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IV Fórum de Ensino Técnico da Área Química - “Desafios do ensino técnico:
reforma e metodologia. E agora?”
Amneris Ribeiro Caciatori Supervisão Educacional
Gestão Pedagógica
São Paulo, 10 de outubro de 2017
Matrícula Ensino Médio / Ensino Técnico BRASIL
Total de 14 a 17 anos de 18 a 24 anos 25 anos ou mais
8.133.040
6.594.235
1.381.377
157.428
1.859.940
573.913 628.136 657.891
Ensino Médio Ensino Técnico
Fonte: INEP – Sinopse Estatística da Educação Básica 2016
Fonte: INEP – Censo da Educação Básica 2016 Notas: 1 - O mesmo aluno pode ter mais de uma matrícula. 2 - Não inclui matrículas em turmas de Atendimento Complementar e Atendimento Educacional Especializado (AEE). 3 - Inclui matrículas no Ensino Médio Propedêutico, Normal/Magistério e Curso Técnico Integrado (Ensino Médio Integrado) de Ensino Regular e/ou Especial e Eja. 4 - A faixa etária é calculada considerando a idade do aluno na data de referência do Censo Escolar.
Matrículas Ensino Médio São Paulo 2016, por Faixa Etária
Matrículas Ensino Médio e Ensino Técnico - São Paulo
Faixa Etária - 2016
Fonte: INEP – Censo da Educação Básica 2016 Notas: 1 - O mesmo aluno pode ter mais de uma matrícula. 2 - Não inclui matrículas em turmas de Atendimento Complementar e Atendimento Educacional Especializado (AEE). 3 - Inclui matrículas no Ensino Médio Propedêutico, Normal/Magistério e Curso Técnico Integrado (Ensino Médio Integrado) de Ensino Regular e/ou Especial e Eja.(Dados Ensino Técnico). 4 - A faixa etária é calculada considerando a idade do aluno na data de referência do Censo Escolar. 5 - Inclui matrículas das seguintes Etapas de Ensino: Curso Técnico Integrado (Ensino Médio Integrado), Ensino Médio Normal/Magistério, Cursos Técnicos Concomitante e Subsequente, Curso FIC.(Dados Ensino Técnico).
7,5%
Alunos de 15 a 19 anos no Ensino Técnico ( percentual
em relação ao total de alunos do Ensino Médio)
INEP – Censo da Educação Básica 2016.
Brasil
Região Administrativa Vagas ofertadas Demanda
Manhã Tarde Noite Total Manhã Tarde Noite Total
Baixada Santista 545 240 785 1.610 6,29 5,97 6,68 6,4
Campinas 1.945 190 1.925 4.100 6,08 5,21 5,6 5,8
São José dos Campos 985 - 870 1.855 6,4 - 5,02 5,8
Sorocaba 830 330 920 2.120 5,8 7,41 6,31 6,3
Metropolitana da G. São Paulo
6.542 1.490 6.885 14.997 7,94 5,8 6,21 6,9
Demais regiões 1.210 190 1.895 3.295 6,1 5,50 53,7 5,7
Total Geral 12.057 2.440 13.280 27.977 7,08 5,9 5,4 6,3
3. Cursos Técnicos com demanda igual ou superior a 4, no
Vestibulinho 1º sem/2017, por Região Administrativa
Fonte: Banco de Dados da Cetec
1. Continuidade e ampliação do Ensino Técnico
Integrado ao Ensino Médio – Etim.
2. Parceria com a SEE – SP, na articulação do Ensino
Médio/EE com o Ensino Técnico/Etec, em
diferentes formas e modalidades.
Objetivos do CPS:
9.656
18.543
30.572
41.426
51.390
58.059
63.865 68.974
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
1º SEM/2012
1º SEM/2013
1º SEM/2014
1º SEM/2015
1º SEM/2016
1º SEM/2017
1º SEM/2018
1º SEM/2019
* *
Evolução e projeção das matrículas – Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio – Etim, no CPS.
Fonte: Banco de Dados da Unidade do Ensino Médio e Técnico - Cetec * Estimativa
1.Itinerário formativo de 3 anos, contendo conhecimentos,
habilidades e valores que subsidiam as capacidades de
planejar, executar e avaliar.
2.Definição da síntese de competências técnicas e ciêntíficas
a serem adquiridas/avaliadas a cada ciclo do curso.
3.O TCC, como projeto interdisciplinar, planejado,
desenvolvido e avaliado, no período de 1 ano.
Principais Características do Etim - CPS
O art. 24 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 24. ........................................................... I- a carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.
Lei nº 13.415, de fevereiro de 2017
A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar
acrescida do seguinte art. 35-A: “Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento: I - linguagens e suas tecnologias; II - matemática e suas tecnologias; III - ciências da natureza e suas tecnologias; IV - ciências humanas e sociais aplicadas.
§ 1o A parte diversificada dos currículos de que trata o caput do art. 26, definida em cada sistema de ensino, deverá estar harmonizada à Base Nacional Comum Curricular e ser articulada a partir do contexto histórico, econômico, social, ambiental e cultural.
§ 2o A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia.
§ 3o O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a utilização das respectivas línguas maternas.
§ 4o Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino. § 5o A carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga horária do ensino médio, de acordo com a definição dos sistemas.
O art. 36 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a
vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 36. O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a saber: ........................................................................................................... ........................................................................................................... v - formação técnica e profissional.
§ 6o A critério dos sistemas de ensino, a oferta de formação com ênfase técnica e profissional considerará:
II - a possibilidade de concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho, quando a formação for estruturada e organizada em etapas com terminalidade.
§ 7o A oferta de formações experimentais relacionadas ao inciso V do caput, em áreas que não constem do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, dependerá, para sua continuidade, do reconhecimento pelo respectivo Conselho Estadual de Educação, no prazo de três anos, e da inserção no Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, no prazo de cinco anos, contados da data de oferta inicial da formação. Fonte: Diário Oficial da União - Seção 1 - 17/2/2017, Página 1
“O aumento da matrícula do ensino técnico entre os alunos
do ensino médio do período diurno, fazendo com que pelo
menos 30% dos mesmos concluíssem simultaneamente
os dois cursos, não só facilitaria a inserção profissional dos
jovens, como também contribuiria para a melhoria do ensino
médio público oferecido pelos estados”.
Artigo: Objetivos e Limites do Ensino Técnico no Brasil
Almério Melquíades de Araújo
Revista Pátio Ensino Médio, Profissional e Tecnológico – Nº 8 Março/Maio 2011
Proposta para discussão: Ensino Médio Técnico Profissional Habilitação Profissional de Técnico em Química
Autor: Almério Melquíades de Araújo
Componentes Curriculares
Carga Horária em Horas-aula Carga Horária
em Horas
1ª SÉRIE
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE Total
2018 2019 2020
Língua Portuguesa, Literatura e Comunicação Profissional 120 120 120 360 300
Língua Estrangeira Moderna – Inglês e Comunicação Profissional 80 80 80 240 200
Matemática 120 120 120 360 300
Educação Física 80 80 - 160 133
História 80 80 - 160 133
Geografia 80 80 - 160 133
Física 80 80 - 160 133
Química 80 80 - 160 133
Biologia 80 80 - 160 133
Língua Estrangeira Moderna – Espanhol - - 80 80 67
Artes - - 80 80 67
Filosofia - - 40 40 33
Sociologia - - 40 40 33
Total da Base Nacional Comum Curricular 800 800 560 2160 1800
Autor: Almério Melquíades de Araújo
Componentes Curriculares
Carga Horária em Horas-aula Carga Horária
em Horas
1ª SÉRIE
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE Total
Form
ação
Té
cnic
a e
Pro
fiss
ion
al
Boas Práticas de Laboratório 120 - - 120 100
Informática Aplicada à Química 80 - - 80 67
Síntese e Identificação dos Compostos Orgânicos 80 - - 80 67
Análises de Processos Físico-Químicos I e II 120 80 - 200 167
Química Ambiental - 80 - 80 67
Análise Química Qualitativa - 80 - 80 67
Análise Química Quantitativa - 80 - 80 67
Operações Unitárias nos Processos Industriais - 80 - 80 67
Ética e Cidadania Organizacional - - 40 40 33
Tecnologia de Processos Industriais - - 120 120 100
Microbiologia - - 80 80 67
Química dos Alimentos - - 120 120 100
Análise Química Instrumental e Metrologia Química - - 120 120 100
Processos Eletroquímicos – Corrosão - - 80 80 67 Planejamento e Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) em Química - - 80 80 67
Total da Formação Técnica e Profissional 400 400 640 1440 1200
TOTAL GERAL DO CURSO 1200 1200 1200 3600 3000
Aulas semanais 30 30 30 - -
Proposta para discussão: Ensino Médio Técnico Profissional Habilitação Profissional de Técnico em Química
Certificados e
Diploma
1ª Série
Sem certificação técnica
1ª + 2ª Séries
Qualificação Profissional Técnica de Nível Médio
de AUXILIAR DE LABORATÓRIO QUÍMICO
1ª + 2ª + 3ª Séries
Habilitação Profissional de TÉCNICO EM
QUÍMICA
Desafios
1.Formação e atualização docente
2.Infraestrutura das escolas técnicas
3.Elaboração dos currículos
4.Parcerias com diferentes setores produtivos, para definição da oferta de cursos
5.Financiamento
Pontos Positivos
1.Protagonismo juvenil
2.Flexibilidade curricular
3.Aproximação com setor produtivo (parcerias e estágios)
4.Implementação gradual
5.CPS- Piloto= Experiência Pedagógica
Amneris Ribeiro Caciatori
Supervisão Educacional
Gestão Pedagógica
Unidade do Ensino Médio e Técnico