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1 José Stockler C. Filho Flávio de Marco Filho Metrologia Capítulo 9 – Cadeia de Dimensões 1

Caderno de Dimensoes 2014

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Metrologia do DEM-UFRJProfessor José Stockler

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  • 11

    Jos Stockler C. FilhoFlvio de Marco Filho

    MetrologiaCaptulo 9 Cadeia de

    Dimenses

    1

  • 2Ateno

    => Esta apresentao para apoio para aula do curso de Metrologia da

    UFRJ.

    => A bibliografia indicada para o assunto o livro: Tolerncias, ajustes,

    Desvios e anlise de Dimenses; Oswaldo L. Agostinho, Antonio

    Carlos dos S. Rodrigues e Joo Lirani; Editora Edgard Blcher Ltda.

    => Grande parte da figuras desta apresentao so do livro recomendado

    acima.

    => Esta apresentao NO substitui a LEITURA do livro ou a PRESENA nas

    aulas.

    2

  • 39.1- Introduo

    At o momento forma consideradas as tolerncias individuais das peas,

    mas para que um conjunto de peas funcione corretamente preciso que

    seja controladas as tolerncias de todas as peas que constituem esta

    montagem;

    Estas tolerncias individuais so obtidas nos processos de fabricao e

    obedecem a leis estatsticas;

    Para que um conjunto de peas funcione de forma desejada preciso que

    seja estuda a cadeia de dimenses desta montagem.

    3

  • 49.2- Cadeia de Dimenses

    4

  • 5INTER-RELAO DIMENSIONAL DE UM TORNO

    A1 => Distncia da rvore at o barramento;

    A2 => Distncia da base do carro mvel at o barramento;

    A3 => Distncia da base do carro mvel at a ponta rotativa;

    A=> Cota da diferena entre os eixos da arvore e da contraponta.

    5

  • 6INTER-RELAO DOS DESVIOS DE PARALELISMO EM UMA FRESADORA

    6

    As dimenses representam as diferenas de paralelismo dos diversos componentes e a diferena de paralelismo final entre a superfcie onde se prende a pea e o eixo da fresa.

    Obs: o representa sempre o ltimo elemento que depende de todos os outros.

  • 7CADEIA DE DIMENSES

    7

    uma srie consecutiva de dimenses lineares, angulares, de forma ou de posio, que forma um conjunto fechado em uma pea ou em um conjunto de peas.

  • 8CADEIA DE DIMENSES

    8

    COMPONENTE ou ELO de uma cadeia uma dimenso que determina uma distncia relativa, ou um deslocamento angular das superfcies de uma pea ou de seu eixo de simetria.

  • 9CADEIA DE DIMENSES

    9

    COMPONENTE INICIAL ou FINAL cadeia o que liga diretamente as superfcies ou eixos cujas distncias ou eixos devam ser controladas. Ser INICIAL se for o primeiro e FINAL se for o ltimo.So os componentes .

    COMPONENTE NORMAL so todos que no sejam inicial ou final.

  • 10

    CADEIA DE DIMENSES

    10

    COMPONENTE CRESCENTE aumenta o componente final quando ele cresce. Ex: A

    2 .

    COMPONENTE DECRESCENTE diminui o componente final quando ele cresce. Ex: A

    1 e A

    3 .

  • 11

    CADEIA DE DIMENSES

    11

    COMPONENTE DE COMPENSAO aquele cuja dimenso pode ser alterada para que a dimenso final no fique fora da faixa admissvel. Ex: A

    3 .

  • 12

    CADEIA DE DIMENSES

    12

    COMPONENTE COMUM aquele que pertence a duas ou mais cadeias de dimenso ao mesmo tempo. Ex:

    1 =

    1 =

    1.

    Ex: Furadeira de coluna

    Cadeia - perpendicularismo da mesa com a rvore.

    Cadeia - perpendicularismo da base com a rvore.

    Cadeia paralelismo da rvore com a guia (coluna)

  • 13

    CADEIA DE DIMENSES LINEARES COM COMPONENTES

    PARALELOS

    13

  • 14

    CADEIA DE DIMENSES LINEARES COM COMPONENTES NO-

    PARALELOS

    14

  • 15

    CADEIA DE DIMENSES ANGULARES

    15

  • 16

    CADEIAS DE DIMENSES EM SRIE

    16

  • 17

    CADEIAS DE DIMENSES EM PARALELO

    17

  • 18

    CADEIAS DE DIMENSES COMPOSTAS

    18

  • 19

    9.3- Desvios

    19

  • 20

    Exemplo: Pino torneado.

    20FIGURA 9.1. Pino torneado.

    A B C D Superfcies:

    A e D faceamento

    B e C ->torneamento

    Controle das dimenses:

    D e d no torneamento

    C no torneamento

    A e B no faceamento

  • 21

    Distribuio dos desvios medidos

    Caso se efetue a medida de qualquer uma das grandezas do pino em cinco peas de cinco amostras diferentes, ser obtido um diagrama com o o mostrado na tabela acima.

    21

  • 22

    9.2.1 Desvios Aleatrios

    So aqueles que ocorrem em um processo de fabricao devido a causas

    aleatrias e independentes. Com os dados obtidos nas medidas, possvel

    montar um histograma e traar uma curva que se ajuste a ele (Curva de

    Gauss).

    22

  • 23

    Curva de Gauss

    A curva de gauss tem a forma de um sino invertido sendo na abiscissa

    a grandeza a ser controlada e na ordenada a freqncia de cada valor

    desta grandeza.

    FIGURA 9.2. Curva de gauss.23

    A rea sob a curva em

    um intervalo representa

    a porcentagem de peas

    que podem ser

    produzidas entre os

    limites deste

    segmento..

  • 24

    Desvio padro

    o desvio quadrtico mdio dos valores e coincide com o ponto de

    inflexo da curva.

    FIGURA 9.3. Desvio Padro.24

  • 25

    Exemplos de Desvios Aleatrios (curva de gaus):

    - Falta de rigidez na fixao da pea ou da ferramenta;

    - Posicionamento manual de pea para a furao neste caso

    ocorrem dois fatores: erro da localizao e falta de rigidez.

    25

  • 26

    Limites de Trabalho e Tolerncia da Fabricao

    Os Limites de Trabalho so os valores extremos da grandeza

    avaliada obtidos com um processo. A Tolerncia de Fabricao

    deve ser definida de acordo com a forma de montagem ou

    utilizao da pea. Se a tolerncia for MAIOR do que o limite de

    trabalho no h problema.

    FIGURA 9.4. Limite de trabalho e tolerncia da fabricao.26

    Se for MENOR ser preciso

    usar um processo de

    fabricao melhor (estreitar

    a curva) ou aceitar uma

    porcentagem de refugo.

  • 2727

    DESVIOS SISTEMTICOS

    So aqueles que ocorrem se repetem de forma regular;

    Podem ser facilmente detectados por critrios pr-estabelecidos;

    Uma vez detectados, suas causa podem ser conhecidas.

  • 2828

    Desvios Sistemticos Constantes

    So aqueles que tem o mesmo valor para todo o lote examinado.

    Ex:Alargamento de um furo se o alargador estiver com uma dimenso

    diferente da especificada, o lote de peas ser fabricado com um desvio

    sistemtico constante na dimenso do furo.

    Curva 1 Dimetro desejado

    Curva 2 Dimetro obtido

  • 2929

    Desvios Sistemticos Variveis

    So aqueles que variam sistematicamente durante a produo de um

    lote de peas.

    Ex: Variao do dimetro de peas torneadas devido ao desgaste da

    ferramenta. A medida que a ferramenta vai sendo usada, a sua ponta vai

    se desgastando e causando uma variao do dimetro.

    Outro exemplo seria a variao da espessura de peas retificadas devido

    ao desgaste do rebolo.

  • 3030

    Desvios Sistemticos Variveis

    Os desvios sistemticos variveis obedecem a lei da

    equiprobabilidades.

  • 3131

    Desvio Resultante

    o desvio resultante de todos os desvios aleatrios e sistemticos que

    ocorrem na fabricao de uma pea.

  • 32

    FIM

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