Apostila - Concurso Atualizada

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  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Aspectos gerais da redao oficial

    1. Redao oficial

    Redao oficial a maneira de redigir prpria da Administrao

    Pblica. Sua finalidade bsica possibilitar a elaborao de comunicaes

    e normativos oficiais claros e impessoais, pois o objetivo transmitir a

    mensagem com eficcia, permitindo entendimento imediato.

    Existem qualidades comuns a qualquer bom texto, aplicveis

    redao oficial: clareza, coeso, conciso, correo gramatical. Almdisso, outras caractersticas identificveis na forma oficial de redigir so:

    formalidade, uniformidade e impessoalidade.

    2. Qualidades e caractersticas da redao oficial

    1. Clareza

    Clareza o que facilmente compreensvel. preciso que o

    pensamento de quem comunica tambm seja claro, com as idias,

    ordenadas; a pontuao, correta; as palavras bem dispostas na frase; as

    intercalaes, reduzidas a um mnimo; a preciso vocabular, uma

    constante.

    2.2. Coeso

    O texto coeso aquele em que as palavras, as oraes, os perodos

    e os pargrafos esto interligados e coerentemente dispostos.

    Deve-se trabalhar com mecanismos de ligao entre os pargrafos.

    A utilizao desses mecanismos chama-se transio ou coeso.

    Exemplos de algumas partculas e expresses de transio: da

    mesma forma, alis, tambm, mas, por fim, pouco depois, pelo contrrio,

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    assim, enquanto isso, alm disso, a propsito, em primeiro lugar, no

    entanto, finalmente, em resumo, portanto, por isso, em seguida, ento, j

    que, ora, da, dessa forma, alm do mais.

    2.3. Conciso

    A conciso consiste em expressar com um mnimo de palavras um

    mximo de informaes. Devem-se evitar eventuais redundncias ou

    repeties desnecessrias de idias.

    2.4. Correo gramatical

    Correo gramatical a utilizao do padro culto de linguagem, ouseja, escrever sem desrespeitar os fatos particulares da lngua e as regras

    apropriadas para o seu perfeito uso.

    2.5. Formalidade e uniformidade

    A formalidade consiste na observncia das normas de tratamento

    usuais na correspondncia oficial. No se trata somente quanto ao correto

    emprego do pronome de tratamento para uma autoridade de certo nvel,

    mas tambm diz respeito polidez, civilidade no tratamento do assunto

    do qual cuida a comunicao.

    As comunicaes devem seguir um mesmo padro. O

    estabelecimento desse padro exige ateno a todas as caractersticas da

    redao oficial e cuidado com a apresentao dos textos. O uso de papis

    uniformes e a correta diagramao do texto so indispensveis para a

    padronizao das comunicaes oficiais.

    2.6. Impessoalidade

    A finalidade pblica est sempre presente na redao oficial, da a

    necessidade de ser ela isenta de interferncia da individualidade De quem a

    elabora.

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    As comunicaes oficiais restringem-se a questes referentes ao

    interesse pblico; no cabe nelas, portanto, qualquer tom particular ou

    pessoal.

    importante salientar que o carter impessoal do texto mantidopela utilizao do verbo na terceira pessoa do singular ou plural, ou ainda

    na primeira pessoa do plural.

    3. Orientaes bsicas sobre o ato de escrever

    3.1. Qualidades da harmonia e da polidez

    Uma mensagem harmoniosa quando elegante, ou seja, quando

    soa bem aos nossos ouvidos.

    Evite repeties do mesmo fonema, a emenda de vogais e cacofonia.

    Evite tambm rimas dentro da orao, a repetio excessiva de palavras e

    o excesso do pronome que.

    A polidez tem como finalidade, especialmente nas correspondnciasoficiais, impressionar o destinatrio de forma favorvel, evitando frases

    grosseiras ou insultuosas, expressando respeito sem rebaixamento prprio.

    3.3. Uso elegante de pronomes oblquos

    Os pronomes oblquos (me, lhe, nos) substituem muito

    elegantemente os possessivos (minha, sua) em frases como as seguintes:

    O barulho perturba-me as idias (em vez de: O barulho perturba as

    minhas idias).

    Ningum lhe ouvia as propostas (em vez de: Ningum ouvia as suas

    propostas).

    3.4. Uso (no aconselhvel) de cacfatos, chaves e pleonasmos

    Cacfato (ou cacofonia):

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    o som desagradvel, ou a palavra obscena, proveniente da unio

    das slabas finais de uma palavra com as iniciais da seguinte: Metalrgica

    gacha espera crescer 40%. Eva e Ado. Ela trina muito bem. Uma prima

    minha. D-me j.

    Chavo:

    lugar comum, clich. o que se faz, se diz ou se escreve por

    costume. Exemplos de chaves:

    A cada dia que passa, a olhos vistos, abrir com chave de ouro,

    acertar os ponteiros, ao apagar das luzes, assolar o pas, astro-rei (sol),

    baixar a guarda, cair como uma bomba, calor escaldante, crtica construtiva,estar no fundo do poo, etc.

    Pleonasmo:

    Indica redundncia de expresso, ou seja, repetio de uma mesma

    idia, mediante palavras diferentes.Exemplos de pleonasmos indesejveis:

    Acabamento final, a razo porque, a seu critrio pessoal, certeza

    absoluta, comer com a boca, conviver junto, descer para baixo, elo de

    ligao, encarar de frente, expressamente proibido, multido de pessoas,

    sintomas indicativos, surpresa inesperada, etc.

    Uso indevido do sujeito como complemento:

    Errado: tempo dos parlamentares votarem o projeto.

    Certo: tempo de os parlamentares votarem o projeto.

    Errado: Antes desses requisitos serem cumpridos...

    Certo: Antes de esses requisitos serem cumpridos...

    Errado: Apesar da Assessoria ter informado em tempo...

    Certo: Apesar de a Assessoria ter informado em tempo...

    Ambigidade:

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    Conhecimentos bsicos sobre tributos

    municipais: tipos de impostos, taxas e contribuies

    Imposto uma quantia paga compulsoriamente por pessoas ou

    organizaes para um governo, a partir de uma base de clculo, para que esse

    se reverta os valores em benefcios pblicos. uma forma de tributo.

    Impostos Municipais

    Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU

    um imposto brasileiro institudo pela Constituio Federal.

    Tem como fato gerador a propriedade, o domnio til ou a posse de

    propriedade imvel localizado em zona urbana ou extenso urbana.

    Os contribuintes do imposto so as pessoas fsicas ou pessoas jurdicas.

    A funo do IPTU tipicamente fiscal.

    Sua finalidade a obteno de recursos financeiros para os municpios.

    A base de clculo do IPTU o valor venal do imvel, A alquota utilizada estabelecida pelo legislador municipal.

    O fato geradordeste imposto a propriedade, o domnio til ou a possedo bem imvel, por natureza ou acesso fsica, com definido na lei civil,localizado na zona urbana do municpio. Podendo ele ser classificadocomo: Progressivo ou Seletivo.

    Progressivo em razo do valor do imvel, ou seja, os imveis de maiorvalor de mercado, podem ter alquotas maiores.

    Seletivo, ter alquotas diferenciadas em razo da localizao e o uso doimvel. Isso permite que os Municpios estabeleam alquotas diferentes para oIPTU de acordo com as regies em que se localizem os imveis. Ex: zonanobre, periferia; e tambm de acordo com o uso ou destinao do imvel. Ex:residencial, comercial, industrial.

    O fato gerador, conforme lei municipal ou distrital, ocorre anualmente emdata nela definida.

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    Imposto Sobre Transmisso Inter Vivos de Bens Imveis e de Direitos aEles Relativos ITBI

    O fato gerador a transmisso, inter vivos, a qualquer ttulo, de

    propriedade ou domnio til de bens imveis; quando h a transmisso a

    qualquer ttulo de direitos reais sobre imveis, exceto os direitos reais de

    garantia; ou quando h a cesso de direitos relativos s transmisses acima

    mencionadas.

    O contribuinte do imposto qualquer uma das partes na operao.

    A alquota utilizada fixada em Lei ordinria do municpio competente.

    A base de clculo o valor venal dos bens ou direitos transmitidos poca

    da operao.

    Sua funo predominantemente fiscal.

    O imposto sobre a transmisso de bens imveis e de direitos a eles relativos(ITBI) um imposto brasileiro, de competncia municipal, ou seja, somente osmunicpios tm competncia para institu-lo.

    IMPORTANTE: Para que se possa fazer o registro de um imvel adquirido, obrigatrio que antes se pague o ITBI.

    Imposto Sobre Servios ISS

    Tem como fato geradora prestao de servios.

    Os contribuintes do imposto so as empresas ou profissionais autnomos que

    prestam o servio tributvel.

    A alquota utilizada varivel de um municpio para outro.

    A base de clculo o preo do servio prestado.

    A funo do ISSQN predominantemente fiscal.

    de competncia dos municpios o imposto sobre servios. Sendo que,os municpios podem somente instituir o ISS sobre os servios que,cumulativamente:

    1 - no estejam sujeitos incidncia do ICMS, conforme o art. 155, II, daConstituio Federal; e;

    2 - sejam previstos em lei complementar editada pela Unio.Os servios sujeitos incidncia do ICMS so: transporte interestadual e

    intermunicipal e comunicao.Como a incidncia do ISS excluda pela incidncia do ICMS, no pode

    haver ISS sobre a prestao de servio de transporte interestadual ou

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    intermunicipal. Mas h incidncia do ISS sobre a prestao de servio detransporte municipal, uma vez que este no est sujeito ao ICMS.

    O ISS somente pode incidir sobre a prestao efetiva de servios.No pode incidir sobre: consumo, fruio ou utilizao do servio.

    Contribuio: cobrada de seus servidores para lhes custear a previdncia eassistncia social (art. 149 nico CF);Taxa : exerccio de poder de polcia e pela utilizao do servio pblico;contribuio melhoria obra pblica

    TAXAS

    a exigncia financeira a pessoa privada ou jurdica para usar certosservios fundamentais.

    uma quantia obrigatria paga em dinheiro em troca de algum servio

    pblico fundamental, oferecido diretamente pelo estado.

    A taxa no possui uma base de clculo. Os valores dependem apenas do

    servio prestado.

    As taxas so vinculados a um destino: manuteno e desenvolvimento do

    prprio servio prestado.

    Taxas Municipais

    TAXA DE LICENASe instituda no CTM Cdigo Tributrio Municipal a prefeitura pode cobrartaxas de licena: Como, por exemplo, o alvar de funcionamento deestabelecimentos

    TAXA DE ILUMINAO PBLICA

    Foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Para omunicpio conseguir instituir dever est disposto no CTM Cdigo TributrioMunicipal como contribuio de iluminao cobrada sobre disponibilidade daenergia eltrica e pela iluminao das vias pblicas.

    TAXA DE LIMPEZAS poder ser instituda como taxa se o fato gerador for a coleta, remoo edestinao final. Do contrario ser considerada inconstitucional.

    Taxa de Emisso de Documentos

    Contribuies Municipais

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    CONTRIBUIO DE MELHORIA: o pagamento que a populao faz prefeitura para fazer face ao custo de obras pblicas de que decorravalorizao dos imveis.

    O Decreto-Lei n 195 de 1967, Legislao que trata do assunto diz, em seuArtigo 2 que, o fato gerador do referido tributo a valorizao do imvel depropriedade privada em virtude de obras pblicas como pavimentao,arborizao, iluminao e vrios outros tipos de melhoramentos pblicos.A legislao vigente em relao ao assunto que o CTM Cdigo TributrioNacional est cada vez mais exigente como podemos ver no Artigo 5, quedispe,que, para a cobrana da contribuio de melhoria a administraocompetente (Unio, Estados ou Municpios) dever publicar edital contendouma srie de elementos, dentre os quais destacam-se:

    a) memorial descritivo do projeto;

    b) oramento do custo da obra;

    c) determinao da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuiode melhoria;

    d) delimitao da zona beneficiada;

    e) determinao do fator de absoro do benefcio da valorizao para toda azona ou para cada uma das reas diferenciadas, nela contidas.

    E tambm o seu artigo 6 que da um prazo de 30 dias para o contribuinteimpugnar qualquer elemento constante do edital.

    A contribuio de melhoria deve ser instituda sempre que possvel, pois umafonte de receita prpria que principalmente nos dias de hoje pode ajudar acompor o oramento municipal e a minimizar o dfict de receitas a que osmunicpios foram submetidos.

    LANAMENTO TRIBUTRIOO Cdigo Tributrio Nacional, em seu art. 142, traz a definio de lanamentocomo um procedimento administrativo, privativo da autoridade administrativa,tendente a verificar a ocorrncia do fato gerador, a matria tributvel, a definir omontante e identificar o sujeito passivo.

    Art. 142. Compete privativamente autoridade administrativa constituir ocrdito tributrio pelo lanamento, assim entendido o procedimentoadministrativo tendente a verificar a ocorrncia do fato gerador da obrigaocorrespondente, determinar a matria tributvel, calcular o montante do tributo

    devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicao dapenalidade cabvel.

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    Pargrafo nico. A atividade administrativa de lanamento vinculada eobrigatria, sob pena de responsabilidade funcional

    MODALIDADES DE LANAMENTO

    O Cdigo Tributrio Nacional, ao longo dos arts. 147 a 150, prev trsmodalidades de lanamento tributrio, quais sejam:

    1. Lanamento de ofcio

    feito por iniciativa da autoridade administrativa, independentemente dequalquer colaborao do sujeito passivo, devendo, para tanto, ser feito combase nas informaes constantes nos registros da administrao.

    2. Lanamento por declarao

    O lanamento efetuado com base na declarao do sujeito passivo ou deterceiro, quando um ou outro, na forma da legislao tributria, presta autoridade administrativa informaes sobre matria de fato, indispensveis sua efetivao.

    3. Lanamento por homologao

    O lanamento por homologao, que ocorre quanto aos tributos cuja legislaoatribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prvio exameda autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade,tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado,expressamente a homologa.

    Dvida Ativa Tributria Municipal

    A Dvida Ativa, regulamentada a partir da legislao pertinente, abrange oscrditos a favor da Fazenda Pblica, cuja certeza e liquidez foram apuradas,por no terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. , portanto,uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperaode valores, espelhando crditos a receber, sendo contabilmente alocada no

    Ativo."Art. 201 Constitui dvida ativa tributria a proveniente de crdito tributrio

    dessa natureza, regularmente inscrita na repartio administrativa competente,depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisofinal proferida em processo regular".

    A expresso "proveniente de crdito tributrio" significa ter natureza tributria,ou seja, crditos provenientes de impostos, taxas, contribuies, emprstimoscompulsrios, alm dos acrscimos legais, tais como multas fiscais, juros demora e atualizao monetria, vinculados dvida principal.

    So elementos da dvida ativa tributria:1 - haver crdito de natureza tributria;

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    2 - haver inadimplemento do devedor, pelo descumprimento da obrigao noprazo fixado para pagamento;

    3 - haver inscrio do crdito no registro prprio, aps apurada sua liquidez ecerteza.

    Administrao e organizao

    A administrao uma cincia fundamentada em um conjunto de

    normas e funes elaboradas para disciplinar elementos de produo. A

    administrao tem como objetivo alcanar um resultado eficaz e retorno

    financeiro de forma sustentvel e com responsabilidade social.

    Em sentido geral organizao o modo como se organiza um

    sistema. a forma escolhida para arranjar, dispor ou classificar objetos,

    documentos e informaes. Em Administrao, organizao tem dois

    sentidos:

    1 - Combinao de esforos individuais que tem por finalidade

    realizar propsitos coletivos. Exemplo: empresas, associaes, rgos do

    governo, ou seja, qualquer entidade pblica ou privada. As organizaes

    so compostas de estrutura fsica, tecnolgica e pessoas.

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    2 - Modo como foi estruturado, dividido e sequenciado o trabalho.

    A estrutura de uma organizao representada atravs do seu

    organograma.

    Servio Pblico: Conceito, elementos de definio,princpios e classificao

    1. Conceito

    Atividade da Administrao Pblica que tem por fim

    assegurar de modo permanente, contnuo e geral, a satisfao de

    necessidades essenciais ou secundrias da sociedade, assim por

    lei consideradas, e sob as condies impostas unilateralmente pela

    prpria Administrao.

    Atividades pelas quais o Estado, direta ou indiretamente,

    promove ou assegura a satisfao de interesses pblicos, assim

    por lei considerados, sob regime jurdico prprio a elas aplicvel,

    ainda que no necessariamente de direito pblico.

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    Aquele prestado pela Administrao ou por seus delegados sob normas

    e controles estatais para a satisfao, visando o atingimento dos interesses da

    coletividade.

    2. Elementos de definio

    2.1 Subjetivo

    Incumbncia do Estado definida ou criada por lei.

    Gesto: (a) diretamente pelo Estado ou (b) indiretamente, mediante:

    (b.1) concesso ou permisso e (b.2) pessoas jurdicas criadas pelo Estado.

    2.2 Formal

    Definido por lei.

    Pode ser de direito pblico no comerciais ou industriais e de

    direito comum derrogado pelo direito pblico, comerciais ou industriais.

    2.3 Material

    Atividade de interesse pblico que pode funcionar com prejuzo.

    3. Princpios

    a) continuidade

    b) cortesia

    c) eficincia

    d) segurana

    e) atualidade

    f) regularidade

    g) modicidade

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    h) generalidade.

    Continuidade do servio pblico. Os servios no devem ser

    suspensos ou interrompidos afetando o direito dos usurios.

    Os servios devem atender as necessidades da coletividade.

    O Estado dever adequar os servios pblicos modernizao e

    atualizao das necessidades dos administrados.

    Os servios devem estar disponveis a todos, no podendo haver

    discriminao entre os usurios.

    Trazer ao conhecimento pblico e geral dos administrados a forma

    como o servio foi prestado, os gastos e a disponibilidade de atendimento.

    As tarifas devem ser cobradas em valores que facilitem o acesso ao

    servio posto a disposio do usurio.

    Deve haver um controle rgido e eficaz sobre a correta prestao dos

    servios pblicos.

    Lei 8.987/94: Art. 6. Toda concesso ou permisso pressupe a

    prestao de servio adequado ao pleno atendimento dos usurios,

    conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo

    contrato.

    Servio adequado o que satisfaz as condies de regularidade,

    continuidade, eficincia, segurana, atualidade, generalidade, cortesia nasua prestao e modicidade das tarifas.

    4. Classificao

    Servio pblico propriamente dito:so os servios pblicos ditos

    essenciais, indispensveis prpria sobrevivncia do homem, sendo que,

    por isso mesmo, no admitem delegao ou outorga. Segundo a doutrina

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    moderna, podem ser tambm chamados de servios pr-comunidade (ex.:

    polcia, sade);

    Servio de utilidade pblica: so teis, mas sem a natureza da

    essencialidade, tpica dos essenciais. Podem ser prestados diretamente

    pelo Estado ou por terceiros. So chamados tambm de servios pr-

    cidado (ex.: transporte, telefonia, energia eltrica);

    Servio industrial: produz renda para aquele que o presta, de

    acordo com o estabelecido no artigo 173 da Constituio da Repblica de

    1988. Referida remunerao decorre de tarifa ou preo pblico. O estado

    presta o servio industrial de forma subsidiria e estratgica;

    Servio de fruio geral (uti universi): o servio remunerado por

    tributos, no possuindo, portanto, usurios definidos. Relativamente a tal

    servio, a doutrina entende no ser o mesmo passvel de corte, suspenso,

    m-prestao ou interrupo;

    Servio individual (uti singuli): diferentemente do servio de

    fruio geral, o servio individual, consoante parte da doutrina, entende que

    este pode ser suspenso ou cortado, se o usurio, por exemplo, no realizar

    o pagamento da tarifa correspondente, na medida em que seus usurios

    so conhecidos e predeterminados.

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    Atos e contratos administrativos

    1. Atos administrativos

    Ato emanado de rgo competente, no exerccio legal de suas

    funes e em razo destas, todo aquele que tenha por fim imediato

    adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos, ou impor

    obrigaes aos administrados ou a si prpria.

    O ato administrativo a exteriorizao da vontade de agentes da

    Administrao Pblica ou de seus delegatrios que, sob regime de direitopblico, visa produo de efeitos jurdicos, com o fim de atender ao

    interesse pblico.

    1.1 Requisitos ou elementos do ato administrativo

    a) Competncia prerrogativa para a edio de um ato, esfera de

    atuao;

    b) Forma o meio pelo qual se exterioza a vontade administrativa. Em

    regra a forma escrita;

    c) Motivo razes que justificam a edio do ato;

    d) Objeto Tambm chamado de contedo, a alterao no mundo

    jurdico que o ato administrativo se prope realizar. O objeto uma

    resposta a seguinte pergunta: para que serve o ato?

    e) Finalidade nica, o interesse pblico.

    A soma do motivo e do objeto denomina-se mrito do ato

    administrativo.

    O Judicirio s pode rever os atos administrativos no tocante

    legalidade dos mesmos, no podendo reapreciar o mrito dos atos

    discricionrios.

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    1.2 Atributos do ato administrativo

    a) Presuno de legitimidade - Trata-se de presuno relativa de que o

    ato administrativo nasceu em conformidade com as devidas normas

    legais, tal presuno iuris tantum pode ceder prova de que o ato no

    se conformou s regras legais.

    b) Auto-executoriedade - admisso da execuo de ofcio das decises

    administrativas sem interveno do Poder Judicirio. O ato

    administrativo vale como prpria "sentena" do juiz.

    c) Imperatividade ou coercibilidade - Os atos administrativos so

    cogentes, obrigando a todos que se encontrem em seu crculo de

    incidncia.

    1.3 Teoria dos motivos determinantes

    Segundo essa teoria, o motivo do ato administrativo deve sempre

    guardar compatibilidade com a situao de fato que gerou a manifestao

    de vontade. Assim sendo, se o interessado comprovar que inexiste a

    realidade ftica mencionada no ato como determinante da vontade, estar

    ele irremediavelmente inquinado de vcio de legalidade.

    1.4 Classificao

    a) Atos Normativos: So aqueles que contm um comando geral do

    Executivo visando o cumprimento de uma lei. Exemplo: decretos,

    regulamentos, regimentos, resolues, deliberao.

    b) Atos Ordinatrios: So os que visam a disciplinar o funcionamento

    da Administrao e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder

    hierrquico, isto , podem ser expedidos por chefes de servios aos seus

    subordinados. S atuam no mbito interno das reparties. Exemplo:

    instrues, circulares, portarias, ordens de servio, provimentos e avisos.

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    c) Atos Negociais ou de Consentimento Estatal: So todos aqueles

    que contm uma declarao de vontade da Administrao para concretizar

    negcios com particulares, nas condies previamente impostas pela

    Administrao Pblica. Exemplo: autorizaes, permisses de uso,

    licenas, concesses de servios.

    d) Atos Enunciativos: So todos aqueles em que a Administrao se

    limita a certificar ou atestar um fato, ou ento a emitir uma opinio acerca

    de um determinado tema. Exemplo: certides, atestados, pareceres,

    multas, demolio administrativa.

    1.5 Vinculao e Discricionariedade

    Havendo uma clara dependncia dos atos administrativos para com a

    norma pblica, relevante verificar as diferenas bsicas entre o ato

    vinculado e discricionrio, j tendo como certo que ambos devem obedecer

    a lei (princpio da legalidade).

    O ato vinculado, quando a lei estabelece que, perante certas

    condies, a Administrao deve agir de tal forma, sem liberdade deescolha. O ato discricionrio, quando a lei deixa certa margem de

    liberdade de deciso diante do caso concreto, de modo que a autoridade

    poder escolher, segundo critrios de convenincia e oportunidade, qual o

    melhor caminho para o interesse pblico.

    O ato vinculado seria aquele em que a norma a ser cumprida

    estabelece com rigor o comportamento a ser seguido diante do fato, sem

    margem de liberdade para o administrador decidir por outro caminho.

    J se diante o caso concreto o legislador entender que caber ao

    agente pblico decidir qual ser a melhor soluo a tomar (dentro da norma

    legal), est caracterizada a discricionariedade administrativa. Neste caso o

    administrador atua de acordo com seus critrios de convenincia e

    oportunidade, examinando qual o melhor caminho a seguir naquela situao

    ftica, sempre lembrando que a finalidade pblica no deve ser desviada.

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    Temos como outro modo de extino natural a desapario do sujeito

    da relao jurdica, deixando o ato de existir. Com a morte de um

    permissionrio desaparece automaticamente o regime de permisso, uma

    vez que a extino automtica.

    O desaparecimento do objeto da relao jurdica tambm determina

    a extino do ato. Tal qual o modo anterior, os efeitos so automticos,

    portanto, no carecendo de qualquer manifestao nesse sentido. Temos

    como regra basilar no que tange o direito de indenizao, o

    desaparecimento do objeto da relao jurdica caso haja culpa da

    Administrao Pblica devido a indenizao outra parte. Caso o

    desaparecimento ter como causa um comportamento doloso ou culposo dobeneficirio do ato, no h que se falar na hiptese de indenizar. Isto vale

    para o objeto, uma vez que com o desaparecimento do sujeito no se pode

    falar em indenizar.

    Retirada

    Esta forma pode se realizar mediante revogao por razes de

    convenincia e oportunidade, ou tambm por razes de anulao, em vez

    de que compreende as idias de vcios.

    Como hipteses em que verifica a incidncia da retirada, se tem por

    revogao, porinvalidao, porcassao e porcaducidade.

    Temos a revogao quando a retirada fundamentada em razes

    de mrito, convenincia ou oportunidade.

    Temos a invalidao quando esse fundamento baseado em

    razes de legalidade.

    A cassao funda-se no descumprimento de condies feitas ao

    beneficirio do ato que lhe cabia sua observncia para continuar

    merecedor, merecedor do benefcio.

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Existe a caducidade quando a retirada se funda no advento de nova

    legislao que impede a permanncia da situao que foi objeto do ato.

    Renncia

    Verifica-se a renncia quando o beneficirio do ato administrativo

    renuncia a situao concedida pelo ato em seu favor. Outra hiptese que

    configura esta modalidade a perda do direito que fora outorgado ao

    permissionrio, no seu desinteresse pelo objeto.

    Recusa

    causa de extino do ato por falta de aceitao por parte dobeneficirio. uma causa promovida pelo particular que normalmente no

    investe o beneficirio no direito de ser indenizado tal qual a renncia.

    1.8 Invalidao do ato administrativo

    Temos hipteses de ato administrativo que venha a ser objeto de

    invalidao. So eles: o ato inexistente, o ato administrativo nulo, o ato

    administrativo anulvel e o ato administrativo irregular. Mas antes

    necessrio ter um conceito acerca da invalidao:

    [...]pode-se conceituar invalidao como sendo a retirada retroativa,

    parcial ou total, de um ato administrativo, praticado em desconformidade

    com o ordenamento jurdico, por outro ato administrativo (GASPARINI,

    2005. p. 109).

    Por ato administrativo inexistente temos aqueles efetivamente no

    existe como tal, apesar de terem a aparncia de atos administrativos. um

    ato que no possui um ou mais dos quatro requisitos para a sua existncia.

    Quais sejam: agente, vontade, forma e objeto.

    Ato administrativo nulo aquele que apresenta vcios insanveis no

    que se refere a legitimidade, e relativo aos dos requisitos de validade. Estes

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    vcios so aqueles que no podem ser corrigidos posteriormente

    convalidados.

    Ato administrativo anulvel tido como aquele em que a vontade do

    agente est viciada por erro, dolo, coao ou simulao. Vigora at que

    eventualmente seja promovida sua declarao de invalidez. Esse vcio

    poder ser corrigido posteriormente.

    Ato administrativo irregular surge como aquele que deixou de

    observar requisito no essencial. Alguns doutos o denominam de

    meramente irregular, pois no causa prejuzo a ningum conseqncias

    jurdicas.

    1.9 Convalidao do ato administrativo

    Vamos ver na convalidao dos atos administrativos o

    aproveitamento destes. Significa sanar o(s) vcio(s), para confirmar no todo

    ou em parte. Cabe ressaltar, que a convalidao possui efeitos retroativos

    ex tunc. apresentado de trs formas:

    Ratificao. O rgo competente pode decidir sanar o ato

    anteriormente praticado, extraindo dele a ilegalidade que constitua o vcio.

    Podemos afirmar que a prpria autoridade que praticou o ato a conserta.

    Confirmao. Nada mais do que uma espcie da ratificao, feita

    por autoridade superior quela que praticou o ato.

    Saneamento. Surge como feita por ato de terceiro, no feita nempor quem praticou ato nem por autoridade superior.

    2. Contratos administrativos

    Contrato o acordo recproco de vontades que tem por fim gerar

    obrigaes recprocas entre os contratantes. Portanto, assim como o

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    particular, a Administrao celebra contratos no intuito de alcanar objetivos

    de interesse pblico.

    Portanto, o contrato administrativo ou contrato pblico o

    instrumento dado Administrao pblica para dirigir-se e atuar perante

    seus administrados sempre que necessite adquirir bens ou servios dos

    particulares.

    Os contratos devem estabelecer com clareza e preciso as

    condies para sua execuo, expressas em clusulas que definam os

    direitos, obrigaes e responsabilidades das partes, em conformidade com

    os termos da licitao e da proposta a que se vinculam.

    A validade do contrato exige: acordo de vontades, agente capaz,

    objeto lcito e forma prescrita ou no proibida em lei.

    2.1 Caractersticas

    O contrato administrativo tem as seguintes caractersticas: formal,

    oneroso, comutativo e intuitu personae. formal porque deve serformulado por escrito e nos termos previstos em lei. Oneroso porque h

    remunerao relativa contraprestao do objeto do contrato. Comutativo

    porque so as partes do contrato compensadas reciprocamente. Intuitu

    personae consiste na exigncia para execuo do objeto pelo prprio

    contratado.

    a) Clusulas exorbitantes - so aquelas que exorbitam, que excedem,

    que ultrapassam o padro comum dos contratos em geral, para consignar

    uma vantagem para a Administrao Pblica, referem-se a certas

    prerrogativas da Administrao que a colocam numa situao de

    superioridade em relao ao particular contratado.

    Modificao unilateral - deve ser feita por termo de

    aditamento;

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    Resciso unilateral - sem culpa do contratado, cabe

    indenizao;

    Fiscalizao;

    Aplicao de sanes - multas, advertncias, suspenso de

    participaes em licitaes e contratos, para atraso e

    inexecuo do contrato;

    Ocupao provisria de mveis e imveis - quando houver

    faltas contratuais e o servio for essencial;

    Inaplicabilidade da exceo de contrato no cumprido

    exceptio non adimpleti contractus particular no pode

    interromper a obra sob alegao de no estar recebendo os

    pagamentos devidos, salvo se atrasarem mais de 90 dias,

    exceto caso de calamidade pblica, grave perturbao da

    ordem interna ou guerra art. 78, XV

    b) Participao do poder pblico, como parte predominante, e pela

    finalidade de atender a interesses pblicos.c) Tem natureza personalssima s pode ser executado pela pessoa

    que contratou (sendo possvel a subcontratao de acordo com os limites

    estabelecidos pela Administrao).

    d) Na maioria das vezes se formaliza por termo de contrato escrito e,

    em casos excepcionais, por ordens de servios.

    e) Licitao prvia, em regra, sob pena de nulidade.

    f) Publicidade.

    g) Prazo determinado (vedado prazo indeterminado).

    h) Prorrogabilidade exige termo aditivo, desde que tenha havido

    previso no ato convocatrio e no plano plurianual.

    2.2 Teoria da impreviso

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Aplica-se quando h necessidade de reviso de uma clusula

    contratual por fora de fatos supervenientes e imprevistos durante a sua

    execuo fato superveniente e imprevisvel.

    2.3 Contratos de obras, servios e fornecimentos

    De obra Refere-se a construes, reformas ou ampliaes de

    coisas, bem como fabricao de produtos.

    De servios refere-se a trabalhos a serem realizados, como

    demolio, conserto, instalao, montagem, publicidade, trabalhos tcnico

    profissional, etc.

    De fornecimento so aqueles em que o vendedor se compromete

    a fornecer mercadorias e o comprador a receb-las, de modo contnuo e

    peridico, nas condies e prazos fixados.

    2.4 Formas de extino

    Administrativa promovida por ato unilateral da Administrao.

    Resciso amigvel;

    Judicial;

    De pleno direito acontece independentemente da manifestao de

    vontade das partes, por fato superveniente que impede a manifestao (ex.

    falecimento do contratado, dissoluo da sociedade, perecimento do

    objeto).

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Fatos administrativos

    Fato administrativo aquele que provoca modificao no

    Patrimnio da entidade, sendo, por isso, objeto de contabilizao atravs deconta patrimonial ou conta de resultado, podendo ou no alterar o

    Patrimnio Lquido.

    Os fatos administrativos podem ser:

    Permutativos, qualitativos ou compensativos: representam trocas

    entre elementos ativos, passivos ou ambos, sem provocar variaes no

    Patrimnio Lquido.

    Modificativos ou quantitativos: provocam variaes no Patrimnio

    Lquido.

    Mistos: envolvem um fato permutativo e um modificativo,

    simultaneamente.

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Relaes humanas e interpessoais

    1. Relaes humanas

    "Relaes Humanas". Juntas, estas duas palavras traduzem o

    significado do convvio social humano.

    "Onde houver dois indivduos em convivncia teremos concretizado

    um relacionamento".

    Cada pessoa tem sua prpria individualidade, desejos, emoes,sentimentos, motivos, interesses que iro influenciar nas suas relaes

    pessoais. Alm dessas qualidades pessoais, ela tambm est sobre

    influncia de laos familiares, das suas idias polticas e ideolgicas, das

    suas crenas religiosas, das tradies da comunidade, das presses do

    mundo.

    No existem dvidas de que as pessoas so diferentes umas das

    outras. Sempre tivemos conscincia de que somos diferentes e que temos

    necessidades diferentes uns dos outros. Apesar de tudo isso

    compartilhamos de algo que comum todos: a capacidade de nos

    relacionarmos de forma consciente e voluntariamente uns com os outros.

    As relaes humanas se estruturam atravs das interaes entre as

    pessoas no seu dia-a-dia.

    Os relacionamentos podem existir por vrios motivos. Ns podemos

    nos relacionar com as pessoas profissionalmente ou simplesmente porque

    tivemos empatia por elas, ou ainda por vrios outros motivos. O que

    devemos avaliar no momento do relacionamento o seu propsito,

    principalmente para que no se tenha ambivalncia nas interpretaes. No

    momento, falamos do ponto de vista profissional. Se as pessoas

    aprendessem a se relacionar profissionalmente de forma correta,

    poderamos evitar muitos problemas nos locais de trabalho.

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    No ambiente de trabalho o que predomina e o que devemos avaliar

    so as condies para uma verdadeira harmonia entre o homem e o

    trabalho, e vice versa. Identificando real motivo e o propsito de um

    relacionamento, estaremos caminhando dentro de um processo evolutivo

    para alcanarmos com xito um bom relacionamento com os nossos

    colegas de trabalho.

    A base concreta para um bom relacionamento ter percepo dos

    nossos deveres e obrigaes, e dos limites e regras que fazem a relao

    social ser harmnica.

    2. Relaes interpessoais

    A produtividade de um grupo e sua eficincia esto estreitamente

    relacionadas no somente com a competncia de seus membros, mas,

    sobretudo com a solidariedade de suas relaes interpessoais.

    Relacionamento interpessoal quer dizer relacionamento entre as

    pessoas. Quando falamos em relacionamento interpessoal, falamos em

    relacionamento entre as pessoas que de alguma forma, seja no trabalho, na

    famlia, etc. Neste caso, enfatizaremos as relaes no trabalho.

    Ningum uma ilha isolada no oceano: somos todos componentes

    de um todo e separvel e a convivncia humana o fundamento para

    nossa prpria existncia.

    Nada somos sem os demais: Estamos todos condenados a conviver

    e a nos relacionarmos com as demais pessoas, queiramos ou no,

    gostemos ou no, concordemos ou no: o que basta para que

    compreendamos a importncia mxima do relacionamento interpessoal.

    De fato - e principalmente no trabalho - no temos como evitar o

    relacionamento interpessoal, seja com nossa clientela, destinatrios de

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    nosso servio ou de nossa produo, seja mesmo com os que colaboram

    com nossa atividade, seno os que dirigem nossos esforos.

    Se, sob a tica da Administrao - o ser humano visto apenas por

    um meio para os fins organizacionais - meros agentes cumpridores de

    tarefas - nem por isso se pode ignorar que as pessoas se exibem como

    personalidades integrais e prprias, que so repassadas para suas tarefas

    profissionais.

    Faz-se importante, pois, que no relacionamento interpessoal no s a

    pessoa conhea a si mesma, como conhea tambm aqueles, com quem

    se relacionar.

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Lei Complementar N 101/2000

    Lei de Responsabilidade Fiscal

    A Lei de Responsabilidade Fiscal Estabelece normas de finanas

    pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal e d outras

    providncias.

    um dispositivo do governo brasileiro que tenta evitar com que

    prefeitos e governadores endividem as cidades e estados mais do que

    conseguem arrecadar atravs de impostos. Tal medida necessria j que

    diversos polticos costumavam no final de seus mandatos iniciarem diversas

    obras de grande porte, procurando se re-eleger.

    Tal lei obriga que as finanas sejam apresentadas detalhadamente

    ao Tribunal de Contas (da Unio, do Estado ou do Municpio). Tais rgos

    podem aprovar as contas ou no. Em caso das contas serem rejeitadas,

    ser instaurada uma investigao em relao ao Poder Executivo emquesto, podendo resultar em multas ou mesmo na proibio de tentar

    disputar novas eleies.

    Embora seja o Poder Executivo o principal agente responsvel pelas

    finanas pblicas e, por isso, o foco da Lei de Responsabilidade Fiscal, os

    Poderes Legislativo e Judicirio tambm so submetidos referida norma.

    A lei inova a Contabilidade pblica e a execuo do Oramentopblico medida que introduz diversos limites de gastos (procedimento

    conhecido como de Gesto Administrativa), seja para as despesas do

    exerccio (contingenciamento, limitao de empenhos), seja para o grau de

    endividamento.

    A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) entrou em vigor em 4 de

    maio de 2000, durante o Governo FHC. A LRF provocou uma mudana

    substancial na maneira como conduzida a gesto financeira dos trs

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    nveis de governo (RESTON, 2000). Tornou-se preciso saber planejar o que

    dever ser executado, pois alm da execuo deve-se controlar os custos

    envolvidos, cumprindo o programado dentro do custo previsto (FURTADO,

    2002).

    A responsabilidade na gesto fiscal pressupe:

    Ao planejada e transparente;

    Preveno de riscos e correo de desvios capazes de afetar o

    equilbrio das contas pblicas;

    Cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas;

    Obedincia a limites e condies no que tange a renncia de receita,

    gerao de despesas com pessoal, da seguridade social e outras,

    dvidas consolidada e mobiliria, operaes de crdito, inclusive por

    antecipao de receita, concesso de garantia e inscrio em Restos a

    Pagar.

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Lei 8666/1993

    Lei das Licitaes

    A Lei 8666/93 uma lei federal brasileira, criada em 21 de junho de

    1993. Institui normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica.

    Esta lei estabelece normas gerais sobre licitaes e contratos

    administrativos pertinentes a obras, servios, inclusive de publicidade,

    compras, alienaes e locaes no mbito dos poderes da Unio, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    o procedimento administrativo formal em que a Administrao

    Pblica convoca, mediante condies estabelecidas em ato prprio (edital

    ou convite), empresas interessadas na apresentao de propostas para o

    oferecimento de bens e servios, visando garantir a observncia do

    princpio da isonomia e a seleo da proposta mais vantajosa.

    Princpios bsicos da Licitao

    Princpio da legalidade;

    Princpio da impessoalidade;

    Princpio da moralidade;

    Princpio da publicidade;

    Princpio da eficincia;

    Princpio da isonomia.

    Modalidades da Licitao

    Concorrncia - a modalidade de licitao realizada entre quaisquer

    interessados, que na fase de habilitao, comprovem possurem os

    requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para a execuo deseu objeto.

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Emenda Constitucional N 19 de 4 de Junho de 1998

    1) Princpios: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e

    eficincia.

    Com a eficincia o que se procura a excelncia do servidor e

    do servio pblico.

    Permite ao usurio fiscalizar diretamente o servio pblico

    Para o servidor a eficincia ser apresenta sob as causas:

    a) Aquisio da estabilidade - prova e suficincia de conhecimentos

    b) Freqncia a cursos de escolas do governo

    c) Perda da estabilidade, por se revelar incapaz para o servio

    pblico.

    Visa tambm a racionalizao da mquina administrativa - O

    poder pblico no poder gastar com pessoa mais de 60% do

    que arrecada com impostos.

    2) Princpio especfico da acessibilidade art. 37, I - brasileiros (natos e

    naturalizados) e estrangeiros, nos termos da lei, com exceo dos cargos

    privativos de brasileiros natos art. 12, 3

    O art. 37, I norma de eficcia contida gera efeitos

    imediatos e admite lei posterior que restrinja sua eficcia,

    portanto, enquanto no vier a lei o acesso para estrangeiros

    ser livre.

    A lei poder ser: federal, estadual ou municipal.

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Forma de Ingresso

    a) Concurso Pblico Regra geral para:

    Cargo regime estatutrio ( o que melhor se adequai, mas

    no o nico)

    Emprego regime da CLT (no idntico ao da iniciativa

    privada)

    A emenda 19 extinguiu o regime jurdico nico.

    O concurso dever ser: de provas ou de provas e ttulos, de acordo

    com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego. (EC 19)

    b) Cargo em Comisso livre nomeao, livre exonerao.

    c) Contratao temporria art. 37, IX s possvel para fazerfrente a uma excepcional situao de emergncia. Exemplo: pessoal

    para combate dengue.

    4) Prazo de validade do concurso - at dois anos, admitida uma

    prorrogao por igual perodo.

    A previso deve constar do edital.

    Durante o prazo de validade, a Administrao no

    est obrigada a contratar, mas o aprovado tem o

    direito de no ser preterido frente a novos

    concursandos.

    Estabilidade - garantia oferecida ao servidor que lhe assegura a

    permanncia no servio pblico atendidas s exigncias estabelecidas pela

    Constituio.

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Diferente de vitaliciedade = a garantia de permanncia no cargo,

    um acrscimo estabilidade (ex. MP, Magistratura, se adquire aps os

    dois anos de estgio probatrio).

    Requisitos para se adquirir a estabilidade:

    a) Nomeao em carter efetivo,

    b) Que o indivduo tenha ultrapassado o estgio probatrio, que de 3 anos

    (exceto para MP e Juiz).

    c) Aprovao em prova de conhecimentos ou desempenho.

    O alcance da estabilidade do servio e no do cargo.

    Perda da estabilidade - art. 41, 1:

    a) em virtude de sentena judicial transitada em julgado,

    b) mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla

    defesa.c) mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, na forma

    da lei complementar, assegurada a ampla defesa,

    d) por excesso de quadros

    Limite de despesa de 60 % do que arrecadam os Estados art. 169 e LC 82/95

    Medidas

    1) Reduo em pelo menos 20% das despesas com cargos em comisso e

    funes de confiana.

    2) Exonerao dos servidores no estveis.

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Se estas medidas adotadas no forem suficientes para assegurar o

    cumprimento da determinao da lei complementar, o servidor

    estvel poder perder o cargo, desde que ato normativo motivado de

    cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o rgo ou

    unidade administrativa objeto da reduo de pessoa - art. 169, 4;

    Far jus a indenizao - 5;

    O cargo objeto da reduo considera-se extinto, sendo vedada

    criao do cargo, emprego ou funo com atribuies iguais ou

    assemelhadas pelo prazo de 4 anos.

    Vide art. 247 da CF.

    Acumulao art. 37, XVI e XVIII, CF - a regra geral probe a acumulao

    remunerada de cargos, exceto:

    a) quando houver compatibilidade de horrios,

    b) que acumulao no ultrapasse os subsdios recebidos pelos Ministros

    do STF,

    c) que recaia em uma das seguintes hipteses:

    I) dois cargos de professor

    II) professor com outro tcnico

    cientficoIII) dois cargos de mdico.

    H outras situaes de legislao especfica Exemplo:juiz e professor.

    Se for mandato eletivo: ao servidor pblico da administrao direta,

    autrquica e fundacional, no exerccio de mandato eletivo, aplicam-se as

    seguintes regras:

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    a) Mandato eletivo fed. est. e distrital ficar afastado do cargo, emprego

    ou funo.

    b) Prefeito afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado

    optar pela remunerao.

    c) Vereador havendo compatibilidade de horrio perceber as vantagens

    de seu cargo, emprego ou funo sem prejuzo da remunerao do cargo

    eletivo, no sendo compatvel aplica-se o artigo anterior.

    O afastamento computado com tempo servio, com todos os efeitos, excetopromoo por merecimento

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

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    Emenda Constitucional N 20 de 15 de Dezembro de

    1998

    Aposentadoria (EC 20/98) a garantia de inatividade remunerada

    reconhecida aos servidores que j prestaram longos anos de servio, ou se

    tornaram incapacitados para suas funes

    a)acumulao: regra geral: no se admite a acumulao de vencimentos e

    proventos exceo: mdicos, professores, cargos eletivos e cargos em

    comisso, possvel acumular desde que o valor no ultrapasse o teto (art.

    37, XI).

    b)Art. 40 da CF

    I) Invalidez de carter permanente que impea o indivduo de continuar

    exercendo suas atividades - proventos podem ser:

    Integrais se a invalidez decorre de acidente em servio, molstia

    profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel.

    Proporcionais proporcionais ao tempo de contribuio

    II) compulsria: fato gerador = atingimento do limite de idade = 70 anos -

    proventos proporcionais ao tempo de contribuio.

    III) voluntria requerida pelo servidor que cumprido tempo mnimo de dez

    anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo

    em que se dar a aposentadoria.

    A EC trocou o critrio de tempo de servio por tempo de contribuio

  • 8/6/2019 Apostila - Concurso Atualizada

    40/48

    Se o servidor com mais de 10 anos de servio e que no tenha

    tempo mnimo de 5 anos em determinado cargo efetivo ou vitalcio dar-se-

    com base no cargo anterior, desde que nele tenha aquele tempo mnimo;

    caso contrrio, o cargo inicial servir de clculo para o benefcio.

    Nas seguintes condies:

    1) proventos integrais

    - 60 anos de idade e 35 anos de contribuio se homem e

    - 55 anos de idade e 30 anos de contribuio se mulher

    2) proventos proporcionais (ao tempo de contribuio)- 65 anos de idade se homem

    - 60 anos de idade se mulher

    No existe mais a antiga aposentadoria proporcional homem 30 e mulher 25

    Aposentadoria Especial

    Caractersticas:

    a) aposentadoria voluntria

    b) com proventos integrais

    c) professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das

    funes de Magistrio

    d) s magistrio infantil, ensino fundamental e mdio (excludos desta

    aposentadoria os professores universitrios)

    e) limites de idade - 55 anos de idade se homem - 50 anos de idade se mulher

    Aplicabilidade das mudanas:

    a) As regras valero para aqueles que ingressarem na estrutura da

    Administrao Pblica aps a promulgao da Emenda.

    b) Grupo de servidores que j estavam no mercado de trabalho e que j

    preencheram os requisitos anteriores para se aposentar at a data da

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    promulgao da emenda aplica-se regra do direito adquirido (emenda

    fruto de poder derivado, sofre limitaes).

    c) Grupo de servidores que esto no mercado de trabalho, mas que

    preenchem os requisitos para aposentadoria no podem invocar o direito

    adquirido - regras de transio previstas no art. 9 do Ato das Disposies

    Constitucionais Transitrias.

    Proventos: e as penses no podero exceder remunerao do

    respectivo servidor no cargo efetivo art. 40, 2

    Sero calculados com base nos proventos da remunerao do

    servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria - 3

    Reviso dos proventos: os valores das aposentadorias e

    penses, obedecido o limite do art. 37, XI, sero revistos na

    mesma proporo e na mesma data em que se modificar a

    remunerao dos servidores em atividade, sendo estendidos

    aos aposentados e pensionistas quaisquer benefcios ou

    vantagens posteriormente concedidos aos servidores ematividade. - 8

    Reverso e cassao da aposentadoria

    a) reverso o retorno do inativo ao servio, em face de cessao dos

    motivos que autorizam a aposentadoria por invalidez.

    b) cassao penalidade assemelhada demisso, por acarretar a

    excluso do infrator do quadro dos inativos e, conseqentemente, a

    cessao dos pagamentos de seus proventos.

    Penso por morte o benefcio ser igual ao valor dos proventos do

    servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito servidor em

    atividade na data do seu falecimento art. 40, 7

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    Sistema remuneratrio da Administrao direta e indireta para os

    servidores da ativa

    Caractersticas gerais:

    1) sujeito ao princpio da reserva legal especfica

    2) assegurada reviso geral anual dos subsdios e vencimentos, sempre

    na mesma data e sem distino ndices, assegurou a irredutibilidade real e

    no apenas nominal do subsdio e dos vencimentos.

    3) a EC 19 criou o teto geral e obrigatrio no mbito da Administrao direta

    autrquica e fundacional, estipulando que os subsdios, os vencimentos, os

    salrios e os proventos, penses e outra espcie remuneratria, percebidos

    cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoas ou de qualquer

    outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos

    Min. Do STF art. 37, XI

    4) o teto geral ser fixado por lei de iniciativa conjunta dos Presidentes da

    Repblica, da CD, do SF e do STF que, por curiosidade, mas por evidentecautela est sujeita sano do chefe do Executivo art. 48.

    5) os vencimentos tambm ficam sujeitos a um teto entre os vencimentos

    dos cargos pertencentes aos Poderes, que corresponde queles pagos pelo

    Executivo art, 37, XII.

    6) os salrios dos empregados pblicos das empresas pblicas e das

    sociedades de economia mista , e suas subsidirias, s estaro submetidas

    ao teto geral se as pessoas jurdicas receberem recursos do poder pblico.

    7) os direitos assegurados no art. 39, 3 - 13 salrio, 1/3 de frias no

    esto includos no teto geral.

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    Compreende as seguintes modalidades

    a) SUBSDIO - uma modalidade de remunerao, fixada em parcela

    nica, paga obrigatoriamente aos detentores de mandato eletivo (Senador,

    Deputado Federal, Estadual, Vereador, Presidente, Vice-Presidente,

    Governador, Vice-Governador, Prefeito e Vice-Prefeito) e aos demais

    agentes polticos (Ministros de Estado, Secretrios Estaduais e Municipais,

    os membros da Magistratura e o MP e Ministros e Conselheiros dos

    Tribunais de Contas). (arts 39, 4, 49, VII e VIII, e 73, , c/c os arts. 75,

    95, III e 128, 5, I, e).

    Agente poltico (membro de poder, detentor de mandato eletivo, ministros deEstado, Secretrios Estaduais e Municipais) tem como nica modalidade deremunerao cabvel, enquanto que os demais agentes pblicos podero ter

    remunerao.

    b)REMUNERAO

    I) Vencimentos - (no plural) espcie de remunerao e corresponde

    soma dos vencimentos e das vantagens pecunirias, constituindo a

    retribuio pecuniria devida ao servidor pelo exerccio do cargo pblico.

    Vencimento (no singular) corresponde ao padro do cargo pblico

    fixado em lei (salrio base).

    Vencimentos - salrio padro do cargo acrescido dos demais

    componentes do sistema remuneratrio do servidor pblico da

    Administrao direta, autrquica e fundacional.

    II) Salrio - pago aos empregados pblicos da Administrao direta e

    indireta regidos pela CLT, titulares de empregos pblicos e no de cargos

    pblicos.

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    Poderes Administrativos

    Conjunto de prerrogativas de Direito Pblico que a ordem jurdica

    confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado

    alcance seus fins (Jos dos Santos Carvalho Filho).

    Os Poderes Administrativos constituem a capacidade ou faculdade

    que tm a Administrao Pblica para agir, em benefcio da sociedade. So

    Instrumentos de trabalho da administrao, inerentes a ela em qualquer

    entidade estatal (Unio, Estados, Municpios), e podem ser usados isolados

    ou conjuntamente.

    Instrumentos de trabalho (contingentes).

    Nascem com a Administrao.

    Diversificados (variam de acordo com as exigncias do servio

    pblico, o interesse da coletividade e os objetivos a que se dirigem).

    1. Classificao

    A - Quanto liberdade para prtica dos atos:

    Poder vinculado

    Poder Discricionrio.

    B - Quanto aos propsitos:

    Poder Hierrquico (visa ao ordenamento da Administrao).

    Poder Disciplinar (visa punio dos agentes Administrados).

    C - Quanto aos objetivos:

    Poder Regulamentar (finalidade normativa)

    Poder de Polcia (conteno dos direitos individuais).

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    Estabelece a Hierarquia (relao de subordinao existente entre os

    vrios rgos e agentes do Estado, com a distribuio de funes e a

    gradao da autoridade de cada um).

    privativa da funo executiva, como elemento tpico da

    organizao e ordenao dos servios administrativos.

    No existe nas funes judicirias e legislativas.

    Tem por objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades

    administrativas, impondo aos subordinados o dever de obedincia, excludo

    em caso de manifesta ilegalidade.

    Do poder hierrquico decorrem faculdades implcitas para o superior,

    tais como a de dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento, a de delegare

    avocaratribuies e a de rever os atos dos inferiores.

    No se confunde com vinculao (superviso ministerial sobre a

    entidade vinculada, sem suprimir a autonomia do ente supervisionado).

    Poder Disciplinar

    No existe nas funes judicirias e legislativas.

    Tem por objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades

    administrativas, impondo aos subordinados o dever de obedincia, excludo

    em caso de manifesta ilegalidade.

    Do poder hierrquico decorrem faculdades implcitas para o superior,

    tais como a de dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento, a de delegare

    avocaratribuies e a de rever os atos dos inferiores.

    No se confunde com vinculao (superviso ministerial sobre a

    entidade vinculada, sem suprimir a autonomia do ente supervisionado).

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    discricionrio (no sentido de que no requer a prvia definio de

    infrao funcional e respectiva sano). No se sujeita ao nullum crimen,

    nulla poena sine lege do direito penal. O administrador, no seu prudente

    critrio, tendo em vista os deveres do infrator em relao ao servio e

    verificando a falta, aplicar a sano que julgar cabvel, oportuna e

    conveniente, dentre as que estiverem enumeradas em Lei ou regulamento

    para a generalidade das infraes administrativas".

    Tem carter de poder - dever, j que a condescendncia crime

    contra a Administrao (art. 320 do CP).

    As penas so 6 (art. 127 da Lei 8.112/90), enumeradas por

    gravidade, mas o Administrador no obrigado a aplicar inicialmente a mais

    branda.

    Poder Regulamentar

    a faculdade de que dispem os chefes do executivo de explicar a

    Lei para a sua correta execuo ou de expedir decretos autnomos sobre

    matria de competncia especfica, ainda no disciplinada por Lei.

    privativo dos chefes do Executivo e indelegvel.

    No pode invadir s "reservas da Lei", ou seja, s pode ser exercido

    no limite ou na ausncia da Lei.

    Produz Regulamentos, atos administrativos gerais e normativos,

    expedidos atravs de decretos, com o fim de explicarem o modo e a forma

    de execuo da Lei (regulamentos de execuo) ou proverem situaes

    no disciplinadas em Lei (regulamentos autnomos ou independentes). No

    so leis, mas so semelhantes a elas no contedo e no poder normativo.

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    Poder de Polcia (Administrativa)

    " a faculdade de que dispe a Administrao pblica paracondicionar e restringir o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em

    benefcio da coletividade ou do prprio Estado." (Hely L. Meirelles).

    Mecanismo de que dispe o estado para , em nome do interesse

    coletivo, conter os abusos do indivduo.

    Gera a Polcia Administrativa, que no se confunde com a Polcia

    Judiciria ou a Polcia de manuteno da ordem pblica. A polciaAdministrativa incide sobre os bens, direitos e atividades, enquanto as

    outras atuam sobre pessoas, individual ou indiscriminadamente.

    poder administrativo. Produz atos administrativos (com todos os

    seus requisitos), sujeitando-se, inclusive ao controle de legalidade, pelo

    judicirio.

    Em princpio, tem competncia para policiar a entidade que tm

    competncia para regular a matria.

    Pode ser originrio (nasce com a entidade que o exerce, ex.

    DETRAN) ou delegado (recebido por transferncia legal ex. PM Rodoviria).

    A razo do poder de polcia o interesse social e o seu

    fundamento est na supremacia geral que o Estado exerce em seu territrio

    sobre todas as pessoas, bens e atividades"(Hely L. Meirelles).

    "O objeto do poder de polcia administrativa todo bem, direito ou

    atividade individual que possa afetar a coletividade ou por em risco a

    segurana nacional, exigindo, por isso mesmo, regulamentao, controle e

    conteno pelo Poder Pblico"(Hely L. Meirelles).