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7/29/2019 Alterao Legislao Laboral - 2012
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Workshop: Alterao Legislao Laboral
Data: 31 de Maio de 2012
Formador: Raquel Teixeira de Carvalho - Advogada
31/05/20121
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As recentes Alteraes Legislativasao Cdigo do Trabalho,
aprovado pela Lei n7/2009 de 12 de Fevereiro
A Em vigorLei n. 53/2011 de 14 de Outubro (estabelece o novo sistema de
compensao em diversas modalidades de cessao do contrato de trabalho);
.
extraordinria dos contratos de trabalho a termo certo, bem como o regime e o
modo de clculo da compensao aplicvel aos contratos objecto dessa
renovao);
Decreto-Lei n 64/2012 e 65/2012 de 15 de Maro (alteram o regime de
proteco no desemprego).
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B Alteraes Aprovadas pela Assembleia da Repblica, mas que ainda
no se encontram em vigor:
A proposta de Lei n 46/XII de 18 de Fevereiro de 2012;
Foi aprovada na Assembleia da Repblica no dia 11 de Maio de 2012, a
proposta de Lei do Governo que Altera o Cdigo do Trabalho;
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Agora tem que ser promulgada pelo Presidente da Repblica e publicada no
Dirio da Republica.
A sua entrada em vigor apenas ocorerr no 1 dia do segundo ms seguinte
ao da sua publicao.
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ANTES DAS ALTERAES:ANTES DAS ALTERAES: DEPOIS DAS ALTERAES:DEPOIS DAS ALTERAES:
Frias: Desde 2003 que a legislao laboral
introduziu a possibilidade de as
empresas poderem dar trs dias defrias extra aos seus funcionrios, porassiduidade. Nestes casos, os dias defrias so aumentados de 22 dias para25 dias. (Art. 238 do C.T.)
Frias: A majorao nos dias de frias
associada a assiduidade, ou outroscritrios, vai ser reduzida em trs dias.Passamos de 25 dias para 22 dias defrias.
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ENQUADRAMENTO DAS PRINCIPAIS ALTERAES AO CDIGO DO TRABALHO
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Por negociao colectiva, possvel
instituir Bancos de Horas, quepermitem trabalhar at mais quatrohoras por dia, at 200 horas por ano. Otempo a mais de trabalho deve sercompensado depois em dinheiro oudescanso (ou ambos). Esta figura nopode ser introduzida directamente pornegociao individual. (art. 208 e ssdo C.T.)
Banco de Horas: Criao de um Banco de Horas
individual e grupal; o Banco de HorasIndividual permite que um trabalhadorpossa trabalhar mais duas horas pordia, at 150 horas por ano. No caso do
Banco de Horas grupal, tal significaque toda uma equipa de funcionriospode ser abrangida pela medida.
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Horas extraordinrias: No caso de horas extraordinrias
prestadas em dia til, a lei impe opagamento de mais 50% na primeira
Horas extraordinrias: Corte para metade no valor pago pelas
horas extraordinrias. Na primeirahora extra, o valor a pagar ter umacrscimo de apenas 25 % (contra os
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ENQUADRAMENTO DAS PRINCIPAIS ALTERAES AO CDIGO DO TRABALHO(Continuao)
ANTES DAS ALTERAES:ANTES DAS ALTERAES: DEPOIS DAS ALTERAES:DEPOIS DAS ALTERAES:
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hora ou fraco desta e 75% nasseguintes. Em dia de descansosemanal, obrigatrio ou complementar,ou em feriado, h um acrscimo de100% por cada hora ou fraco.
Tambm h direito a descansocompensatrio de 25% das horastrabalhadas.
atua s e e , nas orasseguintes (contra os atuais 75 %).Caso o trabalho suplementar sejarealizado ao fim de semana ou feriado,o trabalhador ganha apenas 50 %,contra os atuais 100 %;
Trabalho extraordinrio deixa de dardireito a descanso compensatrio.
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DESPEDIMENTO:a) Por Inadaptao: O despedimento por inadaptao - que
se verifica quando h reduocontinuada de produtividade, avariasrepetidas ou riscos para a segurana esade, da responsabilidade dotrabalhador - s possvel se tiveremsido introduzidas novas tecnolo ias ou
DESPEDIMENTO:a) Por inadaptao: O despedimento por inadaptao passa
a ser mais facilmente aplicvel, j queser possvel mesmo sem a introduode novas tecnologias ou mudanas noposto de trabalho. Contudo, otrabalhador que for avisado da quebrade rodutividade ou ualidade tem 30
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ENQUADRAMENTO DAS PRINCIPAIS ALTERAES AO CDIGO DO TRABALHO(Continuao)
DEPOIS DAS ALTERAES:DEPOIS DAS ALTERAES:
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outras modificaes no posto detrabalho. (Art . 373 e ss do C.T)b) Por extino de Posto de Trabalho: O despedimento por extino de posto
de trabalho tem de seguir os critriosde seleco impostos na lei,
relacionados sobretudo com aantiguidade. Tanto aqui, como nodespedimento por inadaptao, aempresa tem de tentar integrar otrabalhador noutro posto. (Art. 367 ess)
dias para melhorar e ainda o direito aformao.b) Por extino de Posto de Trabalho O critrio para o despedimento por
extino de posto de trabalho, quandoest em causa a escolha de um
trabalhador entre vrios, definidopela entidade empregadora, desde queno seja discriminatrio.
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Indemnizaes por despedimento: Actualmente, as compensaes pordespedimento legal so de 30 dias por
cada ano de servio, para quem j temcontratos anteriores ao dia 1 deNovembro de 2011 (arts. 366, 372 e
Indemnizaes por despedimento: Depois de ter cortado asindemnizaes para contratos a partir
de Novembro de 2011, de 30 para 20dias, o Governo prepara-se para revernovamente o regime. A partir de 1 de
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ENQUADRAMENTO DAS PRINCIPAIS ALTERAES AO CDIGO DO TRABALHO(Continuao)
DEPOIS DAS ALTERAES:DEPOIS DAS ALTERAES:
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. . .
termo, h direito a trs ou dois dias deretribuio por ms de contrato,consoante este no exceda, ou sejasuperior, a seis meses (arts. 344 e345 do C.T.). Contratos posteriores adia 1 de Novembro de 2011 recebem
20 dias por ano, sejam a termo oudefinitivos. (Lei n 53/2011 de 14 deOutubro).
todos os contratos passem a estarsujeitos a uma indemnizao deacordo com a mdia europeia, que,diz a troika', fica entre 8 e 12 dias.Contudo, os actuais contratos mantmos direitos adquiridos at mudana
da lei, sendo aplicada uma frmulamista (com as regras actuais e asfuturas) no momento de calcular ovalor. Metade da indemnizao serpaga por um fundo empresarial, a sercriado.
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Subsdio de desemprego: O valor mximo do subsdio de
desemprego corresponde a :1.257,66.O montante da prestao mantm-seestvel durante todo o erodo de
Subsdio de Desemprego: O valor mximo do subsdio vai ser
cortado para :1.048,05 euros e aprestao vai cair 10% ao fim de seismeses. O tem o de descontos
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ANTES DAS ALTERAES:ANTES DAS ALTERAES:
ENQUADRAMENTO DAS PRINCIPAIS ALTERAES AO CDIGO DO TRABALHO(Continuao)
DEPOIS DAS ALTERAES:
( Lei 64 e 65/2012 de 15 de Maro, j em vigordesde 1 de Maro)
DEPOIS DAS ALTERAES:
( Lei 64 e 65/2012 de 15 de Maro, j em vigordesde 1 de Maro)
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atribuio. A durao do apoiodepende da idade e do perodo dedescontos: o prazo mnimo de novemeses e o mximo ultrapassa trsanos. no entanto exigido um perodomnimo de 15 meses de contribuies.
S os trabalhadores por conta deoutrem tm acesso ao apoio.
necessrio para ter acesso ao apoio caipara 12 meses, mas os prazos deatribuio so encurtados, e, nomximo, no ir alm de 26 meses. OGoverno introduziu uma clusula deproteo que garante os direitos
adquiridos at entrada em vigor danova lei. Os trabalhadoresindependentes e os gestores tambmtero acesso ao apoio em certascondies.
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Lay-off'
O lay-off', que corresponde reduoou suspenso de horrios em situaode crise em resarial ossvel dentro
Lay-off'
As empresas podero renovar o lay-off' sem que seja necessrio o acordodos trabalhadores. Contudo no
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ANTES DAS ALTERAES:ANTES DAS ALTERAES:
ENQUADRAMENTO DAS PRINCIPAIS ALTERAES AO CDIGO DO TRABALHO(Continuao)
DEPOIS DAS ALTERAES:DEPOIS DAS ALTERAES:
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de determinadas regras e prazos. Arenovao est hoje condicionada aoacordo dos trabalhadores. (art. 298 ess C.T.)
podem despedir nos 30 ou 60 diasseguintes (consoante a durao dolay-off') e s podem recorrernovamente a este mecanismo depoisde decorrido metade do tempo de
durao do anterior.
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Feriados:(Obrigatrios)
1 de Janeiro, sexta feira Santa,Domin o de Pscoa 25 de Abril 1 de
Feriados:Vo ser cortados quatro feriados: Corpo de Deus, 15 de Agosto, 5 de
Outubro e 1 de Dezembro;
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ENQUADRAMENTO DAS PRINCIPAIS ALTERAES AO CDIGO DO TRABALHO(Continuao)
ANTES DAS ALTERAES:ANTES DAS ALTERAES: DEPOIS DAS ALTERAES:DEPOIS DAS ALTERAES:
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Maio, Corpo de Deus, 10 de Junho, 15de Agosto, 5 de Outubro e 1 deNovembro e 1, 8 e 25 de Dezembro.(art. 234 C.T.)
on es: Em dias de ponte', os patres podem
sempre encerrar a empresa para friasdos trabalhadores.
Faltas: Faltar sem justificao numaponte implica perder quatro dias de
salrio. As faltas injustificadas em diaanterior ou posterior a feriadosimplicam a perda de salrio dessesdias.
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I. LEI N 53/2011 DE 14 DE OUTUBROArtigo 1 - Alterou alguns artigos do Cdigo do Trabalho, noneadamente:
1. Resoluo do contrato de trabalho por iniciativa doTrabalhador:- Na comisso de servio, artigo 164 CT;- No caso de transferncia de local de trabalho, com prejuzo
, .
2. Denncia, pela entidade empregadora, de contrato detrabalho a termo certo e a termo incerto, artigos: 344 e 345 do CT.
3. Despedimento promovido pela entidade empregadora,no caso de:- Despedimento Colectivo, artigo 360 do CT;- Extino de Posto de Trabalho, artigo 372 do CT;- Inadaptao do Trabalhador, artigo 379 do CT.
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Lei n 53/2011 de 14 de Outubro
Esta lei aplica-se apenas aos novos contratos de trabalho - contratoscelebrados aps a sua entrada em vigor, ocorrida no dia 1 de Novembro de
2011 (art 3).
xceptua-se os art gos re at vos ao un o e compensa o o tra a o.
Estes s no entram em vigor na data do incio da vigncia da legislao
que regule o fundo de compensao do trabalho (art 5 n 2).
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Cria-se um novo artigo 366-A, no caso de despedimentos por facto
lcito, nomeadamente no que diz respeito aos despedimentos
Art 2 da Lei n53/2011, de 14 de Outubro
Compensao para novos contratos de trabalho
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.
Que tambm se aplica aos despedimentos por inadaptao eextines de posto de trabalho.
A indemnizao no caso de despedimento ilcito no alterada, que
se mantm entre 15 e 45 dias, a fixar pelo Tribunal para antigos e
novos contratos (art. 391 do C.T.).
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Art 2 da Lei n 53/2011 de 14 de Outubro - aditado ao Cdigo do
Trabalho o art 366-A do C.T.
Compensao para novos contratos de trabalho
1- Em caso de despedimento colectivo referente a novos contratos de trabalho,
o trabalhador tem direito a compensao correspondente a 20 dias deretribuio base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade.
(Nos contratos anteriores a compensao de um ms)
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O que so diuturnidades?
As diuturnidades consistem numa prestao pecuniria, de natureza
retributiva e com vencimento peridico, devida ao trabalhador, nos termos do
contrato de trabalho ou do IRCT aplicvel, com fundamento na antiguidade.A diuturnidade designa um prmio, um estimulo por permanecer certo tempo
na categoria; uma compensao devida ao trabalhador pela sua permanncia
na em resa e satisfaz as suas as ira es ao ro resso rofissional.
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So sempre devidas?No, necessrio que o trabalhador permanea um tempo determinado numa
mesma categoria profissional, para passar a ter direito a receber uma
determinada percentagem da retribuio e desde que esse tempo no confira a
possibilidade de acesso automtico categoria superior.Montante ou percentagem: necessrio que resulte expressamente do
contrato de trabalho ou conveno colectiva de trabalho aplicvel.
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Art 2 da Lei 53/2011, de 14 de Outubro
Compensao para novos contratos de trabalho
2- A compensao prevista no nmero anterior determinada do
seguinte modo:
a) O valor da retribuio base mensal e diuturnidades do trabalhador aconsiderar para efeitos de clculo da compensao no pode ser
superior a 20 vezes a retribuio mnima mensal garantida.Ou seja, no pode ultrapassar o valor de 9 700,00/ :485,00 x 20
b) O montante global da compensao no pode ser superior a 12vezes a retribuio base mensal e diuturnidades do trabalhador ou,
quando seja aplicvel o limite previsto na alnea anterior, (retribuiobase mensal de 9.700,00) a 240 vezes o valor da retribuio mnimamensal garantida.
Ou seja, no pode ultrapassar o valor de 116.400,00 / :485,00x240
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2- (continuao)
c) O valor dirio de retribuio base e diuturnidades o resultante da
diviso por 30 da retribuio base mensal e diuturnidades.d) Em caso de fraco de ano, o montante da compensao
calculado proporcionalmente.
- ,
caiba ao fundo de compensao do trabalho nos termos de legislao
prpria.
4- No caso de o fundo de compensao do trabalho no pagar a
totalidade da compensao a que esteja obrigado, o empregador
responde pelo respectivo pagamento e fica sub-rogado nos direitos do
trabalhador em relao quele em montante equivalente.
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Novo - artigo 366-A do C.T.
Compensao para novos contratos de trabalho
Em resumo:
- A compensao passa de um ms para 20 dias;
- Elimina-se o limite mnimo de 3 meses de retribuio base e diuturnidades;
- Retribuio base mensal no pode ser superior a 20 vezes RMMG;- Passa a existir um limite mximo de 12 vezes a retribuio base mensal e
diuturnidades;
- E o limite de 240 vezes o valor da RMMG;
- O valor dirio de retribuio base e diuturnidades resulta da diviso por 30 da
retribuio base mensal e diuturnidades.
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CONTRATO DE TRABALHO A TERMO RESOLUTIVO
1-CONTRATO DE TRABALHO A TERMO CERTO
O contrato de trabalho em regra um contrato de durao indeterminada. Paraque assim no seja, torna-se necessrio que as partes expressamente oconvencionem e reduzam a escrito o contrato, fixando-lhe um prazo certo.
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Nesse caso estaremos perante o chamado contrato a termo resolutivo, que deveconter obrigatoriamente as seguintes indicaes (artigos:140 e seg.s do CT):- Identificao, assinaturas e domicilio ou sede das partes;- Actividade do trabalhador e correspondente retribuio;- Local e perodo normal de trabalho;
- Data de incio do contrato;- Indicao do termo estipulado e do respectivo motivo justificativo;- Data da celebrao do contrato e, sendo a termo certo, da respectiva cessao.
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(Cont)
porm essencial a sua reduo a escrito, implicando a sua falta, que ocontrato seja considerado sem prazo.O prazo do contrato no dever em principio ser inferior a 6 meses, spodendo s-lo nas situaes previstas nas alneas a) a g) do n2 do artigo140.
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Portanto, se a entidade patronal nada disser, o contrato renova-seautomaticamente por novo perodo igual ao primeiro.Essas renovaes (art.148) podero suceder-se at ao limite mximo globalde trs anos. Atingindo esse limite, o contrato passar a partir de ento aconsiderar-se sem prazo, contando-se a antiguidade do trabalhador desde a
data do incio do contrato. A lei apenas permite que o contrato sejarenovado no mximo de trs vezes e a sua durao no pode exceder trsanos.
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2-CONTRATO DE TRABALHO A TERMO INCERTO
J quanto aos contratos celebrados a termo incerto, eles terminam quando
terminar a razo que os determinou.
O contrato de trabalho a termo incerto durar, portanto, o tempo necessrio verificao do acontecimento que motivou a sua celebrao,
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nomeadamente o regresso do trabalhador ausente, ou concluso da atividadeque presidiu sua contratao, no podendo ter uma durao mximasuperior a 6 anos. (art. 148 n 4 do C.T.).
O contrato a termo incerto convertido em contrato sem termo, sempre que
o trabalhador permanecer ao servio mais 15 dias, aps a verificao dotermo.(art. 147 n 2 alnea c) do C.T).
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Artigo 344 do C.T.
Caducidade de contrato de trabalho a termo certo
1- O contrato de trabalho a termo certo caduca no final do prazo estipulado,
ou da sua renovao, desde que o empregador ou o trabalhador comunique
outra parte a vontade de o fazer cessar, por escrito, respectivamente, 15 ou
oito dias antes de o prazo expirar.
2- Em caso de caducidade de contrato a termo certo decorrente de declaraodo empregador, o trabalhador tem direito a compensao correspondente a
trs ou dois dias de retribuio base e diuturnidades por cada ms de durao
do contrato, consoante esta no exceda ou seja superior a seis meses,
respectivamente.
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Artigo 344 do C.T.
Caducidade de contrato de trabalho a termo certo
(continuao)
3- Tratando-se de novos contratos de trabalho a termo certo, a compensao
a que o trabalhador tem direito determinada de acordo com o disposto no
artigo 366-A. Aditado pela Lei n 53/2011 de 14 de Outubro.
4- A parte da compensao relativa a fraco de ms de durao do contrato
calculada proporcionalmente (anterior n 3).
5- Constitui contra ordenao grave a violao do disposto nos n 2 e 3.
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Artigo 345 do C.T.
Caducidade de contrato de trabalho a termo incerto
1- O contrato de trabalho a termo incerto caduca quando prevendo-
se a ocorrncia do termo, o empregador comunique a cessao do
mesmo ao trabalhador, com a antecedncia mnima de 7, 30 ou 60
dias, conforme o contrato tenha durado at seis meses, de seis
meses a dois anos ou por perodo superior.2- ()
3- Na falta de comunicao a que se refere o n 1, o empregador
deve pagar ao trabalhador o valor da retribuio correspondente ao
periodo de aviso prvio em falta.
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Artigo 345 do C.T.
Caducidade de contrato de trabalho a termo incerto
(continuao)4- Em caso de caducidade de contrato a termo incerto, o trabalhador
tem direito a compensao calculada nos termos dos ns 2 e 4 do
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- , .
Lei 53/2011 de 14 de Outubro.5- Constitui Contra-Ordenao grave a violao do disposto no
nmero anterior.
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Artigos 344 e 345 do C.T.
Caducidade de contrato de trabalho a termo certo e incerto
(Continuao)f
- Para os contratos novos deixou de existir a compensao para a caducidade docontrato de trabalho a termo prevista nos n 2 e 3 do artigo 344 e n 4 do artigo:
345 do C.T., de 3 ou 2 dias de retribuio base e diuturnidades por cada ms de
dura o do contrato, consoante esta no exceda ou se a su erior a 6 meses, ue s
se aplica aos contratos anteriores a 1.11.2011, nestes casos utilizamos a seguinteformula de clculo do valor hora:
Art. 271 C.T. (Rm x12) : (52 x n)
Rm = Retribuio mensal
n = Perodo normal de Trabalho semanal (40h)
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Artigos 344 e 345 do C.T.
Caducidade de contrato de trabalho a termo certo e incerto
(Continuao)
Para os novos contratos a termo (aps 1.11.2011) aplica-se a regrageral do 366-A de 20 dias por cada ano completo de antiguidade.
- Aplica-se proporcionalmente, no caso de fraco de ano.
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xpemp o: ano e contrato = as
6 meses de contrato = 10 dias
18 meses de contrato = 30 dias
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Caso Prtico 1
(Caducidade)O Sr. Antnio foi admitido pela empresa paga bem no dia 15 de Novembro de2011, mediante contrato de trabalho a termo certo, pelo perodo de 6 meses, ficando
estipulado o pagamento de 1.000,00 mensais.
a) A empresa no pretende renovar o contrato. Qual o prazo para comunicar aotrabalhador? Em que data termina o contrato?
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.
Imagine que o Sr. Antnio tinha sido admitido no dia 1 de Janeiro de 2011 peloperodo de 6 meses sendo renovado em 1 de Julho de 2011, porm, a empresa nopretende a 2 renovao.
a) Quando que tem de comunicar ao trabalhador, at que data?b) Qual o valor da compensao que o Sr. Antnio teria direito?
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Caso Prtico 2
(Despedimento Colectivo)
A Dn Maria foi admitida pela empresa Adeus e Vai-te embora, no dia 1 de Marode 2009, mediante contrato de trabalho a termo certo de 1 ano. Acontece que em 1 deMaro de 2011, o seu contrato cessou em virtude de 1 Processo de DespedimentoColectivo. Esta, auferia a retribuio de 500,00 mensais.
a ual o valor da com ensa o ue a Dn Maria tem direito?
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Imaginemos agora o mesmo caso mas com datas diferentes.Dn Maria foi contratada no dia 1 de Dezembro de 2011 e o seu contrato ir cessarem 1 de Junho de 2012.
a) Qual o valor da compensao que a Dn Maria tem direito?
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Lei n 3/2012 de 10 de Janeiro
- Estabelece um regime de renovao extraordinria dos contratos de
trabalho a termo certo, bem como o regime e o modo de clculo da
compensao aplicvel aos contratos objecto dessa renovao
extraordinria nos termos da referida Lei.
- Aplica-se, exclusivamente a:- Contratos de trabalho a termo certo celebrados aps a entrada em
vigor do Cdigo de Trabalho de 2009;
- Que atinjam o limite mximo de durao at 30 de Junho de 2013;- Em vigor desde 11 de Janeiro de 2012
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Lei n 3/2012 de 10 de Janeiro
Artigo 1
objecto
1- A presente lei estabelece um regime de renovao extraordinria dos
Cdigo do Trabalho, aprovado pela Lei n 7/2009, de 12 de Fevereiro, queatinjam o limite mximo da sua durao at 30 de Junho de 2013.
2- A presente lei estabelece ainda o regime e o modo de clculo da
compensao aplicvel aos contratos de trabalho objecto de renovao
extraordinria nos termos da presente lei.
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Lei n 3/2012 de 10 de Janeiro
Artigo 2
Regime de renovao extraordinria
3- A durao de cada renovao extraordinria no pode ser inferior a 1/6 da
efectiva consoante a que for inferior.4- Sem prejuzo o disposto no nmero anterior, o limite de vigncia do
contrato de trabalho a termo certo objecto de renovao extraordinria 31
de Dezembro de 2014.
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Lei n 3/2012 de 10 de Janeiro
Em resumo:
- Possibilidade de renovao extraordinria do contrato de trabalho a T. termo certo.
- Desde que celebrado ao abrigo da Lei 7/2009.
- Se o contrato atingir o limite mximo at 30.6.2013.
- A lei permite mais 2 renovaes extraordinrias.- Cada renovao no pode ser inferior a 1/6 da durao mxima do
contrato ou da sua durao efectiva a que for inferior.
- Desde que a ou as renovaes no excedam 18 meses.
- O limite de vigncia do contrato e renovaes no pode exceder a data de
31.12.2014.
31/05/201234
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Lei n 3/2012 de 10 de Janeiro
Artigo 3
Converso em contrato de trabalho sem termo
Converte-se em contrato de trabalho sem termo o contrato de trabalho
disposto no artigo anterior.
31/05/201235
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Lei n 3/2012 de 10 de Janeiro
Artigo 4
Compensao
1- Os contratos de trabalho a termo certo que sejam objecto de renovao
extraordinria nos termos da presente lei esto sujeitos ao seguinte regime
de compensao:a) Em relao ao perodo de vigncia do contrato at primeira renovao
extraordinria, o montante da compensao calculado de acordo com o
regime jurdico aplicvel a um contrato de trabalho a termo certo
celebrado data do incio de vigncia daquele contrato;
31/05/201236
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Lei n 3/2012 de 10 de Janeiro (continuao)
Artigo 4
Compensaob) Em relao ao perodo de vigncia do contrato a partir da primeira
renovao extraordinria, o montante da compensao calculado de
acordo com o regime aplicvel a um contrato de trabalho a termo certo
celebrado data daquela renovao extraordinria;
c) A compensao a que o trabalhador tem direito resulta da soma dos
montantes calculados nos termos das alneas anteriores.
2- Constitui Contra-Ordenao grave a violao do disposto neste artigo.
31/05/201237
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Lei n 3/2012 de 10 de Janeiro (continuao)
Compensao
- At 1 renovao extraordinria 2 dias ou 3 por cada ms de antiguidade;
- A partir da 1 renovao extraordinria 20 dias por cada ano de antiguidade(Art 366-A da Lei 53/2011
a cu o a compensa o
Os contratos de trabalho a termo certo que sejam objecto de renovaoextraordinria esto sujeitos ao seguinte regime de compensao:
Em relao ao perodo de vigncia do contrato at primeira renovaoextraordinria, o montante da compensao calculado de acordo com o regimejurdico aplicvel a um contrato de trabalho a termo certo, celebrado data do
inicio de vigncia daquele contrato. Em relao ao perodo de vigncia do contrato a partir da 1 renovao
extraordinria, o montante da compensao calculado de acordo com o regimeaplicvel a um contrato de trabalho a termo celebrado data daquela renovaoextraordinria.
31/05/201238
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Lei n 3/2012 de 10 de Janeiro (continuao)
Compensao
Exemplo:
Contrato de trabalho a termo que termina em 31.3.2012 e com 1
- At 31.3.2012 - compensao de 2 ou 3 dias por cada ms antiguidade
- A partir de 1.4.2012 compensao de 20 dias por cada ano antiguidade
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REGIME DE COMPENSAO:
1. Contratos sem termo celebrados antes de 1/11/2011:
Aplica-se o regime do art. 366 do Cdigo do Trabalho de 2009.
1 ms de retribuio base + diuturnidades, por cada ano de servio;
Com limite mnimo de 3 meses;
Forma de clculo, com base na frmula de clculo do valor hora art.
271, em que (Rm) o valor da retribuio mensal e (n) o perodo
normal de trabalho semanal (40 horas).(Rmx12):(52xn)
31/05/201240
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REGIME DE COMPENSAO (continuao):
2. Contratos sem termo celebrados a partir de 1/11/2011:
Aplica-se o regime da Lei n 53/2011, art. 366-A
20 dias de retribuio-base por ano de servio;
Com limites mximos;
Sem limite mnimo;
Forma de clculo da retribuio diria: retribuio mensal / 30 dias
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REGIME DE COMPENSAO:
3. Contratos de trabalho a termo certo sem renovao
extraordinria celebrados antes de 1/11/2011:
Aplica-se o regime do art. 344, n 2 do CT/2009, na redaco
anterior Lei 53/2011.
3 ou 2 dias de retribuio, por cada ms de durao do contrato,
consoante este tenha durado at seis meses, ou por perodo superior a
6 meses;
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REGIME DE COMPENSAO (continuao):
4. Contratos de trabalho a termo certo, sem renovao
extraordinria, celebrados a partir de 1/11/2011:
Regime da Lei 53/2011 art. 366-A
20 dias de retribuio-base por ano de servio;
Com limites mximos;
Sem limite mnimo;
Forma de clculo da retribuio diria: retribuio mensal/ 30 dias
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REGIME DE COMPENSAO (continuao):
5. Contratos de trabalho a termo certo sujeitos a renovao
extraordinria:
Regime de compensao estabelecido no art. 4 da Lei 3/2012 de 10
de Janeiro.
Distingue o regime vigente at primeira renovao extraordinria e
a partir dessa renovao;
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Agora passemos ao calculo da compensao.
3- Como que calculamos o valor correspondente at 1 renovaoextraordinria; ou seja, desde 01/06/2010 a 01/06/2012?
4- Como que calculamos o valor aps a 1 renovao extraordinria
31/05/201246
at ao final?
(tendo como referncia que aplicmos na 1 e 2 renovao
extraordinria os limites mnimos)
5- Qual o valor total da compensao?
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Proposta de Lei n 46/XII de 18 de Fevereiro
Aprovada no dia 11 de Maio de 2012 na A/R
1- BANCO DE HORAS:
A- Banco de horas individual :
- O regime de Banco de Horas pode ser institudo por acordo entre o
, , ,
trabalho ser aumentado at 2 horas dirias e atingir 50 horas semanais, tendo
acrscimo por limite 150 horas por ano.
O acordo que institua o regime de banco de horas pode ser celebrado
mediante proposta por escrito do empregador, presumindo-se a aceitao porparte do trabalhador se este no se opuser nos 14 dias seguintes ao
conhecimento da mesma.
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Proposta de Lei n 46/XII de 18 de Fevereiro(continuao)
B- Banco de horas grupal:O empregador pode aplicar o regime de banco de horas ao conjuntode uma equipa, seco ou unidade econmica quando se verifiquem
determinadas condies.- Caso a proposta seja aceite por pelo menos 75% dos trabalhadoresda equipa, seco ou unidade econmica a quem for dirigida, o
31/05/201248
conjunto dos trabalhadores dessa estrutura.O Banco de Horas permite que as empresas poupem nas horasextraordinrias, solicitando que o trabalhador aumente o perodoefectivo de trabalho dirio em alturas de picos, o que pode sercompensado com reduo equivalente do tempo de trabalho,
alargamento do perodo de ferias ou com um pagamento em dinheiro(de valor inferior s horas extraordinrias).
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Assim, no mbito da organizao flexvel do tempo de trabalho, destacam-se
as seguintes medidas:
- A criao do banco de horas individual;
- A criao do banco de horas grupal;
- A modifica o do re ime do intervalo de descanso estabelecendo ue em
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caso de prestao de trabalho superior a 10 horas, o intervalo de descansopossa ter lugar aps 6 horas de trabalho consecutivo.
Actualmente o art. 213 do C.T. estipula que o perodo de trabalho dirio
deve ser interrompido por um intervalo de descanso, de durao no inferior a
uma hora, nem superior a duas, de modo que o trabalhador no preste mais de
5 horas de trabalho consecutivo.
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Actualmente, este mecanismo s pode ser introduzido por negociao
entre as associaes sindicais e patronais do sector, artigo 208 do
Cdigo do Trabalho, mas o Governo pretende que passe a ser negociado
directamente entre empregador e trabalhador. Esta bolsa ter um mximo
, ,
trabalho seja aumentado em duas horas dirias (at um mximo de dez).A proposta ter que ser feita por escrito pelo empregador mas se o
trabalhador no responder num prazo de 14 dias considera-se aceite. Mas
nem sequer necessrio que todos aceitem: se 75% dos trabalhadoresestiverem de acordo, o banco de horas estende-se aos restantes 25%.
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2 - DESCANSO COMPENSATRIO:
Eliminar, com carcter imperativo, relativamente a IRCTs ou contratos detrabalho, o descanso compensatrio, assegurando-se, em qualquer caso, o
descanso dirio e o descanso semanal obrigatrio.
Actualmente o descanso compensatrio esta previsto no art. 229 do C.T.
que prev que o trabalhador que presta trabalho suplementar em dia til, em
dia de descanso semanal complementar ou em feriado, tem direito a
descanso compensatrio remunerado correspondente a 25% das horas de
trabalho suplementar realizadas.
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3- HORAS EXTRAORDINRIAS/ TRABALHO SUPLEMENTAR:
Reduzir para metade o pagamento de horas extraordinrias e do trabalho
realizado aos fins-de-semana e feriados:
- 25% pela primeira hora ou fraco desta e 37,5% por hora ou fraco
subse uente em dia til
- 50% por cada hora ou fraco, em dia de descanso semanal, obrigatrioou complementar ou em feriado
Actualmente aplica-se o pagamento de 50% pela primeira hora ou fraco
desta e 75% por hora ou fraco subsequente em dia til; 100% por cada
hora ou fraco, em dia de descanso semanal, obrigatrio ou complementar,
ou em feriado, art. 268 C.T.
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3- Horas extraordinrias (cont):
- Reduzir para metade os montantes actuais devidos a ttulo de acrscimo
retributivo pela prestao de trabalho suplementar constantes de IRCT ou
contrato de trabalho;
- ,
referidas redues, os limites legais, com a reduo operada, tmnatureza absolutamente imperativa sobre quaisquer IRCTs ou contratos
de trabalho.
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4- FERIADOS:
- Eliminao de 4 feriados:
- Actualmente temos 14 feriados civis e religiosos. art. 234 C.T.
- Pretende-se reduzir para 10 feriados.
- m nan o-se o a gos o es a a ssun o e ossa en ora
Corpo de Deus (feriado mvel entre Maio e Junho) / 5 de Outubro(Implantao da Repblica) / 1 de Dezembro (Restaurao da
Independncia).
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4- Feriados (continuao):
- Sempre que os feriados coincidirem com os dias de 3 ou 5 feira, o
empregador pode decidir proceder ao encerramento, total ou parcial, do
estabelecimento ou da empresa nos dias de ponte, para frias dos trabalhadores
ou mediante com ensa o futura elo trabalhador.
- A deciso do empregador de utilizar, ou no, esta faculdade e os termos damesma dever ser comunicada aos trabalhadores at ao dia 15 de Dezembro do
ano anterior, de modo a no prejudicar a marcao de frias pelos mesmos.
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5- FALTAS:
Falta injustificada a um ou meio perodo normal de trabalho dirio
imediatamente anterior ou posterior a dia de descanso ou a feriado,
implica a perda de retribuio relativamente aos dias de descanso ou
feriados imediatamente anteriores ou osteriores.
Por exemplo, quem falte numa sexta feira entre um feriado e o fim desemana perde a retribuio de 4 dias de trabalho.
Actualmente o regime das faltas encontra-se previsto nos art. 248 e ss
do C.T.
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6- FRIAS:
- Pretende-se eliminar o acrscimo, de at 3 dias, previsto no n 3 do art.
238 do C.T. ao perodo mnimo de frias, de 22 dias, em caso de
inexistncia ou de nmero reduzido de faltas justificadas.
-
reduo em at trs dias das majoraes introduzidas em IRCT oucontrato de trabalho aps a entrada em vigor do Cdigo do Trabalho,
aprovado pela Lei n. 99/2003, de 27 de Agosto.
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- Tambm deixa de ser obrigatrio tentar transferir o trabalhador para outro
posto compatvel com a sua categoria profissional.
Porm mantm-se as comunicaes e os critrios para seleco dostrabalhadores a despedir alm das restantes justificaes que j tinham de ser
a resentadas.
31/05/201259
- Mantm-se as restantes consultas e procedimentos, nomeadamente apossibilidade de pedir ACT a verificao dos requisitos de despedimento.
O Trabalhador despedido tem ainda direito ao pagamento da compensao e
dos crditos vencidos e dos exigveis por efeito do despedimento.
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8- DESPEDIMENTO POR INADAPTAO:
- Eliminao da obrigao de colocao do trabalhador em posto compatvel;
- Admissibilidade do despedimento por inadaptao mesmo quando no h
modificaes no posto de trabalho;
-
do trabalhador de que resulte, nomeadamente:a) reduo continuada de produtividade ou de qualidade;
b) avarias repetidas nos meios afectos ao posto de trabalho;
c) riscos para a segurana e sade do trabalhador, de outros
trabalhadores ou de terceiros.
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- O despedimento por inaptido est previsto nos art.s 373 e ss do C.T. e a
actual Lei j exige estes trs critrios para que o despedimento por inaptido
possa ocorrer.
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- e u o o prazo e consu tas em caso e espe mento por napt o e
estabelecimento de 1 prazo para o empregador proferir o despedimento,
atravs de deciso fundamentada.
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9- COMPENSAES PELA CESSAO CONTRATO TRABALHO:
I- Contratos celebrados antes de 1 de Novembro de 2011
a) O trabalhador tem direito compensao devida at data de entrada emvigor das alteraes nesta matria ao Cdigo do Trabalho, sendo contabilizada
de acordo com o fixado no Cdigo do Trabalho, com a redaco dada pela Lei
n. - m s ano an gu a e.
b) Caso a compensao referida na alnea anterior seja igual ou superior aolimite de 12 retribuies base e diuturnidades ou a 240 RMMG, o trabalhador
ter direito ao valor fixado na alnea a), mesmo que exceda este limite e sem
que haja lugar a qualquer acumulao no futuro;
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9- Compensaes pela cessao contrato trabalho:
I- Contratos celebrados antes de 1 de Novembro de 2011 (cont)
c) Caso o valor seja inferior ao montante referido na alnea b), o trabalhador
continuar a acumular os valores a que tem direito segundo a alnea a) com
as compensaes de acordo com o regime aplicvel aos novos contratos
(celebrados a partir de 1 de Novembro de 2011) com limite mximo de 12
retribuies base e diuturnidades, no podendo o montante mensal da
retribuio auferida pelo trabalhador, para efeitos de clculo da
compensao, exceder 20 RMMG, at um montante mximo de 12
retribuies base e diuturnidades, ou 240 RMMG.
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9- Compensaes pela cessao contrato trabalho:
I- Contratos celebrados antes de 1 de Novembro de 2011 (cont)
Exemplo:
- Se um trabalhador tiver 17 anos de antiguidade, vai ter direito a uma
compensa o equ va ente a meses e retr u o.
- Se depois da entrada em vigor da nova lei se mantiver mais 2 anos naempresa, s ter direito a esses 17 meses de retribuio.
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9- Compensaes pela cessao contrato trabalho:
I- Contratos celebrados antes de 1 de Novembro de 2011 (cont)
- Mas se em Novembro de 2012 no tiver direito a um valor equivalente a 12
meses de retribuio (ou 240 salrios mnimos- 116.400,00), poder ir
.
- Ao mesmo contrato vamos aplicar 2 regimes.
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9- Compensaes pela cessao contrato trabalho:
I- Contratos celebrados antes de 1 de Novembro de 2011 (cont)
-O regime jurdico das compensaes em caso de cessao de contrato de
trabalho acima estabelecido ter natureza absolutamente imperativa
anteriormente entrada em vigor do mesmo regime.
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9- Compensaes pela cessao contrato trabalho:
II- Contratos celebrados depois de 1 de Novembro de 2011- (cont.)
- Indemnizao de 20 dias por cada ano de antiguidade, at ao limite de 12
retribui es.
- O montante global da compensao no pode ser superior a 12 vezes a
retribuio base mensal e diuturnidades do trabalhador
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9- Compensaes pela cessao contrato trabalho:
III- Contratos celebrados depois de Novembro de 2012- (cont)
- O Governo e os Parceiros Sociais acordam em estabelecer que a compensaodevida pela cessao do contrato de trabalho ser alinhada com a mdia da
Unio Europeia, sem prejuzo da proteco das expectativas dos trabalhadores
at esse momento.
- O Governo compromete-se a apresentar um estudo exaustivo que tenhapresente os valores praticados nos restantes pases europeus bem como a
introduzir as eventuais alteraes que dele decorram.
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CASO PRTICO 4:
Para quem comeou a trabalhar antes de Novembro de 2011, prev-se uma frmula mista.
Assim, at entrada em vigor das novas alteraes, 1 de Novembro de 2011, a
compensao como se calcula?
A partir a nova lei, a compensao como se calcula?
Um trabalhador que, no dia 2 de Novembro de 2011, tiver 18 anos de casa, que aufira
uma retribuio de : 900,00 se o contrato cessar em 2 de Novembro de 2013, ter
direito a uma que compensao?
E se o trabalhador, no dia 2 de Novembro de 2011, tiver 5 anos de casa e se o contrato
cessar em 2 de Novembro de 2013, ter direito a uma que compensao?
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Decreto-Lei n 64/2012 e 65/2012 de 15 de Maro Altera o Regime de
Acesso s Prestaes de Desemprego:
Reduo do prazo de garantia
as e reg sto e remunera es.
Perodo de 24 meses imediatamente anterior data de
Desemprego.
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VALOR DAS PRESTAES DE DESEMPREGO:
Montante dirio = 65% da remunerao de referncia; Majorao de 10% = agregados familiares em que ambos os cnjuges, com
,
monoparentais;
Reduo de 10% aps 180 dias de concesso;
Limite da prestao mensal = 2,5 x o IAS, ou seja, 1.048,05.
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Lei 64 e 65/2012 de 15 de Maro
10- Subsdio de desemprego:
a) Manuteno da durao do subsdio de desemprego e do seu valor para osactuais desempregados;
b Redu o ro orcional dos erodos de concesso do subsdio de
desemprego, para os novos trabalhadores passando o prazo mximo de
concesso para 540 dias.
Possibilidade de ultrapassar o perodo de 540 dias, em funo da idade do
beneficirio e do nmero de meses com registo de remuneraes no perodo
imediatamente anterior data do desemprego.
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Lei 64 e 65/2012 de 15 de Maro10- Subsdio de desemprego:
- Alterao do limite mximo do subsdio de desemprego para 2,5 o IAS,valor do indexante dos apoios sociais ( 1 048,05).
- .
- O montante dirio do subsidio de desemprego igual a 65% daremunerao de referncia e calculado na base de 30 dias por ms
- Os periodos de concesso do subsidio de desemprego so reduzidos,
passando o mximo de concesso para 540 dias.
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Lei 64 e 65/2012 de 15 de Maro10- Subsdio de desemprego:
- Reduo de 450 para 360 dias de trabalho por conta de outrem com ocorrespondente registo de remuneraes num perodo de 24 meses
imediatamente anterior data do desemprego do prazo de garantia para acesso ao
subsdio de desemprego;
- Alargar a cobertura de desemprego a trabalhadores independentes com
descontos para a Segurana Social, em situao de dependncia econmica de
80% ou mais para uma nica empresa e com descontos para a Segurana Social
que respeitem o perodo de garantia.
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Lei 64 e 65/2012 de 15 de Maro
- O perodo de concesso do subsidio de desemprego e do subsidio social de
desemprego inicial estabelecido em funo da idade do beneficirio e do
nmero de meses com registo de remunerao no perodo imediatamente anterior data do desemprego.
- Re imes diferentes ara os beneficirios em fun o da res ectiva idade.
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- Majorao do montante do subsidio de desemprego:
a)Quando no mesmo agregado familiar ambos os cnjuges ou pessoas
que vivam em unio de facto sejam titulares do subsidio de desemprego e
tenham filhos ou equiparados a cargo.
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Lei 64 e 65/2012 de 15 de Maro
b) Quando no agregado monoparental, o parente nico seja titular do
subsidio de desemprego e no aufira penso de alimentos decretada ouhomologada pelo Tribunal.
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trabalho que paguem abaixo dessa prestao, de acordo com os seguintesprincpios:
1) O empregador pagar obrigatoriamente os salrios previstos na negociao
colectiva e na lei;
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Lei 64 e 65/2012 de 15 de Maro
2) Em determinados casos , os desempregados que aceitem uma oferta de
trabalho cuja remunerao seja inferior da sua prestao de subsidio dedesemprego tero direito s seguintes prestaes:
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b) 25% do subsidio de desemprego durante os 6 meses seguintes.A durao mxima da medida de acumulao de 12 meses.
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Idade Carreira Durao
Inferior a 30 anosMenos de 15 mesesDe 15 a 24 meses
24 meses ou mais
5 meses7 meses
11 meses+ 30 dias/5 anos de desconto
= ou > a 30 anosMenos de 15 meses
6 meses11 meses
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78
< a 40 anos
e a meses24 meses ou mais
14 meses
+ 30 dias/5 anos desconto
= ou > a 40 anos< a 50 anos
Menos de 15 mesesDe 15 a 24 meses24 meses ou mais
7 meses12 meses18 meses+45 dias /5 anos de desconto
= ou > a 50 anosMenos de 15 mesesDe 15 a 24 meses24 meses ou mais
9 meses16 meses18 meses+ 60 dias/5 anos de desconto
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11- LAY-OFF (Reduo temporria do perodo normal de trabalho ou
suspenso do contrato de trabalho por facto respeitante ao empregador)
O lay-off' pode iniciar-se decorridos cinco dias (hoje, so dez), artigo: 300 doCdi o do Trabalho sobre a data da comunica o das medidas a a licar. No caso
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de acordo entre a empresa e a estrutura representativa dos trabalhadores (ou, na
sua falta, os trabalhadores abrangidos) o lay-off' pode iniciar-se imediatamente.Por outro lado, a renovao deste mecanismo deixa de depender do acordo dosrepresentantes dos trabalhadores.As alteraes lei indicam ainda que ser proibido despedir nos 30 ou 60 diasseguintes ao lay-off', caso este tenha durao inferior ou superior a seis meses,
respectivamente.
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(continuao)A empresa s pode recorrer novamente a este mecanismo depois de decorridometade do perodo de lay-off' anterior, salvo em caso de acordo entre empresa
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e tra alha ores ou estruturas representativas.
J hoje, a Segurana Social responsvel por 70% da compensao retributivaa que os trabalhadores em lay-off' tm direito mas as alteraes ao Cdigo doTrabalho vo deixar este valor especificamente definido na lei.Alm disto, sempre que a empresa d formao no perodo de lay-off', oInstituto do Emprego e da Formao Profissional pagar 30% do Indexante
dos Apoios Sociais (15% empresa e 15% ao trabalhador).
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12- PARENTALIDADE
Informao por parte da entidade empregadora(art 24 do Cdigo do Trabalho)
A entidade empregadora deve afixar na empresa, em local apropriado, ainformao relativa aos direitos e deveres do/a trabalhador/a, em matria deigualdade e no discriminao.
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Trabalho)
A trabalhadora grvida, purpera ou lactante, para exercer os seus direitos,tem a comunicar entidade empregadora, o seu estado, por escrito, comapresentao de atestado mdico ou com apresentao de certido denascimento do/a filho/a no caso de trabalhadora purpera.Determinao das trs situaes: Grvida (durante o tempo que durar a gravidez) Purpera (durante a licena parental inicial) Lactante (durante a amamentao)
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Licena parental inicial
(art s 40, 41 e 44 do Cdigo do Trabalho e art 12 e 13 do Decreto-Lei91/2009)A licena pode ser de 120, 150 ou 180 dias:
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apresentao de atestado mdico) mais 30 dias por cada gmeo alm do
primeiro, em caso de nascimentos mltiplos. 150 dias (por opo da trabalhadora) a trabalhadora temde comunicar entidade empregadora nos sete dias a seguir ao parto esta suaopo.
Licena Parental InicialLicena Parental InicialLicena Parental InicialLicena Parental Inicial Durao da LicenaDurao da LicenaDurao da LicenaDurao da LicenaValor doValor doValor doValor doSubsidioSubsidioSubsidioSubsidio(% da RR)(% da RR)(% da RR)(% da RR)
Exemplificao:
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( )(% )(% )( )
Licena Parental InicialEsta pode ser gozada s pela me, spelo pai, ou partilhada entre ambos(excepto os 42 dias), a seguir ao
parto.
120 dias inclui licena exclusiva dame de 42 dias a seguir ao parto. 100%
150 dias - inclui licena exclusiva da
me de 42 dias a seguir ao parto.80%
LicenaParental Inicialpartilhada(tirando os 42 dias da me), a seguir
150 dias (120+30) inclui licena exclusiva da me de 100%
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ao parto. 42 dias a seguir ao parto.
Cada um dos progenitores tem degozar em exclusivo um perodo de 30dias consecutivos ou dois perodos de15 dias tambm seguidos.
180 dias (150+30) - inclui licenaexclusiva da me de 42 dias *
83%
obrigatrio o gozo das primeiras 6 semanas aps (42 dias) do nascimento da criana pela me. Operodo restante pode ser gozado pelo pai e pela me, por deciso conjunta. A deciso de partilha da licena temde ser sempre comunicada, por escrito, entidade empregadora
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PARA O PAI Licena parental inicial exclusiva do pai(art 43 do Cdigo do Trabalho e art 15 do Decreto-Lei 91/2009)Licena obrigatria de 10 dias teis, cinco dos quais logo a seguir aonascimento do filho e os restantes cinco dentro dos 30 dias a seguir ao
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nasc mento. e t veram g meos tem o re to a ma s o s as por ca a g meo.Tem ainda mais 10 dias de licena facultativa, seguidos ou no. Estes dias tmde ser gozados enquanto a me estiver a gozar a licena parental inicial. Seforem gmeos, tem direito a mais dois dias por cada gmeo.A esta licena corresponde a atribuio de um subsdio de 100% da suaremunerao de referncia
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Exemplificao:
Licena ParentalExclusiva do Pai
10 dias teis obrigatrios100%
10 dias teis facultativos
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Licena por interrupo da gravidez (aborto) (art 38 do Cdigodo Trabalho e art 10 e 23, n1, do Decreto-Lei 91/2009)A trabalhadora tem direito a uma licena com durao entre os 14 e 30dias, apresentando atestado mdico com indicao do perodo da licena,
bem como a um subsdio de 100% da sua remunerao de referncia.
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Abono de famlia pr-natal Segurana Social
(Decreto-Lei 308-A/2007, de 5 de Setembro) uma prestao atribuda mulher grvida a partir da 13 semana de gestao,por cada filho.As condies de atribuio do abono de famlia pr-natal so:
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Fazer prova clnica com ecografia do tempo de gravidez e do nmero de filhos;
Fazer prova de no dispor de um rendimento de referncia superior a cincovezes o Indexante de Apoios Sociais.Esta prestao devida a partir do ms seguinte quele em que a mulher atinge a13 semana de gestao, sendo concedido mensalmente at ao ms do nascimentoinclusive.
Deve ser requerido pela mulher grvida durante o perodo de gravidez ou no prazode seis meses, contados a partir do ms seguinte ao nascimento.
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Dispensa diria para amamentao ou aleitao(art 47 do Cdigo do Trabalho)
Enquanto a me amamentar, tem direito dispensa do trabalho, por dia, de 2perodos distintos de 1 horas cada (mais 30 minutos por cada gmeo alm doprimeiro).
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,actividade profissional, qualquer deles ou ambos, consoante deciso conjunta,
tm direito a dispensa para aleitao, at o filho perfazer um ano.Se qualquer dos progenitores trabalhar a tempo parcial, a dispensa amamentaoou aleitao reduzida na proporo do respectivo perodo normal de trabalho,no podendo ser inferior a 30 minutos.Nesta situao, o direito ao subsdio de refeio e remunerao, integralmentesuportado pela entidade empregadora.
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Direito dos/as trabalhador/as a faltar para assistncia inadivel afilhos/as por doena, acidente de menor de 12 anos, ou independentemente
da idade do/a filho/a desde que tenha deficincia ou doena crnica(art 49 do Cdigo do Trabalho e art 19 Decreto-Lei n 91/2009)Pode faltar ao trabalho para prestar assistncia inadivel e imprescindvel, em
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, ,da idade, a filho com deficincia ou doena crnica, at 30 dias por ano ou
durante todo o perodo de eventual hospitalizao.Por cada filho, alm do primeiro, acresce mais um dia.Este direito no pode ser exercido em simultneo pelo pai e pela me.Estas faltas conferem o direito a um subsdio correspondente a 65% daremunerao de referncia.
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Direito a faltar para assistncia a netos(as)(art 50 do Cdigo do Trabalho e arts 21 e 37 do Decreto-Lei n. 91/2009)
O av ou a av podem faltar at 30 dias consecutivos, a seguir ao nascimentode neto(a) que sejam filhos(as) de adolescentes com idade at 16 anos, quevivam em comunho de mesa e habitao. Neste caso, a Lei confere o direito
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.O av ou av podem ainda faltar em substituio dos progenitores para
prestar assistncia inadivel e imprescindvel em caso de doena ou acidentea netos menores ou independentemente da idade com deficincia ou doenacrnica.Neste caso a Lei confere o direito a um subsdio de 65% da sua remuneraode referncia.Este direito exige a comunicao entidade empregadora com 5 dias deantecedncia.
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Proteco em caso de despedimento de grvida, purpera ou lactante(art 63 do Cdigo do Trabalho)
ilegal o despedimento, individual ou colectivo duma trabalhadora grvida,purpera ou lactante. Carece sempre do parecer prvio da CIITE (Comissop/Igualdade no Trabalho e Emprego). Se no existir parecer, o despedimento
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- , .Faltas para deslocao escola dos/as filhos/as
(art 249 n 2, f) do Cdigo do Trabalho)O responsvel pela educao do menor, tem direito a faltar justificadamente 4horas por trimestre, por cada filho, para deslocao ao estabelecimento deensino por motivo da situao educativa deste.Neste caso tem-se direito remunerao integral suportada pela entidadeempregadora.
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Quem tem direito ao subsdio parental inicial:- Trabalhadores por conta de outrem (a contrato) a descontarem para a
Segurana Social, incluindo os trabalhadores do servio domstico;- Trabalhadores independentes (a recibos verdes ou empresrios em nomeindividual) a descontarem para a Segurana Social;
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- uem est ver a rece er u s o e esemprego ou u s o oc a eDesemprego (que se suspendem durante o tempo que estiver a recebersubsdio parental);- Quem estiver a receber Penso de Invalidez Relativa, Penso de Velhiceou Penso de sobrevivncia e a trabalhar e a fazer descontos para aSegurana Social.
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Quem tem direito ao subsdio parental inicial (continuao):-Trabalhadores em situao de pr-reforma, desde que exeram actividade
enquadrada em qualquer dos regimes de segurana social dos trabalhadores porconta de outrem.- Praticantes desportivos profissionais.- Trabalhadores no domicilio.
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-Trabalhadores bancrios que se encontravam abrangidos pela Caixa de Abono de
Famlia dos Empregados Bancrios e cujo evento que determine a protecotenha ocorrido a partir de 4 de Janeiro de 2011.
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Quem no tem direito ao subsdio parental inicial:- O pai ou a me na situao de pr-reforma que no trabalhem (suspenso total de
actividade).- Os pensionistas de invalidez, velhice ou sobrevivncia que no trabalhem nemdescontem para a segurana social.
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- .Quais as condies necessrias para ter acesso ao subsdio parental inicial:
- Pedir o subsdio dentro do prazo, ou seja, nos 6 meses a contar do primeiro diaem que no trabalhou. Caso o subsdio seja pedido fora deste prazo, mas dentro doperodo em que ainda h direito a receber subsdio, descontado o perodo deatraso.- Cumprir o prazo de garantia.
- Ter gozado a respetiva licena parental.
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Qual oprazo de garantia?Para ter direito ao subsdio parental inicial, no dia em que deixa de trabalhar pornascimento de um ou mais filhos tem de ter trabalhado e descontado durante seis
meses (seguidos ou no) para a Segurana Social ou outro sistema de protecosocial, nacionais ou estrangeiros, desde que no se sobreponham, que assegure umsubsdio nestes casos para completar este prazo de 6 meses contado, se for
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necess r o, o m s em que n c a a cena es e que en a ra a a o e escon a opelo menos um dia nesse mesmo ms.
Nota: Nas situaes em que os meses de descontos no so seguidos, no pode haverum perodo igual ou superior a 6 meses sem descontos. Caso ocorra um perodo igualou superior a 6 meses sem descontos, o beneficirio tem que cumprir novo prazo de
garantia que comea a contar-se a partir do ms em que h novo registo deremuneraes.
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Exemplo1:Um beneficirio comeou a descontar em Setembro de 2010.No dia 10 de Fevereiro, deixou de trabalhar por nascimento de um filho e entraram
descontos na Segurana Social at 09/02/2011. Como na data do parto no tinha 6meses de descontos, o ms de Fevereiro vai ser considerado para completar oprazo de garantia apesar de no ter trabalhado o ms todo.
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Exemplo 2:Uma beneficiria comeou a descontar para a Segurana Social portuguesa emAgosto de 2010. No dia 1 de Novembro, deixou de trabalhar por nascimento deum filho e entraram descontos na Segurana Social at 30/10/2010. data do parto, a beneficiria no tinha 6 meses de descontos para prazo degarantia, mas como tinha estado a trabalhar em Frana e efectuado descontos paraa Segurana Social francesa at Maio de 2010, o perodo de descontos efectuadonaquele pas vai ser considerado para efeitos de prazo de garantia.
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13- PERODO EXPERIMENTAL
O perodo experimental corresponde ao tempo inicial de execuo do
contrato.
O perodo experimental, concebido como um perodo de adaptao e de
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con ec mento, v sa poss tar a am as as partes ent a e emprega ora etrabalhador) avaliar o seu interesse na manuteno do contrato de trabalho.
As principais caractersticas e particularidades atinentes ao regime do perodoexperimental so as seguintes:
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Durao (artigo 112 C.T.)A durao do perodo experimental varia consoante o tipo de contrato de trabalhoem causa e o grau de complexidade da funo desempenhada pelo trabalhador.
Assim, nos contratos de trabalho por tempo indeterminado, o perodo experimentaltem a seguinte durao:
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- 90 dias para a generalidade dos trabalhadores;
-180 dias para os trabalhadores que exeram cargos de complexidade tcnica,elevado grau de responsabilidade ou que pressuponham uma especial qualificao,bem como para os que desempenhem funes de confiana; e-240 dias para trabalhador que exera cargo de direo ou quadro superior.
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Durao (artigo 112 do C. T.) (continuao)Nos contratos de trabalho a termo, o perodo experimental tem a seguintedurao:-30 dias para contratos de durao igual ou superior a seis meses; e-15 dias para contratos a termo certo de durao inferior a seis meses e noscontratos a termo incerto cuja durao se preveja no vir a ser superior quelelimite.
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-A durao do perodo experimental pode ser reduzida por instrumento de
regulamentao colectiva de trabalho ou por acordo escrito das partes, podendo,inclusivamente, ser afastado pelas partes mediante acordo escrito.
Contudo, dada a natureza imperativa mnima das normas legais sobre o perodoexperimental, em caso algum lcito aumentar a durao do perodo
experimental, uma vez que tal circunstncia iria, naturalmente, enfraquecer aposio do trabalhador.
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Contagem (artigo 113 do C.T.)O perodo experimental comea a contar-se a partir do incio da execuo daprestao do trabalho, compreendendo as aces de formao ministradas pelo
empregador ou frequentadas por determinao deste, desde que no excedammetade do perodo experimental.
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,por deciso deste, exceder metade do perodo experimental, o tempo despendido
pelo trabalhador nas mesmas no conta para efeitos de perodo experimental.
Tendo em conta o objectivo do perodo experimental (a supra aludidapossibilidade de conhecimento das caractersticas das partes), o CT prev que osdias de faltas, de licena, de dispensa e de suspenso do contrato, que ocorram
no decurso do perodo experimental, no sejam contabilizados. O mesmo j nosuceder com os dias de descanso semanal e os feriados.
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Denncia (artigo 114 C.T.)Durante o perodo experimental, qualquer uma das partes pode denunciar ocontrato sem aviso prvio nem necessidade de invocao de justa causa, no
havendo direito a indemnizao, salvo acordo escrito em contrrio.
Contudo, em determinadas situaes o empregador tem de dar um aviso prvio
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,- quando o perodo experimental tenha tido uma durao superior a 60 dias, o
empregador tem de dar um aviso prvio de 7 dias;- quando o perodo experimental tenha tido uma durao superior a 120 dias, oempregador tem de dar um aviso prvio de 15 dias.
Esta limitao s vale em relao ao empregador, pelo que ao trabalhador,
independentemente da durao do vnculo laboral, no se exige o aviso prviopara denunciar o contrato de trabalho durante o perodo experimental.
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Denncia (artigo 114 C.T.) (continuao)A denncia do contrato de trabalho constitui uma declarao receptcia, pelo ques produz os seus efeitos no momento em que a declarao chega ou poderiachegar ao conhecimento do destinatrio.
Assim, em virtude da existncia de um pr-aviso, a eficcia extintiva darespectiva declarao s se verifica no final do respectivo prazo, devendo este
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.O no cumprimento, total ou parcial, dos perodos de aviso prvio apenas
determina o pagamento da retribuio correspondente aos dias de aviso prvioem falta.
Para alm da especificidade acima referida, a desvinculao da relao laboraldurante o perodo experimental no obsta a que sejam exercidos os demais
direitos e obrigaes prprios do contrato de trabalho. Por isso, cessando ocontrato de trabalho, impe-se ao empregador o dever de pagar as prestaesvencidas, por exemplo, retribuio ou a remunerao de frias.
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14- PROCEDIMENTO DISCIPLINAR:Poder disciplinar (Art: 98 C.T.)
A entidade empregadora tem o poder disciplinar que deve ser exercido quandoos trabalhadores violem os deveres a que esto obrigados na sua relao detrabalho.Instaurado um rocesso disci linar e rovada a cul a do trabalhador a entidade
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empregadora pode sujeit-lo s seguintes sanes (artigo 328 CT):
a) Repreenso;b) Repreenso registada;c) Sano Pecuniria;d) Perda de dias de frias;e) Suspenso do trabalho com perda de retribuio e de antiguidade.
f) Despedimento sem qualquer indemnizao ou compensao.
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(continuao)
Porm, o poder disciplinar est sujeito a limitaes no s no que concerne
medida das sanes, como prpria qualificao das condutas dotrabalhador como infraces disciplinares.
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O elenco das sanes disciplinares vem estabelecido no art. 328 CT.
Salienta-se ainda que a aplicao de uma sano pressupe sempre aexistncia de um processo disciplinar, no qual sejam salvaguardadas asgarantias de audio e defesa do trabalhador arguido.
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DE QUE PRAZO SE DISPE PARA ABRIR O PROCEDIMENTODISCIPLINAR? (Art. 329 C.T.)
Esse prazo de 60 dias desde que a entidade empregadora ou quem exera opoder disciplinar tenham conhecimento de que o trabalhador praticou ofacto, mas necessrio que o mesmo tenha ocorrido h menos de um ano e
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que o contrato de trabalho ainda no tenha cessado, na medida em que opoder disciplinar pressupe que o contrato de trabalho esteja em vigor.No entanto, quanto a um comportamento continuado, isto , quanto a factosque se prolongam por um perodo mais ou menos longo, os prazos antesreferidos s se iniciam a partir do momento em que se verifica a prtica doltimo facto.
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Exemplo:Se um trabalhador, todos os dias, subtrai da conta de pagamentos de clientes da
empresa pequenas quantias para seu uso pessoal , para este efeito, irrelevanteque o venha fazendo h vrios anos ou h alguns meses apenas, porque osprazos supra descritos s comearo a correr desde o dia em que se verifique o
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.Note-se finalmente, que a aplicao da sano disciplinar s pode ter lugar nos
trs meses subsequentes deciso (art 330CT)
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PROCEDIMENTO DISCIPLINARSe o trabalhador no cumprir com os seus deveres ou violar por qualquer facto aconfiana e responsabilidade que lhe so exigveis, pode instaurar-se um
procedimento contra o mesmo com vista aplicao de uma sano.
Tal procedimento executa-se atravs do procedimento disciplinar, o qual ser
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elaborado e instrudo:a)Pela prpria entidade empregadora, pessoalmente ou atravs dos seus rgos degerncia;b)Ou por um terceiro, que pode ser um funcionrio da empresa, que seja superiorhierrquico do arguido, ou algum externo organizao, por exemplo, umadvogado.
TRAMITAO DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
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TRAMITAO DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR(Art. 352 a 358 C. T.)
Comunicao da inteno de despedir e nota de culpa. Art.353 C.T..
A- No caso de existir algum comportamento que possa integrar o conceito dejusta causa de despedimento, a entidade empregadora comunicar aotrabalhador, juntamente com a nota de culpa, a sua inteno de o despedir.
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Porm, se esta comunicao se no realizar nunca se poder efectuar odespedimento (sob pena de nulidade), apenas se podendo aplicar qualquer umadas restantes sanes.
B- A nota de culpa o documento onde consta toda a acusao devendo conter adescrio fundamentada de todos os factos imputados ao trabalhador, devendo
por essa razo conter todas as circunstncias de tempo, lugar e modo dos factosde que o trabalhador acusado (quem os praticou, onde, como, quando-data ehora-porqu, e quem assistiu).
(continuao)
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(continuao)
S assim se permite ao trabalhador compreender integralmente os factosporque acusado, possibilitando-lhe que se defenda da forma mais adequada.
A nota de culpa a pea fundamental do processo disciplinar, dado que adeciso final apenas se pode basear nos factos constantes da nota de culpa eque podero ser posteriormente apreciados em tribunal.
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Acresce que, o seu no envio e a sua elaborao defeituosa ir prejudicarseriamente a entidade empregadora determinando a nulidade do despedimentocom fundamento na nulidade do processo disciplinar.
Note-se que a comunicao da inteno de despedimento e da nota de culpa
deve ser enviada, simultaneamente, ao trabalhador visado, comisso detrabalhadores e associao sindical.
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1- Defesa do trabalhador (Art:355 CT)Recebida a nota de culpa, o trabalhador dispe de 10 dias teis paraapresentar a sua defesa, tendo direito a: -
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advogado;
Responder por escrito nota de culpa, deduzindo os elementos queconsidere pertinentes para o esclarecimento dos factos de que foi acusado eda sua participao nos mesmos, podendo juntar documentos e solicitar asdiligncias probatrias que se mostrem pertinentes.
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(continuao)
2- Fase instrutria (Art:356 CT)Recebida a resposta nota de culpa, a entidade patronal (instrutor) tem quedecidir se vai proceder audio das testemunhas, que no podero ser
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,mais de dez no total.
3- Consulta s entidades sindicais (Art 356 n5 CT)Concludas as diligncias probatrias, a comisso de trabalhadores e aassociao sindical em que o trabalhador est filiado, tm o prazo de cincodias para, querendo, juntar ao processo o seu parecer.
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FISCALIZAO DAS CONDIES DE
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Eliminao da obrigatoriedade do envio do regulamento interno de empresa.Aligeiramento do contedo das comunicaes antes do incio de actividade daempresa ou em caso de alterao.
TRABALHO E COMUNICAES ACT
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descanso.
Eliminao da obrigatoriedade do envio do mapa de horrio de trabalho..Eliminao da obrigatoriedade do envio do acordo de iseno de horrio.
16- MODALIDADES DE CESSAO DO CONTRATO DE
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TRABALHO- Artigos: 340 e ss do CT
A cessao do contrato de trabalho d-se por:
- Caducidade;
- Revo a o
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- Despedimento por facto imputvel ao trabalhador;
- Despedimento colectivo;
- Despedimento por extino de posto de trabalho;
- Despedimento por inaptao;
- Resoluo pelo trabalhador;
- Denncia pelo trabalhador.