VIZINHO E ASSIM POR DIANTE.
RT @JESUSCRISTO
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SERMÃODE MÃE
HORTA MEDICINAL – SABEDORIA DO PASSADO, BENEFÍCIOS NO PRESENTEÉ fato que a evolução tecnológica trouxe grandes benefícios para nossa vida.
Porém, também é verdade que algumas tradições antigas, muitas vezes es-
quecidas nos dias de hoje, também podem proporcionar saúde e bem-estar. As
plantas medicinais, por exemplo, usadas por nossos avós para tratar dores e do-
enças, são traços de uma sabedoria do passado que pode ser útil no presente.
Pensando em resgatar essa prática, o Irmão Edmundo Inácio Pina e a professo-
ra Sílvia Ouriques, do Colégio Marista Frei Rogério, de Joaçaba (SC), criaram um
espaço na escola para uma horta medicinal. “O projeto horta medicinal, além
do uso da fi toterapia como prática de saúde preventiva, curativa e terapêutica,
agrega outros fatores, como o incentivo ao cultivo e o consumo de alimentos
orgânicos”, explica Irmão Edmundo.
Ele conta que os estudantes que fazem parte do clube de ciências Defensores
do Planeta também ajudam a cuidar da horta. As plantas cultivadas são usadas
pela comunidade escolar e também pelos familiares dos alunos. Irmão Edmundo
ressalta, ainda, que a horta é um espaço no qual os estudantes podem ver na
prática muito do que aprendem em sala de aula. “É um laboratório vivo, que
possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação
ambiental e alimentar, unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxi-
liando no processo de ensino e aprendizagem e estreitando relações através do
trabalho coletivo”, salienta.
DANDO VIDA AO QUE IRIA PARA O LIXOTer um “dom” signifi ca ter uma capacidade especial, uma facilidade inata para desenvolver determinado tipo de atividade. O dom de Gabriela Rodrigues de Atayde, estudante da Escola de Educação Básica Coronel Lara Ribas, em Chapecó (SC), é o artesanato. E o que para muitos poderia signifi car lixo, para essa jovem de 16 anos serve como base para sua inspiração artística: ela desenvolve artesanato com biscuit em vidros de conserva.
Há cerca de dois anos, incentivada pelos pais, Gabriela começou a ter aulas de modelagem de biscuit (um tipo de massinha de porcelana) para aprimorar ainda mais esse talento. Então, começou a produzir seu artesanato em vidros de conserva que seriam descartados – transformando em arte algo que iria para o lixo. “Eu faço por lazer, por gostar de fazer, mas meu objetivo principal é desenvolver minhas habilidades artesanais”, explica.
Ela conta que o biscuit pode ser encontrado pronto em lojas especializadas, mas que prefere produzir sua própria massa. Depois de colori-la e amolecê-la, ela trabalha a massa para criar as diferentes formas e aplicar sobre o vidro – um trabalho, portanto, inteiramente artesanal.
Você já pensou em treinar sua habilidade especial? Que tal seguir o exemplo da Gabriela e começar a desenvolver sua paixão hoje mesmo?
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JARDIM DE IDEIAS
AMOR E CAR IDADE AOS POBRES E DOENTES
Quando tinha apenas 13 anos, a Irmã Dulce já recebia pobres e doentes que
viviam na rua em sua casa. Depois de se tornar freira, continuou sua missão de
ajudar os desfavorecidos e fez o bem a todos que cruzaram seu caminho. Em
2010, foi beatificada* pelo Papa Bento XVI e ganhou o título de “Bem-Aventura-
da Dulce dos Pobres”.
Essa história inspirou o Padre Crispim Guimarães dos Santos a iniciar um
trabalho de caridade em Dourados (MS). Lá, ele criou a Casa Irmã Dulce, que
tem como objetivo acolher pessoas carentes que vêm de outras cidades para
acompanhar familiares internados no hospital público da região.
Com o passar do tempo, o espaço aberto pelo padre ficou pequeno e as
Irmãs de São José de Chamberry resolveram ajudar, oferecendo um novo local,
que tinha mais sete quartos. Nascia, assim, a Casa Irmã Dulce 2.
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FAZENDO ADIFERENÇA
A Irmã Jovita Margarida Sauthier, uma das
voluntárias do projeto, conta que as pessoas
chegam ao lar à noite, comem, tomam banho,
dormem e, de manhã, após o café, vão ao
hospital. As despesas ficam por conta do Padre
Crispim, que arrecada dinheiro por meio do
dízimo e de doações. “Algumas pessoas vêm
de muito longe e não têm nem um centavo no
bolso. Dependendo da situação, vêm na corre-
ria, às vezes só com a roupa do corpo. Então,
fazemos campanha e arrecadamos roupas para
emprestar ou doar, conforme a necessidade”,
revela a Irmã.
Segundo ela, uma funcionária trabalha de
segunda a sexta no lar e, nos finais de semana,
casais de voluntários ajudam nos trabalhos
da casa. Além disso, as Irmãs de São José de
Chamberry também dão apoio, especialmente
espiritual, a todos que passam por lá.
O PAPEL DOS VOLUNTÁRIOS“Muitos dos hóspedes se encon-
tram em uma situação difícil e vêm sozinhos, sem ter com quem falar. Nós conversamos, escutamos e rezamos. Assim, eles têm um espaço para descansar, conversar e desa-bafar. Também damos muita força e confiança para eles acreditarem em Deus. Já vimos verdadeiros milagres acontecerem”, conta a Irmã Jovita.
O trabalho dos voluntários é de extrema importância e merece ser ressaltado. “Faz parte da nossa condição de cristão querer bem ao outro, nos amarmos e nos ajudar-mos. E uma das maneiras de ajudar é prestando assistência aos fami-liares dos enfermos. Muitas vezes, eles ficam doentes por não terem nem o necessário para viver uma vida saudável. Imagine, em noites frias, passar horas nos bancos do hospital, onde o tempo todo entra e sai gente doente”, reflete a Irmã Jo-vita. “Às vezes, as pessoas acham que o que podem oferecer é muito pouco, mas a verdade é que qual-quer ajuda é válida. Deus multiplica o pouquinho que podemos dar. Por-tanto, se você conhece uma casa assim, ajude com o quanto puder, da maneira que for”, aconselha.
*O primeiro passo para a Igreja canonizar uma pessoa (declarar que ela é santa) é a beatificação. Quando a Igreja declara alguém como beato, ela autoriza a veneração púbica da pessoa na igreja local, na comunidade ou na congregação religiosa da qual fazia parte.
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NOME Albert Einstein
NASCIMENTO 14 de março de 1879, Ulm, Alemanha
MORTE 18 de abril de 1955, Princeton, Nova Jersey, Estados Unidos
PRINCIPAIS OCUPAÇÕES Físico, cientista, professor e escritor
CONTRIBUIÇÃO PARA O MUNDO
As descobertas revolucionárias de Albert Einstein no campo da física proporcionaram uma me-
lhor compreensão do universo, e por isso são tão importantes para a humanidade. A conhecida
Teoria da Relatividade, a “equação mais famosa do mundo” – a fórmula da equivalência massa-
-energia (E = mc²) – e a teoria dos quanta de luz (que dizia que a emissão e a absorção de energia
de um corpo ocorrem de forma interrompida, como se fossem “pequenos pacotes” denominados
quantum ou fóton) são apenas alguns dos exemplos da genialidade desse cientista que chegou a
ter seu futuro questionado por professores na infância por não acompanhar o ritmo dos colegas.
FATO IMPORTANTE Em 1921, Albert Einstein ganhou o Prêmio Nobel de Física. No entanto, ao contrário do que se
possa imaginar, o grande motivo da conquista não foi o desenvolvimento de sua teoria mais
famosa, que até então não era bem compreendida pela comunidade científica, mas sua desco-
berta da Lei do Efeito Fotoelétrico, que foi fundamental no estabelecimento da teoria quântica.
PENSAMENTO “O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas por
causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.”
AS INSÍGNIAS EPISCOPAIS E O QUE ELAS REPRESENTAMOs bispos são os pastores dos fiéis e devem conduzi-los ao encontro de Cristo e da salvação. Eles par-
ticipam ativamente do ministério de Cristo sendo sacerdotes, profetas e reis, e as insígnias episcopais
são símbolos desse serviço.
O anel simboliza a união do bispo com a Igreja. A cruz peitoral simboliza o fato de o bispo ser um repre-
sentante de Cristo e recorda a missão de anunciar o mistério da morte e da ressurreição do Senhor. A
mitra simboliza a santidade e lembra que o poder do bispo vem de Deus, que concede a ele a coroa da
justiça. O báculo (espécie de cajado) é um símbolo do serviço pastoral. E o pálio é uma tira de lã branca
com seis cruzes negras que o Papa entrega aos Arcebispos Metropolitanos e também representa a
missão de pastor do rebanho de Cristo.
COMO FUNCIONA O ANO LITÚRGICO?O ano litúrgico é dividido em três ciclos:
Ciclo do Natal – Caracterizado pela espera e preparação ao nascimento de Jesus, e formado
pelos quatro domingos que antecedem o Natal, seguindo até a celebração do Batismo do Senhor.
Ciclo comum – Começa no batismo do Senhor (geralmente, é o segundo domingo após o Natal), estende-se
até a Quarta-Feira de Cinzas, passa pela celebração da Santíssima Trindade (primeiro domingo depois de
Pentecostes) e vai até a celebração de Cristo Rei (último domingo antes do Advento).
Ciclo da Páscoa – Começa na Quarta-Feira de Cinzas, tem seu auge na celebração do domingo de Páscoa
e continua por mais 50 dias, estendendo-se até o Domingo de Pentecostes.
ALBERT E INSTE IN
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NÃOENTENDO
BIOGRAFIAS
VOCÊ SABIA?
UMA VIAGEM E MUITOS APRENDIZADOSPassar um tempo morando do outro lado
do mundo, em um país em que se fala um
idioma que você não domina, vivendo uma
cultura completamente diferente da sua e
degustando sabores novos ao seu paladar –
e que não fazem muito sua cabeça. Parece
assustador? Pode até ser. Mas acrescente a
essa receita um trabalho voluntário engran-
decedor, o apoio das pessoas que você ama
e a ajuda de colegas que vivem a mesma mis-
são e as chances de você encerrar esse pe-
ríodo considerando essa a experiência mais
incrível da sua vida são grandes.
Pelo menos foi assim que a Flávia Meirel-
les Israel descreveu os oito meses que pas-
sou na Tailândia e no Camboja, no sudeste
asiático, no ano passado... Ex-aluna da rede
Marista, Flávia, que tem 23 anos e é formada
em Terapia Ocupacional, conta que passou a
sonhar com esse intercâmbio depois de par-
ticipar do Encontro Internacional de Jovens
Maristas e da Jornada Mundial da Juventu-
de. “Meu coração ardia de vontade de ser
voluntária, e como compartilho dos valores
de Marcelino Champagnat e me identifico
muito com o sonho dele de atender as mino-
rias e fornecer suporte a elas, o voluntariado
Marista me pareceu a melhor opção”, revela.
DIA A DIA, DIFICULDADES E APRENDIZADOS
Durante o intercâmbio, a rotina de trabalho
de Flávia consistia em dar aulas de inglês e
desenvolver atividades lúdicas e psicomoto-
ras para crianças em nível pré-escolar. Com-
plementarmente, ela acompanhava irmãos
Maristas em suas aulas e os ajudava no que
fosse preciso. Além disso, ela auxiliava as
crianças a se servirem na hora do almoço,
colocava-as para dormir após a refeição,
dava aulas de artes em vários dias no perío-
do da tarde e, às sextas-feiras, dava aulas de
dança. Uma rotina bem puxada, mas, como
ela mesma diz, muito rica em experiências.
Tudo isso tendo que lidar com as barreiras
do idioma, claro. “Rezar em inglês e assistir às
missas em thai e khmmer não foi fácil, mas aos
poucos fui buscando minha espiritualidade.
No final, as crianças me entendiam e eu nem
sabia explicar como. Era incrível!”, conta.
Fazendo um balanço de tudo que viveu, Flá-
via declara: “Aprendi a tolerar as diferenças e
as inequidades ao mesmo tempo em que pas-
sei a ter ainda mais vontade de lutar contra os
problemas sociais, a ser mais humana e con-
tinuar valorizando tudo que tenho – material-
mente e em termos de relações também. Trou-
xe na minha bagagem o amor que as crianças
e os adolescentes me deram e a atenção dos
professores e irmãos. Aprendi que ser solidá-
ria não é somente dar sem ver a quem, é dar a
alguém o melhor que você tem”, avalia.
Você sonha em viver uma experiência como
a da Flávia? O conselho dela é: “Vá atrás da-
quilo que faz seus olhos brilharem e seu cora-
ção bater forte. Não fique de braços cruzados.
Tem muita gente pelo mundo fazendo traba-
lhos voluntários lindos. Faça você também!”
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MOCHILAS EAVENTURAS
UM PADRE POLIVALENTE
PADRE ANDRELISON ANTONIO NECKEL, DE DOIS VIZINHOS (PR)
O que os rodeios e a Igreja têm em comum? Para o padre Andrelison Antonio Neckel, de Dois Vizinhos (PR), es-ses dois mundos que, a princípio, parecem tão distan-tes estão entrelaçados. Mas as curiosidades sobre o “Padre André” não param por aí. Conheça a seguir a história desse sacerdote que também é jogador de fu-tebol, motociclista viajante e criador de cavalos criou-los e veja como as 24 horas da vida de um religioso podem ser eletrizantes...
PADRE DESDE O VENTRE
Padre André é o caçula da sua família e tem três irmãs. Quando sua mãe en-gravidou dele, os médicos a acon-selharam a fazer um aborto, pois se tratava de uma gravidez de risco. Os pais, porém, resolveram pedir conselho para o frei Ângelo Possídio Caru antes de tomar uma decisão, e ele disse o seguinte: “Tenham fé! Vai ser um menino e há de ser padre.” Mal sabia o frei que estava prevendo o futuro da criança ainda no ventre da mãe!
Padre André conta que cresceu nesse meio re-ligioso e sempre pensou que seria padre ou jogador de futebol. Chegou a tentar seguir a carreira de jogador, mas, em certo ponto da vida, começou a questionar aquela decisão. “Eu pensei: se eu for jogador, não vou poder ser padre. Mas se for padre, posso continuar jogando futebol”, relembra. Então, decidiu entrar para o semi-nário e se dedicar à vida religiosa.
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24 HORAS NA VIDA DE UM RELIGIOSO
PADRE MOTOQUEIRO
O sacerdote ressalta que sempre foi apaixonado pela América do Sul e que, mesmo quando já era padre, volta e meia viajava de moto com os ami-gos pela região. Já foi para o Chile, o Uruguai, a Argentina e o Peru. Certo dia, porém, o motor da moto de um amigo falhou no meio da Patagônia, onde estavam isolados. Passaram algumas difi-culdades e esse foi um alerta para ele: era hora de encontrar outro hobby, que o deixasse mais seguro e não o levasse para longe da família.
PADRE CRIADOR DE CAVALOS
Nesse meio tempo, por conta do trabalho, Padre André se mudou para Palmas (PR). Lá, inserido em um meio mais tradicionalista, encontrou sua nova paixão: os cavalos crioulos, que já admirava
quando andava de moto pela Amé-rica do Sul. “Com o tempo, comprei
meu primeiro cavalo crioulo; depois, comprei mais uma égua – depois outra
e outra – e acabei montando um criatório: a Cabanha Neckel”, conta.
Desde então, ele cria cavalos crioulos e partici-pa de rodeios, fazendo tiro de laço. Mas ressalta que sua vida não é dividida entre o mundo equino e a igreja. “Na verdade, um complementa o outro. Eu não sou padre só dentro da igreja, sou padre no rodeio também”, frisa. E conclui dizendo que os líderes religiosos precisam seguir o exemplo de Jesus e estar no meio do povo. “Se fôssemos cristãos de fato em todos os ambientes, o mundo poderia ser melhor”, reflete.
15
Por muitos e muitos anos, o
sino das igrejas foi um dos
principais meios de comuni-
cação das cidades.
O horário da missa se apro-
xima? Bate o sino para avi-
sar aos fiéis que está na hora
de se arrumar!
Uma cerimônia de casamen-
to acabou de ser celebrada?
Bate o sino para comemorar
o início da nova família! O
relógio marca hora cheia
(10h, 11h, 12h etc.)? Bate o
sino para garantir que nin-
guém se atrase para os seus
compromissos!
Faleceu alguém importante
na cidade? Bate o sino para
alertar a comunidade! E as-
sim por diante.
Dá para dizer, então, que as
badaladas desse que é um
dos maiores símbolos da
igreja católica (e que, re-
centemente, foi considerado
um patrimônio cultural pelo
Instituto do Patrimônio His-
tórico e Artístico Nacional
de Minas Gerais) serviam de
trilha sonora para a vida de
muitas pessoas.
OS SINOS REALMENTE “BATEM”?
Com a evolução tecnológica,
porém, alguns dos toques
clássicos começaram a ser
abandonados – até porque
a função de comunicar um
acontecimento aos poucos
foi perdendo seu valor, espe-
cialmente por conta da che-
gada de dispositivos como o
telefone e o celular.
De quebra, o alto custo de
manutenção dos sinos tra-
dicionais (que eram manu-
ais e que precisavam ser
efetivamente “batidos” por
profissionais especialistas
nessa arte) também passou
a ser um empecilho para a
sobrevivência desse ícone.
E aí, quando a evolução tec-
nológica bateu à porta das
igrejas, resistir aos moder-
nos sinos eletrônicos ficou
quase impossível...
Resultado? Atualmente, em
muitas igrejas no Brasil e
pelo mundo afora, os sinos
não “batem” mais. Por serem
eletrônicos, eles “tocam”. E,
muitas vezes, têm seu som
abafado pelo barulho do
trânsito e outros sons da ci-
dade. Os mais jovens talvez
nem tenham essa lembrança
do badalar dos sinos tão for-
te quanto seus pais e avós.
No entanto, independente-
mente disso, uma coisa é
inegável: eles nunca perde-
rão seu charme. Bata o sino,
toque o sino, sempre haverá
alguém pronto para sair de
casa e ir para a missa quan-
do “o padre chamar”!
Você será um deles?
16
RETRÔ COM
ESTILO
Mary Helen Medeiros estava com a vida
encaminhada. Aos vinte e poucos anos, era
feliz fazendo faculdade de Educação Física
e, no tempo livre, praticava diversos espor-
tes – lutava boxe, jogava futebol, andava
de skate etc. Mas o destino reservava uma
surpresa para ela...
Ao arranjar um emprego em um colégio de
freiras, a jovem viu um novo sonho nascer:
o de se unir às irmãs beneditinas e tornar-
-se uma delas.
Uma mudança de hábito e tanto!
Mas talvez a única de sua vida...
Hoje, quase vinte anos depois de entrar
para o convento, Irmã Mary Helen segue
aproveitando seus momentos de folga com
uma bola no pé, torcendo para o seu time
do coração (o Corinthians) ou correndo
na praia. E, acredite, tudo isso sem tirar
o traje que deixa claro que aquela ali é
uma freira. Afi nal, desse hábito ela não se
desfaz jamais!
NOME Joseph Benoît Marcellin Champagnat, aportuguesado para José Bento Marcelino Champagnat
NASCIMENTO 20 de maio de 1789, Marlhes, França
MORTE 6 de junho de 1840, Saint-Chamond, França
PRINCIPAIS OCUPAÇÕES
Foi ordenado sacerdote aos 27 anos e passou a se dedicar aos problemas e à situação de abandono
dos jovens no campo da religião e dos estudos. Essa foi a semente da criação da Congregação dos
Irmãos Maristas, projeto que em pouco tempo cresceu tanto que ganhou a dedicação integral de
Marcelino.
FATO IMPORTANTE
Com o objetivo de construir uma grande casa de formação para os futuros Irmãos Maristas, Mar-
celino comprou um terreno em meio às montanhas e banhado pelo rio Gier. A “casa edifi cada sobre
a rocha”, como fi cou conhecida, foi construída por ele mesmo com a ajuda dos Irmãos e de alguns
operários da redondeza e simboliza muito bem a bravura e o amor ao trabalho com que Marcelino
lutou pelas crianças e pelos jovens desamparados.
CONTRIBUIÇÃO PARA O MUNDO
Em vida, Marcelino chegou a acolher 421 noviços e formou 280 irmãos, que trabalharam em 48 comuni-
dades. Mas o trabalho iniciado por ele não terminou com sua morte. Pelo contrário: o Instituto Marista,
que completa duzentos anos em 2017, se fortaleceu com o passar dos anos. Atualmente, mais de 3,5
mil Irmãos estão espalhados por 82 países e benefi ciam mais de 650 mil crianças, jovens e adultos.
PENSAMENTO “Que haja entre vocês um só coração e um só espírito! Que se possa dizer dos irmãozinhos de Maria
como dos primeiros cristãos: vejam como eles se amam!”
MARCEL INO CHAMPAGNAT
MUDANÇA DE HÁBITO
17
CLÁSSICOSDO ESPORTE
BIOGRAFIAS
HORIZONTAL1. Nome dos pais de Maria
2. Na oração do terço, rezamos quantas ave-marias: 50,
53 ou 150?
3. Na anunciação do anjo a Maria, quando ela fica
intrigada, o que o anjo acrescenta (Lc 1,30)?
4. Nome da prima de Maria (Lc 1,36)
5. Como Champagnat se referia constantemente a Maria?
6. Qual é a oração mariana mais popular?
7. Qual é o nome do esposo de Maria?
8. Qual é o nome do filho de Maria (Lc 1,31)?
VERTICAL9. Quais foram os dizeres de Maria aos servidores no
casamento em Caná (Jo 2,5)?
10. Qual a festa de casamento em que Maria e Jesus
estiveram presentes (Jo 2,1-2)?
11. O que Jesus diz ao discípulo na cruz (Jo 19, 27b)?
12. Na visitação, Maria entrou na casa de que casal
(Lc 1,39-40)?
Teste seus conhecimentos sobre a história e a vida de Maria, a mãe de Jesus
Quiz Mariano
9
1
2
3
12
5
11
10
M A R I A A M Ã E D E J E S U S
4
7
8
6
Tod
as
as
resp
ost
as
po
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co
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gin
a 3
4.
18
CORNETANDO
JOGO DOS 7 ERROS – L’HERMITAGEA casa que você vê nas imagens abaixo tem uma importância enorme para o Instituto dos Irmãos
Maristas. Quer saber por quê? Senta que lá vem história...
Entre 1824 e 1825, Marcelino Champagnat e os primeiros irmãos da congregação criada por ele
construíram uma grande casa de formação em um vale próximo à cidade de Saint Chamond (Fran-
ça) e às margens do Rio Gier. A ela, deram o nome de Notre Dame de L’Hermitage (Casa Mãe
de L’Hermitage). Em pouco tempo, a casa se tornou um importante centro de vida religiosa e de
formação de educadores e, com o passar dos anos, virou ponto de peregrinação de fiéis e de
irmãos maristas que consideram este um lugar sagrado e fonte de inspiração – além de ser uma
belíssima construção, não é mesmo? Bacana, né? Agora que você já sabe dessa história, que tal
se divertir procurando erros nas duas fotos abaixo?
19
300 ANOS DE BÊNÇÃOS
Em 2017, além do bicentenário
do Instituto dos Irmãos MARISTAS,
comemoram-se os 300 anos da apa-
rição da IMAGEM de Nossa Senho-
ra Aparecida. A História conta que
foi assim...
No ano de 1717, três PESCADO-
RES, levados por necessidades
históricas e econômicas, saíram
para pescar numa época escassa
de peixes.
Por uma ação misteriosa de
Deus, ao chegarem ao Porto de Ita-
guassu, a primeira coisa que caiu
em suas redes foi o corpo de uma
imagem quebrada na altura do pes-
coço. Num segundo lance de rede,
pescaram a cabeça da mesma
imagem. Juntando as duas partes,
viram que se tratava da imagem de
Senhora da CONCEIÇÃO.
Depois do encontro da imagem, a
pesca foi abundante e os pescado-
res intuíram a presença e a ação de
DEUS naquele evento singular.
Por assim ter aparecido, o povo
chamou-a de “Aparecida”, nome
consagrado pela devoção popular,
chegando a ser proclamada Rainha,
em 1904, e PADROEIRA do Brasil,
em 1930, pelos papas Pio X e Pio XI,
respectivamente.
Nossa Senhora Aparecida é re-
presentada por uma pequena ima-
gem de terracota da Virgem Maria,
atualmente alojada na Basílica que
leva seu nome e que fica na cidade
de APARECIDA, em São Paulo.
Sua festa litúrgica é celebrada
em 12 de outubro, um feriado na-
cional no Brasil desde 1980, quando
o Papa João Paulo II consagrou a
BASÍLICA, que é o quarto santuário
mariano mais visitado do mundo,
capaz de abrigar até 45 mil fiéis.
A D E S U Q W E Q T I B I B R I O O E R T Y U I P R E Z E Ç A
S O I D F J O V G H A A J K L U Z M I R I A M Ç Ã O S S C E P
N C O S I P A D R O E I R A D A D A M I T N I B E T I N U K A
F I L I C V P E L S E A X V A N G R I O M I L Ç A T I L F E R
A P Ã O N E H T R R A P E I O U L I J E V O M T R E L P P M E
Z E Z X M N R O B I M A G E M G A S A R E N T E V I V R E J C
M S T E U T I N R R N E M U G E N T O P E Q U E R I D V V R I
A C V R V U R D I T Y U U O N P O A T A X R C B P A E A A I D
T A I R B D X M O M E V A N G E L S O F A Z E T R C U I N D A
J D L O Í E E Ç Ã Ç E S S A V É S O J Q E U E N A M S O R R A
O O I L Á N S É T I C N Ó C P L I C O N C E I Ç Ã O M U I O N
à R O R T C N W O C O S T I S S I S I T E N Ç G L O N H Y à Ç
Ç E A A R Á E D I I N Í G O E B E E T E C Ç A U T A S U J M A
S S Ç E P C B E R R E V I R E N Ç A M J T O A M R U C O R A A
Q Ã W E R T Y U I W P A N E R E A S N D F G H J E K S L Ã O Ç
O E S D A F E G I H U J R L K L M E S L Z X E C I V E U B O N
B A S Í L I C A S R P O J I N J I M I D A P E G I N A J A T L
D E V S I N A I S Ã O F I F A T E M S R Y U N O P A P K C I L
20
CORNETANDO
“Queridos jovens, não vos envergonheis de
Lhe levar tudo, especialmente as fraquezas,
as fadigas e os pecados na Confissão: Ele
saberá surpreender-vos com o seu perdão e a
sua paz. Não tenhais medo de Lhe dizer ‘sim’
com todo o entusiasmo do coração, de Lhe
responder generosamente, de O seguir. Não
vos deixeis anestesiar a alma, mas apostai no
amor formoso, que requer também a renúncia,
e um ‘não’ forte ao doping do sucesso a todo
o custo e à droga de pensar só em si mesmo e
nas próprias comodidades.” (Homilia da Mis-
sa de encerramento da JMJ Cracóvia 2016) “Às vezes, a vida familiar vê-se desafiada
pela morte de um ente querido. Não podemos
deixar de oferecer a luz da fé para acompa-
nhar as famílias que sofrem em tais momen-
tos. Abandonar uma família atribulada por
uma morte seria uma falta de misericórdia,
seria perder uma oportunidade pastoral, e
tal atitude pode fechar-nos as portas para
qualquer eventual ação evangelizadora.”
(Exortação Apostólica Amoris Laetitia da JMJ
Cracóvia 2016)
“O Novo Testamento fala-nos da misericór-
dia divina (eleos) como síntese da obra que
Jesus veio realizar no mundo em nome do
Pai (cf. Mt 9, 13). A misericórdia de Nosso
Senhor manifesta-se sobretudo quando Ele se
debruça sobre a miséria humana e demons-
tra a sua compaixão por quem precisa de
compreensão, cura e perdão. Em Jesus, tudo
fala de misericórdia. Mais ainda, Ele mesmo
é a misericórdia.” (Mensagem do papa para a
JMJ Cracóvia 2016)
“O pai procura ensinar ao filho aquilo que ele
ainda não sabe, corrigir os erros que ainda
não vê, orientar o seu coração, protegê-lo
no desânimo e na dificuldade. Tudo isso com
proximidade, com doçura e com uma firmeza
que não humilhe.” (Audiência Geral, 4 de
fevereiro de 2015)
O papa Francisco fala com todos os fiéis, sejam eles crianças, adolescentes, jo-vens ou adultos; homens ou mulheres; brasileiros, italianos ou cidadãos do mun-do; solteiros, recém-casados ou com famílias enormes e já estabelecidas; e assim por diante. Estas são algumas das mensagens que provam isso:
FALA, FRANCISCO
Fique por dentro, siga o Papa Francisco no Twiter @Pontifex_pt 21
ACONTECE
Quando eu trabalhei no Centro de Formação
em Jaraguá do Sul (SC), na década de 1990,
fui convidado por uma diretora de escola pú-
blica para fazer algumas palestras aos alunos.
Os temas e as dinâmicas agradaram a todos
e, em pouco tempo, apareceram mais e mais
diretores pedindo ajuda. Algumas escolas tra-
ziam seus estudantes ao Centro de Formação.
Outras, arrumavam salões de capelas, salões
de festa, onde quer que fosse – até numa bo-
ate me reuni com os estudantes. Nasceu, as-
sim, o projeto Encontros de Formação.
Na mesma época, eu fazia parte do serviço
de Animação Vocacional da paróquia. Todos
os anos, organizávamos uma Semana Voca-
cional para ajudar os jovens em suas opções
de vida, baseadas nos valores do Evangelho.
Desse movimento nas escolas nasceram os
chamados “Rebus”. Era um encontrão de jo-
vens para um dia de “bagunça organizada”,
refletindo sobre temas formativos e de cunho
vocacional. Aos poucos, juntamos o projeto
Encontros de Formação com o movimento da
Animação Vocacional e os Rebus e estava
lançada a semente do Programa Vida Feliz.
Para fazer frente a tantos pedidos das di-
reções das escolas, uma equipe formada por
um irmão marista e dois leigos foi montada.
O projeto foi tomando corpo e amplitude. Em
1998, os Encontros de Formação foram intro-
duzidos nas regiões de Joaçaba e Pouso Re-
dondo, em Santa Catarina. Percebeu-se, en-
tão, que era necessário sistematizar melhor
o projeto, explicitar os conteúdos e melhorar
os materiais utilizados. Desse movimento
nasceu oficialmente o Programa Vida Feliz,
agora com viés vocacional.
Falando sério, há coisa mais importante
do que ajudar os adolescentes e jovens a
fazerem suas escolhas vocacionais e pro-
fissionais com critérios sólidos e corretos?
A felicidade das pessoas na vida adulta de-
pende das opções feitas na juventude. Já di-
zia – corretamente – o provérbio: “Vocação
acertada, futuro feliz!” Ontem e hoje, o Pro-
grama Vida Feliz é um instrumento que ajuda
os adolescentes e jovens em seus processos
de opção vocacional.
Por Ir. Joaquim Sperandio
Vida feliz
22
VOCAÇÃO
JUNTOS POR UM MUNDO MELHORMais de 3.500 Irmãos, espalhados por 81 países de cinco continentes, que parti-
lham sua tarefa de maneira direta com mais de 72 mil leigos e atendem perto de 654
mil crianças e jovens. Estes são alguns dos dados mais importantes relativos ao
Instituto dos Irmãos Maristas, fundado por Marcelino Champagnat, que completou
200 anos no dia 2 de janeiro de 2017.
No entanto, apesar de o bicentenário ser uma marca importante, ele não simboliza a
conclusão do trabalho. Pelo contrário. A missão de transformar os jovens em situação
de abandono com educação e dignidade, tornando-os bons cristãos e virtuosos cida-
dãos, continua forte dentro de toda a comunidade Marista.
ALBERT CALDERÓ, ANIMADOR MARISTA EM BARCELONA (ESPANHA)
“Para mim, é fundamental que as pes-
soas entendam que, apesar de sermos di-
ferentes uns dos outros, todas as pessoas
devem ser tratadas da mesma forma. Para
isso, considero que seja necessário ensi-
nar a humildade – um valor fundamental a
qualquer ser humano – e a importância de
ver a solidariedade de uma forma horizon-
tal – ou seja, de igual para igual. Assim,
avançaríamos muito.”
O QUE PENSAM OS JOVENS
Em preparação ao XXII Capítulo Geral do
Instituto Marista, a Casa Geral perguntou a
jovens Maristas ao redor do mundo quais
são, na opinião deles, os grandes desafios
atuais do mundo e de que forma o Instituto
Marista pode ajudar a superá-los. Seleciona-
mos três respostas que provocam reflexões
importantes. Confira!
KARINA VELASCO, PROVÍNCIA MARISTA AMÉRICA CENTRAL (EL SALVADOR)
“Eu sempre acreditei que a construção do
Reino começa aqui, o que precisamos hoje
são de espaços em que os jovens realmente
possam se comprometer e ter consciência
da realidade que os rodeia. Nesse sentido,
acredito que a indiferença e a falta de com-
promisso com as adversidades que são mui-
to diferentes das nossas são os principais
desafios da atualidade e nos quais os Irmãos
Maristas podem ajudar.”
OGECHI NWORIE, MARIST COMPREHENSIVE COLLEGE (NIGÉRIA)
“O mundo enfrenta muitas dificuldades,
mas eu destaco o terrorismo e as amea-
ças nucleares. O Instituto dos Irmãos Ma-
ristas pode ajudar levando a palavra de
Jesus a lugares onde ela ainda não chega
tão forte e também se envolvendo em mis-
sões de manutenção da paz.”
OS VÍDEOS COM OS DEPOIMENTOS
COMPLETOS ESTÃO DISPONÍVEIS EM
BIT.LY/VIDEOS-FMS-CHAMPAGNAT
E AÍ, VAMOS AJUDAR A BATALHAR CONTRA
ESSES PROBLEMAS JUNTOS E FAZER UM
MUNDO MELHOR NOS PRÓXIMOS CINCO, DEZ,
CEM, DUZENTOS ANOS?
23
BICENTENÁRIO MARISTA
ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
Senhor da messe e pastor do reba-nho, faz ressoar em nossos ouvidos o Teu forte e suave convite: “Vem e segue-me!” Derrama sobre nós o Teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir a Tua voz.
Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. Desperta as nossas comunidades para a missão. Ensina a nossa vida a ser de serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino na vida consagrada e religiosa.
Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores. Sustenta a fidelidade dos nossos bispos, pa-dres e ministros. Dá perseverança aos nossos seminaristas. Desperta o coração dos nossos jovens para o ministério pastoral na Tua Igreja.
Senhor da messe e pastor do re-banho, chama-nos para o serviço do Teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder “sim”.
Amém.
O PAPEL DO CARDEAL CAMERLENGO
A maior responsabilidade do Cardeal
Camerlengo é declarar a morte do Papa.
Antigamente, isso era feito batendo-se
gentilmente um martelo de prata na ca-
beça do pontífi ce e chamando seu nome.
Atualmente, o Camerlengo remove o
Anel do Pescador da mão do falecido e
o destrói na presença dos demais car-
deais. Além disso, ele aniquila a face
do selo do Papa com o martelo de prata,
para simbolizar o fi m da autoridade da-
quele Santo Padre. Depois, os ofi ciais da
Cúria Romana e o Decano do Colégio dos
Cardeais são notifi cados do falecimento
e, então, têm início os preparativos para
o conclave e para o funeral.
Até que o sucessor seja escolhido, o
Cardeal Camerlengo atua como Chefe
de Estado do Vaticano. No entanto, ele
não fi ca responsável pelo governo da
Igreja Católica – não podendo, portanto,
escrever encíclicas, criar ou unir dioce-
ses, nomear bispos etc.
24
ORAÇÃO VOCÊ SABIA?
O Haiti, país mais pobre das Américas, vi-
veu duas tragédias recentemente. Em 2010,
um terremoto atingiu a região de Porto Prín-
cipe (a capital do país), matou mais de 300
mil pessoas e forçou mais de 1,5 milhão a
buscar novos lares. O país nem tinha se re-
cuperado completamente quando, em 2012,
um furacão causou mais destruição e provo-
cou uma emigração em massa.
Desde então, o Brasil acolheu milhares de
refugiados vindos de lá. Segundo o governo
brasileiro, cerca de 80 mil haitianos viviam
aqui legalmente em agosto de 2016.
Espalhados por diversas cidades, muitos
sofrem para se integrar à sociedade, encon-
trar um rumo profi ssional e levar uma vida dig-
na. Mas sempre há alguém para mostrar que é
possível construir um lar longe de casa...
Em Itapejara D’Oeste (SC), o Irmão Ma-
rista Hugo Depiné desempenhou esse papel
por quatro anos. “Percebi que, acima de
tudo, eles precisavam de apoio. Então, bus-
quei doações para ajudá-los a montar suas
casas, fi z o transporte deles em dias de mu-
dança e procurei maneiras de colocá-los
em contato com os familiares que fi caram
no Haiti”, revela.
Sabendo que os imigrantes teriam mais
facilidade de se adaptar se falassem a lín-
gua local, o Irmão Hugo passou a lecionar
português a eles. “Inscrevemos todos no
Duolingo – um app de ensino de idiomas –,
preparamos apostilas e uma vez por sema-
na nos encontrávamos para formalizar as
aulas e conversar”, explica.
Cerca de cem haitianos foram benefi ciados
por essa iniciativa que fez com que a confi an-
ça deles crescesse, os sorrisos se tornassem
mais comuns e os resultados aparecessem.
Uma prova de que para fazer a diferença bas-
ta ter força de vontade e disposição!
Você quer fazer a diferença? Siga o con-
selho do Irmão Hugo: “Aproxime-se de
quem precisa de ajuda e ofereça seu apoio.
Será mais útil do que você imagina!”
UM LAR FORA DE CASA
25
RT @JESUSCRISTO
FAZENDO ADIFERENÇA
Todo fim de bimestre é a mesma coisa: desesperados para tirar notas altas nos testes de matemá-
tica, português, história etc., estudantes do Brasil inteiro deixam de dormir para decorar “o que
vai cair na prova”, se esforçam para conseguir finalizar a leitura do livro sobre o qual precisam
fazer um trabalho e se unem para dar conta das mil e uma atividades que precisam ser concluí-
das “antes de o sino bater”. Mas basta a maratona bimestral terminar para eles perceberem que
cometeram um grande erro! A verdade é que seria muito mais fácil se desde o começo houvesse
um bom planejamento e uma boa organização do que precisa ser feito e estudado em cada uma
das disciplinas. Só que, normalmente, fica tudo para a última hora... Mas se não dá para recuperar
o tempo perdido, pelo menos um futuro mais produtivo é possível garantir.
Seguir as dicas abaixo é um bom começo.
1) Use o contraturno escolar para revisar, diariamente, o conteúdo ensinado pelos professores.
Assim, você vai conseguir identificar suas dificuldades, fixar os principais ensinamentos e testar
seus conhecimentos antes das provas.
2) Tenha um ambiente próprio para estudar em sua casa. Cuide da iluminação, escolha uma
mesa e uma cadeira apropriadas para horas de estudo, desligue todos os aparelhos que podem
prejudicar sua concentração e foque no que
realmente importa!
3) Não tenha medo de pedir ajuda. Seus cole-
gas e professores podem tirar suas dúvidas e
facilitar seu caminho rumo à nota dez!
Bons estudos!
PREPARAR, APONTAR, ESTUDAR!
O PADROEIRO DOS MÉDICOSSão Lucas é considerado o padroeiro dos médicos por um simples motivo: antes de ser
evangelista, ele atuava como médico. Apesar de a Bíblia não revelar muitos detalhes
sobre a história de Lucas, sabe-se que o escritor do evangelho homônimo e dos Atos
dos Apóstolos baseou seus textos nas viagens missionárias de Paulo (a quem Lucas
acompanhou em alguns trechos, aliás). Além disso, ele era um grande estudioso e in-
vestigador dos relatos da vida de Jesus Cristo, o que foi fundamental para o resultado
final de seus escritos.
26
VOCÊ SABIA?
SERMÃODE MÃE
{A culpa é das estrelas}Enfrentar uma
doença terminal
é difícil em qual-
quer momento
da vida. Mas na
a d o l e s c ê n c i a ,
quando se imagi-
na que ainda há um longo caminho pela
frente e um grande amor para ser vivi-
do, parece que tudo fica mais compli-
cado. Porém, se esse mesmo amor tiver
um humor singular e estiver enfrentan-
do dificuldades parecidas com as suas,
a batalha pode ser ao menos mais leve.
É o que provam Hazel Grace Lancaster
e Augustus Waters neste livro emble-
mático escrito por John Green.
{12 anos de escravidão} A vida de So-
lomon Northup corria bem. Negro, ele
vivia livre e em paz com sua esposa e
seus filhos. Mas tudo mudou em 1841.
Após aceitar uma oferta de trabalho
em outra cidade, Solomon foi seques-
trado e acorrentado. Vendido como se
fosse um escravo, precisou superar
humilhações físicas e emocionais para
sobreviver. Os anos cruéis que viveu
sob o comando de dois senhores são
contados neste filme que foi o grande
vencedor do Oscar de 2014.
{O quarto de guerra} Será que preces
divinas conseguem resolver os proble-
mas de um relacionamento em crise?
Em O quarto de guerra, Clara está dis-
posta a mostrar a Elizabeth que sim.
Para isso, a idosa orienta a esposa do
vendedor Tony a traçar um plano de
oração para salvar sua família – que
é formada pelo casal e uma filha pe-
quena. O desenrolar da trama mostra
que as vitórias não se conquistam ao
acaso...
{Em busca do sentido da vida}Neste livro, Au-
gusto Cury con-
ta a história do
professor Júlio
Verne. Autor
da Lei Vital da
Psiquiatria/Psi-
cologia (que diz que uma pessoa só é
verdadeiramente feliz quando procura
irrigar a felicidade dos outros e promo-
ver seu bem-estar), ele aceita partici-
par de um projeto tecnológico que visa
possibilitar uma viagem no tempo. Seu
objetivo? Impedir que a Segunda Guer-
ra Mundial aconteça e, assim, garantir
que as piores atrocidades já cometidas
pelo homem sejam definitivamente
apagadas da história.
{Siervas} Doze freiras de oito países (Argentina, China, Filipinas, Chile, Vene-
zuela, Equador, Peru e Japão) compõem a Siervas, uma banda que mistura
instrumentos clássicos e modernos em músicas que têm o objetivo de levar
a riqueza da mensagem religiosa ao mundo. Ouvir as irmãs cantando é si-
nônimo de orar e se divertir ao mesmo tempo. Confira! bit.ly/banda-siervas
ASSISTA
LEIA
OUÇA
27
DICASDE PESCA
Primeiro, quebre o coco, retire a água e extraia a polpa (aquela parte branca). Rale a polpa e, depois, junte com o açúcar e o leite condensado em uma panela e leve ao fogo. Mexa sempre, até o açúcar começar a soltar do fundo da panela ou a cocada
começar a ficar com uma cor mais caramelizada – parecida com a de coco queimado. Retire da panela e coloque dentro de formas untadas com manteiga.
Aí, é só deixar esfriar, cortar e saborear!
Ah, não se esqueça de adicionar muito carinho no preparo, para ficar tão gostosa quanto à do Ir.
Edevaldo!
O Irmão Edevaldo Francisco Griza, educador no Centro Social Marista Itapejara, de Itapejara
D’Oeste (PR), conta que aprendeu a fazer essa cocada na Casa de Formação do Pré-postulado,
em Jaraguá do Sul (SC), com o Irmão Antonio Teles. Desde então, foi aperfeiçoando a receita
e acrescentando seus toques pessoais.
Sempre que pode, Ir. Edevaldo faz o doce para a comunidade e para os visitantes. Segundo ele, o segredo do sucesso da cocada está no carinho
que ele deposita em cada passo da receita.
C O C A D A C O M C A R I N H O
PREPARO
INGRED IENTES 1 coco fresco 1 caixa/lata de leite condensado 1 xícara de açúcar
Bom apetite!
28
QUEIJO COMOVO FRITO
RT @JESUSCRISTO
Momento BíblicoNa noite de preparação da Páscoa que antecedeu a crucificação de Jesus Cristo, o Senhor predisse
sua traição e sua morte. Então, Ele fez de tudo para garantir que aquele fosse um momento especial...
Na Bíblia, esta cena é descrita em três dos quatro Evangelhos: Mateus, Marcos e Lucas.
No Livro de Lucas, consta que Jesus aproveitou a ocasião para dar aos seus seguidores símbolos como lembrança do Seu corpo e do Seu sangue, sacrificados a favor da humanidade. “Jesus tomou o pão, agradeceu a Deus, o partiu e distribuiu a seus discípulos dizendo: ‘Isto é meu corpo que é dado por vocês. Façam isso em memória de mim.’” (Lc, 22,19)
Além disso, naquela noite Jesus apresentou um princípio muito importante para viver a vida cristã: “O maior será o que serve, não o que espera ser servido”. E encerrou sua pregação pro-vendo esperança aos seus seguidores: “Por isso, como o Pai me confiou o Reino a mim, eu também confio o Reino a vocês. E vocês hão de comer e beber à minha mesa no meu Reino, e sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Lc 22,29-30)
Desde então, este momento bíblico tem inspirado as pessoas a terem fé em Jesus Cristo e a servirem ao próximo, ao invés de seguirem as influências do mundo de querer que alguém nos sirva.
Que momento é este?
29
MOMENTOBÍBLICO
Em São José (SC), os irmãos Joaquim
Sperandio e João Batista foram dois
dos porta-vozes do Instituto Marista
nas ações da MSM.
Em janeiro deste ano, cerca de 500 jovens e ir-
mãos Maristas participaram de mais uma edição
da Missão Solidária Marista (MSM), evento que
acontece desde 2005 e que tem o objetivo de pro-
mover a educação para a solidariedade a partir de
uma experiência vivencial de aprendizado recí-
proco e dialógico.
Ao longo de uma semana, os participantes da
MSM – que são moradores de cinco cidades bra-
sileiras: Almirante Tamandaré (PR), Londrina (PR),
MISSÃO SOLIDÁRIA MARISTA
EM FOTOS
Missão Solidária Marista 2017 - atividade com crianças e jovens da comunidade Robru.
São José (SC), Chapecó (SC) e São Paulo (SP) –
saíram às ruas espalhando o bem e, por meio de
diversas atividades, tiveram a oportunidade de
ajudar a despertar o senso crítico, a sensibilidade
solidária e a espiritualidade dos integrantes das
comunidades por onde passaram.
As fotografi as a seguir eternizam essa experi-
ência e inspiram o fortalecimento de ações como
essas no Brasil e no mundo!
30
INSTAGRAM DOALMANAQUE
LINDAS FOTOS, NÃO?
Que venha a MSM 2018! E que você também possa fa-
zer sua parte e crescer junto com a sua comunidade e
com a comunidade Marista vivendo essa experiência.
Em Chapecó (SC), cidade que ainda sofre pelas 71 vidas perdidas no acidente aéreo envolvendo o time da Chapecoense, diver-sas atividades foram realizadas durante a Missão Solidária Marista.
O Irmão Ronivon e a equi-
pe do Programa Vida Feliz
também estiveram com o
zagueiro Neto.
O Irmão Ronaldo coordenou
várias atividades na Arena Condá
(estádio da Chapecoense).
Ir Nilson com participantes da
MSM 2017 - Cordilheira Alta -
Chapecó - SC
Irmãos Ronivon e Ronaldo com
equipe da MSM de Cordilheira
Alta - Chapecó -SC
Em São Paulo, um simbolismo que diz muito: o Irmão Valdir dividiu os pães – e as conquistas – com os participantes da Missão Solidária Marista 2017.
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TROQUE VÍCIOS POR
VIRTUDES
Os vícios fazem parte da vida dos seres
humanos desde antes mesmo de eles enten-
derem o significado da palavra “vício”...
Muitas vezes, tudo começa quando ainda
somos bebês e nos tornamos dependentes
da chupeta para (quase) tudo – dormir,
acalmar um choro, até para curar uma dor.
Na hora de se desfazer do acessório tão
querido, é um sofrimento gigante – tanto
para o pequeno quanto para os pais.
Anos mais tarde, vem o vício em televisão.
O som do programa favorito é o embalo
perfeito para o sono; na hora do almoço, a
criança só come se o desenho do menino
comilão estiver passando na telinha, e assim
por diante. E tente questionar para ver o que
acontece!
Mas é na juventude que alguns dos piores
vícios costumam ser desenvolvidos: açúcar
(ou sal) em excesso, cigarro, álcool e
drogas. E, com eles, vêm consequências ter-
ríveis, como problemas de saúde, perda do
interesse nos estudos, falta de preocupação
com a família e tantas outras.
Para combater esses grandes vilões da vida
real, é preciso procurar mentores que o
ajudem nessa jornada de superação, buscar
companhias que estejam alinhadas aos seus
objetivos para o futuro, apoiar-se na sua
família e na fé que move montanhas e, claro,
trocar os vícios por virtudes – como a práti-
ca de esportes, uma alimentação saudável,
hábito da leitura e assim por diante.
Aceita o desafio?
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SERMÃODE MÃE
Quatro depoimentos, uma constatação: o cultivo de nossa vocação depende de um esforço diário.
Quer entender o que isso signifi ca? Veja o que nossos entrevistados têm a dizer. Eles com certeza
o inspirarão a ter um comportamento mais proativo diante de suas vocações.
“Entendo vocação como um chamado à vida para aprender a amar e
ser feliz. Essa é, supostamente, a fi nalidade de eu estar neste mundo.
Não é possível realizar essa tarefa sozinho. Aí entra a família. Sinto
gratidão por minha família, que me ajuda todos os dias a superar o
automatismo e viver intensamente a vida com signifi cado e de forma
consciente e positiva. A minha família é o lugar privilegiado, em que
cultivo minha vocação centrada no essencial que é ‘amar e ser feliz’.”
Dércio Angelo Berti, colaborador Marista de Curitiba (PR)
“Cultivo minha vocação por meio de refl exões que faço quando es-
tou sozinho, do encontro com Deus, do vínculo com a comunidade,
com a família e com as pessoas que me cercam, vivenciando bons
valores, atitudes positivas e estando sempre envolvido nas ações
pastorais e praticando esportes. Para um bom cultivo de uma voca-
ção, independentemente qual seja, é necessário autoconhecimento
e sentir-se feliz com o apelo que brota do coração.”
“Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e
vos destinei para irdes e produzirdes fruto.’’ Jo 15,16
Bruno Marcondes, pré-postulante Marista de Jaraguá do Sul (SC)
“Cultivo minha vocação na relação de amizade com Deus, na ora-
ção cotidiana, na escuta de Sua palavra e na convivência fraterna
com a comunidade religiosa e com os irmãos e irmãs que o Senhor
coloca em meu caminho. Cada dia é um presente e uma oportunida-
de de renovar-se e de agradecer a Deus pelo dom do chamado.”
Irmã Anelise Diva Bettio, Irmãs Marcelinas
“Cultivo minha vocação de mãe de família e de esposa com os pés
fi rmes no chão, na simplicidade, no diálogo e no amor. Não sou
mãe de desanimar, sempre recorro à Maria para me proteger nessa
grande missão. Procuro estar atenta às necessidades cultivando a
paz e o respeito.”
Carmen Chiamulera Stella, colaboradora Marista de Joaçaba (SC)
33
F
J O A Q U I M E A N A
Z
C I N Q U E N T A
N Ã O T E M A S M A R I A
T
Z U
B O A M Ã E D
C O E
C A O I
A R Q S
S I U T
M A R I A A M Ã E D E J E S U S
M S E A
E E L M
N I I S A B E L Ã
T S V E
O A O
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M J E S U S D
C L I
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A V E M A R I A
A D E S U Q W E Q T I B I B R I O O E R T Y U I P R E Z E Ç A
S O I D F J O V G H A A J K L U Z M I R I A M Ç Ã O S S C E P
N C O S I P A D R O E I R A D A D A M I T N I B E T I N U K A
F I L I C V P E L S E A X V A N G R I O M I L Ç A T I L F E R
A P Ã O N E H T R R A P E I O U L I J E V O M T R E L P P M E
Z E Z X M N R O B I M A G E M G A S A R E N T E V I V R E J C
M S T E U T I N R R N E M U G E N T O P E Q U E R I D V V R I
A C V R V U R D I T Y U U O N P O A T A X R C B P A E A A I D
T A I R B D X M O M E V A N G E L S O F A Z E T R C U I N D A
J D L O Í E E Ç Ã Ç E S S A V É S O J Q E U E N A M S O R R A
O O I L Á N S É T I C N Ó C P L I C O N C E I Ç Ã O M U I O N
à R O R T C N W O C O S T I S S I S I T E N Ç G L O N H Y à Ç
Ç E A A R Á E D I I N Í G O E B E E T E C Ç A U T A S U J M A
S S Ç E P C B E R R E V I R E N Ç A M J T O A M R U C O R A A
Q Ã W E R T Y U I W P A N E R E A S N D F G H J E K S L Ã O Ç
O E S D A F E G I H U J R L K L M E S L Z X E C I V E U B O N
B A S Í L I C A S R P O J I N J I M I D A P E G I N A J A T L
D E V S I N A I S Ã O F I F A T E M S R Y U N O P A P K C I L
JOGO DOS 7 ERROS
Quiz Mariano
Santa Ceia
300 ANOS DE BÊNÇÃOS
RESPOSTAS
34
CORNETANDO
CORNETANDO
MOMENTOBÍBLICO
CORNETANDO