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INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Anais do XIX Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VIII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste A Estética, A Ética e o Sagrado no Encontro Humano

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Anais do XIX Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VIII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste

A Estética, A Ética e o Sagrado no Encontro Humano

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Ficha catalográfica XIX Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VIII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste, (84. : 2013: Goiânia, GO). Anais do XIX Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica / VIII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste, de 16 a 19 de maio de 2013 – Goiânia, Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia, 2013. 1. Psicologia Fenomenológica / Psicologia Existencial-humanista / Fenomenologia Edição Eletrônica ISBN: 978-85-65735-01-8

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INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA

Anais do XIX Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VIII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste

A Estética, A Ética e o Sagrado no Encontro Humano

Goiânia 2013

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É permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte. Edição Eletrônica Presidência do ITGT Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) Drª Virginia Elizabeth Suassuna Martins Costa (GO) Gerente do ITGT Wenilton Mamede Rabelo (GO) Comissão Organizadora do Evento Adriano Furtado Holanda (PR) Celana Cardoso Andrade (GO) Danilo Suassuna (GO) Gizele Geralda Parreira (GO) Keziany K. de M. Campos (GO) Lara Borges de Sousa (GO) Marisete Malaguth Mendonça (GO) Sirlene Mamede Rabelo Pires (GO) Virginia Elizabeth Suassuna M. Costa (GO) Waléria Pereira de Moreira (GO) Wenilton Mamede Rabelo (GO) Comissão Científica do Evento Dr. Adriano Furtado Holanda (PR) Ms. Celana Cardoso Andrade (GO) Ms. Danilo Suassuna (GO) Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) Drª Virginia Elizabeth Suassuna M. Costa (GO) Ms. Marta Carmo (GO) Ms. Sandra Albernaz L. Machado Saddi (GO) Edição dos Anais Ms. Danilo Suassuna (GO) Wenilton Mamede Rabelo (GO) Produção, distribuição e informações Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia e-mail: [email protected] Home page: www.itgt.com.br

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Local do Evento Universidade Paulista – UNIP Rodovia BR, 153, Km 503 Fazenda Botafogo, Goiânia - GO Ressalva: Os resumos aqui exibidos foram publicados na íntegra e não passaram por revisão, já que os textos são de inteira responsabilidade de seus autores.

INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br

Apresentação Apresentação

O XIX Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VIII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste é uma realização do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia-ITGT e representa a continuidade do esforço iniciado em 1995 com o primeiro Encontro, com o objetivo de apresentar e divulgar trabalhos, pesquisas e práticas na Abordagem Gestáltica e Fenomenologia.

Tema do Encontro 2013: A Estética, A Ética e o Sagrado no Encontro Humano. O convite feito a comunidade para que se apresentasse a produção pessoal e ou acadêmica sobre o tema aqui proposto, nos rendeu grandes surpresas, tendo recebido valiosas contribuições que aqui relatamos em resumos, mas que se aprofunda a medida que seus autores ampliam o contato com novas experiência que é o propósito primordial deste nosso Encontro. Com o objetivo primordial de avaliação técnica e receptividade e não de restringir, a Comissão Científica, acolheu, orientou, organizou e disponibilizou aqui o resumo das 23 atividades entre Mini-cursos e Temas livres além de 03 Conferências e 04 Mesas redonda propostas para o evento. Os Encontros Goianos de Gestalt e Fenomenologia do Centro Oeste, mantiveram o propósito maior que é o de proporcionar visibilidade e divulgar o que vem sendo produzido e pesquisado além de criar um espaço onde estudantes, profissionais e pesquisadores ligados a estes pensamentos possam se encontrar para aprofundar seus conhecimentos.

Wenilton Mamede Rabelo Gerente do ITGT

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XVIX Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VIII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste A Estética, A Ética e o Sagrado no Encontro Humano 17 a 19 de Maio de 2013 Goiânia – Goiás - Brasil Promoção Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia Coordenação Geral e Organização do Evento Profª. Ms. Marisete Malaguth Mendonça Prof.ª Virginia Elisabeth Suassuna Martins Costa Comissão Científica do Evento Dr. Adriano Furtado Holanda (Universidade Federal do Paraná) Ms. Celana Cardoso Andrade (Universidade Federal de Goiás) Ms. Danilo Suassuna Martins Costa (Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia) Ms. Marisete Malaguth Mendonça (Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia) Drª Virginia Elisabeth Suassuna Martins Costa (PUC-GO; ITGT) Ms. Marta Carmo (Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia) Ms. Sandra Albernaz L. Machado Saddi (Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia)

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Sumário CONFERÊNCIAS ................................................................................................................ 11

CONFERÊNCIA I: SOBRE A ÉTICA, A ESTÉTICA E O SAGRADO ..................................... 12

Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) ................................................................ 12

Drª Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO) .......................................................... 12

CONFERÊNCIA II: O GESTALT-TERAPEUTA É UMA PESSOA. É POSSÍVEL A AUTO-

REVELAÇÃO? ............................................................................................................... 17

Dr. Gonzague Masquelier (França) ......................................................................... 17

Drª Marine Kergueno .............................................................................................. 17

CONFERÊNCIA III – ‘‘O SAGRADO NO ENCONTRO HUMANO’’ ................................... 18

Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF) .............................................................................. 18

MESAS REDONDAS .......................................................................................................... 20 MESA REDONDA I: MÉTODO FENOMENOLÓGICO: COMPROMISSO ÉTICO COM A

EXPERIÊNCIA DO CLIENTE ........................................................................................... 21

Dr. Adriano Furtado Holanda (PR) .......................................................................... 21

Dr. Tommy Akira Goto (MG) ................................................................................... 21

Dr. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez (SP) .............................................................. 21

MESA REDONDA II: A ÉTICA NAS RELAÇÕES CONTEMPORÂNEAS ............................. 24

Ms. Marta Carmo (GO) ............................................................................................ 24

Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF) ......................................................................... 24

Drª Yolanda Cintrão Forghieri (SP) .......................................................................... 24

MESA REDONDA III – A ÉTICA A ESTÉTICA E O SAGRADO DO CASO CLÍNICO ............ 26

Ms. Lilian Meyer Frazão (SP) ................................................................................... 26

Ms. Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO) .................................................................... 26

Drª Teresinha Mello da Silveira (RJ) ........................................................................ 26

MESA REDONDA IV – A CRISE ÉTICA DO PSICÓLOGO. ................................................ 28

Drª. Gizele Parreira (GO) ......................................................................................... 28

Ms. Maria Alice Q. de Brito (BA) ............................................................................. 28

Ms. Danilo Suassuna (GO) ....................................................................................... 28

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MINI CURSOS ................................................................................................................... 30 MC-01: A fenomenologia da decisão .......................................................................... 31

MC-02: Re-configurando o campo familiar: um enfoque transgeracional ................. 32

MC-03: corpo e contato: o caminho de um self integrado ........................................ 34

MC-04: Trabalhando o luto com crianças ................................................................... 35

MC-05: A psicopatologia fenomenológica na perspectiva de Eugène Minkowski ..... 36

MC-06: Gestalt-terapia uma abordagem em movimento .......................................... 38

MC-07: O atendimento de crianças na Gestalt-terapia .............................................. 39

MC-08: Introdução à fenomenologia e à psicologia fenomenológica ........................ 40

MC-09: Definir saúde e doença: de Canguilhem à atualidade ................................... 41

MC-10: A questão do método fenomenológico e a psicoterapia............................... 42

MC-11: Contribuições da gestalt-terapia para outras abordagens ............................ 43

MC-12: Estética, poiética e transformação ................................................................ 45

MC-13: Quando o terapeuta adoece existencialmente ............................................. 46

MC-14: A significação do sintoma na gestalt-terapia ................................................. 48

MC-15: Abordagem gestáltica e gerontologia: uma prática possível ......................... 50

TEMAS LIVRES .................................................................................................................. 52 TL-01: Hoje não vou tomar minha dose de você: amor patológico no desencontro

afetivo ......................................................................................................................... 53

TL-02: O plantão psicológico no contexto escolar: relato de uma experiência ......... 55

TL-03: A ressignificação do erro nas perspectivas educacional e da abordagem

gestáltica ..................................................................................................................... 56

TL-04: A estética do vínculo terapêutico .................................................................... 58

TL-05: O que é fenomenologia? A concepção de fenomenologia em Edith Stein ..... 60

TL-06: Filhos dos desencontros: a ética e a educação de crianças na

contemporaneidade ................................................................................................... 62

TL-07: Conhecendo a Gestalt: entrevista com um profissional da Gestalt-Terapia ... 64

TL-08: A ajuda e a arte do cuidar ................................................................................ 66

TL-09: Cem anos de psicopatologia geral: fenomenologia, humanismo e

existencialismo em Karl Jaspers .................................................................................. 68

TL-11: Do passado ao futuro: contribuições gestálticas em projeto de prevenção ao

tabagismo.................................................................................................................... 71

POSTERS........................................................................................................................... 72

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Poster 01 - Concepções da relação terapêutica nas perspectivas da gestalt-terapia e

do psicodrama ............................................................................................................ 73

Poster 02 - A presentificação da experiência como metodologia terapêutica na

gestalt-terapia e no psicodrama ................................................................................. 75

PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO ..................................................................................... 77

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CONFERÊNCIAS

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Dia: 17/05/2013 - 6ª FEIRA CONFERÊNCIA I: SOBRE A ÉTICA, A ESTÉTICA E O SAGRADO

Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)

(CRP: 09/06)

Drª Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO) (CRP: 09/39)

Resumo Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) Nesse ensaio, trato do meu entendimento do Ético, do Estético e do Sagrado na terapia, com algumas incursões fora dela. Não pretendo comentar sobre todos os motivos que levam as pessoas à procura de ajuda, mas sobre aqueles sofrimentos que são ocasião de reparação e de crescimento. Atendendo ao tema do presente Encontro, farei um recorte do processo terapêutico e falarei desses eventos reparadores e aperfeiçoadores da pessoa humana. O Sagrado, o Ético e o Estético acontecem e se referem a ambas as situações: na reparação e na aprendizado. Defendo a concepção de que diante do olhar aceitador do terapeuta, da sua audiência ou escuta não julgadora e não acusatória, o cliente recebe o perdão dos seus pecados, das suas culpas, e o “setting” se torna um templo, onde encontra a oportunidade de expiá-las. E ao encontrar o próprio perdão, inaugura em si, por superposição, o acesso à disponibilidade de conceder perdão a outrem. Tenho percebido que grande parte dos nossos sofrimentos psíquicos é de natureza espiritual, ou seja, vem das nossas dívidas para com a existência: para com a nossa existência, a existência do outro e para com a existência dos seres do mundo. O perdão, porém, não é um ato compulsório. O perdão só acontece quando eu compreendo a situação do outro, do outro de quem me queixo. É quando o percebo, assim como eu, envolvido nas ilusões introjetadas do mundo, ilusões que nos prometem o SER por meio das mais variadas aquisições – levando-nos a um caminho desviante desse encontro incessantemente buscado! Então temos duas espécies de culpa existencial: a culpa de ter feito mal a nós mesmos e a culpa de ter feito mal a outrem. Precisamos do perdão para ambas. O perdão que o cliente busca é para estas ações que acresceram desventura a si ou a outrem da sua comunidade próxima ou distante. Essas escolhas não éticas, são escolhas pelas quais nos punimos ora no corpo e ora no plano psíquico. Sob o solo das más escolhas para conosco ou para com o próximo, vão nascendo certezas subjacentes, conscientes ou não, de endividamento, lançando-nos numa sensação incômoda de ansiedade e de estranheza, cujo sentido, com freqüência, não se reconhece, e que é vivida como mal estar existencial.

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Diante dessa fraqueza humana, da miséria de nossas insuficiências, pode nos amparar o olhar compassivo do terapeuta, aquele olhar que vê as limitações do seu cliente, da qual ele, o terapeuta, também participa, com os déficits da sua própria humanidade. Os individamentos, possibilidades inerentes à condição humana, percebidas unicamente pelo olhar sem rótulos, pode levar o terapeuta a se deixar penetrar ou comover para com as aflitivas carências do Ser dessa pessoa. Esse momento de encontro surpreende o cliente com um intenso e inesperado alivio, confundido geralmente com a desopressão por ter falado, por ter compartilhado, mas que, na verdade, é o estar sendo perdoado das mazelas cometidas que afligiam seu espírito endividado. Porque o simples falar pode desaguar no alívio da desopressão ou pode ainda ser mais um fardo a agonizar o falante, pois a palavra inteiramente dita é apenas a palavra que foi inteiramente ouvida. Não nos enganemos com as soluções solitárias! Aí existe a perfeita reciprocidade! Esse perdoar não é um permitir, um aprovar para que prossiga uma atitude que não se pode consentir! Não se trata de uma série de intervenções egocentrógenas, isto é, geradoras do individualismo e apaziguadoras da consciência ética emergente no paciente. É uma abertura ao sagrado, que nos lança além do ego, além do pessoal, é o voltar-se ao outro sem sair de si. Não é o abandonar-se, não é o alienar-se, é o ampliar-se! É o encontrar-se no outro, na natureza, nos entes viventes. É a percepção de que fazemos parte, de que habita em nós um espírito comum... Essa é a consciência do sagrado... de que no homem se alojam todos os níveis do espírito! Assim, inúmeras doenças expressam a voz do espírito, da dívida espiritual para com a vida. A terapia deve atingir este nível inter-centrado. Não basta o nível do ego, do cuidar de si. Esta é só a primeira e necessária etapa da terapia. Que demanda, em geral, um longo tempo! Tempo de confiança e tempo de espera! Alguns pensam que é estágio suficiente do processo terapêutico. Algumas teorias até afirmam isso. É lamentável pois a terapia se torna assim um processo diabólico, solipsista – de separação, e não simbólico, integrativo - de união Nessa visão inter-centrada, a terapia e o encontro terapêutico adentram o campo do sagrado! O déficit da humanidade do homem é o déficit do divino no homem, diz Buber. A compaixão, e não o acusatório, é o alento, a força para que o humano supere a sua debilidade. Pois por espelhamento, vendo à sua frente, o “outro eu”, o alter-ego, cujo rosto concentra o olhar amoroso da compaixão, reconhecerá por irrecusável semelhança o sentimento compassivo que, em si mesmo ele, o cliente, por medo ou ignorância, teimava, em refutar. Lembremos, contudo, que o exortar, o chamar pelo lado mais humano da pessoa é também um ato de confiança no ser e compaixão pelo ser... Porque é a superposição da condição humana, a nossa miséria e a nossa grandeza: poder descer ao fundo lamacento do mais cruel egoísmo e poder ressurgir na reparação e no aprendizado evolutivo! A superação da dívida existencial e inter-humana se revela na mudança do modo de Ser do cliente, não na aquisição de novas estratégias de ação - embora as estratégias possam ser as únicas possibilidades de ajuda no momento existencial de muitos clientes (e quiçá, do terapeuta!) Mas o processo terapêutico, fiel à sua missão incrustada na sua etimologia não pode parar aí! Estratégias são necessárias e ajudam, quando ainda não aconteceu a mudança no modo de Ser!

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Algumas das nossas dívidas se prescrevem não pelo tempo, mas porque o nosso credor recebeu de outra fonte e não mais precisa da nossa quitação! Ou, talvez, pudemos realizar, mediante deliberação do próprio juiz da nossa consciência, uma “prestação de serviço à comunidade”, reparadora, para com outros, da dívida original. É o que penso ser a essência da significação da nossa missão e do nosso fazer terapêutico! A “prestação de serviço à comunidade”, reparadora, para com outros, da dívida original! Por isso ser terapeuta é igualmente auto-curar-se! Ético, Estético e Sagrado são simultâneos, interconectados, na vida e na terapia. A consciência Ética é a compreensão de que não sou responsável só por mim ou pela minha família, pois sou um co-criador da espécie de humanidade que habita a Terra. O Estético é a beleza que existe e em tudo que é. Penso a Estética como é a coincidência do ser consigo mesmo. A não coincidência é a perda da estética! E a Estética acontece na terapia justamente nesse encontro do paciente consigo mesmo. Quando ele é o que está sendo! Na terapia dialógica Eu-Tu quando se vai percebendo o sentido da vivência, e vai se descortinando que o sintoma está sendo o que tinha que ser, é aquilo que teve que se desenvolver para a evolução da pessoa... quando o terapeuta e cliente percebem essa espantosa pregnância existencial que o processo vivencial vai adquirindo... a Estética da terapia se revela... aquele desenlace da consciência unificada de ambos, que chega à awareness, ao insight da significação da realidade vivida, expressa pelo paciente emocionado: “A minha doença foi a minha cura... a minha doença é a minha cura!” É uma soberba experiência estética na terapia! No encontro com o Sagrado nos deparamos com o espírito das coisas! E então vemos que o ético e o estético são diferentes faces da mesma realidade... sendo o sagrado o fundo infindável, a matriz, o campo de onde vem à tona o real Nessa tríade presença do real, o olhar pode alcançar o nível do ético, do estético e do sagrado transcendente naquilo que é visível, material e cotidiano. O sagrado, porém é o fundante. Exige o encontro com o espírito das coisas. O encontro com o espírito das coisas não pode ser determinado nem exigida a sua ocorrência; ele acontece de maneira acidental; como o Eu-Tu , chega inesperada e repentinamente. Mas, nos alivia Buber, podemos nos preparar para a sua chegada! E quando chega, todo nosso ser se inclina ante a Sacralidade da Matéria, face à Sacralidade do Mundo! Descoberta atordoante, que pude partilhar há cinco anos atrás, no XV Encontro, quando finalizei dizendo o que continuo reafirmando agora: “a evidência de que estamos inseridos no Espírito que penetra o homem... e que a tudo penetra!” Palavras-chave: dívida existencial, compaixão, auto-perdão, perdão, aprendizado, evolução.

Resumo Drª Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO)

Pretende-se apresentar, a partir da perspectiva de Sören Kierkegaard, um esboço dos três estágios - o estético, o ético e o religioso, sem os quais não seria possível ao humano conhecer a realidade existencial do indivíduo. Cada estágio apresenta especificidades próprias, compreensíveis para um possível funcionamento do indivíduo

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em suas diversas formas de existir e de realizar suas escolhas. São consideradas, portanto, diferentes possibilidades de existir e não etapas a serem superadas. Dessa forma, a pessoa percorre (ou pode percorrer) um verdadeiro itinerário existencial: o estético (caracterizado pelo prazer), o ético (caracterizado pelo dever) e o religioso (caracterizado pela fé). Enquanto no estágio estético vive-se o momento e, no ético, o tempo, no religioso a atenção está voltada ao eterno. No primeiro estágio – estético – o prazer é o alvo da vida. Busca-se alegria momentânea, onde somente o "agora" importa. Pode ser comparado a Dionísio, deus grego, equivalente a Baco, deus romano, considerado o deus do êxtase e do entusiasmo. Representa a tendência humana de romper os limites, como as repressões e recalques. Nesse estágio, não há um envolvimento profundo com relacionamentos e caminha-se contra obrigatoriedades, emergindo o descompromisso com o outro. Entretanto, esta postura existencial tem suas conseqüências e a principal delas é a angústia que se potencializa na medida em que se percebe que os prazeres não podem preencher a vacuidade de sua existência, culminando em desespero. Angústia diante das possibilidades de escolha pressupõe diversas possibilidades de existir, pois ocorre quando o homem confronta a liberdade. Pela autoconsciência, a angústia torna-se mais reflexiva, adquire mais significado. Desespero de não querer ser si mesmo, como a clínica revela ao escutar pacientes com tendência de culpar os outros pelas suas não-realizações, não percebendo o eu como um agente de realização. Muitas enfermidades psíquicas podem decorrer do excesso e do caráter de urgência diante das possibilidades do mundo. As queixas psicológicas que enfatizavam sobre a repressão, atualmente se revelam como a dificuldade em vivenciar limites. Já o estágio ético caracteriza-se pela responsabilidade e pelo dever. O homem ético reconhece as conseqüências e responsabilidades de seus atos e, por isso, vive de forma preocupada. Pode ser comparado ao deus Apolo da mitologia grega, considerado o deus das artes, da música, da profecia, da verdade, da poesia, da harmonia, da perfeição e da cura. Na atualidade, entretanto, a potência apolínea assumida de forma extrema pode gerar enfermidades psíquicas como compulsão e obsessão para ter um corpo perfeito. Finalmente, será apresentado o estágio religioso, que se caracteriza por uma profunda relação com Deus. A vida terrena, instantânea, não possui importância quando comparada com o futuro eterno de um homem religioso. Enquanto o estágio anterior, o ético, enfatiza a vontade de realizar o geral, a moral, o religioso caracteriza-se pelo salto no escuro que é a fé, a relação solitária do indivíduo com Deus. Diferente do estágio estético (caracterizado pela busca do prazer), do estágio ético (caracterizado pela obediência à lei moral), o religioso é caracterizado pela fé e pela relação do indivíduo para com Deus. É o encontro entre a subjetividade e o absoluto. Nesse sentido, enfatiza-se a contribuição de Kierkegaard para a psicologia por meio de uma leitura da subjetividade, que permite discutir o sujeito da psicologia não como um sujeito científico, mas enquanto um sujeito caracterizado pela sua individualidade.

Palavras-chave: existencialismo, temporalidade, subjetividade.

Mini-currículo Marisete Malaguth Mendonça: possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É especialista na Abordagem Gestáltica e no

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Psicodiagnóstico de Rorschach. Professora por 33 anos dessa disciplina, de Fenomenologia e Gestalt e de Pensamento Dialógico em Psicoterapia. É Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/GO. Há 22 anos é Professora, Supervisora Clínica, Diretora Acadêmica e Supervisora de Textos do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT. Possui artigos publicados nas Revistas dos Encontros da Abordagem Gestáltica. É Orientadora de várias pesquisas clínicas na Abordagem. No momento, vem pesquisando e escrevendo sobre a importância do não dito na Psicoterapia Virginia Elisabeth Suassuna Martins Costa: possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo – USP (1977), mestrado em Educação pela Universidade Católica de Goiás -PUC- GO (2002) e doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília - UnB/UFG (2008). Especialista em Gestalt-terapia no Brasil e Treinamento avançado nessa abordagem na França, Suíça e Estados Unidos. Professora da Universidade Católica de Goiás - PUC- GO, desde 1978, e Fundadora, Professora, Supervisora Clínica e Diretora Administrativa do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiânia –ITGT. (GO)., Possui artigos e capítulos publicados em revistas e livros. Pesquisadora cadastrada na Plataforma Brasil, vinculada ao CNPq. Psicoterapeuta de criança, adolescente, casal e família e de grupo na perspectiva da Gestalt-terapia.

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Dia : 18/05/2013 - SÁBADO CONFERÊNCIA II: O GESTALT-TERAPEUTA É UMA PESSOA. É POSSÍVEL A AUTO-REVELAÇÃO?

Dr. Gonzague Masquelier (França) Drª Marine Kergueno

Resumo O Gestalt-terapeuta é uma pessoa. Quais as formas de auto-revelação podem ser consideradas? A questão da auto-revelação surge em qualquer forma de psicoterapia. É crucial na terapia gestática porque o terapeuta é parte do campo. Enquanto nós encorajamos o paciente a se envolver nas suas emoções, na sua consciência, nos seus segredos, podemos ficar distantes e não nos envolvermos pessoalmente? Os fundadores da Gestalt mostraram que organismo e ambiente são indissociáveis. O terapeuta, por conseguinte, não pode ser subtraído do campo terapêutico. Mas o que revela o terapeuta? Quando e como? Esta partilha emocional é a serviço da terapia? Pode criar um suporte para o paciente ou pode gerar confusão ou mesmo vergonha? Gonzague e Marine irão partilhar as suas experiências neste campo, tanto em terapia individual como de grupo, e dar alguns fundamentos teóricos e clínicos a este tema específico na abordagem gestáltica. Palavras-chave: terapeuta, auto-revelação, gestalt-terapia. Mini-currículo Dr. Gonzague Masquelier: é psicólogo e gestalt-terapeuta e também trabalha como consultor na Gestalt. Ele é diretor da École Parisienne de Gestalt (EPG) por 20 anos. Ensina Gestalt em uma dúzia de países. Escreveu os livros “Gestalt nas Organizações” e “Gestalt Terapia: Viver Criativamente Hoje” (publicados pela Gestalt Press). Recebeu um prêmio especial “Le grand Livre du mois” (“O grande Livro do mês”) para esta última obra, que está publicada em Francês, Inglês e Russo. Drª Marine Kergueno: iniciou suas atividades como Gestalt-terapeuta há 14 anos. Atua também em terapia familiar e na Abordagem Sistêmica. No seu consultório particular atende individual e grupos em terapia e dá treinamento e supervisão em Gestalt. É vice-presidente da Société Française de Gestalt, a associação nacional que reúne os gestaltistas francêses.

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Dia: 19/05/2013 - DOMINGO CONFERÊNCIA III – ‘‘O SAGRADO NO ENCONTRO HUMANO’’

Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF) (CRP: 01/496)

Resumo “A manifestação do Sagrado funda ontologicamente o mundo”, por isso “O Sagrado está saturado de ser”, por isso “O Cosmo, na sua totalidade, é uma hierofania” (Eliade, M. ). O encontro com o sagrado é sempre humano e humanizante, criativo e criador, mas nem por isso todo encontro de pessoas é humano e, se não é humano, também não é sagrado. Sagrado e Profano constituem uma totalidade cósmica, isto é, tudo é inicialmente profano, o qual contem, potencialmente o sagrado. Tudo só é profano, enquanto não é possuído pelo sagrado, por isso todo pro-fano (fora do templo) tem uma ínsita vocação para o sagrado. O sagrado resignifica o profano, sem que este mude de essência; assim, quando o profano se torna sagrado ele é re-siginifcado, isto é, muda de natureza conservando sua essência. Por isso, “O sagrado não é uma especulação teórica é uma experiência religiosa primaria”. (Eliade, M.) Passar do profano ao sagrado, e esta é a vocação de todas as coisas, é alçar ao nível da transcendência. Quando estamos na dimensão da temporalidade, que implica sempre em transpor a um nível maior de qualidade, nos encontramos no campo do sagrado, que Otto, R, diz ser o campo do sentimento do pavor que ele definiu como “misteryum tremendum et fascinans” tão bem expresso em êxodo, III, 5 “Não te aproximes”, disse Deus a Moisés no Sinai, “descalça as tuas sandálias, porque onde te encontras é uma terra sagrada”. (Tal poderia ser a sensação de psicoterapeuta e cliente, quando se encontram na terra sagrada do consultório, lá onde deveriam tirar as sandálias do poder e se revestir das sandálias da humanidade).” Naquele momento Deus se humaniza e Moisés se diviniza, tornando tudo sagrado. Nós nos esquecemos disto. Heidegger, nesta linha, identifica a natureza com o sagrado, dizendo que o sagrado é a raiz do destino dos homens e dos deuses e vai além, quando afirma que o sagrado não é sagrado, porque é divino, mas é divino porque é sagrado. O consultório é o campo do sagrado, porque, no momento em que nos transformamos numa epochê viva, nos re-significamos e re-significamos tudo à nossa volta, psicoterapeuta e cliente deixam o campo do profano, isto é, do saber já sabido e previsto, do poder da gênese repetitiva das certezas, e se entregam um ao outro, deixando-se acontecer no misterioso benefício da dúvida, tornando-se, pura e simplesmente, duas pessoas que não desejam nada, mas que apenas procuram, amorosamente, a mesma coisa,se humanizarem. Palavras-chave: Sagrado-profano, Humanismo, psicoterapia.

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Mini-currículo Jorge Ponciano Ribeiro é psicólogo clínico, professor titular emérito da UnB, fundador e presidente de Instituto de Gestalt-terapia de Brasília, DF.

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MESAS REDONDAS

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Dia : 18/05/2013 - SÁBADO MESA REDONDA I: MÉTODO FENOMENOLÓGICO: COMPROMISSO ÉTICO COM A EXPERIÊNCIA DO CLIENTE

Dr. Adriano Furtado Holanda (PR) (CRP: 01/3795)

Dr. Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0)

Dr. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez (SP) (CRP: 06/40011)

Resumo Dr. Adriano Furtado Holanda (PR) A compreensão da Fenomenologia, em todo seu contexto de complexidade, deve ser remetido a uma visão que inclui quatro concepções, ou seja, o pensamento fenomenológico deve ser pensado em quatro perspectivas – como “caminhos” – para sua apreensão, quais sejam: fenomenologia como epistemologia; fenomenologia como método, fenomenologia como filosofia e fenomenologia como ciência. A proposta desse trabalho é discutir a aplicação da fenomenologia como método, para o contexto da psicologia, definindo campos de interseção, fronteiras e limites. Em outras palavras, quais as possibilidades e impossibilidades da leitura da fenomenologia como método, aplicado à psicologia. Palavras Chave: Fenomenologia; Psicologia, Método, Clínica. Resumo Dr. Tommy Akira Goto (MG) O filósofo e matemático Edmund Husserl (1859-1938) foi o fundador da Fenomenologia Transcendental, uma filosofia do início do século XX, que influenciou diretamente outras correntes filosóficas e as ciências em geral. Dentre elas, a Psicologia foi a que mais recebeu influência da Fenomenologia, por tê-la proporcionado a possibilidade de se constituir como Psicologia Fenomenológica. Para Husserl (2001) a Psicologia Fenomenológica tem, então, um afã reformador, no sentido de resgatar, a partir do método fenomenológico, a genuína “essência” da vida psíquica. Ainda, a Psicologia Fenomenológica se torna radical em relação às outras psicologias (científica e empírica), porque está dirigida genuinamente à vida mental em si mesma e as suas estruturas, ou seja, dirigindo seu olhar verdadeiramente para a interioridade mental. Isso significa que, assim como o fenomenólogo o faz na redução eidética, o psicólogo deve buscar apreender as essências psíquicas. A tarefa da Psicologia Fenomenológica se resume como descreve Husserl (2001) em características

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básicas, tais como: ser a priori; ser uma ciência eidética e ter caráter intuitivo ou descrição pura. Cabe advertir, assim, que a concepção de Psicologia Fenomenológica de Husserl não se aplica às questões clínicas ou psicoterápicas, por se tratar de uma fundamentação epistemológica da Psicologia. Por fim, seguindo a fenomenologia husserliana, pode-se até pensar o método fenomenológico na Psicologia Clínica como uma análise reflexiva ou uma “ciência fenomenológica” da clínica ou da psicoterapia, cuja tarefa é esclarecer os processos psicológicos envolvidos nesse fazer, porém não pode ser pensado como pressuposto técnico de uma prática ou ação. Palavras-chave: Psicologia Fenomenológica, Fenomenologia husserliana, Analise Reflexiva, Psicologia Clínica. Resumo Dr. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez (SP) Edith Stein - seguindo à risca os ensinamentos de Edmund Husserl - descreve uma primeira caracterização do método fenomenológico: o de fixar nossa atenção nas

coisas mesmas, sendo o princípio mais elementar do método. Stein afirma (Estructura

de la persona humana, 1994/2007, p.33): “Não interrogar as teorias sobre as coisas, deixar fora em quanto seja possível o que se ouviu e se leu (...) aproximar-se das coisas com um olhar livre de prejuízos e beber da intuição imediata. Se queremos saber o que

é o homem, temos que colocarmo-nos do modo mais vivo possível na situação na qual

experimentamos a existência humana, quer dizer, o que dela experimentamos em nós

mesmos e em nossos encontros com outros homens”. O segundo princípio do método é dirigir o olhar ao essencial. Pela intuição, mais além da percepção sensível de uma coisa, tal como o aqui e agora, mas a intuição do que a coisa é por essência com duplo significado: o que a coisa é por seu ser próprio e o que é por sua essência universal. Captamos a essência pelo ato da percepção espiritual, que Husserl denominou intuição. Captamos algo do universal. Que relação essa descrição do método fenomenológico teria com a clínica? Ora, para estar diante de alguém é necessário que possamos nos despir de todo conhecimento prévio ou teórico, para podermos compreender o modo de ser distinto do semelhante que está diante de nós. Há algo de universal no ser humano, que nos irmana na mesma condição humana, mas há algo de peculiar e singular, que nos diferencia dos outros humanos. É nesse último ponto que o clínico com-vive com seu paciente, não apenas pensa-com ele, mas sente-com. Como deixar à sombra nossos interesses e desejos, para podermos nos abrir ao outro? Como deixar o que se sabe de teorias, pré-conceitos, tudo o que se ouviu viu ou leu, para conhecer o outro? Isso exige um método, um caminho a seguir. Gilberto Safra afirma que o ser humano é um ser transcendente, pois está sempre atravessado pelo inédito. À medida que a terapia progride a pessoa apropria-se de um saber, ofertado pelo seu sofrimento. Podemos acompanhar a sensibilidade do outro e também seu pensamento (Edith Stein), seja pela razão e também pelo sentimento ou melhor, por compenetração (Eugène Minkowski). Trabalho numa ética da solidariedade e amizade ontológicas, acompanhando o já conhecido e o ainda não acontecido, temos biografias diferentes, mas vivemos as mesmas intempéries da existência humana, nesse sentido vivemos em comunidade de destino (Gilberto Safra). A ética está em se abrir ao

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desconhecido do outro, de si mesmo, sustentando o não-saber, a memória do outro, os valores de si e o mistério da Vida. Assim podemos permitir que o novo possa se revelar, pois quando o surpreendente nos visita, algo já não é mais o mesmo, no paciente, no terapeuta, na relação interpessoal. Palavras-chave: Método fenomenológico, Psicologia Clínica, Ética. Mini-currículo Adriano Furtado Holanda: é Graduado em Psicologia (1987), com Mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade de Brasília (1993) e Doutorado em Psicologia pela PUC-Campinas (2002). Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná. Editor da Revista da Abordagem Gestáltica e membro do Circulo Latino Americano de Fenomenologia. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Clínica e Epistemologia da Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Fenomenologia, Psicoterapia, Abordagens Fenomenológicas e Existenciais, Psicologia da Religião, História da Psicologia e Pesquisa Fenomenológica. Tommy Akira Goto: é Psicólogo, Professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia, Doutor em Psicologia Clínica (PUC-Campinas), Mestre em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São Paulo), Membro-colaborador do Circulo Latinoamericano de Fenomenologia (Clafen), Membro-assistente da Sociedad Iberoamericana de Estudios Heideggerianos (SIEH). Pesquisador do Grupo de Pesquisa da UFU – CNPQ/CAPES “Contribuições da Fenomenologia de Edmund Husserl e Edith Stein à Psicologia: fenômenos psicológicos” e autor de livros sobre Psicologia Fenomenológica e Fenomenologia da Religião pela Editora Paulus.

Andrés Eduardo Aguirre Antúnez (SP). Possui graduação em Psicologia pela Universidade Paulista, especialização em psicologia da saúde pela Escola Paulista de Medicina, mestrado em saúde mental e doutorado em ciências da saúde pelo Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Universidade Federal de São Paulo. Atualmente é Professor do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo; É membro da Associação Brasileira de Rorschach e Outros Métodos Projetivos, da Société Internationale de Psychopathologie Phénoméno-structurale e Société Internationale Michel Henry. Coordenador da Clínica Psicológica Durval Marcondes - IPUSP. Coordenador de dois convênios internacionais como representante da USP: (1) com Centro de Estudos em Filosofia CEFi da Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, Portugal; (2) e com Instituto Universitário - Instituto Superior de Psicologia Aplicada - ISPA.

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MESA REDONDA II: A ÉTICA NAS RELAÇÕES CONTEMPORÂNEAS Ms. Marta Carmo (GO)

(CRP: 09/0993)

Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF) Filósofo

Drª Yolanda Cintrão Forghieri (SP)

Resumo Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF) “Ethos como a morada do homem no pensamento essencial de M. Heidegger” – O pensador Heidegger afirmou: “A apatridade é um destino mundial na forma da civilização planetária”. O perigo desta destinação histórica revela-se quadrúplice. Primeiramente, ameaça com a desolação da Terra. Em segundo lugar, com a derrocada do mundo. Em terceiro, com o obscurecimento da existência humana. E, em quarto, com a ausência do divino. Este mesmo perigo traz consigo uma salutar advertência. Chama-nos a atenção para o cuidado do Todo na guarda da verdade do ser, a qual se concretiza numa relação apropriada com a Terra, com o mundo, com a existência humana e com o divino. Neste contexto de passagem para outro início histórico, em que está em jogo a possibilidade de o homem de nosso tempo encontrar o seu ethos, a sua morada, convém ouvir de modo novo o apelo do ser que ressoou na palavra poético-cantante de Píndaro, que diz: “Cuida do Todo!” e a palavra poético-pensante de Heráclito, que diz: “a morada do homem é o divino”. Palavras-chave: História, terra, mundo, existência, divino, cuidado, ethos.

Mini-currículo Marta Carmo: é psicóloga, especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia (ITGT), mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Católica de Goiás (UCG), professora da Universidade Paulista (UNIP) e psicoterapeuta na Alter Consultórios de Psicologia. E-mail: [email protected] Marcos Aurélio Fernandes: é doutor em filosofia. É professor de fenomenologia na Universidade Católica de Brasília. É autor do livro \ "À Clareira do Ser: Da Fenomenologia da Intencionalidade à Abertura da Existência\" sobre os temas da intencionalidade, da percepção e da existência na fenomenologia de Heidegger (Daimon Editora, Teresópolis-RJ, 2011), e do capítulo \"Do cuidado da fenomenologia à fenomenologia do cuidado\" no livro, organizado por Adão José Peixoto e Adriano Furtado Holanda, \"Fenomenologia do cuidado e do cuidar: perspectivas

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multidisciplinares\" (Curitiba: Juruá, 2011) Colabora como articulista em diversas revistas de filosofia, filosofia medieval, ética, educação, psicologia e teologia Yolanda Cintrão Forghieri: é Doutora , Livre Docente e Professora Titular pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Aconselhadora Terapêutica

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MESA REDONDA III – A ÉTICA A ESTÉTICA E O SAGRADO DO CASO CLÍNICO Ms. Lilian Meyer Frazão (SP)

(CRP: 06/550)

Ms. Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO) (CRP: 09/1626)

Drª Teresinha Mello da Silveira (RJ) (CRP: 05/2972)

Resumo Ms. Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO) A ética, a estética e o sagrado caminham juntos na clínica gestáltica. A ética, do grego éthos, moral; explicita valores a serem seguidos por todos, segundo Ribeiro. Os valores éticos a serem seguidos na prática clínica gestáltica, dizem respeito a uma psicoterapia fenomenológica existencial, e necessariamente humanista. A estética diz respeito ao que é belo, agradável, sublime, grandioso, alegre, gracioso, poético ... Portanto, se a prática da Gestalt-terapia é ética e estética, estamos consequentemente no âmbito do sagrado. Palavras-chave: valores, humanismo e psicoterapia fenomenológica existencial

Resumo Drª Teresinha Mello da Silveira (RJ) O convite para participar da mesa redonda: A ÉTICA, A ESTÉTICA E O SAGRADO DO CASO CLÍNICO, levou-me novamente a refletir sobre o lugar do terapeuta, do cliente e do setting terapêutico nesse encontro tão especial e que envolve a relação da pessoa que é atendida com quem se dispõe a atendê-lo. Ocorre-me então pensar no desenrolar do fazer gestáltico á luz da ética do cuidado. Imagino-me no lugar de quem atende, como se estivesse entrando num templo sagrado, cheio de valores, precisando observar cada objeto tal e qual o dono do templo o colocou. Nada, absolutamente nada, pode ser mudado de lugar a não ser pelo próprio dono. São muitas peças lindas e valiosas, talvez um pouco borradas, talvez feridas, um tanto machucadas, esquecidas, que carecem de uma (re)visitação. Iniciada a visita, enquanto o dono verifica atentamente o que precisa de conserto, o que deve mudar de lugar, o que vai jogar fora por que não serve mais, a pessoa que o acompanha ajuda, encoraja, dá suporte, redimensiona, testemunha as mudanças e o recriar do mundo existente no templo. Apresentado o resumo desta maneira, pretendo, a pretexto de um artigo e de um caso clínico, adentrar no mundo de uma pessoa, a qual chamarei de Elena, explorando as diversas dimensões do atendimento realizado, com a crença de que a psicoterapia

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implica ação respeitosa e profunda, por se tratar de ajudar a quem procura, a trilhar sua trajetória de vida de forma mais rica e satisfatória. . Palavras-chave: Terapeuta; Cliente; Ética do Cuidado; Estética do Cuidado; Sagrado Mini-currículo Lilian Meyer Frazão: possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1973) e mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (1983). Pioneira em Gestalt-terapia no Brasil. Atualmente é psicóloga clínica - atuando em consultório particular - docente da Universidade de São Paulo e docente convidada em diversos institutos de Gestalt em território nacional e internacional. Tem experiência na área clinica, com ênfase em Gestalt Terapia, desenvolvendo trabalhos nas áreas de: psicologia, gestalt-terapia, treinamento de psicoterapeutas e diagnóstico. Sandra Albernaz Leão Machado Saddi: é Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt Terapia de Goiânia-ITGT, Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é Professora titular do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT e faz atendimento Psicoterapêutico – na clínica Clincorpus: centro de terapias. Teresinha Mello da Silveira: Psicóloga, CRP 05/2972, Doutora em Psicologia Clínica (PUC/RJ). Especialista em Psicologia Clínica e Hospitalar. Psicóloga/Supervisora do Instituto de Psicologia (UERJ) na área clínica de 1980 a 2006. Professora e Preceptora de Residentes em Psicologia Clínica e Institucional do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ) de 1994 a 2006. Diretora do Fluir Com – Espaço de Estudo e Terapia em Gestalt, onde faz atendimento clínico e ministra cursos. Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Psicologia Clínica, vinculado ao Grupo Lusófono. Coordenadora acadêmica, professora e supervisora do Curso de Formação em Terapia de Casal e de Família em Gestalt, Professora de Psicologia Clínica do IGT, ICGT e CEGEST. Autora do livro Por Que Eu? A doença e a Escolha do Cuidador Familiar e do livro A Estética do Contato, além de ter escrito artigos e capítulos em vários livros de Psicologia.

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Dia: 20/05/2013 - DOMINGO MESA REDONDA IV – A CRISE ÉTICA DO PSICÓLOGO.

Drª. Gizele Parreira (GO)

Ms. Maria Alice Q. de Brito (BA) (CRP: 03/0824)

Ms. Danilo Suassuna (GO) (CRP: 09/3697)

Resumo Ms. Danilo Suassuna (GO)

A crise etica do psicólogo: quem somos nós? Neste trabalho pretende-se apresentar as questões éticas da atuação do psicólogo. Neste sentido pretende-se abarcar as diversas facetas da prática do psicólogo na contemporaneidade. Intenta-se discutir acerca da possível crise em nossa identidade [do psicólogo] frente a diferentes questões, tais como mercado de trabalho, deficiência na formação do aluno, como também a fragmentação não saudável, da psicologia e suas práticas em guetos teóricos. Com isso vê-se a possibilidade de uma ação ética e fenomenológica, não só uma ‘nova clinica’ ou uma ‘nova psi’ para o ‘novo cliente’ mas um indivíduo ‘novo’ em nossa prática diante os diversos outros que se apresentam a nós.

Palavras-chave: Ética; Psicologia; Gestalt-terapia. Mini-currículo Gizele Parreira: Psicóloga (1988) e Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2010), Mestra em Educação pela Universidade Católica de Goiás (2005), Especialista em Gestalt-Terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiânia (1996), Especialista em Educação Infantil pela Universidade Federal de Goiás (2000). Atualmente é professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) em regime DE. Pesquisadora sobre a Educação em Martin Buber. Foi professora convidada do Departamento de Educação e do Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2000-2011); professora substituta na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás e profesora efetiva (Graduação e Pós-graduação) do Instituto Aphonsiano de Ensino Superior (2000-2011). Foi psicoterapeuta na Alter Consultórios de Psicologia em Goiânia durante o período de 1992 até 2011. Tem experiência na área de Psicologia, Psicoterapia Infantil e Educação com ênfase em Psicologia Escolar, Psicologia da Educação, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Aprendizagem e

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Psicopedagogia Institucional. Trabalha com os seguintes temas: formação e atuação do Psicólogo Escolar, Psicologia da Educação, formação e atuação do gestalt-terapeuta infantil, dificuldades de aprendizagem, formação do professor e Educação Dialógica por Martin Buber. Danilo Suassuna Martins Costa: Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias da Gestalt-Terapia - Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista PUC-Minas (2011). Maria Alice Queiroz de Brito: possui graduação em Faculdade de Psicologia PUC-SP pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1976) , especialização em Personalidade e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980) , especialização em Psicologia Social pela Universidade Federal de Alagoas (1990) e especialização em Psicoterapia Gestáltica de Grupo pelo Instituto de Gestalt Terapia de Brasilia (1994) . Atualmente é Docente da Universidade Federal da Bahia.

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MINI CURSOS

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Dia: 18/05/2013 - SÁBADO

MC-01: A fenomenologia da decisão Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF)

(Dr. em Filosofia)

Resumo “O desprendimento em Mestre Eckhart e a serenidade em Martin Heidegger”. O pensador Heidegger tinha no místico medieval Eckhart um “velho mestre de vida e de leitura”. O desprendimento (Abgeschiedenheit) é um tema central no pensamento de Eckhart. Como este pensamento do desprendimento foi recebido pelo pensamento essencial de Heidegger? Qual a relação que este pensamento do desprendimento guarda com o pensamento da serenidade (Gelassenheit), presente nos escritos da maturidade de Heidegger? Este minicurso pretende levantar e elaborar estas questõese receber os vislumbres de possibilidades que elas trazem para a nossa existência histórica contemporânea. Palavras-chave: desprendimento, serenidade, Mestre Eckhart, Heidegger, mística, filosofia. Mini-currículo Marcos Aurélio Fernandes: é Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum (Roma). Atualmente é professor da Universidade de Brasília. Dedica-se aos estudos da fenomenologia, especialmente de Heidegger. Escreveu o livro “À Clareira do Ser:da fenomenologia da intencionalidade à abertura da existência” (Teresópolis: Daimon, 2011). Participou, como coautor, do livro: “Fenomenologia do cuidado e do cuidar – Perspectivas multidisciplinares” (Curitiba: Juruá, 2011).

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MC-02: Re-configurando o campo familiar: um enfoque transgeracional Esp. Maria Alice Q. de Brito (BA)

(CRP: 03/0824)

Resumo O campo familiar é uma gestalt que, no seu processo de auto-regulação organísmica vai gerando ajustamentos criativos, expressos nos comportamentos dos seus membros.Partindo do pressuposto que cada parte contém o todo, o cliente, como parte da gestalt familiar pode estar trazendo, com a sua queixa,algo que é ao mesmo tempo uma questão sua e um emergente de algum padrão disfuncional do seu campo familiar. Considerando que os campos são regiões imateriais de influência onde, segundo Rupert Sheldrake (2012), em um campo os elementos afetam-se entre si mesmo sem contato material, ou seja, são meios de ação á distancia,os campos familiares estão configurados por influência das gerações anteriores dos indivíduos que fazem parte da ancestralidade de um mesmo sistema familiar.Pela lei da Pertinência,“aquele que pertenceu uma vez ao sistema tem o mesmo direito de pertinência que todos os outros” (Hellinger&Hövel, 2001, p. 14); ou seja, um campo ou sistema familiar abarca os filhos, pais, avós, irmãos dos pais, parceiros anteriores, adotados, natimortos, abortos etc. O trabalho é feito com o cliente escolhendo integrantes do grupo ou elementos para representar os membros da sua família, organizando-os espacialmente de modo que suas posições reproduzam o sistema original das relações familiares. Como neste aqui agora do tempo existencial estão contidas as situações inacabadas do passado e as expectativas do futuro, a dinâmica da família vai se presentificando, e as gestalten atemporais que estão em aberto vão emergindo. De acordo com o método fenomenológico, o gestalt-terapeuta não trabalha com a prioris; a sua intervenção vai sendo construída a partir do que vai acontecendo com cada personagem no campo,onde cada membro é ao mesmo tempo uma gestalt em si e parte da gestalt maior que é o campo familiar. Seguindo o que vai acontecendo com cada elemento da família, o Gestalt-terapeuta adotauma postura de equalizaçãoonde tudo o que acontece no campo é igualmente importante;quando um aspecto do campo familiar se move, o campo adquire uma nova configuração. Trabalhar o campo familiar auxilia o cliente a tomar consciência da dinâmica oculta que está operando no campo e como as situações inacabadas desta dinâmica são forças gerando comportamentos disfuncionais. Ao dar-se conta e fechar aquela grande situação inacabada do campo atemporal,a energia se move, o campo se reconfigura, mudando o padrão de funcionamento. Assim, como parte da gestaltfamíliar, ao se trabalhar com o cliente na reconfiguração deste campo, os resultados vão além da sua transformação pessoal, tendo impacto na própria dinâmica da família, transformando-a; a vida flui mais livre e criativa. Palavras chave: gestalt-terapia; constelação familiar; método fenomenológico. Mini-currículo

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Maria Alice Queiroz de Brito: possui graduação em Faculdade de Psicologia PUC-SP pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1976) , especialização em Personalidade e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980) , especialização em Psicologia Social pela Universidade Federal de Alagoas (1990) e especialização em Psicoterapia Gestáltica de Grupo pelo Instituto de Gestalt Terapia de Brasilia (1994) . Atualmente é Docente da Universidade Federal da Bahia.

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MC-03: corpo e contato: o caminho de um self integrado Psi. Maria Maura Alves (DF)

(CRP: 01/0558)

Resumo Este mini-curso visa trabalhar o conceito de corpo como um instrumento criativo de busca do sagrado no processo terapêutico, na ampliação de awareness e na busca de caminhos mais prazerosos de atualização de nosso potencial criador. Nosso corpo é uma síntese Gestáltica que sacraliza o nosso existir. Nossa forma criativa de ser e intencionalizar é alicerçada na imanência aberta à transcendência através do nosso contato e de nossa ampliação de consciência. A sacralidade de nossa existência se manifesta primeiramente no corpo como veículo e receptáculo das grandes idéias e inspirações. Sabiamente, o organismo como um todo, percebe, materializa e sintetiza sensações, sentimentos e significados em movimentos e expressões inéditas, próprias do ser que busca, naturalmente, sua auto realização e expansão do seu potencial criativo. Através do contato que fazemos, integramos os três sistemas vitais básicos: o sensório, o cognitivo e o motor (Ribeiro, 1977). Como gestalt-terapeutas, temos liberdade e ferramentas teóricas necessárias para propiciar ao cliente vivências de contato, ampliação de consciência, sustentados na experiência imediata, na nossa imanência, rumo à sacralidade da vida. O Trabalho corporal e criativo no processo terapêutico em GT é, portanto, uma excelente oportunidade de enraizar o cliente no aqui e agora, possibilitando sua abertura para o inusitado, experimentando utopias e ressignificando seu estar no mundo, com o mundo e para o mundo. Palavras Chave: Corpo; Contato; Imanência; Transcendência; Sagrado; Gestalt-terapia Mini-currículo Maria Maura Alves: Psicóloga clínica, formada pela Universidade de Brasília-1976; gestalt-terapeuta e membro didata do Instituto de Gestalt-terapia de Brasília; artista plástica; criadora e professora do curso “Corpo e Criatividade na perspectiva Gestáltica”;Didata em“Dinâmica Energética do psiquismo”.

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MC-04: Trabalhando o luto com crianças Ms. Synara Cavalho B. Araújo (GO)

(CRP: 09/2580)

Resumo O trabalho de luto é um processo complexo, que envolve muitos sentimentos e fatores, facilitadores e dificultadores, na elaboração desse processo. O objetivo deste trabalho é abordar as experiências vividas pela criança enlutada, bem como os benefícios atingidos com a psicoterapia de abordagem gestáltica no processo de ressignificação da perda. Palavras chave: luto, criança, abordagem gestáltica. Mini-currículo Synara Carvalho Branquinho Araújo: Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestal-terapia de Goiânia, Mestre em Psicologia – Pontifícia Universidade Católica de Goiás

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MC-05: A psicopatologia fenomenológica na perspectiva de Eugène Minkowski Dr. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez (SP)

(CRP: 06/40011)

Resumo Eugène Minkowski (1885-1972), psiquiatra e psicopatólogo de origem russo-polonesa foi um dos precursores da psicopatologia fenomenológica ao lado de seu amigo Ludwig Binswanger. Seu interesse pela filosofia, principalmente aquela de Henri Bergson e Edmund Husserl, permitiu que elaborasse uma compreensão psicopatológica original. Radicado na França, em 1926 defende um tese em Paris Sobre a perda do contato vital

com a realidade, em 1933 é publicado o Tempo Vivido e em 1966 seus principais artigos são reunidos no Tratado de Psicopatologia, pouco conhecido em nosso país, mas reeditado na França em 1999. Além de mais de duas centenas de artigos científicos, Minkowski permite que possamos repensar a psicopatologia, colocando-a em um lugar cujo modo de ser das pessoas é compreendido em uma ética profunda, pautada no contato com a afetividade, o espaço e o tempo vividos, e desenvolve a Psicopatologia fenômeno-estrutural. O método de Rorschach se enriqueceu com a análise minuciosa da linguagem a partir dos mecanismos essenciais de corte e ligação, evidenciados por Françoise Minkowska (1956). Seria possível pensarmos em uma psicoterapia compreendida a partir da análise fenômeno-estrutural?De seus desenvolvimentos nos dirigimos a uma nova reflexão da psicoterapia que não se satisfaz com explicações sintomáticas e encurtamento do tempo de acompanhamento de alguém, mas que procura por meio de compreensões possíveis, conhecer alguém com calma, sem sucumbir a pressões externas à relação terapêutica, em uma perspectiva que acolhe a complexidade e o mistério humano.É na intersubjetividade que observaremos a dinâmica vital com a realidade, ou sua ausência, os movimentos de vai e vem, os mecanismos de compensação fenomenológicos, a afetividade que ressoa à aproximação do outro, a deficiência afetiva, em fim, o modo de ser peculiar e singular da semântica pessoal. Palavras-chave: Psicopatologia fenômeno-estrutural, psicoterapia. Mini-currículo Andrés Eduardo Aguirre Antúnez: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Paulista, especialização em psicologia da saúde pela Escola Paulista de Medicina, mestrado em saúde mental e doutorado em ciências da saúde pelo Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Universidade Federal de São Paulo. Atualmente é Professor do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo; É membro da Associação Brasileira de Rorschach e Outros Métodos Projetivos, da Société Internationale de Psychopathologie Phénoméno-structurale e Société Internationale Michel Henry. Coordenador da Clínica Psicológica Durval Marcondes - IPUSP. Coordenador de dois convênios internacionais como representante da USP: (1) com Centro de Estudos em Filosofia CEFi da Universidade

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Católica Portuguesa, Lisboa, Portugal; (2) e com Instituto Universitário - Instituto Superior de Psicologia Aplicada - ISPA.

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MC-06: Gestalt-terapia uma abordagem em movimento Dr. Walter Ribeiro (DF)

(CRP: 01/317)

Resumo "Estudo Gestalt Terapia desde 1972. Fui um dos pioneiros a estudar esta abordagem no Brasil, juntamente com Therèze A. Tellegen e outros psicólogos. Considero-me um estudioso da matéria e, não, um "mestre". Pretendo nesse mini-curso dialogar alegremente com vocês sobre como aconteceu essa longa jornada, os encontros e desencontros que ela me proporcionou e... por onde continuo caminhando até hoje". Palavras chave: Não tem Mini-currículo Walter Ribeiro: Psicólogo, paulista radicado em Brasília há 25 anos, está envolvido com a Gestalt-terapia desde 1972, fato este que, aliado a sua atividade discente (cursos com os mais renomados Gestalt-terapeutas`) e docente, fez com que se transformasse em um pioneiro desta abordagem e esteja entre seus principais praticantes e teóricos. Sua característica. mais do que a de um professor que transmite conceitos, e estimular os seus formandos a desenvolver (recuperar) a indispensável capacidade de reflexão que os habilite a nada aceitar sem um criterioso escrutínio. "Vício" que trouxe da filosofia. Com esse estilo crítico e até irreverente, foi introdutor da Gestalt-trapia em vários estados, principalmente no Planalto Central, onde continua um ensino inovador/provocador, com o qual busca resgatar as profundas raízes teóricas da abordagem. Participou, como palestrante, de todos os Encontros e Congressos Nacionais de Gestalt-terapia, tendo sido o principal organizador e responsável teórico pelo III Encontro, realizado em Brasília. Participou também, como palestrante, de dois congressos internacionais desta abordagem (Espanha. 1995. e Argentina, 1997). Autor do livro: Existência Essência (Ed. Summus), escreve desde 1980 e tem muitos textos inéditos, bem como alguns publicados em revistas e anais de vários congressos.

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MC-07: O atendimento de crianças na Gestalt-terapia Drª Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO)

(CRP: 09/39)

Resumo Essa atividade pretende, a partir do resgate dos pressupostos filosóficos e teóricos da Gestalt-terapia, evidenciar aspectos práticos no contato e contrato terapêutico com a criança e com seus familiares, assim como todos os indivíduos que fazem parte de seu contexto existencial. Aspectos do desenvolvimento infantil serão também focalizados, assim como as atitudes patológicas dos pais que podem contribuir para que os distúrbios infantís, se tornem figura. Os dois paradoxos vivenciados pela criança serão abordados, na medida em que, o comportamento considerado inapropriado é a forma como a criança consegue estabelecer sua auto-regulação organísmica embora, simultaneamente debilita seu self e as suas funções de contato. Serão discutidas consequentemente, outras formas saudáveis de expressão desenvolvendo um sistema mais funcional de auto-suporte, uma vez que, a utilização de seu sistema sensório-motor, favorece à criança a discriminação de como lidar com o meio para satisfazer suas necessidades de modo mais funcional. Hierarquizando suas necessidades, resgata sua habilidade diante de suas possibilidades, optando por um novo ritmo de contato e afastamento do meio, que também se apresenta modificado. Palavras Chave: Gestalt-terapia; psicoterapia infantil; família; fenomenologia. Mini-currículo Virginia Elizabeth Suassuna Martins Costa: Formada em Psicologia pela USP- Ribeirão Preto- S.P - 1978; Professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás desde - 1978; Psicoterapeuta e Proprietária da Gestalt Clínica desde 1978; Pós graduada em Psicologia Clínica pela PUC - Belo Horizonte - MG - 1984; Formação em Gestalt -Terapia pela CEGEST (Centro de Gestalt - Terapia em Brasília) - 1984; Membro Fundadora, Professora e Supervisora do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt Terapia de Goiânia - ITGT - desde 1987; Especialização em Gestalt Terapia no Gestalt Therapy

Institute of Los Angeles; Cursos de Gestalt-terapia na França, Suíça, San Diego, Canadá e Dinamarca (1989 – 2000); Mestre em Educação pela (UCG)- Universidade Católica de Goiás -2002; Tema: a relação professor-aluno a partir da gestalt-pedagogia: a

intersubjetividade como elemento significativo para a aprendizagem. Doutora em Ciências da Saúde pela UnB/UFG. - 2008. Tema: compreendendo o tempo vivido por

adolescentes do gênero feminino com experiências de viver na rua e em abrigos.

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MC-08: Introdução à fenomenologia e à psicologia fenomenológica Dr. Tommy Akira Goto (MG)

(CRP: 06/57008-0)

Resumo Edmund Husserl (1859-1938) foi fundador da Fenomenologia cujo pensamento influenciou tanto as correntes filosóficas de seu tempo quanto as ciências em geral. Dentre as ciências, a Psicologia foi a que mais recebeu influência da Fenomenologia, a qual proporcionou a essa ciência a possibilidade de se constituir-se como Psicologia Fenomenológica. Para o desenvolvimento da relação Fenomenologia e Psicologia, apresentamos uma breve introdução à Fenomenologia Transcendental, tendo como referência os últimos escritos de Husserl denominado: A Crise das Ciências Européias e a Fenomenologia Transcendental (Die Krisis der europäischen Wissenchaften und die

transzendentale Phänomenologie. Eine Einleitung in die phänomenologische

Philosophie), evidenciando a denúncia que o filósofo faz de uma crise das ciências e da razão, bem como sua crítica fenomenológica à epistemologia da Psicologia (crise da Psicologia). Em seguida, trazemos as análises de Husserl da relação da Fenomenologia com a Psicologia e a necessidade epistemológica de uma Psicologia Fenomenológica. Em síntese, podemos afirmar que para Husserl, a Psicologia Fenomenológica se constituirá como uma ciência universal dos seres humanos cujo objeto de estudo é o ser anímico. Na acepção de Husserl, a autêntica e genuína concepção de Psicologia Fenomenológica é fundamental para os psicólogos, porque é com o desenvolvimento dessa disciplina que eles poderão resgatar a subjetividade como fonte originária da vida humana e a sua correlação com o mundo-da-vida (Lebenswelt). Palavras-chave: Psicologia Fenomenológica, Fenomenologia Transcendental, Método Fenomenológico, Edmund Husserl. Mini-currículo Tommy Akira Goto: Psicólogo, Professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia, Doutor em Psicologia Clínica (PUC-Campinas), Mestre em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São Paulo), Membro-colaborador do Circulo Latinoamericano de Fenomenologia (Clafen), Membro-assistente da Sociedad Iberoamericana de Estudios Heideggerianos (SIEH). Pesquisador do Grupo de Pesquisa da UFU – CNPQ/CAPES “Contribuições da Fenomenologia de Edmund Husserl e Edith Stein à Psicologia: fenômenos psicológicos” e autor de livros sobre Psicologia Fenomenológica e Fenomenologia da Religião pela Editora Paulus.

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MC-09: Definir saúde e doença: de Canguilhem à atualidade Dr. Adriano Furtado Holanda (PR)

(CRP: 01/3795)

Resumo A proposta desse trabalho é refletir sobre os modos de constituição da relação entre saúde e doença, como forma de se pensar as relações na clínica. A definição geral do que se considera como saúde e doença tem implicações práticas, sociais, econômicas e políticas. A reflexão filosófica sobre esta questão ajuda a contextualizar as ações na clínica. Deste modo, apresentaremos as concepções de três autores contemporâneos e suas reflexões sobre a questão: Georges Canguilhem e a questão da normatividade; Christopher Boorse e a teoria bioestatística; e, Lennart Nordenfelt e sua teoria holista. Palavras Chave: Saúde, Doença, Normatividade, Canguilhem. Mini-currículo Adriano Furtado Holanda: é Graduado em Psicologia (1987), com Mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade de Brasília (1993) e Doutorado em Psicologia pela PUC-Campinas (2002). Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná. Editor da Revista da Abordagem Gestáltica e membro do Circulo Latino Americano de Fenomenologia. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Clínica e Epistemologia da Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Fenomenologia, Psicoterapia, Abordagens Fenomenológicas e Existenciais, Psicologia da Religião, História da Psicologia e Pesquisa Fenomenológica.

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MC-10: A questão do método fenomenológico e a psicoterapia Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF)

(CRP: 01/496)

Resumo A psicoterapia tem sido vista como algo que se coloca entre doença e saúde, entre cliente e psicoterapeuta. Nossa proposta é que a pessoa seja vista como uma totalidade criativa e criadora, na qual a saúde e não o sintoma ou a doença sejam vistos como normal, fruto do exercício consciente da liberdade humana. Existir é se identificar como tal e enquanto tal, e, embora todos nós padeçamos do misterioso processo do existir, temos que batalhar pelo diagnóstico da normalidade. Estou dizendo que temos de ter modos válidos, objetivos de aproximação do cliente que, não só e apenas através do penetrar no complexo campo da dor, da angústia, da ansiedade. Concordo com Goldstein quando afirma que “Cada homem é a medida de sua própria normalidade”. Temos, portanto, como afirma Husserl, “De encontrar as essências fundadas na evidencia”. Isto significa que “Toda a consciência, por sua vez, é consciência de alguma coisa, o que caracteriza a intencionalidade da consciência (Feijoo, 2000) “Existir é coexisitir... a vida procede dialeticamente... Assim, organismo e mundo atualizam-se ao mesmo tempo e passam da esfera do possível à esfera do real”, nos ensina Augras (2008). Fazer psicoterapia é resgatar, radicalmente, a relação cliente-psicoterapeuta, no calor da evidência manifestada na descrição do dado, este dado, aqui-agora. “Assim, deverão ser repelidos quaisquer procedimentos que visem interpretar o comportamento do cliente, apoiando-se no sistema elaborado a priori, antes e fora do acontecimento presente” (Augras 2000). Gestalt-terapia é descrita e vivida como psicoterapia do contato, fruto do encontro, do cuidado, da inclusão e da pré-sença de duas pessoas que se entregam uma a outra, mais do que na esperança, muitas vezes na certeza existencial de que juntos poderão construir novas saídas, mas isto não acontecerá, se e quando estas saídas já fizerem parte do caminhada. Método fenomenológico –existencial e Gestalt-terapia se equivalem. Palavras chave: método fenomenológico, psicoterapia Mini-currículo Jorge Ponciano Ribeiro: é psicólogo clínico, professor titular emérito da UnB, fundador e presidente de Instituto de Gestalt-terapia de Brasília, DF.

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MC-11: Contribuições da gestalt-terapia para outras abordagens Ms. Érico Douglas Vieira (GO)

(CRP: 09/6745)

Gr. Jeane Franco de Oliveira (GO) Dr. Luc Marcel Vandenberghe (GO)

(CRP: 09/2493)

Resumo O trabalho tem como objetivo demonstrar as possibilidades de contribuições da Gestalt-terapia para outras abordagens em psicoterapia. Faz parte de uma pesquisa que investiga as possíveis integrações entre a Gestalt-terapia e o Psicodrama, na qual foram entrevistados profissionais de ambas as abordagens. Aqui, o foco se dá sobre os dados que apontam para as possíveis utilizações de ideias, conceitos, pressupostos filosóficos e atitudes clínicas que a Gestalt-terapia poderia fornecer para os profissionais de outras abordagens, vislumbrando a construção de pontes de diálogos entre os sistemas de psicoterapia. O respeito que a Gestalt-terapia demonstra ao cliente é algo fundamental, pois a relação terapêutica é marcada por uma postura democrática, na qual não se tenta impor conteúdos interpretativos ao cliente. Ao invés da interpretação, utiliza-se a descrição. O cliente descreve a própria experiência, de modo a ampliar o contato consigo mesmo. O cliente se apossa de si mesmo, libertando-se das preconcepções e rótulos que recebeu ao longo da sua vida. O terapeuta precisa ter uma postura de humildade, como alguém que procura conhecer o cliente, através de uma atitude fenomenológica, mergulhando no desconhecido que é o material emergente das sessões de psicoterapia. Apresenta-se como grande o desafio do terapeuta se despojar de expectativas e preconcepções, tratando o cliente como sujeito concreto. A Gestalt-terapia fornece uma visão mais horizontalizada da relação terapeuta-cliente, tratando esse como um ser autônomo. Percebe-se uma ruptura com a figura do terapeuta como aquele que detém o poder. O terapeuta é um ser humano a serviço de outro ser humano, sendo desejável que a atuação do psicoterapeuta transcenda seu papel como mero técnico. Quando o terapeuta se inclui como pessoa, ele pode examinar a si mesmo como um dos pólos da relação terapeuta-cliente, com suas possíveis contribuições para que a relação terapêutica tenha obstáculos, por exemplo. A Gestalt-terapia se encaixa numa família de psicoterapias, de base fenomenológico-existencial, que possuem uma confiança no ser humano, na sua capacidade de auto-regulação e auto-atualização. Em contextos sociais favoráveis a pessoa tende ao crescimento. O ser humano é um ser de possibilidades, podendo fazer novas escolhas, até mesmo aprender com situações nas quais não se tem escolha, como a morte, por exemplo. Por fim, a Gestalt-terapia pode contribuir para a sensação de isolamento que as dificuldades nos relacionamentos interpessoais produzem no mundo contemporâneo. A grande contribuição seriam os vínculos terapêuticos fundamentados numa atitude dialógica, nos quais o cliente sinta-se confirmado em suas vivências subjetivas.

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Palavras-Chaves: Gestalt-terapia; contribuições; integração; relação terapêutica. Mini-Currículo Érico Douglas Vieira: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, Especialização em Psicodrama pelo Instituto Mineiro de Psicodrama Jacob Levy Moreno, Mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atualmente é Doutorando em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, exercendo a Docência como Professor efetivo do curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás (Campus Jataí). Co-Autores Luc Marcel Vandenberghe: Possui graduação em Psicologia - Rijks Universiteit Gent (1985), mestrado em Psicologia Clínica e do Desenvolvimento - Rijks Universiteit Gent (1988) e doutorado em Psicologia - Université de lEtat à Liège (2001) todos na Bélgica. Atende em consultório particular e é professor adjunto da PUC de Goiás. Formação clínica e experiência como psicoterapeuta comportamental no tratamento de transtornos de ansiedade e na terapia de casal. Possui formação em pesquisa qualitativa e experiência com teoria fundamentada nos dados (grounded theory) e pesquisa ação (action research). Orienta trabalhos nos seguintes temas: (1) O relacionamento pessoal entre psicoterapeuta e cliente (entre profissional de saúde e paciente ou população atendida). (2) Resiliência em grupos sociais específicos que enfrentam riscos ambientais. Contribuições da meditação e do contato com a natureza na promoção da resiliência. Fontes de resiliência, coping e sentido no trabalho. Jeane Franco de Oliveira: Discente do curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás – Campus Jataí (UFG)

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MC-12: Estética, poiética e transformação Drª Teresinha Mello da Silveira (RJ)

(CRP: 05/2972)

Resumo Este curso objetiva um olhar sobre os aspectos formais do contato com vistas às transformações propiciadas pelos bons relacionamentos estabelecidos na vida e de um modo particular pelo momento ímpar da psicoterapia que se fundamenta na awareness e no contato efetivo com o novo para mudanças significativas. Zinker (2001) afirma que em todas as interações humanas existe um lado estético. Ainda segundo ele “A formação e destruição de Gestalten é um processo estético e não simplesmente utilitário” (p. 52). Privilegio no curso a “boa forma” na resolução das questões existenciais, a qual pode ser enunciada como estética, uma vez que se apresenta com um valor de algo que é bom, prazeroso e belo. Parto da ideia de que o homem se constitui e faz parte de um campo com o qual ele se intercomunica numa troca constante que modifica ambos - homem e ambiente. O centro do trabalho é o contato como o lugar de potencial poiético, que se faz presente na fronteira onde ocorre a experiência de troca de informações entre o organismo e o meio. Inspirada por meus estudos mais recentes que resultaram em um livro, sustentada por outros autores da Gestalt que dialogam com estudiosos que se dedicaram a compreender o ser humano, utilizando uma metodologia teórica e vivencial pretendo desenvolver com os participantes a habilidade de fazer “bons contatos”, utilizando suas variadas potências criativas, na confiança de que poderão aumentar a sensibilidade para experimentar de maneira mais plena os muitos encontros da vida e para o seu ser e fazer terapêutico. Palavras Chave: Estética; Contato; Potência Criativa; Mudançao Mini-currículo Teresinha Mello da Silveira: Psicóloga, CRP 05/2972, Doutora em Psicologia Clínica (PUC/RJ). Especialista em Psicologia Clínica e Hospitalar. Psicóloga/Supervisora do Instituto de Psicologia (UERJ) na área clínica de 1980 a 2006. Professora e Preceptora de Residentes em Psicologia Clínica e Institucional do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ) de 1994 a 2006. Diretora do Fluir Com – Espaço de Estudo e Terapia em Gestalt, onde faz atendimento clínico e ministra cursos. Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Psicologia Clínica, vinculado ao Grupo Lusófono. Coordenadora acadêmica, professora e supervisora do Curso de Formação em Terapia de Casal e de Família em Gestalt, Professora de Psicologia Clínica do IGT, ICGT e CEGEST. Autora do livro Por Que Eu? A doença e a Escolha do Cuidador Familiar e do livro A Estética do Contato, além de ter escrito artigos e capítulos em vários livros de Psicologia.

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MC-13: Quando o terapeuta adoece existencialmente Drª Yolanda Cintrão Forghieri (SP)

Resumo Este trabalho encontra-se fundamentado em uma abordagem fenomenológica a partir de idéias dos filósofos Husserl, Merleau – Poty, Buber e do psiquiatra e psicólogo Binswanger, compreendidas e articuladas às vivências da própria autora, como terapeuta durante mais de meio século. Em tal abordagem é atribuída grande importância à vivência, sendo esta considerada o início, ou o ponto de partida dos conhecimentos. O referido trabalho tem por objetivo tratar de um problema que pode surgir no decorrer de um processo psicoterápico: o adoecimento existencial do terapeuta. Este consiste no adoecer de uma pessoa, que atinge seu modo de ser, de pensar e de agir, deixando-a, momentaneamente, confusa, aflita, ansiosa ou deprimida, sem conseguir compreender o que está lhe acontecendo, e consequentemente sem saber o que pensar e como agir. Várias circunstancias podem provocar o adoecimento existencial, tais como:uma repentina e grave doença física, a morte de uma pessoa muito querida, o rompimento de uma relação amorosa profunda, um assalto etc. Trata-se de algo que chega a atingir, ou pode até ultrapassar o limite dessa pessoa para reconhecer, enfrentar e superar a situação. Pode durar apenas alguns dias, mas também vários meses, dependendo da intensidade do sofrimento da pessoa. Embora esse adoecimento seja freqüente em pessoas reconhecidas como clientes, pode também atingir o terapeuta. Pois, este como ser humano é ser-no-mundo em constante desenvolvimento no sentido de seu amadurecimento, porem nunca chega a se completar. E quando ele adoece existencialmente de modo prolongado, pode necessitar da ajuda de um profissional e deve tomar providencias em relação aos seus clientes. A primeira delas é colocá-los a par do que está lhe acontecendo, demonstrando-lhes sua consideração e autenticidade, dando-lhes seu exemplo de enfrentar a realidade . Em seguida , em diálogos com cada um dos clientes , juntos podem decidir pelo prosseguimento da sua terapia, ou pelo seu encaminhamento a outro profissional. Nas vivências da própria autora, em momentos muito difíceis de sua existência, os seis clientes que estava atendendo nessa ocasião quiseram com ela prosseguir sua terapia, durante a qual apresentaram significativas melhoras. Palavras chave: Ser-no-mundo, Autorevelação, Adoecimento existencial Mini-currículo Yolanda Cintrão Forghieri: Doutora em Ciências-Psicologia, Livre Docente e Professora Titular pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo-Brasil e da Pontifícia Universidade Católica. Psicóloga, Pedagoga, Especialista em Psicologia Clinica pela memorável Faculdade de Filosofia Ciências e Letras “Sedes Sapientiae de São Paulo. Aconselhadora Terapêutica .Acadêmica Titular da Academia Paulista de Psicologia, Titular da Academia de Ciências da Associação dos Funcionários Publicos do Estado de

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São Paulo. Homenageada em Paris-França pela Academie Internationale Le Merite et Devouement Français, Diplôme de Medaille d´Argent decerné pour Servirces exceptionnels rendu à la Collectivité Humaine, Livros: Forghieri, Y. C.(2012) Psicologia Fenomenológica: fundamentos, método e pesquisas. São Paulo: Cengage Learning Forghieri, Y. C. (2003) Aconselhamento Terapêutico: origem, desenvolvimento e pratica. São Paulo: Thomson Learning Forghieri, Y. C. (org.) (1984) Fenomenologia e Psicologia. São Paulo: Cortez.

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MC-14: A significação do sintoma na gestalt-terapia Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)

(CRP: 09/06)

Resumo "Só aquilo que somos realmente tem o verdadeiro poder de curar-nos."

(Carl Gustav Jung). No presente artigo pretendo expor o meu entendimento do sintoma, baseando-me na teoria da Gestalt-terapia. Parto de um conceito fundamental da Gestalteoria para a Gestalt-terapia: figura-fundo. Esse princípio aplicado à existência individual leva-nos ao entendimento de que os sintomas levados à psicoterapia não podem ser considerados de forma isolada. Por trás da configuração que eles assumem (a figura) há sempre algo mais amplo (o fundo). A queixa que é trazida tem um contexto no qual se situa e que lhe confere – e nos permite apreender - seu significado. Outro importante pressuposto teórico da Gestalt-terapia do qual lanço mão é aquele que afirma cada experiência perfazendo naturalmente uma trajetória ou um episódio de contato completo: o Ciclo de Contato. Este Ciclo, quando completo, se fecha (prefiro dizer que se transforma) dando passagem à nova experiência (ou à nova figura). Perls atribui a neurose ao acúmulo de “gestalten inacabadas”- necessidades interrompidas ou não satisfeitas, isto é, sucessivas interrupções no fluxo natural de alternância entre figura e fundo no Ciclo de Contato. Sendo muito complexo o caráter das interações humanas, o Ciclo de Contato raramente se realiza da forma ideal. O mais freqüente é haver perturbações que provocam interrupções no seu curso. Aí aparecem os sintomas. Os sintomas servem, de forma paradoxal, para encobrir a verdadeira experiência da pessoa, que exibe uma imagem fictícia de si mesma e para denunciar este embuste que lhe tolhe a liberdade de ser. Tal conflito é sintetizado no aparecimento de diferentes tipos de sintomas. Como nossas vivências originais não podem ser legisladas, a interrupção delas gera o sofrimento concretizado nas queixas apresentadas. Penso que apenas as gestalten inacabadas relativa ao Eu – e não todas as gestalten -é que lutam pelo seu completamento. Assim, as vivências egossintônicas tendem a pressionar para serem finalizadas. A questão é que essas vivências estão presentes e sendo interrompidas no aqui e agora. Toda vez que a situação semelhante ocorre, a expressão do Eu é interrompida. Apesar de permanecerem no fundo, essas estruturas vivenciais estão sempre ameaçando vir à tona uma vez que são situações inacabadas ou gestalten abertas referentes ao Eu, mobilizadas no dia a dia. Afirmamos, neste trabalho, que a Gestalt-terapia não é uma clínica centrada na supressão do sintoma, não visa a sua eliminação. Pelo contrário, é tentativa do gestaltista examiná-lo mediante a investigação e a compreensão do seu sentido, isto é, o que está sendo interrompido no projeto organísmico. E o motivo dessa interrupção. Afinal,, esses sintomas não são elementos externos e estranhos agregados arbitrariamente ao organismo como seres intrusos. Eles têm uma função aí. Daí o porquê da prescrição de não buscar eliminá-los. Em síntese, o sintoma tem uma

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função de transformação ou crescimento, além do papel informante que exerce. O sujeito precisa passar por ele para se transformar. Ele precisa “se dar mal” com a restrição do seu ser. Excluí-lo precocemente, significa eliminar a possibilidade de transformação para o crescimento. Na concepção gestáltica, o interesse da totalidade é que gera a realidade fenomênica. Igualmente, o interesse da totalidade é que gera o Sintoma. Assim, não convém visar sua “eliminação”. A relação funcional das forças do organismo lhe deram origem porque ele é o caminho necessário por onde deve passar a transformação, o processo de evolução da pessoa. A cura se dá quando a pessoa muda seu modo-de-existir-no-mundo, para um modo mais autêntico, fazendo contato com suas informações organísmicas, que não são individualistas, mas que sempre apontam para as suas interações.Nossas experiências não se dão num vazio ambiental, mas pelo contrário são necessariamente experiências do mundo! O papel do psicoterapeuta é investigar e descobrir quais são as condições adversas que estão mantendo o conflito. O poder do Terapeuta: A presença aceitadora e “exorcizadora” (no sentido simbólico de “tirar o pecado daquilo”) do terapeuta é fundamental para que a força interruptora da gestalt se enfraqueça. Escuta e Cura: A escuta curativa deve ser aprendida e exercida pelo profissional da Gestalt. Ele exercitará esta escuta quando estiver convencido de que só ela vai curar seu cliente. Ele deve ser uma presença humana que diga “sim” às vivências mais íntimas, temidas e secretas da pessoa. Assim, a sua tarefa terapêutica é facilitar ao cliente por meio da escuta dialógica que ele deixe ser o que está sendo... é criar um espaço de segurança para que o cliente deixe ser aquilo que pressiona para ser. É apenas poder existir! Pode ser atuado ou não. A energia bloqueada terá passagem e dará lugar a outra vivência, pois tudo que é, se transforma. * Excerto do Curso Significação e Manejo do Sintoma em Gestalt-terapia, ministrado pela profª Marisete Malaguth Mendonça, no ITGT, 2012.

Palavras-chaves: sintomas, gestalt egossintônica interrompida, evolução da pessoa. Mini-currículo Marisete Malaguth Mendonça: possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É Especialista na Abordagem Gestáltica e no Psicodiagnóstico de Rorschach. Professora por 33 anos dessa disciplina (Rorschach) e ainda das disciplinas Fenomenologia e Gestalt, / Saúde e Patologia

Social /e Pensamento Dialógico em Psicoterapia.É Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/GO, cujo tema foi sobre os arquétipos no Rorschach. Há 22 anos é Professora, Supervisora Clínica e Diretora Acadêmica do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT. Possui vários artigos publicados nas Revistas dos Encontros da Abordagem Gestáltica. E um no prelo pela Editora Summus. É Orientadora de 27 pesquisas clínicas na Abordagem. Nos últimos anos, vem escrevendo e dando cursos sobre o Humanismo, A Relação entre a Fenomenologia e a Dialógica e mais recentemente sobre a Significação dos Sintomas na Gestalt-.terapia. Atualmente vem fazendo pesquisa e escrevendo sobre um tema que tem absorvido enormemente seu interesse: A importância do não dito na Psicoterapia.

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MC-15: Abordagem gestáltica e gerontologia: uma prática possível Ms. Denise Borella de Sousa (GO)

(CRP: 09/6767)

Resumo Diante do vertiginoso envelhecimento populacional, cabe refletir no âmbito acadêmico, como a Abordagem Gestáltica pode se mobilizar para a construção de uma prática voltada para esse segmento populacional. A proposta deste trabalho é pensaras possibilidades de ação em psicologia gerontológica respaldada na Abordagem Gestáltica. Palavras-chave:Abordagem Gestáltica; Pessoa Idosa; Gerontologia. Mini-currículo Denise Borella de Sousa Costa: Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Goiás (2009). É especialista em Gestalt-Terapia pelo Instituo de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiânia (ITGT). Professora da Anhanguera Educacional. Tem experiência na área de Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestalt-terapia, Grupos terapêuticos, Psicoterapia de Curta Duração e Gerontologia.

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MC-16: A minha, a sua, as nossas historias. A prática clínica e a relação terapeuta – cliente como um encontro de histórias e possibilidades.

Esp. Daniela Mendonça Leão de Araújo (GO) (CRP: 09/2664)

Resumo Em meio a discussões sobre a relação terapêutica é relevante obter o esclarecimento do método psicoterápico da Gestalt-Terapia para a execução de um bom trabalho. De acordo com Rodigues (2011), o psicoterapeuta, está ali, junto com seu cliente, com seus sentimentos sua historia,suas situações vividas, assim como é também presente tudo isso em relaçãoao cliente. Isto nos leva a consciência de que não tem como, de acordo com a Gestalt-Terapia, ficarmos isentos diante do cliente, o que nos leva a compreender o tamanho da nossa tarefa e a importância de conhecermos a nossa própria historia. Rodrigues(2011), acrescenta ainda que é um momento no qual nos colocamos diante do cliente numa relação interpessoal ao mesmo tempo como participante e atento ao que acontece neste encontro. Discutir como se dá essa relação terapeuta-cliente é o objetivo deste trabalho por meio de vivência num primeiro momento, para posteriormente uma discussão teórica. Palavras-Chaves: relação terapeuta- cliente, prática clínica Mini Currículo Daniela Mendonça Leão de Araújo: Psicóloga graduada na PUC-GO, Especialista em Gestalt-terapia pelo ITGT.

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TEMAS LIVRES

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TL-01: Hoje não vou tomar minha dose de você: amor patológico no desencontro afetivo

Esp. Luiza Carolina T. Colman (GO) (CRP: 09/6197)

Esp. Arminda Brito de Sousa (GO) (CRP: 5865)

Ms. Danilo Suassuna (GO) (CRP: 09/3697)

Resumo Este trabalho tem por objetivo abordar a temática do amor patológico a partir de uma compreensão da Abordagem Gestáltica. A dependência afetiva caracteriza-se pelo comportamento repetitivo e sem controle de oferecer cuidados e atenção ao objeto de amor/parceiro, visando receber o seu afeto e evitar sentimentos pessoais de menos valia. O indivíduo pode manter esta ação mesmo após concretas evidências de que está sendo prejudicial para sua vida ou de seus familiares. (Sophia, Tavares & Zilberman, 2007). Cardella (1994) ressalta que desenvolvemos modelos de comportamentos rígidos e inautênticos a partir de experiências de sermos amados e aceitos somente se correspondêssemos às expectativas de pessoas significativas. Estas atitudes podem ser repetidas nas relações adultas na busca de amor e aceitação. Tendo em vista que a capacidade de amar é ter habilidade para estabelecer limites entre si mesmo e o outro, é necessário que a pessoa saiba aproximar-se e afastar-se dos outros com fluidez (Cardella 1994). O espaço para nossa singularidade é necessário para que possamos viver em comunidade, pois só podemos nos unir se conseguimos nos separar e vice-versa. Esta singularidade precisa ser revelada ao longo da vida buscando um destino próprio, criativo e único que nos leva à experiência humana, à experiência amorosa. O amor possui diferentes formas e facetas, além de um sentimento, é uma atitude de abertura para o mistério do outro e da existência, para a aceitação profunda de nossa condição mesmo com todos os limites que carregamos (Cardella, 2009). Estando este trabalho calcado na Abordagem Gestáltica, ter-se-á a necessidade de resgatarmos a noção dinâmica da personalidade tratada por Lewin, bem como noções das fronteiras de contato como a confluência, introjeção, deflexão e proflexão. Noções de figura-fundo e permeabilidade das fronteiras de contato também serão apontadas com exemplos de casos clínicos de modo a compreender a experiência vivida por estes indivíduos. Palavras-Chaves: Amor patologico, dependencia afetiva, desencontro, confluência Mini-Currículo Luiza Carolina Terra Colman: Psicóloga, Especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiania (ITGT), e Mestranda em Psicologia da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

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Co-Autores Danilo Suassuna Martins Costa: Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias da Gestalt-Terapia - Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista PUC-Minas (2011). Arminda Brito de Souza: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Goiás (2007). Acadêmica do curso de especialização em Gestalt-terapia . Membro, pesquisadora e coordenadora dos grupos de estudos do Núcleo de estudos e pesquisa em Gerontologia NEPEG. Tem experiência na área de Psicologia Clínica com ênfase nos seguintes temas: Gestalt-terapia, Fenomenologia e Gerontologia. Com atuação na ESSERE Consultório de Psicologia e como conveniada do ITGT, tem experiência em atendimento clínico de adolescentes, adultos e idosos.

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TL-02: O plantão psicológico no contexto escolar: relato de uma experiência Psi. Nathalia Borges Santos (GO)

(CRP: 09/8116)

Dr. Nilton Cesar Barbosa (GO) (CRP: 09/5305)

Resumo O plantão psicológico é uma modalidade de atendimento que vem sendo usado no contexto escolar. Este trabalho relata a experiência de implantação e desenvolvimento do Serviço de Plantão Psicológico em uma escola pública da cidade de Jataí - GO. O serviço foi disponibilizado aos familiares, alunos e professores às segundas, terças, quartas, quintas e sextas feiras nos três períodos de funcionamento escolar por seis plantonistas, estagiários do curso de Psicologia. Seguindo os pressupostos da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) foram adotados procedimentos variados para sensibilizar a comunidade escolar em relação ao serviço e também para preparar os estagiários. Sob a ótica de uma estagiária em específico será relatada a experiência vivida como plantonista. Através deste trabalho foi possível organizar informações importantes em relação à clientela atendida, tais como idade, sexo e as demandas mais comuns. Concluí que a implantação do serviço contribuiu tanto para a comunidade escolar quanto para a formação humana e profissional da futura psicóloga. Palavras-Chaves: plantão psicológico, abordagem centrada na pessoa, escola Mini-Currículo Nathalia Borges Santos: Psicóloga graduada pela Universidade Federal de Goiás -Campus Jataí; Professora Substituta da Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí (Atualmente); Psicóloga Clínica no Espaço Corpo e Movimento (Atualmente). Co-Autor Nilton Cesar Barbosa: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia (1997), mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2000) e doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2004). Foi professor do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAE (2001 a 2003). Professor do curso de Psicologia e de outros cursos de graduação do Centro Universitário do Triângulo - UNITRI (2000 a 2007). Professor do curso de Psicologia do Instituto Luterano de Ensino Superior ILES/ULBRA de Itumbiara-GO (2007 a 2009). Prestou serviços em Avaliação Psicológica e Psicoterapia na clínica CLINCENTER em Itumbiara-GO (2007 a 2009). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Avaliação e Medidas Psicológicas, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação psicológica, inteligência emocional e relações interpessoais. Atualmente é professor adjunto do curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás/campus Jataí.

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TL-03: A ressignificação do erro nas perspectivas educacional e da abordagem gestáltica

Gr. Patrícia Moraes Veado (GO) Ms. Érico Douglas Vieira (GO)

(CRP: 09/6745)

Resumo O presente trabalho tem como objetivo descrever como o erro é tratado tanto na perspectiva da educação, quanto na perspectiva da Abordagem Gestáltica, traçando pontos em comum entre essas visões. O erro na educação tradicional tem sido tratado de forma banalizada e desvalorizada, podendo ser este um dos motivos que levam o aluno ao insucesso escolar, que deveria servir como um trampolim para a busca do sucesso do conhecimento. O aluno deve usar o insucesso como incentivo para avançar na resolução de problemas. Ao desvalorizar o erro do aluno o professor retira uma ferramenta importante no processo de ensino-aprendizagem, isto implica em tirar do aluno o suporte essencial para o raciocínio. O professor não tem espaço para dar acolhimento, compreensão e atenção necessária para o erro do aluno. Desta forma eles seguem um padrão pré-estabelecidos de ensino que não garante ao aluno um lugar de criação e autonomia, ficando presos a um processo alienado, utilizando do “método decorar” para ao menos passar de uma série para a outra. Para a Abordagem Gestáltica, a questão do erro é trabalhada a partir das exigências de perfeição impostas pela sociedade. As necessidades sociais colocam ideais e conceitos prontos para serem seguidos pelo indivíduo. Através da imperfeição e dos erros, o indivíduo pode criar novas formas de ser e ficar mais próximo de suas necessidades genuínas. Contudo, a partir do momento em que passa a se guiar pelos conceitos sociais, o indivíduo cria uma fachada falsa para ser aceito. As prisões construídas pelo perfeccionismo obstruem a capacidade de autorregulação organísmica, interrompendo dramaticamente o crescimento pessoal, interrupção que seria a neurose de acordo com Fritz Perls. A desvalorização da imperfeição e dos erros é uma forte questão cultural que explicita uma visão de descrença no potencial humano. A partir dessa perspectiva, não pode ser exercida a liberdade de experimentar formas diferentes de expressão. O ambiente educacional reproduz a tirania cultural do perfeccionismo, ao invés de buscar a ruptura em direção ao fomento da criatividade. O erro na educação deveria ser utilizado de forma mais construtiva, como processo rumo ao conhecimento. Nas perspetivas da Abordagem Gestáltica e Construtivista em educação, o intuito é apoiar o crescimento pessoal através da ressignificação do erro e da imperfeição. Para a Abordagem Gestáltica, é necessário dar suporte ao indivíduo nas suas necessidades genuínas, ampliando o potencial humano, diminuindo o apoio ambiental, aumentando a tolerância às frustrações. Assim o indivíduo pode se libertar do perfeccionismo da sociedade. Palavras-Chaves: Erro; Educação; Abordagem Gestáltica; Perfeccionismo; Ressignificação.

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Mini-Currículo Patrícia Moraes Veado: Psicóloga formada pela Universidade Federal de Goiás – Campus Jataí Co-Autor Érico Douglas Vieira: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, Especialização em Psicodrama pelo Instituto Mineiro de Psicodrama Jacob Levy Moreno, Mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atualmente é Doutorando em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, exercendo a Docência como Professor efetivo do curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás (Campus Jataí).

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TL-04: A estética do vínculo terapêutico Psi. Thaís Carneiro Costa (GO)

(CRP: 09/7653)

Gr. Lívia Nayara T. Silva (GO) Gr. Isadora Samaridi (GO)

Resumo Do grego estética, aesthesis, significa percepção, sensação. Estética é a ciência que estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, assim como os sentimentos que são despertados a partir dos fenômenos estéticos. Na antiguidade, a estética era estudada fundida com a lógica e a ética. Durante a Idade Média surgiu a intenção de estudar a estética independente de outros ramos filosóficos. Neste mesmo período, a sociedade ocidental desenvolveu-se como uma cultura pratriarcal, os valores dominantes nas relações humanas eram o poder, a força, a lógica e a intelectualidade. Assim, diversos aspectos da experiência e da realidade como o amor, os sentimentos, a intuição, a receptividade e a sensibilidade foram negligenciados pelo próprio homem. Durante os séculos XIX e XX, as práticas dos profissionais da saúde desenvolveram um caráter humanístico e humanitário problemático, pela multiplicação de profissões e especialidades, modos de organização e de financiamento, avanços tecnológicos duros, mercantilização e massificação, que acarretou tanto mudanças na prática, quanto nas relações estabelecidas entre esses profissionais e os pacientes por eles atendidos. Mas como humanizar o ser humano que se desumanizou no transcorrer do tempo? Como confrerir às relações humanas atributos como a compaixão, a bondade e a compreensão? As relações são a única forma de mobilização possível para que nos humanizemos e vivamos de acordo com nossa condição humana. No entanto, para ser íntima, uma relação respeita ciclos. Segundo os parâmetros atuais, é um tempo lento, para o qual estamos cada vez menos preparados e familiarizados. É preciso então que, a exemplo da estética, consigamos também nos relacionamentos, traduzir uma ligação que provoca um encontro verdadeiro entre seres verdadeiramente humanos. Assim, o presente tema-livre pretende discorrer a respeito do processo de construção do vínculo terapêutico e da estética do mesmo. Para tanto, será feito levantamento bibliográfico do tema, considerando-se as bases filosóficas e teóricas da Gestalt-terapia que compõem a prática profissional desta área específica. Palavras-Chaves: estética; vínculo; gestalt-terapia Mini-Currículo Lívia Nayara Tomás Silva: Estudante de Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Associada ao Instituto de Treinamento de Gestalt- Terapia (ITGT). Pesquisadora-bolsista da pesquisa fenomenológica “Do Contato ao Tratamento de Epilepsia: Um Estudo Fenomenológico”.

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Co-Autores Thaís Carneiro Costa: Thaís Carneiro Costa é formada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Cursa especialização em psicologia clínica pelo Instituto de Treinamento de Gestalt-terapia (ITGT). Associada a ATFAGO (Associação Goiana de Terapia Familiar). Tem experiência na área de psicologia clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestalt-terapia com casais e crianças. Isadora Samaridi: Estudante de Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Pesquisadora-bolsista do CNPQ.

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TL-05: O que é fenomenologia? A concepção de fenomenologia em Edith Stein Gr. Mak Alisson B. de Moraes (MG)

Dr. Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0)

Resumo O presente trabalho tem como objetivo apresentar a concepção de Fenomenologia para a filósofa e fenomenóloga Edith Stein (1891-1942). Stein iniciou sua vida acadêmica estudando principalmente alemão, história, grego, psicologia e filosofia. Interessada por filosofia conheceu Edmund Husserl (1859-1938) e aprofundou seus estudos na Fenomenologia. Tornou-se uma das principais representantes da Filosofia Fenomenológica. Para o estudo proposto foram utilizados os textos de conferências pronunciadas pela filósofa, cujo objetivo era apresentar ao público geral a concepção de Fenomenologia. Os textos são: “O que é a Fenomenologia?” (Was ist Phanomenologie?, 1924); “A significação da Fenomenologia para a visão de mundo” (Die Weltanschauliche Bedeutung Der Phänemenologie,1932); “A Fenomenologia” (Der Phänomenologie, 1932). Em termos gerais, pode-se dizer que para Stein (1994), a Fenomenologia é uma filosofia que resgata a concepção de verdade absoluta e de conhecimento rigoroso, rompendo com as filosofias consideradas por ela relativistas, tais como: o naturalismo, o psicologismo e o historicismo. Ao contrário dessas filosofias, a Fenomenologia retoma a ideia de que a verdade é imutável e que o espírito deve encontrar a verdade, ao invés, de produzi-la. Na acepção de Stein, isso fez com que a Fenomenologia fosse confundida como apenas uma retomada dos grandes sistemas filosóficos antigos como o platonismo, o aristotelismo e a escolástica. Para ir além disso, a filósofa destaca uma característica fundamental da Fenomenologia: o método intuitivo. A filosofia, de acordo com a Fenomenologia, não é uma ciência dedutiva nem tão pouco indutiva, porque ela tem originário o conhecimento intuitivo das verdades filosóficas. A intuição é o meio específico para o conhecimento das verdades ideais. É importante destacar ainda que Stein, nesses textos, discorre a respeito do chamado “giro idealista” de Husserl, “giro” que foi fortemente criticado por alguns discípulos do filósofo. Apesar das inúmeras críticas ao “idealismo transcendental” de Husserl, Edith Stein tem uma visão diferente sobre esse “giro idealista” de seu mestre, mostrando que não há uma ruptura absoluta entre as obras “Investigações Lógicas” (1900-1901) e “Ideias para uma Fenomenologia Pura e uma Filosofia Fenomenológica” (1913), pois se percebe nas Investigações questões que conduziriam ao tema do transcendental. Por fim, conclui-se que Edith Stein tinha uma concepção original do que é a Fenomenologia, mesmo numa época em que essa estava seguindo diversos caminhos pelas críticas à Husserl. Stein, não segue nenhum desses outros rumos tomados pela Fenomenologia, mas concebe, como Husserl, uma visão original dessa importante corrente do pensamento contemporâneo. Palavras-Chaves: Fenomenologia, Filosofia Contemporânea, Método Fenomenológico

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Mini-Currículo Mak Alisson Borges de Moraes Co-Autor Tommy Akira Goto: Psicólogo, Professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia, Doutor em Psicologia Clínica (PUC-Campinas), Mestre em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São Paulo), Membro-colaborador do Circulo Latinoamericano de Fenomenologia (Clafen), Membro-assistente da Sociedad Iberoamericana de Estudios Heideggerianos (SIEH). Pesquisador do Grupo de Pesquisa da UFU – CNPQ/CAPES “Contribuições da Fenomenologia de Edmund Husserl e Edith Stein à Psicologia: fenômenos psicológicos” e autor de livros sobre Psicologia Fenomenológica e Fenomenologia da Religião pela Editora Paulus.

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TL-06: Filhos dos desencontros: a ética e a educação de crianças na contemporaneidade

Esp. Bárbara Spencieri de O. Campos (GO) (CRP: 09/2008)

Ana Carolina Moura de Araújo (GO) (CRP: 09/6866)

Ms. Danilo Suassuna (GO) (CRP: 09/3697)

Resumo Em meio a encontros e desencontros nas relações humanas o conceito de família vem se modificando e adquirindo novas constituições. Situações como a terceirização da criação dos filhos para instituições educacionais e para a mídia, vem se tornando cada vez mais comum. Tendo em vista que a educação dos filhos está vinculada a aspectos culturais familiares, de acordo com Monteiro, L. e Cardoso, N. (2001), as modificações no sistema familiar influenciam diretamente o desenvolvimento psicoafetivo das crianças. Tanto na separação quanto em outras formas de desencontros das relações dos pais, existe uma reconfiguração do campo que influencia o desenvolvimento da criança. É importante que essas mudanças sejam vivenciadas de uma forma saudável, em meio a um ambiente que crie a possibilidade da criança ser e escolher sem isso incorrer em prejuízo em suas interações afetivas (Pimentel,2005). Para tanto alguns cuidados precisam ser tomados frente a educação/criação dessas crianças. Atentar-se, por exemplo, se a criança está sendo percebida ou usada para deslocamentos das disputas afetivas dos adultos, ou se o perfil educacional dos entes parentais é muito difuso e conflitivo; são exemplos de questões importantes a serem observadas. Aspectos como estes precisam ser vistos dentro de um viés ético, uma vez que a criança está em um processo de construção de valores. Sendo assim, é necessário que alguns encontros ou até reencontros, no âmbito da educação dos filhos, ocorram, para que só assim haja um menor prejuízo emocional às crianças. Imprescindível se faz, então, que novas possibilidades de convivência e de percepção do campo sejam vislumbradas. Nesse aspecto, a participação do gestalt-terapeuta é necessária para que o reencontro dos pais no que tange a educação dos filhos possa ser percebido de forma criativa e para que, via relação terapêutica, a criança também consiga ressignificar esses desencontros. Essa realidade vem se tornando cada vez mais comum e recorrente na contemporaneidade, e a discussão da presente temática na abordagem gestáltica é de extrema relevância. Com isso, o objetivo do referido trabalho abrange discutir e trabalhar a postura do gestalt-terapeuta nesses casos por meio de discussões de casos clínicos e vivências. Palavras-Chaves: Etica, educação infantil, família, criança, separação conjugal.

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Mini-Currículo Bárbara Spencieri de O. Campos: Psicóloga graduada na PUC-Go especialista em Gestalt-terapia pelo ITGT-GO, especializanda em Neuropsicologia pelo Instituto de Neuropsicologia de São Paulo/ Hospital Beneficenca Portuguesa. Co-Autores Ana Carolina Moura: Psicóloga graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC-GO (2009), pós-graduanda em Gestalt-Terapia pelo Instituto de Treinamento em Gestalt-Terapia. Tem experiência nas áreas Infantil, de Gerontologia, Terapia de Grupo, Comunitária e Organizacional. Danilo Suassuna Martins Costa: Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias da Gestalt-Terapia - Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista PUC-Minas (2011).

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TL-07: Conhecendo a Gestalt: entrevista com um profissional da Gestalt-Terapia Gr. Pedro Henriky Machado Gomes (GO)

Gr. Mariana França (GO) Ms. Fabíola Graciele Abadia Borges (GO)

(CRP: 04/30925)

Dr. Marcos Bueno (GO) (CRP: 09/556)

Resumo O presente trabalho consiste de uma revisão teórica dos principais conceitos da Gestalt-Terapia, tendo como ponto de apoio uma entrevista com um profissional da área. Primeiro é apresentado um histórico sobre a GT (Gestal-Terapia), seu fundador, Fritz Perls e as principais correntes intelectuais que o influenciaram. Em seguida é abordada a entrevista com o psicoterapeuta que apresenta, a partir de sua prática clínica, alguns fundamentos teóricos e técnicos da Gestalt-terapia. O trabalho tem como objetivo conhecer a Gestalt-Terapia e a atuação do Psicólogo na área. E ainda apresentar a Gestalt-Terapia a outros estudantes de Psicologia e Psicólogos que estão iniciando os estudos na abordagem, proporcionando conhecimentos sobre atendimento, como acolher o paciente, as demandas, os tratamentos, a difusão e utilização da abordagem no Brasil. A entrevista semi-estruturada com o profissional foi composta de um breve roteiro com perguntas referentes à formação, quando teve contato com a Gestalt-Terapia, o motivo da escolha desta abordagem, como é a formação, quais as técnicas utilizadas e o referencial teórico que ele enfatiza, e se ele utiliza outras abordagens. Além disso, foi pedido que ele descrevesse o método do seu atendimento, bem como elucidasse sobre a duração da sessão e sua faixa etária específica de atendimento. As respostas obtidas continham recorte histórico, o que possibilitou conhecer ainda mais a abordagem e elementos referentes à atuação desse profissional. O trabalho possibilitou vinculação do saber teórico com a prática, uma nova visão sobre a Gestal-Terapia, promovendo conhecimento mais aprofundado sobre Frederick S. Perls, existencialismo, humanismo e outras referências teóricas. Permitiram aproximar os alunos dos aspectos que envolvem o tratamento de psicopatologias, os caminhos a seguir para a formação de um Gestalt-Terapeuta e a necessidade do curso de Psicologia do CAC/UFG abrir cursos de Especialização em GT e outras áreas afins. Palavras-Chaves: conhecendo a gestalt-terapia; entrevista com gestalt-terapeuta; conceitos da gestal-terapia Mini-Currículo Pedro Henriky Machado Gomes: Discente UFG-CAC (64) 93010501 / 99397523 [email protected] Co-Autores

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Fabíola Graciele Abadia Borges: Mestre em Psicologia Aplicada pelo Programa de Pós-graduação-mestrado da Universidade Federal de Uberlândia - UFU Marcos Bueno: Doutor em Psicologia pela PUC-GO Mariana França da Silva: Graduada em Administração – CESUC, Discente em Psicologia UFG-CAC.

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TL-08: A ajuda e a arte do cuidar Ms. Helena Pinheiro J. Vasconcelos (RJ)

(CRP: 05/34161)

Resumo Ajudar o outro é um dos preceitos mais bem vistos na cultura e na religião. Normalmente se atribui àquele que ajuda predicados positivos e até mesmo há grande admiração pelo benevolente. Os sinônimos de ajudar são: acudir, defender, proteger, amparar, socorrer, salvar e auxiliar, todos são verbos que dão força e poder aos que praticam tal ação. O psicólogo que atua na clínica pode se ver convidado a exercer esse papel com seus clientes, podendo ficar envolvido e mobilizado com eles. Este trabalho teve como objetivo discutir sobre a ajuda e o cuidar na relação terapêutica na Gestalt-terapia, descrevendo possibilidades de como o terapeuta pode auxiliar ou atrapalhar o processo da psicoterapia. Para alcançar o objetivo proposto, foi feita uma revisão bibliográfica, ressaltando conceitos da Gestalt-terapia e a definição de ajuda e do cuidar na clínica gestáltica. Inicialmente foi discutido que apesar de na cultura comum a ajuda ser vista positivamente, foi ressaltado que essa postura pode dificultar o processo terapêutico por poder impedir a tomada de consciência e a awareness do cliente. Depois foi explicada a relação dialógica, que estabelece a forma de contato entre o psicoterapeuta e o cliente, na qual deve se buscar a autenticidade e reciprocidade. Desta forma pode ser possível dar subsídios ao cliente para que ele se desenvolva e amadureça, sem o colocar em uma posição passiva ou de vítima. Até mesmo porque, a maturação completa pode nunca vir a acontecer, visto que é um processo em constante andamento e que esse movimento faz parte da vida. Foram abordadas as dificuldades comuns dos terapeutas quando se deparam com pedidos de ajuda de seus clientes e as sugestões de como agir nessas situações. Para isso, foram explicados a Teoria paradoxal da mudança e o Ciclo de contato. Foi assinalada a criatividade do cuidado, uma vez que é uma arte que necessita de aperfeiçoamento para saber em que medida faz algo ao outro e em que medida o deixa fazer por si mesmo. Por fim, foi afirmado que o processo terapêutico na Gestalt-terapia é estabelecido no entre da relação, no aqui-e-agora, levando em consideração e valorizando o potencial do cliente e de seus sintomas. Assim, foi concluído que não se busca ajudar o cliente, no sentido de fazer por ele, pois isso pode dificultar o processo de seu amadurecimento. A proposta é investir no potencial dele de forma cuidadosa para que ele possa se tornar aware de seu processo e encontrar o meio de se integrar e de encontrar soluções. Palavras-Chaves: Gestalt-terapia, ajudar, cuidar, awareness, criatividade Mini-Currículo Helena Pinheiro Jucá Vasconcelos: Professora e supervisora clínica da Universidade Gama Filho, Mestre em Psicologia Clínica - Família e Casal - PUC-Rio, Especialista em Psicologia clínico-institucional do Hospital Universitário Pedro Ernesto - UERJ, Gestalt-

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terapeuta formada pelo Centro de Gestalt-terapia Sandra Salomão, Fundadora e coordenadora do grupo Alunos de Psicologia do Rio de Janeiro e do Portal Saberpsi.

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TL-09: Cem anos de psicopatologia geral: fenomenologia, humanismo e existencialismo em Karl Jaspers

Dr. Rogério Pires Oliveira (GO) (CRM: 11047)

Resumo Chegamos aos cem anos da publicação de Psicopatologia Geral, obra em que o psiquiatra e filósofo alemão Karl Jaspers (1883-1969) funda a ciência psicopatológica. O trabalho propõe a retomada da sua contribuição para as bases teóricas e filosóficas da Gestalt-terapia, especialmente a fenomenologia, o humanismo e o existencialismo. Será realizada exposição verbal, com auxílio de projeção, de excertos e citações da obra Psicopatologia geral, estudos biográficos, fotografias, e o percurso pessoal do apresentador na leitura da obra de Jaspers. Inspirado em Husserl, Jaspers introduz a fenomenologia como método de investigação na clínica psiquiátrica, e o esforço crítico de Psicopatologia Geral, obra de 1913, permanece insuperado. Foi dos primeiros filósofos da existência junto a Martin Heidegger, fazendo leituras originais de Kierkegaard e Nietzsche. Sua obra filosófica influenciou pensadores de todo o século XX, mas seu alcance foi limitado pela difusão da psicanálise nos países de língua inglesa. O percurso de Jaspers na psiquiatria foi curto, embora seus escritos descrevam o papel do psicoterapeuta para muito além do diagnóstico, antecipando os desdobramentos teóricos e práticos que culminariam nas psicoterapias de base fenomenológico-existenciais. Palavras-Chaves: Karl Jaspers; psicopatologia; fenomenologia; psiquiatria; existencialismo Mini-Currículo Rogério Pires Oliveira: Médico graduado em 2004 na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás. Residência médica em Psiquiatria no Hospital de Base do Distrito Federal de 2006 a 2008. Membro titular da Associação Brasileira de Psiquiatria. Médico psiquiatra da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, atuando no Centro de Atenção Psicossocial Esperança. Médico auditor do IPASGO. Aluno do Curso de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT.

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TL-10: Contribuições da fenomenologia de E. Husserl na obra de Frederick Jacobus Hohannes Buytendijk

Gr. Marília Zampieri da Silva (MG) Dr. Tommy Akira Goto (MG)

(CRP: 06/57008-0)

Resumo O presente trabalho tem como objetivo identificar possíveis contribuições da Fenomenologia de Edmund Husserl (1859-1938) na obra de Frederick Jacobus Hohannes Buytendijk. O holandês F. J. H. Buytendijk (1887-1974) foi um conceituado biólogo, médico de formação acadêmica que não restringiu suas pesquisas à biologia ou às ciências naturais, mas buscou ir além, encaminhando-as para a área da Psicologia e da Antropologia Filosófica. Desde o início de seus estudos manteve interesse pela psicologia animal, porém reconhecendo nessa psicologia certo limite naturalista. Foram com os limites epistemológicos da ciência natural que conduziram Buytendijk a buscar outra metodologia que ampliasse seu horizonte de pesquisa. Assim, foi dessa maneira que a Fenomenologia de Husserl adquiriu importância metodológica em Buytendijk. Pode-se dizer que este interesse se deu quando Buytendijk concordou com as análises de Husserl que ultrapassavam o dualismo cartesiano presente na psicologia e de como o filósofo reintroduz a consciência como o modo de ser fundamental da subjetividade humana. Na acepção de Buytendijk, Husserl se tornou um reformulador da psicologia, já que por meio da Fenomenologia se pode ter com rigor e evidência uma psicologia pura ou fenomenológica, ou seja, uma psicologia que busca a origem e a essência da consciência e das vivências psíquicos. A psicologia fenomenológica transcende a relação com a psicofísica, contrapondo a psicologia empírica pautada na experiência imediata, a qual esconde o fenômeno. Com isso Buytendijk rejeita a psicologia como ciência empírica e passa a conceber a Fenomenologia como um método mais eficaz e coerente, se não a única possível para compreensão da vida, do homem e do mundo. A partir dessa outra ou “nova psicologia” de Husserl, Buytendijk passa a compor seus trabalhos com os seguintes temas analíticos: a) intencionalidade, concepção que o permitiu compreender os comportamentos animal e humano e seus sentidos, enriquecendo assim não só a prática, mas também a teoria; b) a intuição como identidade original se revela no momento em que prepara o campo para estudar o comportamento espontâneo dos animais e homens e, c) o próprio conceito de psicologia, como fenomenológica. Para a explicitação dessa influência da Fenomenologia e Psicologia Fenomenológica nas análises de Buytendijk serão consultadas as seguintes obras: “Motivação” (La Motivación, 1959); “Dor” (El Dolor, 1958); “A Mulher” (La Femme sés modos d’être, de paraitre, d’existir, 1954); e “Encontro”(Phénoménologie de la Rencontre, 1951). Por fim, pode-se dizer que a Fenomenologia foi o “solo e a atmosfera” para Buytendijk desenvolver todas as suas obras.

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Palavras-Chaves: Psicologia Fenomenológica; Escola Fenomenológica; vivências psíquicas. Mini-Currículo Marília Zampieri da Silva: Graduanda de Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia, estudante-pesquisador da linha de pesquisa Contribuições da Fenomenologia à Psicologia: investigação dos fenômenos psíquicos. Grupo de Pesquisa do CNPq/Capes. Co-Autor Tommy Akira Goto: Professor Adjunto I da Universidade Federal de Uberlândia, Doutor em Psicologia Clínica (PUC-Campinas), Mestre em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São Paulo), Co-Presidente da Associação Brasileira de Fenomenologia, Membro-colaborador do Circulo Latinoamericano de Fenomenologia (Clafen), Membro-assistente da Sociedad Iberoamericana de Estudios Heideggerianos (SIEH). Pesquisador do Grupo de Pesquisa da UFU – CNPQ/CAPES “Contribuições da Fenomenologia de Edmund Husserl e Edith Stein à Psicologia: fenômenos psicológicos” e Autor de livros sobre Psicologia Fenomenológica e Fenomenologia da Religião pela Editora Paulus.

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TL-11: Do passado ao futuro: contribuições gestálticas em projeto de prevenção ao tabagismo

Ms. Maria Aparecida S. D. Vieira (GO) (CRP: 09/0822)

Resumo Dentre os princípios éticos fundamentais dos psicólogos está o trabalho visando promover a saúde e qualidade de vida das pessoas e das coletividades. Os avanços da psicologia e atuação dos psicólogos tem permitido cada vez mais que estes participem em vários campos de práticas da saúde, inclusive a prevenção e promoção, em experiências interdisciplinares ou transdisciplinares. Várias pesquisas nacionais e internacionais tem evidenciado a carga epidêmica do tabagismo e de doenças tabaco-relacionadas, colocando-o como questão de saúde pública, com consequências sanitárias, sociais, ambientais e econômicas, às quais os profissionais de saúde não podem ficar indiferentes. O presente relato apresenta a experiência de elaboração e desenvolvimento de Projeto de Prevenção ao Tabagismo em um Instituto de Assistência à Saúde de Goiás, a partir do referencial gestáltico, ressaltando-se a visão holística do ser humano, a valorização de suas dimensões e o campo de inserção da equipe, dos usuários e do Instituto, para os ajustamentos criativos necessários. Exemplifica-se com a realização de dois grupos de tabagistas em 2012: um piloto, composto por colaboradores da instituição e outro composto por usuários. Os objetivos gerais foram sensibilizar colaboradores e usuários quanto aos agravos para a saúde, sociais, econômicos e ecológicos, relativos ao uso do tabaco, por meio de oficinas grupais informativas, orientativas e pedagógicas direcionadas aos tabagistas, bem como sugerir e encaminhar a tratamento os interessados em fazê-lo, na rede credenciada ou parceiros, para o abandono da dependência. Contou-se com parcerias internas e externas e com equipe multiprofissional, desde a elaboração até a execução do projeto. Os resultados demonstraram a valiosa contribuição dos princípios gestálticos, tanto na elaboração do projeto e integração da equipe envolvida, quanto na prevenção e promoção da saúde. Palavras-Chaves: tabagismo; prevenção ao tabagismo; gestalt e prevenção. Mini-Currículo Maria Aparecida Silva Dias Vieira: Mestre em Psicologia, Especialista em Psicoterapia de Casal e Família, Psicodiagnóstico Rorschach e Outras Técnicas Projetivas e Graduada em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Psicóloga Clínica e Organizacional e do Trabalho pelo CRP/09. Formação em Gestalt-terapia pelo ITGT/GO. Psicoterapeuta e professora em diversas disciplinas de Psicologia.

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POSTERS

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Poster 01 - Concepções da relação terapêutica nas perspectivas da gestalt-terapia e do psicodrama

Gr. Jeane Franco de Oliveira Ms. Érico Douglas Vieira

(CRP: 09/6745)

Resumo O trabalho tem como objetivo investigar as concepções sobre a relação terapêutica para a Gestalt-terapia e o Psicodrama. Faz parte de uma pesquisa que investiga as possíveis integrações entre a Gestalt-terapia e o Psicodrama, na qual foram entrevistados profissionais de ambas as abordagens. Nesse caso, pretende-se compreender as ideias sobre a relação terapeuta-cliente para as duas abordagens, bem como demonstrar os pontos em comum existentes. Existe uma corrente de pesquisadores que empreendem esforços para investigar os fatores que as diferentes abordagens têm em comum. A preocupação é identificar o que realmente funciona para a criação de tratamentos mais eficazes. Nos estudos, há muitas evidências para a importância da relação terapêutica. As diversas abordagens trazem a necessidade do terapeuta oferecer um espaço de acolhimento e continência, sem julgamento para as experiências do cliente. A partir dos relatos dos entrevistados, a relação terapêutica foi um tema bastante discutido. Na Gestalt-terapia é necessário que o terapeuta não permaneça preso no arcabouço teórico e técnico, com o risco de substituir o contato com o cliente pelas explicações da sua abordagem. O terapeuta deve se envolver, através do diálogo, se incluindo como pessoa participante da relação. A postura não-diretiva do terapeuta respeita o cliente como potencialidade de descobrir por ele mesmo suas possibilidades. A Gestalt-terapia é uma abordagem do cuidado, na qual o ritmo do cliente é respeitado. Não é necessário impelir o cliente. Através de uma relação dialógica as potencialidades serão atualizadas. Para o Psicodrama, o encontro existencial entre terapeuta e cliente, deve ser balizado pela capacidade do terapeuta em se emocionar com o drama do cliente. Com sua presença, através do respeito, aceitação e compromisso, o terapeuta auxilia o cliente a explorar suas feridas emocionais. No Psicodrama, o terapeuta pode propor a representação de papeis imaginários e reais, o que auxilia o cliente a sair de si mesmo por um momento. Esse descompromisso momentâneo com sua identidade básica, através do aspecto lúdico, pode auxiliar o cliente trazer seus dramas e concretizar aspectos abstratos e subjetivos. Uma possível contribuição para os psicodramatistas seria o cuidado que a Gestalt-terapia apregoa para respeitar o ritmo do cliente. Um ponto em comum entre as duas abordagens é a busca de uma horizontalidade entre terapeuta e cliente. O terapeuta está a serviço do cliente, tentando se colocar como pessoa, mesmo sendo qualificada pelo saber clínico, mas como alguém que não detém o poder e nem chama a atenção para si. O encontro humano, através dos papeis de cliente e terapeuta, deve buscar a transcendência dessas funções, rumo à humanidade de cada um. Palavras-Chaves: Gestalt-terapia; Psicodrama; relação terapêutica; pontos em comum.

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Mini-Currículo Jeane Franco de Oliveira: Discente do curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás – Campus Jataí (UFG) Co-Autor Érico Douglas Vieira: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, Especialização em Psicodrama pelo Instituto Mineiro de Psicodrama Jacob Levy Moreno, Mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atualmente é Doutorando em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, exercendo a Docência como Professor efetivo do curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás (Campus Jataí).

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Poster 02 - A presentificação da experiência como metodologia terapêutica na gestalt-terapia e no psicodrama

Gr. Nágila Caruline Dias Patricio da Silva Ms. Érico Douglas Vieira

(CRP: 09/6745)

Resumo O presente trabalho tem como objetivo demonstrar de que maneira a Gestalt-terapia e o Psicodrama trabalham a presentificação da experiência como metodologia terapêutica. A presentificação da experiência refere-se à ênfase em se trabalhar a experiência da pessoa no aqui e agora. A Abordagem Gestáltica e o Psicodrama, a partir dos seus pressupostos existenciais e fenomenológicos, enfatizam a expressão da experiência emocional na perspectiva do próprio cliente, indo além do trabalho com os aspectos racionais e objetivos. A Abordagem Gestáltica entende a psicoterapia como um espaço de crescimento e não de correção ou cura de sintomas. O neurótico seria aquele com dificuldades em viver o momento presente, com modos obsoletos de comportamento, carente de autoconfiança e, por isso, tendo que manipular o meio. Dessa forma, o neurótico apresenta uma estagnação do seu crescimento, pois o seu problema não se encontra no passado, mas se apresenta continuamente atualizado no presente. A psicoterapia gestáltica trabalha para que o cliente concentre sua atenção no aqui e agora, indo além do aspecto verbal, com o intuito de experimentar novamente seus problemas. A awareness facilita o contato da pessoa dos seus recursos, limitações e do que ficou perdido ou pouco desenvolvido nas situações inacabadas. A assimilação da experiência inacabada e interrompida - que ainda está viva e esperando para ser integrada - somente pode se dar no aqui e agora da situação terapêutica. Enquanto que para a Gestalt-terapia a awareness é uma importante ferramenta terapêutica para o trabalho do aqui e agora, no Psicodrama, a espontaneidade é o fator que abre muitas perspectivas para a transformação de situações pré-estabelecidas. A espontaneidade, como capacidade de criar respostas inovadoras diante de situações antigas e respostas apropriadas diante de situações novas, remete a uma concepção de mundo em que é possível a novidade. A imprevisibilidade da vida faz necessária a presença da espontaneidade, que permite ao organismo recuperar uma presença atuante e integrante da situação. A espontaneidade seria uma relação de abertura e compromisso com o momento presente, com originalidade e criatividade. O organismo esforça-se por recriar seu eu e o ambiente à sua volta. As pessoas não querem superar a realidade, mas experienciá-la novamente, para tomarem posse de si mesmas, de modo ativo. Como a espontaneidade só se dá no presente, todas as ações dramáticas no Psicodrama são direcionadas para a presentificação da experiência. O Psicodrama e a Gestalt-terapia têm com base a busca pelo crescimento, superando metodologias terapêuticas atreladas à doença e, como consequência, preocupadas com a cura de sintomas. A recuperação da saúde existencial revela o convite para que o ser humano se reinvente, que ele possa superar a si mesmo. A concentração na experiência e a capacidade de

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agir de modo inovador exigem a urgência de tornar-se senhor da própria vida, o que só pode ocorrer no presente. Palavras-Chaves: gestalt-terapia; psicodrama; presentificação; pontos em comum. Mini-Currículo Nágila Caruline Dias Patricio da Silva: Acadêmica em Psicologia na Universidade Federal de Goiás – Campus Jataí Co-Autor Érico Douglas Vieira: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, Especialização em Psicodrama pelo Instituto Mineiro de Psicodrama Jacob Levy Moreno, Mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atualmente é Doutorando em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, exercendo a Docência como Professor efetivo do curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás (Campus Jataí).

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PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO

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PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO

Local: Local: Universidade Paulista – UNIP

Rodovia BR, 153, Km 503 Fazenda Botafogo, Goiânia - GO

DIA: 17/05/2013 - 6ª FEIRA 18:30: Abertura da secretaria 19:00 - Apresentação cultural Cerimonialista: Drª Gizele Parreira (GO) 20:00 ÀS 21:30 – CONFERÊNCIA I: SOBRE A ÉTICA, A ESTÉTICA E O SAGRADO Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) (CRP: 09/06)

Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO) (CRP: 09/39)

Coquetel de Abertura

Dia : 18/05/2013 - SÁBADO 8:30 ÀS 10:00 - CONFERÊNCIA II: O GESTALT-TERAPEUTA É UMA PESSOA. É POSSÍVEL A AUTO-REVELAÇÃO? Dr. Gonzague Masquelier (França) 10:00 às 10:30 - Coffee-break 10:30 ÀS 12:30 - MESA REDONDA I: MÉTODO FENOMENOLÓGICO: COMPROMISSO ÉTICO COM A EXPERIÊNCIA DO CLIENTE Dr. Adriano Furtado Holanda (PR) (CRP: 01/3795)

Dr. Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0)

Dr. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez (SP) (CRP: 06/40011)

ALMOÇO 14:00 ÀS 16:00 - MESA REDONDA II: A ÉTICA NAS RELAÇÕES CONTEMPORÂNEAS Ms. Marta Carmo (GO)

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(CRP: 09/0993)

Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF) (Filósofo)

Drª Yolanda Cintrão Forghieri (SP) 16:00 às 16:30 - Coffee-break POSTERS Concepções da relação terapêutica nas perspectivas da gestalt-terapia e do psicodrama Gr. Jeane Franco de Oliveira Ms. Érico Douglas Vieira (CRP: 09/6745)

A presentificação da experiência como metodologia terapêutica na gestalt-terapia e no psicodrama Gr. Nágila Caruline Dias Patricio da Silva Ms. Érico Douglas Vieira (CRP: 09/6745) 16:30 ÀS 18:00 - MINI-CURSOS E TEMAS LIVRES MINI-CURSOS MC-01: A fenomenologia da decisão*** Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF) (Dr. em Filosofia

MC-02: Re-configurando o campo familiar: um enfoque transgeracional** Esp. Maria Alice Q. de Brito (BA) (CRP: 03/0824)

MC-03: corpo e contato: o caminho de um self integrado* Psi. Maria Maura Alves (DF) (CRP: 01/0558)

MC-04: Trabalhando o luto com crianças* Ms. Synara Cavalho B. Araújo (GO) (CRP: 09/2580)

MC-05: A psicopatologia fenomenológica na perspectiva de Eugène Minkowski** Dr. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez (SP) (CRP: 06/40011)

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MC-06: Gestalt-terapia uma abordagem em movimento*** Dr. Walter Ribeiro (DF) (CRP: 01/317)

TEMAS LIVRES TL-01: Hoje não vou tomar minha dose de você: amor patológico no desencontro afetivo** Esp. Luiza Carolina T. Colman (GO) (CRP: 09/6197)

Esp. Arminda Brito de Sousa (GO) (CRP: 5865)

Ms. Danilo Suassuna (GO) (CRP: 09/3697)

TL-02: O plantão psicológico no contexto escolar: relato de uma experiência** Psi. Nathalia Borges Santos (GO) (CRP: 09/8116)

Dr. Nilton Cesar Barbosa (GO) (CRP: 09/5305)

TL-03: A ressignificação do erro nas perspectivas educacional e da abordagem gestáltica* Gr. Patrícia Moraes Veado (GO) Ms. Érico Douglas Vieira (GO) (CRP: 09/6745)

TL-04: A estética do vínculo terapêutico* Psi. Thaís Carneiro Costa (GO) (CRP: 09/7653)

Gr. Lívia Nayara T. Silva (GO) Gr. Isadora Samaridi (GO) TL-05: O que é fenomenologia? A concepção de fenomenologia em Edith Stein* Gr. Mak Alisson B. de Moraes (MG) Dr. Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0)

TL-06: Filhos dos desencontros: a ética e a educação de crianças na contemporaneidade* Esp. Bárbara Spencieri de O. Campos (GO) (CRP: 09/2008)

Ana Carolina Moura de Araújo (GO) (CRP: 09/6866)

Ms. Danilo Suassuna (GO) (CRP: 09/3697)

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TL-07: Conhecendo a Gestalt: entrevista com um profissional da Gestalt-Terapia* Gr. Pedro Henriky Machado Gomes (GO) Gr. Mariana França (GO) Ms. Fabíola Graciele Abadia Borges (GO) (CRP: 04/30925)

Dr. Marcos Bueno (GO) (CRP: 09/556)

18:00 ÀS 20:00 - MESA REDONDA III – A ÉTICA A ESTÉTICA E O SAGRADO DO CASO CLÍNICO Ms. Lilian Meyer Frazão (SP) (CRP: 06/550)

Ms. Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO) (CRP: 09/1626)

Drª Teresinha Mello da Silveira (RJ) (CRP: 05/2972)

Dia: 19/05/2013 - DOMINGO 08:30 às 10:00 - MINI-CURSOS e TEMAS LIVRES MINI-CURSOS MC-07: O atendimento de crianças na Gestalt-terapia* Drª Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO) (CRP: 09/39)

MC-08: Introdução à fenomenologia e à psicologia fenomenológica** Dr. Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0)

MC-09: Definir saúde e doença: de Canguilhem à atualidade** Dr. Adriano Furtado Holanda (PR) (CRP: 01/3795)

MC-10: A questão do método fenomenológico e a psicoterapia* Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF) (CRP: 01/496)

MC-11: Contribuições da gestalt-terapia para outras abordagens** Ms. Érico Douglas Vieira (GO) (CRP: 09/6745)

Gr. Jeane Franco de Oliveira (GO) Dr. Luc Marcel Vandenberghe (GO) (CRP: 09/2493)

MC-12: Estética, poiética e transformação* Drª Teresinha Mello da Silveira (RJ) (CRP: 05/2972)

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MC-13: Quando o terapeuta adoece existencialmente* Drª Yolanda Cintrão Forghieri (SP) MC-14: A significação do sintoma na gestalt-terapia*** Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO (CRP: 09/06)

MC-15: Abordagem gestáltica e gerontologia: uma prática possível* Ms. Denise Borella de Sousa (GO) (CRP: 09/6767)

MC-16: A minha, a sua, as nossas historias. A prática clínica e a relação terapeuta – cliente como um encontro de histórias e possibilidades* Esp. Daniela Mendonça Leão de Araújo (GO) (CRP: 09/2664)

TEMAS LIVRES TL-08: A ajuda e a arte do cuidar* Ms. Helena Pinheiro J. Vasconcelos (RJ) (CRP: 05/34161)

TL-09: Cem anos de psicopatologia geral: fenomenologia, humanismo e existencialismo em Karl Jaspers** Dr. Rogério Pires Oliveira (GO) (CRM: 11047)

TL-10: Contribuições da fenomenologia de E. Husserl na obra de Frederick Jacobus Hohannes Buytendijk** Gr. Marília Zampieri da Silva (MG) Dr. Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0)

TL-11: Do passado ao futuro: contribuições gestálticas em projeto de prevenção ao tabagismo*** Ms. Maria Aparecida S. D. Vieira (MG) (CRP: 09/0822)

10:00 às 10:30 - Coffee-break 10:30 ÀS 12:00 - MESA REDONDA IV - A CRISE ÉTICA DO PSICÓLOGO Drª Gizele Parreira (GO) Ms. Maria Alice Q. de Brito (BA) (CRP: 03/0824) Ms. Danilo Suassuna (GO) (CRP: 04/12930)

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ENCERRAMENTO ‘‘O SAGRADO NO ENCONTRO HUMANO’’ Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF) (CRP: 01/496) PÚBLICO ALVO DAS ATIVIDADES * 1º Período em diante ** 4º Período em diante *** 7º Período em diante VALE HORAS ATIVIDADES PARA EFEITO CURRÍCULAR

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COMISSÃO ORGANIZADORA

Adriano Furtado Holanda Celana Cardoso Andrade

Danilo Suassuna Gisele G. Parreira

Lara Borges de Sousa Marisete Malaguth Mendonça

Marta Carmo Sandra Albernaz L. M. Saddi

Sirlene Mamede R. Pires Virginia Suassuna M. Costa Waléria Pereira de Moreira Wenilton Mamede Rabelo

REALIZAÇÃO

FIM