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«SCKIPTOR £ 118 MJA BO OUVIUOR 1(8 paoPBinuAna nu CONDIÇÕES DA ASSIGWAÍ URA OAVIXAL imDHHAl. Anno V-M0» gémettre* •aa WW TELEPHONE N. 468 A rruUeçà» mia aa «-briga ¦ rea.ltnlt •« auta-crai-lwa atut» lha ferem envladoa ^^^r^lSíaA.à%\."^amWi^mmmA. íM á« A^ j&Àb&Jb/ ^mW ' JmjÊk,(FmWTÊmJ^k'"W^mY jê^^ J^ mm&f IÍH I ,flfl I p m Wrfl I E 1 I fl H B -'iv-vH •I» BUA 00 OUVIDO» il t + mmaa» .ONMÇÒES DA ASSIGNAfUR*. ¦utauob uo-jraDuaAuoa M"/ «IWUÜ y>nii.it sj;oCO miMERO AVULSO 40 lUSll «aal aaatg-amnuriaik •••¦oaaaailu •nt «ualamer atlk.itnataaart» aasapta rm ¦¦» «im anmeatr* 3B^^~ -,'>-.\i •¦—roaa-j 3?7? Anno VIIÍ -r Num. 1,733 RIQ DÉWf0ffi^f^^?4 4? ¥?W 49 l8?Q ¦i;i Bg:; Numero avulso ^P^^T ^¦¦^^^ -i--' .'.-• SS---**--!^ DIÁRIO DE NOTICIAS A «II SSo inequívocas as manifestações da opinião publica, em favor da idéa votar-se a Constituição em 15 de de» tembro e n'esse mesmo dia elcger-sc o Congresso, consagrando osso ponto e tornando até desnecessário insistir n'elle. Sem duvida, logo que fôr en- cerrada á qualificação eleitoral, o go- verno se pronunciará a respeito, e o espirito publico se tranquillizará de todo, jpelá certeza de estar caminhando, com á máxima rapidez o a máxima se- gurança, para o regimon constitucional, que se constituirá como glorifícaçSo final da obra ingente do patriotismo brasileiro, gravado na historia com a data de 16 de novembro. Antes do encerramento da qualifica- ção eleitoral seria extemporânea qual- quer declaração do governo, e por isso não será de estranhar o seu silencio até lí. Que a idéa, porém, lhe merece sympathiaa, não pôde haver duvida, poia um empenho civico tem olle <?pn- stantemente mostrçdp, e vem a ser apressar, quanto está em suaB mãos, aem perigo para a ordem e para o faturo da pátria, a entrada d'esta no regimen definitivo do governo da opi- niSo nacional. Se esse empenho manifesto do chefe aio governo e dos seus ministros não estivesse demonstrado á aaciedade,bas* taria pensar-se nas responsabilidades de ama quadra como a que temos atra- teaaadó, noa dissabores de toda a or- dem qúe a política acarreta, nns sacri ficios sobrehumanoB que impõe, para nio se duvidar de que todoa desejam que aa responuabüiu ..des da direccão de um povo sejam, divididas pelas in- stituições e pelos representantes do poder publico, que easo mesmo povo acclamar nas urnas. '¦'• ''• Todavia, além d'isso, ha o magnífico discurso do dr. Campos Salles, cm São Paute, manifestamente favorável á vo- tação da Constituição, e oa factoB a quo alludio o dr. Antônio Wernek, de que- rer o governo sondar a este respeito a opinião do paia; * Tambem, depois de ultimada, per aaaim dizer, á propaganda em que nos temos empenhado, sem prévia indicação senão das nossas convicções, temos'tido ensejo de conversar com algumas pes- soas influentes, ficando convictos de que a idóa de votar-ae a Constituição em 15 de setembro reuno todas iis sdheBÕes. Por outro lado, amigos nossos, muito relacionados e influentes no commer- cio, têm-nos cemmunicado ser una- nime, n'e8sa importante clusse, o ap- planso áa idéas por nóa expendidas. Da imprenaa da capital, excepção feita de duas folhas de pequena auto- ridade no actual momento, e doa noasos collegas da Democracia, quo parecem obedecer a um eapirito muito oppoai- cieniata, todas as outras, ou são clara- mente favoraveia ii rspldez do pro- cesso constituciunul, ou trahrm as euas i-yinpathias sob um Bili-.ncio con- descendente, que pôde ser tradu- aido como applauao. Doa Estudos, tambem pelaB noticiaa que chegam, e pelas transcripções feitas por nós e por outros collegas, vê-se quo a idéa arranca applausos e manifesta- çõea fervorosas de apoio. Que noa reata, pois, fazer ? Esperar que a qualificação eleitoral esteja concluída, e ouvir a palavra do governo. Virá, então, o suffragio universal, « eleitorado amplo e vasto" do actual regimen, dar a saneção publica e aolemne, como juiz soberano que ó, á lei fundamental da nossa pátria, abrindo ao paiz o caminho do futuro, Bob a égide da lei, com a garantia de todos os di* reitos em mão e a mais completa calma noa corações e nas consciências. Taes são ob votoB de todos oa que amVficionam para sua pátria um regimen feliz « duradouro, que, encaminhando a «o progreaso e ao bem-eBtar, os allivie adoB desassocegos e doa trabalhos, ea que ha longos annoB se acham mergu» lhadoa, aem descanso nem de dia nem de noite, para lhe doarem a abolição e a Republica, honrando asBim o grande século em que viveram, a humanidade que veneram e a pátria estremecida em que viram s luz* MINISTÉRIO 00 INTERIOR DECRETO N. DB 22 DB UABÇO DB 1890 Determina o modo de proceder-se & eliminação dos nomes dos estran- geiroB alistados eleitores que dentro do prazo marcado no art. 1* do do- creto n. 68 A, de 15 de dezembro de laS89, houverem declarado # nao acceitar a nacionalidade brazileira, e outras providonciaa concernentes ao processo do alistamento eleitoral. O generalissimo Manuel Deodoro da Fonseca, chefe governo provisório, constituído pelo exercito é armada, em nome da nação, resolve _ Art. 1." Além daa duas relações ea- pecilicadas no nrt. 29 do regulamento annexo ao decreto n. 200 A rio 8 de fe- vereiro do corrente anno, cada Com- missão distrietal de alistamento orga- uizará uma relação dos estrangeiros que, por terem as oualidades.de eleitor e residirem no Brazil no dia 15 ae novembro do 1889, houverem sido alis- tados, independentemente de. requeri- mento, por sciencia própria da comuna- Bão, na, conformidade dos artigos 18 paragrapho unicò è 21. ',:,;. Eata relação Berá enviada com aa duaa outras ao presidente da câmara ou intendencia municipal e tervirá para, confrontada com o livro de que trata o art. 4** do decreto n. 58 A, de 16 de dezembro ultimo, proceder a comu)i88ão municipal reviaora. a elirai nação doa nomea doB estrangeiros alis- tados eleitoreB que, dentro do prazo de seis mezeB eatabelecido no art. Io do meamo decreto, houverem declarado não adherir á nacionalidade brazileira. Art. 2." Aa cominissões municipaes reviaoras que houverem terminado os trabalhos de que tífttá p art. 39 do citado regulamento eleitoral, antes do dia 15 de junho próximo vindourO,reu- nir-ae-hâo novamente no dia 16 d ease mez para eliminar do alistamento os nomes doB estrangeiros a que ae reiere o art. Io do presente decreto. Eate trabalho deverá ser executado no prazo máximo de cinco dias. § i.* Dos nomes excluídos formar- se-ha uma liata. què será publicada psla imprensa, onde a houver, e da qual se extrahirão aa precisas cópias p*»ra os fina declarados no art. 45 do men- cinnado regulamento. § 2.» Da exclusão haverá o recurao facultado peloa arts. 44, 47 e 49. g 3." Verificadas aB hypotheses pre- vistas n'este urtieo, a commissão mu- piciDal t-ó so reunirá para organizar de- fjoitivauiente o alistamento, nos termos do art. 65 do regulamento eleitoral, depois rie conhecido, peln competente publicação, o resultado doa recursos iutürpoatoa.'.¦ ...'.. Art. 3." As commissões distnctaes e municipaes funecionarão em dias sue- cesoivos, seta exclusão dos domingos e diaa rie festas naciouaen. alteraios iVeata parto os arts. 16 e 39 do regula- mento eleitoral. Art. 4.° Pica ampliado a trinta e cinco dias o prazo doa trabalhos das comnus- sõea diàtrictaes no município da capital fédorul. Art. 5." Não sorão incluídos no alista- mento polna comraitaõea diatrictaea oa cidadãos uliatujdoa çleitorea^em virt.ine da lei n. 3,029 de 9 de janeiro do 1881, cujo fullecimento seja de notonedaide publica ou fôr affirmndo por atte8taçao cacripta da tres cidatlâoB com as qua- lidades de eleitor, conhecidos dos mem- bros da commiasão.. .' Art. 6.' Rnvogí.m*Be as disposiçoen em contrario., . Sala das seaBÕcf do governo |*rovi- corio dos listados Unirioa do Brazil, em 22 de mtirço de 1890. da Republica.— Manuel-Deodoro da Fonseca.—José Ce- sario de Faria Alvim. Rio de Janeiro, mediante guia passada pelo director do luborutorio. - Art. Õ." Revogam-ie disposições em contrario.*'•''- . Sala dae sessões do govejno orovi» sorio doa EsUüob Unidos do Brazil, em 22 de março de 1890." 2" da Repu- blica.—Manuel Deodoro' da-Fonseca.— José Cesario. de Faria Alvim. ¦ ¦ '¦•¦ TA11ELLA A t}UB SB KEFBRB O DECHETO jj,, —'DESTA DATA Logare»Ord. Grat. Total Director........... 4:8005 2:400,2 7:2005 Chimico de 1'claaae 3:0tW»3 IKXX-iS 4:00Q5 Cbimicode2»ola8ae 2:2005 800;3 3:0005 W8cripturario...... 1:5005 5005 2:0005 Porteiro......:.... 1:0005 40051:4005 O Br. generalissimo Deodoro da Fon- aeca, acompanhado de pessoas de sua fumilia e do dr. Fonseca Hermes, Be- cretario do governo provisório, per- correu hontem aB linhas da companhia do Jardim Botânico.' O sr. marechal partio pela manhã em bond especial da companhia de, Carris Urbanos, acompanhado de sua comi tiva o do sr. coronel Silva Porto, dire- etor d'aquella companhia, tomou um outro bond especial da linha do Jardim Botânico e seguio, acompanhado do sr. dr. Coelho Cintra, digno gerente, em direccão ao jardim, <*nde deaoanaeu prir alguns momentos. Voltou em seguida pela linha de S. Clemente, e no largo da laapa tomou 6 bond especial da com- panhia de Carris Urbanos, que o trans- portou para aua residência. NOVO PRESIDENTE (TELEGRAMMA) Valparaizo, 23. ' O dr. José Joaquim Rodriguez foi eleito presidente da Republica à*} Rica. '•(C. T. da Imprensa). Concederam-se ao praticante de 2* claaaè da directoria geral doB correios, José de Carvalho Ramos, dois "mezes de licença com venci.«ontos. ena f>rOfo- gação da de qu»tro,que lhe foi qanoedida paru, tratar de sua saúde ond^lhe con- vier. ""'•''"•' '" * Foi exonerado, a seu pedido, José Teixeira da Silva, do cargo de agente do correio du fregii"zia do Santa Rita do Rio Negro, n.o" Eatado do Rio de'Ja- neiro o nomeado para o referido logar Antônio Barreira du Silva. A DEÍBETO N. DE 22 DB MAHÇO DE 1890. Altera algumas disposições do reeuln- mento annexo ao rVcreto n. 10,231. de 13 de abril de 1889. O generalissimo Manuel Deodoro da Fonseca, cheí-1 do gova-mo provisório, constituído pelo exercito e armada eiu nomó dn nação ... Oousidcrando a convcnieucia ne exe- cutar-BC com algúmüs aaltoraèobs, sb nua s som prejuízo da regularidade doB trabalhoB permittem a reducção dn pouaoal e da deapez». o decreto n. 10 231 du 13 de abtil de 1889. que deu regula mento pnra o aerviço das analyaos e exames do btbid^s e substancias ali- montares de quitesquer objectos cujo uso interesse ft Baude publica: Renolve. Art. I ° O 'aberatono a qne se r. fere o citado decreto nasaará a denominar-ee Liborotorio Nacional de Hygiene e terá o seguinte pessoal: um director, dois chimicoB de primeira clasBo, qua tro chimicoa de segunda classe, um cs- erinturario e um portt-uo ; üeando sup* primidos os logares do sub-director c du amanuense.... 7.. Art 2 ° Entre as condições exigidas PBra ò provimento do logar de director não se comprehende o diploma de phar- ,n A,enomeação dos chimicos precederá concurso, o qual se effectuará aegundo as inBtrucçõeB que forem expedidas pelo MORDENDO E SOPRANDO Baluarte dos etc. e tal... na ponta 1 <t Casaram-se hontem, na matriz da Gloria, o sr. Joaquim Cardozo de Pe- reira com a exma. ara,, d.. Adelina Sa- vnrd de Saint Brissmi, cunhada do co* nhecido ch«f« da casa José Francisco Correia & C.» , - *- « Foi nomeado inspetor da alfin- rtcgn do Estalo do Rio Grande rio Sul d dft de UrugiiByanu, Augusto Frede- rico de Almeida. > O' Baluarte.! Tu deves saber que ha no Rio Grande do Sul diversas alfande- f;aa. Explica-te. ¦—*— « P«.ir absoluta falta de espaço somon obrigados a adiair p ru uiiiauhã o VII uxúgo sobre car?ie virde. » Entretanto, na 21 pagina, alto da 7a c.oluuina, encontrámos o artigo. Com certeza, o paginador caqueceu-se de mandar distribuir aquella pequena noticia. São do nosso illustrado collega do JVouidat-iefl ãs judiciosas considerações que seguem:' ¦ '' '" "¦*• ' *• '¦—•»— " "' * Tambem nós applaudimoa, como a maioria da opinião desapaixonada, a idéi, que so nos a6gura ir-se fi mando no espirito do goverrió, de fazer votar a Constituição em publico o amplíssimo auffragio. A razão que mais justifica ossa idéa é a conveniência de evitar as demoras e embaraços de uma fastidiosa e inútil discussão, que se prolongaria» extraór- dinariameute, cm prejuízo dos interos- ses públicos da maÍB alta monta, como ob que se acham em jogo na organi- zação definitiva' da nação. Todos sentem a necessidade de aca- bar com urgência o regimen provisório, cuja anormalidade deve durar o tempo strictamente indispensável - embora todos reconheçam o grande patriotismo e a immensa vontade de acertar com qne o governo tem procedido. Con* o plebiscito em poucos mezes estará concluído o trabalho colossal da nossa constituição politica e civil, o assentamento doB alicerces aobre que deverão repousar définitivanfente as instituições do paiz. Uma discussão renhida e morosa, como seria fatalmente aquella em qúe concorresse uína numeroaiesimi», assem- bléa, produziria, ao fim de ltigos me- zes'de desordem, à esterilidade social e politícf, um aleijâo inconcebível, cujo estabelecimento não poderia ter de nenhum' modo caracter duradouro'. Aquelles que com sólidos argumentos têm demonstrado á mais iilena eviden- cia que o plebiscito attende á neceasi dade imperiosa de economizar o tempo, fazendo cessar o mais cedo possível o regimeu provisório, provaram que a execução d'esse plano apressará de dois annoB a constituição doa altos po deres do paiz e a consagração dos di- reitos de cada um.* ,. ., . Batamos, pois,' com o nosao collega do Diário de Notieias. Uma vez que o governo aaiwte n'um or; jècto de con stituição, alo á publicidade e assista á sua discus8i»,tomando nota das emea das úteis. Convoque depois ó eleito rado para votal-o por «im ou por não, e eleger o Congresso. outro modo, o que se conseguirá ;é, com a manutenção inéonveuienté do actual estado de coisaB, abrir os diques á corrente da parolagem pretenciosa e fatigante, couj que temos a perder, sob todoa oa pontoB de viata.» O ministério du umrinha oftieiou ao do inteíior. rogando prt»vi*ient:JKspnra que uo capitão tèneutti J..no Cândido Hra*iil st',i'i conft-rido o ofhisialato (ia ordem do Cruzeiro, pi*lo mento que ro»1. raifestou n-i reoliz ição dai plaiuo do cru- zador Almirante Tomando.? é. DESASTRE E WORTE Hontem, na casa sita á rua João Ventura n. 7 A, a menor Alice Men- donça, de 13 annos de edade, na ocea Biáo em que accendia um pequeno' fo gareiro, npplicando para ísbo sobre o carvão gmnde qiiBntidade.de espirito de vinho, ficou horrivel e mortalmente queimada, p ir bo tur dado violentu ex- ploaão ílVqueile liquido. -• i •¦•• De tal grá-,. foram as queimaduras causadas pela explosão, na infeliz Alice, que o medico chamado 'para soccorrel a nada conseguio fazer para salval-a. Produziram o maiB doloroso effeito ob gritos extraordinários ão dôr, soltos pela deaveuturada menina. O seu Bnterroeffectuar-Be ha hoje, sahindo o feretro da casa e rua; que acima indicamoB. Alice 6 íilba dc um velho compositor do Jornal Commercio. ' """" Ao tão desolado pae enviamos sen- tidos pezames..' 7"-'' **"' Foi nomeado collector daa rendas geraes de Macahé o sr. tenente-coronel Joaquim Luiz Pereira do Souza. O bey de Marrocos acaba de reco» nhecer a Republica dos Estados Unidos do Brazil. E' a primeira monarchia que nos re- conhece, apezar de ser absoluta, man» dando uma carta honrosa ao benemérito chefe do governb"provisorio. A África mosÇrpu-ae inaia liberal do que a velha e civilizada Europa. Na presença de grande numero de aenhoraé e cavalheiros',' foi hontem, ás 5 3/4, inaugurado, na primeira eatiação policial, o retrato do generalissimo Deo- doro e içada a bandeira republicana, offertas do sr. Amorim Lima. subdele- gado do districto da freguezia do Sacramento e.seus inspectòres. Durante a ceremonia tocou se o bymno nacional.;<•'• Foi servido um esplendido e abun- dante lunch, durante o quul trocaram-se diversos brindes, rendo ode honra feito ao generalita&i.no Deodoro. Fez o uisa-.urao dtiiei-il o sr. Menezes. Achava-ae repres-ntada a itoborensa. S--giiio se ao lunch um:'animádO"bniie. que a h ira em que escrevemos ainda continua. Vae ser nom -ado membro secretario de melhoramentos de guerra Osr. te- nente-coronel Carlos Soiires.'' * Foram transferidos : para o corpo de tange iheiros, o capitão de estado-maior iie , 1* classe, Antônio José Dias de Oliveira, e para este corpo, dan aeeordo c. m o art. da lei n 3,169 de 14 de julho de 1883, o Capitão de estado-maior tle artilheria,José Maria de Beaurepaire Pinto Peixoto. Foi nomeado fiscal das loterisB o sr. Julio Ribeiro e nãò Julio. Diniz, 'como pur engana publicámos hontem. E1 uma nomeação que honra o er. mi nistro dn fazenda, porque r»'C.'ihio em um republicano amigo e notável homem de lettras. B°Artn3.» O director será subBtituido em suas faltas e impedimentoB pelo chi- mico Dor elle indicado. Art Os vencimentos do pessoal conataTào da tabeliã annex*. Noa descontos por i^taoMW^ se ha o que estiver estabelecido com felação l secretaria de Estado dos negocio, do .nter.w.entode Hnalyses se realizará na Alfândega do Fazendo notar quo o publico não Be cansa do apreciar o drama- A1» armas pela pátria, diz : ta E' quo o publico tem bom faro...» Irra 1 Então o povo é cachorro, seu laluarle do mesmo ? I —*— « Na quarta-feira p-Bsada. Antônio Joaquim José Alvos foi preso por ga- la.io o apresentado ao chefe de policia. No dia seguinte. Fuão Bareellos, es- I tbelecido no n. 34 D da rua dos Vo- luntarios da Pátria, dirigio-se á 12a es- tição policial e »hi entregou a sua ba- gagem constante de mala c bahu de folha.., . Até 8qui nada do extraordinário ; itibb é que dentro do babú e da mala havia roupas e outros objectos que ex- fitaram deaconfianç* e afinal soube-se aue alguns tinham sido furtad»iB ha dois mezes ao morador do n. 2 da rua tle Humaytá, Antônio FróeB, que reco- nheceu-os na oresença do subdelegado da freguezia da Lagoa.» O leitor entendeu ? Nem nós. Não vá, porém, pensar que isso é do baluarte. E' do Cruteiro.J —a— O Butcapè conta que acordou ante liontem de tal modo, que, ao ler pela manhã o Pai», julgou ter defronte dos olhos o Apottoló.' Mai em que estado te recolheste então á cama, na sexta- fei: a, Buicapé ? Davias ter a bocea bem amarga-.. TUTTI QaTAHTI. Declarou-se ao inspeetor geral d- saude doa pnrtoa que. tendo o gt'>veni" solvido nào f-x. cuttir Ha obraa pr p ctftdas no novo hOHpital daJurujub-i, euaipre que o mesmo inspeetor provi dencie n'ease st-ntido, fuzendo cessar não o pagamento da graitifi^açiio ()e 1:5005 moiisaeB, que desde abril do anno passado está percebendo Luiz i»ehrei- ner, como director e fiscal das mesmas obras, emvirtuie do coutrato appro- vado por aviso 80 do .iito mez, mas tambem o do bIuíçucI da casa que Berve de escriptorio do mencionado director. Foram nomeadoB professores adjuntos de piano t»'o Instituto Nacional de Mu sica Alfredo Fertiu dc Vaaconcellos e Paulo Cliambcllan. Na 211 estação policial reklizbú-ãe hontem, ao meio-di-i, a collocição d > ret*i»to do geiieralisBitiio chefo do go- verno provisori >,n» Bala dns audieneins. Por essa oceasião inaugu.ou-se abau deira r<*public»nu tia iiu-aaia estacai). O «cto foi baatunto conc»rrido, com carecendo diversos còmmandantes de eatuçõtia policiaes. A b-inda de inuaica do regimento de p.licia executou algumas peças. Autorizou-se o director do Instituto Nacional de Musica a contratar, nos termos das disposiçõea vig'ntea, o pro- fessor estrangeiro Ernesto Ronchim, uiiw de servir de adjunto de violino. Foram exonerados, á vista do dia* posto no decreto n. 119 A de 7 de -a_ neiro ultimo, o padre Belarmino José de Souza, do logar de capellão do Asylo de Meninos Deavulidoa ; o padre Joaé Maria da Trindade, do lo.j.ir que exer- cia interinamente, de capellão e profea* Bor de religião do Inatituto dos Surdos Mudog.o o conego Jobó Gurgel do Ama- tal Barboza, do de professor de religião da Eacola Normal. Foi nomeado João Galdino da Rocha para conduzir as malaa do correio da agencia do Nictheroy para a eatação de Sant'Anna da estrada de ferro Liopol- dina, percebendo a diária de 55000. Foi exonerado Manuel Rodrigues Vianna do cargo de agente do correio estação de Bella Joanna, no Eatado do Rio de Janeiro, e nomeado para o referido cargo Adolpho Dionysio de Mattos. Miidume Li Riy, que é uma intrépida vinjautJ, fez <-xcavr.çõea em diversos pontoB da B byltmU ti de Ninive, ob- tendo excellentea resultados. Agora anda pelus In 'ias. Parece que na trave Baia dos desertos da Pérsia BOffra-u bastante, assim como ob da aua caravana, que durante cintío dias e cinco noites esteve acampada debaixo d. tenda, por um frio de dez gráos, e na mais completa solidão, Madame Le Ray chegou a ter oa dedos fendidos pela geada e tiea dos seus guias adoe- ceram gravemente. O BRAZIL RADICAL Sob este titulo publicou o Diário de Noticias, de Funclif.l. em um seu nu- mero do msz de janeiro do corrente unno:a at Consta que foi recebida no Vati- ti.iuo a nota do governo provisório do Brazil, partieio-udu officialincnte a de- cisão tomada para a separação da Egreja do Eatado. Purece que o governo, deeejoso de manter com o Vaticano as melhores re* liações, entrara em negociações para minorar o prejuízo que resulta, para os sacerdotes, d esta medida » Não pob consta nada n'es8e sentido, colllega. PETIT JOURNAL Este nosso collega parisiense faz aetualmente uma tiragem de um milhão vinte e tres mil quatrocentas e ein- «¦oenta exemt»l»ires ! THEATRO MVRE INTIMA Boudoir, illuminado apenas por um raio de lua Ama. 'reóostada mollèmènte sobre a cabeceira do divati.) l2,N"o bom anjo quo o traz, meu amigo. Estou na» minhas horas de melancolia!" Não me sinto bem, uma tristeza sem' causa con- strange-me ó' coração. (Soltando ós ea- bellos). Desculpe-me não mandar vir luz, mas não tenho "coragem matar tiBse raio de lua' qne me tom feito cóm" páübia-'seria ingratidão dá' minha parte [Deéabotoándo a gàrgànlühã).' Sinto-me mal," falta me qualquer coisa'-.. {Pa- tendo sahir um pêsinho inquieto de sob as renda» da fimbria do roupão de Unho). Mas que boa estrella o "trouxe... Ha tantas hoje no céo, que não sei a qual deva enviar os meus agradecimentos. Lücío.—(Meio vexado) Trouxe me... uma qarta de Laura. Alba.—Ah ! Escreveu-lhe V E como vae ella de villegiatura ? Lücio.—Bem, muito bem. Está quaai restabelecida. Cáe uma das babpuehe» de Alba—a do pisinho livre Alba.—Oh!.. .que preguiça de levan- tar-me!... Lúcio.—(Tomando a babouche) Se me licença... (Calaa o pisinho inquieto). Alba.—Então, a camponesa Sempre se resolveu a escrever ? Looio.—E' verdade... ama'carta que Florian assignaria-um verdadeiro idyi- Uo* Falia-me dos verdes campos, das col* tinas em flor,- dos ribeiros de águas mansus, dos passarinhos, dos bois que mugem, dos carneiros que'balem... bucolismo, puro bucolismo. •"' ' Alba.— O meu marido escreveu-me hontem. Lncio.— No mesmo estylo. Alba. Falia me de bois... que quer o aenhor V ! um marchante. Más, se o motivo da sua vinda á minha casa foi a carta de Laura, é que me traz novi dades ?... Lúcio. Novidades nào direi. A im» pertinente pede lhe pela terceira vez o ultimo numero da Saison. Alba.—Pobrezinha... e tem razão. Mando lh'o amanhã sem falta... isto V Não teve uma lembrança para mim, a ingrata ? nem uma flor V nem uma palavra ? Lücio.—Manda-lhe beijos... Alba.—Ah ! Lúcio . —... abraços... Ama..— Bem. Lrioio.—... saudades e... Alba.-O qual? Lúcio.— (Entreganio-lhe uma fiorinha secca) ...eBtu bonina colhida á margem do ribeiro onde coBlúmi passi.r as tar des. (T»ma o chapéo e a bmgala e vae. a despedrse caremoniosametile Alba. porim, toma-lhe a mão e examina a.) Que procura V Alua-Que procuro? é b;.a... o resto do preseute. Até agora me deu a flor e... Lúcio (idiotamente vexado) Julguei que... Alba—Bem se que os homens não sabem como ó forte, como é sincera e verdadeira a amisade entre as mulhe res... e eu por Laura daria a vida, sc tanto f issa preciso. Faço questão do reBto... Lücio (tremulo)—Alba!... (Ajoelha-te). Algum tempo depoi» Alba.—Que impaciência ! Onde quer ir agora V... Laici».—Tenho ainda de escrever. Vou responder á carta de Laura. Alba.—Escreva aqui... e mande-lhe beijos meus. . Ldoio.—Beijos ? mandar lhe beijos ? não! Alba.—Porque ? Lúcia».—(Depois de beijar-lhe ca- bello» e os olhos e a bocea, baixinho, a sorrir: Porque... porque tenho medo do correio, amor. Gil Blas. fi. Activam-se ob fornos crematorios em Paris. Nos treze primeiros dias tinham aido incinerados dez cadáveres por dia: posição prévia dos fallecidos. O décimo atra de uma dama, que anteâ quiz que a reduzissem a ciuzaB, duque ser co* mida pelos vermes. O qúe nus uão referem os jornaea i o numere de sogras queimadas n'esses fornos. Se aqui fossem elles autorizados, com certeza, o numero das sogras cremadas seria muito maior que ó dos genros.' NA CASA 0A MOEDA Desde o seu inicio foi esta estabele- cimento do Estado uma semeuteira de bons profisBinnae.se <Jç úteis çidj,dãv<*, por mérito e esforço, próprio do cada empregado, por tar o seu beneme- rito reformador, ae não seu fundador, o dr. Azeredo Coutinho, constituído as suas ollicinas como um foco de ensino, ao lado d'ellas collocando a escola. Muitos dos anciões que ainda hoje ahi prestam seus admiráveis sorviçoa profissionaes, adquiriram a instrucção ao lado do officio. E'por isso a Casa da Moeda um exemplo bellissimo de aptidão, de ho- nestidade e de laboriosidade. O sentimento de dignidade do pessoal ahi se ajusta em pareo com à"compre- hénsão exacta do dever é a -iratica exemplar da disciplina. " ' A maior ordem ahi reina em toda a parte. Tudo e todos se acham em seus logares competentes. :''-*•" " ' E',seguindo as pegadas de tão illustre director e de tão benemérito educador, que tenho .buscado ahi desenvolver a eduçsção,,-} a nMtiaicçJa .dos meninos que aprendem uma profissão em suas múltiplas oficinas. Ao lado do ensino das artes e dos offioios, fuwcoiona np salão de honra nabélla Balajonica-aà Casa da Moeda uma escola em que recebem as primeiras noções utej-i oa ^ meninos qne possue "pW^Rtty- P estsheleoimanto, em sua grande maioria compostos de orphãos. •? nen» Çoifl es---» pratica faa um grande sacrifício o Bstadp ppia.que os reeur- sos materiaes da escola sb modestos e ahi mesmo preparados e o pessoal que ensina presta, ahi outros necessários serviços. E nem tão pouco, com o tempo em que p>ato para o futuro, é sacrificado o meu trabalho e nem o dos. próprios aprendizes nas ollicinas, pois que a fre- quencií das aulas ó feita alternativa-, mente em turmas diversas;-cada nma- d'ella.8 recebendo uma, hora de lioSo p;>r d.i-»UtU. , Çois empregados do estabelecimento dedicam ao,„ ensino algumas horas por dia; ejs quanto importa ao pessoal en- Binan,tef Ä Ahi recqbçm.os meninos, n'uma das classes, o ensino da lt itura, da escriptà e das quatro operaçõos primordiaes da arithmptiqo. £ isso é dividido em duas uulas-, a dos mais atrazado*aj» dós qno ji pos- euera certo adiantamento. Em uma outra aecção recebem, aquellea que conhecem eaaea ele raentqs, o em-in-vcUs mais úteis noções de geonietria, de desenho linear e do arithmetiea ató proporções. •• Oa que revelam gnato e aptidão espe- ciai para um rumo determinado de tra- balho Bão do preferencia nVlle spro- veitados em bem pronrio e do est'ãba- lecimento; os que revelara talento para seieaciaa são tiradas para o laboratório, o os que o revelam para as artes a*ãs dirigidoB ás ollicinas de gravura, etc, ¦ rido encontram, com os mestres d'essas disciplinas quo dirigem as oficinas, o ensino pratico especial. Assim, modestamente, mas efflcaz- tacnte, concorre a Casa da Moeda para a realização do grande desideratum de quantoB almejim o progresso d'este pais : instruindo do modo mais útil es meuioos, que ella inicia egualmente no trabalho; e um exemplo que deve Eer adoptado em todo estabekoimenlos publico» e particulares,—deedt os quar* teis e vasos de guerra em que são en- cerrados pelas necessidades da diaci- plina os defensores dss leis e da pátria, tté a mais modesta officina em que se manifesta o trabalho. Cada recinto em que se reunum crea- furas hunanas deve, como a Casa da Moeda, possuir uma escola I Eis o meio que temos mais rápido possível de le- vantar a grande pátria brasileira ás alturas de seus abençoados destinos. Da. Eicsa» na Soma. ²BBjgg-Sa Ss-. ** •• 3w •C3-^&í'»j3S^íji ;iii 7'\^.M!M**ife« *e fc^ae; Sant'Anna.— Descanso. da PoLYTnBAMA.—«Grande festival eu» I neficio das victimas incondio B.»hia..-•»-'-*•*»- ¦ :::'M '"T-.*- Lucinda.— Descuueo. —n— Piiknix. Descanso. , -{S- Rbcrbio. Beneficio das escolas li. S. Club Gymnastico Portuguez. , —#,— Vabisdadks.—Deseiinso. ECHÕS - E' amanhã a festa do Vasques, o pouular actor e diatineto cavalheiro. .. Rcpreaentar-se hd, além dãia-pa*;*»- ,vel;s oporá burlaue» ~ A "có^e do rei Patdò. a comedia— O Imperador èa lie- publica, original do beneficiado, A festa do Vasques é um facto im- portante no mundo theatral, e o publico com certeza não a perde. A prova é que existem apenaa de resto alguns bilhetes 4 venda. Amanhã... Foi imoresBa na typographia da Im» prensi Nacional a peça patriótica De 13 de Maio a 15 de Novembro, original da Furtado Coelho. —»— Realiza-so hoje, no Potytheama Flu- rainense, o grande festival em beneficio das victimas do grande incêndio da Bahia. O programma do festival não pôde ser melhor. Serão recitadas poesias ado- quadas ao acto, ¦ havendo um variado e ' 0 .generalissimo ch-jfja governo e o miniéterio e(it^q çonrtiMlp-) M**aá festa. Para reçebel-os está nomeada a seguinte commissão: Jpiío Damascénò Vieira Júnior. Francisco Rodrigues rmosinho, Frederico Gomes Pereira de Moraes e Leão Horucio Rodrigues de 'Hy^ira. O theatro estará ieamente eqfejtado. Oa fluipinènpès, generosos, oomo tim sido para os estrangeiros, não fugirão a este acto de c»ridao^o para comi, ós nos- sub conterrâneos. " ±.y .::_,', .,',. Consta-nos qua o gnverno concedeu ao artista Furtado Coelho a subvenção de 100 contos de réis annuaes para à creação e sustento do theatro nacional. O contrato deverá ser assignado esta semana e tem entre outras as seguintes condicõ.s:,..¦ ' O theatro custará 700 contqa e o go- verno concederá o terreno pára a sua construcção.•"'•'' ' -..»*' Cada anno, em mezes determinados, trabalharão duas companhias, uma dra- raatica e outra ' lyrica. Serão "Creados premios annuaes para os autores da' mò* Ihor peça, etc. '' "* ***'•¦• «»•(¦- E' o caso de dar-se parabéns. Miss Alma nã». eff ctuou hontem, cm- farine tinha annunciado, n- 2a ascenção um balão. , ., Não houve no prado do SonrtGlub água em quantidade sulfieiente para o desenvolvimento do gaz quo havia de fazer subir"o áereoat»to.¦-¦'¦"•¦ Ficou, por isso," transfirido, a aacen- ção pura amunhã, áu mesrôas a-foíà».1"" wiiiíiíiiíi Dr. GaBtão di Lapa n." 66, horas* MEDICO 'o Angâo consulta Mello, das 6 largo áa » ADVOGADO Dr. Seve Navarro, rua Costa Pereira, antiga do Huspicio, n. 100. ADVOGADO O bacharel Benoveuuto da Silveira Lobo ; rua do Rosário n. 57, sobrado. Foi promovido ao posto de capitão para o enrpo de estado-maior de arti- lheria o Ia tenente da respectiva arma, Jeronymo Villela Tavares. " Ao Asylo de Mendicidade foi reco* lbido hontem Pedro Augusto da Silva, que foi encontrado vagando na ma do Mattoso, havendo suspeitas de ter-se d'aili evadido. FOLHETIM ESTRADA DE FERKO DO SAPUCAHY Em outro logar d'esta folha inserimos «ma publicação relativa á subscripção para o empréstimo d'eata companhia. O beutjuet, qne se acha exposto á rua do Ouvidor, e que deve Bwoffew* cido hoje ao geMralwsjmo Deodoro, sahio -das oficinas da fabrica de flores da rua do Passeio n. 38. „0,f„;.-jn «, E' uma obra r-rima. A perfeição e naturalidade das flores demons£a cia ramente o gráo de adiantamento que ch.gou a industria daa flores, dwndo aos esforços do commendador Bibeiro de Carvalho, que, fazendo com que^ talvez não se importe do estrangeiro um terço d'esae gênero, educa.çu" e instrucção t Kiia de setenta orphss, no estabeleein into de que é proprie tario e director PIERRE SALES I IBrffllU VII ²Ignoro o ; mas, em todo o caso, isso não lhe era fácil, porque era cego. O commissario e o medico deram um grito de espanto; ²Cego!-. ²Sim, senhor ! O sr. Plichart não vos havia ainda dito ? Plichart respondeu naturalmente: —Não. Como eu sabia d'isso, pensei que todos o soubessem tambem... ²Ha quanto tempo mora elle aqui ?... perguntou o commissario. ²Vae fazer dois annos. Chegou um dia com a menina pela mão ; foi ella quem leu os escriptos. Subiram com* migo, para ver o aposento ; a menina i sen nome,nunca souberam maiB do que isto : Eu sou a pequena Lúcia ²Bom, bom!... disse o commissa rio ; occupar-nos-hemoB mais tarde em estabelecer a identidade d'esss velho e ."'essa menina. O essencial, agora, é se gurar o assassino. Dj que peças se com* põe o aposento ? ²D'este quarto, do quarto da po- quena, e de uma cozinha. Visitaram todas as peças sem encon- trar coisa alguma de anormal. O com- miBsario foi novamente até á janella e olhou para fora: ²Esta janella, disse elle, para o telhado, um pouco menos elevado, da A SEMANA PASSADA Por extraordinária falta de espaço fomos obrigados a retirar da ecinposi- ç5j a chronica da se.maun. Foi creada uma agencia de•carreio na estacio do Encantad.-*, da E£«da f Ferrt, Central do Brazil. W""^,™ capital federal, e para ato «SgLS ligar de agente foi nomeado iliguei Caraeir» Arco e Fleeha. O PAE BOUCLO E A MESEIA LBCIA (Confimiação) _ Como se chamava esse bom velho ? ²Romulo._ Bem sei; mas o nome de família i ²Ninguém aqui sabe outro nome ; o Dlle Romulo é cemo era conhecido. _ Comtudo, no seu contrato ae ala- gnel, deveria assignar o nome por ex- tenso--- ²Nunca elle escreveu. ²Não sabia escrever? explicou a seu avô como era elle. Ellej» casa visinha em construcção. ..Ao iado disse que lho convinha. Eu não tinhafestá o espaço... Desde que a porta grande confiança n'esae velho cego -.festava feehada por dentro, é evidente declarei-lhe que se pafava adiantado Quando lhe perguntai o nome, respon- deu me: «Romulo». Não quiz dizer mais. Desde entâ*> pagou sempre bem, e com muita regularidade. Sabia de manhã com a pequena e entrava de tarde. Erá ella que fazia a cozinha. ²Mendigavam então ? ²Não, senhor. Mis ninguém sabi* o que elles f*ziam. Oi inspectorca das escolas vieram aqui para interrcgir a menina *, elli respondeu perfeitamente bem ao que lhe perguntaram. Quanto que o nssassino fugio pelo telhado... Mas quem era elle ? O cjmmisstrio abaixou-se. ²Uma faca tinta de sangue ! excla- mon elle. Eis aqui a arma homicida !»•• Ei .:r insr.iin a faca. ²Uma faca commum.•• Não tem icicues. Não tem marca al>uma... Emfim ! ê ssmpre um indicio. A'giim doj tenher.-à *-óde dar me aigama inf r- mação t-\,.-\ e rtpida ? O porteiro indicou Maxitto Herb:rí. ²Aqui o ssnhar moia no ,..:.:. ²Palavra, diase Máximo um tanto acanhado, confesso-vos que esta noite jantei regularmente... Adormeci junto da janella e nada vi, nada ouvi... Foi o barulho dos passos no corredor que me acordou... ²Conhece alguns inimigos d'esse in- feliz ? ²Nenhum. Conhecia até muito pouco a elle próprio. ²Comtudo, a criança parece gostar do senhor... ²Gosto de todas as crianças, e esta é particularmente gentil. Era selvagem para com todos e adorável psra com migo. Eis tudo. ²E o senh-ir, sr. Plichart ? ²Eu lia o meu jornal quando ouvi os grit s d'essa ra- nina. Lnmedint ment- -,nt- i por suceerro... E nada Tais sei. O commisãario raflectio pjr alguns instantes, e resumio a situação: ²Em summa, diBse elle, o único mo- vel do crime que parece plausível é uma viogançi. Não foi nara roubar que mataram esse velho ; rareei» até ba>stante na mis ria... Além ai*isõo. fa-rir nos olh, s um infeliz cego, um desconhecido que vivia tão retirado, isso natnralierate oceulti algum singu- Ur mysterio. -. Qu«mto ao assassino... Voltcu-se pira o medico : ²Ha quanto tempo, doutor,, foi commettido o crime ? ²Ha uma hora, mais.ou menos. .. E' provável, continuou o magistrado, que o assassino penetrasse em casa au- xiliado pela escuridão da noite e se in- traduzisse n'este quarto antes da volta' do velho. E' tambem provável que fosse o próprio velho que fechasse a porta á chave e que o bandido o ferisse na oçca- sião em que a menina estivesse deitada e procuraste fugir pelo telhado da casa visinha. Foi talvez então que a menina gritou e o assassino, ouvindo os passoB dos inquilinos que se approximavarn, tivesse medo e não ousasse commetter um segundo crime. E' talvez a isso que ella deve a vida. O assassino devia ter se esconlido na casa em contatrucçào c é ahi que o encontraremos, se o p:r teiro não deixou a porta aberta. Agora retirem*se. A menina está com pes oas honestas, não é ? ²Oh ! s<m senhor, disse Borain. Mas o corpo ? ²Dois agentes ficarão aqui para guardai-o. Deixcru no ao mesmo logar e cão mudem Caüa alguma nt» dispo iiiçâo do lrgar : é necessário que o juiz veja ar-anhã ae caixas tae3 quaes esta- vam r.a oceasião do crime. Um terceiro sgente ficará de guarda ca janella da água furtada, e um quarto na porta. Eu corro em perseguição do assassino! Como ordenara o commissario, todos ae retiraram; alguns minutos depois o eaculptor Máximo Herbert, encostado ao balauitre de aua janella, olhava at- testamento o que se passava na easa visinha. Mas, emquanto seguia as investiga- ções «da policia, entregava-se a um vio- lento accesso de cólera contra si pro- prio. Por Phydias! o maior dos essul- ptores gregos, en sou um tríplice ani mal, dizia elle. Porque fui eu a esse jantar, e porque me comportei tão bem, ou antes tão mal n'elle? Porque, se eu não babesse tanto, não me embriagaria! Se eu uJo me em bri-gaisse,nãoudormcaerU janto da ja nella !... Se eu não adormecesse junto da janella.teria visto passar o aisassino; t^ria ouvido os gritoa de Lúcia ; teria talvez feito pr-indtr o assa-jsiuo, e teria prestado uai serviç í a Bocied de-., t ria prestado pnra alguma coisa, ao pas:0 que até agjra nào tenho servido i»..i a liada.-- Ah ! de ora em diante j°.n tarti com mees emaradua. . E cons»- t;rar-me hei ao trabalho. iC-xdin.i.. BIBLIOTHECA MUNICIPAL Reabre-se hoje a Biliotheca Munici- tal, que esteve fechada ha cerca de um mez. A Bibliotheca Municipal è um d'esses estabelecimentos públicos creados no intuito, puramente, de servir povo archivo de consultas, fonte de conheci- mentos, essa instituição franqueada aos municipes^tem sido e será uma das fe- lizea creações dos nossos poderes admi- uiBtrativoB. Essa bibliotheca bem satisfaz hoje os fins para que foi fundada e está bem enriquecida de trabalhos em varia- dos ramoB de conhecimentos; a munici- pali ade nada poupa para o aeu engrau- decimento, porém, com isso tudo.,ella. necessita do auxilio publico. E' que não tam limites o áugmento de cabedal em estabelecimentos da in» utrucçâo, como aquella e tanto mais preencherá es seus fins uma biblio- tbeca, quanto maior fôr o sea srchivo « mais desenvolvidos os seus ramos da saber. E', portanto, esse publico que ahi vae colher as indagações de qne necessita, esse publico interessado de perto na sna manutenção, que deve concorrer tam* bem para a abundância de lus capai da illuminar todos os outros que pra* curem sahir de trevas onde vivam. Muito justo é o appello que fazemos; ofiertando livros ou documentos, ou manuscriptos, junte"-o -povo aos esfor- ços da intondt ncia os seus, em prol da Bibliotheca Municipal. ¦ - Está hoje ella confiada aos cuidados do nosso emérito geograpbo Moreira Pinto ; foi essa uma das escalhas feluss que se têm feito para preenebimento da logares... tudo, pois. temos agora m esperar d'eBsa instituição. E' preciso que o povo saiba tambein ajudar os poderes públicos; nio basta a boi.vont».*-* o'esUs, necessário trabalho de todos. TROÇAS « Maria deu-me um franro de presente E quem m'o trouxe foi' ò Caetaninho.» luso se de notss n'um livrinho Do falso padre ultimamente preao. «José msudou-me uns ovos.* ¦Cupertiao Uma visita fez-mc, com a senhora. D. moraram-se cerca de uma hora. P«s8a bem de «au.c o seu menino.*» -< Miqueiaa díaNêv^dCque não perca Pelo nome) hontem veio o prometten-me Uns ttpumais. Bem boml. . Marot-u aUa-ae Un adjatono quando fis a cerc*.» Era o Pedro » Ea:» piadeffa alos p»air*j. . ** Que notas no livnaho conservava! Notas somente e-eripfss não deixava Dss mimes que lhe davam aa c.imai Bafiista, o t-socista. É^;^ ¦?&¦¦...

^amWi^mmmA. il 118 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1890_B01733.pdf · SS---**--!^ DIÁRIO DE NOTICIAS A «II SSo inequívocas as manifestações da opinião publica,

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«SCKIPTOR £118 MJA BO OUVIUOR 1(8

paoPBinuAna nu

CONDIÇÕES DA ASSIGWAÍ URAOAVIXAL imDHHAl.

Anno V-M0»gémettre* • • •aa WW

TELEPHONE N. 468A rruUeçà» mia aa «-briga

¦ rea.ltnlt •« auta-crai-lwa atut» lhaferem envladoa

^^^r^lSía A. à%\. "^amWi^mmm A.

íM á« A^ j&Àb&Jb/ ^mW ' Jm jÊk, (FmWTÊm J^k'"W^mY jê^^ J^ mm&fIÍH I iü fl fl I p m Wr oÈ Wê fl I E 1 I fl H B -'iv-vH

•I» BUA 00 OUVIDO» il t+ mmaa»

.ONMÇÒES DA ASSIGNAfUR*.¦utauob uo-jraDuaAuoa

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miMERO AVULSO 40 lUSll«aal aaatg-amnuriaik •••¦oaaaailu

•nt «ualamer atlk.itnataaart» aasapta'¦ rm ¦¦» «im anmeatr*

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Anno VIIÍ -r Num. 1,733 RIQ DÉWf0ffi^f^^ ?4 4? ¥?W 49 l8?Q ¦i;i Bg:; Numero avulso^P^^T ^¦¦^^^ -i--' .'.-•SS---**--!^

DIÁRIO DE NOTICIAS

A «IISSo inequívocas as manifestações da

opinião publica, em favor da idéa dòvotar-se a Constituição em 15 de de»tembro e n'esse mesmo dia elcger-sc oCongresso, consagrando osso ponto etornando até desnecessário insistirn'elle. Sem duvida, logo que fôr en-cerrada á qualificação eleitoral, o go-verno se pronunciará a respeito, e oespirito publico se tranquillizará detodo, jpelá certeza de estar caminhando,com á máxima rapidez o a máxima se-gurança, para o regimon constitucional,que se constituirá como glorifícaçSofinal da obra ingente do patriotismobrasileiro, gravado na historia com adata de 16 de novembro.

Antes do encerramento da qualifica-ção eleitoral seria extemporânea qual-quer declaração do governo, e por issonão será de estranhar o seu silencioaté lí. Que a idéa, porém, lhe merecesympathiaa, não pôde haver duvida,poia um empenho civico tem olle <?pn-stantemente mostrçdp, e vem a serapressar, quanto está em suaB mãos,aem perigo para a ordem e para ofaturo da pátria, a entrada d'esta noregimen definitivo do governo da opi-niSo nacional.

Se esse empenho manifesto do chefeaio governo e dos seus ministros nãoestivesse demonstrado á aaciedade,bas*taria pensar-se nas responsabilidadesde ama quadra como a que temos atra-teaaadó, noa dissabores de toda a or-dem qúe a política acarreta, nns sacrificios sobrehumanoB que impõe, paranio se duvidar de que todoa desejamque aa responuabüiu ..des da direccãode um povo sejam, divididas pelas in-stituições e pelos representantes dopoder publico, que easo mesmo povoacclamar nas urnas. '¦'• ''•

Todavia, além d'isso, ha o magníficodiscurso do dr. Campos Salles, cm SãoPaute, manifestamente favorável á vo-tação da Constituição, e oa factoB a quoalludio o dr. Antônio Wernek, de que-rer o governo sondar a este respeito aopinião do paia; *

Tambem, depois de ultimada, peraaaim dizer, á propaganda em que nostemos empenhado, sem prévia indicaçãosenão das nossas convicções, temos'tidoensejo de conversar com algumas pes-soas influentes, ficando convictos deque a idóa de votar-ae a Constituiçãoem 15 de setembro reuno todas iissdheBÕes.

Por outro lado, amigos nossos, muitorelacionados e influentes no commer-cio, têm-nos cemmunicado ser una-nime, n'e8sa importante clusse, o ap-planso áa idéas por nóa expendidas.

Da imprenaa da capital, excepçãofeita de duas folhas de pequena auto-ridade no actual momento, e doa noasoscollegas da Democracia, quo parecemobedecer a um eapirito muito oppoai-cieniata, todas as outras, ou são clara-mente favoraveia ii rspldez do pro-cesso constituciunul, ou trahrm aseuas i-yinpathias sob um Bili-.ncio con-descendente, que aó pôde ser tradu-aido como applauao.

Doa Estudos, tambem pelaB noticiaaque chegam, e pelas transcripções feitaspor nós e por outros collegas, vê-se quoa idéa arranca applausos e manifesta-çõea fervorosas de apoio.

Que noa reata, pois, fazer ?Esperar que a qualificação eleitoral

esteja concluída, e ouvir a palavra dogoverno.

Virá, então, o suffragio universal, —« eleitorado amplo e vasto" do actualregimen, — dar a saneção publica eaolemne, como juiz soberano que ó, álei fundamental da nossa pátria, abrindoao paiz o caminho do futuro, Bob a égideda lei, com a garantia de todos os di*reitos em mão e a mais completa calmanoa corações e nas consciências.

Taes são ob votoB de todos oa queamVficionam para sua pátria um regimenfeliz « duradouro, que, encaminhando a«o progreaso e ao bem-eBtar, os allivieadoB desassocegos e doa trabalhos, eaque ha longos annoB se acham mergu»lhadoa, aem descanso nem de dia nemde noite, para lhe doarem a abolição ea Republica, honrando asBim o grandeséculo em que viveram, a humanidadeque veneram e a pátria estremecida emque viram s luz*

MINISTÉRIO 00 INTERIORDECRETO N. — DB 22 DB UABÇO DB 1890

Determina o modo de proceder-se &eliminação dos nomes dos estran-geiroB alistados eleitores que dentrodo prazo marcado no art. 1* do do-creto n. 68 A, de 15 de dezembrode laS89, houverem declarado # naoacceitar a nacionalidade brazileira, edá outras providonciaa concernentesao processo do alistamento eleitoral.O generalissimo Manuel Deodoro da

Fonseca, chefe dò governo provisório,constituído pelo exercito é armada, emnome da nação, resolve _

Art. 1." Além daa duas relações ea-pecilicadas no nrt. 29 do regulamentoannexo ao decreto n. 200 A rio 8 de fe-vereiro do corrente anno, cada Com-missão distrietal de alistamento orga-uizará uma relação dos estrangeirosque, por terem as oualidades.de eleitore já residirem no Brazil no dia 15 aenovembro do 1889, houverem sido alis-tados, independentemente de. requeri-mento, por sciencia própria da comuna-Bão, na, conformidade dos artigos 18paragrapho unicò è 21. ',:,;.

Eata relação Berá enviada com aaduaa outras ao presidente da câmaraou intendencia municipal e tervirápara, confrontada com o livro de quetrata o art. 4** do decreto n. 58 A, de16 de dezembro ultimo, proceder acomu)i88ão municipal reviaora. a elirainação doa nomea doB estrangeiros alis-tados eleitoreB que, dentro do prazo deseis mezeB eatabelecido no art. Io domeamo decreto, houverem declaradonão adherir á nacionalidade brazileira.

Art. 2." Aa cominissões municipaesreviaoras que houverem terminado ostrabalhos de que tífttá p art. 39 docitado regulamento eleitoral, antes dodia 15 de junho próximo vindourO,reu-nir-ae-hâo novamente no dia 16 d easemez para eliminar do alistamento osnomes doB estrangeiros a que ae reiereo art. Io do presente decreto.

Eate trabalho deverá ser executadono prazo máximo de cinco dias.

§ i.* Dos nomes excluídos formar-se-ha uma liata. què será publicadapsla imprensa, onde a houver, e da qualse extrahirão aa precisas cópias p*»raos fina declarados no art. 45 do men-cinnado regulamento.

§ 2.» Da exclusão haverá o recuraofacultado peloa arts. 44, 47 e 49.

g 3." Verificadas aB hypotheses pre-vistas n'este urtieo, a commissão mu-piciDal t-ó so reunirá para organizar de-fjoitivauiente o alistamento, nos termosdo art. 65 do regulamento eleitoral,depois rie conhecido, peln competentepublicação, o resultado doa recursosiutürpoatoa. '.¦ ...'..

Art. 3." As commissões distnctaes emunicipaes funecionarão em dias sue-cesoivos, seta exclusão dos domingos ediaa rie festas naciouaen. alteraiosiVeata parto os arts. 16 e 39 do regula-mento eleitoral.

Art. 4.° Pica ampliado a trinta e cincodias o prazo doa trabalhos das comnus-sõea diàtrictaes no município da capitalfédorul.

Art. 5." Não sorão incluídos no alista-mento polna comraitaõea diatrictaea oacidadãos uliatujdoa çleitorea^em virt.ineda lei n. 3,029 de 9 de janeiro do 1881,cujo fullecimento seja de notonedaidepublica ou fôr affirmndo por atte8taçaocacripta da tres cidatlâoB com as qua-lidades de eleitor, conhecidos dos mem-bros da commiasão. . .'

Art. 6.' Rnvogí.m*Be as disposiçoenem contrario. , .

Sala das seaBÕcf do governo |*rovi-corio dos listados Unirioa do Brazil, em22 de mtirço de 1890. 2° da Republica.—Manuel-Deodoro da Fonseca.—José Ce-sario de Faria Alvim.

Rio de Janeiro, mediante guia passadapelo director do luborutorio. -

Art. Õ." Revogam-ie aá disposiçõesem contrario. *'•''- .

Sala dae sessões do govejno orovi»sorio doa EsUüob Unidos do Brazil,em 22 de março de 1890." 2" da Repu-blica.—Manuel Deodoro' da-Fonseca.—José Cesario. de Faria Alvim. ¦ ¦ '¦•¦

TA11ELLA A t}UB SB KEFBRB O DECHETOjj,, —'DESTA DATA

Logare» Ord. Grat. TotalDirector........... 4:8005 2:400,2 7:2005Chimico de 1'claaae 3:0tW»3 IKXX-iS 4:00Q5Cbimicode2»ola8ae 2:2005 800;3 3:0005W8cripturario...... 1:5005 5005 2:0005Porteiro......:.... 1:0005 40051:4005

O Br. generalissimo Deodoro da Fon-aeca, acompanhado de pessoas de suafumilia e do dr. Fonseca Hermes, Be-cretario do governo provisório, per-correu hontem aB linhas da companhiado Jardim Botânico. '

O sr. marechal partio pela manhã embond especial da companhia de, CarrisUrbanos, acompanhado de sua comitiva o do sr. coronel Silva Porto, dire-etor d'aquella companhia, tomou umoutro bond especial da linha do JardimBotânico e seguio, acompanhado do sr.dr. Coelho Cintra, digno gerente, emdireccão ao jardim, <*nde deaoanaeu priralguns momentos. Voltou em seguidapela linha de S. Clemente, e no largoda laapa tomou 6 bond especial da com-panhia de Carris Urbanos, que o trans-portou para aua residência.

NOVO PRESIDENTE(TELEGRAMMA)

Valparaizo, 23. '

O dr. José Joaquim Rodriguez foieleito presidente da Republica à*}Rica.'• (C. T. da Imprensa).

Concederam-se ao praticante de 2*claaaè da directoria geral doB correios,José de Carvalho Ramos, dois "mezesde licença com venci.«ontos. ena f>rOfo-gação da de qu»tro,que lhe foi qanoedidaparu, tratar de sua saúde ond^lhe con-vier. ""'•' '"•' '" *

Foi exonerado, a seu pedido, JoséTeixeira da Silva, do cargo de agentedo correio du fregii"zia do Santa Ritado Rio Negro, n.o" Eatado do Rio de'Ja-neiro o nomeado para o referido logarAntônio Barreira du Silva.

A

DEÍBETO N. — DE 22 DB MAHÇO DE 1890.

Altera algumas disposições do reeuln-mento annexo ao rVcreto n. 10,231.de 13 de abril de 1889.O generalissimo Manuel Deodoro da

Fonseca, cheí-1 do gova-mo provisório,constituído pelo exercito e armada eiunomó dn nação ...

Oousidcrando a convcnieucia ne exe-cutar-BC com algúmüs aaltoraèobs, sbnua s som prejuízo da regularidade doBtrabalhoB permittem a reducção dnpouaoal e da deapez». o decreto n. 10 231du 13 de abtil de 1889. que deu regulamento pnra o aerviço das analyaos eexames do btbid^s e substancias ali-montares de quitesquer objectos cujouso interesse ft Baude publica:Renolve .Art. I ° O 'aberatono a qne se r. fere

o citado decreto nasaará a denominar-ee— Liborotorio Nacional de Hygiene —e terá o seguinte pessoal: um director,dois chimicoB de primeira clasBo, quatro chimicoa de segunda classe, um cs-erinturario e um portt-uo ; üeando sup*primidos os logares do sub-director cdu amanuense. ... 7..

Art 2 ° Entre as condições exigidasPBra ò provimento do logar de directornão se comprehende o diploma de phar-,n

A,enomeação dos chimicos precederáconcurso, o qual se effectuará aegundoas inBtrucçõeB que forem expedidas pelo

MORDENDO E SOPRANDOBaluarte dos etc. e tal... na ponta 1<t Casaram-se hontem, na matriz da

Gloria, o sr. Joaquim Cardozo de Pe-reira com a exma. ara,, d.. Adelina Sa-vnrd de Saint Brissmi, cunhada do co*nhecido ch«f« da casa José FranciscoCorreia & C.»

, - *-« Foi nomeado inspetor da alfin-

rtcgn do Estalo do Rio Grande rio Suld dft de UrugiiByanu, Augusto Frede-rico de Almeida. >

O' Baluarte.! Tu deves saber que hano Rio Grande do Sul diversas alfande-f;aa. Explica-te.

¦—*—

« P«.ir absoluta falta de espaço somonobrigados a adiair p ru uiiiauhã o VIIuxúgo sobre car?ie virde. »

Entretanto, na 21 pagina, alto da 7ac.oluuina, encontrámos o artigo.

Com certeza, o paginador caqueceu-sede mandar distribuir aquella pequenanoticia.

São do nosso illustrado collega doJVouidat-iefl ãs judiciosas consideraçõesque seguem:'

¦ '' '" "¦*• ' *• '¦—•»— " "'

* Tambem nós applaudimoa, como amaioria da opinião desapaixonada, aidéi, que so nos a6gura ir-se fi mandono espirito do goverrió, de fazer votara Constituição em publico o amplíssimoauffragio.

A razão que mais justifica ossa idéaé a conveniência de evitar as demorase embaraços de uma fastidiosa e inútildiscussão, que se prolongaria» extraór-dinariameute, cm prejuízo dos interos-ses públicos da maÍB alta monta, comoob que se acham em jogo na organi-zação definitiva' da nação.

Todos sentem a necessidade de aca-bar com urgência o regimen provisório,cuja anormalidade deve durar o tempostrictamente indispensável - emboratodos reconheçam o grande patriotismoe a immensa vontade de acertar comqne o governo tem procedido.

Con* o plebiscito em poucos mezesestará concluído o trabalho colossal danossa constituição politica e civil, oassentamento doB alicerces aobre quedeverão repousar définitivanfente asinstituições do paiz.

Uma discussão renhida e morosa,como seria fatalmente aquella em qúeconcorresse uína numeroaiesimi», assem-bléa, produziria, ao fim de ltigos me-zes'de desordem, à esterilidade social epolitícf, um aleijâo inconcebível, cujoestabelecimento não poderia ter denenhum' modo caracter duradouro'.

Aquelles que com sólidos argumentostêm demonstrado á mais iilena eviden-cia que o plebiscito attende á neceasidade imperiosa de economizar o tempo,fazendo cessar o mais cedo possível oregimeu provisório, já provaram quea execução d'esse plano apressará dedois annoB a constituição doa altos poderes do paiz e a consagração dos di-reitos de cada um.* ,. ., .

Batamos, pois,' com o nosao collegado Diário de Notieias. Uma vez que ogoverno aaiwte n'um or; jècto de constituição, alo á publicidade e assistaá sua discus8i»,tomando nota das emeadas úteis. Convoque depois ó eleitorado para votal-o por «im ou por não, eeleger o Congresso.

Dé outro modo, o que se conseguirá;é, com a manutenção inéonveuienté doactual estado de coisaB, abrir os diquesá corrente da parolagem pretenciosa efatigante, couj que eó temos a perder,sob todoa oa pontoB de viata.»

O ministério du umrinha oftieiou aodo inteíior. rogando prt»vi*ient:JKspnraque uo capitão tèneutti J..no CândidoHra*iil st',i'i conft-rido o ofhisialato (iaordem do Cruzeiro, pi*lo mento que ro»1.raifestou n-i reoliz ição dai plaiuo do cru-zador Almirante Tomando.? é.

DESASTRE E WORTEHontem, na casa sita á rua João

Ventura n. 7 A, a menor Alice Men-donça, de 13 annos de edade, na oceaBiáo em que accendia um pequeno' fogareiro, npplicando para ísbo sobre ocarvão gmnde qiiBntidade.de espiritode vinho, ficou horrivel e mortalmentequeimada, p ir bo tur dado violentu ex-ploaão ílVqueile liquido. -• • i •¦••

De tal grá-,. foram as queimadurascausadas pela explosão, na infelizAlice, que o medico chamado 'parasoccorrel a já nada conseguio fazerpara salval-a.

Produziram o maiB doloroso effeito obgritos extraordinários ão dôr, soltospela deaveuturada menina.

O seu Bnterroeffectuar-Be ha hoje,sahindo o feretro da casa e rua; queacima indicamoB.

Alice 6 íilba dc um velho compositordo Jornal dó Commercio. ' """"

Ao tão desolado pae enviamos sen-tidos pezames. .' 7"-'' **"'

Foi nomeado collector daa rendasgeraes de Macahé o sr. tenente-coronelJoaquim Luiz Pereira do Souza.

O bey de Marrocos acaba de reco»nhecer a Republica dos Estados Unidosdo Brazil.

E' a primeira monarchia que nos re-conhece, apezar de ser absoluta, man»dando uma carta honrosa ao beneméritochefe do governb"provisorio.

A África mosÇrpu-ae inaia liberal doque a velha e civilizada Europa.

Na presença de grande numero deaenhoraé e cavalheiros',' foi hontem, ás5 3/4, inaugurado, na primeira eatiaçãopolicial, o retrato do generalissimo Deo-doro e içada a bandeira republicana,offertas do sr. Amorim Lima. subdele-gado do 1° districto da freguezia doSacramento e.seus inspectòres.

Durante a ceremonia tocou se obymno nacional. ;<•'•

Foi servido um esplendido e abun-dante lunch, durante o quul trocaram-sediversos brindes, rendo ode honra feitoao generalita&i.no Deodoro.

Fez o uisa-.urao dtiiei-il o sr. Menezes.Achava-ae repres-ntada a itoborensa.S--giiio se ao lunch um:'animádO"bniie.

que a h ira em que escrevemos aindacontinua.

Vae ser nom -ado membro secretariode melhoramentos de guerra Osr. te-nente-coronel Carlos Soiires.'' *

Foram transferidos : para o corpo detange iheiros, o capitão de estado-maioriie , 1* classe, Antônio José Dias deOliveira, e para este corpo, dan aeeordoc. m o art. 6« da lei n 3,169 de 14 dejulho de 1883, o Capitão de estado-maiortle artilheria,José Maria de BeaurepairePinto Peixoto.

Foi nomeado fiscal das loterisB osr. Julio Ribeiro e nãò Julio. Diniz,

'como pur engana publicámos hontem.E1 uma nomeação que honra o er. mi

nistro dn fazenda, porque r»'C.'ihio emum republicano amigo e notável homemde lettras.

B°Artn3.» O director será subBtituido emsuas faltas e impedimentoB pelo chi-mico Dor elle indicado.

Art 4° Os vencimentos do pessoalconataTào da tabeliã annex*.

Noa descontos por i^taoMW^se ha o que estiver estabelecido comfelação l secretaria de Estado dosnegocio, do .nter.w.ento de

Hnalyses se realizará na Alfândega do

Fazendo notar quo o publico não Becansa do apreciar o drama- A1» armaspela pátria, diz :

ta E' quo o publico tem bom faro...»Irra 1 Então o povo é cachorro, seu

laluarle do mesmo ? I—*—

« Na quarta-feira p-Bsada. AntônioJoaquim José Alvos foi preso por ga-la.io o apresentado ao chefe de policia.

No dia seguinte. Fuão Bareellos, es-I tbelecido no n. 34 D da rua dos Vo-luntarios da Pátria, dirigio-se á 12a es-tição policial e »hi entregou a sua ba-gagem constante de mala c bahu defolha. ., . •

Até 8qui nada do extraordinário ;itibb é que dentro do babú e da malahavia roupas e outros objectos que ex-fitaram deaconfianç* e afinal soube-seaue alguns tinham sido furtad»iB hadois mezes ao morador do n. 2 da ruatle Humaytá, Antônio FróeB, que reco-nheceu-os na oresença do subdelegadoda freguezia da Lagoa.»

O leitor entendeu ? Nem nós. Nãová, porém, pensar que isso é do baluarte.E' do Cruteiro.J —a—

O Butcapè conta que acordou anteliontem de tal modo, que, ao ler pelamanhã o Pai», julgou ter defronte dosolhos o Apottoló.' Mai em que estadote recolheste então á cama, na sexta-fei: a, Buicapé ?

Davias ter a bocea bem amarga-..TUTTI QaTAHTI.

Declarou-se ao inspeetor geral d-saude doa pnrtoa que. tendo o gt'>veni"r» solvido nào f-x. cuttir Ha obraa pr pctftdas no novo hOHpital daJurujub-i,euaipre que o mesmo inspeetor providencie n'ease st-ntido, fuzendo cessarnão hó o pagamento da graitifi^açiio ()e1:5005 moiisaeB, que desde abril do annopassado está percebendo Luiz i»ehrei-ner, como director e fiscal das mesmasobras, emvirtuie do coutrato appro-vado por aviso dá 80 do .iito mez, mastambem o do bIuíçucI da casa que Bervede escriptorio do mencionado director.

Foram nomeadoB professores adjuntosde piano t»'o Instituto Nacional de Musica Alfredo Fertiu dc Vaaconcellos ePaulo Cliambcllan.

Na 211 estação policial reklizbú-ãehontem, ao meio-di-i, a collocição d >ret*i»to do geiieralisBitiio chefo do go-verno provisori >,n» Bala dns audieneins.

Por essa oceasião inaugu.ou-se abaudeira r<*public»nu tia iiu-aaia estacai).

O «cto foi baatunto conc»rrido, comcarecendo diversos còmmandantes deeatuçõtia policiaes.

A b-inda de inuaica do regimento dep.licia executou algumas peças.

Autorizou-se o director do InstitutoNacional de Musica a contratar, nostermos das disposiçõea vig'ntea, o pro-fessor estrangeiro Ernesto Ronchim,uiiw de servir de adjunto de violino.

Foram exonerados, á vista do dia*posto no decreto n. 119 A de 7 de -a_neiro ultimo, o padre Belarmino Joséde Souza, do logar de capellão do Asylode Meninos Deavulidoa ; o padre JoaéMaria da Trindade, do lo.j.ir que exer-cia interinamente, de capellão e profea*Bor de religião do Inatituto dos SurdosMudog.o o conego Jobó Gurgel do Ama-tal Barboza, do de professor de religiãoda Eacola Normal.

Foi nomeado João Galdino da Rochapara conduzir as malaa do correio daagencia do Nictheroy para a eatação deSant'Anna da estrada de ferro Liopol-dina, percebendo a diária de 55000.

Foi exonerado Manuel RodriguesVianna do cargo de agente do correiod» estação de Bella Joanna, no Eatadodo Rio de Janeiro, e nomeado para oreferido cargo Adolpho Dionysio deMattos.

Miidume Li Riy, que é uma intrépidavinjautJ, já fez <-xcavr.çõea em diversospontoB da B byltmU ti de Ninive, ob-tendo excellentea resultados.

Agora anda pelus In 'ias. Parece quena trave Baia dos desertos da PérsiaBOffra-u bastante, assim como ob da auacaravana, que durante cintío dias ecinco noites esteve acampada debaixod. tenda, por um frio de dez gráos, ena mais completa solidão, Madame LeRay chegou a ter oa dedos fendidospela geada e tiea dos seus guias adoe-ceram gravemente.

O BRAZIL RADICALSob este titulo publicou o Diário de

Noticias, de Funclif.l. em um seu nu-mero do msz de janeiro do correnteunno: a

at Consta que foi recebida no Vati-ti.iuo a nota do governo provisório doBrazil, partieio-udu officialincnte a de-cisão tomada para a separação da Egrejado Eatado.

Purece que o governo, deeejoso demanter com o Vaticano as melhores re*liações, entrara em negociações paraminorar o prejuízo que resulta, para ossacerdotes, d esta medida »

Não pob consta nada n'es8e sentido,colllega.

PETIT JOURNALEste nosso collega parisiense faz

aetualmente uma tiragem de um milhãovinte e tres mil quatrocentas e ein-«¦oenta exemt»l»ires !

THEATRO MVREINTIMA

Boudoir, illuminado apenas por um raiode lua

Ama. — 'reóostada mollèmènte sobrea cabeceira do divati.) l2,N"o bom anjoquo o traz, meu amigo. Estou na»minhas horas de melancolia!" Não mesinto bem, uma tristeza sem' causa con-strange-me ó' coração. (Soltando ós ea-bellos). Desculpe-me não mandar virluz, mas não tenho "coragem dé matartiBse raio de lua' qne me tom feito cóm"páübia-'seria ingratidão dá' minha parte[Deéabotoándo a gàrgànlühã).' Sinto-memal," falta me qualquer coisa'-.. {Pa-tendo sahir um pêsinho inquieto de sobas renda» da fimbria do roupão de Unho).Mas que boa estrella o "trouxe... Hatantas hoje no céo, que não sei a qualdeva enviar os meus agradecimentos.

Lücío.—(Meio vexado) Trouxe me...uma qarta de Laura.

Alba.—Ah ! Escreveu-lhe V E comovae ella de villegiatura ?

Lücio.—Bem, muito bem. Está quaairestabelecida.Cáe uma das babpuehe» de Alba—a do

pisinho livreAlba.—Oh!.. .que preguiça de levan-

tar-me! ...Lúcio.—(Tomando a babouche) Se me

dá licença... (Calaa o pisinho inquieto).Alba.—Então, a camponesa Sempre

se resolveu a escrever ?Looio.—E' verdade... ama'carta que

Florian assignaria-um verdadeiro idyi-Uo*

Falia-me dos verdes campos, das col*tinas em flor,- dos ribeiros de águasmansus, dos passarinhos, dos bois quemugem, dos carneiros que'balem...bucolismo, puro bucolismo. •"' • '

Alba.— O meu marido escreveu-mehontem.

Lncio.— No mesmo estylo.Alba. — Falia me de bois... que quer

o aenhor V ! um marchante. Más, se omotivo da sua vinda á minha casa foia carta de Laura, é que me traz novidades ?...

Lúcio. — Novidades nào direi. A im»pertinente pede lhe pela terceira vez oultimo numero da Saison.

Alba.—Pobrezinha... e tem razão.Mando lh'o amanhã sem falta... Sóisto V Não teve uma lembrança paramim, a ingrata ? nem uma flor V nemuma palavra ?

Lücio.—Manda-lhe beijos...Alba.—Ah !Lúcio . —... abraços...Ama..— Bem.Lrioio.—... saudades e...Alba.-O qual?Lúcio.— (Entreganio-lhe uma fiorinha

secca) ...eBtu bonina colhida á margemdo ribeiro onde coBlúmi passi.r as tardes. (T»ma o chapéo e a bmgala e vae.a despedrse caremoniosametile Alba.porim, toma-lhe a mão e examina a.)Que procura V

Alua-Que procuro? é b;.a... oresto do preseute. Até agora eó medeu a flor e...

Lúcio (idiotamente vexado) — Julgueique...

Alba—Bem se vê que os homens nãosabem como ó forte, como é sincera everdadeira a amisade entre as mulheres... e eu por Laura daria a vida, sctanto f issa preciso. Faço questão doreBto...

Lücio (tremulo)—Alba!... (Ajoelha-te).Algum tempo depoi»

Alba.—Que impaciência ! Onde querir agora V...

Laici».—Tenho ainda de escrever. Vouresponder á carta de Laura.

Alba.—Escreva aqui... e mande-lhebeijos meus. .

Ldoio.—Beijos ? mandar lhe beijos ?não!

Alba.—Porque ?Lúcia».—(Depois de beijar-lhe o» ca-

bello» e os olhos e a bocea, baixinho, asorrir: Porque... porque tenho medodo correio, amor.

Gil Blas.

fi.

Activam-se ob fornos crematorios emParis. Nos treze primeiros dias tinhamaido incinerados dez cadáveres por dia:posição prévia dos fallecidos. O décimoatra de uma dama, que anteâ quiz quea reduzissem a ciuzaB, duque ser co*mida pelos vermes.

O qúe nus uão referem os jornaea io numere de sogras queimadas n'essesfornos.

Se aqui fossem elles autorizados, comcerteza, o numero das sogras cremadasseria muito maior que ó dos genros.'

NA CASA 0A MOEDADesde o seu inicio foi esta estabele-

cimento do Estado uma semeuteira debons profisBinnae.se <Jç úteis çidj,dãv<*,já por mérito e esforço, próprio do cadaempregado, já por tar o seu beneme-rito reformador, ae não seu fundador, odr. Azeredo Coutinho, constituído assuas ollicinas como um foco de ensino,ao lado d'ellas collocando a escola.

Muitos dos anciões que ainda hojeahi prestam seus admiráveis sorviçoaprofissionaes, adquiriram a instrucçãoao lado do officio.

E'por isso a Casa da Moeda umexemplo bellissimo de aptidão, de ho-nestidade e de laboriosidade.

O sentimento de dignidade do pessoalahi se ajusta em pareo com à"compre-hénsão exacta do dever é a -iraticaexemplar da disciplina. " '

A maior ordem ahi reina em toda aparte. Tudo e todos se acham em seuslogares competentes. :''-*•" " '

E',seguindo as pegadas de tão illustredirector e de tão benemérito educador,que tenho .buscado ahi desenvolver aeduçsção,,-} a nMtiaicçJa .dos meninosque aprendem uma profissão em suasmúltiplas oficinas.

Ao lado do ensino das artes e dosoffioios, fuwcoiona np salão de honra —nabélla Balajonica-aà Casa da Moedauma escola em que recebem as primeirasnoções utej-i oa ^ meninos qne possue"pW^Rtty- P estsheleoimanto, em suagrande maioria compostos de orphãos.

•? nen» Çoifl es---» pratica faa um grandesacrifício o Bstadp • ppia.que os reeur-sos materiaes da escola sb modestos eahi mesmo preparados e o pessoal queensina presta, ahi outros necessáriosserviços.

E nem tão pouco, com o tempo emque p>ato para o futuro, é sacrificadoo meu trabalho e nem o dos. própriosaprendizes nas ollicinas, pois que a fre-quencií das aulas ó feita alternativa-,mente em turmas diversas;-cada nma-d'ella.8 recebendo uma, hora de lioSop;>r d.i-»UtU. ,

Çois empregados do estabelecimentodedicam ao,„ ensino algumas horas pordia; ejs quanto importa ao pessoal en-Binan,tef

Ahi recqbçm.os meninos, n'uma dasclasses, o ensino da lt itura, da escriptàe das quatro operaçõos primordiaes daarithmptiqo.

£ isso é dividido em duas uulas-, ados mais atrazado*aj» dós qno ji pos-euera certo adiantamento.Em uma outra aecção recebem,

aquellea que já conhecem eaaea eleraentqs, o em-in-vcUs mais úteis noçõesde geonietria, de desenho linear e doarithmetiea ató proporções. ••

Oa que revelam gnato e aptidão espe-ciai para um rumo determinado de tra-balho Bão do preferencia nVlle spro-veitados em bem pronrio e do est'ãba-lecimento; os que revelara talento paraseieaciaa são tiradas para o laboratório,o os que o revelam para as artes a*ãsdirigidoB ás ollicinas de gravura, etc,¦ rido encontram, com os mestres d'essasdisciplinas quo dirigem as oficinas, oensino pratico especial.

Assim, modestamente, mas efflcaz-tacnte, concorre a Casa da Moeda paraa realização do grande desideratum dequantoB almejim o progresso d'estepais : instruindo do modo mais útil esmeuioos, que ella inicia egualmente notrabalho; e dá um exemplo que deveEer adoptado em todo o» estabekoimenlospublico» e particulares,—deedt os quar*teis e vasos de guerra em que são en-cerrados pelas necessidades da diaci-plina os defensores dss leis e da pátria,tté a mais modesta officina em que semanifesta o trabalho.

Cada recinto em que se reunum crea-furas hunanas deve, como a Casa daMoeda, possuir uma escola I Eis o meioque temos mais rápido possível de le-vantar a grande pátria brasileira ásalturas de seus abençoados destinos.

Da. Eicsa» na Soma.

BBjgg-Sa

Ss-. ** • ••

3w •C3-^&í'»j3S^íji ;iii7'\^.M!M**ife« *e fc^ae;Sant'Anna.— Descanso.

da

PoLYTnBAMA.—«Grande festival eu» Ineficio das victimas dó incondioB.»hia. .-•»-'-*•*»-

¦ :::'M '"T-.*-Lucinda.— Descuueo.

—n—Piiknix. — Descanso.

, • -{S-Rbcrbio. • Beneficio das escolasli. S. Club Gymnastico Portuguez.

, —#,—Vabisdadks.—Deseiinso.

ECHÕS -E' amanhã a festa do Vasques, o

pouular actor e diatineto cavalheiro. ..Rcpreaentar-se hd, além dãia-pa*;*»-

,vel;s oporá burlaue» ~ A "có^e do rei

Patdò. a comedia— O Imperador èa lie-publica, original do beneficiado,

A festa do Vasques é um facto im-portante no mundo theatral, e o publicocom certeza não a perde.A prova é que existem apenaa deresto alguns bilhetes 4 venda.

Amanhã...Foi imoresBa na typographia da Im»

prensi Nacional a peça patriótica De13 de Maio a 15 de Novembro, originalda Furtado Coelho.—»—

Realiza-so hoje, no Potytheama Flu-rainense, o grande festival em beneficiodas victimas do grande incêndio daBahia.

O programma do festival não pôde sermelhor. Serão recitadas poesias ado-quadas ao acto, ¦ havendo um variado e

' 0 .generalissimo ch-jfja dò governo eo miniéterio e(it^q çonrtiMlp-) M**aáfesta. Para reçebel-os está nomeadaa seguinte commissão: Jpiío Damascénò

Vieira Júnior. Francisco RodriguesF» rmosinho, Frederico Gomes Pereirade Moraes e Leão Horucio Rodriguesde 'Hy^ira.

O theatro estará • ieamente eqfejtado.Oa fluipinènpès, generosos, oomo tim

sido para os estrangeiros, não fugirão aeste acto de c»ridao^o para comi, ós nos-sub conterrâneos. "

±.y .::_,', .,',.Consta-nos qua o gnverno concedeu

ao artista Furtado Coelho a subvençãode 100 contos de réis annuaes para àcreação e sustento do theatro nacional.

O contrato deverá ser assignado estasemana e tem entre outras as seguintescondicõ.s:, .. ¦ '

O theatro custará 700 contqa e o go-verno concederá o terreno pára a suaconstrucção. •"' •'' ' -..»*'

Cada anno, em mezes determinados,trabalharão duas companhias, uma dra-raatica e outra ' lyrica. Serão "Creadospremios annuaes para os autores da' mò*Ihor peça, etc. '' "* ***'•¦• «»•(¦-

E' o caso de dar-se parabéns.

Miss Alma nã». eff ctuou hontem, cm-farine tinha annunciado, n- 2a ascençãoum balão. , „ .,

Não houve no prado do SonrtGlubágua em quantidade sulfieiente para odesenvolvimento do gaz quo havia defazer subir"o áereoat»to.¦-¦'¦"•¦

Ficou, por isso," transfirido, a aacen-ção pura amunhã, áu mesrôas a-foíà».1""

wiiiíiíiiíiDr. GaBtão

di Lapa n." 66,horas*

MEDICO'o Angâoconsulta

Mello,das 6

largoáa »

ADVOGADODr. Seve Navarro, rua Costa Pereira,

antiga do Huspicio, n. 100.ADVOGADO

O bacharel Benoveuuto da SilveiraLobo ; rua do Rosário n. 57, sobrado.

Foi promovido ao posto de capitãopara o enrpo de estado-maior de arti-lheria o Ia tenente da respectiva arma,Jeronymo Villela Tavares. "

Ao Asylo de Mendicidade foi reco*lbido hontem Pedro Augusto da Silva,que foi encontrado vagando na ma doMattoso, havendo suspeitas de ter-sed'aili evadido.

FOLHETIMESTRADA DE FERKO DO SAPUCAHY

Em outro logar d'esta folha inserimos«ma publicação relativa á subscripçãopara o empréstimo d'eata companhia.

O beutjuet, qne se acha exposto árua do Ouvidor, e que deve Bwoffew*cido hoje ao geMralwsjmo Deodoro,sahio -das oficinas da fabrica de floresda rua do Passeio n. 38. „0,f„;.-jn «,

E' uma obra r-rima. A perfeição enaturalidade das flores demons£a ciaramente o gráo de adiantamento a» quech.gou a industria daa flores, dwndo aosesforços do commendador Bibeiro deCarvalho, que, fazendo com que^talvez não se importe do estrangeiroum terço d'esae gênero, dá educa.çu" einstrucção t Kiia de setenta orphss,no estabeleein into de que é proprietario e director

PIERRE SALES

IIBrffllUVII

Ignoro o ; mas, em todo o caso,isso não lhe era fácil, porque era cego.

O commissario e o medico deram umgrito de espanto;

Cego!-.Sim, senhor ! O sr. Plichart não

vos havia ainda dito ?Plichart respondeu naturalmente:—Não. Como eu sabia d'isso, pensei

que todos o soubessem tambem...Ha quanto tempo mora elle aqui ?...

perguntou o commissario.Vae fazer dois annos. Chegou um

dia com a menina pela mão ; foi ellaquem leu os escriptos. Subiram com*migo, para ver o aposento ; a menina

i sen nome,nunca souberam maiB do queisto : Eu sou a pequena Lúcia —

Bom, bom!... disse o commissario ; occupar-nos-hemoB mais tarde emestabelecer a identidade d'esss velho e."'essa menina. O essencial, agora, é segurar o assassino. Dj que peças se com*põe o aposento ?

D'este quarto, do quarto da po-quena, e de uma cozinha.

Visitaram todas as peças sem encon-trar coisa alguma de anormal. O com-miBsario foi novamente até á janella eolhou para fora:

Esta janella, disse elle, dá para otelhado, um pouco menos elevado, da

A SEMANA PASSADAPor extraordinária falta de espaço

fomos obrigados a retirar da ecinposi-ç5j a chronica da se.maun.

Foi creada uma agencia de•carreio naestacio do Encantad.-*, da E£«da fFerrt, Central do Brazil. W""^,™capital federal, e para ato «SgLSligar de agente foi nomeado iligueiCaraeir» Arco e Fleeha.

O PAE BOUCLO E A MESEIA LBCIA

(Confimiação)

_ Como se chamava esse bom velho ?Romulo. „

_ Bem sei; mas o nome de família iNinguém aqui sabe outro nome ; o

Dlle Romulo é cemo era conhecido._ Comtudo, no seu contrato ae ala-

gnel, deveria assignar o nome por ex-

tenso---Nunca elle escreveu.Não sabia escrever?

explicou a seu avô como era elle. Ellej» casa visinha em construcção. ..Ao iadodisse que lho convinha. Eu não tinhafestá o espaço... Desde que a portagrande confiança n'esae velho cego -.festava feehada por dentro, é evidentedeclarei-lhe que se pafava adiantadoQuando lhe perguntai o nome, respon-deu me: «Romulo». Não quiz dizermais. Desde entâ*> pagou sempre bem,e com muita regularidade. Sabia demanhã com a pequena e entrava detarde. Erá ella que fazia a cozinha.

Mendigavam então ?Não, senhor. Mis ninguém sabi*

o que elles f*ziam. Oi inspectorca dasescolas vieram aqui para interrcgir amenina *, elli respondeu perfeitamentebem ao que lhe perguntaram. Quanto

que o nssassino fugio pelo telhado...Mas quem era elle ?

O cjmmisstrio abaixou-se.Uma faca tinta de sangue ! excla-

mon elle. Eis aqui a arma homicida !»••Ei .:r insr.iin a faca.

Uma faca commum.•• Não temicicues. Não tem marca al>uma...Emfim ! ê ssmpre um indicio. A'giimdoj tenher.-à *-óde dar me aigama inf r-mação t-\,.-\ e rtpida ?

O porteiro indicou Maxitto Herb:rí.Aqui o ssnhar moia no ,..:.:.

Palavra, diase Máximo um tantoacanhado, confesso-vos que esta noitejantei regularmente... Adormeci juntoda janella e nada vi, nada ouvi... Foio barulho dos passos no corredor queme acordou...

Conhece alguns inimigos d'esse in-feliz ?

Nenhum. Conhecia até muito poucoa elle próprio.

Comtudo, a criança parece gostardo senhor...

Gosto de todas as crianças, e estaé particularmente gentil. Era selvagempara com todos e adorável psra commigo. Eis tudo.

E o senh-ir, sr. Plichart ?Eu lia o meu jornal quando ouvi os

grit s d'essa ra- nina. Lnmedint ment--,nt- i por suceerro... E nada Tais sei.

O commisãario raflectio pjr algunsinstantes, e resumio a situação:

Em summa, diBse elle, o único mo-vel do crime que parece plausível éuma viogançi. Não foi nara roubarque mataram esse velho ; rareei» atéba>stante na mis ria... Além ai*isõo.fa-rir nos olh, s um infeliz cego, umdesconhecido que vivia tão retirado,isso natnralierate oceulti algum singu-Ur mysterio. -. Qu«mto ao assassino...

Voltcu-se pira o medico :

Ha quanto tempo, doutor,, foicommettido o crime ?

Ha uma hora, mais.ou menos. ..E' provável, continuou o magistrado,

que o assassino penetrasse em casa au-xiliado pela escuridão da noite e se in-traduzisse n'este quarto antes da volta'do velho. E' tambem provável que fosseo próprio velho que fechasse a porta áchave e que o bandido o ferisse na oçca-sião em que a menina estivesse deitada eprocuraste fugir pelo telhado da casavisinha. Foi talvez então que a meninagritou e o assassino, ouvindo os passoBdos inquilinos que se approximavarn,tivesse medo e não ousasse commetterum segundo crime. E' talvez só a issoque ella deve a vida. O assassino deviater se esconlido na casa em contatrucçàoc é ahi que o encontraremos, se o p:rteiro não deixou a porta aberta. Agoraretirem*se. A menina está com pes oashonestas, não é ?

Oh ! s<m senhor, disse Borain. Maso corpo ?

Dois agentes ficarão aqui paraguardai-o. Deixcru no ao mesmo logare cão mudem Caüa alguma nt» dispoiiiçâo do lrgar : é necessário que o juizveja ar-anhã ae caixas tae3 quaes esta-vam r.a oceasião do crime.

Um terceiro sgente ficará de guarda

ca janella da água furtada, e um quartona porta. Eu corro em perseguição doassassino!

Como ordenara o commissario, todosae retiraram; alguns minutos depoiso eaculptor Máximo Herbert, encostadoao balauitre de aua janella, olhava at-testamento o que se passava na easavisinha.

Mas, emquanto seguia as investiga-ções «da policia, entregava-se a um vio-lento accesso de cólera contra si pro-prio.

— Por Phydias! o maior dos essul-ptores gregos, en sou um tríplice animal, dizia elle.

Porque fui eu a esse jantar, e porqueme comportei tão bem, ou antes tão maln'elle? Porque, se eu não babesse tanto,não me embriagaria! Se eu uJo me embri-gaisse,nãoudormcaerU janto da janella !... Se eu não adormecesse juntoda janella.teria visto passar o aisassino;t^ria ouvido os gritoa de Lúcia ; teriatalvez feito pr-indtr o assa-jsiuo, e teriaprestado uai serviç í a Bocied de-., t riaprestado pnra alguma coisa, ao pas:0que até agjra nào tenho servido i»..i aliada.-- Ah ! de ora em diante só j°.ntarti com mees emaradua. . E cons»-t;rar-me hei ao trabalho.

iC-xdin.i..

BIBLIOTHECA MUNICIPALReabre-se hoje a Biliotheca Munici-

tal, que esteve fechada ha cerca deum mez.A Bibliotheca Municipal è um d'essesestabelecimentos públicos creados nointuito, puramente, de servir • povo —

archivo de consultas, fonte de conheci-mentos, essa instituição franqueada aosmunicipes^tem sido e será uma das fe-lizea creações dos nossos poderes admi-uiBtrativoB.

Essa bibliotheca já bem satisfaz hojeos fins para que foi fundada e já estábem enriquecida de trabalhos em varia-dos ramoB de conhecimentos; a munici-pali ade nada poupa para o aeu engrau-decimento, porém, com isso tudo.,ella.necessita do auxilio publico.E' que não tam limites o áugmento decabedal em estabelecimentos da in»utrucçâo, como aquella — e tanto maispreencherá es seus fins uma biblio-tbeca, quanto maior fôr o sea srchivo« mais desenvolvidos os seus ramos dasaber.

E', portanto, esse publico que ahi vaecolher as indagações de qne necessita,esse publico interessado de perto na snamanutenção, que deve concorrer tam*bem para a abundância de lus capai dailluminar todos os outros que pra*curem sahir de trevas onde vivam.Muito justo é o appello que fazemos;ofiertando livros ou documentos, oumanuscriptos, junte"-o -povo aos esfor-ços da intondt ncia os seus, em prol daBibliotheca Municipal. ¦ -

Está hoje ella confiada aos cuidadosdo nosso emérito geograpbo MoreiraPinto ; foi essa uma das escalhas felussque se têm feito para preenebimento dalogares... tudo, pois. temos agora mesperar d'eBsa instituição.

E' preciso que o povo saiba tambeinajudar os poderes públicos; nio bastasó a boi.vont».*-* o'esUs, • necessário• trabalho de todos.

TROÇAS« Maria deu-me um franro de presenteE quem m'o trouxe foi' ò Caetaninho.»luso se lê de notss n'um livrinhoDo falso padre ultimamente preao.«José msudou-me uns ovos.* ¦CupertiaoUma visita fez-mc, com a senhora.D. moraram-se cerca de uma hora.P«s8a bem de «au.c o seu menino.*»-< Miqueiaa díaNêv^dCque não percaPelo nome) hontem veio o prometten-meUns ttpumais. Bem boml. . Marot-u aUa-aeUn adjatono quando fis a cerc*.»Era o Pedro » Ea:» piadeffa alos p»air*j. .** Que notas no livnaho conservava!Notas somente e-eripfss não deixavaDss mimes que lhe davam aa c.imai

Bafiista, o t-socista.

É^;^ ¦?&¦¦...

DIÁRIO DB NOTICIAS.-Segunda-feira 24 de Março do 1890_____ECH1! ¦ HS

O DIA DE HOIE rainha Vlotoria, para visitar a capital

Fazem annos boje as «una., irai.:D, Maria Carvalho Limoeiro.B. Ali.ia F. dè Oliveira Porto,D. Mklviua Chav s.U. Adelaide Baptista Leite.

E oi cidadãos:Commendador Juão Carlos do Oliveira

Bosario.Joio Baptista da Moita P. Ferreirat> Alves.Aciaeio Pinheiro Weroe.k.Commandador Luis Brandi.Benjamim da Silva Vieira.Wri.Keya. .--.-¦r " W x.mAlfredo Grame» Cabral. * A&- -<JoBé H.ria Up-a dos Reis. f'.; > ',Manuel-Jo-é M .deira.Antiiniu Joaé Gonçalves. ';.'.-

'"Hcarique, fiino do sr. Frannieo An-

tonio da Veiga Cabral.

' Fhz annos hoje a gentil picolinaLeoutina da Câmara Lima.

—a—Faz annos hojo o »r. Alfredo Gomea

Cabral, estimado moço e diguo empre-gado da repartição.geral dos correios.

AUMUKOO EUGANTfn!Qnèrçúi um íinissimò çhapéo alto, o

aue ha dè mais moderno f IIITIIIII I

âuereis nm finiusimo cüapéo baixo

es, o que ha de mais chie VIM! 1!Quereis um guarda-chuva inglês, do

pura seda, o qua ha dè mais ps-hut r!!Qual o rapa» chie e bonito, e ,qge

elegantemente se trajar que, d.iwr* de¦er freguês da chauels-ri» Universal tO melhor estabelecimento de chapéusda rua do. Ouvidor, casa de Jaçipthoiíépes,éiueé||tá naponta J.é nam 108,

PONTA III"!h~sH»

AYISOÔi OB, LOI» «DADROS, medioc. Reca

tios a rua do Ouvidor a. 118.ADTOOADO •— Dr. S. ds Ba.ro» Pi-

mental ; rua do tlosarion. 86. Dasif da manhã ás 4 da tarda. „sApontauuvntok para ¦ hl«t»rl« da

Stt-pulislr- tsryaltelra - -Vende-se uojDtari** de Notícias a bjl cada volume.

CompaDbU t.. r. '!_•' »«V"Sahy.-T;À,

directoria dVsta compauhia declara«uo tim relação ao, empréstimo,,açlü.onOiOüOlOOO em detentores.. quo «ata«eudo lauç'da ua praça, áerqo pugos nodia 1 de.juloo urorimo os juros ven-«idos cm 80 da junho sobre as presta-'ãji-a realizadas até essa. data. ¦ , '

De 1 de julno em diante se contarãoos juros sobre o valor integral de cadadebmture, sendo, portanto, pago oí» íeupon de 10 sehillings em ouro.

A dir-ct-ria declara egualmonte quea-1*'-quota de amoitísação será paga em.janeiro de 1992.

Rio de Jinueiro, 22 de março de 1-9».— .>• Mathíus Maylasky, director-gerente. ¦ y

ssaiM. — O correio geral expediráM seguintes:

Hoje:Santos e mais portos do Sul. Desterro,

recebendo impressos at$ *¦» 9 horas damanhã, cartas para o interior da repu-blica até áa -9 1/2 « ditas idem com«úrte duplo até ás 10. . , •¦ -1 Snnios" Krwprin* Fr.WMeim, r«-•ebendo impressos até ás .11. horas damauuS, cartaB pam o interior da repu-blica até às 111/2 e ditas idem comnorte duplo até As 12.

«••nova « Napoie.s, Europa, rece-bendo ÍmpreíBi.8 nté és 2 horas djtarde, objectos para regiBtrar até 11/2e cartas para o exterior da republicaaté is 3.

Amanhã:,' . . .- Bahia e Pernambuco, Cumulo, rece-béndo impressos até bb 7 horas da ma-nhã, objeetus para registrar até ás 6 datarde do hoje. enrtub para o interior darepublica, ate 7 da manhã, idem comporte duplo até 4a 8 horas.MlO-Ji-WMiliH sn-MI»! i 'F'jiryr ¦"TS«a*-l

Bueaoa-Airefl.ti.v^ifc^ ^g&lO general Roca tui chamado pelo

chefe do Estudo pura o, auxiliar'»«.reurganisação politio. e financeira dopais. ték\ M\ i-i./

O general Roca acha-se uòtiialmcnteem Cordoba. ,. ¦,., ¦ ;,

— Devido ás grandes chuvas que tOmcabido ultimamente, avolumaram se ssHguia do rio Tigre, inundando ns im-mediações da Bocea do Riuehuelo, Bar-raças, Palermo e outros pontos.

0« subúrbios de La Plata, capitalda provinci.i, de Buenos Aires, moitosofreram eom as inundações, não ha-vendo felizmente perdas de v^d^s. i;

O paquete Magdattna, chegado hon-tem procedente d'esse porto, foi en-viado pára-o quadro dás quarentenas

Bahia, SS.O paquote Pará snhio hoje para o

Sul, ás 4 horas da tarde.Aracaju, »». (. ,

'- t.

NVstes últimos dias tem chovidoabundantemente n'csta capital o no in-terior do Entado. . . ...;:;.

O professor do núcleo colonialBeltholdo mostrou-se satisfeitíssimoeom os terrenos da colônia...,.. .

O/goveruo pretende crear outronúcleo no sul d'eate Estado. :

O governador esta elaborando umcódigo rural afim de organizar o trabaíbo agrícola; ^melhoramento esta deIfy-ande «luance para a lavoura. . j .-¦

'— Estão tomadas todas as providencias para cdmeçar.a 5 de abril o arro-lamento e alistamento eleitoral. -

O governador eslá distribuindo ce-reaea nos lavradores que. ficaram reduzidos á penúria m* ultima aecca, afimdo aproveitarem., a época do .plantio.

.,.». -.ala da MaraahAa, SS.'

Com destino a essa capitai embarcouboje o dr. Cáaimiro Júnior, um dos re-dactores do Globo.

confusão, iíaa, firmes, elles inantivo-ram a guerra de guerrilha, em favor deseus princípios Dás gaeutas diárias, emcujas culumnas aa suas hàbilitaçSóaImã davain franco aiicesao. ..,

Graduaiinnnte so fui muram grupos emvarias proviucins; e, tendo gaulio forçu

upononbilitladoB ôs conduzirem «tí ello,caber-lhea ba a hóhrv de completarnma obra que começaram. Senão ellu pro-BoguirA sem elles.

() Brasil e.tá predesíínado pelo S«-nhor ilai uno a a m-roliar em de-manda de um grande e glorioso futuro,

e robustes estabeleceram sòus próprios sob oà princípios dn um governo livre'*.'*-_.*.**** V X '*- ^' \ ^*l 117 f V——. _>-*.*«..¦ .am*

ifim-jRÀMMAsb-Telegraphico

DA IMPRENSA

m..•8K1- • '

Msbaa', *».

C.mdestif.o a ossa «ipitfil «esuio

hoje o conde de iíigiu irado.

_,e«lre"«, •*.'O córrespundeute do Tcmeji, «m

Berli-irdia qu« a demiasSo do príncipe

deBiiim^kAAsou .desagradável im-•prjsíiio -'aquella capitiil. •;

UrrliM. »»•4> príncipe do Biamaick f..s

uue, j»c<inl*ça o quífirme ptppoaiwàro"ueiP?dcG.kneBcb"^on^

tom a esta capital- «««»do eordialmen^

Íecebidopór!ieUl)vb,inh!>,0.mp«radorGuiUiisnue II- • ...i.a-iie

('((') berurir»; da coiôn i. glez-! UiL* e

hospedado. iió'p^l.r.ei'.i Shloi.8., .' ,.!,No bauqqeíe.que lhe foi h-je offe-

recido pelo imperador Guilherme, esti,briudKodo-o, dtclaoii ser tu™ maior as

piiaçãi» ver «¦ Ingiat^riu « Allenanhade màs dadas lítiv.ntiuio a p:»z naÉurcpà.

N^ mes>oa occutiãii o iuipe.rsdoi feiscieute b seu tio que anesitavn o con--ite que lhe fera feiixi por aua avó, a

ei-n^t-raccutecirr. é «eu

cous.-ívs.r-si' estranho

mim liilil brazilSO « limaPBNBBST >, DB MOTA V0BK

Em dezembro de 1789, Bendo o Brasilainda colônia de Portugal, nm nffieialde eavallaria, de nome Silva Xavier,promoveu uma conspiração republicana.Seus adherentes, porém, foram disper-soa e elle enforcado e esquartejadopara exemplo de terror a todos Os fu-turos republicanos no selo do Brazil.Mas t-ua alcua perpetuou-se como a deJohn Brown.

Um grupo de poetas brasileiros im-mortalisou-lhe o nome; e a alcunhuTiradentes, pela qual elle era conbe-cido, tem-se vulgarizado desde aquelladata até hojo.

Mais tarde levantaram um monumentoá sua m::uiori* no logar do seu Búppli-cio apaixonados aduiiradorea das suasdoutrinas. Clubs em todo o impériotêm tomado o nome de Tiradentes, infliiminando com ísbo o coração do jovemBrazil com o amor ardeute pela suamemória.

Não é uma figura de rhetorica dizer

que a sua capada fundio-se em pcnnas— aradOB pacifieoB, que lavraram oc.mpo mental do Brasil, dUTante umséculo, desde o Amazonas até o Rioda Prata.

Mais pronunciado tem sido o caso na

presente geração, deade que o jovemBrazil reconheceu o poder da imprensa,e começou a utilizai o em propagaçãodoa seus princípios.

Durante os últimos vinte e cinco an-nos as pennas mais hábeis e os maiorestalentos d'aquelle império, dirocta ouiodirectamente, contribuíram para adisseminação de idéas, quo abriam ca-mihho para a Republica. Muitos dVllestratavam de aluar a moiiarehia a estasidèas, e n'isso eram favorecidoa pelocaracter e educução liberal do ínr-im-pendor d. Pedro II.

Nilo obstante, caia vez mais evidenteh. tornou a impoisibilidude de talailiauya e inevitável u susi diesoluçío.

Convencidos dMuso, alguns jovens,tsudo-se já diíitiugtiido como és maiahábeis entre os esçriptores da imprensae liiteratura periodiea, nssoeitiram-s*n'um club republiohno.-eem 1870 prin-eipiiirain a publicaçSv de uma • Pjlha¦iiari, eom o titulo A Rtpubüca, queú*a lida por todas «s elasBes. Não fo;iam enforcados, nem esquartejados,e .mo TiraíleuteB.

D- Pedro II era demasiadamente tolüt(*iite para taes medidas,-o bastsnt?.»g»z par* não ver que estos sspadori-se muuircs *pn!OÍBava!o uer dietriihidoa.íu uma propsgaodii tão perigosa; O go-

ytirno imp'rial escolheu, poi-, um dosM*ii.S (J'ebsí f.lbá para occupnr o

?"•" -i-asul breral do Brazil, emlogar d-? v. -•'.nit.gae ordumds)Nova-York, comum -»i.Oulrof rmtuidir pelo TlieaoiiiO Naciou...membro do ehib f.ii ntnador do imrieiioIhtr* m.tliod-i de eufercar e v.aqrartejaro aou pe ¦-insl uiatou A Republica.

A óesvrçà.t d-e fileiras dVtises doist oiu.u-i laoçou os demais em alguma

òrgãM Ipuaes ua imprensa. „A morte da Republica foi tulvca u,

maior felicidade quo podm ter ae«n-ti ci io pira a disaeminação mais vastidas suas idéaa. Estas já tinham germinado em todas as partes do imueno,e enm a plauta, que trás a aemeiiteem si mesma. Ahi- cresceram, sem sermolestadas pela monarchia, cujos receios eram abafados pela ausência apparente d« uma orgauixaçãu central noRio de Janeiro.

Nos, últimos. des anãos,. as gazetasproviuoiues mais influentes têm sidoos diários ou, hebdomadários populares,mantidos, pelos cluba ou syndicatos ro-publioánós. ;,. . .

A provinqin de' S. Paulo, notávelentre ao vinte províncias irioãs, ea-posou ossa -'causa, quu cresceu na ac-cèitação popular, até que os republi-canos se h. bilitaram a mandar seis dnsseus mais hábeis e jovens bacharéis edoutores á legislatura provincial, e maintarde enviaram dois dos mesmos á as-sembléa geral, onde sustentaram o seuf.avilbão cosa toda á dignidade.

Entrcmentés mn .dos,editores pri-mitivos da Republica tinha sido chamádo para o logár de editor do Pais,grande jornal diário estabelecido no Riopor peesoas abastadas,, mantendo neu-tralidade em política, no que disia rospeito aos partidos diimiuantes, masadvogando a mudança das bases do go-verno. Graças á^habilidadu da sua ro-dacção, O Paia veio a ser o mais popular de todos as jornaes brasileiros.

seu'editor, Quintino Bocayuva,n'um congresso de republicanos, con-Tocado em S. Paulo em 1-88, foi eleitoseu presidente. Actualmente oecupa ologar de secretário' de Estado, ou mi-niiítro dos negócios exteriores dós Es-tudos Unidos do Brasil, logár que pro-encherá com dignidade em quanto con-t.inuar o governo" pr. viaerio.

Que esse breve esboço da gênesis dapresente Republica do Brasil baste'para dissipar o erro de que ella uas--ease da noite para o dia, como os cogu-mello», ou que s».-j-i sim,i!esjme -te nmgolpe de Estado militar.

E' uma pyramide assente na sua basee não no seu vértice. A idéa ganharaacceitifÇão geral no exercito e na ar-'mada, e podia com o tempo dominai o..Ácceitando a de coração, e não con-s tramadas, as classes militares reconhe-ceram-na asBim e confessaram quantost pena póie mais do que a eapada.

Oa doia parti los pt liticos, liberal econservador, que até então alternavamo poder, dividindo o espolio da monar-chia, capitulai ato em prenençada Republica e depuzeiam hs armas.

Esta evolução não foi tão pouco re-pentina.

Os princípios republicanos tinhaminvadido o partido libtrral a tal ponto,que, no seu aceesso ao poder em jai.hude 1889, um grupo adiantado exigio queá federaçsio das províncias fosse iafluida no seu progrmna.

Ruy Birbozttiusi.tio n'essa exigênciacomo condição sine qua non para aecoitar um logar uo gabinete.

Não conseguindo induzir o organiza-dor do ministério Ouro Preto a adoptartsaa sua idéa, elle prnphetisou o esta-leleciueuto inevitável da Republica,sobre _8*ruiuaB do seu partido, cujospriueipios eram desconhecidos por um;:abinete hybrido.

Muis depressa do que podia ter pre-visto, foi elle ugora chamado ao logarde minititio das fi.ançaa da Rcfiublic-i,para i-.dificar o novo Estado sobre asruínas do tbronc.

Capacidade, erudição o patriotismotom o sr. Rny Bmbo.a como poucoshomens da sua- goraçSa : e a sua pre-eençiv é penhor de que o governo provi-¦oriu cumprirá o seu dever conscion-riiisa e briihuníemente, se lhe permitti-rem que a paciência produzsi obta per-f.ita.

H-i eigoaes de impaciência, que põ. mt m palco n march» da Republica.

São íi^urae-, e pmiem retKrdal-a;mts síriti tão difii.sil ao Brazil rouuar,nUniit j aos israelitrta rctroeedur.;m parau E-jypto.

Antes que o Brazil possa completa-mente organizar-se o possuir a terra da

remissão, terá que contender comf.eçò.s saudosas das a- bolas da velhassicnsiTchift ; e os che-fua do uovo reiii-men terão necessidade de toda a sube-doria de Hoyhés, Tel-n-hão elles ?

Eis ahi o perigo. Alguns dos homensnovos cão ponitivistas. São mais sabioaque Moy.éH, maia sábios que tudo"uanto está escripto; pelo que não

¦>-» Deus. ou a sua im-n-vi-cot-fessaru. ,„e aliáij murtif.-Lt».Ihosii providencia, -«rviado «euu nt-- es vae gui-üdd ou .d'elks. Se a pr.Baão de granies re-

G. W. C-À-DBUbAlN.East Noitbfielii, Maus.

Ao subdel..ai o du 2° d strictn deSant/Ãnna foi ¦ prcBi nfnd;> o menorr'.v.i.iibt'i, qui- ti eiic utr^d VKgau.h)u s imuieüi.võ n da •-st-.çfto da Kntrailale Ferro Ceutral do Brasil, ás 11 heras

da manhã de ente-honteln.Kvarist.i declarou ser filho de Manuel

Crioulo, residente em Burra M.iu a, e

auo Hehiiva se empregado em casa do

r. Caiuinhoá, á rua Alice, de ondefoi posto fora. v .. . ..--.;

A autoridade local pneedo a averiiuaçõos.

—*— ¦

No nresmo logár foi encontrado p»;r-dido outro menor, do nomii Emygdio,uue declarou ser filho de Leonardo doEspirito Santo, morador no EngenhoNovo. . .

O oubdclegado do 2* diutricto detSant'Au'1*-. remattell i_mygdio ao dr.chefe de policia interino.

CASA DE DETENÇÃOTiveram entrada, hontem, na o na de

det.uçào, remettidos pelos aubdelega-dos: do 2o diBtricto do Sacramento,Maria Magdalenn, por deaurdem; do_* districto de Santa Rits, Theodoro.Vl.ximiauo e. Autouio Bazilino doPrado Noronha ; do V> dismeto de SãoJosé, por incorrigiveis, Francisco deAlmeida, João Pereira de B Ho e CarlosPereira da Silva, pnr vagabuüdos.

O BUbdelegati» do'., 2.' diatricto deSaui.'Anna fez recolher ao hospital duMisericórdia J -¦> Botelho de Lamego,que apresentava um grande ferimentoua ttiuta, produsido por uma garrafa,strremussada pelo menor Joaé Domin-gues Bastos, que também levara comuma folha na ci.biça, atirada por La-un go, do que resnltou-lhe uma contusão.

O menor foi para a detenção..

A's 7 horas da noite ,de ante-hontemfoi átropellada pelo bond n. 82 da Com-panhia Carris Urbanos, na praça daAcclamução, Maria Luisa, moradora árua do Senhor -'os Passos n. 236, auedepois foi rt.c.lhida ao hospital da Miaericordia.

' ", ' ..' '. . ¦

O cocheiro. Antônio dos Santos, foipreso e recolhido á detenção.

O subdelegudo da fieguesia da Can-delarit reuietteu á intendencia mu-uieipal a importoueiii das multes quecobrou de Graciano Bi-maráo Monteiroe Firmin João Fernandes,' por uud'.-rem offereceudo á venda bilhetes deloterias. ' ¦

UfDOlilflELLAS i

SPOBTHUTODltOMO •'GUANABARA

K leve rtiKuinrmontu concorrida eaniminl a iiiidiriiniu iurriiia du Hi|ipo-aromo Guanarti-.ra, reuiizívda boulemno Porto das Neves.

Foi cato o resultaiio :. , —«—

1* parco— Nií.thvroy— 1.800 metros—Aniimes nacionaes do nie.roH de m<*iosangue Prenios : iQ-ifi, 400 o a entradaao terceiro.

Dada uma snhida br tante regulir,f. m iu a ponta Owtiç s, montada pnrHiraeio « assim venceu faoilmeutu.Creoula foi 2» e M-rat, 8-.

Tiíinpo 93 segundos. . .Cortiça «im Ia linrar 811100, em 2-

254100, Creoula 19*700.'

t— *— )¦'¦:,

2» paréd.'— Dr..pHÚlõ César. — 1,450metros. — Aiii^aes estrangeiros.—Pre-üiinli: 600-, 80- q u entrada do 3°.

Venceu Uuulan.er, montado pur Cou-sins, cóm iriHXim. facilidade, de punt-i aponta. (!hej-i)U em 2» logar Peony. cujojockey, D miei, foi c-iusa daa imiumer ssubida» filtasi hividas n'estu pareô,coisa que tnut,o molesta o povo.

Nã» correu Jucana.t Tempo 98 iitriíundi.s. - >

Poule dc Boulauger 180200.—»—

8' pnreo.—Conde de Herisberg.—l 860metros.—Animaes nacionaes de meiosangue, que não tinham gmtho n'estai st içáb. Prêmios: 400/1,600 e a entradaao 8».

Vunueu Prólogo, montado por JoãoMoreira, ooutra a espectativa quari geral e não com muita dificuldade. E oeaao de se dizer:—quando elles que-rem... • ;• A

Chegou em 2" lugar Dinorah.Tempo 92 siguuilnB.Prólogo e . I» 1460600; em 2* 950100;

Dinorah 280200.. i. *_*_

4° pareô.—Hippodromo Guanabara—1800 metros.—Animne» de qualquer pais,—Prêmios : 8000.1003 e a entrada «o 8»,

Mibteila, na ponta,es«ultada'por Blitz,da menina casa (favas contadas); n'eaaaporição entraram no vencedor muitoá.vontade.

NAo correram Águia, Jucana e Epopéa.

.Tempo 120 üegundoa.-Poule de Mifltell» 120500. . .Não houve 2* logar.

—a—O movimento geral da casa das anos-

tas, sem o 6" pareô, que foi.aunuliadopor terem ficado dois animaes parados,foi de -5i4O70OOO.

WEMlTEUmS

No dia 30 do corrento deve realizar-seo grande prêmio — Hippodromo Gua-nab <ra e ViaÇâo Fluaiinenae,—distancia2,600 metros para animaes de qualquerpniz (handicap..—Prêmios: 2:0000,5UO0,'.600 e 1000. .,

A itÍBCripçSo encerrar se-h* amanha,ás 7 1/2 horas da tarde, em Nictheroy.

DERBY-CLUBO sr. dr. Carlos de Sampaio resigna

o logar de vice-presidente, pura o qualfji hontem reeleito, por s« considerarincompatível com um dos directoreseleitos ua mesma oceasião.

Vá de lá : que teque a musica u bre-geirice maliciosa e buffa de Suppé oudo Vai verde.

Afaudaugue aos ouvidos dn multidíioaucioua toda essa luz e todo esse azuldes niiev. ado do primeiro domingo doouton.no.

Acene a larga fita vermelha das fachasno linho branco dos vestidos das pai-lidas meninas empapelotadas da Cidade.AJooa e quu a tua mtíahrinha clara delendau fiuns, aborta ao sol, annuvie oteu moreno rostopennugcntb, eleitora !

Eucarapitem-se nas arvores; que a lon-ga romaria turbulenta e curiosa galgue aíngreme enc.sta dos morros e de lá, aoalto. de pé -a mão em alva curva sobreos olhos-deBuudo o piuorauia,embaixo,di. casaria branca dos bairros a esteu-der se, por entre arvores, desie asbordas do mar, terras a dentro, como oesnraio enorme da onda civilizador»,espumejando ao sol I

E, longe, n aquella pedaço circularde terreno, como uma ilhota ou umcoalho na apua negra do mangue, oacillea tufn capbera em gommcs do aerostatoiuda preso.

Vá de lá : toque a musica, outra vez.Venha mias Alma, venha mies Alma

— casa graeil ulma nrdente de olhosnegros e cabellos curtos !...'

Venha a sorrir, venha u pular, com oterriao ingênuo Jaa criunuinhas e o me-neio suave nau bnilarinas.

Solce-se o bulão, solte-se o balão esolto, agora guinde-a, tranquilla e bus--pensa ao gr<in le bojo arqueado, fuyidio e rápido, ás c.le.tcs paysagens paraonde at almas ascoudem.

Venha a mias.Venha h mias.E amisH não veio—casa celeste Alma,

agora Al oa terrena—e deitaram o balãoescapar... o gaz o a curiosa multidãoBem hl tia...

Ah ! míjs !•••Pátrios (Ivan).

O Derby-Club recebeu .-«te-hontomos retratas a oluo dos animaes Celina,vêücedòra do ifn„ide preinio OerbyiSar-i.-al. em S8!) •*• Vivcz, veu(i«do.rdo Grande Durby Nacional-, em 1889 tíao Grand» Prendo Q unsfade Noveinbro,-fia 18S9. que estivei! Ja ha diasexpostos ii» Giaee Elé/enite. Ambos osüuimaes estão montados por LnurençoAleobi, actual eidratneUr doJ mesmos.

—« —Foi entregue ao Jockey Club o re-

trato do CüvmIIo Cupidou, voncedor do(Jrande Cruzeiro do Sul, em 1887.

Fui representado á directoria do Derby-Ciub, ante-hontem, uns ruqueriiu-nto'iidiiido á mesma o«ru u<elhorar a raia,que se ach» em alguns loghrea desni-vellnda, e cesaão do terreno que ficailím d* caixit d'agua para o passeio deexercício doB aniitiaeK em t abalho, —eUnibemas providencias caia que des-uprariça e is.iuieiisid ide de aves dosterrenos viainhos, que por alli paaiam,dando logar a que os animueB se espautem, podendo re.ultar d'ahi algum de-sastre.

A directoria já providenciou.

A viuva do célebre gr. mmatieo PedroLarnusse,. a quem se deve o'«Gnindediceionario universal do século XIX»,em fevereiro próximo pasriaJo falleceuem Paris.

A mtelíigentt' senhora era quem diri-gia, desde qne o marido morreu, a im-prensa que fundara.

A' 3' estação policial foi ante hontomrecolhida Amalia do Nascimento Costa,por haver espancado uma sua compa-isheira.

Foi posto no xadrez Joaé JoaquimLr-misire, por ter se recusado ao pagamento de orna multa, pnr infmcção deposturas munioip.-ies •*- f-ltar com a at-tsinçâo devida á autoridade local.

D.zem da America do Norte qui* um-.¦Hyuieo de Novi-Y rk. chiimado Fred.K..VCH, oirciiiui se em en.vnemias >e-l--«*iv4s á cozinha, cm ajuda ..o calordesenvolvido uor uma corrente eloe-rrie».

A iliff.renç* nn rapidez do calor eomieluçriti á do giz é tái-átiba como aoVste relativamente »o carvão.

Domingos Mi 'ini... v S.rafim Marinhof,.r»m parar m 3' e-tiçüo p.licial, antehontem, p r serem ene .utindoB em lula

14 rua de SI JobA.

InaRCH-í-HYíilNOAlfredo Kell escreveu uma marcha-

l.ymno, com lettra de L'ipe- de Me;*.-donça, a que deu o tiiulo Portuguesa.

Esta marelia feerá executada pela prirneira v z em S. Carlos, em concertoespecial, sendo a orchestra augmentadaeom tudos os amadores e isitintua deLisb a e Porto, que se quiserem aaao-ciar a eata mnnifestação tiatriotv-a.

Cantarão nos eóros óérC» de 300 peshoíií, entre xrti-st-.s o amadores, sendona estmphes cnntade» ein portuguez porT<?tr/.zz*ni, BjllíoioflF, PHaqsia, Corsi,Brngi, Ercolani e Menotii.

Não davo o autuai governo deixar noolvido h questão do rogioi^n üob nossosHütuiies eemitorioB e prom<)V«r, quantonntuB, aeroação do uuia VttBta ii-ckipolia, onde rjooii e pobres, quando pu-guem o seu ultimo tributo á unfjres»,vão descansar, em sitio apropriado,em meio do respoito dos vívob, maasem lhes comprometi orem as condiçõesosa neiaes da ixialeucia.

Circulem os corpo» em caminhos deferro para ganharem a ultima morada,ou fiquem depositados em lugares pre-parados ad hoc, cumpre.nos eatndarnovos meios que protejam a saúde pu-bliea, porque, _'est- capital, já oa mor-tos ameaçam a existência doa vivos.

Dizem uns que os cemitérios noscentros populosos não prejudicam asaúde publica; asseveram outros quesão imminentemeute prejudieiaes.

Eutretanto, ningueiii contestará queos detritos humanos em decomposição,prejudicam a saúde doa nossos uimi-lhantes, de dois modos : pulas emana-ções cadavericas, que atravessando o. ólo infeccionam a atmospbera e pelaságuas pluviaes, ou subterreaa, que ül-trando-se através dos fossos, impre-guam-se de matérias orgânicas e podemprejudicar as águas dos poços, rios ouregatos a grandes distancias.

Se cora as cornetras cessam ob iu-convenientes das infiltrações, são eliasmais perigosas que as sepulturas rasas,porque não encontrando os gases dele-tèrios nenhuma substancia que os ab-sorva, escapam-se em abundaucia ecausam muito mais damno, do que asinfiltrações.

Nada se conseguirá em favor dsbygiene publica, desde que se lanceaiâo de meiob que tenham por fim retardar a decomposição cadaverica.

O essencial não é rstardar essa de-composição, mas conseguir que ella serealize u'um meio em que a matéria or-ganizr.da encontre agentes mineraliza-dores em grande qu.intidade'e subbtan-cias absorventes capazes de reter obproduetos líquidos ou «atoais duranteo periodo das transformações.

D'estes princípios emanam as conii-ç,pes easenciaes pura o saneamento do»cemitérios afastados dos centros popu-Iobob :

1." A extensão do terreno consagradoaos enterramentos será proporcionalao numero de inhumacões.

2.»i9 een iterio aeiá construído a 40ou 60 .kilometros distante daeapitsl,onde a transformação dos nossos despo-jos mortaes so opere activamente, soba dupla iuflueneia do solo e da veget/r.-ção.

' 3.» O local será elevado, afim de f•>voiecer a circulação do ar, a dispe.rsíodos iniiiaui-ise o eseoammto dos'ag-ás.

4.» O solo será permeável a grandeprufondidade.

5.* Oa corpos não serão aucuniulados.Além d'eaaas condições que expomos

para o Baneameuto de qualquer cerni-t<;rio hão» doa proetssosattificiàea, quecompensam, até certo ponto, a insuflicieueia doa agentes naturaes.

Esses proeessos são : as urborisaçòese a drenagem permeável.

As i lrtntiçõçfl devem ser ãi>. pequenae grande esipneie, praticada esta ultimato* logarea vastos, oade as sepulturassejam bem distantes umas das outras,evitando-se que es raízes dns arvoresprejudiquem as sepulturas e embaracema renovação do ar.

A drenagem é o meio mais enérgicoo que actúa efficizmente, preservandoos fossos do exceseo de humidade ei crivando, por conseqüência, a decom-posição cadavci ica. O uystema é sim-pies e não differe do que praticamosnos campos, ou no interior das cidades,para dessecar a via i.ublicu e as super-iicies plantadas.

Sendo a drenai-em permeável, o únicomeio de saneamento para os cemiteioB,ió pôde sir applicada sem incouve-nientes n'aquelles qne forem extra-muros, porque as suas águas não bàodescarregadas noa esgotos nem nos en-eanamentos das aguaa pluvi.es e podemser absorvidas por um eólo argiloso euma copiosa c abundante vegetação.

Quando ha annos apresentámos onosso projecto sobre a construcção docemitério extra: muros, recebemos oopitheto do Visionário e especulador,porque não pertencíamos a essa classeque vem por gerações siiccessiva->desde Lam.rk aié Dnrwin e queircompanham a .•¦ga*_"m, rie todos osgovernos — a seiuaeia offieial — era-luos simples en.-enheiro com 25 annosde .erviço e sempre preocupado com obeme o progresso de nossa prttrin.

Entretanto, p ndo du lado o nossoriefeituoBO i-ysfema de esgotos, sobre oqusl eacreveinoj em 1876, usa coluinnasda Gateia de Notcias, ao appelló doseu üluatrado redattor; a falta d'a.uapara o abu8tus*i<si,cnto d'eôt* capital,onde ella . pôde ser fornecida sob mi-

canalizando sóm.mte um rio ; a

xar do repetir como n'aqu' Iln épOOtt,attondoaiio ao eBt<do deplorável doscemitérios actuaea u ao modo doB cn-terramentos entro nos por épocas eu-latnitoBHB :

Se oa meios actualmente conheeidossão inrflieasdB para o saneameuto deum cemitério, mio será mais humanonfiistsr os mortos, slo quo eompioincttera saúde doa vivos ?

A. E. L.

0 É-A DE URI B.NDA's 8 toras da noite do ante hontem,

José Luiz doa SaisteB. ao apoiir ae uis-trahidiipientu du um bo nt da Comoa-nliia Ferro Carril do Jurdiiu B t- nicu,foi apanhado pi r um boiid uue vi-ihaem seutidu diverao, resultando fiwireom diversas cpntUBÕOB pelo corpo, pi ioque foi eiiiidtii-.i o pura o h. ii,.it..l daiMii.-.riciirdia, pnr oi dtuu do .ubd.leg.uodu freguesia da Gloria.

0 CRIME DE CKMP1NASPARA O BB. MINISTRO OA JUSTIÇA LEU _

BKVI.BOTIB

Terceira sérieXII

A POBIÇÂO DO CADAVEB

A poaição do oadaver, eircumetanciade grande valor em iodas as pesqüizasmediei) legi-es relativas a homicídios,era na hypdthès. qu« discutimos indiü»ueusaveí >i« ser conhecida.

Cem eflfeito, o crime de Campinasestava até o momeuto da exhnumçiioenvolvido no maia denso nevoeiro;rompera apenas o mysterio, derramandodúbias çlaridadèS no caminho dajua-tiea o dep-imento de Indalecio. _

Por isao preaiimira-se a cxistencin deum cadáver sepultado no quintal d^caia habitada por Pinto ; a tudos osespíritos, portanto, devia assaltar aidfta do modo por qne o nnterramentoso fizera, princip.ihnente pelo facto dereferir a testemunha a uma antiga la-trina o local d» sepnltnra. .

Cora a faculdade imaginativa qne seexerce á lnrga sobre o desconhecido,cada um a quem chegou a nova, cadapessoa dr s que eumpnnham a multidãocreou um ente de resão sobre o modopor que se encontraria o morto se por-ventura elle alli estivesse.

Tudos tinham o direito de nhantasiar«obro »b pnlavras de Indalecio ; á jus-tina, porém, o facto"devia impor se.cmntoda a solemnid^de que lhe dava Bquellaextraordinr.ri» circumstahéia; 8(is pe-ritos elle devia impressionar pela nitidez das linhas que clareassem o rriyB-terio lflnçsdo pelo criminoso sobre aticena do enterramento. ,

Recordém-iie os nossos leitores da-mguatia dViquelle instante que paraquem quer que seja parecerá hoie ra-pido, mas que para tV*-iseassino de Vi-etorino na noite de 14 de outubro de 84fe escoava longo <?,interminável, comose o tempo.p Sino de horror, p-nifiteea-fcktoi«di>, e a cada nm occovntrá k im-tiortaucia que assumiria na historia docrime de Campinas a poeição do ca-d tiver» i_ '

Segundo o que se disse, de Hccordocom o que passou em julgado e eon-i-tituio o iiscorço d'finiielle Furto, Pintonltrahira a bu» cusa Vietorino ; liggve(lindo-o pelas cestos. prostrár.*-o porterra, incapaz de defezi1 ; acto continuoiipodêrára se de sens canitaes. arras-tara-o para o quintal, e desviando ocaixão que encimava a fosca de def"D"jo.'A atirara o corno, nin.U"m sabe se-em vida, m»8 a aer verdadeira estaliistori». deve-se presumir qne sem movi" -"nt-iR.

N'.atascondiç5ei>, e são aa allceadaacomo hieri ria do crime do IJampinqsé certo nn" a po*-ição d'iiquéll,e eaflavér

N:t llunifiia acaba de inventar se uminiitrumeuto, a que chamam pinnn nr-eliesiiu e que, su-undo dizem, pr.du*efii.ilus extraordinarioa.

Esse inutrun.eutu deve fazer-se ouvirem Paria, no graude baile, auuual daa cieiiade de beneficência Áustria-Hungria.

PROGRESSISTASO toupo dos Taiautellas, o vencedor

de todas aa' pel. j .» caruavaluseas tra-vadas n'cs.u ciub, aeu aute-houtem i.s-(.le.iuido baile, que, como os outros,eatevo imiueuaaniénte ci nuorrido pelasei.u.uuittiii.s frequentauores das t.stasquu dão cb Progreusisi/as.

Keiuou o maior euthusiasmo até ámadrugada de hontem, retirando ue to-dos os eouvio.„di'_ satitit.itos pelas agra-daVeia horas que alli passaram, a par4as liu.-i.b a cllus diapeusadas pelasua directoria.

" Um dos sabi s mris conhecidos deBe: lim, o professor Westfalen, enlou-queceu por causa de iujecçêes de mor-phina.

O que se torna particularmentecurioeo é que Westfalen era o medi oberlinez que mais se entregava aosei.tudos das doenças nervosas e á mor-phinomania.

A's *2 1/2 horas da manliS de hontemhouve um eomeç¦> de iie endio no prédion. 48 da ladeira de João Homem, emconseqüência de umas brasas teremeahido sobre q assoalho.

O fogo foi exti.icto peir.s meradorese praças da 6* estação policial, apezarde ter comparecido com promptidão ocorpo de bombeiros.

O subdelegado do 1* districto da fra-guezia de Santa Bita e o com . andantsd'aquella estação estiveram presentes.

O i moradores da casa n. 124 da roaVisconde de Sapucahy deram parte ápatrulha de cavallaria, que alli rondouda meia noite para o dia de hontem,de quo, tendo dormido com as janellasabertas para entrar Iresc1, alguém port Ilis penetrou, carregando-lhes com aquantia de 400ÜC0O.

Leão Xlil.dirigio convite a tod-is oaeardeaes italianos e estrangeiros e agrande numero de aaliios da Kuropa,pura que assistam á inaugunição pro-xitna du ohserv -torio nstronomico queacaba de se instalnir no Vaticano.

Tendo fallpcido. an entrar na port»rindo hoapitHl da Misericórdia, FrimeiseiiJoão Silva, que havii nara ulii si io

A mina de miro. qin?i e-afá djníp me-lhore-s reeullBdos ó ív chamada Rubinson,no Trflr-B-jvaftl.

E' explorada ha perto de três annose os seus resultados têm ido além detoda a eapeetaiiva.

Aa íicçò.js do valor nor-iinst de 4S50OeBtão hoje a 50 e 60 librua, sita quo s*tem mentido e que promette passaruinda além.

O papa mnndr-u crr.prir a Paris osinstrumentos niieeísarios para o obsi r-vatorio Astronômico que, nor sua ordem.,se conatruio nos jardins do Vaticano.

S.rm documento'slguni* apresentou sevute hontem no honmtal da Miseri-corüa. rnde fei rec-bide, o p-rruíuezM-inuel Kodriguns Ferreira, q .e spre-tentava um fruneuto n- cabeça, "-meon.eqiienciu de um» queda que déral""."uuaudo nm serviço na quinta de bâol »'oes,Ciirisiovão. If-.lta de ar Q d* luz, não podemos dei-

leveriit- offe.reeer u"« traçaio co.no que reraettido eotu guia do inspector do 1".phyçm.ijgràphic.o da circiilação rapidn j quarteirão da freguezia de S. .Iobí, foidna Hcòntocimeiitos. dénnneiandu não bó j » ubitj yerifiçfido pulo dr. Araújo Lima,i plano preconcebido rio mx-Herino e réa- meciico da policia,ii/ado em todoii 08 8í'iis detalhes, iras¦lin-ia iiffirmnndo a cireumsriincia vs-liiisisaiinã do terpo de rlurnção do d-i-licto que « feri hi pelo de.p.-imcor.o dsstr'sti niunha? traria novos elementos »oer iterio da justiçp.

A po;iç3o do cadáver fittrado aquellafossa devin. revelar o estado do corpoao momento da inhniimção. trira d'ahie.olher se uma indicação TOJtQsiBBimaeom relação no tempo que mediara entreo momento dn morte e o instante doeritoiranietito. essim eotirio poderio ofFe-recer indicações importantes na snre-ei ção do modo como o- asan^sino otinha lançado á foasa de di.Bimio.

Não é exigência de-esbidu, nem inaplicável rin hypothese de exhumaçõesa que impõe aoB peritos o dever deobservar minuciosamente e descreverenm esciupuloao cuidado a pooição emque encontraram os corpos sujeitos aexume.

D'esta observação colhe-se n« mninriados caa.iB elementos doa mais valiososoara preatimir a luta. o crime por sor-presa, distinguir o homicídio do suici-dio. ète.. etc. .í.

No cadáver inhnmado, a circumst*ntiiii dn p Bicão tem do menino modo amuis alta si.;i.ificae,ãi> e basta imi.tnaras vi»riadis8in'at( punições que o ciimi-noso imprime ao corpo dn stin. viistimu.mira occultal-o á peanuiza da justiçapublica, o ae comorehenderá o alcancequn tem como prova circumstuncial oestudo d'epte fieto.

No crime de Campinas esta impor-tancia era nitoria. A prova indieiari-iera vag'. indecisa, incerta ; o endaveria constituir a bane do monumento quese havia levantado sobre rs presmupçõ a doa indícios, e assim devia e tereotypar de modo preci o hs prineinnescircums'ancia8 do acontecimento.* Entreestas, iucontestavelrrente una d«s maisnotáveis, era o tempo de que dispôs oassassino para perpetrar o crime, e tã<notável, que sem ellu seria impossívelimputai- o a Pinto. De facto, ou Pintomurou, roubou e m-pulton sun vietimanetos t dos eucceasivos, terminados numinutos, ou não foi o autor de talcrime.

A posição do cadáver, nortsnto, deviarevelar a elabomção do delicto tradu-zida n b aetr.s que constituíram o enterratiento.

O facto de estHr n cadavec en'fcrradou:"o era uma diffiéuldi de á investigacão da justiça, antej devia constituir uPu,te mais fecunJa de esolarecimentoBvisto como era das relações dai differ. ntos partes iio cndiver entre kí e como meio em qui f.i eucentrado, .iu i telu.ilerii c neluir para a «'tuação do crimi.roso qu ndo o enterrou, a ¦sim comopara o momeoto do eutirrm.iento-

C. Barata.8 de março dc 1890.

Albino Marques d« 8'lvi», coudUntordo enrrinho de n.Sa n. 13H4, ao cassarante hontem pela rua dns Anslradus, foido encontro á Casa n. 16, onde pro-dusio avarias.

Tendo-as indemnizado, foi posto emliberdade.

Em liaatíngs denc.ivolveu se comtal violência a infiuenza. que toda acidade esteve att-cadr-, da importunafebre.

Todos os médicos fugiram. Ficouapenas o dr. Connor, que, atacado peladoença, tratou-se mal, re cahio e morreu.

O Grêmio dos Internos dos Hospi-taes realizou hontem a sua 8» saasãoordinária, essumindo a presidência osócio Araújo Quintella.Foram lidos us seguintes parecerea:do sr Jjuiz ltaiboza, sobre um caso dencchtsao intestinal, «prenentado peloBoeio Molpbi Possollo; do sr. OetaviuGuimarães, sobre mm c«so de sf.ptice~mia por inobservavoia dos cuidados anti-septteos imprèscwdiveis, observado pelmcnnsocio Asevedo .luuior. n* enferma-na a ear«o do dr. Erico Coelho

Foi larganiHote discutida a critica dosr. Leonel Iítcha, snbre uma observa-ção de como tclamptico, apresentada aogrêmio pelo associado Asevodo Júnior.

De ante-hontrm pnra hontem nãohouve novidade alguma naa fireínv.tiasdo_lo„dÍBtncto do Sacramento, Lgôãe S. Christuvão

Mi.rreu, em Nova Y(„k Searl» r»

e_m ,J -s. À qiP f"' '«oponente,' assisri-'".f.»1, 170 000 pet-soas. O parla-nl^-dC& Es-tido» Unidos não se riis-peus .a d« se f«zer representar por uma.ele^icao, em homenügem ao célebre1 vencedor de regatas.

FOLHETIM 33

A HISTORIA

m CRi«(deiioimento dc uma leslemualia)

roa

yiCTOB HUGrOTRABCCÇAO BB

JULIO VERIMVIII

SO MOMTB TAWHAS»'ConiWlli-f-O) „,. .,

Anuny Thoiuret tomou vivamente

palavra

i.i_urno u--eio dos grupo» que

muravam no dormitório:— Senhoras, exclamou elle, essla-is.

fcjenào uma ú.ta de av.tt. Será un=a

indignidade.H ,;í m. na motrie d» décima cíi^U-i-

«ciitçâo, vóa rti.iei^ : «*¦ ha mais es-oueráa. nem direita; .cmísaAt.embléã. ACíOdiUveis nt» Ti.toria ,1o d- v_.e punhes-voa i>o- deu-i. de mis. Hvjeuâo acreditaes na vittoria do p -vo e

rnar-ws-heis realistas para uos cn-

tregar, a ros os democratas. Muitobem, seja!

Um élámõl gíral levantou-se.Não! Nilo! Não ha mais esquerda

nem direita. Somos todos a Assembléa.A mcsiL-a sorte para to '.os.

A lista principiada foi colhida e feitaein-.cinza».

Pr deeisio da carastra. di-sc Vatimet-nil iludo.

Da câmara,não! Digamos d R.i.icbo.

Alguns instantes depois «presentou-feo cotnuiúsarin do f rte, e em termospolidos, mas que deixavam a.iviohar aitttttiiçào, couvid .u os r.pteseuittnte. .declararem >.s seus nuuits, abm dt* quese pudesse msrear a todos os seus des-tinos definitivos.

Respondeu-lhe nm grito de indigna-ção.

Ninguém! Ningn-.m dirá o eeunome. disse o general Ondinot.

Gustavo da Beaumout accrcacenton:Nós temes todos o mesmo nome :

•bamamo-nes Kep' e: enir.ntcs do povo.O u-muii-.-ri i euiriprimintou e íahiô.Pasa-das duas koras vi-lton. Vinba

.'esta vez ai*omp8uh*tdo pelo chi re doubedéis da Assembléa, n s tal D.pun«eau, um sunei'.*-» iucivil, du ro»to entkrtàd*o'*»b"1,0»1,r*nca*' 'grandes dies SC «W»»" 3

U-.buna, com uu. ccb.." «-*e:,'c' u:nes

! netê d>

c-;rr. nte sobre o estômago,pada sobre as pernas.

e u.

O cotumiasario disae a Ditponcoau :Cutnpu o. vosso dever. _ .Oqiiéó còmuimàiio enten-iia e o

que Dsipenceau comprchendi •¦ por estapalavra dtuer erA qu-i o b«del deuunciasse ob legislai» res. Alguma co-bhparecida com um ériado que atraiçôa

A coisa va89ou se assim :Ente Duponcccu ousou encarar c'e

frent. os reursi.tut.n-.ed, pfis^léffcisdns outros, e noiueal os arnsida e á medida que um hoinca) da p ini» tosi.uvbi s u.iU-eS.

O ur.. Duponcei-.u fui muits» maltra-UJo. emqu»ito pausou esta revista

Sr. Dupoueeau, di. s- lhe. V_tiu.esnil, eu tinha-v-nB p. i nm ius.-.".il, u-ktpor um homem honesto.

A palavra maia cruel foi-lhe dirigidapor Autony Thonrec. Eoc-iru o sr.Duponce.au, bem de dente, e dis e ih';:

O senhor era digno de se cham-iDupin!

O bedel, comeffeito, era digno de serpresidente, a o prerideute o bedet

Couta.io o r-banhi c feita a cIiímíücação, achr.r-.mbc tre;-e bodes; deiemva os se;-uiut.s rei-reteutautes _•-»«.squerda : Eug-ni. Sur, Etquiroa, Antony Thouret, Pa-cal Doprat, Chan.y.Fiiyulle, Pjulino Drjrreu. Benoit. Tamisicr, Teiiard Lit-riss-:. Os oütn.strei er_i_ i__sas&ra* ú_ .;ueiU. ms* q. e.desde a véspera, tic-am-.e tornsdo

^ruâÇgneaU carmesins a.» olhos" do

,,'Mpe de EatM^u : Oiiilinot, P.dotvt >ryThuiiot de 1* Bosié.-e.

EuCerrareiu-uos separadamente e pu-zeram em libardatis, uns em eeguid iaos outros, os qu.reuta .quo ^impleta-vi>m o numero,

ÍX

C.1MKÇ0 DK BBLAU-AOOS KO POTO

A tarde estevei aim r.ça I > a.Diversos grupos tiucum ae i rsnnlo

nus b< ule.ards. A' noite t-nsíroesur.-.ui etornai am «e m sjuutãmentos, que embreve se juntarsin e coubtituiram m_isdo i,u-; uma multidão. Multidlo im-mensu, a cada instante engrossada -p. rturbada pel b uffl rentes das mas.encontrada, ondeaute, tempestuosa, ede onde sahia um borboriuho trágico.

Este rumor coacentava-se tolo emum n< me que sahia ao mesmo tempo detodas as becas e que exprimia a si-tusç in :

— Souk-uque !8obre toda esta extensa linha da Ms.

gd.leaa, á Bastilha, quari por to;» ap*rte, exeeptti (r-tri» de pmporito ?) na»por'-- de S. Dinii e :le S. M rtinho. »oaasagem estava oceapuda pela r pi.infaat rsa e eavãllatia, r ,. ür_.m -e)¦_ -»!'. , com bit-risa as -.< st -diu. N s¦!...¦ ií. dos dei» ades d'c-r*t blcco

i'anr;ovel e somb.io, e erriç.do d« c.-aüõeü, de sabres e de bayonetas, bor-bolbr>va uma onda dc povo irritado.

Por toda a ;.arte a indignação pu-bliea ; tal era o aspecto dos boulevards.

Na B-.si ilha absoluta calmaria.N» p.-rta de .S. Martiuhu, a multidão,

com ri nida e L.quie.ta, fatiava em voziiiixa. Cireulos de operari.-s conversa-yauí % iiieiri yoz. A sociedade D *s deD leiubr.i faria ahi alguns esforçoB.iíUHjeoB vestidos de blusas braucaa,sspe.ies du ut|ifrines que. a policiaudopt-ra para aquelles dias, exclumavara:

Deixemos fazer? Que 08 viute eeiaco tiatros se airaiij-:m! Abrindo-o-ram nos em julho de 48; que se tiremde dificuldades, h je, ermo puderem,_ó. inbo». I sj não é comnoscr.

Outras blusas, blu.ãp hjuça, ilzi'.m iSabenoa o qu - havemos de fazer.

Isao é o principio. Será preciso ver.Outros contavam que se estavam fa-

s ndo de novo .barricadas na rua Anmaire, qne já tinham morto muitaspessoas, que faziam fogo sem intfrturi-naeiro, que os soldades estavam bebados e q*;e h-via ji eju diversos pua-t,« amoulsncias cb.ias de tir-rr^. tferido..

Tudc isso era dito g-avemonte, sem* i .-1 .'•-_• j de vos e sem gestos, no tomde uica e:r.tiden-ÍH. De temp •« a tewpt.s inzia-se -;*:¦-. ou f. ü • i .,-., ê ellae.-eutava. Onvi_-se nm tiroteio loogiu-qno.

Os grupos diriam :

— Eis ahi que começam a rasgarpanno.

Nós estávamos em permanência, cmcasa de Maire, na rua da Cruz drsPequenos Campos. As adhosões che-gtvam-nos de toi-.s os lados. Muitosdos nossus coliegas, que não tinhampodido encontrar-tios na véspera, ti-nbiin viudQ juntar-se camn.iseo, e, en-tre elles, Manuel Arugn, v.luroso filhode um.pae illustre, F-lconnet o K u.-sul (da Vonne), e aasim como algumas•ml bililaie-i parisienses, entre asquaes o jovem e já côl-.-bre redaetor dcAdvento do povo, Desmarais.

Dois homens elo •••entes, Julio F_-vre c Alexandre K.-y, sentsoos a umagrande meia perto da janela da g_-bine te, redigiam nma prociamação águarda nacional. No Balão, Sain, as-sentado em uma cadeira de braços,meio envolvido a'iiun bco-ia, -íaiaeom aqnelle mnquillo •'riso

— Isto vae mal para nós, mas beoipara a Republica. A lei nurcial acha-seproclamada, executai a hio com fero-cidade, sobretudo erntra nós. S m..kespiados, siguijos, u r.os, « é puuc:-pr.vtml qu.! e.eipcm-9, Hjje, ítaj.-hi. daqui a dea mi. .tos talvez, haverá ma p-que-io Ec-r-rt,- <JB repr;-Sentantos. Seremos p:_so. aqui ou emOit:o .íuJquer lOgar, feriiadus sum-marismente ou mortos a bayonetaãas.PaiiciarSoos nossos eadaveres.e deve-se

"«"•"% ---«Pido sor-...catava na tnbnna :

esperar que isao revoltorá o .povo, fazendo cahir Bonaparte. Nós estamosmortos, mas Bonaparte eBtá pcriidn.

A's oi'o, como Km;!io de Ginrdinpromettera, recebemos da typogr.iphiida Imprema quinheutos exemplares dodecreto de deposição e da col'ocHçàofora da lei, ieUtivc.3 ao decreto dnAlta Còite, u reçeatidod das nossas na-siguatums. Era um bilhete, do tamanhode duas mãos, 'inprcsao sobre papel deprov.ia. Foi Nuel Panait que trouxe esquinhentos exemplares, huoiidus aiud-.,entre o collete e a carniça.

Distribuiram-ae per 33 representautes,quo partiram para os boulevard*} a dis-tr.builos polo povo.

O, cffeito deste decreto, cahindo n»»meio d'eat. mui i.ã.i, (j\extn»*v" "'Alguns cafés QOü»*" ..ainano.digpuUva**- -rvavain se abertos ;

_se os decretos e amon-u.vam-a.- em frente das portaB illu-nin.d-s, sg-upavam-se em redor doa Iam-piões; alguns subiam sobre m.rcos ousobre xne-as e liam o decreto em vozalta.

E' is;0 ! Bravo ! eiclamou o povo.As assignataras ! as assignaturtiS !

griuvam muitts vozes.Liam as assigaaturas e a cada nome

popular o povo dava palmas. Cbaramauie. contento e iadignado. percutr.a08 gru.j.s, distribuindo cs es . , rrtt .do dr creto; a sua grande estatura, aaua palavra forte e ousada, o maço de

*•. taxes que levantava acima da ca-

beca, f»zum com que todas ts mãos seestendessem para elle. Gi itae :—AbaixoSoulouqua ! e eu voa darei o que pedisTudo isso era feito na presenç. dos.soldados.

Um sarg-nto de linha, avistando Cha-ramaule, esteuden também a mão. Darato w.«'essas folhas, qUtí Chaw^üledistribuía. _¦--¦.Sargento, di.,8e ihe o, n.prettoUv.tet

gritae : Ab.-iiso SoniouqU.-i!O sargento hemou por utn motnentoie depois respondeu •

N3o!Pf ia bem, dia* <-,_ ,- viva S-ulr.- 'e. Charamaulc, Rr.tse

DV»- " aque!

,. u* vez o ssrg- nto não hesitou, e,.evantando o seu sabre, no meio dasgargalhjslas e dos applauscs, gritouresolutamente :

Viva iS ulonque !A leitura do decreto acerescentou um

ardor sombrio á indignação.' Come-çar^m a r»sg-r por toda a parte oscartazes do golpe de EBtado. Sa portado esfe das Variedades um moço gritouí-ira diversos ofiv-iaes:

F. -t es b ,b doa !Os operários, no b-ulevsrd Bonne-

Souvelle. mostravam oa punhos aos¦ ri;.. p riisu>m:

Da,: fogo, covardes, sobre homens-iestrrm&do. ! sj-! t.ó. tíveasemos es *in-gardas, levôntarieis es coronhas parao ar!

(CtmÜn&a.)

DIÁRIO NOTICIAS.—Segunda-feira 24 d© Março de 1890 3PROVISÕES

oomumuiiiab i*i:i.* viouumi. amuLBO BIHPADO

Srrnfim do Amaral Stirra com Muriad, Silva Lones.

Minui') Lueaa Atf.inBO oom lloaapfiinniacH Biirmei.

Antônio Guine» dtt Silva Porto comLiiir.s Amélia da Cimtn Bubullo.

jo.é Moreira de Pinho com JoaquinaCândida da Coita.

Jfit nymo Auguato da 8ilv-s com Ma-ri» Mudai-.na.

Antônio Brotai com Josepha Theo-

Ji-áqiiiro Fernandea de Sousa comMoria Gomei*««•«#- .. „Antoaio Ai-oatmbo Carmadello comConoeta Mauro.

joié Bento Vieira com Alcina Al-meida Guinei-. _

TaciHno Accioli Monteiro com Lu-cilia A delia de Almeida.

Salvador Russo com Rosa Santort.Altüirid»' Bello com St-baetiana Diaa.Serafim Gon«alv«!B Saloca ctm Ze-

ferina Portei) de Mattos.

O principe Joaepli Stokowaki vaointmitar acçSo de nulüdade «le matri-pioiiio contra aua mulher, umi antigaactriz chrimada Ida Jn.-çer, fundando-ãeem que «atava louco no momento emque a deB:iouou. .....

O motivo Nllct-ano nao deixa de sororiginal, disb di-veuioa lembrar-uoa dequa o príncipe fui-io du um asylo detli.inadoa em Doebliii-*;. iaternando-aedu Allemanha, onde fui julgado em Beup» rieito juizo por muitos médicos dsB;nn.

Sua mulher é que o tinha feito en-cerrar na casa de aaude de Doebliug.

PROVIMENTOSPassaram-se os seguintes:Ao rev. conego Pretestato Baptista

Americano, para celebrar e confessar,pur um anno.

An riív. padre Miguel Mariella, paracelebrar, somente por teia mezes.

Ao rev. padre João Luiz RodriguesTorrou, para celebrar e confessar, porum anno. V ¦¦ ¦_:¦"¦'.

A rev» padre Manuel RodriguesB-*nar les de Oliveira, para celebrar,cenfeesar e préirar, por um anno.

A> rav. padre Domingos Silvagni,dtaissoria para retirar se ó'esta dio-•Mie.

tb:ê>£.poAa observações doa dias 22 e 23 de

«arco, .feitas no Castelio, foram asMguiutes:¦h íio» B. »(>?. T. «. T. ». Bi*.8Í 10 b. da n- .766.29 25,2 17,87 75,023 4 h. dam 76IS 88 23 8 17,«*< fm.O

» 10 h. da m» 757,58 26,4 18,79 78.0> 4 h. da C 755,26 26 2 18,68 70,5Tharmometrr, desabrigado ao meio

di : prateado 42,0, «-uue-trecido 57,6.Temperatura m-xitns 29,5, minima

912, (!Ví'Dni'H->ão 3,2.Ozine bmfl.Onuva : dia £2, ái-7 hs. d» 'icito, 0,0;

di»« 23. áü 7 ha. »'.ia w antiã, 0,0,Vi-loi-idade uièdk da vento em 21

koros, 4"*,7.Estado do céo

1) 0,2 Encoberto .por cirrui, veatoE. S.E.1»,8.

2) Limpo, vento N. 1B,3.3.» 0.4 V'uc.<berio . por cirrus, vento

N. 2».7.4) U 2 Encobi-rto nor cirrus o -suaiulus.

veiítJ S. 8. E. 10"*,0.

TRiBUNAESSUPREMO TRIBUNAL DE JUS UÇA

»H9Ã0 Om-ITÍABIA EM 22 DB MARÇO DBlfilO 80B A PRBBIDKNCIA DO SR. VISCONDI" DB SVIlAlti ' BEOBETABIO, O SB. DB.lOÃO rEDBEIBA.

Prueentea oa sra. cnselhciroí PieitusE-nrique. Araripí*. Aiidrudt* P«utn, BDimrti-, Aquino e Custro Paria.' Leal,Ufhô-i. Souza M«tudes- Costa Ferrei*-»!Bunrqm- do Lima. Augnap da Silva,Acciiili de Biito «.Ferreira Gomes, to»lida e i. pprovada a ant» da sesBÜo át*,teòiideüto.

Exposição — N. 11,160.Pimaqtm —Ao sr. AuguBto da Silva;

D. li 132.Cutttsu c'm dia.—Na. 11.125, 11,110,

11,124 D 11119.Juluamwto.— Prcewan d»- responsa-

bilidáde— ü. 232.—D.nunciunte, o toachiirnl -Celso Floreniihnj Henrique wfiiiiizii *, «ftiinnoiadc, o tenirotí coronelAntônio Biiaili»- Ribeiro Oantim. quandoem exeveicio de Io vice preai^nte d;).trnvincia do Rio Gr^iu:!-* do Norte.—Fui ubs lvido o denuncind-i. contra ob¦fotos doa Brs. Araripe, F«iria e Ueboi.

iSemUis.-ü. 11,116.--Carital,- R»;«rrefltes, o» udminititradorea.dii, maBBrifcllida ií«*Pfiruiiai* & C.; r«icor>i.jo, oBauco IridÇVJWÍul fl 'MercautiU-F' *.|**a*

gada a revistH. , . . „IN. 2680.-Capitai.— Euflorrcnt*!, An-tònio José Rioeiro dos tjantos i reeorrida, h justiça.— Foi negi^a ¦» •* vi«*t»ÍN. 11,111. - C:»pital. - Recorrem*».

Autonio Alves do« Santoa e «j*'t-rS»':recorrido, Antônio Franciaco Lop».!* yivadinho.— Não conheceram da rimarapor caber o valor da oausana alçada dtt.Relação, unanimemente.

Lcivantou-seda tarde.

a sessão a 11/4 horaa

A PEDIDOSCerrei»

A 'ropa anda áamnada commigo, naoaeip.rque razão, loj-ratoa ! Eu,que atetai* tont-u sujeitaá!* ao triste papel aePiíseiar pelos corredores, sen-pr.í que•* Ae-n-aií ae reúnem em conferênciacom o patrão.

Min det-tum ou coain.igo-- •Continuarei. „, ,

Páo moral.

rinimi-a»Os adversários do Banco dos Estados

Unidos entenderia qun o puis só podeentrar no cnminho da riquesa depoisdVlle ter sido anniqtiilado.

Um bó banco — ou melhor, para disera verdade — dois bancos fundidos — oNacional e o do Bruzil — de posse in;ooncussa e segura dos destinos do paiz,rttsolverium admiravelmente o problemade manter permanentemente o cambioao par u de levar o Brasil aos seusdestinos de prosperidade e de grandesa.

Como apotheoae de terceiro acto dcopereta, havemos de convir que o qua-dro é seduutor. Mas, infelizmente, já opaiz nüo acredita nas fulguraçSes dofogos de bengala. E' preciso para lhemerecer credito e inspirar confiança quea realidade nu* e ciúa, ntsisiindo atodas as analyses, se mobtre dignad'is^o... A perupectiv* que os ftdver-sarios do Bttnco dos Estudos Unidosduseurolam solemnetnente cm artigosde fundo não nos desagradaria se ell»houvease sido realidade no momentopaychologico, isto é, quando nos primei-ros dias da Republica o cambio ia bni-sar e seria o caso da intervenção doabancos recentemente armados du direitode emissão. Infelizmente, porém, odiabo d'esta mágica inspirou-os de ma-neira que elles julgaram opportuuo eprudente esperar melhoroa tempos, elevaram tSo longe eBta prudência, queaté o único banco então em funcçõenretirava habilmente os bilhetes oro cir-culação, graç»is aos adiantamentos so-licitados e obtidos do Estado.

E' tempo, porém, de dar tréguas aesta campanha sonora, mus ôca de pa-lavras, palavras e palavras. A questãoé de factos, e só essa questão nos me-rece attenção.

O Banco Nacional não.offerece ne-nhuma garantia suficiente ao paia parase apossar dos seus destinos como de-seja. Se auiauhã passasse pelos capri-chos do governo a resolução de levara effeito similhante catastrophe, veria-mos :

1.°—que a organiznção do banco nãocomportava o vasto desenvolvimentoque similhante obrigação exige e requer;

2."—que elle não . efierece recursossuficientes para se cesempenhar doscompromissos tomados, e satisfazertodas as necessidades do paiz. Mas, emcompensação, do nenhum serviço quepeuturid áo paiz, ollo ficaria sendo oneu ri.al senhir e traria aempre na suadependeucia o governo pela necessidadeda manutenção do credito.

Aqui e. ta o ponto capital di noas:idivergenciii. O espirito gwianiiioBi!d'eB8tí b.tnco abrio-lhe o app. titf dn si'transformar p»la i-iipoBÍçâo do seu pretenso viilor no governo em utua poteneia politica, e a que o governo deverásempre se Butmettur. O seu apregoadopatriotismo se resolve n'isno ; e u campanha que ora faz não tim outro iniuito seiiàt- o de vir a dominar a R»voubliei ei.modominou o imnerio. senduo t-enhor do credito n-cional de qu»diaporiü a b» u bslprtizer, aproveitimdo-.-ie d'isso p ,ra assegurar o seu interesae próprio e a una prenondcranciiino governo rio Eatado. E' contra issoque uob b temo-i, porque é preciso queso tenha bem em vista que pura que oEstado progrida é indispensável qu(ulk» se emancipe da nefasta tubella dostaça homens indispensáveis e seja o diredor do seu próprio credito. U"*banco qua estiaLça as necessid/t-dfs do. paiz, um banco da R'publiiia deve snr da Rapublien e não ddqiwra quer que seja. O Eatado nã.1pôde, se quizer progredir, entre-gar-se como um feudo áa mãos dequem não vê ii'iaso srnlo o meio ceguro da multiplicai' maravilhosamentens seus intoressee. Eis ahi por que nóscimbiitemoa: a liga bnhchria quo abrio«. o.iitipanhü finimacira, im*-lant'indo'adeaòrdera na praça, uão quer í-euSo mi-tisf.zcr 03 seus appetites anti-patrioticos, á vista do progresso cio paiz, qne!nào pôde realmente fomeutar' por unit.imponsibilidado orgânica e uma incapa-cidade material. O que nós queromnspree Bamento é qun o Estado ue lihertedVsBCB clemeutos cetragados c eorrom-tiidos o inicie, por. si, ou por delcgudos u de estrema cenfiança, o plano gran-i.i .go que (isacg.ire a sua preponderan-cia e independência uo credito, que não.». eojiá que ce dê em pasto a especula*«.-i-i (li ncnbnnia espécie.

(Coiiitiiiiin.){Jornal do Commerç.io do dia 23.)

ARTIGOS DÉ VBiMKlRV QIJ4 IDADZde que laz especialidade

á ChaíielarlH Iiujleza!Hrltt« Oo de encosnla -«!*p.r**f.Or

quttll«lu«l«*.«nilurlnlia* e |iur'Ob «Ic Unho,

c»«prclijU«lailf.íin.m«a*i úo í»(l«» oa feUloa, O-

BlN»im««*Kncovaii r«r« ro«i|"«* e liara etiopeoa.».>p«-cl»im«»>le «iu tudo que ba de

melhor eiu chape»* lns;l«*««-« e ír*u-€.».«*-. e tambem para chuva e para¦oi.

Unlca osfnela do melhor fiihi-leu-jie dt» chapéo» Iu^I«-e«*«« (I.lneolnli,.nm»l A C). ItO ruo d«i Ouvidor,

CHAPL.LAKÍA INGLEZA

DECLARAÇÕES

nm mNOVA PERMANENTE

Fundada em 19 de junho de 1816 no Rio de Jaridlfo, 'hojeCapital Federal dos E. U. do Brazil

31 EUA .FBDnSEBO 'M MARCO 31(SJÜltADO)

GiftiFITAIi * 4,000:000$000DIRECTORES

Domingos Alves de Oliveira, Victorino José de Mattos adr. Feliòiano da LimaDuarte

CONSELHO FISCALManuel Teixeira do Valle, ohefe da oasa Oliveira, Valle & C, Béraflt-v

Fernandes Claré, sócio da casa Guimarães Jnnior & C, Affonso HenriqueTeixeira de Carvalho, negociante importidor, José Joaquim Brandão dosSantos, chefe da casu Bra ídão, Moreira ;& Ci, Cesario A. Teixeira Cabral, chefeda casa Teixeira Cabr-I & G.

Companhia ManufaòtureiraCruzeiro do Sul

Previno se i.os srs. accionistas d'estai'Oii.pnuliii. aue h directuria, d«* ttceordjcom o que lbe f culta o art. 7° dou cst •tuti-s, considerará1 tm cominisso asKcçòea que não tiverem realirado aht gunda chamada do capital até o dia2b do corrente.

Rio de Jimeiro. 21 de março do '1890.— Thtimaa Villa Verde, director prcBidente. (*

Commissão do Resgate daDivida Interna

De ordem do sr. marechal presidenteconvido os membros da n»ferida com-missão a se reunirem no dia 25 do cor-rente, no Club Nuval, pelt-H 3 horas datarde; devendo se deliberar com qual-quer numero.— F. de Brito, secretario.

iLIffllSTO ELEITORALFREGUEZIA DO ESPIRITO SANTO

Os cidadãos d'esta purochia que de-sejaretn ser incluidos no alistumentotluitoii.l eque por suasoccupaçôes dia-rias se scham impedidos de comparecerem perante a janta de qualificação,podem dirigir se todos os dias á rua deValença n. 5. das 6 sté ás 8 da noite,que serão atteudidos fim seu direito.—Dr. Drummond Franklm, subdelegado.

JOCKEY-CLUBASBEMBLÉA GGBAL ORDINÁRIA

De ordem do sr. dr. presidente, e nmt um piuiput.» do disposto uo art. 6" § 9»doa «•uti.tiií.oB. convido os Brs. soutos a.-»«¦ r uiiircii. nci di-i 31 do corrente. áB7 horas dn noiti>, no «dificio soi'inl, áuihçu. du Cmstituiç to n. 26, ¦ m a sem-bléa (reral ordinari» para discussão ewtngâo d:> rt-latorio e eoiitus da dire-etoil* e pareci-r do cousolho fiscal re-lativos an anuo findo.

O r. latorio iiupresso achar se ha ádisposição ''doa sra. aocios do dia '24 emdiante.

Sncretiiria do Jockey-Club. 24 deinurçu de 1890.—Lucati Faria, 1" secrt--tirio.

-T

ÉftRITIiOS

BAMBDRfi-SUOiMERIKtSISCBEBAMPFSGUIFFFAURTS-CESELLSCHAFT

8AUIDA8 PARA A EUROPACINTRA 6 de abril.PORTO ALEGRE... 13» »PETROPOLIS 20» »MONTEVIDÉO 27»BAHIA b » maio.

O PAQUETE ALLEMÃO

SANTOScommandante J. POSCHMANN

sahirá no dia 27 do corrente, ásf 10 horas da manhã, para

BAHIA. PERNAMBUCO

E HAMBURGOO» preçoB duj piissacous de 3* cbase

incluem viiiun dé uifcáa.

Peru r.:ur«"*i trutu-i)-' com o srMc Niveii

W.

GÜHIPPOIA ¦ WSMIt IIHE1MMão se tendo reunido numero legal

para assembléa ceral extraordináriaem 13 do corrente, nonvirí* se novn-in»'( tt; os srs. accionint.HB a reunirem-seno di» 2 de abril próximo futuro.so meio-diu, A rua da Candelária n. 18, 2° aúdnr,afi it de deliberarem sobre ,iroposta»< dadirtet na para ausmuinto de cipití.l,emisiiílo de preacçõ a e outroa 8h-sumptos de interess*: --iic<nl. Súndo ter-t-eirii convocação, doliberur-se-ha comqualquer nuir,¦•vo dn «ici-ionistas.

Rio dn Jii.nt'iro, 13 d« tintiço de 1890.—Ernesto Cybrâo. -Adolpho 8ch*nidt.—Antônio Martins Marinhas. (•

Pa:com

Ll PRIMEIi.» I>Íj MARÇO ft*Í1*KIÍ1B1B0 ANDAS)

m 'uàtt ;'»»iis r outriiü iuíormaç-üei.,OS AttENTfilá

EDWABD dkB2mUi.PEDSO a

IUL MPAISIiPAOIIES A VAPOR OB SOÜTUASIPTOS

I r^lÍA DE S. PEDRO I(sobrado)

-iitiitl«» para a Europallagdàlena a 5 de abril.

BANCO COUSTRUCTÍW 1)0 BRAZILTRANBFERKNUIAB OE ACÇOKS

Ficam suspensas as transferenciasde acções, do dia 31 do actual, inelu-sive, até o pagamento do dividendod'este trimestre

Rio de Janeiro, 18 rie março de1*590.— DOMINGOS SILVERIO BITTEN-GODKT, director-secretario. (*

Banco dos Estados Unidosdo Brazil

CARTEIRA DA EMISSÃOFaço publico que ns n tas d'este

banco de ns. 60,001 a 00,300 são assi-gnadas pelo sr. director E. A. Victorioda Costa, ns de ns. 58 801 a 69,100 sâoassiiiniidas pelo sr. director Pedro Luii». di Bousa, <* ns He ns. 69.101 a59 700. e de C0.001 a 60.900 não Hsbigna-das ptlo sr. direòtcr K d Ipho Abreu.

Rio dc Janeiro, 12 de março de 181)0.—F. P, Mayrink, presidente.

Fhço publico ,4<ió ss nnt-*s dVstebane do ub. 00.001 « 09,900 sSo sssi-eniidss pelo sr. dirut-fôr E. A. Vistoriodn Coata. ns dc ns. 06.601 b 69,705, de6|S 121 a 00.177, de 6G.1H1 a 60,300 e dc6S,0i6 t» 60 O*J0 rmu iifBij.iiidaH pelo sr'Invctur R.ililuho Alirilii, aa dp ns01..11)1 a 65.1TO. de 60.001 a 66,015, de66,('3I h 06,120. de 66,70>i a 07.200 sâo as-si jimil.a pulo sr. dir. et r Pedro Luiz S.d.-. Suuzu.

Rio do Jan"iro, 12 de março de 1890.—F, f. Mayrink, prhstai>nte. (*

Klbe.I.n Plata.'•'amar....Thu1-1.cs ..

a 22 » »a 3 de maioa 20 » »a 31: * »

O PAQUÉTEAVAPOU

TRENTcapitão A. E. BELL

esperado dq Rio da Prata e SantosuionhiT. 25 do corrente, sahirá para

•^lÍTHáR^TbK F ètííEíBPIícota escalas por

Biihiii, Pernambuco, Lisboa eVIGO

depois da indispensável demora

Todos oi va..-'vç» ti'cii-% aeupnnhi*.s*.o illaminudp i" i«» 1-0 u-icao fnumi»r. v'agens maii rs; tif-» e rcgnlorei

H. B.—Ma agenci. .o-atiu-se auyurüisobre aa merçadorius erabí)--t*$i;)ij, jmjiBítCt Y*}»i.}fÇ$.

*W»r+ ç , ,.Para carga, 'trata-se com o corretor

sr. NUMAK. MAOELKI.

Para passagens e outraa informações,no escripturio da Acncia d» Mnla Uen!luglesa.çon» p SUPEUINTKNUUNTE

G. C. INDÉRSPN

1 UU DE S. PEDBO 1SOBRADO

Compagnio iles faiif lies MaritiineAOENH1A, tVÀ-MAMttitimA"*.1!,

1° AHDAB

(cie.oitu <la ruu Pruceiro do Alugo¦- -ite-j». .d

O VAPOR

CORDOUAN«"omn-andsnte DUPÒNT. entrado dnRio da Prati», subirá para Bordéos ama-nhã, ás 10 horas da manha.

O PAQUETE

VENDEM SU cli!-.pena de sonhora a

agi .86 A rua dou Andradas % A. I

VENDEM SE luvas a -200 rs. o par;35 A iu» dos Andradas 35 A.

ORENOQUEcomuiandantt! MORTEMARD, da linhaCircular, Bi.bira para Liaboa c B 'ideou,tocando na Bt.hk. Peruaunbuco e D.ikar,no dia 28 do corrente, as 10 horas dauiauliS.

A bagagem dos srs. passageiros serárftçebida no dia 27. das 10 horas, d*inápbã as 4 da turde, na estação Perry•largo do Paço). ... *.

O embarque dós srs. t*assng«*iros tffe-ctuar-se ha no dia 28. ás 8 horas dàuiauhtl, na mesma estação.

Estes paqaetes são iilna>iuauL's a Iaselectrica.

Para fretes e, passageiros trata-te•ji-i tuencia, e para cargas com o ar. Li.David, corretor da companhia, rua doViscondo de Itaborah-*- n. 9 A, 1- s-.ndai'.

O agente. «.'HÓM-ffMiis..

VKNDE SE ..._

35 -i rua uos Autuadaslatttico a 40 ra. o metro;

A.tájjDtÍM SE*«uarhfç3e| de virlrtlboa 4Í; 35 A rua dos Andr das 35 A.

yENDEM SE loque* m II, V e 3». va-t Cem G-j-, 05 A rua doa Andradas I» A.

A GENCIA DE LOTERIAS ia ta-ri pitai, pnr conta da th^aonrarii...Vendo sn bilhetes, aem cambio, dauraiide loteria e das de 80:000,1. Daarte& C, rua Sete de Setembro a. 104. (.

VENDEM SE meias a 33 a duiia ;35 A rua dos Andradas 35 A.

VENDEM SE colchas psra cas-ido a

2»; 35 Aiiu dos Andradas " "A.

VENDEMBE 1'nçóéa de cretonne a

1Í500; 35 A rua «ns Andradas 35 A.

VENDE^En,eriiió»'iiiféstHdoa600ra.;V 35 A riia dos Andradas 35 A.

VENDEM-SE v stidos feitos a 10.8 ;35 A rua dos Andradas 35 A.

VRNDEM SE VBtidos d»- setim a'30«9;

35 A iúa uos Andradas 35 A.

VENDEM SE vestidos de seda a 35Í;

35 Afua doa Andradas 35 A.

VENDEM SE vestidos d** luto a 3ü»5;

35 A rua dos Andradas 35 A.

yENDEMSE vestidos de iurah a 30»5;V 35 A rua doa Andradas 36 A.

PáciGc Steám Naviqation SiSifflDAS PARA A EUROPA

immm cUer a 4 de abril.«rolava a 18 » »oruba a 2 » maio.

0 PAQDETU INGLEZ

ACONCAGUAesperado do Liverpool no dia _

28 do corrente, labirá a 27, uo meio-dia, para ValpiraiZ", coin

escalas por Montevidéo e Punta Arenas

Os paquetes d'esta linha aão illuml-uaáos a luz electrica.

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i 2&; 35 A rua dos Andradas 35 A.

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ELIXIR DE CASSÃOPREPARADO PELO PHARMACÉUTICO CHIMICO

KLDEFONSO LEITE FALCÃO DIASAnalysado e *approvado pela inspectoria geral de hygiene e pre-miado na exposição preparatória do Rio

de Janeiro de 1888 e na Universal de Paris de 1889

'ií!

m;

BOLETIM ..P.MHIJAi''Bio,

2á de março dé ífóo

CHAH&DAS DE CAPITÃES

Coi**p»i*>bi*i Indn-tri-il do' Sicsrint-.am. c"há\-iii.'l« de SW -/„ ou 40ÍU00, dn27 k 29 do cü.t« nt«j. .

C inoiinhia O-iopíirntiva do Carvisp.aim chamada de IÜ "/o. ou 55.00, dasde3* • *

Companhia K. F. O. we Minaa, uhihcba-i ana de 5 •/», ou i!)i50OO, de 6 a «de tibril. _

Cumpachia P. C de Pftrna-nhuco.nma chimada de 20 "/o, ou 201, de 24 a19 ío oonentp. ' _ .

Cümpanhia Industrial de Ouro Preto,¦n-oa chtriiiada de 10 "/., oa 2OJ00O, até3õ dii corrente. , . . . . ._

Coi.panhia Procresao Induatrial ooBruzil. u»na chKmada de IO'/.- ou SMno> dias 25, 26 e 27 do corrent-».

H.-Dodron-o Nadenal. uma chamadíde 20S. até 30 do «-orrente.

Coin..a ihia Mimufactora de Conaerm Alim-ntiiiflj. um* chauioda de*9 Vti ou 205, até 5 de abril.

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muito prometted-ra esau eallocaçaollnDlde capitães.

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Y*?QRE? 4 SAHIi*Santij, «lvr-ji r'nz Fr. Wi.h lo».. 24Gemi*» e Napul s, «Europi» 24Kordéoa c «*eCili-.8. aCorilnit»».-».... 24Portos do S.ul, «Uesterr.'. (12 ha.) 24P»>r:o« do Sal. «Uhalh-im» 2,Soutiui i -ton, pela B,hia. P.-rnam-

buco. Liaboa e Bordéos. 'Trent». '25Bahia c Pernamhaco. «CaniiUo»... 2SiImbetiba, «Bjrtrra de Menezes» (4hurasi »25

Nova Yoik, «Humb 1 it» 26Liverp »»jI. s-K-la B.hia e Pernam-

buc» (Slalinitè* 26Marsilha, Gjuov. e Nu. Ios. «LaFi-nnce» -2-"

Santos, «Financ-j.t ..«"*-26Santos, P ranãgna e Desterro, «Kio

Negro» (12 hs.) .. 27Hivre. ptr Babia e Lisbod.«Santos» 27UbnlriJí !> r Py ou'!', «Ioni »... 27Pacifico p'i.r M. ntevi jéo, «Aconca-

gu«" 27Bii-ója, por Bahia, Pei nambuco e

Liabo-., "Oifu a-'. (10 biO 28Soothan-pton e ALt'i- rpi*. «Vega». 29Nova York. «Ili.il.-y» 29Forioa d•: Norte oeU Victoria e Per-

nambuco» (16 no*f*sj.:r::. ...'.... 30E..'ni i. Lisb., Antn<"rpia >¦ Bremrn,

•Kronprinx Fr. Wilhelm» abril;, g

Drogaria Granado & C, rua Primeirode Março n. 12.

Drogaria Janvrot, rua da Quitandaus. 35 e 37.

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Pharmacia Estacio de Sá, largo d* Es-tacio do Sá n, 56.

tlciiiatit aal* l»t;.-ai-..-ia »;»jw;/Ior.. i» uneafià ta tra.-li.mmmoiUHMintmmI ¦ ae ^»avaresse•*-• "*|j»j». çkt «lguaa • mala amou csuwj <«•» iVd O *_ &*i *£» -*p % A. s *S jHÍ <*S j*£=1 *E5 *X* **w -.'.*.

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aptoso-ars*, i» aci-tiça dam -.-a.-,. •.•>, « sc^. j . desd-- ji ea>^- _, ; ..ííu. ., ri cate ~™*»*i d'ft. O «*"ü..,;cnto qu*; ..tá * *^.p08iç^*ri , i-pei-avel n«bÜco.

i» lertnle, VRSISI) %. mPPEVHSIMER.

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estabelecimento, Bartholomeu Bueno da Silva Prado.

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BIAKIO PE NOTICIAS.—Segunda-feira 24 de Março de 1890mm

i&imV tiÀ « COMPAESTRADA DE FERRO DO SAPUCAHY

CAPITAL 50,000:0008000•'•-M, ¦ ir, ,¦¦.'._.. . „„_.<„...„ .,•_>¦_. .^^^¦¦¦¦1 ,,-

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para m ^wpreátimo de 10,0! iffl 'tr\i*y * *»¦•* *>600IOOO em obrigações de prefereflei^t (debentures) ao

lbs. 20 cada uma emittidas ao¦^ :::í: JPBEÇO DE 90 l* JWMQ BE&l AO ANNO' ¦

pagavel em ouro por semestre vencido exn Io à$ imúvo e Io de julho de cada anno

portador de, i ,¦_ i.-i vm; jll.J l. .'.-'*. ,'.'» ¦

* f*f»BrtBt« *oi ©oupo^s de juros seiá feito no Rio

& Tifitu e um graças de l^ndres, Paris, Berl|m,Lisboa

e|ort^ píÍÉteti|#d.> Ifondon and Brasilian Bank,

tímlted.-Ui.X'A'

¦»"V.':W. *..

Amortizaçãoouro e ao par em janeiro de'cáa_. anno,

PrestaçõesAs entradas serão realisadas pei» seguinte

. 5 •/• no acto da subscripçãoem 15 de maio próximo

formar

M X

\0*\»10 »/o16»/.15 o/s15 «/oap»/o

faturoememememem

1516151515

junho ,.julhosetembronovembrodezembro

JSiendo iTçílilianhii amçrüear em maior proporção ou mesmo resgatar inte.

Mlnenta o «Mopresti-òo ao par.^uando lhe convier.Wt v*™" «•« ¦>- ¦ i «f <.; ip, '.*'

autorização do empréstimo e seu objecto

O pr«Rot« empréstimo, autorizado pelo art. 6- § 2' dos estatutos da com-

Mnhit Mliittido *> accqrdo eom o que dispõem as leis em vigor e o decreto

ÁiU é») í\ áe janeiro do 1Ç90 tem por objecto:

,V.]jtóMát«r os 'febenturee, V*er de papel, quer de ouro, emittido. pela

mwa-lr-Wt**» •» ie"° SMlta Ifi8bel d0 Ei0 Pret0 lm U(|UÍd^Q)' naS^rtenefc MimsmH e enja responsabilidade cabe actualmente á companhia

Strada de ferro do Sapueaby;'^«{fcntouaO-

olirBS de construcção do prolongamento da eatrada do

fcrrò'deB^foledade até ^wita Isabel do Rio Preto; inclueive o ramal de Lavras;

Espécie do pagamentop ¦ pi i

*_. \TO pagamento d'esta8 entradas poderá ser feito

íí» Eoi moeda corrente no paiz, correspondendo cada libra sterlina a

8|80Q. (pMlíiuer que seja a cotação do cambio na occasião, isto è, a moeda papelé recebi, a eom valo" como se o cambio fosse do 27.

2.» Em <.e_e«<ure», quec de ouro quer de papel, da companhia estrada de

ferro Santa Isabel do Rio Preto, pelo seu valor nominal3.0 Em acções da companhia Santa Isabel da Kio Preto, ao preço de

193J_ por acção.

v antecipação do pagamentoE' faeullado aos subscriptores do empréstimo anteoipar o pagamento

de todas ou de qualquer das entradas, abonandose-lhes pelo tempo quofaltar o premio correspondente a 6»/# ao anno.

Garantia especial do empréstimoPrimeira hypotheca da segunda secção da estrada du ferro, compre-

hendendo :1.° A linha férrea em (construcção) da estrada da Soledade, passando por

Caxambu e Baependy, ao ponto de entroncamento com a linha de Jaeutinga uLavras, em Oew.ld-. .

2.° A estiada de ferro (em construcção ) de Jaeutinga a Livras, com arespectiva garantia de juros de 7 "/., concedida pelo Estado de Minas Geraessobre rs. 6.000:000^000 *,

3 • A estrada de ferro (em trafego ) du Barra do Pirahy a Santa Isabel doRio Preto e seu prolongamento ( em construcção) 8 té a divisa do Estado deMinas Geraes, ponto de entroncamento com Jucutinga a Lavras, com ssrespectivas garantifs de juros concedidas'pelo Estado do Rio Aò Janeiro, senío7 % Bobr«! ça. 3.§0^0*000 e )5.% sobre 400:0001000.

Todas as linhfâ acima mencionadas ligar-se-hão a esta capital por meio daeBtrada de ferro de Botafogo a Angra doB JR t.ig, cuja conee «são, f-iti ao dr. Joàodos Reis do,Souza Dantas Sobrinho, acaba do ser adquiri-la pela CompanhiaEstrada de Ferro do Sapueaby.

A garantia especial do empréstimo de £ 880.000, contrahido pala companhiaem Londres com ob banqueiros Morton Rose & C, é unicamente a primeiraBecção da estrada de ferro (em construcção) comprehendida entre Rio Eleutcrioe Soledade, eonforme consta da escriptura lavrada em notas do tabellião PedroEvangelista de Castro, em 5 de novembro de 1889.

Os debentures serão impressos em portuguez e inglez.A subscripção do empréstimo começará no dia 24 do

corrente, das 11 horas da manhã ás 3 da tarde, no escri-ptorio da companhia, rua do Ouvidor n. 35, sobrado, eserá encerrada logo que fôr coberto o empréstimo.

Capital federal, 20 de março Àe 1890.A DIRECTORIÁ.:

Visconde de Serro Frio.Luiz Matheus Maylasky.Antônio Carneiro Santiago.Luiz lia i> ha ei Vieira Souto.Dr. Paulo César de Andrade.

Decreto n. 164 de 17 de janeiro de 1890. Art. 32E' permittido ás sociedades auony,nns contrab-r empréstimos em diuheiro.

dentro ou (óru do paiz, emittindo cara esn" §ui obrigações ho portador.§ 1.» A iinpi-rtiiii-i« de taes empréstimos'não pôde exceder o valor do fundosocíhI na sua totalidade. .j ¦¦ ,"¦§ 2.i Ebsos o^rigaçõíis terão por pança todo o activo e bens da sociedade,

pret«'nnd«> a quaesquer outros titulos dj< divida. ¦-• —•¦§ 3.» No caso de liquidação da sociedade, os portadores d'e'jsaB obrignçSeshaverão a eua importância antes de- quaesquer outros' credores \ o tó Uepoii derecolhidas todas, ellas, ou depositado oJv«lor dati que faltareirx, Bcrio pagou oudeiriiÚB ciorlo.es na ordem «Ias outras pi-tf-rinciaB.§ 4.» Aos portadore. dVasas obrighçòas é licito assistir fw reuniõ"s daausembléa mirai I e dia«utir, sem voto, qualquer asBuotptO quo iata-esse a dividarepresentada por esses titulos. v" •'

OUU.UUU tt \J\J\JLOTERIA DO ESTADO DA BAHIA> ;'' 2a SÉRIE DA 2a LOTERIA'

i íi M mm EXTRACÇÃO i 27 N COliíla quantia de 1#000 póde-se obter 3:000$ e com 20$000 60:000$

x_^n?3a-A-'jNSD5*E5B.x*sr5eiJ ,Com

A 6» «érie do plano actaal do 300:0^1000 será extrahida a 3 de abril próximo.

á i- , , now plfino de 300:000í»000 será extrahida a 9 do abril próximo*- * abril

'Â4 3» , . ilano de 600:0001000 será extrahida a 17 de abril próximo.

A a» . » novo plano de 300:000»00(J será extrahida a 24 do abril próximo.

A 7»' i » plano actual de 300:000*000 será extrahida a 1 de maio.

Remettem-se bilhetes para a interior com antecedência e sem commissão.

Q agente, DOMINGOS FERNANDES DO VALLE

LOTERIA DO ESTADO DAS ALAGOAS9a SÉEIE DA 28a LOTEEIA

lITBAljÇil) amAiNr:H:.A. MTRACÇÃO

N B —O premio de 300:000$ aa ultima extracçáo foi pago ao sr,Domingos José Vieira, estabelecido em Campos.

qc3sri*R>jL3(NrsD5*3S3B.x,vKai,Com a quitada do U |-ó le-se obter 3:000^ e com 6£ 15:000^000.A extracção da 10* sétie terá logar a 1 de abril próximo. A da 11* a 8 de abril. A da 12» a 16 de abril. A da 18* a 22 de abril. A da 14" aA 3' série da loteria grande, do plano do 8.000:000$ eff.ctuar-se-ha a 26 de abril próximo. .

- «« * »< - >

i.iwt tte.m-Bc bilhete, pura fora com antecedência e sem commissão.

29 do ah".-

0 agente. DOMINGOS FERNANDES DD VALLE-

2 A BECCO DAS CANCELLAS 2 AN. B.-O pntrio de 300:000$ ca ultima extrsoçSo foi pago so sr. Coelhc, empregado dos srs. Lemgtuber & Moreira.

aJWHBB ii BI BBiiBBBiíÉSBBÍBHBEBBÉH

LOWIA Di CAPITAL 255'•»w__^

-li lâ COMliEÜAL¦IV-

SEXTA-FEIRA 28 00 COBfSENTESSJsnS*a

JU

da Constituição n. 3&, ruas da Constituição n. 14,Sete de Setembro n. 104. 3. Clemente n. 12, Cattete

« v«kptej acham-se ú vonda na ihesouxuiia, vua do Hospicio n. 21, e nas

easas filiaes (sem cambio), pia çaLui* de Camões n. 22, Sete i

;i78, 227 e 237, largo ds i.apa n. 4.aímftttem-se bilhetes e listas para fóra, livres do despesa.

Os tesoureiros, ALMEIDA & NAZARETH

kfu indispeasareiE ao bota andaceolo lia niaa casn de ^m

S.ÍKÇA0 ^RSHí-Vir.*

A' Tenda na oòrto. — Rua» : Gnfi*der n. 118 (escriptorio do < Diário deNoticiam, Alíandag?. n. 306, loja e$ íosii a. 40, a BQO rií* • n ra« proTli-

14» * SCD réis.

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DIBECçIo DE

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Chapéos para luto, 45 65000Chaoéos psra lm'o. hè 105000Chapéos de côr, 65, 85 105000Ch«.péos f_a_ice_es, 195 l__'J0t_Chapéo. para menious 10Í00SChapéos, alta novidade 155000

KoenESegunda-feira 24 de março

11* recita do apparatoso e applau-didissimo drama patriótico portu-

guet.em 5 actos, original de Na*varro de Andrade

ÁS ARMASPELA

PÁTRIA!(Sobre a questio ealre Por-

togai e a Inglaterra)

POLYTHEAMA FLUMINENSEHOJE 24 DE MARÇO HOJE

Orando festival de caridade, en beneficio das victimss do incêndio na Bahiae psra formação do fundo social dos artistas de uma nova empreza dramática.

Esplendido espectaculo, para o qual foi convidado o exm. governo provisórioe distinetos perssnagens da nossa sociedade.Depois que a grande orchestra sob a regência do maestro Canon ei»,executar o hymno nacional, seguir se-ha a magnífica ouvertura CONQUISTA

DE MAIA CA, para, em seguida, em acena abería. a distineta actris CelinaBonheur, trajando riquíssima toilette, recitar uma linda poesia análoga, escriptâexpressamente para esta noite, devida á penna do talentoso porta GastIoBoimuET. Segue-se o intelligente actor rio-grandense, sr. Júlio de Oliveira, quevestido a caracter se fará ouvir na canção o gaúcho do mio Grande, lá l' i

Pela nova companhia dramática, o drama em 4 actos

MKIlillilIHde

U..ISiCaUlO&C. 55 i RH DOS Ai\i»n^ 55 A 810 DE JASEISO A'S 8 1/2 A'S 8 1/2

THEATRO LUCINDACOMPANHIA DRAMÁTICA

A acção passa-se na capital federal. Época—Actualidade.Esta peça é ensaiada pelo provento actor Barboza. Encarregou-se do papelMana a sra. d. Cecília de Figueiredo. Estréa do talentoso sr. Alves da

Silva, no papel do escravo e Eduardo Nn**"*-. ao de criado.Cabelleiras da antiga e conhecida tuiaa do Rumos. Aderecista, Domingos

Coata. Ponto e contra-regra serão annunciados no dia rio espectaculo.Magnífico intermédio. - O distineto amador do Club Familiar da Gavis,sr. A. Pinto de Abreu. queren<Jpoo;trih»*ir para* esta fe*tn de caridade, desem-

penbará a cançoneta MEU NARIZ ESTA CONSTIPADO I™ EâMEB-^ívü K^i" Igne* 9°wva, a ária de Chueca e Valverde CRIADABEoíí? oírrv vt? d-P^o.n-emno Romeu B istos dea mpenhará OS EFFEI-TOb DA G1JAI. VIA.-Dará fim ao espeeUculo o intelligente actor Mor-irade Vasconcell'B com um trabalho sorprenüente de mimo e belleza, escriptopor hábil penn. para esta memorável noite.

. A tribuna do governo provisório esta riquissioiamente armada. Flores, ban-deiras, fogos cambiantes, üluminiiçâo vneiiana e musica militar no jfirdimonf*e. l.aÍ'.,rá »s 8 h,0?; o grande balãa Babia.-A banda militar do rewmentò

y(X>>Sa"a7e^75^C•',!ÍO0O• ^-*-*»«*- SÍOOOe 85000, cadeira.

mmJzm*atr\\£mÉ^^ —• « ^ "*Bilhetes a veada uo Cistellôcs. Ao Grande Oceano, Calçados, rua do Ouvi-dor m e na rua áa Aaenea 14o. Hoje depois das 6 horas, na bilheteria do

As 8 horas em ponto.

DIRECÇÃO DE FDRTiDO COELHO

HOJESegunda-feira 24 de março

6' representaião da peça patrióticaem 1 acto *""

MORRERPELA

PÁTRIA!A propósito da qnestão laso-ingltaa

ORIGINAL Dl L. C. POMBO COELHOA seção no Rio do Janeiro

de 1890.msiÇ-

6* representação da magnífica peç_em 3 actos

METTER-SEREDEiSIPTOR

' Por M. Eehegaray, imitação de Arii*tideg Abranchss.

A acfão em Lisboa—Aetualidade.

M. B.—A dirstção d*este t_tea.ro ni.annuntia os seus espectsculos no •/•"*'nal do Commercio.

„•- i^ t_> r*i- -íí.