110
2010 José Ilídio Alves de Sá Bullying - A violência entre pares Manual de Apoio

Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Manual de apoio com recursos materiais no âmbito de bullying e do cyberbullying destinado aos Diretores de Turma

Citation preview

Page 1: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

2010

José Ilídio Alves de Sá

Bullying - A violência entre pares

Manual de Apoio

Bullying - A violência entre pares

Manual de Apoio

Page 2: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma
Page 3: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

1

ÍÍnnddiiccee

Consequências do bullying ……………………………………………………….. 4

Definição de bullying ………………………………………………………………. 5

Tipos de bullying …………………………………………………………………… 7

Actores do bullying ………………………………………………………………… 10

8 mitos sobre o bullying …………………………………………………………… 14

Dados sobre o bullying ……………………………………………………………. 16

O que devem fazer os pais ……………………………………………………….. 18

O que devem fazer as escolas …………………………………………………… 23

Sítios na Internet …………………………………………………………………... 26

Questionário sobre bullying ………………………………………………………. 28

Jogos ………………………………………………………………………………... 36

Jogos interactivos …………………………………………………………………. 39

Banda desenhada …………………………………………………………………. 41

Provérbios ………………………………………………………………………….. 43

Pensamentos ………………………………………………………………………. 44

Músicas ……………………………………………………………………………... 46

Textos ………………………………………………………………………………. 57

Vídeos ………………………………………………………………………………. 74

Outras actividades ………………………………………………………………… 83

Bibliografia …………………………………………………………………………. 109

Page 4: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

2

Page 5: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

3

Page 6: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

CCoonnsseeqquuêênncciiaass ddoo bbuullllyyiinngg

4

Qualquer acto de indisciplina, de violência ou do bullying, praticado por alunos

(ou por adultos) assume, em menor ou em maior grau, uma dimensão prejudicial para o

normal funcionamento de um estabelecimento de ensino e, concomitantemente, para o

quotidiano dos que o frequentam.

-Para a vítima…

• sequelas físicas (nódoas, arranhões, indumentária rasgada…);

• continua e sofrida degradação do seu bem-estar físico e psicológico;

• sentimento de tristeza e de desolação;

• permanente luta interior;

• falta de confiança;

• baixa na auto-estima;

• dificuldades de concentração.

• crescente sentimento de culpa;

• isolamento social;

• crescente absentismo escolar;

• maior insucesso escolar;

• risco de depressão;

• suicídio;

-Para a escola…

• degradação do clima global de escola;

• deterioração do normal desenvolvimento das actividades na sala de aula;

• crescente desmotivação por parte de alunos, de docentes e não docentes e de

pais e encarregados de educação;

• engrandecer do sentimento geral de medo e insegurança;

• baixa no rendimento académico dos alunos;

• crescente isolamento dos alunos;

• deterioração das competências sociais e relacionais dos elementos da

comunidade escolar;

• falta de assiduidade;

• insucesso e abandono escolar;

• imagem para o exterior da incapacidade da escola em promover um clima

saudável e positivo;

Page 7: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

DDeeffiinniiççããoo ddee bbuullllyyiinngg

5

O que é o Bullying? Quatro definições…

―Um aluno está a ser vítima de bullying quando ele ou ela se encontra exposto, de forma

repetida e ao longo do tempo, a acções negativas por parte de um ou mais alunos‖

(Olweus, 2005: 9)

―Uma forma de comportamento agressivo que, para além de ser deliberado, provoca

normalmente dor; trata-se, por outro lado, de um comportamento persistente, que

perdura, por vezes, ao longo de semanas, meses ou, até, anos e que faz com que seja

difícil para aqueles que são vitimados poderem defender-se. Por trás da maior parte das

manifestações de bullying encontramos um abuso de poder e um desejo de intimidar e

de dominar‖.

(Sharp & Smith, 1995: 1)

―Um comportamento que pode ser definido como o ataque repetido – físico,

psicológico, social ou verbal – por aqueles que se encontram numa situação de poder,

que é formal ou situacionalmente definido, sobre aqueles que são impotentes para

resistir, com a intenção de causar sofrimento para o seu próprio ganho ou gratificação.‖

(Besag, 1989: 4)

―Um abuso sistemático de poder.‖

(Rigby, 2002: 1)

―É preciso saber olhar para os olhos de uma criança para

saber o que vai na alma.‖

(Torrente Ballester)

Page 8: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

DDeeffiinniiççããoo ddee bbuullllyyiinngg

6

• Três principais elementos que caracterizam o comportamento levado a cabo por um

bully:

• Questões a considerar:

1. A intencionalidade do acto…como medir? …tratou-se de brincadeira?

…existiu maldade?

2. A repetição do acto… como detectar? … como quebrar o silêncio das

vítimas e dos pares?

3. A desproporcionalidade de poder…de que forma se pode manifestar?

O seu carácter

agressivo e a intenção em

provocar dor

O seu carácter

repetitivo ao

longo do tempo

A

desproporcionalidade

de poder entre agressor

e vítima

Page 9: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTiippooss ddee bbuullllyyiinngg

7

O bullying pode manifestar-se de forma directa ou indirecta.

Bullying

Actos

Directo

“…ataques

abertamente

confrontacionais”

Físico

-bater

-socar

-dar cotoveladas

-pontapear

-puxar o cabelo

-beliscar

-arranhar

-empurrar

-cuspir

-rasteirar

-agredir com recurso a objectos

-forçar comportamentos sexuais

-obrigar a vítima a realizar tarefas servis contra a sua vontade

-roubar haveres

-estragar material

-extorquir dinheiro

Verbal

-chamar nomes

-insultar

-pôr alcunhas desagradáveis

-mentir ou tecer comentários com conteúdo ofensivo à vítima ou à

sua família

-gozar

-ameaçar

-provocar

-fazer reparos racistas e/ou que salientam qualquer defeito ou

deficiência

Indirecto

“…ataques manipulativos

secretos”

-difundir comentários maliciosos sobre os atributos e/ou condutas

de alguém com vista a destruir a sua reputação

-excluir sistematicamente a vítima de grupos

-ameaçar com frequência a perca de amizade

-difundir rumores

-enviar sms / emails

-tirar imagens de telemóvel comprometedoras ou do visado em

situações ridicularizadoras

Page 10: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTiippooss ddee bbuullllyyiinngg

8

Existe, ainda, um terceiro tipo de bullying – o Cyberbullying

Com a exponencial democratização do uso das Tecnologias de Informação e de

Comunicação ocorrida nos últimos anos (com o evidente destaque, por um lado, para o

surgimento alucinante de telemóveis equipados com complexos dispositivos

multifunções e, por outro, para a banalização da utilização da internet de banda larga),

uma nova tipologia de bullying tem vindo a ser crescentemente utilizada pelos jovens na

escola, e fora desta, para achincalhar, em alguns casos de forma muito violenta, os seus

pares.

O cyberbullying pode ser definido como um acto agressivo e intencional levado

a cabo por um grupo ou por um indivíduo utilizando formas electrónicas de contacto,

de forma reiterada e ao longo do tempo, exercido sobre uma vítima que não se pode

defender facilmente.

Simões & Carvalho (2009: 104)

Tipos de cyberbullying mais comuns:

-com recurso aos telemóveis:

• chamadas abusivas ou silenciosas,

• envio ofensivo de mensagens escritas (SMS)

• uso nocivo de fotografias ou vídeos por via do seu envio a terceiros

-recorrendo à Internet:

• envio de e-mails com conteúdo negativo

• abusos ocorridos em redes sociais (chat-rooms)

• recurso às mensagens instantâneas ou a

• criação de websites com a clara intencionalidade de atingir terceiros

Page 11: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTiippooss ddee bbuullllyyiinngg

9

Aspectos que distinguem o bullying ‗tradicional‘ do cyberbullying.

Bullying

Cyberbullying

• Agressão de carácter repetitivo • Agressão de carácter repetitivo, embora

muitas vezes perpetuada por terceiros

• Forma aberta de agressão • Forma encapotada de agressão

• Poder assimétrico que pode dever-se às

características físicas / psicológicas ou às

competências relacionais / comunicacionais

que evidencia

• Poder assimétrico que pode dever-se à

„invisibilidade‟ do agressor ou às suas

elevadas competências no uso das

tecnologias de informação e comunicação

• Ocorre desde a infância • Ocorre com mais frequência a partir da

adolescência

• Ocorre com maior frequência dentro do

espaço da escola

• Ocorre com maior frequência fora do espaço

da escola

• Pode manifestar-se de forma directa (física /

verbal) ou indirecta. • Mais associado ao bullying indirecto

• As vítimas podem procurar ajuda junto de

colegas ou de adultos

• As vítimas não têm local onde se possam

refugiar

• As vítimas são atingidas em locais onde a

presença / vigilância dos adultos não existe

• As vítimas podem ser atingidas a qualquer

altura e em qualquer lugar

• As vítimas não relatam as agressões de que

estão a ser alvos; quando o fazem, partilham

o sucedido com um colega e menos com os

adultos (professores e pais)

• As vítimas não relatam as agressões de que

estão a ser alvos

• Dificuldades das vítimas em resolver a

situação

• Dificuldades das vítimas em resolver a

situação

• Dificuldades dos adultos em detectar as

agressões e em prestar apoio à vítima,

sobretudo nos casos de bullying indirecto

• Dificuldades dos adultos em detectar as

agressões e em prestar apoio à vítima

• Maior sensibilização e consciencialização

por parte dos adultos

• Menor sensibilização e consciencialização

por parte dos adultos

• Pode envolver observadores, mas

normalmente não em número muito elevado

• Envolve um número de observadores

consideravelmente elevado

• Os agressores actuam de forma calculista,

evitando a visibilidade dos seus actos

sobretudo em relação aos adultos – docentes

e não docentes

• Os agressores estão protegidos pelo

anonimato, permitindo que não sejam

identificados, punidos ou alvo de retaliações;

maior desinibição por parte do agressor

• Os agressores assistem à reacção da vítima

in loco

• Os agressores não assistem à reacção da

vítima, não avaliando assim as

consequências dos seus actos

• Para além das marcas físicas, as

consequências, de ordem psicológica, podem

não ser de imediato detectadas

• Evidências materiais das agressões podem

ficar guardadas

Page 12: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

AAccttoorreess ddoo bbuullllyyiinngg

10

A vítima

Factores físicos

• aparência física

• mais nova

• mais débil

• deficiência

Beane (2006)

Seixas (2005, 2006)

Thompson et al. (2003)

Factores

psicológicos/comportamentais

• ansiedade

• baixa auto-estima

• envergonhado

• introversão

• cautela

• insegurança

• não assertivas

• silêncio

• sensibilidade

• diferente

• necessidades educativas especiais

• emocionalmente reactivo

Batsche (1994)

Costa & Vale (1998)

Martins (2009)

Mora-Merchán (2006)

Olweus (2005)

Pearce & Thompson (1998)

Pepler & Craig (2000)

Ruiz & Mora-Merchán (2009)

Seixas (2005; 2006)

Sharp & Smith (1995)

Smith (2000)

Veenstra (2005)

Factores relacionais

• rejeição

• solidão

• dificuldades de socialização

• sem amigos próximos

• baixa popularidade

• redes sociais de apoio pobres

Benítez & Justicia (2006)

Costa & Vale (1998)

Martínez (2002)

Nansel et al. (2001)

Pearce & Thompson (1998)

Pepler & Craig (2000)

Ruiz & Mora-Merchán (2009)

Sharp & Smith (1995)

Factores familiares

• filho único

• viver apenas com um progenitor

• sobreprotecção das mães

Mellor (1997)

Serrate (2009)

Simões & Carvalho (2009)

Smith (2000)

―Todos nós, ao longo da vida, já presenciámos ou

participámos em situações de agressão, assumindo o papel

de agressor, vítima, observador passivo ou interveniente.‖

Pereira (1997: 18)

Page 13: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

AAccttoorreess ddoo bbuullllyyiinngg

11

As vítimas de bullying podem ainda ser divididas em dois subtipos:

- vítimas activas / provocadoras (Costa & Vale (1998: 28-29) ou agressivas (Pepler &

Craig, (2000: 32)

- vítimas passivas

3.1.1. Sinais de alerta

-Na escola… alunos que, com regularidade…

• são gozados ou ridicularizados, tratados com alcunhas ofensivas

• são insultados, menosprezados

• são intimidados, inferiorizados

• são ameaçados, dominados, subjugados

• são objecto da ira, enxovalhados

• são empurrados, agredidos, esmurrados, pontapeados

• são apanhados em brigas numa posição de pouca defesa

• são objecto de roubos ou que vêem o seu material destruído

• são vistos com pisaduras, cortes, arranhões, roupa rasgada sem motivo aparente

(sinais primários)

• são vistos sozinhos e excluídos dos grupos dos colegas durante os intervalos

• são considerados os menos populares da turma

• são os últimos a serem escolhidos para fazerem parte de uma equipa

• são vistos junto dos seus professores ou de outros adultos nos intervalos

• evidenciam dificuldades em falar em público e transmitem uma imagem de

ansiedade e de insegurança

• manifestam sentimentos de tristeza ou de desconforto

(sinais secundários)

Page 14: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

AAccttoorreess ddoo bbuullllyyiinngg

12

O agressor – bully

Factores físicos

• activo

• mais velho

• mais forte

Costa & Vale (1998)

Pearce & Thompson (1998)

Ramirez (2001)

Factores psicológicos

• tendências comportamentais agressivas

• impulsivo

• necessidade de exercer domínio

• extrovertido

• auto-confiante

• forte auto-estima

• assertivo

• caprichoso

• falta de controlo

• pouca preocupação com o mal-estar

causado

Coloroso (2003)

Costa & Vale (1998)

Formosinho & Simões

(2001)

Martins (2009)

McEachern (2005)

Olweus (2005)

Pearce & Thompson (1998)

Seixas (2006)

Serrate (2009)

Simões & Carvalho (2009)

Factores relacionais

• manipulador

• maquievelismo

• perspectiva egocênctrica do mundo

• socialmente confiante

• boas aptidões comunicacionais

• popularidade média entre pares

• impopular entre o pessoal da escola

• falta de competências sociais básicas

Beane (2006)

Coloroso (2003)

Costa & Vale (1998)

Formosinho & Simões

(2001)

Martins (2009)

Seixas (2006)

Simões & Carvalho (2009)

Factores académicos

• quadro de reprovações

• atitude negativa face à escola

• dificuldades em acompanhar o normal

ritmo de aprendizagem

Nansel et al. (2001)

Ramirez (2001)

Factores familiares

• viver com alguém que não os pais

• relação negativa com os pais

• menor apoio dos pais

• exposição à agressão e conflito entre

adultos

Mellor (1997)

Seixas (2006)

Page 15: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

AAccttoorreess ddoo bbuullllyyiinngg

13

As testemunhas - bystanders

―Todo o jovem que, não integrando necessariamente o grupo dos agressores, assiste - na

qualidade de testemunha – a episódios de bullying no recreio, no campo de jogos, no corredor

do bloco ou, até, na cantina da escola.‖ Thompson et al., (2003: 37)

―As testemunhas de bullying, que presenciam as agressões e optam por não intervir, não

escapam igualmente às suas consequências negativas, pois também eles perdem o sentimento de

segurança.‖ (Bedell et al., 2005: 59)

Cinco subtipos Características

Apoiantes

(supporters)

-aqueles que apoiam o bully, mas que não

desempenham um papel activo na agressão

Apoiantes passivos

(passive supporters)

-admiram o agressor, mas não manifestam o seu

apoio de forma aberta

Espectadores descomprometidos

(disengaged onlookers)

-assistem ao que acontece, mas não tomam posição

Prováveis defensores

(possible defenders)

-não gostam das agressões, sentem que devem

ajudar, mas não o fazem

Defensores do alvo

(defenders of the target)

-desaprovam as agressões e ajudam (ou tentam

fazê-lo) a vítima

Olweus (2005)

Page 16: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

88 mmiittooss ssoobbrree oo bbuullllyyiinngg

14

Mito n.º 1: O bullying é uma fase que faz parte da vida. Todas as crianças e jovens

conseguem ultrapassar essa fase.

Realidade: O bullying não é ―normal‖ nem pode ser entendido como um

comportamento socialmente admissível. Aceitar tal comportamento confere

inequivocamente mais poder aos/às intimidadores/as. As crianças e jovens devem ser

educados no sentido de saberem respeitar os outros e de conviverem de forma saudável.

Mito n.º 2: Se uma criança ou jovem contar a alguém que está a ser vítima de bullying,

será pior uma vez que a intimidação de que estará a ser alvo aumentará.

Realidade: O contrário é que poderá acontecer. Quanto mais ignorarmos o bullying,

mais ele ocorrerá. Estudos demonstram que o bullying só pára quando os adultos e / ou

os pares o denunciam e se envolvem activamente em defesa da vítima.

Mito n.º 3: O bullying é um problema da escola e só os/as professores/as é que se

devem preocupar com ele.

Realidade: O bullying é um problema social que diz respeito a todos. Por vezes, pode

ocorrer, também, fora da escola, nomeadamente na rua, em casa, nas actividades

desportivas, nos centros comerciais, nos campos de férias ou, mesmo, com adultos nos

seus locais de trabalho.

Mito n.º 4: As crianças e jovens que intimidam os outros nascem assim.

Realidade: O bullying é um comportamento aprendido e essas condutas anti-sociais

podem, portanto, ser mudadas.

Page 17: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

88 mmiittooss ssoobbrree oo bbuullllyyiinngg

15

Mito n.º 5: Os agressores (bullies) são normalmente alunos impopulares, altos e fortes.

Realidade: Os bullies emergem nas mais diversas combinações e formatos – alguns são

enormes e musculados, outros são pequenos e esguios; alguns são inteligentes, outros

nem por isso; alguns são bem-parecidos, outros nem por isso; alguns são populares e

outros são particularmente detestados por todos.

Mito n.º 6: Apenas os rapazes exercem bullying sobre os colegas.

Realidade: Os rapazes utilizam mais certas formas de bullying directo verbal e / ou

físico, que são as mais visíveis. As raparigas, por sua vez, recorrem mais

frequentemente ao bullying indirecto que não é tão perceptível como o directo.

Mito n.º 7: Os bullies escolhem as suas vítimas por elas serem ‘diferentes’.

Realidade: Qualquer aluno pode ser escolhido pelo agressor. Os bullies tornam alvos

das suas agressões os pares que parecem estar num contexto de inferioridade ou de

fragilidade física ou psicológica.

Mito n.º 8: Não existe bullying na minha escola, pois não assisto a qualquer tipo de

incidente desse tipo.

Realidade: Os bullies, como manipuladores que são, agem de forma calculista quase

sempre longe do olhar dos outros, sobretudo dos adultos. Contudo, em muitas situações,

actuam dentro do espaço da sala de aula sem que o professor se aperceba.

(In brochura da Associação de Mulheres Contra a Violência – AMCV - http://www.amcv.org.pt/ e Horne, A., Orpinas, P., Newman-

Carlson, D., & Bartolomucci, C. (2004). Elementary School Bully Busters Program: Understanding Why Children Bully and What

to Do About It. In D. Espelage & S. Swearer (Eds.), Bullying in American Schools. A Social-Ecological Perspective on Prevention

and Intervention. Mahwah, New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers)

Page 18: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

DDaaddooss ssoobbrree oo bbuullllyyiinngg

16

Em Portugal …

primeiros estudos realizados em 1993/1994 no Minho (Braga e Guimarães)

entre 20 a 25% dos jovens portugueses são / foram vítimas de algum tipo de bullying

entre 15 a 20% dos jovens portugueses estão / estiveram envolvidos em alguma

forma de bullying na qualidade de agressores

Tipos de bullying…

o bullying verbal é a forma de agressão mais usual entre os jovens

o bullying tende a diminuir com a idade (inicia-se nas faixas etárias mais baixas, logo

aquando da frequência do jardim-de-infância, aumentando gradualmente ao longo do 1º

Ciclo do Ensino Básico e atingindo o seu auge ao longo dos 2º e 3º Ciclos – entre os 12

e os 15 anos de idade)

o bullying físico declina igualmente com o decorrer da idade enquanto que o bullying

indirecto aumenta

As vítimas…

as vítimas do bullying são, num número expressivo de situações, mais novas ou mais

fracas do que os seus agressores

as raparigas são objecto de agressão indiscriminadamente por colegas de ambos os

géneros, ao passo que é mais raro os alunos serem maltratados por alunas

os alunos são, por outro lado, mais alvo de bullying directo (físico) do que as alunas

as raparigas experienciam mais frequentemente formas verbais de agressão – chamar

nomes desagradáveis – ou indirectas (sociais) – ser excluídas do grupo de pares,

ninguém falar com elas, ser alvo de rumores desagradáveis

Page 19: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

DDaaddooss ssoobbrree oo bbuullllyyiinngg

17

Os agressores…

os alunos envolvidos em episódios de bullying frequentam normalmente a mesma

turma ou o mesmo ano de escolaridade da sua vítima

os rapazes envolvem-se claramente em actos de agressividade com maior frequência

do que as raparigas

Locais de maior risco…

um número significativo de episódios de bullying ocorre em alguns espaços

exteriores da escola – recreio, campo de jogos, atrás dos edifícios – seguindo-se outros

locais como a sala de aula, os corredores, a cantina, os balneários, as casas de banho ou

junto à portaria

O bullying e o tamanho da turma / escola...

não parece existir co-relação entre bullying e o tamanho da turma ou da escola

O bullying e os estratos sociais de onde provêm os alunos…

não parece existir co-relação entre bullying e os estratos sociais de onde provêm os

alunos

O bullying e a localização da escola…

não parece existir co-relação entre bullying e a localização da escola (geográfica,

zona rural / urbana)

Page 20: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OO qquuee ddeevveemm ffaazzeerr ooss ppaaiiss

18

Se o seu filho está a ser vitimado:

―Os pais dos alunos envolvidos nestes episódios não estão familiarizados com esta

problemática e, quando o estão, apenas dialogam com os seus filhos acerca de algumas

das suas vertentes.‖ (Olweus, 2005: 21)

• O que sentirá:

Preocupação

Transtorno

Frustração

Impotência

Revolta

• Fique atento aos sinais de alerta:

Apresentação de danos corporais (cortes, arranhões, nódoas negras…)

para os quais não são adiantadas explicações convincentes.

Mudança súbita nos padrões comportamentais:

-maior silêncio

-maior isolamento

-maior agressividade

-maior exigência de atenção

-angústia constante

-menor apetite

-pesadelos

Manifestações constantes de indisposição física para ir à escola:

-dores de barriga, de cabeça

Page 21: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OO qquuee ddeevveemm ffaazzeerr ooss ppaaiiss

19

-vomitar

Demonstração súbita de falta de interesse pela escola:

-decréscimo no aproveitamento escolar

-falta de assiduidade

Desaparecimento inexplicado de bens materiais, de dinheiro, das

senhas de almoço.

Tentativas de fuga de casa ou de suicídio.

• O que não deve fazer:

Minimizar, explicar ou justificar o comportamento do agressor.

Ignorar o sucedido.

Aconselhar o seu filho a evitar o agressor.

Aconselhar o seu filho a ripostar ao agressor.

Assumir atitudes precipitadas.

Confrontar directamente o agressor ou os pais do agressor.

• O que deve fazer:

Leve o seu filho muito a sério caso ele lhe comunique que está a ser

vítima de agressão, pois, para além de necessitar da sua ajuda, ele precisa de sentir que

está do seu lado.

Demonstre total disponibilidade e abertura para que o seu filho possa

falar consigo acerca de tudo que ele quiser.

Page 22: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OO qquuee ddeevveemm ffaazzeerr ooss ppaaiiss

20

Adopte uma postura instrutiva e construtiva, não contribuindo para o

agravamento da situação.

Ouça o que ele tem para lhe relatar, com calma e de forma atenta.

Anote todo o tipo de informação relacionada com o(s) dia(s), a(s)

hora(s), o local, o nome do(s) agressor(es) e eventuais testemunhas.

Ajude o seu filho a sentir que ele não é culpado pela situação e que ele

não merece ser vítima de agressão.

Reforce a auto-estima do filho, levando-os a pensarem por si e a

encararem as contrariedades da vida como problemas que devem ser resolvidos.

Fale com ele acerca do que ambos podem fazer para pôr fim às

situações de agressão.

Aconselhe-o a relatar as agressões ao seu Director de Turma ou a outro

professor.

Dirija-se à escola e comunique o sucedido ao Director de Turma do seu

educando. Faça-o com calma e de forma clara de modo a que possa ser encontrada uma

solução para pôr fim às agressões.

Exponha a situação ao Director da escola caso o Director de Turma não

tenha conseguido resolver o problema.

Incentive o seu filho a continuar a falar consigo acerca da sua vida na

escola, passe mais tempo com ele e demonstre-lhe o seu apoio incondicional.

Page 23: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OO qquuee ddeevveemm ffaazzeerr ooss ppaaiiss

21

2. Se o seu filho é o agressor:

• Fique atento aos sinais de alerta:

Exibição usual de condutas agressivas (bater, pontapear, empurrar, uso

de linguagem ofensiva).

Manifestações de comportamentos impulsivos (frustração, fúria).

Recurso à agressão como meio privilegiado para resolver problemas.

Necessidade de:

-controlar ou exercer domínio sobre terceiros;

-humilhar ou achincalhar outras crianças.

Manifestação de atitudes cruéis para com outras crianças ou animais de

estimação.

Ausência de sentimentos de empatia / insensibilidade face aos

sentimentos evidenciados por terceiros, revelando egocentrismo.

Culpabilização de terceiros por actos praticados, nunca assumindo a

sua autoria.

Atitudes de provocação deliberada de outras crianças.

• O que deve fazer:

Mantenha a calma e procure saber junto do seu filho o(s) motivo(s)

pelo qual ele agride os colegas.

Explique ao seu filho que qualquer tipo de comportamento agressivo é

intolerável.

Procure, em conjunto com o seu filho, formas de compensar a vítima.

Page 24: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OO qquuee ddeevveemm ffaazzeerr ooss ppaaiiss

22

Apoie o seu filho caso ele seja objecto de um procedimento disciplinar

na escola.

Passe mais tempo com o seu filho, acompanhando mais de perto o seu

comportamento.

Promova um clima de tranquilidade e de harmonia nas suas relações

familiares.

Evite que o seu filho veja filmes violentos ou que aceda a jogos virtuais

com o mesmo cariz.

2. Se o seu filho é testemunha:

• O que deve fazer:

Fale com o seu filho com regularidade acerca do seu dia-a-dia na

escola.

Incentive o seu filho a denunciar qualquer tipo de comportamento

agressivo que ocorra na escola.

Ajude-o a desenvolver as competências necessárias para que ele se

sinta suficientemente confiante para relatar essas condutas.

Mostre-lhe que o silêncio só poderá contribuir para piorar a situação.

Dirija-se à escola no sentido de ter a certeza de que existem

mecanismos na escola que possam garantir a segurança do seu filho caso ele denuncie

esses comportamentos agressivos.

Page 25: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OO qquuee ddeevveemm ffaazzeerr aass eessccoollaass

23

4 - O sistema educativo responde às necessidades resultantes da realidade social, contribuindo para o

desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de

cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários e valorizando a dimensão humana do trabalho.

5 - A educação promove o desenvolvimento do espírito democrático e pluralista, respeitador dos outros e

das suas ideias, aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões, formando cidadãos capazes de julgarem

com espírito crítico e criativo o meio social em que se integram e de se empenharem na sua

transformação progressiva.

Artigo 2º da Lei nº 49/2005, de 30 de Agosto - Lei de Bases do Sistema Educativo

―A escola partilha a responsabilidade de alguns problemas comportamentais

evidenciados pelos seus alunos pelo que não deve culpabilizar apenas a sociedade, a

família e as crianças.‖ (Besag, 1989: 101)

―A escola desempenha um papel fundamental no que toca ao apoio que pode dar às

crianças e jovens que se encontram envolvidos em situações de bullying. Em primeiro

lugar, a escola deve garantir que existem poucas oportunidades para a sua ocorrência, ao

mesmo tempo que deve implementar um trabalho a longo prazo para apoiar as crianças

que evidenciam dificuldades de socialização.‖ (Besag, 1989: 100)

• È obrigação da escola:

Garantir o bem-estar e segurança de todos os seus alunos.

Apresentar-se como local exemplar e inequivocamente favorável ao processo

de ensino/aprendizagem.

Promover valores universais (respeito pelos outros, a tolerância, a

solidariedade) entre os seus alunos.

Fomentar um clima natural de serenidade, harmonia e tranquilidade entre

todos os elementos da comunidade escolar.

Page 26: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OO qquuee ddeevveemm ffaazzeerr aass eessccoollaass

24

Divulgar, praticar e garantir rotinas regulares que possam garantir, de forma

inquestionável, o bem-estar, a alegria e a segurança dos nossos jovens.

Estimular o diálogo entre todos os elementos da comunidade educativa

(alunos, pessoal docente e não docente, pais / encarregados de educação).

Considerar o bullying e quaisquer outros tipos de comportamentos

violentos inequivocamente inaceitáveis.

Difundir junto de todos os elementos da comunidade educativa

procedimentos que sirvam para relatar acontecimentos intimidatórios.

Prestar apoio aos pais e encarregados de educação de alunos vítimas de

bullying.

• O que é que não resulta no combate ao bullying:

Abordagens ou medidas isoladas e inconsistentes.

Políticas de ―tolerância zero‖ inflexíveis.

Aconselhamento desestruturado (individual ou em grupo).

Retenção dos alunos no mesmo ano de escolaridade.

Suspensão ou expulsão do aluno agressor sem que existam medidas de

acompanhamento para o comportamento transgressor.

Segregação de alunos com comportamentos diferenciados.

Junção de alunos com comportamentos agressivos numa mesma turma.

Page 27: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OO qquuee ddeevveemm ffaazzeerr aass eessccoollaass

25

• O que é que resulta no combate ao bullying:

Adopção de uma postura determinada.

Promoção de um ambiente seguro para todos os elementos da

comunidade escolar.

Intolerância para quaisquer comportamentos de violência.

Definição clara de regras que não permitam comportamentos de

bullying.

Implementação de programas de prevenção e de intervenção ao nível

da escola.

Envolvimento de todos os elementos da comunidade educativa (alunos,

direcção, pessoal docente e não docente, psicólogo, pais / encarregados de educação,

instituições) na dinamização de esses programas.

Dinamização de sessões de esclarecimento / formação.

Aplicação e monitorização de medidas que, embora estabeleçam

limites firmes, não sejam meramente punitivas.

Implementação de programas que:

-melhorem o clima da sala de aula;

-ajudem os alunos a desenvolver competências comportamentais;

-privilegiem uma abordagem junto dos alunos (aconselhamento,

mediação, resolução de conflitos, formação);

-promovam o papel modelar dos adultos.

Desenvolvimento de actividades no espaço da sala de aula.

Divulgação de informação.

Page 28: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

SSííttiiooss nnaa IInntteerrnneett

26

Nome do Sítio Endereço APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima

http://www.apav.pt/portal/

Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco

http://www.cnpcjr.pt/

MiúdosSegurosNa.Net Tito de Morais

http://www.miudossegurosna.net/

PortalBullying – Centro de Ajuda Online Tânia Paias

http://www.portalbullying.com.pt/

ProCiv – EsmgaSegura Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida - Espinho

http://esmgasegura.blogspot.com

Projecto Dadus Comissão Nacional de Protecção de Dados

http://dadus.cnpd.pt/

Programa de Redução do Comportamento Agressivo Entre Estudantes (Brasil)

http://www.bullying.com.br

Anti-bullying Alliance (Reino Unido)

http://www.anti-bullyingalliance.org.uk

Bullies to Buddies (Canadá)

http://www.bullies2buddies.com/

Bully Blocking (Austrália)

http://www.bullying.com.au/

Bully Free Program Allan Beane (Estados Unidos da América)

http://www.bullyfree.com/

Bullying Org (Canadá)

http://www.bullying.org/public/

Bullying No Way (Austrália)

http://www.bullyingnoway.com.au

Bullying UK (Reino Unido)

http://www.bullying.co.uk/

BullyWatch (Reino Unido)

http://www.bullywatch.org/

International Bullying Prevention Association (Estados Unidos da América)

http://www.stopbullyingworld.org/

School Bullying and Violence (União Europeia)

http://www.bullying-in-school.info

Page 29: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

RReeccuurrssooss

27

R e c u r s o s

Page 30: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

QQuueessttiioonnáárriiooss ssoobbrree bbuullllyyiinngg

28

Este questionário serve para testares os teus conhecimentos sobre o bullying e sobre

as consequências que esta problemática poderá ter sobre os alunos.

As respostas que darás às questões que te são colocadas servirão, em primeiro lugar,

para reflectires e encontrares motivação para aprofundar os teus conhecimentos sobre esta

temática.

Tenta, portanto, assinalar a resposta que consideras ser a melhor para cada uma das

seguintes questões.

1. O bullying é…

a). uma forma deliberada de magoar alguém ou de provocar medo nessa pessoa.

b). uma brincadeira que acontece entre amigos.

c). uma agressão pontual em que um aluno agride outro, por exemplo, no campo de

jogos.

2. O bullying acontece quando um aluno…

a). bate, pontapeia, esmurra, empurra, rasteira, puxa o cabelo ou insulta outro aluno.

b). exclui um outro aluno de um grupo ou equipa; impede outro colega de se dirigir

onde pretende; critica um colega pela roupa que veste.

c). é vítima das situações descritas nas alíneas a). e b).

3. Que tipo de aluno pode ser vítima de bullying?

a). O aluno que é alvo das atenções da turma – o que fala mais ou é o ‗palhaço da

turma‘.

b). O aluno que parece de ser objecto fácil de agressão – solitário; diferente em termos

psicológicas diferentes; inseguro.

c). O(a) aluno(a) popular, atraente e com grande confiança.

4. Quais são alguns dos sinais que mostram que um aluno está a ser alvo de bullying?

a). Infelicidade, ansiedade, nódoas negras, procura de desculpas para ficar em casa,

queda das notas.

b). Curiosidade, vontade de dormir, calma, melhoria das notas.

c). Agressividade, aumento do interesse no exercício físico, confiança extra.

Page 31: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

QQuueessttiioonnáárriiooss ssoobbrree bbuullllyyiinngg

29

5. Quando um aluno é vítima de bullying, a quem costumam contar o sucedido?

a) Aos pais.

b) A um professor ou a um adulto em quem confiam.

c) Ao melhor amigo ou irmã / irmão.

6. Os pais podem ajudar um(a) filho(a) que está a ser alvo de bullying?

a) Não. Trata-se de um problema com o qual os jovens têm que conviver.

b) Sim. Os pais podem ensinar técnicas de auto-defesa ou informar a polícia.

c) Sim. Os pais podem ajudar o(a) seu/sua filho(a) a lidar com a situação, oferendo

carinho e apoio e procurando informar os responsáveis da escola acerca da situação.

7. Existe um bully (agressor) típico?

a). Sim. Alguém que necessita de se sentir importante e sob controlo porque se sente

infeliz ou vítima (ele/a própria de agressão).

b). Sim. Alguém que apresenta um problema de ordem mental que justifica o seu

comportamento anti-social.

c). Sim. Alguém que ‗cresceu‘ de forma precoce e que procura mostrar que merece o

respeito dos colegas.

8. Os agressores podem sofrer consequências a longo prazo?

a). Não. Acabam por ser personagens importantes na área da política, dos negócios e da

indústria.

b). Sim. Acabam por ter resultados escolares negativos e problemas negativos quando

atingem a idade adulta.

c). Talvez. As consequências que podem vir a sofrer dependem de factores como a

dieta, o exercício e os hobbies.

Page 32: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

QQuueessttiioonnáárriiooss ssoobbrree bbuullllyyiinngg

30

Questionário – Respostas

1. A.

O bullying é uma forma deliberada, por parte de uma ou mais pessoas, para magoar ou assustar

outra com palavras, comportamentos ou acções.

2. C.

O bullying pode incluir acções como: ameaçar; provocar; chamar nomes; excluir colegas;

impedir que se desloquem a sítios que pretendam; empurrar ou bater; ou outras formas de abuso

físico.

3. B.

Os agressores acabam normalmente por escolher alguém que parece fácil de magoar. Podem

escolher alguém que: apresenta características diferentes; solitários; apresenta dificuldades no

aproveitamento escolar; apresenta insegurança; é mais novo ou mais pequeno no tamanho.

4. A.

Alguns dos sinais podem incluir:

-o desejo de ficar em casa, fingindo que está doente

-a procura de evitar os agressores

-nódoas negras ou arranhões

-mudanças ao nível do comportamento

-perda de peso

-perda de confiança

-baixa no rendimento académico

-depressão

5. C.

Os jovens que são vítimas de bullying podem não contar, em primeira mão, o sucedido aos

adultos – pais ou docentes. Costumam confidenciar com um colega ou um irmão / uma irmã

antes mesmo de partilhar o incidente com um adulto. Podem sentir receio ou vergonha em

Page 33: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

QQuueessttiioonnáárriiooss ssoobbrree bbuullllyyiinngg

31

partilhar a sua situação ou, até, manifestar falta de confiança no papel que os adultos podem

desempenhar na resolução do problema.

6. C.

Os pais podem ajudar os seus filhos na tentativa de encontrar soluções práticas ou ‗ideais‘ ou

não violentas que procurem não agravar a situação. Os pais devem comunicar qualquer tipo de

ocorrência aos responsáveis escolares.

7. A.

Os agressores adoptam estes comportamentos a partir dos ambientes em que se inserem. Estes

comportamentos fazem com que os agressores se sintam importantes. Podem ter necessidade em

ter controlo sobre outras pessoas.

8. B.

Os agressores sofrem consequências a longo prazo ao nível: do desempenho académico; da falta

de competências sociais e relacionais. Podem adoptar o mesmo tipo de comportamentos no

contexto laboral ou familiar.

Page 34: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

QQuueessttiioonnáárriiooss ssoobbrree bbuullllyyiinngg

32

Questionário - Mitos sobre o bullying

Depois de leres as seguintes afirmações, refere se as mesmas são Verdadeiras,

Falsas ou assinala a Outra resposta.

Verdadeiro Falso Outra

Os rapazes agridem mais do que as raparigas.

Os bullies são inseguros e têm uma auto-estima baixa.

Os bullies não têm amigos.

Os bullies têm mais poder do que as suas vítimas.

O bullying acontece em todos os grupos sociais – entre

crianças, jovens e adultos.

As vítimas devem ignorar os comportamentos de

bullying.

Os bullies não têm a intenção de magoar as suas

vítimas. São apenas brincadeiras.

Os outros jovens devem manter-se afastados do

conflito entre agressores e vítimas pois podem passar a

serem alvos também.

Em muitas ocasiões as vítimas são agredidas por culpa

própria.

Manter o bullying em silêncio ajuda o agressor.

Denunciar um agressor irá tornar as coisas mais

difíceis para a vítima.

Os rapazes e as raparigas manifestam os mesmos

níveis de vitimação, mas as raparigas são menos

vítimas de bullying directo.

O bullying não acontece entre amigos.

O bullying diz apenas respeito a duas pessoas – o

agressor e a vítima.

Os professores costumam intervir para pôr fim ao

bullying.

Professores e pais precisam ajuda dos alunos para

saberem qual a verdadeira extensão do bullying.

Page 35: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

QQuueessttiioonnáárriiooss ssoobbrree bbuullllyyiinngg

33

Page 36: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

QQuueessttiioonnáárriiooss ssoobbrree bbuullllyyiinngg

34

Page 37: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

QQuueessttiioonnáárriiooss ssoobbrree bbuullllyyiinngg

35

Retirado de Storey, K., Slaby, R., Adler, M., Minotti, J., & Katz, R. (2008). Eyes on Bullying . . . What

Can You Do? A toolkit to prevent bullying in children’s lives. Newton, MA, USA: Education

Development Center, Inc.

Page 38: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

JJooggooss

36

“Bullying”

Preenche as palavras cruzadas seguindo as seguintes pistas:

Horizontal

1 Aquele que sofre as agressões

4 Tipo de bullying mais comum

8 Sentimento da vítima depois de ser

agredida

9 Tipo de bullying mais frequente entre

os rapazes

10 Tipo de bullying mais frequente entre

as raparigas

Vertical

2 O que deves fazer quando vires um colega

a ser agredido

3 Tipo de bullying com recurso às

Tecnologias de Informação e Comunicação

5 Aquele faz sofrer os outros

6 Pessoa da escola a quem deves relatar as

agressões

7 Local da escola onde ocorrem mais

agressões

Page 39: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

JJooggooss

37

Sopa de Letras

“Tipos de bullying”

C B C U C G P D K I R N D B

X A E J S U R Z W E P Y X N

T R R L D O S S R A B U O R

X R U A I J C P S X K T Z H

N A R K Z S S A I H A B Q Q

M N J Y X O C P R R E E G R

E H P K T A G A K Y A S S A

M A I Z H V K N R G T T A S

P R R A T L U S N I Y R M T

U N M X W J K G G G M A P E

R Z M W O P B A T E R G H I

R P R A A E M A R M D A M R

A S P O N T A P E A R R Y A

R G M R I T N E M P C G P R

Tenta encontrar as seguintes formas de bullying directo (físico e verbal)

ameaçar gozar

arranhar insultar

bater mentir

beliscar pontapear

cuspir rasteirar

empurrar roubar

estragar socar

Page 40: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

JJooggooss

38

Sopa de Letras

“Valores”

L G Z E E Z Q A X R O I Q Q

H E R D A U L J D O S W D P

O D G A E Z B X A T N D T V

N A M D F A U P M S E F S T

E D L I O P W M I G E N J O

S E E N D D C N Z F R S M L

T I W R Q B N K A T P U I E

I R Y E V N L Q D A M X F R

D A E T C L Y A E D O I E N

A D K A J N J Y B V C S O C

D I A R P U D B C P V A M I

E L R F D B P H E Q U R Z A

I O N A Q O T I E P S E R G

E S W P X L E A L D A D E H

Tenta encontrar as seguintes palavras

Ajuda

Lealdade

Amizade Paz

Compreensão Respeito

Fraternidade Solidariedade

Honestidade Tolerância

Page 41: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

JJooggooss iinntteerraaccttiivvooss

39

NSTeens

Url - http://www.nsteens.org/Games

SoSafe

Url - http://www.sosafe.org.uk/games/

Page 42: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

JJooggooss iinntteerraaccttiivvooss

40

Stop Bullying Now!

Url - http://www.stopbullyingnow.hrsa.gov/kids/games/default.aspx

Kids Against Bullying

Url - http://www.pacerkidsagainstbullying.org/

Page 43: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

BBaannddaa ddeesseennhhaaddaa

41

Page 44: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

BBaannddaa ddeesseennhhaaddaa

42

Page 45: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

PPrroovvéérrbbiiooss

43

Amizade

A conselho amigo, não feches o postigo.

Amigo disfarçado, inimigo dobrado.

Ao bom amigo, com teu pão e teu vinho.

Aquele que me tira do perigo, é meu amigo.

Defeitos do meu amigo, lamento mas não maldigo.

Muitos conhecidos, poucos amigos.

Nem o amigo se conhece na bonança, nem o inimigo se oculta na tribulação

No aperto do perigo, conhece-se o amigo

Os amigos são para as ocasiões.

Quem te avisa, teu amigo é.

Escutar

Escuta cem vezes, e fala uma só.

Inimigos

Cem amigos, é pouco; um inimigo é muito.

Nenhum dos meus inimigos desprezarei, se for bom; nenhum amigo louvarei, se for mau.

Inveja

Aos olhos da inveja todo o sucesso é crime.

Rir

Muito riso, pouco siso.

Ninguém se ria com o mal do vizinho, que o seu pode vir a caminho.

Tristeza

Tristezas não pagam dívidas.

União

A união faz a força.

In http://www.portaldaliteratura.com

Page 46: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

PPeennssaammeennttooss

44

Apoiada, a coragem nasce até mesmo naqueles que são muito cobardes.

Homero

Autoconfiança é o primeiro segredo para se atingir o sucesso.

Ralph Waldo Emerson

Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo.

Mark Twain

Todos os problemas uma vez resolvidos são simples.

Armando Oscar Cavanha

Vive mal quem só vive para si.

Alfred de Musset

A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos.

Honoré de Balzac

A calúnia é sem dúvida, o pior dos flagelos, visto que faz dois culpados e uma vítima.

Heródoto

Aqueles cuja conduta mais dá para troçar são sempre dos outros os primeiros a falar.

Jean Molière

Contra a maledicência não há muralhas.

Jean Molière

Deixarás de temer quando deixares de ter esperança.

Séneca

Page 47: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

PPeennssaammeennttooss

45

Nada inspira mais coragem ao medroso do que o medo alheio.

Umberto Eco

Aqueles que nunca sofreram não sabem nada; não conhecem nem os bens nem os males;

ignoram os homens; ignoram-se a si próprios.

François Fénelon

Não existe outra via para a solidariedade humana senão a procura e o respeito da dignidade

individual.

Pierre Nouy

Eu sou da cor daqueles que são perseguidos.

Alphonse de Lamartine

Quando o homem é muito feliz, fica sozinho; e fica igualmente sozinho quando é muito infeliz.

Panait Istrati

A responsabilidade da tolerância está com os que têm a visão mais ampla.

George Eliot

Tolerância é paciência concentrada.

Thomas Carly

A violência leva à violência, e justifica-a.

Théophile Gautier

A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas

destruidora.

Benedetto Croce

In http://www.portaldaliteratura.com

Page 48: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

MMúússiiccaass

46

"Breakdown" – Jack Johnson

I hope this old train breaks down

Then I could take a walk around

And, see what there is to see

And time is just a melody

All the people in the street

Walk as fast as their feet can take them

I just roll through town

And though my windows got a view

The frame I'm looking through

Seems to have no concern for now

So for now

I need this

Old train to breakdown

Oh please just

Let me please breakdown

This engine screams out loud

Centipede gonna crawl westbound

So I don't even make a sound

Cause it's gonna sting me when I leave this town

All the people in the street

That I'll never get to meet

If these tracks don't bend somehow

And I got no time

That I got to get to

Where I don't need to be

So I

I need this

Old train to breakdown

Oh please just

Let me please breakdown

Page 49: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

MMúússiiccaass

47

I need this

Old train to breakdown

Oh please just

Let me please breakdown

I wanna break on down

But I cant stop now

Let me break on down

But you cant stop nothing

If you got no control

Of the thoughts in your mind

That you kept in, you know

You don't know nothing

But you don't need to know

The wisdoms in the trees

Not the glass windows

You cant stop wishing

If you don't let go

But things that you find

And you lose, and you know

You keep on rolling

Put the moment on hold

The frames too bright

So put the blinds down low

I need this

Old train to breakdown

Oh please just

Let me please breakdown

I need this

Old train to breakdown

Oh please just

Let me please breakdown

I wanna break on down

But I cant stop now

Page 50: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

MMúússiiccaass

48

Everybody Hurts – R.E.M.

When the day is long and the night, the night is yours alone,

When you're sure you've had enough of this life, well hang on

Don't let yourself go, 'cause everybody cries and everybody hurts sometimes

Sometimes everything is wrong. Now it's time to sing along

When your day is night alone, (hold on, hold on)

If you feel like letting go, (hold on)

When you think you've had too much of this life, well hang on

'Cause everybody hurts. Take comfort in your friends

Everybody hurts. Don't throw your hand. Oh, no. Don't throw your hand

If you feel like you're alone, no, no, no, you are not alone

If you're on your own in this life, the days and nights are long,

When you think you've had too much of this life to hang on

Well, everybody hurts sometimes,

Everybody cries. And everybody hurts sometimes

And everybody hurts sometimes. So, hold on, hold on

Hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on

Everybody hurts. You are not alone

Page 51: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

MMúússiiccaass

49

I'm With You – Avril Lavigne

I'm standin' on the bridge

I'm waitin' in the dark

I thought that you'd be here by now

There's nothing but the rain

No footsteps on the ground

I'm listening but there's no sound

Isn't anyone tryin' to find me?

Won't somebody come take me home?

It's a damn cold night

I'm tryin' to figure out this life

Won't you take me by the hand?

Take me somewhere new

I don't know who you are

But I'm, I'm with you

I'm with you

Hmm hmm hmm

I'm looking for a place

I'm searching for a face

Is anybody here I know?

'Cause nothing's going right

And everything's a mess

And no one likes to be alone

Isn't anyone tryin' to find me?

Won't somebody come take me home?

It's a damn cold night

I try to figure out this life

Page 52: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

MMúússiiccaass

50

Won't you take me by the hand?

Take me somewhere new

I don't know who you are

But I'm, I'm with you

I'm with you

Yea yea

Oh, why is everything so confusing?

Maybe I'm just out of my mind

Yea eee yeah, yea eee yeah

Yea yee yea, yea eee yeah,yeah

It's a damn cold night

Tryin' to figure out this life

Won't you take me by the hand?

Take me somewhere new

I don't know who you are

But I'm, I'm with you, yea

I'm with you, yea

Take me by the hand

Take me somewhere new

I don't know who you are

But I'm, I'm with you, yea

I'm with you, yea

Take me by the hand

Take me somewhere new

I don't know who you are

But I'm, I'm with you, oh

I'm with you

I'm with you

Page 53: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

MMúússiiccaass

51

Keep Holding On – Avril Lavigne

You're not alone

Together we stand

I'll be by your side, you know I'll take your hand

When it gets cold

And it feels like the end

There's no place to go

You know I won't give in

No I won't give in

Keep holding on

'Cause you know we'll make it through, we'll make it through

Just stay strong

'Cause you know I'm here for you, I'm here for you

There's nothing you could say

Nothing you could do

There's no other way when it comes to the truth

So keep holding on

'Cause you know we'll make it through, we'll make it through

So far away

I wish you were here

Before it's too late, this could all disappear

Before the doors close

And it comes to an end

With you by my side I will fight and defend

I'll fight and defend

Yeah, yeah

Keep holding on

'Cause you know we'll make it through, we'll make it through

Just stay strong

'Cause you know I'm here for you, I'm here for you

There's nothing you could say

Page 54: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

MMúússiiccaass

52

Nothing you could do

There's no other way when it comes to the truth

So keep holding on

'Cause you know we'll make it through, we'll make it through

Hear me when I say, when I say I believe

Nothing's gonna change, nothing's gonna change destiny

Whatever's meant to be will work out perfectly

Yeah, yeah, yeah, yeah

La da da da

La da da da

La da da da da da da da da

Keep holding on

'Cause you know we'll make it through, we'll make it through

Just stay strong

'Cause you know I'm here for you, I'm here for you

There's nothing you could say

Nothing you could do

There's no other way when it comes to the truth

So keep holding on

'Cause you know we'll make it through, we'll make it through

Keep holding on

Keep holding on

There's nothing you could say

Nothing you could do

There's no other way when it comes to the truth

So keep holding on

'Cause you know we'll make it through, we'll make it through

Page 55: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

MMúússiiccaass

53

Nobody's Home – Avril Lavigne

I couldn't tell you why she felt that way,

She felt it everyday.

And I couldn't help her,

I just watched her make the same mistakes again.

What's wrong, what's wrong now?

Too many, too many problems.

Don't know where she belongs, where she belongs.

She wants to go home, but nobody's home.

It's where she lies, broken inside.

With no place to go, no place to go to dry her eyes.

Broken inside.

Open your eyes and look outside, find the reasons why.

You've been rejected, and now you can't find what you left behind.

Be strong, be strong now.

Too many, too many problems.

Don't know where she belongs, where she belongs.

She wants to go home, but nobody's home.

It's where she lies, broken inside.

With no place to go, no place to go to dry her eyes.

Broken inside.

Her feelings she hides.

Her dreams she can't find.

She's losing her mind.

She's fallen behind.

She can't find her place.

She's losing her faith.

Page 56: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

MMúússiiccaass

54

She's fallen from grace.

She's all over the place.

Yeah,oh

She wants to go home, but nobody's home.

It's where she lies, broken inside.

With no place to go, no place to go to dry her eyes.

Broken inside.

She's lost inside, lost inside...oh oh yeah

She's lost inside, lost inside...oh oh yeah

Page 57: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

MMúússiiccaass

55

Runaway Train – Soul Asylum

Call you up in the middle of the night

Like a firefly without a light

You were there like a slow torch burning

I was a key that could use a little turning

So tired that I couldn't even sleep

So many secrets I couldn't keep

Promised myself I wouldn't weep

One more promise I couldn't keep

It seems no one can help me now

I'm in too deep

There's no way out

This time I have really led myself astray

CHORUS

Runaway train never going back

Wrong way on a one way track

Seems like I should be getting somewhere

Somehow I'm neither here no there

Can you help me remember how to smile

Make it somehow all seem worthwhile

How on earth did I get so jaded

Life's mystery seems so faded

I can go where no one else can go

I know what no one else knows

Here I am just drownin' in the rain

Page 58: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

MMúússiiccaass

56

With a ticket for a runaway train

Everything is cut and dry

Day and night, earth and sky

Somehow I just don't believe it

CHORUS

Bought a ticket for a runaway train

Like a madman laughin' at the rain

Little out of touch, little insane

Just easier than dealing with the pain

Runaway train never comin' back

Runaway train tearin' up the track

Runaway train burnin' in my veins

Runaway but it always seems the same

Page 59: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

57

Histórias!

A minha história é o seguinte: Tenho 24 anos e durante quase todo o meu

percurso escolar fui vítima de bullying. Os meus agressores sempre foram diferentes de

ano para ano. No 1º e no 2º anos da primária era vítima de um colega meu que era 1 ou

dois anos mais velho do que eu. A minha família não sabe mas esse colega e mais outro

até tentaram abusar sexualmente de mim, só que eu consegui fugir.

Depois no 3º ano fui estudar para um externato e aí as minhas agressoras eram

três colegas minhas, ou melhor uma e as outras duas eram uma espécie de escravas dela,

que faziam tudo o que ela mandava.

Elas faziam quase tudo: a que era a chefe tentava intimidar-me, só uma delas é

que queria ser minha amiga, só que a outra não a deixou. Lembro-me que uma vez

numa festa de carnaval na escola não queriam que uma colega nossa que estava no

primeiro ano me emprestasse a maquilhagem. Até tinham chegado ao ponto de me

roubarem o material escolar (os marcadores), mas não tinha como provar que as coisas

eram minhas.

Os meus amigos eram a turma do 4º, os rapazes do 3º ano e algumas pessoas do

1º e do 2º ano. Os professores não sabiam o que haviam de fazer. Quando passei para o

4º ano fiquei lá na escola na 1ª parte do primeiro período e fiz o resto do ano numa

pequena escola primária numa terra onde o meu avô trabalhava antes de se reformar.

Aí nessa escola eu dava-me bem com os meus colegas, porque eles eram os

meus companheiros de brincadeiras quando ia visitar os meus avós. O único problema

era a professora dessa escola, acho que ela sentia que tinha sido castigada por ter ido dar

aulas numa terra tão pequena! e como eu era um bocado viva, tornei-me na vítima

preferida da professora.

Lembro-me duma vez de ela tinha deixado todos os meus colegas irem almoçar,

mas a mim só me deixava sair quando resolvesse um problema de matemática, e quanto

mais insistia para ela deixar-me ir almoçar, mais ela dizia que não, até que finalmente

deixou-me ir embora. A meio do caminho encontrei a minha avó e ela deu-me um estalo

porque estava muito preocupada comigo e pensava que eu tinha atrasado de propósito

para a hora de almoço.

Page 60: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

58

Quando eu contei a ela o que se tinha passado a minha avó arrependeu-se logo

do que me tinha feito e pediu-me desculpa. Outra situação que se tinha passado nesse

ano lectivo foi o facto de me terem falsamente acusado de ter colocado raticida nos

nossos copos que usávamos para bochechar os dentes no fim da hora do almoço.

O 5º ano foi o pior da minha vida, na minha turma estavam alguns dos meus

amigos de infância e aqueles com quem eu tinha andado na primária, pensava que se

fosse mais divertida e mais engraçada me achariam piada. Mas revelou-se totalmente o

contrário: era maltratada tanto dentro como fora da minha turma por algumas pessoas;

aqueles que eu julgava que eram meus amigos viraram-se contra mim, na minha turma

havia uma ou duas raparigas que andavam a arranjar intrigas só para eu ficar mal vista.

Fiquei muito desiludida com algumas pessoas que eu julgava que eram minhas amigas.

Passei de ano e fui viver para outra terra. No 1º período do 6º ano estive no limite de

perder a minha sanidade mental.

Quando mudei de escola colocaram-me numa das turmas mais problemáticas da

escola. O problema era as aulas de música: aí eu era vítima de dois rapazes e um deles

era repetente. Fizeram de tudo: desde baterem-me dentro da sala de aula, mal o

professor virava as costas, até chegarem ao ponto de um dia esconderem as minhas

coisas (nesse dia tinha tentado fazer queixa deles no conselho executivo, mas fui

impedida por uma auxiliar de acção educativa, ela em vez de me apoiar levou-me de

volta para a sala de aula).

A directora dessa turma dizia-nos para não nos metermos uns com os outros,

mas era impossível. Cheguei mesmo faltar às aulas de música só para fugir às agressões

e refugiava-me na biblioteca. Um dia estive sozinha com essa directora de turma e

contei toda a verdade do que eles me faziam, contei também que um dia à saída da aula

que eles tinham tentado agredirem-me mas a minha sorte foi que uma professora ia a

passar e impediu-os de fazerem isso. Ela depois confrontou-os e eles diziam que era

sempre mentira. Havia também o problema que eles eram superprotegidos pelo resto da

turma, não sei dizer se era por amizade ou se era por medo.

Cheguei mesmo quase a ser agredida por algumas das raparigas dessa turma.

Mas corri o mais rápido que pude até à porta do refeitório onde estava uma fila de

alunos para ir almoçar e eles impediram que elas também me agredissem. Em casa

também cheguei a receber uma carta da escola a dizer que corria o risco de chumbar,

não tinha motivação nenhuma, mas tentavam ajudar-me no que podiam, principalmente

a minha avó, ela tinha encorajado a apresentar queixa deles no conselho executivo, mas

quando me puseram frente a frente com um deles, simplesmente perdi a coragem, foi

por medo.

Até que finalmente conseguir mudar de turma, onde eu encontrei aqueles que

são até hoje os meus melhores amigos, apesar de continuar a ser vítima de bullying,

tanto desses dois rapazes da minha ex-turma, como de um grupo de rapazes do 8º ou 9º

Page 61: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

59

ano. Estive assim até ao final desse ano, até que a nossa recebeu durante 3 anos uma

rapariga de outra terra e alguns de nós tínhamos sido vítimas dela: desde ela andar à

briga com algumas raparigas da minha turma, até mesmo tentar cortar os pulsos em

plena sala de aula, numa espécie de chantagem psicológica.

Bem, estivemos juntos até irmos para a escola secundária, alguns foram para

áreas diferentes e outros para outras escolas. A turma onde me colocaram nem era boa

nem era má. Mas por problemas pessoais acabei por chumbar de ano e alguns deles

também, até que vieram pessoas de outros sítios e juntaram-se a nós e estávamos a dar-

nos bem uns com os outros.

Até que quando a nossa turma passou para o 11º juntou-se com outra turma e foi

aí que os problemas começaram novamente: intrigas e mais intrigas. Desta vez não

houve violência física. Havia mais exclusões ou até mesmo discriminações.

O conselho que dou a todos que sofrem de bullying que não tenham medo,

desabafem com os vossos pais e professores, porque é isso que os vossos agressores

querem, que vocês tenham medo deles! Os professores também devem estar mais

preparados para este tipo de problemas, não podem nunca serem passivos. e tanto os

pais das vitímas como dos agressores têm que estar mais atentos ao que se passa na vida

dos vossos filhos, porque eles podem ter graves problemas e vocês não dão problemas.

É preciso ir ao fundo deste problema e tentar resolvê-lo, quanto mais pressão e mais

união houver provavelmente deixará de existir bullying em toda a parte. E já agora,

parabéns ao vosso site, isto é um bom caminho para resolver este problema.

Ana, 24 anos

PUBLICADA POR SEM BULLYING -

HTTP:/ /SEMBULLYING.B LOGSPOT.COM/

Page 62: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

60

Provocadores e agressores sempre existiram nas escolas. Alimentam-se do medo e

insegurança de outros miúdos. Se antes roubavam o dinheiro do almoço, batiam ou insultavam,

tudo no recreio ou no caminho da escola para casa, hoje a Internet e os telemóveis são o seu

novo território de ‗caça'. ‗Bully', o termo inglês para designar estes provocadores, tornou-se

comum para designar a agressão repetida entre pares em que há desigualdade de poderes. Para

os bullies qualquer razão é boa para se humilhar ou ameaçar outro miúdo: ser muito alto, muito

baixo, gordo, magro, ter uma religião, etnia ou sexualidade diferente, ter dificuldades de

aprendizagem ou ser o mais esperto da turma. À conta disso há quem vá parar ao psicólogo,

quem fique doente, falte às aulas, mude de escola e até quem se suicide.

Tragédias começaram no ciberespaço

Em 2006 Megan Meier, uma adolescente norte-americana a dias de completar o seu 14.º

aniversário, enforcou-se depois de ter recebido mensagens humilhantes e enraivecidas de um tal

Josh Evans, supostamente um rapaz de 16 anos com quem tinha começado a namoriscar online.

Mas ‗Josh' era, na verdade, Lori Drew, a mãe de uma ex-amiga de Megan, que criou uma conta

no site Myspace, com a ajuda da filha e de uma amiga, para obter informações e humilhar

Megan, uma vingança pelo facto desta ter, alegadamente, caluniado a sua filha. Numa das

mensagens podia ler-se "O mundo seria um lugar melhor sem ti". O caso foi a tribunal, mas Lori

foi ilibada de responsabilidade no suicídio de Megan.

No Reino Unido, o bullying há muito assumiu contornos assustadores. Uma das

organizações que mais se bate pelo fim do fenómeno, a ‗Bullying UK', tem um dos sites mais

visitados em http://www.bullying.co.uk/. Segundo a organização, em média 16 jovens cometem

Page 63: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

61

suicídio, todos os anos, por serem alvos de bullying. Naquele país, a partir dos 10 anos, uma

criança assume responsabilidade criminal pelos seus actos e existem leis para punir o bullying.

Mas isso não impediu que, em Janeiro de 2009, a britânica Megan Gillan, de 15 anos, tomasse

uma overdose fatal de analgésicos depois de receber insultos dos colegas no seu site da rede

social Beebo sobre as suas "roupas e aparência miserável". A mãe de Megan contou que, na

véspera do suicídio, a filha lhe tinha dito que não iria à escola na manhã seguinte, ao que lhe

terá respondido negativamente: Megan tinha um teste de ciências e não convinha faltar. Mas

prometeu-lhe que iria buscá-la logo depois e que a filha não teria de ficar na escola o resto da

tarde. A mãe crê que não se tratou de um suicídio e antes de uma tentativa de parecer mal

disposta na manhã seguinte, de modo a ser dispensada de ir à escola, ou como uma chamada de

alerta.

Redes sociais, terreno de caça

Com o advento da Internet e dos telemóveis, os métodos dos bullies refinaram-se:

insultos, chantagem, roubo de identidade - alguém abre uma conta fazendo-se passar por outra

pessoa -, publicação de fotos embaraçosas, boatos e calúnias publicados em sites de redes

sociais, ameaças constantemente enviadas para telemóveis e e-mails. Já há histórias nacionais de

quem tenha aberto contas em sites de redes sociais como Facebook, Hi5 ou Myspace em nome

de ex-namorados (ou namoradas), publicando fotos íntimas e o número de telefone da pessoa

em causa, associando-a a convites de índole sexual. E alunos que fizeram o mesmo a

professoras.

A Internet é a arma perfeita para os bullies, como explica Daniel Cardoso, investigador

da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e responsável

nacional do projecto EU Kids Online 2. "Através da sensação de anonimato, instantaneidade e

facilidade da transmissão de mensagens, passa facilmente a ideia de que se pode fazer muita

coisa sem grandes consequências. Por outro lado, é muito mais fácil também carregar no botão

de ‗bloquear pessoa'."

Uma ideia partilhada também por Joel Haber e Jenna Glatzer no livro ‗Bullying, Manual

Anti-agressão' (Casa das Letras): "O facto de ser anónimo pode também fazer com que

desapareçam sentimentos de culpa ou empatia - afinal, o agressor não tem de ver as lágrimas

nos olhos do alvo."

Quem são os agressores

Margarida Gaspar de Matos, psicóloga clínica e professora da Faculdade de Motricidade

Humana da Universidade Técnica de Lisboa, debruça-se sobre o tema no livro ‗Jovens com

Saúde: Diálogo com uma Geração' (Texto Editora), no capítulo ‗Os Novos Horizontes dos

Internautas'. Para a autora, o ciberbullying é "a perseguição sistemática e deliberada por parte de

alguém mais forte sobre outro (e devemos sempre neste fenómeno considerar os provocadores,

os provocados e as vítimas provocadoras/duplo estatuto)." Daniel Cardoso acrescenta: "Nem

Page 64: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

62

toda a agressão online é cyberbullying, porque nem toda ela é continuada no tempo - podem ser

apenas episódios esporádicos, não correlacionados, num curto espaço de tempo. A questão do

anonimato torna ainda mais difícil separar as duas coisas."

Mas quem são os agressores? "Podemos pôr a hipótese que os jovens provocadores na

vida ‗real' são os mesmo provocadores online, que acrescentaram este procedimento ao seu

reportório de provocações, mas podemos também pôr a hipótese que o cyberbullying permite a

jovens menos robustos fisicamente retaliar online as provocações de que são alvo ‗ao vivo', na

escola. O envolvimento em actos de bullying está associado a isolamento na escola e na família,

mal-estar físico e psicológico", diz a psicóloga. Só em casos extremos e muito raros é que

podemos falar em jovens com graves problemas emocionais e psicológicos, distantes, pouco

emotivos e hostis e relações muito agressivas na família, que gostam de humilhar e magoar sem

justificação. A equipa coordenada pela psicóloga vai, este ano, estudar o fenómeno do

ciberbullying a nível nacional, um projecto que nos dará as primeiras luzes sobre o fenómeno.

"No cyberbullying as ameaças, insultos, piadas e assédio sexuais são as práticas mais

frequentes, embora ainda não tenhamos a certeza da sua distribuição nos dois géneros", continua

a psicóloga. Se tradicionalmente o fenómeno está muito mais ligado aos rapazes, as meninas

começam a ganhar terreno usando as novas tecnologias, como explica Daniel Cardoso. "Este

tipo de agressão está mais associado ao bullying feminino - boatos, insultos, agressões verbais

no geral. Apesar de ainda não existirem dados para Portugal, alguns estudos norte-americanos

apontam para uma igual distribuição de género no cyberbullying."

Page 65: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

63

I Care Because...

"So growing up in a small town, I was one of the only people who was bigger, I

was not very smart, I was not very popular, and people treated me like I was just a

nobody. My whole life I have had those people call me fat, stupid, worthless, I have had

them tell me to kill myself, say I would not be missed if I was gone, call me ugly.

Honestly there is not a single more harmful thing in this world then bullying. People

need to see how much it can hurt someone, and not only that one person but many other

people around them, due to those people I grew up with, I will now forever have a part

of me feel that what they said was true, and that will forever affect me, and my friends,

and my family. it will one day affect my future husband and children, and those people

who called me names never will know who they have affected beyond the person they

once knew. well now I am a strong person, I love my family and friends, I have a lot of

friends, many people find my outgoing personality wonderful and I love making people

smile. I have got myself a great career, and I am making a great life for myself. So I

proved those people wrong. bullying needs to stop!"

Kelsi, 18, AB

"I have had a friend that was bullied everyday at school from maybe 1st grade to 4-5th.

She would get stones thrown after her, she would be threatened by knife, or beaten up or called

names. Me and some other friends of mine went to some teachers to talk about it, but they would

just ignore it. Or if someone did care, they would just say "stay away from that person that do

this. Just ignore it then he would stop," etc.. We got our parents involved and they did so much

to help us with this problem. They would go to the principal and ask if he could arrange so this

person who bullied her could go to another school. But he couldn't do it. The principal said

after a lot of discussions "Just wait to you start in 8th grade, then everything will be alright."

But to wait 3-4 years to stop the bullying, it's just ridiculous. Bullying should never be ignored!

Now when I think of it, I get so mad over that nobody could make her feel good about herself,

she would just be ignored by the teachers. Now she's doing fine, but bullying really have had an

effect on her. Who could blame her? Thanks to Demi Lovato for doing something about this. I'm

from Norway, so sry for bad english. :p "

Linda, 15, Nw

"I care because my little 12 year old cousin tried to commit suicide because she was bullied by

a group of boys at her school. I love her dearly and I want Bullying to stop. NOW!!!! For

everyone's ake, Please help stop bullying. You CAN and WILL make a difference."

Briyanna stickland, 15, DE

Page 66: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

64

"I care because I have a 15 year old son that has Aspergers, a form of autism. Aspergers does

not define who he is, it is just a part of him. He is a wonderful friend to anyone who takes the

time to get to know him. Just this week I had to pick him up from school after he had been

bullied and pushed by a fellow student. He was in tears. This boy has been calling him names

for a couple of weeks now. Hopefully after intervention from the school, this will stop. I only

hope that this website and the message reaches as many teens as possible. There is no excuse

for abuse and words hurt just as much as fists. I can’t wait to show him this website when he

gets home from school. Thank you for spreading the message! A grateful and PROUD mom of a

really great kid with Aspergers."

Kelly Helsper, 42, GA

"I was bullied nonstop in grade school. Being bullied has affected me so much. I want to speak

out against bullying because it can cause a lot of harm to your self-image and it will ruin your

self-confidence. Every single person has a right to live their life and be who they are. I am so

glad Demi speaks out against bullying. She is one of the biggest role models in my life. Love you

Demi!"

Dana, 15, NJ

"I care because everyone is human. Everyone has feelings. When I was in 4th grade, up until

6th or 7th people would make fun of me and call me mustachio because I had a bit of upper lip

hair. They'd call me a guy, and it bothered me so much because obviously I am a girl. I hated it,

I wanted to go away and never come back. Everyone needs to realize everything they say could

potentially effect someone's life. Which could affect someone else's life. You could be the start of

a horrible chain reaction."

Cassandra, 15, PA

"I’m being bullied and it's not a good feeling most people call me a dumb blonde because I'm

very slow on catching on (I'm not a blonde, I’m Hispanic/black/Italian).It hurts me when my

friends say it even though I don't show how I'm really feeling."

Alissandra, 13, VI

"All throughout high school I was bullied for different reasons. It affected my confidence and

made me hate who I was. I ended up doing cyber school for my senior year because the bullying

was too much, I was afraid to go back. My mom has helped me a lot through this and I just take

life day by day now, trying to stay positive about the person I am."

Page 67: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

65

Tori, 17, PA

"Hi Everybody, My best friend and me used to be bullied when I was in elementary school. Then

I went to high school and now I'm in my fifth year. Because I used to be bullied, I try now to

stop it. When I see that somebody's being bullied I say something or just go to her/him and say

that they have to forget everything. 'Cause I know everybody is special in his/her own way. You

shouldn't listen to other people. It's the differences between everyone that makes it fun to live,

'cause we can always learn from each other. If we were all the same it would just be boring.

Everybody's different and special. And you should always remember that. Always! Bullying isn't

cool, everybody should stop immediately. Just think about this: only say or do something to

other people if you would like it if they did or say it to you. My parents say this all the time, and

it's true. Believe in yourself and know that you can be everything you want to be. Don't care

about the others. I know it's hard, because I went through the same things. But I believe that we

can change this. With all my love. Evelien xx"

Evelien, 15, BE

"I have been through all types of bullying verbal physical cyber and txt and I'm telling you its

not fun to be bullied!! it hurts and I have been dealing with bullying since primary and am still

dealing with it to this very day. I want to help people out there who are being bullied in any way

I can you know everyone goes through it and we just need it to stop! so sign this petition it will

be the best feeling you ever have knowing that you have helped in some way possible with

helpings kids deal with bullying. thank you."

Leanzah Walsh, 16, New Zealand

"I used to live in South Dakota when I was 12, Now I moved to Virginia. When I got to my new

school I thought I'd be fine and make some great friends, but as a few days passed, life got

difficult. I made some friends but these three girls, who were popular but mean told some of my

friends not to talk to me, and every lunch, nobody wanted to sit next to me, and when the girls

pass me they threw stuff on me and called me names. And they would whisper to girls right in

front of me and spread rumors about me constantly and I would be the last girl to be picked for

partners or a team activities. A girl spread a rumor once about me that if anyone touched or

talked to me, They would become ugly, and the only person who supported me was my best

friend Bella, When it was home time they would shout after me "Look, its Danielle the Ogre,

Run everyone before she gets you!" and i would run home crying. I begged my parents If I could

get homeschooled but It was hard to find a teacher. So we moved to Texas and I made good

friends in my New School :) Bullying isn't nice, It hurts people's feelings. We should stand up I

wanna thank Demi Lovato and Teens Against Bullying for helping me. "

Danielle, 16, TX

Page 68: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

66

"I never really was bullied, but I always became friends to those who were bullied. Like last

year, a girl named Laura she was new to the country and she made expressions that kids our

school took it the wrong way. The would come up to her and say mean things. She was new, but

she understood everything. I never called her names I actually gave her advice. And the funny

thing was those girls who insulted her were actually my friends. Yea, my group was like the

ones everyone scared. I dont want people to be scared of me. I like making friends the NICE

way. So be an outcast of your group, even if they dont agree with you. It can make a difference,"

Michelle, 14, NY

"Since middle school I've lost all my friends and now I have none. It almost stopped in grade 6

when I met a girl named Kayla, but the mean popular girl at my school stole her away and all

the other almost friends I had. I had to stay in the washroom for every single recess, waiting for

the bell to ring because I didn't want to be a "loner" at recess. I was way too shy to talk to

anyone at my school and the mean girl tormented me and gossiped about me. This year I still

have no friends. I’m confused and don't have any idea how to make friends. It seems like

everyone in my school already has a friend/friends at my school. And I'm not exactly the most

attractive girl at my school either."

Kelly, 12, CA

"I've always been bullied about my weight. Ever since I was really really young, everybody

thought it was funny and they would laugh. It still hurts to think about it today; almost 10 years

later. I have really low self-esteem and I hate the way I look. No matter how many people say

that I'm pretty, I have a hard time believing them because of all of the negative comments I've

gotten in the past. Now that I'm no longer going to the same school as the bullies and things are

a bit easier now, I know I'm not the only person out there being teased because of their weight.

All of this needs to stop not only because it's unnecessary, but because life could be so much

easier without all the negativity. "

Gaby, 16, TX

In Pace Center - http://www.pacer.org/bullying/icarebecause/bullysupport.asp

Page 69: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

67

Even Popular Girls Can be Bullied

Page 70: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

68

Page 71: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

69

Letter to a Bully

Dear KC,

I’m not sure that you remember me; it was for only a short time that we knew

each other. But it was in that brief span of life that you had made my existence

painful and nearly unendurable. My name is Audrey. In that land of preteen

hierarchy called middle school, I was made the victim by your cruel words and

actions.

It must take some sort of genius to do as you did; to turn away those I had

been friends with, and those I would never know. To spread rumors with no

foundations in reality; to plant their seeds and reap the withered fruits they

produced. To tear me apart with a surgical precision that left me breathless and

alone. But perhaps I grow too poetic in my nostalgia, too gracious in my words of

praise. Your intelligence was no more than that of a pouting child with power; perfect

skin and hair, the magic combination of popularity.

It had all started out when you moved to our school. You had sat alone at

lunch, and I wanted to make you feel welcomed; like you belonged right here with all

of us. Now, it feels like that was my first mistake - compassion. Had I never felt it,

perhaps I would have never known you. My second mistake was a family vacation.

In the one week I was gone, you had managed to turn my friends away from me. I

realize I was not the most attractive girl in our grade. I suffered acne and greasy

hair, glasses and of course the social-murder of braces. And it was tinder to the fire

you started. I was a lesbian, you told them. A pervert, something less than human,

and a slew of words that would make a sailor blush. For a middle schooler, such

words are gold, though. Most of us didn’t even know the words, much less what they

meant. And so, their violent connotations equated to hatred turned against me. It

meant no one to sit with at lunch, no friends at recess, no partners on class projects -

only laughing taunts and unsure, nervous stares. I was made a pariah, the leper of

school, exiled to the fringes of social life.

I had never, nor have I since, been that depressed in my life. I was unable to

focus on school work and instead buried myself in books, words far away from my

own. I went to worlds that kept me from crying, from feeling lonely. As long as I

Page 72: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

70

was surrounded by words, I didn’t need anything else. I hardly ate during this time,

and so more fodder was added to the abuse. I had hit a growth spurt, and weighed

about 100 pounds. Of course I looked awkward and felt worse than that; I was

hitting puberty less gracefully than most, and suffering for it. My temperament

became volatile and angry towards family. They couldn’t help me, and I couldn’t

tell them what was happening. I was too embarrassed. Finally, a teacher took notice

of my depression, and with my parents, confronted me. And all I could do was cry. I

was so relieved that someone knew that things were going to change. I didn’t need to

be afraid of going to school every day.

Most likely, you will never know the pain you caused me, KC. I can’t help but

believe that anyone with that sort of knowledge would even start that sort of

harassment. But then, I am often wrong. It took me a very long time to feel

comfortable around people again. I still feel as if, at any time, strangers could twist

my words into something monstrous. I now tend to come off as cold and stand-

offish, and up until about four years ago, making friends was a difficult process.

I am older now, and a little wiser. I can take care of myself these days, and

surround myself with people who care about me. I understand that humans are

capable of major and absolute destruction. But they are also capable of wonderful

miracles; of kindness and moments of profound beauty. I understand that now. I

know that in each person is some sort of goodness.

I see how miserable people are when they put others down. There is no real joy

in their actions, only more pain; they were torturing that flame of good nature,

dousing it in water and drowning. I think that might have been you, KC. You were

lonely and hurting. So you wanted someone to comprehend that pain. And I did.

And I feel sorry for you. No one should ever have to experience those feelings.

I still may have difficulties forgiving you, but strangely, you have truly

given me a great gift - the capacity for empathy. I hope that you some day can feel

the same way and finally love and respect yourself.

Sincerely,

Audrey

In Reclaiming Youth International - http://www.reclaiming.com/content/node/121

Page 73: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

71

A Boy the Bullies Love to Beat Up, Repeatedly

Billy Wolfe, a target of bullies for years, at the school bus stop near his home in Fayetteville, Ark.

By DAN BARRY Published: March 24, 2008

All lank and bone, the boy stands at the corner with his younger sister, waiting for the

yellow bus that takes them to their respective schools. He is Billy Wolfe, high school

sophomore, struggling.

Moments earlier he left the sanctuary that is his home, passing those framed

photographs of himself as a carefree child, back when he was 5. And now he is at the bus stop,

wearing a baseball cap, vulnerable at 15.

A car the color of a school bus pulls up with a boy who tells his brother beside him that

he‘s going to beat up Billy Wolfe. While one records the assault with a cellphone camera, the

other walks up to the oblivious Billy and punches him hard enough to leave a fist-size welt on

his forehead.

The video shows Billy staggering, then dropping his book bag to fight back, lanky arms

flailing. But the screams of his sister stop things cold.

The aggressor heads to school, to show friends the video of his Billy moment, while

Billy heads home, again. It‘s not yet 8 in the morning.

Bullying is everywhere, including here in Fayetteville, a city of 60,000 with one of the

country‘s better school systems. A decade ago a Fayetteville student was mercilessly harassed

and beaten for being gay. After a complaint was filed with the Office of Civil Rights, the district

adopted procedures to promote tolerance and respect — none of which seems to have been of

much comfort to Billy Wolfe.

Page 74: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

72

It remains unclear why Billy became a target at age 12; schoolyard anthropology can be

so nuanced. Maybe because he was so tall, or wore glasses then, or has a learning disability that

affects his reading comprehension. Or maybe some kids were just bored. Or angry.

Whatever the reason, addressing the bullying of Billy has become a second job for his

parents: Curt, a senior data analyst, and Penney, the owner of an office-supply company. They

have binders of school records and police reports, along with photos documenting the bruises

and black eyes. They are well known to school officials, perhaps even too well known, but they

make no apologies for being vigilant. They also reject any suggestion that they should move out

of the district because of this.

The many incidents seem to blur together into one protracted assault. When Billy

attaches a bully‘s name to one beating, his mother corrects him. ―That was Benny, sweetie,‖ she

says. ―That was in the eighth grade.‖

It began years ago when a boy called the house and asked Billy if he wanted to buy a

certain sex toy, heh-heh. Billy told his mother, who informed the boy‘s mother. The next day

the boy showed Billy a list with the names of 20 boys who wanted to beat Billy up.

Ms. Wolfe says she and her husband knew it was coming. She says they tried to warn school

officials — and then bam: the prank caller beat up Billy in the bathroom of McNair Middle

School.

Not long after, a boy on the school bus pummeled Billy, but somehow Billy was the one

suspended, despite his pleas that the bus‘s security camera would prove his innocence. Days

later, Ms. Wolfe recalls, the principal summoned her, presented a box of tissues, and played the

bus video that clearly showed Billy was telling the truth.

Things got worse. At Woodland Junior High School, some boys in a wood shop class

goaded a bigger boy into believing that Billy had been talking trash about his mother. Billy,

busy building a miniature house, didn‘t see it coming: the boy hit him so hard in the left cheek

that he briefly lost consciousness.

Ms. Wolfe remembers the family dentist sewing up the inside of Billy‘s cheek, and a

school official refusing to call the police, saying it looked like Billy got what he deserved. Most

of all, she remembers the sight of her son.

―He kept spitting blood out,‖ she says, the memory strong enough still to break her

voice.

By now Billy feared school. Sometimes he was doubled over with stress, asking his

parents why. But it kept on coming.

In ninth grade, a couple of the same boys started a Facebook page called ―Every One

That Hates Billy Wolfe.‖ It featured a photograph of Billy‘s face superimposed over a likeness

Page 75: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

TTeexxttooss

73

of Peter Pan, and provided this description of its purpose: ―There is no reason anyone should

like billy he‘s a little bitch. And a homosexual that NO ONE LIKES.‖

Heh-heh.

According to Alan Wilbourn, a spokesman for the school district, the principal notified

the parents of the students involved after Ms. Wolfe complained, and the parents — whom he

described as ―horrified‖ — took steps to have the page taken down.

Not long afterward, a student in Spanish class punched Billy so hard that when he came

to, his braces were caught on the inside of his cheek.

So who is Billy Wolfe? Now 16, he likes the outdoors, racquetball and girls. For

whatever reason — bullying, learning disabilities or lack of interest — his grades are poor.

Some teachers think he‘s a sweet kid; others think he is easily distracted, occasionally

disruptive, even disrespectful. He has received a few suspensions for misbehavior, though none

for bullying.

Judging by school records, at least one official seems to think Billy contributes to the

trouble that swirls around him. For example, Billy and the boy who punched him at the bus stop

had exchanged words and shoves a few days earlier.

But Ms. Wolfe scoffs at the notion that her son causes or deserves the beatings he

receives. She wonders why Billy is the only one getting beaten up, and why school officials are

so reluctant to punish bullies and report assaults to the police.

Mr. Wilbourn said federal law protected the privacy of students, so parents of a bullied

child should not assume that disciplinary action had not been taken. He also said it was left to

the discretion of staff members to determine if an incident required police notification.

The Wolfes are not satisfied. This month they sued one of the bullies ―and other John

Does,‖ and are considering another lawsuit against the Fayetteville School District. Their

lawyer, D. Westbrook Doss Jr., said there was neither glee nor much monetary reward in suing

teenagers, but a point had to be made: schoolchildren deserve to feel safe.

Billy Wolfe, for example, deserves to open his American history textbook and not find

anti-Billy sentiments scrawled across the pages. But there they were, words so hurtful and foul.

The boy did what he could. ―I‘d put white-out on them,‖ he says. ―And if the page didn‘t have

stuff to learn, I‘d rip it out.‖

In The New York Times - http://www.nytimes.com

Page 76: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

VVííddeeooss

74

Título: Alinha

Autor: Manuel Guerra

Descrição: Vídeo produzido por Manuel Guerra, aluno do 12.º ano, e que registou o testemunho

de 5 alunos: Catarina (17 anos); Francisco (17 anos); Mário (18 anos); Diogo (17 anos); Tiago

(18 anos).

―Alinhamentos cruzados, experiências contrastadas e consequências variadas.

Esta é a história de vários jovens do ensino secundário que se propõem mostrar o seu dia-a-dia,

depois de terem sido vítimas de bullying.

Enquanto isso, a vida continua... esquizofrénica.‖

Website: http://alinha-doc.blogspot.com/

Duração: 14‘57‘‘

Língua: Portuguesa

Page 77: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

VVííddeeooss

75

Nota de Intenções

"Na vida existem várias experiências pelas quais passamos. Há quem diga que

recordaremos com mais afectividade e rigor aquelas por que passámos na infância e na

juventude. No entanto, a lembrança pode ser sinónimo de alegrias ou desgostos. São muitos os

jovens que actualmente não se sentem bem consigo mesmo. Muitos não conseguem explicar o

que sentem. Muitos desejam nem sequer pensar na escola que os atormenta. Esta é a história de

muitas vidas de estudantes portugueses.

O bullying, acto de violência física ou psicológica, praticado de forma intencional e

continuada, é um dos problemas que mais afecta as escolas nacionais. O presente documentário

pretende acompanhar vários jovens do ensino secundário e ex-vítimas de bullying, que aceitam

revelar o seu dia-a-dia, que de vez em quando é atormentado pelas recordações de um passado

muito próximo. As perseguições e agressões físicas ou verbais do passado continuam presentes

nas suas vidas.

Várias consequências reflectem-se no quotidiano. Uns conseguem ultrapassar

pacificamente as recordações e outros, simplesmente, deixam de se socializar e isolaram-se em

―escapes‖. Em todas as situações serão apresentadas as atitudes actuais. Mais do que tratar o

passado, pretende-se mostrar as sequelas do presente. Como agem, o que fazem, com quem se

dão e como vivem em casa, na rua e na escola, e sobretudo o que sentem. Uma realidade que

pode até levar ao suicídio. Esta é a estreita e complicada linha de várias vidas.

Muitas histórias serão comuns a outros jovens. Mas o que se pretende, acima de tudo, é

mostrar, através de exemplos e consequências, quem sofre ou sofreu de bullying. Por outro lado,

o documentário pretende apresentar soluções tal como a existência de uma linha de apoio à

vítima de bullying (ANP), pois só assim se poderão apoiar futuros jovens, vítimas deste

problema, mas sem cair em moralismos.

Deixar que as imagens evidenciem o que certamente custará dizer por algumas vítimas

será a atitude a ter em conta e que, certamente, valorizará o processo artístico e criativo. Para

isso, será escolhido um discurso natural, em que os movimentos desencadeados são puros e

naturais, e que, juntamente com a luz e a câmara, contribuirão para a acentuação de uma

ambiência de solidão ou de ritmo desenfreado. Utilizar uma linha realista é a tarefa mais

importante de todo este documentário, que apesar de contar com alguns momentos fictícios, não

deseja participar numa ideia de bases televisivas. Por outro lado, deseja-se integrar todas estas

vidas na Sociedade contemporânea e questionar até que ponto estas foram, ou não, fruto de uma

Page 78: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

VVííddeeooss

76

mesma sociedade individualista, decadente e frenética, em que o espírito de partilha não é

fomentado.

Pretende-se levar o espectador a entrar neste mundo, em que o medo, a depressão, o

desespero e o vazio são uma constante, e de modo a que o problema consiga ser travado. Para

isso, todos os pormenores evidenciados pelas personagens serão captados, de modo, a que a

atmosfera presente seja realista, e não exageradamente dramática. Neste aspecto, o respeito e a

responsabilidade serão deveras importantes, para que as próprias personagens se sintam

entusiasmadas com esta curta-metragem, de fins educativos/sociais.

Finalmente, é importante entender que a potencialidade e a força persuasiva, que o

presente documentário pode ter na divulgação do tema e na confrontação que a sociedade deve

necessariamente ter, pode ser usada como arma de uma boa ―propaganda‖ contra este

fenómeno, que, infelizmente, já começa a atingir os próprios adultos, no local de trabalho.

A brincadeira não tem graça e leva a linhas desnecessárias."

Sinopse - "Múltiplas histórias convergem para um ponto.

Vários jovens do ensino secundário, Catarina, Diogo, Francisco, Tiago e Mário, cujas

vidas balançaram entre o desespero e a ridicularização, apresentam-nos o seu dia-a-dia. Retalhos

de situações aparentemente banais, revelam os seus quotidianos. O vestir de uma camisola que

suscita uma tensão, um copo que vai vertendo gotas de leite, um passeio solitário no meio de

uma Sociedade frenética, um desenho incompreendido e uma espera inquietante, tudo situações

que tornam claras as evidências procuradas.

Jovens que procuram uma nova atitude perante a vida. Uns foram incompreendidos e

outros agredidos. As razões infelizes foram várias. Mas ambos têm em comum momentos do

dia em que, eles próprios, se tornam alvo dos olhares, de ―gozos‖, de repúdio, da confrontação,

de agressão e de várias situações constrangedoras. A raiz desse ódio confuso está-lhes ainda

inacessível. Alguns chegaram a pensar que essas situações seriam somente resultado das suas

atitudes. Achavam ser o que os outros continuadamente afirmavam.

O presente é o reflexo dessas situações passadas. Alvo de uma nova visão serão as

consequências directas que actualmente são visíveis na vida destes jovens. Uma viagem cuidada

a universos íntimos na tentativa de descortinar a solução para o emaranhado de todas estas

linhas cruzadas. Tudo será revisitado. Um pátio de escola, um refeitório abandonado, uma rua

sombria, um campo solitário e um transporte sem destino. Viagem a fantasmas

incompreendidos."

Retirado de: http://alinha-doc.blogspot.com/

Page 79: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

VVííddeeooss

77

Título: Violência na EscolaBullying at Schoolpart 1

Descrição: Vídeo produzido por alunos da Escola EB2/3 Fernão Lopes (Lisboa) onde são dados

diversos testemunhos sobre o bullying.

Duração: 8‘58‘‘

Língua: Portuguesa

Título: 21st Century Skills Bullying Prevention Film Competition

Descrição: Vídeo produzido por alunos do 8º ano de uma escola dos Estados Unidos da

América e em que são retratados diversos tipos de bullying que acontecem entre jovens.

Duração: 4‘53‘‘

Língua: Inglesa

Page 80: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

VVííddeeooss

78

Título: How Bullying Feels

Descrição: Vídeo em que vários alunos descrevem o que sentem quando assistem a episódios

de bullying.

Duração: 1‘19‘‘

Língua: Inglesa

Título: Teens Against Bullying2

Descrição: Vídeo em que uma professor fala sobre bullying e apresenta o seu testemunho

enquanto aluna. Uma abordagem específica ao bullying indirecto / relacional entre raparigas.

Duração: 1‘07‘‘

Língua: Inglesa

Page 81: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

VVííddeeooss

79

Título: What Bullying Is

Descrição: Vídeo em que alunos apresentam a sua definição do que é o bullying

Duração: 1‘23‘‘

Língua: Inglesa

Título: What You Can Do

Descrição: Vídeo em que alunos apresentam sugestões sobre o que podem fazer sempre que

assistirem a episódios de bullying.

Duração: 1‘12‘‘

Língua: Inglesa

Page 82: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

VVííddeeooss

80

Título: Childnet International - Cyber Bullying

Descrição: Vídeo da Childnet International em que um aluno fala do tormento pelo qual passou

como vítima de bullying (cyberbullying).

Duração: 6‘30‘‘

Língua: Inglesa

Título: Bullying Girls

Descrição: Vídeo da Teachers.tv em que é abordada a questão do bullying que acontece entre as

alunas.

Duração: 26‘58‘‘

Língua: Inglesa

Page 83: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

VVííddeeooss

81

Título: LEGO Animated Anti-Bullying Video

Descrição: Vídeo de animação com recurso a LEGOs e onde é explicado o que é o bullying e

apresentados diversos conselhos.

Duração: 4‘18‘‘

Língua: Inglesa

Título: UNITED Bullying Music Video - Spread The Word

Descrição: Vídeo musical em que é feito um apelo à união de todos para mais facilmente

combater o flagelo do bullying.

Duração: 5‘08‘‘

Língua: Inglesa

Page 84: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

82

Page 85: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

83

Page 86: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

84

Page 87: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

85

Page 88: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

86

Page 89: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

87

Page 90: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

88

Page 91: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

89

Page 92: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

90

O que pensamos sobre a vida escolar

N.º ____ Ano e Turma ________________ Nome ___________________________________ Data ____/_____/_____

SOBRE A ESCOLA

1. Para ti a escola é um local onde:

a) se transmitem novos conhecimentos d) se proporciona convívio

b) se trabalha e aprende e) se passa o tempo

c) se tem aulas f) se é obrigado a estar

2. Como gostarias que a escola fosse?

SOBRE AS AULAS

3. Assinala os dois tipos de aulas que preferes. Aquelas em que:

a) só o professor expõe a matéria e) o professor parte dos interesses dos alunos

b) o professor deixa participar o aluno f) os alunos trabalham individualmente

c) os alunos expõem os temas g) os alunos trabalham em grupo

d) se utilizam audiovisuais

4. Que outro tipo de aulas gostarias de referir?

SOBRE AS MATÉRIAS A ESTUDAR

5. Consideras, de um modo geral, as matérias dadas:

a) interessantes d) ligadas à vida real

b) desinteressantes, mas úteis e) desligadas da vida real

c) desinteressantes e inúteis

6. Que outra opinião gostarias de dar?

7. As tuas eventuais dificuldades de aprendizagem derivam:

a) da pouca atenção na aula f) dos livros inadequados

b) do facto de não te interessar o estudo g) de não compreender o professor

c) do pouco tempo que tens para estudar h) da rapidez no tratamento dos assuntos

Teste de opinião

Page 93: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

91

d) da falta de ambiente de estudo em casa i) da impossibilidade de esclarecer dúvidas

e) da inadaptação à turma

SOBRE OS PROFESSORES

8. Indica três qualidades de que gostas: 10. E três defeitos que se devem evitar:

a) amizade a) indiferença

b) simpatia b) antipatia

c) compreensão c) incompreensão

d) autoridade d) passividade

e) espírito de justiça e) injustiça

f) assiduidade f) não assiduidade

g) competência g) incompetência

9. Que outras? 11. Que outros?

COMO TE VÊS

12. Indica três qualidades: 13. Indica três defeitos:

a) atento a) agressivo

b) persistente b) egoísta

c) compreensivo c) desconfiado

d) simpático d) insolente

e) confiante e) distraído

f) sincero f) tímido

14. Dos provérbios citados escolhe o que melhor traduz a prática lectiva:

a) A rir e a brincar se pode ensinar. d) O silêncio não ensina nem se chama disciplina.

b) Todo o ensino atraente tem o aluno presente. e) Não convence quem disser, prova apenas quem fizer.

c) O sábio quer aprender, o ignorante diz saber.

Page 94: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

92

Para nós a Escola é um local onde:

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

Gostaríamos que a Escola

fosse_____________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Os dois tipos de aulas que preferimos são aquelas em que:

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

Consideramos, de um modo geral, as matérias dadas:

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

As nossas eventuais dificuldades de aprendizagem derivam:

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

As três qualidades que apreciamos num Professor são:

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

O que pensamos sobre a vida escolar

Page 95: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

93

Os três defeitos que deveriam evitar são:

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

Querem conhecer-nos melhor?

Então aqui estão três das nossas qualidades:

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

E já agora três dos nossos defeitos:

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

Finalmente, dos provérbios citados, aquele que considerámos que melhor traduzia a prática lectiva foi:

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Actividade retirada de:

Vieira, C. (2003). 40 Actividades para a Formação Cívica - Guia de recursos para o

Director de Turma. Lisboa: Edições ASA.

Page 96: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

94

Como sou e o que penso

Como sou eu?

Agressivo Passivo Assertivo

Coloca V para verdadeiro ou F para falso na perspectiva da pessoa assertiva.

Treino das competências sociais

1. Um colega não colabora. Tu dizes a toda a gente menos a ele.

2. Sentes-te confuso com a explicação do professor e fazes perguntas.

3. Dizes ao professor “Não posso fazer o TPC” e explicas porquê.

4. Criticas a atitude dos outros.

5. Evitas certas pessoas e situações.

6. Ages de acordo com aquilo em que acreditas.

7. Perdes a calma.

8. És incapaz de dizer NÃO a um vendedor.

9. No 1º dia de aulas sentes-te à vontade para te apresentares.

10. Na fila do almoço, protestas porque um professor passou à frente.

Page 97: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

95

Fazer aos outros o que gostarias que te fizessem, deve ser o teu lema.

Actividade retirada de:

Vieira, C. (2003). 40 Actividades para a Formação Cívica - Guia de recursos para o

Director de Turma. Lisboa: Edições ASA.

1. Deve-se sentir culpado, quando se diz não.

2. Ser assertivo aumenta o rendimento escolar.

3. As pessoas assertivas têm controlo sobre todas as coisas.

4. Deve-se discutir os problemas primeiro com quem os motivou e só depois com um superior.

5. Tem que se ensaiar muito bem o que se vai dizer, se quiser causar boa impressão.

6. Devemos fazer as coisas a qualquer preço.

7. Quem é assertivo, tem menos dores de cabeça e é menos ansioso.

8. Em primeiro lugar devemos ter sempre em atenção aos direitos dos outros.

9. Ser manipulador causa problemas a todos.

10. Ser passivo é que é ser bom, apesar das dores de cabeça que dá.

11. Ninguém gosta dos que discordam.

12. Quem é agressivo é que consegue tudo na vida.

Em vez de dizeres... Diz...

1) Estás sempre a interromper-me! Eu gosto de falar sem ser interrompido.

2) Este trabalho está uma porcaria! Este trabalho precisa de ser melhorado...

3) A única coisa a fazer é... Acredito que a melhor coisa a fazer é...

4) Tu és um traidor! Senti-me traído na confiança que tinha em ti!

5) Seu incompetente! Tens de aprender a fazer melhor...

6) És um idiota! Como chegaste a essa conclusão?

7) Professor venha lá aqui! Professor podia chegar aqui, por favor?

Page 98: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

96

Os meus valores

Autoconfiança

Quando eu tenho

autoconfiança eu confio

nas minhas qualidades

naturais: amor, paz,

felicidade, pureza e

conhecimento

Contentamento

O contentamento é um

estado elevado e de

grandeza; de quem está

contente, satisfeito,

alegre.

Tolerância

Deixar aos outros a

liberdade de exprimirem

opiniões diferentes sem

nenhuma reacção

defensiva ou ofensiva.

Introversão

Sou voltado para o

interior, para dentro de

mim, não dou muito nas

vistas, não gosto muito

de falar, mas posso ser

feliz.

Despreocupação

Ser despreocupado,

aqui, significa: não se

preocupar; não se afligir

com as pressões

externas (tempo, acção,

amigos, colegas).

Cooperação

A cooperação é a

vontade de trabalhar

com os outros; de

colaborar.

Determinação

A determinação significa

firmeza e perseverança

e dá força a toda e

qualquer acção

empreendida.

Paciência

É uma virtude que

consiste em aguardar,

sem queixa, os

resultados das nossas

acções.

Entusiasmo

Demonstração de

alegria; é trazer vida a

projectos e tarefas,

construindo sonhos e

ideias.

Flexibilidade

É ser forte e maleável

como a planta que se

verga para não partir e

assim cresce e se torna

mais forte.

Positividade

Qualidade do que é

positivo, isto é, pensa

que tudo vai dar certo,

tem esperança, confia

em si e nas

circunstâncias.

Desapego

Com desapego posso

ficar por cima das

circunstâncias externas;

fico livre das influências

e contrariedades

externas.

Benevolência

É ser bondoso para com

todos; é realizar com o

coração cheio de amor

e de compreensão.

Integridade

As minhas acções

reflectem o que eu mais

valorizo. Eu sou o

mesmo por dentro e por

fora. Não engano.

Introspecção

Eu volto-me para dentro

de mim mesmo e

analiso o meu mundo

interior, acções e

pensamentos, à luz da

minha consciência.

Entendimento

Eu vejo para além das

aparências, para além

das palavras,

procurando o significado

que está escondido por

baixo.

Serenidade

É estar em paz. É ter

consciência do que

temos de realizar,

organizar o nosso

trabalho e confiar no

amanhã.

Disciplina

Uma vida ordenada, nos

pensamentos e nas

interacções, é uma

garantia contra as

armadilhas da vida. É

uma expressão de

respeito por mim,

atenua as dificuldades e

conduz-me à liberdade.

Generosidade

O meu coração está

cheio de amor, sempre

fluindo com bons

pensamentos e

sentimentos para todos.

Sigo o meu instinto

espontâneo e sou feliz.

Leveza

Eu sou livre e simples.

Ajo de acordo com a

minha consciência e

sinto-me bem comigo

mesmo. Sinto-me leve.

Page 99: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

97

Realeza

Sou real e autêntico.

Sou um rei em governar

a selva de obstáculos e

dificuldades, movendo-

me através da vida com

dignidade e grandeza.

Respeito

Conhecendo o valor do

outro, eu respeito-o por

aquilo que ele é e por

aquilo que conseguiu

alcançar. Dou-lhe o

direito de viver de

acordo com os seus

valores.

Estabilidade

No meio da turbulência

de situações

inesperadas, os

inexplicáveis

comportamentos sem

razão, quando tudo está

contra mim, eu

permaneço calmo

seguro de que a

verdade vencerá.

Doçura

Qualidade do que é

meigo, calmo, gentil,

amoroso e adorável.

Sabedoria

Eu actuo somente

depois de observar,

ouvir e pensar. Sou

prudente.

Faço aos outros o que

gostaria que me

fizessem, isto é, agir

com rectidão.

Maturidade

Pleno desenvolvimento

de quem não se deixa

afectar por surpresas ou

por situações difíceis.

Conhece a vida e sabe

cuidar de si e dos

outros.

Calma

Eu fico estável no meio

da complexidade e

seguro em tempos de

dificuldade.

Paz

Grande calma e

tranquilidade; silêncio;

boa harmonia; sossego;

conciliação.

Simplicidade

Sou simples, natural e

honesto, assim como as

minhas acções. Esta

virtude possibilita-me

transformar grandes

problemas em

pequenos e ir directo à

essência de qualquer

questão.

Humildade

Eu sou aquele que

respeita a vida, a

experiência e a

sabedoria. Com

humildade ganho o

coração de todos e a

possibilidade de trilhar

um caminho de

estabilidade, amizade e

amor.

Jovialidade

A alegria e o bom humor

mantêm-me sempre

leve e flexível. A

jovialidade traz ânimo

aos outros e pode

transformar um rosto

triste num sorriso de

satisfação.

Misericórdia

Eu sou tolerante e sei

perdoar os erros dos

outros, pois também

gosto que me perdoem.

Precisão

As minhas palavras,

acções e pensamentos

são apropriados a cada

circunstância.

Pontualidade,

regularidade,

autocontrolo são

características desta

virtude.

Coragem

Fazendo face às

dificuldades eu avalio a

situação: possíveis

saídas e suas

consequências; faço a

minha opção e

mantenho-me firme,

dominando o medo.

Honestidade

Aquele que é honesto é

feliz, pois as pessoas

confiam nele e gostam

da sua companhia.

Liberdade

Poder escolher, agir e

falar de acordo com a

sua vontade.

A liberdade é um direito

que se conquista na

medida da nossa

responsabilidade.

Amor

O amor dá significado

às nossas relações,

gera bons sentimentos e

pensamentos e

promove a cooperação,

o respeito e a tolerância.

Limpeza

A limpeza é importante

para a saúde física e

mental e para uma

relação harmoniosa com

as pessoas e a

natureza.

Responsabilidade

A responsabilidade é

uma expressão de

interesse, como a

habilidade de tomar

conta de si mesmo e de

responder pelos seus

actos.

União

Para haver união é

necessário compartilhar,

concordar e realizar

uma mesma tarefa.

Praticar a união é

dissolver mal

entendidos.

Page 100: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

98

Actividade retirada de:

Vieira, C. (2003). 40 Actividades para a Formação Cívica - Guia de recursos para o

Director de Turma. Lisboa: Edições ASA.

O valor que…

1. ... mais gosto... porque...

(cola aqui o valor que escolheste)

2. ... sinto que preciso desenvolver mais... porque...

(cola aqui o valor que escolheste)

3. ... sinto que os outros observam em mim...

porque...

(cola aqui o valor que escolheste)

4. ... mais pratico no seio da família... porque...

(cola aqui o valor que escolheste)

5. ... mais pratico na Escola... porque...

(cola aqui o valor que escolheste)

Page 101: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

99

Uma turma com problemas

Identificação do problema

Três motivos Medidas para alterar a situação

1.

2.

3.

Resolução de conflitos

Page 102: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

100

Aos ______________________ dias do mês de _______________________ de

200____,os alunos do ______ ano, turma ______, e o(a) Director(a) de Turma,

reunidos na sala __________________, pelas ____________ horas, aprovaram o

seguinte Contrato Pedagógico:

Actividade retirada de:

Vieira, C. (2003). 40 Actividades para a Formação Cívica - Guia de recursos para o

Director de Turma. Lisboa: Edições ASA.

Contrato Pedagógico

O(A) aluno(a)

O(A) Director(a) de Turma

O(A) Encarregado(a) de

Educação

Page 103: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

101

Sociograma

1. Quem gostarias de ter como companheiro de trabalho?

2. Quem nunca escolherias para trabalhar contigo?

3. Quem escolherias para a tua equipa desportiva ou para uma visita de estudo?

4. Com quem nunca irias fazer uma visita de estudo?

1. Quem gostarias de ter como companheiro de trabalho?

2. Quem nunca escolherias para trabalhar contigo?

3. Quem escolherias para a tua equipa desportiva ou para uma visita de estudo?

4. Com quem nunca irias fazer uma visita de estudo?

Actividade retirada de:

Vieira, C. (2003). 40 Actividades para a Formação Cívica - Guia de recursos para o

Director de Turma. Lisboa: Edições ASA.

Questionário

1. Quem gostarias de ter como companheiro de trabalho?

2. Quem nunca escolherias para trabalhar contigo?

3. Quem escolherias para a tua equipa desportiva ou para uma visita de estudo?

4. Com quem nunca irias fazer uma visita de estudo?

Nº________ Ano e Turma ___________ Nome

___________________________________________________

Questionário

Nº________ Ano e Turma ___________ Nome

___________________________________________________

Questionário

Nº________ Ano e Turma ___________ Nome

___________________________________________________

Page 104: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

102

Barómetro de atitudes

CONCORDO

DISCORDO

Page 105: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

103

CONCORDO

TOTALMENTE

DISCORDO

TOTALMENTE

Page 106: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

104

NÃO CONCORDO

NEM DISCORDO

Page 107: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

105

1. Tomar banho é essencial para a minha vida. 2. Ter uma boa vida é ter dinheiro para gastar. 3. Gosto de ter as coisas, mas sem ter de trabalhar. 4. Mentir é divertido. 5. O trabalho é uma chatice. 6. Quando vejo os outros com coisas de que gosto, tiro-lhas. 7. O ruído não me incomoda dentro da sala de aula. 8. Quando nos cruzamos com alguém devemos cumprimentar. 9. Gosto de ver as pessoas a fumar. 10. Os drogados devem ser presos. 11. Os criminosos deviam ser condenados à morte. 12. Quando me oferecem um chocolate não sou capaz de dizer que não. 13. Quando tiro as coisas dos outros não tenho de avisá-los, uma vez que não tenho

intenção de ficar com elas. 14. Quando me tramam, estão tramados. 15. Vender droga é um negócio como qualquer outro. 16. Quando crescer vou namorar com o maior número de pessoas. 17. Detesto lavar a cabeça. 18. Os meus pais não me compreendem. 19. Gosto que me dêem ordens. 20. Os professores têm de fazer o que eu quero. 21. A arrumação é importante. 22. O lixo, no chão, não me incomoda. 23. Posso dizer tudo o que penso, mesmo que os outros não gostem. 24. Devo respeitar os mais velhos, falando-lhes de maneira bonita. 25. Dizer palavrões é normal. 26. Nas aulas posso-me levantar quando quiser. 27. Posso tomar droga desde que seja só uma vez. 28. Quando vou para longe peço boleia. 29. Quando tenho dúvidas sobre o meu crescimento, falo com os meus professores. 30. Gosto de amigos que se portem mal. 31. Falar alto não faz mal. 32. Nesta vida vale tudo, até fazer batota. 33. Copiar pelos outros é ser esperto. 34. Os professores dão melhores médias quando gostam dos alunos. 35. Quando vemos alguém que conhecemos e vai muito carregado, ajudamo-lo. 36. Os professores têm direito a passar nas filas porque são mais velhos e têm outras

coisas importantes para fazer. 37. Quando encontro a senha de alguém procuro vendê-la. 38. Os meus pais gostam de mim. 39. Bater, prova que somos valentes. 40. Não há rapaz que se preze que não engane as meninas. 41. Os rapazes calados e tímidos são maricas. 42. No refeitório é divertido atirar comida aos outros. 43. As raparigas são mais importantes quando têm muitos namorados. 44. Estudar é ser marrão. 45. Com a morte acaba tudo. 46. Os meus pais não precisam de saber o que faço na escola. 47. A minha religião é a melhor. 48. Os brancos são mais inteligentes. 49. Para me defender vale tudo, até inventar histórias.

Exemplo de frases para clarificação de valores

Page 108: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

OOuuttrraass aaccttiivviiddaaddeess

106

50. Não ligo aos ciganos. 51. Não sou capaz de calar uma ofensa. 52. Quando sou alvo de uma injustiça, amuo. 53. Os professores devem dar conselhos. 54. Fazer queixinhas significa que me porto bem. 55. Os animais são nossos amigos. 56. Em casa gosto de ajudar. 57. A poluição não é problema meu. 58. Casas velhas são para deitar abaixo. 59. Na vida o que interessa são as aparências. 60. Adoro falar da vida dos outros. 61. Existem alterações do meu corpo que eu não compreendo. 62. Oferecer um presente significa que gostamos de alguém. 63. Pedir desculpa não é importante. 64. Devemos agradar aos nossos amigos. 65. É importante viver bem com os vizinhos. 66. Os problemas da minha terra não me interessam. 67. A vida está má, a culpa é dos governantes. 68. Falo da mesma maneira com o colega ou com o professor. 69. O Director Executivo da Escola tem de ouvir as minhas queixas, quando eu quiser. 70. A escola não serve para nada

Actividade retirada de:

Vieira, C. (2003). 40 Actividades para a Formação Cívica - Guia de recursos para o

Director de Turma. Lisboa: Edições ASA.

Page 109: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

BBiibblliiooggrraaffiiaa

107

Batsche, G., & Knoff, H. (1994). Bullies and their victims: understanding a pervasive problem

in the schools. in revista School Psychology Review.

Beane, A. (2006). A Sala de Aula sem Bullying. Porto: Porto Editora.

Bedell, R., & Horne, A. (2005). Bully Prevention in Schools: A United States Experience,. in

revista Journal of Social Sciences, Chapter 8, 59-69.

Benitez, J. L., & Justicia, F. (2006). Bullying: description and analysis of the phenomenon.

Electronic Journal of Research in Educational Psychology, 4(2)(Nº 9), 151-170.

Coloroso, B. (2003). The bully, the bullied, and the bystander. New York: HarperCollins

Publisher.

Costa, E., & Vale, D. (1998). A Violência nas Escolas. Lisboa: Instituto de Inovação

Educacional.

Formosinho, M. d. D., & Simões, M. d. C. T. (2001). O bullying na escola: Prevalência,

contextos e efeitos. Revista Portuguesa de Pedagogia, Ano 35(n.º 2), 65-82.

Horne, A., Orpinas, P., Newman-Carlson, D., & Bartolomucci, C. (2004). Elementary School

Bully Busters Program: Understanding Why Children Bully and What to Do About It.

In D. Espelage & S. Swearer (Eds.), Bullying in American Schools. A Social-Ecological

Perspective on Prevention and Intervention. Mahwah, New Jersey: Lawrence Erlbaum

Associates, Publishers.

Martinez, J. M. A. (2002). Bullying - Intimidación y maltrato entre el alumnado: Stee-Eilas.

Martins, M. (2009). Maus Tratos Entre Adolescentes na Escola. Lisboa: Editorial Novembro.

McEachern, A., Kenny, M., Blake, E., & Aluede, O. (2005). Bullying in Schools: International

Variations. Journal of Social Sciences. Special Issue, Nº 8(Chapter 7 (02)), 51-58.

Mellor, A. (1997). Bullying in Scottish Secondary Schools, Spotlights 23. Edinburgh: Scottish

Council for Research in Education.

Mora-Merchán, J. (2006). Coping strategies: mediators of long-term effects in victims of

bullying? Anuario de Psicologia Clínica y de la Salud, 2, 15-25.

Nansel, T., Overpeck, M., Pilla, R., Ruan, J., Simons-Morton, B., & Scheidt, P. (2001). Bullying

Behaviors Among US Youth - Prevalence and Association With Psychosocial

Adjustment. JAMA, 285(No. 16), 2094-2100.

Page 110: Bullying - Manual de Apoio aos Diretores de Turma

Projecto-piloto de prevenção do bullying - José Ilídio Alves de Sá – Setembro, 2010

BBiibblliiooggrraaffiiaa

108

Olweus, D. (2005). Bullying at School: what we know and what we can do. Oxford: Blackwell

Publishing.

Pearce, J., & Thompson, A. (1998). Practical approaches to reduce the impact of bullying. Arch

Dis Child(79), 528–531.

Pepler, D., & Craig, W. (2000). Making a Difference in Bullying.

Pereira, B. (1997). Estudo e Prevenção do Bullying no Contexto Escolar - Os Recreios e as

Práticas Agressivas da Criança. Braga: Instituto de Estudos da Criança - Universidade

do Minho.

Seixas, S. (2005). Violência Escolar: Metodologias de identificação dos alunos agressores e/ou

vítimas. Análise Psicológica, 2(XXIII), 97-110.

Seixas, S. (2006). Comportamentos de Bullying Entre Pares. Bem Estar e Ajustamento Escolar.

Coimbra: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. Universidade de

Coimbra.

Serrate, R. (2009). Lidar com o bullying na escola. Guia para entender, prevenir e tratar o

fenómeno da violência entre pares. Sintra: K Editora.

Sharp, S., & Smith, P. (1995). Tackling Bullying in your School. New York: Routeledge.

Simões, C., & Carvalho, M. (2009). A violência entre pares. In M. G. Matos & D. Sampaio

(Eds.), Jovens Com Saude - Diálogo com uma geração Lisboa: Texto Editores, Lda.

Smith, P. (2000). Don't Suffer in Silence - An anti-bullying pack. London: Goldsmith College.

Thompson, D., Arora, T., & Sharp, S. (2003). Bullying - Effective strategies for long-term

improvement. London: RouteledgeFalmer.

Veenstra, R., Lindenberg, S., Oldehinkel, A., Winter, A., Verhulst, F., & Ormel, J. (2005).

Bullying and Victimization in Elementary Schools: A Comparison of Bullies, Victims,

Bully/Victims, and Uninvolved Preadolescents. Developmental Psychology, 41(4), 672-

682.

Vieira, C. (2003). 40 Actividades para a Formação Cívica - Guia de recursos para o Director

de Turma. Lisboa: Edições ASA.