Apostila Pedro II

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    GEOGRAFIA DOPIAU

    O Piau (sigla PI) uma das 27 unidades federativasbrasileiras, sendo compopulao de (3.032.421 de habitantes). Tem um PIB de R$ 11.124.892 mil (23

    maior) e um territrio de 251.529,186 km (11 maior) e uma densidade demogrfica de12,06 habitantes/km.

    CAPITAL

    O Piau tem como capital o municpio deTeresina.

    O Piau um dos 9 estados que formam a regio Nordeste, ocupando o trecho

    ocidental da mesma. Forma juntamente com o Estado do Maranho, o chamado MeioNorte ou Nordeste Ocidental. Ocupando 252.378 km2 (16,2 %) dos 1.548.672 km2

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikibooks.org/w/index.php?title=Geografia_do_Brasil/Piau%C3%AD/Teresina&action=edit&redlink=1http://pt.wikibooks.org/w/index.php?title=Geografia_do_Brasil/Piau%C3%AD/Teresina&action=edit&redlink=1http://pt.wikibooks.org/w/index.php?title=Geografia_do_Brasil/Piau%C3%AD/Teresina&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
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    que constituem a regio Nordeste do Brasil, o terceiro maior estado nordestino,inferior apenas Bahia e ao Maranho, e o dcimo estado brasileiro, respondendopor 2,9 % do territrio nacional. Sua grande distncia latitudinal causa problemascomo a dificuldade de comunicao entre os setores dirigentes e o extremo Sul.

    As grandes distncias a serem vencidas tm gerado desejos separatistas, como

    o da criao do Estado do Gurguia ao Sul (60% da rea; 25,79% da populao). Oprincipal argumento defendido pelos separatistas o de que estas longas distncias aserem vencidas, colocam o sul do estado em desvantagem. O norte privilegiado coma maior proximidade da capital. Percebe-se, no entanto, que argumentos destanatureza no se sustentam por si s. No dividindo o territrio que os problemassero resolvidos ou minimizados. A soma dos esforos de todos os segmentos(poltico, civil e econmico), atravs do trabalho, da educao, da seriedade e daprobidade ir trazer o desenvolvimento to sonhado.

    O separatismo s acarretaria mais despesa para a Unio com a criao demais uma mquina administrativa de competncia incerta. Se algum realmente

    capaz de fazer algo pelo progresso do Piau que o faa agora e no aps esta possvelseparao.

    LIMITES E PONTOS EXTREMOS

    Ao Norte: limita-se com o Oceano Atlntico, na Barra das Canrias, na IlhaGrande de Santa Isabel, municpio de Parnaba.

    Ao Sul: Tocantins e Bahia so os estados limtrofes. A Chapada da Limpeza,em Cristalndia, o ponto extremo.

    A Leste: o ponto extremo situa-se no municpio de Pio IX, nascente do rio

    Maral, na serra do Maral. Como limites temos os estados do Cear ePernambuco.

    A Oeste: curva do rio Parnaba, no municpio de Santa Filomena. Todafronteira oeste feita com o estado do Maranho. O limite com o Maranho,o maior, de1492 km e com o Tocantins, o menor, de apenas 21 km, ouseja, menor que o limite com o Oceano Atlntico que de 66 km.

    MASSAS DE ARO Piau est situado entre duas regies climticas bem distintas: o Serto semi-rido ea Amaznia quente e mida. , portanto, uma autntica faixa de transio. Desta

    forma, pode-se dizer que a dinmica climtica do estado caracteriza-se pela suagrande complexidade. Um exemplo desta complexidade a destacadavariabilidade pluviomtrica registrada no tempo (chuvas concentradas em poucosmeses) e no espao (distribuio espacial das chuvas). Em funo de sua posiogeogrfica em rea de baixas latitudes, de altitudes predominantemente baixas e daatuam no Piau as seguintes massas de ar:

    1) Equatorial Atlntica (Ea)forma os alsios de nordeste do Atlntico, que sopramem julho, dando origem a uma aragem denominada de ventoparnaibanoque,

    ao avanar pelo vale do rio Parnaba, ameniza as noites calorentas da capital.Determina ainda o regime pluviomtrico denominado de Equatorial martimo com totais

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    pluviomtricos que variam entre 1.600 e 1.000 mm. Os municpios de Luzilndia, MatiasOlmpio, Barras e Porto acusam os maiores ndices.2) Equatorial Continental (Ec) originria da Amaznia, atua nas reas mais baixasdo estado, situadas prximas do rio Parnaba e ao longo do litoral. Responsvel pelaschuvas de vero no sul, normalmente produz chuvas rpidas mas intensas,

    acompanhadas de trovoadas. Em Teresina, no por acaso situada na Chapada doCorisco, ocorre, em mdia, 60 trovoadas por ano, freqentes no vero (10 a 11 diascada, ms de janeiro a abril) e muito raras a partir de maio.3) Zona de Convergncia Intertropical (ZCIT) tambm conhecida comoequador trmico, uma faixa de encontro dos alsios situada entre oEquador e a latitude de 2 a 7 S em seu deslocamento meridional mais significativo,quando causa chuvas de vero-outono no centro-norte piauiense. Determina (emconsrcio com a Ec) o regime pluviomtrico (Equatorial continental) da regio, marcadopor totais pluviomtricos que variam de 1.200 a 550 mm anuais.

    TEMPERATURASA variao da temperatura, em sua distribuio espacial, depende da latitude associada altitude, da mesma forma que, com relao s estaes do ano, depende daevoluo da nebulosidade (cobertura de nuvens) e do efeito regulador daoceanidade (Embrapa,1989).Na rea litornea, no perodo de julho a novembro, com pouca cobertura denuvens, acarreta o registro das maiores amplitudes dirias, prximas de 15 C. Aamplitude absoluta (anual) gira em torno dos 26 C. A temperatura mdia anual de27C, nas reas de baixa altitude como as de Parnaba, Luzilndia, Porto, Jos deFreitas, Teresina e outras que apresentem condies semelhantes. A mxima

    observada no estado foi de 40,5C em Oeiras e mnima de 10C em Corrente e PedroII. Nas reas de maior altitude (500-600 m, por exemplo), as mdias anuais deveroatingir 26 C (Embrapa, 1989). A amplitude trmica anual, como se pode perceber, reduzida. A umidade relativa do ar de 72%, variando entre 60 e 84%.

    PRECIPITAO

    A variao do regime pluviomtrico mais acentuada na direo sudeste/noroeste,onde se registram totais anuais abaixo de 500 mm, em Pio IX, na divisa com o Estadode Pernambuco e na regio do vale do rio Guaribas, at valores acima de 1.600 mm,na regio de Porto, em direo ao litoral. Todavia, dois teros do estado esto situadosem isoietas iguais ou superiores a 1.000 mm/ano. O regime pluviomtricoEquatorial continental determina os meses de janeiro-fevereiro-maro como otrimestre mais chuvoso na poro central do estado, enquanto no sul chove mais notrimestre dezembro-janeiro-fevereiro. No litoral, por influncia da massa Ea , chovemais no trimestre fevereiro-maro-abril.

    TIPOS CLIMTICOS

    Existem diversas classificaes climticas, aqui ser utilizada a de maior apelodidtico: a classificao climtica de Kppen. oportuno ressaltar que a escassez de

    dados meteorolgicos tornam essas classificaes muito empricas. A classificaoclimtica de Kppen identifica, para o Piau, trs tipos climticos gerais:

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    1) Aw - Tropical com chuvas de vero e outonopredomina no norte do estado.

    2) Aw Tropical Continental ou semi-mido, com chuvas concentradas novero. considerado como o clima predominante na maior parte do Piau.

    3) BSh semi-rido quente com chuvas de vero: domina o sudeste doestado, apresentando, como comum, grande irregularidade pluviomtrica(250,5 mm em1932 e 1.269 mm em 1974, na Serra da Capivara).

    ESTRUTURA GEOLGICA

    A maior parte da estrutura geolgica do Piau formada por terrenos sedimentaresconstituintes da Bacia Sedimentar do Meio Norte(cerca de 600.000 km). Abrange

    grande parte dos estados do Maranho e Piau, o nordeste do Par, o extremo nor-nordeste de Tocantins, pequena poro da Bahia e ainda uma estreita faixa donoroeste do Cear. O embasamento constitudo principalmente por rochas cristalinasdo Pr-Cambriano. As bases geolgicas do Piau correspondem aos seguintes corposrochosos:I. Embasamento cristalino Pr-Cambriano:

    o Abrange cerca de 39.000 km, ou seja, 15% da rea do Piau;

    o Surge no sul-sudeste do Estado, existe um pequeno afloramento na praia daPedra do Sal, no municpio de Parnaba;

    o Forma, nas reas de rochas mais resistentes eroso, pequenas elevaes. II.Sedimentos paleozicos da B. Sedimentar do Maranho-Piau.

    o Inicia-se a formao da bacia em ambiente marinho, situao que perdurado Devoniano ao final do Paleozico;

    o Forma cuestas e importantes lenis freticos (chapadasesponjosasdeW. Kegel);

    o Recobre 209.000 km, representando 83,5% da rea do estado. III. SedimentosTercirios da formao Barreiras:

    o Aflora no litoral;

    o Recobre uma faixa de 40/55 km correspondendo a 1.700km (0,7% do estado);

    o Constituem os tabuleiros pr-litorneos. IV.Sedimentos costeiros Quaternrios:

    o Formam depsitos aluvionais e dunas;

    o Constituem a plancie litornea;

    o Ocupam 600km, ou seja, 0,2% da rea total do estado.

    GEOMORFOLOGIA

    Nas diversas propostas de classificao do relevo brasileiro existentes, asreferncias acerca do relevo piauiense eram muito genricas e/ou muito superficiais.Apresentaremos aqui as proposta de dois pesquisadores piauienses que tentaram

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    preencher essa lacuna. Toda classificao reflete, em suma, os avanos da cincia noseu tempo e o modo como cada pesquisador a Interpreta:

    A) CLASSIFICAO MORFOLGICA DE JOO G. BAPTISTA (1975): agrupa asformas de relevo do Piau em cinco chapadas ou chapades:

    1. O Arco da Fronteira, que se divide em duas seces pela Chapada do Araripe,constituindo-se ao Sul o divisor das bacias hidrogrficas do Parnaba e do SoFrancisco e ao Norte separando os vales piauienses dos cearenses;2. Os Chapades do Sul, correspondendo s escarpas do Arco da Fronteira,que vo perdendo altitude no sentido sul-norte3. As Cuestas do Centro, que apresentam mergulho das camadas de leste paraoeste;

    4. Os Contrafortes da Ibiapaba, identificados como cuestas que pertencem ao setornorte do Arco da Fronteira;

    5. Os Morros Isolados, que so as formas de pequenas altitudes, que intercalam asformas de maior expresso espacial.

    HIDROGRAFIA

    O estado do Piau um dos mais ricos do Nordeste em acumulao de guanatural de superfcie. Dispe de cerca de 69 lagoas com um volume de gua da ordemde 584 milhes de metros cbicos. Essas lagoas esto distribudas por todo oestado, ocorrendo, com maior freqncia, no Baixo Parnaba. Quanto a hidrografiafluvial, o principal rio perene o Parnaba, que separa o Piau do Maranho e corre por

    1.485 km at desembocar no Oceano Atlntico. Sua vazo, no perodo crtico, superior a 230 m3 por segundo, em Luzilndia (Baixo Parnaba).

    A Bacia do Parnaba, que ocupa 72,7% do territrio piauiense, pode serconsiderada a segunda, em importncia, do Nordeste, levando-se em consideraotrs fatores: rea drenada (338.000 km), extenso (1.485 km) e perenidade do rioprincipal. Integradas a ela, existem, no territrio piauiense, outros 140 rios, totalizandomais de 5.000 Km de extenso, dos quais 2,6 mil quilmetros so perenes. O Piau oestado brasileiro que possui o maior potencial de guas subterrneas, com reservasreguladoras de 2,5 bilhes de metros cbicos, correspondentes aos volumes infiltradosanualmente. Cerca de 83% da superfcie estadual encontram-se sobre terrenos

    sedimentares, onde se destacam os aqferos.

    VEGETAO

    Predomina 04 classes vegetacionais:Caatinga, Cerrado,Floresta EstacionalSemi- Decidual e aMata de Cocais.Caatinga: tem sua ocorrncia em ambientes de clima tropical semi-rido. Os vegetaisda caatinga apresentam adaptaes a esse ambiente. Tm folhas grossas e pequenas,muitas delas com forma de espinhos, que perdem pouca gua pela transpirao.Registrada principalmente no sul e sudeste do estado; composta por cactacas,

    bromlias, arbustos e rvores de pequeno at grande porte em reas brejosas.Cerrado: estende-se nas pores sudoeste e norte do Estado; apresenta arbustos,rvores e galhos retorcidas, folhas grandes, casca grossa, razes profundas e algumas

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Caatingahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caatingahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_estacional_semidecidualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_estacional_semidecidualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_de_cocaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_de_cocaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caatingahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caatingahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cerradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cerradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cerradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cerradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caatingahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caatingahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_de_cocaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_de_cocaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_estacional_semidecidualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_estacional_semidecidualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_estacional_semidecidualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_estacional_semidecidualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caatingahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caatinga
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    gramneas, cactos, bromlias e ervas cobrindo o solo. Encontra-se no sul, sudoeste eda regio central ao leste.Floresta estacional semi-decidual: ocorre da foz do rio Canind no mdio Parnabaat o baixo Parnaba, alm de outra extenso no vale do rio Gurguia, mista com afloresta de palmceas principalmente acompanhado o rio Parnaba; espcies

    ocorrentes carnaba, babau, buriti, macaba, tucum, pati e outras. Essas palmeiraspodem ser encontradas no cerrado. Quanto aos vegetais lenhosos a variedade impressionante desde pequenas ervas e arbustos de alguns centmetros rvores degrande porte com mais de 20 a 30 metros, no perodo seco algumas plantas perdemas folhas e outras se mantm verdes o ano todo; espcies ocorrentes angico branco,jatob, cedro, ip-roxo, pau-d'arco-amarelo, ip-amarelo, tamboril, gonalo alves,violeta, sapucaia, sapucarana, louro-pardo, aroeira, cajazeira, guaian, oiti, caneleiro,burra-leiteira, chich, aoita cavalos, moreira, azeitona, genipapo, algodo bravo,podo, pau de rato, juazeiro, tuturub, mutamb, goiaba, quabiraba entre outras.

    Mata de Cocais: vegetao predominante entre aAmaznia e acaatinga,onde predominam as palmeiras ora mescladas pela floresta estacional semi-decidualora em agrupamentos quase puros, ocorrem preferencialmente em baixadas onde olenol fretico mais raso mantm-se sempre verdes todo o ano e produzem muitosfrutos tanto para o extrativismo das populaes locais como para fauna silvestre.Predomina nos estados do Maranho, Piau, cear e norte do Tocantins. No Piau,predominam as palmeiras babau, carnaba, buriti, tucum, macaba, patizeiro alm demuitas outras.

    POPULAO

    Em seu processo de colonizao, o Piau recebeu grande contingente debrasileiros de outros estados, sobretudo da Bahia e de So Paulo. Ainda assim, adensidade demogrfica do estado permaneceu sempre muito baixa. Tambm notrio,no mapa demogrfico do Piau, o predomnio constante da populao rural sobre a dascidades. As reas de maior densidade demogrfica correspondem ao vale inferior doParnaba e regio drenada pela bacia do Canind, que so as principais reasagrcolas do estado. No sul do Piau, o povoamento rarefeito.

    O territrio piauiense se distribui entre as reas de influncia das cidades deFortaleza CE (o norte) e Recife PE (o sul). Ao norte a atuao de Fortaleza se

    realiza por meio de Teresina e Parnaba. Ao sul, Recife atua por intermdio deFloriano. Outras cidades maiores do estado so Picos, Campo Maior, Piripiri,Oeiras, Floriano, Barras, So Raimundo Nonato, Pedro II e Unio.

    ECONOMIA

    AGRICULTURA E PECURIA

    A economia do Piau assenta na agricultura e na pecuria, complementadas peloextrativismo vegetal. As principais culturas agrcolas, localizadas no vale do Parnaba e

    na bacia do Canind, bem como em torno da cidade de Picos, so o algodo arbreo,o feijo, o milho, o arroz e a mandioca. Existem ainda plantaes considerveis decana-de-acar, laranja, banana, alho e, em quantidades menores, coco-da-baa, fumo,

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_estacional_semidecidualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_estacional_semidecidualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_de_cocaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_de_cocaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Amaz%C3%B4niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caatingahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caatingahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caatingahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Amaz%C3%B4niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Amaz%C3%B4niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_de_cocaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_de_cocaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_estacional_semidecidualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_estacional_semidecidual
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    tomate, cebola e amendoim. tpica da regio uma extrao vegetal que envolvevrias palmceas, como o tucum, a carnaba e o babau, e tambm a das castanhasde caju, cascas de angico e sementes de oiticica.

    A pecuria tradicional no Piau, responsvel que foi pela ocupao do territriodurante a poca colonial. praticada em todo o estado, em carter extensivo nas

    reas de cerrado, e em carter intensivo na regio de Campo Maior. Um dado parte o da apicultura piauiense, que logo se tornou a primeira do Nordeste e uma dasprimeiras do pas.

    MINERAO E INDSTRIA

    O subsolo piauiense ainda pouco explorado. Foram localizadas substanciais reservasde mrmore menores de gipsita, sal-gema, calcrio e argila na rea litornea(norte do estado), e vermiculita. Ocorrem ametistas no municpio de Batalha. Opotencial hidrulico da bacia do Parnaba foi aproveitado pela usina Presidente

    Castelo Branco (Boa Esperana), concluda em 1990.

    No final do sculo XX, a indstria do Piau ainda no era significativa. Compreendia,com nmeros modestos, os setores qumico (para produo de leos vegetais), txtil(para a fiao e tecelagem do algodo), de gneros alimentcios (acar, carne,toicinho, sucos e doces de frutas), de materiais de construo (cal, telhas e tijolos),couros e peles.

    TRANSPORTES

    Estradas de ferro da Rede Ferroviria Federal ligam Teresina s capitais doMaranho e do Cear e, internamente, s cidades de Parnaba, Piripiri e Campo Maior.Essa pequena rede ferroviria, que chega ao porto de Lus Correia, de instalaesobsoletas e movimento reduzido.

    A cidade de Picos o ponto inicial da rodovia Transamaznica, que atravessa oestado at Floriano, na divisa com o Maranho. Picos importante entroncamento derodovias federais: a BR-116 (Teresina-Picos), a BR-020, a BR-230 e a BR-407, o quepermite a ligao do estado a Braslia e s demais capitais do pas.

    O porto de Parnaba o principal do estado e tambm o terminal da navegaodo rio Parnaba. A aviao comercial conta com o aeroporto de Teresina e campos depouso em cidades do interior.

    A GEOGRAFIA E O TURISMOA Geografia turstica o estudo daviagem e doturismo como indstria e como

    atividadecultural esocial. A geografia turstica cobre diversos assuntos, incluindo oimpacto ambiental do turismo, a economia do lazer, a indstria, gerenciamento esociologia do turismo e a preservao de patrimnioshistricos enaturais.

    O Turismo ocorre em lugares, e envolve movimento e atividades entre os lugarese uma atividade na qual tanto as caractersticas locais quando as identificaespessoais so formadas, atravs de relaes que so criadas entre lugares, paisagens epessoas. A geografia fsica prov um plano de fundo essencial, sobre o qual lugares

    tursticos so criados e impactos ambientais e suas preocupaes so as questes

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Viagemhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Turismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Culturalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Socialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio_hist%C3%B3ricohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Patrim%C3%B4nio_natural&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Patrim%C3%B4nio_natural&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio_hist%C3%B3ricohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Socialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Culturalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Turismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Viagem
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    principais, que precisam ser consideradas na gesto do desenvolvimento dos lugarestursticos.

    As abordagens do estudo diferem de acordo com as vrias preocupaes. Muitoda literatura da gesto turstica continua seguindo a metodologiaquantitativa e considerao turismo como consistindo em lugares de origem turstica (ou reas geradoras de

    turismo), destinos tursticos (ou locais de suprimento turstico) e a relao (conexes)entre locais de origem e destino, o que inclui rotas de transporte, relaes de negcios emotivaes de viagens.

    Recentes desenvolvimentos nageografia humana resultaram em abordagenscomo as dageografia cultural,que utilizam abordagens mais teoricamente diversificadasem relao ao turismo, incluindo a sociologia do turismo, que se estende alm do turismocomo uma atividade isolada e excepcional e considera como a viagem se encaixa no dia-a-dia das pessoas e como o turismo no apenas um consumo de locais, mas tambmproduz um senso de lugar no destino turstico.

    A IMPORTNCIA DA GEOGRAFIA NO TURISMO

    A geografia a cincia dos lugares, da diversidade dos espaos terrestres e dasatividades neles desenvolvidas. O turismo est, ento, duplamente relacionado com ageografia. Por um lado, trata-se de uma atividade que se desenvolve e afeta os espaosque so alvo do estudo da geografia. Por outro, ele prprio se sustenta na diversidadedos espaos, de culturas e dos fenmenos sociais, partilhando assim o seu foco comesta cincia.

    Assim percebemos facilmente a importncia que a geografia tem para o turismo.Os recursos, as atraes, o planejamento e desenvolvimento dos espaos e das

    atividades tursticas, todos eles necessitam de recorrer a informaes de carctergeogrfico.Um funcionrio de uma agncia de viagens, por exemplo, tem um papel

    fundamental na transmisso de informao sobre os destinos aos seus clientes. Porvezes as pessoas no tm uma noo correta da situao geogrfica do local queescolheram para passar frias, cabendo ao tcnico de turismo esclarece-las. Para tal, fundamental que este tenha conhecimentos sobre as caractersticas fsicas, climticas,econmicas, polticas e mesmo culturais dos diversos destinos. Mas estesconhecimentos no so apenas importantes para os vendedores de produtos tursticos.

    Quem prepara estes produtos, sejam operadores locais ou grandes grossistasinternacionais, tambm tem que saber o que est a trabalhar.

    Finalmente, tambm os funcionrios receptivos (recepcionista de hotel outcnico de turismo, por exemplo) devem possuir slidos conhecimentos de geografia,para que possam elucidar os seus clientes e orient-los relativamente ao que podemfazer/visitar na rea de destino.

    Os principais pontos tursticos do Piau so: Delta do Parnaba, Praias, StiosArqueolgicos e outros lugares. Delta do Parnaba.

    Um dos trs nicos deltas naturais do mundo, o delta do Parnaba um santurioecolgico que abriga diversas espcies de aves, peixes e mamferos de nossa fauna.

    O Delta do Parnaba formado por cinco braos: o de Lus Correia, o dasCanrias, do Caju, da Melancieira e o de Tutia. So mais de 80 ilhas e ilhotas

    espalhadas entre dunas, mangues e gamboas que abrigam diversas espcies de nossa

    http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pesquisa_quantitativa&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_humanahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_culturalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_culturalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_humanahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pesquisa_quantitativa&action=edit&redlink=1
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    flora e fauna, alm de proporcionar ao visitante paisagem belssima.

    As praiasO litoral do Piau privilegiado pela beleza de suas praias, capazes de atender

    aos caprichos de qualquer turista. guas mornas e areias claras so suas marcas

    registradas, que se apresentam sob a forma de praias utilizadas para a prtica do surf,praias movimentadas, com muita msica e badalao e praias tranqilas, ideais para odescanso.

    A Praia da Pedra do Sal uma das praias mais belas do litoral piauiense.Caracteriza-se por um brao de formaes rochosas adentrando o mar, dividindo o localem duas praias: Uma com guas calmas e outra com guas agitadas, prprias para aprtica do surf.

    A Praia de Atalaia um local de agitao, movimento, som, festa e alegria.Diversos bares e restaurantes se destacam por toda a orla, oferecendo as mais diversas

    opes em frutos do mar e comidas tpicas.Situada no municpio de Parnaba, a Lagoa do Portinho um local de prazer e

    entretenimento. Suas dunas sinuosas e brancas contrastam com as guas escuras euma densa vegetao, onde uma completa infra-estrutura receptiva oferece bares,restaurantes, espaos para shows, estacionamentos e atracadouros para lanchas.Competies de jet-skies, lanchas e wind-surf contribuem para o visual jovem emovimentado da lagoa, onde, nos finais de tarde, se pode assistir a um belssimo pr-de-sol, um dos mais belos do litoral brasileiro.

    A Praia do Coqueiro trata-se de um balnerio com guas calmas e areias claras.Tambm conta com bares e restaurantes com comidas do mar. Ideal para quem busca

    paz e tranqilidade.A Praia do Macap ainda hoje consiste em um vilarejo de pescadores com a

    paisagem natural ainda intocada. Desfrute de suas guas calmas e dos passeios debarco oferecidos pelos moradores do lugar.

    A Praia de Barra Grande, prxima a Macap, um local que oferece opes decaminhadas ecolgicas e um pr-do-sol deslumbrante.

    Stios ArqueolgicosPiau abriga vrios stios arqueolgicos de importncia mundial. Atravs deles

    possvel conhecer e enriquecer a histria do homem nas Amricas. Alm da importncia

    histrica e cultural, os stios arqueolgicos do Piau possuem paisagens muito bonitas,que encantam a qualquer amante da Natureza.

    O Parque Nacional de Sete Cidades formado por sete formaes rochosas

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    dispostas de tal maneira que se assemelham a cidade, com ruas, casas, prdios,monumentos e praas. Sete Cidades sempre despertou a curiosidade humana, tanto pelasua curiosa formao quanto pelas inscries que ali se encontram as quais, segundoalguns estudiosos, contm ao mesmo tempo traos fencios, egpcios e tupis. Para osamantes da Natureza o ideal passar pelo menos uma semana visitando os seus

    atrativos, de preferncia a p, com os guias que o Parque disponibiliza para os visitantes.Considerado o stio arqueolgico mais antigo das Amricas, o Parque Nacional da

    Serra da Capivara um palco de onde se descortinam vises de um passado distante doser humano. Suas pinturas rupestres, que foram consideradas patrimnio histrico dahumanidade pela UNESCO, aliadas a uma paisagem extica, so atrativos para todos osque buscam um pouco de aventura e de contato com a natureza.

    As descobertas arqueolgicas do local tomaram maior dimenso quando, em1986, foi criada a fundao Museu do Homem Americano - FUMDHAM, dirigida pelaarqueloga paulista Nide Guidon. A Fundao vem buscando novos vestgios,catalogando descobertas e enriquecendo o acervo do museu instalado na regio.

    Outros Pontos TursticosA 180 km ao norte de Teresina est situado o Parque Ecolgico da Cachoeira do

    Urubu, um complexo turstico dotado de boa infra-estrutura receptiva, como por exemplo,uma passarela de 400 m sobre a cachoeira unindo as margens do rio Long entreBatalha e Esperantina.

    Constituem-se num belo espetculo os poos jorrantes de Cristino Castro, queatingem alturas de at 60 m com seus jatos d'gua, formando piscinas de guascorrentes ao seu redor.

    PEDRO IIO municpio de Pedro II localiza-se a nordeste do estado do Piau, com rea de1.948 km2, estando sua sede a 042529 L.S. e 41 2731 W.Gr. Encontra-se na porosoerguida da borda oriental da bacia sedimentar do Parnaba, cujo limite encontra-se novizinho estado do Cear. Essa borda identificada por AbSaber (1969) como o topo dacuesta, com o front voltado para a rea deprimida de rochas cristalinas do macio antigo(a leste), denominada de depresses sertanejas intermontanas e cujo reverso estvoltado para o Piau (a oeste).

    A atividade turstica nessa rea tem crescido nos ltimos anos, despertando napopulao local as possibilidades de aproveitamento econmico dos aspectospaisagsticos naturais e culturais, especialmente o relevo, a drenagem, o clima local e opatrimnio histrico-cultural. Essas condies esto associadas formas de relevo deelevados topos e encostas escarpadas, com formao de cachoeiras,o que proporcionabanhos, caminhadas e prticas de rappel, alm do uso de pontos elevadas como mirantepara contemplao da paisagem, visitaes igreja Matriz, ao casario antigo, ao museuda Roa e ao memorial Tertuliano Brando entre outros. Todos esses atrativos tursticossomam-se ocorrncia de temperaturas noturnas mais amenas em relao s demaislocalidades piauienses, em funo da sua localizao em reas de altitudes em torno de600m a 800m, o que motivou a realizao de um grande evento anual, intitulado Festival

    de inverno de Pedro II. Ainda relacionada explorao dos atributos naturais da regio,destaca-se a explorao de um raro mineral, a opala, utilizada no artesanato de joias e

    outros adornos.