Apostila 1 Séries Sequências

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    1/40

    381

    Objetivos Deste Captulo

    1. Definir seqncias e sries

    2. Derivar as frmulas para as sries de Maclaurin e Taylor

    3. Construir aproximaes de sries a partir das definies das sries de Maclaurin e

    Taylor

    4. Usar os comandos do Maple para construir aproximaes de sries para funes

    Comandos do Maple Usados Neste Captulo

    sries(arctan(x), x, 10); Este comando e o seguinte so os dois comandos principais deste

    captulo. O comando sriesexpande uma funo em torno de x = 0.

    taylor(cos(x), x = -Pi/2, 10); O comando Taylorexpande uma funo em torno de x = a ao

    invs de 0.

    (D@@n)(p)(0) A ensima derivada da funo p, avaliada em 0.

    [S]; Notao de lista. O objeto s uma list.

    About(x); Encontrar informao a respeito da varivel x.

    assume(x, real); additionally(x>1); O comando assumed ao Maple informaes sobre a

    varivel, o comando additionallyadiciona informao extra.

    assume(x, RealRange(0, open(1))); Outra maneira de dar informao ao Maple a respeito

    de uma varivel. Especifica o domnio 10 x .

    convert([S], list); Converte o objeto s para uma lista.

    CAPTULO

    8Seqncias e

    Sries

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    2/40

    382

    convert([S], set); Converte o objeto s para um conjunto.

    eval(subs(x = 0, [seq(diff(sin(x),X$n), n = 1 .. 4)])); Um exemplo de comandos

    previamente definidos usados todos de uma vez.

    Int(1/x^2, x = 1 .. infinity) A forma inerte do comando integral, onde o intervalo da

    integrao o infinito.

    limit(n!/n^n, n = infinity); Um limite no infinito.

    map(convert, L2, list); Aplica o processo convertem cada operando de L2, transformando

    cada um em uma lista.

    plot({pts}, style = point); O estilo do comandoplot que produz pontos ao em vez de uma

    linha suave.S2[10]; Seleciona o 10oelemento de uma list.

    seq(n^2, n =1 .. 20); Forma uma seqncia de 20 quadrados.

    Sum(1/2^n, n = 1 .. infinity)= Sum(1/2^n, n = 1 .. infinity); A forma inerte do comando

    sum, onde o nmero de termos infinito.unapply(t813a, x); Cria uma funo de uma

    expresso.

    value(SP); Avalia SP, onde SP uma Int, a Diff, ou alguma outra forma inerte de um

    comando.

    Seqncias e Sries

    A idia de uma srie, uma soma de termos, importante pois possvel aproximar uma

    funo usando um polinmio. Vamos aproximar a funo f(x) de um polinmio.

    f(x) = a0+a1x+a2x2+a3x

    3 (8-1)

    Se adicionarmos mais termos ao polinmio, escolhendo os coeficientes que nos interessam,

    a aproximao fica cada vez melhor. Isto nos leva idia de que a correspondncia entre a

    funo f(x) e o polinmio pn(x) possa ser exata se adicionarmos um nmero infinito de

    termos.

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    3/40

    383

    Ns ainda no definimos o que significa a afirmao adicionarmos um nmero infinito de

    termos, j que um processo de adio passo a passo claramente impossvel. Para que a

    idia faa sentido, teremos de comear com um conceito mais simples, o da seqncia

    infinita. Dando mais um passo para trs, vamos definir o que seqncia infinita, para da

    chegarmos a somas infinitas. Uma seqncia melhor definida como uma funo cujo

    domnio constitudo pelos inteiros positivos. Falando de forma menos informal, uma

    seqncia qualquer listagem de nmeros ordenados, assim como os quadrados dos

    nmeros naturais, ou seus cubos, tirados em ordem. Desde que haja uma frmula para a

    seqncia, existe um comando do Maple, chamado seq, para gerar os termos. Por exemplo,

    para gerar a seqncia de quadrados de 1 a 20, o comando

    S := seq(n^2, n = 1 .. 20);

    S := 1, 4, 6, 16, 25, 36, 49, 64, 81, 100, 121, 144, 169, 196, 225, 256, 289, 324, 361, 400

    Existem dois conceitos relacionados no Maple em relao a seqncias. Objetos como o

    acima so chamados de seqncias de expresso e a mesma coisa entre colchetes

    chamada de lista. Logo,

    >[S];

    [ 1, 4, 6, 16, 25, 36, 49, 64, 81, 100, 121, 144, 169, 196, 225, 256, 289, 324, 361, 400]

    uma lista. Seqncias e listas so quase a mesma coisa. As duas preservam a ordem de

    seus elementos. Por outro lado, um conjunto uma coleo no ordenada de elementos. Seusarmos o comando convertpara transformar S em uma lista e um conjunto, assim

    >convert([S], list);

    [ 1, 4, 6, 16, 25, 36, 49, 64, 81, 100, 121, 144, 169, 196, 225, 256, 289, 324, 361, 400]

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    4/40

    384

    >convert([S], set);

    [ 1, 4, 6, 16, 25, 36, 49, 64, 81, 100, 121, 144, 169, 196, 225, 256, 289, 324, 361, 400]

    parece que realizamos muito pouco. Agora, observe a diferena quando escolhemos a

    seqncia cos((nPi)/2):

    >S1 := seq(cos(n*Pi/2), n = 0 .. 20);

    S1 := 1, 0, -1, 0, 1, 0, -1, 0, 1, 0, -1, 0, 1, 0, -1, 0, 1, 0, -1, 0, 1,

    A lista

    >[S];

    [1, 0, -1, 0, 1, 0, -1, 0, 1, 0, -1, 0, 1, 0, -1, 0, 1, 0, -1, 0, 1, ]

    Visto que o conjunto

    convert([S1], set);

    {0, -1, 1}

    Converter S1 para uma lista preserva a ordem da seqncia e a lista retm todos os termos

    da seqncia. O conjunto um objeto bem diferente. Ele contm apenas o elemento nico0, +1, e -1 . Logo, seqncias e listas so muito mais comunicveis no Maple, mas

    nenhuma tem uma relao prxima com um conjunto. Todos os trs tm suas utilidades e o

    comando convert permite que voc use a estrutura de informao que voc quiser.

    Uma situao que requer a lista o comando plot. Para produzir o plot de uma seqncia de

    quadrados, precisamos formar uma lista de pontos, ento usar a opo do plot style = point

    para plotar os pontos em vez de linhas. Aqui esto os comandos. (veja tambm Figura 8.1).

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    5/40

    385

    Figura 8.1 Plot gerado de uma lista de pontos.

    >pts := seq([n, n^2], n = 0 .. 20);

    pts := [0,0 ] , [1, 1], [2, 4], [3, 9], [4, 16], [5, 25], [6, 36], [7, 49], [8, 64], [9, 81], [10, 100],

    [11, 121], [12, 144], [13, 169], [14, 196], [15, 225], [16, 256], [17, 289], [18, 324], [19,

    361], [20, 400]

    >plot({pts}, style = point);

    Veja que temos vrios pontos a serem plotados, ento uma boa idia pr o nome ptsentrechaves para denotar o conjunto de pontos.

    Seqncias Infinitas

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    6/40

    386

    Uma funo cujo domnio N(o conjunto de nmeros naturais, que aqui pode incluir, s

    vezes, o 0) tem um valor para cada nmero inteiro, logo uma seqncia infinita de

    resultados. A seqncia infinita

    f(0), f(1), f(2)...

    geralmente escrita a0, a1, a2..., em ordem para simplificar a notao, A idia que existe

    uma regra pela qual todo nmero da seqncia pode ser determinado.

    fcil escolher o ensimo nmero da seqncia no Maple; vamos definir a seqncia S2:

    >S2 := seq(n*(n^2-1)*-(3*n+2)/24, n = 0 .. 20);

    S2 := 0, 0, 2, 11, 35, 85, 175, 322, 546, 870, 1320, 1925, 2717, 3731, 5005, 6580, 8500,

    10812, 13566, 16815, 20615,

    O 10o. nmero da seqncia S2

    >S2[10];

    870

    Seqncias comeam em S2[1] em vez de S2[0]:

    S2[0];

    Error, invalid subscript selector

    Para transformar uma seqncia em uma lista, simplesmente envolva-a em colchetes,

    >L2 := [S2];

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    7/40

    387

    L2 := [0, 0, 2, 11, 35, 85, 175, 322, 546, 870, 1320, 1925, 2717, 3731, 5005, 6580, 8500,

    10812, 13566, 16815, 20615]

    E para transformar em uma lista de listas, use o comando map:

    >LL2 := map(convert, S2, list);

    LL2 := [[0], [0], [2], [11], [35], [85], [175], [322], [546], [870], [1320], [1925], [2717],

    [3731], [5005], [6580], [8500], [10812], [13566], [16815], [20615]]

    Veja que voc tem de converter S2 para uma lista antes que possa transform-la em uma

    lista de listas. O comando seguinte, que opera na seqncia S2, produz um erro:

    >LL2 := map(convert, S2, list);

    Error, wrong number (or type) of parameters in

    function convert

    Voc pode fazer uma tentativa de plotar uma seqncia infinita. Aps alguns ajustes

    escala do eixo y, o seguinte comando

    >plot(1/(10+n)+2, n = 0 .. infinity, y = 2 .. 2.1, style = point);

    d imagem do comportamento da funo em seu domnio completo (Figura 8.2). Claro, no

    h como medir os pontos neste grfico, mas ainda indica que a seqncia tem valoresprximos de 2 quando n cresce. (Perceba que a escala do eixo y 2 at 2.1; logo, a base do

    eixo y est em 2.)

    Seqncias podem ser definidas de expresses, funes e procedimentos. Um exemplo de

    uma seqncia construda de um procedimento

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    8/40

    388

    >f := n->n*(n+1)*(2*n+1)/6;

    f := ( )( )12161

    ++ nnnn

    >S3 := seq(f(n), n = 0 .. 15);

    S3 := 0, 1, 5, 14, 30, 55, 91, 140, 204, 285, 385, 506, 650, 819, 1015, 1240

    Os procedimentos do Maple podem ser to complexos quanto voc queira, porque voc

    pode usar a linguagem de programao do Maple para construir procedimentos para tarefas

    especificas que voc queira automatizar.No entraremos no tpico de construir

    procedimentos personalizados neste livro, pois teramos de entrar numa extensa lista de

    comandos e procedimentos. Como voc j viu, existem

    Figura 8.2

    comandos do Maple para todas as operaes elementares. No prximo captulo, voc ver

    que existe um comando do Maple at para resolver equaes diferenciais.

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    9/40

    389

    As ferramentas para estudar seqncias so basicamente as mesmas que voc usou

    anteriormente para estudar funes contnuas:

    (a)Plotagem: Usar a opo style = point pode ser mais instrutiva

    (b)Limites: Uma seqncia infinita tende a um limite se todos os termos exceto os

    primeiros permaneam prximos do ponto limite, o qual voc olhando o grfico que

    voc plotou em (a). Chame este ponto limite de L. Voc pode escolher algum

    nmero pequeno, como 10^-100 e todos os termos aps o ensimo (voc ter de

    calcular o valor de n) estaro dentro de 10^-100 de L.

    Exemplo 8-1

    Examine a seqncia an=n!/n^npara encontrar o limite quando n se aproxima do infinito.

    Figura 8.3Inferindo o limite denn

    n!do grfico dos pontos na seqncia.

    Resoluo:

    (a) Plote a seqncia

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    10/40

    390

    >plot([seq([n, n!/n^n], n = 1 .. 10)], style = point);

    A seqncia decrescente e os termos so todos positivos. Estes dois fatos mais a forma do

    grfico sugerem que a seqncia tem o limite zero (Figura 8.3). Para confirmar esta

    suposio, use o comando limit:

    >limit(n!/n^n, n = infinity);

    0

    Sua vez.Ache o limite de

    a[n] = a^(1/n), a>0;

    aaan n limit(a^(1/n), n = infinity);

    1Sries

    A soma de uma seqncia de nmeros chamada srie. Existem dois tipos comuns de

    sries que trataremos primeiro.

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    11/40

    391

    Sries Aritmticas

    A srie

    Sn= a+(a+d) + (a+2d) + (a+3d) + ... +(a+nd) = ( )=

    +

    n

    k

    kda0

    (8-2)

    chamada srie aritmtica. A soma desta srie facilmente achada aps observarmos a

    soma dos nmeros naturais 1+2+3+4+5+ ... +n =( )

    2

    1+nnReorganizando os termos na

    equao 8-2 temos

    Snna+d( ) ( )( )

    =

    ++=

    ++=

    n

    k

    ndannndnak

    0 2

    21

    2

    1 (8-3)

    Para o Maple este resultado fcil de derivar., apenas emita os comandos

    >a1 := (sum(a+k*d, k = 0 .. n));

    a1 := ( ) ( ) ( )dnndna 12

    11

    2

    11 2 ++++

    a2 := simplify(a1);

    a2 := dndnaan21

    21 2 +++

    Talvez voc queira expandir o lado direito da equao 8-3 para mostrar que se reduz a a2.

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    12/40

    392

    Sries Geomtricas

    Numa srie geomtrica, cada termo uma constante mltipla do termo que o precede. A

    forma geral de uma srie geomtrica

    gn=a+ar+ar2+ar

    3+ ...+ar

    n=

    =

    n

    k

    kar0

    (8-4)

    A soma gn pode ser expressada em uma forma compacta, a qual derivada multiplicando

    cada termo da srie por r e subtraindo estes termos de gn.

    gn=a+ar+ar2+ar3+ ...+arn-1+arn

    rgn=a+ar+ar2+ar3+ ...+arn-1+arn+arn+1

    gn-rgn=a-+arn+1

    gn= ( )

    ( )r

    ra n

    +

    1

    1 1 (8-5)

    As frmulas dos somatrios das sries aritmticas e sries geomtricas deveriam j ser

    familiares do curso de pr-clculo.

    Sries Infinitas

    A importncia de seqncias infinitas est no fato de que elas nos permitem dar sentido

    idia de uma soma infinita. Estes objetos so chamados de sries infinitas. Se pedirem para

    voc somar a srie infinita

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    13/40

    393

    16

    1

    8

    1

    4

    1

    2

    1+++ ..?

    voc pode ficar tentado a responder, como Zeno o fez h 2500 anos atrs, que no h

    resposta, pois leva um tempo finito para cada soma e o nmero de somas pedido infinito.

    Ignorando a objeo de Zeno por um momento, vamos plotar as somas infinitas.

    >plot([seq([n, sum(2^(-r), r = 1 .. n)], n = 1 .. 10)], style = point);

    Vemos que o limite parece ser 1 (Figura 8.4).

    Agora, vamos objeo de Zeno: Descartemos a noo de tempo do problema definindo a

    soma de uma srie infinita como o limite da seqncia de somas parciais quando n se

    aproxima do infinito. No precisamos de nada alm disto para expressar o que queremos

    dizer com soma de termos infinitos. A necessidade para seqncias infinitas est

    estabelecida: elas nos permitem definir o que significa uma soma infinita.

    Figura 8.4 Aproximao grfica do limite de uma soma.

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    14/40

    394

    Exemplo 8-2

    Ache a soma da srie infinita

    =1 21

    nn

    Resoluo: Ns j vimos que os pontos que representam a soma parcial parecem convergir

    para 1. Vamos deixar o Maple trabalhar a soma:

    >Sum(1/2^n, n = 1 .. infinity) = sum(1/2^n, n = 1 .. infinity);

    =1 2

    1

    nn

    =1

    Perceba o uso da forma inerte e o da letra minscula do comando sum. que permite a

    notao somatria e o resultado. Na verdade, voc poderia fazer o Maple calcular a soma

    parcial para voc. Copie o comando e substitua a palavra infinity por r.

    >Sum(1/2^n, n = 1 .. r) = sum(1/2^n, n = 1 .. r);

    =1 2

    1

    nn

    =( )

    12

    12

    1

    +

    +r

    O somatrio 1, menos um termo contendor

    2

    1. No limite, este ltimo termo o, logo, a

    soma at o infinito realmente 1.

    Sua vez. Ache o somatrio de 1+x+x2+x3+? E demonstre que ele se torna infinitamente

    grande se x >= 1.

    Dica:Comece com os seguintes comandos do Maple;

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    15/40

    395

    >assume(x, RealRange(0, Open(1))); (Esta uma maneira de dizer 0S := value(SP); (avalia a soma)

    >Limit(S, k = infinity) = limit(S, k = infinity); (Acha o limite da soma quando o nmero

    de termos vai para o infinito)

    Resposta:_________________________________________________________________

    Exemplo 8-3: Convergncia

    Ache o somatrio da srie ?4

    1

    3

    1

    2

    11 ++++

    Resoluo: Os termos desta srie tm o limite 0; ento, voc pode ser levado concluso de

    que os termos aps um determinado nmero contribuem muito pouco. Mas este no o

    caso. No importa o quo longe na srie voc v; voc sempre pode ter termos o bastante

    de forma que a soma acumulada seja aumentada em 1.

    >SP := Sum(1./n, n = r .. k);

    SP := =

    k

    rn n

    .1

    Digamos que r seja 100 e experimente achar o nmero de termos que so necessrios para

    somar at um nmero maior que 1.

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    16/40

    396

    >value(subs(r = 100, k = 270, SP));

    1.000110815

    Sua vez.De quantos termos voc precisa para chegar a um nmero maior que 1, comeando

    com a1.000= 1/1000? Use o Maple.

    Resposta:_________________________________________________________________

    O exemplo 8-3 mostra no ser suficiente que os termos na soma tenham limite em umasrie infinita para ter uma soma finita. No apenas isto, mas, lembre-se tambm de que

    estas sries forma definida em termos de uma seqncia infinita e seqncias so objetos

    ordenados. Veremos em breve que a ordem dos termos pode ser importante em algumas

    sries.

    Re-arranjando os Termos

    Considere a srie ?6

    1

    5

    1

    4

    1

    3

    1

    2

    11 +++ Definida por

    >Sk := Sum ((-1)^(n+1)/n, n = 1 .. k);

    Sk :=( )( )

    =

    +

    k

    n

    n

    n1

    11

    Formando a soma 1+ (-1/2+1/3) + (-1/4+1/5) ..., voc v que todos os termos aps o

    primeiro so negativos, logo, a soma tem de ser menor que 1. Mas escrevendo a soma da

    forma: (1-1/2) + (1/3-1/4) ..., todos os termos nos parnteses so positivos, logo a soma tem

    de ser maior que 0. Porm re-agrupando os termos em partes positivas e negativas, ns

    temos 1+1/3 + 1/5 + 1/7 +...-(1/2 + + 1/6 + ...). As duas sries so divergentes, resultam

    no infinito-infinito, um resultado sem sentido. Logo, a ordem na qual os termos esto

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    17/40

    397

    posicionados neste caso bem importante. Talvez por causa disto o Maple relute em

    designar um valor para a soma:

    >Limit(Sk, k = infinity);

    lim( )( )

    =

    +

    k

    n

    n

    n1

    11

    k

    >value(>Limit(Sk, k = infinity));

    undefined

    Todavia o Maple pode computar a resposta que estamos procurando se fizermos do

    problema uma soma infinita:

    >Sk := Sum((-1)^(n+1)/n, n = 1 .. infinity);

    SK :=( )( )

    =

    +

    1

    11

    n

    n

    n

    >value(Sk);

    Se os termos forem somados na ordem especificada por n, sem serem re-arranjados, a srie

    converge para ln(2). Estas sries so chamadas condicionalmente de convergentes. Sries

    condicionalmente convergentes devem ser tratadas com extrema ateno. Poderamos

    provar isto num curso avanado de clculo, re-arranjando os termos em uma srie

    condicionalmente convergente: a srie re-arranjada pode ser conduzida a convergir para

    qualquer nmero que voc queira!

    Em contraste, a srie

    =1nna absolutamente convergente se a srie

    =1nna for convergente.

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    18/40

    398

    Qualquer srie convergente que consista apenas de termos positivos absolutamente

    convergente. J que para que a srie convirja no o bastante que os termos individuais se

    aproximem de zero; testes de convergncia devem ser realizados. Listaremos alguns destes

    testes aqui.

    Testes de Convergncia

    Um teste de comparao:Digamos que para as seqncias ane bn, 0=0, e se lim cb

    a

    n

    n= e 0c , ento

    n na converge se, somente se, nb convergir.

    Teste de Razo: Se a seqncia anconsiste em todos os termos positivos, ento forme o

    limite da razo lim ra

    a

    n

    n=

    +1. Se r1.

    n

    Se r = 1, o teste inconclusivo: a srie pode convergir ou divergir.

    O teste integral: A Se a seqncia an foi definida como os valores de f(x), onde n um

    nmero inteiro. Se for possvel transformar f(n) em uma funo da varivel x realmente

    avaliada, de forma que f(x) = f(n)quando x = n, ento na converge se, somente se,

    1)( dxxf existir.

    Exemplo 8-4

    Demonstre que

    =12

    1

    n n convergente pelo teste integral.

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    19/40

    399

    Resoluo: A funo contnua correspondente a2

    1

    nse ( )

    2

    1

    xxf = . A integral desta funo

    >Int(1/x^2, x = 1 .. infinity) = int(1/x^2, x = 1 .. infinity);

    11

    1 2 =

    dxx

    A integral existe ( infinita), ento a srie correspondente deve ser convergente. O valor da

    srie infinita tambm 1? fcil de descobrir avaliando a soma diretamente.

    >S := sum(1/x^2, x = 1 .. infinity); evalf(S);

    S :=6

    12

    1.644934068

    A soma da srie um pouco mais do que 1 e, surpreendentemente, envolve o nmero . A

    prova do resultado do Maple est alm do alcance deste teste.

    Sua vez.

    (a) Demonstre que

    = +12 1

    1

    n n convergente usando o teste integral, e ento ache a sua

    soma.

    Resposta:_________________________________________________________________

    (b) Compare os valores da integral e da soma. Dica: No caso da soma, voc pode ter de

    converter para a forma decimal para interpret-la.

    Resposta:_________________________________________________________________

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    20/40

    400

    (c) A soma maior do que a integral. Mostre por que graficamente, usando o comando

    leftbox.

    Resposta:_________________________________________________________________

    Exemplo 8-5

    Diga quando

    =

    1

    1

    n

    p

    n

    convergente.

    Resoluo: Pelo teste integral,

    >Int(1/x^p, x = 1 .. infinity) =int(1/x^p, x = 1 .. infinity);

    ( )

    1

    1

    1lim

    1 1

    1 +

    =

    +

    ppx

    dxx

    p

    p

    x

    O termo( )

    1

    1

    +

    p

    x p d a dica de que precisamos. Quando x cresce,ptem de ser maior que 1,

    de forma que todo o termo tender a zero.

    >assume(p>1);

    >limit(-1/(p-1)*x^(-p+1)+1/(p-1), x = infinity);

    lim( )

    1~

    1

    1~

    1~

    +

    +

    pp

    x p

    x

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    21/40

    401

    Por que no estamos conseguindo a resposta que esperamos? Vamos tentar pr mais

    restries a x:

    >assume(x, real); additionally(x>1);

    >limit(-1/(p-1)*x^(-p+1)+1/(p-1), x = infinity);

    lim( )

    1~

    1

    1~

    1~

    +

    +

    pp

    x p

    x

    >limit(-1/(p-1)*x^(-p+1), x = infinity);

    lim( )

    1~

    ~ 1~

    +

    p

    x p

    ~x

    >10000000^(-.03);

    .6165950019

    >about(x); about(p);

    Originally x, renamed x~:

    Is assumed to be: RealRange (Open(1), infinity)

    Originally p, renamed p~:

    Is assumed to be: RealRange (Open(1), infinity)

    Nenhuma de nossas abordagens, alm da primeira parece funcionar. Aqui tivemos de

    trabalhar sem a ajuda do Maple, observando que p deve ser maior que 1.

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    22/40

    402

    O teste da Raiz: Se la nn =

    1

    lim e l1,

    n a srie diverge, e se l= 1, a srie pode tanto convergir como divergir.

    Exemplo 8-6

    Teste a convergncia da srie

    =1n

    nx aplicando o teste da raiz.

    Resoluo: Se x = 1, ento ( ) 11

    =

    nnx para qualquer n, ento lim ( ) xx nn =

    1

    . Logo, a srie

    diverge. n

    Usando o Maple para verificar que ( ) 11

    =

    nn

    x

    >limit((1^n)^(1/n), n = infinity);

    1

    Se 1x

    >limit((x^n)^(1/n), n = infinity);

    x

    Logo, a srie converge se x1.

    Resposta:_________________________________________________________________

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    23/40

    403

    Expanso de Funes em Forma de Srie

    H vrias situaes onde vantajoso definir uma funo que definida por uma frmula

    complicada como uma aproximao polinomial. Desde que a funo no tenha muitas

    complicaes em torno do intervalo de interesse, ela pode ser aproximada por um

    polinmio de baixa ordem. Voc pode entender a possibilidade de isto acontecer

    observando que, se a funo parece com uma linha reta, ela pode ser aproximada por um

    polinmio linear; se parece com uma parbola, pode ser aproximada por uma quadrtico; e

    assim por diante. medida em que o grau de aproximao polinomial cresce, tambm

    cresce o nmero de mudanas na curvatura que pode ser aproximado. Comearemos a

    discusso aproximando uma funo prxima a x = 0.

    Srie de Maclaurin.Que a srie de potncia seja dada pelo polinmio cujos primeiros nove

    termos sejam dados por

    >p := x->a[0] +a[1]*x + a[2]*x^2 + a[3]*x^3 + a[4]*x^4 + a[5]*x^5 + a[6]*x^6 +

    a[7]*x^7 + a[8]*x^8;

    p := xa0+ a1x + a2x2+ a3x

    3+ a4x4+ a5x

    5+ a6x6+ a7x

    7+ a8x8

    O valor do polinmio pem x = 0 p(0) = a0. Ou seja, o valor da funo em x = 0 dado

    por um coeficiente constante, a0. a funo e sua aproximao da srie de potncia

    coincidem a x = 0. Agora, tire a derivada da srie e avalie em x = 0.

    >D(p)(0);

    a1

    Similarmente, as derivadas seguintes da srie so:

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    24/40

    404

    >(D@@2)(p)(0);

    2a2

    >(D@@3)(p)(0);

    6a3

    >(D@@4)(p)(0);

    24a4

    >(D@@5)(p)(0);

    120a5

    Enquanto o Maple no d a ensima derivada geral, fcil ver, trabalhando os primeiros

    termos mo, deve ser

    >(D@@n)(p)(0) = n!*a[n];

    (D(n)) (p) (0) = n! an

    Resolvendo para o coeficiente an, achamos

    >a[n] = (D@@n)(p)(0)/n!;

    ( ) ( ) ( )( )

    !

    0

    n

    pDa

    n

    n =

    Podemos argumentar que, j que a srie bate com a funo em x = 0 pela nossa escolha de

    a0, a melhor escolha para a1, e na verdade para todos os outros termos, deve ser dada pela

    ltima equao. Logo, a regra: para achar os coeficientes da srie de potncia, ache as

    ensimas derivadas da funo que voc est tentando aproximar, avalie os resultados em x

    = 0, e divida por n!. Esta srie se encaixa melhor com a funo perto de x = 0, pois a no

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    25/40

    405

    apenas a funo e a srie tm o mesmo valor mas a primeira derivada a mesma e assim

    por diante. Logo, se conseguirmos computar as vrias derivadas da funo dada, podemos

    determinar as suas correspondentes na srie. Quantos coeficientes precisamos computar?

    Obviamente, quanto mais coeficientes mais possvel ter uma boa correspondncia entre a

    funo e a srie para valores de x cada vez mais alm de x = 0.

    Exemplo 8-7

    Compute os coeficientes na srie de potncia para ex

    Resoluo: J que

    >Diff(exp(x), x$n) = exp(x);

    Diff(exp(x), x$n) = ex

    E e

    0

    = 1, temos an= !

    1

    n . Logo,

    >exp(x) = Sum(x^n/n!, n = 0 .. infinity);

    ex=

    =0 !n

    n

    n

    x

    Sua vez. Compare e2com a aproximao da srie de potncia ....

    !4

    2

    !3

    2

    2

    21

    432

    ++++

    (a) De quantos termos voc precisa para uma aproximao de quatro casas?

    Resposta:_________________________________________________________________

    (b) De quantos termos voc precisa se x = 0.003?

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    26/40

    406

    Exemplo 8-8

    Ache a expanso da srie de potncia para sen(x).

    Resoluo: As quatro derivadas distintas de sen(x) so

    >eval(subs(x = 0, [seq(diff(sin(x), x$n), n = 1 .. 4)]));

    [1, 0, -1, 0]

    Depois da qual o ciclo comea novamente:

    >eval(subs(x = 0, [seq(diff(sin(x), x$n), n = 5 .. 8)]));

    [1, 0, -1, 0]

    Logo, a expanso da srie de potncia para sen(x)

    >sin(x) = Sum((-1)^(n+1)*x^(2*n+1)/(2*n+1)!, n = 0 .. infinity);

    ( )( ) ( )

    ( )

    =

    ++

    +

    =

    0

    121

    !12

    )1(

    n

    nn

    n

    xxsin

    Os primeiros termos so

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    27/40

    407

    >expand(sum((-1)^(n+1)*x^(2*n+1)/(2*n+1)!, n = 0 .. 10);

    211917

    1513119753

    17094400005109094217

    1

    088320001216451004

    1

    960003556874280

    10001307674368

    16227020800

    139916800

    1362880

    15040

    1120

    161

    xxx

    xxxxxxxx

    +

    ++++

    Sua vez.Estime o seno de 30 graus usando termos da srie de potncia at x9. Compare a

    sua resposta com a resposta exata de 1.2. Qual a porcentagem de erro? (Lembre-se de

    converter 30o

    . para radianos!)

    Resposta:_________________________________________________________________

    Exemplo 8-9

    Ache a expanso da srie de potncia para ln(1+x).

    Resoluo: A forma (1+x) usada em vez de x j que podemos escolher x = 0 e ainda ter

    ln(1+x) definido. Lembre-se: ln(0) indefinido, mas, ln(1) = 0, que um nmero

    perfeitamente respeitvel.

    As primeiras 10 derivadas de ln(x+1) em x = 0 are

    >subs(x = 0, [seq(diff(log(1+x), x$n,)/n!, n = 1 .. 10)]);

    10

    1,

    9

    1,

    8

    1,

    7

    1,

    6

    1,

    5

    1,

    4

    1,

    3

    1,

    2

    1,1

    Logo, ln(1+x) ?..65432

    65432 xxxxxx ++

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    28/40

    408

    Sua vez. Compute ln(e) usando a expanso da srie de potncia para ex. Compare sua

    resposta com ln(e) = 1. D o nmero de termos usados na expanso e a porcentagem de

    erro da aproximao.

    Resposta: Nmero de termos:____________________; porcentagem de erro:___________

    Pelo fato de a srie de potncia ser to til para aproximar funes, o Maple tem um

    comando para a sua construo. O comando sriescalcula os primeiros termos polinomiais

    de qualquer combinao de funes padro.

    Exemplo 8-10

    Calcule os primeiros termos de arctan(x)usando o comando sries.

    Resoluo: J que arctan uma das funes conhecidas pelo Maple, tudo que tem a fazer

    formular o comando sries, dando a funo arctan e especificando o nmero de termos.

    >sries(arctan(x), x, 10);

    ( )1097539

    1

    7

    1

    5

    1

    3

    1xOxxxxx +++

    O terceiro parmetro, 10, especifica o nmero de termos que voc quer, enquanto o

    segundo parmetro especifica a varivel para a expanso. No caso de haver outros

    parmetros.

    Sua vez.Fornea o comando que acha os primeiros sete termos de cos(x).

    Resposta:________________________________________________________________

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    29/40

    409

    Srie de Taylor

    A expanso de uma funo no precisa comear em x = 0. Algum outro valor pode ser

    tomado como ponto de partida para a expanso. Desta vez, vamos aceitar que a funo

    pode ser aproximada por um polinmio de forma

    >p(x) = a[0] +a[1]*(x-a) +a[2]*(x-a)^2 + a[3]*(x-a)^3 + a[4]*(x-a);

    p(x) = a0+ a1(x-a) + a2(x-a)2+ a3(x-a)

    3+ a4(x-a)

    No muito difcil demonstrar que o kasimo coeficiente, ak, dado por

    ak=( ) ( ) ( )( )

    !k

    apD k (8-6)

    onde D(k)(p)(a) representa a kasima derivada de p, avaliada em a . Para ilustrar esta

    frmula, a usaremos para a expanso da srie da funo de logaritmo natural do exemplo 8-8.

    Exemplo 8-11

    Ache a expanso de ln(x) em x = 1 por clculo direto. Veja que isto equivalente a achar a

    expanso de ln(1+x) em x = 0.

    Resoluo: Primeiro identifique o parmetro a na expanso anterior de p(x). J que a

    expanso deve ser em torno de x = 1, ento o parmetro a = 1. Depois, compute as

    derivadas, como fixemos no exemplo 8-8, usando a frmula 8-2.

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    30/40

    410

    >subs(x = 1, [seq(diff(log(x), x$n)/n!, n = 1 .. 10)]);

    101,

    91,

    81,

    71,

    61,

    51,

    41,

    31,

    21,1

    ]

    A lista de coeficientes a mesma, pois estamos usando basicamente o mesmo comando.

    Desta vez, porm, ns multiplicamos os coeficientes pela potncia apropriada de (x-1).

    ( ) ( ) ( ) ...41

    31

    211)ln(

    432

    += xxxxx (8-7)

    Sua vez.Calcule ln(1) usando a frmula 8-7. A resposta exata?

    Resposta:_________________________________________________________________

    Quando a srie de potncia obtida expandindo em torno de algum valor diferente de 0,

    chamada de srie de Taylor. O comando do Maple Taylor(f(x), x = a, n), onde f(x) a

    funo ( escrita em forma de expresso) a qual necessita da srie de Taylor, a o valor em

    torno do qual a expanso acontece, e n o nmero de termos desejados.

    Exemplo 8-12

    Ache a expanso de Taylor de cos(x) em torno de x = -/2 e compare srie de potncia

    para sen(x) em torno de x = 0.Resoluo: O comando do Maple para a srie de Taylor para cos(x) em torno de x = -/2

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    31/40

    411

    >ex812 := taylor(cos(x), x = -Pi/2, 10);

    ex812 :=

    ++

    ++

    +

    ++

    ++

    1097

    53

    2

    1

    2

    1

    362880

    1

    2

    1

    5040

    1

    2

    1

    120

    1

    2

    1

    6

    1

    2

    1

    xOxx

    xxx

    Voc sabe que o cosseno uma funo par, mas os termos em ex812 todos tm potncias

    mpares. Se elevarmos o eixo y para -/2 pela seguinte substituio:

    >ex812 := subs(x = -Pi/2, ex812);

    ex812 := ( )109753362880

    1

    5040

    1

    120

    1

    6

    1xOxxxxx +++

    e compararmos com a expanso da srie de sen(x),

    >sries(sin(x), x, 10);

    ( )109753362880

    1

    5040

    1

    120

    1

    6

    1xOxxxxx +++

    vemos que as expresses so idnticas. J que existe uma conhecida afirmao

    trigonomtrica que diz que cos(x-/2) = sin(x), no deveramos ficar surpresos com que as

    duas expresses acabam por ser idnticas. Outra maneira de ver este resultado pensar emempurrar a curva cosseno uma distncia de /2 para a direita, onde se torna a curva seno.

    Sua vez.At polinmios podem ser aproximados por polinmios. Voc pode aproximar um

    polinmio do 11o. grau com um polinmio de uma graduao menor.

    (a) Use o Maple para encontrar a srie de Taylor do 5o. grau de

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    32/40

    412

    >ex812yt := x+x^3 + x^5 + x^7 + x^9 + x^11;

    em torno de x = 1.

    Resposta:_________________________________________________________________

    (b) Qual a preciso da aproximao quando x = 1.05000?

    Resposta:_________________________________________________________________

    Quando os comando sries ou taylor so usados, o Maple responde com um polinmio eum termo adicional que d algumas indicaes da ordem dos termos restantes. Geralmente,

    um polinmio puro pedido, sem a ordem do termo para complicar. Uma das opes no

    comando convert do Maple permite que voc extraia o termo da ordem da srie. O

    Exemplo 8-13 mostra como.

    Exemplo 8-13

    Ache a expanso de Taylor, com os termos at o 6o. grau, de

    >ex813 := (x+2)/(x^2-1);

    ex813 :=1

    22

    +

    x

    x

    em torno de x = -2 e expresse como um polinmio puro.

    Resoluo:

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    33/40

    413

    >t813 := taylor( ex813, x = -2, 7);

    t813 :=( ) ( ) ( ) ( )

    ( ) ( ) ( )( )765

    432

    22729

    3642

    243

    121

    281

    402

    27

    132

    9

    42

    3

    1

    +++++

    ++++++++

    xOxx

    xxxx

    Ns usamos o nmero 7 no comando Taylor porque queremos que o termo de ordem

    (termo O) seja pelo menos um a mais que o grau que maior termo pedido no polinmio.

    Agora, converta t813 para um polinmio puro:

    >t813a := convert(t813, polynom);

    t813a := ( ) ( ) ( ) ( ) ( )65432 2729

    3642

    243

    1212

    81

    402

    27

    132

    9

    4

    3

    2

    3

    1+++++++++++ xxxxxx

    A nica diferena nas duas ltimas respostas do Maple a ausncia do termo de ordem na

    ltima expresso, t813a. Por questo de interesse, voc pode converter t813a em uma

    funo se quiser. Este um caso de verbo irregular no Maple, por que o comando no ,

    convert(t813a, function), ao invs,

    >t813b := unapply(t813a, x);

    t813b :=( ) ( )

    ( ) ( ) ( )654

    32

    2729

    3642

    243

    1212

    81

    40

    227

    132

    9

    4

    3

    2

    3

    1

    +++++

    ++++++

    xxx

    xxxx

    O comando unapply usado para converter uma expresso (como t813a) em uma funo

    (como t813b).

    Sua vez.Como voc transforma umafuno em uma expresso ? Se

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    34/40

    414

    >f813yt := x->1/(1-x);

    d o comando que produz a expresso 1/(1-x) da funo cujo nome f813yt.

    Resposta:_________________________________________________________________

    Exerccios de Papel e Lpis

    PP8-1

    Compute os limites das seguintes seqncias se eles existirem. Caso contrrio, descreva seu

    comportamento quando oscilam, ou divergem, para .+ ou

    (a)lim72

    43

    +

    n

    n Resposta:___________________________

    x

    (b) lim nn +1 Resposta:___________________________

    x

    (c) lim n n Resposta:___________________________

    x

    (d) lim1

    1+

    =

    x

    n

    r

    x

    n

    r

    Resposta:___________________________

    x

    (e) lim 11 +

    +

    nn

    nn Resposta:___________________________

    x

    (f) lim( )

    ( ) ( )1/1

    /111

    ++

    +

    + na

    nann

    nn

    Resposta:___________________________

    x

    (g) limn

    xsin )( Resposta:___________________________

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    35/40

    415

    x

    (h) lim xnsin Resposta:___________________________

    x

    (i) lim( )

    n

    nxsin / Resposta:___________________________

    x

    (j) lim 1, S := k->Sum (((n*(n+1))^(-1), n = 1 .. k)); Resposta:________________________

    (b): >Sk := value(S(k)); Resposta:________________________

    (c) >limit(Sk, k = infinity); Resposta:_________________________

    ML8-2

    Ache o valor da srie infinita

    ( )( )

    = ++1 21

    1

    n nnn

    Resposta:_________________________________________________________________

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    36/40

    416

    ML8-3

    Mesmo a srie harmnica

    =1

    1

    n n sendo divergente, voc pode avaliar as somas parciais.

    Plote o comportamento da srie da seguinte forma:

    >Sn := Sum(1/r, r = 1 .. n);

    >plot([seq([n, sum(1/r, r = 1 .. n)], n = 1 .. 20)], style = point);

    O plot mostra uma funo divergente? Se voc tiver dificuldade em decidir, tente maispontos. Qual a sua concluso? Escreva uma explicao detalhada de como chegou sua

    deciso.

    Resposta:_________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    ML8-4

    Considere o problema de encontrar a aproximao para n! Quando n se torna muito grande.

    bem bvio que se x tem X dgitos antes da casa decimal, a funo x n tem cerca de nX

    dgitos. Similarmente, o nmero extem aproximadamente o mesmo nmero de dgitos que

    10x, ento mais uma vez, o nmero de dgitos at fcil de contar. O nmero e 1.000.000tem

    cerca de 4.000.000 de casas decimais j que e1.000.000 10434.294. Quantos dgitos tem onmero (106)!? Para estimar o nmero de dgitos, faa o seguinte:

    (a) Tente reduzir n! a um nmero trabalhvel tirando o seu logaritmo, e ento expresse

    ln(n!) como uma srie.

    Resposta:_________________________________________________________________

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    37/40

    417

    (b) Aproxime esta srie como uma integral. Quais so os limites de integrao?

    Resposta:_________________________________________________________________

    (c) Realize a integrao. Neste momento, voc j deveria ter uma estimativa para ln(n!). Do

    que ns j falamos a respeito do nmero de dgitos em ex, ln(n!) uma estimativa do

    nmero de dgitos em n!. Quantos dgitos tm 100! De acordo com a estimativa?

    Resposta:_________________________________________________________________

    ML8-5

    Algumas sries tm um padro em seus coeficientes que fcil de descrever. Por exemplo,

    o padro dos coeficientes nas expanses da srie de ex apenas 1/n! Use o Maple para

    achar o padro dos coeficientes na expanso

    +

    x

    x

    1

    1ln

    2

    1.

    Resposta:_________________________________________________________________

    ML8-6

    Use o Maple para achar o limite, quando ndas seqncias an, cujos termos gerais so

    dados abaixo:

    (a)nn

    nn

    ee

    ee

    + Resposta:____________________________

    (b) nn + 2 Resposta:____________________________

    (c)

    nnsin

    1 Resposta:____________________________

    (d)nn enn

    n

    2

    ! Resposta:____________________________

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    38/40

    418

    (e)

    2cos

    nn Resposta:____________________________

    ML8-7: Valor Presente

    O valor presente de uma nota promissria para $100 que vence um ano a partir de agora

    est valendo ,1

    100

    i+com i sendo a taxa de juros no dinheiro investido. A razo de a nota

    valer menos de $100 hoje que voc poderia investir ,1

    100

    i+numa caderneta de poupana e

    valeria $400 em um ano, quando o banco adiciona os juros acumulados ao seu depsito.

    Logo, o dinheiro que seu com a data do pagamento no futuro vale menos do que o valor

    aparente da nota hoje.

    (a) Digamos que tenha uma nota de cada amigo de confiana, que prometem pagar-lhe

    $100 em dez anos. A taxa de juros 7%, computados anualmente. Qual o valor presente da

    sua nota?

    Resposta:_________________________________________________________________

    (b) Os pagamentos que voc deve a algum funcionam da mesma forma. Se voc cobrado

    $1000 por ms do aluguel de seu apartamento, quanto voc deve oferecer para pagar vista

    de forma que voc no tenha que pagar o aluguel durante um ano? Admita os juros sendo

    computado mensalmente e a taxa de 1%.

    Dica:O seu primeiro pagamento vence daqui a um ms, logo seu valor presente 01.01

    1000

    +.

    O seu prximo pagamento vence daqui a dois meses, ento o seu valor presente

    ( )201.01

    1000

    +

    , e assim por diante. Escreva uma frmula para a soma usando o Maple.

    Resposta:_________________________________________________________________

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    39/40

    419

    (c) Digamos que voc ganhe na loteria e voc queira pagar o seu aluguel infinitamente,

    assim voc pode morar neste apartamento sem se preocupar com aluguel. Qual deveria ser

    o valor do cheque para, digamos, juros constantes de 1% ao ms, computados

    mensalmente?

    Resposta:_________________________________________________________________

    (d) O senhorio oferece para vender o lugar por $ 80.000. um preo justo?

    Resposta:_________________________________________________________________

    ML8-8: Diferenciando uma Srie de potncia

    Lembre-se de .11...,11

    1 32

    0

  • 7/24/2019 Apostila 1 Sries Sequncias

    40/40

    420

    (d) Qual hiptese voc pode formular sobre integrar termo por termo? Teste a sua hiptese

    integrando lm(1+x).

    Resposta:_________________________________________________________________

    (e) Sem usar o Maple, qual a soma x+2x2+3x3+...

    Resposta:_________________________________________________________________

    ML8-9

    No exemplo 8-11, sua vez voc descobriu que a aproximao da srie dada para ln(x)

    quando x = 1, o ponto em cerca do qual a expanso acontecer. Demonstre que a expanso

    da srie de qualquer funo avaliada no ponto em cerca do qual a expanso acontece d

    uma resposta exata.

    Resposta:_________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________