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Aula 01: Apresentação da disciplina e conceitos básicos Docente: Mariana Ramos Chrusciak, M.Sc. Universidade Federal de Roraima Departamento de Engenharia Civil CIV - 05 Mecânica Geral [email protected] [email protected]

Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

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Mecânica Geral 1

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Aula 01: Apresentação da disciplina e conceitos básicos

Docente: Mariana Ramos Chrusciak, M.Sc.

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SEGUNDA-FEIRA 14:00 – 16:00

QUARTA-FEIRA 14:00 – 16:00

SEXTA-FEIRA 14:00 – 16:00

Tolerância de 5 min.

Sala : 528

ATENDIMENTO: SALA DO PROFESSOR (502)

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Horários

segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira

8:00 - 10:00 Manutenção do ensino

Atendimento Pesquisa/TCC

Manutenção do ensino

Atendimento Pesquisa/TCC

Reuniões departamentais 10:00 - 12:00

14:00 - 16:00 Mecânica Atendimento

Mecânica Atendimento

Mecânica

16:00 - 18:00 Geotecnia Ambiental

Geotecnia Ambiental

Atendimento

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EMPREGAR OS PRINCÍPIOS DA MECÂNICA E DE CÁLCULO VETORIAL À ANÁLISE DO EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE

ELEMENTOS ESTRUTURAIS SIMPLES.

Créditos Teóricos: 06 Disciplina Obrigatória

Créditos Práticos: 00 Carga Horária: 90 horas

Créditos Outros: 00 Pré-Requisitos: FIS 01

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Habilidade da disciplina

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1. Revisão de Álgebra Vetorial

1.1. Quantidades escalares e vetoriais.

1.2. Vetores.

1.3. Módulo de um vetor.

1.4. Vetores unitários.

1.5. Operações vetoriais:

1.5.1. Soma e subtração de vetores.

1.5.2. Multiplicação de vetores: produto escalar e vetorial.

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2. Fundamentos da Estática

2.1. Primeira, Segunda e Terceira Lei de Newton.

2.2. Força: componentes cartesianas de uma força.

2.3. Momento: componentes cartesianas de um momento.

2.4. Conjugado (binário).

2.5. Resultante de um sistema de forças concorrentes.

2.6. Resultante de um sistema de forças coplanares.

2.7. Resultante de um sistema geral de forças no espaço.

2.8. Redução de um sistema de forças a um ponto.

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3. Forças Distribuídas: Centróides e Centros de Gravidade

3.1. Baricentro.

3.2. Centróides de linhas, áreas e volumes.

3.3. Determinação do centróide por integração.

3.4. Teorema de Pappus-Guldinus.

3.5. Centróide de áreas simples e compostas.

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4. Forças Distribuídas: Momentos de Área.

4.1. Momento de inércia.

4.1.1. Definição de momento de inércia de área.

4.1.2. Momento de inércia de uma área por integração.

4.1.3. Momento de inércia de área composta.

4.1.4. Teorema dos eixos paralelos para momento de inércia.

4.2. Momento de inércia polar.

4.3. Raio de giração de uma área.

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Continuação..

4. Forças Distribuídas: Momentos de Área.

4.4. Produto de inércia de uma área.

4.4.1. Definição de produto de inércia de área.

4.4.2. Produto de inércia de uma área por integração.

4.4.3. Produto de inércia de área composta.

4.4.4. Teorema dos eixos paralelos para produto de inércia.

4.5. Transformação de coordenadas.

4.5.1. Translação de eixos.

4.5.2. Rotação de eixos.

4.5.3. Eixos e planos principais para momentos de inércia.

4.5.4. Circulo de Mohr aplicado às propriedades geométricas de áreas planas.

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5. Condições de Equilíbrio

5.1. Diagramas de corpo livre.

5.2. Equações de equilíbrio no plano e no espaço.

5.3. Graus de liberdade.

5.4. Tipos de apoios (vínculos).

5.5. Estaticidade e estabilidade.

5.6. Esforços internos simples: esforço normal, esforço cortante,

momento torçor e momento fletor.

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6. Análise de Estruturas

6.1. Vigas Isostáticas.

6.1.1. Equações fundamentais da Estática. (Relações entre carga distribuída, força cortante e momento fletor).

6.1.2. Cálculo de reações de apoio e diagramas de esforços solicitantes para vigas:

6.1.2.1. Vigas biapoiadas.

a) Carga concentrada; b) Carga uniformemente distribuída; c) Carga triangular; d) Carga momento; e) Caso geral de carregamento.

6.1.2.2. Vigas engastadas e livres; 6.1.2.3. Vigas biapoiadas com balanços; 6.1.2.4. Vigas Gerber; 6.1.2.5. Vigas inclinadas.

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Continuação...

6. Análise de Estruturas

6.2. Treliças Planas Isostáticas.

6.2.1 Classificação das treliças:

a) Quanto à estaticidade;

b) Quanto à lei de formação.

6.2.2. Métodos de Resolução:

a) Método dos Nós;

b) Método de Ritter.

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7. Trabalho e Energia

7.1. Definição de trabalho e trabalho virtual.

7.2. Princípio do trabalho virtual para uma partícula e para um corpo rígido.

7.3. Princípio do trabalho virtual para um sistema de corpos rígidos interligados.

7.4. Forças conservativas.

7.5. Energia potencial – Critério para o equilíbrio.

8. Conceitos Básicos sobre Cinemática e Dinâmica do Ponto e dos Sólidos.

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1ª Nota: avaliação, conteúdo: Revisão de Álgebra Vetorial e Fundamentos da Estática. DATA: 05/09/2014

2ª Nota: avaliação, conteúdo: Forças Distribuídas: Centroides e Centros de Gravidade e Forças Distribuídas: Momentos de Área. DATA: 26/09/2014

3ª Nota: avaliação e trabalho, conteúdo: Condições de Equilíbrio (reações) e Análise de Estruturas: treliças. DATA: Meados de 07/11/2014

4ª Nota: avaliação, conteúdo: Análise de Estruturas: vigas isostáticas e Trabalho e Energia. DATA: Meados de 05/12/2014

4 Notas = 4 x 10 = 40 → Total = 40

Média = Total / 4 ≥ 7.0 ( Aprovado) 6.0 ≤ média parcial < 7.0 (Prova Final)

(Média parcial + Nota prova final)/2 > 6.0 (Aprovado) < 6.0 (Reprovado)

Reprovação por falta ≥ 25 % de falta as aulas

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Avaliação

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Estatística

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Bibliografia Básica: R. C. Hibbeler, Mecânica – Estática, Editora LTC, 10ª Edição, RJ. NOTAS DE AULAS Beer, F.P., Russel, Johnston, Jr., Mecânica Vetorial para Engenheiros, Estática Vol. I, Dinâmica Vol. II, Editora Mc Graw-Hill, 3a Edição, SP, 1980. Higdon, Stiles, Davis, Evces e Weese, Mecânica Vol.1 Estática, Vol.2 Dinâmica ,Editora Prentice Hall do Brasil, RJ, 1979. Bibliografia Complementar: Livros de física básica ao geral. Merian, James L., Mecânica – Estática, Editora LTC, 4ª Edição, RJ, 1999. Timoshenko, S. P. e Gere, J. E., Mecânica dos Sólidos : Vol. I, Editora Livros Técnicos e Científicos Ltda, 1a Edição, RJ, 1993. Tartaglione, Louis C., Structural Analysis, Editora Mc Graw-Hill, SLP, 1991.

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Referências

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Definição de Mecânica

A mecânica pode ser definida como o ramo das ciências físicas dedicado ao estudo do estado de repouso ou movimento de corpos sujeitos à ação de forças.

Normalmente o estudo da mecânica é dividido em três partes: a mecânica dos corpos rígidos, a mecânica dos corpos deformáveis e a mecânica dos fluidos.

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Mecânica dos corpos rígidos

A mecânica dos corpos rígidos pode ser dividida em estática (equilíbrio de um corpo rígido) e dinâmica (movimento de um corpo rígido).

A estática tem por finalidade o estudo do equilíbrio de um corpo em repouso ou em movimento com velocidade constante.

A dinâmica, por sua vez, pode ser caracterizada como a parte da mecânica dos corpos rígidos dedicada ao estudo do movimento de corpos sob a ação de forças, ou seja, movimentos acelerados dos corpos.

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Grandezas Físicas Presentes na Mecânica

a) Comprimento: Grandeza essencial que localiza a posição de um ponto no espaço. A partir do comprimento é possível descrever com exatidão a dimensão de um sistema físico. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de comprimento é o metro (m).

b) Massa: A massa de um corpo representa uma quantidade absoluta que independe da posição do corpo e do local no qual o mesmo é colocado. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de massa é o quilograma (kg). A massa representa uma propriedade da matéria que permite comparar a ação de um corpo em relação a outro e de um modo geral pode ser interpretada com a resistência que um corpo oferece a mudanças em seu movimento de translação.

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Grandezas Físicas Presentes na Mecânica

c) Tempo: Pode ser definido como o intervalo entre dois eventos consecutivos. Medições desse intervalo podem ser realizadas por comparações, como por exemplo, eventos repetitivos tal como a rotação da Terra ao redor de seu próprio eixo. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de tempo é o segundo (s).

Como o presente curso trata apenas dos problemas de estática, a quantidade tempo não possui influência significativa na solução dos problemas, porém em problemas de dinâmica, o tempo é uma grandeza muito importante para descrever as variações de posição, velocidade, aceleração e forças em um corpo.

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Grandezas Físicas Presentes na Mecânica

d) Força: Pode ser definida como a ação de um corpo em outro corpo. Como um corpo não pode exercer uma força em um segundo corpo a menos que este ofereça uma resistência, pode-se concluir que uma força nunca existe só, ou seja, as forças sempre ocorrem aos pares, e as duas forças possuem a mesma magnitude e sentidos contrários. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de força é o Newton (N), que é representado a partir da seguinte relação, 1 N = 1 kg m/s².

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Sistema Internacional de Unidades

A 11ª CGPM, em 1960, através de sua Resolução n°12, adotou finalmente o nome SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES, com abreviação internacional SI para o sistema prático de unidades, e instituiu regras para os prefixos, para as unidades derivadas e as unidades suplementares, além de outras indicações, estabelecendo uma regulamentação para as unidades de medidas. A definição de Quantidade de Matéria (mol) foi introduzida posteriormente em 1969 e adotada pela 14ª CGPM, em 1971.

** CGPM - Conférence Générale de Pois et Mesures

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Unidades de Base do SI

São sete unidades bem definidas que, por convenção, são tidas como dimensionalmente independentes. Essas unidades são apresentadas na Tabela a seguir.

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Grandeza unidade Símbolo

Comprimento metro m

Massa quilograma kg

Tempo segundo s

Corrente elétrica ampère A

Temperatura termodinâmica

kelvin K

Quantidade de matéria mol mol

Intensidade luminosa candela cd

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Curiosidades: definição das unidades Metro (m): É o caminho percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de um segundo.

Quilograma (kg): É igual à massa do protótipo internacional, feito com uma liga platina - irídio, dentro dos padrões de precisão e confiabilidade que a ciência permite.

Segundo (s): É a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do átomo de césio-133, no estado fundamental.

Ampère (A): É uma corrente constante que, se mantida em dois condutores retilíneos e paralelos, de comprimento infinito e seção transversal desprezível, colocados a um metro um do outro no vácuo, produziria entre estes dois condutores uma força igual a 2 x10-7 newton, por metro de comprimento.

Kelvin (K): É a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água.

Mol (mol): É a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos forem os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono 12. Comentários: a) O nome desta quantidade vem do francês "quantité de matière",derivado do latim "quantitas materiae", que antigamente era usado para designar a quantidade agora denominada de "massa". Em inglês usa-se o termo "amount of substance". Em português, consta no Dicionário como "quantidade de substância", mas pode-se admitir o uso do termo "quantidade de matéria", até uma definição mais precisa sobre o assunto. b) Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons ou outras partículas ou agrupamentos de tais partículas.

Candela (cd): É a intensidade luminosa, em uma determinada direção, de uma fonte que emite radiação monocromática de frequência 540x1012 hertz e que tem uma intensidade radiante naquela direção de 1/683 watt por esterradiano.

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Unidades Suplementares do SI

São apenas duas as unidades suplementares: o radiano, unidade de ângulo plano e o esterradiano, unidade de ângulo sólido.

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Grandeza Unidade Símbolo

ângulo plano radiano Rad

ângulo sólido esterradiano sr

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Unidades Derivadas do SI São formadas pela combinação de unidades de base, unidades suplementares ou outras unidades derivadas, de acordo com as relações algébricas que relacionam as quantidades correspondentes. Os símbolos para as unidades derivadas são obtidos por meio dos sinais matemáticos de multiplicação e divisão e o uso de expoentes. Algumas unidades SI derivadas têm nomes e símbolos especiais.

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Grandeza Unidade Símbolo

área metro quadrado m²

volume metro cúbico m³

velocidade metro por segundo m/s

aceleração metro por segundo quadrado m/s²

número de onda metro recíproco m-1

densidade quilograma por metro cúbico kg/m³

volume específico metro cúbico por quilograma m³/kg

concentração mol por metro cúbico mol/m³

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Múltiplos e submúltiplos do SI

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Escrita de Unidades Os princípios gerais relativos à escrita de símbolos das unidades foram adotadas pela 9ª CGPM, em 1948, alguns comentários são apresentados a seguir.

a) Os símbolos usados para discriminar quantidades físicas devem ser apresentados em itálico, mas os símbolos das unidades são digitados em romano [ex: F = 23 N].

b) As unidades derivadas de nomes próprios devem ser escritas com a primeira letra em maiúsculo, enquanto que as outras devem ser apresentadas em minúsculo [ex: newton, N; pascal, Pa, metro, m], exceto o litro, que pode ser escrito em minúsculo ou maiúsculo ( l ou L ).

c) O símbolo da unidade é geralmente descrito pela primeira letra do nome da unidade [ex: grama, g e não gm; segundo, s e não seg ou sec], com algumas exceções [ex: mol, cd e Hz]. Também, o símbolo da unidade não deve ser seguido por um ponto e o seu plural não é seguido de "s" [ex: 3 kg e não 3 kg. ou 3 kgs].

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Escrita de Unidades Continuação:

d) A palavra "grau" e seu símbolo "°" devem ser omitidos da unidade de temperatura termodinâmica, T [isto é, usa-se apenas kelvin ou K e não grau Kelvin ou °K], mas são retidos quando se quer designar temperatura Celcius, T [ex: graus Celcius ou °C].

e) Os símbolos dos prefixos que representam grandezas maiores ou iguais a 106 são escritos em maiúsculo, enquanto que todas os outros são escritos em minúsculo [ex: mega, M; hecto, h].

f) Um prefixo nunca deve ser usado sozinho [ex: 106/m3, mas não M/m3].

g) Não deve ser colocado espaço entre o prefixo e a unidade e prefixos compostos devem ser evitados [ex: 1 pF, e não 1 p F ou 1 ZZF; 1 nm, e não 1mZm].

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Escrita de Unidades Continuação:

h) O agrupamento formado pelo símbolo do prefixo ligado ao símbolo da unidade constitui-se em um novo e inseparável símbolo, de modo que pode ser elevado a potências positivas ou negativas e ser combinado com outros símbolos de unidades para formar símbolos de unidades compostas. Desta forma, um expoente se aplica à unidade como um todo, incluindo o seu prefixo [ex: 1 cm3 = (10-2 m)3 = 10-6 m3; 1 cm-1 = (10-2 m) -1 = 102 m-1; 1Zs-1= (10-6 s) -1 = 106 s-1; 1 V/cm = (1 V)/(10-2 m) = 102 V/m].

i) Quando um múltiplo ou submúltiplo de uma unidade é escrito por completo, o prefixo deve ser também escrito por completo, começando com letra minúscula [ex: megahertz, e não Megahertz ou Mhertz].

j) O quilograma é a única unidade de base cujo nome, por razões históricas, contém um prefixo. Seus múltiplos e submúltiplos são formados adicionando-se os prefixos à palavra "grama" [ex: 10-6 kg = 1 mg = 1 miligrama e não 1 microquilograma ou 1mkg].

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Escrita de Unidades Continuação:

k) A multiplicação de unidades deve ser indicada inserindo-se um ponto "elevado", ou deixando-se um espaço entre as unidades [ex: N m].

l) A divisão pode ser indicada tanto pelo uso de uma barra inclinada, de uma barra de fração horizontal ou por um expoente negativo [ex: m/s], mas o uso repetido da barra inclinada não é permitido [ex: m/s2, mas não m/s/s; m kg/ (s3 A), mas não m kg/s3/A]. Para se evitar má interpretação, quando mais de uma unidade aparece no denominador, deve-se utilizar parênteses ou expoentes negativos [ex: W/(m2 K4) ou W m-2 K-4].

m) Os nomes das unidades não devem ser misturados com os símbolos das operações matemáticas [ex: pode-se escrever "metro por segundo", mas não metro/segundo ou metro segundo-1].

n) Quando o produto de duas unidades é escrito por extenso, recomenda-se o uso de espaço entre elas mas nunca o uso do ponto. É tolerável o emprego de hífen nestes casos [ex: deve-se escrever newton metro ou newton-metro, mas não newtonmetro].

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Escrita de Unidades

Continuação:

o) Números com mais de quatro dígitos devem ser separados por um espaço a cada grupo de três dígitos. Nunca utilizar pontos ou vírgulas nas separações, para evitar confusões com as marcações de decimais [ex: 299 792 458, mas não 299.792.458 ou 299,792,458]. Esta convenção é também aplicada à direita do marcador de decimais [ex: 22,989 8].

p) O valor numérico e o símbolo da unidade devem ser separados por um espaço, mesmo quando usados como um adjetivo [ex: 35 mm, mas não 35mm ou 35-mm].

q) Deve-se colocar um zero antes do marcador de frações decimais [ex: 0,3 J ou 0.3 J ao invés de ,3 J ou .3 J].

r) Sempre que possível, o prefixo de uma unidade deve ser escolhido dentro de um intervalo adequado, geralmente entre 0,1 e 1000 [ ex: 250 kN; 0,6 mA].

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Escalares e vetores

A maioria das quantidades físicas, em sistemas, podem ser expressa matematicamente por meio de escalares e vetores.

Escalar: uma quantidade caracterizada por um número positivo ou negativo é chamada escalas.

Ex.: massa, volume e comprimento.

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Page 34: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

Escalares e vetores

Vetor: é uma quantidade que tem intensidade e direção. Em estática, as quantidades vetoriais encontradas com frequência são posição, força e momento.

Em trabalhos manuscritos devem ser colocado uma flecha em cima da letra que representa o vetor.

A sua intensidade é dada por: IAI ou simplesmente A.

Um vetor é representado graficamente por uma flecha, usada para definir sua intensidade, direção e sentido.

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Page 35: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

Escalares e vetores

A intensidade de um vetor é o comprimento da flecha, a direção é definida pelo ângulo entre o eixo de referência e a reta de ação da flecha e o sentido é indicado pela ponta da flecha.

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Operações vetoriais

Multiplicação e divisão de um vetor por um escalar

O produto do vetor A pelo escalar a, dando aA, é definido como o vetor de intensidade IaAI. O sentido de aA é o mesmo de A, desde que a seja positivo, e é oposto a A, se a for negativo.

O valor negativo do vetor é calculado multiplicando-se o vetor pelo escalar (-1). A divisão segue as leis da multiplicação, visto que A/a = (1/a)A, com a ≠0

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Page 37: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

Operações vetoriais

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Page 38: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

Adição vetorial

Lei do paralelogramo

Lei dos cossenos Lei dos senos

𝑅 = 𝐴² + 𝐵² − 2𝐴𝐵 cos 𝛼 𝐴

sin 𝑎=

𝐵

sin 𝑏=

𝐶

sin 𝑐

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Operações vetoriais

Page 39: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

Adição vetorial

Quando os vetores estão na mesma direção e sentido, resume-se a:

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Operações vetoriais

Page 40: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

Adição vetorial

Quando os vetores estão na mesma direção e sentidos diferentes, resume-se a:

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Operações vetoriais

Page 41: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

Adição vetorial

Quando os vetores estão em um ângulo de 900, resume-se a:

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Operações vetoriais

Page 42: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

Decomposição de vetores

Um vetor pode ser decomposto para se alinhar em determinado sistema.

𝐹𝑥 = 𝐹 cos 𝑎

𝐹𝑦 = 𝐹 sen 𝑎

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Operações vetoriais

Page 43: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

Operações vetoriais Trigonometria

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Page 44: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

Dados os vetores A, B e C, faça o que se pede:

a) A+B

b) B+C

c) C+A

d) A+B+C

e) A-B

f) B-A

g) A-B+C

h) A+B-C

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Exercício 1

550

150

500

A=100

B=180

C=120

Page 45: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

a) A+B

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Exercício 1

550

150

500

A=100

B=180

C=120

Page 46: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

b) B+C

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Aula 1

Exercício 1

550

150

500

A=100

B=180

C=120

Page 47: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

c) C+A

Universidade Federal de Roraima

Departamento de Engenharia Civil

CIV-05 – Mecânica Geral

Aula 1

Exercício 1

550

150

500

A=100

B=180

C=120

Page 48: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

d) A+B+C

Universidade Federal de Roraima

Departamento de Engenharia Civil

CIV-05 – Mecânica Geral

Aula 1

Exercício 1

550

150

500

A=100

B=180

C=120

Page 49: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

e) A-B

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CIV-05 – Mecânica Geral

Aula 1

Exercício 1

550

150

500

A=100

B=180

C=120

Page 50: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

f) B-A

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CIV-05 – Mecânica Geral

Aula 1

Exercício 1

550

150

500

A=100

B=180

C=120

Page 51: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

g) A-B+C

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CIV-05 – Mecânica Geral

Aula 1

Exercício 1

550

150

500

A=100

B=180

C=120

Page 52: Aula 1 Mg Fundamentos Da Estatica Parte1

h) A+B-C

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CIV-05 – Mecânica Geral

Aula 1

Exercício 1

550

150

500

A=100

B=180

C=120