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Prof. Mateus Oliveira MODAIS DE TRANSPORTE DE CARGAS E CLASSIFICAÇÃO DE CARGAS

AULA 4 - Modais e Classificação de Cargas

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os modais

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INTRODUÇÃO AOS MODAIS DE TRANSPORTES

Os modais de transportes são fatores essenciais no processo logístico, até porque sem eles, nenhuma mercadoria chegaria ao seu destino. Existem vários tipos de modais, cada qual com suas características, o que os distinguem uns dos outros nas determinadas aplicações para realização do transporte.

Palavra chave: Logística, Modais de Transporte.

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MODAL RODOVIÁRIO

Vantagens

Adequado para curtas e médias distâncias, simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas, Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem, Serviço porta-a-porta: mercadoria sofre apenas uma operação de carga (ponto de origem) e outra de descarga (local de destino); . Maior freqüência e disponibilidade de vias de acesso; . Maior agilidade e flexibilidade na manipulação das cargas; . Facilidade na substituição de veículos, no caso de acidente ou quebra; . Ideal para viagens de curta e média distâncias.

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MODAL DUTOVIÁRIO

O modal dutoviário é aquele que utiliza a força da gravidade ou pressão mecânica, através de dutos para o transporte de granéis. É uma alternativa de transporte não poluente,não sujeita a congestionamentos e relativamente barata.No Brasil, os principais dutos existentes são:

a)Gasodutos: transporte de gases;

b)Minerodutos: aproveita a força da gravidade para transportar minérios;

c) Oleodutos: sistema de bombeamento para o transporte de petróleos brutos e derivados.

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MODAL AQUAVIÁRIO

O aquaviário é composto pelo marítimo e hidroviário:

Marítimo (Navios de grande porte)

Hidroviário

Fluvial (balsas, chatas, barcaças, pequenos barcos, navios de médio e grande porte).

Lacustre (balsas, chatas, barcaças, pequenos barcos).

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MODAL MARÍTIMO

Vantagens

Maior capacidade de carga, carrega qualquer tipo de carga, menor custo de transporte.  Desvantagens

Necessidade de transbordo nos portos, distância dos centros de produção, maior exigência de embalagens, menor flexibilidade nos serviços aliado a freqüentes congestionamentos nos portos.

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MODAL HIDROVIÁRIO

Vantagens

Baixo custo; O Brasil possui rede extensa de rios, muitos que têm potencial para se tornarem hidrovias; Alta capacidade de transporte.

Desvantagens

Alto custo para adaptar um rio para se tornar uma hidrovia: são necessárias obras de engenharia como a construção de eclusas, e dragagem; Relevo irregular no Centro-Sul que dificulta a navegação; Brasil possui poucos portos fluviais.

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SISTEMA DE MODALIDADE DOS TRANSPORTES

Segundo keedi (2005) “intitula essas classificações como operações especias de transporte, chamadas de unimodal, intermodal, multimodal e transbordo”.

Unimodal – Operação que utiliza apenas um modal para levar a mercadoria da origem até o destino.

Intermodal – Operação que transporta a carga com o auxílio de mais de um modal. É utilizado para situações onde o trajeto total não comportar um único modal.

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Multimodal – Realiza o mesmo processo do intermodal, com a utilização de mais de um modal para a execução do serviço. A diferença está na contratação, realizada apenas com uma empresa, chamada de OTM (operador de transporte multimodal), que se encarrega e se responsabiliza pela mercadoria durante todo o percurso

Transbordo – Operação que realiza o transporte de mercadorias em mais de um veículo, mas que utiliza o mesmo modal para isso. É caracterizado transbordo quando o transporte é realizado por mais de um veículo do mesmo modal, mas que utiliza o mesmo documento de transporte.

SISTEMA DE MODALIDADE DOS TRANSPORTES

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A carga solta requer um maior tempo para sua movimentação, pois seu manuseio é realizado de forma individualizada.

Lembrando que podem também apresentar características como: nocividade, fortes odores, fragilidade, necessidades de refrigeração, entre outros.

CARGA SOLTA

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CARGA UNITIZADA

O que é Carga unitizada ?

É o agrupamento de vários volumes em um único volume, com o objetivo de facilitar o manuseio dessa carga.

Exemplo de embalagens unitizadas: Paletes, caixas de madeira, engradados, caixas de metal, contêiner, etc…

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CARGA À GRANEL

Dentro do conceito de Carga à Granel, temos os granéis sólidos, líquidos e os neogranéis.

E o que são granéis sólidos?

São cargas movimentadas sem embalgens, dispostas em sua composição original, como por exemplo: trigo, soja, açúcar, sal, minérios, etc…

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GRANÉIS LÍQUIDOS

Já os granéis líquidos são cargas também dispostas em sua composição original, e estão divididos em líquidos cítricos e líquidos químicos.

Como exemplo de líquidos cítricos podemos citar os sucos de laranja e maçã.

E os químicos são todos os derivados de petróleo, ex: combustíveis.

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NEOGRANEL

E o que é os neogranéis?

São granéis valiosos como a celulose (acondicionadas em fardos) cujo prêmio de seguro é alto, em função de sua facilidade de combustão. Assim, para reduzir os riscos de avarias, os navios neo-graneleiros estão equipados com instalações especiais para prevenção de incêndios e/ou cuidados especiais para evitar a contaminação das cargas neogranéis.

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CARGA ESPECIAL

Dentro do conceito de carga especial temos as cargas frigorificadas e os produtos perigosos.

As cargas frigorificadas são aquelas que requerem cuidados quanto ao seu armazenamento e transporte por serem perecíveis.

Os produtos perigosos amparados por legislação internacional, requerem procedimentos específicos de transporte e manuseio considerando as caracteríticas de cada produto e seu grau periculosidade.

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CARGAS PERIGOSAS

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CARGAS FRIGOFICADAS

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RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Introdução aos sistemas de transporte no Brasil e à logística internacional. 3 ed. São Paulo: Aduaneiras, 2003.

KEEDI, Samir. Transportes, unitização e seguros internacionais de carga: prática e exercícios. 3 ed. São Paulo: Lex Editora, 2005.

FIESP – Modais e Transportehttp://www.fiesp.com.br/infra-estrutura/pdf/modais-transporte.pdf> Acessado em 24/01/2010.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR.http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivo/secex/logistica/logistica.pdf> Acessado em 24/01/2010.

BIBLIOGRAFIA