16
ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA DANIELA MENEGON GUTIERES BEGA FERNANDA PERINA DE TOLEDO FLAVIO FARIA PERINA MARINA BRANCO LACERDA RAFAEL PATRICK ATHANASIO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: TECNOLOGIAS DE GESTÃO Piracicaba 2013 ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA DANIELA MENEGON GUTIERES BEGA R.A. 4922916689 FERNANDA PERINA DE TOLEDO R.A. 4561825854 FLAVIO FARIA PERINA R.A. 4561914718 MARINA BRANCO LACERDA R.A. 4922919595 RAFAEL PATRICK ATHANASIO R.A. 3876758972 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO

Atps Direito Empresarial e Tributario

Embed Size (px)

DESCRIPTION

DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO.

Citation preview

Page 1: Atps Direito Empresarial e Tributario

ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA

DANIELA MENEGON GUTIERES BEGA FERNANDA PERINA DE TOLEDO

FLAVIO FARIA PERINA MARINA BRANCO LACERDA

RAFAEL PATRICK ATHANASIO

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: TECNOLOGIAS DE GESTÃO

Piracicaba2013

ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA

DANIELA MENEGON GUTIERES BEGA R.A. 4922916689FERNANDA PERINA DE TOLEDO R.A. 4561825854

FLAVIO FARIA PERINA R.A. 4561914718MARINA BRANCO LACERDA R.A. 4922919595

RAFAEL PATRICK ATHANASIO R.A. 3876758972

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO

Page 2: Atps Direito Empresarial e Tributario

Trabalho de Complementação de Curso apresentado ao Curso de Administração – EAD da Faculdade Anhanguera de Piracicaba, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis sob a orientação da Professor Roni Everson Buglia

PIRACICABA - 2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................................1

ETAPA 1 – PASSO 1.........................................................................................................2

ETAPA 1 – PASSO 2.........................................................................................................3

ETAPA 1 – PASSO 3.........................................................................................................5

ETAPA 2 – PASSO 1.........................................................................................................7

ETAPA 2 – PASSO 2.........................................................................................................8

ETAPA 2 - PASSO 3.......................................................................................................10

ETAPA 3 – PASSO 2.......................................................................................................12

ETAPA 3 – PASSO 4.......................................................................................................14

BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................16

Page 3: Atps Direito Empresarial e Tributario

INTRODUÇÃO

Introdução

Vivemos em um mundo globalizado, as informações chegam em qualquer parte do mundo rapidamente. As empresas precisaram mudar seus conceitos de empreendedorismo e começaram a se conscientizarem que não só de lucro vive uma empresa, mas de todo bom produto ou serviço prestado para o bem estar de seus clientes e de toda sociedade em geral. As autoridades de Estados em todos os cantos do planeta observaram isso, criaram mecanismos legais e passaram a se preocuparem mais com o meio ambiente, que, consequentemente reflete em cada cidadão, empresa e posteriormente no Poder do Estado. As instituições que não se importaram com estas mudanças, foram e ainda estão sendo dragadas pelo poder da globalização que não esta voltada apenas para a capacidade de reter Capital, mas também com a manutenção do meio ambiente através da produção sustentável e a preservação da natureza, pensando assim na perspectiva que cada cidadão leva dentro de si: O que pode ser feito para que seus filhos possam usufruir das maravilhas que a natureza oferece e a qualidade de vida potencializada através deste convívio com o meio ambiente.

Direito Comercial

É o ramo do Direito Privado que regula as relações dos comerciantes entre si e destes com as pessoas que com eles negociam. É um ramo do direito privado que regula a atividade econômica no âmbito do privado, querendo referir-se ao comércio. É, porém de notar que a palavra comércio não está tomada aqui no sentido usual, ou seja, como o definem os economistas, sendo um conjunto de atividades relativas à criação dos bens – atividade de mediação entre a produção e o consumo. Mas não é isso o significado de comércio à luz do Direito Comercial, uma vez que este direito se aplica indistintamente ao comércio e à indústria, como disposto no artigo 230º CCom; sendo o industrial, também, comerciante.

Page 4: Atps Direito Empresarial e Tributario

No entanto, o Direito Comercial, também, não pode ser o direito regulador de toda a atividade econômica, desta vez errada por excesso; pois não é verdade que toda a atividade economia seja regida pelo direito mercantil como o caso das indústrias extrativas, a atividade agrícola, as profissões liberais e até os artesãos. A falta de correspondência entre o domínio de aplicação do direito comercial privado e o domínio do comércio revela-se ainda no fato de nem todas as normas e instituições mercantis se destinarem exclusivamente ao comércio; pois de fato elas formam-se, sem dúvida, no âmbito da comercialidade, mas que dele se separa, posteriormente, tornando-se de uso comum como as letras de câmbio. Daí, sempre se ter definido o Direito Comercial como direito privado, o direito privado do comércio, não sendo isto um conceito muito rigoroso. Pois o Direito Comercial não é só relativo ao comércio e antes atrai para a sua órbita, certas outras formas de atividade econômica; também, o Direito Comercial vigente não se dirige exclusivamente à satisfação das necessidades comerciais; e, por outro lado, nem todas as normas reguladoras do comércio são da alçada do Direito Comercial concebido como direito privado. Sendo o Direito Comercial um direito privado assenta no Direito Civil, na relação jurídica nas relações privadas. Assim, podemos dizer que o Direito Comercial é um direito especial dentro do direito privado.

Conceito de Direito Comercial

É o ramo do direito privado que trata do estudo das normas que regulam os atos necessários às atividades dos comerciantes no exercício de sua profissão, bem como os atos pela lei considerados mercantis, mesmo praticados por não comerciantes. O direito comercial é o direito dos comerciantes e dos atos de comércio.

Divisões do Direito Comercial: Terrestre, Marítimo e Aeronáutico.

Características do Direito Comercial:

- Simplicidade: Menos formalista.

- Cosmopolitismo/Internacionalidade.

- Onerosidade: Comerciante busca o lucro.

- Elasticidade: Caráter mais renovador, dinâmico.

- Fragmentarismo.

Conceito de Direito Empresarial

É o conjunto de normas jurídicas (direito privado) que disciplinam as atividades das empresas e dos empresários comerciais (atividade econômica daqueles que atuam na circulação ou produção de bens e a prestação de serviços), bem como os atos considerados

Page 5: Atps Direito Empresarial e Tributario

comerciais, ainda que não diretamente relacionados às atividades das empresas, conforme MAMEDE 2007.Abrange a teoria geral da empresa; sociedades empresariais; títulos de crédito; contratos mercantis; propriedade intelectual; relação jurídica de consumo; relação concorrencial; locação empresarial; falência e recuperação de empresas.Portanto, o Direito de Empresa passa a ser regulado pela codificação civil na Parte Especial do Livro II (arts. 966 a 1.195). Este livro, por sua vez, é assim dividido: Título I - Do empresário; Título II - Da Sociedade; Título III - Do Estabelecimento; e Título IV - Dos Institutos Complementares.Este é o período correspondente ao Direito Empresarial contemplado no Código Civil. Leva em conta a organização e efetivo desenvolvimento de atividade econômica organizada.

Os empresários individuais e as sociedades empresárias são considerados agentes econômicos fundamentais, pois geram empregos, tributos, além da produção e circulação de certos bens essenciais à sociedade, por isso, a legislação garante a estes uma série de vantagens. Assim é que são deferidos institutos que dão efetividade ao princípio da preservação da empresa, de origem eminentemente neoliberal em razão da necessidade de proteção ao mercado, relevante para o desenvolvimento da sociedade em inúmeras searas, a exemplo da falência, da possibilidade de produção de provas em seu favor por meio de livros comerciais regularmente escriturados e demais medidas protetivas.

Conceito de Empresa

Com a Revolução Industrial e a consequente efervescência econômica por ela trazida, a teoria francesa não conseguiu acompanhar a rápida evolução das atividades econômicas, o que a tornou ultrapassada por não mais identificar com precisão a matéria comercial. Como tal teoria não era mais suficiente para abarcar as inovações do campo mercantil vivenciadas do século XIX para o XX, surge, em sua substituição, a teoria da empresa – uma fórmula para se definir a comercialidade das relações jurídicas. A teoria da empresa foi inserida no Código Civil italiano de 1942 que, diferentemente do sistema francês, não dividiu as atividades econômicas em dois grandes regimes – civil e comercial, passando a disciplinar os dois num único diploma legal, uniformizando a legislação do direito privado para por fim à diferença de tratamento entre eles existente.

Apesar de essa teoria ser um modelo mais adequado ao capitalismo dominante, não ocorre à extinção da diferença de tratamento entre as atividades econômicas, ela apenas muda de foco, saindo do tipo de atividade e indo para o nível de importância econômica. Assim, o autor não concorda que ela tenha significado a unificação do direito privado, e sim, que ela seja o núcleo de um sistema novo de disciplina privada da atividade econômica. Enquanto a teoria dos atos de comércio exclui da abrangência do Direito Comercial, as atividades de grande importância como a agricultura e a negociação imobiliária, que ficavam sob o regime do Direito Civil, a teoria italiana deixam fora da jurisdição comercial apenas algumas atividades de menor expressão econômica, como os profissionais liberais e pequenos comerciantes – para essas, é reservada uma disciplina específica.

A teoria da empresa elaborada pelos italianos não se preocupa com o gênero da atividade econômica. O que importa é o desenvolvimento da atividade econômica mediante a organização de capital, trabalho, tecnologia e matéria-prima, que resulte na criação e na circulação de riquezas. Com ela o Direito Comercial passa a ser baseado e delimitado na

Page 6: Atps Direito Empresarial e Tributario

atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, libertando-se da arbitrária divisão das atividades econômicas segundo o seu gênero, como previa a teoria dos atos de comércio. Para a teoria da empresa, o Direito Comercial não se limita a regular apenas as relações jurídicas em que ocorra a prática de um determinado ato definido em lei como ato de comércio (mercancia).

A teoria da empresa faz com que o Direito Comercial não se ocupe apenas com alguns atos, mas com uma forma específica de exercer uma atividade econômica: a forma empresarial. Fica superada, portanto, a dificuldade, existente na teoria francesa dos atos de comércio, de enquadrar certas atividades na disciplina jurídico-comercial, para a teoria da empresa, qualquer atividade econômica, desde que exercida profissionalmente e destinada a produzir ou fazer circular bens ou serviços, é considerada empresarial e pode submeter-se ao regime jurídico comercial.

Assim, o sistema italiano superou os defeitos da teoria francesa, ampliou o campo de abrangência do Direito Comercial e, a partir de meados do século XX, a tendência das legislações de direito privado é a de não mais fazer a divisão dos empreendimentos em civil ou comercial, com regimes de regulação diferenciados, mas sim, discipliná-los através de um regime geral que deixa de fora apenas algumas atividades com mínima expressão econômica.

Conceito de Empresário

De acordo com o Código Civil Brasileiro, no Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Aspectos:

1. Percebe-se ainda que para se caracterizar o empresário é necessário à pessoalidade do sujeito, ele deve exercer profissionalmente a atividade, o que é diferente de sócio, pois para ser empresário deve haver efetivo exercício enquanto que para ser sócio não há a necessidade de exercer a atividade do objeto empresarial;

2. Além disso, para ser empresário deve praticar a atividade de forma reiterada, ou seja, de forma habitual;

3. Para exercer uma atividade comercial deve haver ainda a busca pelo lucro, todo empresário exerce atividade econômica, mas nem todo aquele que exerce atividade econômica é empresário;

4. A atividade deve ser desenvolvida de forma organizada: a partir da presença dos fatores

Page 7: Atps Direito Empresarial e Tributario

de produção (capital, insumos, mão de obra e tecnologia) a ausência de qualquer um desses elementos implica em dizer que a atividade não é organizada, portanto não será considerado empresário.

CRTS

Centro de recrutamento Treinamento e Seleção

Histórico

O sonho de investir em uma empresa de telemarketing nasceu do pesadelo de muitos clientes insatisfeitos com o péssimo serviço prestado por algumas empresas ineficientes. A Empresa CRTS foi fundada em 2004 pensando em mudar esta realidade.

Quando uma pessoa tem problemas no aparelho celular ou na linha de telefone de casa, internet sem sinal etc., a primeira coisa que faz é ligar para a central de atendimento. Neste momento, que já está chateado com o problema, normalmente fica furioso com o atendimento que lhe é oferecido, principalmente com a grande demora na solução do problema. Perde-se muito tempo em ligações para os serviços de atendimento e em sua maioria não consegue solucionar o problema ou satisfazer o cliente. Os problemas causados pela demora, má qualidade no atendimento dos SACs, as constrangedoras ligações que quase obrigam comprar algo que não se quer e outras reclamações estão no topo da lista do PROCON nos últimos anos.

Nos países desenvolvidos existe uma legislação rigorosa para punir as empresas que lesionam o consumidor, com isso as empresas procuram agir de forma eficaz para resolver os problemas de seus clientes usando dos meios mais modernos para que o processo de atendimento seja efetivo. No Brasil, infelizmente, existe algumas poucas pessoas que se aproveitam da falta de conhecimento das leis por parte de seus clientes, reduzem o número de atendentes, demoram em atender, fazem o máximo para não resolver o problema do cliente, achando que com isso diminuirão seus gastos, esquecendo-se da máxima de que o cliente sempre tem razão. Muitas empresas de respeito e renome têm perdido clientes para os seus serviços e diminuído as vendas de seus produtos por causa desses problemas, essas empresas não tem tempo e nem estrutura física para ter seu próprio Call-Center entre outros problemas administrativos. Na busca pelo sucesso e nas experiências vividas tanto como clientes quanto como atendentes que nós CRTS, fazemos a diferença neste mercado promissor e rentável.

Missão

Atender ao mercado do telemarketing ativo e receptivo, levando soluções em gestão de Call-centers, atendimentos em centrais financeiras e de cobranças, formando profissionais capacitados para os SACs (serviço de atendimento ao consumidor) das empresas privadas.

Ser reconhecida futuramente como empresa de referência em soluções e gestão de pessoas, com serviços de excelência e alcance de resultados, contribuindo para realização profissional e humana.

Page 8: Atps Direito Empresarial e Tributario

Recrutamento, Treinamento e Seleção.

Encontrar os melhores profissionais disponíveis no mercado não é uma tarefa fácil. É necessário analisar cada candidato para saber qual se encaixará perfeitamente no perfil da sua empresa. Nossos consultores foram preparados para realizar esse processo com garantia de qualidade, trabalhamos com especialistas para cada tipo de vaga. Capacidade de solucionar problemas, motivação pelo uso do poder, competência interpessoal e técnica, flexível a mudanças e capacidade de refletir em ação, bem como capacidade psicológica para saber administrar todos os sistemas são os atributos de nossos instrutores.

Nossos psicólogos usam métodos de avaliação do potencial técnico e comportamental do profissional para determinados cargos. Com a realização de testes psicológicos, mapeamento de competências e definições de perfis comportamentais, identificarmos o melhor profissional para cada posição em sua organização. Solução ideal para reestruturações internas e programas de adequação de carreiras.

Ações

O CRTS trabalha para encontrar e formar profissionais com alto grau de capacitação. Para isso, realiza recrutamentos e analisa cada candidato a fim de saber seu perfil para poder atender as necessidades de nossos clientes, trazendo soluções com eficiência e eficácia em duas frentes:

* Mão de obra efetiva terceirizada - Para empresas que não querem ocupar-se com administração de pessoal e encargos trabalhistas

* Mão de obra temporária terceirizada - Quando os clientes necessitam de aumentar o grupo de trabalho em curto período, ou em detrimento de demanda específica.

Pontos fortes

Parceiros engajados em formar os melhores profissionais para o atendimento de empresas e organizações, salas de atividades agradáveis e entrada no mercado que não para de crescer devido suas necessidades e os melhores métodos existentes para integrar profissionais as realidades da área de telemarketing, conhecimento da concorrência, alto investimento em publicidade e propaganda.

Pontos fracos

Pouco tempo no mercado de telemarketing, dificuldades iniciais em conquistar clientes extremamente exigentes.

Planos futuros

Page 9: Atps Direito Empresarial e Tributario

Almejamos a médio e/ou longo prazo ter como nossos clientes principais as autarquias e sociedades de economia mistas das três esferas do poder executivo. Trata-se de um mercado muito difícil de entrar, concorrentes com muitos anos de mercado e com influência política para conseguir ganhar licitações, temos a confiança de que conseguiremos superar essas barreiras com um serviço de qualidade e preços realistas.

Função Social da Empresa

“Art.116.(...)Parágrafo único. O acionista controlador deve usar o poder com o fim de fazer a companhia realizar o seu objeto e cumprir sua função social, e tem deveres e responsabilidades para com os demais acionistas da empresa, os que nela trabalham e para com a comunidade em que atua, cujos direito se interesses deve lealmente respeitar e atender.Art. 154. O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem público e da função social da empresa.”(grifosnossos).

No mesmo sentido, o Código de Defesa do Consumidor determinou a responsabilidade empresarial pela prestação de serviços, mas também reconhece a sua função social ao estabelecer finalidades sociais e a obrigação de promover a proteção ao meio ambiente (CDC,art.51).

O Direito do Trabalho também busca a realização da função social da empresa, pois com a valorização do trabalho o indivíduo desenvolve plenamente sua personalidade, bem como a busca do pleno emprego e a redução das desigualdades sociais são fatores que promovem a dignidade da pessoa humana.

As Leis de Antitruste e de Propriedade Industrial também limitam a atuação da empresa e do empresário em relação aos interesses socialmente relevantes. Porém, em vista da ausência de sanções específicas, é mera ilusão de o legislador crer que o desempenho da atividade econômica, livre do real controle estatal, suprirá as carências sociais. Dizemos que falta sanção específica, pois na Lei n° 8.884/94, art. 21 combinado com art. 20, foi adotada a regra da razão, ou seja, nem toda prática prevista como ilícita pela lei deve ser combatida, considerando-se ilícita de per se, mas há que se observarem os possíveis impactos ou efeitos econômicos nocivos ao mercado. Por isso, inobstante a previsão da função social da empresa, há quem afirme que a ausência de sanções torna as normas estéreis, o que se justifica. Afinal, eventual intromissão do Estado na administração empresarial resultaria em fuga de capitais no mercado financeiro e consequente prejuízo macroeconômico maior.

O poder de direção da empresa não pode se dirigir unicamente ao lucro, mas também ao atendimento dos interesses socialmente relevantes, buscando um equilíbrio da economia de mercado, consubstanciada pelo sistema capitalista, com a supremacia dos interesses sociais previstos na Constituição Federal.

Legislação Específica

Page 10: Atps Direito Empresarial e Tributario

O Ministério do Trabalho e Emprego publicou a Portaria SIT n.º 13, de 21 de junho de 2007, a qual incluiu na Norma Regulamentar 17 o Anexo II, que "estabelece parâmetros mínimos para o trabalho em atividades de teleatendimento/telemarketing nas diversas modalidades desse serviço, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente." Em revisão de sua jurisprudência neste mês de maio, o TST cancelou a Orientação Jurisprudencial 273 da Seção de Dissídios Individuais I, a qual impedia a aplicação da jornada reduzida de 6 horas prevista no artigo 227 da CLT (telefonistas) aos operadores de telemarketing.

Conceito de Trabalho de Telemarketing/Teleatendimento.

Os operadores de telemarketing/ teleatendimento são profissionais que realizam a venda de serviços e produtos, o atendimento aos clientes de uma empresa para esclarecer dúvidas ou receber e solucionar reclamações sobre seus produtos e serviços, a cobrança de dívidas e até o marketing de políticos, mediante a utilização de telefones e sistemas operacionais informatizados em ambientes denominados "Call Center" ou "SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente".

O Anexo II da NR 17 assim conceitua o trabalho de telemarketing/teleatendimento: Entende-se como trabalho de teleatendimento/telemarketing aquele cuja comunicação com interlocutores clientes e usuários é realizada à distância por intermédio da voz e/ou mensagens eletrônicas, com a utilização simultânea de equipamentos de audição/escuta e fala telefônica e sistemas informatizados ou manuais de processamento de dados.

Impostos e tributos

No ano da crise internacional, Fernando Garcia, sócio e diretor financeiro da empresa de telemarketing Telematrix, ligou desesperado para seu contador. “Como vou pagar R$ 30 mil de imposto neste mês se eu não tive lucro? Não tenho de onde tirar”, disse ele ao telefone. Tarde demais. Com o negócio inscrito no regime tributário do lucro presumido, Garcia precisava ter o Imposto de Renda (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) calculados em cima de um percentual pré-definido de 32% da receita. Assimilado o prejuízo, o empresário resolveu chamar o contador para uma conversa e descobriu que seu negócio poderia migrar para o regime de lucro real. A Telematrix recolhe agora os dois tributos apenas sobre o resultado de fato apurado. Garcia calcula que neste ano pagará apenas 20% dos R$ 250 mil desembolsados em 2008.

Apesar de a legislação brasileira oferecer três regimes tributários (simples, lucro real e lucro presumido), nem todos os empresários têm conhecimento das vantagens e das desvantagens de cada um deles. Como é mais fácil administrar uma empresa inscrita nos regimes de lucro presumido e no Simples — em que as alíquotas são preestabelecidas —, muitas vezes a escolha é feita por praticidade, sem que os reais efeitos sejam avaliados, segundo Andrea Bazzo, sócia do Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados. O desafio de organizar as contas para apurar o lucro real foi benéfico para a gestão como um todo. Não tem mais aquele negócio de caixinha de emergência, de pagar e pegar a nota depois. Tem que criar uma cultura nos funcionários. O controle é muito maior. Estes Impostos e tributos se aplicam também a Empresa CRTS.

Page 11: Atps Direito Empresarial e Tributario

Considerações Éticas

A jornada reduzida de que trata o art. 227 da CLT não é aplicável, por analogia, ao operador de televendas, que não exerce suas atividades exclusivamente como telefonista, pois, naquela função, não opera mesa de transmissão, fazendo uso apenas dos telefones comuns para atender e fazer as ligações exigidas no exercício da função. Ao cancelar esse enunciado, o TST aboliu o ultrapassado e até injusto entendimento de que aos operadores de telemarketing/teleatendimento seria inaplicável a jornada de trabalho de 6 horas.

Não há dúvidas de que as atividades de telefonista muito exigem do empregado, que deve manter altíssimo nível de atenção durante toda a jornada e utilizar-se, ao máximo, da visão, audição e voz. Todavia, o operador de telemarketing/teleatendimento, além de tudo isso, tem ainda de alimentar os sistemas operacionais das empregadoras e/ou até mesmo das contratantes e atingir metas que, na grande maioria das vezes, são totalmente inatingíveis, o que sujeita aquele trabalhador a alto nível de estresse e ansiedade.

A limitação da jornada há 6 horas diárias, assim como a imposição do gozo de intervalo e pausas, não tem outra finalidade a não ser preservar a saúde e a segurança destes trabalhadores que, durante a execução dos seus serviços, estão sujeitos à esforços máximos de atenção, visão, audição, voz e digitação.

Conceito de Títulos de Crédito

Art.887 – O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.

Os títulos de crédito são documentos representativos de obrigações pecuniárias, não se confundindo com a obrigação, mas sim, a representando. O título de crédito é, antes de tudo, um documento, no qual se materializa e se incorpora a promessa da prestação futura a ser realizada pelo devedor, em pagamento da prestação atual realizada pelo credor. Se devedor e credor estiverem de acordo quanto à existência da obrigação e também quanto à sua extensão, esta pode ser representada por um título de crédito (letra de câmbio, nota promissória, cheque, etc), porém nem todo documento será um título de crédito; mas todo título de crédito é, antes de tudo, um documento, no qual se consigna a prestação futura prometida pelo devedor.

Na doutrina, a mais completa definição é a de Cesare Vivante,1 “Título de crédito é o documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo, nele mencionado”. Partindo desta definição o nosso legislador inicia o Título VIII do novo Código Civil, determinando que o título de crédito é um documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, porém somente produzirá efeito quando preenchido todos os requisitos legais.

Conceito de Princípio da Cartularidade

Page 12: Atps Direito Empresarial e Tributario

A possibilidade de exercer a execução do título depende da apresentação do documento, este também é chamado de cartula, só cabe este direito a quem tiver posse do documento,ao qual denominam os título de crédito.Tal documento é chamado de título de crédito, por que cumpre os requisitos estabelecidos em lei, se assim não o for, não tratara-se de título de crédito. Não existe credor sem a posse efetiva do título neste caso, mesmo que a pessoa possua os direitos creditícios, este não poderá recorrer em juízo para exigir seu cumprimento.

Conceito do Princípio da Literalidade

A literalidade significa que só vale no título o que nele estiver escrito, não podendo fazer valer do que ali não constar. "A letra exprime fielmente quanto vale e vale dominalmente quanto exprime."

Conceito do Princípio da Autonomia e Abstração

O Princípio da Autonomia / Independência é a autonomia do título significa que cada pessoa que se comprometer no título assume uma obrigação, independente das obrigaçõeselos outros assumidas, não existindo vinculação das obrigações. A autonomia é a desvinculação da causa do título em relação a todos os coobrigados. Princípio da Abstração – os direitos decorrentes do título de crédito são abstratos, não dependendo do negócio que deu origem ao título. Nada mais é do que um aspecto da autonomia, pois o próprio título também é desvinculado da causa.

Conclusão

As dificuldades encontradas pelo investidor são enormes, o sucesso é para poucos que se dedicam diuturnamente na perspectiva de conseguirem se firmar no mercado tão concorrido em que nos encontramos. São muitas as leis que parecem complicar a vida do pequeno empresário, mais se não as existissem como seria? E quem acaba pagando a maior fatia de impostos e encargos é o consumidor final dos produtos e serviços especialmente no Brasil. É a essa consumidor que as empresas devem parte de seus triunfos financeiros, cabe então a estas empresas prestarem serviços de qualidade e produtos que sejam duradouros e de alta aceitação, não pelo modismo, mas pelo que, de fato, oferece em benefício destes consumidores.

BIBLIOGRAFIA

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2003

MARTINS, Fran. Curso de Direito Comercial. Rev. Atual. Rio de Janeiro: Forense, 2002.

Page 13: Atps Direito Empresarial e Tributario

OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Tratado de Direito Empresarial Brasileiro. Campinas: LZN, 2004.

PIMENTEL,Carlos Barbosa. Direito comercial; Teoria e Questões. 7. Ed – Rio de Janeiro; Elsevier, 2007

RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Curso de Direito Empresarial. 3ª Ed. Rev. Ampl. Atual. Salvador: JusPodivm, 2009

REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Vol.1. São Paulo: Saraiva, 2003

WALDO, Fazzio Júnior. Manual de Direito Comercial. 3ª Ed. Atual. São Paulo: Atlas, 2003.

http://direitocomercialsantosdacasa.blogspot.com.br/Santos da casa em 1º de Março de 2008

http://jus.com.br/revista/texto/18219/evolucao-historica-do-direito-comercial/2/Luciana Maria de Medeiros em 13 Novembro de 2009

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI91895-17155,00-voce+esta+pagando+ mais+impostos+do+que+deveria.html/Wilson Gotardello Filho 19 de Setembro de 2009

http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_ id =2772/Silvio Aparecido Crepaldi em 27 de Novembro de 2012