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Acidentes de trabalho
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ANÁLISE ESTATÍSTICA DE ACIDENTES DE TRABALHO
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Cálculo dos índices
Índice de frequência (If): If = (nº total de acidentes de trabalho/nº de horas-homem trabalhadas) x 106
� Representa o nº de acidentes ocorridos por milhão de horas trabalhadas.
Índice de incidência (Ii): Ii = (nº total de acidentes de trabalho/nº médio de trabalhadores) x 103
� Representa o nº total de acidentes ocorridos por cada mil trabalhadores.
Índice de gravidade (Ig): Ig = (nº de dias úteis perdidos/nº de horas-homem trabalhadas) x 106
� Representa o nº de dias úteis perdidos por acidente em cada milhão de horas trabalhadas.
Análise dos acidentes de trabalho
A análise aos acidentes de trabalho foi efectuada através da consulta de diversos elementos recolhidos ao
longo dos últimos 3 anos.
Tabela 1: Dados recolhidos sobre os acidentes de trabalho.
2005 2006 2007
Número total de acidentes de trabalho 14 15 9
Número de horas-homem trabalhadas 256683 287546 298044
Número médio de trabalhadores 130 159 163
Número de dias úteis perdidos 415 345 352
Índice de frequência 54,54 52,17 30,20
Índice de Incidência 107,69 94,34 55,21
Índice de gravidade 1616,78 1199,80 1181,03
Nos gráficos seguintes apresenta-se a evolução dos índices de frequência, de incidência e de gravidade ao
longo dos três últimos anos.
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Evolução do Índice de Frequência
2005 2006 20070,00
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20,00
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40,00
50,00
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Evolução do Índice de Incidência
2005 2006 20070,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
Evolução do Índice de Gravidade
2005 2006 20070,00
200,00
400,00
600,00
800,00
1000,00
1200,00
1400,00
1600,00
1800,00
Gráfico 1: Evolução do índice de frequência. Gráfico 2: Evolução do índice de incidência.
Gráfico 3: Evolução do índice de gravidade.
A análise da tabela e das figuras apresentadas permite constatar:
- Em 2005 e em 2006 o número de acidentes foi quase idêntico e em 2007, este número diminuiu;
- Também todos os índices diminuíram ao longo destes três últimos anos;
- Isto apesar do número médio de trabalhadores ter aumentado e por sua vez, também o número de horas-
homem trabalhadas ter aumentado também;
- Quanto ao número de dias úteis perdidos, houve uma diminuição de 2005 para 2006 (de 415 para 345), o
que se deveu à menor gravidade dos acidentes de trabalho ocorridos em 2006, contudo, em 2007, apesar da
diminuição do número de acidentes (de 15 em 2006 para 9 em 2007), o número de dias úteis perdidos foi um
pouco maior (mais 7 dias do que em 2006), o que se deveu a uma maior gravidade dos acidentes ocorridos
em 2007.
Comparando os índices de frequência (30,2) e de gravidade (1181, 03) da Marsilop em 2007 com a tabela
classificativa emitida pela Organização Mundial de Saúde, pode concluir-se que o desempenho da empresa é
médio.
Tabela 2: Tabela classificativa dos acidentes de trabalho segundo a Organização Mundial de Saúde.
Classificação Índice de Frequência
Índice de Gravidade
Muito Bom <20 <0,5
Bom 20-40 0,5-0,1
Média 40-60 0,1-0,2
Mau >60 >0,2
ANÁLISE ESTATÍSTICA DE ACIDENTES DE TRABALHO
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De seguida apresenta-se a distribuição dos acidentes nos três últimos anos pelos meses do ano.
Tabela 3: Distribuição dos acidentes de trabalho pelos meses do ano.
Mês Acidentes em 2005
Acidentes em 2006
Acidentes em 2007
Janeiro 3 3 0
Fevereiro 1 0 2
Março 1 3 1
Abril 3 2 1
Maio 0 1 2
Junho 1 1 1
Julho 0 1 1
Agosto 0 2 0
Setembro 3 0 0
Outubro 0 0 1
Novembro 1 2 0
Dezembro 1 0 0
Gráfico 4: Comparação mensal de acidentes de trabalho entre 2005, 2006 e 2007.
ANÁLISE ESTATÍSTICA DE ACIDENTES DE TRABALHO
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Da análise desta tabela, verifica-se que houve uma diminuição do número de acidentes em 2007 em relação
a 2006 e a 2005.
Tabela 4: Distribuição das causas dos acidentes.
Causas dos acidentes Total de Acidentes em 2005
Total de Acidentes em 2006
Total de Acidentes em 2007
Compressão por objectos 3 5 3
Choque com objectos 5 2 1
Queda ao mesmo nível 5 2 3
Esforços excessivos 1 2 0
Queda em altura 0 1 0
Acidente de viação 0 1 0
Projecções de objectos, substâncias 0 2 0
Cortes 0 0 1
Agressão física 0 0 1
No que diz respeito às causas dos acidentes, realça-se a ocorrência de acidentes devido principalmente, à
compressão por objectos, choque com objectos e as quedas ao mesmo nível, sendo estas causas comuns
aos anos em análise.
Gráfico 5: Causas dos acidentes em 2005.
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Gráfico 6: Causas dos acidentes em 2006.
Gráfico 7: Causas dos acidentes em 2007.
ANÁLISE ESTATÍSTICA DE ACIDENTES DE TRABALHO
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Tabela 5: Natureza das lesões.
Natureza da lesão 2005 2006 2007
Contusão 9 2 2
Ferida/Golpe 0 4 2
Esmagamento 3 1 2
Entorse 1 0 2
Luxação 0 3 0
Fractura 0 2 1
Traumatismo 0 1 0
Distensão 1 0 0
Queimadura 0 1 0
Lesões Múltiplas 0 1 0
Quanto à natureza das lesões, constata-se que as contusões, as feridas ou golpes e os esmagamentos são
as principais causas dos acidentes também em cada um dos anos analisados.
Comparação entre os tipos de lesões ocorridas em 2005, 2006 e 2007
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2005 2006 2007
Nº de Lesões
Gráfico 8: Comparação entre o tipo de lesões ocorridas em 2005, 2006 e 2007.
No que diz respeito à localização das lesões, reconhece-se que estas incidem principalmente nos dedos das
mãos, no tronco e nas mãos.
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Comparação entre a localização das lesões em 2005, 2006 e 2007D
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2005 2006 2007
Gráfico 9: Comparação entre a localização das lesões ocorridas em 2005, 2006 e 2007.
Conclusões
De um modo geral, reconhece-se que houve uma melhoria na prevenção de acidentes, embora ainda
subsistam algum tipo de acidentes que importa ter em consideração.
Assim, considera-se necessário:
� Reforçar o acompanhamento e a vigilância dos trabalhos realizados (obras) pelos Técnicos de
Segurança da empresa;
� Continuar a aposta na informação e sensibilização dos trabalhadores, no sentido de os alertar para
os riscos contínuos do seu trabalho;
� Alertar, avisar e chamar à atenção os responsáveis pelo decorrer dos trabalhos realizados, de modo
a que se garanta um controlo dos riscos por parte de todos os intervenientes.
Elaborado por:___________________________
(Elisabete Guimarães)
Data: 28/03/2008