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5/20/2018 Aula-Metodo e Pratica Da Pesquisa Experimental 2008
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A conduta na pesquisa:
mtodo e prtica dapesquisa experimental
Joo Bosco Jardim
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The Royal Society(1660)
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Nullius in verba
No acredite na palavra alheia:veja por voc mesmo
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Repetio
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Francis Bacon(1561-1626)
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Pressupostos empiricistas
Procedimentos pblicos
Definies precisasColeta de dados objetiva
Descobertas replicveisAbordagem sistemtica
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Curiosidadee acidente:
Fleming e adescoberta da
penicilina
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Quando voc se
deparar com alguma
coisa interessante,deixe tudo de lado epasse a estud-la.
(B. F. Skinner, 1904-1990)
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Em geral, no se faz
pesquisa da forma como osautores dizem que ela feita.
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Falar e fazer
A estatstica a exemplo da lgica e dametodologia cientficadiz respeito a questespertinentes ao comportamento verbaldocientista: quo confiveis so as suas medidas;at que ponto as diferenas que ele relata sosignificativas; como podemos acreditar naveracidade de suas afirmaes etc. Na ausnciade uma contrapartida dessas questes para o
comportamento no verbal, o que o cientista fazacaba se tornando secundrio em relao aoque ele diz.
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Quatro atitudes cientficas
fundamentais:empirismo
determinismoparcimnia
manipulao cientfica
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Medawar(1915 -1987)
O melhor [para um jovem cientista] ser
possuidor de certas virtudes fora de moda ...
aplicao, diligncia, determinao, poder deconcentrao, perseverana e... capacidade deno se deixar abater por adversidades, como ade descobrir, depois de longa e desgastante
investigao, que a sua carssima e bem-amadahiptese constitui um grande equvoco.
[Advice to a young scientist (1979),Londres: Harper & Row]
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Pavlov(1849 - 1936)
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CARTA AO JOVEM CIENTISTA (*)Ivan Petrovich Pavlov
O que eu posso desejar ... ao jovem ... que sededica cincia?
Em primeiro lugar, gradatividade. Nunca consigofalar sem emoo desta mais importantecondio para um profcuo trabalho cientfico.
Avance gradualmente. Gradualmente.
Gradualmente. Desde o comeo do seu trabalho,discipline-se para ser rigorosamente gradual naacumulao do conhecimento. continua >>
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Aprenda oABCda cincia antes de tentaratingir o pice. Nunca inicie o subseqente semantes dominar o precedente. Nunca tente
mascarar uma insuficincia de conhecimento,mesmo diante da mais audaciosa hiptese ouconjectura. Por mais que essa bolhinha desabo alegre os seus olhos, ela irinevitavelmente arrebentar, deixando-o com
nada mais do que a prpria vergonha.
Eduque-se para ser srio e paciente. Habitue-seao trabalho estafante da cincia. Aprenda,
compare, obtenha os fatos. Mesmo sendoperfeita, a asa nunca poder elevar o pssarose no estiver assentada no ar. Os fatos so oar do cientista. Sem eles voc nunca podervoar, suas teorias sero esforos vos. continua
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Aprendendo, experimentando, observando,evite ficar na superfcie dos fatos. No seja umarquivista de fatos. Tente penetrar nossegredos da ocorrncia dos fatos, busquepersistentemente as leis que os governam.
Em segundo lugar, modstia. Nunca pense quevoc j sabe tudo. Por mais alto que seja o seuprestgio, tenha sempre a coragem de dizerpara voc mesmo: eu sou um ignorante.No permita que a arrogncia o domine. Por
causa dela, voc ser inflexvel quando fornecessrio ceder, voc recusar conselhosteis e prstimos desinteressados, vocperder os padres da objetividade. continua >>
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Terceiro, paixo. Lembre-se de que a cinciademanda toda a vida de um ser humano.
Mesmo duas vidas no seriam suficientes. Sejaum apaixonado no seu trabalho e nas suasindagaes.
(*) Traduo (JBJ) da verso inglesa publicada em R.Bugelski (1951),A First Course in Experimental Psychology.New York: Holt, Rinehart and Winston.
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Descartes(15961650)
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DISCURSO DO MTODO (*)Ren Descartes
... Como a multiplicidade de leis servefreqentemente para escusar os vcios, de sorteque um estado muito melhor governado
quando, possuindo poucas leis, elas a sorigorosamente aplicadas, assim, em lugar de umgrande nmero de preceitos de que a Lgica composta, acreditei que j me seriam bastantequatro, contanto que tomasse a firme e
constante resoluo de no deixar uma vez sde observ-los. continua >>
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O primeiro consistia em nunca aceitar por
verdadeira coisa nenhuma que no conhecessecomo evidente; isto , devia evitarcuidadosamente a precipitao e a preveno; enada incluir em meus juzos que no se
apresentasse to clara e to distintamente aomeu esprito que no tivesse nenhuma ocasiode o pr em dvida.
O segundo, dividir cada uma das dificuldades
que examinasse em tantas parcelas quantaspudessem ser e fossem exigidas para melhorcompreend-las. continua
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O terceiro, conduzir por ordem os meus
pensamentos, comeando pelos objetos maissimples e mais fceis de serem conhecidos,para subir, pouco a pouco, como por degraus,at o conhecimento dos mais compostos, esupondo mesmo certa ordem entre os que nose precedem naturalmente uns aos outros.
E o ltimo, fazer sempre enumeraes to
completas e revises to gerais, que ficassecerto de nada omitir. continua
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Estas longas cadeias de razes, to simples efceis, e das quais os gemetras costumamservir-se para chegar s suas mais difceis
demonstraes, haviam-me dado ocasio deimaginar que todas as coisas que podem cairsob o conhecimento dos homens se encadeiamdo mesmo modo e, desde que nos
abstenhamos somente de aceitar por verdadeiraalguma que no o seja, e respeitemos sempre aordem necessria para deduzi-las umas dasoutras, nenhumas pode haver to afastadas s
quais no possamos por fim chegar, nem toocultas que no as possamos descobrir.
(*) Trecho extrado da traduo de Joo Cruz Costa
(1991), So Paulo: Tecnoprint.
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Fatos
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NO FATO
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FATO QUE H UMACADEIRA NESTE QUARTO
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FATO QUE NO H UMHIPOPTAMO
NESTE QUARTO
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O propsito da filosofia
a clarificao lgicados pensamentos.
Ludwig Wittgenstein,(1889-1951)
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Fatos simples
A coluna de mercrio marca 38C
O Skank deu um show no Mineiro
A gua da chaleira esquentou
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Correlaes
A coluna de mercrio marca 38C nahora do almoo
O Skank desenvolveu uma lceradepois do show no Mineiro
A gua da chaleira ferve a 100C
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Relaes causais (funcionais)
A coluna de mercrio marca 38C nahora do almoo porque o calor do fogoesquenta a cozinha
O Skank desenvolveu uma lcera por
causa do show no Mineiro
A gua da chaleira ferve porque a 100Ca presso do vapor que se liberta iguala apresso atmosfrica
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I. Variveis
Qualquer quantidade ou caractersticacapaz de possuir diferentes valoresnumricos
Conceitos ou construtos que tenham apropriedade de apresentar diferentesvalores
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Varivel independente
(experimental)
Varivel que o pesquisadormanipula (geralmente) ou cujovalor modifica.
Fator determinante de um
resultado efeito ou conseqncia
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Varivel dependente
Varivel que o pesquisadorobserva, mede ou analisa.
Fator que aparece, desaparece ou mudasob influncia da manipulao ou
modificao da varivel independente.
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Pesquisa experimental
Por que?
O que ser que vai acontecer se...?
Teste de novo mtodo ou nova tcnica
Descoberta de um fenmeno Inveno
Explorao das condies em que um
fenmeno ocorre (sistematizao)
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Questes bsicas da mensurao
1) O fenmeno existe? (tipo nominal
de mensurao)2) Se o fenmeno existe, em que
extenso ele existe?
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Controle
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O experimento clssico
Antes Depois
Grupo experimental AE DE
Grupo controle AC DC
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O que estes experimentos
nos ensinam?
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Obrigado.