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FACULDADE PITÁGORAS IPATINGA 2018 JÉSSICA VIANA DE FÁTIMA AS FERRAMENTAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A TOMADA DE DECISÃO

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FACULDADE PITÁGORAS

IPATINGA 2018

JÉSSICA VIANA DE FÁTIMA

AS FERRAMENTAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A TOMADA DE DECISÃO

IPATINGA 2018

AS FERRAMENTAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A TOMADA DE DECISÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Administração.

Orientador: Camila Favoreto Wentz

JÉSSICA VIANA DE FÁTIMA

JÉSSICA VIANA DE FÁTIMA

AS FERRAMENTAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A TOMADA DE DECISÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Administração.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Ipatinga, de Dezembro de 2018

VIANA, Jéssica de Fátima. As ferramentas do Planejamento Estratégico para a tomada de decisão. 2018. 32 Páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Faculdade Pitágoras, Ipatinga, 2018.

RESUMO

O planejamento estratégico vem se destacando por sua relevância no processo de tomada de decisão nas organizações, devido as mudanças constantes do mercado que elas vem vivenciado e a necessidade de preparação e planejamento para acompanhá-las. Um planejamento aliado a uma estratégia bem elaborada faz com que isso se torne possível. Mediante isso originou-se o objetivo do presente artigo de descrever as principais ferramentas do planejamento estratégico. O planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcançá-los. Para o alcance dos objetivos das empresas em geral através do planejamento estratégico é preciso seguir as cinco etapas que constitui sua metodologia: Análise do ambiente externo e interno da empresa, estabelecimento da diretriz organizacional, formulação da estratégia, implementação da estratégia e controle estratégico. Cada etapa possui uma metodologia e ferramenta para que seja realizada de forma mais correta possível, e que alcance o resultado mais próximo da realidade das empresas e seus objetivos.

Palavras-chave: Planejamento; Estratégia; Mercado; Ambiente; Tomada de decisão.

VIANA, Jéssica de Fátima. The tools of Strategic Planning for decision making. 2018. 32 Páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Faculdade Pitágoras, Ipatinga, 2018.

ABSTRACT

Strategic planning has been highlighted by its relevance in the decision-making process in organizations due to the constant changes in the market they are experiencing, and the need for preparation and planning to accompany them. Planning combined with a well-crafted strategy makes this possible. This led to the purpose of this article to describe the main tools of strategic planning. Planning is the administrative function that determines in advance what are the objectives to be achieved and how to achieve them. In order to reach the objectives of the companies in general through strategic planning, it is necessary to follow the five steps of the methodology: Analysis of the external and internal environment of the company, establishment of the organizational guideline, strategy formulation, strategy implementation and strategic control. Each stage has a methodology and a tool to be carried out in the most correct way, and that achieves the closest result to the reality of the companies and their objectives.

Key-words: Planning; Strategy; Marketplace; Environment; Decision making.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Modelo das cinco forças de Porter ......................................................... 21

Figura 2 – Matriz BCG ............................................................................................... 22

Figura 3 – Abrangência e importância das decisões ................................................ 28

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BSC Balanced Scorecard

UEN Unidades estratégicas de negócios

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 13

2. A ESTRATÉGIA E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................................. 15

2.1 O PROCESSO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SUAS ETAPAS ........16

3. AS FERRAMENTAS DO PLANEJAMENTO E SUA IMPORTÂNCIA NO AUXÍLIO NA TOMADA DE DECISÃO ....................................................................... 20

4. A TOMADA DE DECISÃO NAS ORGANIZAÇÕES ........................................... 27

4.1 O MODELO PARA A TOMADA DE DECISÃO ..................................................29

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 31

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 32

ANEXOS

APÊNDICES

13

1. INTRODUÇÃO

Todas as empresas passam por fases, sejam de abertura, reestruturação,

enfrentar cenários positivos ou negativos, entre outras durante seu ciclo de vida. Em

todas essas e nas diversas fases é essencial perseverança, determinação,

planejamento, estratégias bem elaboradas e tomada de decisão. Principalmente se

tratando das pequenas empresas que estão em fase inicial de suas atividades, porque

necessitam ainda mais de planejamento e controle para crescerem e se manterem em

um mercado que está cada dia mais competitivo. Mas independente do porte,

pretende-se estudar e compreender no decorrer do artigo, que o planejamento

estratégico e suas ferramentas é essencial para todas as empresas.

O tema desenvolvido neste artigo: As ferramentas do Planejamento Estratégico

para a tomada de decisão, ressalta a importância do planejamento estratégico para o

administrador e para as organizações em geral no processo de tomada de decisão.

Com a constante evolução do ambiente tecnológico, as mudanças econômicas e o

mercado competitivo, surge necessidade de tomada de decisões nas organizações

para que se mantenham ativas. Contudo precisam de um auxílio para traçar planos,

metas e caminhos a seguir para o alcance dos objetivos desejados. Através do

planejamento estratégico isso pode se tornar possível, se bem estabelecido,

elaborado e acompanhado, obtém-se vantagens em sua aplicação.

Mediante a visualização dos cenários nas empresas, o mercado e as suas

mudanças aceleradas e do tema em questão, foi de onde se originou o seguinte

problema de pesquisa: Como as ferramentas de planejamento estratégico auxiliam a

tomada de decisão nas organizações?

O objetivo geral do artigo é: Descrever as principais ferramentas do

planejamento estratégico e sua importância para a tomada de decisão. Então para

alcançar esse objetivo se faz necessário estudar e conceituar o que é estratégia,

planejamento estratégico e suas evoluções, conhecer as principais ferramentas do

planejamento estratégico e compreender a sua importância para o auxílio na tomada

de decisão nas organizações e apontar as teorias da tomada de decisão.

O artigo foi desenvolvido através de um projeto de pesquisa que foi concluído

após 3 etapas sendo utilizado o método de revisão bibliográfica, uma pesquisa

qualitativa e descritiva, com propósito de dar uma sustentação teórica ao tema,

problematização e os objetivos geral e específicos proposto. Os teóricos utilizados

14

como base para o artigo foram: Brasileiro (2013), Chiavenato e Sapiro (2003), Oliveira

(2004) e (2007), Montgomery e Porter (1998), Certo e Peter (2010) e Simon (1965).

As fontes de pesquisa utilizadas foram através de mídia impressa e digital, e teve

como base de consulta o Google Acadêmico.

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2. A ESTRATÉGIA E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Sabe-se que o conceito de estratégia foi aplicado primeiramente no exército,

pois era uma ferramenta muito utilizada pelos generais para definir os meios que

utilizariam para alcançar seus objetivos e derrotar seus inimigos. Já nas organizações

a estratégia começou a ser adotada somente após a segunda Revolução Industrial,

com o surgimento do mercado em massa e as grandes empresas.

Portanto, o pensar de forma estratégica no sentido de traçar meios para

alcançar determinado objetivo, já ocorria antes da segunda Revolução Industrial,

porém foi se adaptando e se desenvolvendo de acordo com o decorrer dos anos e as

necessidades do mercado e vem evoluindo desde o seu surgimento.

De acordo com Montgomery e Porter (1998, p.5) “Estratégia é a busca

deliberada de um plano de ação para desenvolver e ajustar a vantagem competitiva

de uma empresa.” Cada vez mais as empresas estão em busca da vantagem

competitiva e de meios para que possam alcançá-la.

Além da estratégia, um planejamento é fundamental nas empresas em geral,

pois serve como um caminho para alcançar uma administração com bons resultados.

Planejar é traçar objetivos, metas e definir caminhos para que alcance os objetivos. O

planejamento estratégico sobre a visão de Oliveira (2004, p.47) declara que:

Planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada.

Já para Chiavenato (2003, p. 167) “O planejamento é a função administrativa

que determina, antecipadamente, quais são os objetivos a serem atingidos e como se

deve fazer para alcançá- los.” Através de ambos e sobre a visão do que é estratégia

pode-se perceber que a mesma se fundamenta e consegue sustentação nos

processos por meio do planejamento, e sua junção faz com que as tomadas de

decisões nas empresas sejam mais assertivas.

Vale pena ressaltar que o planejamento pode ser dividido em três tipos

considerando-se os níveis hierárquicos de uma empresa. Sendo eles: Planejamento

Estratégico “que é o foco em estudo”, Planejamento Tático e Operacional. Ambos

podem ser relacionados em uma organização como um todo, mas cada um com sua

especificidade.

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O planejamento estratégico tem como responsabilidade os objetivos de longo

prazo, a formulação das estratégias e ações para alcança-las, que afetam a

organização como um todo. Já o tático tem como responsabilidade objetivos de curto

a médio prazo, de forma a otimizar determinada área de acordo com objetivos e

estratégias determinadas pelo estratégico. No Operacional a responsabilidade é a

execução das metodologias de desenvolvimentos e das implantações estabelecidas

pelo nível tático em curto prazo.

Como pode-se ver ambos se interligam, um depende do outro para seu

funcionamento, é como um sistema, um conjunto de partes que se interagem e ao

mesmo tempo são interdependentes, mais que em conjunto formam um todo unitário

de acordo com o objetivo efetuando assim a função.

Geralmente tomadas de decisões são realizadas pelos níveis mais altos das

empresas, para a inserção, criação e adaptação do Planejamento Estratégico não

poderia ser diferente. Estes são os responsáveis por formular os objetivos, selecionar

as melhores ações a serem seguidas, analisando as condições externas e internas à

empresa e seu desenvolvimento.

Entretanto nem todas as organizações possuem pessoas qualificadas para que

possam implantar o planejamento estratégico, ou as vezes possuem, mais tem

dificuldades em formular os objetivos, as premissas, identificar as falhas que estão

atrapalhando os processos, criar ações e analisar os resultados. Uma solução para

isso poderá ser contratar um consultor em Planejamento Estratégico, o que

geralmente as grandes empresas vem fazendo, ou se qualificar buscando cursos

especializados nessa área. A seguir vejam o funcionamento e as etapas que compõe

o Planejamento Estratégico.

2.1 O PROCESSO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SUAS ETAPAS

Com as mudanças do cenário econômico ocorrendo o tempo todo e com o

mercado cada vez mais competitivo, as empresas constantemente estão em busca

de menores custos, investimentos assertivos, um melhor posicionamento de mercado,

resultados positivos e diversas outras melhorias na organização.

Por isso o planejamento estratégico é de suma importância, pois através das

etapas, processos e ferramentas que o compõem de forma sistemática, torna-se

possível identificar o estado em que se encontra a organização e através desta

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projetar o futuro. Ele estabelece um conjunto de providências a serem tomadas pelos

responsáveis para que o futuro seja diferente do passado, é um processo contínuo e

de longo prazo, mas também pode ser subdividido entre curto e médio dependendo

de suas ações.

Antes da aplicação de um planejamento estratégico a empresa deve-se

estabelecer o que se espera deste, pois através disto ela poderá validar os métodos

aplicados. O planejamento define os objetivos e as estratégias, mais contempla

também a análise das situações interna e externa das empresas, de onde se define

os objetivos e estratégias.

Pode-se separar o planejamento estratégico que também é chamado de

administração estratégica, em etapas, sendo elas: (1) análise do ambiente, que pode

ser externo e interno; (2) estabelecimento da diretriz organizacional; (3) formulação

da estratégia; (4) implementação da estratégia; e (5) controle estratégico. (Certo e

Peter,2010). Já conforme Oliveira (2004, p.69):

As fases básicas para elaboração e implementação do planejamento estratégico podem ser as seguintes: Fase I - Diagnóstico Estratégico, Fase II - Missão da empresa, Fase III - Instrumentos prescritivos e quantitativos, Fase IV - Controle e avaliação.

Ambos definem e separam as etapas de forma sistemática e subdividem em

outras fases de modo que a organização trabalhe em conjunto, seja funcional e

analisada como um todo. Praticamente em todas as etapas pode-se contar com uma

ferramenta para auxílio no desenvolvimento desta, que será apresentada no próximo

capítulo. Agora vejam o que consiste cada etapa.

Na primeira etapa análise do ambiente onde se inicia o processo do

planejamento estratégico, é o processo de monitoramento do ambiente organizacional

onde se identifica as oportunidades e riscos do presente ou seja atuais e do futuro. O

ambiente é composto por diversos fatores internos e externos que podem influenciar

no desenvolvimento dos objetivos. Portanto existem variáveis que devem ser

monitoradas nessa fase de análise. Os administradores das empresas ou o

responsável deve compreender as normas e os riscos que é composta essa etapa,

vejam no próximo capítulo.

O estabelecimento das diretrizes organizacionais segunda etapa do processo,

é o estabelecimento das diretrizes da empresa, o que deseja ser e aonde almeja

18

chegar, é demonstrada através da missão e visão da organização. Que segundo

Oliveira (2007, p.43):

A visão é considerada como os limites que os principais responsáveis pela empresa conseguem enxergar dentro de um período de tempo mais longo e uma abordagem mais ampla. Representa o que a empresa quer ser em um futuro próximo ou distante.

E sobre a missão Oliveira (2004, p.76) define que:

A missão é a determinação do motivo central do planejamento estratégico, ou seja, a determinação de “onde a empresa quer ir”. Corresponde ao horizonte dentro do qual a empresa atua ou poderá atuar. Portanto a missão representa a razão de ser da empresa.

Através da análise ambiental e dos seus resultados, o descobrimento de seus

pontos fortes e fracos, e suas oportunidades e ameaças, se torna possível definir ou

modificar as diretrizes organizacionais.

A terceira etapa consiste em formular as estratégias, ou seja projetar e

selecionar as melhores estratégias de modo que possa levar a organização para

alcançar seus objetivos. Para formular as estratégias pode-se contar com algumas

ferramentas que vamos conhecer mais adiante.

Já implementação de estratégias a quarta etapa do processo, é colocar em ação

as estratégias que surgiram nas fases anteriores do processo. Se faz necessário a

execução da estratégia para obter benefícios sobre as etapas que são executadas

anteriormente. Mas para uma implementação de sucesso é preciso analisar alguns

pontos sobre implantação e mudanças. Pois de acordo com pesquisas, algumas

empresas que implantaram decisões estratégicas surgiram algumas dificuldades

durante essa decisão. Mas como cada empresa possui suas características, cultura,

procedimentos entre outros aspectos, ou seja, não devem se comparar 100% umas

com as outras, em cada uma pode ocorrer determinadas dificuldades, basta o

administrador procurar a melhor alternativa.

Por último é a quinta etapa que é o controle estratégico, onde se realiza o

monitoramento e avaliação dos processos do planejamento estratégico, pois serve

para fiscalizar e auditar se está encaminhando conforme descrito e previsto, e também

para assegurar que está ocorrendo um funcionamento eficaz e eficiente. Mas para

isso o administrador ou o responsável por esse controle deve conhecer todo o

processo e a metodologia que se utiliza do início ao fim para obter sucesso.

19

Para um aproveitamento completo e que traga resultados positivos para as

empresas, seus administradores precisam estar atentos, ser criativos, flexíveis, para

adaptar a certas circunstâncias e buscar benefícios através da tecnologia, que está

se tornando cada vez mais útil para controle dos processos e de forma eficaz. No

próximo capítulo será abordado as ferramentas que auxiliam a administração

estratégica.

20

3. AS FERRAMENTAS DO PLANEJAMENTO E SUA IMPORTÂNCIA NO

AUXÍLIO NA TOMADA DE DECISÃO

No capítulo anterior foi apresentado as fases que constitui o planejamento

estratégico. Agora vamos conhecer as ferramentas que compõe cada etapa, sua

metodologia, características e aplicação. A etapa de análise do ambiente como já

vimos que é o processo de monitoramento do ambiente organizacional que identifica

as oportunidades e riscos do presente e do futuro. É subdividida em análise do

ambiente geral e setorial ou externo e análise do ambiente interno. A análise do

ambiente geral é composta por variáveis que a empresa não tem controle. Já a análise

do ambiente interno e composto por variáveis que implicam mais diretamente na

organização, onde a mesma tem controle.

O ambiente geral é constituído de cinco componentes: Demográfico,

Econômico, Sócio/cultural, Politico/Legal e Tecnológico. Seu objetivo é identificar com

antecedência os elementos externos que possam vim afetar a organização. O

componente Demográfico pretende-se levantar as características da população, por

exemplo, se em uma pesquisa fosse levantada que houve uma grande redução da

quantidade de crianças entre 0 e 9 anos, isso afetaria o mercado de brinquedos. Já o

Econômico indica como os recursos estão sendo distribuídos e usados pelas

empresas e pelos consumidores no ambiente. Fazem parte deste o (PIB) produto

interno bruto, as taxas de inflação, taxas de emprego, taxas de juros entre outras.

O Social/Cultural já levanta a cultura das pessoas, seus costumes, valores e

crenças onde se situa a organização. O componente Político/Legal compreende os

elementos relacionados a decisões governamentais, suas atitudes o estilo de governo.

Por último o componente Tecnológico que está cada vez mais avançado, evoluindo a

forma de viver, trabalhar e inovando por exemplo, os tipos de brinquedos físicos por

virtuais etc.

Além da análise de ambiente geral, na análise do ambiente externo temos a

análise setorial ou ambiente operacional, que segundo Certo e Peter (2010, p. 32) “O

ambiente operacional é um nível de ambiente externo à organização, composto de

setores que normalmente têm implicações específicas e relativamente mais imediatas

na organização.” Os principais componentes dessa análise são: Cliente,

Concorrência, Mão de Obra, Fornecedor, Internacional. Para realizar esse análise

21

uma das ferramentas mais utilizada é o Modelo das Cinco Forças de Porter, criada

por Michael Porter, na década de 1980.

Figura 1- Modelo das Cinco Forças de Porter

Fonte: Adaptado de PORTER, M. E. Estratégia: A busca da vantagem competitiva. 12. ed. Rio de

Janeiro: Campus,1998.

Essa ferramenta considera a concorrência entre as empresas do setor, o nível

entre elas, e as quatro forças que pode afetar as empresas de um setor. Sendo elas:

Poder de barganha dos fornecedores, Poder de barganha dos compradores, Risco de

novos entrantes e Riscos de produtos substitutos. A rivalidade entre concorrentes

essa força considera-se de grande relevância devido a considerar a atividade e

agressividade dos concorrente direto, ou seja, aqueles que vendem o mesmo produto

do mercado da empresa que está realizando a modelo.

O poder de barganha dos fornecedores está relacionado a capacidade de

negociar e exercer seu poder a determinadas empresas, devido ao seu produto ser

exclusivo e possuir poucos fornecedores. A força do poder de barganha dos

compradores está associado a capacidade de barganha dos clientes para com as

empresas do setor, através das decisões dos compradores sobre os atributos e preços

dos produtos. Já o risco de novos entrantes em um setor depende se existem barreiras

entre as empresas já existentes, ou seja, possuem grandes economias de escala e

produtos diferenciados, para que não haja entrada de concorrentes. Os riscos de

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produtos substitutos, são aquelas empresas que trabalham com produtos diferentes

dos seus mais que atende as mesmas necessidades.

O estabelecimento da diretriz organizacional a segunda etapa do planejamento

estratégico como já vimos no capítulo anterior, é a formulação das estratégias, ou

seja, o meio para as empresas alcançarem seus objetivos. Utiliza-se a ferramenta

Matriz BCG, desenvolvida em 1970 por Bruce Henderson, da consultoria Boston

Consulting Group. Segundo Certo e Peter (2010, p. 82):

A ideia básica dessa abordagem é que a empresa deve ter uma carteira equilibrada de negócios, de modo que alguns gerem mais dinheiro do que gastam e possam suportar outros negócios que precisem de caixa para se desenvolver e se tornar lucrativos. O papel de cada negócio é determinado com base em dois fatores: taxa de crescimento de seu mercado e sua participação nesse mercado.

Essa ferramenta auxilia a toma de decisão, como em quais marcas, produtos

ou serviços alocar seus recursos, ou, onde investir.

Figura 2- Matriz BCG

Fonte:http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-e-como-funciona-a-matriz-bcg/.Acesso em: 07 out. 2018.

Conforme visualizado na figura 2 acima, a matriz se dividem em dois eixos:

Participação relativa de mercado, que é com quanto sua empresa participa do

mercado e crescimento de mercado, que é a porcentagem anual de crescimento do

mercado que o negócio está inserido. Os dois eixos se relacionam e constituem quatro

quadrantes: Ponto de interrogação, Estrela, Vaca Leiteira e Abacaxi.

Os produtos que estão no quadrante interrogação estão em um mercado que

apresenta alta taxa de crescimento, porém com baixa participação relativa de

mercado. Já os do quadrante estrela é líder em um mercado com rápido crescimento,

23

possuem uma expressiva participação relativa de mercado, maior do que a do

principal concorrente. No quadrante vaca leiteira são produtos ou negócios que estão

em um mercado que está crescendo abaixo da média, mais possuem uma alta

participação relativa de mercado. E por último o quadrante abacaxi, são os que estão

em um mercado que cresce abaixo da média e possuem uma baixa participação

relativa de mercado.

Através do uso da matiz BCG a organização analisa o seu portfólio de produtos,

unidades de negócio ou serviço, sendo possível visualizar quais estão em equilíbrio,

em quais deve investir ou não e entre outros.

Após o estabelecimento das diretrizes operacionais realizada após as análises

de ambiente geral e setorial, a etapa seguinte é a de formulação das estratégias que

implica em selecionar as melhores estratégias para que possa levar uma organização

a alcançar seus objetivos almejados, ou seja, traçar os caminhos a seguir para tal.

Através da análise de ambiente é que provém informações necessárias para a

formulação das estratégias. As estratégias organizacionais são formuladas de modo

que possa atingir os objetivos globais da empresa. Segundo Certo e Peter (2010, p.

79): “Esse processo incluiu duas tarefas relacionadas. Em primeiro lugar, elaborar e

estabelecer estratégias gerais. Depois, definir e decidir o papel das diversas linhas de

negócios da organização e quais recursos serão alocados.”

Pode se dizer que há diferentes tipos de estratégias, portanto iremos ressaltar

as estratégias genéricas, que são direcionadas para as unidades de negócio que de

acordo com Porter (1989) existem três tipos básicos de estratégias genéricas sendo

elas: Liderança em custos, diferenciação e foco. Por meio de uma dessas três

estratégias a organização pode-se estruturar de modo que possa realizar alguma

atividade organizacional de forma diferente, no qual poderá gerar uma vantagem

competitiva em relação aos seus concorrentes.

A liderança em custos a organização define um posicionamento estratégico

voltado para a redução dos custos, por meio de economia de escala e curvas de

aprendizado, podendo assim aumentar sua produtividade. Já a estratégia de

diferenciação procura oferecer um produto ou serviço diferenciado, que agregue valor

para o consumidor mesmo tendo uma estrutura de custos mais cara, pois assim faz

com que ele esteja disposto a pagar pelo valor do seu produto e não dos seus

concorrentes, ocasionando assim à empresa uma maior lucratividade.

24

E por último a estratégia de foco, que pode ser foco em custos ou na

diferenciação. O que as diferencia é que na estratégia em foco é mais restrito a

abrangência, segmenta o mercado de atuação restringindo a um grupo especifico de

consumidores. Contudo cada empresa deve fazer uma escolha dentre qual das três

almeja praticar, pois não dá por exemplo para uma empresa ter liderança em custos

e querer ofertar produtos diferenciados, por que esses geralmente possui maiores

custos.

Na quarta etapa, a implementação da estratégia é a etapa final do processo de

colocar a estratégia em ação. É de suma importância que a implementação seja

bastante adequada, para que não haja insucesso. Ela deverá está frequentemente

acompanhada da formulação estratégica, pois tanto a formulação quanto a

implementação evoluem juntas. A implementação é realizada através de diversas

atividades administrativas, com o propósito de colocar em prática o que foi

preestabelecido e programar o trabalho, tempo e recursos que serão alocados.

Entretanto é relevante na implementação da estratégia ser considerados aspectos da

estrutura e da cultura organizacional.

Sabe se que estrutura organizacional se trata das relações hierárquicas,

procedimentos, autoridade e tomada de decisões de acordo com a sua posição na

mesma. Existem cinco tipos de estruturas organizacionais que são muito utilizadas na

implementação das estratégias. Certo e Peter (2010, p. 114) divide elas em: “simples,

funcional, divisional, de unidades estratégicas de negócios (UEN) e estruturas-matriz.”

Na simples possui somente níveis do proprietário-gerente e dos funcionários.

Funcional é onde há um presidente e apresenta um quadro limitado de funcionários

organizados em departamentos.

Multidivisional quando há empresas diversificadas, estruturadas em negócios

independentes, cujo o gerente é responsável pelas operações e formulação das suas

estratégias. A Unidades estratégicas de negócios agrupa várias divisões entre si de

acordo com o critério de similaridade de linhas e de produtos ou de mercados. E por

último a matricial permite que os diretores ou responsáveis pelas áreas funcionais se

envolvam e assume responsabilidade da sua área juntamente com o responsável

geral pelo planejamento.

Sabe-se que cada empresa possui sua cultura organizacional, que é um

conjunto de crenças e valores compartilhados na organização como um todo. Essa

pode influenciar em sua estrutura organizacional. Portanto faz se relevante para a

25

implementação da estratégia, que seja bem definida em decorrência de sua influência

no comportamento e motivação dos funcionários para que uma organização possa

atingir seus objetivos.

E por último tem se o controle estratégico, que é a etapa de monitorar, avaliar

e melhorar as atividades de acordo com os seus resultados alcançados. Mas para

obter-se controle do planejamento estratégico os administradores ou os responsáveis

pelo planejamento, deve saber com clareza do que é constituído cada ação e quais

os resultados que são esperados. Sabe-se que os administradores controlam de

acordo com três etapas: medição do desempenho; comparação do desempenho com

as metas e padrões estabelecidos, e determinação da ação corretiva necessária para

que todas as ações estabelecidas realmente ocorram.

As informações são muito importantes e necessárias para o processo de

controle e uma tomada de decisão. Portanto “torna-se válida a análise da relação entre

o processo decisório e o processo de controle.” Oliveira (2004, p.270). Para que o

administrador possa efetuar de forma adequada o controle e a avaliação do

planejamento estratégico, faz se necessário seguir algumas fases: Estabelecimento

de padrões de medida e avaliação; Medida dos desempenhos apresentados;

Comparação do realizado com o esperado; Ação corretiva. (OLIVEIRA et al.,2004).

Essas fases faz com que ele alinhe e acompanhe de forma organizada o desempenho

da organização.

Existe uma ferramenta bastante utilizada nesse processo de controle

estratégico e até também na fase anterior a de implementação da estratégia. Essa

ferramenta é conhecida como BSC ou Balanced Scorecard que em português significa

Indicadores Balanceados de Desempenho, desenvolvido pelo professor Robert

Kaplan e o consultor David Norton baseado em pesquisas realizadas nas empresas.

O BSC permite que os objetivos e estratégias definidas nos departamento das

organizações estejam alinhadas com os níveis corporativo e de unidade de negócio.

Ele é a evolução dos indicadores de desempenho tradicionais, pois utiliza de

forma integrada e equilibrada os indicadores financeiros e operacionais que permite

desdobrar a estratégia em quatro perspectivas: Perspectiva Financeira, Perspectiva

do cliente; Perspectiva dos Processos Internos e Perspectiva do Aprendizado e

Crescimento. (KAPLAN; NORTON,1997). A perspectiva Financeira destaca o valor

para os acionistas e expressa suas expectativas, está associada a receita das

26

empresas seu crescimento e composição; a redução de custos e melhor produtividade

e uso dos ativos e estratégias de investimentos.

Já a expectativa do Cliente aos objetivos estratégicos que atendem a

expectativa dos clientes e agregam valor, através de participação de mercado;

retenção, captação, satisfação e rentabilidade de clientes; atributos do produto ou

serviço imagem, reputação e relacionamento. As medidas de desempenho dos

processos internos são: Processos de inovação, operações e de serviço de pós-venda

ao cliente. E por fim a perspectiva de aprendizado e crescimento possui como medida

capacidade dos funcionários, dos sistemas de informação e motivação e

empoderamento.

Todas as medidas possuem um relação de causa e efeito, que permite estender

os objetivos ou seja a visão de futuro da empresa para todos os departamentos. Como

por exemplo se uma empresa almeja aumentar suas vendas precisa de desenvolver

produtos ou serviços atrativos e inovadores para atrair novos clientes. Contudo o

controle é essencial para as organizações e deve ser realizado frequentemente para

evitar que ocorra falhas no andamento do planejamento estratégico. No capítulo

seguinte será tratado sobre a tomada de decisão nas organizações.

27

4. A TOMADA DE DECISÃO NAS ORGANIZAÇÕES

Problemas e oportunidades surgem ao longo da vida das empresas e das

pessoas diariamente. Para isso se faz necessário algo que lhe dê uma melhor forma

de decidir o que fazerem e qual a melhor decisão a se tomar. A tomada de decisão

também acontece a todo momento em diferentes níveis nas empresas, portanto, pode

muitas vezes ser influenciada por estar relacionada a valores, experiências,

convivências, grupos de indivíduos com os mesmos interesses e entre outros.

Contudo o processo decisório é de grande relevância para um gerenciamento

eficaz nas empresas em geral, pois ele é o poder de escolha do caminho mais

adequado em determinadas circunstâncias nas empresas. E para que uma

organização alavanque em relação as outras, faz-se necessário criar estratégias

competitivas adequadas, tomar as decisões corretas seguindo um bom planejamento,

ferramentas, métodos e modelos que poderão auxiliar nesse momento.

O estudo sobre o processo decisório vem evoluindo ao longo dos anos devido

as experiências com problemas resolvidos e ao desenvolvimento de diversas técnicas

administrativas que vem surgindo. O surgimento da teoria das decisões teve seu

nascimento através de Herbert Simon que utilizou para explicar o comportamento

humano nas empresas.

As empresas sejam públicas ou privadas possui níveis ou setores onde variam

o poder da tomada de decisão, um setor responde ao outro conforme a posição que

ocupa na estrutura hierárquica da empresa. Ou também pode-se classificar as

decisões da empresa em três níveis quanto a atividade administrativa. (FREITAS;

KLADIS, 1995). Sendo os níveis: Operacional, tático e estratégico.

No nível operacional as decisões é um processo onde são asseguradas que as

atividades operacionais sejam bem desenvolvidas. Por isso as empresas devem

possuir procedimentos e regras de decisões pré-estabelecidas para que caso ocorra

alguma necessidade de uma tomada de decisão, essa já tenha uma resposta prévia

do que fazer nessa situação. Visto que por se tratar da área operacional grande parte

dos ocorridos que necessitam de uma tomada de decisão já são programadas.

Já no tático as decisões são normalmente relacionadas com controle

administrativo, onde são utilizadas para decidir sobre as operações de controle,

formular novas regras que serão aplicadas no pessoal da operação. Por isso se faz

necessário coletar informações sobre o planejamento de funcionamento, verificar e

28

analisar as variações e explicar as variáveis que influenciaram para determinado

resultado.

E por último no nível estratégico, a tomada de decisão envolve a organização

como um todo. Sua intenção é desenvolver estratégias e planejar para que seja capaz

de atingir seus objetivos em geral, se adaptando as circunstâncias em meio as

situações que variam no ambiente organizacional. Como demonstrado acima cada

nível possui suas características e responsabilidade para que a empresa alcance seus

objetivos.

Portanto conforme mostra a figura abaixo, a pirâmide organizacional representa

as tomadas de decisões, sua abrangência e importância nos processos decisórios

onde aumenta de acordo com o que ocorre nos níveis superiores.

Figura 3 – Abrangência e importância das decisões

Fonte: Adaptado de https://blogdaengenharia.com/como-funciona-o-processo-decisorio-de-uma-

organizacao/estrategico-tatico-operacional/

Existe alguns fatores importantes na tomada de decisão, um deles é a previsão,

pois algumas decisões podem ser repetitivas, que acabam ocorrendo em um

determinado espaço de tempo ou em ciclo. E outras inesperadas.

As decisões podem ser classificadas de acordo com FREITAS; KLADIS (1995

apud SIMON,1977, p.5), “decisões programadas e decisões não-programadas”.

Sendo as programadas, decisões pré-estabelecidas, tomadas em ambiente de

certeza ou de baixa incerteza, tendo na maioria das vezes o resultado desta já

conhecido. Já as não-programadas não possui regras para seguir, podendo estas

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ocorrer em situações inéditas ou que as vezes o tomador de decisão já vivenciou uma

parecida, porém com variáveis diferentes. Para lidar com essas decisões há

indicações de autores, para que o responsável pela tomada de decisão desenvolvam

as habilidades de julgamento, intuição e criatividade, para que consiga lidar bem com

as situações.

4.1 O MODELO PARA A TOMADA DE DECISÃO

No processo decisório existe vários modelos para sua condução e resolução,

em especial foi escolhido o modelo de Simon, por ser de fácil visualização e ser

bastante utilizado nas organizações. Em uma resolução verifica-se a existência do

problema, as informações relativas, os objetivos que devem ser alcançados com a

resolução desse, e apresenta as alternativas viáveis, após analisam-se as alternativas

apresentadas. Uma decisão é sempre uma escolha entre as maneiras de fazer

determinada coisa ou atingir algo para um determinado fim. Essas atividades

relacionam se com o modelo de decisão de Simon que relata um modelo dividido em

três grandes fases com uma contínua revisão entre as fases (SIMON, 1965).

As fases do modelo de SIMON são: De inteligência ou investigação; Desenho

ou concepção e escolha, tendo ainda uma constante correção entre elas. Na fase de

inteligência ou investigação, ocorre a exploração do ambiente, processamento das

informações e o levantamento de indícios para que possam identificar os problemas.

A fase de Desenho ou concepção, nessa fase se trata da criação, desenvolvimento e

análise das possíveis linhas de ações. O responsável pela tomada de decisão formula,

constrói o problema a analisa as alternativas.

Já na fase de escolha acontece a seleção da melhor alternativa entre as que

estão disponíveis, porém essa fase só pode ocorrer após a de desenho, onde o

responsável ou seja o tomador de decisão buscar informações para garantir a melhor.

Entretanto pode ocorrer entre as fases, resgates de uma ou outra, ou revisão entre

elas, mesmo que já tenham sido concluídas, para que possa ser realizado melhorarias

No modelo de decisão além das 3 fases do processo decisório, existe a de

implantação, que consiste em implantar a alternativa escolhida. Monitoramento, que

é o acompanhamento da nova situação modificada pela implantação e por último a de

revisão que procura adequar- se de melhor forma para atender de melhor maneira as

expectativas. Contudo apesar de todas as etapas e acompanhamento que pode ser

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feito em um processo decisório, nem sempre são desenvolvidas facilmente, poderão

surgir algumas dificuldades muito ou pouco relevante durante todo o processo.

Devido a isso em uma organização é necessário que esteja bem claro aos

colaboradores quais são os critérios a se avaliar e seguir, para que seja tomada a

melhor decisão mediante um problema ou uma oportunidade. Uma empresa onde se

utiliza um planejamento estratégico bem estruturado com certeza se sai muito melhor

nas situações de tomada de decisão do que aquelas que não o utilizam pois o

planejamento estratégico tem as possíveis situações traçadas para diversos tipos de

cenários que a empresa possa vir a enfrentar. Isso gera segurança e vantagem para

a empresa em relação ás demais do mercado.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho objetivou demonstrar as principais ferramentas do

planejamento estratégico e sua importância nas empresas em geral, seu surgimento,

as etapas que o compõe, as ferramentas e suas aplicações e a especificidade de cada

uma. Sempre mostrando que cada empresa deve adequar-se o planejamento de

acordo com suas características.

O mercado competitivo e a busca por melhores resultados e sobrevivência das

empresas em geral, faz com que o planejamento se torne de grande relevância para

elas. Sendo assim foram demonstradas as principais ferramentas e metodologias:

Análise do ambiente, Modelo das Cinco Forças de Porter, Matriz BCG e Balanced

Scorecard, que compõe o planejamento estratégico auxiliando aos responsáveis pela

formulação, execução e controle do mesmo.

E também foi apresentado a metodologia do modelo de SIMON, que serve como

um auxílio no processo decisório ou seja na tomada de decisão nas organizações na

escolha do melhor caminho ou o mais adequado de acordo com a situação em que a

empresa possa está vivendo. Pode-se concluir que o planejamento estratégico e a

metodologia do processo decisório colocaria a empresa que as seguem a frente de

muitas do ambiente que estão ou possam estar estabelecidas.

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REFERÊNCIAS

CERTO, Samuel C; PETER, J. P. Administração Estratégica: Planejamento e implantação de estratégias. São Paulo:Pearson,2010.

CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico: Fundamentos e Aplicações: da intenção aos resultados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

FREITAS,Henrique M.R. de; KLADIS, Constantin M.O processo decisório: modelos e dificuldades. Revista Decidir, Rio de Janeiro, V. II, n. 08, p. 30-34, mar 1995. KAPLAN, Robert S; NORTON, David P. A estratégia em Ação: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. MONTGOMERY, Cynthia A; PORTER, Michael E. Estratégia: A busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Elsevier, 1998.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologia, Práticas. 20. ed. São Paulo: Atlas S.A, 2004. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologia, Práticas. 23. ed. São Paulo: Atlas S.A, 2007. SIMON, Herbert A. Comportamento Administrativo: Estudo dos Processos Decisórios nas Organizações Administrativas. Rio de Janeiro: Aliança para o progresso, 1965.