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ADMINISTRAO DE SERVIOS DE ALIMENTAO
Administrao de
Unidades de Alimentao e Nutrio.
Mrcia M.de Mello Paranagu CRN 5/0434
Fevereiro/2014
Salvador/Bahia/Brasil
COMO CONTROLAR
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Essa apostila de apoio disciplina de Administrao de Servios de Alimentao, do curso de Nutrio da Faculdade Mauricio de Nassau, Unidade Mercs. No tem o objetivo de ser um material de referncia para o estudo de administrao e sim um material de apoio devendo ser utilizada em conjunto com os livros da referncia bibliogrfica recomendada e relacionadas no plano da disciplina.
Mrcia Menezes de Mello Paranagu CRN 0434
DADOS DA AUTORA
Graduada em Nutrio, Escola de Nutrio da Universidade Federal da Bahia, Especialista em Metodologia do Ensino Superior - Faculdade de Educao da Bahia/CEPOM. Assessora Tcnica em Nutrio Grupo TB Comercio de Alimentos.Auditora do PQSA - Programa Qualificao dos Servios de Alimentao ENASHOPP - Empresa Nacional de Administrao de Shopping Center Ltda, Condomnio Barra.
Currculo/Plataforma Lattes Acesso direto: http://lattes.cnpq.br/2790560581108699
Dedicatria
Em meio ao cansao, imposto pelo meu ritmo de trabalho, aliado ao tempo de exerccio profissional, busquei motivao para elaborar essa apostila em tempo recorde,
considerando o esforo que os meus alunos fazem em prol da conquista dos seus sonhos.
A vida para eles no lhes reserva o privilegio de seguir para a sala de aula com os seus corpos e mentes descansados, assim como no lhes concedem a chance de tempo
disponvel para reunir conhecimentos em tantas fontes de referencia, como as que esto aqui catalogadas.
vocs me reservo apenas o direito de pedir, que sejamos felizes, e que tenhamos um relacionamento sadio a proveitoso enquanto durar o nosso convvio.
Que Deus guie os seus passos e decises! Um forte abrao,
Mrcia
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INTRODUO
A escolha de um servio de alimentao depende de vrios aspectos. No passado
admitamos que o de maior importncia era impulsionado pela memria sensorial que
nos atraa para aquele estabelecimento que marcava na lembrana, o aroma, o cheiro, o
sabor e a apresentao de uma preparao primorosa. Atualmente se a estes atributos
no for adicionado outros parmetros de qualidade o restaurante no consegui, apenas
pela boa comida, fidelizar clientes.
Assumimos assim o desafio de entender qualidade como um somatrio de valores
que dependem de muita competncia para a implantao e sustentao dos servios de
alimentao quer seja institucional ou comercial.
Muito embora todos os tipos de servio meream a devida ateno para a gesto
da qualidade, o segmento de refeies comerciais abriga peculiaridades muito
marcantes, sobretudo, no que diz respeito a qualidade dos produtos de venda. No
podemos esquecer que falamos do trade turstico. O restaurante comercial assim
entendido como um estabelecimento pertencente ao setor do entretenimento e diferente
de dar nfase a reposio calrica pelo gasto laboral a expectativa primordial a de
encantar o cliente com um produto impecvel e um atendimento dez, proporcionado por
funcionrios capazes e experientes.
Neste contexto entendemos que no existem requisitos de qualidade que se
sobrepem e sim que se complementam. Articular a gesto de servios, produtos e
pessoas dispensar a estes estabelecimentos a verdadeira importncia para a obteno
de resultados positivos e efetivos.
Aps a leitura dessa apostila a nossa inteno a de que os alunos possam
reciclar conceitos para uma atuao cada vez mais respaldada em bases cientificas.
Consigam exercer, enquanto futuros gestores, a administrao dos servios de
alimentao atendendo as exigncias das entidades de classe dos rgos reguladores e
claro as expectativas dos clientes para xito e sucesso dos negcios.
E lembre-se ...Sempre trate das reclamaes antes de serem feitas.
Mrcia Paranagu
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Estudo do conceito de Gesto
GESTO o processo de usar recursos para alcanar objetivos organizacionais.
GESTO DOS
ESTABELECIMENTOS
GESTO DOS
ESTABELECIMENTOS
SERVIOS PRODUTOS
Estrutura organizacional. Atribuies de
equipes. Normas
comportamentais.Capacitao de
pessoas. Avaliao de Desempenho.
Atendimento ao cliente.
Certificao de
fornecedores.
Fluxogramas de
produo.
Planejamento e
execuo de
cardpios.
Ficha Tcnica
(controle de custos)
Cozinha
experimental.
PESSOAS
Planejar/
reestruturar
planta Fsica.
Lay-out e setorizao de
reas.
MANUAL DE
BOAS PRTICAS.
Manuais
Operacionais.
Figura n01: Foco de atuao para profissionais Nutricionistas.
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Tomam decises, alocam recursos e dirigem as atividades de
outros para atingirem objetivos numa organizao.
O QUE FAZ UM GESTOR?
QUE PAPEIS DESEMPENHA?
O QUE FAZ UM GESTOR?
QUE PAPEIS DESEMPENHA?
HABILIDADE CONCEITUAL capacidade de
processar e interpretar informao de modo racional.
HABILIDADE TCNICA capacidade de aplicar um
conhecimento especializado.
HABILIDADE HUMANA aptido para trabalhar com
outras pessoas, compreend-las, estimul-las, saber
se comunicar com elas, tanto individualmente
quanto coletivamente.
QUAIS AS SUAS HABILIDADES?QUAIS AS SUAS HABILIDADES?
Figura n 02: Conjunto de habilidades destacadas para o gestor no segmento de empresas de prestao de servios.
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O QUE SE ESPERA DO GESTOR !O QUE SE ESPERA DO GESTOR !
Da qualidade de seu relacionamento com os outros e
de sua disponibilidade.
SEU SUCESSO DEPENDESEU SUCESSO DEPENDE
Do nvel de responsabilidade e comprometimento com
os quais conduzir o seu trabalho.
Do interesse com o qual levar as tarefas.
Liderana a influncia interpessoal exercida numa situao,
por intermdio da comunicao, para o alcance de objetivos.
Figura n 03: Expectativas para atuao do gestor.
PAPEL DO NUTRICIONISTA EM SERVIOS DE ALIMENTAO DE COLETIVIDADES
A RESPONSABILIDADE TCNICA DO NUTRICIONISTA
RESOLUO CFN N 380/2005 - ATRIBUIES MNIMAS E ESPECFICAS E AS COMPETNCIAS DO NUTRICIONISTA.
1) DISPOSIES GERAIS:
FOCO PRINCIPAL DE TRABALHO: CONTROLE HIGINICO-SANITRIO E
PADRO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRODUTOS (PIQ).
FOCO SECUNDRIO DE TRABALHO: Adoo da tcnica diettica com
nfase nos preceitos da gastronomia e gesto e controle de custos.
HIERARQUIZAO DO CARGO: Profissional vinculado diretamente ao
Gerente Geral e tendo como principal par o Gerente de Operaes (nvel
superior em hotelaria, Turismo com nfase em Gesto de Negcios em A&B).
CARGOS SUBORDINADOS AO NUTRICIONISTA: equipes de produo e
de atendimento subordinadas ao Gerente de Operaes.
2) ATRIBUIES GERAIS
Identificar as situaes de risco de contaminao alimentar, definindo como os recursos humanos devero proceder com segurana, alm de conquistar o controle de
desperdcios nas reas de produo e estocagem.
Propor correes na estrutura fsica para evitar contra fluxos e permitir o controle da contaminao ambiental.
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Acompanhar os empregados com referencia a higiene pessoal, operacional e ao comportamento disciplinar com base nas exigncias transcritas no contrato de trabalho
assinado por todos no ato da admisso e documentadas no regimento interno da
empresa.
Implantar o Programa de Qualidade Assegurada de Fornecedores: definindo normas para a compra e recepo de matrias primas sejam elas; alimentos, produtos de higiene,
descartveis equipamentos e utenslios.
Elaborar, implantar e atualizar o Manual de Boas Prticas em conformidade com a legislao vigente e compatvel adequado s caractersticas e necessidades da UAN.
Atuar tendo como parmetro todas as normas expressas como Boas Praticas e listadas no Manual de Boas Prticas confeccionado especificamente para a UAN na qual
atua.
Acompanhar a produo de alimentos nas reas de produo do turno de trabalho visando o cumprimento das rotinas de limpeza a serem estabelecidas junto a Gerencia de
Servio, cabendo a execuo s equipes de trabalho.
Compor e implantar o POP Procedimento Operacional Pad