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Apresentação - CBBWcrm.cbbw.com.br/AnexoPdfLojaVirtual/TOUR URG E... · O estudo do trauma cranioencefálico (TCE) é de grande importância para todos aqueles que fazem atendimento

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O Guia de Urgências e Emergências Cirúrgicas foi estruturado

a fi m de orientar o profi ssional que lida a todo instante com

situações diversas e que exigem diferentes abordagens na urgência

e na emergência cirúrgicas, onde prevalece a necessidade de

procedimentos rápidos e precisos, desde a admissão do paciente

até a submissão a uma cirurgia. Serão encontradas, neste material,

ocasiões provavelmente familiares a esse médico, mas certamente

com instruções diferenciadas para o seu dia-a-dia.

Apresentação

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Fábio Del Claro

Graduado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Plásti ca pela

FMABC, onde é pós-graduado em Microcirurgia, assistente

da Disciplina de Cirurgia Plásti ca e médico responsável pela

Microcirurgia da disciplina de Cirurgia Plásti ca do Hospital

de Ensino de São Bernardo do Campo. Título de especialista

pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plásti ca.

Autor

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Revisão Técnica

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Capítulo 1 - Atendimento inicial ao politraumati zado ....................................... 111. Introdução .......................................................................................................... 112. Exame primário .................................................................................................. 133. Medidas auxiliares ao exame primário ............................................................... 174. Exame secundário .............................................................................................. 185. Dicas ................................................................................................................... 19

Capítulo 2 - Alterações metabólicas no trauma ................................................. 211. Introdução .......................................................................................................... 212. Etapas das alterações metabólicas ..................................................................... 213. Catecolaminas .................................................................................................... 22

Capítulo 3 - Trauma cranioencefálico e morte encefálica ................................... 271. Introdução .......................................................................................................... 272. Mecanismos de lesão ......................................................................................... 273. Tipos de lesões e sinais de alerta ....................................................................... 284. Círculo vicioso ..................................................................................................... 305. Neurotraumatologia ........................................................................................... 316. Morte cerebral ................................................................................................... 327. Dicas ................................................................................................................... 34

Capítulo 4 - Trauma raquimedular .................................................................... 351. Introdução .......................................................................................................... 352. Tipos de lesão medular ...................................................................................... 363. Manejo do colar cervical .................................................................................... 364. Meti lprednisolona: mito ou verdade? ................................................................ 375. Mecanismos de lesão medular ........................................................................... 376. Dicas ................................................................................................................... 38

Capítulo 5 - Traumas cervical e de face ............................................................. 391. Introdução .......................................................................................................... 392. Zonas cervicais .................................................................................................... 393. Paciente estável .................................................................................................. 404. Paciente instável ................................................................................................. 415. Dicas ................................................................................................................... 46

Capítulo 6 - Traumas torácico e cardíaco .......................................................... 471. Introdução .......................................................................................................... 472. Pneumotórax aberto .......................................................................................... 473. Pneumotórax hipertensivo ................................................................................. 484. Tamponamento cardíaco .................................................................................... 485. Toracotomia na sala de emergência ................................................................... 496. Dicas ................................................................................................................... 50

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Capítulo 7 - Traumas abdominal e pélvico ......................................................... 511. Introdução .......................................................................................................... 512. Abordagem no trauma abdominal ..................................................................... 513. Dicas ................................................................................................................... 58

Capítulo 8 - Queimaduras ................................................................................. 591. Introdução .......................................................................................................... 592. Classifi cação das queimaduras térmicas ............................................................ 593. Graus de queimadura ......................................................................................... 604. Abordagem do grande queimado ....................................................................... 605. Queimadura elétrica ........................................................................................... 656. Dicas ................................................................................................................... 66

Capítulo 9 - Urgências vasculares ...................................................................... 671. Introdução .......................................................................................................... 672. Aneurismas de aorta .......................................................................................... 673. Dissecção de aorta.............................................................................................. 724. Dicas .................................................................................................................. 76

Capítulo 10 - Urgências urológicas .................................................................... 771. Trauma renal....................................................................................................... 772. Priapismo ............................................................................................................ 803. Escroto agudo ..................................................................................................... 824. Dicas ................................................................................................................... 84

Capítulo 11 - Urgências ortopédicas .................................................................. 851. Luxação ............................................................................................................... 852. Fratura exposta ................................................................................................... 863. Amputações ........................................................................................................ 874. Reimplantes ....................................................................................................... 875. Dicas ................................................................................................................... 88

Capítulo 12 - Trauma em situações especiais: idoso, criança e gestante ............ 891. Introdução .......................................................................................................... 892. Característi cas fundamentais no atendimento às crianças ................................ 893. Característi cas fundamentais no atendimento ao idoso .................................... 934. Característi cas fundamentais no atendimento à gestante ................................. 955. Dicas ................................................................................................................... 96

Capítulo 13 - Anestesia no paciente em situação de emergência ....................... 971. Introdução .......................................................................................................... 972. Intubação traqueal ............................................................................................. 973. Tratamento da dor ............................................................................................ 1014. Dicas ................................................................................................................. 101

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1. IntroduçãoO estudo do trauma cranioencefálico (TCE) é de grande importância para

todos aqueles que fazem atendimento ao trauma, uma vez que os TCEs são a causa de óbito em 50% dos politraumati smos graves. São também os princi-pais responsáveis pelas mortes e sequelas de politraumati zados jovens com menos de 40 anos.

Além da sua importância estatí sti ca, os TCEs também são os grandes desa-fi adores da Medicina, que constantemente busca uma maneira ideal para o seu atendimento, a fi m de reduzir cada vez mais a sua mortalidade. Portanto, a compreensão detalhada deste capítulo é fundamental para a boa formação médica e uma ferramenta muito úti l para responder a questões cada vez mais presentes nos concursos de Residência Médica.

2. Mecanismos de lesãoConseguimos diferenciar, basicamente, 2 mecanismos de lesão:- Contato: é o mais simples de compreender, em que há uma lesão direta

sobre o encéfalo. Os exemplos são vários: projéti l de arma de fogo, queda de um peso muito grande que fratura a calota craniana e ati nge o encé-falo etc. É um mecanismo em que visualizamos externamente a lesão;

- Lesão por inércia: esse é o mecanismo pelo qual ocorrem as denomi-nadas lesões axonais difusas, causadas por aceleração ou desaceleração muito intensa.

Para a sua compreensão, devemos relembrar um pouco a anatomia do neurônio.

Trauma cranioencefálico e morte encefálica

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URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS CIRÚRGICAS

Um neurônio possui uma parte mais pesada, dita corpo, e uma parte mais leve, denominada axônio. Microscopicamente, elas representam a zona cin-zenta e a zona branca, respecti vamente. Durante uma variação muito brusca de aceleração, os corpos mais pesados tendem a seguir o movimento por inércia, enquanto os mais leves tendem a parar. Isso acaba levando a des-conexão de ambos, o que culmina com a quebra da integridade neuronal, expressa clinicamente por alteração do nível de consciência, denominada lesão axonal difusa.

Figura 1 - Lesão axonal difusa

Zona cinzenta

Zona branca

Trauma

Inércia

Desconexão

Lesão axonal difusa

Axônio

Corpo

Desaceleração

Figura 2 - Mecanismo de lesão neuronal por inércia

3. Tipos de lesões e sinais de alertaNeste capítulo, não temos a pretensão de explicar o tratamento neuro-

cirúrgico de todas as lesões neurológicas, mas relembrar que sinais devem alertar o médico do 1º atendimento a solicitar a avaliação especializada. Para isso, é importante classifi car os principais ti pos de lesão.

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Após a avaliação inicial do paciente e a sua adequada estabilização car-diopulmonar, muitas vezes deparamos com lesões associadas, que, se não têm uma ligação direta com o prognósti co do paciente, podem levá-lo a sequelas defi niti vas que comprometerão para sempre a sua qualidade de vida. Para impedir que isso aconteça, vamos recordar as principais urgências ortopédicas:

1. LuxaçãoÉ a perda da conti nuidade arti cular em uma arti culação. Seu diagnósti co

deve ser o mais breve possível, pois muitas vezes temos proximidade com grandes vasos ou nervos que podem ou não ter sido acometi dos. É impor-tante não esquecer o combate à dor, que deve ser prontamente realizado.

Figura 1 - Dedo luxado

Urgências ortopédicas

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URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS CIRÚRGICAS

2. Fratura exposta

Figura 2 - Fratura exposta

É o osso fraturado que se comunica com o meio externo e deve ser pronta-mente tratado. Segue a sua principal classifi cação:

Figura 3 - Gusti lo e Anderson: I - punti forme; <1 cm – pouca lesão de partes moles; II - exposição entre 1 e 10cm, com maior contaminação; IIIa - >10 cm; IIIb - >10 cm e, não sendo possível fechar a lesão primariamente, é necessário retalho; IIIc - >10 cm e necessidade de um reparo vascular

Nesses casos, a conduta adequada de qualquer médico compreende fi xa-ção do membro lesado com tala, proteção do meio externo com curati vos, introdução de anti bióti co e analgesia e, a seguir, encaminhamento ao centro