Apostila 2014 Bloco 2

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  • 7/24/2019 Apostila 2014 Bloco 2

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    unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTACAMPUS UNIVERSITRIO DE BAURU

    FACULDADE DE CINCIASDepartamento de Fsica

    APOSTILA LABORATRIO DE FSICA MODERNA

    EXPERIMENTOS BLOCO 2

    EXPERIMENTO 1: RAZO CARGA-MASSA DO ELTRON..... 2

    EXPERIMENTO 2: A CARGA DO ELTRON (MILLIKAN)........ 9

    EXPERIMENTO 3:ESPECTROSCOPIA: O TOMO DE BOHR..14

    EXPERIMENTO 4: A VELOCIDADE DA LUZ..............................18

    Prof. Dr. Carlos Roberto GrandiniProfa. Dra. Lgia de Oliveira Ruggiero

    Prof. Dr. Andr Luiz MalvezziProf. Dr. Paulo Barbeitas Miranda

    (2004)

    REVISADA 2014 - Profa. Dra. Dayse Iara dos Santos

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    EXPERIMENTO 1 Razo Carga-Massa do Eltron*********************************************************

    Objetivo:Determinar a razo entre a carga e a massa do eltron.

    Fundamentos Tericos

    A medida da razo carga-massa (e/m) do eltron foi feita por J. J. Thomson em 1897, na

    Inglaterra [1]. O aparelho (Figura 1) consistia de um tubo de vidro sob alto vcuo, dentro do qual

    foram selados vrios eletrodos metlicos. O eletrodo C era o ctodo de onde emergiam os

    eltrons. O eletrodoAera o nodo, mantido a um alto potencial positivo. A maioria dos eltrons

    atingia o eletrodo A, onde havia um pequeno furo atravs do qual passavam alguns deles. Mais

    adiante, eles eram colimados pelo eletrodoA(ao mesmo potencial eltrico deA), no qual havia

    outro furo. Assim, um estreito feixe de eltrons passava para a regio entre as duas placas, Pe

    P, atravessando-a e indo atingir o fim do tubo, onde o feixe produzia um ponto luminoso ao

    atingir o material fluorescente em S. A fim de evitar a deflexo do feixe (trajatria curva), foram

    aplicados, em uma regio L, uma diferena de potencial entre duas placas PeP, e um campo

    magntico B perpendicular este campo eltrico (configurao de campos cruzados [2]). A

    intensidade da fora magntica foi ajustada tal que cancelasse a fora eltrica sobre os eltrons e

    o feixe, no sendo defletido, atingia um nico ponto da tela S. A razo carga/massa dos eltrons

    (e/m) pde ser determinada a partir dos valores do campo eltrico, magntico e da geometria do

    tubo.

    C A A'

    +

    V

    -

    +

    P

    P'x x x x x

    x x x x xx x x x x

    x x x x xx x x x x

    B

    S

    L D

    Figura 1- Aparelho de Thomson usado para determinar a razo e/mdos raios catdicos.

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    Thomson mediu assim e/m para os eltrons, chamados na poca de "corpsculos

    catdicos", e achou um valor nico para essa quantidade, que era independente do material do

    ctodo e do gs residual no tubo. Thomson sups ento que os "corpsculos catdicos" fossem

    constituintes fundamentais da matria. Este experimento representou a descoberta do eltron,

    pela qual Thomson recebeu o prmio Nobel de Fsica em 1906.

    Em nosso experimento o campo eltrico aplicado em uma pequena regio prxima do

    filamento somente para acelerar os eltrons ejetados. A relao e/m obtida analisando o

    movimento do feixe de eltrons em um campo magntico uniforme produzido pelas bobinas.

    O feixe de eltrons, produzido pelo canho, penetra a regio de campo B com uma

    velocidade v, conforme mostrado na Figura 2. A expresso da fora de Lorentz dada por

    FB

    =qvx B (1)

    onde q =- e, a carga do eltron, cujo mdulo simbolizado por e.Use a regra da mo direita

    para fazer o produto vetorial e obter a direo da fora FBmostrada na Figura 2 [1,2].

    Figura 2Trajetria do eltron com velocidade vsubmetido a um campo magntico Buniforme

    perpendicular ao plano da pgina () produzido pelas bobinas de Helmholtz.

    Supondo que Btenha mdulo constante, seja uniforme na regio considerada e que tenha direo

    perpendicular a v, o mdulo da fora do campo magntico seria dado por

    Dimetrotrajetria

    B

    V

    FB

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    4

    FB=evBsen 90o

    FB= evB (2)

    Pela Figura 2, podemos ver queFB uma fora centrpeta, portanto seu mdulo pode ser

    igualado a:

    evB mv

    R

    2

    (3)

    Onde R o raio da trajetria do eltron e m a massa do eltron.

    A velocidade dos eltrons est relacionada ao potencial acelerador V do canho de

    eltrons (V a diferena de potencial entre o ctodo e o nodo inseridos na regio prxima do

    filamento). Igualando-se a energia cintica final (1/2)mv2 energia potencial cedida, eV:

    12

    2mv eV 21

    2

    meVv= (4)

    De (3) temos que

    e

    m

    v

    BR (5)

    Substituindo (4) em (5) temos

    e

    m

    V

    B R

    22 2 (6)

    V=e

    mB R

    1

    22 2

    (7)

    A razo e/m encontrada medindo os raios das trajetrias para vrios potenciais de

    acelerao. Os valores de VeR2so colocados em grfico a partir do qual obtem-se o valor de

    (e/m) calculando o coeficiente angular da reta traada.

    A Figura 3 mostra o esquema das bobinas de Helmholtz, utilizadas para produzir um

    campo magntico aproximadamente uniforme prximo ao ponto P.

    Figura 3 Esquema das

    bobinas de Helmholtz.

    a

    ii

    P

    a/2a

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    5

    O mdulo do campo magntico B(da equao (7)) gerado porNespiras de raio aa uma

    distncia x = a/2(ponto P) sobre o eixo destasNespiras dado por: [3]

    B

    NI

    a

    o 8

    532 (8)

    onde o a permeabilidade do vcuo (4x 10-7Weber.A-1.m-1ou 4x 10-7volt.seg.A-1.m-1[4])

    eI a corrente que passa pelas bobinas.

    Podemos ainda determinar a razo (e/m), atravs de outro grfico, no qual a corrente que

    gera o campo magntico alterada enquanto a tenso que gera o campo eltrico mantida

    constante. De (6) e (8) obtem-se que:

    12

    1

    23971 -

    o

    Re

    VmN

    a,=I

    (9)

    Traando um grfico de I versus R-1, determinamos e/matravs do coeficiente angular da

    reta traada.

    Material:

    Aparato e/m(bobinas de Helmholtz de raio 15cm, cada bobina N=130 voltas)

    02 Fontes de baixa voltagem AC/DC da Pasco SF-9584 01 Fonte de alta voltagem DC da Pasco SF-9585 A

    02 multmetros digitais

    05 pares de cabos de 10 A, 125 V e 1250 W - marca UNIELEC

    m permanente

    Procedimento Experimental:

    Parte I - Determinao de razo e/m

    A- Mantendo a corrente constante e usando uma tenso varivel:

    1. Certifique-se que as sadas das fontes estejam zeradas.

    2. Faa as ligaes conforme a Fig. 4.

    3. Aplique 6,0 VDCpara alimentar o filamento de aquecimento do ctodo. Este aquecimento

    deve durar aproximadamente 2 min.

    4. Aplique uma tenso de acelerao entre 150 e 300 VDC.

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    5. Escurea o ambiente para que voc consiga observar o feixe.

    6. Lentamente, ajuste a corrente das Bobinas de Helmholtz na fonte. Observe atentamente o

    valor da corrente no ampermetro e tenha CUIDADO para que esta NO

    ULTRAPASSE 2 A.

    7. Observe se a trajetria do feixe de eltrons circular.

    8. Mantenha a corrente constante. A tenso de acelerao deve ser ajustada em diversos

    valores (colete cerca de 10 pontos) e, para cada tenso, faa a leitura do dimetro da

    trajetria circular. Anote em uma tabela.

    Figura 4Conexes da montagem do experimento razo e/m[3].

    9. Confeccione o grfico de V versus R2e obtenha e/m.

    10. Compare o valor experimental de e/m com o valor aceito na literatura e obtenha o

    desvio percentual, discutindo as possveis discrepncias.

    OBS: 1-O raio da trajetria do eltron ser medido por meio do reflexo do feixe na escala atrs

    do tubo. necessrio que a leitura seja cuidadosa para evitar erros de PARALAXE.

    2- Tambm importante que a trajetria do feixe de eltrons esteja alinhado perfeitamente ao

    longo do plano vertical a fim de minimizar erros na leitura do dimetro. Isto pode ser feitoobservando o perfil da trajetria por cima do tubo, a qual deve descrever uma linha.

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    B- Mantendo a tenso constante e usando uma corrente varivel:

    1.Nesta parte, a tenso de acelerao do feixe mantida constante e o valor da corrente que

    a fonte fornece para as bobinas alterada (NO ULTRAPASSE 2 A).

    2.

    Mea o dimetro da trajetria circular do feixe de eltrons. Ajuste diversos valores de

    corrente (colete cerca de 10 pontos) e faa a leitura do dimetro da trajetria. Anote em

    uma tabela.

    3. Faa um grfico de iversus R-1e determine e/m.

    4. Compare o valor experimental de e/mcom o valor aceito e obtenha o desvio percentual.

    Discuta as possveis causas do desvio. Compare os resultados obtidos na Parte A com os

    da Parte B.

    Parte II - Observao da trajetria dos eltrons quando o ngulo entre B e v diferente de

    90o.

    Gire o soquete do tubo de e/mem ngulos variando de 0oa 90o. Descreva o que acontece com o

    feixe de eltrons e justifique vetorialmente o observado.

    Parte III - Observao da trajetria dos eltrons quando um magneto est prximo ao tubo

    de e/m.

    Coloque um im prximo do feixe. O que acontece com o feixe de eltrons? Explique.

    Dados:

    Presso dentro do tubo = 10-2mmHg Nmero de espiras das Bobinas de Helmholtz = 130

    Raio do arco da bobina = 150 mm

    Distncia entre os arcos = 150 mm

    Corrente mxima atravs dos arcos = 2 A

    Corrente e voltagem mximos para aquecimento do filamento: 1 A e 6,3 V

    Diferena de potencial entre o nodo e o ctodo: 150 VDCa 300 VDC

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    Referncias Bibliogrficas:

    1.

    Sears, F.; Zemansky, M.W.; Young, H.D; Freedman, R. A. - "Fsica 3 - Eletromagnetismo",12aedio, Pearson, Addison Wesley, vol. 3, 2008.

    2. Serway, R. A.; Jewett Jr., J. W.Princpios de FsicaEletromagnetismo, vol. 3 ,

    Cengage Learning 2004.

    3. Halliday, D.; Resnick, R.; Walker, J. - "Fundamentals of Physics", 4aEdio, John Wiley &

    Sons, 1993, vol. 3, pg. 162.

    4. Reitz,J. R.; Milford, F. J.; Christy, R. W. - "Fundamentos da Teoria Eletromagntica",

    Editora Campus, 3a

    Edio, 1981.5. Griffith, D.; Ayars, E. - Instruction Manual and Experiment Guide for the PASCO Scientific

    Model SE-9638, PASCO Scientific, 1989.

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    EXPERIMENTO 2 A Carga do Eltron

    **********************************************************

    Objetivo: Demonstrar a quantizao da carga eltrica e determinar o valor da carga do

    eltron.

    Fundamentos Tericos

    A carga eltrica carregada por uma partcula poder ser calculada medindo-se a fora

    produzida na partcula por um campo eltrico conhecido. Nesse experimento, a

    anlise das foras agindo numa gota de leo carregada e em queda livre sob a

    ao da resistncia do ar, nos permite determinar a carga eltrica transportada

    pela gota. A natureza discreta da carga eltrica poder ser comprovada

    observando-se que a carga medida sempre um mltiplo de e= 1.60 x 10-19

    Coulombs, ou seja, a carga do eltron.

    Um experimento semelhante a esse foi realizado pela primeira vez em 1909 pelo fsico

    norte-americano Robert Andrews Millikan (1868-1953). Atravs desse experimento Millikan

    determinou pela primeira vez a carga do eltron, pelo que recebeu o prmio Nobel de 1923. Para

    maiores detalhes histricos verHistorical Notes, nas pginas 11 15 da Ref. 1.

    A gota em queda livre no ar atinge sua velocidade terminal (constante) em alguns

    milisegundos. Nessa situao agem sobre ela a fora da gravidade, a fora eltrica e a resistncia

    do ar (h tambm uma fora de empuxo produzida pelo ar, mas podemos desprez-la. Por que?).

    Assim, medindo-se a velocidade terminal em queda livre ( vf) e conhecendo-se a viscosidade do

    ar e a densidade do leo, pode-se determinar a massa da gota de leo. Aplicando-se ento um

    campo eltrico vertical intenso o suficiente para fazer a gota subir e medindo-se a velocidade

    terminal de subida ( vr) pode-se determinar a fora eltrica atuando na gota e, portanto, a sua

    carga. Considerando essas foras obtemos a seguinte equao para a carga eltrica total da gota:

    onde:

    = densidade do leo em kg/m3. Utilizaremos um leo mineral de densidade 886 kg/m3.

    g= acelerao da gravidade = 9,79 m/s2.

    f

    rff

    Ev

    vv

    p

    b

    g

    v

    p

    bgq

    32

    22

    9

    23

    4

    (1)

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    10

    b= contante = 8,20 x 10-3Pa.m.

    p = presso baromtrica em Pa. Esse dado pode ser obtido no site do IPMET

    (http://www.ipmet.unesp.br/estacao/callestacao.html). Lembre-se que 1 miliBar = 100 Pa. Ositeinforma a

    presso atual.

    = viscosidade do ar em N.s.m-2. Na pg. 19, Ref. 1, h um grfico que fornece a

    viscosidade do ar em funo da temperatura. A temperatura deve ser medida no interior da

    cmara onde est a gota. Isso feito indiretamente atravs de um termistor que j est montado

    no interior da cmara. Na pg. 20, Ref. 1, temos a tabela de converso de resistncia eltrica para

    temperatura, vlida para esse termistor. A resistncia do termistor deve ser medida com um

    ohmmetro conectado diretamente na plataforma do aparato Millikan. Veja thermistor connectors

    na Fig. 4, pg. 3, Ref. 1. Note que a temperatura da cmara pode mudar durante o experimento,pois ela est exposta a uma fonte de luz que ilumina as gotas de leo e que acaba por aquecer o ar

    no interior da cmara. Portanto, certifique-se de medir a temperatura (resistncia) correta no

    momento em que est estudando uma dada gota.

    E= campo eltrico, em V/m, aplicado gota. Esse campo produzido por um capacitor

    formado por duas placas metlicas (ver upper capacitor e lower capacitorna Fig. 5, pg. 4, Ref.

    1). A distncia dentre essas duas placas determinada por um espaador (spacer) de plstico. A

    tenso Vaplicada nas placas produzida por uma fonte de alta tenso conectada diretamente naplataforma do aparato Millikan (verplate voltage connectorsna Fig. 4, pg. 3; e high voltage DC

    power supplyna Fig. 6, pg., Ref. 1). Temos queE = V/d. Use Vda ordem de 400 V. Ao medir d

    cuidado para no incluir o pequeno degrau que h na borda do espaador de plstico. Durante o

    experimento o sentido do campo eltrico no capacitor pode ser controlado atravs de uma chave

    comutadora (verplate charging switchFig. 4, pg. 3; ePlate charging switch, pg. 6, Ref. 1).

    vf = velocidade terminal de queda livre (fall) da gota na ausncia do campo eltrico, em

    m/s. Essa velocidade pode ser calculada medindo-se o tempo de queda da gota atravs de um oumais dos retculos grandes que aparecem no visor da plataforma do aparato Millikan. Cada

    retculo grande mede 0,5 mm.

    vr= velocidade de subida (rise) da gota na presena do campo eltrico, em m/s. Calculada

    da mesma forma que a velocidade de queda livre.

    Maiores detalhes sobre a deduo da equao para qpodem ser encontrados no itemEQUATION

    FOR CALCULATING THE CHARGE ON A DROP, pg.1,Ref. 1, assim como no item Suggested

    Procedure for Computation of the Charge of an Electron, pg. 9, Ref. 1.

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    6- Prepare o atomizador apertando-o rapidamente algumas vezes. O bico do atomizador

    deve estar apontando para baixo quando seu corpo estiver horizontal (ver Fig. 9, pg. 7,

    Ref. 1). Uma nuvem rala de leo deve sair do bico.

    7- Mova a alavanca de controle da plataforma para a posio Spray Droplet Position e

    borrife o leo pelo furo no topo da cmara superior. Ao fazer isso observe pelo visor a

    entrada das gotas na cmara inferior. Ao visualizar as gotas, mova a alavanca de controle,

    esquerda na plataforma, para a posio OFF.

    8- Selecione visualmente uma gota que esteja caindo lentamente e faa um ajuste fino para

    focaliz-la bem. Ionize a gota movendo a alavanca de controle para a posio ON por

    alguns segundos. Havendo muitas gotas no visor use o comutador (capacitor) para reduzir

    seu nmero ou espere que elas caiam fora de seu campo de viso.

    9- Uma vez escolhida uma gota mea o tempo de queda livre vrias vezes, (mais tarde,

    utilize o tempo mdio, tf, para calcular a velocidade de queda, vf) para uma distncia de

    queda adequada (y). Depois, para a mesma gota com a mesma carga, mea o tempo de

    subida vrias vezes (utilize o tempo mdio, tr, para calcular a velocidade de subida, vr).

    Faa isso para a mesma gota aps ionizar por diversas vezes, encontrando vr diferentes,

    para cargas diferentes. Mude a carga da gota (ionizao) movendo a alavanca de controle

    na direo correta. Deixe permanecer por alguns segundos e deslize-a para OFF.10-Selecione outra gota e repita o procedimento de queda livre e de subida para vrias cargas

    diferentes. Note que, s vezes, a carga da gota muda espontaneamente. Proceda para

    diversas gotas.

    11-Agrupe seus dados por gota e por estado de carga (nmero de ionizaes) de cada gota.

    Por exemplo, 1A: Gota 1, sem ionizao, 1B: Gota 1, 1 ionizao, 1C: Gota 1, 2

    ionizao...; 2A: Gota 2, sem ionizao, 2B: Gota 2, 1 ionizao, etc ...

    GOTA tf (s)(mdio) y(mm) vf(mm/s) tr(s) (mdio) y(mm) vr1A xx

    xxxx

    xxxxxxxxxxxx

    xxxxxxxxx

    1B xxxxxx

    xxxxxxxxxxxx

    xxxxxxxxx

    1C ... xx ... xxxx ... xxx ...

    2A xx ... xxxx ... xxx ...

    2B ... xx ... xxxx ... xxx ...Etc...

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    12-Calcule a carga de cada estado de ionizao para cada gota usando a Eq. (1). Para tal,

    calcule vffazendo a mdia de todos os resultados de tempo de queda da mesma gota (por

    exemplo, 1A, 1B, 1C, 1D ...), e calcule vr fazendo a mdia dos resultados para cada

    estado de carga da mesma gota. Observe que os dados fornecidos para a equao (1) esto

    no sistema SI.

    13-Complete a tabela abaixo com os valores das cargas qnL(n, nmero inteiro e L, letra, tal

    como q1A: carga da gota 1A, q1B: carga da gota 1B, ...) calculados com os dados acima e

    ordenadas crescentemente, conforme a fileira de baixo.

    qnL(x10-19C)

    Noordem de

    crescimento da

    carga

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 17 .. .

    14-Faa um histograma (diagrama de colunas) de qnL (valor da carga da gota nL)x Node

    ordem de crescimento da carga. O histograma sugere a quantizao da carga eltrica?

    15-Para determinar a carga do eltron (eexp) a partir de suas medidas divida qnLpor

    1,602 x 10-19 C e arredonde para o inteiro mais prximo. Este o nmero m mais

    provvel de eltrons correspondentes carga da gota. Volte ao valor de qnLe divida-o por

    seu respectivo valor m. Desta forma voce estar calculando um valor mdio de carga do

    eltron para cada gota. Em seguida encontre um valor mdio de carga do eltron

    considerando todas as gotas (eexp).

    16-Compare eexpcom o valor aceito de e(= 1,602 x 10-19C) e discuta as razes do desvio.

    Referncias:1. Instruction Manual and Experiment Guide for the PASCO scientific Model AP-8210

    Millikan Oil Drop Apparatus.

    2. http://physics-animations.com/Physics/English/top10.htm

    3. http://www.aip.org/history/gap/PDF/millikan.pdf

    4. Foto de Robert Andrews Millikan:

    < http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1923/index.html >

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    EXPERIMENTO 3 Espectroscopia O tomo de Bohr*********************************************************

    Objetivo:- Entender os princpios de operao de um espectroscpio de difrao

    - Observao das raias caractersticas da lmpada de Hidrognio. Verificao das previses do

    modelo de Bohr.

    - Observao das raias caractersticas da lmpada de Hlio. Comparao com o espectro

    conhecido.

    Fundamentos Tericos

    Gases monoatmicos (tomos isolados) emitem e absorvem luz em comprimentos de

    onda bem determinados. Cada tipo de tomo possui um espectro caracterstico.

    Em 1913, Niels Bohr props um modelo quantum-mecnico e semiclssico para

    explicar o espectro do tomo de Hidrognio. De acordo com o modelo de Bohr, cada srie de

    raias (ou linhas) do espectro de emisso do Hidrognio surge de um subconjunto de transies

    nas quais o eltron parte de estados iniciais niindo para um particular estado final nf, com ni>

    nfsendo nmeros inteiros indexando esses estados.

    Segundo o modelo de Bohr o comprimento de onda da luz de uma dada raia espectral

    dado por:

    OndeRH= 1,0968 x 107m-1 a chamada constante de Rydberg para o tomo de H [1].

    Na faixa da luz visvel temos nf= 2e ni= 3, 4, 5, ... . Essa a chamada Srie de Balmer.

    Substituindo alguns valores de niobtemos os seguintes BOHR:

    Cor BOHR (nm) EXP[3] (nm)

    Vermelho 656,5 656,3

    Verde 486,3 486,1

    Azul 434,2 434,0

    Violeta 410,3 410,2

    (Confira estes valores na literatura!)

    22

    111

    if

    Hnn

    R

    (1)

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    15

    As seguintes raias podem ser observadas na regio da luz visvel para os seguintes elementos[3]:

    Hlio: Vermelho 667,8 706,5

    Amarelo 587,6

    Verde 501,6

    Azul 492,2 471,3

    Violeta 447,1 468,6

    Mercrio: Vermelho 615,0

    Amarelo 579,1 577,0

    Verde 546,1

    Azul 491,6

    Violeta 435,8 407,8 404,7

    Sdio: Vermelho 615,4 616,1

    Amarelo 589,0 589,6

    Verde 568,3

    Nesse experimento utilizaremos um espectroscpio que opera na regio da luz visvel

    para medir algumas raias caractersticas do Hidrognio e do Hlio.

    A princpio, um espectroscpio o mais simples dos instrumentos cientficos. Ele

    simplesmente usa uma grade de difrao ou um prisma para decompor um feixe de luz. Se o

    feixe composto de mais de uma cor de luz ento um espectro se forma, pois cada cor difratada

    ou refratada de um ngulo diferente. Fazemos ento uma medida cuidadosa do ngulo de desvio

    para cada cor. Essa informao representa um espectro caracterstico e contm uma grande

    quantidade de informao sobre a substncia que emitiu o feixe de luz original.

    Uma das aplicaes mais comuns da espectroscopia a identificao dos elementos

    qumicos que compem uma substncia desconhecida.

    Material:

    Espectroscpio

    Grade de difrao (600 linhas/mm), com distncia de 1,667 x 10-3mm entre as linhas

    Lmpada de gs de Hidrognio

    Lmpada de gs de Hlio

    Soquete para as lmpadas

    Lupa para a leitura da escala vernier

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    Procedimento Experimental:

    IMPORTANTE: N O COLOQUE OS DEDOS NA SUPERFCIE DAS LMPADAS,

    NEM SOBRE A SUPERFCIE MAIOR DA GRADE DE DI FRAO.

    Para cada raia colorida mediremos um ngulo de desvio com relao direo do feixeincidente colimado. Na prtica obtem-se o ngulo de cada raia por meio da subtrao - 0,

    onde o ngulo da raia colorida, e 0 o ngulo central do feixe incidente.

    1- Familiarize-se com os controles do espectroscpio. Veja a Fig. 2, pg. 2, Ref. 2.

    2- Focalize o espectroscpio da seguinte forma: Olhando pelo telescpio, movimente a

    ocular (eyepiece) para frente e para trs at que o retculo esteja em foco e alinhado

    verticalmente. Focalize o telescpio no infinito, olhando para um objeto muito distante

    (fora da bancada) e ajustando o boto de foco at obter uma imagem ntida. Alinhe agorao telescpio com o colimador (collimator) e ajuste o boto de foco do colimador at que

    voc obtenha uma imagem ntida da fenda. Aperte o parafuso retentor da rotao do

    telescpio (telescope lock-screw) e gire o boto de ajuste fino do telescpio at que a

    linha vertical do retculo esteja alinhada com a beirada lateral fixa da fenda. Todas as

    medidas de ngulo sero feitas posteriormente dessa mesma forma. Para maiores detalhes

    veja o itemFocusing the Spectrometer, pg. 3, Ref. 2.

    3-

    Coloque a lmpada com hidrognio no soquete tomando o cuidado de no tocar com odedos no bulbo. Utilize um papel ou a espuma na qual ela se encontra envolta.

    4- Acenda a lmpada e coloque-a distante de aproximadamente 1 cm da fenda (slit) do

    colimador.

    5- Monte e alinhe a grade de difrao da seguinte forma. Prenda a grade de difrao (600

    linhas/mm) no suporte com lingetas tal que a luz seja difratada horizontalmente.

    Verifique que a grade esteja perpendicular ao eixo determinado pela direo do colimador

    e telescpio quando estes esto alinhados para observar a fenda. Observe a raiadiretamente transmitida pela grade e mea cuidadosamente o ngulo 0. Use a lupa para

    ler a escala Vernier. Havendo dvida sobre o uso da escala consulte o item Reading the

    Vernier Scales, pg. 4, Ref. 2. Mea agora os ngulos De Epara uma das raias (por

    exemplo a vermelha) difratada direita e esquerda da raia central 0. Se a grade

    estiver corretamente alinhada, o ngulo D= |D- 0| e E= |E- 0| devem coincidir

    dentro de 1 de arco. Caso no coincidam, calcule a mdia desses ngulos e coloque o

    telescpio na posio correspondente a este valor mdio. Gire ento a mesa da grade dedifrao (ajuste fino) at que a raia de referncia coincida com o retculo do telescpio.

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    Verifique agora que De Eso iguais. Caso contrrio, repita este procedimento at

    que os desvios direita e esquerda coincidam. Para maiores informaes veja o item

    Aligning the Grating, pg. 5, Ref. 2.

    6- Mea e anote os ngulos de difrao para cada cor visvel.

    7- Calcule o comprimento de onda (em metros) para cada raia medida usando a equao

    = 1,667 x 10-6 sen( 0). (Voce conhece esta expresso? Qual o nome desta lei?).

    Compare os valores de obtidos com a srie de Balmer.

    8- Apague a lmpada e aguarde alguns minutos at que ela resfrie um pouco. Troque a

    lmpada de hidrognio pela de hlio e repita o procedimento para obter o novo espectro.

    Compare esse novo espectro com os valores fornecidos para o hlio.

    Referncias Bibliogrficas:

    1Fsica Quntica Eisberg-ResnickCaptulo 4.

    2Instruction Manual and Experiment Guide for the PASCO scientific Model SP-9416

    Advanced Spectrometer.

    3National Institute of Standards and Technology, Atomic Spectra Database

    < http://www.physics.nist.gov/cgi-bin/AtData/main_asd >

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    EXPERIMENTO 4 A Velocidade da Luz

    *********************************************************

    Objetivo:

    - Determinar a velocidade da luz no ar.

    - Determinar a velocidade da luz na gua e numa resina sinttica, calculando os respectivos

    ndices de refrao.

    Fundamentos Tericos

    Nesse experimento a intensidade da luz vermelha emitida por um LED (diodo emissor deluz) modulada numa freqncia de 50,1 MHz e as fases dos sinais transmitido e recebido so

    comparadas. A velocidade da luz calculada a partir das relaes entre as mudanas na fase e no

    caminho percorrido pela luz.

    A partir das equaes de Maxwell a velocidade da luz obtida como sendo

    onde 0 = 8,854 x 10-12F/m a permissividade eltrica do vcuo, 0= 1,257 x 10

    -6H/m a

    permeabilidade magntica do vcuo e a permissividade eltrica relativa do meio (= 1 para o

    vcuo). O ndice de refrao de um meio a razo entre as velocidades da luz no vcuo e no

    meio, ou seja, n = ( )1/2.

    A permissividade relativa e o ndice de refrao dependem da freqncia da luz

    (disperso) devido vibrao natural dos tomos e molculas. Nesses experimento utilizamos luz

    vermelha. A relao de fase entre os sinais transmitido e recebido representada por uma figura

    de Lissajous no osciloscpio. Uma linha reta com inclinao positiva ( \) indica uma diferena

    de fase nula entre os sinais de luz emitida e recebida, uma inclinao negativa ( /) indica uma

    diferena de fase de .

    Material:

    Aparato para a medida da velocidade da luz (trilho, espelhos, emissor de luz)

    02 cabos BNC blindados e trena Osciloscpio (20MHz e 2 canais)

    00

    1

    c (1)

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    Bloco de resina sinttica

    Tubo plstico e suportes

    Lente f = +100 mm, trip, haste e garra

    Lente de colimao do feixe sobre o diodo receptor. Caixa de madeira com marca para alinhamento (alto-falante)

    Procedimento Experimental:

    Ajuste inicial do aparato:

    1. Verifique se os componentes do aparato para medida da velocidade da luz esto dispostos

    sobre a bancada e o osciloscpio conectado como mostra a Figura 1 (inicialmente o bloco de

    resina e o tubo plstico no sero utilizados). (Obs.: Resultados melhores so obtidos

    utilizando-se logo em seguida fonte de luz uma lente maior (f = +100 mm), com bordas

    pretas, para colimar e alinhar o feixe sobre os espelhos. Prximo ao sensor utiliza-se a lente

    do kit, tomando-se o cuidado de orient-la para convergir os raios sobre o sensor.

    2. Retire o espelho do trilho. Ligue a fonte de luz e ajuste a lente prxima a ela para que o feixe

    de luz seja paralelo ao trilho graduado e uma imagem ntida se forme a aproximadamente 3

    m. Use uma folha de papel branco fixa em uma prancheta ou algo equivalente como anteparo

    para ajud-lo nesse passo. Para verificar se o feixe est paralelo ao trilho, use a caixa de

    madeira com uma marca para alinhamento. Ajustando a caixa bem encostada ao trilho,

    certifique-se que o feixe est centrado na marca ao posicionar a caixa em dois pontos: no

    incio e no final do trilho.

    Figura 1

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    3. Recoloque o espelho a aproximadamente 1,5 m da fonte e ajuste-o para que o feixe refletido

    incida sobre a outra lente, ajustando-a tambm de modo que a luz seja focalizada sobre o

    diodo detector. Ajuste o osciloscpio para obter a figura de Lissajous (observe o display do

    osciloscpio na Figura 1).

    Observao: Note que o osciloscpio registra uma freqncia de aproximadamente 50 KHz e

    no 50,1 MHz, como mencionado anteriormente. Isso ocorre porque a freqncia foi reduzida

    para que possa ser facilmente observada no osciloscpio. Veja o Apndice para maiores

    detalhes.

    Realizando medidas:

    1. Coloque o espelho o mais prximo possvel das lentes, ou seja, prximo ao zero da escala.

    Tome cuidado para no tocar nas lentes. Use o potencimetro da unidade emissora de luz

    para ajustar a fase e transformar a figura de Lissajous numa reta inclinada ( \ ). Se necessrio,

    mude a escala do osciloscpio para obter maior preciso na medida da fase. Anote a posio

    do espelho.

    2. Desloque o espelho sobre o trilho at que a fase mude de , ou seja, at que uma linha reta de

    inclinao oposta ( / ) se forme no osciloscpio. Anote a nova posio do espelho.

    3. Chame de x a distncia que o espelho foi deslocado. Mea x vrias vezes variando

    ligeiramente as posies inicial e final do espelho.

    4. Coloque o bloco de resina sinttica no caminho do raio de luz de modo que suas faces

    (superfcies menores) estejam perpendiculares ao eixo tico, conforme mostra a Fig. 1.

    (Sugesto: coloque o bloco no caminho tico aps a reflexo nos espelhos). Coloque o

    espelho diretamente atrs do bloco e anote sua posio.

    5. Ajuste o potencimetro para obter uma linha inclinada no osciloscpio ( /ou \).

    6. Retire o bloco e desloque o espelho sobre o trilho, aumentando a distncia percorrida pela

    luz, at que a figura de Lissajous mostre novamente a linha com a mesma inclinao. Anote a

    posio do espelho. Note que, neste caso, no queremos uma diferena de fase de mas

    apenas compensar a retirada do bloco de resina (meio diferente do ar).

    7. Chame de xR a distncia que o espelho foi deslocado. Mea xR vrias vezes variando

    ligeiramente as posies inicial e final do espelho e/ou do bloco.

    8. Mea e anote o comprimento lRdo bloco de resina.

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    9. Encha o tubo de plstico com gua e repita os passos executados para o bloco de resina.

    Utilize os dois suportes e insira o tubo de gua aproximadamente na mesma regio em que

    foi inserida a resina. Mea e anote o comprimento lTdo tubo com gua.

    No clculo da velocidade da luz no ar lembre-se que o caminho da luz foi aumentado de

    l= 2xpara produzir uma mudana de fase de . A luz percorre l (correspondente metade

    de um comprimento de onda ()) em um tempo t = T = 1/(2f), onde f = 50,1 MHz a

    freqncia de modulao da luz. A velocidade da luz no ar ento dada por

    Use essa expresso (2) para calcular ca partir do valor mdio de x e compare com o

    valor da literatura cL= 2,998 x 108m/s.

    A velocidade da luz em um meio (na resina sinttica ou na gua), cM, calculada por

    comparao com a velocidade da luz no ar. Na primeira medida com o meio, a luz viaja uma

    distncia total l1num tempo t1.Tem-se que

    Onde lm o comprimento referente ao comprimento da resina, lR, ou do tubo com gua, lT.

    Na segunda medida (sem o meio), a luz viaja uma distncia l2 = l1 + 2x no mesmo

    tempo, ou seja,

    Igualando as equaes (3) e (4) obtemos o ndice de refrao do meio em questo:

    Use a expresso (5) para calcular ne a velocidade da luz para a resina sinttica e para a

    gua. Na literatura encontra-se para a gua: n =1.333 e cM = 2,248 x 108m/s. Os valores obtidos

    para a resina devem estar prximos do obtido para a gua.

    Referncias Bibliogrficas:

    1Measuring the Velocity of Light - Manual PHYWE.

    xft

    lc

    .4

    m

    M

    m

    L

    lc

    llc

    t1

    )(1

    11

    )2(1

    11 xlc

    tL

    1.2 mM

    L

    lx

    ccn

    (2)

    (3)

    (4)

    (5)

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    Apndice

    A Figura 2 abaixo mostra esquematicamente o circuito interno da fonte de luz (Operating

    unit).

    Vemos que os sinais transmitido e recebido so misturados (mixer) com um outro sinal de

    freqncia 50,05 MHz antes de serem enviados para o osciloscpio. A freqncia de 50 KHz

    resulta do batimento desses dois sinais. Note que a diferena de fase entre os sinais transmitido e

    recebido preservada, sendo a mesma entre os sinais enviados para o osciloscpio.

    Figura 2Esquema do circuito interno da fonte de luz.