Aula 2 Trocadores de Calor-PDF

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aula sobre trocadores de calor

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  • Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Departamento de Eng. Qumica e Eng. de Alimentos EQA Disciplina: Processos da Indstria de Alimentos EQA5322

    Professor: Dr. Ing. Haiko Hense

    Trocadores de Calor

    Teorema Pi de Buckingham Transmisso de Calor Trocadores de calor em geral Trocadores de Calor a Placas

  • Trocadores de Calor

    TIPOS:

    1- Tipo Votator (superfcie raspada) 2- Radiadores 3- Tubo duplo 4- Casco e tubos 5- A placas

  • Tipo Votator:

    - Quando fluidos mudam de fase (margarina)

    - Purs, pastas ou fluidos tixotrpicos.

  • TC para margarina

  • Radiadores: - Quando um fluido o ar

    - Em cmaras frigorficas (evaporadores)

  • Trocadores de calor de tubo duplo:

    - So mais simples

    - Pode ter partculas em suspenso

  • T.C. Casco e tubos: - Muito utilizado na ind. do petrleo

    - 2 fluidos quaisquer

    - Sem partculas em suspenso

  • Trocador de Calor de Casco e Tubos aberto

  • outros.

    Plate Heat Exchangers: Design, Applications and Performance [Hardcover]

    L. Wang (Author), B. Sunden (Author), R. M. Manglik (Author)

  • Trocador de calor a Placas: (1 em 1923)

    - 1930 na Ind. de lacticnios (exigncia de higiene)

    - TCP consiste numa srie de chapas metlicas onduladas providas de gaxetas e de cantoneiras abertas.

    o fluido separado por 2 gaxetas, abertas para a atmosfera;

    Placas mantidas apertadas numa estrutura que contm as conexes para os fluidos.

  • Operao de passe nico em contra-corrente:

  • usando-se grades conectadores ou placas interconectadoras, pode-se desviar os fluxos, ou, prover conexes para fluidos alternativos. Com isto se pode variar as funes de transferncia num mesmo pedestal.

  • Material das placas:

    - Ao inox AISI 316 ou 304 (% carbono < 0,07%)

    - Titnio (99,8%) ou estabilizado com Pd (0,2%), para gua e solues cloretadas.

    - Hastelloy C, Incolloy 825, Monel 400 (ligas especiais)

    - Niquel 200

    - Alumnio-lato

    - Tntalo entre outros materiais dcteis.

  • placas: brassado

  • Tamanhos de TCPs:

  • O perfil de canais e ondulaes:

    - Refora as placas

    - Aumenta a rea do trocador de calor

    - Induz turbulncia

    Evitar P1 muito diferente de P2, ou, prensar contato entre as placas para no deformarem.

    reas de TCP efetivas entre 0,026m2 at 2,2 m2 e at 700 placas por suporte.

  • Material das juntas: vrios elastmeros em funo da resistncia qumica e trmica.

    MATERIAL TEMPERATURA C

    Borracha natural, estireno, neoprene

    70

    Nitrlica, Viton 100

    Butil curada a resina 120

    Etileno,propileno, silicone 140

    Fibra de amianto prensada 200

  • Juntas (gaxetas):

  • Vantagens do Trocador a Placas:

    - TCP atuais: Presses at 21 kgf/cm2

    Temperaturas at 250C

    Vazes at 2.500 m3/h

    rea de TC at 1500 m2

    - Coef. de transf. de calor elevado: 4000 a 6000 kcal/hm2C para gua/gua

    - Flexivbilidade: placas independentes podem ser removidas e adicionadas ou redispostas => nunca se torna obsoleto!

  • Vantagens do Trocador a Placas:

    - Facilidade de inspeo: abrindo o cabeote mvel para acesso e limpeza;

    - Baixo custo: quando h necessidade de materiais resistentes corroso, o TCP mais econmico;

    - Menor custo de instalao: + leve, fundaes mais baratas;

    - Perda de calor: somente nas bordas, dispensa isolamento

    - Alta turbulncia: corrugao nas placas induz turbulncia nos lquidos at com Re=10 (Obs. Troc. tubular 2300);

    - Economia em aquecimento: alto h mais fluxo 100% contracorrente, opera mesmo com T< 1C, recupera calor at 90% fatores de correo sobre o DTML 1;

    - Compacto: as placas fornecem grande rea de TC por volume de trocador (pedestal), no necessitando mais espao para abertura;

  • Vantagens do Trocador a Placas:

    - Baixa reteno: a reteno de lquidos mnima, e a menor rea de TC requerida favorece ainda mais a baixa reteno;

    - Componentes padronizados: so construdos sob medida, utilizando componentes padronizados;

    - Limpeza qumica: adequados para limpeza qumica pois no h zonas mortas;

    - Menor inscrustrao: regime turbulento mantm slidos em suspenso, bom perfil de velocidades, superfcies lisas, fcil remoo;

    - Sistema Economix: nervuras de placas prensadas em ngulos, diferentes caractersticas trmicas, resultando em mais flexibilidade e menor rea de TC.

  • Desempenho trmico dos TCPs:

    Para lq. turbulento/lq. turbulento , utiliza-se a relao de DITTUS e BOELTER:

    Nu = (A) . Ren . Prm (/w)x

    Sendo: Nu = h.de/k ; Re = .V.de/ ; Pr = Cp./k

    As constantes variam entre:

    A = 0,15 a 0,40

    n = 0,65 a 0,85

    m= 0,30 a 0,45

    x = 0,05 a 0,20

  • de = dimetro equivalente = 2 x espaamento mdio entre as placas ( espessura da gaxeta!)

    Como difcil obter dados tericos para todas as placas, nos baseamos nos valores fornecidos pelos fabricantes:

    Ex: Para placa comum da APV (Paraflow)

    h.de/k = 0,28 (G.de/)0.65 . (Cp./k)0,4 . (/w)0,14

    Para placa da Alfa-Laval:

    Nu = (0,374) . Re0,668 . Pr0.333 . (/w)0,15

  • (/w) = razo de viscosidade de Sieder e Tate, geralmente omitida

    Velocidades de fluxo: Velocidades tpicas de TCPs (fluidos aquosos), regime turbulento (Re crtico entre 100 e 400)

    = 0,3 a 0,9 m/s

    Obs: a velocidade real puntual pode ser at 4x maior!

    As correlaes de transmisso de calor (h) e perda de carga (P) = f(velocidade do fluido)

    altos hs para velocidades moderadas!

    Os coeficientes de atrito nos TCPs geralmente so altos, cerca de 100x maior que nos tubos!

  • Figura h e P em funo da vazo por passagem (kg/h)