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006 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM Secretaria Executiva 1 CONSELHO DO ESTADO DE MINAS GERAIS – COPAM 1 UNIDADE REGIONAL COLEGIADA JEQUITINHONHA 2 Ata da 49ª Reunião Ordinária da URC - Unidade Regional Colegiada Jequitinhonha. Realizada 3 no Auditório do Centro Administrativo da Prefeitura Municipal de Diamantina – Rua da Glória, 4 394 – Centro - Diamantina/MG. 5 6 Aos nove dias do mês de dezembro de dois mil e dez, às treze horas e trinta minutos, reuniu-se a 7 URC - Unidade Regional Colegiada Jequitinhonha no Auditório do Centro Administrativo da 8 Prefeitura Municipal de Diamantina – Rua da Glória, 394 – Centro - Diamantina/MG. 9 Participaram os seguintes membros: Ilmar Bastos Santos – Sub Secretário de Gestão Integrada 10 da SEMAD e presidente da 49ª reunião ordinária da Unidade Regional Colegiada do COPAM 11 Jequitinhonha, Inácio Francisco de Oliveira – conselheiro e representante SEAPA, Luiz Paulo 12 Patente Tanure – conselheiro e representante SEDVAN, Marco Antonio de Lima – conselheiro 13 e representante SETOP, Sgto. Valmir de Menezes Costa – conselheiro e representante PMMG, 14 Francisco Chaves Generoso – conselheiro e representante PGJ, Denise Bernardes Couto – 15 conselheira e representante FIEMG, Maria Aparecida Cunha Sena conselheira e 16 representante ABES, Jose Otoni Alves Campos – conselheiro e representante FAEMG, Luiz 17 Cláudio Ferreira de Oliveira – conselheiro e representante SAT, Alex Mendes Santos – 18 conselheiro e representante ONG Caminhos da Serra, Julio Cesar Correia de Paula – conselheiro 19 e representante SEDRU, Luiz Henrique Passos Rezende – conselheiro e representante DNPM, 20 Marcílio Alisson da Fonseca Almeida – conselheiro e representante Prefeitura Diamantina, 21 Eliana Piedade Alves Machado – Superintendente da SUPRAM Jequitinhonha, Eduardo do 22 Nascimento – representante FETAEMG, Alexandre Mortmer – SUPRAM Jequitinhonha 23 1 – Execução do Hino Nacional Brasileiro 24 2 – Abertura 25 Ilmar Bastos Santos – Sub Secretário de Gestão Integrada da SEMAD: Cumprimenta desejando 26 boas vindas e declara aberta a 49ª reunião da Unidade Regional Colegiada Jequitinhonha. 27 Comunica em nome do Secretário Jose Carlos Carvalho e do Secretario Adjunto Shelley de Souza 28 Carneiro, bem como em seu próprio, agradecimentos ao Conselho pela colaboração durante os 29 anos de mandato e trabalho dos mesmos. 30 3 - Comunicado dos Conselheiros 31 Ilmar Santos: Abre para manifestação dos conselheiros. Informa que o Secretário de Meio 32 Ambiente José Carlos Carvalho encontra-se em Cancun participando do fórum sobre mudança 33 climática global e que em breve serão disponibilizadas as informações acerca do mesmo no site 34 da SEMAD. 35 4 – Exame da ata da 48ª reunião ordinária ocorrida em 18/11/2010. 36 Ilmar Santos: Abre para discussão. Sem discussão, coloca em votação. Aprovada por 37 unanimidade. 38 5 - Processo Administrativo para Exame de Adendo à Licença de Instalação: 39 5.1 - Anglo Ferrous Minas - Rio Mineração S/A. (Ex - MMX Minas-Rio Mineração S/A.) - Lavra a 40 Céu Aberto com Tratamento a Úmido Minério de Ferro - Conceição do Mato Dentro, Alvorada 41 de Minas e Dom Joaquim/MG - DNPM Nº: 830.359/2004 Proc. Adm. nº. 42 00472/2007/004/2009 - Fase II - Classe 6. - Apresentação: SUPRAM Jequitinhonha. RETORNO 43 DE BAIXA EM DILIGÊNCIA e RETORNO DE VISTAS pelos conselheiros: Francisco Chaves 44 Generoso - representante da PGJ, Denise Bernardes Couto - representante da FIEMG, José 45 Otoni Alves Campos - representante da FAEMG e Luiz Cláudio Ferreira de Oliveira - 46 representante do CODEMA de Conceição do Mato Dentro. 47 Ilmar Santos: Resume a situação do processo para elucidação dos presentes e lembra que serão 48 apresentados os relatórios de vistas. Passa a palavra para a representante do Instituto de 49

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    CONSELHO DO ESTADO DE MINAS GERAIS COPAM 1 UNIDADE REGIONAL COLEGIADA JEQUITINHONHA 2

    Ata da 49 Reunio Ordinria da URC - Unidade Regional Colegiada Jequitinhonha. Realizada 3 no Auditrio do Centro Administrativo da Prefeitura Municipal de Diamantina Rua da Glria, 4

    394 Centro - Diamantina/MG. 5 6 Aos nove dias do ms de dezembro de dois mil e dez, s treze horas e trinta minutos, reuniu-se a 7 URC - Unidade Regional Colegiada Jequitinhonha no Auditrio do Centro Administrativo da 8 Prefeitura Municipal de Diamantina Rua da Glria, 394 Centro - Diamantina/MG. 9 Participaram os seguintes membros: Ilmar Bastos Santos Sub Secretrio de Gesto Integrada 10 da SEMAD e presidente da 49 reunio ordinria da Unidade Regional Colegiada do COPAM 11 Jequitinhonha, Incio Francisco de Oliveira conselheiro e representante SEAPA, Luiz Paulo 12 Patente Tanure conselheiro e representante SEDVAN, Marco Antonio de Lima conselheiro 13 e representante SETOP, Sgto. Valmir de Menezes Costa conselheiro e representante PMMG, 14 Francisco Chaves Generoso conselheiro e representante PGJ, Denise Bernardes Couto 15 conselheira e representante FIEMG, Maria Aparecida Cunha Sena conselheira e 16 representante ABES, Jose Otoni Alves Campos conselheiro e representante FAEMG, Luiz 17 Cludio Ferreira de Oliveira conselheiro e representante SAT, Alex Mendes Santos 18 conselheiro e representante ONG Caminhos da Serra, Julio Cesar Correia de Paula conselheiro 19 e representante SEDRU, Luiz Henrique Passos Rezende conselheiro e representante DNPM, 20 Marclio Alisson da Fonseca Almeida conselheiro e representante Prefeitura Diamantina, 21 Eliana Piedade Alves Machado Superintendente da SUPRAM Jequitinhonha, Eduardo do 22 Nascimento representante FETAEMG, Alexandre Mortmer SUPRAM Jequitinhonha 23 1 Execuo do Hino Nacional Brasileiro 24 2 Abertura 25 Ilmar Bastos Santos Sub Secretrio de Gesto Integrada da SEMAD: Cumprimenta desejando 26 boas vindas e declara aberta a 49 reunio da Unidade Regional Colegiada Jequitinhonha. 27 Comunica em nome do Secretrio Jose Carlos Carvalho e do Secretario Adjunto Shelley de Souza 28 Carneiro, bem como em seu prprio, agradecimentos ao Conselho pela colaborao durante os 29 anos de mandato e trabalho dos mesmos. 30 3 - Comunicado dos Conselheiros 31 Ilmar Santos: Abre para manifestao dos conselheiros. Informa que o Secretrio de Meio 32 Ambiente Jos Carlos Carvalho encontra-se em Cancun participando do frum sobre mudana 33 climtica global e que em breve sero disponibilizadas as informaes acerca do mesmo no site 34 da SEMAD. 35 4 Exame da ata da 48 reunio ordinria ocorrida em 18/11/2010. 36 Ilmar Santos: Abre para discusso. Sem discusso, coloca em votao. Aprovada por 37 unanimidade. 38 5 - Processo Administrativo para Exame de Adendo Licena de Instalao: 39 5.1 - Anglo Ferrous Minas - Rio Minerao S/A. (Ex - MMX Minas-Rio Minerao S/A.) - Lavra a 40 Cu Aberto com Tratamento a mido Minrio de Ferro - Conceio do Mato Dentro, Alvorada 41 de Minas e Dom Joaquim/MG - DNPM N: 830.359/2004 Proc. Adm. n. 42 00472/2007/004/2009 - Fase II - Classe 6. - Apresentao: SUPRAM Jequitinhonha. RETORNO 43 DE BAIXA EM DILIGNCIA e RETORNO DE VISTAS pelos conselheiros: Francisco Chaves 44 Generoso - representante da PGJ, Denise Bernardes Couto - representante da FIEMG, Jos 45 Otoni Alves Campos - representante da FAEMG e Luiz Cludio Ferreira de Oliveira - 46 representante do CODEMA de Conceio do Mato Dentro. 47 Ilmar Santos: Resume a situao do processo para elucidao dos presentes e lembra que sero 48 apresentados os relatrios de vistas. Passa a palavra para a representante do Instituto de 49

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    Gesto da guas IGAM, Dra. Zenilde, para que possa apresentar avaliao dos resultados de 50 monitoramento da qualidade da gua. Zenilde IGAM: Relata que remeteu aos dados da 51 primeira campanha de monitoramento da qualidade da gua na regio de abrangncia do 52 empreendimento, que incluiu mais alguns dados sobre a segunda campanha e informa que 53 ainda haver uma terceira campanha e que outros dois pontos de coleta foram acrescentados. 54 Esclarece que a proposta do monitoramento constitui de ferramentas de planejamento e 55 subsidio de implantao de aes, onde com esses resultados de monitoramento possvel 56 estabelecer aes de modo a reverter situaes e a reduzir, minimizar impactos. Relata que a 57 metodologia utilizada foi a coleta de parmetros, onde foram feitas anlises especificas de 58 elementos fsico-qumicos, biolgicos e anlises de sedimentos de acordo com cada regio 59 abordada. Sendo assim, diz que foram comparados os dados com os limites estabelecidos na 60 deliberao conjunta COPAM/CRH 01 de 2008 e calculou-se o ndice de qualidade da gua e a 61 contaminao por txicos. Explica que foi utilizado indicador do IGAM adotado em todo estado 62 em que este avalia a condio da qualidade da gua em relao a matria orgnica, fecal, 63 slidos e nutrientes e um ndice que varia de 0 a 100 conforme e resultado de 9 parmetros 64 amostrados. Diz que na primeira campanha foi constatado o IQA (ndice de Qualidade da gua) 65 bom, com exceo do Crrego Passa Sete que apresentou IQA mdio e contaminao por txico 66 tambm mdia nas proximidades da comunidade gua Quente. Informa que na segunda 67 campanha foi feita anlise da srie histrica da bacia do rio Doce para fins de comparao e que 68 os resultados obtidos em ambas campanhas, bem como em comparao com a srie histrica 69 da mencionada bacia, constatou-se que no houveram alteraes relevantes. Ressalta, porm, 70 que a cabeceira do crrego do Passa Sete ultrapassa o limite da bacia tanto do Doce quanto da 71 bacia do Santo Antonio, sendo esta uma condio observada visivelmente devido a presena de 72 ferro-bacterias, cujo produto, devido a decomposio das mesmas um produto oleoso onde 73 apresenta a caracterstica dos leos e graxas. Destaca que no ponto QO011 tambm apresentou 74 ocorrncia acima da mediana e prximo ao crrego Vargem Grande, onde a produo e a 75 utilizao de leos e graxas so comuns em reas que so lanados esgotos, mas sendo esses 76 resultados nada comprometedores. Em relao ao PH, informa que este foi comparado com a 77 bacia do Doce e com a bacia do Santo Antonio, onde este ndice foi constatado como ideal, 78 excedendo essa regra somente o ponto QO01 que tambm uma regio de cabeceira e que 79 tambm evidente a presena de cidos midos, portanto um PH mais baixo e apresentando 80 uma qualidade mais cida. Relata que outro parmetro que se observou e verificou-se que 81 excedeu o padro, foi em relao a cor verdadeira, ao ferro e o mangans. Explica que essa 82 diferenciao foi analisada durante dois perodos de coleta, um na seca e outro chuvoso e que 83 se deu pelo fato do carreamento de slidos durante o perodo chuvoso, mas que tambm h 84 presena dos metais ferro e mangans em determinados pontos, mais especificamente na 85 regio do Crrego Passa Sete. Em relao ao chumbo, esclarece que foi observada a presena do 86 mesmo somente na primeira campanha e no ponto QO6, sendo uma ocorrncia pontual e que 87 pode estar relacionada ao manuseio de embalagens contendo agroqumicos ou qualquer 88 artefato que este possa possuir, como fertilizantes. Em se tratando da turbidez e presena de 89 slidos na gua, relata que houve uma maior ocorrncia dos mesmos na segunda campanha, o 90 que era de se esperar devido ao perodo chuvoso e carreamento de slidos ser natural. Ressalta 91 que esses parmetros foram comparados com a srie histrica do Doce e do Santo Antonio, 92 onde esses nveis se mantiveram regulares. Quanto a presena de cloriformes fecais, elucida que 93 os dados so referente somente a primeira campanha e que se observou maior ocorrncia dos 94 mesmos na proximidade da comunidade de gua Quente e crrego Vargem Grande e tal fator 95 est associado a presena de esgotos domsticos e gado. Em relao a sedimentos, destaca a 96 anlise de chumbo, zinco e cobre, em que na primeira campanha no se constatou a ocorrncia 97 de nenhum deles e na segunda, verificou-se uma ocorrncia de cobre no crrego Pereira. 98

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    Conclui que na anlise de 12 pontos dos 13 em questo na primeira campanha, verifica-se a 99 apresentao de IQA bom e contaminao por txico baixa, sendo esses ndices calculados para 100 a segunda campanha. Atribui o revolvimento de solo no entorno do empreendimento em que 101 pode estar influenciando da qualidade da gua, principalmente nos pontos de levantamento 102 localizados no QO2, 3 e 4. Relata que a ocupao urbana e a agropecuria tambm contribuem 103 com a condio atual nos pontos principalmente relacionados a questo de cloriformes, leos e 104 graxas, destacando os pontos QO6, 11 e 13. Informa que o monitoramento uma ferramenta 105 que d uma tima resposta , mas uma ferramenta cara. Para esta regio muito importante a 106 questo da balneabilidade, porque uma regio rica em cachoeiras e necessrio e no se tem 107 o monitoramento. Existe uma legislao sobre a balneabilidade, que define quais condies 108 permitido para o individuo nadar no corpo dgua e no se tem esse monitoramento na regio. 109 Informa que no estado de Minas Gerais o que se observa que o metal que mais viola a 110 legislao o mangans e em seguida o ferro dissolvido que esto relacionados as condies 111 naturais do nosso solo. Mas eles vo ser favorecidos para o corpo dgua em funo das 112 condies naturais que no so adequadas e vo favorecer o carreamento desses elementos. 113 Esclarece que o programa de Monitoramento do IGAM tem uma srie histrica desde 97 e que 114 nesta apresentao focou-se a bacias do Doce e bacia do Santo Antonio, comparando com os 115 dados de Conceio. Com relao ao monitoramento de guas subterrneas no estado, 116 informou que ele ainda est em fase piloto, iniciando um programa na regio Norte de Minas, 117 por ser uma regio de conflito e que utiliza de forma desordenada as guas subterrneas. Ilmar 118 Santos: Alerta que Minas Gerais um dos poucos Estados que tem srie histrica de anlise de 119 qualidade de gua. Entende que isto importante devido possibilidade de comparao dessa 120 qualidade nas vrias bacias e micro-bacias em pocas diferentes. Gustavo Gazzinelli 121 representante do Movimento pelas Serras e guas de Minas: Questiona se foram analisadas 122 outras regies e quais seriam estas para fazer o comparativo com os crregos Passa Sete em 123 Pereira, principalmente em se tratando da presena do ferro e mangans. Diz que o rio Doce 124 no deveria ser parmetro, considerando ser este um dos rios mais poludos do Estado. Indaga 125 se estudos referentes as guas subterrneas esto sendo feitos. Zenilde: Apresenta slide 126 contendo srie histrica do estado de Minas Gerais desde 1997 ate 2009, onde o mesmo 127 demonstra IQA mdio para toda a regio, que tambm foi utilizada como parmetro de 128 comparao. Quanto aos estudos de guas subterrneas, esclarece que os mesmos se 129 encontram em fase piloto em algumas regies mais necessitadas no estado, sendo estas 130 priorizadas devido ao uso desordenado. Lucio Guerra Junior representante da comunidade de 131 gua Quente: Ressalta que a comparao feita entre as bacias deveria ter sido feita somente 132 nos rios do entorno do empreendimento, onde os moradores percebem claramente a diferena 133 do rio hoje e antes da implantao do empreendimento. Zenilde: Explica que no relatrio que 134 foi disponibilizado atendendo a diligncia, h uma comparao com os estudos do EIA RIMA e o 135 que foi observado nas campanhas e relata que, de maneira geral, foram as mesmas tendncias. 136 Ressalta que os pontos no coincidem, mas h a mesma tendncia em relao a cloriformes, 137 turbidez, etc. Flvia Lilian representante da comunidade de gua Quente: Reitera 138 posicionamento anterior e alega que a gua da comunidade de gua Quente era cristalina e 139 lmpida antes do empreendimento e que hoje no se v o fundo do rio. Questiona se no h um 140 indicador particular, somente de Conceio do Mato Dentro, referente a qualidade das guas. 141 Zenilde: Responde que no h um indicador especifico para a regio de Conceio e que para 142 essas anlises foi estudada toda a regio e que foi constado que realmente h interferncia e 143 impactos da atividade minerria nestas guas. Destaca que a importncia do monitoramento 144 no se deve somente a questo da turbidez, mas principalmente, ao carreamento de slidos e 145 ocorrncia metais. Lcio Guerra: Manifesta sobre a aparncia da gua antes e aps a 146 interferncia do empreendimento. Apresenta algumas fotos fazendo essa comparao 147

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    ressaltando que a partir das obras da empresa Anglo Ferrous a gua se encontra cor de barro. 148 Pergunta se h alguma lei que permite fazer a diferenciao das guas da forma que foi 149 explanada. Alex Mendes Santos: Questiona sobre pareceres nicos estarem mencionando 150 concluses diferentes sobre a mesma licena. Alexandre Mortmer: Esclarece que houve um 151 problema de digitao, mas que o mesmo j foi corrigido, no havendo prejuzo para o 152 deferimento da licena de instalao fase II como indica o parecer nico. Francisco Generoso: 153 Questiona sobre o cumprimento das condicionantes reputadas como no cumpridas em parecer 154 na 48 reunio da URC Jequitinhonha. Alexandre Mortmer: Informa que a condicionante 61 da 155 licena prvia e as condicionantes 22, 47 e 59 da licena de instalao foram apresentados 156 documentos pela empresa, mas que estas condicionantes continuam sem serem validadas. 157 Ressalta que a empresa ser autuada por descumprimento das condicionantes. Alessandra 158 SUPRAM Jequitinhonha: Esclarece que a condicionante 61 refere-se a projeto com medidas 159 preventivas relacionadas ao turismo pedindo anlise junto aos municpios impactados. Informa 160 que os municpios de Dom Joaquim e Alvorada de Minas alegaram no precisar da mencionada 161 anlise, pois julgavam que estes municpios no seriam impactados em relao ao turismo. 162 Sobre o municpio de Conceio, informa que o mesmo comunicou que ainda estava fazendo 163 plano de manejo dos atrativos tursticos e que somente depois desse plano de manejo que o 164 municpio se manifestaria da necessidade ou no da adoo de medidas preventivas. Relata que 165 a equipe tcnica entendeu que a necessidade de implantao das medidas preventivas ou no, 166 no foi avaliado junto com o municpio de Conceio do Mato Dentro e por esse motivo a 167 condicionante estar como no validada. Para sanar este problema, diz que a equipe tcnica 168 colocou outra condicionante, nmero 63, solicitando essa anlise imediata junto ao municpio 169 que pode ter atrativos tursticos e que sejam sobrecarregados, principalmente agora com a 170 anlise da LI fase 2. Explica a condicionante 27 que se refere a apresentao de relatrios 171 trimestrais dos ndices de aproveitamento de mo de obra local pelas atividades desenvolvidas 172 pela empresa e empreiteiras contratadas para instalao do empreendimento no prazo de 173 vigncia da LI, dizendo que foi apresentado somente um relatrio em 26 de novembro de 2010 174 com dados do ltimo trimestre, no cumprindo o solicitado. Portanto, diz que o empreendedor 175 ser autuado pela no apresentao no prazo estipulado. Explica, em relao a condicionante 59 176 que trata de apresentao do programa de educao ambiental que deveria ter sido 177 apresentado relatrios semestrais do cumprimento das aes do referido programa e que 178 contempla quatro grupos: os colaboradores da empresa, as comunidades da rea de influncia 179 direta, a populao da rea de influncia indireta e as comunidades a serem reassentadas. Diz 180 que foi apresentado um relatrio tambm na data dia 26 de novembro e que o mesmo no 181 contempla todas as aes propostas. Sendo assim, relata que o cronograma do programa de 182 educao ambiental no est em conforme e que o mesmo dever ser readequado. Francisco 183 Generoso: Questiona se o cadastro socioeconmico da comunidade de gua Quente foi 184 validado pela prpria comunidade. Alexandre Mortmer: Relata que os cadastros foram 185 validados pela URC em reunio anterior, bem como pela comunidade. Alega que a equipe 186 tcnica da SUPRAM no teve tempo hbil para analisar os mesmos, uma vez que foram 187 entregues recentemente. Francisco Generoso: Relata que o seu parecer de vistas se baseia na 188 incluso de diversas condicionantes e prope incluso de condicionante relacionado ao cadastro 189 socioeconmico da comunidade gua Quente. Elcio Pacheco representante da Pastoral da 190 Terra: Coloca-se disposio para acompanhamento do referido processo. Denise Bernardes 191 FIEMG: Apresenta seu relatrio de vistas e alega que embora tenha algumas condicionantes 192 pendentes, no h obste a aprovao do processo e conseqente avano da implantao do 193 empreendimento. Portanto, informa que o seu parecer pelo deferimento da licena de 194 instalao fase II. Alex Mendes: Questiona sobre cumprimento parcial de condicionantes e se 195 estas so consideradas como cumpridas ou no. Alexandre Mortmer: Esclarece que aquelas que 196

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    no foram cumpridas no prazo estipulado, foram assim consideradas. Relata que sobre 197 condicionantes em cumprimento so por fazerem parte de licena prvia, de instalao fase I ou 198 fase II, por isso estas ainda podem estar em cumprimento. Informa sobre situaes que 199 impossibilitam o seu efetivo cumprimento, como pendncia de realizao de convnios com 200 prefeituras, por exemplo. Alex Mendes: Insiste que, no seu entendimento, no existem 201 condicionantes parcialmente cumpridas ou em cumprimento. Relata que se prazos para entrega 202 de relatrios foram estipulados e os mesmos no foram entregues, ou foram entregues em 203 parte, a condicionante deveria, automaticamente, ser considerada com no cumprida. 204 Questiona e pede explicaes sobre inmeras condicionantes que se encontram nesta situao. 205 Ilmar Santos: Esclarece sobre a grande quantidade de condicionantes e sobre a falta de 206 governana sobre alguns rgos e situaes que impedem o cumprimento das mesmas no prazo 207 estipulado em parecer nico. Ressalta a participao do Ministrio Pblico nas negociaes com 208 a comunidade atingida e presente na reunio. Destaca o interesse da equipe tcnica da SUPRAM 209 em conferir o cumprimento de condicionantes de forma tica e responsvel. Alex Mendes: 210 Indaga sobre a situao da gua na comunidade de gua Quente, se a equipe tcnica considera 211 o problema como resolvido. Adriano SUPRAM Jequitinhonha: Explica que existe uma 212 condicionante elaborada para especificar a rea social e levantamento de todas as pessoas que 213 fazem uso da gua a jusante do empreendimento. Relata ainda, que a medida mitigadora 214 proposta pela empresa, no caso de impacto nessas comunidades, seria o uso de caminho pipa. 215 Para a comunidade de gua Quente, esclarece que duas condicionantes foram propostas, onde 216 uma seria para instalao de estao de tratamento de gua e outra para encaminhamento 217 SUPRAM de relatrios semestrais de monitoramento da qualidade da gua, bem como nmero 218 de pessoas, onde esta gua captada e se existe uma forma de tratamento desta gua para 219 todas as comunidades. Ilmar Santos: Esclarece que a empresa informou que j instalou poo, 220 estao de tratamento de gua, quatro reservatrios e a rede de distribuio ate as casas, alm 221 de j ter instalado um gerador para fornecimento de energia em que a CEMIG est 222 disponibilizando. Ressalta que para distribuio da gua, se encontra pendente o resultado da 223 anlise de guas subterrneas. Relata ainda, que caso seja negativo essa anlise para consumo, 224 a empresa se compromete a apresentar uma anlise tcnica para equao no prazo de 20 dias 225 aps o resultado da anlise. Informa que a empresa obriga-se a instalar reservatrio de gua nas 226 residncias que no os possuem, no mesmo prazo estipulado para construo dos banheiros, 227 realizando a distribuio interna do segundo ponto, condicionado a autorizao do morador. 228 Abre a palavra para os manifestantes. Gustavo: Lembra posicionamentos anteriores de alguns 229 conselheiros que se manifestaram favorveis ao empreendimento em fases anteriores . Cita 230 trechos das falas dos conselheiros Julio dos Santos e Marco Antonio durante a reunio que 231 concedeu a LP. Lembra que com estas licenas, o empreendimento avana irregularmente para 232 as fases subseqentes que so proteladas e reproteladas para as fases seguintes com o no 233 cumprimento de algumas condicionantes.Enfatiza sobre a responsabilidade do conselho em 234 conceder mais uma etapa do licenciamento e que os atingidos entraro com recurso no 235 Ministrio Pblico para responsabiliz-los por quaisquer impactos decorrentes da votao. 236 Aborda sobre a questo da suspeio de dois conselheiros, Luiz Cludio Ferreira de Oliveira e 237 Denise Bernardes Couto, da discusso e votao desse processo, pois os mesmos fazem parte do 238 Instituto do Espinhao conveniado com a empresa Anglo Ferrous. Relata que o estado est 239 flexvel em relao ao no cumprimento das condicionantes e que as autuaes feitas pela 240 SUPRAM ao empreendedor no so vlidas ou eficazes. O estado faz a sua parte, mas na hora 241 que ele comea a flexibilizar demais, est gerando a cultura da impunidade. Questiona as 242 condicionantes que entende ser necessrias discusso, tais como: se a empresa possui plano 243 de tratamento de gua que sair da barragem de rejeito, no s para a comunidade de gua 244 Quente, mas para todos os atingidos; sobre no apresentao de mapa contendo escala de 245

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    dimensionamento e clculo do sistema de drenagem dos pontos de desaguamento dos taludes; 246 sobre discordncia em apresentar relatrio crtico de monitoramento da vazo do rio do Peixe 247 durante toda a vida til do empreendimento, uma vez que com o trmino das atividades a 248 empresa ainda responsvel pelo rejeito entre outras obrigaes, entre outras condicionantes. 249 Denise Bernardes: Justifica-se alegando que no est no COPAM representando o Instituto 250 Serra do Espinhao, que no assinou qualquer acordo com a empresa em nome de Instituto e 251 que sua participao como representante da FIEMG. Francisco Generoso: Enfatiza que o 252 questionamento levantado sobre a participao dos conselheiros citados seja averiguado para 253 garantia de legitimidade do processo. Luiz Cludio Ferreira de Oliveira: Esclarece que est 254 presente no conselho representando o CODEMA de Conceio do Mato Dentro. Ressalta que foi 255 feito um convnio entre o Instituto Serra do Espinhao e a Anglo, porm, ainda no foi 256 repassado nenhum recurso e nenhuma ao foi executada, somente assinado tal convnio. Alex 257 Mendes: Solicita maiores esclarecimentos sobre o assunto com a rea jurdica. Luiz Cludio: 258 Reitera que nesta seara o Ministrio Pblico tambm estaria impedido de votar, uma vez que o 259 mesmo tambm possui convnio com a empresa. Elcio representante Comisso Pastoral da 260 Terra: Reitera a necessidade de ser elucidada a questo da participao ou no dos conselheiros 261 mencionados. Francisco Generoso: Afirma que est representando o Ministrio Pblico como 262 Instituio e o que est sendo colocado em termos pessoais. Esclarece que o MP possa at ter 263 assinado convnio com a empresa, mas que este conselheiro Francisco no assinou. Questiona 264 ao conselheiro Luiz Cludio se o mesmo assinou o convnio entre a empresa e o Intituto. Luiz 265 Claudio: Afirma ter assinado convnio em nome do Instituto e se abstm de votar. Elcio 266 representante Comisso Pastoral da Terra: Questiona ao empreendedor sobre negociao 267 fundiria ainda pendente. Newton Viguete: Esclarece que devido aprovao por esta URC ter 268 ocorrido em outubro, as negociaes se reiniciaram em novembro, onde j possuem alguns 269 contratos validados e que compromisso da empresa a garantia da continuidade de vida das 270 comunidades. Ressalta que toda a negociao est sendo acompanhada pela Comisso Pastoral 271 da Terra, pelo Ministrio Pblico, Defensoria Pblica e representante da SUPRAM 272 Jequitinhonha. Flavia Lilian representante comunidade gua Quente: Indaga ao 273 empreendedor quais famlias receberam pela negociao fundiria, uma vez que percebe s as 274 dificuldades na regio. Newton Viguete: Responde que aquelas famlias que tiveram contrato 275 assinado e validado em conjunto com a advocacia da Pastoral da Terra j receberam o que de 276 direito. Flvia Lilian: Solicita garantias para os moradores que permanecero nas comunidades 277 de terem vida digna, com qualidade e quantidade de gua, bem como fertilidade e umidade do 278 solo. Alpio Soares: Defende a implantao do empreendimento uma vez que este trar o 279 desenvolvimento to esperado para sua regio. Dalva representante dos atingidos de 280 Mumbuca, Barra e gua Santa: Manifesta sobre a impossibilidade dos moradores 281 permanecerem na comunidade e que embora constantes do cadastro emergencial ainda no 282 foram removidos. Solicita que seja estipulado prazo para essa providncia por parte da empresa 283 o quanto antes. Vilma atingida comunidade de gua Quente: Enfatiza a diferena da gua 284 existente hoje na regio e solicita providncias urgentes sobre a qualidade da mesma. Marcos 285 Pacfico dos Santos: Pede garantia de qualidade de vida na regio, uma vez que muitos 286 moradores pretendem continuar na regio e precisam de gua e fonte de renda. Tarcsio: 287 Defende a instalao do empreendimento, onde este trar mais dignidade de vida para a 288 populao e desenvolvimento para a regio. Patrcia Generoso atingida: Indaga sobre o que 289 significa condicionantes em cumprimento e parcialmente cumpridas, sendo que em suas 290 redaes consta como prazos expirados e mesmo assim, o processo continua avanando. Diz ser 291 contra o empreendimento, uma vez que o municpio de Conceio no estava preparado para 292 receb-lo e suas tradies e cultura esto sendo descaracterizadas. Relata que pela falta de 293 Poder Poltico estvel na regio, tais convnios no tenham sido assinados e pede para que esse 294

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    processo d continuidade somente aps conscientizao e preparo do povo conceicionense. 295 Comenta sobre condicionantes que ainda esto pendentes. Luiz Fernando representante 296 comunidade de Crregos: Declara que a localidade de Crregos considerada patrimnio 297 histrico cultural e vem sofrendo conseqncias em decorrncia da utilizao de explosivos no 298 empreendimento. Levanta dvidas sobre o rebaixamento do lenol fretico. Carolina 299 SUPRAM: Esclarece que na fase de LI que se faz a outorga de pesquisa hidrogeolgica e que na 300 fase de LO que faz-se a outorga para rebaixamento, sendo este um procedimento legal. 301 Gustavo Gazzinelli: Pergunta Carolina qual a norma que estabelece esta vinculao entre as 302 outorgas e as fases de licenciamento. Carolina SUPRAM: Informa que verificar a norma e o 303 informar oportunamente. Jose Roberto representante do empreendedor: Explica, 304 detalhadamente, qual o processo da pesquisa hidrogeolgica, onde ser definido quantidade do 305 rebaixamento, velocidade deste, parmetros e onde so confirmados, atravs de testes, 306 bombeamentos entre outros. Esclarece que no sero todas as nascentes suprimidas, somente 307 aquelas que esto na serra que realmente sero afetadas pelo empreendimento e que 308 ocasionaro o rebaixamento. Lucio Guerra Junior: Solicita esclarecimentos sobre a qualidade da 309 gua encontrada hoje na regio, to diferente antes da chegada do empreendimento. 310 Agamenon: Diz que o empreendimento trouxe muito avano para a regio, onde existem 311 pontos positivos e negativos, mas que os pontos favorveis so mais relevantes. Solicita que os 312 conselheiros apiem a instalao do mesmo. Alex Mendes: Pergunta sobre problemas de 313 conteno, que ainda no foram resolvidos. Carolina SUPRAM: Explica que esse era um 314 problema da LI fase I, mas que agora esto sendo tomadas providncias e que j existe um 315 sistema de drenagem e condicionantes, onde o empreendedor dever encaminhar mapa 316 consistente desta questo. Diz que h dispositivos finais de conteno dessa drenagem no 317 Crrego Passa Trs e Vargem Grande e barragem de rejeito na bacia do crrego Passa Trs. 318 Sendo assim, diz que a qualidade da gua vai estar de acordo e no haver nenhuma alterao 319 nesta qualidade da gua. Alex: Informa que acabou de receber cpia de contrato, um registro 320 civil de pessoa jurdica do Instituto do Espinhao, onde Luiz Cludio e Denise Bernardes Couto 321 fazem parte da sua composio e que consta tambm a informao de que a empresa assinou 322 convnio com o Instituto. Pergunta aos conselheiros se de fato eles fazem parte do Instituto. 323 Luiz Cludio CODEMA: Informa que a primeira questo que precisa ficar clara, de que ele 324 no representa o Instituto na URC e, sim, o municpio de Conceio pelo CODEMA de Conceio 325 do Mato Dentro. A segunda questo, que o Instituto assinou um convnio com a Anglo, mas o 326 recurso no foi repassado e convnio no foi executado, at o presente momento. Existe um 327 convnio firmado entre os municpios de Conceio, Alvorada e Dom Joaquim, no qual o 328 Instituto interveniente. O convnio no com a Anglo e o Instituto. O convnio entre a 329 Anglo, a prefeitura de Conceio do Mato Dentro, a prefeitura de Alvorada de Minas, a 330 prefeitura de Dom Joaquim, com a intervenincia do instituto. Alex: Informa que nos 331 documentos consta dos municpios da AID e o Instituto Espinhao.Luiz Claudio: Esclarece que o 332 Instituto foi escolhido pelos municpios por ser uma ONG de carter regional e o Instituto optou 333 por no executar nenhum convnio at que o processo fosse julgado exatamente para evitar 334 qualquer coisa nesse sentido, apesar desse Conselheiro no estar representando o Instituto, 335 mas indicado pelo CODEMA de Conceio do Mato Dentro, representando o municpio de 336 Conceio. Alex: Entende que o Instituto do Espinhao tem interesse no processo, o Instituto 337 ainda no recebeu recurso, mas vai receber. Solicita manifestao do jurdico. Ilmar: Alega que a 338 questo importante e que voltar nela no momento da votao. Elcio Comisso Pastoral da 339 Terra: Manifesta sua preocupao em relao suspenso porque isso compromete a lisura do 340 processo. Entende que h sim interesse na causa e que a suspeio desses dois conselheiros que 341 esto ligados a ONG que tm relaes de interesse jurdico, econmico com o empreendedor. 342 Informa que viu rodando na regio de Conceio do Mato Dentro um evento cultural 343

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    patrocinado com o logotipo, com a logomarca do empreendedor e do Instituto do Espinhao. 344 Como foi citado o Ministrio Pblico, ele gostaria de ouvir a posio do Ministrio Pblico em 345 relao a esta questo. Francisco-MP: Esclarece ao Conselheiro Luiz Cludio que a suspeio 346 pessoal e no institucional. Se o Ministrio Pblico assinou algum convnio, esse conselheiro 347 Francisco no assinou. Pergunta ao Conselheiro Luiz Claudio se esse convnio foi assinado pela 348 ONG e pelo empreendedor na qualidade de interveniente e , se contm a assinatura do 349 Conselheiro Luiz Cludio. Luiz Cludio: responde que sim. Francisco-MP: Informa ser esta a 350 diferena entre eles. Luiz Cludio: Se abstm da sua participao. Francisco Generoso: Solicita 351 manifestao do Dr. Alexandre Sion, representante jurdico da empresa Anglo Ferrous para que 352 o mesmo se manifeste sobre a existncia de convnio entre o Ministrio Pblico e a empresa. 353 Alexandre Sion representante Jurdico da Anglo Ferrous: Afirma no haver convnio entre o 354 MP e a empresa Anglo Ferrous. Denise Bernardes: Defende alegando no ter assinado convnio, 355 mesmo representando o Instituto do Espinhao e, portanto, no se sente impedida de votar. 356 Solicita maiores esclarecimentos por parte do jurdico da SUPRAM. Alessandra Serrano 357 Assessoria Jurdica SUPRAM: pondera que a conselheira Denise no participa do Conselho em 358 nome prprio, e sim, como representante da FIEMG. Em seguida perguntou se a FIEMG tem ou 359 mantm algum tipo de convnio com a Anglo. Denise: Responde que no. Alessandra Serrano: 360 Sendo assim, esclarece que no h impeditivo legal para a participao desta conselheira Relata 361 que a conselheira est representando a FIEMG na qual esta no possui nenhum contrato com a 362 empresa. Pergunta se a FIEMG tem ou mantm algum tipo de convnio com a Anglo. Denise: 363 Responde que no. Alessandra Serrano : Sendo assim, esclarece que no h impeditivo legal 364 para a participao desta conselheira. Denise: Informa que so entidades diferentes com CNPJ 365 diferentes. Ilmar Santos: Coloca em votao processo em discusso. Absteno dos conselheiros 366 Luiz Cludio Ferreira de Oliveira representante do CODEMA de Conceio do Mato Dentro e do 367 conselheiro Francisco Chaves Generoso representante do PGJ, que se justifica em razo da 368 existncia de aes judiciais movidas pelo Ministrio Pblico em face do empreendedor 369 questionando aspectos relativos ao empreendimento. Um voto contra do conselheiro Alex 370 Mendes Santos representante da ONG Caminhos da Serra. Oito votos favorveis, sendo dos 371 conselheiros: Luiz Henrique Rezende representante do DNPM, Incio Francisco de Oliveira 372 representante SEAPA, Juarez representante SETOP, Jose Otoni representante FAEMG, Luiz 373 Paulo SEDVAN/IDENE, Denise Bernardes representante FIEMG, Sgto. Valmir de Menezes 374 representante PMMG e Julio Cesar Correa representante SEDRU. Ilmar: Informa que a licena 375 foi aprovada com oito votos favorveis, uma absteno e um voto contra. Considerando as 376 vrias condicionantes que foram sugeridas pelo prprio relator do Dr. Francisco, pelo Gustavo, 377 pela Dalva e CPT, Dr. Ilmar prope que essas condicionantes sejam discutidas com a equipe 378 tcnica e sejam deliberadas na prxima reunio. Francisco-MP: Solicita que se d 379 prosseguimento para poder fechar esse processo, com a votao das condicionantes, ate em 380 razo das inseguranas por parte dos atingidos. Ilmar: Lembra que o relato do conselheiro tem 381 que ser avaliado porque regimental. Coloca em discusso condicionantes apresentadas no 382 relatrio de vistas do conselheiro representante do Ministrio Pblico, Francisco Generoso, que 383 aps discusso e aprovao em bloco, ficaram com as seguintes redaes: A) Apresentar 384 complementao do cadastro scio-econmico da comunidade de gua Quente, contendo 385 diagnstico de usos dgua prejudicados ou potencialmente prejudicados pelo 386 empreendimento, bem como propostas para soluo efetiva de abastecimento regular e 387 retomada dos usos tradicionalmente desenvolvidos. Prazo: 40 (quarenta) dias a partir da 388 concesso da LI Fase 2. B) Apresentar relatrios com as informaes referentes s detonaes 389 realizadas no empreendimento, conforme modelos estabelecidos nos Anexos na Norma ABNT 390 NBR 9653. Prazo: Bimestralmente a partir da obteno da LO. C) Apresentar plano de uso da 391 gua subterrnea proveniente do projeto de rebaixamento do lenol fretico, necessrio ao 392

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    exerccio das atividades de lavra a partir do segundo ano de operao da mina. Prazo: Na 393 formalizao da LO. E) Comprovar a implementao das recomendaes estabelecidas no item 394 6.1 - Conforto Ambiental da Norma ABNT NBR 9653. Prazo: Bimestralmente a partir da obteno 395 da LI - Fase II. F) Apresentar relatrio detalhado demonstrando a situao de todos os imveis 396 que sofrem interveno direta da empresa, com apresentao dos respectivos ttulos de 397 domnio ou servido. Prazo: Na formalizao da LO. G) Apresentar ao IBAMA, CECAV E IPHAN 398 inventrio espeleolgico e arqueolgico referente a toda propriedade na rea do 399 empreendimento. Prazo: 01 (um) ano a partir da concesso da LI - fase II. K) Fazer com que 400 todas as intervenes de instalao sejam acompanhadas por arquelogo. Prazo: 401 imediatamente partir da concesso da LI fase II. M) Elaborar projeto tcnico-executivo de anel 402 rodovirio a ser implantado para desvio do trnsito da rea urbana do Municpio de Conceio 403 do Mato Dentro. Prazo: 12 (doze) meses a partir da concesso da LI - fase II. Aps alteraes e 404 concordncia nas redaes, foram tambm aprovadas as seguintes condicionantes sugeridas 405 pelo representante do MP: D) Realizar uma medio sismogrfica, conforme procedimentos 406 estabelecidos no item 5.3 da Norma ABNT NBR 9653, junto s edificaes das Igrejas de So 407 Sebastio do Bonsucesso e da Matriz de Nossa Senhora da Aparecida, de modo a definir a 408 freqncia com que ser realizado o programa de monitoramento. Os limites de vibrao de 409 terreno a serem adotados no devero ultrapassar 10mm/s e 128 dB para deslocamento de ar. 410 Essa medio dever ser acompanhada por tcnicos do SISEMA, quando possvel, de acordo 411 com cronograma apresentado. Prazo: A partir da concesso da LI Fase 2. H) No intervir nos 412 stios arqueolgicos e espeleolgicos j identificados enquanto no concludo o inventrio a que 413 se refere a condicionante anterior, respeitando-se toda a legislao pertinente espcie 414 (mormente Resoluo Conama n. 347 e Portaria IPHAN n. 230), e obtidas todas as 415 autorizaes e/ou licenas necessrias. I) Apresentar, aprovar e executar Programa de 416 Prospeco Intensiva (sistemtica) que busque identificar todos os stios presentes na ADA/AE j 417 delimitada no estudo arqueolgico apresentado, realizando o salvamento dos stios 418 identificados e que devam e possam ser salvos. Prazo: 12 (doze) meses a partir da concesso da 419 LI - fase II. J) Apresentar avaliao precisa dos eventuais danos causados ao patrimnio 420 arqueolgico e apresentar, aprovar e executar Plano de Mitigao dos impactos sobre o 421 patrimnio arqueolgico, tratando da proteo, uso e monitoramento do patrimnio 422 arqueolgico. Prazo: 03 (trs) meses a partir da concesso da LI - fase II. L) Apresentar, aprovar e 423 executar Plano de Compensao dos impactos sobre o patrimnio arqueolgico prevendo, 424 inclusive, a realizao do levantamento regional arqueolgico que busque elaborar e implantar 425 um Roteiro Turstico Histrico-Arqueolgico e criar um museu nos moldes internacionais, tudo 426 tendo como fio condutor a evoluo cultural da regio desde os tempos pr-histricos at a 427 atualidade. Prazo: At 04 (quatro) anos a contar da LI Fase II. Coloca em votao condicionante 428 identificada como sem nmero para apreciao do conselho. Aprovada referida condicionante 429 com a seguinte redao: Apresentar a validao, pela comunidade de gua Quente com a 430 presena da Pastoral da Terra, do cadastro scio-econmico apresentado, contendo diagnstico 431 de usos dgua prejudicados ou potencialmente prejudicados pelo empreendimento. Prazo: 15 432 (quinze) dias a partir da convocao pela SUPRAM. As solues para abastecimento regular e 433 retomada dos usos dgua tradicionalmente desenvolvidos, em nveis legalmente aceitveis, 434 devero ser implementadas conforme cronograma constante do cadastro e aprovado pela 435 SUPRAM. Prazo: de 60 (sessenta) dias a partir da concesso da LI Fase II. Ressalta alteraes 436 das condicionantes n 19, 59 e 64 do parecer nico que passam a vigorar com as seguintes 437 redaes: condicionante n 19: apresentar relatrios de monitoramento sismogrfico, 438 elaborados conforme o item 5.3.3 da Norma ABNT NBR 9653, para todo desmonte com uso de 439 explosivos em todas as residncias situadas num raio de at 1000m. Os limites estabelecidos 440 para estas detonaes devero ser mantidos em 10mm/s para velocidade da partcula e 128 dB 441

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    para vibrao. Prazo: Bimestrais a partir da concesso da LI Fase II. Condicionante n 59: 442 comprovar, por meio de relatrios tcnicos, a capacidade agrcola do solo, a acessibilidade 443 viria, a qualidade/quantidade da infra-estrutura social bsica e a disponibilidade e qualidade de 444 gua das reas a serem utilizadas para remanejamento individual/coletivo e das propriedades 445 rurais do entorno, nas mesmas condies anteriores ao empreendimento. Prazo: Antes da 446 efetivao dos remanejamentos. Condicionante n 64: comprovar a contratao dos 447 profissionais (um agrnomo e um assistente social) para atuao no mbito do Programa de 448 Negociao Fundiria e no Programa de Reestruturao Produtiva, incluindo todas as 449 propriedades do entorno do empreendimento. Prazo: Imediatamente aps a contratao dos 450 respectivos profissionais. Coloca em votao as devidas modificaes. Aprovadas. Apesar de j 451 estabelecida como condicionante pelo IEF, foi aprovada a seguinte recomendao da URC para 452 cumprimento da compensao especifica pela supresso de mata atlntica e eco-sistemas 453 associados: apresentar proposta de destinao, em carter permanente de rea equivalente a 454 extenso de rea desmatada para conservao com as mesmas caractersticas ecolgicas e na 455 mesma bacia hidrogrfica ou destinar, mediante doao ao poder pblico rea equivalente com 456 as mesmas caractersticas ecolgicas no interior de conservao de domnio pblico pendente 457 de regularizao fundiria localizada na mesma bacia hidrogrfica, inclusive com deliberao 458 normativa COPAM prpria pra isso. Caso o empreendedor opte por doao de rea equivalente 459 a extenso da rea desmatada a conservao, poder constituir RPPN nos termos do artigo 21 460 da lei do SNUC ou servido florestal em carter permanente conforme previsto no artigo 44 A 461 do cdigo florestal brasileiro. Coloca em votao condicionante sugerida pelo conselheiro Alex 462 Mendes, sendo esta com a seguinte redao: Executar projeto tcnico piloto de restilizao, 463 implantao e manuteno de Unidade de Conservao denominada Trilha Verde da Maria 464 Fumaa, a ser replicado em Conceio do Mato Dentro. Prazo: 90 (noventa) dias a partir da 465 concesso da LI Fase II. Aprovada. Coloca em votao condicionantes sugeridas pela 466 representante dos atingidos, Dalva, estando estas com os seguintes textos: 1) Providenciar a 467 transferncia imediata das 04 famlias localizadas prximas ao empreendimento. Prazo: 20 468 (vinte) dias a partir da concesso da LI Fase II. 2) Efetuar o pagamento integral de todas as 469 famlias atingidas das Comunidades de gua Santa, Mumbuca e Ferrugem e realocao das 470 mesmas. Prazo: 180 (cento e oitenta) dias a partir da assinatura do contrato. Aprovadas. 471 Gustavo Gazzinelli: Prope que suas propostas e consideraes sobre condicionantes possam 472 ser tratadas em reunio com a SUPRAM e o empreendedor, e que o conselho possa delegar 473 SUPRAM a deliberao acerca das discusses que forem estabelecidas. Ilmar Santos: Aceita a 474 sugesto, e informa que caso haja algum desacordo, caber URC tomar a deciso na prxima 475 reunio ordinria. Alexandre Mortmer: Apresenta condicionantes consensadas em reunio 476 anterior entre empreendedor, comunidade e equipe SUPRAM: Apresentar SUPRAM e ao 477 Ministrio Pblico, laudo tcnico de condio estrutural das residncias da ADA e AID, aps 478 notcia de possveis ocorrncias ao rgo ambiental ou Ministrio Pblico. Prazo: O constante da 479 notificao do Ministrio Pblico ou do rgo Ambiental (SUPRAM, Policia de Meio Ambiente). 480 Patrcia Generoso atingida: Sugere incluso da seguinte condicionante: Incluir as 481 propriedades do entorno do empreendimento no Programa de Reestruturao Produtiva. Prazo: 482 30 (trinta) dias aps concesso da LI fase II. Ilmar Santos: Coloca em votao. Aprovada. 483

    6 - Processo Administrativo para Exame de Revalidao de Licena de Operao - Concedida 484 Ad Referendum 485 6.1 - CEMIG Gerao e Transmisso S.A - UHE de Irap - Barragem de Gerao de Energia 486 Hidreltrica - Berilo/MG Proc. Adm. n 00094/1994/006/2009 - Classe 6. Apresentao: 487 SUPRAM Jequitinhonha. RETORNO DE VISTAS pelos conselheiros: Jos Otoni Alves Campos 488 representante da FAEMG, Denise Bernardes Couto representante da FIEMG, Jos Antonio de 489

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    Andrade representante da FETAEMG, Jos Geraldo Magest representante da UFVJM e Incio 490 Francisco de Oliveira representante da SEAPA. 491 Denise Bernardes: Apresenta seu parecer de vista sendo pelo deferimento da revalidao da 492 licena de operao do empreendimento com as consideraes constantes do anexo nico 493 que seria o acrscimo de algumas condicionantes consensadas em reunio na SUPRAM 494 Jequitinhonha. Eduardo do Nascimento representante FETAEMG: Relata que em reunio 495 com conselheiros e representantes da CEMIG ficou acordado o acrscimo de algumas 496 condicionantes, inclusive algumas sugeridas pelo conselheiro Jose Otoni da FAEMG, e que este 497 parecer permanece como consensado anteriormente. Comenta sobre alguns fatos ocorridos 498 durante a reunio, como condicionante dependente de terceiros e forma da SUPRAM dispor 499 sobre o cumprimento ainda em execuo de condicionantes. Wilson Grossi representante 500 da CEMIG: Afirma consenso com as condicionantes propostas em reunio anterior, mas 501 ressalta que na condicionante de n 1, onde solicitado ao empreendedor realizao de 502 consulta pblica onde o mesmo dever apresentar proposta metodolgica, relata ser mais 503 conveniente ate fins de unificao e utilizao por outros empreendedores, que a mesma 504 fosse elaborada como so os termos de referncia e os procedimentos de audincia pblica 505 pelo rgo ambiental, mas que concordaram mesmo dessa forma, com tal condicionante. Jose 506 Otoni Alves Campos: Diz que deveria haver entendimento tcnico sobre as obras. Exemplifica 507 a ponte construda em Itinga, mas que retirou o emprego de muitos e identificao cultural na 508 regio. Ressalta que aps a barragem de Irap no se formam mais praias s suas margens, 509 exemplificando o municpio de Coronel Murta. Informa que a comunidade de Itira ficou sem 510 energia eltrica durante alguns dias e no se sabe o motivo e que o mesmo foi sanado pela 511 CEMIG morosamente. Jose Humberto Peixoto: Relata que aps a operao da usina de Irap a 512 margem esquerda do rio Jequitinhonha foi submersa e que comearam a se formar bancos de 513 areia no centro deste rio, dificultando a travessia da balsa e de embarcaes menores. 514 Manifesta sobre a desvalorizao de suas terras e sobre a dificuldade de assistncia s 515 comunidades ribeirinhas. Artur Junior: Reitera a dificuldade de travessia do rio, 516 principalmente no perodo de seca. Declara que a velocidade das correntezas e a oscilao do 517 piso uma constante. Informa que empreendimentos na regio, hoje, se tornaram inviveis. 518 Jose Otoni: Expe proposta de condicionante sendo esta com a seguinte redao: apresentar 519 projeto de adequao do atracador do distrito de Itira ou outra soluo satisfatria, a fim de 520 atender a demanda de travessia do rio Jequitinhonha, considerando que na atualidade os 521 usurios sofrem com a inoperncia da balsa devido formao de banco de areia em seu 522 leito. Wilson Grossi: Apresenta situao do rio Jequitinhonha na regio da comunidade de 523 Itira em fotografia feita em 1990 demonstrando que os bancos de areia sempre existiram. Diz 524 que a situao ftica do rio a mesma com algumas variaes temporrias em decorrncia da 525 barragem. Relata que com a entrada e operao da usina regularizou as vazes, permitindo 526 uma estabilidade no volume das guas e melhor planejamento das condies de travessia. 527 Comunica que o que talvez precisa ser feito realocar a balsa, fazer uma outra estrutura de 528 aporte. Conclui que em relatrio tcnico enviado SUPRAM Jequitinhonha em 2008 feito 529 pela equipe de hidrologia da CEMIG com embasamento nos conceitos de hidrulica e de 530 morfologia fluvial e com base nas fotografias apresentadas, chega nos seguintes fatos: o 531 processo de assoreamento do Jequitinhonha vem ocorrendo ao longo de dcadas, sendo que 532 o volume de sedimentos do rio Jequitinhonha em Itira diminuram substancialmente devido a 533 reteno dos mesmos no reservatrio de Irap. Enfatiza que a presena de bancos de areia no 534 rio Jequitinhonha, na regio de Itira, constatada h pelo menos 15 anos antes do inicio da 535 operao da usina. Eduardo do Nascimento: Reitera necessidade de se votar a 536 condicionante proposta pelo conselheiro Jose Otoni, uma vez que a mesma sugere estudo 537 para projeto. Enfatiza a questo da desvalorizao das terras no local. Eli presidente do 538

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    Sindicato de Itamarandiba e atingido pela barragem de irap: Relata sobre as condies 539 precrias que se encontram os acessos das comunidades, onde crianas precisam andar cerca 540 de 5 km para irem escola. Diz que j procurou inmeras vezes pela prefeitura municipal e 541 que a mesma informa no ter recebido recurso por parte da CEMIG e nem do estado para 542 executar tais obras virias. Wilson Grossi: Informa que foram feitos convnios com todas as 543 prefeituras locais abordando sobre os acessos da regio, onde a CEMIG repassou verba em 544 torno de 11 milhes de reais para tal finalidade, ficando cada prefeitura responsvel pela 545 manuteno e/ou construo de vias de acesso s comunidades atingidas. Declara que este 546 fator foi colocado como concludo pela FEAM a poca do inicio de operao da usina. 547 Jamilsson Vice presidente da Comunidade de Peixe Cru: Informa que no houve 548 manuteno das estradas, uma vez que estas nunca foram feitas. Questiona se no houve 549 fiscalizao da CEMIG para o repasse feito a prefeitura en que esta deveria ser uma obrigao 550 do investidor. Prope que seja solucionado o problema do acesso atravs de condicionante 551 em reunio entre a comunidade, empreendedor e SUPRAM Jequitinhonha. Manifestante: 552 Demonstra sua insegurana em relao a titulao de suas terras, uma vez que j se encontra 553 na mesma h 6 anos e ainda no possui documentao, sendo informado constantemente 554 pelo ex proprietrio de que ir retomar as terras. Solicita a CEMIG urgncia quanto a essa 555 questo de documentao, pois entende que a mesma tem capacidade para tal. Wilson 556 Grossi: Explica sobre algumas fazendas que se encontram no INCRA aguardando obteno do 557 georeferenciamento e ainda aquelas que se encontram em situao judicial. Esclarece que o 558 prazo de dois anos para soluo do problema pelo motivo de no terem competncia para 559 delegarem funes aos juzes, sendo esses os nicos que podem deliberar sobre a ao. 560 Manifestante: Declara apoio a CEMIG, mas ressalta pendncia de documentao. Jose de 561 Lourdes Presidente da Associao de Reassentamento de Peixe Cru: Solicita ateno 562 quanto ao acesso de Novo Peixe Cru ao cemitrio do Antigo Peixe Cru. Ressalta que nunca 563 existiu acesso a localidade mencionada e que se houve repasse financeiro por parte da CEMIG 564 prefeitura, as obras no foram realizadas. Francisco Generoso: Pondera que se foi repassada 565 a verba e a municipalidade no aplicou corretamente, isso pode ser motivo de investigao 566 nas searas prprias. Relata que no mbito do licenciamento ambiental, essa questo do 567 acesso de responsabilidade do empreendedor. Ilmar Santos: Esclarece que a funo da 568 renovao da licena justamente para resolver questes pendentes. Coloca em votao o 569 parecer nico da SUPRAM Jequitinhonha com as condicionantes consensadas e aceitas pelo 570 empreendedor, bem como pareceres de vista. Aprovado. Abre para discusso proposta de 571 condicionante do conselheiro Jose Otoni onde no houve consenso por parte do 572 empreendedor. Aps ampla discusso, coloca em votao a sugesto de condicionante 573 ficando esta com a seguinte redao: Apresentar projeto de adequao do atracador do 574 distrito de Itira ou outra soluo satisfatria, com respectivo cronograma de execuo, a fim 575 de atender a demanda de travessia do rio Jequitinhonha, considerando que na atualidade os 576 usurios sofrem com a inoperncia da balsa devido formao de banco de areia. Prazo: 150 577 (cento e cinqenta) dias a partir do referendo da Revalidao da LO. Aprovada. Abre para 578 discusso proposta de condicionante para construo de acesso ao cemitrio do Antigo Peixe 579 Cru. Sgto. Valmir: Questiona se a CEMIG utilizou algum mtodo para fiscalizao do repasse 580 feito para construo de tal acesso. Mirian representante da CEMIG: Responde que foi feita 581 vistoria, inclusive com equipe do DER em todos os reassentamentos, ate mesmo na 582 comunidade de Peixe Cru. Diz que os reassentados solicitam um melhoramento do acesso j 583 existente e no a sua construo. Manifestante: Alega que tal acesso nunca existiu e que esta 584 uma questo urgente para aqueles atingidos. Ilmar Santos: Informa que esta no foi uma 585 condicionante imposta para a licena de operao, mas que nada impede ao Conselho de 586 inclu-la. Casagrande representante CEMIG: Enfatiza que o acesso foi feito, porm no 587

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    houve manuteno por parte da prefeitura. Sendo assim, diz no concordar com a proposta 588 de condicionante. Ilmar Santos: Coloca em votao proposta de condicionante estando esta 589 com a seguinte redao: Construir nova estrada de acesso da Nova Peixe Cru ao cemitrio 590 localizada na antiga Peixe Cru ou reforma da estrada j existente, conforme avaliao da 591 equipe analista da SUPRAM Jequitinhonha. Prazo para a vistoria: 60 (sessenta) dias. Prazo 592 para construo ou reforma da estrada: 180 (cento e oitenta) dias aps o parecer tcnico. 593 Aprovada. Determina a apresentao, pela SUPRAM, de todos os convnios celebrados entre 594 a CEMIG e prefeituras, com repasse de recursos que componham o processo de licenciamento 595 ambiental para o Ministrio Pblico local. 596 7 - Processo Administrativo para exame de Licena Prvia: 597 7.1 - SIGMA Energia S/A - PCH Serra das Agulhas - Barragem de Gerao de Energia - 598 Hidreltrica - Diamantina/Monjolos/MG Proc. Adm. n 01164/2003/001/2008 - Classe 3. 599 Apresentao: SUPRAM Jequitinhonha. RETORNO DE BAIXA EM DILIGNCIA. 600 fAlexandre SUPRAM: Relata que o motivo da baixa em diligncia foi deferido para que se 601 fosse apresentado nesta reunio a declarao de conformidade com as leis e regulamentos 602 administrativos pela prefeitura municipal de Monjolos/MG. Informa que tal declarao da 603 prefeitura foi emitida e por esse motivo no h mais impeditivo legal para o empreendimento 604 em questo. Alex Mendes: Apresenta seu relatrio de vistas demonstrando a localidade de 605 interveno do empreendimento e relatrio sobre as condies de interveno do mesmo. 606 Pede explicaes equipe tcnica sobre a forma que ser o empreendimento, se este poder 607 ser feito a fio dgua ou se haver descarga de fundo. Frank SUPRAM: Esclarece que aps 608 entendimento com o empreendedor, no haver depreciao do barramento com descarga de 609 fundo e que o empreendimento ser a fio dgua. Alex Mendes: Questiona sobre anlises 610 feitas na Q7-10 onde deveriam ter sido feitas na Q95. Frank: Explica que dentro da Eletrobrs 611 h uma indicao, considerando a fase do licenciamento, para se trabalhar com a Q7-10 pois 612 diante das informaes que os tcnicos possuem nesta fase, esta a vazo de referncia que 613 recomendada pelo governo do estado de Minas Gerais. Alex Mendes: Questiona sobre o TVR, 614 sobre qual impacto ir causar no perodo de seca. Frank: Explana que no h como passar por 615 uma vazo maior do que a tubulao admite. Gleydes SUPRAM: Reitera que a questo 616 ecolgica ser trabalhada baseada na Q7-10 e que iro ocorrer alteraes em algumas 617 comunidades j estabelecidas no local, onde algumas podem desaparecer e outras podem se 618 estabelecer neste novo ambiente que ser formado. Alex Mendes: Pergunta sobre a 619 perenizaao de alguns cursos dgua. Frank: Diz que o parecer tcnico cita a montante e a 620 jusante do empreendimento, quais os recursos hdricos que vo aportar no rio principal. 621 Francisco Generoso: Apresenta suas ponderaes dizendo sobre a impossibilidade de 622 aprovao da licena sem a documentao mnima exigvel, como outorgas e atestado de 623 disponibilidade hdrica. Frank: Elucida que no faria anlise contrariando normas, e que foi 624 analisada a disponibilidade hdrica para o empreendimento de acordo com os dados tcnicos 625 que possuem. Relata ainda, que de acordo com a legislao vigente que foi dado o 626 deferimento para este empreendimento. Francisco Generoso: Informa que entende a anlise 627 feita pela equipe tcnica se baseando em normas administrativas, pois os servidores so 628 vinculados Secretaria que as baixou. Comunica que hoje no teria condies de aprovar a 629 licena sem outorga e declarao de disponibilidade hdrica. Considera que a hora de atestar a 630 viabilidade a LP. Alexandre SUPRAM: Reafirma que houve anlise prvia da disponibilidade 631 hdrica para o empreendimento. Adriano SUPRAM: Informa sobre a questo legal que levou 632 a equipe a aprovar a LP independente de reserva de disponibilidade hdrica, conforme lacuna 633 presente na DN 28. Ilmar Santos: Explana sobre condicionante de nmero 12 que retrata a 634 questo da autorga que dever ser apresentada na formalizao da LI. Caso contrrio, o 635 empreendimento extingue-se. Jose Otoni: Relata que as colocaes do conselheiro Francisco 636

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    so importantes, onde considera que a gua o nosso bem mais precioso, mas reitera que no 637 v prejuzo em conceder a licena, uma vez que os recursos hdricos no sofrero alteraes 638 sem a autorga adquirida na prxima fase. Francisco Generoso: Relata no considerar to 639 simples a concesso da licena prvia, sendo que nesta fase que se analisa a viabilidade 640 ambiental. Diz que no principio da proporcionalidade que deve ser pensado. Antonio 641 Bastos representante do empreendedor: Explana que a empresa vem cumprindo 642 rigorosamente todas as observaes, ponderaes e orientaes repassadas por todos os 643 rgos competentes e que assim como cumpriu estas ora apresentadas, tambm cumprir as 644 prximas que surgiro. Reconhece ser um risco que o empreendedor possui nesta fase do 645 licenciamento, mas que esto dispostos a enfrent-lo e que por ser uma empresa investidora, 646 se interessam em continuar a investir. Enfatiza que este empreendimento de baixo impacto 647 ambiental. Denise Bernardes: Entende ser vivel o empreendimento e opina pelo deferimento 648 da licena prvia nos termos do Parecer nico da SUPRAM Jequitinhonha. Alex Mendes: 649 Indaga ao empreendedor se diante do tempo em que esto em tramitao com o referido 650 processo e sabendo da possibilidade da no aquisio da autorga, porque os mesmos 651 decidiram por dar continuidade ao licenciamento. Antonio Bastos: Responde que a atual 652 empresa adquiriu a companhia h pouco tempo. Sendo assim, diz que aps anlise com vrios 653 consultores houve consenso de que o razovel seria dar continuidade ao processo para que o 654 mesmo tenha mais agilidade. Francisco Generoso: Solicita que a votao seja nominal. Ilmar 655 Santos: Coloca em votao Parecer nico da SUPRAM Jequitinhonha pelo deferimento da 656 licena prvia. Aprovada pelos seguintes conselheiros: Denise Bernardes - FIEMG, Alex Mendes 657 ONG Caminhos da Serra, Jose Otoni - FAEMG, Julio Cesar SEDRU, Juarez SETOP, Luiz 658 Henrique DNPM. Votos contrrios: Francisco Generoso PGJ e Sgto. Valmir de Menezes 659 PMMG. Luiz Henrique: Justifica o seu voto alegando o DNPM pertencer ao Ministrio de Minas 660 e Energia e por no ver impeditivo ao processo uma vez que o mesmo est resguardado pela 661 apresentao da autorga na formalizao da LI. Ilmar Santos: Prope votao em bloco das 662 condicionantes. Apresenta condicionantes propostas pelo conselheiro Francisco Generoso. 663 Coloca em votao condicionantes em que houve consenso, sendo estas com as seguintes 664 redaes: B) Apresentar ao IBAMA, CECAV E IPHAN inventrio espeleolgico e arqueolgico 665 referente a toda sua propriedade na rea do empreendimento. Prazo: 08 (oito) meses a partir 666 da concesso da LP. C) No intervir nos stios arqueolgicos e espeleolgicos j identificados 667 enquanto no concludo o inventrio espeleolgico e arqueolgico, respeitando-se toda a 668 legislao pertinente espcie (mormente Resoluo CONAMA n. 347 e Portaria IPHAN n. 669 230), e obtidas todas as autorizaes e/ou licenas necessrias. E) Apresentar, aprovar e 670 executar Plano de Compensao dos impactos sobre o patrimnio arqueolgico. Prazo: 671 Apresentar e aprovar o Plano: 06 (seis) meses a partir da concesso da LP e Executar o plano: 672 02 (dois) anos a partir da LI. F) Apresentar estudo de interesse de proteo cultural da 673 Cachoeira do Bueno, situada no Municpio de Monjolos/MG. Prazo: 06 (seis) meses a partir da 674 concesso da LP. G) Definir e apresentar regra operativa que mantenha a vazo efluente 675 constante ou prxima da vazo natural afluente. Prazo: Na formalizao da LI. H) Apresentar 676 relatrios dirios de operao, contemplando registros de horrios de gerao de energia, de 677 vazo turbinada e de nvel da cota da lmina dgua do reservatrio. Prazo: Semestralmente a 678 partir da concesso da LO. Aprovadas. Coloca em votao condicionante que no houve 679 consenso quanto a questo de prazo, ficando esta com a seguinte redao: D) Apresentar, 680 aprovar e executar Programa de Prospeco Intensiva (sistemtica) que busque identificar 681 todos os stios presentes na ADA/AE, realizando o salvamento dos stios identificados e que 682 devam e possam ser salvos. Prazo: 08 (oito) meses a partir da concesso da LP para o 683 inventrio. Salvamento na LI. Aprovada. Coloca em votao condicionante A ora 684 desmembrada em A e I, ficando com as seguintes redaes: A) Apresentar as diretrizes do 685

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    Plano Ambiental de Conservao e Uso do Entorno do Reservatrio Artificial (PACUERA). 686 Prazo: Na formalizao da LI. I) Apresentar o Plano Ambiental de Conservao e Uso do 687 Entorno do Reservatrio Artificial PACUERA. Prazo: Na formalizao da LO. Aprovadas. Coloca 688 em votao condicionante que no houve consenso, sendo aprovada pelos seguintes 689 conselheiros: Denise Bernardes FIEMG, Jose Otoni FAEMG, Julio Cesar SEDRU e Ilmar 690 Santos, com a seguinte redao: J) Apresentar programa de recuperao da vegetao, na 691 faixa de, no mnimo, 30m (trinta metros) de ecossistema natural, mensurada a partir da cota 692 mxima de inundao da barragem, tornando-a imune a qualquer tipo de manejo mecnico ou 693 outras prticas que tendam a comprometer sua incolumidade. Prazo: Na formalizao da LI. 694 Ressalta que os conselheiros Alex Mendes ONG Caminhos da Serra, Sgto. Valmir de Menezes 695 PMMG e Francisco Generoso PGJ que foram contrrios a mencionada redao. Coloca em 696 votao condicionante sugerida pelo conselheiro Alex Mendes Santos, sendo esta: Elaborar 697 projeto para estudo piloto de conteno de foco erosivo a montante do reservatrio. Prazo: 698 Na formalizao da LI. Aprovada. Coloca em votao demais condicionantes sugeridas pelo 699 conselheiro Alex Mendes Santos em que houve consenso com o empreendedor, ficando com 700 as seguintes redaes: Contribuir para a implantao do projeto tcnico Trilha Verde da Maria 701 Fumaa, no trecho Diamantina a Monjolos, apresentando SUPRAM Jequitinhonha relatrios 702 das atividades e aes realizadas. Prazo: Na formalizao da LI . Apresentar estudo de retirada 703 mecnica de sedimentos do reservatrio, com indicao da destinao final adequada, 704 preferencialmente para projetos sociais. Prazo: Na formalizao da LI. Aprovadas. 705 8 - Processos Administrativos para Exame de Licena de Instalao - Concedida Ad 706 Referendum: 707 8.1 - Quartel Um Energtica S/A - PCH Quartel Um - Barragem de Gerao de Energia 708 Hidreltrica - Gouveia/MG Proc. Adm. n 16610/2007/002/2010 - Classe 5. Apresentao: 709 SUPRAM Jequitinhonha. RETORNO DE VISTAS pelos conselheiros Denise Bernardes Couto 710 representante da FIEMG e Francisco Chaves Generoso representante da PGJ. 711 8.2 - Quartel Dois Energtica S/A - PCH Quartel Dois - Barragem de Gerao de Energia 712 Hidreltrica - Gouveia/MG Proc. Adm. n 16604/2007/002/2010 - Classe 5. Apresentao: 713 SUPRAM Jequitinhonha. RETORNO DE VISTAS pelos Conselheiros Denise Bernardes Couto 714 representante da FIEMG e Francisco Chaves Generoso representante da PGJ. 715 8.3 - Quartel Trs Energtica S/A - PCH Quartel Trs - Barragem de Gerao de Energia 716 Hidreltrica - Gouveia/MG Proc. Adm. n 16601/2007/002/2010 - Classe 5. Apresentao: 717 SUPRAM Jequitinhonha. RETORNO DE VISTAS pelos Conselheiros Denise Bernardes Couto 718 representante da FIEMG e Francisco Chaves Generoso representante da PGJ. 719 Ilmar Santos: Coloca em discusso em bloco os processos acima. Solicita que sejam 720 apresentados relatos de vista. Francisco Generoso: Defende sobre a condicionante de APP de 721 100 metros do reservatrio, a qual j foi aceita nos trs empreendimentos pelo 722 empreendedor. Alessandro - representante do Empreendedor: Concorda com a proposta do 723 relatrio de vista apresentado pelo MP, alegando que tal procedimento capitaliza o 724 investimento dentro dos padres de sustentabilidade e pela especfica regio de Quartis 725 permitir tal entendimento. Relata a honra da empresa em ser um dos primeiros 726 empreendimentos de Minas Gerais a ter 100 metros de APP consolidados. Denise Bernardes: 727 Relata que seu parecer de vistas pelo deferimento, de acordo com o parecer nico da 728 SUPRAM Jequitinhonha e se manifesta contra a condicionante da APP de 100 metros. Ilmar 729 Santos: Coloca em votao os referidos processos (Quartel Um, Quartel Dois e Quartel Trs) e 730 alterao de redao das condicionantes n 19 e 52 do Parecer nico, ficando com as 731 seguintes redaes: Condicionante 19: Apresentar proposta de projeto de recuperao ou 732 recomposio de APP na rea denominada Engenho da Bilia, com metodologia utilizada e 733 cronograma de execuo elaborado por responsvel tcnico habilitado, conforme diretrizes da 734

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    Resoluo CONAMA n 369, de 28 de maro de 2006 e Resoluo CONAMA 302/2002, Prazo: 735 180 (cento e oitenta) dias aps a concesso da LI. Condicionante n 52: Apresentar Plano 736 Ambiental de Conservao e Uso do Entorno do Reservatrio Artificial (PACUERA), bem como 737 programa de recuperao da vegetao, na faixa de, no mnimo, 100m (cem metros) de 738 ecossistema natural, mensurada a partir da cota mxima de inundao da barragem, 739 tornando-a imune a qualquer tipo de manejo mecnico ou outras prticas que tendam a 740 comprometer sua incolumidade, observando-se, em tudo, o artigo 2o, alnea b, e artigo 4o, 6o, 741 ambos do Cdigo Florestal c/c artigo 3o, inciso I, da Resoluo CONAMA n. 302/02. Prazo: 742 Formalizao da LO. Aprovadas pelos conselheiros: Francisco Generoso PGJ, Sgto. Valmir de 743 Menezes PMMG, Alex Mendes ONG Caminhos da Serra, Julio Cesar SEDRU, Jose Otoni - 744 FAEMG. Ressalta voto contrrio da conselheira Denise Bernardes FIEMG sobre a 745 condicionante de 100 metros de APP. Coloca em votao condicionantes propostas pelo 746 conselheiro Alex Mendes Santos, sendo consensadas pela equipe tcnica e empreendedor, 747 ficando com as seguintes redaes: 1) Incluir no Programa de Educao Ambiental temticas 748 voltadas para aspectos locais da regio, tais como: o combate s queimadas e proteo s 749 reas de reserva florestal legal e APP, animais ameaados de extino, flora ameaada de 750 extino, manejo e uso do solo, eroses, proteo de nascentes, bacias hidrogrficas, 751 recuperao de reas degradadas, patrimnio. Prazo: 90 (noventa) dias aps a concesso da 752 LI. 2) Apresentar junto ao projeto do alojamento rea para lazer dos funcionrios. Prazo: 90 753 (noventa) dias aps a concesso da LI. 3) Apresentar programa de monitoramento da 754 ictiofauna para as lagoas marginais a montante da PCH Quartel I, entre Capito Felizardo e o 755 Cemitrio do Peixe (Fazendas Vereda, Lagoa Bonita e Bela Vista). Prazo: 90 (noventa) dias aps 756 a concesso da LI. 4) Apresentar projeto para criao e manuteno do Centro de Referncia 757 da Memria do Rio Parana. Prazo: 180 (cento e oitenta) dias aps a concesso da LI. 5) 758 Apresentar programa de desenvolvimento ao Turismo responsvel da bacia do Rio Parana. 759 Prazo: 180 dias aps a concesso da LI. 6) Apresentar programa de desenvolvimento dos 760 fornecedores locais. Prazo: 180 (cento e oitenta) dias aps a concesso da LI. Aprovadas. 761 9 - Processo Administrativo para Exame de Licena de Operao Corretiva 762 9.1 - Estamparia S/A - Fbrica So Roberto - Fiao e Tecelagem plana e tubular com fibras 763 naturais e sintticas - Diamantina/MG Proc. Adm. n 00135/1998/006/2010 - Classe 3. 764 Apresentao: SUPRAM Jequitinhonha. 765 Ilmar Santos: Abre para discusso. Francisco Generoso: Pede vistas ao processo, 766 acompanhado pela conselheira Denise Bernardes FIEMG. Representante do Empreendedor: 767 Alega estarem presentes desde as 13 horas da tarde e relata que foi solicitado que os pedidos 768 de vistas fossem feitos no comeo das reunies, ate em respeito aos empreendedores. 769 Questiona ao conselheiro Francisco Generoso sobre o motivo do pedido de vistas. Ilmar 770 Santos: Assume no ter feito tal procedimento. Francisco Generoso: Justifica que o pedido de 771 vistas para encaminhamento ao setor tcnico do MP para avaliao. Ilmar Santos: Concede 772 pedido de vistas, uma vez que o mesmo regimental. 773

    10 Assuntos Gerais 774 Ilmar Santos: Abre para manifestao. No houve manifestao. 775 11 - Encerramento 776 Ilmar Santos: Agradece penhoradamente a presena dos conselheiros que se mantiveram 777 presentes e da equipe da SUPRAM Jequitinhonha. Diz que esta foi a sua ultima reunio frente 778 desta URC, infelizmente, em que muito se orgulhou em participar. Deseja um bom retorno e fim 779 de noite e encerra a reunio 1 hora e 24 minutos da madrugada. 780 ______________________________________________________________________________ 781 Shelley de Souza Carneiro - Presidente da URC/COPAM Jequitinhonha. 782

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