Apresentado no VI ENALLUBRA - Sexto Encontro Nacional de Leitores de O Livro de Urântia, de 2 a 4...
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A importância da Prece Apresentado no VI ENALLUBRA - Sexto Encontro Nacional de Leitores de O Livro de Urântia, de 2 a 4 de dezembro de 2011. Porto Alegre, RS, Brasil. por Nemias Mol
Apresentado no VI ENALLUBRA - Sexto Encontro Nacional de Leitores de O Livro de Urântia, de 2 a 4 de dezembro de 2011. Porto Alegre, RS, Brasil
Apresentado no VI ENALLUBRA - Sexto Encontro Nacional de
Leitores de O Livro de Urntia, de 2 a 4 de dezembro de 2011. Porto
Alegre, RS, Brasil.
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A Adorao existe para a sua prpria causa; a Prece incorpora um
elemento de interesse prprio ou da criatura; e essa a grande
diferena entre a Adorao e a Prece. No existe absolutamente nenhuma
demanda, ou outro elemento de interesse pessoal, na verdadeira
Adorao; ns simplesmente adoramos a Deus, pelo que compreendemos que
Ele seja. A Adorao nada pede e nada espera, para o adorador. Ns no
adoramos o Pai por causa de alguma coisa que possamos extrair de
tal venerao; prestamos tal devoo e nos dedicamos Adorao como uma
reao natural e espontnea ao reconhecimento da personalidade
incomparvel do Pai; e por causa da Sua natureza plena de amor e dos
Seus atributos adorveis. (65.5) 5:3.3
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No momento em que o elemento do interesse prprio introduzido na
Adorao, nesse instante, a devoo passa da Adorao para a Prece e,
mais apropriadamente, deveria ser dirigida pessoa do Filho Eterno
ou do Filho Criador. Mas, na experincia religiosa prtica, no existe
nenhuma razo para que a Prece no deva ser endereada a Deus, o Pai,
como parte da verdadeira Adorao. (65.6) 5:3.4
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Os Filhos Criadores ou Soberanos que presidem aos destinos dos
universos locais esto no lugar tanto do Pai Universal, quanto do
Filho Eterno do Paraso. Esses Filhos do Universo recebem, em nome
do Pai, o culto da Adorao e do ouvidos s Preces dos seus sditos
peticionrios, de todas as suas respectivas criaes. Para os filhos
de um universo local, um Filho Michael Deus, para todos os fins e
propsitos prticos. (66.2) 5:3.6
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O circuito da gravidade do esprito o canal bsico de transmisso
das Preces genunas do corao crente do homem, do nvel da conscincia
humana at a conscincia real da Deidade. Tudo aquilo que representa
um valor espiritual verdadeiro, nos vossos pedidos, ser captado
pelo circuito universal da gravidade espiritual e passar imediata e
simultaneamente a todas as personalidades divinas envolvidas.
(84.3) 7:3.3...se as vossas splicas forem puramente materiais e
totalmente egocntricas, no existe plano por meio do qual tais
Preces sem maior dignidade possam encontrar lugar no circuito
espiritual do Filho Eterno. O contedo de qualquer petio que no seja
ditada pelo esprito no pode encontrar lugar no circuito universal
do esprito; tais pedidos, puramente egostas e materiais, perecem;
(84.6) 7:3.6
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As formas iniciais da orao no eram dirigidas Deidade. Essas
expresses eram muito parecidas com aquilo que vs direis a um amigo
quando vos lanais em um empreendimento importante: Deseja-me sorte.
O homem primitivo era escravizado pela magia; a sorte, boa e m,
entrava em todos os assuntos da vida. A princpio, esses pedidos de
sorte eram monlogos apenas uma espcie de pensamento em voz alta,
feito pelo servo da magia. (994.2) 91:0.2 A Prece apenas um
monlogo, para o tipo mais primitivo de mente. Muito cedo se
transforma em um dilogo e rapidamente se expande ao nvel do culto
grupal. (995.3) 91:1.4
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As primeiras Preces eram meramente desejos verbalizados, uma
expresso de desejos sinceros. Em seguida, a Prece tornou-se uma
tcnica de obter a cooperao dos espritos. E, ento, atingiu uma funo
mais elevada, a de ajudar a religio na conservao de todos os
valores dignos de serem preservados. (995.6) 91:2.1 Quando o homem
aprendeu que a Prece no podia coagir os deuses, ela transformou-se
mais em um pedido, em uma busca de favores. Mas a orao mais
verdadeira , na realidade, uma comunho entre o homem e o seu
Criador. (996.1) 91:2.3
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... a Prece algo muito prximo do fenmeno do contato feito pelo
homem com o seu prprio subconsciente. Mas h tambm um domnio da
Prece no qual o indivduo, intelectualmente alerta e em progresso
espiritual, alcana um contato maior ou menor com os nveis
supraconscientes da mente humana, domnio esse que do Ajustador do
Pensamento residente. (996.4) 91:2.6 No h outra tcnica por meio da
qual qualquer homem, a despeito de todos os seus outros feitos
mortais, possa, to efetiva e imediatamente, aproximar-se do umbral
do reino no qual ele pode comunicar-se com Aquele que o criou, no
qual a criatura entra em contato com a realidade do Criador, com o
Ajustador do Pensamento residente. (1000.1) 91:6.7
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A orao contribui grandemente para o desenvolvimento do
sentimento religioso de uma mente humana em evoluo. uma influncia
poderosa que opera impedindo o isolamento da personalidade. (996.5)
91:2.7... a Prece funciona como o agente mais poderoso da religio,
na conservao dos valores e ideais mais elevados daqueles que oram.
(997.1) 91:3.3 A Prece tem sido um fator indispensvel ao progresso
e preservao de uma civilizao religiosa e tem ainda a dar poderosas
contribuies ao futuro crescimento e espiritualizao da sociedade, se
aqueles que oram, apenas o fizerem luz dos fatos cientficos, da
sabedoria filosfica, da sinceridade intelectual e da f espiritual.
(999.9) 91:6.6
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... a Prece feita com tica um modo esplndido de elevar o prprio
ego e de reforar o eu para uma vida melhor e para realizaes mais
elevadas. (997.3) 91:3.5 No importa quo difcil possa ser conciliar
a dvida cientfica sobre a eficcia da Prece com a necessidade sempre
premente de buscar ajuda e orientao nas fontes divinas, nunca vos
esqueais de que a Prece sincera da f uma fora poderosa na promoo da
felicidade pessoal, no autocontrole individual, na harmonia social,
no progresso moral e na conquista espiritual. (999.6) 91:6.3
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A Prece, mesmo como uma prtica puramente humana, como um dilogo
com o prprio alter ego, constitui uma tcnica de abordagem, a mais
eficiente, para colocar em ao aquela reserva de foras, da natureza
humana, que est armazenada e conservada nos reinos inconscientes da
mente humana. A Prece uma prtica psicolgica saudvel,
independentemente das suas implicaes religiosas e da sua significao
espiritual. um fato na experincia humana que a maior parte das
pessoas, quando pressionada to duramente quanto necessrio, ir orar,
de algum modo, para alguma fonte de ajuda. (999.7) 91:6.4 No sejais
to ociosos a ponto de pedir a Deus que resolva todas as vossas
dificuldades, mas nunca hesiteis em pedir a Ele a sabedoria e a
fora espiritual para guiar-vos e sustentar-vos, enquanto estiverdes
enfrentando, corajosa e resolutamente, os problemas que surgirem.
(999.8) 91:6.5
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A Prece no uma tcnica de cura para doenas reais e orgnicas, mas
tem contribudo enormemente para o gozo de sade abundante e a cura
de inmeros males mentais, emocionais e nervosos. E, mesmo no caso
de doenas causadas por bactrias reais, a Prece muitas vezes tem
aumentado a eficcia dos remdios empregados. A Prece tem
transformado muitos seres invlidos, irritadios e queixosos, em
paradigmas da pacincia; e tem feito deles uma inspirao para todos
os outros indivduos humanos sofredores. (999.5) 91:6.2
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A Prece nunca deve ser prostituda a ponto de tornar-se uma
substituta para a ao. Toda Prece dentro da tica um estmulo ao e um
guia para os esforos progressivos na direo das metas idealistas de
realizao do supra-eu. (997.7) 91:4.2
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Nenhuma Prece pode ser tica quando o suplicante busca uma
vantagem egosta sobre os seus semelhantes. A Prece egosta e
materialista incompatvel com as religies ticas, que esto fundadas
sobre o amor no-egosta e divino. As Preces desprovidas de tica
retroagem at os nveis primitivos da pseudomagia e so indignas das
civilizaes avanadas e das religies esclarecidas. A Prece egosta
transgride o esprito de toda a tica baseada na justia do amor.
(997.6) 91:4.1
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Em todas as vossas Preces sede equnimes; no espereis que Deus
demonstre parcialidade, que ame a vs mais do que aos Seus outros
filhos, vossos amigos, semelhantes e at mesmo inimigos. (998.1)
91:4.3
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Toda Prece, individual ou comunitria, pode ser egosta ou
altrusta. Isto , a Prece pode estar centrada no eu ou nos outros.
Quando a orao no busca nada para quem a faz nem para os seus
semelhantes, ento, tal atitude da alma tende para o nvel da
verdadeira Adorao. As Preces egostas envolvem confisses e splicas
e, frequentemente, consistem em pedidos de favores materiais. A
Prece torna-se um tanto mais tica quando lida com o perdo e busca a
sabedoria para uma mestria mais elevada de si prprio. (998.1)
91:4.3 Enquanto o tipo no-egosta de Prece fortalecedor e
confortador, a Prece materialista est fadada a desapontar e a
desiludir, pois at mesmo as descobertas cientficas avanadas
demonstram que o homem vive em um universo fsico de lei e de ordem.
A infncia de um indivduo, ou de uma raa, caracterizada pela Prece
primitiva, egosta e materialista. (998.2) 91:4.4
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...em uma certa medida, todas as Preces de pedidos so eficazes,
no sentido de que invariavelmente conduzem aos esforos e ao
exerccio daquilo que contribuir para a realizao das respostas a
essas Preces. A Prece verdadeira na f contribui sempre para
aumentar a tcnica de viver, ainda que os pedidos no sejam dignos de
um reconhecimento espiritual. A pessoa espiritualmente avanada, no
entanto, deve ter um grande cuidado ao tentar desencorajar uma
mente primria ou imatura a respeito desse tipo de Prece. (998.2)
91:4.4 Lembrai-vos, pois, ainda que a Prece no mude Deus, muito
freqentemente ela efetua grandes e perdurveis mudanas naquele que a
realiza com f e expectativa confiantes. A Prece tem engendrado
muita paz nas mentes e muita alegria, calma, coragem, mestria sobre
si prprio e equanimidade mental nos homens e nas mulheres das raas
em evoluo. (998.3) 91:4.5
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A Prece grupal ou congregacional muito eficiente, pois
altamente socializante nas suas repercusses. Quando um grupo se
empenha em uma Prece comunitria para o enaltecimento moral e para a
elevao espiritual, tais devoes atuam sobre os indivduos que compem
o grupo e todos se tornam melhores em consequncia da participao. At
mesmo toda uma cidade ou uma nao inteira podem ser ajudadas por
tais Preces devocionais. (998.5) 91:5.2... as repercusses sociais
de tais Preces dependem, sobretudo, de duas condies: 1. A pessoa
por quem se faz a Prece deve saber que se est orando por ela. 2. A
pessoa que ora deve entrar em contato social ntimo com a pessoa por
quem est orando. (998.6) 91:5.3
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A Prece a tcnica pela qual, mais cedo ou mais tarde, toda
religio torna-se institucionalizada. E, com o tempo, a Prece
torna-se associada a inmeras agncias e agentes secundrios, alguns
que ajudam, e outros que so decididamente deletrios, tais como os
sacerdotes, os livros sagrados, os rituais e cerimoniais de Adorao.
(999.2) 91:5.6
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O homem moderno fica perplexo com o pensamento de conversar com
Deus de um modo puramente pessoal. Muitos abandonaram a orao de
sempre, orando apenas quando sob uma presso inusitada nas
emergncias. O homem deveria falar a Deus com destemor; todavia
apenas um ser infantil espiritualmente assumiria persuadir ou
presumiria mud-Lo. (1001.12) 91:8.8 A prece real certamente alcana
a realidade. At mesmo quando as correntes de ar esto ascendentes,
pssaro algum pode planar, a no ser de asas bem abertas. A prece
eleva o homem porque uma tcnica para se progredir, por meio da
utilizao das correntes espirituais ascendentes do universo.
(1002.1) 91:8.9