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Director: Nuno Moura Ano XXXIII, Nº 517 Montalegre, 19.06.2017 Quinzenário E-mail:[email protected] 1,00 € (IVA incluído) Barroso Noticias de i Dia da Diocese e Dia do Corpo de Deus em Montalegre Vender por tostões o que custou milhões «Após três anos a ver passar a volta a Portugal, o Rallycross e as bruxas de cada dia 13, à sexta-feira, chegou a hora de todas as pressas. Basta ver a publicidade do «do arquivo de categorias desportivas», da página online do Gabinete de imprensa da Câmara». Na sua crónica quinzenal, Barroso da Fonte volta às denúncias de gastos sem retorno. P3 As relações privilegiadas entre os socialistas de Montalegre e os social democrtas de Boticas «Coisa rara e nunca vista é o que se passa por terras de Barroso em termos de política partidária. A situação já não é de agora, vem do tempo em que os socialistas de Montalegre tiveram na Câmara Fernando Rodrigues e os sociais democratas de Boticas Fernando Campos em idêntica posição a liderar o concelho». A Secção do PSD de Montalegre toma posição e exige explicações. P4 Câmara de Montalegre: escandalosa falta de verdade O Dr Manuel Ramos fala-nos, desta vez, no fumeiro de Barroso na sua rubrica "Política Municipal vista de fora". E põe em confronto as posições da Câmara e as da Associação que são contraditórias. “A Câmara tem objetivos diferentes da Associação. Esta está interessada em fazer um diagnóstico e, no caso de as coisas não estarem bem, como é o caso, aplicar uma cura; a Câmara, pelo contrário, está apenas interessada no espetáculo e como isso lhe pode trazer dividendos nas eleições, reconhecimento da parte da opinião pública e promoção pessoal" Democracia amordaçada «É inadmissível que ainda se procure condicionar o voto dos outros ou comprá-lo com benesses ou prestimosos serviços ou até profetizando desgraças e represálias pela não submissão. Quem pratica estas coisas deve ser denunciado e que quem as sofre não tenha medo de as denunciar. É incompreensível que passados quarenta anos ainda se fale de medo em escolher e decidir de acordo com a sua consciência». Pe Victor Pereira P11 DESPORTO P15 Festival de Música Júnior É de 22 a 30 de Junho que terá lugar em Montalegre esta interessantíssima realização que traz muita gente a Montalegre e arredores. P4 Exploração do lítio em Carvalhais está definitivamente confirmada P4 Indecências continuadas “Estamos mesmo em crer que, tanto Fernando Rodrigues (PS/Montalegre) como Fernando Campos (PSD/Boticas) não têm as mínimas condições de continuarem nos cargos políticos que ocupam, e muito menos continuarem como Presidente das respetivas Assembleias Municipais, não lhes restando outra alternativa que não seja a apresentação imediata do respetivo pedido de demissão” Bento Monteiro P7 CANTOS DA CASA, da família Pedreira A família Pedreira reaparece, unida, a dar largas à arte musical que lhe corre nas veias. Francisco Pedreira, o patriarca da família, iniciou- se no Clave como exímio executante da guitarra, mas posteriormente é nas teclas que surge com mais frequência. Luís Pedreira é artista, faz parte do conjunto Tribô+1 (qual deles o melhor) na guitarra, João Francisco, o mano mais velho também é mestre na guitarra e, como todos, também canta. Finalmente, a Maria João, a dona, e a Mariana, esta a solista do grupo que se apresenta com uma voz que dá gosto ouvir. Tomem lá nota dos “Cantos da Casa” (Pedreira). Montalegre viveu dois dias de muita grandeza espiritual, o primeiro, dia 11 de Junho, foi o Dia da Diocese que juntou gente de todo o distrito liderada pelos respectivosd párocos, o segundo, dia 15 de Junho, dia do Corpo de Deus, que, além da linda procissão, foi festa para muitas famílias com a comunhão solene das crianças da catequese. Dois dias de dedicação a Deus, de fé que o nosso povo tem em Deus e nas suas doutrinas que a Igreja divulga por esse mundo fora. O tempo de temperaturas altas não afastou ninguém e o Pe Victor mostrou a sua satisfação pela forma como as cerimónias decorreram. E parabenizou todos os que com ele se empenharam nos trabalhos.

Barroso - AOutraVoz · celebração da maior idade da feira do livro de Montalegre decorreu em pleno. Não chegam as palavras para o agradecimento e reconhecimento de toda a comunidade

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Director: Nuno Moura

Ano XXXIII, Nº 517Montalegre, 19.06.2017

Quinzenário

E-mail:[email protected]

1,00 € (IVA incluído) BarrosoNoticias dei

Dia da Diocese e Dia do Corpo de Deus em MontalegreVender por tostões o que custou milhões «Após três anos a ver passar a volta a Portugal, o Rallycross

e as bruxas de cada dia 13, à sexta-feira, chegou a hora de todas as pressas. Basta ver a publicidade do «do arquivo de categorias desportivas», da página online do Gabinete de imprensa da Câmara». Na sua crónica quinzenal, Barroso da Fonte volta às denúncias de gastos sem retorno.

P3

As relações privilegiadas entre os socialistas de Montalegre e os social democrtas de Boticas

«Coisa rara e nunca vista é o que se passa por terras de Barroso em termos de política partidária. A situação já não é de agora, vem do tempo em que os socialistas de Montalegre tiveram na Câmara Fernando Rodrigues e os sociais democratas de Boticas Fernando Campos em idêntica posição a liderar o concelho». A Secção do PSD de Montalegre toma posição e exige explicações.

P4

Câmara de Montalegre: escandalosa falta de verdade

O Dr Manuel Ramos fala-nos, desta vez, no fumeiro de Barroso na sua rubrica "Política Municipal vista de fora". E põe em confronto as posições da Câmara e as da Associação que são contraditórias. “A Câmara tem objetivos diferentes da Associação. Esta está interessada em fazer um diagnóstico e, no caso de as coisas não estarem bem, como é o caso, aplicar uma cura; a Câmara, pelo contrário, está apenas interessada no espetáculo e como isso lhe pode trazer dividendos nas eleições, reconhecimento da parte da opinião pública e promoção pessoal"

Democracia amordaçada

«É inadmissível que ainda se procure condicionar o voto dos outros ou comprá-lo com benesses ou prestimosos serviços ou até profetizando desgraças e represálias pela não submissão. Quem pratica estas coisas deve ser denunciado e que quem as sofre não tenha medo de as denunciar. É incompreensível que passados quarenta anos ainda se fale de medo em escolher e decidir de acordo com a sua consciência». Pe Victor Pereira

P11

DESPORTOP15

Festival de Música Júnior

É de 22 a 30 de Junho que terá lugar em Montalegre esta interessantíssima realização que traz muita gente a Montalegre e arredores.

P4

Exploração do lítio em Carvalhais está definitivamente confirmada P4

Indecências continuadas“Estamos mesmo em crer que, tanto Fernando Rodrigues (PS/Montalegre) como Fernando

Campos (PSD/Boticas) não têm as mínimas condições de continuarem nos cargos políticos que ocupam, e muito menos continuarem como Presidente das respetivas Assembleias Municipais, não lhes restando outra alternativa que não seja a apresentação imediata do respetivo pedido de demissão” Bento Monteiro

P7

CANTOS DA CASA, da famí l ia Pedre i raA família Pedreira reaparece, unida, a dar largas à arte musical que lhe corre nas veias.

Francisco Pedreira, o patriarca da família, iniciou-

se no Clave como exímio executante da guitarra,

mas posteriormente é nas teclas que surge com

mais frequência. Luís Pedreira é artista, faz parte do

conjunto Tribô+1 (qual deles o melhor) na guitarra,

João Francisco, o mano mais velho também é mestre

na guitarra e, como todos, também canta. Finalmente,

a Maria João, a dona, e a Mariana, esta a solista do

grupo que se apresenta com uma voz que dá gosto

ouvir. Tomem lá nota dos “Cantos da Casa” (Pedreira).

Montalegre viveu dois dias de muita grandeza espiritual, o primeiro, dia 11 de Junho, foi o Dia da Diocese que juntou gente de todo o distrito liderada pelos respectivosd párocos, o segundo, dia 15 de Junho, dia do Corpo de Deus, que, além da linda procissão, foi festa para muitas famílias com a comunhão solene das crianças da catequese.Dois dias de dedicação a Deus, de fé que o nosso povo tem em Deus e nas suas doutrinas que a Igreja divulga por esse mundo fora. O tempo de temperaturas altas não afastou ninguém e o Pe Victor mostrou a sua satisfação pela forma como as cerimónias decorreram. E parabenizou todos os que com ele se empenharam nos trabalhos.

19 de Junho de 20172 BarrosoNoticias de

MONTALEGRELivro "Teatro" de Abel Neves encerrou a XVIII

Feira do Livro

Terminou com chave de ouro a XVIII Feira do Livro de Montalegre. O último rabisco aconteceu com o lançamento da obra "Teatro" do barrosão Abel Neves.

Um serão de qualidade superior que fez cair o pano a um evento que, durante uma mão cheia de dias, primou por uma oferta diversificada, espalhada por diferentes públicos.

Foram cinco dias onde a cultura foi perfumada sob diversas formas. Desde a abertura até ao fecho, a 18.ª feira do livro de Montalegre foi uma constante sedução para quem gosta de ler. Uma oferta variada que obedeceu a um programa que mostrou, para além de livros, teatro, tertúlias, homenagens, convívio com idosos, combate à desigualdade, entre

outros.Gorete

Afonso, directora da Biblioteca Municipal de Montalegre mostrou-se muito satisfeita, declarando: «A celebração da maior idade da feira do livro de Montalegre

decorreu em pleno. Não chegam as palavras para o agradecimento e reconhecimento de toda a comunidade. Quero agradecer a todos os responsáveis e técnicos das instituições que, direta ou indiretamente, trabalharam connosco. Aos nossos patrocinadores que nos acompanham praticamente desde o início. Nos diversos dias em que fomos materializando as diversas ações de promoção do livro e da leitura. Uma palavra de apreço para a comunidade educativa que, de forma organizada e empenhada, acompanhou esta iniciativa. Montalegre está de parabéns! Agradeço aos nossos escritores que abrilhantaram o nosso espaço. Estamos todos de parabéns e com vontade de trabalhar mais e melhor»

Tentativa de homicídio

A Polícia Judiciária (PJ), através da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real, procedeu à identificação e detenção de um homem, de 41 anos de idade, assistente operacional, pela presumível autoria dos crimes de homicídio tentado e detenção de arma proibida, informa a Judiciária em comunicado.

Segundo a PJ, os factos ocorreram no dia 30 de maio de 2017, cerca das 23h45, em Montalegre, quando, "por motivo fútil, o suspeito efetuou vários disparos com uma arma de fogo em direção às vítimas, dois homens de 27 e 48 anos de idade".

O detido irá ser presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas

SOLVEIRA"Vespa das galhas do castanheiro"

Decorreu na sede da junta de freguesia de Solveira, uma sessão de esclarecimento sobre a "vespa das galhas do castanheiro". Trata-se de uma praga que afeta a produção de castanha e foi detetada na última primavera, na região. O município, em colaboração com a REFCAST (Associação Portuguesa da Castanha) e Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), já iniciou a luta biológica em três soutos do concelho - dois na União de Freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide e um na freguesia de Morgade.

Devido à importância que a produção de castanha representa para a economiatransmontana,

tem-se assistido a uma grande mobilização na luta contra a vespa que, à semelhança do que já aconteceu em outros países europeus, se não for

travada, pode eliminar até 80% da produção nos próximos anos. O principal objetivo é evitar o alastrar desta praga, que ataca as folhas da árvore, provocando a redução do crescimento dos ramos, o desenvolvimento de frutos - o que faz diminuir, drasticamente, a produção e a qualidade da castanha – e que pode mesmo matar a árvore. A autarquia está a intensificar as ações de prevenção e sensibilização junto da população, pedindo aos agricultores que comuniquem quando detetarem árvores infestadas. Ao mesmo tempo, contando com a colaboração da Associação Portuguesa da Castanha (REFCAST) e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), está a proceder-se à largada de parasitas que podem eliminar esta praga junto a áreas infestadas. Trata-se dos parasitas Torymus sinensis, insetos que se alimentam das larvas que estão nas árvores e são capazes de a conter. Estes parasitas, que estão a ser utilizados um pouco por todo o Mundo, são considerados como o combate mais eficaz, não causando qualquer impacto em termos ambientais nem na biodiversidade, já que apenas atacam as larvas da vespa do castanheiro, sendo completamente seguros para as abelhas e outros insetos.

Cada inseto põe cerca de 100 a 150 ovos que podem levar à formação de 100 a 150 novos insetos infestantes, pelo que a remoção e queima das galhas que se encontram nos castanheiros promove a luta contra esta praga. O tratamento químico desta praga é pouco eficaz e tem grande impacto negativo no ambiente, pelo que se aconselha a luta biológica. Recomenda-se aos proprietários que procedam à luta cultural e retirem e queimem as galhas que vão encontrando nos seus castanheiros. Se os castanheiros estiverem fortemente atacados pela doença devem comunicar ao município - através do Gabinete Técnico Florestal - à Direção Regional de Agricultura ou à Refcast, para iniciar o processo que culminará com a luta biológica. A prospeção dos locais afetados pela doença continua, estando já identificados mais algumas áreas com condições para se proceder à luta biológica, nomeadamente nas freguesias de Solveira, Santo André, Gralhas, Cervos, Chã, Sarraquinhos e Cabril. A luta biológica consiste na introdução de um inseto, Torymus sinensis, parasitoide das larvas do Dryocosmus kuriphilus, nos soutos afetados. Até ao momento, o município procedeu à aquisição deste parasita e à sua largada, nas localidades de Vilar de Perdizes e Rebordelo onde se detetou a doença pela primeira vez. A aquisição deste parasitoide foi possível através do protocolo BioVespa que integra um conjunto de parceiros desde municípios, instituições de investigação e outros, tendo como observadores a Direção Regional Agricultura e Pescas do Norte e Centro.

VALPAÇOSVII Encontro de Escritores e Jornalistas do Alto

Tâmega, Barroso e Galiza

Teve lugar em Valpaços a VII edição do Encontro de Escritores e Jornalistas do Alto Tâmega, Barroso e Galiza

Na Câmara de Valpaços onde o grupo foi recebido pelo presidente Amilcar de Castro Almeida que abriu solenemente o Encontro e a que se seguiram as preleções dos Drs José António Soares Silva e Luís Dias de Carvalho.

A sessão cultural contou com a Professora Doutora, Carla Sofia Araújo, Professora Catedrática do Instituto Politécnico de Bragança e D. Frederico Justo Méndez, historiador de Verín.

Da parte da tarde, os participantes estiveram de visita à Casa do Vinho e aos Lagares escavados nas rochas.

Adérito Vaz Pinto é candidato à Câmara de Boticas pelo PS

A Federação Distrital de Vila Real do Partido Socialista, reunida no dia 14 de junho, em Vila Real, aprovou a candidatura autárquica ao concelho de Boticas.

Segundo nota distribuida à imprensa, o Secretariado da Federação Distrital de Vila Real do Partido Socialista analisou e aprovou por unanimidade e aclamação a candidatura de Adérito Vaz Pinto à Presidência da Câmara Municipal de Boticas. Com esta decisão estão culminadas e ratificadas, no distrito de Vila Real, todas as candidaturas à presidência de câmara municipal por parte do Partido Socialista. “No caso de Boticas está encontrada uma personalidade com enorme

competência profissional e política, reconhecida também pela sua capacidade de trabalho e vontade de afirmar e defender um projeto político para o concelho de Boticas” afirmou o presidente do secretariado, Francisco Rocha.

De referir que Adérito Vaz Pinto, advogado com escritório na cidade de Chaves, é natural de Negrões, nosso conterrâneo, o qual avança agora como candidato pelo PS à Câmara de Boticas-

Francisco Rocha, presidente da Federação Distrital, adiantou que "o Partido Socialista tem em todos os concelhos os melhores candidatos e os melhores projetos autárquicos". Francisco Rocha afirmou também que "no caso de Boticas está encontrada uma personalidade com enorme competência profissional e política, reconhecida também pela sua capacidade de trabalho e vontade de afirmar e defender um projeto político para o concelho de Boticas".

Portugal formalmente fora do Procedimento por Défice Excessivo

A saída foi formalizada no dia 16 de Junho pelo Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) depois de recomendação da Comissão Europeia no mês passado.

Esta decisão significa que Portugal sairá finalmente do PDE que lhe era aplicado desde 2009 e passará do braço corretivo para o braço preventivo do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).

No Twitter, o vice-presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis mostrou-se hoje satisfeito com a decisão do Ecofine parabenizou os portugueses.

Fontes: cm-montalegre.pt e ...

95 – OLINDA AFONSO DO FORNO, de 84 anos, viúva de Aníbal de Moura, natural da freguesia de Reigoso e residente em Vilaça, freguesia de Contim, faleceu no Hospital de Chaves no passado dia 31 de Maio, sendo enterrada no cemitério de Vilaça. 96 – AMÉLIA ALVES TOMÁS, de 90 anos, viúva de João Enes Gonçalves, natural de Cambeses do Rio e residente em Solveira, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 3 de Junho, sendo enterrada no cemitério de Solveira.97 – ALZIRA REBELO, de 98 anos, viúva de João Garcia, natural e residemte em Vilar de Perdizes (S. Miguel), faleceu no Hospital de Chaves, no dia 1 de junho.99 – JOAQUIM GONÇALVES, de 97 anos, viúvo de Alcina Fernandes, natural da freguesia da Chã e residente em Gralhós, desta freguesia, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 6 de Junho, sendo enterrado no cemitério de Gralhós.101 – SEBASTIÃO RODRIGUES, de 88 anos, casado com Deolinda Chaves Pires Nobias, natural e residente em Vilar de Perdizes (S. Miguel), faleceu no Hospital de Chaves, no dia 7 de Junho.102 – JOSÉ BATISTA XAVIER, de 87 anos, casado com Maria Clementina Xavier de Macedo, natural de Padroso e residente em Montalegre, faleceu no dia 10 de junho, no Hospital de Chaves.104 – MARIA DO CARMO MOURA RUA, de 83 anos, viúva de Alberto Caldas, natural da freguesia da Chã e residente em Fírvidas, desta mesma freguesia, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 12 de Junho, sendo enterrada no cemitério de Firvidas.105 – MANUEL JOSÉ BARROSO AFONSO, de 73 anos, casado com Cândida Afonso Lima, natural da freguesia de Pondras e residente em Ormeche, faleceu no dia 12 de Junho em Braga, sendo enterrada no cemitério de Ormeche.

PAZ ÀS SUAS ALMAS!

Nota – A numeração corresponde ao total de falecidos no ano de 2017 até à presente data.

CORTEJO CELESTIAL

19 de Junho de 2017 3BarrosoNoticias de

Barroso da Fonte

Vender por tostões o que custou milhões

1. Lisboa é o exemplo real

do país que temos

O Jornal de Negócios

acaba de noticiar que, em Maio

último, o Fundo da Segurança

Social comprou o edifício,

onde esteve a sede do antigo

BNU, que se fundiu com a

Caixa Geral de Depósitos, no

ano 2000, por 50 milhões de

euros. Entretanto chegou-me

à mão um dossier organizado

por Francisco Keil do Amaral,

com 50 cópias, a 1ª das quais

do DN de 7/5/1982, onde

já então se afirmava que era

um atentado ao património

cultural. No Correio da Manhã

de 23/7/1984, dá-se a notícia

de que a Caixa Geral quer

comprar esse Prédio de 50

milhões de contos. O que se

passou com a Caixa de nós

todos nestes 35 anos sabem-

no melhor do que ninguém

José Sócrates, Armando Vara

e outros que tais. A notícia da

venda desse imóvel acaba de

ser anunciada e espera-se que

não seja mais uma negociata

para enganar papalvos...

2. O papagaio dos Açores

canta que se farta...

Carlos César, pelo que li no

seu curriculum, era jornalista

e fala tão bem que parece

um papagaio. Pelos visto

matriculou-se em direito. Mas

é um bom tribuno. E veio para

ficar. Até há pouco, já tinha

aninhado à mesa do orçamento

do Estado seis familiares. Nos

últimos meses «aninhou» lá a

prima Inês. Além da mulher, do

filho, da nora, do irmão chegou

a vez da prima que saltou para

a Gebalis, uma das muitas

empresas ou cooperativas que

proliferam de norte a sul e que

são uma hábil escapatória para

encaixar os camaradas que

a lei não lhes permite entrar

pela porta da frente. Mas o

que mais espanta é a entrevista

que César deu ao Observador,

sobre o pretexto da admissão

desses familiares à Mesa do

Estado: «não aceito que na

minha família alguém possa

estar impedido de aceder ou de

progredir em funções públicas

como qualquer outra cidadã

ou cidadão...» Vê-se que César

se matriculou em direito. Mas,

ou não acabou o curso ou não

chegou a saber que o direito e

por isso a verdade e a justiça, se

orientam pela lógica. É aquilo

que óbvio. Tal qual a verdade.

César respondeu a uma não

pergunta. Porque não é só a sua

família que não está impedida

de aceder ou de progredir.

Todas as pessoas que existem

em Portugal e que usufruem

da cidadania plena, não estão,

nem podem estar, impedidas

desse direito. O que essas

pessoas (que não são da sua

família), estão e estarão, a vida

inteira à espera da oportunidade

(que a sua gente tem tido) para

usar o «livre trânsito». Essa

chavão que alega de seu «tio

bisavô e seu bisavô que foram

dirigentes do Partido Socialista

Português, fundado por Antero

de Quental. Também de

permeio poderia ter invocado

a do meu avô paterno, que

foi Presidente da Junta de

freguesia». Estas explicações

partidárias de Carlos César

ficam-lhe mal. Tresandam. É

que todos nós somos diferentes,

por isso ou por aquilo dos

nossos antepassados. E não

podemos ser punidos por

aquilo que de bom ou de mau

eles fizeram. Tinha simpatia

por este dirigente político. Mas

esta argumentação, para ter

encaixado sete familiares no

Estado, contra famílias inteiras

no desemprego, é muito

pobrezinha e muito reles.

3. Castelo vai receber obras

já quantificadas

Já neste jornal fiz alusão

aos fundos comunitários

que vão restaurar diversos

monumentos do norte do País.

É uma decisão que se louva na

pessoa do Dr. António Fonte,

que foi meu substituto na

Direcção do Paço dos Duques

de Bragança e do Castelo da

Fundação, em Guimarães. Por

concurso público foi nomeado

Diretor Regional da Cultura

do Norte. E tem feito um

excelente trabalho. Mexeu em

muitas teias de aranha e em

muitos Monumentos fechados

que encerram histórias de

muitas gerações e que estão

por inventariar. Conseguiu

candidatar um lote de obras

dessas e a verba destinada é

de 11,5 milhões de euros para

investir, até 2020. É justo referir

esta preocupação e espera-se

que o Norte, ao contrário do

que acaba de fazer o Governo

de António Costa, ao candidatar

Lisboa (sempre Lisboa) para

Sede da Agência Europeia do

Medicamento, um vultuoso

investimento europeu que as

Câmaras do Porto e de Braga

já reclamaram e com inteira

justiça. É bom que o Norte, de

onde vai quase tudo aquilo de

que o sul precisa, comece a

gastar cá, aquilo que de cá não

mais deve sair.

4. É um ver se te avias

Após três anos a ver passar

a volta a Portugal, o Rallycross

e as bruxas de cada dia 13, à

sexta-feira, chegou a hora de

todas as pressas. Basta ver a

publicidade do «do arquivo

de categorias desportivas», da

página online do Gabinete de

imprensa da Câmara. Dia 11 do

corrente foi à hora do almoço e

de mais gente nas ruas. A GNR

tapou as ruas por cada mais

um ciclista que passava. Já há

um ano atrás tínhamos ficado

encravado na Rotunda dos bois

do Povo. Este ano foi junto à

Biblioteca. Antes das cancelas,

deveria haver sinalização

alternativa. Essa V prova do

«Gerês Granfondo» não tem

caráter de competitividade.

Louva-se o intercâmbio

desportivo – mas deverá ter

mais ordem, mais rigor e,

sobretudo, mais respeito pelos

automobilistas. São apanhados

de surpresa, não há sinalização

e a GNR não tem – nem pode

ter – um agente para cada

turista que se diverte, enquanto

outros esperam e desesperam.

Louva-se o Parapente, o

futsal e o ciclo turismo, se for

pelos caminhos dos carros de

vacas, ou vias rurais. Felizmente

até esses se encontram em bom

estado, por causa dos incêndios.

Mas as estradas principais

devem servir, essencialmente,

para as viaturas motorizadas.

Automóveis e motos.

Finalmente uma saudação

ao «III Pisões Carp Classic»

que nunca vi. Mas me parece

que seja uma prova na

Barragem (mesmo quase vazia)

de Pisões. Lembro-me das

provas de moto-náutica que

já ali se fizeram. Essas – sim –

deveriam ser ressuscitadas e

promovidas. E pena que só por

haver eleições.

Há dias, não sem surpresa, recebi uma chamada telefónica de pessoa amiga que queria que eu lhe confirmasse se o que vinha em manchete no jornal era mesmo verdade. Referia-se, como os leitores já bem entenderam, à notícia que relatava a constituição duma

sociedade em Moçambique por parte dos ex-presidentes das Câmaras de Montalegre e Boticas, Fernando Rodrigues e Fernando Campos.

Não queria acreditar que fosse verdade. Respondi-lhe o que ele já sabia que a “notícia” era da responsabilidade do

ilustre colaborador Bento Monteiro, e da qual não podia ter qualquer dúvida. E lá lhe fui dizendo que constava do Diário da República de Moçambique donde foi retirada e copiada a parte que se podia ler no jornal e que ele poderia ler na internet.

Na quinta feira passada, dia 15, este jornal foi citado no Público, jornal de referência do nosso país. Caso que nos deixou satisfeitos porque é raro a imprensa regional ser mencionada pela grande imprensa. Por curiosidade, o que leva a citar o nosso

jornal é precisamente o caso

da manchete do Notícias

de Barroso e o trabalho de

investigação levada a cabo pelo

referido ilustre colaborador.

Estamos de parabéns!

Eu sou Nuno Miguel Moura

EDITORIAL

19 de Junho de 20174 BarrosoNoticias de

Coisa rara e nunca vista é o que se passa por terras de Barroso em termos de política partidária. A situação já não é de agora, vem do tempo em que os socialistas de Montalegre tiveram na Câmara Fernando Rodrigues e os sociais democratas de Boticas Fernando Campos em idêntica posição a liderar o concelho.

Mas donde terá vindo esta “amizade” entre os dois Fernandos que antes de atingirem o poder mal se conheciam, não foram colegas dos tempos de escola nem de estudo nem da vida militar nem tão pouco existia qualquer relação entre as suas famílias?

Terão sido as excelentes relações entre os dois concelhos? Não é de acreditar porque, como é sabido, entre os dois concelhos de Barroso sempre existiu uma rivalidade que palpitava sempre que se punham em jogo interesses relevantes na região. Por exemplo, quando da reivindicação do Matadouro Regional por parte da Câmara de Montalegre, na década de 1980, Boticas alinhou sempre ao lado de Chaves e votou sempre contra a sua instalação no concelho de Montalegre. Podíamos citar mais casos

semelhantes, mas basta este que é elucidativo.

Terão sido projectos conjuntos levados a cabo pelos dois municípios? Não nos parece. O único projecto desse tipo em que se envolveram os dois municípios será o Ecomuseu de Barroso mas Boticas não esteve na sua génese e juntou-se a Montalegre por razões estratégicas de que retirou e está a retirar amplos benefícios.

Então donde virá esta relação promiscua?

O mistério continua mas a comunicação social já começou a levantar uma pontinha do véu que esconde um relacionamento que continuará a suscitar muita curiosidade. Vejam isto.

«Ao que o PÚBLICO sabe, há outras razões por detrás da sua demissão (de Ana Luisa). As “relações privilegiadas” que existem entre o PS de Montalegre e o PSD de Boticas” não são bem vistas” por alguns sectores socialistas de Boticas, desde que, em 2009, o PS se apresentou a eleições com uma lista promovida por Fernando Rodrigues, na altura presidente da Câmara de Montalegre e líder da distrital do PS de Vila Real. Em 2009, o PS só

apresentou listas à câmara e as pessoas que faziam parte da candidatura “eram todas de Montalegre”, citamos o OÚBLICO, de 15.6.2017.

Viemos entretanto a saber que este cenário promiscuo evidenciado pelo PSD Boticas e o PS Montalegre, além da relação empresarial existente entre Fernando Campos e Fernando Rodrigues através da empresa moçambicana Urbenacala, Lda junta-se Elói Ribeiro (ex presidente da distrital do PSD e ex deputado pelo distrito).

Sabemos agora que também Albano Álvares (ex vice presidente de Boticas do tempo de Fernando Campos) é socio com um terço do capital social de uma empresa chamada “Trufos Celtas” que tem como sócios a empresa NaturBarroso e a empresa Xenobert-Turismo, Lda com um terço respectivamente da participação social da empresa “Trufos Celtas, Lda”.

Facto curioso é que a empresa NaturBarroso é detida em 50% por uma familiar de David Teixeira (vice presidente de Montalegre) que, com o devido respeito, não se vislumbra nela qualquer capacidade de gestão para

uma empresa que até ao dia de hoje detém um envolvimento empresarial na ordem dos 400 mil euros com entidades públicas como a empresa EHATB-Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso.

Resta-nos o conforto de, pelo menos até ao dia de hoje, Fernando Queiroga e Orlando Alves ainda não terem qualquer relação empresarial.

Assim, na sequência da referida local, a secção do PSD de Montalegre, na reunião de 16.06/2017, tendo-se debruçado sobre o estranho caso, tomou a seguinte deliberação aprovada por unanimidade:

Tomando em apreço a notícia divulgada pela grande imprensa (Jornal PÚBLICO) de que entre os socialistas de Montalegre e os sociais democratas de Boticas existem “relações privilegiadas” indo ao ponto de intervirem nas condições de candidatura socialista à Câmara de Boticas;

Tendo em conta que a Comissão Política Distrital, como orgão máximo do PSD ao nível do distrito, tem entre os seus membros militantes com influência no orgão;

Considerando que outras decisões tomadas pelas duas autarquias corroboram essas ditas “relações privilegiadas” mormente no que se passa com o funcionamento do Ecomuseu de Barroso e Associação-Ecomuseu de Barroso;

Considerando que a situação ora denunciada põe em causa os valores de ética e os princípios estatutários que o PSD sempre defendeu;

Considerando que o PSD de Montalegre está numa acesa luta contra os líderes do Partido soclialista por causa das políticas por eles seguidas, políticas de compadrio, de favorecimento de familiares e de militantes do partido, de falta de transparência nas suas realizações, etc. etc.

Considerando ainda que o respeito e a solidariedade que são devidos a esta secção do PSD e ao concelho de Montalegre estão a ser postos em causa, vem, por este meio, publicamente, exigir explicações à Comissão Política Distrital do PSD sobre o que verdadeiramente se passa com vista a uma posterior tomada de decisão.

Comissão Política da secção de Montalegre, 16.06.2017

As “relações privilegiadas” entre o PS de Montalegre e o PSD de Boticas

Há dias atrás, o Notícias de Barroso deslocou-se à zona de Carvalhais onde decorrem os trabalhos de recolha de amostras com vista a se estudar a rentabilidade da sua exploração em grande escala.

Na companhia dum amigo que me indicou o local, os dois abordámos engenheiros responsáveis pelos trabalhos em curso mas ficámo-nos apenas pelos cumprimentos dando-nos eles indicações que não tinham autorização para conceder entrevistas ou mesmo dar informações de qualquer espécie. Tão pouco nos permitiram tirar fotografias. Remeteram-nos para o site da empresa e que somente o responsável, Francis Wedin, podia satisfazer a nossa curiosidade. Compreendemos as razões apontadas, mas não deixámos de procurar mais informação para fazer chegar aos nossos leitores.

Como se sabe porque já aqui informámos em edições anteriores, o lítio é um metal raro mas muitíssimo procurado por causa dos carros eléctricos já que alguns dos seus componentes precisam deste mineral para o seu funcionamento, desde logo a começar pelas baterias.

O estudo de viabilidade está praticamente concluido e, segundo informações credíveis,

a empresa vai extrair entre cinco e dez mil toneladas de matéria-prima por ano.

A companhia australiana Dakota Minerals prevê arrancar com a exploração de lítio na mina de Carvalhais já no final do ano. O objetivo é utilizar a matéria-prima para a produção de baterias para o fornecimento de carros elétricos, cujas vendas, só em janeiro, aumentaram 210%.

“Tencionamos começar a produção no final de 2018 se os nossos estudos de viabilidade forem positivos”, revelou Francis Wedin, diretor técnico da mineira australiana, ao jornal Dinheiro Vivo. Os resultados do estudo de viabilidade já são conhecidos e fortemente animadores, segundo soubemos de fonte muito bem informada.

Em Montalegre a empresa australiana opera em parceria com a portuguesa LusoRecursos, através de um acordo para a detenção dos direitos de exploração.

A Dakota Minerals, de acordo com o Jornal de Negócios, vai investir cerca de 370 milhões de euros até 2019 na região para explorar não só a mina mas também construir uma fábrica para o processamento dos compostos de lítio.

O financiamento ainda

está em aberto e a empresa admite a entrada de parceiros portugueses neste projeto ou o recurso a fundos comunitários para a fase de investimento. A empresa conta com seis funcionários mas, avançando a exploração e o projeto da fábrica, serão criados 200 postos de trabalho.

O objetivo é processar o lítio em Portugal recorrendo a fontes renováveis (sobretudo hídricas) e usando camiões elétricos para exportar o produto para as fábricas de baterias da Europa.

Refira-se que a Tesla, a fabricante de carros elétricos que poderá trazer uma fábrica de baterias para Portugal não tem nada a ver com a Dakota Minerals já fez saber que vai brevemente começar a procurar a localização para a construção de uma fábrica de baterias na Europa, mas não especificou quais as geografias mais interessantes. Portugal poderá estar na shortlist da empresa norte-americana.

Em Portugal, que só em janeiro deste ano, as vendas de carros eléctricos cresceram 210%, somando 96 unidades, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), o mercado está a ser impulsionado pelo incentivo do governo para a compra de carros elétricos – o

executivo tinha proposto dar mil cheques de 2250 euros a quem comprasse carro elétrico até ao final do ano. A rede de abastecimento para estes veículos também está a ser reforçada, com um aumento dos pontos de carregamento. A Mobi.e tem já mais de 500 pontos de carregamento e vai ser alargada em mais 200, de tal forma que o governo já pediu um estudo à ERSE, o regulador do setor energético, sobre o impacto que estas novas exigências de eletricidade terão na rede de abastecimento de energia.

Fontes: Dinheiro Vivo, Jornal de Negócios e outras

Porque surge Cepeda na comunicação social?

A justificação dada foi que a empresa australiana registou na zona de Montalegre e Boticas vários polígonos geográficos, sendo um deles em Cepeda. Daí que apareça esta designação e não outra. Também não falta quem diga que o nome de Cepeda servirá para despistar os curiosos.

Presidente da Câmara de Montalegre no tempo dos afonsinhos

Na Assembleia Municipal, apresentado o assunto da

exploração do lítio por parte da oposição, o presidente da Câmara, em vez de dar as informações que tem em sua posse, mostrou-se muito incomodado com a abordagem do assunto e não deu respostas às questões formuladas.

Quem compreende a atitude arrogante do presidente da Câmara que não dá informações sobre o que se passa no seu concelho sobre um caso de suma importância e que a todos os barrosões diz respeito?

A exploração do lítio poderá, na prática, repetir o que foi a exploração do volfrâmio nas Minas da Borralha. Estão em jogo à partida 200 postos de trabalho, ou seja, cerca de mil pessoas que directamente podem vir a depender da fábrica de exploração do lítio, mas a fábrica da Tesla é a nível mundial apontando para a criação de milhares de postos de trabalho. Então isto não é objecto de informação e até discussão na Assembleia Municipal? Nós estamos no século XXI ou no tempo dos afonsinhos?

É triste verificarmos isto, mas é do que a casa gasta!

Carvalho de Moura

Exploração do lítio validada pelos estudos realizados nas jazidas de Carvalhais

19 de Junho de 2017 5BarrosoNoticias de

Não é a melhor altura para falar de fumeiro. Com o calor que está, tão fastidioso é para mim escrever acerca de fumeiro, sobretudo de fumeiro mal produzido, como para o leitor ler o que escrevo. Eu sei que este artigo ou já deveria ter sido escrito, ou deveria esperar

por tempo mais fresco, lá para o final do ano. No entanto, as coisas proporcionaram-se assim.

Também quero dizer que não sou contra a Feira do Fumeiro ou os produtores de fumeiro. Bem pelo contrário, sou entusiasta e acho que, em aldeias de montanha, haverá poucas atividades complementares a uma profissão ou complementares a outra(s) atividade(s) económica(s) que sejam melhores. Estou antes contra certas exigências da Associação de Fumeiro e a costumada propaganda ou falta de verdade da Câmara, como a seguir se prova.

No rescaldo da Feira do Fumeiro 2017, que se realizou em Montalegre, a Câmara não poupou nos elogios para descrever o sucesso que foi a feira: “satisfação foi a palavra de ordem na hora do balanço da XXVI Feira do Fumeiro”; “Presidente da Câmara rejubilou… todos os objetivos foram cumpridos e largamente ultrapassados”, “intensíssima atividade comercial” (Orlando Alves); “é assim que se constrói o sucesso das coisas” (Orlando Alves); “três milhões de euros” (Orlando Alves); “vale a pena sorrir. O carnaval são três dias, mas a feira de Montalegre são quatro” (David Teixeira); “temos a maioria dos stands de fumeiro vazios” (David Teixeira); “foi um sucesso retumbante” (Fátima Fernandes); “era sábado e já não havia fumeiro”, “a melhor feira é a última”. Também alguns membros da assembleia municipal repetiram o discurso: “Sr. Presidente, quero

dar-lhe os parabéns pelo sucesso que foi a Feira do Fumeiro.”

Passados poucas semanas, a Associação de Produtores de Fumeiro, responsável pela organização da Feira, reuniu e chegou a conclusões muito diferentes daquelas a que Câmara

tinha chegado. Acharam que, em termos globais, a feira foi um fracasso e, como já era o segundo ano seguido, decidiram pôr em práticas uma série de medidas para introduzir melhorias no fumeiro, elevar o seu nível e impedir a queda contínua. Concretamente, afirma em carta a Associação de Produtores: a feira de 2016 teve uma redução de gente e de negócio motivada por dois fatores: coincidiu com eleições e o alarde do botulismo; a feira de 2017 teve uma melhoria insignificante e ficou muito longe da feira de 2015, e a razão principal deve-se tanto à falta de qualidade do fumeiro como à sua má apresentação. Continua a carta: “Uma parte significativa dos expositores continua a ter dificuldade em vender os seus produtos… porque não atingiram níveis aceitáveis de qualidade”. Depois os três subscritores da carta fornecem abundantes exemplos de má qualidade do fumeiro, entre os quais se acham as alheiras com dois dias de cura. Ora essa abundante falta de qualidade no fumeiro ou a sua má apresentação está “de forma discreta, mas muito perigosa, a ameaçar a imagem e o estatuto do Fumeiro Tradicional de Montalegre”.

Por isso, a Associação propõe-se combater essa dupla ameaça através da aplicação de várias medidas que vão desde um Manual de Boas Práticas de Fabrico e visitas de estudo, passando por um trabalho de campo junto dos produtores,

com visitas às suas cozinhas, até inspecionar com rigor o fumeiro que entra na feira, parecendo a Associação querer assumir esse controlo indispensável. Mas para isso precisa de meios financeiros: 80 mil euros, dos quais 35 mil imediatamente.

Perante dois discursos contraditórios: o da Câmara, sumamente encomiástico, e o da Associação de Produtores de Fumeiro, crítico e até cáustico, em quem acreditar? Eu não tenho dúvidas em me decidir pelo da Associação, por me parecer mais realista e consentâneo com aquilo que já escrevi e com o que vejo e ouço; e ainda porque o discurso da Associação surge, fruto da reflexão, algumas semanas depois do evento, sendo por isso mais ponderado. Além disso, a Associação não é movida por interesses políticos ou demagógicos como a Câmara é em tudo o que faz.

Câmara e Associação são, de facto, movidas por interesses muito diferentes. Esta está interessada em fazer um diagnóstico e, no caso de as coisas não estarem bem, como é o caso, aplicar uma cura; a Câmara, pelo contrário, está apenas interessada no espetáculo e como isso lhe pode trazer dividendos políticos, reconhecimento da parte da opinião pública e promoção pessoal. Por isso, se há mazelas na feira, o melhor é fazer de conta que não existem; se há decadência, o melhor é virar a cara para o lado e, mesmo que se sinta, não dar mostras de fraco e proceder como se não existisse porque o “show” tem de continuar. Uma boa feira é aquela em que se mima um bom espectáculo, com os meios de comunicação por perto e os camaristas em bicos de pés a darem entrevistas e a servirem de cicerones. O importante não é o que a feira é, mas a imagem que dela se pode construir através da propaganda imagética e noticiosa.

No entanto o presidente da Associação não está livre de críticas: é certo que reconhece a decadência da feira e logo adota medidas de revitalização, o que é de louvar, mas fica-lhe mal durante a feira ter um discurso completamente contrário. No balanço da feira Boaventura disse: “Faço o melhor balanço possível. Ultrapassou, de longe, as nossas expetativas. Todos os dias foram

bons. Todos os produtos tiveram bom escoamento”. Portanto, estava a mentir quando fez este comentário.

Além disso, passados 26 anos, a feira continua num nível bastante básico, o fumeiro continua mau, como ele afirma, a sua Associação não atingiu autonomia, não quebra quotas aos associados e produtores e continua a depender inteiramente do orçamento da Câmara. Assim é fácil ser presidente. E mais: a sua Associação, para lá de gastar cerca de 300 mil euros na Feira / Festa, e de ter recebido 500 mil de fundos comunitários (de que a seguir falaremos) ainda vem pedir agora

mais 80 mil. Como se compreende que, com 500 mil na algibeira de fundos comunitários para “revitalizar a fileira”, venha pedir ao orçamento da Câmara mais 80 mil, precisamente para as mesmas funções que a verba comunitária? Porque não se gastou menos na Festa ou então não se pediu aos associados, que são quem mais lucra com o evento?

Uma outra questão, amigo leitor, que com esta se relaciona: a Câmara fez tudo para esconder esta carta da Associação que assinala a decadência da feira, apontando como causa a falta de qualidade do fumeiro. Mas como o pedido de subsídio tinha de ir a reunião de câmara e a oposição iria ter conhecimento do facto, Orlando Alves tentou iludi-los, registando informação errónea na ordem de trabalhos. Escreveu: “Subsídio a apoiar nas despesas com a feira do fumeiro”, quando devia ter registado: “Subsídio a atribuir à Associação de Produtores do Fumeiro com vista a melhorar a qualidade do fumeiro”. Mas o PSD deu conta e chamou a atenção: não é um apoio para despesas com a feira do fumeiro, porque esse já tinha sido dado, mas sim um subsídio para melhorar a feira

que cada vez tem menos gente e piores vendas. A oposição chegou mesmo a acusar Orlando Alves de ser o principal responsável pela decadência da feira. O Presidente teve de reconhecer o logro e a crítica. Isso mostra claramente como temos de estar sempre desconfiados daquilo que a Câmara nos diz e, claro, como diz o Padre Lourenço Fontes, quando falam em números “tirar sempre um zero”.

Este artigo terá continuação daqui por meio ano, no rescaldo da próxima feira do fumeiro para avaliar os frutos desta sementeira de 80 mil e se valeu a pena mais

este investimento do orçamento da Câmara, para lá dos 300 mil que a Câmara gasta todos os anos na organização da Feira/Festa. E cá estaremos para avaliar os resultados da candidatura da Associação ao Portugal 2020, que se traduziu no fundo comunitário de 500 mil euros para dinamizar a fileira do fumeiro, e indagar se dessa sementeira foi ou não colhido saboroso fruto; ver se houve progressos relevantes ou se continua tudo na mesma ou pior, como temo.

Cá estaremos para ver os “novos métodos e novas práticas de fabrico”, a “organização da produção”, a “promoção da competitividade do setor, estimulando a competição dos agentes económicos da fileira e a adoção de boas práticas e novos métodos nos processos de fabrico do fumeiro”, o “rejuvenescimento da fileira e atração de jovens e o aparecimento de novos produtos inovadores”, a “promoção dos produtos a nível nacional”, a “criação de uma plataforma on-line”, o “negócio do leitão e a produção de animais para venda”.

Vamos aguardar e eu prometo voltar ao assunto.

MANUEL RAMOS

Política municipal vista de fora

CMM: escandalosa falta de verdade

“A Câmara tem objetivos diferentes da Associação. Esta está interessada em fazer um diagnóstico e, no caso de as coisas não estarem bem, como é o caso, aplicar uma

cura; a Câmara, pelo contrário, está apenas interessada no espetáculo e como isso lhe pode trazer dividendos nas

eleições, reconhecimento da parte da opinião pública e promoção pessoal.”

“Passados 26 anos de feira, a Associação de Fumeiro não atingiu autonomia, não quebra quotas aos associados

e produtores e continua a depender inteiramente do orçamento da câmara. Assim é fácil ser presidente; assim

qualquer um consegue ser.”

MAPC

19 de Junho de 20176 BarrosoNoticias de

UM PARÁGRAFOUm Parágrafo # 97 – Xivarri

Todos gostamos de confusão. Acho que é um dado adquirido. Mesmo

aqueles de nós que primam pela discrição e tanto admiram o sossego, não

põem nunca de parte um pouco de confusão. Seja ela a solo, a dois, a três…

com multidão, para além desta, no meio dela e para além dela mesma. Haja

um pouco de confusão e ficamos todos contentes e aliviados. Sim, porque o

alívio da confusão remete para um estado de alma em que o sossego impera,

podendo então ir por aí fora e aproveitar o merecido descanso. Um descanso

devidamente escondido e longe do rebuliço que buscamos de forma

inconsciente e absolutamente premeditada. Uma espécie de droga à qual

não podemos fugir e ficamos tão conscientemente viciados que mais parece

fazer parte de nós. Ah! A confusão… Haverá algo de mais naturalmente

barulhento e embalador do que o simples chocalhar das ideias que, num

atropelo constante e por entre os meandros da vontade, nos impede de estar

quietos…? Aquele impulso que nos leva para além da indolente vontade de

estar parado e nada fazer…? Talvez seja isso mesmo que nos mantém vivos…

Talvez. Talvez seja só mesmo uma confusão…

João Nuno Gusmão

Cerimónia do lançamento da 1.ª pedra da construção da Igreja NovaNa foto podem ver-se o Tenente João Rodrigues Canedo, presidente da Câmara de então, D. António Valente da Fonseca, Bispo de Vila Real e o Cor. Sequeira,

governador Civil do distrito de Vila Real. Imagem tirada nos anos de 1950

IN MEMORIAM...

EXERCICIO FÍSICOSegundo diversos estudos, os benefícios são evidentes de praticar desporto

durante as primeiras horas do dia. A temperatura joga a nosso favor, assim a sen-

sação térmica e muito mais agradável e pode evitar problemas como a insolação

ou a desidratação, pois as altas temperaturas provocam uma maior perda de líqui-

dos. Também evita que a adrenalina que se produz ao fazer o exercício depois de

tanto trabalho nos impeça de conciliar o sono à hora de dormir. Por isso, começar

o dia com estes benefícios nos ajudará a enfrentarmos o resto da jornada com

melhor humor e maior força mental.

Além disso, também é pela manhã que devemos desintoxicar o organismo ou

seja limpar o corpo de toxinas com, por exemplo, beber agua com limão, comer

fruta da época. Por isso é ao pequeno almoço que devemos beber chá verde, co-

mer alcachofra e sementes de linhaça, solução eficaz par combater a obstipação.

É também pela manhã que respiramos o melhor ar, com muito menos poluição,

para uma eficaz oxigenação de relaxamento.

João Damião

19 de Junho de 2017 7BarrosoNoticias de

Ainda não é hoje que nos vamos poder debruçar sobre as alegadas indecências quinzenais, invocados por quem, a todo custo, procura desviar as atenções daqueles que, como eu, no uso dos seus deveres de cidadania, ousa demonstrar a realidade, contribuindo desta forma para o desenvolvimento da Região. A seu tempo esse assunto será tratado.

Hoje, vamos refletir sobre

as indecências continuadas, perpetradas por quem parece não “olhar a meios para atingir, apenas, os seus próprios fins”, sujeitando, alegadamente, “os seus seguidores” a um profundo vexame.

Mas, antes disso, voltemos à questão da sociedade constituída em Moçambique, de que lhe demos conta no nosso artigo anterior, pelo socialista, Fernando Rodrigues, com os sociais-democratas Fernando Campos e Elói Ribeiro. Afirmamos, na altura, que os administradores da empresa eram

Fernando Rodrigues e Elói Ribeiro mas, em abono da verdade, os administradores da referida sociedade são Fernando Rodrigues e o filho de Elói Ribeiro, André Franclim Martins Ribeiro. Retificada a questão, registamos o facto dos socialistas de Boticas terem levado o caso à Assembleia Municipal de 14 de junho, manifestando o seu profundo descontentamento com tão inusitada sociedade, agravada pelo facto de ter sido constituída pouco mais de quatro meses depois de Fernando Rodrigues (PS) e Fernando Campos (PSD) terem abandonado a respetiva Presidência da

Câmara. Acresce, que Fernando

Rodrigues (PS) é o Presidente da Assembleia Municipal de Montalegre e Fernando Campos (PSD) ocupa idêntico cargo em Boticas. Mas, o que nos parece ser ainda pior, Fernando Rodrigues (PS), numa visita particular, ofereceu 100 000 euros para a construção de uma escola, precisamente na cidade (Nacala-a-Velha) onde acabou por instalar a sociedade da Urbenacala, Lda e, consta-se agora, a Câmara de Boticas terá feito protocolos de geminação com determinada cidade Moçambicana. A este assunto voltaremos nos próximos tempos.

Por agora, podemos

acrescentar que Elói

Ribeiro (PSD), para além de Governador Civil do Distrito de Vila Real foi mandatário da candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República, para além de ter sido Deputado da Assembleia da República, bem como Presidente da Comissão Política Distrital do PSD.

Recordo então o inusitado comunicado do PS/Montalegre onde, a propósito do negócio do painel LED instalado

na principal Avenida de Montalegre, referiu que: “o PSD não faz leis nem dá sentenças. E a única que conhecemos é da destituição de cargo público de alguém que o PSD apoia e tenta glorificar ”.

É óbvio que causou muita perplexidade, a todos aqueles que pensam por cabeça própria, o facto de o PS/Montalegre, num comunicado em que pretenderia desmontar a posição do PSD/Montalegre, relativa à compra do painel LED, por parte da Câmara ao Deputado Municipal, Paulo Barroso, tentar, desesperadamente, associar o ex-Diretor do Agrupamento de Escolas (aquele que dizem que sou eu, o que me dá enorme gozo) ao PSD, quando todos os Montalegrenses sabem que é um socialista de primeira água, que nunca andou perdido no MES, nem tão pouco tem qualquer interesse empresarial com quem quer que seja, nomeadamente dirigentes de outros partidos políticos.

A verdade, constatamos agora, é que apenas se pretenderia desviar as atenções, já que parece existir na cúpula do PS/Montalegre quem “apoia e tenta glorificar” os sociais-democratas, ao ponto de com eles firmar tão descabida sociedade.

E porque será? Será que Fernando Rodrigues é o único socialista de Montalegre, com “ligações perigosas” aos sociais-democratas de Boticas? E porque é que ainda não foi divulgado qualquer comunicado do PS/Montalegre a explicar todo este imbróglio? Será que existe PS em Montalegre?

Tal como afirmamos

no artigo anterior, não vislumbramos qualquer ilegalidade na constituição da referida sociedade. A questão, obviamente, não é essa. A questão que se põe, é apenas de âmbito político e, nesse aspeto, ela é, em nossa opinião, totalmente descabida e insustentável.

Mais: estamos mesmo

em crer que, tanto Fernando Rodrigues (PS/Montalegre) como Fernando Campos (PSD/Boticas) não têm as mínimas condições de continuarem nos cargos políticos que ocupam, e muito menos continuarem como Presidente das respetivas Assembleias Municipais, não lhes restando outra alternativa que não seja a apresentação imediata do respetivo pedido de demissão.

Deixar arrastar esta situação só irá contribuir, ainda mais, para o enorme descrédito a que a política em Barroso está mergulhada. Afinal, tal como afirma o Jornal Público na sua edição de 15 de junho, “as “relações privilegiadas” que existem entre o PS de Montalegre e o PSD de Boticas” não

são bem vistas” por alguns sectores socialistas de Boticas, desde que, em 2009, o PS se apresentou a eleições com uma lista promovida por Fernando Rodrigues”. Recorde-se, que os membros que integraram a lista do PS à Câmara de Boticas eram todos de Montalegre. A quem deu jeito a apresentação de tão descabida lista, quando os socialistas de Boticas se recusaram – na tentativa de alertar o País para o estado da democracia em Boticas -, a apresentar qualquer candidatura à câmara?

Mas, por continuar a falar

em indecências, recordemos a falta de dignidade política (julgo mesmo que se trata de humilhação política) a que se chegou na Assembleia Municipal de 23 de setembro de 2016.

O administrador da Urbenacala, Lda, Fernando Rodrigues, que acumula o cargo com a presidência da Assembleia Municipal de Montalegre, no 2.º ponto da ordem de trabalhos – expediente

para conhecimento – dirigiu-se aos Deputados Municipais nos seguintes termos “recebi, assinado por vários professores e funcionários, uma exposição que relata alguns aspetos da vida da escola” tendo - depois de tecer as considerações que bem entendeu e que atestam bem o caráter da personagem -, anexado o documento à ata da Assembleia.

É claro que não passou despercebido aos Deputados Municipais mais atentos, o facto do abaixo-assinado que lhes foi entregue não conter qualquer assinatura. Este facto – a exposição não conter qualquer assinatura – é

indesmentível.Acontece, que,

miraculosamente, a exposição enviada por Fernando Rodrigues ao senhor Ministro da Educação contém vinte subscritores – leu bem: apenas 20 subscritores - com a agravante de a última página entregue aos Deputados Municipais não condizer com aquela que foi enviada ao Ministro da Educação.

Mas, o pior, estava guardado para o conteúdo da exposição. Passo a citar: “É nesse sentido que decidimos solicitar a Vossas Excelências que (…) deem conhecimento desta nossa missiva a todos os elementos com assento nessa Assembleia, uma vez que, por motivos profissionais, *não nos é possível comparecer nessa reunião para apresentarmos pessoalmente o problema/a questão” (o sublinhado é nosso).

Acontece que, ao analisarmos os nomes dos vinte subscritores, constatamos que dois deles são Deputados Municipais e que, curiosa e contrariamente ao que lhes é habitual, estavam presentes

na reunião da Assembleia Municipal de 23 de setembro de 2016. A situação parece-nos ainda mais grave, por se tratar de dois Deputados Municipais que são professores, tendo, por isso, responsabilidades acrescidas.

Como é possível que

dois Deputados Municipais, professores, permitam que se alegue “que, por motivos profissionais, *não nos é possível comparecer nessa reunião para apresentarmos pessoalmente o problema*”, quando estão presentes na dita reunião? Será que não faziam a mínima ideia do que estava escrito na exposição? Será que a exposição só foi assinada em data posterior à referida Assembleia Municipal?

Não faço a mínima ideia. Haverá justificações. Aguardemos!

Mas tenho várias certezas, comprovadas, naturalmente, com cópia dos respetivos

documentos. Desde logo, a certeza de

que a exposição entregue aos Deputados Municipais não tinha qualquer subscritor. A certeza de que a exposição entregue ao Ministro da Educação tem vinte subscritores. A certeza de que a ultima página entregue aos Deputados Municipais não coincide com aquela que foi

entregue ao Ministro da Educação. A certeza de que dois dos subscritores são as professoras Ana Maria de Barros Martins e Maria Clotilde Gomes.

Por outro lado, também temos a certeza da presença das duas professoras na dita reunião da Assembleia Municipal de 23 de setembro de 2016, cuja ata da reunião está disponível na página eletrónica da Câmara Municipal e na qual se pode constatar que, para além da presença na reunião, não usaram da palavra.

Ao nível a que chegou a

política em Montalegre? estará, neste momento, o meu amigo

leitor a questionar-se? Como é possível existir uma conduta política desta natureza, sem que haja consequências políticas?

Indecência política? Tire o meu amigo leitor as suas próprias conclusões. Eu, obviamente, já há muito tirei as minhas.

Não posso, no entanto, deixar de aqui apresentar o meu enorme repúdio pela conduta política destas duas Deputadas Municipais. Com efeito, para além do que atrás referimos, constatamos que das dezoito reuniões da Assembleia Municipal que já se realizaram durante este mandato, e cujas atas se encontram disponíveis na página eletrónica da Câmara (entre 20 de dezembro de 2013 e 24 de fevereiro de 2017), a Deputada Municipal Ana Maria de Barros Martins, faltou a doze e, se a memória não me falha, nunca usou da palavra. Ou seja, faltou a mais de 66% das reuniões da Assembleia Municipal e, nas poucas reuniões em que participou, nunca entendeu por bem partilhar o seu pensamento. Por sua vez, a Deputada Maria Clotilde Gomes, faltou a 50% das reuniões realizadas.

Assim vai a democracia

em Barroso! Assim se defende Montalegre!

Bento Monteiro

Indecências continuadas

“estamos mesmo em crer que, tanto Fernando Rodrigues (PS/Montalegre) como Fernando Campos (PSD/

Boticas) não têm as mínimas condições de continuarem nos cargos políticos que ocupam, e muito menos continuarem como Presidente das respetivas Assembleias Municipais,

não lhes restando outra alternativa que não seja a apresentação imediata do respetivo pedido de demissão”

“como é possível que dois Deputados Municipais, professores, permitam que se alegue “que, por motivos

profissionais, *não nos é possível comparecer nessa reunião para apresentarmos pessoalmente o problema*”,

quando estão presentes na dita reunião? Será que não faziam a mínima ideia do que estava escrito na exposição?

Será que a exposição só foi assinada em data posterior à referida Assembleia Municipal?”

“tal como afirma o *Jornal Público* na sua edição de 15 de junho, “as “relações privilegiadas” que existem

entre o PS de Montalegre e o PSD de Boticas” não são bem vistas” por alguns sectores socialistas de Boticas, desde

que, em 2009, o PS se apresentou a eleições com uma lista promovida

por Fernando Rodrigues”

BarrosoNoticias de

8 19 de Junho de 2017

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919 de Junho de 2017

A paróquia de Montalegre teve um dia especial no dia 15, dia em que se festejou o «Corpo de Deus». Na missa dominical, que juntou muita gente, teve a presença de todos os pais com filhos na catequese com especial

destaque para os que tinham filhos a fazer “a comunhão solene”.

O conjunto «Cantos da Casa», da família Pedreira, deu um ar de solenidade à cerimónia. Foi notada a voz da Mariana, a solista do grupo, voz de contralto, limpa

e educada que dá sempre gosto ouvir.

Depois, as crianças participantes na cerimónia a que os escuteiros de Montalegre, liderados pelo chefe Maldonado Tenreiro, deram o seu

imprescindível apoio, mostravam um ar de felicidade a que se juntava o semblante do Pe Victor Pereira, sempre amável e sorridente.

A procissão teve as características das dos anos passados com o páleo, as

bandeiras e as crianças no desfile,

todos ao som magestoso da Banda

de Música de Parafita e na qual o

povo, apesar da canícula que se

fazia sentir, acompanhou na volta

dada nas tradicionais ruas da vila.

A Festa do «CORPO DE DEUS» em Montalegre

Reportagem fotográfica da Foto STOP

BarrosoNoticias de

10 19 de Junho de 2017

SEDE DO JORNAL

O jornal Notícias de Barroso tem, a partir deste mês de junho, a sua sede definitiva na Praça de França, Edifício Cabrilho, n.º 396,

Loja 4-A, situada portanto nas torres da Condalton e com entrada pela Porta 1, a seguir ao Oculista e à loja das flores.

A sede estará aberta desde as 10,00 horas às 12,00 horas (meio dia) para pagamento das assinaturas, publicidade e outros serviços.

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1 página inteira a cores................ 200,00 “

“ “ a p/b ….............. 160,00 “

BarrosoNoticias de

CARTÓRO NOTORIAL DE VIEIRA DO MINHO

NOTÁRIA SUSANA SOUSA

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dois de junho de dois mil

e dezassete, lavrada a folha sessenta e sete do livro oitenta e oito-A, deste Cartório, que:

FERNANDO VIEIRA DE CARVALHO e mulher LUCINDA VAZ CHAVES CARVA-

LHO, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Santo

André e ela da freguesia de Solveira, ambos do concelho de Montalegre, na primeira

residentes na Rua dos Poços, nº 14, contribuintes 182716260 e 203186273, representados

no ato por procuradora.

São donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte imóvel:

Prédio urbano composto de palheiro e logradouro, sito na Rua do Outeiro, freguesia de

Santo André, concelho de Montalegre, com a área coberta de cento e dois metros quadra-

dos e área descoberta de trezentos e sessenta e quatro metros quadrados, a confrontar de

norte e poente com Rua pública, sul Alípio dos Anjos Gonçalves e de nascente com Maria

Vieira de Carvalho, inscrito na respectiva matriz sobe o artigo 500, não descrito na conser-

vatória predial de Montalegre.

Que este prédio adveio à sua posse em data que não podem precisar por volta do ano de

1995 por compra meramente verbal a Alceu Gomes dos Santos e mulher Ana Maria Pires

Liberal dos Santos, casados no regime da comunhão geral, residentes que foram no lugar

e freguesia de Santo André, não sendo reduzida a escritura pública.

Que, desde a referida data têm possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor

oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem

interrupção e ostensivamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente traduzindo-se

na recolha de animais, bem como todos os produtos e alfaias agrícolas, fazendo todas as

obras necessárias e em todos os demais actos materiais de fruição, sendo, por isso, uma

posse pacifica, porque exercida sem violência, contínua e pública.

Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do

direito de propriedade, acabam por adquirir o prédio por usucapião, o que invocam para

justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aqui-

sição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.

Declarações estas confirmadas por três testemunhas.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL

Vieira do Minho, dois de junho de 2017

A Notária,

Noticias de Barroso, n.º 517, de 19.06.2017

CARTÓRO NOTORIAL DE VIEIRA DO MINHONOTÁRIA SUSANA SOUSA

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dois de junho de dois mil e dezassete, lavrada a folha sessenta e nove do livro oitenta e oito-A, deste Cartório, que:MARIA ALICE DE CARVALHO E SÁ e marido RUI MANUEL GONÇALVES E SÁ, casados no regime da comunhão de adquiri-dos, ambos naturais da citada freguesia de Cabril, onde residem na rua da fonte, nº 5, contribuintes 210024348 e 186683553,São donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes imóveis, da freguesia de Cabril, concelho de Montale-gre, não descritos na competente conservatória do registo predial de Montalegre:Um - Prédio urbano composto de corte de rés-do-chão, sito na rua do Barreiro, com área coberta de trinta e quatro metros quadrados, a confrontar de norte com Domingos Afonso, de sul com António Afonso, de nascente com a Rua e de poente com José Pereira, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 950;Dois - Prédio urbano composto por palheiro de rés-do-chão e pri-meiro andar, sito na Rua de Barreiro, com área coberta de cento e trinta e três metros quadrados, a confrontar de norte, sul e nascente com caminho pedonal e de poente com a Rua e domingos Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 948;Três – Prédio rústico denominado “horta da Fonte” composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de se nome, com área de cem metros quadrados, a confrontar de norte com Antónia José Afonso, sul e poente com Augusto Pereira e de nascente com An-tónio Gonçalves, inscritos na actual matriz sob o artigo 2834 e na anterior omisso;Quatro - Prédio rústico denominado “Pala de Bois” composto de mato, sito no lugar de seu nome, com a área de mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Lima, sul António Joaquim Antunes, nascente com baldio e de poente com Francisco Venâncio Magalhães, inscrito na actual matriz sob o artigo 2857 e na anterior omisso.Que estes prédios advieram à sua posse, por doação meramente verbal de seus pais e sogros Delfim Augusto Ferreira e mulher Maria Dias de Carvalho, casados no regime de comunhão geral e residentes que foram no lugar de Xertelo, da citada Freguesia de Cabril, em data que não podem precisar do ano de 1995 sem contudo ser reduzida a escritura pública.Que, desde essa data, têm possuído os ditos prédios em nome pró-prio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensiva-mente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e traduzida no amanho da terra, na recolha dos seus frutos, fazendo roçar os seus matos, aproveitando lenhas, limpando-os para evitar incêndios e quanto aos prédios urbanos traduzindo-se na recolha de animais, bem como todos os produtos e alfaias agrícolas, procedendo a obras de conservação e suportando os inerentes custos, bom como em todos os demais actos materiais de fruição, pagando os respec-tivos impostos, sendo, por isso uma posse pacifica, porque exerci-da sem violência, contínua e pública.Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma corres-pondente ao exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir os prédios por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.

Declarações estas confirmadas por três testemunhasESTÁ CONFORME O ORIGINALVieira do Minho, dois de junho de 2017A Notária,

Noticias de Barroso, n.º 517, de 19.06.2017

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHONOTÁRIA SUSANA SOUSA

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia catorze de junho dois mil e dezassete, lavrada a folhas oitenta e sete do livro oitenta e oito-A, deste Cartório, que: MANUEL MARTINS GONÇALVES e mulher MARIA CIDÁ-LIA MARQUES CANOSSA, casados sob regime de comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Cabril, concelho de Montalegre e ela da freguesia de S. Paio, concelho de Arcos de Valdevez, na primeira residentes na Travessa da Senhora da Aba-dia, nº 8, lugar de Picães, contribuintes 195839595 e 224356801 são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte imóvel:- Prédio urbano denominado “Casa da Freiria” composto por casa de rés-do-chão e primeiro andar, destinado a habitação, sito no lu-gar de Pincães, freguesia de Cabril, concelho de Montalegre, com a área coberta de noventa e dois metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com caminho público, sul Manuel Gonçalves Carvalho e de poente com caminho comum, inscrito na atual ma-triz sob o artigo 923, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.Imóvel que veio à posse dos justificantes por volta de meados do ano de mil novecentos e noventa e cinco em consequência de compra meramente verbal a Argentina Matos Pereira Pires, viúva, natural da freguesia de Louredo, concelho de Vieira do Minho, residente em Lisboa, não sendo reduzida contudo a escritura pú-blica.Que, desde essa data têm possuído o dito prédio em nome pró-prio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensi-vamente, à vista e com conhecimento de toda a gente fazendo todas as obras de manutenção, e suportando todos os custos, bem como em todos os demais atos materiais de fruição, pagando os respetivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública.Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma corres-pondente ao exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir o prédio por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.Declarações estas confirmadas por três testemunhas.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vieira do Minho, catorze de junho de 2017A Notária, Fatura/registo nº 867/002/2017Notícias de Barroso, n.º 517, de 19.06.2017

BarrosoNoticias de

1119 de Junho de 2017

Teremos já um ambiente democrático saudável para que cada cidadão possa expressar o seu pensamento e fazer a sua escolha partidária, de forma livre, sem que isso lhe traga dissabores ou prejuízos para a sua vida pessoal ou para a sua família?

Já chegou tarde, é verdade, mas ainda chegou a tempo. A democracia, com os direitos e deveres que lhe são intrínsecos, é a maior conquista dos últimos tempos em Portugal. Dificilmente encontraremos um regime mais equilibrado e uma forma de organizar a sociedade mais justa do que a democracia, consentânea com a condição humana. Como a palavra o indica, o povo tem

o poder de escolher quem o governa e conduz o seu destino. O que a maioria sufragar, passa a ser a cartilha na condução do rumo de uma sociedade ou de um país, respeitando-se, contudo, as aspirações e as posições opostas das minorias. Democracia significa também que há uma lei e é para todos, ninguém está acima da lei, todo o cidadão tem os mesmos direitos e os mesmos deveres, há um respeito elementar por todas as formas de pensar, de opinião e de expressão, debate e confronto sadio de ideias e projetos. Acima de tudo, e esta é a perceção reinante, democracia é o povo ter as rédeas do poder e ser dono de si mesmo e do seu destino e cada cidadão ter a liberdade de viver de acordo com as suas convicções, decisões e opções, no respeito pelos outros e pela lei, e de expressar o seu pensamento, sem qualquer prejuízo para o seu bem e a sua dignidade. Quando não somos livres, não somos pessoas.

No papel e nas constituições, é assim que a democracia está consignada. Mas todos sabemos que da proclamação dos princípios à sua efetivação e plena

realização na vida concreta das pessoas e nas praças públicas vai uma grande diferença, que não podemos aceitar. Todos temos de lutar para que a nossa democracia não seja só teórica, formal, um produto primoroso de intelectualidade, mas seja real e efetiva, não seja só meia democracia, mas seja plena e inteira. Não faltam todos os dias exemplos de graves atropelos à democracia e à liberdade e ainda vamos encontrando muitas pessoas ou poderes obscuros que não se coíbem de manipular e condicionar

a liberdade dos outros, o que é inaceitável e deve ser denunciado em democracia.

Como pároco, tenho a honrosa possibilidade de estar perto das pessoas, de as escutar e de pressentir o que lhes vai na alma. Algumas

ressonâncias que me chegam não são as melhores e deixam-me indisposto. Estamos em ano de eleições autárquicas e já me começo a aperceber das divisões predominantes, silêncios estranhos das pessoas, medos, conluios habilidosos, mal-estar, tensão, manipulações, covardia, afastamento. Quando a democracia é a festa do debate aberto e sincero de ideias e soluções em liberdade, no respeito por todos, afinal, ainda promove o medo e reduz muitas pessoas ao silêncio. Ainda persistem ações

intimidatórias de muitos que acham que têm o direito de mandar nos outros e de muito bem os instrumentalizar ao serviço dos seus interesses. Isto não é democracia. Uma democracia destas é uma farsa. É inaceitável que este tipo de

hábitos e este tipo de cultura, com tiques maquiavélicos, ainda perdurem na nossa nobre democracia. Temos de saber discutir ideias, propostas e ações com toda a normalidade e respeito por todos, sem se querer impor nada a ninguém e sem qualquer retaliação para a vida das pessoas ou das famílias.

É inadmissível que ainda se procure condicionar o voto dos outros ou comprá-lo com benesses ou prestimosos serviços ou até profetizando desgraças e represálias pela não submissão. Quem pratica estas coisas deve ser denunciado e que quem as sofre não tenha medo de as denunciar. É incompreensível que passados quarenta anos ainda se fale de medo em escolher e decidir de acordo com a sua consciência. Tem de se salvaguardar que as pessoas, na hora em que vão votar, são mesmo livres e fiéis à sua consciência, que é o que de mais sagrado há no ser humano, e não condicionadas por ameaças ou jogos persecutórios. Se assim não for, deixemo-nos de cerimónias espampanantes e de belos discursos no dia 25 de Abril.

Democracia Amordaçada

Pe Vítor Pereira

BOTICAS (+ 517Mel de Barroso_1 e 517Mel de Barroso2)

Mel de Barroso venceu Prémio de “MEL DO ANO 2017”

O Mel de Barroso – DOP arrebatou o prémio de “Mel do Ano 2017”, no decorrer do 8º Concurso Nacional de Méis Portugueses com Nomes Qualificados, que teve lugar no passado dia 12 de maio na Feira Nacional de Agricultura de Santarém.

Nesta iniciativa, o Mel de Barroso - DOP saiu destacado entre as cerca de três centenas de méis de qualidade presentes a concurso, tendo sido distinguido com a Medalha de Ouro 2017 (para Mel de Urze) e também considerado o Mel do Ano 2017, uma vez que obteve do júri a pontuação máxima nas várias categorias de méis a concurso (Mel e Mel proveniente de Modo de Produção Biológico).

A conquista deste prémio é um estímulo para a Cooperativa Agrícola de Boticas e para os apicultores associados da Organização de Produtores de Mel da CAPOLIB (única reconhecida a nível nacional) e reveste-se da maior importância, já que é a segunda vez que o Mel de Barroso é o distinto

vencedor do título de Mel do Ano, à semelhança de 2014.

Esta distinção é, sem duvida, o reconhecimento do esforço conjunto para levar até ao consumidor final um produto de exceção mantendo a sua pureza e características originais, nunca descurando a higiene, segurança e rastreabilidade do mesmo, de forma a obter um mel de características organoléticas excelentes e de propriedades terapêuticas particulares, cientificamente reconhecidas, como benéficas para a saúde.

A entrega dos prémios irá decorrer no próximo dia 11 de junho, no decurso da 54.ª Feira Nacional de Agricultura de Santarém/64.ª Feira do Ribatejo.

O Presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando Queiroga, mostrou-se também “muito satisfeito pela conquista deste prémio, o que demonstra a qualidade dos produtos tradicionais de Boticas e comprova a dedicação de todos os produtores em procurarem atingir níveis de qualidade ímpar. Estes prémios são sobretudo o reconhecimento de um longo e árduo trabalho, o que é muito compensador”.

Mística Celta em Carvalhelhos (+ + Foto: 517Mistica Celta em Carvalhelhos)

Realizou-se nos passados dias 10 e 11 de junho, em Carvalhelhos, a 2ª edição da Céltica – Festa Castreja, iniciativa organizada pela

Câmara Municipal de Boticas e pela empresa intermunicipal, Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso (EHATB), com a recriação histórica a cargo da empresa Passado Vivo.

Um fim de semana repleto de muita animação, onde a cultura castreja esteve em destaque. Dois dos momentos altos do evento foram as recriações históricas de uma cerimónia fúnebre céltica, no primeiro dia, e de um casamento celta, no

último, encenados pelas várias associações culturais e recreativas do concelho de Boticas, que se juntaram à iniciativa e encarnaram personagens típicas da época.

Além das coletividades e população local, alunos do Agrupamento de Escolas Gomes Monteiro também participaram na iniciativa com a recriação de uma dança celta.

Ao longo dos dois dias houve ainda lugar para jogos infantis, jogos populares, várias oficinais didáticas (música pastoril, da lã à meia, do minério ao ferro e marcenaria) danças céltico-galaicas, duelos das tribos, visitas guiadas ao

Castro de Carvalhelhos ou Castro dos Mouros, exibições de falcoaria, queimada galaica e ainda a venda de produtos locais no mercado céltico.

O Presidente da Câmara, Fernando Queiroga, referiu que “o sucesso das iniciativas organizadas pelo município acontece graças à participação não só das associações mas também da sociedade em geral, que se orgulham das suas raízes e do seu passado, e por iniciativa própria participam nos eventos por nós organizados. Sem eles esta festa não teria o mesmo encanto”, remata.

A componente gastronómica também esteve presente no recinto da festa e, durante o fim de semana, os

visitantes puderam deliciar-se com o porco e a vitela barrosã no espeto.

“Os dois grandes objetivos da realização da Céltica – Festa Castreja passam por promover o concelho e, em simultâneo, dinamizar a economia local. Orgulhamo-nos muito do nosso património cultural e arquitetónico e fazemos tudo o que está ao nosso alcance para o preservar e divulgar”, afirmou o autarca.

À semelhança da primeira edição, o grupo musical “Strella do Dia”, agraciou todos os visitantes com um concerto junto à Estátua do Guerreiro Calaico, um dos símbolos mais importantes da cultura castreja.

«É inadmissível que ainda se procure condicionar o voto dos outros ou comprá-lo com benesses ou prestimosos

serviços ou até profetizando desgraças e represálias pela não submissão. Quem pratica estas coisas deve ser denunciado

e que quem as sofre não tenha medo de as denunciar. É incompreensível que passados quarenta anos ainda se fale de medo em escolher e decidir de acordo com a sua consciência».

19 de Junho de 201712 BarrosoNoticias de

JOSÉ FERNANDES BEGUEIRO

José Fernandes “Begueiro”,

nasceu em Codeçoso do Arco, conhecido por Codeçoso da Venda Nova, no concelho de Montalegre, em 1815. Na aldeia era conhecido pelo "Gaio".

Infelizmente, esta personalidade não foi uma figura ilustre desta terra. Mas o seu comportamento faz parte da história de algumas pessoas em Trás-os-Montes, nomeadamente, na região do Barroso. Oriundo de uma família muito pobre, cedo se tornou conhecido pelos crimes, roubos e desacatos.

Na altura, com apenas 22 anos ofereceu-se para acompanhar

uma mulher, Inácia Joaquina e de um seu filho menor, Francisco Baptista, naturais de Braga, ao seu destino. Conduziu-os a um ermo, arborizado e assassinou-os, com o intuito de os roubar.

Regressou à aldeia mas, a população deu pela falta daquelas duas pessoas, em especial pelo facto de o Begueiro trazia vestido o capote que o jovem assassinado trazia vestido quando passou pela aldeia.

As autoridades apanharam-no numa taberna da Venda Nova, em 25 de Maio desse ano. O crime tinha ocorrido em Abril. Conduzido ao local do crime, confessou todos os pormenores do seu tresloucado ato.

Esteve preso cerca de quatro

anos. Foi julgado em Montalegre, no dia 21 de Janeiro de1842, pelo Juiz Carlos de Oliveira Pimentel. A Relação do Porto confirmou essa sentença em 12 de Agosto de 1842. Requereu para o Supremo Tribunal e foi lhe negada por acórdão de 12 de Maio de 1843.

Por portaria de 18 de Agosto de 1844, foi comunicado ao Presidente da Relação do Porto que sua Real Majestade, a Rainha D. Maria II, não usou da sua real clemência, pelo que foi justiçado num patíbulo, expressamente levantado no Largo do Toural na Vila de Montalegre. Desde aí passou a ser

citado o histórico carvalho da forca, mas que apenas testemunhou o enforcamento.

“O Último Carrasco do Reino” e os sete últimos condenados à forca em Portugal É este o título de um livro sobre a pena de morte em Portugal, uma

investigação com mais de dez anos, e que vai ser dado à estampa no dia1 de Julho de 2017 um trabalho do jornalista Luís Costa Ribeiro.

Percorrer todos os trilhos por onde passou o Último Carrasco do Reino, Luís Alves, que ficaria conhecido na história como “O Negro”. Foi sem dúvida o interveniente da história dos condenados à morte, aquele que foi mais difícil encontrar dados históricos da sua vida, espalhados um pouco por

pequenas “capelas”.Ao longo das investigações conseguimos saber tudo – de onde

eram, quem mataram, o que fazia na vida civil, etc, sobre “O Negro” (Capeludos de Aguiar), sobre o Begueiro (Montalegre), sobre o Calças (Chaves), sobre o Manuel Pires (Moimenta da Beira) e ainda mais três enforcados em Bragança, Porto, Lisboa

“Neste livro conseguimos condensar tanto informação que, agora que ele está terminado, é com satisfação termos conseguido todos estes dados que nos permitem apresentar um livro único no nosso País”, explica Luís Costa Ribeiro.

“O autor do livro refere ainda que as bibliotecas, em especial dos concelhos que têm personagens entre estes facínoras, deveriam ter, nó mínimo, um exemplas, para mostrar aos vindouros”,

Este meu texto de hoje prende-se com um acontecimento que tocou a minha família num destes dias. Um acontecimento que se desenvolveu através de minha mulher, utilizando a via telefónica, ao redor de uma suposta leitura do contador do gás.

Estava a minha mulher a falar através do nosso telefone da rede fixa, com uma sua prima, moradora no Porto, quando a chamada se viu penetrada pela voz de um indivíduo que se apresentou como da “Companhia do Gás”, pedindo desculpa e solicitando uma leitura do contador correspondente. Incautamente, a minha mulher, para lá de não ter entendido que aquela penetração representava um ato criminoso, lá pediu à prima que desligasse o telefone, de pronto se deitando a satisfazer o solicitado.

A dado passo, porém, a minha

mulher deu-se conta de que algo não era normal, para lá de tudo estar em dia com a GALP ON, que é a empresa a que nos encontramos ligados contratualmente. De molde que mandou o sujeito dar uma curva e desligou o telefone, voltando a ligar-se com a prima nortenha.

Falando posteriormente deste acontecimento com as amigas do café, delas ouviu a informação de que por aí existirá uma quadrilha que atuará deste modo. Posteriormente, por via de previsíveis vigarices, lá tentarão fabricar uma qualquer fatura, a ser paga por alguns portugueses incautos.

Perante esta realidade, contactei ontem a GALP ON, sendo informado de que devo ter à mão o número de telefone que estava a utilizar, ligando de pronto para o mesmo, de molde a saber se alguém por ali anda, legalmente, a

tratar do que quer que seja. Mas convém ter presente que pode igualmente chegar uma fatura falsa, de molde a que os incautos a paguem à quadrilha de malandrins que por aí andará.

Por fim, contactei as autoridades que considerei convenientes, a quem expus o sucedido. E referi-lhes o caso da penetração na chamada telefónica que decorria entre a minha mulher e a prima. Amanhã, contactarei a VODAFONE, com quem mantenho o contrato do meu telefone da rede fixa, a fim de informar a empresa sobre esta prática da interseção telefónica. Portanto, leitor, à máxima atenção a casos deste tipo ou a outros, seus isomorfismos, porque o tempo é de grande abertura à criminalidade organizada.

Hélio Bernardo Lopes

Convívio em ChavesNum conceituado restaurante de Chaves, em agra-

dável convívio, um grupo de antigos condiscípulos que foram no SVR (Seminário de Vila Real) cometeu o pecado da gula ao saborear tão bons e tão bem rega-dos petiscos locais. Foi a realização do encontro que o grupo tradicionalmente faz todos os anos, este, no dia 3 de Junho.

Com sentimento se recordaram os que já nos dei-xaram e, com saudade se lembraram os que por qual-quer motivo não puderam comparecer.

Não é atribuir-lhe protagonismo, mas a presença do D. Gilberto, bispo emérito de Setúbal, não pode ficar esquecida, pois nada como a sua bênção, para todos ficarmos perdoados do pecado cometido.

Deslocando-se de Lisboa, de Évora, de Almada, do Porto, de Vila Real, acompanhados de suas esposas, lá foram encontrar-se com o Pinto da Silva, esposa e fi-lha, residentes em Chaves, a quem, como organizador, agradecem a recepção junto à fonte das águas termais e o fraternal convívio no restaurante, prolongado até à despedida.

A vida é a amizade adquirida e partilhada enquan-to cá estamos, e isto é a história. No real.

À revelia,

o Amaro

Aos Leitores: O MÁXIMO CUIDADO...

Registar prédios não vai custar dinheiro aos contribuintesTodos os donos de propriedades

rústicas vão poder registar as terras e prédios sem qualquer tipo de custo ou emolumento. Os terrenos não re-gistados vão passar para a posse do Estado.

Se tem, ou conhece alguém que tenha, um terreno por registar, é im-portante ficar a saber que o Governo vai criar um Sistema de Informação Cadastral simplificado, com o objec-tivo de conhecer todo o património rústico a nível nacional e mapear os terrenos sem proprietários. Para incentivar a comunicação dessa ti-tularidade, vai permitir, durante um período transitório de 30 meses (dois anos e meio), que todos os proprietá-rios registem as suas terras e prédios de forma gratuita e sem sanções.

Uma das razões que leva as pes-soas a não registarem os seus pré-dios – sobretudo quando se trata de heranças - é o custo da burocracia, muitas vezes superior ao valor do próprio prédio rústico. Mas se o novo diploma for publicado em junho, os titulares têm até ao final de 2019 para fazer o registo dos mesmos sem custos.

Na origem desta iniciativa está a necessidade de conhecimento dos limites e da titularidade da proprie-dade como um processo impres-

cindível para as atividades de pla-neamento, gestão e apoio à decisão sobre a ocupação e uso do território, para a regulação da repartição das mais-valias fundiárias e para a ges-tão, controlo e planeamento territo-rial.

Onde fazer o registo dos terre-nos?

Vai ser criado um Balcão Único dos Prédios (BUPi) em todas as con-servatórias do registo predial, bem como um balcão virtual, onde os proprietários vão poder registar os seus prédios, gratuitamente, até ao final de 2019. A responsabilidade da criação destes balcões cabe ao Mi-nistério da Justiça.

E se não comunicar a posse de um terreno?

Se a comunicação não for feita no prazo estabelecido, os prédios sem dono conhecido são divulgados e publicados durante o prazo de 180 dias (seis meses). Se durante esse pe-ríodo de tempo ninguém reclamar a titularidade, eles passam para a posse do Estado e são colocados no banco de terras. No entanto, o Estado não pode ceder ou transacionar de forma definitiva as propriedades sem dono conhecido, durante 15 anos. Nesse

período, se os donos aparecerem, o Estado dá-lhes as terras, no entanto, sem a isenção de taxas e emolumen-tos pelo registo.

O que é o banco de terras?O banco nacional de terras é o

mecanismo no qual o Governo vai integrar todo o património agrícola e florestal do Estado e os terrenos sem dono conhecido, que vierem a ser identificados. O objectivo é depois facilitar o acesso à terra a jovens agri-cultores e entregar a cooperativas e outras entidades de gestão florestal, a exploração destas terras. Os desem-pregados vão ter prioridade.

Esta é uma das medidas da refor-ma do setor florestal, aprovada em Conselho de Ministros no passado dia 21 de março.

Entre outros aspetos, visa con-tribuir também para a resolução do problema do desconhecimento da identidade dos titulares dos prédios rústicos, que tem impedido a exe-cução eficaz das obrigações legais de limpeza dos espaços agroflores-tais. E conhecer os proprietários dos terrenos como uma das vias para o sucesso das medidas de prevenção e combate aos incêndios.

19 de Junho de 2017 13BarrosoNoticias de

Lita Moniz

Dia 10 de junho de 2017 iniciaram-se as comemorações do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a celebração começou no Porto seguindo o protocolo oficial , terminando com tradicional cerimônia militar.

Em seguida o Presidente da República portuguesa Marcelo Rebelo de Sousa e o Primeiro- Ministro Antônio Costa seguiram para o Rio de janeiro onde os aguardava uma cerimônia oficial com a presença de autoridades

locais e a expressiva comunidade portuguesa no Rio de janeiro.

Dia 11, o Presidente de Portugal, já em São Paulo, onde ocorreu o encerramento da celebração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas: em uma sala lotada no Theatro Municipal de São Paulo, o Presidente de Portugal terminou as comemorações do dia 10 de Junho. Certamente ali estariam junto às autoridades locais muitos filhos e netos da diáspora portuguesa, o seu próprio filho e netos residentes em São Paulo.

Num acalorado discurso o Presidente da República Portuguesa falava do “imenso território espiritual” que não só alarga as fronteiras até cada um dos locais onde habita um português – como abraça todo um sentimento de otimismo, de celebração, de excelência. Venho aqui deixar-vos um abraço de gratidão porque Portugal é o que é graças ao vosso contributo. Tenho muito orgulho de ser Presidente

da República de um país que tem cidadãos como vós”. Expressava-se assim para os filhos da diáspora e para o Brasil em geral.

Num momento em que a nação brasileira enfrenta problemas de ordem econômica, política, social e outros, um discurso com uma ligação emotiva para com o Brasil foram palavras muito bem-vindas, assertivas, palavras de otimismo que o Brasil precisava ouvir, até ao escolher o Brasil como país de acolhimento para um dos seus filhos e netos, sua própria família, o presidente demonstra acreditar que o Brasil é uma potência com futuro, “ sempre acreditei nisso e ainda não era Presidente da República.”

E a emoção ia adiante: falava de um minhoto que nos finais do século XIX emigrou para o Brasil para se afastar da crise que por ali se vivia. Falava da sua própria família, dos seus netos, trinetos desse minhoto que não vendo em seu país esperança alguma a que se agarrasse, resolveu, num ato de coragem, emigrar para o Brasil.

“Sei que há inúmeros exemplos destes em Portugal, mas se vos falo deste caso é porque o conheço bem, e estou a falar da minha família”.

Esses trinetos, seus próprios netos, foram-se aproximando e o discurso oficial foi suspenso para abraços, beijinhos, selfies e calorosas abordagens destes e de muitos filhos da diáspora que ali estavam.

Um dos atos desta celebração foi promulgar no 10 de junho diploma que dá a nacionalidade portuguesa a netos de portugueses.

Nuno Rebelo de Sousa, filho do Presidente da República Portuguesa exerce aqui em São Paulo o cargo de vice-presidente no conselho das comunidades.

De acordo com o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, são mais de 650 mil portugueses a viverem no Brasil, dos quais cerca de 200 mil vivem em São Paulo.

É uma comunidade perfeitamente integrada que atua em todos os segmentos da vida

econômica paulistana: médicos, engenheiros, advogados e outras profissões liberais com destaque para a construção civil e indústria metalúrgica.

Presentes à cerimônia estavam empresários que herdaram de seus pais e avôs empresas e que continuam a tradição da família e agora estão investindo em Portugal, alargando fronteiras, expandindo suas empresas através de Portugal, que continua sendo uma porta de entrada para o ingresso destas empresas no Mercado Comum Europeu. E, claro, estreitando laços comerciais e afetivos muito bem-vindos para o progresso de ambas as nações.

A curta estadia do Presidente de Portugal no Brasil espalhou através da imprensa um clima de otimismo, de esperança, até de conforto.

Algo como se um pai distante visitasse seu filho e lhe dissesse: calma, tudo vai passar, dias melhores virão.

Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas

Estimados assinantesComunicamos a todos os

nossos assinantes que o NOTÍCIAS DE BARROSO tem, a partir de agora em diante, a sua sede em Montalegre, situada na Praça de França, Edifício Cabrilho, n.º 396, Loja 4-A, ou seja, nas Torres da Condalton, com entrada pela Porta 1 a seguir ao Oculista e à Loja das flores “Alecrim Silvestre”.

Assim sendo, do próximo mês de Julho em diante, todo o serviço do jornal deve ser tratado na referida sede. Isto significa que os pagamentos das assinaturas, da publicidade e outros relacionados deixam de ser tratados nos Quiosques e nas lojas que conosco colaboraram durante todos estes anos passados e a quem agradecemos muito sentidamente.

A sede estará aberta, todos os dias úteis, somente de manhhã, das 10.00 até às 12.00 horas.

Agora, agradecemos que todos e em especial os assinantes emigrantes tomem conta desta alteração e procedam em conformidade.

O Director, Nuno Miguel Moura

O FESTIVAL MÚSICA JÚNIOR realiza em 2017 a sua VI Edição, sendo actualmente a iniciativa artístico-pedagógica mais referenciada no meio musical português e assumindo um papel incontornável na formação de jovens estudantes de música fora do contexto escolar.

Vocacionado para uma faixa etária entre os 8 e os 21 anos de idade, o ESTÁGIO DE VERÃO do FESTIVAL MÚSICA JÚNIOR irá uma vez mais acolher cerca de 250 estudantes vindos maioritariamente de Portugal e Espanha, que ao longo de 9 dias estarão em intensa actividade musical, acompanhados por um colectivo de 32

professores e 3 maestros.Os participantes irão desta forma

adquirir experiência integrando o Coro, a Big Band, a Orquestra Juvenil ou a Orquestra Sinfónica, num ambiente musical único e com especial sabor das férias.

Iniciado em 2012, este projecto tem proposto diferentes horizontes musicais onde as temáticas do Jazz, o Legado de Piazzola,

o Humor, as Bandas Sonoras de Hollywood, Fado – O Legado Português, O Folk e o Étnico no Universo Erudito, tiveram como convidados especiais Mário Laginha e Maria João, Pedro Santos, Carlos Moura, Sofia Escobar e Mário Augusto, Helder Moutinho, Rui Vieira Nery e o violinista internacional Gilles Apap.

MÚSICA NAS AMÉRICAS será o tema

deste ano e o convidado principal será pela primeira vez um Maestro – JOSHUA DOS SANTOS – considerado um dos jovens maestros Venezuelanos mais experientes e versáteis da sua geração tendo sido

assistente de Gustavo Dudamel na Orquestra Philarmónica de Los Angeles e trabalhado com Charles Dutoit, Neeme Järvi, Pablo Heras-Casado, entre outros.

Esta edição, pois apresenta ainda mais três protagonistas de grande relevo: Vasco Dantas Rocha – Piano, Jeffery Davis – Vibrafone Jazz e Gabriela Canavilhas (Ex-Ministra da Cultura) para fazer a

apresentação dos espectáculos finais. Tendo MONTALEGRE como epicentro,

a iniciativa irá novamente estender as actividades aos Municípios de BOTICAS, CHAVES, RIBEIRA DE PENA, VALPAÇOS, VILA POUCA DE AGUIAR e VILA REAL, localidades que irão acolher concertos de música de câmara em que os professores e os alunos do FMJ também serão os protagonistas.

O convite estende-se igualmente a toda a família para passar férias no decorrer do Festival, usufruindo dos alojamentos e do potencial turístico da região do Alto-Tâmega.

Convidados especiais: JOSHUA DOS SANTOSDirecção Musical OrquestrasVASCO DANTAS ROCHASolistaJEFFERY DAVISSolistaGABRIELA CANAVILHASApresentação Professores: O Corpo Docente desta

edição é como sempre uma selecção dos melhores músicos de Portugal e Espanha!

Novidades: PEDRO MEIRELESMasterclasse de Violino e Viola de ArcoJED BARAHALMasterclasse de ViolonceloJEFFERY DAVISMasterclasse Improvisação e PercussãoPAULO JORGE FERREIRAMasterclasse de AcordeãoCATARINA VILARWorkshop Edição Digital de Partituras

Festival de Música Júnior

19 de Junho de 201714 BarrosoNoticias de

SOS – Número nacional 112Protecção à Floresta 117Protecção Civil 118Câmara Municipal de Boticas 276 410 200Câmara Municipal de Montalegre 276 510 200Junta de Freguesia de Boticas 276 410 200Junta de Freguesia de Montalegre 276 512 831Junta de Freguesia de Salto 253 750 082Bombeiros Voluntários de Boticas 276 415 291Bombeiros Voluntários de Montalegre 276 512 301Bombeiros Voluntários de Salto 253 659 444GNR de Boticas 276 510 540 GNR de Montalegre 276 510 300GNR de Venda Nova 253 659 490 Centro de Saúde de Boticas 276 410 140 Centro de Saúde de Montalegre 276 510 160Extensão de Saúde de Cabril 253 652 152Extensão de Saúde de Covelães 276 536 164Extensão de saúde de Ferral 253 659 419Extensão de Saúde de Salto 253 659 283Extensão de Saúde de Solveira 276 536 183Extensão de Saúde de Tourém 276 579 163Extensão de Saúde de Venda Nova 253 659 243Extensão de saúde de Viade de Baixo 276 556 130Extensão de saúde de Vilar de Perdizes 276 536 169Hospital Distrital de Chaves 276 300 900Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas 276 415 245

Agrupamento de Escolas de Montalegre 276 510 240Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso 253 659 000Escola Profissional de Chaves 276 340 420Centro de Formação Profissional de Chaves 276 340 290Tribunal Judicial de Boticas 276 510 520Tribunal Judicial de Montalegre 276 090 000Instituto de Emprego de Chaves 276 340 330Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso 276 340 660ADRAT (Chaves) 276 340 920ACISAT (Chaves) 276 332 579Direcção Regional de Agricultura (Chaves) 276 334 359EDP – Electricidade de Portugal 276 333 225Cruz Vermelha Portuguesa Boticas 276 410 200Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre 276 518 050APAV – Apoio à Vítima 707 200 077SOS – Criança 800 202 651SOS – Grávidas 800 201 139SOS – Deixe de Fumar 808 208 888SOS – Voz Amiga 800 202 669Linha SIDA 800 266 666Intoxicações 808 250 143NOTÍCIAS DE BARROSO 91 4521 740NOTÍCIAS DE BARROSO 276 512 285Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre 276 512 442SEPNA – DGR Chaves 276 340 210

Informações úteis

Tiveram lugar, como se sabia e pôde ver-se, as eleições francesas para deputados. Os resultados permitem tirar algumas conclusões, embora as mesmas traduzam realidades há muito conhecidas e percebidas. Vejamo-las.

Em primeiro lugar, a excecional abstenção, acima dos cinquenta por cento. Um acontecimento com diversas causas. Desde logo, o completo descrédito da força que deveria, em princípio, poder ombrear com os restantes partidos do arco político francês tradicional: o Partido Socialista Francês.

Acontece que a presidência de François Hollande se saldou num verdadeiro desastre político-social. E será que seria este o resultado se Dominique Strauss Kahn tivesse sido Presidente da França? Não creio, dado que dominava muitíssimo bem a Economia e as Finanças e, por aí, seria um forte adversário e um travão a Wolfgang Schäuble. De resto, convém lembrar que o próprio Manuel Valls chegou ao ponto de propor a retirada da palavra “Socialista” do nome do seu partido!!

De seguida, a cabal demonstração de que uma viragem à direita dos partidos ditos do socialismo democrático – não existe –, ou da social-democracia, acaba por garantir a sua própria redução à sua expressão ínfima, mesmo quase mortal. Exatamente o que se teria dado entre nós se António José Seguro tivesse continuado na liderança do PS. E que foi o contrário do que teve lugar no Reino Unido, onde Jeremy Corbyn, como se impunha, recentrou o Partido Trabalhista ao redor dos seus valores fundacionais e humanistas.

Por fim, a extrema confusão do Sistema Eleitoral de França, onde só muito dificilmente

se podem mudar as coisas.Em segundo lugar, o modo hiper-veloz

como se deu o surgimento do novo partido de Macron. Um partido que representa um homem de quem se desconhece tudo. Um partido que, de facto, nada tem de tal categoria, mais não sendo que um conjunto de arrivistas à procura da salvação, completamente à revelia da ética e de quaisquer valores políticos. Depois de Donald Trump, este foi o mais significativo exemplo da decadência política a que chegou a democracia. Num ápice, o tudo nasceu do nada, e assim vai continuar unido. Até um dia...

Em terceiro lugar, o muito evidente sinal de um conservadorismo serôdio que há muito se instalou no seio da sociedade francesa. Um conservadorismo serôdio que atirou a sociedade francesa para uma decadência forte, evidente quando se olha para o quase nulo papel da França em face da Alemanha e no mundo. Hoje, de um modo muito objetivo, a França quase nada representa no grande xadrez geopolítico mundial. Até mesmo no europeu.

E, em quarto lugar, o futuro negro que este Presidente da República irá trazer à grande maioria dos franceses. Durante um bom tempo, talvez também acompanhado de uma conflitualidade forte ao nível da comunidade mais organizada, mas que acabará por saldar-

se em novas perdas, depois do desastre da política de François Hollande.

Juntamente com o caso grego – não só –, estes resultados recentes de França mostram aonde se é conduzido quando, invocando os valores do socialismo democrático, se alinha, quase incondicionalmente com o desumano neoliberalismo e com uma globalização feroz, onde apenas o dinheiro e a sua multiplicação se constituem como objetivos.

Espero que os políticos do nosso PS, mas também os do Boco de Esquerda, PCP e Verdes não voltem um dia a seguir a fatal caminhada de tantos dos seus congéneres de todo o mundo.

Hélio Bernardo Lopes

AS ELEIÇÕES FRANCESAS Estimados assinantesComunicamos a todos os

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Agora, agradecemos que todos e em especial os assinantes emigrantes tomem conta desta alteração e procedam em conformidade.

O Director, Nuno Miguel Moura

19 de Junho de 2017 15BarrosoNoticias de

BarrosoNoticias de

Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected]: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]

Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura

Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 MontalegreRegisto no ICS: 108495

Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt

Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo Sentado, Domingos Chaves, José Fernando Moura, José Manuel Rodriguez,

Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura e Victor Pereira

Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €

Tiragem: 2.000 exemplares por edição

(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)

FUTSAL

Carrazedo campeão distrital de FUTSAL sénior masculino

CARRAZEDO 6 SALTO 3

Equipa do GD de SALTO: Miguel; João, Cristiano, Manuel, Tomás, Nuno Mota ©, Isaac, Esteves, Rui Madeira, Pedro Freitas e Armandinho. Treinador: Marinho

A maior experiência e determinação em momentos chave foram determinantes na conquista do título.

Foi um Play-off deveras emocionante e renhido, com dois prolongamentos, muitos e bons golos, pavilhões cheios e duas claques entusiastas.

No primeiro jogo, o Salto, no pavilhão de Boticas, não deu quaisquer chances ao Carrazedo que parece ter acusado em demasia a paragem prolongada no campeonato, com o recurso do Cimo de Vila.

No jogo 2, recorde-se que o título é discutido à melhor de três jogos, com a equipa que conseguir primeiro dois triunfos, sagra-se automaticamente campeã. O Carrazedo (atual detentor da Taça distrital da AF Vila Real) estava encostado às cordas, pois se perdesse entregava o título numa bandeja à equipa barrosã. E entrou algo ansiosa a equipa da capital da castanha, os barrosões graças a boas transições chegam ao intervalo a vencer por 1-3. O jogo foi emocionante pois, a onze segundos do fim, o Salto vencia por 4-5, todavia veio ao de cima a grande qualidade do conjunto do Carrazedo que chega ao empate por Zezinho.

O Salto tremeu, não defendeu bem, e o Carrazedo tem jogadores capazes de ferir em qualquer momento, mesmo a jogar com menos um – Januário tinha sido expulso por duplo amarelo. Zezinho, Toyota, Carlos ou Fábio Silva seguravam as pontas e Luciano (fez 4 no jogo 2) era o matador…

No prolongamento Luciano decidia, a três minutos do fim. ..

O jogo três voltou a ter

prolongamento e muita, mas mesmo muita emoção. Entrou mais determinada a equipa treinada por Francisco Barros, com mais bola e a criar algumas boas oportunidades de golo, valia Miguel, na baliza do Salto, com boas intervenções a negarem o golo. Mas o golo do Carrazedo acaba mesmo por chegar pelo inevitável Zezinho. No minuto seguinte Toyota aumenta a vantagem depois de um descuido defensivo da equipa Saltense. O ex-jogador do Vilar de Perdizes, Rui Madeira, reduz a desvantagem, porém, perto do intervalo, Luciano faz o 3-1.

No arranque da etapa complementar, surge melhor a equipa do Salto que faz 3-2 por Manuel, com assistência perfeita de Tomás. O Carrazedo joga na expectativa e os barrosões assumem as despesas da partida. O Salto chega mesmo ao empate, numa perda de bola em zona defensiva e João empata a três…

No final do tempo regulamentar 3-3, o título decidia-se no prolongamento, os Saltenses tinham cinco faltas, fato que acabaria por ser determinante. Aos 47 minutos chega a sexta falta e, de livre direto, o goleador Luciano coloca, outra vez, o Carrazedo na frente do placard. O Salto não segura os nervos, adianta-se e sofre o quinto (por Zezinho) e o sexto (por Luciano). Estava encontrado o campeão, o Carrazedo fazia a dobradinha, não se livrou do susto e o Salto caiu de pé.

Nuno Carvalho

Futsal Feminino – Sub-17

A Equipa das Quinas venceu, esta terça-feira, a formação feminina da Quinta dos Lombos por 5-2, no primeiro jogo-treino do estágio de preparação. Carina Luís mostrou-se muito feliz pela vitória.

A Seleção Nacional de futsal feminina sub-17 prosseguiu, esta terça-feira, o estágio de preparação sob a orientação de Luís Conceição.

Num jogo-treino disputado

esta noite, a Equipa das Quinas venceu, no Pavilhão da Quinta dos Lombos, a equipa local de seniores feminina - que disputou o Campeonato Nacional esta temporada - por 5-2. Helena Nunes, Beatriz Sanheiro, Marisa Amaral (por duas ocasiões) e Telma Pereira.

Carina Luís, internacional portuguesa, em discurso direto: - "Foi um jogo bem disputado e foi muito termos somado esta vitória. O estágio de preparação está a correr muito bem, estamos a trabalhar no sentido de preparar a próxima competição, que é o Torneio Desenvolvimento da UEFA. Estes jogos-treino são muito importantes, pois temos vindo a melhorar alguns aspectos"

"É um grande orgulho representar a Seleção Nacional, sempre foi um sonho meu e penso que todos os atletas têm este objetivo sempre presente".

CHEGAS DE BOISContnua o Torneio de

Chegas de bois que, no passado dia 11, proporcionou execelente espectáculo aos muitos presentes no recinto das Chegas. Espectáculo integrado no Dia da Diocese, dentre os quais D. Amândio Tomaz, bispo da Diocese, que se fazia acompanhar do Pe Victor Pereira, pároco de Montalegre e arcipreste de Barroso. As Chegas tiveram como protagonistas bois barrosos

de Salto, sendo a primeira entre os bois do Abel e o “Xerife” do Pedro, de Bagulhão, Chega esta que não esteve muito bem com os bois a adiar a luta até que o boi do Abel se decidiu e lá “podeu” com o outro. Na segunda Chega,

dois grandes bois, igualmente barrosos, um o «Bonito» do João da Borda d'Água e o outro, o “Pé atado”, do António Teixeira, de Bagulhão. Lutaram muito estes bois, cerca de meia hora, com o boi grande do António a comandar a luta e o “Bonito” a segurar-se sempre em contra ataque, sem dar mostras de se ir embora. Valeu a experiência e a valentia do “Pé atado” que, já nos limites, acabou por ganhar a peleja.

No dia 18, enfrentaram-se os bois do Zé Silva, de Montalegre e o do Miguel de Amiar, de que o de Montalegre saiu vitorioso. Entre os bois do Zé Ladeiras de Amial e o do Helder, da Borda d'Água ganhou o primeiro.

Em Vilar de Perdizes, na festa da Senhora da Saúde, em Chegas de bois cruzados, o boi “Preto” dos Padeiros venceu o “Vermelho” do Tiago, do Cortiço numa Chega que demorou cerca de dez minutos. Por fim, o boi mirandês dos Padeiros (Suplente) foi facilemente derrotado pelo boi arouquês do Artur, de Gralhas.

PARAPENTE

Pré-Europeu – Campeonato Nacional de Parapente

Serra do Larouco – 22 a 29 de Julho/2017

(Provisório)22 Julho (sábado) - inscrição

local e dia de treino10h às 12h, 15h às 19h ou

21h às 22h30 - Inscrição localDia de treino - voo local

23 Julho (domingo)8h30 às 9h30 - Inscrição

local10h00 Briefing geral e

briefing de segurançaTransporte para local de voo

24 a 28 de Julho (segunda-feira a sexta-feira)

9h30 BriefingTransporte para local de voo

29 Julho (sábado)9h30 BriefingTransporte para local de voo

Jantar oficial, cerimónia de encerramento e entrega de troféus

Em caso de mau tempo nos dias de competição, poderá haver actividade alternativa.

Horas em UTC+1

CICLISMO

VI Edição do Troféu Acácio da Silva

DESPORTO

Dia da Diocese celebrado no recinto do Senhor da Piedade (Montalegre)

Sob o tema "família, santuário de fé", o Dia da Diocese juntou perto de um milhar de fervorosos crentes num encontro iniciado, pela manhã, nas instalações da Pavilhão Multiusos, ninho para vários grupos, espalhados por várias salas, onde houve múltiplos

momentos de reflexão e debate em torno das temáticas que ocupam o dia a dia dos cristãos. Ainda na manhã, os grupos tiveram oportunidade de assistir, no auditório municipal, a um concerto, interpretado por jovens que constituem a "Banda Dabar".

Amândio Tomás, bispo da diocese de Vila Real, presidiu à eucaristia campal no Santuário do Senhor da Piedade. Foram, ainda, renovados os compromissos de 25 casais que celebram 25, 50 e 60 anos de matrimónio.

O Pe Victor Pereira, arcipreste

de Montalegre, mostrou a sua satisfação pela forma como tudo decorreu: «Correu muito bem. Foi um dia bonito, com muita participação. As conferências da manhã foram muito participadas, esteve o espaço praticamente cheio. Resta-me agradecer a

todos quantos colaboraram nesta organização. Montalegre recebeu o Dia da Diocese em 2006. Este ano voltou a receber muitos fiéis de toda a diocese. Escutei grandes elogios referentes ao magnífico recinto do Senhor da Piedade».