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RIO DE JANEIRO
Ano 4 | edição 184
9 a 12 de junho de 2016 distribuição gratuita
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Beth Carvalho faz show em OlariaSambista estará acompanhada do cantor Diogo Nogueira Cultura, pág. 10
Cada posto de recarga do Bilhete Único atende 4 mil pessoas no RJOs usuários do Bilhete Único encontram vários impedimentos para fazer valer, na prática, a integração do transporte público no Rio e na região metropolitana. Entre os impasses apontados está a recarga do cartão. De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes do Rio (Setrans), existem aproximadamente mil postos de recarga na cidade do Rio e região metropolitana, enquanto o número de usuários é de 4,1 milhões. Em conta simples, são mais de 4 mil usuários para cada posto. | Cidades, pág. 5
MUHAMMAD ALI PROPAGOU LUTA CONTRA O PRECONCEITOEsportista se tornou um símbolo para negros e muçulmanos | Esportes, pág. 15
Diversas lideranças políticas, sindicais e intelectuais participaram
do lançamento da campanha “Se é público é para todos” na Lapa, centro
do Rio. A campanha alerta para o risco do governo interino de Michel Temer
privatizar empresas públicas. Brasil | pág. 7
Japonês da Federal é preso por contrabandoEle também é suspeito de vazar informações da Lava Jato para a imprensa | Brasil, pág. 8
Menina da Palestina faz sucesso na internetCom apenas 10 anos, Janna posta notícias sobre conflito Mundo, pág. 9
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Mídia Ninja
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O delegado afastado das in-vestigações do estupro cole-tivo, Alessandro Thiers, mandou mal ao não ir à As-sembleia Legislativa do Rio de Janeiro prestar escla-recimentos sobre sua par-ticipação no caso. A pos-tura de Thiers foi dura-mente criticada por ter desqualificado a vítima, uma menor de idade. Sua conduta será investigada pela Corregedoria.
Em participação no pro-grama Altas Horas, da TV Globo, a atriz Letícia Sabatella defendeu que o afastamento da presidente Dilma Rousseff é um golpe de estado. “Não acho legí-timo o processo de impea-chment e a gente tem visto várias coisas sobre o quan-to ele foi armado como um golpe”, disse Sabatella. Ela debateu o assunto com o ator Márcio Garcia.
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EXPEDIENTE
Desde 1º de maio de 2013
CONSELHO EDITORIAL:Alexania Rossato,Antonio Neiva (in memoriam), Joaquín Piñero, Kleybson Andrade, Mario Augusto Jakobskind, Nicolle Berti, Rodrigo Marcelino, Vito Giannotti (in memoriam)
EDIÇÃO:Vivian Virissimo (MTb 13.344)
SUB-EDIÇÃO:Fania Rodrigues
REPORTAGEM:André Vieira, Bruno Porpetta, Mariana Pitasse e Pedro Rafael Vilela
ESTAGIÁRIO: Victor Ohana
REVISÃO: Sheila Jacob
COLUNA SINDICAL: Claudia Santiago
ADMINISTRAÇÃO: Angela Bernardino e Marcos Araújo
DISTRIBUIÇÃO: Kleybson Andrade
DIAGRAMAÇÃO: Juliana Braga
TIRAGEM MENSAL: 200 mil exemplares/mês
(21) 4062 [email protected]
O jornal Brasil de Fato circula com edições regionais nos seguintes estados: Ceará, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco. O Brasil de Fato RJ circula todas as segundas e quintas-feiras. As razões do golpe já estão aí para quem quiser
ver. As ligações telefônicas gravadas por Sérgio Machado (ex-presidente da Transpetro) foram reali-zadas em março, antes da votação do processo de im-peachment na Câmara dos Deputados. Com Dilma afastada, somente agora as gravações são reveladas. Machado fala com Romero Jucá, José Sarney e Renan Calheiros, todos da cúpula do PMDB, sobre o proces-so de articulação para o golpe. Os objetivos estão ex-plícitos nas conversas: blindar políticos de acusações sobre corrupção, parar as investigações da Lava Jato e retomar a agenda de medidas neoliberais.
MENOS DIREITOSAs ações golpistas miram os interesses do povo e certamente acumularão insatisfações. São exem-plos: as medidas anunciadas pelo “governo interino” de Michel Temer, impondo cortes aos programas so-ciais (Minha Casa Minha Vida, Prouni, Bolsa Famí-lia, Mais Médicos) e os projetos que retiram direitos da aposentadoria e dos trabalhadores.
Recursos destinados obrigatoriamente pela Cons-tituição para saúde e educação poderão ser flexibi-lizados ou extintos. No mesmo ritmo, todas as re-servas do pré-sal e a Petrobrás, patrimônio do pro-vo brasileiro, serão entregues a empresas transna-cionais. Caso o percurso do atalho permaneça espi-nhoso e com riscos de fracasso, tentarão antecipar as eleições presidenciais.
FORA TEMERMas, antes, as ocupações, praças e ruas já são toma-das por insatisfeitos exigindo “Fora Temer”. A Frente Brasil Popular dá resposta ao golpismo estimulan-do a criação de comitês (de cultura, igrejas, sindi-catos, universidades e bairros, entre outros) e reto-mando a discussão do projeto popular que quere-mos para o país.
É, Leonardo Boff ganha razão. Na medida em que as máscaras dos golpistas caem, insurge uma reação popular que não caberá nas ruas. Poderá converter-se numa força social portadora de um novo projeto.
O golpe com a bunda exposta na janela
EDITORIAL Vitor Teixeira
Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 20162 | Opinião
The New York Times: “Medalha de ouro do Brasil para a corrupção”
FRASES DA SEMANA
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ção Atriz Leandra Leal comentou
em suas redes sociais sobre a cultura do estupro.
Atriz Sônia Braga rebateu críticas do Ministro da Cultura Marcelo Calero. Ele condenou a manifestação de artistas no Festival de Cannes.
O primeiro passo é sempre ter em mente que
#EstuproNãoÉCulpa DaVítima.
Ministro ofendendo artistas é inadmissível. O senhor está nesse cargo para fazer a ponte com quem nos explora.
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O valor dos produtos da cesta básica subiu em maio em 17 das 27 capitais, segundo o Dieese. A cesta mais cara foi encontrada em São Paulo (R$ 449,70). Pelos cálculos do Dieese, para suprir as necessida-des básicas de uma famí-lia, o salário mínimo ideal deveria ser equivalente a R$ 3.777,93, valor 4,29 ve-zes superior ao mínimo de R$ 880 em vigor.
O relatório final da CPI do Senado sobre o Assassi-nato de Jovens será divulga-do esta semana em Brasília. O documento mostra que, todo ano, 23,1 mil jovens negros de 15 a 29 anos são assassinados. São 63 por dia. Um a cada 23 minutos.
A CPI toma por base os números do “Mapa da Violência”, realizado des-de 1998 pelo sociólogo Ju-lio Jacobo Waiselfisz a par-tir de dados oficiais do Mi-nistério da Saúde. O último Mapa é de 2014 e contabi-liza os homicídios de 2012, quando cerca de 30 mil jo-vens de 15 a 29 anos foram assassinados por ano no Brasil, sendo 77% negros (soma de pretos e pardos).
Apesar de a maioria da população brasileira ser composta por mulheres (51,5%), isso não é refleti-do no ministério do gover-no interino. Essa situação acabou excluindo o Bra-sil de um ranking de re-presentatividade feito pela ONU Mulheres, que avalia países da América do Sul, Central e Caribe. Antes de Temer assumir, o país ocu-pava a 22ª posição.
Na América Latina, o país que mais possui mulheres proporcionalmente no go-verno é a Nicarágua, com cinco ministras num total de 11 cargos. Em seguida vem Uruguai (5 de 13), Colômbia (6 de 16), Chile (8 de 23) e Tri-nidad e Tobago (6 de 20).
CPI NO SENADOA cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado
SEM MINISTRASBrasil desaparece em ranking de representatividade
DIEESECesta básica fica mais cara
Tânia Rêgo / Agência Brasil
José Cruz / Agência Brasil
VIOLÊNCIA SEXUAL A ONG Rio de Paz promoveu, na Praia de Copacabana, um ato público contra o abuso sofrido por mulheres. As 420 calcinhas estendidas durante a manifestação representam o número de homens que estupram mulheres a cada 72 horas no país.
O jornal The New York Ti-mes, dos Estados Uni-
dos, lembrou nesta segun-da-feira (6), em seu editorial, o envolvimento de membros do governo interino de Mi-chel Temer em alguns dos maiores escândalos de cor-rupção do país.
O texto traz o título “A me-dalha de ouro do Brasil para corrupção” (em tradução li-vre), e faz referência aos mi-nistros do governo interino. Ao menos sete são investi-gados por corrupção. “As no-meações reforçaram as sus-peitas de que o afastamen-to temporário da presidente Dilma Rousseff no mês pas-
sado, por acusações de ma-quiar ilegalmente as contas do governo, teve uma segun-da intenção: afastar a investi-gação”, diz o periódico.
Além disso, o editorial ain-da fala sobre a queda dos dois ministros de Temer e so-bre a gravação na qual Ro-mero Jucá fala que a única maneira de parar as investi-gações é afastando a presi-dente eleita Dilma Rousseff.
Por fim, lembra a promes-sa de Temer de não interferir nas investigações. Segundo o jornal, “considerando os ho-mens de quem o senhor Te-mer se cercou, isso soa falso”. (Revista Fórum)
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A rejeição contra o gover-no interino de Michel
Temer tem aparecido não só nas ruas. O grito de “Fora, Temer” do público marcou os shows do cantor Geraldo Azevedo e Ney Matogros-so na última semana. Em maio, outros shows também foram espaço de manifesta-ção política.
A professora Rafaela Ga-delha, de 36 anos, esteve na apresentação de Geraldo Azevedo na semana passa-da e também gritou contra o atual governo. “O público pu-xou ‘Fora Temer’ assim que o Geraldo terminou o show”, diz ela. Segundo a professo-ra, o artista nem estava mais no palco, portanto o público gritou mesmo por conta pró-pria. A educadora justifica o acontecido: “É um governo golpista. Sou contra o impea-chment da presidente Dilma. Se o povo elegeu, tem que prevalecer a democracia”.
Também houve protestos contra Michel Temer no show de Ney Matogrosso, no Circo
Protestos contra Temer marcam shows no RioGritos de “Fora, Temer” em apresentações de Geraldo Azevedo e Ney Matogrosso apontam rejeição ao presidente interino
Voador. Em vídeo divulgado pelo site Diário do Centro do Mundo, ouvem-se gritos de “Fora, Temer” do público en-quanto Ney descansava sen-tado durante o show.
Em maio, outros shows fo-ram espaço de manifesta-ções. Na apresentação do cantor Criolo, na Virada Cul-tural de São Paulo, teve até te-lão com os dizeres “Temer, Ja-
mais”. Já no show de Carli-nhos Brown, em Salvador, o coro “Fora, Temer” foi acompanhado de um dis-curso do próprio artista.
PROTESTO CRIATIVOAlém de gritar “Fora, Te-mer”, o povo sabe usar muito bem a criatividade para se manifestar. Os protestos pela volta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), extinto por Te-mer, são um exemplo dis-so. Além de promoverem atos neste mês, cientistas espalharam cartazes com a foto do presidente e os dizeres “Sem ciência não tem Viagra”.
Outro caso interessan-te aconteceu em um dos protestos em maio, no qual manifestantes ven-diam, a R$ 10, panos de chão com o rosto de Te-mer e a palavra “Golpis-ta”. Tem foto do presi-dente interino até em li-xeira pública, como for-ma de expressar insatis-fação com relação ao go-verno atual.
Victor Ohanado Rio de Janeiro (RJ)
Em reunião dos preparati-vos para os Jogos Olímpicos, na terça-feira (7), o presidente interino, Michel Temer, infor-mou que vai ao Rio de Janeiro, no próximo dia 15, se encon-trar com o presidente do Co-mitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, e fará uma vi-sita ao Parque Olímpico. Pelo menos 11 ministros participa-rão da reunião.
Temer diz que vai ao Rio no dia 15 para se reunir com COI
TRANSPORTE PÚBLICONo primeiro dia de funcionamento, um trem do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) teve de paralisar o serviço por volta das 15h na segunda-feira (6). A interrupção ocorreu por causa de uma queda de energia.
Temer e 11 ministros se
reunirão com o Comitê Olímpico
“A Olimpíada hoje signi-fica muito, principalmen-te num momento em que há uma certa falta de crença no país. É importante que tenhamos Jogos Olímpicos muito regulares, com todos os setores muito bem or-ganizados”, disse. Os Jogos Olímpicos 2016 vão ocorrer no Rio de Janeiro, entre os dias 5 e 21 de agosto.
Protestos contra o presidente
interino Michel Temer já são
frequentes em shows no Brasil
Temer vira pano de chão em protesto contra impeachment
Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 20164 | Cidades
Mariana Pitassedo Rio de Janeiro (RJ)
Os usuários do Bilhete Úni- co encontram vários im-
pedimentos para fazer va-ler, na prática, a integração do transporte público no Rio e na região metropolitana. Entre os impasses apontados está a recarga do cartão. É grande a dificuldade para encontrar postos para recarga perto de casa e do trabalho, além das grandes filas que se formam nos locais. Diante desse pro-blema, muitas pessoas aca-bam pagando o deslocamen-to no dinheiro. Isso faz com que os usuários não tenham acesso à integração promo-vida pelo Bilhete Único.
De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes do Rio (Setrans), existem apro-ximadamente mil postos de recarga na cidade do Rio e re-gião metropolitana, enquan-to o número de usuários é de 4,1 milhões. Em conta ma-temática simples, são mais de quatro mil usuários para cada posto de recarga.
“Sempre tenho dificulda-des para utilizar o Bilhete Único porque em Niterói o principal ponto de recarga fica nas barcas e as filas são muito grandes. Já aconteceu de pagar com dinheiro o ôni-bus por não ter tempo de re-carregar. Muitas vezes tam-bém perdi a barca porque meu atendimento demorou muito”, afirma o economista Daniel Cardoso, de 26 anos.
Para o jornalista Eduardo Miranda, 34 anos, além da pe-quena quantidade de postos de recarga para o alto núme-ro de usuários, não há assis-tência. “No metrô da Carioca, percebi que algumas pessoas
Quatro milhões disputam mil postos de recarga do Bilhete ÚnicoDiante da dificuldade para recarregar o cartão, muitas pessoas acabam pagando o deslocamento no dinheiro
não sabem fazer a recarga so-zinhas. Ainda assim, não vejo funcionários para auxiliar no procedimento. Isso também gera filas. Esse é um dos mo-tivos para me fazer desistir da recarga muitas vezes e pagar mais caro”, afirma.
RECARGA DIFÍCILDe acordo com a Setrans, um sistema de recarga online para o Bilhete Único, chama-do “Recarga Fácil”, foi inaugu-rado para melhorar o atendi-mento. Através dele, o usuá-
EXTINÇÃO DE LINHASOutra dificuldade aponta-da pelos usuários é a racio-nalização dos ônibus muni-cipais. A medida teve início no ano passado com a extin-ção de 70 linhas, fazendo com que muitas pessoas peguem mais de dois ônibus para che-gar ao destino final. Essa mu-dança deixou a tarifa mais cara do que os R$ 6,50 cobra-dos no Bilhete Único em des-locamentos intermunicipais.
Segundo Juciano Rodri-gues, pesquisador do Obser-vatório das Metrópoles do Instituto de Pesquisa e Pla-nejamento Urbano e Regio-nal (IPPUR), o Bilhete Úni-co não representa integra-ção, nem do ponto de vis-ta físico nem do tarifário. “É zombar da nossa cara dizer que temos um sistema de in-tegração. Temos uma tenta-tiva. E o que está por trás da racionalização das linhas é uma reação das empre-sas para forçar o usuário a pagar mais uma passagem. Está havendo o desmonte de uma tentativa de integração, antes mesmo de ser consoli-dada”, conclui.
Fotos: Pablo Vergara
Dificuldades para encontrar postos de recarga fazem usuários perderem direito à integração
É zombar da nossa cara dizer que temos um sistema de integraçãoJuciano Rodrigues, pesquisador
Tenho dificuldades para utilizar o Bilhete Único porque em Niterói o principal ponto fica nas barcas e as filas são grandesDaniel Cardoso, economista
rio compra créditos pela in-ternet, que são enviados aos terminais de autoatendimen-to para que sejam validados no cartão. Porém, hoje exis-tem apenas 30 equipamentos espalhados pela capital e re-gião metropolitana para reali-zar esse serviço.
“É muito difícil encon-trar uma máquina por per-
to quando temos que des-bloquear o crédito no car-tão. Não há informação sobre elas. Na Central elas ficam em um lugar escondido, dis-tante de onde as pessoas es-tão circulando. Além disso, sempre tem filas enormes”, afirma Leonardo Guimarães, 23 anos, estudante de Direito da UFRJ.
Falta de assistência nos postos é outra reclamação comum
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R$ 85 milhões É o valor estimado em fraudes
NÚMEROS
EBC Memória
Isabela Vieirada Agência Brasil
BOTA-FORAFraudes em obra olímpica
O Ministério da Trans-parência, Fiscalização e Controle, a Polícia Federal, o Ministério Público Fede-ral e a Receita Federal rea-lizaram na terça-feira (7), nos municípios do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, a Operação Bota-Fora. Fo-ram cumpridos oito man-dados de busca e apreen-são na sede do Consórcio Complexo Deodoro, res-ponsável pela construção de arenas dos Jogos Olím-picos Rio 2016, nas empre-sas ligadas ao esquema e em residências dos inves-tigados. Participaram da operação oito auditores do ministério. As informa-ções iniciais indicam que os prejuízos podem che-gar a R$ 85 milhões.
Nova lei permite eleições diretas para diretor de escolasA medida é uma das principais reivindicações de professores em greve e de alunos que ocupam escolas há dois meses
As escolas públicas esta-duais terão seus direto-
res escolhidos por votação direta, com participação de alunos, pais, professores e servidores. A medida é uma das principais reivindicações de professores em greve e de alunos que ocupam escolas há dois meses. A lei foi apro-vada em maio último pela Assembleia Legislativa, e pu-blicada nesta segunda-feira (6) no Diário Oficial do Esta-do do Rio de Janeiro. A lei foi sancionada pelo governador em exercício, Francisco Dor-nelles, em meio à ocupação da sede da Secretaria Esta-
A lei foi sancionada em meio à ocupação da sede da Secretaria Estadual
Delegada: “Jovem foi violentada por estupradores e pela sociedade”
A titular da Delegacia da Criança e do Adolescen-te Vítima do Rio de Janeiro, Cristiana Bento, que assu-miu a investigação do caso de estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos, dis-se que a vítima foi violenta-da duas vezes: pelo estupro e pela sociedade.
“Ela é vítima dos autores daquele ato de violência e da sociedade, que subtraiu dela os valores morais e so-
ciais”, disse a delegada em audiência sobre cultura do estupro na Assembleia Le-gislativa nesta segunda-fei-ra (6). “Muitas meninas não sabem sequer que sofrem abusos, como o caso des-sa menina. Ela não sabia, não tinha essa noção. Nas comunidades (favelas) isso é normal, ela está ali e tem que se sujeitar a isso. Cres-ceu vendo isso.”
Segundo a delegada, as in-
vestigações estão avançadas e os três homens que apare-cem no vídeo em que a víti-ma aparece desacordada e nua já foram identificados e presos. Para ela, a apreen-são de um celular na sexta-feira passada (3) na casa de um amigo de um dos suspei-tos foi crucial para a investi-gação. “Com esse celular, as dúvidas acabam. Vemos ni-tidamente o estupro de vul-nerável ocorrendo.”(Abr)
dual de Educação (Seeduc).A nova lei permitirá que pro-
fessores com no mínimo três anos de experiência na rede pública se candidatem à vaga de diretor. Antes, eles eram es-colhidos pela Secretaria Es-tadual de Educação (Seeduc) sem participação da comu-nidade escolar. O candida-to também deverá apresentar
um Plano de Gestão Escolar e, depois de eleito, passar por um curso de gestão.
PROCESSO ELEITORALPoderão votar membros do magistério, servidores admi-nistrativos, alunos com mais de 12 anos e pais daqueles abaixo desta idade. Para valer, 30% dos votantes devem par-
ticipar do processo. A expec-tativa é que os processos co-mecem a partir do segundo semestre.
De acordo com os jovens que protestavam nesta segun-da na Seeduc, a nova lei aten-de parcialmente as reivindi-cações deles, já que o voto de professores e estudantes não terá o mesmo peso. Será uma média ponderada, segundo o texto da lei. Desta forma, a escolha de professores e fun-cionários, em menor núme-ro, vai valer mais que a esco-lha de estudantes e pais, em quantidade maior – modelo semelhante ao adotado para a escolha de reitores em uni-versidades públicas.
Mesmo com a aprovação da lei, os professores continuam em greve e estudantes ainda permanecem na sede da See-duc. A Agência Brasil procu-rou a Secretaria de Educação, mas a secretaria não retornou os pedidos de entrevista feitos por e-mail e telefone.
Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 20166 | Cidades
GUILHERME ESTRELLA | Ex-diretor da Petrobrás
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A Petrobrás é quem garante o abastecimento de combustível nos quatro cantos do Brasil
O Comitê Nacional em defe-sa das Empresas Públicas
lançou, essa semana, a cam-panha “Se é público é para to-dos”, em defesas das empresas públicas. Isso porque o presi-dente interino Michel Temer, em seu discurso de posse, deixou claro que vai privatizar “tudo o que for possível”. Essa e outras declarações de mem-bros do governo interino têm preocupado a sociedade civil.
Um grande evento realiza-do na Fundição Progresso, na Lapa, marcou o começo des-sa campanha, que teve a par-ticipação de centrais sindi-cais, movimentos populares e nomes como o ex-presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva. Para falar mais sobre o tema o Brasil de Fato entrevistou um dos convidados que par-ticipou como palestrante do evento, o ex-diretor da Petro-brás, Guilherme Estrella.
Brasil de Fato - Apesar das privatizações, o Brasil con-tinua tendo grandes empre-sas públicas. Qual é a impor-tância de um país ter o setor público fortalecido?Guilherme Estrella - Todos os países importantes do mundo
“Vender a Petrobrás é ser contra o Brasil”Guilherme Estrella estava à frente da diretoria de Exploração e Produção da Petrobrás quando o pré-sal foi descoberto
Fania Rodrigues do Rio de Janeiro (RJ)
tiveram a ajuda de empresas públicas no processo de de-senvolvimento. Estados Uni-dos, Inglaterra, França, Rússia, China e muitos outros. A razão disto é que essas empresas fa-zem os investimentos neces-sários nos serviços básicos e importantes para o povo. Isso acontece no setor de combus-tível, mas também no comér-cio, agricultura e bancos para financiar a construção de ca-sas e outras necessidades da
população. As empresas pú-blicas ainda investem muito dinheiro em pesquisas cientí-ficas e tecnológicas, o que aju-da países, como o Brasil, a se desenvolver.
Brasil de Fato - Qual o papel das empresas públicas em épocas de crise econômica mundial?A crise que o mundo todo so-freu depois de 2008 atingiu o Brasil mais tarde justamente
porque as empresas contro-ladas e apoiadas pelo gover-no brasileiro são mais fortes sob o ponto de vista financei-ro. Por isso elas tiveram o im-portante papel de manter o
equilíbrio da economia bra-sileira e diminuir o estrago que a crise mundial provo-cou contra o Brasil
Brasil de Fato - Qual é a im-portância de manter a Pe-trobrás estatal?A Petrobrás é a maior empresa controlada pelo governo bra-sileiro. Ela investiu muito di-nheiro para descobrir as gran-des reservas de petróleo e gás no país. E construiu impor-tantes refinarias que transfor-mam petróleo em combustí-veis. Tudo isso contribuiu para sustentar a economia e o de-senvolvimento do país. A Pe-
trobrás é quem garante o abastecimento de combustí-vel nos quatro cantos do Bra-sil, inclusive em pequenas ci-dades do interior. Enquan-to isso, as empresas privadas querem manter postos ape-nas em lugares mais lucrati-vos. Ela só faz isso porque é uma empresa do governo bra-sileiro e tem total compromis-so com o povo de nosso país.
Brasil de Fato - Por que políti-cos como José Serra (PSDB) e Michel Temer (PMDB) querem vender a Petrobrás?Alguns políticos brasileiros querem de fato fazer isso, como o senador José Serra, que apresentou um proje-to para diminuir a atividade da Petrobrás no pré-sal. Isso é o mesmo que tramar con-tra o interesse do povo bra-sileiro. É ser contra o Brasil.
Brasil de Fato – O que o pré-sal representa para o Brasil?O pré-sal é a maior rique-za descoberta no Brasil nos últimos anos. O Brasil nun-ca mais vai depender do pe-tróleo importado. Além dis-so, o dinheiro da explora-ção do pré-sal será utilizado na educação, saúde, desen-volvimento tecnológico,ou seja, em benefício do povo.
Marcelo Camargo / Agência Brasil
Ex-diretor da Petrobrás, Estrella é reconhecido no setor do petróleo
Trabalhadores prometem combater
qualquer tentativa de privatização da
Petrobrás
Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 2016 Entrevista l 7
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Os movimentos populares, a Frente Brasil Popu-
lar, Frente Povo Sem Medo e partidos progressistas reali-zam, durante toda esta sema-na, manifestações contra o governo provisório de Michel Temer. As manifestações cul-minarão, na sexta-feira (10), com uma greve geral convo-cada pela CUT e pelo PT. No mesmo dia será realizado um ato unificado nacional, lide-rado pelas duas frentes, con-tra o afastamento da presi-dente Dilma Rousseff.
O PT orienta os militantes, principalmente os que atuam diretamente no movimento sindical, “a ajudarem na pre-paração para uma greve ge-ral contra o golpe, pelo ‘fora, Temer’ e por nenhum direi-to a menos”, segundo tex-to publicado pelo presidente nacional do partido, Rui Fal-cão, no site da legenda.
“Com menos de um mês da aplicação do golpe, a con-ta já chegou aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. O presidente ilegítimo e golpis-ta, Michel Temer, não esconde o que estava por trás do afas-tamento ilegal da presiden-
Foi adiada mais uma vez a decisão da Comissão de Cons-tituição e Justiça (CCJ) sobre o relatório do deputado Arthur Lira (PP-AL) que trata da cas-sação do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Adversários acusam de ma-nobras as trocas repentinas
A Polícia Federal (PF) prendeu na terça-feira (7), em Curitiba, o policial fe-deral Newton Ishii, chama-do popularmente como Ja-ponês da Federal, que fi-cou conhecido ao conduzir presos da Operação Lava Jato. Newton foi conde-nado a quatro anos e três meses de prisão em vir-tude da Operação Sucuri, deflagrada em 2003, que investigava o envolvimen-to de agentes na entrada de contrabando no país.
Japonês da Federal é preso
O policial federal Newton Ishii foi citado durante con-versa gravada entre o ex-se-nador Delcídio do Amaral; o filho de Nestor Cerveró, Ber-nardo Cerveró; e o advoga-do Edson Ribeiro. Na con-versa, o ex-senador se refere ao agente federal como “po-licial bonzinho”. Em seguida, Edson afirma que “o japo-nês” seria o carcereiro da PF responsável pelo vazamen-to de informações sigilosas da Operação Lava Jato para a imprensa. (ABr)
Aliados de Eduardo Cunha manobram em CCJ
na composição da comissão. Isso pode atrasar ainda mais o processo.
As substituições de integran-tes do colegiado foi destacada quando o deputado Jorginho Mello (PR-SC) anunciou sua saída por decisão do partido. “Fui substituído sem consulta
e sem informação”, reclamou o parlamentar. O deputado Es-peridião Amin (PP-SC) disse que essa medida é inédita na Comissão de Ética. Amin refor-çou a defesa de Mello, ao des-tacar que ele é um parlamen-tar assíduo e atuante no gru-po. “Cheira mal”, disse. (ABr)
Movimentos populares convocam atos nesta sexta-feira (10)
ta Dilma Rousseff: reforma da Previdência, com arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamen-to da educação e saúde, sus-pensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, Fies, ProUni e Pronatec, criminalização e perseguição dos movimentos sociais”, diz a convocatória do ato.
Os movimentos acreditam que o crescimento das mani-festações é o único caminho para derrotar o golpe. “Mes-mo pessoas que já foram à rua contra Dilma não foram pe-
dindo o Temer. E com o ata-que brutal que esse governo interino e ilegítimo começa a praticar contra os direitos so-ciais, isso seguramente vai aumentar as mobilizações”, disse o coordenador da Fren-te Povo Sem Medo, Guilher-me Boulos, na semana passa-da. “O terreno é mais fértil do que nós, da Frente Brasil Po-pular, supúnhamos. O gover-no interino, com sua inabili-dade, está ajudando muito”, afirmou o ex-presidente do PSB Roberto Amaral, no mes-mo dia. (Rede Brasil Atual)
Protestos são organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo
Newton Ishii ficou conhecido ao conduzir presos da Lava Jato
Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 20168 | Brasil
Menina posta notícias da Palestina e vira fenômeno na internet
Depois de notar que exis-tia uma falta de jorna-
listas para relatar as notícias dos conflitos na região em que vive, Janna Jihad, de 10 anos, decidiu mostrar o que acontece no seu país.
Com uma câmera na mão, a jovem jornalista sai pelas ruas, mercados, eventos, pro-testos e regiões de conflito re-latando as notícias. Em pou-co tempo, Janna virou um fe-nômeno da internet e já con-ta com mais de 100 mil segui-dores. Ela filma, edita e posta
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F Blanc/Force Ouvrière
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A candidata Keiko Fu-jimori, filha do ditador Alberto Fujimori, per-deu as eleições presiden-ciais no último domingo (5) para o ex-ministro de Economia Pedro Pablo Kuczynski (PPK).
Kuczynski obteve 50,12% dos votos contra 49,87% de Keiko. Ela era a favorita, mas o passado do pai, que governou o Peru por mais de 10 anos e hoje está pre-so por corrupção e crimes contra a humanidade, foi decisivo na sua derrota.
Os Fujimori represen-tam a velha política da extrema direita peruana, que prioriza os acordos de livre mercado com os Es-tados Unidos e estabelece uma política de segurança repressiva. (Abr)
Uruguai ganha primeira escola pública sustentável da América Latina
ELEIÇÕESExtrema direita perde no Peru
Dois mil pneus, cinco mil garrafas de vidro, dois mil metros quadrados de pape-lão e oito mil latas de alumí-nio. O que dá para fazer com isso? Acredite, uma das res-postas é “uma escola”, e ela já está de pé, lá no Uruguai.
A escola de Jaureguiber-ry, no Uruguai, tem placas de energia solar e moinhos de vento para gerar energia, além de hortas para a produ-ção de alimentos orgânicos.
Menina palestina tem mais de 100 mil seguidores nas redes sociais
Escola pública foi construída por voluntários de várias partes do mundo
as matérias no Facebook.Tudo começou há três anos
quando ela participava de uma manifestação contra os assentamentos ilegais de Is-rael em território palestino.
“Comecei a participar das manifestações com o celular na minha mão e a comentar o que eu estava filmando, mos-trando os ataques israelen-ses contra os participantes de manifestações. Com a ajuda da minha mãe eu consegui publicar esses vídeos em re-des sociais”, conta Janna.
Cerca de 60% do material utilizado na escola é recicla-do. Desde 2014, os moradores da região foram apresentados ao projeto e fizeram o possível para torná-lo real. 200 voluntá-rios do Uruguai e de outros paí-ses colocaram a mão na mas-sa durante as sete semanas de construção. Por terem aprendi-do o método, poderão replicar em outras partes do mundo.
A escola sustentável atende-rá cerca de cem alunos por ano, com um modelo de ensino que os coloca em contato dire-to com a natureza e o meio am-biente. (Portal Vermelho)
O sonho dela é mudar a maneira com que se noti-ciam os acontecimentos na Palestina. O trabalho dessa pequena jornalista reacen-deu o debate nas redes sobre o verdadeiro papel da mídia.
Janna deu voz a um lado do conflito entre palestinos e israelenses que raramen-te é mostrado na impren-sa tradicional. A Palestina é uma nação que luta há anos para ser reconhecida como um país livre e indepen-dente. (Sputnik)
PARIS EM CHAMAS Intensos protestos movimentaram as ruas das principais cidades da França essa semana. Em Paris, milhares de manifestantes ocuparam o centro. Os principais sindicatos do país protestam contra a reforma trabalhista, que, segundo eles, vai resultar em perdas de direitos e aumento da carga horária.
Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 2016 Mundo l 9
O quê: Espetáculo teatral conta história de um sábio rei que tenta solucionar o caos que se tornou a vida de seus súditos. Onde: Arena Carioca Dicró – Parque Ary Barroso, entrada pela Rua Flora Lobo, Penha. Quando: Quinta (9) e sexta (10), 14h30.Quanto: 0800
O quê: Feira de São Cristóvão exibe, em suas quase 700 barracas, sua riqueza tradicional com muita animação e música boa.Onde: Feira de São Cristóvão – Campo de São Cristóvão.Quando: Sextas e sábados, 18h. Domingos, 14h. Quanto: 0800
O quê: O Cine Manguinhos apresenta três filmes infantis. Entre eles está “No Mundo da Lua”Onde: Arena Carioca Fernando Torres – Rua Bernardinho de Andrade, 200, Parque Madureira. Quando: De 9 a 11 de junho, 13h e às 16h45Quanto: R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia)
O quê: Trilha na Serra da Misericórdia proporciona troca de sementes e saberes. Lanche compartilhado.Onde: Saída do Centro de Educação Multicultural. Rua Angra dos Reis, 305, Penha Quando: Sábado (11), 14h.Quanto: 0800
O quê: Evento multiartístico promove a democratização da poesia para todos os tipos de público, além de apresentações musicais e performances.Onde: Praça João Pessoa, Lapa. Quando: Quinta (16), 19h. Haverá edições também nos dias 21/7, 18/8 e 15/9.Quanto: 0800
O quê: Edição de estreia da festa Chock traz muito rap, funk, hip hop, trap e pop, promovendo o combate ao racismo, machismo, homofobia, lesbofobia, transfobia e outras opressões.Onde: Espaço XV – Arco do Teles, Largo do Paço. Centro Quando: Domingo (12), 18h.Quanto: 0800
O quê: Festival de Quadrilhas Juninas promove diversas apresentações de dança de quadrilhas das categorias infanto e adulto. Onde: Clube Grajaú Country Clube – Rua Professor Valadares, 262, Grajaú. Quando: Sábado (11) e domingo (12), 16h.Quanto: 0800
Festival de Quadrilhas Juninas
Por Gentileza Sarau do Escritório
Chock – Empoderados
Filme infantil Vivência Agroecológica
Quadrilhas juninas e grupos de tradições
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O quê: Evento musical “Eu amo samba” une, no palco, a madrinha Beth Carvalho e o cantor Diogo Nogueira. Beth interpreta canções como “Coisinha do Pai” e “Vou Festejar”, enquanto Diogo apresenta sua turnê “Porta-Voz da Alegria”.
Onde: Olaria Atlético Clube – Rua Bariri, 251, Olaria.
Quando: Sábado (11), 22h.
Quanto: R$ 30
AGENDA CULTURAL DA SEMANA | [email protected]
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PROMOÇÃO
*A promoção é válida nos dias 10, 11 e 12 de junho. Local: Armazém da Utopia. Av. Rodrigues Alves, s/n - Armazém 6 - Santo Cristo.
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Eu amo samba
Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 201610 | Cultura
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CENTROFestas juninas animam o Rio
Junho chega em cli-ma de arraiá no Rio. Nes-te domingo (12), no Lar-go de Santa Rita, esquina com a Rua Miguel Cou-to, na Região Portuária, haverá um arraiá arreta-do com comidas típicas, quadrilhas, brincadeiras e grupos musicais, de 10h às 22h. As noites de São João se repetirão nos ou-tros domingos do mês: no dia 19, na Rua da Valinha, e no dia 26, no Pé do Mor-ro do Padre Salsa.
Racismo e valorização da cultura e da identidade
negra serão temas da 16ª Ex-posição afrocultural Meu Ca-cho & Meu Crespo, que acon-tecerá em Madureira, no do-mingo (12), às 13h. Na pro-gramação do evento cons-tam apresentações musicais, debates, oficinas e outras ati-vidades. Tudo de graça.
A ideia principal é expor ar-tesanatos únicos feitos por homens e mulheres negras, chamados de “afroempreen-
Em junho de 2012, a Are-na Carioca Dicró foi inaugu-rada no Parque Ary Barro-so, na Penha, na zona norte. Para comemorar os quatro anos de vida, o espaço cultu-ral realizará atividades neste fim de semana. No sábado (11), de 10h às 21h, vende-dores de quitutes ocuparão o parque, enquanto os par-ticipantes poderão assistir a shows de jazz, rock, rodas de samba, além de peças de teatro e sessões de contação de história. Já no domin-go (12), também a partir das 10h, o espaço promo-verá show e aulão de for-ró, além de oficinas. A pro-gramação se estende nos domingos seguintes, dias 19 e 26 de junho.
PENHAArena Dicró realiza festival O coletivo autônomo dos
musicistas do Largo do São Francisco vai realizar um fes-tival ao ar livre de músicos in-dependentes nesta sexta (10), às 16h. O festival acontece na praça em frente ao Institu-to de Filosofia e Ciências So-ciais da Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ). A ideia é reunir diversos ar-tistas locais com um reper-tório cheio de músicas popu-lares, agitando o fim de tarde no centro do Rio.
Exposição promove cultura negra em MadureiraEvento contará com shows, debates, oficinas e mostra de artesanatos
Victor Ohanado Rio de Janeiro (RJ)
Exposição Meu Cacho & Meu Crespo chega à 16ª edição com rap, samba e muitas atividades
Cultura negra será tema de
evento que promoverá
identidade racial em Madureira
dedores”. Além disso, aconte-cerá uma roda de conversa
com microfone aberto, para que as pessoas possam levan-tar discussões sobre racismo e outras questões que envol-vam a cultura negra. A exposi-ção terá ainda a participação de artistas de rap e de samba que se apresentarão com seus conjuntos musicais.
Nas oficinas, os participan-
tes da mostra poderão apren-der a fazer turbantes, tiras de pano que são utilizadas na ca-beça por mulheres e homens
do para cabelos crespos. E os visitantes poderão conferir no evento a diversidade gas-tronômica que a cultura ne-gra pode oferecer.
RACISMOEm entrevista ao Brasil de Fato, a organizadora da ex-posição, Barbara Lage, de 34 anos, diz que a ideia do evento surgiu após enten-der melhor o racismo que sofre. “A exposição nasceu desde quando passei a acei-tar meu cabelo crespo e de-pois que perdi meu empre-go por ser negra”, diz a pro-dutora cultural.
A exposição acontece no Par-que Madureira, na Rua Soares Caldeira, 115, atrás do Madu-reira Shopping. A previsão é de que o evento dure até 21h.
Música independente no Largo São Francisco
em muitos países da África. Será ministrada também
uma oficina de maquiagem para pele negra e de pentea-
Banda Café Frio é uma
das atrações do festival
Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 2016 Cultura l 11
Tomaz Silva / Agência Brasil
A FIM DE PAPO | MC Leonardo
Em 1969, no Presídio Cândido Mendes, na Ilha Grande, os presos se or-ganizaram de tal forma que conseguiram fundar a maior facção criminosa do país até hoje. Essa or-ganização tinha algumas prioridades, uma delas era a melhoria das condições em que viviam na prisão onde pagavam suas penas.
Ficou acertado que eles não poderiam aceitar a prática de estupro e que os estupradores que fos-sem parar naquele lugar não iriam poder conviver com eles como qualquer outro criminoso.
O tratamento dado pelos presos aos estupradores não ficou valendo somen-te para dentro dos mu-ros da cadeia. Com o pas-sar dos anos, o estuprador passou a ser o maior ini-migo de todos os morado-res das áreas comandadas por facções criminosas.
Quando a delegada, que investiga o caso de estupro no Morro da Ba-rão, diz que o que vale para a sociedade é o mes-mo que vale nas comuni-
O período de chumbo da ditadura militar, que du-
rou de 1964 a 1985, trou-xe muitas sequelas. Porém, quando nos debruçamos so-bre ele, percebemos nitida-mente dois blocos. Um é o da massa trabalhadora, o outro é dos trabalhadores engajados.
Parece estranho querer di-vidir um do outro. O que se quer mostrar é que a grande massa sempre lutou pela so-brevivência de uma vida sem esperança, de sonhos cada vez mais escassos. Para eles, a vida sempre foi uma roti-na, como um trem que se-gue e volta abarrotado. Es-tes trabalhadores não apre-sentavam perigo para a dita-dura, que não dava a mínima por eles. Até porque a religio-sidade conservadora contri-buía para que houvesse cada vez uma distância maior en-tre massa e fermento.
Quanto aos trabalhadores engajados, sedentos por li-berdade, estes, sim, sofreram o “pão que o diabo amassou”.
Conceito de estupro é outro na lei da favela
dades, ela, e toda a socie-dade, sabe que não é ver-dade. Estuprador na fave-la, nos últimos 40 anos, é condenado à morte. Di-ferentemente da lei atual do Brasil.
BASTA UM ‘NÃO’Quando os moradores do Morro da Barão dizem que a menor não foi estuprada, eles não estão mentindo. É
porque eles ainda veem o estuprador como um psi-copata que segue, imobili-za e violenta sexualmente as mulheres.
Acho que está na hora do crime organizado rever seus conceitos sobre o ato de es-tupro nas favelas. O tempo passou e as regras têm que ser mudadas, inclusive a pena de morte. Na verdade, para ser estupro, basta a víti-ma dizer não.
João Carlos Matheus
Privados do lazer, do convívio familiar, das rodas de samba e até do uso de seus próprios nomes, tiveram suas vidas di-vididas entre sonhos e medos.
Os empregos eram arranca-dos nos sequestros de esqui-
nas. Muitos foram lançados nas masmorras dos quartéis, deixando amores órfãos. Sem contar com a covarde dor im-posta aos seus corpos e mentes.
O absurdo neste período chegava a tanto que o simples fato de se reunir com amigos era motivo para alguém ser tachado de subversivo, passí-
vel de prisão, interrogatório e tortura. Contavam para isso com a assistência dos norte- americanos, que enviavam instrutores de tortura.
PERSEGUIÇÃOEra preciso destruir qual-quer forma de oposição. Com isso, os trabalhadores engaja-dos em ideias libertárias tive-ram que praticá-las às escon-didas. Suas vidas eram cerca-das de esquemas de seguran-ça, com consequente abando-no de suas relações familiares.
Hoje, falar na volta da ditadu-ra é passar diploma de covarde. É reconhecer a incapacidade de buscar caminhos para o en-tendimento e soluções dos pro-blemas. É não querer construir uma sociedade mais justa.
Na verdade, este sombrio período ditatorial deveria ser matéria escolar, em seus mí-nimos detalhes.
João Carlos Matheus foi líder comunitário na Maré, preso político durante a ditadura
Ditadura nunca mais
O absurdo da ditadura era tanto que o fato de se reunir com amigos era motivo para ser tachado de subversivo
Trabalhadores organizados foram os mais perseguidos pela ditadura
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Protestos em várias cidades denunciam a cultura do estupro
Na verdade, para ser estupro, basta a vítima dizer não
Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 201612 | Opinião
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Ouvi dizer que alimentos quentes em vasilhas de plástico fazem mal à saúde. É verdade?
Noemi Lúcia, 37 anos, advogada.
Dúvidas? [email protected] Sofia Barbosa | Coren MG 159621-Enf
É verdade sim, Noemi. A grande maioria dos
plásticos que são usados em vasilhas, copos, garra-fas, mamadeiras ou pro-dutos descartáveis em ge-ral possuem substâncias tóxicas que podem ser li-beradas na comida. A principal delas é o Bisfe-nol A (BPA), que contami-na os alimentos mesmo quando o plástico está frio. Porém, quando o recipien-te é aquecido, a quanti-dade de BPA no alimento pode aumentar até 55 ve-zes. Essa substância inte-rage com alguns hormô-nios do nosso corpo, po-
to, para reduzir os riscos, é importante nunca usar vasilhas plásticas no mi-croondas e evitar guardar alimentos quentes em re-cipientes plásticos. O mais seguro é abrir mão da pra-ticidade do plástico e usar sempre vasilhas de vidro.
dendo provocar disfunções em órgãos reprodutores, al-terações estruturais no cé-rebro, hiperatividade, defi-ciência de aprendizagem, entre outros. Alguns tipos de plásticos são livres de BPA e isso costuma estar indica-do na embalagem. Entretan-
Ingredientes• 250g de ova de pescada, tainha, ou outros peixes
• 3 pães dormidos
• 1/2 copo de óleo
• 1 copo de azeite azeite de oliva
• 2 colheres de vinagre
• 1 limão
• 1 cebola média
• sal a gosto, se necessário
Modo de preparoMolhar o pão com pouca água e amassar, se possível retirando a casca. Depois de fazer uma massa, esprema numa peneira para tirar o excesso de água. Retire a ova do peixe de dentro do seu reservatório. Bata no liquidificador a ova, o pão, a cebola e o óleo. Adicione o vinagre, o limão e o azeite, e bata até achar uma consistência cremosa. Prove e verifique o sal, pois as ovas podem já ser um pouco salgadas. Use o limão espremido para lavar as mãos. Tenha cuidado para não esquentar o liquidificador. Coloque o caviar em potes de vidro fervidos e deixe na geladeira para endurecer um pouco. É um ótimo acompanhamento para torradas e pães.
COMIDA E CULTURAO ato de comer é também cultural. A comida carrega gostos, lembranças, tradições e afetos que só podem ser expressados na cozinha. Por isso, cozinhar e cultivar essas receitas é preservar a cultura e levá-la adiante. Você também tem uma receita da sua avó? Mande para nós, no endereço [email protected]
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Caviar do PovoEsta receita veio da minha avó Fenny, que nasceu na Romênia e chegou ao Brasil em 1928, com três anos de idade. Na bagagem, sua mãe (minha bisavó) trouxe uma série de receitas da culinária russo-judaica, que pude conhecer na minha infância e que agora compartilho com vocês.
O famoso caviar, aquele que você “nunca viu, nem comeu, só ouve falar”, é feito com ovas de um peixe chamado esturjão, e pode custar mais de R$3.000 o quilo. A versão popular trazida pela minha vó utiliza ovas de peixes comuns, cujo quilo custa R$10.
Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 2016 Variedades l 13
DICAS MASTIGADAS | Alan Tygel ANDRÉ DAHMER | malvados.com.br
AMIGA DA SAÚDE
Áries (21/3 a 20/4)O atual momento traz uma mensagem positiva de progresso através da aproximação de pessoas certas.
Touro (21/4 a 20/5)Pode ser necessário fazer, nesse período, algumas opções determinantes para seu futuro.
Gêmeos (21/5 a 20/6)Deve agir com muita cautela. Não fuja de compromissos ou de comportamentos habituais.
Câncer (21/6 a 22/7)Aceite os fatos com naturalidade e não altere acontecimentos apenas por orgulho próprio
Leão (23/7 a 22/8)Esta semana traz compensações e benefícios que são inteiramente merecidos
Virgem (23/8 a 22/9)Semana de evoluções lentas, mas necessárias, sem que haja sentimento de estagnação ou apatia.
Libra (23/9 a 22/10)Tempo forte e de vitórias. Defina metas e objetivos, adeque estratégias e nada irá falhar.
Escorpião (23/10 a 21/11)Momento em que se sentirá mais calmo e, em alguns casos, mais preparado e seguro.
Sagitário (22/11 a 21/12)O tempo presente é muito favorável aos nativos de Sagitário, independentemente dos problemas.
Capricórnio (22/12 a 20/1)O momento recomenda que amadureça bem as ideias, antes de avançar em qualquer domínio.
Aquário (21/1 a 19/2)O período propicia mudanças globais desde que conduza a sua vida aproveitando oportunidades.
Peixes (20/2 a 20/3)É possível agir com empenho e energia, mas é necessário saber aproveitar cada passo.
HORÓSCOPO FASES DA LUANova 9/6
Cheia 20/6
Crescente 12/6
Minguante 27/6
Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 201614 | Variedades
Muhammad Ali descansou após 32 anos lutando para vi-ver e conviver com o Mal de Parkinson. Tudo o que se dis-se, toda e qualquer homena-gem feita para Ali é pouca. Ele sempre merece cada vez mais reverências. Continuará mere-cendo por toda a eternidade.
Não falo de Cassius Clay. Este já se foi em 1964, quando nasceu Muhammad Ali. Aliás, o homem que partiu em 4 de junho de 2016 já pode ser considerado uma lenda por ter nascido duas vezes.
Tanto o primeiro quan-to o segundo lutavam mui-to boxe! O esporte conhecido como “a nobre arte”.
O primeiro era um ícone do sofrido do povo negro nos EUA. O segundo não se conteve em encarnar a reação às humilha-
tadunidenses brancos, ri-cos, com rifles dentro de casa para atirar em alces. Um negro, muçulmano e sem papas na língua os bo-tou no bolso e propagou seu combate ao racismo por todo o mundo.
O evento dos brancos será na TV. A festa dos negros e muçulmanos de Louisville, onde ele nasceu, será na rua. O povo todo na rua em festa por Muhammad Ali.
Não é preciso mais dizer que Muhammad Ali foi um gigante, um mito, uma len-da, um grande campeão, o maior de todos os tempos. Isso tudo já foi dito.
É preciso dizer quem é Muhammad Ali. Ele é um exemplo para toda a hu-manidade.
Muhammad Ali é a mobilização da África contra a alienação de George Foreman. É o povo negro e islâmico nas ruas, celebrando sua vida
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A nobreza de Ali
Muhammad Ali é o grande nome da história do boxe
ções impostas aos negros e ne-gras de seu país. Também se tornou símbolo de outro povo oprimido, o muçulmano.
Muhammad Ali é a mobili-zação da África contra a alie-nação de George Foreman. É o povo negro e islâmico nas ruas, celebrando sua vida.
É também um ídolo dos es-
Stephen Curry confirma ausência nos Jogos Rio 2016
A seleção de basque-te masculino dos Estados Unidos sofreu uma grande baixa às vésperas dos Jo-gos Olímpicos do Rio 2016. Através de comunicado conjunto entre o tome Gol-den State Warriors e a or-ganização USA Basketball, Stephen Curry confirmou que não virá ao Rio.
O ídolo do Golden State Warriors está fora dos Jogos Rio 2016
O craque do time de Oakland, na Califórnia, MVP da temporada e finalista da NBA pelo Golden State War-riors, contra o Cleveland Cava-liers, passou por duas lesões durante os playoffs da liga. No jogo conta a equipe do Hous-ton Rockets ele sofreu uma en-torse no tornozelo, além de le-sionar o joelho na disputa con-
tra o Portland Trail Blazers.Ele seguirá disputando as fi-
nais da NBA, mas, devido às lesões, ficará sob tratamento após o fim da temporada. Por isso preferiu não viajar com a delegação dos EUA. Outro que pode não vir é seu compa-nheiro de time, Andre Iguo-dala, que está com medo do zika vírus. (BP)
A seleção brasileira de polo aquático masculino que irá aos Jogos Olímpicos ainda não está definida. Mas, pelas últimas convocações, é possível prever que o time terá cinco jogado-res estrangeiros naturalizados.
Além do treinador croa-ta Ratko Rudic, os “gringos” dentro da piscina serão o ata-cante Adrià Delgado, nasci-do na Catalunha e filho de pai brasileiro; os defensores Paulo Salemi, filho de mãe gaúcha mas oriundo Itália; o cubano Ives Alonso, casado com uma brasileira; o conter-râneo de Rudic, Josip Vrlic; e o
Polo aquático brasileiro está recheado de “gringos”
goleiro sérvio Slobodan Soro.Soro foi o único que ficou de
fora dos Jogos Pan-americanos de Toronto 2015, pois ainda não havia obtido a documen-tação necessária para jogar pelo Brasil, mas é nome certo na Olimpíada. (BP)
O treinador da seleção é croata
Com a derrota do tenista suí-ço Stan Wawrinka nas semifi-nais de Roland Garros, o espa-nhol Rafael Nadal voltou a es-tar entre os quatro melhores do ranking mundial, mesmo abandonando o torneio por le-são no punho, ainda na tercei-ra rodada da competição.
Nadal volta ao top 4 Nadal volta a estar entre os quatro grandes tenistas do mundo depois de um ano fora desse pequeno grupo conhe-cido como os Big Four (os qua-tro grandes). No ano passado o espanhol havia caído para sé-timo lugar. O seleto grupo é formado ainda pelo sérvio No-vak Djokovic, o escocês Andy Murray, o suíço Roger Federer.
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TOQUES CURTOS | Bruno Porpetta
O Flamengo apresentou nesta quarta-feira (8) o za-gueiro Rafael Vaz, ex-Vasco, como novo reforço da equi-pe. Além disso, o clube tam-bém está próximo de acerto com o também zagueiro Ré-ver, agora no Internacional, por empréstimo de um ano.
Na apresentação, Rafael Vaz deixou claro que quer se des-fazer da fama de zagueiro-arti-lheiro: “Não adianta fazer um gol e levar três lá atrás”, disse o zagueiro que marcou o gol do tí-tulo carioca pelo Vasco, além do gol da vitória contra o próprio Flamengo em São Januário.
Já Réver, que se recupera de lesão muscular, também está por detalhes do acerto com o rubro-negro. A expectativa do Fla é recuperar o jogador para que ele reviva seus me-lhores momentos na carreira, quando foi o xerife do Atlético-MG campeão da Libertado-res, em 2013.
Chegadas no Fla e possível despedida no FluFlamengo apresenta Rafael Vaz e está próximo de Réver, já Fred pode deixar o Flu
Rafael Vaz foi apresentado e já treinou com o grupo
Réver já atuou com Juan, pelo clube gaúcho, mas não se firmou por lá, após convi-ver com várias lesões.
No Flu já se considera gran-de a possibilidade de perder o centroavante e ídolo Fred para o Atlético-MG. As nego-ciações já estão bem adian-tadas, segundo as diretorias. Fred jogou seis partidas pelo tricolor e, se for negociado, não poderá enfrentar o Grê-mio no final de semana.
A transação pode envolver outros jogadores do Galo, que
viriam para o Flu. Os nomes cotados para desembarcar nas Laranjeiras são o meia Dátolo e o atacante Carlos.
COPA AMÉRICAO Brasil goleou o Haiti por 7
a 1 na noite desta quarta-feira (8), pela segunda rodada da primeira fase da Copa Amé-rica. Phelippe Coutinho foi o destaque do jogo, com três gols. Renato Augusto (2), Ga-briel e Lucas Lima completa-ram a goleada. Marcelin des-contou para o Haiti.
O Movimento Ocupa SUS ocupou o saguão do prédio onde funciona a sede regional do Ministé-rio da Saúde, no Rio de Ja-neiro. O Ocupa SUS é uma frente composta por várias organizações de trabalha-dores da saúde pública.
O movimento se opõe ao
Manifestantes ocupam prédio do Ministério da Saúdedesmonte da saúde pública, através da escassez de recur-sos e privatizações, além de exigir a saída do presidente interino da República, Michel Temer. Também é contra a in-dicação de José Veiga como coordenador do núcleo esta-dual do Ministério.
Os trabalhadores haviam
feito acordo com o vice-coordenador do núcleo para a realização de uma plenária no saguão do prédio. No en-tanto, o acordo foi descum-prido pelo órgão e os por-tões foram fechados. A ple-nária aconteceu com parte dos trabalhadores dentro do prédio e outros fora.(BP)
Ocupa SUS exige a saída de Michel Temer
As finais da NBA, após dois jogos em Oakland, onde o Golden State Warriors tri-turou o Cleveland Cavaliers e abriu vantagem na série melhor de sete, chegaram à casa dos Cavs, que aprovei-taram seus domínios para diminuir a desvantagem.
Os Splash Brothers – du-pla formada por Stephen Curry e Klay Thompson, dos Warriors – estavam em uma noite muito infeliz e erraram muitos lances, tendo um aproveitamento de arremessos muito abai-xo do normal.
Ao mesmo tempo, o astro dos Cavs, LeBron
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Gilvan de Souza/Flamengo
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Cavs vencem e diminuem desvantagem
James, teve uma atuação brilhante e comandou sua equipe na vitória por 120 a 90, da qual 62 pontos foram marcados por ele e pelo des-taque Kyrie Irving.
O jogo também marcou o retorno do brasileiro An-derson Varejão a Cleveland, onde atuou por 12 anos até se transferir para o Golden State Warriors, no meio des-ta temporada.
Com a vitória, os Cavs dimi-nuem o placar da série para 2 a 1 e têm a oportunidade de empatar as finais em casa na sexta-feira (10). Depois os jo-gos serão alternados entre Oakland e Cleveland. (BP)
LeBron James atuou bem e comandou vitória dos Cavs
Bruno Porpettado Rio de Janeiro (RJ)
16 | Esportes Rio de Janeiro, 9 a 12 de junho de 2016
