56
Curso de Auditoria para ISS-Florianópolis Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 08 1 de 57 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com .br AULA 08: Parecer de Auditoria. Tipos de Parecer, Estrutura, Elementos.___________________________ Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) Olá, pessoal! Finalmente, chegamos □ última aula rumo □aprovado no concurso do ISS- Floripa! Espero que o curso tenha sido proveitoso e que vocês consigam revisar a matéíia a partir desses mais de 300 exercícios comentados que resolvemos ao longo da nossa caminhada. Apesar de a FEPESE ter elaborado poucas questõès de auditoria até o momento, tenho certeza que vocd estão preparados para gabaritar a prova, pois o nível das poucas questõès que encontrei dessa banca □ inferior ao dos exercícios que comentamos no curso. Na aula de hoje abordaremos um assunto muito importante, que □ a forma de opinião do auditor independente, atualmente chamada de relatório e anteriormente conhecida como parecer. O tema □ relativamente simples, mas muito explorado, por isso trouxe mais de 30 questUès comentadas ao final da aula. Na grande maioria delas □necessário apenas o entendimento do que foi resumido no quadro ao final da parte tedica. Ao final também apresento um RESUMÃO dos principais pontos abordados no curso. Não deixem de acompanhar os comentários que farei sobre a prova, inclusive com possibilidade de recursos, logo apd sua disponibilizado pela banca, em artigo no site do Estratégia. Deixem suas crUicas, elogios, e sugestUès na avaliado do curso e atéuma próxima oportunidade! SUMÁRIO PÁGINA IntroduCão 01 1. Relatórios 02 Resumão 40 Lista das questUès comentadas durante a aula 46 Referências bibliográficas 57 ObservaŒO importante: este curso Dprotegido por direitos autorais (copyright), nos termo da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e con olida a legi laŒo obre direito autorais e dD outras providências.

Aula 08

Embed Size (px)

DESCRIPTION

concursos

Citation preview

Page 1: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

1 de 57

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

AULA 08: Parecer de Auditoria. Tipos de Parecer, Estrutura, Elementos.____________________________________

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-)__________________________________

Olá, pessoal!

Finalmente, chegamos □ última aula rumo □aprovado no concurso do ISS- Floripa!

Espero que o curso tenha sido proveitoso e que vocês consigam revisar a matéíia a partir desses mais de 300 exercícios comentados que resolvemos ao longo da nossa caminhada. Apesar de a FEPESE ter elaborado poucas questõès de auditoria até o momento, tenho certeza que vocd estão preparados para gabaritar a prova, pois o nível das poucas questõès que encontrei dessa banca □ inferior ao dos exercícios que comentamos no curso.Na aula de hoje abordaremos um assunto muito importante, que □ a forma de opinião do auditor independente, atualmente chamada de relatório e anteriormente conhecida como parecer. O tema □ relativamente simples, mas muito explorado, por isso trouxe mais de 30 questUès comentadas ao final da aula. Na grande maioria delas □necessário apenas o entendimento do que foi resumido no quadro ao final da parte tedica. Ao final também apresento um RESUMÃO dos principais pontos abordados no curso.

Não deixem de acompanhar os comentários que farei sobre a prova, inclusive com possibilidade de recursos, logo apd sua disponibilizado pela banca, em artigo no site do Estratégia. Deixem suas crUicas, elogios, e sugestUès na avaliado do curso e atéuma próxima oportunidade!

SUMÁRIO PÁGINAIntroduCão 011. Relatórios 02Resumão 40Lista das questUès comentadas durante a aula 46Referências bibliográficas 57

ObservaŒO importante: este curso Dprotegido por direitos autorais (copyright), nos termo da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e con olida a legi laŒo obre direito autorais e dD outras providências.

Page 2: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

2 de 57

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE

P EstratégiaC O N C U R S O S W

Principais normas abordadas na aula de hoje:

• INI BC TA 700, 705 e 706

1. Relatórios (Parecer) de Auditoria

Definições importantes para o tema:

Opinião não modificada ou sem modificações é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos disseminados de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor:

(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis;(ii)se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários.

Opinião modificada compreende opinião com ressalva, adversa ou abstenção de opinião.

Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.

Parágrafos de outros assuntos é o parágrafo incluído no relatório de auditoria que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas demonstrações contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem

Page 3: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

3 de 57

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

a auditoria, a responsabilidade do auditor ou o relatório de auditoria.

Segundo Ribeiro e Ribeiro (2012), Relatório de Auditoria é "um documento por meio do qual o auditor independente expressa, claramente, por escrito, sua opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de auditoria." Nele, é descrita, também, a base que o auditor utilizou para emitir sua opinião.____________________

A NBC TA 200 estabelece que são objetivos gerais do auditor, ao conduzir a auditoria de demonstraZZès contábeis:

(a)obter seguranZa razoável de que as demonstraIZEescontábeis como um todo estão livres de distorZEo relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstraZEes contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

(b)apresentar relatório sobre as demonstraZEfes contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constataZZès do auditor.

Ou seja, a NBC TA 200 exige que o auditor obtenha seguranZa razoável de que as demonstraZEes contábeis como um todo estão livres de distorZEb relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, e que apresente relatZJio sobre essas demonstraZZès.

AsseguraZEo razoável Dum nIVel elevado de seguranZa. Esse nIVel □ conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nIVel aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto D o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstraZZès contábeis contiverem distordo relevante).

Contudo, assegurado razoável nEo Dum nível absoluto de seguranCa porque há limitadès inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusZès e sua opinião Dpersuasiva e não conclusiva.

DistorZEo Da diferenZa entre o que D relatado e o que D exigido para que o item esteja de acordo com a estrutura de

Page 4: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

4 de 57

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

relatZJio financeiro aplicável, e pode se originar de erro ou fraude.

JZIa distorZEo relevante D aquela que, individualmente ou em conjunto, influenciam as decisZès econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstradès contábeis.

Os objetivos do auditor independente são, basicamente, formar uma opiniEo sobre as demonstradès contábeis objeto de análise, com base na avaliado das conclusZès atingidas pelas evidências de auditoria obtidas e expressar claramente essa opiniEo por meio de um relatZTio escrito, que tambZm descreve a base para a referida opinião, denominado relatZíio de auditoria.

Page 5: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

5 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Assim, o relatório (parecer) constitui-se na forma pela qual os resultados dos trabalhos são levados ao conhecimento dos usuários com a finalidade de apontar possibilidades de correZEo de falhas, fornecer dados para a tomada de decisEo e atender interesses especIficos.

DistorCEo D a diferenZa entre o que D relatado e o que D exigido. Jáa distorZEo relevante Daquela que, individualmente ou em conjunto, influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstradfes contábeis.

As seguintes normas são relevantes no estudo dos relatórios do auditor independente, porque tratam de como a forma e o conteúdo do relatório de auditoria independente são afetados quando o auditor expressa uma opinião modificada ou inclui um parágrafo de ênfase ou de outros assuntos no seu relatório de auditoria:

- NBC TA 700 - formado da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstradès contábeis;

- NBC TA 705 - Modificadès na opinião do auditor

independente, e- NBC TA 706 - Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente.

A observância da principal delas, a NBC TA 700, propicia a consistência no relatório do auditor independente e credibilidade no mercado global.

Os objetivos do auditor na elaboraêão de seu relatório (parecer) são:

(a) formar uma opinião sobre as demonstraóões contábeis com base na avaliaêão das conclusões atingidas pela evidência de auditoria obtida; e(b) expressar claramente essa opiniêb por meio de relatório de auditoria por escrito que também descreve a base para a referida opinião.

A opinião do auditor deve informar se as demonstraêüs contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Essa

tome nota!

Page 6: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

6 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

avaliaêão deve incluir a consideraêão dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da entidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos julgamentos da administraêão.

Page 7: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

S de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve seguranCa razoável sobre se as demonstraixes contábeis tomadas em conjunto não apresentam distoráEfes relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro.

Essa opinião deve levar em consideraáão:

1 - a conclusão do auditor sobre se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente; e2 - a conclusão do auditor sobre se as distoráEfes não corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto.

O auditor deve avaliar se as demonstraáEfes contábeis são elaboradas,em todos os aspectos relevantes, de acordo com os requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável.

O auditor, especificamente, deve avaliar se:

(a) as demonstrais contábeis divulgam adequadamente as práticas contábeis selecionadas e aplicadas;(b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estrutura de relatório financeiro aplicável e são apropriadas;(c) as estimativas contábeis feitas pela administrado são razoáveis;(d) as informaáEfes apresentadas nas demonstrais contábeis são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis;(e) as demonstrais fornecem divulgaáEfes adequadas para permitir que os usuáíios entendam o efeito de transaCÜs e eventos relevantes; e(f) a terminologia usada nas demonstrais contábeis, incluindo o tULlo de cada demonstrai, □ apropriada.

A avaliai do auditor sobre se as demonstraCEès contábeis propiciam uma apresentaáão adequada deve incluir considerais sobre:

(a) a apresentaáão geral, a estrutura e o conteúdo dasdemonstrais contábeis; e(b) se as demonstrais contábeis, incluindo as notas explicativas, representam as transais e eventos subjacentes de modo a alcanCar uma apresentado adequada.

Page 8: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

S de 57

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

1.1. Tipos de Relatório

Como consequência das situaãáès encontradas nos trabalhos de auditoria, o auditor independente poderó expressar os seguintes tipos de opinião:

- opinião sem ressalva;- opinião com ressalva;- opinião adversa; e- opinião com abstenãão de opiniãO.

1.1.1 Opinião sem ressalva (não modificada)

O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as demonstraãõfes contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, e que essas demonstraãáès, tomadas em conjunto, estão livres de distorãão relevante, não importando se causadas por fraude ou erro.

De acordo com a NBC TA 705, que trata da opinião modificada do auditor independente, o relatório do auditor que contém opinião sem ressalva (sem modificaãão) □ considerado relatório "limpo".

O auditor deve modificar a opinião no seu relatãíio de auditoria se:

(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstraãões contábeis tomadas em conjunto apresentam distorãõfes relevantes; ou(b) não conseguir obter evidóhcia de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as demonstraãáès contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorãõfes relevantes.

Se as demonstraãõfes contábeis elaboradas de acordo com os requisitos de uma estrutura de apresentaãão adequada não atingem uma apresentaãão adequada, o auditor deve discutir o assunto com a administraãão e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatãíio financeiro aplicável e como o assunto □ resolvido, deve determinar se □ necessário modificar a opinião no seu relatãíio de auditoria.

Emitir uma opinião modificada significa emitir uma opinião diferente daquela que normalmente □ apresentada em um

Page 9: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

9 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

relatãíio considerado "limpo", ou seja, emitir uma opinião com ressalva, uma opinião adversa ou uma opinião com abstenãão de opinião.

A opinião com ressalva □ segundo a NBC TA 705, expressa quando:

(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distoráEfes, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrais contábeis; ou

(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distoráEfes não detectadas, se houver, sobre as demonstrais contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

Ou seja, □ o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve evidência e constata a existência de distoráão relevante nas demonstrais contábeis (embora não generalizadas), ou quando hál impossibilidade do auditor em obter evidêhcia de auditoria suficiente e adequada.

Opinião com ressalva □ o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve evidência e constata a existência de distoráão relevante nas demonstrais contábeis (embora não generalizadas), ou quando há impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente e adequada.

Generalizado □ o termo usado, no contexto de distoris, para descrever os efeitos disseminados de distoris sobre as demonstraáEfescontábeis ou os possíveis efeitos de distoris sobre as demonstrais contábeis que não são detectados, se houver, devido □ impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.

Efeitos generalizados sobre as demonstrais contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor:

1.1.2 Opinião com ressalva

Page 10: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

S de 57

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrais contábeis;

(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstraáEfes contábeis; ou

(iii) em relai Q divulgais, são fundamentais para o entendimento das demonstrais contábeis pelos usuários.

Exemplo de OpiniEo com ressalva, na NBC TA 705

Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstraáZOs contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiCão patrimonial e financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o de empenho de ua operaáZO e o seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

1.1.3 OpiniEo adversa

Opinião apropriada quando o auditor encontra distorZEfes relevantes nas demonstraCZfes contábeis, e essas distorCZès são consideradas generalizadas.

Segundo a NBC TA 705: "O auditor deve expressar uma opiniZo adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorZEfes, individualmente ou em conjunto, sEo relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis." (Grifamos)

Exemplo de OpiniEo adversa, na NBC TA 705

Em nossa opinião, devido □ importância do assunto discutido no parágrafo Base para opinião adversa, as demonstraáZès contábeis consolidadas não apresentam adequadamente a posiáão patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e suas controladas em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado das suas operaáZOs e os fluxos de caixa consolidados para o exercHio findo em 31 de dezembro de 20X1 de acordo com as normas internacionais de relatZJio financeiro.

1.1.4 AbstenZEo de opiniZo

Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando nEo consegue obter evidêhcia de auditoria

Page 11: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

11 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorZEfes nEo detectadas, se houver, sobre as demonstraáZfes contábeis poderiam ser relevantes e generalizados.Outro motivo para a abstenáão de opinião ocorre quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, nEo D possível expressar uma opiniEo sobre as demonstraáZès contábeis devido □ possível interaáão das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstraEEfes contábeis.

Em relaãão a limitadès ao trabalho do auditor, a NBC TA 705 prescreve que se depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administrado impôs uma limitado ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstraããès contábeis, o auditor deve solicitar que a administrado retire a limitaZão.

No caso de a administraZão se recusar a retirar a limitaãão, o auditor deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governanZà, a menos que todos aqueles responsáveis pela governanãa estejam envolvidos na administrai da entidade, assim como determinar se □ possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.

Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de auditoria, o auditor deve determinar as implicaãõès como segue:

(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorUEfes não detectadas, se houver, sobre as demonstraãõès contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve emitir uma opinião com ressalva; ou

(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorUEfes não detectadas, se houver, sobre as demonstraãõès contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situaãão, o auditor deve:

Page 12: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

S de 57

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

- renunciar ao trabalho de auditoria, quando possível, de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou

- se a renãhcia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatQio de auditoria independente não for possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstraããès contábeis.

Exemplo de AbstenZão de opinião, na NBC TA 705

Devido Drelevância do assunto descrito no parágrafo Base para abstendo de opinião, não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não expressamos uma opinião sobre as demonstraEUs contábeis acima referidas.

1.2. Estrutura/Elementos do Relatório

No presente tópico, vamos apresentar a estrutura de relatáUo do auditor independente, definida pelo CFC, comentando o que for mais importante para a prova. Em regra, não □ preciso decorar a estrutura, mas sim entender a sequência lógica da elaborado do relatóíio.

TtHulo

O relatóíio do auditor independente deve ter um tULlo que indique claramente que □ o relatáUo do auditor independente.

Destinatário

O relatóíio do auditor independente deve ser endereHädo conforme exigido pelas circunstâncias do trabalho.

Parágrafo introdutório

(a) identificar a entidade cujas demonstrais contábeis foram

auditadas;

(b) afirmar que as demonstradès contábeis foram auditadas;(c) identificar o tuulo de cada demonstrado que compõe as demonstrais contábeis;(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas; e(e) especificar a data ou o período de cada demonstrado que compõe as demonstrais contábeis.

Page 13: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

13 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Responsabilidade da administraáEo sobre as demonstraááes contábeis

Essa sei do relatóíio do auditor independente descreve a responsabilidade dos responsáveis na organizado pela elaboraááo das demonstraááfes contábeis.

O relatóíio do auditor independente não precisa referir-se especificamente à "administração", mas deve usar o termo que é apropriado no contexto da estrutura legal.

O relatório do auditor independente deve descrever a responsabilidade pela elaboraááb das demonstrais contábeis, que deve incluir uma explicado de que a administrado □ responsável pela elaboraááb das demonstraááfes de acordo com a estrutura de relatóíio financeiro aplicável e pelos controles internos que a administrado determinar serem necessários para permitir a elaborado de demonstrais que não

Page 14: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

14 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

apresentem distoráão relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.

Lembrem-se de que a responsabilidade pela elaboraZEo dasdemonstraáZks contábeis D da administraZEo da entidade, e não do auditor.

Responsabilidade do auditor

O relatório do auditor independente deve especificar que a responsabilidade do auditor élexpressar uma opiniêb sobre as demonstraóõfes contábeis com base na auditoria.

O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de auditoria indicando sempre a nacionalidade das mesmas.

Como no Brasil as normas de auditoria estão sendo integralmente convergidas com as normas internacionais de auditoria emitidas pela Federaêão Internacional de Contadores, a referêhcia deve ser Z$ normas brasileiras e internacionais de auditoria.

O relatório do auditor independente deve explicar, também, que essas normas requerem que o auditor cumpra as exigências éticas, planeje e realize a auditoria para obter seguranêa razoável de que as demonstraêZès contábeis não apresentem distorêão relevante.

O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria, especificando que:(a) a auditoria envolve a execuêão de procedimentos para obtenóêo de evidêhcia de auditoria a respeito dos valores e divulgaêüs nas demonstraêüs contábeis;

(b) os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliaêão dos riscos de distorêão relevante nas demonstraêüs, independentemente se causadas por fraude ou erro.

Nessas avaliaóõfes de risco, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboraêão das demonstraêüs contábeis da entidade para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas nêo para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da entidade.

FIQUE

atento!

Page 15: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

15 de 57

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Nas circunstâncias em que o auditor também tem a responsabilidade de expressar uma opinião sobre a eficQia dos controles internos juntamente com a auditoria das demonstraãEès contábeis, o auditor deve omitir a frase de que a consideraãão do auditor sobre o controle interno não tem a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficQia dos controles internos; e

(c) a auditoria inclui, também, a avaliaãão da adequaãão das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administraãio, bem como a avaliaãio da apresentaãão das demonstraãEès contábeis, tomadas em conjunto.

Quando as demonstraãEes contábeis são elaboradas de acordo com uma estrutura de apresentaãão adequada, a descriãio da auditoria no relatQio do auditor independente deve referir-se a "elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis pela entidade" ou "elaboração de demonstraãEes contábeis pela entidade que apresentam uma visão correta e adequada" conforme apropriado nas circunstâncias.

O relatório do auditor independente deve especificar se o auditor acredita que a evidóhcia de auditoria obtida pelo auditor □ suficiente e apropriada para fundamentar a sua opinião.

Opinião do auditor

Ao expressar uma opinião não modificada sobre as demonstraãQs contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de apresentaãão adequada, a opinião do auditor deve, utilizar uma das seguintes frases, que são consideradas equivalentes:

(a) as demonstraãEes contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, ... de acordo com [a estrutura de relatQio financeiro aplicável]; ou

(b) as demonstraãEes contábeis apresentam uma visão correta e adequada ... de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável].

Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstraãQs contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de conformidade, a opinião do auditor deve ser que as demonstraãõfes contábeis são elaboradas,em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatQio financeiro aplicável.

Page 16: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

16 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Se a estrutura de relatQio financeiro aplicável indicada na opinião do auditor não se refere á$ normas internacionais de relatQio financeiro

(IFRS), a opinião do auditor deve identificar a jurisdii de origem da estrutura, por exemplo, práticas contábeis adotadas no Brasil, cuja definido consta da NBC TS que dispõe sobre Apresentado das Demonstrais Contábeis aprovada pelo CFC.

Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para fornecer uma descrido do assunto que deu origem □ modificaáão, se for esse o caso. Esse parágrafo deve ter a denominado de "base para opinião com ressalva"; "base para opinião adversa" ou "base para abstenção de opinião".

O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as DC são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA.

O auditor deve modificar a opinião no seu relatQio se:(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as DC

tomadas em conjunto apresentam distoráEes relevantes; ou(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e

suficiente para concluir se as DC tomadas em conjunto não apresentam distoris relevantes.

Outras responsabilidades relativas □ emissão do relatório de auditoria

Se for requerido ao auditor tratar no seu relatóíio de auditoria de outras responsabilidades em relai Q demonstrais contábeis que são complementares □ sua responsabilidade, de acordo com as normas de auditoria, para emissão de seu relatóíio sobre as demonstrais contábeis, essas outras responsabilidades devem ser tratadas em uma seááo separada no relatório do auditor independente com o subtítulo "Relatório do auditor independente sobre outros requisitos legais e regulatórios".

Se o relatóíio do auditor independente contém uma sei separada sobre outras responsabilidades relativas □emissão de relatóíio de auditoria, os títulos, demonstrais e as

Page 17: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

17 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

explicais devem ser incluídos no subtítulo "Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis". A seááo do relatóíio sobre outros requisitos legais e regulatáUos deve ser apresentada após a seááo que cobre as demonstraááfes contábeis.

Assinatura do auditorData do relatório do auditor independente

Relatório do auditor independente previsto por lei ou regulamento

Se o auditor, por exigência de lei ou regulamento, for requerido a utilizar uma forma ou um texto especifico para elaborar o seu relatZJio, ele sD pode se referir Q normas de auditoria brasileiras ou internacionais se incluir, no mHimo, cada um dos seguintes elementos:

(a) tULlo;(b) destinatário, conforme exigido pelas circunstâncias da contratado;(c) parágrafo introdutZJio que identifica as demonstraáZfcs contábeis auditadas;(d) descriáão da responsabilidade da administrado (ou outro termo apropriado) pela elaboraáão das demonstraáZfes contábeis;(e) descrido da responsabilidade do auditor por expressar uma opinião sobre as demonstraáZes contábeis e o alcance da auditoria, que inclui:

(i) referência Q normas de auditoria brasileiras e internacionais de auditoria e a lei ou regulamento; e

(ii) descriáão da auditoria de acordo com essas normas;

(f) parágrafo da opinião contendo a opinião expressa sobre as demonstraáZfes contábeis e referência □ estrutura de relatZJio financeiro aplicável utilizada para elaborar as demonstraáZfes contábeis (práticas contábeis adotadas no Brasil ou, se for o caso, incluir a identificado de origem da estrutura de relatZJio financeiro aplicada);(g) assinatura do auditor;(h) data do relatZrio do auditor independente; e(i) localidade em que o relatZJio foi emitido.

Pode ser que o auditor deva conduzir a auditoria de acordo com as normas de auditoria de uma jurisdição específica ("normas de auditoria dessa jurisdição"), mas deva ter cumprido também com as normas de auditoria (NBC TAs) na conduáão da auditoria.

Page 18: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

18 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Nesse caso, o relatZJio do auditor independente pode referir-se Q normas de auditoria alDm das normas de auditoria dessa jurisdiáão, somente se:

(a) não houver conflito entre os requisitos das normas de auditoria dessa jurisdiáão em relaáão Q normas de auditoria que levariam o auditor a

(i) formar uma opinião diferente, ou(ii) não incluir um parágrafo de ênfase que, nas circunstâncias especIficas, seria requerido pelas normas de auditoria; e

(b) o relatZrio do auditor independente inclui, no mInimo, cada um dos elementos jáespecificados quando o auditor usa a forma ou o

texto especificado pelas normas de auditoria dessa jurisdiãão. A referência □ lei ou regulamento deve ser lida como referência ê$ normas de auditoria dessa jurisdiãão. O relatãíio do auditor independente deve, portanto, identificar essas normas de auditoria.

Não se preocupem com essa quantidade de informaãão, pois não ótão relevante. Basta o entendimento. Fizemos questão de incluir na aula para que ficasse bastante completa, mas procurem focar nos trechos mais importantes, grifados.

Quando o relatãíio do auditor independente se refere tanto ê$ normas de auditoria nacionais ou especíScas de outra jurisdiãão e as normas brasileiras de auditoria (NBC TAs), o relatãíio do auditor independente deve identificar a jurisdiãão de origem das normas de auditoria nacionais ou específicas.

InformaZEes suplementares apresentadas com as demonstra ZEfes contábeis

No caso de serem apresentadas informaãáès suplementares com as demonstraãõès contábeis auditadas, não requeridas pela estrutura de relatãíio financeiro aplicável, o auditor deve avaliar se essas informaZEfes suplementares estão claramente diferenciadas das demonstraZEfes contábeis auditadas.

Se essas informaãõès suplementares não estão claramente diferenciadas das demonstraãáès contábeis auditadas, o auditor deve pedir que a administraãO mude a forma de apresentaãão das informaãõès suplementares não auditadas. Se a administrai se recusar a fazQlo, o auditor deve explicar no relatãrio do auditor independente que essas informaãáès suplementares não foram auditadas.

Page 19: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

19 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Informaãõès suplementares não requeridas pela estrutura de relatãíio financeiro aplicável, mas que, apesar disso, são parte integrante das demonstraãáès contábeis porque não podem ser claramente diferenciadas das demonstraãáès contábeis auditadas devido a sua natureza e forma de apresentaãão, devem ser cobertas pela opinião do auditor.

Resumindo:

1) Características do Relatório

A decisão sobre que tipo de opinião modificada óapropriada depende da natureza do assunto que deu origem □ modificaãão. O auditor deve modificar sua opinião quando:_____

- Conclui, com base nas evidências de auditoria, que as DC, como um todo, apresentam distorUEfes relevantes;

- Não consegue obter evidências apropriadas e suficientes para a conclusão acima.

Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para fornecer uma descriCão do assunto que deu origem □ modificaUão. Esse parágrafo deve ter a denominaCão de "base para opinião com ressalva"; "base para opinião adversa" ou "base para abstenção de opinião".

2) Opinião com ressalva

- Obteve evidência suficiente e apropriada, e concluiu que as distorUEfes, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas DC; ou

- não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada, mas concluiu que os possíveis efeitos das distorUEfes não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes, mas não generalizadas.

Especificar no parágrafo de opinião que, exceto pelo descrito no parágrafo "base para opinião com ressalva":

- Que as DC estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA, quando o relatlUio □ emitido de acordo com uma estrutura que tem como objetivo a apresentaUão adequada das DC; ou

- Que as DC foram elaboradas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA quando o relatQio éemitido de acordo com uma estrutura de conformidade.

3) Opinião adversa

Page 20: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

20 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Conclui que as distorUEfes, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as DC.Deve especificar, no parágrafo de opinião, que:

-As DC não estão apresentadas adequadamente, deacordo com a estrutura de RFA, quando o relaOio éemitido de acordo com uma estrutura que tem como objetivo a apresentaUão adequada das DC; ou

- as DC não foram elaboradas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA quando o relatQio éemitido de acordo com uma estrutura de conformidade.

4) AbstenZEo de OpiniUo

O auditor deve abster-se de expressar sua opiniUo quando:- nEo conseguiu obter evidência suficiente e apropriada

para suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis efeitos das distoráZfes não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes e generalizadas .

- em circunstâncias extremas raras, envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidências sobre cada uma das incertezas, nEo □ possível expressar uma opiniUo sobre as DC devido □ possível interaáão das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas DC.

5) Parágrafo de Ênfase

Refere-se a um assunto apropriadamente apresentado nas DC que, de acordo com o julgamento do auditor, D de tal importância para o entendimento do usuário, que justifica que se chame a atenáão parao assunto.Deve ser inserido imediatamente apóte o parágrafo de opiniáo, com o titulo "Ênfase".

Para finalizar a parte teZrica da nossa aula, a tabela a seguir, constante da NBC TA 705, mostra como a opiniEo do auditor sobre a natureza do assunto que gerou a modificado e a disseminado de forma generalizada dos seus efeitos ou possíveis efeitos sobre as demonstraáZfes contábeis afeta o tipo de opimEo a ser expressa.

Page 21: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

21 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Julgamento do auditor sobre a disseminado de forma generalizada dos

Natureza do assunto que gerou a modificado

efeitos ou possíveis efeitos sobre as demonstradOs contábeis

Relevante mas não generalizado

Relevante e generalizado

As demonstraáZfes contábeis apresentam distorlZEfes relevantes

Opinião com ressalva Opinião adversa

Impossibilidade de obter evidência de

auditoria apropriada e suficiente

Opinião com ressalva AbstenŒo deopinião

Não preciso nem dizer que esse quadro Dmuito importante, concordam?

Page 22: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

1S de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

1 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - O trabalho de

auditoria concluiu que as demonstraZEfes contábeis consolidadas não representaram adequadamente a situaZão patrimonial, econômica e financeira da entidade controladora auditada, por deixar de contemplar os demonstrativos de uma de suas controladas com a qual mantém operaZDes e apresenta saldos não realizados de lucros e de estoques. Essa conclusão resultou na emissão de um parecer:(A) com ressalva relevante.(B) com ressalva simples.(C) não modificado.(D) adverso.(E) abstenãão de opinião.

ComentãTios:Esta questão da FGV cobra basicamente o conhecimento das

situaããès em que o auditor tem que definir se o cenário encontrado por ele caracteriza uma distorãão relevante (nesse caso emitiria uma opinião com ressalva) ou relevante e generalizada (opinião adversa).

O caput da questão jádireciona para o segundo cenário, uma vez que estabelece que as demonstraããès contábeis consolidadas não representam adequadamente a posiãão patrimonial, econômica e financeira da controladora por diversos motivos: a) não apresentou demonstrativo de controlada; b) apresenta lucro não realizado; e c) apresenta estoque não existente.

Dessa forma, a situaãão encontrada pelo auditor reflete uma distorãão relevante e generalizada, gerando um relatãíio com opinião adversa.Resposta: D

2 - (FCC/TRT 12H/2013) - Quando o auditor encontra evidêhciarelevante, mas não generalizada, deve emitir uma opinião:(A) adversa.(B) com abstenãão.(C) inconclusiva.(D) com ressalva.(E) relativizada.

Page 23: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

23 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Comentários:A questão foi mal formulada, pois fala apenas de

evidência, quando deveria falar de evidência que comprove uma distori relevante.

Entretanto, segundo a NBC TA 705, se hlUuma distorCão relevante mas não estü generalizada por toda a demonstraCão contábil, o auditor deve emitir uma opinião com ressalva. Caso essa distorCão fosse relevante e generalizada, seria o caso de uma opinião adversa.Resposta: D

3 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa brasileira Torucha S.A.elaborou as demonstraUEfes contábeis de 2011, consolidadas e individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para avaliaUão dos investimentos em controladas, coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessa forma, o auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as demonstraUEfes contábeis deve :(A) emitir um relatório de auditoria, com limitaCão de escopo, uma vez que as práticas contábeis adotadasno Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS.(B) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrais contábeis não atendem Q normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.(C) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrais financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, ressalvando que neste aspecto não atendem Q normas internacionais de contabilidade: IFRS.(D) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; como essas práticas refletem os pronunciamentos do CPC - ComitD de Pronunciamentos Contábeis, estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade: IFRS.(E) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as práticas adotadas no Brasil divergemdos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS.

ComentáTios:Esta questão exigia conhecimento não apenas de auditoria,

mas também de contabilidade.Primeiramente, temos que saber que há uma divergência

entre as normas brasileiras e internacionais, com relai □

Page 24: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdítios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08consolidai de entidades controladas. Enquanto a primeira prevD

que a consolidai seja feita pelo método da equivalência patrimonial, a IFRS demanda que seja feita por consolidai de balanCos.

Dessa forma, observa-se na questão que a empresa estlHadotando corretamente as práticas contábeis brasileiras, mas existe algo que

demanda chamar a atenáão dos usuários das demonstraáEfes contábeis. Como veremos em outras questZfes, para chamar atenáão o auditor utiliza o Parágrafo de Hhfase.Resposta: C

4 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa exportatudo S.A. tem em suas operaZEfes instrumentos financeiros derivativos de hedge de moeda para cobertura de sua exposiZEo cambial. Apesar de enquadrar- se na condiZEo para contabilizado pelo método de hedge accounting nEo o aplica. Dessa forma, deve o auditor externo:(A) ressalvar e enfatizar, no relatZrio de auditoria, os efeitos que o referido procedimento causa Q demonstraáZfes financeiras auditadas.(B) verificar se o procedimento está divulgado em nota explicativa e emitir relatZrio de auditoria sem ressalva, uma vez que esse procedimento D opcional.(C) avaliar o impacto e verificar se o procedimento afeta representativamente o resultado, ressalvando o relatZTio de auditoria.(D) emitir relatZJio de auditoria, condicionando sua avaliaáãb aos reflexos que o referido procedimento causaria Q demonstraáZfes contábeis.(E) abster-se de emitir opinião em virtude da relevância que o procedimento causa nas demonstraáZfcs contábeis das empresas de forma geral.

Comentários:Da mesma forma que a questão anterior, esta mistura

conhecimentos de auditoria e contabilidade. Para respondQla, devemos saber se a empresa adotou um posicionamento equivocado e, caso tenha adotado, qual seu impacto na opinião do auditor.

Segundo o CPC-14, "Para entidades que realizam operatõès com derivativos (e alguns instrumentos financeiros não derivativos - instrumento de hedge para proteger o risco de variaÇão cambial) com o objetivo de hedge em relaÇãb a um risco específico determinado e documentado, há a possibilidade de aplicaüãb da metodologia denominada contabilidade de operaÇões de hedge (hedge accounting). "

Page 25: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

25 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Portanto, se não hánenhuma incorreáão, a opinião do auditor será sem ressalva.Resposta: B

5 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa Terceserv S.A. possui prejuíZos fiscais decorrentes de resultados negativos apurados nos últimos dois anos no valor de R$ 1.000.000,00. Opera em Mercado extremamente competitivo e nEo hD por parte da administra^io expectativa de obtenZEo de lucros nos próximos 5 anos. A empresa aposta na qualidade dos serviZos prestados para superar a concorrência e comeZar a gerar lucro. Como nEo hD prescriZEo do

Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 20 de 57

crédito tributário, a empresa constituiu provisão ativa para reconhecimento do crédito. Nesse caso, o auditor externo deve :(A) ressalvar o relatãíio de auditoria, mesmo que o valor seja irrelevante, uma vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal.(B) abster-se de emitir o relatãíio de auditoria, em virtude de não atender aos pronunciamentos contábeisvigentes.(C) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa não atenda ressalvar o relatãrio de auditoria.(D) manter o laniiamento, uma vez que o crédito Ddevido, e emitir relatãíio de auditoria sem ressalva ouênfase.(E) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período, uma vez que o benefício jáD devido,e emitir relatãrio de auditoria sem ressalva.

Comentários:As Contingências Ativas não podem ser reconhecidas

(provisionadas) nas demonstraããès contábeis, em obediência ao princípio da prudência.

Portanto, no caso em tela o auditor deverá discutir com a administrado a correãão das demonstraãüs e, caso não seja atendido, modificar sua opinião (neste caso, será uma ressalva, pois se trata de uma distorãão relevante não generalizada e não de uma limitado de escopo). Resposta: C

6 - (FCC / TCE-SP / 2012) - Segundo a NBC TA 705, que trata da opinião do auditor independente, caso as demonstraãõfes contábeis apresentem distorãõfes relevantes que, no julgamento do auditor, estão disseminadas em vários elementos, contas ou itens das demonstraãõfes financeiras, esse profissional deve emitir um relatório:

Page 26: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdítios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08(A) padrão.

(B) com ressalva.(C) com opinião adversa.(D) com abstenãão de opinião.(E) sem ressalva.

Comentários:Segundo a NBC TA 705, O auditor deve expressar uma

opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorãEes, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstraãões contábeis.

Portanto, questão quase literal da FCC.Para não errar mais esse tipo de questão □ SD voltar no

quadro resumo que apresentamos ao final da parte teãíica.Resposta: C7 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Quando as demonstraááfes financeiras representam adequadamente a posiááo patrimonial e financeira, o auditor emite um parecer:(A) conclusivo.(B) sem especificais.(C) extroverso.(D) finalístico.(E) sem ressalva.

Comentários:Questão bem tranquila. Segundo definii da NBC TA 700, o

auditor deve expressar uma opinião não modificada (sem ressalva) quando concluir que as demonstrais contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatáUo financeiro aplicável.

Nenhuma das outras quatro opis são tipos de pareceres / relatóíios emitidos pelos auditores independentes.Resposta: E

8 - (FCC / NOSSA CAIXA / 2011) - Quando ocorrer incerteza quanto a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a posiááo patrimonial e financeira da entidade, mas que foi mencionado nas notas explicativas àfe demonstraáDes contábeis, o auditor deve:(A) emitir parecer adverso.(B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem ressalva.(C) emitir parecer com absteni de opinião.(D) não emitir o parecer até ter maiores informais sobre o assunto.(E) emitir parecer com ressalva.

Comentários:O parágrafo de ênfase tem por finalidade ressaltar a

importância de determinada informai no contexto das demonstrais contábeis. Essas informais já devem ter sido apresentadas nas demonstrais contábeis, como se observa no

Page 27: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

27 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

item B. Portanto, se a empresa não omitiu essa informai, não será necessária nenhuma ressalva, apenas que seja chamada ateni do usuário das informais contábeis acerca daquela incerteza.Resposta: B

9 - (FCCITRF-1IAnalista ContábilI2011) - No processo deauditoria, para emissão de relatório, deve-se obter:A) documentai mSima que suporte o processo de auditoria independente, sem a necessidade de confirmado da fidedignidade dos documentos, ainda que haja indHos de fraude.B) confirmai dos eventos, dentro do processo de revisão analíSca, limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostra estatística, independentemente do nível de risco oferecido.

C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a reduãão do risco de auditoria a um nível aceitável baixo.D) confirmaãão de que as demonstraãüs contábeis não apresentam quaisquer níveis de fraude ou erro.E) confirmaãão do risco inerente da entidade, que □ igual para todas as classes relacionadas de transaãõès apresentadas nas demonstraãüs contábeis.

Comentários:A maior parte do trabalho do auditor se refere □ busca

por evidências de auditoria que possam auxiliá-lo na tomada de decisão, fortalecendo suas conclusUès e a emissão de sua opinião. Assim, deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para a reduãão do risco de auditoria a um nível aceitável baixo.Resposta: C

10 - (FCC/TCM-CE/ACE/2010) - Uma opinião modificada dos auditores independentes, segundo a natureza da opinião que contém, pode ser do tipo:A) negativa, positiva, limpa ou contrária.B) com ressalva, com abstenãão de opinião ou adversa.C) com abstendo de avaliaãão de provas, limpa, com ressalva ou sem ressalva.D) generalizada ou contrária.E) sem ressalva, pericial contábil ou adversa.

Comentários:A opinião do auditor independente pode ser "não

modificada" ou "modificada".No segundo caso, podemos classificá-la em "com ressalva",

"com abstenção de opinião" ou "adversa".Resposta: B

Page 28: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdítios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08ll - (FCC/Metrô/Analista Contábil/2QlQ/adaptada) - Em relaUto

ao relatório do auditor independente, □ correto afirmar:A) A data do relatãíio e a data da conclusão dos trabalhos de auditoria devem necessariamente coincidir, inexistindo exceãõès □ essa regra.B) Em caso de emissão de relatãíio com opinião não modificada, não há necessidade de o auditor elaborar o parágrafo de extensão dos trabalhos e o parágrafo de opinião.C) A limitaãão na extensão dos trabalhos do auditor pode obrigá-lo a emitir parecer com ressalva ou com abstenãão de opinião.D) Caso o auditor emita opinião adversa, ele deve descrever os motivos e a natureza das divergências num parágrafo imediatamente posterior ao da opinião.E) Quando as demonstraãüs contábeis são divulgadas de forma comparativa com a do exercício anterior e houver mudanQ de auditores, o

Page 29: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdÈios comentadosc o n c u r s o s *̂' Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

29 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Estratégiar n K i r i i D c n c

auditor atual está obrigado tambDm a emitir parecer sobre as demonstraáZfes do exercício anterior.

Comentários:Questão boa para revisar a matQia. Vamos aos erros:A - Se, apZs a data do seu relatZTio, mas antes da data

de divulgaáão das demonstraáZfes contábeis, o auditor tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do relatZrio, poderia ter levado o auditor a alterQlo, ele deve discutir o assunto com a administraáão, determinar se as demonstraáZfes contábeis precisam ser alteradas e, em caso afirmativo, indagar como a administraáão pretende tratar o assunto.

Caso a administraáão altere as demonstraáZfes contábeis, o auditor independente deve, dentre outros procedimentos, estender osprocedimentos de auditoria mencionados atDa data do novo relatZTio do auditor independente e fornecer novo relatZrio de auditoria sobre as demonstraáZfes contábeis alteradas. O novo relatZJio do auditor independente não deve ter data anterior □ data de aprovaáão das demonstraáZfes contábeis alteradas.

B - o parágrafo de opinião D obrigatZrio em qualquer tipo de relatZrio de auditoria independente.

C - item correto, como vimos no decorrer da aula.D - os motivos e a natureza das divergências devem ser

apresentados em um ou mais parágrafos imediatamente anteriores ao da opinião.

E - afirmaáão absurda, pois cada auditor Dresponsável pela emissão de sua opinião, e parte-se do princípio de que o trabalho no ano anterior foi realizado conforme as normas de auditoria.Resposta: C

12 - (FCCISEFAZ-ROIAFTEI2GiGIadaptada) - Considere asseguintes afirmaZEfes:I. O auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstraáZfcs contábeis.II. Risco de auditoria D a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstraáZfcs contábeis significativamente incorretas.III. O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo a natureza da opinião que contDm, em parecer sem ressalva, parecer com ressalva, parecer adverso e parecer com parágrafo de ênfase.IV. Na determinaáão da amostra, o auditor deve levar em consideraáão somente a populaáão objeto a estratificaáão e o

Page 30: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdÈios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

2S de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

tamanho da amostra.Está correto o que se afirma emA) III e IV, apenas.B) II e IV, apenas.C) II e III, apenas.D) I, II, III e IV.E) I e II, apenas.

Page 31: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

1S de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Comentários:Os itens I e II estão corretos, como vimos no decorrer do

nosso curso, tendo em vista que interessam apenas as fraudes ou erros relevantes (I).

O item II apresenta corretamente o conceito de risco de auditoria.

O item III está incorreto, pois não existe o tipo de parecer com parágrafo de ênfase (para ficar correto, seria abstenãão de opinião). Ressalta-se que o parecer / relatãTio pode conter um parágrafo de ênfase, mas isso não faz com que ele seja denominado dessa forma.

O item IV está incorreto, pois, como vimos no decorrer do curso, são diversos os fatores que devem ser considerados na determinaãão da amostra.Resposta: E

13 - (FCC/TCE-AM/Analista/2008) - Se o auditor discordar ou tiverdúvidas quanto a um ou mais elementos específicos das demonstraZEfes financeiras que sejam relevantes, mas não fundamentais para a compreensão delas, o conteúdo do parecer de auditoria deve indicar claramente que se trata de um parecer:A) pleno.B) adverso.C) com ressalvas.D) com notas relevantes. E) com negativa de opinião.

Comentários:Caso o auditor obtenha evidúhcia suficiente e apropriada,

e conclua que eventuais distorãúfes, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas (não fundamentais para a compreensão das demonstraããès contábeis), deve emitir uma opinião com ressalvas. Lembrem-se do quadro resumo!Resposta: C

l4 - (FCC/TRT-23/Analista Contábil/2QQ7/adaptada) - Nãohavendo evidúhcias suficientes para formar uma opinião acerca da fidedignidade das demonstraãúfes contábeis, a opinião apropriada a ser emitida □ do tipo:A) com abstenãão de opinião.B) limpo.C) qualificado.D) adverso.E) com ressalvas do tipo "sujeito a".

Comentários:Como vimos na aula, o auditor deve abster-se de expressar

sua opinião quando não conseguiu obter evidência suficiente e

Page 32: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdÈios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

2S de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

apropriada para suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis efeitos das distorããfes não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes e generalizadas.Resposta: A

15 - (FCC|TJ-PI|Auditor|2009) - Quando ocorrer incerteza emrelaááo a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a posiááo patrimonial e financeira da entidade, bem como o resultado das suas operaáõfes, se o auditor independente concluir que a matéria será adequadamente divulgada nas notas explicativas às demonstraáõfes contábeis, seu parecer deve conter:A) parágrafo de ênfase após o parágrafo de opinião.B) ressalva ou negativa de opinião.C) ressalva ou opinião adversa.D) parágrafo de ênfase ou opinião adversa.E) abstendo de opinião ou opinião adversa.

Comentários:O parágrafo de áhfase □ utilizado quando um assunto

apropriadamente apresentado nas DC, de acordo com o julgamento do auditor, □ de tal importância para o entendimento do usuário, que justifica que se chame a atendo para o assunto, e deve^ ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião, com o título "Ênfase".Resposta: A

16 - (FCC I SEFAZISP - Fiscal de Rendas | 2009) - O auditorexterno, ao se deparar com algum passivo que represente para a empresa uma incerteza relevante, deve emitir parecer:a) com ressalva e limitado de escopo do trabalho.b) sem ressalva e com limitado de escopo do trabalho.c) adverso, evidenciando a incerteza constatada.d) sem ressalva e com parágrafo adicional de ênfase.e) com negativa de opinO e limitado de escopo.

Comentários:Segundo a NBC TA 706, que trata de parágrafos de ênfase e

de parágrafos adicionais, Parágrafo de ênfase □ o parágrafo incluído no relatâíio de auditoria referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstradfes contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, éde tal importância, que □ fundamental para o entendimento pelos usuáíios das demonstrais contábeis.

Essa mesma norma estabelece que a existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou aCão regulatQia □ um exemplo de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessáíio incluir um parágrafo de ênfase.

JHHa NBC TA 705, que trata das Modificais na Opinião do Auditor Independente, estabelece que o objetivo do auditor "é expressar

Page 33: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdÈios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

2? de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

claramente uma opinião modificada de forma apropriada sobre as demonstraáZfes contábeis, que DnecessáJia quando:

(a) o auditor conclui, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstraáZes contábeis como um todo apresentam distoráZes relevantes; ou(b) o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstraáZfcs contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes."

Dessa forma, a partir do caput da questão não hácomo definir que uma dessas duas circunstâncias acima foram identificadas pelo auditor, devendo o mesmo emitir uma opinião sem ressalvas e acrescentar o parágrafo de ênfase, para chamar atendo □incerteza encontrada. Resposta: D

17 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - Com relaŒb àSnormas pertinentes a Pessoa do Auditor, ExecuŒb do Trabalho de auditoria e do Parecer de auditoria, pode-se afirmar que:I. O auditor externo pode assinar parecer de auditoria de companhias abertas, desde que seja bacharel em Ciências Contábeis ou Administrado de Empresas.II. O objetivo do auditor externo em avaliar os controles internos □ principalmente, para poder determinar a extensão dos trabalhos e os procedimentos a serem aplicados durante a execuŒo da auditoria.III. A responsabilidade do auditor externo ao emitir o parecer, limita-se as demonstraŒès contábeis evidenciadas no parecer.(A) Falsa, Verdadeira, Verdadeira.(B) Falsa, Verdadeira, Falsa.(C) Verdadeira, Verdadeira, Falsa.(D) Falsa, Falsa, Falsa.(E) Verdadeira, Falsa, Falsa.

Comentários:Conforme j verificado neste curso, a ResoluŒo CFC nÂ

560/83, estabelece que as atividades de auditoria interna, auditoria independente e per0ia contábil são privativas de contadores. Dessa forma, nem mesmo um contabilista (tQnico em contabilidade) pode assinar um parecer (relatóíio) de auditoria independente. Portanto, o item I estlHincorreto.

O item II est correto, pois □ exatamente esse o objetivo do auditor externo ao avaliar o controle interno da empresa auditada.

Por fim, o item III também □ verdadeiro, pois as demonstraŒès contábeis evidenciadas no parecer (relaôio) do auditor independente delimitam o escopo da auditoria, tendo o auditor responsabilidade apenas sobre suas opiniãs acerca daquelas demonstraHüs.

Page 34: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdítios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

34 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Resposta: A

18 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - O auditor daempresa Omega S.A. nõb teve condições de fundamentar sua

opinião. Durante os trabalhos ele constata que foi desviado, por um dos diretores, 10% dos ativos da empresa, o que era relevante para a entidade. Desta forma deve o auditor:a) emitir parecer adverso, realizando os Ativos.b) desistir dos trabalhos, recusando os honorários e

devolvendo-os se já houver recebido.c) ressalvar o parecer, condicionando a devolui dos desvios

para manuteni do negãiio.d) mencionar no parecer, com absteni de opinião, os desvios

encontrados.

e) omitir o fato, visto não ser papel do auditor localizar

fraudes ou desvios. Comentários:

A NBC TA 706 estabelece que, se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de auditoria, o auditor deve determinar as implicais como segue:

(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distoris não detectadas, se houver, sobre as demonstrais contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve emitir uma opinião com ressalva; ou(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distoris não detectadas, se houver, sobre as demonstrais contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situaãão, o auditor deve (ver itens A13 e A14):

(i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou

(ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatãrio de auditoria independente não for viável ou possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstraãõfes contábeis.

Além disso, mesmo que o auditor tenha emitido uma opinião adversa ou se absteve de expressar uma opinião sobre as demonstrais contábeis, ele deve descrever no parágrafo contendo a base para a modificai as razUès para quaisquer outros assuntos dos quais ele estáciente que teriam requerido uma modificai da opinião, assim como os respectivos efeitos.

Pelo exposto, ao se deparar com o fato descrito no caput

Page 35: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdÈios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

35 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

da questão,o auditor deve emitir um relatãTio com absteni de opinião e mencionaro desvio encontrado. Isso porque, apesar de a questão não falar se o fato relevante é também generalizado, a alternativa "c", que apresenta a opção de parecer com ressalva, estaria errada de qualquer forma, jáque o parecer (relatãrio) do auditor independente não condiciona a opinião do auditor com a possível devolui do recurso desviado.Resposta: D19 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Em uma auditoria em que não foi possível obter comprovaUão suficiente para fundamentar uma opinião, devido ÓS limitaUEfes no escopo dos exames realizados, o auditor:a) deve emitir um parecer adverso.b) deve emitir um parecer com negativa de opinião.c) deve emitir um parecer com ressalvas.d) deve emitir um parecer sem ressalvas.e) não deve emitir qualquer parecer.

Comentários:Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de

expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distoris não detectadas, se houver, sobre as demonstrais contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.

Dessa forma, uma vez que o caput da questão Dfocado apenas na impossibilidade de se obter comprovaCão suficiente para fundamentar uma opinião, não entrando no màrito da relevância e generalizaCão das distoris detectadas, o auditor deve emitir um parecer (relatório) com negativa de opinião, tambàm chamado de relatório com abstenCão de opinião.

Entretanto, apesar de o parágrafo acima refletir o entendimento da banca, consideramos que a letra "c" também poderia ser considerada correta, pois, conforme verificado na norma supra, caso o auditor entenda que o efeito seja relevante, mas não generalizado, mesmo não conseguindo evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor deverá emitir uma opinião com ressalva.

Resposta: B

20- (FGV I SEFAZ|RJ - Auditor Fiscal | 2011) - De acordo com oConselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta.

a) A auditoria das demonstrais contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequai, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislai

Page 36: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdítios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

36 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

especŒica. Na ausência de disposiis específicas, prevalecem as normas emitidas pelo Corecon.

b) O parecer do auditor independente emitido na modalidade sem ressalvas representa garantia de viabilidade futura da entidade, atestando a eficácia da administrai na gestão dos negócios.

c) As "práticas contábeis adotadas no Brasil" compreendem a legislação societáíia brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretais e as orientais emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam □ Estrutura Conceitual para a

Page 37: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdÈios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

37 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Elaboraáão e Apresentaáão das DemonstraáZfes Contábeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais.

d) A fim de que a opinião da entidade de auditoria seja isenta, imparcial, deve ela ser independente (quando externa) ou autônoma (quando interna), emitindo sua opinião de forma isenta. Isso significa que não deve ser vinculada □ entidade auditada. Se, por algum motivo, pairarem dúvidas acerca desse atributo, o ideal Dque se publique, em jornal de grande circulaáão, a relaáão dos sQios da empresa de auditoria.

e) Os princípios fundamentais de Dtica profissional relevantes para o auditor quando da conduáão de auditoria de demonstraáZfes contábeis estão implícitos no CZdigo de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. O cumprimento desses princípios não D exigido dos auditores.

Comentários:I Segundo a NBC TG 26 (antiga NBC T 19.27), que trata da Apresentaáão das DemonstraáZfcs Contábeis, Práticas contábeis brasileiras compreendem a legislaáão societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretaáZes e as orientaáZes emitidos pelo CPC e homologados pelos QgCos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam □ NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL - Estrutura Conceitual para a Elaboraáão e Apresentaáão das DemonstraáZfes Contábeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais. Dessa forma, verifica-se que a banca, mais uma vez, retirou de forma literal a resposta da norma supracitada, sendo, portanto, a letra "c" a resposta correta.

A opção "a" está errada, pois na ausência de disposiáZfes específicas, prevalecem as práticas já consagradas pela Profissão Contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos prZprios.

A opinião sem ressalvas do auditor independente, tambDm chamada de opinião padrão, sem modificaáZ£s ou limpa, significa que ele conclui que as demonstraáZfes contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatZrio financeiro aplicável, o que não implica dizer que com isso há viabilidade futura da empresa. Inclusive, o auditor pode não ressalvar sua opinião e acrescentar um parágrafo de ênfase, para chamar a atenáão acerca de uma possível descontinuidade operacional. Assim, a alternativa "b" também está incorreta.

A letra "d" está incorreta, pois a auditoria, quando interna, é vinculada □ empresa auditada, de preferência □ alta administraáão.

Por fim, o cumprimento dos princípios fundamentais de Dttica

Page 38: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdÈios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

B38 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

profissional D exigido dos auditores, uma vez que, para o exercício da auditoria, eles devem ser bacharDis em contabilidade. Portanto, a alternativa "e" também está incorreta.

21 - (FGV / SEFAZ/RJ - Auditor Fiscal / 2011) - A firma de auditoriaAuditores Associados foi contratada para emitir parecer específico sobre o balanão patrimonial de determinada entidade. Ela disponibilizou acesso ilimitado a todas as áreas da empresa, a todos os relatórios, registros, dados, informaãõfes e demais demonstraãõfes contábeis, de forma a serem possíveis todos os procedimentos de auditoria. Dessa forma, □ correto classificar essa auditoria como:a) uma limitai no escopo do trabalho.b) um trabalho de objetivo ilimitado, que deverá gerar

parecer na modalidade com ressalvas, pelo menos.c) uma indeterminai na profundidade do trabalho.d) um trabalho de objetivo limitado.e) uma restrii na profundidade do trabalho.Comentários:I A questão tenta confundir o candidato, ao colocar acesso ilimitado em seu caput e várias opãõès se referindo □ limitai e restrii do trabalho e escopo do auditor.

Verifica-se que, embora a empresa tenha dado acesso ilimitado a todas as áreas e processos, isso não influencia no escopo e no objetivo do auditor, que foi contratado para emitir sua opinião acerca do balanão patrimonial da empresa. Dessa forma, seu objetivo □Ilimitado □emissão dessa opinião. Portanto, a letra "d" é a resposta correta e a opção "b" está incorreta.

Em relaãão Q outras três alternativas, quando a empresa possibilita acesso ilimitado ao auditor, conforme o enunciado da questão, não há limitação do escopo (opção "a") nem restrição ou indeterminação na profundidade do trabalho (letras "c" e "e"), o que faz com que todas essas alternativas também estejam erradas.Resposta: D

22 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Na emissão de parecercom abstenHão de opinião para as demonstraCEfes contábeis de uma entidade, pode-se afirmar que:a) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer devendo este comunicar □ administrai da empresa da suspensão dos trabalhos.b) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio, independente da relevância ou materialidade, que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstraãEes.

Resposta: C

Page 39: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

39 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

c) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer aspecto das demonstrais.

d) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuáíio dessas demonstrais.e) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuáíio dessas demonstrais.

Comentários:Esta questão foi elaborada ainda na vigência da NBC T 11,

que estabelecia que "a abstenção de opinião em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações." Dessa forma, observa-se que a banca retirou, de maneira literal, a resposta dessa questão da norma vigente Dàpoca.

Atualmente, a NBC TA 705 estabelece que "a opinião adversa ou a absteni de opinião relativa a um assunto especHco descrito no parágrafo sobre a base para a ressalva, não justifica a omissão da descriUão de outros assuntos identificados que teriam de outra forma requerido uma modificaUão da opinião do auditor. Nesses casos, a divulgai desses outros assuntos que o auditor tem conhecimento pode ser relevante para os usuários das demonstraUEfes contábeis." (Grifos nossos)Resposta: D

23- (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa de TransportesS.A. □ uma empresa que tem seus registros contábeis e procedimentos estabelecidos por agência de fiscalizaUão. A agência estabeleceu procedimento para registro das concessões que diverge significativamente, do procedimento estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade. Nessa situaUão, deve o auditor emitir parecer:a) sem absteni de opinião.b) adverso.c) com ressalva.d) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergência.e) com abstendo de opinião.

Comentários:O auditor independente tem a responsabilidade de

expressar uma opinião sobre as demonstrais contábeis com base na condui da auditoria de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Segundo a NBC TA 700, Práticas contábeis brasileiras compreendem:

Page 40: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdÈios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

B40 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

• a legislai societáíia brasileira;• as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade; (grifos nossos)

• os pronunciamentos, as interpretaáZfes e as orientaáZes emitidos pelo CPC e homologados pelos ZJgãos reguladores; e

• as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam □ NBC T 1 - Estrutura Conceitual para a Elaboraáão e Apresentaáão das DemonstraáZfes Contábeis emitida pelo CFC.

Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando:

(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distoráZfcs, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstraZEfes contábeis; ou

(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distoráZes não detectadas, se houver, sobre as demonstraáZfcs contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

A norma estabelece ainda que o auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distoráZfes, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstraZEfes contábeis.

Observe que, no caput da questão, em nenhum momento foi afirmado que o conjunto das demonstraáZfcs contábeis estava comprometido, de forma a exigir do auditor que emitisse uma opinião adversa. O que divergiu das normas do CFC foi apenas a registro das concessáfes. Dessa forma, uma vez que se verificou um erro relevante, mas não generalizado, deve o auditor ressalvar seu parecer (relatZTio com ressalvas).Resposta: C

24- (ESAF I CVM I 2GiG) - No parecer sobre as demonstraçõescontábeis, o auditor deve emitir sua opinião afirmando se estas representam adequadamente ou não a situaZão patrimonial da entidade. Nesse parecer, devem ser observados os seguintes aspectos relevantes, exceto:a) as obrigaáZes para o período seguinte.b) a origem e a aplicaáão dos recursos para o períoldo a que correspondem.c) as mutaáZfcs do patrimônio líquido.d) a posiáão patrimonial e financeira.e) o resultado das operaáZfcs no períoldo.

Comentários:

Page 41: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

41 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

O objetivo de auditor independente □ emitir uma opinião (parecer/relatório) sobre as demonstradès contábeis do período auditado e não do período seguinte.

Dessa forma, apenas a alternativa "a" não representa um aspecto relevante que deve ser observado pelo auditor, uma vez que as obrigadès

Page 42: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

42 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

EstratégiaC O N C U R S O S

constantes nas demonstrais contábeis do período auditado éque são verificadas pelo auditor. Todas as outras opis estão corretas e devem ser observadas quando da execui da auditoria.Resposta: A

25- (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2QQ9) - Assinale a opi quepreenche corretamente as lacunas da seguinte frase: "O auditordeve emitir parecer ________(1)________ quando verificar que asdemonstraãõfes contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer (2)a) (1) adverso // (2) com ressalvab) (l) com ressalva // (2) adversoc) (l) com absteni de opinião // (2) com ressalvad) (l) com absteni de opinião // (2) adversoe) (l) adverso // (2) com absteni de opinião

Comentários:Conforme verificado na resoluidas outras questõès, o

auditor deveemitir uma parecer com ressalva(relatãriocomressalvas)se

verificardistori relevante, mas não generalizada nas demonstraãõfes contábeis. Caso o auditor constate que a magnitude da irregularidade compromete toda a demonstrai contábil, deveráemitir um parecer (relatãrio) adverso (com opinião adversa).Resposta: A

26- (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a NBC-T-11, o Parecer do Auditor Independente, segundo a natureza da opinião que contém, pode ser classificado das seguintes formas, exceto:a) parecer sem ressalva.b) parecer com ressalva.c) parecer irregular.d) parecer adverso.e) parecer com absteni de opinião.

Comentários:A norma vigente □ época desta prova da CGU era a NBC T

11, que estabelecia quatro tipos de parecer que poderiam ser emitidos pelo auditor independente para opinar sobre as demonstrais contábeis: sem ressalvas, com ressalvas, adverso ou com absteni de opinião. Dessa forma, não havia previsão (e nem hDhoje) de o auditor emitir um parecer (relaOio) irregular.

Page 43: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

BS de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

Como jD estamos cansados de saber, com a edii da nova normatizaãão acerca do assunto (NBC TA 700, 705 e 706), a nomenclatura foi modificada para relaOio sem ressalvas ou sem modificaãão de opinião; opinião com ressalvas; opinião adversa e abstenãão de opinião. Entretanto,

Page 44: Aula 08

27 - (ESAF / SUSEP / 2010) demonstraáõfes contábeis da

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

44 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

os objetivos e as condiCüs necessárias para a emissão de cada um desses documentos continuam os mesmos.

Resposta: C

- O auditor externo, ao avaliar as empresa Evolution S.A., identificou que a empresa está

discutindo a similaridade de seus produtos com produtos de concorrentes que possuem isenUão de tributaUão. A empresa não vem recolhendo o referido tributo hD mais de 5 anos e o valor relativo a essa contingência □ significativo. Caso a decisão vier a ser contrária □ empresa, a mesma entrarDem processo de descontinuidade. A decisão deve ter seu mérito julgado em quatro anos. Dessa forma deve o auditor emitir parecer:a) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre as demonstra[üs contábeis.b) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo Q demonstraCEís contábeis.c) adverso, por não permitir avaliar as demonstraCões contábeis.d) sem ressalva, visto que hálincerteza no desdobramento da causa.e) sem ressalva, com introduCão de parágrafo de ênfase fazendo referência□nota explicativa que deve descrever detalhadamente o evento.

Comentários:Segundo a NBC TA 570, se o auditor identificar uma

incerteza sobre a continuidade operacional da empresa, mas entender que essa incerteza foi divulgada de forma adequada nas demonstraCEís contábeis, ele deverü expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase em seu relatório para destacar a existência de incerteza significativa relacionada ao evento ou □ condiCão que pode levantar dúvida significativa quanto □ capacidade de continuidade operacional. Deverá, ainda, chamar a atenCão para a nota explicativa Q demonstraCões contábeis que divulgam os assuntos. JD se ele considerar que não for feita divulgaCão adequada nas demonstraCões contábeis, deverü expressar uma opinião com ressalva ou adversa, conforme apropriado.

Considerando que, de acordo com o caput da questão, o auditor identificou essa questão de possível descontinuidade operacional a partir das demonstraCEis contábeis, deverlU emitir um parecer (relatQio) sem ressalvas e acrescentar um parágrafo de ênfase.Resposta: E

28 - (ESAF / CGU / 2006) - O Parecer de Auditoria □ o instrumento

Page 45: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

BS de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

por meio do qual o auditor independente comunica sua conclusão acerca das demonstraáõfes contábeis de uma entidade, tendo caráter comparativo às demonstraáõfes contábeis referentes ao exercício anterior. Sobre o Parecer em comento, assinale a opáão incorreta.

Page 46: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

BS de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

a) A responsabilidade sobre a preparado e o conteúdo das demonstradès contábeis □ do auditor independente.b) A opinião expressada pelo auditor independente deve ser obrigatoriamente clara e objetiva.c) De maneira geral, o Parecer □ destinado □ diretoria da entidade, seu conselho de administrado e/ou a seus acionistas.d) A data do Parecer deve corresponder □ data da conclusão dos trabalhos na entidade auditada.e) O Parecer deve ser assinado por profissional com registro cadastral no Conselho Regional de Contabilidade.

Comentários:A úhica alternativa incorreta D a letra A, pois sabemos

que a preparado e o conteúdo das demonstraáZfes contábeis são de responsabilidade da administrado. O auditor apenas iráemitir uma opinião acerca dessas demonstraáZfcs.

Todas as outras alternativas estão corretas, mesmo na vigência das novas normas. Ressalta-se apenas que, em relado □ letra C, a NBC TA 700 traz uma outra redação, qual seja: "O relatZTio do auditor independente não pode ter data anterior □ data em que ele obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar a sua opinião sobre as demonstraáZes contábeis".Resposta: A

29 - (ESAF / RFB / 2003) - Dadas as situaZEfes a seguir, identifique, na respectiva ordem, quais os tipos de parecer de auditoria mais adequados a cada situaZão:I. O auditor constatou que a empresa Alpha S.A. somente faturava parte de suas mercadorias vendidas e que boa parte das mercadorias compradas entravam sem documentado hábil.II. O auditor constatou que a empresa Beta S.A. não estava reconhecendo os juros e varia^^fes monetárias de seus contratos de financiamentos junto ao Banco Empresta Tudo S.A., efetuando a contabilizado somente no pagamento do emprQtimo.III. O auditor, ao executar os trabalhos na empresa Gama S.A., encontrou divergências no cálculo da provisão para contingências trabalhistas. Ao analisar a relevância dos números, percebeu que os mesmos não afetavam as demonstraáZfes contábeis.IV. O auditor, ao avaliar as demonstrades financeiras da empresa OmegaS.A., não conseguiu compor o saldo das contas de financiamentos concedidos, nem das contas de investimentos.a) com ressalva, adverso, abstendo de opinião e sem

Page 47: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

47 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

ressalvab) adverso, abstendo de opinião, sem ressalva e com ressalvac) adverso, com ressalva, sem ressalva e abstendo de opiniãod) abstendo de opinião, sem ressalva, com ressalva e adversoe) abstendo de opinião, com ressalva, sem ressalva e adverso

Comentários:Vamos comentar cada item:I - distorãão relevante (fato grave) e generalizada

(envolve o conjunto das demonstraãüs - Balanão Patrimonial e Demonstraãão do Resultado do ExercHo, no mHimo) - Como vimos, nesse caso o auditor deve emitir uma opinião adversa.

II - contrariedade aos princípios de contabilidade - opinião com ressalva.

III - o fato não □ relevante para as demonstraãüs contábeis - opinião não modificada, sem ressalva.

IV - impossibilidade de obtenãão de evidência suficiente e adequada

- abstenãão de opinião.Resposta: C

30- (CESPE / TCE/TO / 2009) - O parecer dos auditoresindependentes □ o documento mediante o qual os mesmos expressam sua opinião acerca das demonstraãõfes contábeis nele indicadas. Acerca desse assunto, assinale a opãão correta.a) Por meio do parecer, o auditor assume responsabilidade de

ordem privada, de natureza estritamente contratual.b) O parecer deve ser assinado por contador ou tQnico de

contabilidade regularmente registrado em CRC.c) A data do parecer deve corresponder a das demonstraãüs que

tenham sido auditadas.d) O auditor, mesmo abstendo-se de emitir opinião a respeito

das demonstraãüs, □ responsável por mencionar qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário das informaãüs.

e) Em caso de incerteza acerca de fato relevante, o auditor deve abster-se de opinar, desde que haja nota explicativa da administraãão relacionada ao fato.

Comentários:A letra "a" está incorreta, pois o auditor independente

assume responsabilidade tQnico profissional, inclusive de ordem pública, por sua opinião acerca das demonstraãõès contábeis auditadas, não sendo essa apenas de natureza

Page 48: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

BS de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

contratual.A alternativa "b" também está errada, pois, conforme

estabelece a ResoluãEo CFC nD560/83, apenas bacharel em contabilidade devidamente registrado em CRC pode exercer a atividade de auditor independente.

A opção "c" também é falsa, pois a data do parecer (relatório) do auditor deve ser a do término dos trabalhos realizados por ele na entidade auditada e não a data das demonstraãüs contábeis.

A letra "e" está errada, uma vez que a existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou aãão regulatQia □ um exemplo de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um parágrafo de ênfase.

Por fim, a alternativa "d" está correta, conforme determina a NBC TA 705, que estabelece: "A opinião adversa ou a abstenção de opinião relativa a um assunto específico descrito no parágrafo sobre a base para a ressalva, não justifica a omissãò da descriãão de outros assuntos identificados que teriam de outra forma requerido uma modificaãão da opinião do auditor. Nesses casos, a divulgaããti desses outros assuntos que o auditor tem conhecimento pode ser relevante para os usuários das demonstraãõès contábeis."

Resposta: D

31- (CESPE / TCE/TO / 2009) - O auditor contábil externo □responsável pela emissão de parecer acerca das demonstraóEfes contábeis de empresas. Acerca da responsabilidade do auditor e as especificidades na conduUão de seus exames, assinale a opUão correta.a) De acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas, as

fraquezasrelevantes encontradas ao longo dos exames devem necessariamente ser identificadas separadamente e comunicadas no relatório ao comitê de auditoria ou órgão equivalente da empresa auditada.

b) Caso o auditor constate evidências de que ativos não se encontramadequadamente protegidos contra apropriaCão indàbita deverü apontar em seus papàis de trabalho, mas não □ obrigado a emitir reportable condition sobre o assunto.

c) Apesar das normas de auditoria não exigirem revisófes pQ-auditoria, se o auditor descubra, logo após a data de emissão de seu parecer, um procedimento que foi omitido ao longo de seus exames, essa descoberta poderál resultar em programa de inspeCão de seu próprio sistema de controle de qualidade ou em uma revisão por pares.

Page 49: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

49 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

d) Caso o auditor constate evidências de que hüinstala^sinadequadaspara a guarda de ativos deverálapontar em seus papàis

de trabalho,mas não □ obrigado a emitir reportable condition sobre o assunto.

e) Nos relatóíios de reportable condition deverü conter parágrafo que indique que a finalidade dos trabalhos de auditoria Demitir parecer sobre as demonstraCões contábeis e assegurar a eficiência, eficália e efetividade dos controles internos.

Comentários:As normas de auditoria determinam que o auditor

deverálidentificar em seu relatório (parecer), por meio da aplicaCão de testes e procedimentos, as distorCUes relevantes encontradas ao longo da execuCão de seus trabalhos. Entretanto, o destinatário do relatório do auditor independente □ geralmente, o conselho de administraCão e os acionistas da empresa. Portanto, a letra "a" está errada, pois essa comunicação das falhas relevantes encontradas não tem como destinatário o comitD de auditoria ou órgão equivalente da empresa auditada.

As alternativas "b" e "d" também estão incorretas, uma vez que o auditor encontrou falhas relevantes no controle interno da empresa e

deverá reportar isso em seu relatZrio e não apenas relatar essas inconformidades em seus papDis de trabalho.

O auditor, ao emitir um relatZrio de reportable condition, tambDm chamado de relatZJio-comentáJio, deve chamar a atenáão para o objetivo da auditoria independente, que D de emitir opinião acerca das demonstraáZfes contábeis da empresa. Dessa forma, assegurar a eficiência, eficQia e efetividade dos controles internos não são responsabilidades do auditor externo e sim da própria administração. Portanto, a opção "e" está errada.

Finalizando, a letra "c" é a resposta correta, pois trata corretamente de uma das situaáZes conhecidas como evento subsequente, já amplamente explorado na aula anterior.

Resposta: C

32- (CESGRANRIO / PETROBRç S / 2011) - Todos os procedimentos

de auditoria executados, as evidências colhidas e os pontos observados irão convergir para a emissão do relatório final de auditoria. Antes do fechamento desse relatório, o auditor

Page 50: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

BS de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

deve:a) divulgar os pontos observados para toda a Companhia com

suas devidas recomendaããès, ouvindo a opinião de cada funcionário e assim finalizar o relatório após todas as ponderaãüs.

b) apresentar os pontos observados para os gestores responsáveis pelos processos auditados e realizar as ponderaãEès finais junto aos gestores e □ alta administrado da empresa.

c) verificar os relatórios de auditoria dos últimos cinco exercHos e ter a certeza de que nenhum ponto ou recomendaãão serão repetidos.

d) examinar a legislaãão aplicável aos processos auditados, verificando a adequaãão de cada procedimento de auditoria.

e) eliminar do relatório os pontos que possam comprometer a empresa, ocasionando sanãõès e multas junto aos órgãos fiscalizadores.

Comentários:Antes do fechamento do Relatório de Auditoria, o

auditor deve apresentar os pontos observados para os gestores responsáveis pelos processos auditados e realizar as ponderaãEès finais junto aos gestores e à alta administração da empresa. Desse modo, a letra "b" é a alternativa correta.

A opção "a" estól errada, pois obviamente as recomendaãüs do auditor surgem a partir da aplicaãão dos testes e procedimentos de auditoria e não da opinião dos funcionários da empresa. Além disso, a apresentaãão dos pontos / achados de auditoria, conforme parágrafo anterior, élfeita aos gestores responsáveis pelo processo e não para toda a empresa.

A alternativa "c" também é incorreta, pois, apesar de ser recomendável ao auditor verificar os relatórios de auditoria anteriores, a norma não estabelece nenhum prazo para essa verificaãão e as

recomendais de auditoria podem se repetir, caso os erros encontrados pelos auditores permaneQm.

A letra "d" é falsa porque esse exame da legislação deve ser feito antes da execui dos procedimentos de auditoria.

Por fim, a alternativa "e" também está errada, uma vez que o relatóíio de auditoria deve conter todos os pontos relevantes encontrados pelo auditor e que estejam evidenciados em sua documentai de auditoria, independente de

Page 51: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

51 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

qualquer sani que por ventura a empresa possa receber a partir dessas constatais relatadas pelo auditor. Resposta: B

RESUMÃO

1. Objetivo da Auditoria Independente: expressar uma opinião sobre as Demonstraãüs Contábeis.

2. Planejamento de auditoria: Estratugia Global (mais amplo) e Plano de Auditoria (mais específico). Não □ imutável. Ocorre no decurso da auditoria. Processo contHuo e iterativo. Não □ uma fase isolada.

3. Controle Interno: processo implementado pelos responsáveis da governanãa, administrai e funcionários para fornecer seguranlia razoável quanto □realizai dos objetivos da entidade.

4. Auditor Independente: avalia a efetividade dos controles internos. Quanto maior a confiabilidade nesses controles, menor o volume de testes. Comunica as deficiências relevantes aos responsáveis pela governanlia.

5. Materialidade: valor fixado pelo auditor. Abaixo desse valor serábaixa a probabilidade de uma distori afetar as DCs como um todo.

6. Relevância: influencia na decisão dos usuários das DCs. Um item pode ser relevante e não ser material.

7. Risco de Auditoria - RA: risco de o auditor expressar uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrais contábeis contiverem distori relevante.

8. RA = Risco de Distori Relevante (RDR) x Risco de

Deteci (RD).

9. RDR = Composto do Risco Inerente - RI (Ausência do controle) e Risco de Controle - RC (Deficiência do controle)

10. RD = □o risco do auditor. Quanto maior for o RDR (independe do auditor), menor será o RD aceito pelo auditor.

11. Quanto maior for a relevância de um item, menor o risco de auditoria. Relevância maior implica em mais testes, o que diminui o RD e, consequentemente, o RA.

Page 52: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

BS de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

12. Requisitos para o exercHo da auditoria: requisitos àtticos, julgamento profissional, ceticismo profissional e conduCão de auditoria em conformidade com as NBC TAs.

13. Requisitos àticos para o auditor: (a) Integridade; (b) Objetividade;(c) Competência e zelo profissional; (d) Confidencialidade; e (e) Comportamento (ou conduta) profissional.

14. Quando a administraCão não reconhecer sua responsabilidade, ou não concordar em fornecer as representaCões formais, o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Dessa forma, não Dapropriado que aceite o trabalho, a menos que seja exigido por lei ou regulamento. Nesse caso, conversa com a AdministraCão.

15. O auditor Dresponsável pela obtenCão de seguranCa razoável de que as demonstraCões contábeis, consideradas como um todo, estão livres de distorCão relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

16. Em casos excepcionais, o auditor pode considerar se a renúncia ao trabalho (se for possiviel) □ necessária quando a administraCão ou os responsáveis pela governanCa não tomarem a aCão corretiva que o auditor considerar apropriada nas circunstâncias, mesmo quando a não conformidade não for relevante para as demonstraCões contábeis.

17. Ao decidir se a renúhcia ao trabalho □ necessária, o auditor pode considerar a possibilidade de buscar assessoramento legal. Se a renúncia ao trabalho for proibida, o auditor pode considerar adis alternativas, inclusive descrever a não conformidade em um parágrafo sobre outro assunto em seu relatório.

18. Fraude: ato intencional. Envolve dolo para obtenCão de vantagem injusta ou ilegal.

19. Erro: ato não intencional. DesatenCão, desconhecimento, mü interpretaCão.

20. Principal responsável pela prevenCão e detecCão da fraude: responsáveis pela governanCa da entidade e administraCão.

21. O auditor NÃO □responsável pela prevenCão ou detecCão de erros e fraudes.

22. Auditor não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude.

Page 53: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

53 de S7

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

23. Comunicado de fraudes: □ administrado (mesmo que irrelevante), aos responsáveis pela governanlia (se relevantes ou se háparticipado da administrado) e aos Qgãòs reguladores e de controle (se há exigência legal).

24. Quanto maior a confianlia nos controles internos, menos procedimentos adicionais de auditoria serão aplicados.

25. Procedimentos de auditora:Testes de Controle (antigo de

observância / de aderência) e Procedimentos Substantivos (antigo testes substantivos).

26. Teste de controle: avalia a efetividade dos controles internos.

27. Procedimentos substantivos: objetiva detectar distorãõès relevantes. Dividem-se em Teste de Detalhes (transaãõès e saldos) e Procedimentos Analíticos Substantivos (revisão analítica).

28. DistordOs encontradas nos procedimentos substantivos indicam que o controle interno não está operando efetivamente, mas a ausência de detecãão não significa necessariamente que os controles são efetivos.

29. O auditor pode aplicar os testes de detalhes, os procedimentos substantivos ou uma combinado dos dois.

30. Evidência de auditoria: fundamenta a opinião do auditor. Deve ser adequada (medida da qualidade), suficiente (medida da quantidade), relevante e confiável.

31. Quanto mais adequada a evidência, menor a quantidade necessária. Evidência pode ser física, testemunhal, documental, analítica, externa ou interna.

32. Geralmente as evidências externas, documentais, obtidas pelo prãprio auditor e de documentos originais são mais confiáveis.

33. TQnicas de auditoria: a) Inspeãão (exame de registros edocumentos/bens tangíveis/exame físico); b) Observado (ato contHuo/acompanhamento); c)Confirmado e

Investigado(circularizado/confirmado positiva em preto, branco e negativa); d) Indagado (entrevista/dentro ou fora da entidade); e) Recálculo (verificado matemática); f) Reexecuãão e g) Procedimentos analíticos (valores significativos/Hdices)

34. Documentado de Auditoria (papüls de trabalho): registro dos procedimentos de auditoria executados. Assiste a

Page 54: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

BS de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

equipe no planejamento, execuãão e revisão da auditoria.

Page 55: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdÈios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

4B de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

35. Pode ser corrente (utilizado apenas no exercício social objeto da auditoria) e permanente (em mais de um exercício).

36. Sua forma, conteúdo e extensão dependem de fatores como tamanho e complexidade da entidade; riscos; metodologia e ferramentas utilizadas; natureza dos procedimentos, entre outros.

37. Referência Cruzada D uma tDOnica utilizada para evidenciar trabalhos realizados em uma áJea que tenha influência em outras, por meio da utilizaáão de letras codificadoras dos papDis de trabalho.

38. O auditor deve montar a documentaáão em arquivo de auditoria tempestivamente apZ$ a data do relatZTio do auditor (atD 60 dias).

39. O período de retenáão para trabalhos de auditoria geralmente não D inferior a cinco anos a contar da data do relatZTio do auditor.

40. Quanto não utilizar amostragem: a) populaáão pequena, b) risco significativo e outros meios não fornecem evidência de auditoria suficiente e adequada e c) custo não D alto.

41. Amostragem em auditoria D a aplicaáúo de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de populaáão relevante para fins de auditoria.

42. Populaáão D o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra D selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir.

43. Estratificaáão D o processo de dividir uma populaáúo em subpopulaáZes, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes.

44. Distoráão tolerável Dum valor monetário definido pelo auditor paraobter um nívlel apropriado de seguranáa de que esse valor monetário nãoseja excedido pela distoráão real na populaáão.

45. Taxa tolerável de desvio Da taxa de desvio dos procedimentos de controles internos previstos aceita pelo auditor.

46. Anomalia Da distoráão ou o desvio que D comprovadamente não representativo de distoráão ou desvio em uma populaáão.

47. Risco não resultante da amostragem Do risco de que o

Page 56: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdÈios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

56 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem.

48. Risco de amostragem Do risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a populaáão fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

49. Na estratificaCão, os resultados dos procedimentos de auditoria aplicados a uma amostra de itens dentro de um estrato sD podem ser projetados para os itens que complüm esse estrato.

50. Quanto menor o risco que o auditor estáldisposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

51. SeleCão aleatória: assegura que todos os itens da populaCão tenham a mesma possibilidade de serem escolhidos.

52. SeleCão sistemática ou por intervalo: a selei do item ocorre de maneira em que haja sempre um intervalo constante entre cada item selecionado.

53. SeleCão ao acaso: baseada no julgamento profissional do auditor.

54. Para os testes de detalhes, o auditor deve projetar, para a populaCão, as distoris encontradas na amostra, objetivando obter uma visão mais ampla da escala de distorCão.

55. Para testes de controles, não □ necessária qualquer projeCão explHta dos desvios uma vez que a taxa de desvio da amostra tamb^ □ a taxa de desvio projetada para a populaCão como um todo.

56. Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das demonstrais contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatóíio.

57. Eventos ocorridos entre a data das demonstrais contábeis e a data do relatório do auditor independente: auditor executa procedimentos e determina se cada um desses eventos estG refletido de maneira apropriada nas referidas demonstrais contábeis.

58. Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgaCão das demonstrais contábeis: não tem obrigai de executar nenhum procedimento, a não ser que a administrai modifique as demonstrais contábeis.

59. Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente apói a divulgaCão das demonstrais contábeis: ele não tem obrigai

Page 57: Aula 08

Curso de Auditoria para ISS-FlorianópolisTeoria e exerdÈios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle - Aula 08

57 de S?

Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br

de executar nenhum procedimento, a não ser que a administrai modifique as demonstrais contábeis. Nesse caso, emite novo relatóíio com parágrafo de ênfase, chamando ateni da nova publicai.

60. Opinião não modificada □ a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as DCs são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

61. Opinião com ressalva: a) distorãüs são relevantes, mas não generalizadas nas demonstraãüs contábeis; b) distorãüs não detectadas, se houver, sobre as demonstraãüs contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizadas.

62. Opinião adversa: distorãüs são relevantes e generalizadas para as demonstraãüs contábeis.

63. Abstenãão de opinião: distorãüs não detectadas, se houver, sobre as demonstraãüs contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.

64. Parágrafo contendo a base para modificado da opinião deve vir antes do parágrafo da opinião.

65. Quando o auditor prevD modificar a opinião no seu relatãíio, ele deve comunicar aos responsáveis pela governanãà as circunstâncias que levaram□modificado prevista e o texto proposto da modificado.

66. Parágrafo de Ênfase: refere a um assunto apropriadamenteapresentado ou divulgado nas DCs que, de acordo com o julgamento do auditor, deve-se chamar atendo dada sua importância.

67. Deve ser incluído imediatamente apãi o parágrafo de opinião no relatãíio do auditor e sua opinião não se modifica no que diz respeito ao assunto enfatizado.

Bom pessoal, concluímos aqui nosso curso.

Segue, a partir de agora, a relaUão de questões comentadas durante a aula, a fim de que possam resolver as questões sem os comentários, como um simulado.

O gabarito estõl ao final. AtD uma próXima oportunidade!