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Posturas básicas da GA e tipos de auxílio e segurança
Disciplina: Ginástica GeralProf. Dra. Bruna Oneda
2013
Posturas básicasDenominação dada às posições que o corpo assume na realização dos
exercícios.As posturas básicas são 5:
• Estendido : postura na qual os segmentos corporais encontram-sealinhados;
• Grupado : postura na qual acontece a flexão do quadril simultaneamente àflexão dos joelhos, com a aproximação destes ao tronco ou do troncoflexão dos joelhos, com a aproximação destes ao tronco ou do troncoàqueles;
• Carpado: postura na qual acontece a flexão do quadril com a aproximaçãosimultânea das pernas estendidas ao tronco ou do tronco às pernas;
• Afastado: postura na qual acontece o afastamento das pernas, de formalateral ou longitudinal, com os joelhos estendidos, podendo haver ou não aflexão do quadril;
• Selado: postura na qual acontece a hiperextensão da coluna.Habitualmente esta não é uma postura estática desejada na GinásticaArtística.
Planos e eixos corporais
São 3 os planos fundamentais: • Frontal - divide o corpo em anterior e posterior;• Sagital - divide o corpo em direita e esquerda;• Transverso - divide o corpo em superior e inferior.
São 3 os eixos fundamentais:• Anteroposterior - traspassa o corpo da frente para trás,
perpendicular ao Plano Frontal; • Laterolateral - traspassa o corpo da esquerda para a direita,
perpendicular ao Plano Sagital; • Longitudinal - traspassa o corpo de cima para baixo,
perpendicular ao Plano Transverso.
Tipos de auxílio -segurança
Pessoal - auxílio direto oferecido ao executante por uma outra
pessoa;
Material - auxílio oferecido pela escolha adequada do material a
ser utilizado na realização das tarefas, bem como a forma como
este material é disposto e como se dá a utilização do mesmo;este material é disposto e como se dá a utilização do mesmo;
Metodológico – auxílio que refere à metodologia aplicada no
ensino das tarefas;
Psicológico – auxílio que proporciona bem-estar psicológico na
realização das tarefas propostas. Ele nunca acontece
isoladamente, é gerado por procedimentos desenvolvidos nas
aulas e engloba os outros três tipos de auxílio-segurança.
Orientações de ensino da ginástica• Parcial ou analítica: consiste no ensino do exercício em partes até a
realização integral do mesmo. As partes são trabalhadas separadamente,como elementos fundamentais, partindo das tarefas menos complexas paraas mais complexas, até a realização de todo o exercício. Ou seja, parte doensino do particular para o todo. Esta escalada de ensino é chamada deProgressão Pedagógica e, a cada parte trabalhada, chamamos de ProcessoPedagógico ou Processo de Ensino;Pedagógico ou Processo de Ensino;
• Global: consiste em analisar e executar o exercício completo, considerandoa vivência do aluno, corrigindo as falhas de execução conforme elas vãosurgindo. Ou seja, parte do ensino do todo para o particular;
• Genética: concepção, segundo Leguet (1987), consiste no enriquecimentoe aperfeiçoamento da motricidade geral do indivíduo, possibilitando-lheinterpretar e realizar uma variedade de tarefas, em diversas situações, deforma que lhe seja permitido transformá-las, chegando à realização denovas tarefas, fundamentado nas vivências anteriores.
Ginástica Ritmica (GR)
É uma ramificação da ginástica quepossui infinitas possibilidades de movimentoscorporais combinados aos elementos de balécorporais combinados aos elementos de balée dança teatral, realizados fluentemente emharmonia com a música e coordenados como manejo dos aparelhos próprios destamodalidade olímpica, que são a corda, oarco, a bola, as maças e a fita.
Toledo, E, 2009
Dimensão históricaFrançois Delsarte, foi o primeiro a lançar suas
idéias a respeito da expressão de sentimentos pelos
movimentos corporais.
Mais tarde, Émile Jaques-Dalcroze iniciou a
prática de exercícios rítmicos como meio de
desenvolvimento da sensibilidade musical através
dos movimentos do corpo.
Dimensão histórica
Desenvolveu ainda estudos dos quais obteve
como resultado a relação harmônica dos
movimentos com o equilíbrio e os sentimentos, o que
gerou grande influência na formação das escolas de
dança e um gradativo desempenho na educação
física, pois esta ganhava um novo olhar e uma nova
ramificação.
Dimensão histórica
Em seguida, um aluno de Dalcroze, RudolfBode, melhorou os movimentos, os deixandomais naturais e integrais, também com o intuitode demonstrar, por intermédio dosmovimentos, os estados emocionais dopraticante.praticante.
Somou a utilização de aparelhos com oobjetivo de ornamentar a apresentação e ascaracterística femininas, estabeleceu osprincípios básicos da ginástica rítmica,seguidos ainda hoje, e tornou-se com isso opai da modalidade.
Dimensão históricaSuas teorias fundamentaram-se na
contração e no relaxamento, asessências do movimento humano e doritmo corporal, além de explorar asdireções e planos em todas as suaspossibilidades, que constituem a base dapossibilidades, que constituem a base davariação dos deslocamentos na ginásticarítmica atual.
Introduziu ainda a expressão, marcadesta ginástica, e o trabalho em grupos,que destaca a harmonia entre asparticipantes.
Dimensão histórica
Isadora Duncan levou a modalidade até aUnião Soviética, onde iniciou o ensino destanova atividade como prática independente,nova atividade como prática independente,incluídas as regras para competições e em1942, foi realizado o primeiro eventocompetitivo: O Campeonato Nacional Soviético.
Dimensão históricaEm paralelo ao trabalho de Duncan, na
Alemanha, Heinrich Medau estudou osexercícios rítmicos daquela época e iniciou aelaboração e a introdução de aparelhos como abola, as maças e o arco, considerado o primeiropasso para a utilização dos aparelhos nospasso para a utilização dos aparelhos nosexercícios femininos como se vê nascompetições regidas pela FIG.
Em 1961, foi apresentada à FIG. 2 anosdepois, houve a realização do primeirocampeonato mundial, na cidade de Budapeste,com a participação de dez nações.
Dimensão históricaEm 1975, por decisão da FIG, passou a ser
chamada ginástica rítmica desportiva, regida entãopela entidade.
Em 1980, foi reconhecida pelo Comitê OlímpicoInternacional, integrando então os Jogos de Moscoucomo modalidade de apresentação.como modalidade de apresentação.
Na Olimpíada seguinte, em 1984, (Los Angeles),passou a ser modalidade competitiva com eventosindividuais.
A partir dos Jogos de Atlanta, em 1996, passou aser disputada em provas de conjuntos.
Em 2000, passa a ser denominada de GinásticaRítmica pela FIG
Aparelhos oficiais• Corda
• Arco
• Bola• Bola
• Maças
• Fita
Corda
É um aparelho individual. Podeser feita de qualquer materialsintético, desde que permaneça levee flexível. Espessura deaproximadamente 12mm.aproximadamente 12mm.Seu tamanho é proporcional à alturada ginasta. (quase o dobro dotamanho).Possui nós em suas extremidades.
As extremidades podem serrecobertas com materialantiderrapante em cor neutra.
Corda
Os elementos podem ser realizados com a corda aberta ou
dobrada, presa em uma ou nas duas mãos, em direções diferentes,
sobre diferentes planos, com ou sem deslocamento, com apoio sobre
um ou os dois pés ou sobre uma outra parte do corpo.
As ginastas lançam e recuperam a corda executando saltos, giros,
ondulações e equilíbrio.
Os principais elementos corporais da corda
são os saltos.
O arco é feito de madeira ou plástico,sendo importante que o material nãodeforme ou seja muito pesado.Possui aproximadamente 80cm dediâmetro.
Deve ser rígido, mas sem se dobrar. Este aparato define um
Arco
Deve ser rígido, mas sem se dobrar. Este aparato define um
espaço, que deve ser usado plenamente pela ginasta, movendo-se
de acordo com o círculo formado.
São requeridas freqüentes trocas de mãos e uma boa
coordenação de movimentos.
O formato do arco favorece rolamentos, passagens,
rotações, saltos e pontes. Seus elementos corporais principais são
os saltos, pivotes e equilíbrios.
Feita de plástico ou de borracha, de número 10, 12 ou 14 ede peso entre 300 e 400 gramas.
Único aparelho que não é permitido permanecer emcontínuo contato com a atleta, a bola deve estar em constantemovimento pelo corpo ou em equilíbrio.
Jogada e recuperada com controle e precisão, é umelemento dinâmico que valoriza a série da ginasta.
Bola
elemento dinâmico que valoriza a série da ginasta.Os elementos corporais devem ser executados sobre o
apoio de um ou dois pés ou qualquer outra parte do corpo edevem ter forma fixa, ampla e bem definida.
Flexibilidade e ondas são os elementos corporaisprincipais deste aparelho.
MaçasSão feitas de madeira, borracha ou microfibra e
devem ter entre 40 e 50 cm de comprimento e pesarpelo menos 150 gramas cada.
A parte mais grossa é chamada de corpo, aparte mais afilada, de pescoço e a parte formada poruma esfera de 3 cm de diâmetro é a cabeça.
Delicadeza das mãos é fundamental para seDelicadeza das mãos é fundamental para setrabalhar bem com esse aparelho.
A ginasta usa as maças para executarrolamentos, círculos, curvas e formar o númeromáximo possível de figuras assimétricas,combinando-as com várias figuras formadas apenaspelo corpo.
Exercícios com as maças requerem alto grau de ritmo,
coordenação e precisão para boas recuperações e equilíbrio
FitaÉ composto por duas partes: o estilete,
uma vareta que segura a fita e que pode ser feito
de madeira, bambu, plástico ou fibra de vidro e deve medir
0.5 cm de
diâmetro e aproximadamente 35cm de comprimento.
A fita é de cetim ou outro material semelhante, desde que
não engomado. Deve ter aproximadamente 7cm de largura e 5
ou 6 metros de comprimento.
Longa, pode ser lançada em qualquer direção para criar
desenhos no espaço, formando imagens e formatos de todo o
tipo. Serpentinas, espirais e arremessos exigem da ginasta
coordenação, leveza, agilidade e plasticidade.
A GR na escola• Os elementos corporais podem ser criados,
descobertos e construídos a partir de brincadeiras deimitação de animais, de objetos, de estátuas, de seumestre mandou, de atividades em duplas, pequenos egrandes grupos.
• Aparelhos como Corda, Bola e Arco podem serexplorados a partir dos movimentos que constituem acultura corporal de movimentos das crianças. Já osaparelhos Maças e Fita podem ser trabalhados apartir de brincadeiras de circo, dos movimentos livrese criativos para os técnicos e expressivos
A GR na escola• Pode-se criar novos aparelhos chamados de extra-oficiais e a
partir da criação buscar os movimentos possíveis para essesaparelhos, sem obrigatoriedade de semelhança com osaparelhos oficiais, se preocipando somente com odesenvolvimento do manejo e das combinações demovimentos corporais, aparelhos e música
• Os acrobáticos e pré-acrobáticos devem ser explorados a partir• Os acrobáticos e pré-acrobáticos devem ser explorados a partirda idéia de buscar novas formas de colocar o corpo no solo,realizados sempre com a ajuda e proteção dos próprioscolegas, com o auxílio do docente responsável pela turma
• Pode-se explorar bastante o trabalho ritmico, com atividadesde cantar e gesticular, sosn do cotidiano, sons do próprio corpoe dos aparelhos com eles mesmos e com o solo