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Fale em publico sem medo ou inibição
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NÃO VIVA ÁS ESCURAS. ACENDA A LUZ COM
CURSO “FALE EM PÚBLICO”
PROF. OLTO MARIANO.
“QUEM NÃO SE COMUNICA, SE TRUMBICA”.
Chacrinha
Prova: 30 anos de cursos ministrados em todo o Brasil para 3.000 turmas, ou seja,
100.00 ALUNOS!
*
Se você é Médico, dentista, advogado, engenheiro, professor, estudante, fazendeiro,
industrial, executivo, gerente, vendedor, jornalista, relações públicas, empresário, líder
político ou religioso etc. Eis a oportunidade única!
**
Qual o Objetivo do curso? Aumentar a auto-estima, a auto-confiança e falar em
público, sem medo ou inibição, com naturalidade, e espontaneidade, elevando o
potencial de inteligência e organização do raciocínio de casa treinando, seja através de
palestra, debate, entrevista, reunião, discurso, aula etc.
***
Declaração da responsável por RH da CELMAR (Empresa do Grupo Cia. Vale do Rio
Doce, em imperatriz-Maranhão) Dra. Gerlene Nascimento, referente aos cursos
ministrados nos dia 9, 10 e 11/05/2001: “Em Nome de toda a Empresa quero
agradecer-lhe mais uma vez porf. Olto Mariano. Seu carisma, experiência no assunto e
acima de tudo a forma de transmitir esses conhecimentos foram cruciais para
assimilação do conteúdo abordado. Continue com essa vitalidade, entusiasmo e
energia que contagiou a todos. Um grande abraço de toda a Celmar”.
CURRÍCULO DO PROF. OLTO MARIANO
Advogado, Jornalista, Relações Públicas, há 30 anos professor de comunicação
oral, presidente do Clube de Oratória Juscelino Kubitscheck, co-fundador da UNA
– Universidade de Negócios e Administração de Belo Horizonte, ex-presidente da
Associação Brasileira de Relações Públicas. Em 1994 formou 80 instrutores de
Comunicação Oral, ministrou, gratuitamente, 12 cursos para deficientes visuais e
auditivos; editor do curso PNL (5 Fitas, 8h 30min), e do Videocurso de
Comunicação Oral(2 fitas, 3h 45min), um manual e um roteiro.
ORATOR FIT (O ORADOR SE FAZ)
Rijane Mont’Alverne
Ex-Presidente da Associação Mineira de Recursos Humanos.
Ex-Coordenadora do Centro de Serviços de Recursos Humanos da Construtora Andrade
Gutierrez S.A., atual Consultora de Recursos Humanos da F.D.G. (Fundação de
Desenvolvimento Gerencial)
Constantemente me solicitam para opinar sobre o cursos “Fale em Público” do
Prof. Olto Mariano.
Informo já ter participado do curso do Prof. Olto Mariano, e também
coordenado a realização de várias turmas nas empresas onde atuei (MBR – Andrade
Gutierrez); turmas incluindo vários níveis, inclusive diretoria.
Considero os cursos ótimos, pois produz mudanças significativas nos
participantes. Até hoje todas as minhas apresentações seguem o método apresentado
pelo Prof. Olto Mariano, que é um profissional muito experiente.
Nota: Neste ano ministrei dois cursos para a Andrade Gutierrez, um para as
pessoas envolvidas em qualidade, inclusive o seu diretor e o outro para diretores e
assessores.
ALGUNS PARTICIPANTES
S.R.M VEÍCULOS
UNIMED
CESAR / CESAMAR
CELMAR S.A Indústria de Celulose e Papel
CONSELHO DAS MULHERES EMPREENDEDORAS
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL / SECRETÁRIA DA FAZENDA DO ESTADO DE MINAS
GERAIS
CENIBRA
COCA – COLA
BANCO MERCANTIL DO BRASIL
IOB – INFORMAÇÕES OBJETIVAS
MBR – MINERAÇÕES BRASILEIRAS REUNIDAS
CIA. VALE DO RIO DOCE
ALCAN – ALUMÍNIO DO BRASIL
BASA – BANCO DA AMAZÔNIA
SEBRAE NACIONAL, DOPARÁ, DE PERNAMBUCO, DO AMAZONAS, DO MARANHÃO, DO
PIAUI, DO CEARÁ, DE ALAGOAS, DE SERGIPE, DA PARAÍBA, DE MINAS GERAIS, DE
BRASÍLIA
PETROBRÁS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RP – MG
ANDRADE GUTIERREZ
CLUBE DOS DIRETORES LOJISTAS DE BH, RECIFE, SALVADOR, BELÉM
BANCO DO BRASIL
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE MG, PARÁ, PERNAMBUCO
CÂMARA MUNICIPAIS DE BH, BELÉM, RECIFE
EMPRESA CUÊ
FEDERAÇÃO DA INDUSTRIAS DE MG, PARÁ, PERNAMBUCO, RIO GRANDE NORTE
INSS
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO PARÁ
EMBRAPA
SENAC, SESI
CHESF – CIA HIDROELÉRTICA DO SÃO FRANCISCO
SOCIEDADE MINEIRA DE ENGENHEIROS
ESCOLA SUPERIOR DE MAGISTRATURA DE PERNAMBUCO
HOSPITAL MATER DEI
CURSO FALE EM PÚBLICO – OLTO MARIANO
INIBIÇÃO OU MEDO
Desde a antiga ORATÓRIO, hoje COMUNICAÇÃO ORAL, que foi criada entre os
séculos VI e V a. C. pelos sicilianos EMPÉDOCLES, DEMÓSTENES, CÍCERO,
QUINTILIANO, na antiguidade; modernamente, PITT, DANIEL Ó CONELL, MIRABEAU,
GAMBETTA, LINCOLN, LÊNIN, TROTSKY, CHURCHILL, KENNEDY, RONALD REAGAN;
portugueses; JOSÉ ESTEVÃO, GARRET E VIEIRA DE CASTRO, brasileiros: ANTÔNIO
CARLOS, OS ANDRADAS, BERNARDO VASCONCELOS, TEÓFILO BONIFACIO, O Moço,
JOAQUIM NABUCO, QUINTINO BOCAIUVA, RUI BARBOSA, EPITÁCIO PESSOA, COELHO
NETO, JOÃO NEVES DA FONTOURA, IBRAIM NOBRE, AFONSO ARINOS, GUSTAVO
CAPANEMA e OTÁVIO MANGABEIRA, entre outros, todos, quase sem exceção, tiveram
medo ou inibição. Mas Todos, sem nenhuma exceção, venceram o medo ou a
inibição.
Naturalmente, estou citando apenas 38 oradores. Foram milhares que tiveram
medo ou inibição, mas também aprenderam a se comunicar oralmente.
Na realidade, desde o começo da ORATÓRIA, que os seus criadores imaginaram
um instrumento para eliminar a inibição ou medo. Apesar desses instrumentos não
terem os meios eficazes de agora, assim mesmo, foram suficientes para o
desenvolvimento da oratória, hoje, comunicação oral. Mesmo com toda a precariedade
do ensino da época, a oratória foi a alavanca que permitiu que centenas de oradores
fossem fatores determinantes nas mudanças políticas e mesmo revoluções que
transformaram a face política da Terra, como a Independência dos Estados Unidos,
Revolução Francesa e a Luta pela Liberdade contra o nazi-facismo.
Entre uma centena de escritores que tratam a ORATÓRIA ou COMUNICAÇÃO
ORAL, sem exceção, todos se referem ao medo ou inibição ao se falar em público.
Grandes artistas de televisão ou teatro também dizem que são inibidos, têm timidez.
Mais de 50 mil pessoas que passaram pelos meus cursos afirmam, do mesmo
modo, que têm medo ou inibição ao falar em público.
Conclusão: o mal é geral e humano. Pessoas de todos os países, níveis
culturais e épocas diferentes fazem a mesma afirmação – têm medo ou são
inibidos. APESAR DE TODAS ESTAS AFIRMATIVAS, HÁ UMA VERDADE CRISTALINA,
PURÍSSIMA:
ORATOR FIT
O ORADOR SE FAZ!
E como isto pode acontecer?
Aplicando a fórmula infalível:
1. Conhecer o Assunto; 2. conhecer a técnica e 3. Prática (preparação)
“A fé move montanhas” Faz milagre, porque o milagre está em você. Acredite
o dia todo e trabalhe mesmo, porque “A VITÓRIA COMEÇA PELA PALAVRA!” , desde
que você não se esqueça de que “A COLHEITA VEM MAIS DO SUOR DO QUE DO
ORVALHO”.
Não espere! Faça acontecer!
Atenção! Se realmente você que ser um comunicador, falar em público, com
naturalidade
ORATOR FIT
(O Orador se faz)
Leia, primeiramente, o que se segue. Acredite! Tenha Fé!
Este é o primeiro passo, certeza absoluta, de que a Vitória Começa Pela
Palavra!
ORATOR FIT
(O Orador se faz)
Esta frase ORATOR FIT é de Horácio (65 – 8 a. C.) que foi poeta, escritor e
orador. Ele dizia “Orator Fit poeta nascitur” – Orador se faz, o poeta nasce.
A primeira vez que li essa frase ORATOR FIT, não acreditei. Afinal, pensei
comigo mesmo: será que qualquer pessoa, sem exceção, aprende a falar em público?
Eu, por exemplo, que nessa época era gago, indaguei: é verdade?
Pessoas que nunca fizeram um curso de comunicação oral me perguntam:
-Mas, qualquer um pode fazer discursos, conferências, debates, entrevistas etc?
E as perguntas continuam: - Por que pessoas têm facilidade para falar em público,
para argumentar, persuadir? – Falar em público é um dom?
Sim, realmente muita gente tem o dom. É a eloqüência – “Eloqüência é a
faculdade natural de operar sobre o espírito, sobre o coração, sobre a vontade por
meio da palavra” - Prof. Silveira Bueno.
Há muita gente que não tem nenhum dom de falar em público. Talvez, por isso
mesmo, consciente ou inconscientemente, escolhem profissões que aparentemente,
não exigem necessidade de comunicação oral, falar em público.
Mas, de repente, sem menos esperar, são nomeados chefes, gerentes, diretores
etc. São eleitos presidentes de entidades ou organizações. E às vezes são candidatos a
cargos político. Mas, têm medo de falar em público.
-Essas pessoas tímidas, que não gostam e mesmo têm medo de falar em
público, podem aprender a se comunicar oralmente?
Podem! Repito, podem! Tanto quanto o eloqüente. Em trinta anos já testei, são
50 mil alunos. E aprendem com muita facilidade. É uma surpresa muito agradável.
Verdadeira euforia. As pessoas ficam admiradas do êxito delas mesmas.
- “Puxa!” - sempre a mesma exclamação – “Estou falando em público!!!”
O segredo? Depois de conhecê-lo, você dirá, com total autoconfiança, com
muito entusiasmo. “A VITÓRIA COMEÇA PELA PALAVRA!”
Como você, que pode não ser eloqüente, irá aprender?
Veja no tópico seguinte. “FALAR COM EFICÁCIA”.
FALAR COM EFICÁCIA
O que quer dizer falar com eficácia?
- Falar com eficácia é ir além do convencimento, da persuasão. Falar com
eficácia é transformar os ouvintes ou telespectadores em multiplicadores da
mensagem exposta. Quantas pessoas já morreram e suas idéias continuam sendo
repetidas? Essas pessoas falaram com eficácia.
Mas, o que se precisa para se falar com eficácia?
-De três quesitos fundamentais:
1º) Conhecer o assunto;
2º) Conhecer a técnica;
3º) Prática (Preparação)
I-CONHECER O ASSUNTO
Catão: “Domina bem o assunto e as palavras brotarão por si mesmas”.
Jack Valenti: “Conhecimento do assunto é a couraça mais segura que alguém
pode usar”.
Conhecer o assunto é óbvio. Os gregos já diziam: Todo mundo é fluente naquilo
que conhece. Como falar se você não conhece o assunto? Dale Carnegie falou:
“É bom conhecer o assunto 40 mil vezes.” Quanto mais se conhece o assunto,
mais autoconfiança, mais credibilidade, mais entusiasmo, mais naturalidade.
A Neurolingüística diz: “O óbvio é o que menos se enxerga. “Talvez, por isso
mesmo, quando empresários, executivos, desembargadores, líderes, advogados,
políticos etc. que, sem conhecerem o assunto, “falam”, - e só Deus sabe como, e os
que têm a infelicidade de ouvi-los - o resultado é conhecido: a desmoralização, a
frustração... e o pior de tudo, a derrota!
Portanto, conhecer o assunto é o primeiro quesito, sem o qual, não há
comunicação oral eficaz.
II-CONHECER A TÉCNICA
A técnica da comunicação oral (antigamente oratória) foi criada pelos sicilianos.
Córax foi o primeiro a elaborar as regras da oratória. Mas, os que
desenvolveram a técnica da comunicação oral foram os gregos.
Na Grécia Antiga, com a democracia direta, tudo era resolvido em praça
pública. O órgão dominante era a assembléia do povo, reunida em praça pública para
fazer leis e eleger os chefes do governo.
“Em Atenas tudo dependia do povo e o povo dependia da palavra”, disse
Fenelon.
O primeiro grande orador da Grécia foi Péricles. Com a sua oratória, Péricles
dominou Atenas por 40 anos. Apenas com palavras e somente através dela, Péricles
tornou-se imortal. Todo um século levou o seu nome, século VI. “O único poder de
Péricles era a palavra”.
Mas, o que é tido não só como maior orador de seu tempo, como também o
maior orador da Antigüidade, é Demóstenes . “Teus discursos, ó Demóstenes, cheiram
a azeite de lamparina”, disse-lhe, certa vez, um de seus adversários, denunciando em
público as suas vigílias. Sua força de vontade e determinação eram conhecidas de
todos. Demóstenes superou a si mesmo. Voz fraca, gago, conseguiu uma dicção
perfeita, através de exercícios que, durante horas seguidas, costumava fazer,
colocando pedrinhas dentro da boca. Demóstenes tornou-se original, trabalhando
incansavelmente. Ele aprendeu que a originalidade vem do trabalho. Demóstenes, sem
ser general, ditador, dominou Atenas e o Império Grego por décadas, graças a sua
oratória.
Com a queda do Império Grego, ascende o Império Romano. Crescem os
oradores romanos: Cipiões, Catão, Tibério, os irmãos Gracos e, principalmente, Cícero,
o maior orador romano. Coube a Cícero a glória de ter idéias de seu tempo. E por que
as idéias que Cícero divulgou ficaram para sempre? Exatamente porque Cícero
conheceu, como ninguém, a arte da comunicação oral.
Entre tantos oradores gregos e romanos que influenciaram a oratória moderna,
destaca-se Quintiliano, porque foi modelo que chegou, praticamente, até os nossos
dias.
Marcos Fábio Quintiliano (40 – 95 d.C), foi professor de oratória, dono de
escola. Em vinte anos pôde escrever uma das mais importantes obras de oratória:
“Instituições Oratórias”.
Quintiliano reuniu 600 anos de oratória, mais a sua experiência pessoal e
elaborou as INSTITUIÇÕES ORATÓRIAS que chegaram até nós.
A partir da década de 50 houve uma grande revolução na comunicação.
Essa revolução começou nos Estados Unidos que na época tinha um poder
aquisitivo de mais de três mil dólares per capita. Para hoje é insignificante. Mas,
naqueles tempos, o per capita era soberano no mundo.
Nos Países derrotados da Segunda Guerra Mundial, Alemanha e Itália, o per
capita de cada um não deveria ir além de 100 a 500 dólares.
Os países vencedores: ex – União Soviética, França e Inglaterra, não teriam mil
dólares de per capita. Portanto, os Estado Unidos eram uma ilha de riqueza no mundo.
Com este padrão de vida, o Povo americano começou a comprar, os industriais
começaram a produzir, o comércio a acelerar as vendas. Eis que surge a publicidade
como arma fundamental para ampliar o consumo e chegar até massas.
E assim, produção em massa, consumo em massa, significava mais produção,
mais consumo, mais emprego, melhor padrão de vida. E, ainda deve-se levar em
conta que os Estados Unidos, antes e depois da guerra, tiveram enormes lucros, com
vários fornecimentos. Com a Guerra Fria, o crescimento continuou. Mais riqueza.
E a publicidade, se reciclando, adaptou-se a essa realidade. O rádio, que já
existia, começou a se desenvolver. Nasce à televisão, aprofunda-se o estudo das
ciências sociais, psicologia, antropologia cultural, sociologia, todas espinhas dorsais do
desenvolvimento da comunicação oral.
E a revolução não parou.
Hoje, por exemplo, nos Estados Unidos, uma boa publicidade na televisão, que
atinja um público desejável, não deverá ir além do cinco segundos..., Exatamente,
cinco segundos...No Brasil, boa publicidade, com raras exceções, não deverá ter mais
que 15 segundos, para ter audiência.
Com o efeito Orloff, em uns dez anos também chegaremos nos cinco
segundos...
Ano passado esteve no Brasil, em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro,
escritor e especialista em Marketing, AL RIEZ, autor, junto com Jack Trout, do livro
“POSICIONAMENTO, COMO A MÍDIA FAZ SUA CABEÇA”: este livro mostra, com ênfase,
o que já há trinta anos ministro em minhas aulas. O importante não é ter a melhor
mensagem; o importantíssimo é conseguir TRANSMITIR A SUA MENSAGEM, é vencer a
barreira do desinteresse, da indiferença, pois as pessoas não estão ouvindo.
Há informações demais.
Também as pessoas não acreditam em nada. Torna-se quase impossível
”mudar”, “fazer a cabeça” de alguém, mormente de uma coletividade.
Tudo isso nos leva à segunda conclusão: É IMPOSSÍVEL COMUNICAR, COM
EFICÁCIA, SEM O DOMÍNIO DA TÉCNICA DA COMUNICAÇÃO ORAL.
III – PRÁTICA (Preparação do Assunto)
“Através das eras, preparação tem sido a chave fundamental
para se falar em público com bom resultado...”
Leon Fletcher, do livro “Como falar com um profissional”
Nos Estados Unidos, empresários, executivos, advogados, médicos,
engenheiros, líderes políticos, sindicalistas etc..., em qualquer tipo de comunicação
oral, principalmente nos debates, não dispensam, em hipóteses alguma, a executiva
preparação. Os presidenciáveis americanos, presidentes ou não, seja Lindon Jhonson,
Kennedy, Ronald Reagan, Bush ou Clinton – e muitos já oradores consagrados –
quando tinham entrevistas ou debates, a níveis municipais, estaduais ou federais,
sentavam-se com seus assessores, por várias horas, e todos assumiam o papel de
perguntadores implacáveis e faziam as perguntas mais cruéis, ofensivas, que um
perguntador ou debatedor inimigo faria. Assim, a simulação continuava por horas.
Portanto, para se falar com eficácia, também é indispensável preparar-
se.
Pois, se o orador conhece o assunto, conhece a técnica e se preparou, por que
não convencer? E convencendo, vencer!!
O QUE UMA PESSOA PRECISA
PARA FALAR EFICAZMENTE
1. Conhecer o Assunto:
Todo Mundo é fluente naquilo que conhece.
2. Conhecer a Técnica:
Gregos e Romanos. Demóstenes/Cícero.
A revolução na comunicação neste 40 anos.
Publicidade no Brasil: 15’,30”,
Nos EUA – 5’Vendas, Jornalismo,
Relações Públicas, Rádio, Televisão, Marketing.
Novo livro:
“Posicionamento, como a mídia faz a sua cabeça”.
3. Prática (Preparação):
“A colheita vem mais do suor do que do orvalho”
LEITURA EM VOZ ALTA
PARA SE LER COM FLUÊNCIA E MUITO MAIS
Uma, e talvez a única didática, embora antiga, mas eficiente, é a leitura em voz
alta. Desenvolve no leitor a capacidade de leitura.
Quando falar, olhar sempre para o público, olhar globalmente. Esta é uma “lei”
insubstituível. Não se pode ignorá-la sob pena de perder a atenção do auditório.
Também quando ler, olhar sempre para o público.
E como fazer ambos, ler e olhar para as pessoas presentes?
Com treinamento de leitura em voz alta. Isso mesmo, leitura em voz alta.
Diz o Prof. Silveira Bueno, em seu Manual da Califasia, é um “meio ótimo de
cultura intelectual, esplêndido não só para despertar o gosto da arte da palavra, mas
principalmente para educar-nos a inteligência, o espírito de análise e de crítica”... “A
leitura em voz alta, além de ser delicioso passatempo, educa perfeitamente os
músculos da formação e da articulação, disciplinando os movimentos respiratórios. Se
Fixa, desta forma, hábito de respirar bem, de articular bem, não encontrando a menor
dificuldade na pronúncia dos vocábulos... “A memória fixa mais fortemente a palavra
ouvida que o vocábulo meramente lido.”
“A leitura em voz alta corrigirá as asperezas do discurso, os períodos mal
equilibrados, as frases mal construídas e dará a todos o senso exato dos movimentos
da exposição, sabendo como evitar a monotonia e também o seu defeito oposto, --- a
corriqueirice”.
Dentre tantas leituras interessantes, a do trava-língua do presente manual é
de suma importância, pois traz uma série de benefícios para quem o lê em voz alta.
1. DICÇÃO, o exercício da dicção leva a pronunciar corretamente as palavras, com
expressividade e de maneira agradável. Ajuda a pronunciar os “S” que comumente não
pronunciamos, a pronunciar por inteiro as palavras, tais como “ta” invés de “está”.
“Corgo”, em lugar de “córrego”, “ce qué passeá”... “você quer passear”. Assim, esta
pronúncia correta das palavras, torna-as expressivas, pois traduz, perfeitamente, a
idéia ou sentimento que queremos expressar, tornando compreensível o nosso
pensamento. Isto se chama califasia.
“A califasia é que nos conserta a voz, que nos dá correção às nossas expressões
orais...” ensina-nos o Prof Silveira Bueno.
2. DESCONTRAÇÃO é a que nos leva o exercício trava-língua. Não apenas descontraímos
a língua, mas o espírito, a alma, tornando-nos mais alegres, mais felizes, porque
esquecemos os problemas do dia-a-dia. Enfim, ficamos com o ar descontraído.
3. AGILIZAÇÃO MENTAL OU AQUECIMENTO, este trava-língua leva-nos à agilização
mental ou aquecimento. Afinal, somos o que praticamos. Se andamos, praticamos
esportes, naturalmente seremos mais ágeis fisicamente. Se sempre estamos digitando
no computador, teremos mais agilidade. Se nos acostumamos a usar sempre o
raciocínio, a inteligência, a movimentar mais os 30 bilhões de neurônios, seremos mais
ágeis mentalmente, independente de idade.
Portanto, a leitura em voz alta é excelente para a pessoa e o profissional.
TODO MUNDO PODE APRENDER A FALAR EM PÚBLICO
VOCÊ JÁ ESTÁ COMEÇANDO
1ª AULA
Trava-língua para exercícios de articulação
ATENÇÃO! Dizer várias vezes seguidas, bem rápido, em voz alta, sem tropeço ou
hesitação, esta série de trava-línguas, com dicção clara, fluente, natural, expressiva e
articulação nítida, mas sem exageros.
1. Tagarelarei
Tagarelarás
Tagarelará
Tagarelamos
Tagarelareis
Tagarelarão.
2. E três pratos de trigo comem três tristes tigres
3. Quando lhe fala da falha, falha-lhe a fala
4. Três papos de pato num prato de prata.
5. Seiscentos e sessenta e seis sucessivos sucessos sociais sensacionais.
6. Em rápido rapto, um rápido rapto
7. Luzia lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado luzia.
8. Um pé de gabiroba “bem gabirobadinho”, quem bem o desengabirobasse bom
desengabirobador seria.
9. O peito do pé de Pedro, o preclaro preto de Pedra Preta, é preto, é preto o peito do pé
de Pedro, o preclaro preto de Pedra Preta.
10. O céu está enladrilhado; quem o desenladrilhará?
Quem o desenladrilhar, bom desenladrilhador será.
11. O arcebispo de Constantinopla será desarcebispoconstantinopolizado; quem o
desarcebispoconstantionopolizará?
Quem o desarcebispoconstantinopolizar, bom desarcebispoconstantinopolizador será.
12. Um ninho de magarfagafa com cinco magarfagafinhos; quando a magarfagafa guincha,
guincham os cinco magarfagafinhos.
Quem os desmagarfagafizar, bom desmagarfagafizador será.
2º AULA
POSTURA – DISCURSO DE IMPROVISO – NOTAS PARA APRESENTAÇÃO DE UM
ORADOR
Quando falar, coloque-se num lugar visível, nunca atrás de mesas ou cadeiras. Não
recoste em parede ou coluna e nunca se esconda, mantenha-se à vista de todo o
auditório.
POSTURA
- PÉS-
Mantenha os pés alguns centímetros afastados um do outro, com um deles
ligeiramente para frente. Equilibre-se bem e mantenha uma aparência natural.
- MÃOS-
Deixe-as cair naturalmente: punhos fechados, mas não cerrados, nem crispados. Esta
posição tranqüila das mãos proporcionará facilidade de gestos. Muitos não sabem o
que fazer com as mãos na posição citada. Não faça gestos desnecessários. Não as
coloque à frente ou atrás do corpo, nem tão pouco as enfie nos bolsos etc.
- ROSTO-
Alegre, alerta, com a vista mantendo contato com toda a assistência, regularmente.
Olhe de maneira inteligente e fite-a como se esta estivesse sentindo prazer em ouvi-lo.
-ROUPA-
Nunca use nada que possa distrair a atenção da assistência durante a sua fala.
-CONSELHOS-
Nunca ponha as mãos nos bolsos dando a impressão de que está esbanjando
opulência, isto é, tilintando moedas, chaves do carro, dados etc. Nunca balance o
corpo nos calcanhares para a frente e para trás como se estivesse chegando em casa
fora de horas. Nunca fixe seus olhos acima da assistência, ou nos sapatos de alguém
na primeira fila. Dê atenção à assistência, olhe para todos. Não utilize maneirismo
(como coçar o nariz, ouvidos, olhos, cabeça etc). Esses maneirismos tornam-se
hábitos e diminuem o valor das palavras que você pronunciar. Livre-se desses
cacoetes. Seja natural, ponha-se à vontade.
NOTAS PARA APRESENTAR UM ORADOR
Seja breve. Nunca tome mais de dois minutos para apresentar alguém, a não ser em
ocasiões muito especiais.
-CONSELHOS-
Nunca utilize chavões ou frases afetadas, como por exemplo: “É realmente um prazer”
– “Um homem que não necessita de apresentação” – “Estamos reunidos aqui esta
noite” e outras frases feitas.
Nunca antegoze com palavras supérfluas o prazer que terá a assistência.
Nunca exagere as qualidades do convidado e nunca mencione detalhada ou
longamente as suas façanhas ou realizações.
Nunca mencione o nome do orador sem que ele esteja pronto para ser apresentado.
Nunca roube o foco de luz para sua pessoa. Você está simplesmente fazendo uma
apresentação e não um discurso. O herói da noite é o orador convidado.
Lembre-se disso!
Antes de fazer uma alocução apresentando o orador, você deve ter em mente a
seguinte fórmula:
- Por que este assunto?
- Por que este assunto para esta assistência?
- Por que este assunto para esta assistência e neste momento?
- Porque este assunto para esta assistência, neste momento e por este orador?
Se você apresentar o seu discurso de apresentação pela fórmula acima, sua introdução
será coroada de pleno êxito, quer você tenha chegado ou não a um estágio adiantado
em oratória.
Aqui está um pequeno exemplo de oração de apresentação.
Um estudante tem o compromisso de apresentar o Sr. Francisco Gomes, que vai falar
sobre “Uma Nova Era Industrial” perante a Associação Nacional de Indústria.
Porque este assunto?
Senhoras e Senhores: o mundo inteiro atualmente se levanta para olhar o futuro. Será
esta “Nova Era Industrial” um avanço, ou um recuo da civilização?
Porque esta assistência?
Senhoras e Senhores, nesta sala – com tantos industriais presentes – esta pergunta é,
deveras, interessante.
Porque este momento?
Estamos particularmente interessados neste assunto, porque a profunda sombra de
depressão mundial que atualmente pesa sobre o conclave deste ano, parece indicar
que a velha era industrial, como todos a conheciam, jamais voltará.
Porque este orador?
Somos felizes de ter como intérprete da “Nova Era Industrial” um jornalista, professor,
autor de importantes obras, e que é, sobretudo, um cidadão do mundo. Apresento-
lhes um membro de nossa missão diplomática na Europa, nosso Ministro na Inglaterra,
membro da Comissão Industrial – Senhor Francisco Gomes.
FÓRMULA A.AM.O
1-ASSUNTO: Manchete
REAL – A NOVA MOEDA BRASILEIRA
2-ASSISTÊNCIA: (público presente)
Destacar/Integrar/Elogiar
Naturalmente todos os presentes, não apenas têm curiosidade, mas precisam de todas
as informações sobre o Real.
3-MOMENTO: Relacionar com o assunto
Depois de tantos planos econômicos fracassados e, principalmente, da inflação
persistente e crescente, e conseqüentemente do crescimento da pobreza no Brasil, a
nova moeda, o Real, parece um milagre. Todos queremos conhecer esse milagre.
4-ORADOR: Pequeno currículo. No final o nome do orador.
FÓRMULA A.A.M.O
1-ASSUNTO
Senhoras e Senhores:
O assunto a ser tratado aqui e agora é “REAL – A NOVA MOEDA
BRASILEIRA”.
2-ASSISTÊNCIA
Naturalmente todos os presentes, não apenas têm curiosidade, mas
precisam de todas as informações sobre a nova moeda.
3-MOMENTO
Depois de tantos planos econômicos fracassados e principalmente da
inflação persistente e crescente, e, conseqüentemente, do aumento da pobreza no
Brasil, a nova moeda parece um milagre. Todos queremos conhecer esse milagre, pois
o ceticismo ainda é muito grande.
4-ORADOR
Para nos falar sobre “REAL – A NOVA MOEDA BRASILEIRA” está conosco
um economista, colaborador de outros planos econômicos e do presente, portanto,
apto, a nos dar todas as informações. Vamos receber, com uma salva de palmas, o
professor Edmar Bacha.
QUANDO FALAR, OLHAR SEMPRE PARA O PÚBLICO
a) Feedback;
b) Abraão Lincoln (1809-1855)
“Todo mundo gosta de ser cumprimentado”.
TEORIA DA PESUASÃO
Cícero: “O que move as pessoas”
1.Interesse econômico
2.Emoção, sensibilidade
3.Razão,inteligência
3º AULA
COMO SE USA A FÓRMULA OMAR AO PREPARAR UMA FALA
O que agrada e desagrada a um auditório
A FÓRMULA OMAR
O uso desta simples e pequena fórmula é que diferencia um bom discurso de
um inexpressivo. Ela pode ser aplicada na maior parte das falas, especialmente nas de
natureza informativa. Como o discurso informativo é o mais usado hoje em dia,
facilmente se constatará o quanto é importante conhecer e aplicar a fórmula OMAR. Ei-
la:
a) Chii...!
b) Por que isto?
c) Por exemplo
d) E daí? - Conclusão
1º Fase:
CHII...!
Nesta fase da fórmula você deve provocar interesse no público para o que você
tem a dizer. É preciso despertá-la. Comece fazendo uma pergunta, contando uma
história, interessando a todos, exibindo quadros e gráficos.
Não pense, nem por um instante, que o auditório está em suspense, ansioso
por seu discurso. Os presentes estarão cochilando ou distraídos. “Chii...!” dizem eles:
“O que esse cara vai falar ai?”
Em suas primeiras palavras, portanto, você deve tirá-los dessa atitude. Nunca
inicie uma fala, por exemplo, sobre “Prevenção de Acidentes”, dizendo: “O assunto que
me foi proposto é o da redução dos acidentes de trânsito”.
Diga, em vez disso, por exemplo, “Ontem toda cidade parou para acompanhar o
enterro de um jovem querido de todos nós, acidentado em uma motocicleta”.
2ª Fase
POR QUE ISTO?
Nesta segunda fase você deve construir uma ponte. Seus ouvintes moram numa
ilha, a ilha dos seus interesses próprios.
É preciso construir uma ponte ligando você a esta ilha.
O ouvinte conjectura: “Muito bem, você captou minha atenção com seu curioso
intróito, “mas, por que isto agora? Que tenho eu com isso?”
Eis aqui como um psicólogo motivou sua palestra sobre insanidade mental, num
auditório de pais, explicando a relação existente entre eles e o assunto da palestra.
Chii...!
“Eu os convidei, senhores, para considerarmos os problemas da insanidade
mental, porque os senhores poderão, a qualquer momento, ter de enfrentá-los.”
Por que isto?
“Atualmente existe uma possibilidade em vinte de que seu filho seja internado no
hospício.”
Por exemplo
“Suponhamos que ele escape disto. Muito bem, mas assim mesmo os senhores
serão afetados porque, se o filho do seu vizinho for a vítima, as estatísticas provam
que ele ficará internado durante aproximadamente sete anos, e que os milhares de
reais gastos pelo governo para manter cada paciente internado serão pagos também
pelos senhores.”
E daí?
“Portanto quer como pai, quer como contribuinte de imposto, os senhores estarão
profundamente ligados a este assunto.”
VOCÊ DEVE CONSTRUIR UMA PONTE ATÉ O SEU PÚBLICO
Enquanto esta ponte não for transposta, você não estará preparado para abordar
o ponto principal do seu discurso.
3ª Fase:
POR EXEMPLO
Nesta terceira fase da fórmula, cite casos. Vamos supor que você tenha começado
seu discurso de um modo interessante, que na primeira fase, tenha acabado com os
“Chii...! e convencido o auditório de que o assunto é de seu interesse. Então agora vá
direto aos casos.
Se você julga um crime o desmatamento da Amazônia, ou a poluição industrial
prejudicial à vida humana, ou ainda que Qualidade Essencial é o sustentáculo, a base
para a Qualidade Total, na próxima fase refira-se a isto dando ao auditório o “Por
Exemplo”.
Se o proclama que a tinta de que você é representante irá transformar porões em
belas salas, ou então que o melhor presente de Ano Novo é uma enciclopédia,
descreva na sua próxima fase “Por exemplo” a beleza da casa do Sr. João e a utilidade
e atualidade da enciclopédia.
4ª Fase:
E DAÍ? CONCLUSÃO
Esta fase final do seu discurso requer ação do auditório. O fim de um discurso,
assim como a extremidade de um lápis, deve ter uma ponta.
O Fim deve ser mais do que uma despedida divertida. Deve satisfazer à
curiosidade do público, respondendo a sua pergunta:
“E daí? “Portanto, conforme o tipo de fala, ao finalizar, leve o auditório a tomar
uma decisão, ou formar uma opinião definida sobre o assunto.
Por exemplo: “Coopere! Contribua! Vote! Proteste! Escreva! Telegrafe! Boicote!
Compre! Venda! Pague! Convença! Participe!
Termine a sua fala com um convite para a ação.
Observe bem o seguinte exemplo de um discurso curto e conveniente, no qual é
empregada a fórmula OMAR.
“Chii...!”
No mês passado, nos Estados Unidos, um homem recusou um milhão de dólares
por uma invenção que tinha feito em suas horas de folga.
Por que isto?
Os senhores estarão interessados em conhecer os pormenores deste caso porque
eles demonstrarão como os senhores têm, também, possibilidade de realizar alguma
coisa nas suas horas vagas. Já pensaram no fato de que a maior parte dos homens
célebres realizou o trabalho famosos, não nas horas ocupadas no emprego, mas nas
suas horas de folga?
“Por exemplo”
Um modesto lenhador, que trabalhava na roça, cansado e sonolento, debruçava-se
sobre seus livros e lia-os à luz de velas ou da lareira, preparando seu futuro, em vez
de dormir ou diverti-se como seus companheiros de trabalho.
E assim Abraham Lincoln construiu seu caminho para a imortalidade.
Dois empregados dos telégrafos, cansado e mal remunerados roubavam horas de
sono e de folga à noite, sábados e domingos, tentando realizar sonhos fantásticos, nos
quais eles tinham fé.
Hoje o mundo se beneficia com o que Thomas Edson fez nas suas horas de folga.
E ainda hoje o Brasil se lembra, com saudade, do Governo Desenvolvimentista de
Juscelino Kubitscheck de Oliveira!
Dois humildes professores, de escolas obscuras, de países diferentes descansavam
de suas profissões, trabalhando às noites e feriados em duas singulares invenções, nas
quais ninguém acreditava.
Assim, Alexandre Grahan Bell inventou o telefone em suas horas vagas.
Da mesma forma, ainda quando os primeiros aeroplanos se elevavam vacilantes
do solo, ele escrevia sobre satélites, energia solar, trajes espaciais, utilização de
plantas para fornecer alimento e oxigênio puro durante as longas viagens, e a
colonização do sistema solar etc. E hoje é considerado por todo o mundo cientifico do
Oriente e Ocidente como pai da Astronáutica – Konstantin Tsiolkovski.
“E daí? – Conclusão”
Também os senhores têm suas horas de folga e a vontade de crescer
culturalmente. Haja vista presença de vocês aqui. O homem que diz: “Eu teria feito
isto ou aquilo se tivesse tempo ou dinheiro”, nada faria, mesmo dispondo de todo o
tempo do calendário e de milhões de reais. Há sempre tempo livre, e também
condições financeiras para quem tem energia para utilizá-lo.
Portanto, exemplos não faltam! É usar o tempo!
Ai está a fórmula OMAR, talvez o mais importante plano elaborado para preparar
um bom discurso. Leia-a! leia novamente! Decore os itens “Chii...!” _ “Por que isto?” –
“Por exemplo”_ “E daí?” _ “Conclusão” _ e poderá, facilmente, fazer um bom discurso.
Técnica e facilidade de expressão seguir-se-ão naturalmente
O QUE AGRADA E DESAGRADA A UM PÚBLICO
UM PÚBLICO GOSTA
a) Linguagem simples como ponto fundamental. Não use palavras com as quais não esteja
habituado.
b) Frases simples. Orações curtas. Pausas e descansos freqüentes. O auditório gosta de
observar uma idéia de cada vez. A simplicidade deve ser seu guia.
c) Conhecimentos da matéria. Não se meta a falar sobre assuntos com os quais não esteja
familiarizado, a não ser que tenha feito uma boa pesquisa.
d) Um orador que saiba controlar o seu tempo. Termine o seu discurso no tempo previsto.
Não abuse da vontade do presidente da mesa, nem do público. Fale para influenciar e
agradar o auditório.
e) Sinceridade! Não engane o auditório, pois se descobre o mentiroso de longe.
f) Entusiasmo! Deixe-se levar pelo assunto. Descreva o fato com emoção! Nenhum orador
foi jamais criticado por seu entusiasmo. Naturalmente, a primeira vez que você fizer
um discurso senti-se-à um pouco ridículo, mas e daí? Fale do fundo do seu coração!
UM PÚBLICO NÃO GOSTA
a) A demora em entrar no assunto.
b) O acúmulo de assuntos em tempo restrito.
c) Muitas questões. Muitas anotações. Muitos detalhes sem importância.
d) Voz desagradável, rouca ou áspera, monótona, muito baixa, pouco clara. Voz
dissimulada. Pronúncia hesitante. Falar aos arrancos. Gaguejar. Use poucas palavras e
apresente mais idéias. A voz é muito importante para fazer com que seu discurso se
torne aceitável ao auditório.
SE VOCÊ VAI FAZER UM DISCURSO
a) Quanto tempo vai falar?
b) Quantas pessoas estarão presentes?
c) O auditório é composto de um grupo heterogêneo?
d) Quantas vezes já falou para este auditório?
e) Vai alguém falar antes ou depois de você? E se for, qual o assunto?
f) A imprensa vai estar presente?
Observe a reação dos ouvintes durante o tempo todo. Se eles parecem aborrecidos,
abrevie o que tem a dizer e diga que vai terminar e termine mesmo.
Observe como eles suspirarão aliviados.
Essas informações, ajudarão o orador a se familiarizar com diversos problemas, antes
de ter que se defrontar com o auditório.
COMO SE USA A FÓRMULA OMAR
1. CHII!...Provocar interesse no público. Despertá-lo / Motivá-lo.
2. Por que isto? Ponte. Construa uma ligando você à ilha dos interesses do
público.
3. Por exemplo – A fala (o discurso) – Idéias principais. Ilustrações. Pontos de
apoio: citar Casos/Comparações/Histórias/Fatos/Dados/
Gráficos/Testemunho/Humor.etc
Como apreendemos o que lemos e ouvimos.
O alpinista.
4. E daí? - Conclusão – Síntese/Repetição .
a) Sumário. Use um quinto do “por exemplo”.
b) Conclusão: Ação/Apelo/Conclamação/Ápice!
4ª AULA
PASSOS DA COMUNICAÇÃO ORAL - USO DE NOTAS - DISCURSO LIDO E
IMPROVISADO
Ao preparar sua fala o participante do “Curso Fale em Público” deve-se guiar por
normas definidas. Guie-se pelas seguintes.
1. Pesquise, estude, pense sobre o assunto.
2. Anote em uma folha o título do ASSUNTO que você vai tratar.
3. Agora, escreva em frases curtas, todas as idéias que tiver sobre o assunto.
Não se preocupe em ordená-las, por enquanto. É o BRAINSTORM (tempestade
cerebral). É a parte da criação. Escrever a esmo, sem ordenamento nenhum.
4. A seguir , ordene essa idéias de acordo com fórmula “OMAR: Chii...!
Por que isto? Por exemplo, e Daí? “- Conclusão. “É a transposição daquilo que foi
escrito a esmo para uma ordem, a fórmula OMAR.
5. Escreva então seu discurso na íntegra, corrigindo-o se achar necessário.
Depois que o considerar bom, leia-o cuidadosamente o máximo de vezes até ficar
fotografado na mente.
6.Lembre-se de que a preparação é fundamental para o êxito. “A colheita vem mais do
suor do que do orvalho”.
7. Agora que o seu discurso escrito está pronto, prepare alguns cartõezinhos de
aproximadamente 8x11 cm. Aí coloque apenas as idéias ou frases principais.
8. A preparação de um discurso é absolutamente indispensável.
9. Munido de um gravador e guiando-se por seus cartões, reproduza o seu discurso.
Embora não repita de cada vez as mesmas palavras ou frases, as idéias serão as
mesmas.
10.NUNCA DECORE UM DISCURSO. Se o fizer poderá arrepender-se. Decore idéias, não
palavras. Se você decorar as palavras, elas sairão como uma música . Mas basta
esquecer uma só para que a sua música desafine e então seu discurso irá por água
abaixo.
Lembre-se de que você pode se expressar a respeito de um assunto de dez maneiras
diferentes e ainda assim, transmitir de cada vez ao seu público o mesmo pensamento.
Mas se suas palavras forem decoradas, você só terá uma possibilidade de se expressar,
e não terá outra saída. NÃO DECORE SEU DISCURSO!
11.Pratique com o auxilio dos cartões durante algum tempo
12.Pratique falando alto diante de um espelho. Nas lições passadas já foi dito que era
preciso força de vontade para terminar com sucesso um curso eficaz de falar em
público. No entanto, o que requer maior esforço neste curso é o preparo e o ensaio dos
discursos.
13. A PERSISTÊNCIA É A CHAVE DA VITÓRIA! É A BASE DA AUTOCONFIANÇA.
14. Ensaie diante da sua esposa, noiva, namorada, pais, filhos ou amigos. É possível que
você seja ridicularizado por alguns deles que não compreendem bem os seus
objetivos. Mas mesmo assim, você não deve perder a oportunidade de praticar diante
de um auditório que possa expressar sua opinião a respeito de sua fala. NÃO HÁ NADA
QUE POSSA SUBSTITUIR A PREPARAÇÃO.
15. Não tente estudar o seu discurso numa tarde, ou de uma só vez. A melhor maneira de
preparar o seu discurso é praticar um pouco cada dia, levando em conta,
naturalmente, o tempo que ainda lhe resta. Este processo faz com que você coordene
suas idéias, além de eliminar as afobações e os enganos de última hora.
Siga as idéias acima, pois o bom resultado logo se fará notar e você estará
caminhando para o sucesso.
SEJA HONESTO E CUIDADOSO NA PRAPARAÇÃO DOS SEUS DISCURSOS.
USO DE NOTAS
Provavelmente você deve ter observado oradores separarem, sacudirem, misturarem
e se atrapalharem com manuscritos e papéis diversos, dando ao auditório a impressão
de estar assistindo, num cassino, a uma desenfreada partida dos dados,
principalmente se o orador está usando um microfone.
Nunca use papéis grandes. Quando você for Presidente da República, ainda
poderá ser desculpado, mas por enquanto limite-se aos cartõezinhos de 8x11 cm. Se
você aprendeu bem a lição números dois, já saberá que, enquanto estiver falando,
suas mãos estarão caídas com naturalidade ao longo do corpo. Numa delas você terá
uma ficha discretamente palmada. Aí é que está o seu trunfo.
Com estes cartõezinhos, se você ficar momentaneamente engasgado, basta, num
gesto natural, elevar as mãos, dar uma espiada nas notas e você retomará o fio do
discurso, sem chamar a atenção da assistência.
Experimente, porém, encontrar a idéia que lhe está faltando, numa grande folha de
papel em que esteja escrito o seu discurso na íntegra, e você estará perdido.
Ninguém poderá criticá-lo se você consultar os cartões discretamente durante a
sua fala, mas exercite-se para fazê-lo elegante e discretamente.
Um Principiante deve ter estes cartões sempre à mão, mesmo que não pretenda
usá-los durante o discurso eles lhe darão autoconfiança e o ajudará a fazer o discurso
o melhor possível.
ESQUEMA
PASSOS DA COMUNICAÇÃO
1. Pensar
= + Conhecimento
2. Pesquisar
3. Anote em uma folha de papel o assunto.
4. BRAINSTORM (tempestade cerebral):
a) CRIAR
b)JULGAR
5. Ordene estas idéias de acordo com fórmula OMAR.
6. Escreva a sua fala na íntegra (corrija-a). Leia-a até ficar fotografada na mente.
7. A sua Fala está pronta. Leia-a. Releia-a.
8. Redução: 8x11cm. Apenas idéias ou frases principais.
9. Gravador. Guiando-se pelos cartões reproduza sua fala.
10. Pratique. Pratique diante da família, amigos, espelho.
DISCURSO LIDO E IMPROVISADO
Lido é o discurso escrito palavra por palavra e, assim, reproduzido pelo orador. É
improvisado o discurso em que são retidos os principais pensamentos, numa ordem
esquemática, deixando à inspiração do momento a sua redação oral.
No caso do discurso lido, por melhor que seja estudado se vê por baixo dele o
papel. Falta-lhe uma certa espontaneidade, um certo vivo, que lhe faz o efeito
artístico.
O Contrário se dá com o discurso improvisado, no qual o orador, metodizando suas
idéias, improvisa as palavras, conseguindo maior brilhantismo, espontaneidade,
clareza e elegância, à proporção que pratica longos exercícios de redação oral.
* * * * * * * * *
De nada adianta escrever um discurso e procurar decorá-lo. A linguagem falada é
completamente diferente da linguagem escrita. Orador é aquele que esquematiza uma
idéia e a desenvolve, utilizando-se das palavras que surgem no momento. As palavras
decoradas, ou quem foram escritas anteriormente, retiram do orador toda a
naturalidade e espontaneidade.
(Ademir Ramos, Moderno Curso de Oratória)
5ª AULA
MAIS ALGUMAS OBSERVAÇOES
SOBRE O QUE UM ORADOR DEVE
E O QUE NÃO DEVE FAZER
1. Em cada discurso prepare uma abertura e uma conclusão que sejam de efeito.
Pode-se comparar a preparação de um discurso com um ensaio de uma orquestra que
vai executar uma nova peça musical.
Embora todas as partes do discurso sejam importantes, a abertura e a conclusão são
as que mais impressionam o auditório e por isso, devem ser muitas bem feitas.
Ao preparar a abertura de seu discurso, procure:
a) Conhecer perfeitamente as suas idéias introdutórias.
b) Captar desde o primeiro momento a atenção da assistência.
c) Dar, de inicio, uma boa impressão utilizando a fase “CHII” da fórmula OMAR.
Ao Concluir o seu discurso procure:
a) Resumir as suas idéias e fazer um apelo ao auditório.
b) Lembre-se que as últimas palavras proferidas são as que mais impressionam o
auditório, tendo maior efeito do que quaisquer outras ditas durante o discurso.
c) Usar a fase “E Daí” da fórmula OMAR para obter um bom efeito.
d) Ao terminar o discurso jamais agradeça dizendo “muito obrigado” etc. O auditório,
através de um orador, é que deve fazer o agradecimento.
Lembre-se de que foi convidado a falar e que, portanto, o auditório e não você é quem
deve agradecer.
Fique ao menos com a esperança de que seu discurso tenha sido suficientemente bom
para merecer ser agradecido.
2. Há, entretanto, algumas ocasiões em que o agradecimento é correto e mesmo
necessário.
Se, numa reunião, você pede a palavra ao presidente, para falar sobre um assunto
qualquer, ou para dar sua opinião a respeito de um assunto que esteja sendo
discutido, então deve dizer “Muito Obrigado” ao terminar a fala.
3. Nunca peça desculpas por não ter preparado o discurso como devia, ou por não se
sentir capaz de proferir um bom discurso. Se o fizer, principalmente ao iniciar a sua
fala, estará destruindo toda a confiança que o auditório poderia ter em você.
Se sua fala não tiver sido bem preparada, não se refira a tal fato, pois o auditório não
deve saber disso.
Lembre-se de que, como orador, você deve saber mais que o auditório sobre o assunto
de que vai falar, portanto, não deixe que ele se predisponha a ouvir um mau discurso.
4. Não use roupa espalhafatosa quando for falar. Uma gravata muito berrante ou uma
camisa de cores espetaculares distrairão a atenção do auditório que começará
imaginar em que “raio” de lugar teriam sido adquiridas tais roupas.
Seja sóbrio em sua roupas e vista-se com elegância e distinção. Pode parecer que isto
se aplique somente em pessoas do “café-society” porém, está provado que a boa
aparência tem grande efeito sobre o público, predispondo-o a simpatizar com você,
mesmo antes que você tenha tido oportunidade de dizer a primeira palavra. Ao
contrário, a má aparência tem péssimo efeito.